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CONCEPT SAÚDE
from Ed 1026
O CHÃO: LUGAR SAUDÁVEL E SEGURO PARA SEU BEBÊ!
Por Bruna Silva de Morais
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Por que deixar o bebê no chão? Pois ele é um solo estável, que devolve ao bebê a força que ele coloca, muito mais fácil para o bebê se movimentar em um solo firme do que em um colchão mole, por exemplo, mesmo que pareça mais confortável. Além disso o chão é seguro, permite ao bebê explorar o ambiente, olhar em volta por sua perspectiva, incentiva e desperta o interesse por objetos mais altos quando o bebê está na fase de escalada e movimentação mais ativa.
O chão é espaçoso, proporciona benefícios desde os primeiros dias do RN até o a fase de andar e depois correr.
Conseguimos proporcionar a posição de bruços, auxilia nas cólicas, na amamentação, fortalecimento de musculatura, no chão ele encontra também ambiente para atingir seus marcos do desenvolvimento livremente, controle cervical, rolar, sentar, rastejar, engatinhar, escalar, andar. Deixe o ambiente seguro, confortável (um tatame ou tapete), interessante com brinquedos apropriados para a idade e deixe seu bebê livre para movimentar-se.
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Viva a experiência Concept e surpreenda-se!
Por Bruna Silva de Morais - Fisioterapeuta (CREFITO 3 - 252184-F)
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Avenida Fausto Pietrobom 772, Jardim Planalto, Paulínia/SP (19) 3244-9358 (telefone) | (19) 99479-4350 (WhatsApp)
E-mail: clinicaconcept@yahoo.com
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COLUNA DO SAMI DEPOIS TALVEZ NÃO EXISTA O DEPOIS!
Por Sami Goldstein
Uma narrativa que costuma ser atribuída a Esopo, autor da Grécia Antiga, mas que também foi contada em versos pelo francês La Fontaine e teve inúmeras adaptações, fala sobre a cigarra que passou o verão cantando, enquanto a formiga juntava seus grãos. Quando chegou o inverno, a cigarra veio à casa da formiga para pedir que lhe desse o que comer. A formiga então perguntou a ela “e o que você fez durante todo o verão?”. “Durante o verão eu cantei”, disse a cigarra. A formiga respondeu: Muito bem, pois agora dance! E voltou ao seu trabalho. A fábula tão antiga e ao mesmo tempo rica, ensina o básico: os preguiçosos colhem o que plantam. Isso me lembra uma antiga propaganda das Casas Pernambucanas “quem bate? É o frio!”. E o frio e tenebroso inverno parece aproximar-se de nossas portas com cada vez mais intensidade.
Um recente relatório do Banco Mundial já impacta em seu título. Chamado de ““Colapso e Recuperação: como a Covid-19 deteriorou o capital humano e o que fazer a respeito”, o documento oferece uma análise abrangente dos dados globais, mostrando que a pandemia de Covid-19 destruiu o capital humano em momentos críticos do ciclo de vida, deixando marcas em milhões de crianças e jovens em países de renda baixa e média. Essas perdas de capital humano ameaçam reduzir os ganhos no decorrer da vida e aumentar a desigualdade social nas próximas décadas. Segundo o estudo, as crianças de zero a cinco anos dessa geração podem ter rendimentos até 25% menores por causa da pandemia. E aquelas com idade entre 6 e 14 anos podem receber até 17% menos como remuneração pelo trabalho. Os jovens de 15 a 24 anos também carregam os efeitos desse choque nos estudos e no emprego. Nas palavras da própria instituição, “os países devem resolver esses problemas, ou enfrentarão gerações de crianças e jovens marcados pela pandemia, resultando em um golpe catastrófico no desenvolvimento econômico.”
É preciso agir agora se quisermos minimamente projetar o futuro. Estamos diante de um cenário hollywoodiano de apocalipse social em que deixar para depois possivelmente signifique que o depois não mais exista. A pandemia - que ainda não acabou, importante sempre lembrarmos - trouxe diversos impactos. Sem sombra de dúvidas que as mortes foram os mais marcantes, mas seus efeitos a longo prazo podem ser ainda mais destrutivos. Governos precisam pensar mais como motivadas formigas do que como acomodadas cigarras. Enquanto “cantamos”, o futuro de nossas crianças se desenha em cenários de pobreza e falta de perspectivas. E a bola de neve se agigantará ao ponto de os mesmos governos - hoje inertes - sentirem nos bolsos com perda de postos de trabalho, receita e desenvolvimento. Passou da hora de sair do comodismo e plantar mãos que criam. Como na antiga propaganda, o frio bate à porta. Precisamos de foco e metas de qualificação e profissionalização de nossos jovens.
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