Revista cena rock

Cena Rock Soulfly: Revelado nome do novo álbum do grupo

A banda brasileira SOUFLY determinou como “Savages”, o título de seu nono álbum, que deve sair no final do ano pela nova casa do grupo, a Nuclear Blast Entertainment. O CD está sendo produzido por Terry Date, que é conhecido pelo seu trabalho com o PANTERA, DEFTONES, SOUNDGARDEN, entre muitos outros.

Date mixou previamente em “3” (2002), “Prophecy” (2004) e “Dark Ages” (2005), mas nunca produziu nenhum dos CDs do grupo.

As faixas de bateria para este álbum foram gravadas por Zyon Cavalera, filho de Max, de apenas 21 anos, que se juntou ao grupo como baterista de turnês em sua recente viagem pela América do Norte.

Zyon trabalhou também em uma turnê do grupo no Brasil, em 2012.

Fonte: h p://whiplash.net/materias/news_827/180579-soulfly.html#ixzz2VArqX5H5

Indice Led Zeppelin - Pg. 2 Van Halen - Pg. 6

deep purple - Pg. 7

ac/dc - Pg. 9

h-

at abb

ks

Blac

Pg.

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iron maiden - Pg. 34 slayer - Pg. 35

foo f i ghters- Pg. 37

soundgarden - Pg. 39

nirvana- Pg. 46 Pearl Jam - Pg. 41

Guns n’roses- Pg. 48

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Anos 70 Led Zeppelin Led Zeppelin foi uma banda britânica de rock, formada em setembro de 1968, por Jimmy Page (Guitarra), John Bonham (Bateria e percussão), John Paul Jones (Baixo e teclado) e Robert Plant (Vocalista e gaita). Com seu som pesado e inspirado pelo blues-rock, o grupo é citado como um dos grandes idealizadores do heavy metal e do hard rock mesmo o estilo da banda tendo sido inspirado por fontes diversas e tenha ido além de qualquer gênero musical definido.

A banda tem um marco de 300 milhões de cópias vendidas em todo o mundo, destes 109 milhões foram somente nos Estados Unidos, além de ser uma das bandas mais influentes na história do rock e também os únicos a colocar todos os seus álbuns no Top 10 da Billboard.

A banda foi criada originalmente com o nome de “The New Yardbirds” em julho de 1968 pelo guitarrista Jimmy Page e pelo baixista Chris Dreja para cumprir um contrato de shows na Escandinávia que fora assinado antes do último show dos Yardbirds. Jimmy Page havia convidado Terry Reid para ser o vocalista da banda, porém o mesmo recusou sua oferta e sugeriu Robert Plant, que já era conhecido pelo seu trabalho no grupo “The Band of Joy”. Junto com Plant veio o baterista John Bonham. Com a saída de Dreja para seguir a carreira de fotógrafo, John Paul Jones, encorajado por sua esposa, procurou Page, a quem conhecia de outra época quando tocavam em estúdio, e se ofereceu para ser o baixista da banda. Jimmy Page aceitou e ali já estava formado o quarteto que se tornaria uma das melhores bandas de rock dos anos 70.

A banda mudou o nome para Led Zeppelin depois de ainda realizar alguns shows como “The New Yardbirds”. Depois de um comentário de Keith Moon e John Entwistle de que um “supergrupo” contendo Jimmy Page e Jeff Beck (Originalmente a ideia de Page) cairia como um “balão de chumbo” (do inglês “lead zeppelin”). A palavra “Led” é escrita assim para que seja utilizada sua pronuncia correta, pois também poderia ser lida como “lid”, o que daria outro significado. Algum tempo após de 15 de outubro de 1968 em uma apresentação na Universidade de Surrey em Guilford, o grupo editou seu primeiro álbum o Led Zeppelin em 69. O álbum era o resultado de uma combinação entre blues, rock e algumas influências orientais com amplificações distorcidas o que os tornou um dos pilares do surgimento do heavy metal, porém Plant declarava esta taxação injusta, visto que aproximadamente um terço de sua música era acústica. A palavra heavy metal tinha uma conotação pejorativa ao final dos anos 60 e início dos anos 70, o que fazia com que artistas rotulados desta forma preferissem outros nomes como heavy rock ou apenas rock and roll. O pontapé inicial na carreira da banda, principalmente nos EUA, foi o primeiro disco, cuja venda só era superada pelos Beatles. Ainda no mesmo ano, a banda editou seu segundo álbum, chamado apenas de Led Zeppelin II e incluindo o sucesso “Whole Lotta Love”.

Led Zeppelin 1970 – Whole Lotta Love

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Anos 70 Vários músicos de rock no cenário inglês possuíam muita influência do blues, assim como Page e Plant. No primeiro álbum da banda havia muitas releituras de músicas de blues, mas os créditos sempre vinham para os músicos da banda. Não foi diferente com “Whole Lotta Love” que possui muita semelhança com “You Need Love”, do músico Willie Dixon. A banda foi acusada de usar as letras de Dixon sem creditá-las a ele e somente 15 anos depois, por conta de um processo posto pela “Chess Records”, um acordo foi feito e o pagamento devido foi pago a Dixon que também foi creditado nas devidas músicas. Ao final de tudo isso Willie Dixon se tornou amigo de Jimmy Page e Robert Plant.

A banda também tocava músicas de Elvis Presley e Eddie Cochram em seus shows. Suas apresentações ao vivo quase sempre chegavam a duas horas ou mais de duração, em Willie Dixon alguns casos como no “ Te x a s P o p F e s t i v a l ” e m 6 9 , chegaram a tocar por quatro horas. Na gravação do terceiro álbum o Led Zeppelin III eles se dirigiram para “Bron-Yr-Aur”, uma cabana em Snowdonia, no País de Gales, lá não havia água encanada e nem eletricidade. O que resultou num som bem mais acústico com forte influência da música celta e folk. A “Atlantic Records” editou “Immigrant Song” em novembro de 70 sem autorização da banda e totalmente contra sua vontade, no lado B estava inclusa “Hey Hey What Can I Do”. E ainda sem autorização da banda foram editados mais nove singles e apesar de “Stairway to Heaven” estar em alta nas rádios, nunca foi editada em single. A banda sempre evitava aparecer na televisão, preferindo que os fãs os vissem ao vivo.

Led Zeppelin – Immigrant Song – Australia 1972 No quarto álbum da banda, sem título e usualmente chamado de Zoso, Four Symbols ou apenas Led Zeppelin IV, ás várias tendências musicais da banda foram fundidos. Nem mesmo o nome da banda aparecia na capa. Neste álbum estavam inclusos temas como “Black Dog”, “The Battle of Evermore” com todo o seu misticismo folk inspirado em “O Senhor dos Anéis” e a combinação dos dois estilos em “Stairway to Heaven”. Ainda neste álbum há uma regravação de “When the Levee Breaks” de Memphis Minnie.

Led Zeppelin – Rock and Roll Houses of the Holy de 73 possuía músicas experimentais e mais longas se utilizando de arranjos de cordas feitos por Jones em algumas músicas como “The Song Remains the Same”, “No Quarter” e “D'yerMak'er”. O álbum bateu recordes, sendo ouvido por mais de 50 mil pessoas. Três apresentações foram gravadas no Madison Square Garden para a realização de um filme, porém o tal projeto foi adiado por vários anos.

Led Zeppelin – The Song Remains the Same O quarteto lançou seu próprio selo em 74, a Swan Song Records. Swan Song era o título de

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Anos 70 uma música da banda que nunca foi lançada, posteriormente foi gravada com o nome de “Midnight Moonlight” no primeiro álbum dos “The Firm”, a banda criada por Page após o fim do Led Zeppelin.

Além de editar álbuns da própria banda a “Swan Song” editou álbuns de Bad Company, Pretty Things, Maggie Bell, Detective, Dave Edmunds, Midnight Flyer, Sad Café e Wildlife.

O Physical Graffiti foi o primeiro álbum duplo lançado pela “Swan Song” em 1975. Nele estavam inclusas músicas que sobraram de seus três álbuns anteriores e mais algumas novas. Mais uma vez sua grande diversidade de estilos que iam do folk e rock progressivo ao heavy metal fora exibida.

Algum tempo após o lançamento de Physical Graffiti todos os lançamentos anteriores da banda atingiram a lista dos 200 mais vendidos, o que não havia acontecido antes. O Led Zeppelin realizou mais uma turnê pelos EUA e bateu novos recordes de audiência. Chegaram a tocar cinco noites seguidas no Earl's Court no final do ano. Neste período já eram considerados por muitos como “A maior banda de rock do mundo”.

O Led Zeppelin possuía uma popularidade impressionante no palco, mas sua fama pelos excessos era ainda maior. Alugavam pisos inteiros de hotéis, viajavam num jato particular, estavam presentes em muitas histórias contendo danos materiais aos quartos de hotel, aventuras sexuais, culto à magia negra e abuso de drogas. A banda fez um intervalo em 76 e começou a filmar alguns segmentos para o filme que ainda não havia sido editado. Neste intervalo Plant quebrou um tornozelo num acidente de carro o que os impediu de fazer shows. Eles então foram para o estúdio gravar seu sétimo álbum, Presence. Antes de chegar às lojas o álbum já havia conquistado disco de platina, algo totalmente inédito na época, e marcou ainda mais a mudança no estilo da banda que abandonou seus estilos complexos de seus trabalhos anteriores, se afastando aos poucos do heavy metal. Mas para Robert Plant o pior ainda estava por vir: durante a turnê do novo álbum nos EUA, Karac, seu filho, morreu de infecção estomacal.

O filme The Song Remains the Same e sua trilha sonora finalmente saem no final de 1976. Este seria o único documento filmado da banda lançado oficialmente pelos próximos vinte anos, embora a gravação do mesmo datasse de 1973. O curioso sobre a trilha sonora do filme é que o “setlist” do show não coincidia com as músicas do álbum, algumas músicas do álbum não apareceram no filme e vice-versa. Este foi o único disco ao vivo oficial da banda disponível, até 1997 na edição de BBC Sessions.

Eles voltaram ao estúdio em 1978 para as gravações de In Through the Out Door que fora lançado em 20 de agosto, aniversário de Plant. Neste álbum estava contida “All My Love”, dedicada a Karac, filho de Plant. Já possuíam uma somatória de oito discos no Top 200 da Billboard e seus shows estavam com ingressos esgotados por todos os lados, mostrando que a banda ainda era muito forte.

Apesar de ser considerada uma banda antiga, eles possuíam uma grande quantidade de fãs, fazendo com que este álbum chegasse ao topo da lista dos mais vendidos tanto no Reino Unido como nos EUA. Já se notava neste período desde o álbum Presence e logo então com o In Through the Out Door a banda começava uma série de experimentações deixando de lado o heavy metal e seus riffs já não

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Anos 70 eram tão pesados e marcantes. John Paul Jones e Robert Plant assumiram o controle criativo do In Out Door quase que na íntegra. Depois de Jones adquirir alguns teclados Yamaha acabou por levar a banda para um lado mais progressivo. O Reino Unido nesta época estava na ascensão do Punk Rock e o Led Zeppelin com um som um tanto distante deste que era tão atual, eram chamados pejorativamente de dinossauros pelos punks ingleses. Graças a este tipo de referência dada pelos punks e os excessos de Jones e Plant nas gravações fizeram com que John mostrasse todo o seu descontentamento com o referido álbum. Bonham chegou a sugerir a Page que eles (Bonham e Page) deveriam assumir o controle da banda e lançar algo mais pesado para combater o punk rock inglês, porém isto nunca chegou a ocorrer por conta da morte de Bonham em 1980.

John Bonham morreu asfixiado com o próprio vômito em um quarto da mansão de Page, dando um final trágico à carreira da banda. Depois do ocorrido a banda foi desfeita.

Dois anos após a morte de Bonham a banda editou Coda, sendo uma coleção de músicas nãoeditadas pelo Led Zeppelin, este foi o último álbum lançado por eles.

O Led Zeppelin se reuniu para o concerto Live Aid, com Tony Thompson e Phil Collins na bateria, em 13 de julho de 85 com a intenção de voltarem a tocar com o Led Zeppelin, porém um acidente de carro envolvendo Thompson pôs um fim nesta ideia. A banda voltou a se reunir em 1988 com Jason Bonham no lugar de seu pai, para comemorar o 40º aniversário da Atlantic Records. Esta formação ainda tocou mais uma vez no 21º aniversário da filha de Bonham, Cármen e no casamento de Jason.

Em 1994 Page e Plant, sem Jones, reuniram-se para a série “Unplugged”, da MTV, intitulado como “No Quarter”. O fato de Jones não ter sido chamado para a gravação, principalmente porque o título do álbum “No Quarter” vem de uma música de mesmo nome, que contém muito de seu trabalho.

A situação se agravou ainda mais após uma entrevista coletiva com Plant onde o mesmo disse que ele estava “estacionando o carro”.

Foi lançado em 2003 o álbum How the West Was Won e o DVD Led Zeppelin. O DVD vendeu mais de 520.000 cópias no fim do ano. O BBC Session foi lançado em 1997, o primeiro álbum do Led Zeppelin em 15 anos. Um álbum duplo reunindo quase todas as gravações que a banda havia feito para a BBC, porém alguns fãs tenham percebido a falta de uma sessão de 1970 que tinha em sua composição “Sugar Mama”, uma música nunca editada. A “Atlantic”, nesta época, editou um single de “Whole Lotta Love”, que se tornou o único single da banda.

Receberam o Prêmio Polar de Música em como melhor banda de rock de todos os tempos em 2006.

Jimmy Page, Robert Plant e John Paul Jones se reuniram em Londres no dia 10 de setembro de 2007 e anunciaram seu retorno aos palcos em uma apresentação única para vinte mil pessoas em um show para homenagear o fundador da Atlantic Records Ahmet Ertegun, morto em 2006, e a renda da apresentação foi destinada a uma instituição que oferece bolsas. E no dia 13 de novembro de 2007, eles anunciaram o lançamento de um novo CD intitulado Mothership, contendo uma coletânea com

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Anos 70 músicas escolhidas pela própria banda e com nova remasterização das coletâneas Early Days e Latter Days.

Em 10 de dezembro de 2007 foi realizado o show em Londres, e contou com a presença de Jason Bonham na bateria. Jimmy Page e John Paul Jones tocaram “Rock and Roll” e “Ramble On” com Dave Grohl e Taylor Hawkins no DVD Foo Fighters Live At Wembley Stadium em 2008. Robert Mensch, em 7 de janeiro de 2009, declarou que os planos de reviver a banda haviam sido abandonados.

Fonte: h p://pt.wikipedia.org/wiki/Led_Zeppelin

Van Halen Filhos de músicos nascidos na Holanda, Eddie Van Halen e Alex Van Halen, mudaram-se para a Califórnia ainda crianças em 1967. Seus pais tocavam em festas de casamento, e em meio a uma família de músicos profissionais, desde cedo tomaram aulas de piano clássico. Algum tempo depois Eddie e Alex começaram a tocar bateria e guitarra. Junto com o vocalista David Lee Roth e o baixista Michael Anthony, que já havia cantado em uma banda chamada Redball Jet, e montaram a Mammoth, porém este nome seria mudado para Van Halen ao descobrir que existia outra banda com este nome.

Eles misturavam covers de hard rock, pop rock e algumas composições próprias rapidamente a banda se tornou muito popular entre os clubes de Los Angeles.

David Lee Roth possuía performances muito explosivas no palco, Eddie Van Halen porém o destaque da banda era outro.

Quem começava a se destacar dentre os outros integrantes da banda era Eddie Van Halen, com uma técnica muito singular ferindo as notas no braço e martelando as cordas com ambas as mãos, técnicas estas que ficaram conhecidas com hammer-ons e pull-offs. Van Halen possuía uma velocidade e uma precisão incrível, que era algo inédito na época. Em pouco tempo Eddie Van Halen se tornaria um dos mais influentes guitarristas da história do rock.

A banda conseguiu um contrato com a gravadora Warner ao chamar a atenção de Gene Simons, baixista do Kiss, lançando em 1977 o seu primeiro álbum autointitulado. Este álbum chegou à platina. No andar da carruagem, os álbuns seguintes apenas confirmaram o crescimento da popularidade da banda.

Algo muda na banda e eles passam a ser chamados maiores do mundo, era o álbum “1984”, foi um marco na carreira do Van Halen. O primeiro hit da banda a chegar ao topo das paradas foi a música “Jump”. Porém havia certa tensão dentro da banda, Roth não estava conformado em estar

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Anos 70 como coadjuvante na banda do grande guitarrista Eddie Van Halen. Ao se dedicar mais ao seu projeto solo ao invés de se preocupar com as gravações do Van Halen, Dave acabou sendo demitido da banda. Em seu lugar entrou Sammy Hagar.

Em 1986 o álbum “5150” foi o primeiro com o novo vocalista e mais uma vez chegou ao topo das paradas americanas, algo que também se repetiu com “OU812” de 1988, “For Unlawfull Carnal Knowledge” de 1991 e “Balance” de 1995. O primeiro álbum ao vivo foi lançado em 1993, o “Live: Right Here, Right Now”.

Porém alguns atritos começaram a acontecer em 1995 entre Eddie e Hagar, o problema de Hagar com o álcool e o fato de Eddie se reunir com Roth para compor algumas canções só pioraram a situação entre eles.

Logo Sammy Hagar acaba sendo demitido e a grande reunião do Van Halen com David Lee Roth ocorre, nesta época é gravado o disco “Best of Van Halen Vol1” com duas faixas inéditas, porém esta reunião durou pouco, pois logo após a gravação deste álbum, Gary Cherone que era ex-Extreme, foi anunciado como o novo vocalista da banda.

Lançaram em 1998 o álbum “Van Halen III” com o novo vocalista, porém não foi algo que agradou nem a crítica e nem o público, o que obviamente contribuiu fortemente na demissão de Gary Cherone.

Eis que em 2001 surge a notícia de uma possível volta de Roth ao Van Halen, porém sua volta acaba sendo adiada, pois Eddie Van Halen havia desenvolvido um câncer na garganta e apesar do estado grave de sua doença, ele se recuperou muito bem e logo voltaram à ativa, porém a volta de David Lee Roth não ocorreu.

O Van Halen somente voltou à ativa novamente em 2004 para um tour com Sammy Hagar no vocal, e mais uma vez não deu muito certo por conta de problemas com álcool, porém desta vez não era Hagar, mas o guitarrista. Havia também o fato dos velhos atritos entre Sammy e Eddie que ainda persistiam. No final desta turnê, o futuro da banda era algo realmente desconhecido.

Fonte: h p://whiplash.net/materias/biografias/038330-vanhalen.html#ixzz2UR5FeDwl

Deep Purple Em 1968 surge o Deep Purple inicialmente com o nome de Roundabound. A banda acompanhava o artista Chris Curtis se apresentando pela América. Foram lançados três discos durante a primeira formação que obtiveram pouca repercussão, “Shades of Deep Purple”, “Book of Talyesin” e “Deep Purple”, contava com o vocalista Rod Evans, na guitarra Ritchie Blackmore, no baixo Nick Simper, na bateria Ian Paice e o tecladista Jon Lord. Por sugestão de Ritchie Blackmore, a partir de uma música que sua avó gostava, o nome Deep Purple surgiu.

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Anos 70 Resolveram fazer uma mudança no estilo musical da banda ao convidar o vocalista Ian Gillan e o baixista Roger Glover, eles buscavam uma mistura de hard rock com música clássica europeia que estava surgindo na Inglaterra com as bandas Yardbirds e Led Zeppelin. Recebido com respeito, porém com certa estranheza pela crítica, o primeiro álbum com esta formação foi o “Concerto for Group & Orchestra”. Não foi um grande sucesso de público. Em 1970 chegaram ao topo das paradas com o álbum “Deep Purple in Rock”, transformando-se rapidamente em uma banda grande e influente. Alguns dos grandes clássicos da banda são deste álbum, clássicos como “Speed King” e “Child in Time”.

O sucesso da banda foi confirmado em “Fireball” de 71 e em 72 um dos clássicos de todos os tempos o álbum “Machine Head”, que atingiram o auge. “Nestes dois álbuns estão dois de seus maiores hits, “Smoke on The Water” e Highway Star”.

Com a turnê que se seguiu, rendeu outro álbum clássico, “Made in Japan”.

O início de uma fase ruim para a banda começou em 1973 com o álbum “Who do we Thinkwe are”, resultando na saída do vocalista e do baixista pouco antes de iniciar com a turnê. O vocalista Paul Rodgers assumiu por pouco tempo o vocal do Deep Purple, até que saiu da banda para iniciar seu projeto Bad Company, sendo substituído então por David Coverdale. Quem assume o baixo neste período é Glenn Hughes. Nesta nova formação, em 1974, lançaram o álbum aclamado “Burn”, pena que a boa fase não duraria muito por conta de alguns problemas entre David Coverdale e Ritchie Blackmore.

Ritchie Blackmore sai da banda em 1974 após o álbum “Stormbringer”, que foi um retrocesso da banda (Alguns meses depois Blackmore formou o Ritchie Blackmore's Rainbow). Tommy Bolin, que tocava jazz/fusion, foi chamado para assumir o lugar de Blackmore.

A morte de Tommy Bolin por uma overdose de heroína em 1976, era o que faltava para que a banda fosse desfeita. Participaram do Whitesnake David Coverdale, Jon Lord e Ian Paice, Ian Gillan chegou a tocar alguns meses com o Black Sabbath e Roger Glover se juntou a Ritchie Blackmore em sua banda.

Surgiram boatos durante anos sobre uma possível reunião da banda, mas que veio a acontecer somente em 1984. Esta reunião trouxe uma das melhores formações da banda, Ian Gillan, Ritchie Blackmore, Roger Glover, Jon Lord e Ian Paice, porém a confirmação de que a banda não era mais a mesma de antigamente em estúdio, veio com o álbum “Perfect Strangers”. Seu som estava muito mais ao estilo americano, parecendo muito com Rainbow ou Whitesnake do que o verdadeiro Deep Purple de antigamente. Em 1987, após a gravação do álbum “The House of Blue Light”, Joe Lynn Turner assumiu o lugar de Gillan. Já em 1990 a banda lançou “Slaves & Masters” após extensas turnês. Gillan volta à banda em 1992 e o álbum “The Battle Rages On” é lançado em 1993 contendo duas faixas incríveis, “The Battle Rages On” e “Anya”, que foram tocadas em comemoração dos 25 anos da banda em um show em Birmingham.

E devido aos atritos que perpetuavam na banda, este show infelizmente marcou a saída de

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Anos 70 Ritchie Blackmore do Deep Purple. Joe Satriani substitui Blackmore e posteriormente Steve Morse que possuía um estilo muito preciso. A banda consegue resgatar boa parte de seu prestígio com o álbum “Perpendicular” lançado em 1996.

Após estes episódios a banda grava um álbum ao vivo, o “Live in Olympia”, reunindo seus principais sucessos com suas músicas mais recentes. A banda passou pelo Brasil em 1997 tocando em várias cidades.

Um álbum mais pesado é lançado pelo Deep Purple em 1998, o “Abandom”, porém não foi muito bem recebido pela crítica. A banda incluiu uma versão atual de “Bloodsucker” do álbum “In Rock”, um tanto diferente pelo fato de Ian Gillan já não ter a mesma voz de antes.

Jon Lord sai da banda em 2002, alegando estar velho e querendo descansar, em seu lugar entrou Don Airey.

“Bananas”, lançado em 2003, foi sucesso de público e também de crítica, este álbum mostrou um Deep Puple de Steve Morse, muito diferente da época de Blackmore, porém ainda muito inspirado e os integrantes se divertiam muito com ele. O Deep Purple veio ao Brasil divulgar o novo álbum e também gravaram uma participação especial no programa humorístico do Casseta e Planeta na televisão.

Fonte: h p://whiplash.net/materias/biografias/038544-deeppurple.html#ixzz2UR5eb9WG

AC-DC AC/DC é uma banda de hard rock formada em Sydney, Austrália, em 1973 pelos irmãos Angus e Malcolm Young. A banda é considerada pioneira do hard rock e heavy metal,juntamente com bandas como Led Zeppelin, Black Sabbath e Deep Purple. No entanto, os seus membros sempre classificaram a sua música de "rock 'n' roll".AC/DC passou por várias mudanças de alinhamento antes de lançar o seu primeiro álbum, High Voltage, em 1975. A composição manteve-se estável até o baixista Cliff Williams substituir Mark Evans em 1977. Em 1979, a banda gravou o seu bemsucedido álbum HighwaytoHell. O vocalista e cocompositor Bon Scott faleceu em 19 de fevereiro de 1980, após consumir na noite anterior uma grande quantidade de álcool.

O grupo considerou por algum tempo a separação, mas rapidamente o ex-vocalista dos Geordie Brian Johnson foi selecionado para o lugar de Scott. Mais tarde nesse ano, a banda lançou o seu álbum mais vendido, Back in Black. O álbum seguinte da banda, For Those About to Rock We Salute You, foi também bem-sucedido cidades

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Anos 70 mais buscadas no webtemporada e tornou-se o primeiro álbum de heavy metal a atingir o 1º lugar nos Estados Unidos. Os AC/DC caíram em popularidade pouco após a saída do baterista Phil Rudd em 1983. As fracas vendas continuaram até ao lançamento de The Razors Edge em 1990. Phil Rudd regressou em 1994 e contribuiu para o álbum de 1995 da banda, Ballbreaker. Planos para um novo álbum foram anunciados em 2004, e a previsão para seu lançamento seria em 2008. Os AC/DC já venderam cerca de 150 milhões de cópias em todo o mundo, incluindo 68 milhões somente nos Estados Unidos. Back in Black já vendeu aproximadamente 42 milhões de cópias a nível mundial, do quais 22 nos EUA, fazendo dele o 5º álbum mais vendido de todos os tempos nos EUA. Os AC/DC ficaram em quarto na lista da VH1 dos 100 Maiores Artistas de Hard Rock e foram considerados pela MTV a 7ª "Maior Banda de Heavy Metal de Todos os Tempos".

HISTÓRIA O AC/DC foi uma das bandas que inventaram o Hard rock. Tudo começou em 1973, Sydney, na Austrália, quando os irmãos Angus Young e Malcolm Young resolveram formar uma banda; no início começaram a tocar com Dave Evans nos vocais, mas ele logo deixou o grupo e foi substituído por Bon Scott, motorista da banda na época. A formação veio a se completar em 1974, com Bon Scott (vocais), Mark Evans (baixo) e Phil Rudd (bateria). Uma das marcas mais conhecidas da banda é a performance do guitarrista solo Angus Young, que utiliza um uniforme escolar nos shows, e desloca-se pelo palco com um passo conhecido pelos fãs como "duckwalk".

No ano 1975 lançaram T.N.T. e em 1976, Dirty Deeds Done Dirt Cheap. Esses dois álbuns conseguiram a atenção da mídia e conquistaram milhares de fãs. O AC/DC saiu em sua primeira turnê mundial (Reino Unido e Europa). Let There Be Rock saiu em 1977, e mudanças ocorreram no AC/DC: saiu o baixista Mark Evans e Cliff Williams entrou em seu lugar. No ano seguinte saiu Powerage e o ao vivo IF You Want Blood (You've Got It) dois grandes álbuns. Em 1979, é lançado Highway to Hell, o último com Bon nos vocais. Foi graças a este álbum que a banda ganhou a falsa fama de satanista. Também era como Angus se referia à turnê do ano anterior.

O single Highway to Hell chegou ao top 20 no Reino Unido e ao top 10 nos Estados Unidos.

Em 19 de fevereiro de 1980, morre tragicamente o vocalista Bon Scott, afogado em seu próprio vômito depois de ingerir bebidas alcoólicas em excesso. A perda marcou profundamente a banda. Quando tudo parecia ser o fim, os pais de Bon Scott deram a maior força para o AC/DC continuar, afinal eles eram uma banda jovem e tinham muito para oferecer. Então, Brian Johnson foi convidado por Malcolm e Angus Young que assistiram a um show com o antigo vocalista Bon Scott e que Brian Johnson estava se apresentando com sua banda, Geordie. No mesmo ano, cidades mais buscadas no webtemporada o AC/DC voltou com tudo, lançando Back in Black, álbum que foi uma homenagem (até no nome) a Bon, vendendo mais de 20 milhões de cópias só nos EUA na época de seu lançamento. Back in Black é hoje o segundo disco mais vendido da história (42 milhões de cópias), só perdendo para Thriller (54 milhões de cópias), de Michael Jackson. Em 1981, foi lançado For Those About to Rock (We Salute You). O álbum Ballbreaker de 1995 contou com a volta do baterista Phil Rudd. Finalmente, em 2000, a banda lança seu mais recente álbum, "Stiff Upper Lip", cuja faixa-título chega ao primeiro lugar nas paradas das rádios americanas. O álbum torna-se sucesso absoluto de vendas, e consegue inclusive

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Anos 70 chegar ao topo do pódio da Billboard. Em 2004 o vocalista do grupo Brian Johnson assinou as canções de um musical sobre Helena de Tróia trazendo Dolores O'Riordan, do Cranberries no papel principal.

O disco “Back in Time” relançado em 2003, conquistou o prêmio da Associação da Indústria Fonográfica nos Estados Unidos, depois de ter vendido mais de 20 milhões de cópias. Em 2005 o grupo colocou nas lojas o DVD duplo “Family Jewels” e anunciou seu retorno aos estúdios em breve para as gravações do próximo álbum da carreira.Em 2007 é lançado outro DVD, Plug me In que já bateu diversos recordes de vendas desde seu lançamento.Os fãs esperam ansiosamente seu retorno em 2008, após oito anos de jejum, sem nenhum álbum novo. Alguns integrantes da banda já disseram que algo novo sai em julho desse ano, mas nada confirmado por Malcolm Young.

NOME É comumente dito que o nome significaria "Alternating Current/Direct Current" (ou, traduzindo para o português, Corrente Alternada/Corrente Contínua). A banda nega veementemente essa origem para o nome.

Black Sabbath Iniciaremos a história do Black Sabbath contando sobre o início de Ozzy no Approach, pois a história de seus membros e em especial a de Ozzy, se mistura completamente com a da banda. Toda a loucura, a insanidade e o carisma de um vocalista que teve uma infância e uma adolescência muito dura no condado de Birmingham.

Uma época de mil bandas Eis que começa o trajeto de Ozzy Osbourne dentro da música.

A atual banda de Ozzy, o Approach, não era exatamente o que se pode esperar de uma boa banda, o que o jovem Ozzy almejava desde o início. Eles partiam mais de um tipo de imitação de blues.

O som da banda era muito ruim, Ozzy ainda estava se esforçando para aprender a cantar e o fato de estarem tocando blues também não combinava muito com a voz de Ozzy, ainda que ele estivesse aprendendo, já possuía sua voz característica e inconfundível, o que definitivamente não casava com o estilo escolhido pela banda.

A banda lutou muito para que fossem incluídos nos circuitos de shows em pubs e escolas da região, porém o Approach fez apenas uma pequena apresentação com Ozzy no vocal, em uma festinha de colégio ainda no condado de Birmingham, no início de 1967.

Logo Ozzy deixou o Approach, mas durante ensaios da banda conheceu o pessoal de uma tal banda “Music Machine”, que estava indo bem em Birmingham naquela época por conta de seu talentoso guitarrista chamado Terence 'Geezer' Butler, nascido em 17 de agosto de 1949 ali mesmo em Birmingham. Na época, Geezer ainda não se imaginava tocando baixo. Geezer e Ozzy se tornaram tão amigos, que Terence sugeriu aos seus colegas de banda que deveriam colocar Ozzy no vocal da banda, visto que estavam tendo problemas com o atual vocalista que estava se achando muito “estrelinha”. E logo o humilde e muito beberrão Ozzy, que entusiasmava a todos com o seu estilo veio a se adentrar no Music Machine.

Do outro lado da cidade o grupo “The Rest”, de Tony Iommi e Bill Ward, estava com alguns problemas, todos os membros da banda resolveram sair deixando os dois na mão. Um com a desculpa de que música não dava mais lucro e que o certo é voltar a estudar, outro viaja e não volta mais, um se casa... Logo Tony resolve mudar tudo, o nome da banda então é trocado para “Mythology”. Ele e Bill resolvem se juntar a três outros caras e continuar com sua jornada.

Algo curioso é que o Music Machine, de Ozzy e Geezer, e o Mythology, de Tony e Bill, nunca

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Anos 70 chegaram a se encontrar em lugar nenhum.

De uma hora para outra o Music Machine também começa a ter problemas, logo Ozzy e Geezer tem de recrutar outros caras para tocar na banda e eles também mudam de nome, agora são o “Rare Breed”.

O Rare Breed durou pouco tempo, apenas alguns meses e logo teve fim. Já era março de 1968 e Ozzy havia levado no máximo uns trinta xelins para casa com sua “nova profissão”. Porém, só o fato de não estar mais envolvido em confusão já era mais do que suficiente para seus pais.

Com o fim da Rare Breed, Ozzy resolve por um anúncio no jornal que dizia o seguinte: “Ozzy Zig – Vocalista – Procura banda – Possui equipamento próprio”. Apesar de pequeno e engraçado o anúncio chamou a atenção de alguns grupos da cidade, pois não era comum na época, em Birmingham, um vocalista com seu próprio equipamento. Ozzy buscava inspiração na capital, Londres, onde os melhores eram autossuficientes. A primeira pessoa a ir atrás de Ozzy foi Tony Iommi.

Logo eles começaram a conversar, juntamente com Bill é claro, sobre música. Tony nunca foi muito com o jeito de Ozzy, mas Bill por outro lado teve total empatia por Ozzy. Ao ser encorajado por Bill, Tony topou a ideia de tocarem juntos e marcaram um ensaio. Ainda naquela noite Ozzy vai até Geezer e diz que eles devem esquecer o Rare Breed e qualquer outra coisa, pois agora teriam uma banda legal.

Em abril de 1968 tem início a trajetória da banda, com um formato bem diferente, é claro, até que Geezer resolvesse tocar baixo. Antes disso ele e Tony revezavam nas guitarras, algum tempo depois, Geezer resolveu pegar o baixo e deixar Tony na guitarra. Inicialmente o grupo de chamava Polka Tulk, que era o nome de uma marca de talco, cuja lata Ozzy havia encontrado em um pub que costumava frequentar.

O grupo consistia de Ozzy no vocal, Bill na bateria, Geezer e Tony nas guitarras, Jimmy Philips no baixo e um cara apenas chamado de Clark por eles, que tocava saxofone e alguns outros instrumentos populares no jazz que era uma das influências do grupo. Ozzy detestava essas tais influências, porém Tony sempre gostou muito deste estilo.

Depois de algum tempo Ozzy começa a conspirar dentro do grupo para que o som da banda fique cada vez mais pesado e assim eles expulsariam os tais componentes desnecessários, que seriam as influências do jazz. Ele se espelhou bastante em bandas de Londres como o Yardbirds, que no ano anterior estavam prestes a se transformar no Led Zeppelin.

No decorrer deste ano as coisas começam a mudar drasticamente na banda. A Polka Tulk começa a levar uma fama polêmica, o exagero no volume dos amplificadores e caixas de som irritava os donos dos pubs onde costumavam tocar e eles acabavam sendo expulsos geralmente antes mesmo de terminar o show. O comportamento de Ozzy era sempre muito explosivo nestas situações e ele acabava xingando todo mundo por ali. Esta característica bem underground deu a eles certa notoriedade e eis que surgem os primeiros fãs, que os acompanhavam sempre onde é que eles fossem tocar.

Para a felicidade de Ozzy, o que era de se supor acontece, Jim Philips e Clark deixam o Polka Tulk, já cansados de toda aquela pancada sonora e das brigas que os shows acabavam se

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Anos 70 transformando através da influência de Ozzy. Eis que o Earth nasce.

Segundo Tony, a mudança do nome ocorre, pois agora eles haviam se tornado um quarteto e eles precisavam de algo mais marcante para a banda, porém na verdade esta estratégia era justamente para não serem reconhecidos, já que o Polka Tulk estava com uma grande má fama, devido às várias brigas de Ozzy com os donos dos pubs. Tony havia percebido agora que Ozzy tinha razão quanto à questão de mudar o estilo da banda e que isso daria mais identidade a eles, logo o Earth já tinha uma grande quantidade de fãs em Birmingham e pouco tempo depois começaram a tocar em cidades vizinhas. Era o nascimento do Heavy Metal!

Uma estória muito engraçada da banda na época foi quando eles haviam sido chamados para tocar em um vento da high society em um grande salão de Birmingham, parecia se tratar de algum aniversário de uma instituição de Lordes Comerciários da cidade.

Quando eles começaram a tocar, muitas das senhoras ali presentes, assustadas, pediram para ser retiradas dali por seus maridos. Os tais Lordes assistiam aquela apresentação barulhenta de olhos arregalados, já os mais jovens até que gostaram, porém por estarem junto aos pais preferiam não demonstrar muito entusiasmo. Depois de 50 minutos de tortura para a comunidade dos lordes eles enfim terminaram o show, para alívio dos que estavam ali presentes.

Porém, tudo aquilo não passou de um engano, havia na época outra banda chamada “Earth”, banda essa, com quem eles foram confundidos. Isso os deixou em alerta e eles logo começaram a pensar em outro nome para a banda.

Já era início de 1969 e a banda ainda se chamava Earth. Eles estavam trabalhando muito tocando nos pubs de Birmingham e arredores até que um dia Joe Simpson foi até a casa de Iommi numa noite. Simpson era um trompetista de jazz frustrado e que agora possuía o selo Big Bear Records, gravava novos artistas e revelações em shows no norte da Inglaterra. A banda tinha lá suas dificuldades e obstáculos como qualquer banda que está iniciando antes de se tornar famosa. Alguns meses antes de serem contratados por Simpson, o Earth consegue uma van de segunda mão, que era de um primo de Butler. A van era tão velha e mal cuidada que passavam mais tempo empurrando ela e fazendo pegar no tranco, do que andando dentro dela.

E foi no meio destes tempos difíceis e a apenas quatro dias de começar a trabalhar com seu primeiro empresário, Jim Simpson, que o Earth realmente considerou a hipótese de mudar de nome, e acabou fazendo. Ozzy e os demais já estavam pensando nos últimos tempos em trocar o nome da banda definitivamente para outro.

Satânicos e visionários Vale lembrar que a época passava por um período contra cultural nos anos 60, propiciando muitas ondas e tendências que vinham para bater de frente com o padrão American way of life, que era propagada em ideologias pelos WASP – a maioria da população norte-americana da época, White (brancos), Anglo-saxon (anglo-saxões) e Protestants (protestantes). Possuíam padrões de ética e moral muito rígidos e conservadores.

Essas ondas e tendências da época, que eram representadas pelos hippies, atrairiam muitas forças positivas para o seu movimento, como também forças negativas, pois o seu movimento se baseava na experimentação do novo, do que fosse diferente do eixo protestantismo-catolicismo ocidental. Foi então que diversas seitas e religiões como xamanismo, budismo, hinduísmo, messianismo muçulmano, etc., começaram a aparecer. Junto com elas, também veio o satanismo.

O satanismo começou a crescer em pequenas comunidades rurais da América, através de imigrantes da Europa Central que haviam trazido consigo costumes e tradições de fazer oferendas e cerimônias a Belzebu como uma forma de ter prosperidade e boas colheitas. Rezam as lendas que, nas antigas florestas norueguesas eram servidos verdadeiros banquetes com frutas, carne, vinhos e

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Anos 70 sangue de animais mortos para um representante do demônio na sobre a Terra. Ao se aproximar do período de plantio, em meados de maio geralmente, que também era um dos quatro feriados chamados de “meio trimestre” pelos celtas, chamado Beltrane, as comunidades davam início aos preparativos para as tais celebrações em que eram realizadas oferendas ao Belzebu para que a colheita do ano fosse próspera. Assim então nasce a palavra Sabbath, ou “sabá”, em português, que é o nome dado a esta cerimônia secreta em que os pagãos da Europa Central invocavam o Senhor das Trevas. O nome tem origem no dia de descanso religioso, que Moisés havia mandado os homens ter, no sétimo dia da semana. Totalmente subvertido pelas ordens ocultas de bruxaria, na Idade Média, o sabá foi agregado ao Beltrane, sendo uma oportunidade festiva para bruxos e bruxas se reunirem e celebrarem seus feitos, sempre em um dia de sábado, à meia-noite, sob a presidência de Satanás.

A grande questão é que a tal contracultura libertária que batia de frente com o WASP na época, por mais estranho e maligno que pareça, era interessante o fato de ser satânico, ou ter um ar decadente, estava na moda. Grandes nomes da época aderiram a este novo modo de pensar e agir que era proposto pelo satanismo, nomes como o cineasta Kenneth Anger, o músico Bobby Beausoleil, o já citado Jimmi Page, Mick Jagger e os Rolling Stones, as amantes de Jagger, Keith Richard e Brian Jones (a cantora Marianne Faithful e a devassa modelo e atriz Anita Pallenberg - ambas estudiosas de magia negra), o artista performático londrino Arthur Brown e também o cineasta Roman Polanski entrou na onda do satanismo.

Com o passar do tempo muitos deles acabariam deixando esta ideologia de lado, menos é claro, Jimmi Page, que continuou ainda mais firme em suas ideias ao ponto até mesmo de comprar o castelo que pertenceu a Aleister Crowley em 1972.

Já os sintomas do grande ibope que o satanismo rendeu, apareceram nos anos 70, e tinham sucessos cinematográficos como “O Exorcista” e “A Profecia”, e na música, todo tipo de estória que começou a circular sobre o Led Zeppelin, AC-DC, Kiss, Black Sabbath, entre muitos outros.

P o i s f o i exatamente neste clima de terror e trevas, que Geezer Butler, e não Ozzy como reza a lenda, em um belo dia de sábado (exato!), à noite, vai a um cinema de Birmingham quase de frente a sua casa, e o filme que estava em cartaz era justamente, Black Sabbath (O Sabá Negro), produzido pela Hammer, uma famosa produtora inglesa de filmes “B” de terror. Geezer saiu do cinema completamente assombrado, pois sempre teve um deslumbramento por coisas sobrenaturais, e se

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Anos 70 baseando na reação de quem estava ali para assistir o filme e de quem já havia assistido, Butler viu uma ideia surgindo em sua mente.

Geezer foi para casa primeiramente para tentar compor algo original seguindo as recomendações de Jim Simpson, que dizia que para eles tocarem fora, eles precisavam de um sucesso, só covers não bastavam. Depois de rascunhar algo em cima do nome “Black Sabbath”, Geezer foi conversar com os demais da banda no ensaio. Iommi e Ozzy não entenderam muito bem qual seria a ideia de Butler, porém depois de um tempo com Geezer explicando sua ideia, Ozzy começou a entender sua linha de raciocínio.

Em abril de 1969, a banda parte para sua turnê internacional rumo a Hamburgo. Como ainda não haviam decidido sobre mudar o nome da banda e se adotariam como tema de algumas músicas a magia negra, resolveram deixar tudo como estava pelo menos no início da turnê.

Em 25, 27 e 28 de abril, 3, 10 e 20 de maio, as primeiras apresentações da banda na cidade onde os Beatles começaram a ser o que seriam. E ali, também o Earth consolidou uma fama que já vinha sendo construída nas cidades inglesas por onde passavam. O grupo ao ver que o público estava em suas mãos, com a ajuda de Simpson, conseguem agendar mais shows em lugares como, Edinburgh, Cambridge, Glasgow, e outras cidades inglesas. Chegaram até a participar de um pequeno festival nos subúrbios de Londres, e lá têm também sua primeira experiência com um estúdio de gravação, ainda que amador.

Mesmo com o crescente sucesso da banda em pequenos palcos e salões, nem tudo era só alegria para eles. Pouco tempo depois de passarem por Londres, foram realizar uma apresentação em Cardiff, que era a terra natal de outra banda pesada que ainda iria beber muito da fonte do Black Sabbath, o Budgie. A maior parte da plateia consistia em universitários, jovens ingleses tipicamente esnobes, eles resolvem não prestar muita atenção ao Earth em seu pequeno show. A banda até tentou agitar um pouco as coisas aumentando drasticamente o volume de seus instrumentos, mas o público permanecia com a mesma aparência indiferente. Depois do intervalo para o descanso da banda, Ozzy até se pintou inteiro de roxo para ver se conseguia tirar do público alguma reação, porém eles deram atenção a Ozzy apenas no início quando ele chegou ao palco todo roxo e uivando e pulando como louco, mas logo depois voltaram a sua postura indiferente em relação à banda.

Este incidente no início da carreira da banda mostra uma divisão de gostos que se tornaria muito visível ainda, não só para o Black Sabbath, mas também para outros grupos de rock pesado.

No seu retorno a Hamburgo para os shows de 12 e 16 de junho, eles resolvem tentar o que Geezer havia proposto anteriormente sobre mudar o estilo da banda e assumir uma postura satânica.

E talvez, apenas pela experimentação, ou como alguma revolta pelo ocorrido em Cardiff, eles resolveram testar o que fora proposto por Butler. Ao final do primeiro show, Ozzy faz o anuncio de uma

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Anos 70 nova música que vai deixar todos ali completamente loucos. Logo começam os primeiros acordes macabros de “Black Sabbath”, a plateia parece hipnotizada, a interpretação de Ozzy como se encarnasse o próprio demônio, soltando uma gargalhada diabólica no final da parte lenta da música.

Tudo isso faz o público ir à loucura e eles percebem que este é o caminho, não há o que esperar mais, a partir de agora Earth vai se chamar Black Sabbath e irá assumir uma postura totalmente dark, a primeira realmente com um visual escuro, macabro e muito sério.

Quatro meses de shows depois, Simpson recebeu em seu escritório um olheiro da Vertigo Records, um selo de porte médio, mas com muita vontade de entrar com tudo num negócio desses.

Era a real concretização de um sonho buscado tão arduamente todo esse tempo por eles, em shows que sempre deveriam ser bem originais e deixar uma marca da banda.

Voz num pedaço de plástico Sexta-feira 13 e muita polêmica marcaram em um golpe promocional, o lançamento de um disco que iria abalar toda a estrutura do rock, chamando a atenção de fãs, críticos, jornalistas e alguns grupos radicais que ainda dariam muita dor de cabeça a eles. O primeiro registro em LP de uma das maiores bandas de heavy metal do mundo não teve um custo maior do que 1.200 dólares e apenas três dias em um pequeno estúdio alugado pela Vertigo. Esta obra reunia apenas sete faixas. Muita coisa mudou no conceito de rock pesado depois da gravação do primeiro álbum do Black Sabbath, muita gente no mundo todo ficou boquiaberta ao colocar o vinil preto (retirado de sua capa macabra) em contato com a agulha dos toca-discos. Depois de alguns dias de discussão com Simpson e o pessoal da Vertigo Records, foi definido qual seria o primeiro compacto a ser lançado e por pressão da Vertigo Records uma música bem ao estilo pop foi gravada totalmente a contragosto da banda, “Evil Woman”. É até possível perceber ao ouvir esta música que a voz de Ozzy e os riffs de Iommi não são os mais empolgantes nesta faixa, tal desprezo por esta música seria tamanho, que não a tocariam em nenhum show ainda que um fã a pedisse.

Em inúmeras biografias da banda já foi sugerido que o mundo no final dos anos 60 e já início da década de 70, ainda não estava preparado para o Black Sabbath, não só pelo seu som, mas por toda a composição da obra, sendo a música, o visual, etc. Enfim, o Woodstock acabara de acontecer e o mundo ainda estava numa filosofia bicho-grilo, tudo era na base do slogan “paz e amor”, o homem pousando na Lua, tudo parecia querer levar uma nova fase para a humanidade, tendo o homem como o centro das grandes revoluções mentais.

Neste cenário mostrou-se a importância que bons empresários possuem, a capacidade de persuasão de Jim Simpson foi algo totalmente vital na hora de apostar na proposta macabra do Black Sabbath dentro da Vertigo, inclusive com alguns “empresários hippies” que ali trabalhavam e gostavam muito dos estilos “paz e amor” da época. Simpson conseguiu convencê-los de que era algo novo a ser tentado, experimentado e que era algo extremamente válido, e foi exatamente em meio a todo este contexto que surgiu uma das mais famosas capas de disco: a lendária bruxa que sai de sua casa mal assombrada em uma caminhada noturna pelo bosque!

Algo muito interessante é que a capa teria um detalhe muito notável e também presente apenas nas primeiras edições, originais, do vinil. Detalhe este também que o Black Sabbath não havia sido consultado a respeito e estava totalmente surpreso, pois se tratava da figura de uma cruz invertida, na contracapa do disco e com o tétrico poema tradicional “Still Falls the Rain”, inscrito no corpo da cruz. Nem mesmo Simpson esperava conseguir isso dos empresários da Vertigo. O poema seria retirado da contracapa do disco nas edições seguintes.

E então lançado na sexta-feira 13 (como já foi dito) de fevereiro de 1970, o primeiro disco do Black Sabbath. E o impacto foi tão grande, pois não pensavam que algo feito tão às pressas, e sendo um som denominado como “música primária, feita por e para macacos”, teria tanto sucesso a ponto de

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Cena Rock Corey Taylor fala sobre Slipknot e Stone Sour

Foto: Mary Ouellette, SheWillShootYou.com

O grande ano do Stone Sour continua. A banda está na estrada para a turnê “Road to the Golden Gods”, uma viagem que promove a tradição do metal, destacando os principais artistas dos dias de hoje, a turnê deste ano apresenta Stone Sour e In This Moment. Além disso, o vocalista Corey Taylor vai atuar duplamente no final deste ano, quando suas bandas Slipknot e Stone Sour realizarão a rara façanha de tocar no mesmo fim de semana como parte do Ozzfest Japão e do Download Festival. A Loudwire entrevistou o Corey Taylor, que falou sobre o que ele espera das turnês e como é tentar equilibrar suas duas bandas, quando se trata de tocar ao vivo.

Você está de volta a estrada com o “Road to the Golden Gods” – uma turnê que realmente carrega esse tipo de bandeira do metal. O que significa para você ter a chance de tocar nessa viagem?

Estou muito feliz com isso. Parece que nos últimos anos nós fomos empurrados de volta para o canto de novo e agora parece que o rock e o metal estão começando a voltar um pouco. Não muito , mas um pouco. E eu acho que é por causa do fato de que muitas bandas que realmente começaram a carregar o fardo por tanto tempo estão começando a obter o seu valor. Mais e mais pessoas de diferentes gêneros estão começando a prestar homenagem ao fato de que eles ouviram a certas bandas quando eles foram crescendo e se não fosse por essas bandas, eles não estariam fazendo música agora.

Então, eu estou muito orgulhoso do fato de que eu não estou apenas representando o rock, mas o heavy metal e que eu também estou tentando fazê-lo de uma forma muito original. Parece sempre que as pessoas que recebem mais destaque no nosso gênero são aquelas que estão um pouco perto da cerca em termos de dramas pessoais, atitude ou ego ou de seus vícios ou outros enfeites e eu estou tentando representar o contraponto.

Estou tão chateado, eu sou tão cheio de atitude, mas ao mesmo tempo eu estou tentando abordar o heavy metal de uma forma talvez um pouco mais inteligente, talvez um pouco mais criativa. Estou tentando dar o outro lado da moeda, por isso não é um clichê. Nada me repugna mais do que um clichê e eu estava em perigo de cair nessa armadilha há muito tempo e, felizmente, eu fui capaz de me puxar para fora disso, por isso estou tentando representar o outro lado do mesmo e ser algo um pouco mais positivo e interessante neste mundo. Talvez eu esteja fazendo a coisa certa, talvez eu esteja fazendo errado, mas pelo menos eu estou tentando ser eu mesmo.

No Ozzfest Japão e Download deste ano, tanto o Slipknot e o Stone Sour estão no lineup em conjunto. O que significa para você ser capaz de mostrar os dois lados do que você faz dentro de grandes eventos como este? É um monte de trabalho, eu vou te dizer isso. É uma daquelas coisas onde eu concordei e eu sei que vai chutar a minha bunda. Mas, ao mesmo tempo, é legal porque não consigo fazê-lo muito. Eu sinto que os fãs, às vezes, desenham linhas entre nós, onde você pode ser um de um ou outro, mas não necessariamente em ambos. Portanto, esta é uma ótima maneira de mostrar alguma união, porque essas bandas se dão muito bem e complementam um ao outro em uma série de maneiras, então a melhor maneira de mostrar aos fãs que isso é uma coisa boa é ir lá e fazer um punhado de shows juntos e realmente mostrar o apoio que temos uns pelos outros.

Fonte: Loudwire - Via: h p://www.stonesour.com.br/

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Anos 70 desbancar “Let it Be” dos Beatles que estava na liderança das paradas a semanas.

Apenas alguns dias antes de lançarem seu álbum, Ozzy havia chegado a sua casa em Birmingham com um sorriso de orelha a orelha parecendo o coringa, carregando uma das primeiras cópias do álbum Black Sabbath e ao entrar pela porta já foi falando: “Pai! Mãe! Olha só: É minha voz num pedaço de plástico!” Seu pai ao ouvir a música não reconhecia a voz do filho no vinil e ainda brincou perguntando-lhe: “Você tem certeza que anda fumando só cigarros?”.

O Black Sabbath nestes primeiros anos de prestígio possuíam tantas estórias interessantes ao seu redor, que seria necessário um livro inteiro só para contar todas elas. Logo nos primeiros shows de lançamento do álbum Black Sabbath, muitas pessoas vestidas de preto com enormes cruzes invertidas penduradas no pescoço marcava presença nos shows e havia constantes aparições deste público em meio à plateia como se fosse um verdadeiro movimento. Na execução de um dos maiores hinos do Black Sabbath, “N.I.B.”, por exemplo, na parte em que Ozzy cantava “My name is Lucifer / Please, take my hand”, punhos levantados começaram a se destacar no meio do público. Durante a apresentação de “The Wizard” ou a própria “Black Sabbath”, especialmente quando Ozzy repetia a famosa gargalhada em tom diabólico, era percebido algum tipo de culto ao belzebu em meio à plateia.

Não importava aonde fossem se apresentar, sempre onde tocavam, lá estavam às seitas ocultistas com os mesmos olhares, roupas, cruzes invertidas, sempre prestando homenagens ao som da banda. E por conta de tudo isso, muitas seitas satânicas surgiam, principalmente na Europa, pois agora havia uma banda que tratava temas como a presença do demônio sobre a Terra, bruxos, magos e forças ocultas, de uma forma aberta. O Black Sabbath passou a ser tido como um tipo de trilha sonora ideal para esses movimentos satânicos.

Apesar de ser um tanto assustador, os satanistas foram grandes responsáveis pela projeção da banda na mídia. Em uma nota publicada em um jornal especializado, o Disc, o correspondente Mark Stevens dá relatos sobre o clima em torno da aparição do Black Sabbath no programa de rádio de John Peel, da BBC: "Havia um sem-número de jovens senhoras do lado de fora dos estúdios Paris (onde o programa era gravado) aguardando a aparição dos "cavaleiros das trevas", e que me contavam, animadamente, que as cruzes invertidas desenhadas em suas testas eram uma indicação perfeita de como elas eram devotas do diabo. De revolucionárias de fim de semana a devotas do diabo de fim de semana... pode imaginar? No espírito da pesquisa que motiva cada movimento que faço em busca da notícia, irei entrevistar uma dessas devotas do diabo para esta coluna na semana que vem. E quem sabe ela tenha um "Eu amo Belzebu" tatuado nela? Descubra na próxima semana, aqui na DISC.”.

Nem os Rolling Stones, com a sua “Sympathy of the Devil”, de 1968 haviam chegado perto de tanta propaganda negativa. E com tantos boatos sobre magia negra em torno da banda, o primeiro álbum chegaria às lojas americanas através de uma ótima campanha promocional da Vertigo. No final de 70, chegou ao 5º lugar na Billboard, porém com todo o conservadorismo americano, a capa da bruxa foi barrada, sendo substituída por uma cruz, o nome da banda e as músicas do álbum e somente nas reedições seguintes é que o público americano conheceu a arte e o trabalho original do LP. As coisas começaram a ficar mais sérias quando Simpson recebe uma ligação em seu escritório de uma tal “Madame Svetla”. A tal madame com um forte sotaque germânico diz que o som do Black Sabbath é muito excitante, e propõe que eles toquem em um evento em Hamburgo, uma convenção de grupos ocultistas de várias partes do mundo. Simpson muito espantado com tal proposta vai conversar com a banda. Todos concordam que é um absurdo, que aquela história de música satânica estava indo longe demais, que tocar para um público que gosta deste tipo de coisa (sombria) era uma coisa, agora tocar para literalmente adoradores do diabo, fugia um pouco do foco da banda.

Quando Simpson disse a Madame Svetla que a banda não tocaria no tal evento, ela lançou uma maldição a todos os integrantes da banda, os seguidores dessa seita haviam descoberto os telefones de todos e ligavam sem parar dizendo coisas horríveis sobre como eles morreriam em

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Anos 70 acidentes brutais na estrada, que seu talento seria perdido para sempre e até seus familiares seriam afetados por tal maldição. Todo este clima pesado deixou a banda um tanto abalada e foi aí que muitos começaram a abusar de drogas e álcool em muitos excessos. Ozzy que era tido como o mais “doidão”, também não escapou de ter sua mente confundida com tudo isso, em uma visita a seus pais, completamente perturbado pelo ocorrido juntamente com as altas doses de entorpecentes e álcool que estava consumindo nos últimos dias, não passou desapercebido por seu pai que lhe deu uma pesada cruz de alumínio, feita para se utilizar no pescoço com o intuito de afastar espíritos maus. Depois de alguns dias, os demais integrantes da banda deveriam voltar para também pegarem uma.

As perseguições das seitas satânicas não parariam por aí, somente iriam se intensificar cada vez mais, especialmente após o lançamento do segundo álbum da banda, que até hoje é considerado sua obra-prima.

Reis da América O lançamento do álbum Paranoid iria marcar o início de uma série de acontecimentos que definiria o caminho a ser traçado pelo Black Sabbath. O álbum Paranoid chegou ao primeiro lugar na América, desbancando assim muitas estrelas do pop da Billboard. E por conta da realização deste sonho a banda não podia parar, tinha de continuar a todo vapor.

O segundo álbum estava inicialmente previsto para se chamar War Pigs, pois o álbum se concentrava ao redor de uma faixa de mesmo nome. A letra de “War Pigs” era uma forte crítica aos senhores da guerra que colocavam os pobres na linha de frente enquanto eles estavam protegidos pela hierarquia do exército e jamais iriam para a batalha.

Toda essa temática para a nova música do Black Sabbath surgiu, pois na época acontecia o conflito entre Estados Unidos e Vietnã e a banda estava protestando do seu jeito, e embora o Black Sabbath tivesse a fama de banda satânica, o fato do álbum não se chamar War Pigs era porque a guerra no Vietnã, na época, era um tabu e sendo assim, o título foi censurado, mas tiveram de manter a capa.

A Vertigo até tentou fazer a cabeça dos integrantes da banda para que “War Pigs” não fosse nem lançada, mas o produtor da banda se irritou e tachou tal atitude como “crime artístico”. Sendo assim como não dava para tirar a música do álbum, queriam pelo menos deixá-la com um menor destaque, além de retirar o seu nome da capa do LP, queriam jogar a faixa no lado B e ainda sendo terceira ou quarta posição deste, com outro nome, algo diferente.

A música “Paranoid” teve um influencia muito grande que até bandas de punk famosas da época, reverenciava Black Sabbath, e bandas consideradas bem conhecidas daquela época, chegavam a toca-la no aquecimento de shows e apresentações.

Após algumas discussões dentro da banda sobre o nome simples do álbum, assim diziam os integrantes, em outubro de 1970, “Paranoid” é lançado, e faz sucesso e adquire fãs no mundo todo, atingindo disco de platina na Inglaterra e pouco depois na América, conquistando o primeiro lugar na Billboard. Após um estrondo de sucesso, sendo o foco das notícias, no dia 20 de dezembro, um show

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Anos 70 em Olympia de Paris é marcado.

Mesmo em proporção menor, as estórias de seitas satânicas continuavam, mas a atitude da banda agora era diferente, sem a inocência de antes, quando eram pegos de surpresa. Em um dos shows do “Paranoid”, diz uma história, onde duas garotas haviam chegado a um dos shows de Ozzy e disse: “Somos enviadas da seita de Azrath, estamos aqui em nome do senhor das trevas para lhe reverenciar, ó grande astro”, e Ozzy chamou as garotas para um de seus quartos. A partir daí, relatos de orgias e algo do tipo não faltaram.

A banda desembarca nos EUA e percorre Nova Iorque, San Francisco, Los Angeles, Long Island, entre outras. A banda fica impressionada com as garotas americanas e a facilidade de lava-las aos seus camarins. No quesito mulher-fama, a banda estava super bem, mas quando o assunto era dinheiro, a coisa era outra. Não falando da parte lucrativa, mas do empresariamento. Um pouco depois do lançamento de “Paranoid”, Tony é aconselhado a pedir a Jim Simpson uma apresentação de contas de tudo o que havia sido ganho e gasto pela banda. Ao conferir toda a papelada, Tony se surpreende ao notar que uma grande parte dos gastos não codiziam com a verdade.

Após um concerto feito pela banda, os quatro integrantes chamam Simpson e explica as condições a ele, porém ele tenta desviar do assunto de qualquer forma, dizendo que não encontrariam nunca mais alguém como ele. Ozzy de saco cheio agride Jim verbalmente.

No final de novembro, chegaram a um acordo sobre a saída de Jim, com a ajuda de advogados. Porém no ano seguinte, Jim leva a banda à corte, alegando ter sido prejudicado nas negociações, iniciando mais uma dor de cabeça a banda.

Com a falta de um empresário a banda contrata Patrick Meehan e Wilf Pine, dois profissionais que já estavam no ramo da música a algum tempo, e que eram conhecidos por um pessoal amigo de Ozzy.

O audacioso Meehan então seria o mais novo responsável por mais sucessos da banda, dando a banda um novo jeito de se trabalhar, conhecido como: esquema “Black Sabbath” de se trabalhar; com turnês incessantes e intermináveis e também com uma promoção baseada na imagem satânica da banda, mas não de um modo explicito, mas sim sugerido, e também a mudança nos trabalhos gráficos do logo da banda.

Outra atitude de Patrick Meehan foi promover os conhecidos videoclipes, o que na época era chamado de: “vídeos promocionais”. Os videoclipes primeiros escolhidos por Meehan foi a própria “Paranoid” e, “Iron Man”. No final de novembro, então, são exibidos em rede nacional da Alemanha, Inglaterra e Estados Unidos em diversos programas musicais.

Em dezembro é realizado o histórico show em Paris, que ficou eternizado no filme Black Sabbath – live in Paris, e em 1971 é feita uma turnê nos Estados Unidos, em que os shows ficaram com os bilhetes esgotados.

Em abril de 1971 a banda volta aos estúdios em Londres, começando então, os preparativos de seu próximo álbum. Sob a produção de Roger Bain, o álbum demorou uma semana para ser finalizado, e a ordem era pra ser o álbum mais pesado já lançado até então. Uma das músicas do álbum, composta por Tony, foi uma crítica a todos que relacionavam a banda com o satanismo, contendo na letra um teor de religiosidade. A faixa inclusive causou grande polêmica na época.

Enquanto tudo isso acontecia, o LP “Paranoid” já estava da marca de quatro milhões de cópias vendidas, somente nos Estados Unidos.

Em uma entrevista com Tony Iommi em que perguntaram ao guitarrista, o que ele achava do ultimo disco de Led Zeppelin, porém o guitarrista não fez crítica alguma, apenas disse que o próximo disco da banda seria o mais pesado já feito pelo grupo. Durante uma semana de shows em torno de Londres, Ozzy reencontra Thelma Mayfair, uma antiga fã da banda em que Ozzy havia se atraído, porém o que antes era apenas uma atração física acabou virando sério, e Ozzy se junta com Thelma.

Mesmo com um filho de um relacionamento antigo de Thelma, Ozzy trata garoto como filho. Durante

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Anos 70 os anos seguintes, até 1975, surgem dois filhos de Ozzy com Thelma, Jessica (1973) e Louis (1975). A ingênua Thelma jamais imaginava que um relacionamento com um garoto brincando de superstar iria se deteriorar ao longo dos anos, após Thelma descobrir as facetas de Ozzy, o abuso de álcool e drogas, o que levaria futuramente a muitas confusões e mal entendidos entre os dois.

Com o grande sucesso nos shows na costa oeste americana e em outros lugares históricos da América, um novo figurino e utilizado nos próximos shows da banda, com roupas psicodélicas e calças boca-de-sino. Durante estes shows, uma nova expressão foi usada, o famoso sinal “paz e amor”, ficando como um sinal famoso utilizado por Ozzy, mesmo que não tinha nada a ver com a banda, mas que hipnotizava seus fãs.

A imprensa que já não gostava muito dos sons pesados da banda, mesmo com o grande sucesso, as críticas não cessavam tentando fazer com que os planos da banda fracassassem, atacando com furiosas críticas nos jornais e revistas da época, com o intuito de afastar os fãs.

Mesmo com toda acrítica ruim, e sendo barrados em alguns lugares pela influência religiosa pela fama satânica empunhada pela imprensa, em outros lugares mais liberais, em que a igreja não tinha poder sobre entretenimento, os discos estavam estourando nas vendas, e essas críticas ruins acabaram sendo uma ajuda para tornar a banda conhecida, sendo essa a solução de Patrick Meehan para o sucesso da banda.

O que realmente preocupava a banda não era a difamação que a imprensa colocava nos jornais, mas sim as mensagens vindas do outro lado do atlântico, e na própria América, chamando a banda para participar de seitas e missas negras.

Mas o letrista oficial da banda, Geezer, nunca negou que suas inspirações vieram de sua infância, e sempre admitiu o interesse pela leitura fantástica, “Behind the wall of sleep”, do primeiro LP, por exemplo, o tema era inspirado em H. P. Lovecraft, Geezer também diz que quando criança sonhava com coisas que aconteceriam nos dias seguintes.

Uma história também muito comentada foi em um dos shows de uma turnê americana, quando o grupo chegou ao camarim, o mesmo estava cheio de cruzes invertidas e sujas com sangue.

Até o dia de hoje a banda ainda não sabe qual foi o motivo e quem fez tal coisa.

Os telefonemas e cartas bizarras dizendo-se satânicas não paravam de chegar. Com todo esse clima, mais um álbum da banda é gravado “Master of Reality”, que mudou totalmente o conceito padrão da capa da banda, um título mais simples, sugerindo de temas mais normais ligados a realidade e com problemas atuais da época, deixando de lado o ocultismo. O disco também foi considerado o mais pesado da banda lançado nos anos 70, e também considerado por muitos o

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Anos 70 fechamento da trilogia de ouro do Black Sabbath, pois após ele, o grupo passou a incorporar novas sonoridades e instrumentos ao seu som.

O álbum é lançado em agosto de 1971, a capa não tinha foto alguma, somente o nome da banda estampado com letras enormes.

Durante as turnês do lançamento do novo álbum, a banda começa a ficar pirar com tantos shows, a banda chegava a fazer cinco shows por final de semana. Com isso a banda começou ter que apelar a “remédios”, ou chamado por eles, “Snow” (neve em inglês), adquiridos por amigos de Patrick Meehan.

Muitas loucuras aconteceram durante essa turnê Americana de 1971, incluindo um acidente com Ozzy e três garotas, mas nada grave, graças aos latões de lixo que havia no beco em que entraram. A banda também arrumou amizade com o pessoal da banda Led Zeppelin, chegando a se tornar grandes amigos, principalmente os bateristas das duas bandas, Bill e John.

O natal chega e a banda da uma parada nos shows, e Ozzy passa o natal junto a sua família e seus pais, mesmo não estando nada bem com Thelma, após histórias acontecidas durante as turnês envolvendo mulheres.

O ano de 1972 já começou avassalador, a banda já tinha turnês por toda a Europa e EUA marcados, e as histórias de satanismo continuaram, em um caso chegou até aparecer bruxas nas portas da banda. Um pouco depois de todo o alvoroço, a banda se prepara para mais um álbum para ser iniciado em junho do mesmo ano. Várias fotos são tiradas nos Estados Unidos para compor a capa no novo disco. Tony Iommi, em Los Angeles aproveita o descanso que tem e visita algumas mansões com um corretor, o guitarrista ao ver uma mansão com sala de jogos, piscina e cômodos gigantescos, Tony corre para contar aos parceiros, e a banda escolhe a mansão para passar os dias das gravações, e conversando com a gravadora, os discos foram gravados na própria mansão.

Agora a vida de Black Sabbath havia mudado completamente, a vida miserável e a bandinha de blues e jazz rock de Birmingham estava mudado. A banda agora não dava a mínima importância se “Master of Reality” não tivesse atingido as vendas, ainda que envolvesse muito dinheiro, não se importava se havia ultrapassado “Paranoid” ou não, os garotos de Birmingham agora queria curtir a vida realmente. As prostitutas mais caras e inacessíveis de Los Angeles estavam visitando em casa, sete noites por semana, as drogas mais puras e procuradas do continente estavam à disposição deles, chegando em badejas de prata do café da manhã, todas as empresas de aluguéis de carro, hotéis, colegas de outras bandas e empresários de shows business desejavam estar um minuto com eles, agora Black Sabbath eram os “reis de L.A”.

Em meio a toda essa luxúria e dinheiro que o quarto álbum da banda é gravado, Black Sabbath Vol. 4. Logo no primeiro dia de gravação, a sessão grava um material nunca antes feito pela banda, um material totalmente diferente, composta em cima de brincadeiras de Tony tocando um piano de calda.

Com o álbum Vol.4, a banda havia alcançado a maturidade musical e o prestigio que nunca haviam alcançado, mas pelo lado pessoal, as coisas já começavam a piorar gerando os primeiros sinais de desgaste e decadência da banda, talvez gerado pelo abuso da “neve branca”. E quando tudo parecia bem e o descanso chegando, eis que surge um compromisso, o lendário California Jam de 74.

O fim se aproximava, mas ninguém percebia.

Com capricho para ter um belo desempenho nas paradas, o quarto álbum já encontraria alguns medalhões logo à frente. Além das letras do novo álbum, o som da banda continuava contagiante, com mudanças e viradas rítmicas alucinantes e envolvente, a banda estava em sua melhor fase instrumental.

Momentos marcantes no quarto trabalho da banda – Tomorrow's Dream, Supernaut, Snowblind, Changes com efeitos de piano e mellotron, tocadas por Tony e Geezer. Após o lançamento do álbum, especulações informaram que Rick Wakeman estaria tocando teclados com o Black

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Anos 70 Sabbath como um convidado especial (secreto), por motivos de ver o tecladista com Tony e Ozzy em algumas noitadas. Mas Rick só participaria dos álbuns Sabbath Bloody Sabbath e Sabotage, sob a acunha de Spock Wall.

Snowblind – canção que gerou grande polêmica, no qual Ozzy usa como descrição dos efeitos do pozinho branco apelidando de “Snow” (neve), gritando nos microfones: “Cocaine!”, era uma espécie de confirmação de quando o fã se pega o novo LP no sumario da capa o titulo “cego pela neve”.

De repente, telefonemas de reclamações apareceram para Patrick Meehn para resolver tal problema: se a banda realmente cometer uma loucura, e se estavam pronto para enfrentar as criticas de lojas mais tradicionais dos EUA, onde o sucesso da banda esta indo muito bem e pretendendo se estabilizar em um lugar.

Possivelmente seriam seguidos pelo cancelamento de vários shows da próxima turnê e a demissão pela gravadora. A imprensa marrom de olho na banda em seu repertorio escandalosos já vinha de tempo.

Além de tudo a situação política e cultural era bem diferente dos dias atuais, em que Marilyn Manson já vendia milhares de discos: Os EUA viviam em período com dificuldade de repressão moral e social. Com republicano Richard Nixon no poder patrulhas, seu ponto máximo de vigília pelo país inteiro, perseguindo pessoas importantes que era a favor da liberação da maconha e protesto contra a guerra do Vietnam. “Vigiados por porte de maconha por ideias de paz e amor – Jimi Hendrix, Jim Morrison, Janis Joplin e John Lennon”, por volta de 1971-1972, Lennon esta sendo processado por deportação. Tudo estava indo contra o Black Sabbath por causa da mensagem sobre a coca, mesmo após terem lançados “Sweet Leaf” que era sobre a maconha.

Por tudo isso, durante as gravações do Vol. 4, enquanto a banda esta tentando gravar “Snowblind”, todos no hall da mansão aflitos na parte que Ozzy gritaria “cocaine” estava chegando. Os técnicos de som estavam prontos para alterar a gravação no take caso ele desrespeita-se as ordens dos superiores.

No entanto, no dia que esta finalizando as gravações de (Under the Sun e Snowblind), Ozzy já estava embriagado, mas do que devia, todos ficaram impressionados com o vocalista, quando cantou as estrofes iniciais da letra e emendou com um sussurrado “cocaine”. Apesar da insistência da Vertigo para no mencionar a droga na musica, foi o take que ficou, quisessem ou não, se tornando um dos clássicos da banda e historia do heavy metal. “Snowblind” já tinha um refrão sinuoso e envolvente que conquistaram admiradores da administração da gravadora. Mas não era o suficiente, concordaram em deixar a canção, mas não poderia ser nome da capa do álbum (como havia acontecido com “War Pigs, em Paranoid”), teria que escolher outro.

O grupo não ficou muito contente e, acabou ficando pelo nada, sendo um álbum sem nome, bem parecido com a situação do Led Zeppelin “Álbum sem nome”, por recusarem a dar um nome para o LP, a gravadora então batizou de Vol. IV (recurso típico dos álbuns lançados nos anos 60 e 70). Mas

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Anos 70 no verso, na ficha técnica uma frase foi coloca: “We wish to thank the great COKE-cola Company of Los Angeles” - "grande companhia de COCA-COLA de Los Angeles". Que na verdade era uma piada com alusiva para Vertigo, que não poderia ter uma referencia de cocaína na capa do LP. A mensagem, entretanto, ainda tinha outro sentido, este bem mais evidente para quem estava em contato direto com a banda naqueles dias. Realmente, muita gente andava fornecendo aos montes para o Black Sabbath, e não era exatamente Coca-Cola...

1972 – Black Sabbath assumiu seu lado estrela, com inúmeras exigências com a gravadora, hotéis, camarins etc. De uma hora para outra o grupo era pequeno e depois já estava com salões e estádios lotados com capacidade 20 mil pessoas ou até mais, como se refere Tony Iommi. A partir dali Ozzy Osbourne todas as espécies de exageros, são lendárias estórias que aconteceu com Black Sabbath em Los Angeles. Ozzy passou a andar com uma turma da pesada e passaram a fazer coisas absurdas, como colocar quatro charutos de maconha na boca em um clube de Trombadour, ou defecando com outros três amigos no topo do edifício do lendário hotel Hyatt, em Hollywood Boulevard. Uma das marcas registrada de Ozzy seria o consumo excessivo de bebidas alcoólatras e quanto mais ingeria, mais parecia predisposto a beber mais, e sempre mais.

Pelo menos uma estória contada na famosa comédia Wayne's World 2 (no Brasil, "Quanto Mais Idiota Melhor"), acerca de Ozzy, é verdadeira, ou quase: no filme, um caricato roadie inglês, que teria acompanhado inúmeras bandas lendárias do rock em suas turnês e excursões nos anos 70, conta para os protagonistas que ele foi levado a arrombar uma loja de bebidas certa noite, devido ao irrefreável desejo de Ozzy tomar um bom brandi. O PRÓPRIO Ozzy, no entanto, talvez até para relembrar seus dias marginais em Birmingham e sentir aquela velha adrenalina de larápio nas veias, arrombou algumas lojas em L. A. com alguns amigos para pegar alguns drinks...

Outras manias de Ozzy Osbourne era a paixão por armas de fogo, com uma mente perturbada ele ficava doidinho por cada esquina tem uma loja de armas (o fato vivendo em um país que idolatrava armas bélicas), com opções de modelos e diversa variedade. Ozzy gastou 80% dos royalties (que a gravadora pagou adiantado) em seu arsenal pessoal de 35 itens. No começo ele estava indo para casas de tiro ao alvo treinar normalmente e melhorando sua pontaria, depois de certo tempo começou sair para as ruas embriagado para sentir mais emoção. Patrick Meehan surtou quando ficou sabendo que Ozzy estava fazendo isso, com se fosse um serial killer (Camuflado, pistolas e revólveres). Seu alvo preferido era tampas de lixo, postes, garrafas e latas de Budweiser (muitas delas), e atirava para o ar por algum amigo.

Em um dia que o vocalista saiu perdidamente (já estando sobe o efeito da cocaína) pelas ruas de Los Angeles tentando acertas algumas lâmpadas de postes, na madrugada, disparando tiros até acertar a janela de um escritório por pouco não acerta um dos proprietários que trabalhava até tarde.

Ozzy por mais arruaceiro que era sempre se safava das coisas que fazia, mas quando era pego, Meehan e vários advogados contratados pela Vertigo iam limpar a barra do vocalista. Isso ficou claro que ele não podia continuar ali, teriam que terminar as gravações do álbum e colocar o pé na estrada para trabalhar, para não ter tanto tempo vago, para Ozzy não fazer arruaças. Também Tony e Bill que sempre estava fazendo brincadeiras um com o outro, os até então Tony jogar fluido de isqueiro nas calças de Bill e tocou fogo na calça favorita do guitarrista, mas Bill não deixou por isso, logo depois começou a pregar peças em Tony, até um dia fazer uma armadilha onde Tony e mais duas garotas tomaram um banho de urina, Tony ficou completamente louco com Bill, depois daquele dia o clima ficou tenso e Tony nem olhava na cara de Bill.

“Black Sabbath estava divido Tony e Geezer de um lado como compenetrados e sérios em suas posturas, predisposto a serem os mandões e do outro, Ozzy e Bill, mais levados, descontraídos, brincalhões e anárquicos.”

As gravações do Vol. IV estava chegando ao fim, e a banda já estava pronta para cair na estrada, quando numa tarde uma surpresa que Ozzy não esta nem imaginando, proibida de ir para Los Angeles para não atrapalhar o foco da banda nas gravações Thelma esposa de Ozzy esta chegando à

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Anos 70 mansão do grupo. Procurando pelo marido, Thelma se depara com vários tipos de pessoas, traficantes, promotores de shows picaretas, junkies desocupados e todos os amigos da banda, garotas seminuas. Com aquilo Thelma já estava bem irritada e pediu para alguém mostrar onde era o quarto de Ozzy para guardar as bagagens, com um tom malicioso o rapaz informa o lugar, ao se chegar ela já vai abrindo a porta e se depara com duas loiras nuas dormindo, e quando o vocalista chegou ao quarto, Thelma teve um ataque, mas Ozzy disse que era coisa de Geezer e que estava lá porque sua cama tinha quebrado, após horas de discussões, choros e promessas mesmo assim ela então decidiu se separar.

Depois de um tempo, Ozzy conseguiu se reconciliar com Thelma. Aproveitando o belo cenário da cidade de Los Angeles, fizeram sua segunda lua de mel (que acabou em gravidez de sua primeira filha, Jessica), logo depois a banda caiu na estrada, passando o resto do ano em turnê com o lançamento do quarto álbum, por toda America.

Embora não estive sendo perseguidos ou assediados por seitas satânicas, uma vez ou outra aparecia um maníaco para pregar uma peça, uma fato que aconteceu em Memphis, Tenessee, em que um fanático conseguiu passar da segurança e acabou subindo no palco e armado com uma faca indo direto para o lado de Tony. Mas um dos seguranças conseguiu detê-lo, por pouco Tony estaria sagrando ali mesmo, no meio da execução de N.I.B. No final de 1972 algumas apresentações foram gravadas, pois a banda esta querendo descansar passar um tempo com a família e resolver suas vidas pessoais. Logo adiante a banda estava entrando em conflito, Tony achava pouco só tocar normalmente nas apresentações de show, queria mais, e passou a incrementar, mas som no Sabbath com algumas mudanças de ritmo, fazendo solo e improvisações. Em 1972 os fãs sentiam as alterações que foram feito, show de 40 min. que o Sabbath apresentava passaram a serem 90 min., por toda musica ser tocada Tony fazia um solo de Jazz, isso passou a irritar Ozzy, tentando interagir com o publico ele não estava aguentando mais e, quando Tony começava, ele fica olhando do canto do palco para que ele parasse com aquilo, e o clima de briga nas gravações começou a ficar intenso. Depois da saída de Ozzy Osbourne da banda e argumentou: “Nos últimos shows a musica praticamente acabando e ele emendava um solo e ficava lá sendo entediante”, e outra frase: “Black Sabbath não faz Jazz, pra mim, Black Sabbath sempre fez rock!”.

Em 1973 o clima do Sabbath ficou caótico, banda começos a ter problemas, em Vancouver – Canadá, Ozzy acabou esquecendo metade das musicas, e eram as mais recentes, o publicou começou a vaiar, o vocalista irritado, jogou vários baldes de água fria nos descontentes, em Illinois – EUA, ainda fez pior, completamente bêbado deixou a sua bunda a mostra para 12.000 pessoas. Na Suécia foi a vez de Bill que fez com que a banda atrasase um show por uma hora, pois estava inconsciente em um bar e quase não foi encontrado.

“Ozzy por sua sede por álcool, começou a ostentar uma barriguinha de cerveja, Bill não perdi um chance, e já estaca caçoado o vocalista de estar cada vez mais gordo, Ozzy irritado queria pegar a namorada de Geezer e arrotar na cara dela, mas seria uma briga formada.”

Um dos grandes responsáveis que colocava a banda em ordem e mantinha-os unidos, era Patrick Meehan,

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Anos 70 as pessoas já estavam perguntando para Tony e Ozzy como estavam indo as finanças, mas pelo fato de ser uma banda que não gastava muito comparando com Led Zeppelin ou Pink Floyd, Meehan conseguia sempre da um jeito para manter esses tipos de pessoas longe da banda, com novos shows, datas com o intuito da banda sempre estar ocupados. Outro fato polêmico seria do disco ao vivo quer seria lançado em 1973, mas a banda considerou as gravações dos últimos shows de 1972 que não seria bom suficiente.

Para isso melhorar então decidiram fazer o álbum ao vivo depois que a turnê que eles estavam em andamento, Tony e Ozzy esta bolando algo interessante com os técnicos de som e mixagem, foram escolhidas duas apresentações gravadas no mês de março, no clube Hard Rock, de Manchester (a 11 de março daquele ano), e no lendário Rainbow, de Londres (no dia 16 de março).

Mas o álbum teria que esperar, na opinião de Ozzy, ele queria um tempo maior para descansar até o próximo LP. E para o próximo álbum, eles decidiram ir para Los Angeles, e gravar nos mesmo moldes do Vol. IV ate mesmo voltar para mansão onde eles estavam. Mas já estava ocupada, Vertigo não queria gastar com estúdios da Califórnia, já quer poderia fazer na Inglaterra mesmo. Geezer encontrou um castelo antigo no norte do país, o que ele queria era ficar na tranquilidade, longe de movimento corriqueiro das cidades, em clima de harmonia e paz, e todos concordaram com a ideia.

Na primeira noite de estadia no castelo, o grupo ensaio um pouco como de praxe, Ozzy já estava com uma garrafa de Whisky na mão para entrar no clima, depois de ensaio, como a produção tinha compromisso de manha, já estava indo embora, e Tony, Bill e Geezer arrumavam as coisas para ir embora, Ozzy estava dormindo no sofá, a estadia tinha características medievais com, tapete cobrindo boa parte do chão, iluminação com candelabros e tochas. Até então uma faísca do candelabro cai no tapete, com aquilo o fogo já foi se espalhando e como era moveis antigo o fogo estava consumidor tudo rapidamente. Ozzy acaba acordando por causa da fumaça ainda sob o efeito do álcool, pensa que morreu e que esta no inferno.

No meio de tudo aquilo, Ozzy se depara com a voz de Tony, Geezer consegue achar um extintor e joga nas chamas, Ozzy saindo correndo no meio das chamas, podendo enxergar o perigo no qual escapou, mas não foi só isso que aconteceu naquele lugar. Após o incidente, os quatros estavam subindo as escadas em direção ao segundo andar, ninguém queria comentar nada, mas o único pensamento era que aquele lugar era estranho. Até então Bill e Geezer estava conversando e Tony e Ozzy logo atrás, e de repente todos param assustado deparando com alguém entrando em um salão, como foi tão rápido não souberam definir se era um homem ou uma mulher, a única certeza que eles tinham e que era muito estranho.

Um pouco encorajados decidiram ir atrás para verificar o que era, mas quando entraram no salão, olharam em volta não acharam nada, Bill solta a seguinte frase: “Isso não é deste mundo.”.

Então Geezer comenta sobre as historias do castelo que já tinha ouvido falar, Tony fica louco com isso, e Geezer diz que não achava as lendas verdadeiras. Ozzy não estava nem ai se era verdade ou não, a única coisa queria fazer era sair daquele lugar. E arrumaram as coisas e saíram de lá.

Mesmo aterrorizados pela aquela noite, na outra semana o Black Sabbath, alugou outro castelo, mas com boas referencias, com duas semanas hospedados já estava acabando a gravação do novo disco, mas coisas estranhas estavam acontecendo, Ozzy daria um livro para Geezer que teria 400 anos, após Geezer ir para casa com livro, assim que ele deixou numa cômoda e se virou, quando olho de volta o livro já não estava lá, misteriosamente o livro nunca mais apareceu.

O clima sinistro envolvia estava em volta do Sabbath, e aqueles dias ajudaram a banda a criar novas musicas e teve um bom resultado, e foi considerado o melhor trabalho que ele fizeram. Sabbath Bloody Sabbath, uma viagem cheia de mistério da mente humana. Outras músicas, como "National Acrobat" e "Killing Yourself to Live" traziam o velho peso de sempre, mas com muito mais técnica e espontaneidade. E em faixas como "Sabbra Cadabra" e "Looking for Today". E com isso impressionou

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Anos 70 muitos críticos, que já esperava algo mais emocionando do que o Vol. IV. Prevendo o sucesso do novo álbum, Patrick entra em contato com ITV inglesa, para produção de um clipe, para ser exibido em todas Europa. Mas não só na Europa, mas no Brasil, como as emissoras "Rede Globo" e "TV Cultura" exibiram o videoclipe que retrava os anos 70. Sendo

lançado no final de 73, Sabbath Bloody Sabbath considerado definitivo de uma banda que batalhou muito para chegar ao topo. Em 1974 após o lançamento do novo disco e a turnê, a banda ficou mais tranquila, podendo aproveitar suas famílias, e os afazeres pessoais, Ozzy aproveitou e foi para sua propriedade em Leicester, mas não durou muito, ao ter uma discussão com Thelma, Ozzy enfurecido vai para fundo do seu sitio onde ficava guardado seu arsenal bélico, dispara contra os animais que ali estava a vizinho achou que poderia ser assaltantes e chamou a policia. Ao enquadrar o cantor, repórter de TV esta lá também e entrevistando Ozzy. Em sua frase polêmica diz: “Você já atirou em gatos? Eu não... Uma vez atirei em um cavalo, pois simplesmente gosto de atirar, mas acho que é algo completamente diferente de atirar em gente. Gosto de atirar, só isso... relaxa. Tenho uma coleção de armas em casa.”.

Após isso, fãs enlouquecidos querendo a presença do Sabbath nos palcos (o seu habitat natural), em 6 de abril daquele ano tiveram compromisso com uma emissora de tevê americana ABC. Califórnia Jam, com o propósito exibir show em tempo real. Com Meehan fechado contrato com ABC, o grupo não esta com animo porque era para ser um ano de descanso, mas existia um clausula no contrato onde que se eles não tocassem no Califórnia Jam, teria que pagar uma multa de 100 mil dólares. Então não teve jeito tiveram que ir para California muito furiosos com Meehan.

No final das contas, Ian Paice e Jon Lord, respectivamente baterista e tecladista do Purple, arrombaram a porta do quarto onde Blackmore estava e praticamente o levaram escoltado, na marra, para o palco do California Jam, onde todos já o esperavam impacientemente para começar o show.

Toda esta confusão foi a senha para aquilo que vemos no final da apresentação do Deep Purple naquela noite, no vídeo do California Jam' 74: Blackmore praticamente possesso no final do concerto, esmurrando sua guitarra contra duas câmeras em estilhaços da TV ABC, que filmava tudo sem parar!

Como se não bastasse, o guitarrista ainda ordenou a um dos roadies da banda que, no final de "Space Truckin'", ateasse fogo aos amplificadores da guitarra com dois litros de combustível que haviam sido

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Anos 70 guardados no fundo do palco com esse intuito. A loucura foi tão grande que, após a ordem do enlouquecido Blackmore, a explosão que se seguiu arremessou o guitarrista longe, e quase fere gravemente Hughes e Lord, que chegaram a sentir o calor do fogo chegando neles do outro lado do palco! Aquele foi o dia em que, para muito roqueiro, o exibicionismo piromaníaco de Blackmore rivalizou com a apresentação bombástica do Sabbath...

Após certo tempo de descanso, agosto de 1974 anunciava o início de mais datas de gravação para um novo álbum de estúdio da banda. O tão esperado ao vivo, para desapontamento de Ozzy e de boa parte de fãs... Não são poucos os boatos de que estariam pensando em gravar discos solo, e uma nota de um jornal londrino chega a dar como certa a saída de Ozzy do grupo, já que este não vem sendo mais visto com eles. Na verdade, grande parte do desgaste se devia mesmo a Patrick.

Gradualmente, a banda vai se desiludindo com as manobras cada vez mais interesseiras financeiramente do empresário, de ficar sempre faturando, sem se interessar pelo bem-estar do grupo. Tony e ele começam a discutir violentamente certa tarde sobre o real lucro da banda. Uma das músicas na qual o Sabbath começaria a trabalhar, "The Writ", retrata bem isso. Pouco a pouco, durante as gravações do que será o disco Sabotage, o rompimento entre a banda e seu empresário começa a se mostrar inevitável.

O resultado é um disco considerado pífio por muitos (Technical Ecstasy), lançado em 1976, e que antecipa o astral desanimado com que o grupo entraria em estúdio, no final de 1977, para gravar aquele que deveria ser a sua mega-volta à boa forma: Never Say Die, um LP que abriria a turnê comemorativa de 10 anos da banda - mas que estava predestinado a acabar carregando o triste estigma de último álbum de Ozzy com a banda.

Nas palavras calmas e muitas vezes hesitantes do pensativo Tony Iommi, Sabotage foi um disco que saiu simplesmente 30% do jeito que a banda queria... “Algumas das músicas, obviamente, ficaram melhores do que a capa.”.

Quando Iommi fala "algumas", ele, claramente, está se referindo àquelas que são consideradas as melhores faixas do disco - não só por ele como por uma parte considerável dos fãs do grupo, que responderam expressivamente, nos números das vendas do álbum, em agosto de 1975, o que haviam achado do trabalho mais recentemente do grupo. Uma queda acentuada em relação às vendas do anterior, Sabbath Bloody Sabbath, até hoje tido como um dos melhores trabalhos do grupo nos anos 70 mostrava isso. Como Iommi diria ainda, na mesma entrevista, aquela estava sendo uma época muito difícil para a banda, pois após a enorme variedade e vigor musicais do 'Sabbath Bloody...

Numa manhã de setembro de 1975, Tony, Ozzy e alguns amigos chamaram Meehan ao escritório da banda para uma reunião para tratar da compra de novos equipamentos para a próxima turnê - e o despediram nos primeiros dez minutos do encontro. Tony e os outros já haviam confirmado com os contadores várias artimanhas sujas de Meehan, uma delas sendo o desvio dos royalties a banda para o seu próprio bolso, de 1.000 dólares cada um, pelo show no California Jam. Por sinal, Ozzy Osbourne, já em carreira solo, lançou no mesmo ano um álbum ao vivo em resposta ao Live Evil, chamado Speak of the Devil, que pelo simples fato de conter a sua voz se entregando somente a pérolas do Sabbath, no disco inteiro, vendeu como água e desbancou em apenas três dias o álbum ao vivo de sua ex-banda.

Entediado até os ossos com toda a papelada que passaram a lhe dar para ler e assinar todos os dias, Ozzy, como já se percebe, foi o primeiro a pular fora do barco "Black Sabbath Incorporated", e a sua ausência dos escritórios da banda, se distanciando cada vez mais não só fisicamente como social e psicologicamente dos seus companheiros de banda, não poderia deixar de render consequências, aumentando ainda mais o já existente poço entre eles. Logo, o cantor arranjou um consultor que poderia ajudá-lo a resolver os problemas burocráticos que o grupo tivesse, ficando no seu lugar - o escolhido para essa tarefa foi o advogado americano Don Arden, que já havia trabalhado com o agenciamento de várias estrelas do showbiz.

Não só Ozzy andava mais interessado em cuidar de sua vida mais do que do Black Sabbath.

Bill Ward, com o início dos seus problemas de saúde advindos de crises estomacais originadas dos seus lendários anos de excessos, também começava a dar sinais de desgaste, e Geezer, sempre um cara muito mais musical e interessado em tocar, invariavelmente deixava Tony sozinho no barco de tentar pôr os negócios da banda em ordem e os compromissos financeiros em dia. O inicial alívio por

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Anos 70 estarem longe dos palcos e terem de agora em diante alguns meses de descanso foi gradualmente se transformando em tédio, por terem agora, à frente deles, não milhares de fãs ávidos pela sua música, mas milhares de papéis a serem estudados e assinados - aquilo nem era um descanso, na verdade! O ambiente natural do Black Sabbath, de certa forma, assim como acontecera com todas as outras grandes bandas pesadas de seu tempo, era a estrada e, longe dela, todos sentiam que havia pouco a fazer e a ser revitalizado no som do grupo.

Pelo menos para Ozzy, cujo processo de desintegração mental após anos de desvario, estava simplesmente em progresso: seu casamento ia mal, o seu pai não estava bem de saúde (algo que muito lhe preocupava, pois ele era afetivamente muito ligado a Mr.). As gravações daquele que seria o álbum seguinte do grupo, Technical Ecstasy, dadas de julho a agosto de 1976, entretanto, acabariam surtindo o efeito contrário ao esperado por todos da banda. No lugar da empolgação e criatividade que costumavam tomar conta dos estúdios em outras ocasiões, apareceu um indeciso Geezer, com menos composições do que o usual, um Ozzy absolutamente desinteressado em tudo que lhe era mostrado - e que só com o passar dos dias foi se animando mais -, e um Tony Iommi extremamente perfeccionista com tudo, com uma tremenda fome de guitarra fruto dos inúmeros dias que passou bancando o homem de negócios da banda, mas que, justamente por causa disso, entediava todos no estúdio com as suas egotrips de jazz. Isso acabou causando alguma confusão entre os membros do grupo, especialmente no processo de criação e desenvolvimento de músicas como "All Moving Parts" e "She's Gone", com Geezer e os outros batendo a maior boca com Tony sobre o direcionamento dado ao trabalho instrumental em tais faixas.

No final das contas, "Technical..." "You Won't Change Me", apesar de ser uma típica baladona chorosa de Ozzy, que poderia emular o clima da sua p r i m a " C h a n g e s " ( d o Vo l .

“Backstreet Kids”, faixa que abria o álbum, e “Rock n' Roll Doctor”, também, eram dois arrasaquarteirões vigorosos, que traziam de volta aquela sonzeira detonante do velho Black Sabbath). E havia, também, o primeiro trabalho vocal de Bill Ward, que acabou se tornando a faixa mais célebre do LP e chamou a atenção de todos não só pela bela performance do baterista, mas também por ser uma linda balada com sabor tipicamente "Beatle": "It's Alright", que chegou a ganhar um clipe semiamador para a TV e se tornou peça constante no repertório dos Guns N' Roses em seus shows nos anos 90, aumentando a sua notoriedade e fazendo parte do disco ao vivo do grupo. Curiosamente, nunca foi executada ao vivo pelo próprio Black Sabbath, cujos integrantes sempre se referiram a ela como "uma dessas canções feitas de brincadeira, para desanuviar no estúdio". Realmente, não tinha muito a ver com o Sabbath característico, e Ozzy só não a cantou porque estava simplesmente indisposto no dia da gravação, dando-a de bandeja para Bill.

Sem querer, o processo de criação do álbum deixou à mostra as chagas que minavam o poder criativo do grupo, e intensificou a crise interna que jogava Ozzy contra Tony, e vice-versa. Atritos entre Ozzy e Tony não aconteceram durante as gravações, mas assim que o disco foi lançado, a

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Anos 70 reação do vocalista, indo contra todas as convenções dos integrantes da banda de sempre fazerem de tudo para promover bem seus álbuns, foi das mais inusitadas. Nos anos seguintes, no entanto, sempre que tinha alguma oportunidade, o cantor novamente voltava a alfinetar Tony por causa do álbum: de todos os LP's lançados pela banda, "Technical...”.

No ano de 1977, dedicado quase que exclusivamente à turnê do Technical Ecstasy, os problemas se aprofundaram. Com toda a fome de tocar com que o Black Sabbath estava todos imaginavam que um simples regresso à estrada iria resolver todos os impasses criativos e pessoais dentro da banda. No início da tour, tudo bem - foi no decorrer dela que as coisas ficaram graves. Essa passou a ser a opinião fixa de Ozzy Osbourne.

Ao final da tour de 1977, em outubro, Ozzy chegou para Tony a fim de ter uma conversa séria com ele, e desabafou: "Olha, não dá mais". Já haviam tido algumas discussões barulhentas ao longo da turnê, mas como dizia Tony, "era mais uma coisa tipo liga/desliga, nada muito sério". Agora, entretanto, a diversidade de pontos de vista era tão grande que não dava mais para escapar. Ozzy expunha o que era a sua visão de rock n' roll, e um soturno e convicto Tony Iommi simplesmente olhava para ele, balançava um pouco a cabeça... Conversando em um dia em que nenhum dos dois estava propenso a falar besteiras por causa de alguma "substância química" na cabeça, simplesmente chegaram à conclusão de que Ozzy não cabia mais na banda. A banda sem o Ozzy".

Foi a primeira vez que Ozzy abandonou a banda. A banda, por sua vez, na concepção de Tony, não podia parar. Geezer procurava entender Tony e, no fundo, sabia do receio do colega de ver um barco que eles lutaram tanto para pôr no mar se afundando repentinamente. Encontraram-no na figura de Dave Walker, um veterano egresso de bandas como Savoy Brown (velhos amigos do Black Sabbath) e Fleetwood Mac, e que tinha uma formação bem blueseira. No início de 1978, havia ainda alguns compromissos pendentes a serem cumpridos, e precisavam urgentemente de um vocalista para dar conta do recado. Como notaram, desde os primeiros ensaios com Walker, que haveria uma série dificuldade do cantor se acostumar com o material gravado com Ozzy, pelo menos até que estivesse bem treinado e integrado ao som da banda, preferiram partir já para a produção de material novo, bem ao estilo da "política Tony Iommi" mesmo - ou seja, estar produzindo sem pensar, e nem parar para olhar para trás. Assim, as novas músicas, além de renderem algo para ser utilizado nas apresentações do grupo a serem feitas no início do ano, poderiam ser utilizadas no próximo álbum da banda.

A estória por trás de "Junior's Eyes" é curiosa, pois era uma música que, de acordo com uma entrevista dada em 2001 por Bill Ward, havia sido composta previamente pelo próprio Ozzy, anteriormente à época da ruptura, enquanto ainda estavam na turnê Technical Ecstasy, e era uma espécie de homenagem a seu pai, já bastante doente na época. Entretanto, com a saída do cantor, tentaram aproveitar a canção com o rascunho da letra que havia sido deixada por Ozzy mais alguns versos alterados, de autoria de Geezer. Esta foi a versão apresentada, com Dave Walker nos vocais, no horário de almoço para a região de Birmingham no programa "Look Here!", que era regional, em janeiro de 1978. Walker havia voado de San Francisco, onde estava com o projeto de uma banda, para Field Farm, fazia apenas algumas semanas, e ali estava ele, já fazendo parte do primeiro line-up que se seguiria à formação clássica do Black Sabbath, para então... Eu me voluntariei novamente, assim como no dia em que conversei com Ozzy e disse a ele que se estava de bode com Tony, deveria esclarecer as coisas com ele.

A recepção dos fãs à aparição da banda no "Look Here!" com outro vocalista, e tão diferente de Ozzy em estilo e voz, como era de se esperar, não foi das mais positivas. Em suma: Ozzy não foi nada humilde em seu regresso ao grupo, fator esse que, apesar da vontade de todos continuarem bem, mais uma vez deixou Tony rangendo os dentes e remoendo aquela dorzinha de cotovelo costumeira em relação ao companheiro.

Programado para ser lançado em junho daquele ano, o novo álbum de estúdio do Black Sabbath deveria ser à volta ao topo da banda, que estaria naquele ano comemorando os seus primeiros dez anos de estrada com uma turnê monumental que varreria EUA e Europa. Dessa vez, por exigência dos próprios músicos, os voos de imaginação da equipe de criação do pessoal da Hipgnosis deveriam ser mais concretos, e menos abstratos. E, de fato, foram: realizaram um belo trabalho de toques futuristas, com ênfase na arte bélica aérea, chegando a desenvolver uma série de ilustrações

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Anos 70 gráficas arrojadas com fotos sinistras de pilotos e seus apetrechos e paramentos (parte desse trabalho pode ser vislumbrada com maior precisão na capa interna do CD Never Say Die, na edição remasterizada).

A fase de pós-produção do álbum ainda não estava nem perto de terminar, mas dane-se: haviam feito tudo para respeitar o cronograma, agora era chegada a hora do show! Para abrirem os shows da tour que se aproximava, escolheram, numa decisão ainda considerada errada por muitos até hoje, uma banda que estava ainda no comecinho, e cujo LP de estreia havia batido recordes de vendagem nos EUA: o Van Halen, de quem acabariam ficando grandes amigos. Inevitavelmente, foi o que acabou acontecendo, em grande parte dos shows, gerando uma grande frustração para o Sabbath - muitos dos jovens que iriam aos shows da turnê, iriam somente para ver o Van Halen tocar, em todo o vigor daquele novo tipo de hard rock, mais veloz, dinâmico e moderno, que estava surgindo, nos dedos inacreditáveis de Eddie Van Halen e nos trinados roucos e alucinados de Dave Lee Roth.

Em certos lugares dos EUA, Ozzy e os outros começaram a se aborrecer assim que notaram que uma parcela considerável da plateia ia embora após o show do Van Halen, inicialmente feito só para esquentar o público antes do grande e mítico Black Sabbath, mas que agora, parecia se tornar a atração principal. “Já era.” Nessa época, já, o revolucionário Ozzy começa a formar, em cima de todos estes pensamentos, as sementes do que seria o som moderno e alucinado dos primeiros anos de sua carreira solo, com a Blizzard of Ozz, e que iria totalmente na direção oposta do que o Black Sabbath propunha.

Com um mês de turnê já, finalmente algo do novo LP sai: o single da faixa-título, "Never Say Die", que, pra surpresa de todos, acaba se tornando o mais vendido compacto da carreira do Black Sabbath após o lendário "Paranoid", de 1970. Como resultado, são chamados para apresentarem a canção, em playback, no popular programa de TV da BBC inglesa Top of the Pops, numa aparição bem ao estilo da atração: pra lá de cafona, num cenário que, em plano auge da disco music e do Saturday Night Fever de John Travolta e Bee Gees, se assemelha a uma discoteca com uma turba de adolescentes alucinados.

Em outros momentos, tudo parece querer dar certo: como no concerto no Hammersmith Odeon, filmado e posterizado para a eternidade - uma performance brilhante e energética, com um Ozzy que, se já não tem mais aquela voz e vigor físico do início da década, após tanto pó e exageros, pelo menos agora tem uma postura de palco cada vez mais eficiente e hipnótica, capitaneando exemplarmente a melhor banda de heavy metal que já se viu.

Finalmente, o novo álbum sai, mas já muito atrasado para promover a turnê, que está afundando com cada vez menos público e disposição por parte da banda - Never Say Die, o LP, é lançado em outubro de 1978. Traz composições maduras e vigorosas, como a faixa-título, "Johnny Blade", a já citada "Junior's Eyes", "Over to You", e a belíssima "Air Dance", com um clima mágico e atemporal, sem dúvida um dos melhores trabalhos melódicos da banda. No disco, o grupo conta com um excepcional trabalho de teclados de Don Airey - músico primoroso que substituíra "Spock Wall" (leia-se: Rick Wakeman) de última hora, e que iria acompanhar Ozzy em sua carreira solo por vários anos e, mais recentemente, ocupar a vaga deixada por Jon Lord no Deep Purple. Um dos melhores trabalhos do grupo em anos. Outra faixa fantástica, a balada heavy "Hard Road", é escolhida para ser o segundo single do disco, e é lançada para puxar as vendas, atingindo um respeitável lugar 33 nas paradas no mesmo mês. Um vídeo promocional é feito para a música que, curiosamente, ao descrever uma "estrada difícil", parece ser uma metáfora da vida da banda e de tudo aquilo por que o Black Sabbath já passara em sua carreira. Era, estranhamente, e sem que ninguém notasse, uma espécie de epitáfio do grupo... Ou de Ozzy com eles.

Durante quase dois dias, os membros da banda, roadies e familiares ficam doidos atrás do vocalista que, desconfia-se, possa até ter sido sequestrado. Ozzy Osbourne, após uma "festinha" e "alguns" drinques a mais, duas noites antes, havia entrado no quarto errado e trancado a porta e, bêbado e provavelmente bastante drogado, ele caíra no sono e só fora encontrado ali, completamente apagado, graças a uma das faxineiras do hotel.

Para Tony, era a gota d'água, o fim. A verdade é que, após um certo tempo de recesso para descanso, Ozzy montaria, no ano seguinte, a sua banda solo Blizzard of Ozz, com o lendário Randy

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Anos 70 Rhoads na guitarra, e o Black Sabbath, se reagrupando em torno da figura do vocalista Ronnie James Dio (egresso do Rainbow, de Ritchie Blackmore), passaria por diversas reformulações, não só de som como de formação, sendo as primeiras delas as saídas de Geezer (por pouco tempo - logo ele voltaria para tocar com Tony e Dio) e Bill (que seria substituído pelo exímio Cozy Powell), e tentaria, emulando os novos sons do heavy metal nos anos 80 (influenciados já pela New Wave of British Heavy Metal de Iron Maiden, Saxon, Motörhead etc.), e se adaptando aos novos tempos, manter acesa a velha chama de sua lenda pelas décadas seguintes, mesmo que isso custasse à banda a perda quase total de sua identidade original. Após um sucessivo e impertinente troca-troca de músicos e vocalistas (mais de cinco já passaram pelo grupo depois de Ozzy!), o Black Sabbath, ao final dos anos 90, se mostraria uma banda totalmente descaracterizada, e em débito com o seu passado glorioso e mítico. Apenas a volta temporária de Ozzy com os velhos companheiros, fazendo as pazes e se reunindo para uma série de shows comemorativos no final do século (e que dariam luz ao espetacular álbum ao vivo Reunion), é que devolveria à banda o seu status de lenda imbatível do rock pesado que eles tanto merecem, e do qual são detentores absolutos, conforme mais e mais provam os imitadores e detratores, a cada dia que se passa. A influência do Black Sabbath é sentida aonde quer que se ouçam aqueles três acordes básicos do rock, tocados de forma básica, nua e crua, com o devido peso e amplificação.

E, como uma forma agradecimento a você, caro leitor, que esteve acompanhando durante todo este longo tempo a longa história do Black Sabbath principalmente em sua fase clássica, nada melhor, para terminarmos, do que mais uma vez relembrar a bela letra de "Hard Road" - o que se segue é não só, em vários trechos, uma elegia ao que aconteceu na carreira do grupo, como também, é uma bela mensagem sobre a vida, em seus aspectos bons e maus.

"HARD ROAD" Old men crying young men dying World still turns as Father Time looks on On and on Children playing dreamers praying Laughter turns to tear as love has gone Has it gone?

Oh it's a hard road Oh it's a hard road Poets yearning lovers learning On this path of life we can't back down Is it wrong?

Widows weeping babies sleeping Life becomes the singer and the song Sing along Oh it's a hard road Carry your own load Why make the hard road?

Why can't we be friends?

No need to hurry We'll meet in the end Why make the hard road?

Why can't we be friends?

No need to worry Let's sing it again Brother's sharing mother's caring

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Anos 70 Night time falling victim to the dawn Shadows small Days are crawling time is calling To the Earth that another life is born Love lies drawn Oh it's a hard road Carry your own load Oh it's a hard road Oh it's a hard road Forget all your sorrow Don't live in the past And look to the future 'Cause life goes too fast, you know...

"ESTRADA DIFÍCIL" Velhos chorando, jovens morrendo O mundo continua girando enquanto o tempo Pai de tudo observa, e continua sempre Crianças brincando, sonhadores orando Risadas se transformam em lágrimas O amor se foi, se foi mesmo?

Oh, é uma estrada difícil Oh, é uma estrada difícil Poetas se desesperando, amantes aprendendo Nesse caminho da vida nós passamos adiante Isso é errado?

Viúvas em prantos, bebês dormindo A vida se torna o cantor e a canção Cantemos juntos Oh, é uma estrada difícil Carregue o seu próprio peso Por que trilhar a estrada difícil?

Por que não podemos ser amigos?

Não precisa se preocupar Nós nos encontraremos no fim Por que trilhar a estrada difícil?

Por que não podemos ser amigos?

Não precisa se preocupar Vamos cantar novamente Irmãos compartilhando, mães acariciando A vítima tombada da noite até o amanhecer Sombras lamentam, Os dias são decadentes, o tempo está chamando À terra outra vida é dada a luz O amor termina esvaído Oh, é uma estrada difícil Oh, é uma estrada difícil Carregue o seu próprio peso Oh, é uma estrada difícil

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Anos 70 - 80 Esqueça suas tristezas Não viva no passado E olhe para o futuro Pois a vida passa muito rápido, você sabe...

Para que fosse possível a realização de nossa pesquisa, foi consultado o seguinte material: Black Sabbath: The Ozzy Osbourne Years

by Robert V. Conte, C. J. Henderson Paranoid: Black Days With Sabbath and Other Horror Stories

by Mick Wall - Paperback Ozzy Unauthorized

by Sue Crawford - Paperback Ozzy Talking: Ozzy Osbourne in His Own Words

by Ozzy Osbourne, Harry Shaw - Paperback Black Sabbath: An Oral History

by Mike Stark, Dave Marsh (Editor) - Paperback Top Rock especial: Black Sabbath – A História Luiz Seman A História do Black Sabbath Revista SHOWBIZZ Especial A Família Black Sabbath pôster – Antonio Carlos Miguel, Ed. Som Três.

Fonte: h p://whiplash.net/materias/biografias/000016-blacksabbath.html#ixzz2UR2ACiiN

Iron Maiden “É impossível negar a importância da banda Iron Maiden na evolução do estilo Heavy Metal iniciado pelo Led Zeppelin , Deep Purple e Black Sabbath.”

Em 1971 na Inglaterra, Steven Harris montou sua primeira banda (Influence) logo depois passando para Gipsy Kiss. Mas em 1975 depois de passar varias bandas conheceu guitarrista Dave Murray e fundando a banda Iron Maiden. “O Heavy metal nunca mais

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Anos 80 seria o mesmo...”.

“NWOBHM – NEW WAVE OF BRITISH HEAVY. Movimento que teve liderança por Iron Maiden”.

Após dezenas de mudanças de formação em 1978 finalmente Iron Maiden se estabilizou com Steve Harris no Baixo, Dave Murray na guitarra, Paul Di'anno nos vocais e Doug Simpson na bateria. E criando o álbum Soundhouse Tapes. O single vendeu mais de três mil copias.

“1979 – Iron Maiden fecha contrato com a gravadora EMI. Produzindo o Single Running Free.

Com novo guitarrista Dennis Straton e Clive Burr na bateria.”

“1980 – A banda lança seu primeiro LP e começa a conquistar o Mundo.”

O Iron Maiden passou por diversas mudanças na formação da banda, mas nunca abalou o ritmo e estilo musical. O guitarrista Dennis Straton do primeiro LP foi substituído por Adrian Smith, logo mais tarde por Janick Gers, baterista no quarto LP por Nicko McBrain.

“1982 - O vocalista Paul Di' anno abandonou a banda e, Bruce Dickinson passou a comandar no Iron Maiden na melhor fase.”

“1993 – Bruce Dickinson deixa a banda para seguir carreira solo.”

Após a deixa de Bruce, Blaze Bayley entra na banda, lançado dois disco “The X-Factor e Virtual XI”, mas os fãs não aceitaram o novo vocalista, fazendo que o Iron Maiden depois de sete anos trouxe-se Bruce de volta para banda, e junto com ele o antigo guitarrista Adrian Smith.

Alcançando o sucesso de todos os tempos, e sendo considerada a melhor banda de heavy metal, seguindo com a formação, do baixo e bateria, três guitarras e o antigo vocalista tão querido pelos fãs.

Característica marcante é a mascote da banda. Eddie, um simpático morto-vivo, criado por Derek Riggs e presente em todas as capas de disco e singles do Iron Maiden.

Fonte: h p://whiplash.net/materias/biografias/038487-ironmaiden.html

Slayer A banda Slayer teve inicio nos anos 80, na cidade de Los Angeles, quando Kerry King e o Baixista Tom Araya que haviam tocado juntos em outras bandas que não tiveram repercussão, com a parceria de outro guitarrista, Jeff Hanneman, e ao baterista Dave Lombardo, para montar uma banda que fosse voltada do metal e punk. Em 1982 participando no circuito de clubes da cidade, tocando

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Anos 80 covers de algumas bandas (Iron Maiden e Judas Priest). A maneira de tocar e bem mais agressiva, fazendo com que a Banda Slayer fosse responsável dos estilos Thrash e Death metal...

No ano de 1982 a banda foi descoberta por Brian Slagel, da gravadora Metal Blade. Gravando seu primeiro disco, o clássico Show No Mercy, esse disco marca o nascimento do Thrash metal. Slayer tinha um diferencial de adotar temas satânicos nas letras e capas dos discos.

“Em 1983 lançariam ainda o EP Hunting the Chapel”.

“1985 – Lançamento do segundo LP – Hell Awaits”.

Vendeu mais de 100.000 mil copias chamando atenção de grandes gravadoras, encaminhado para contratos com a Def Jam Records. E com a estreia da nova gravadora criando o álbum Reign In Blood. Com muita expectativa o Álbum chegou a disco de ouro nos Estados Unidos algo inédito por ser um álbum muito forte.

“Em 1987 o álbum poderia chegar à Europa!”

Contradição Apesar de a banda estar indo bem tanto nas vendas dos discos e shows que estava fazendo, começaram a ter desentendimento entre o baterista “Dave Lombardo” com a banda. E acabou deixando a banda em 1987 e, Tony Scaglione substituindo Dave.

“Dave ficou poucos dias fora da banda”

Decepção dos fãs South Of Heaven lançando em 1988 uns dos álbuns mais esperado pelos fãs. Mas o álbum sofreu algumas alterações, ficando mais lento mais pesado ficando completamente diferente do seu estilo, abandonando os temas satânicos e abordando temas com aborto, guerra, evangelismo e nazismo.

“1990 – Seasons in the Abyss. Primeiro álbum da banda a chegar disco de platina, a partir daí a banda embarcou numa clássica turnê Clash Of Titans.”

“1991 – Decade of Aggression. Álbum comemorando os dez anos da banda gravados ao vivo, e chegando a ouro rapidamente”.

“1992 – Dave Lombardo foi demito por sempre estar fazendo conflitos entre os integrantes da banda. Dave formou outra banda um

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Anos 80-90 pouco mais tarde. E o Slayer contratando Paul Bostaph da banda Forbidden.”

“1993 – Período de poucas produções, sem gravações e shows.”

Diabolus in Musica. Álbum lançado em 1998, usando efeitos de vozes deixando o álbum pesado e muito mais metal. Apresentando o no festival Philips Monsters of Rock sendo a banda principal. Os fãs foram a loucura com som do novo álbum.

“2001 – God Hates Us All. Álbum que o Slayer volta com sons primórdios.”

E em 2002, Paul Bostaph deixa a banda por motivos de saúde, e Dave Lombardo volta à banda para substituí-lo seguindo um tour com a banda.

Fonte: h p://whiplash.net/materias/biografias/038369-slayer.html

Foo Fighters

Banda de alternative rock dos Estados Unidos formada por Dave Grohl em 1995, após a dissolução de sua antiga banda, o Nirvana, um ícone do “som de Seattle” (vulgo “grunge”).

A banda iniciou-se após a morte de Kurt Cobain, em 1994. Pouco depois, Dave grava seu primeiro disco, praticamente solo: com exceção da guitarra de ''X-Static'', Dave tocou todos os instrumentos das faixas.

Dave, porém, não queria uma banda de um só membro. Pat Smear, que era um membro não oficial do Nirvana, foi adicionado como segundo guitarrista, completando assim a banda.

Em 1997, Dave Grava o CD The Colour and the Shape em Seattle com o produtor Gil Norton, Durante as gravações, Dave e William tiveram um grande desentendimento. Isto se deu ao fato de Dave, insatisfeito com a performance de William, tomasse a decisão de regravar toda a parte da bateria do novo álbum. William só foi avisado depois, e depois de uma discussão ficou definido que Dave ainda gostaria de contar com William na banda, mas ele não gravaria bateria neste álbum. Isso gerou um mal estar entre William e o resto do grupo, resultando assim em sua saída da banda.

Dave, mais do que tudo, precisava de um novo baterista e, após assistir um show de Alanis

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Anos 90 Morissetti, contatou o baterista da banda dela, Taylor Hawkins, sobre a possibilidade de juntar-se à sua banda. Taylor aceitou.

Foi chamado então Chris Shiflett (ex-No Use For A Name).

No final de 2001 a banda gravou seu quarto álbum: One by One. Em 14 de junho de 2005, foi lançado o álbum duplo de estúdio In Your Honor. Dave citou que o álbum duplo (um com faixas elétricas e outro acústicas) era uma comemoração do décimo aniversário da banda. Durante a promoção do álbum, Grohl, fascinado por ÓVNIS, teve a chance de apresentarse no Roswell International Air Center in Roswell, Novo México. O local foi supostamente palco da queda de uma aeronave alienígena em 1947.

A banda decidiu organizar pequenas turnês acústicas em 2006, incluindo o ex-guitarrista Pat Smear, Petra Haden no violino e Rami Jaffee do The Wallflowers no piano e no teclado. Em novembro, a banda lançou seu primeiro álbum ao vivo, Skin And Bones, com quinze faixas selecionadas em três concertos em Los Angeles. Um DVD foi lançado logo depois, apresentando faixas não disponíveis no CD. E m 2 5 d e setembro de 2007 a banda lançou o álbum “Echoes, Silence, Patience & Grace”, lançado pela RCA Records. Nesse trabalho, eles voltam a trabalhar com o produtor Gil Norton, que não produzia um disco do Foo Fighters desde The Colour and the Shape em 1997. O álbum teve quatro singles lançados, “The Pretender”, “Long Road to Ruin”, “Cheer Up, Boys (Your Make Up Is Running)” e “Let It Die”.

Contém 12 músicas inéditas, uma delas disponível somente no álbum “Wasting Light: Deluxe Edition”, e também marca a volta do estilo Hard Rock da banda, com sons mais pesados e rápidos. A abordagem para com os fãs com esse álbum, também foi diferente, Dave, disponibilizou o cd inteiro na internet e um vídeo gravado em estúdio tocando todas as músicas do álbum. Esse álbum também marca a vinda definitiva de Pat Smear para banda, que era músico de apoio desde 2005. Na gravação do disco, foram convidados Bob Mould, que foi guitarrista e vocalista das bandas Hüsker Dü e Sugar, na música “Dear Rosemary” e Krist Novoselic, ex- baixista do Nirvana, na música “I Should Have Known”.

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Anos 90 Soundgarden Soundgarden foi uma banda formada em Seattle, EUA, no ano de 1984, sendo uma das representantes do movimento grunge. A muitas vezes foi considerada como heavy metal, sendo um dos principais motivos de diferença de suas bandas concorrentes, porém a banda só faz sucesso realmente no começo dos anos 90, ganhando prêmios como o Grammy em 1994 com os singles “Black Holesun” e “Spoonman”. A banda foi considerada pela VH1 a 14ª melhor banda dentre 100.

SOUNDGARDEN A banda foi formada em 1984 por Chris Cornell (baterista e vocal) e Hiro Yamamoto (baixo), que supostamente Kim Thayil (guitarrista) juntou-se a dupla, que juntamente com Bruce Pavitt (amigo de Kim e Hiro) começou com Sub Pop Records. As primeiras gravações continha apenas três musicas que estavam na compilação para C/Z Records pelo nome de Deep Six, que também continha canções de outras bandas grunge da época.

Bruce casou-se e teve filhos e acabou deixando a banda em 1986.

Cornell, Thayil e Hiro convenceram Cameron a largar sua banda (Skin Yard) para gravar então o primeiro EP da banda. Em 1987 a Soundgarden lança seu primeiro “mini-álbum”, “Screaming Life” pela gravadora Sub Pop. Em 1988 foi lançado “Fopp”, considerado como o segundo EP da banda, se baseando com covers de outras bandas, tendo o relançamento dos dois EPs em 1990 em um único álbum, “Screaminglife/fopp”, também pela Sub Pop, e a gravadora A&M mostra interesse pela banda, porem os integrantes preferiram manter no mundo underground e assinaram com a SST para gravar seu primeiro álbum, “Ultramega Ok” 1988, que foi nomeado para o prêmio Grammy. Com a persistência da A&M em cima da banda, acabaram assinando com ela no mesmo ano naquele mesmo ano.

Em 1988 a banda começa com a gravação de seu segundo álbum com o nome de “Louderthan Love”. Depois do lançamento do álbum, em 1989 Yamamoto preferiu seguir carreira acadêmica e acabou deixando a banda. Com um tour pelos Estados Unidos e Europa (que futuramente seria lançado em VHS como “Lounder than live”) já agendado, a banda escolhe Jason

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Anos 90 Everman para preencher a vaga de Hiro, que logo após o tour, Everman acaba deixando a banda. Em 1990 Ben Shepherd se junta à banda. Com a banda de “cara nova”, lança um single “Room a Thousand Years Wide” e faz sucesso como já era de se esperar. E mais um álbum é lançado em 1991 pela A&M com os singles “Hunger Strike” e “Sayhello2heaven”.

As gravações do novo álbum foram gravadas em julho de 1993, como produtor Michael Beinhorn, em um estúdio na cidade de Seattle, Washington, chamado Badanimals. No que diz respeito a essa mudança, o guitarrista Kim Thayil disse: “Tivemos a percepção que iríamos tomar outro rumo”, o álbum foi mixado por Brendan O'Brien, e lançado em março de 1994 pelo nome de “Super unknow”, o álbum foi considerado o maior sucesso de venda da banda. O vídeo de uns dos singles lançado no álbum foi um sucesso na MTV e recebeu o premio de melhor videoclipe de metal/hard rock na MTV Video Music Awards de 1994. As novas músicas da banda nesse álbum abordam um estilo mais obscuro e misterioso, com letras que falam de suicídios e depressão. Um crítico da revista Rolling Stone afirmou que o álbum “Super unknow” é muito mais superior do que outros álbuns de outras bandas demonstravam em sua carreira inteira.

A banda acabou conseguindo dois Grammies em 1995, com premio de melhor atuação hard rock e metal em duas músicas do álbum.

Em 1996 a banda lançou o álbum produzido pela própria banda, “Down on The up Side”. O álbum não conseguiu atingir o sucesso como os álbuns anteriores, mas tiveram criticas muito positivas, e grande sucesso com os singles “Blow up The outside”, “Burden in my Hand” e “Pretty Noose”. Varias tensões aconteceram durante o tour de promoção do álbum, sendo anunciado o fim da

banda em 9 de abril de 1997, após Shepherd jogar seu baixo para o ar após uma falha nos equipamentos no final do tour em Honolulu em fevereiro do mesmo ano.

No outono americano do mesmo ano lançaram um Best-of da banda, intitulado “A-Sides”, contendo apenas uma musica nova, “Bleed Together”.

Em setembro de 1999 Cornell tentou uma carreira solo lançando o disco Euphoria Morning, mas no próximo ano formou o grupo Audioslave juntamente com os antigos integrantes de Rage Against the Machine. Cornell lançou três álbuns como vocalista da banda até o fim do grupo, que foi em 2007. Em junho do mesmo ano, lançou seu segundo álbum solo, Carry on, que recebeu muitas

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Anos 90 criticas e sucesso comercial.

Matt Cameron em 1988 acompanhou Pearl Jam na turnê de Yield e logo se tornou membro permanente da banda.

Kim se juntou com o ex-vocalista da banda Dead Kennedys, Jello Biafra, com o ex-baixista do Nirvana, Krist Novoselic e a baterista Gina Mainwall para um concerto, denominado como No WTO combo, durante uma conferencia ministral em dezembro de 1999, na cidade de Seattle.

Posteriormente, contribuiu com a guitarra para o álbum 999 levels o fundo de Steve Fisk, e com um projeto paralelo de Dave Grohl em 2004. Em 2006 Thayil tocou guitarra com as bandas Sunn Oe Boris.

Shepherd fez uma turnê com Mark Lanegan e lançou o segundo álbum dele em 2005, Shepherd também apareceu em alguns álbuns do Well Water Conspiracy.

Em uma das entrevistas feitas após a saída de Cornell de Audioslave, Cornell disse que nenhuns dos membros de Soundgarden tinham interesse em uma reunião, e disse a entrevista de NME que quando o Soundgarden terminou, as discussões da banda foram: “Nós temos que ter um acordo que nunca mais faremos turnês com nome de Soundgarden, Soundgarden nunca existira, sem ter uma decisão de todos os membros de que todos os membros estejam na banda”.

E 2010 a banda com sua formação clássica (Chris, Matt, Kim e Sheperd), se reuniu e lançou um single chamado “Black Rain”, juntamente um álbum com suas melhores composições e um DVD. Em 2011 a banda também lançou um álbum ao vivo. Em julho de 2011, Cornell disse que as “reuniões” não precisa mais ser feita, dando a entender que Soundgarden esta na ativa novamente por algum tempo.

Fonte: h p://whiplash.net/materias/biografias/038487-ironmaiden.html

Pearl Jam Pearl Jam foi formada em 1990, na cidade de Seattle em Wa s h i n g t o n , E U A . A b a n d a começou com Eddie Vedder (vocais e guitarra rítmica), Jeff Ament (baixo), Stone Gossard (guitarra rítmica) e Mike MacCready (guitarra solo) e Dave Krusen (bateria).

A banda formou-se após a separação da banda “Mother Love Bone”, banda em que Ament e Gossard participavam.

Desde sua formação a banda já vendeu mais de 60 milhões de álbuns no mundo inteiro, s u p e r a n d o d i v e r s o s contemporâneos do rock alternativo

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Anos 90 do inicio dos anos 90, sendo considerada uma das mais influentes da época.

Pearl Jam A Banda primeiramente assumiu o nome de Mookie Blaylock, em homenagem a um jogador de basquete. A primeira apresentação do grupo foi no café Off Ramp, em 22 de outubro de 1990, e logo assinou um contrato com a Epic Records. Com preocupação de marca registrada, a banda troca seu definitivamente para Pearl Jam. A banda entrou no estúdio London Bridge em 1991 para gravar seu primeiro álbum, “Tem”.

Krusen deixou a banda em maio do mesmo ano após ser internado em uma clinica de reabilitação, e foi substituído por Matt Chamberlain. Após participar de alguns shows, Chamberlain deixa Pearl Jam para se juntar a Saturday Night Live, e sugere o baterista Dave Abbruzzese para entrar em seu lugar, Dave se uniu a banda e tocou o restante dos shows da turnê de “Ten”.

Apesar do álbum não ter sido uma venda rápida, na segunda metade de 1992, “tem” acabou se tornando um sucesso. Os singles de maiores sucesso do álbum foram? “Alive”, “Evenflow” e “Jeremy”. A música “Jeremy” foi inspirada em uma historia real na qual um estudante do ensino médio atira em si próprio na frente de seus colegas de classe. O álbum tornou-se um dos álbuns de rock mais vendidos, recebendo por 13 vezes a certificação de disco de platina.

Após tanto sucesso da banda, os membros começaram a ficar desconfortáveis com o peso da popularidade. Após o enorme sucesso do videoclipe de “Jeremy”, Vedder disse que não gostava dos vídeos, pois tirava dos ouvintes a capacidade imaginar sua realidade dentro das músicas e não ter o trabalho já feito pelos produtores, e em uma de suas entrevistas Vedder disse: "eu não quero que as pessoas se lembrem de nossas músicas como vídeos.”.

Em 1993 a banda voltou aos estúdios com o intuito de produzir mais um sucesso de vendas como em seu primeiro álbum. Em 19 de outubro de 1993, “V.S” é lançado, somente na primeira semana de vendas, a banda alcançou mais do que o esperado, e mais do que álbum anterior, foram vendidos 950.378 mil cópias somente naquela semana, adquirindo assim um recorde que durou por cinco anos, que foi quebrado por Double Live. A partir daí a banda recusou-se de fazer mais videoclipes e optaram por reduzir suas entrevistas e aparições na televisão.

Em 1994 a banda passa por alguns problemas com ingressos com a empresa Ticketmaster, após descobrir que empresa cobrava taxa de serviço ao preço dos ingressos, e a justiça dos Estados Unidos que estava investigando essas pratica da empresa e pediu a banda que fizessem um memorando de suas experiências com a empresa, e Gossard e Ament testemunham em um subcomitê, eventualmente, causando o cancelamento da turnê de verão de 1994, em forma de protesto, e banda recusou-se a se apresentar em lugares que haviam contratos com a empresa.

Junto ao problema com Ticketmaster, DeRogatis disse que a banda se recusou a lançar singles ou fazer clipes e ordenou que seus álbuns fossem lançados em vinil; queriam lançar dois ou três álbuns por ano. Ele também afirmou que, segundo fontes, a maior parte do terceiro álbum da banda, “Vitalogy”, foi completado no começo de 1994. Um atraso, que pode se dizer forçado pela Epic Records ou a batalha com a Ticketmaster causou o atraso no lançamento. A iniciativa do Pearl Jam de só tocar em locais sem contrato com a Ticketmaster impediu-os de fazer, praticamente, quaisquer shows nos Estados Unidos por três anos.

A maioria das faixas do álbum foi escrita durante as paradas da turnê de seu álbum anterior, e as tensões dentro da banda estavam crescendo dramaticamente. Após as gravações de “Vitalogy”, o baterista Dabe Abbruzzese foi demitido, a desculpa era diferenças políticas com os demais

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Anos 90 integrantes, e foi substituído por Jack Irons. A estreia de Jack na banda foi no Bridge School Benefit, evento de Neil Young, mas Jack só foi oficialmente anunciado como baterista da banda em 1995.

“Vitalogy” foi lançado em 22 de novembro de 1994 em vinil e no dia 6 do próximo mês em CD e fita cassete. O CD foi segundo álbum a ser vendido rapidamente na primeira semana de vendas da história, com mãos de 877 mil unidades e uma das músicas de “Vitalogy” (Spin the Black Circle) ganhou Grammy Award em 1996 por melhor performance de hard rock.

Após a turnê de “Vialogy”, a banda volta aos estúdios para gravar seu próximo álbum, “No Code”, lançado em 27 de agosto 1996. “No Code” foi considerado como uma mudança drástica no estilo de som da banda desde seu álbum “Tem”, com um som de balada e um rock barulhento. Assim como no seu álbum anterior “Vitalogy”, “The Code” teve sua turnê com pouca divulgação, pela banda se recusar de tocar em locais que a Ticketmaster estava envolvida. Em 1996 aconteceu uma turnê na Europa.

Após a curta turnê de seu ultimo álbum a banda volta aos estúdios para gravar seu próximo álbum. Começando com as gravações em 1997, o quinto álbum da banda é lançado em 3 de janeiro de 1998, “Yield”, considerado como o retorno da banda ao som roqueiro em que ela havia iniciado, neste álbum a banda volta com seus videoclipes, contratando o desenhista de HQ Todd McFarlane para fazer um videoclipe animado para uma das novas músicas do álbum “Do theevolution”, o primeiro desde 1992, no mesmo ano lançaram também um making off em VHS e DVD. Em abril de 1998 Pearl Jam troca novamente de baterista, Jack Iron alega deixar a banda por estar insatisfeito com as turnês, e foi substituído pelo ex-baterista de Soundgarden, Matt Cameron. Em 1998 marcou o retorno da banda às turnês de larga escala, em suporte ao álbum lançado anteriormente, “Yield”. E nesse retorno as turnês de larga escala, também marca o retorno do contrato c o m a C i a Ti c k e t m a s t e r, p o r reclamações de fãs pela dificuldade de se obter ingressos, dizendo que seria uma forma melhor de acomodar o público.

A turnê de 1998 foi um sucesso, após o termino, a banda lançou um álbum ao vivo com performances selecionadas da turnê, nomeado de “Live on Two Legs”.

Em 1998 banda também lançou um cover de Wayne Cochran, “Last Kiss”, a música foi gravada durante uma passagem de som e lançada no single de natal especial do fã-clube da banda, e no próximo ano foi lançada como single para ajudar aos refugiados da guerra do Kosovo. A banda também decidiu colocar a música em “No Boundaries: A Benefit for the Kosovar Refugees”, uma coletânea lançada em 1999, com os lucros destinados para caridade.

No final de 1999 a banda começa produzir seu novo álbum, “Binaural”, e o sexto álbum da banda é lançado no dia 16 de maio de 2000, o primeiro com Matt na bateria. O álbum vendeu pouco mais de 700 mil cópias, se tornando o primeiro álbum de estúdio do grupo a não atingir a certificação de platina.

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Anos 90 Após o sucesso das gravações ao vivo a banda decidiu gravar os shows profissionalmente, cada um dos shows de seu novo álbum que ocorreu em 2000. A intenção da banda era mandar esses materiais somente para os membros do fã-clube, mas o contrato de gravação do grupo não permitia.

Pearl Jam então decidiu lançar todos os álbuns em lojas de discos, e para seu fã-clube. A banda lançou 72 álbuns ao vivo entre 2000 e 2001.

A turnê de 2000 da banda, na Europa, teve uma grande tragédia após um acidente em um festival na Dinamarca, onde nove fãs foram pisoteados e sufocados até a morte na plateia, mesmo com pedidos da banda, causando a saída da banda do palco e pensarem em aposentar suas carreiras no mundo da música e considerados culpados do incidente, mas após algum tempo, livraram-se da responsabilidade.

Um mês após a conclusão da turnê europeia, a banda embarcou em uma turnê norteamericana, onde lançaram “Touring Band 2000”, no ano seguinte, um DVD com performances selecionadas de shows da turnê norte-americana.

Após os ataques de 11 de setembro de 2001, Vedder e McCready se juntaram à Neil Young tocando "Long Road", do EP “Merkin Ball”, em um concerto beneficente “America: A Tribute to Heroes”, que levantou fundos para as vítimas do atentado.

Após uma pausa de um ano a banda lançou mais um álbum, “Riot Act”, o sétimo álbum da banda, lançado em 12 de novembro de 2002, incluindo duas faixas em homenagem às nove pessoas mortas no festival da Dinamarca, em junho de 2000.

Em 2003 a banda fez turnês para dar suporte a “Riot Act”, passando pela Austrália e na América do norte, continuando as gravações ao vivo dos shows, sendo disponibilizados no web site oficial da banda. No mesmo ano a banda anunciou o fim do contrato com a Epic Records, e lançam um álbum sem uma gravadora “Mano of the hour”, em parceria com a Amazon, que pode ser escutada somente nos créditos do filme Big fish, que mais tarde foi indicada para o globo de ouro. Em novembro do mesmo ano foi lançado “Lost dogs”, uma coletânea de dois discos da banda e outro álbum ao vivo em 2004.

Em setembro de 2005 a banda embarcou para uma turnê no Canadá, que se iniciou com um concerto em Missoula, Montana. Após passarem pelo país, Pearl Jam abriu o show de Rolling Stones em Pittsburgh, e dois shows no cassino Borgata, e encerraram a turnê com um show na Filadélfia. O videoclipe dos shows de 2005 também foi disponibilizado no web site oficial da banda, em MP3. Pearl Jam também fez um show beneficente para levantar fundos para as vítimas do furacão Katrina. Em 22 de novembro de 2005, a banda iniciou sua primeira turnê latino-americana.

Em 24 de março de 2009, o primeiro álbum do Pearl Jam, Ten, foi relançado em quatro edições, com alguns extras, como remasterização e um remix completo do álbum feito por Brendan O'Brien, um DVD da banda no MTV Unplugged de 1992, e um LP de um show realizado em 20 de setembro de 1992 no Magnuson Park, em Seattle.

O nono álbum de estúdio da banda, “Backspace”, foi lançado em 20 de setembro de 2009, estreando na primeira posição da Billboard, o primeiro álbum da banda a atingir essa marca desde “No Code”.

Em 17 de janeiro de 2011, a banda lançou Live on Ten Legs, um álbum ao vivo que reúne faixas de turnês de 2003 até 2010, funcionando como um álbum consequente de Live on Two Legs e o último álbum lançado da banda.

Fonte: h p://whiplash.net/materias/biografias/038416-pearljam.html

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Cena Rock Black Sabbath lança seu primeiro single após volta de Ozzy Osbourne.

O Black Sabbath lançou o seu primeiro single com Ozzy, Tony Iommi e Geezer Butler desde 1978. “God Is Dead?” desde seu título faz referências à filosofia de Nietzsche e, assim como o filósofo alemão, questiona as verdades religiosas. Essa é a primeira música do álbum “13″, que tem lançamento marcado para o dia 11 de junho. É o primeiro disco deles com Ozzy Osbourne nos vocais desde “Never Say Die!”, de 1978, embora o disco não tenha a reunião completa da formação clássica da banda. O baterista fundador do grupo Bill Ward afirma que não lhe apresentaram um contrato que ele consideraria aceitável e foi substituído nas gravações por Brad Wilk, do “Rage Against the Machine”.

A banda liderada por Osbourne têm shows confirmados em São Paulo, Porto Alegre e Rio de Janeiro, mas ainda não teve data anunciada. Espera-se que o grupo esteja no país em novembro, logo após o Rock in Rio. A Black Sabbath planejava entrar em turnê mundial em 2012, mas a ideia foi cancelada porque o guitarrista Tony Iommi foi diagnosticado com linfoma em estágio inicial.

Fonte: http://cultmagazine.com.br/black-sabbath-lanca-seu-primeiro-single-apos-volta-de-ozzy-osbourne-ouca/

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Anos 90 Nirvana Nirvana, se não foi uma das mais importantes bandas do século, que surgiu nesse final de século e milênio, é uma delas, mas isso fica a cargo da opinião e gosto de cada um decidir.

Mas a importância que a banda obteve durante seus anos de sucesso, e até hoje, sobre o rock n' roll isso é inquestionável, pode-se até dizer que foi uma banda marcante na história do rock.

O grupo foi escolhido como um modelo da geração grunge, tendo a banda o mesmo rumo que o movimento, um sucesso muito curto. Mas isso não quer dizer que a banda não teve sucesso, a banda foi muito exposta e explorada nesse curto período de sucesso.

NIRVANA 1985 Kurt Donald Cobain nasceu em 20 de fevereiro de 1967, em Aberdeen, no estado de Washington EUA. Devido à separação de seus pais quando ele tinha sete anos de idade, Cobain morou em vários lugares, e sempre se mostrou um garoto hiperativo e com problemas de saúde que o obrigava a tomar sedativos e remédios para ajudar a acalma-lo e o ajudar no desenvolvimento escolar.

Mas os esforços pouco adiantaram, e logo ele deixa os estudos. Kurt passava a maior parte do tempo sozinho ouvindo música e pintando na casa de parentes que aceitaram cuidar do garoto. Logo cedo, a paixão pelo rock n' roll foi crescendo, escutando bandas de rock da época como: Beatles, Monkees, Clash, Kiss, Black Sabbath, Sex Pistols e Led Zeppelin.

Aos 14 anos de idade ganhou sua primeira guitarra, e a vida no ramo da música, a cada dia que passava ficava mais nítido, sendo mais direto, no mundo rock.

O tempo foi passando e o pequeno Kurt Donald Cobain, agora estava prestes a conhecer o seu futuro melhor amigo, apresentado por Buzz Osbourne (vocalista da banda “Fecal Matter” em que Kurt era membro), Buzz também mostrou bandas que seriam futuramente a influência do Nirvana.

Alguns meses depois, Kurt e Krist, que também se interessava pelo rock, mudam-se para Olympia, e lá se tornam ícones dos shows de bares de rock underground. A primeira banda formada pelos dois amigos é formada em 1986, chamada Stiff Woddies, onde ficou Cobain na bateria e krist no baixo.

Com constantes mudanças de nome e integrantes, no final de 1986 Cobain estava cantando e tocando guitarra, e Krist ainda no baixo, e Aaron Burkhart na bateria. Após a saída de Aaron, Chad Chaning assume o lugar e então a banda troca para seu nome definitivo, Nirvana.

Em 1987 é marcado o início da carreira meteórica de nirvana, a banda ainda fazia shows underground em bares e festas universitárias locais. Mas de longe se percebia que o trio teria muito mais do que apresentações underground. O som produzido por eles já tinha sua própria característica, umas mistura de agressividade e rebeldia do punk e a energia do metal/hard rock. A banda ainda não

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Anos 90 produzia musicas cativantes, mas logo a criatividade e facilidade de Kurt em criar músicas e refrãos mais simples e empolgantes estavam prestes a vir à tona, mas Kurt se destacava muito com seu carisma e letras simples e honestas que escrevia, sendo admirado, e considerado por muitos jovens o porta-voz da geração.

E com toda essa fama, o produtor Jack Endino teve conhecimento da banda, que teve uma conversa com seu amigo Jonatan Poneman, da Sub Pop, para aceitar um contrato com a banda.

Assim, em 1988, o primeiro single é lançado em dezembro com as músicas “Love Buzz” (cover de uma banda holandesa) e “Big Chesse”. Logo após isso, com o dinheiro arrecadado com os dois singles, Sub Pop pagou a estadia de um editor inglês da revista “New Musica Express”, com o objetivo de fazêlo tomar conhecimento do artístico mundo underground da região para que ele divulgasse as bandas fora do país. O editor chamado Everett True, teve ótimas primeiras impressões com Nirvana e outras bandas que faziam sucesso juntamente com nirvana, e logo a Europa teve conhecimento da existência da banda.

Em 1989 o primeiro álbum é lançado pela Sub Pop, “Bleach”, com o valor exato de 606,17 dólares, e o disco vende cerca de 40 mil cópias, arrecadando um bom lucro para a gravadora.

Em maio de 1990 o baterista Chad Channing sai da banda, alegando diferenças músicas com Kurt e Krist, e para “quebrar um galho” é chamado Dale Crover, um amigo antigo de Kurt e logo, Dan Peters o substitui para gravar o novo single da banda chamado “Sliver”, juntamente com a música “Dive”, e juntamente com o produtor Butch Vig, gravam um EP chamado “Blew”. Esse EP era um pequeno disco que possuía apenas seis músicas, inclusive a primeira versão da famosa música de Nirvana, “Smells Like Teen Spirit”. Em outubro de 1990, a banda finalmente acha um definitivo baterista, Dave Grohl.

Em abril de 1991, Nirvana resolve assinar contrato com a gravadora DGC. No mesmo ano a banda começa a gravar o segundo álbum, com a produção de Butch Vig, que é lançado em 24 de setembro do mesmo ano com o nome de “Nevermind”, onde a musica “Smells Like Teen Spirit” acaba virando um hino do grunge. No final do mesmo ano, revista e a imprensa elegem o álbum como um dos melhores discos de rock lançados. As previsões de venda da gravadora era de 100 mil cópias, hoje atinge 10 milhões de cópias vendidas, e sua venda continua depois de uma década de seu lançamento. Mesmo sem contar com a divulgação da MTV e radio, logo de início, o disco virou um sucesso de vendas e ficou muito tempo nas paradas de sucesso.

Após muitos shows da banda com grande público e problemas na banda com o stress de Cobain, o uso de drogas e o casamento de Cobain com Courtney Love e o nascimento de sua filha, em 1992 a banda lança uma coletânea de gravações antigas da banda. Em 1993 a banda volta finalmente aos estúdios para a gravação do novo disco, onde o produtor escolhido foi Steve Albini, finalizado em apenas duas semanas. Ao mesmo tempo rumores da recaída de Kurt começam a se tornar verdadeiros. No dia 2 de maio, Cobain teve uma overdose de heroína, onde sua vida foi salva somente pelo rápido atendimento médico. Em junho do mesmo ano, a policia foi chamada para a casa de Cobain, onde supostamente ele estava trancado no banheiro com uma de suas armas (Kurt Cobain tinha uma coleção de armas em sua casa) dizendo que iria se matar. Ainda no mesmo mês,

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Anos 90 Kurt sofre mais uma overdose antes de uma apresentação da banda. Após esses acontecimentos, ele aceita ser internado em um centro de recuperação, mas não fica por muito tempo.

Após todos esses problemas acontecidos, no dia 23 de setembro de do mesmo ano, mais um excelente de Nirvana é lançado, o álbum chamado “In Utero”, o disco é composto com letras bem interessantes, com riffs e melodias com muita emoção, com canções mostrando angustia e indignação. O disco também possui mais momentos raivosos do que no álbum “Nevermind”.

Continuando na estrada com suas turnês, no dia 8 de janeiro de 1994 a banda faz seu último show no Center Arena de Seattle.

No dia 8 de fevereiro do mesmo ano, a banda parte para uma turnê na Europa, que pretendia cobrir vários países do continente, mas após o show em Roma, na Itália, a banda decide tirar umas férias por problemas de Cobain, por estar exausto com a rotina de shows e apresentações.

No dia 4 de março, Courtney Love achou Kurt Cobain desacordado em seu quarto, no hotel Rome's Excelsior. Cobain havia acabado de passar por mais uma overdose de um tranquilizante chamado Rohypnol, misturado com champagne. Com todos esses problemas Kurt é convencido a voltar para Seattle e se internar na clinica Exodus Recoveryu Center, em Los Angeles, mas após a internação de Cobain o caso fica agora pior do que todos imaginavam, Kurt Cobain, aproveitando uma falha na segurança foge do centro e passa 3 a 4 dias perambulando pela cidade, como mendigo, procurando drogas.

No dia 8 de abril do quando um eletricista vai à casa dos Cobains, andando pelo subsolo da casa, o homem encontra o corpo de Kurt Donald Cobain, com um tiro disparado na cabeça, e na mesa ao lado havia uma carta, e segundo a perícia, o corpo já estava a quatro dias no local, e havia uma quantidade de heroína capaz de mata-lo sem a necessidade de um revolver 38, e os diagnósticos o taxaram como maníaco-suicida em potencial.

Sua morte abalou o mundo do rock, com homenagens ao jovem talentoso que não soube aproveitar o lado bom da vida e do sucesso. Sua morte foi o passo para o fim da famosa era grunge.

Fonte: h p://whiplash.net/materias/biografias/038431-nirvana.html

Guns N' Roses Guns N' Roses foi formada em Los Angeles, Califórnia EUA, em 1985. E já lançou, no total, seis álbuns de estúdio, três EPs e um álbum ao vivo, os fundadores da banda são Axl Rose e o tecladista Dizzy Reed, inclusive os dois são os únicos integrantes da formação atual. O nome da banda surgiu com a mistura dos nomes das antigas bandas de Axl Rose (Hollywood Rose) e Tracii Guns (L.A. Guns).

GUNS N' ROSES 1985 O grupo foi formado inicialmente em 1985, a primeira formação da banda foi: Axl Rose (vocal), Izzy Stradlin (guitarra rítmica), Tracci Guns (guitarra), Ole Beich (baixo) e Robbie Gardner (bateria). Depois de pouco tempo na banda, o baixista Ole Beich foi substituído por Duff McKagan, e pela falta de Tracii Guns nos ensaios, Tracci foi substituído por Slash. Após algum tempo, ates de começar as turnês, o baterista Robbie Gardner foi substituído por um amigo de Slash, Steven Adler. A primeira subida ao palco com a formação foi em 6 de junho de 1986 para cerca de 150 pessoas.

Após isso abanda foi para Seattle fazer sua primeira turnê, chamada de “Hell Tour”, conhecida também como um fracasso, pois no meio do caminho para Seattle a van em que a banda estava quebrou e foram obrigados a pedir ácrona, que leva dois dias para chegar ao local da turnê, que

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Anos 90 é cancelada toda a turnê pelos Estados Unidos, onde os integrantes são obrigados a vender alguns de seus equipamentos para poder voltar para casa.

Em 1986 a banda retorna, tentando contornar as dificuldades, gravando um EP com quatro musicas gravadas ao vivo, com o nome “Like a Suicide”.

Mas as dificuldades não duraram muito, o álbum “Appetite for destruction” foi lançado em julho de 1987 e se tornou o primeiro disco na história do rock que mais vendeu em sua estreia, com cerca de 18 milhões de cópias somente dos estados Unidos.

Um dos singles do álbum (Appetite for destruction), “Welcome to The Jungle” foi destaque no filme de Clint Eastwood em 1988, The Dead Pool, membros da banda apareceram em algumas cenas do filme. Em 1988, decidem lançar um novo álbum, “Lies”, composto de apenas quatro musicas novas e quatro gravações do EP “Like a Suicide” de 1986.

Enquanto anteriormente gravadas em 1986 primam pela agressividade e velocidade, as novas faixas de 1988 colocaram instrumentos acústicos. “Lies” também sobe as paradas e se junta a “Appetite for Destruction”, que ainda continua estourando nas vendas.

Guns N' Roses se tornou a primeira banda de hard rock a lançar dois discos de uma vez entre os mais vendidos. Com o sucesso maior a cada dia que passava, os integrantes davam a impressão de fazer questão de provar que eram rebeldes e geravam escândalos, agressões a vizinhos e repórteres, tumultos durante os shows, brigas, abuso de drogas e bebida, prisões e dezenas de processos nos países que a banda passava.

Em 1990 a banda iniciou a gravação do próximo álbum da banda “Use your Ilusion I e II”.

Durante as gravações de uma das musicas do álbum, “Civil War”, Steven Adler não conseguia tocar bateria por estar sob efeito de cocaína e heroína, sendo necessários mais de 30 takes, com isso o baterista foi demitido em julho do mesmo ano e substituído por Matt Sorum. Um ano após o acontecido, em maio de 1991, a banda despediu seu empresário, Alan Niven, entrando Doug Goldstein em seu lugar. Segundo a revista Rolling Stone, Axl forçou a demissão de Alan, mesmo não sendo a vontade dos outros integrantes, se recusando de terminar os álbuns.

O álbum veio acompanhado com muitos vídeos: “Don't Cry”, “November Rain” e “Estranged”.

Após uma longa turnê de 26 meses da banda com 192 shows em 32 países, causando grandes tumultos e brigas em alguns deles, e a saída inesperada de Izzy Stradlin substituído por Gilby Clarke, em 23 de novembro de 1993, Guns lançou um álbum de punk e glam rock com o nome He Spaghetti Incident?”“. O álbum até hoje vendeu 1,4 milhões nos Estados Unidos, sendo considerado fraco de vendas.

Membros do Guns comentaram em uma das entrevistas, que entre 1994 e 1996, a banda começou a compor e gravar mais um material, em que na maioria havia sido escrito por Axl Roses, disse Slash na entrevista. A intenção da banda na época era lançar apenas um álbum com cerca de 10 músicas.

Em 1994 banda lançou mais um disco fazendo cover de Rolling Stones, “Sympathy for the

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Anos 90 Devil”. Por final a banda ficou com Slash na guitarra, Duff McKagan no baixo e Matt Sorum na bateria e incluiu Paul Huge na guitarra rítmica. Com a presença de Paul na banda, Slash sentiu-se sem lugar na banda e criou um desacordo entre Rose e Slash. Em outubro de 1996 Slash deixou a banda oficialmente e o guitarrista de turnê da banda Nine Inch Nails, Robin Finck, assina um contrato de dois anos com a banda em agosto de 1997, em seguida, o baixista Duff McKagan, se demitiu da banda em agosto de 1997, restando somente Rose da gravação de “Appetite for Destruction”.

McKagan foi o último do álbum a sair, renunciando como baixista em agosto de 1997, sendo substituído mais tarde em 1998 por Tommy Stinson. Sorum foi substituído por Chris Vrenna por um tempo curto entre abril e maio de 1997, seguido brevemente pelo Pod, e finalmente por Josh Freese, em 1997. Antes do final de 1998, a versão do Guns N' Roses surgiu, muitos músicos vieram e se foram da banda nova, mas o grupo central incluiu Rose, Stinson, o tecladista Dizzy Reed e o multiinstrumentista Chris Pitman.

Em 1999, a banda lançou uma nova música, "Oh My God", e o guitarrista Robin Finck saiu da banda para se reunir sua antiga banda, Nine Inch Nails. Em 2000, o guitarrista Buckethead entrou para Guns N' Roses substituindo Finck. O baterista Josh Freese foi substituído por Bryan Mantia e Robin Finck voltou para a banda no final de 2000, para substituir novamente Buckethead na guitarra solo.

Em 2000, a banda é anunciada como uma das principais do Rock in Rio III, em janeiro de 2001. Este show foi marcado como a volta do Guns N' Roses e também por ser o maior público na história da banda, com cerca de 240 mil pessoas. A formação era Axl, Dizzy, Tommy, Robin, Paul, Buckethead, Brain e Chris Pitman. Em 2002, Paul deixou a banda, e foi substituído por Richard Fortus.

Em março de 2004, o guitarrista Buckethead abandona a banda, dizendo que Axl não se interessava em lançar novos matérias e shows. Com a saída de Buckethead, a banda cancela sua apresentação no Rock in Rio Lisboa, que aconteceu no mesmo ano.

Após turnês pela Europa com mais de 120 mil fãs, show nos estados unidos e a apresentação no rock in rio Lisboa em 2006, em 2007 no dia 23 de novembro de 2008, depois de 13 anos de espera, o álbum “Chinese Democracy” é lançado em todo o mundo, fazendo grande sucesso. O disco já conseguiu a marca de 5,1 milhões de cópias no mundo e adquiriu um disco de platina nos Estados Unidos.

Em fevereiro de 2009 a banda anunciou a substituição de Robin Flick por guitarrista DJ Ashba, que deixou o grupo para voltar a sua antiga banda, Nine Inch Nails.

Em uma entrevista da revista Rolling Stone em 2006, Rose mencionou lançar novos álbuns com músicas novas no futuro. Em uma entrevista com a estação de rádio australiana Triple M, DJ Ashba disse: “Axl tem muitas grandes canções escondidas na manga”. “Ele provavelmente tem três discos de material gravado”.

Fonte: h p://whiplash.net/materias/biografias/038502-gunsnroses.html

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Cena Rock Black Sabbath: "13" está disponível para audição

O B l a c k S a b b a t h disponibilizou o áudio do seu novo álbum “13” pela iTunes Store, onde também é possível comprá-lo ainda que seja por pré-venda. A banda causou um grande alvoroço entre os fãs quando divulgou sua volta aos palcos com Ozzy Osbourne, Tony Iommi e Geezer Butler.

Para ouvir “13” gratuitamente, acesse: h ps://itunes.apple.com/us/ar st/black-sabbath/id165907 “13” tem previsão de lançamento para 10 de junho na Europa e 11 de junho nos Estados Unidos, além de acompanhar uma turnê mundial, em que a banda passará por diversos países incluindo o Brasil, em outubro.

O Sabbath se apresentará no Brasil em Porto Alegre, São Paulo e Rio de Janeiro, contando com três quartos de sua formação original, com exceção do baterista Bill Ward, substituído pelo ex-Rage Against the Machine, Brad Wilk.

O repertório de “13” é composto por: 01. End of the Beginning 02. God Is Dead?

03. Loner 04. Zeitgeist 05. Age of Reason 06. Live Forever 07. Damaged Soul 08. Dear Father Fonte: http://www.territoriodamusica.com/rockonline/noticias/?c=32389

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Cena Rock Papa Roach confirma três shows no Brasil

Após 12 anos da sua primeira e única apresentação no país, mais exatamente no Rock in Rio, a banda liderada por Coby Dick volta para shows em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba.

Site oficial: www.paparoach.com Facebook: www.facebook.com/paparoach Twitter: twi er.com/paparoachYouTube: www.youtube.com/user/eltonalrecords?blend=1&ob=4 MySpace: www.myspace.com/paparoach Fonte: h p://www.showsnobrasil.net/papa-roach-confirma-tres-shows-no-brasil/

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