Jornal Escolar "Mendo Corvo"

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MENDO CORVO Agrupamento de Escolas de Torre de Moncorvo * Ano Lectivo 2011/12 * Abril 2012 * Ano XV * Nº 7 * Distribuição Escolar * 50 escolinhas

L A I R O T EDI TEMPO DE MUDAR...

PROJETO BIOS: UM OLHAR SOBRE A TRANSMONTANEIDADE

Entrevista

o momento em que o mundo cristão se prepara para celebrar a mudança, na Páscoa que se avizinha, gostaria de partilhar convosco algumas ideias e atitudes perante o paradigma de mudança social em que vivemos mas que muitas vezes não sabemos como vivê-lo. Na nossa história, mais ou menos recente, colhemos exemplos em como os portugueses são um povo de esperança e de mudança: “ Mudam-se os tempos…” Camões escrevia assim a propósito da ambição pela mudança que impulsionou muitos portugueses, no séc XVI, de sonhos desfeitos e na miséria, a lançarem-se à descoberta de novos mundos, vencendo gigantes e desconhecidos. Na altura, acreditaram e confiaram na mudança. Na escola, temos que preparar os jovens para as mudanças, para um mundo desconhecido feito de caminhos “que ainda não foram trilhados”. Sabemos que se não nos embutirmos na mudança seremos “esmagados” neste mundo altamente competitivo, individualista e pouco solidário. Temos a certeza que a educação é uma ferramenta para a vida e uma oportunidade para levar muito a sério.

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Índice Notícias .......................................Página 2 e 3

Visita de Estudo a França

Projetos .......................................Página 4 e 15

PROJETO "TODOS SENTIMOS" "A Alegria De Viver É Superior À Mágoa Da indiferença…”

Atividades ........................ Página 5,9 e 23 Percursos Alternativos .... Pág. 6 e 7 Associação de Pais ..................... Pág. 8 Promoção da Saúde ................. Pág. 10

Era uma vez... um mural!

Mendo Corvinho ............ Página 11 a 14 Biblioteca Escolar............. Página 16 e 17

PROJETO ZÉTHOVEN:

Um desafio SUPERADO!

Matematicando................... Página 18 e 19 Opinião ..................................... Página20 a 22 Últimas ................................................ Página 24

Com o Apoio de:

Última

Os animais são nossos amigos


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MENDO CORVO

Notícias

Projeto “Contrastes de Desenvolvimento”

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No dia 14 de Dezembro, dia do Jantar de Natal do Agrupamento, os alunos da turma do 9ºB apresentaram o trabalho desenvolvido ao longo de mais de um mês, na disciplina de Geografia. Para que esta apresentação fosse possível, trabalharam arduamente na pesquisa e organização dos conteúdos programáticos. Uma vez que os conteúdos abordados na disciplina estavam relacionados com os contrastes de desenvolvimento entre os países ricos e países pobres, a turma dividiuse em grupos de trabalho onde procuraram as diferenças e curiosidades no que diz respeito ao acesso à alimentação, saúde, higiene, habitações, veículos, educação, segurança, emprego e exclusão social, concluindo que os países e as pessoas, de acordo com o seu nível de desenvolvimento têm diferentes oportunidades face à expansão da globalização na economia, tecnologia e na difusão de culturas. Deste trabalho resultou um vídeo de sensibilização sobre a problemática da pobreza, que foi acompanhado pelo ritmo de um grupo musical formado por elementos da turma, os Ponto e Vírgula, que muito se empenharam para que tudo corresse na perfeição. Desde já um agradecimento a todas as pessoas que colaboraram neste documentário: professores, alunos e funcionários. Este vídeo pode ser visto e comentado na página Web do YouTube. De referir que os Ponto e Vírgula animaram o resto da noite com músicas bem divertidas.

Abril 2012

Clube de Línguas

Os “Carols” no Agrupamento “Deck the halls with boughs of holly…”

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o dia 14 de Dezembro de 2011, ao som deste “Carol”, o Bloco B foi envolvido no espírito natalício recriado pelos alunos do Clube de Línguas.

Os “Carols” espalharam-se pelo restante espaço escolar tendo sido recebidos com agrado e considerável assistência. Venha o próximo Natal! Os “Carols” num momento musical

Professora Mafalda Rocha

ritória Atividade me tismo... n a h il r b e d a plen

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Sarau das Janeiras

o dia 5 de Janeiro, os professores organizadores da viagem de estudo ao sul de França organizaram um Sarau Cultural no Celeiro de Torre de Moncorvo. Para que este evento fosse possível tivemos a parceria do Município de Torre de Moncorvo, do Agrupamento de Escolas e do grupo de teatro Alma de Ferro, aos quais deixamos em especial agradecimento. Grupo Alma de Ferro

Para este evento cultural foi enviado um convite a todos os encarregados de educação de forma que pudessem estar presentes e fazer parte desta noite de convívio, foram também afixados cartazes por alguns pontos de interesse da vila, de forma a divulgar o evento. O Sarau começou às 21h00 com uma apresentação teatral pelo grupo de teatro amador de Torre de Moncorvo Alma de Ferro, que foi muito aplaudida e elogiada, pois de facto ainda que amadores representam como profissionais, sempre de alma e coração.

Seguiu-se o concerto pelo Padre Victor. Em coro, todos cantaram as músicas já sabidas de cor, desde a Debaixo do Céu até à Acreditar. E para a acabar a noite da melhor maneira, a tão aguardada apresentação oficial ao grande público do grupo Ponto e Vírgula, constituído pelos alunos Fernando Rabaçal (na voz), João Sousa e Gustavo Morais nas guitarras, Paulo Patoleia no baixo e Telmo Rodrigues na bateria (alunos do 9º e 10º anos), que nos deliciaram ao som de músicas estrangeiras e também portuguesas, bem animadas. Professora Mafalda Rocha

Atuação contagiante do P.e Victor

Carta ao Pai Natal Torre de Moncorvo, 28 de Novembro de 2011 Meu querido Pai Natal, Como estás? Eu escrevo-te para te dizer que há muitas injustiças no Mundo e os que mais sofrem são os que menos têm, ou seja, os pobres. Como esta é uma época festiva, de paz e alegria, em que para as crianças tu és o símbolo principal do Natal, talvez estejas ocupado com os seus inúmeros desejos. Eu tenho outro tipo de pedido, embora signifique mais trabalho para ti. Suponho eu que estas crianças te vão pedir brinquedos, tal como eu faço habitualmente, contudo este ano tenho um desejo diferente, queria acabar com a pobreza e, principalmente, com a fome que mata tantas crianças que não têm a mesma sorte que eu. Este é um desejo difícil de concretizar, bem sei, mas far-me-ia muito feliz,acredita Pai Natal. Um abraço da Francisca. Francisca Carvalho 7º B


Atividades

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PAZ À SUA ALMA

Projeto de articulação B.E. / Departamentos de Línguas e de Expressões/ Conselho de Docentes do 1º Ciclo

Concurso “Contos de Natal” foi um sucesso

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ste ano, à semelhança dos anos anteriores, foi novamente lançado o desafio aos alunos do Agrupamento para escreverem ou ilustrarem um conto de natal e dar veia à sua criatividade. No primeiro escalão, foi proposto aos alunos do 1º e 2º ano, para ilustrarem um Conto de Natal, lido na sala de aulas. A turma do 1º A aderiu à ideia e a professora Bibliotecária deslocou-se à escola do 1º ciclo para ler o conto “ O Natal da Rena Rodolfo” que muito encantou os alunos. A seleção das ilustrações produzidas foi difícil e todos os alunos estão de parabéns. No entanto, os professores de EVT colaboradores da Biblioteca e a equipa da mesma, tiveram de eleger vencedores.

Projeto “Ilustração de um conto” cativou os mais jovens este período, foi implementado o projeto “Ilustração de um Conto” proposto pela Biblioteca Escolar e pelos coordenadores do 1º ciclo e do Departamento de expressões. Este projeto foi elaborado para, essencialmente, promover o gosto pela leitura e escrita e desenvolver a criatividade dos alunos e as suas competências a nível da expressão plástica. Os colaboradores da Biblioteca, os professores António Fidalgo e José Mendes Teixeira, deslocaram-se às turmas do 1º ciclo que aderiram ao projeto ( 1ºA, 1ºB e 4ºB) para orientarem sessões de ilustração dos dois contos vencedores (publicados neste Jornal), do 2º escalão, do “Concurso de Contos de Natal” promovido pela Biblioteca Escolar, Departamento de Línguas e Departamento do 1º ciclo. O conto “O primeiro Natal do José”, escrito pelo Tomás Dias (4º B), foi escolhido para ser ilustrado nas turmas do 1º ano e o conto, Um milagre de Natal, escrito pela Inês Vilares (também do 4º B), foi ilustrado pelos alunos dessa turma. Aproveitamos para dar os nossos parabéns a estes nossos pequenos-grandes escritores e também para felicitar os outros dois alunos premiados com o 2º lugar, José Maria Ferreira e Armando Rafael (que não estão publicados neste Jornal mas que podem ser lidos no blogue da Biblioteca). A ilustração mais criativa, que será selecionado por um júri constituído pela equipa da Biblioteca, os professores de EVT intervenientes e o coordenador do 1º ciclo, o professor Maurício Ferreira, será enviada para o concurso do PNL “Eu conto” e todos os trabalhos serão expostos na Biblioteca Escolar, durante a Semana da Leitura do Agrupamento, que foi comemorada na semana de 20 a 23 de março. A este propósito, renovamos o convite ao Encarregados de Educação para virem ler às turmas, atividade já realizada com sucesso em anos anteriores.

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Foram assim selecionados os trabalhos do Afonso Meneses, Leonor Ventura e Bárbara Camila Vieira, aos quais já foi oferecido um livro e cujos trabalhos podem ser admirados neste Jornal. No 2º Escalão, foram premiados em 1º lugar os alunos Tomás Dias e Inês Vilares, e em 2º lugar, também ex aequo, os alunos José Maria Ferreira e Rafael Gonçalves. No 3º escalão, 2º ciclo, os professores de língua portuguesa incentivaram com muito sucesso os seus alunos e disponibilizaram uma das suas aulas para iniciar a produção dos mesmos, sendo os trabalhos posteriormente concluídos nas aulas de Estudo Acompanhado. Em complemento, foi feita a ilustração dos textos nas aulas de Educação Visual e , tal como foi proposto pela Biblioteca Escolar, foi selecionado o melhor de cada ano. Com cada um desses trabalhos foi elaborado um livro que foi enviado para o Concurso Nacional “Pequeno Grande C”. No 4º escalão, 3º ciclo, foram selecionados os textos da Joana Canteiro, 8ºB, e da Diana Egas do 8ºB. O 2º, devido à sua extensão não é aqui publicado mas pode ser lido no blogue. No 5º escalão, ensino secundário, não houve participação. Será que os alunos do ensino secundário não sabem escrever??? Pelo que temos visto na página do Facebook do projeto “A Ler é que Vamos” não será bem assim! Participem mais nos concursos, deixem de ser tímidos! A entrega dos prémios deste concurso está marcada para a Semana da Leitura. A Equipa da Biblioteca

O primeiro Natal do José

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“A ler é que vamos”

Participe! Divulgue!

Era uma vez um menino que não tinha pais, vivia numa cabana junto a um rebanho. Durante o dia José como era conhecido, andava pelas ruas descalço, mas era um menino muito alegre, sempre disposto a ajudar quem precisasse. José era amigo dos velhinhos, e ajudava-os a atravessar a rua, a levar as compras para casa, etc. Era véspera de Natal, José vagueava pelas ruas iluminadas e desertas de pessoas. A certa altura, começou a nevar e José estava cheio de frio e de fome, até que, de repente, ouviu-se uma porta a abrir e a chamar pelo seu nome. José caminhou até à porta e, viu um casal muito simpático que, lhe pediu que passasse o Natal com eles. Estava um pouco envergonhado e tímido, aproximou-se da lareira onde se aqueceu. José estava tão feliz que deixou cair uma lágrima! Quando recebeu os presentes, o coração do José bateu com muita força, pois eram os seus primeiros presentes. Levantou-se, correu para o casal abraçando-os, pois este era o seu primeiro Natal! A partir deste dia, o José, passou a ter um lar e uma família que o fazia feliz. Tomás Dias 4º B


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Escrita Criativa

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Alunos do Agrupamento cumprem tradição...

Contos de Natal alegraram miúdos e graúdos! a ino de Ru n e M m u de O Diário Cá estou eu novamente, nesta cabana improvisada,…estamos a dois dias do Natal: “ como eu gostaria de estar com os meus pais. “. Eles já morreram há dois anos num acidente de carro e eu não tenho família, portanto vivo na rua. Alimento-me dos restos de comida que vou encontrando no lixo de um restaurante ali ao virar da esquina, mas nos últimos dias não tenho, pois a neve não para de cair e não me deixa sair de perto da cabana. Ainda foi à pouco tempo que aqui passou uma família até um pouco pequena, mas muito feliz. A mais pequena trazia um pequeno cachecol que dizia: “Sara” deduzi logo que seria esse o nome da menina. O pai trazia-a pela mão, também protegida por uma quente luva. Ao passarem por mim, as suas caras sorridentes passaram a caras tristes e os seus olhos inundaram-se de compaixão. Nesse momento tiraram de um bolso uma lágrima e continuaram o seu percurso. Também eu tentava aconchegar-me com o meu xaile velho e cheio de remendos, mas não conseguia saciar a dor que eu sentia… Hoje é véspera de Natal, estou particularmente alegre pois acordei com um floco de neve no rosto, muito branco e fresco. Parecia um dos brincos que a minha mãe usava. Passei horas a pensar nela, como era bonita e inteligente. Ainda foi há pouco tempo que aquela família; aquela que cá passou no outro dia,…hoje estava acompanhada por um homem, um homem baixo e gordo com uma barba negra e longa, a cara estava coberta de verrugas. De uma capa cheia até ao cima de documentos, tirou um, estava coberta de riscos e rabiscos incompreensíveis. A família olhava para mim com pena e angustia. Estavam a fazer uma espécie de sinais como se eu não percebesse o que eles estavam a dizer. Falaram de uma “Família de acolhimento”, começaram então a tirar peça por peça, cada cartão da minha pobre cabana que eu tinha feito com amor e carinho. Mas o meu problema era não conseguir falar com eles. Não é que não soubesse mas,… tinha receio, um receio que eu não conseguia controlar. Pegaram em mim embrulharam – me numa camisa de homem; daquele homem, pai da menina. Reparei rapidamente que usava o mesmo perfume do meu pai… . Um pai de família, embora pequena, um homem justo e muito solidário. Explicaram-me de uma forma muito simples que a minha vida ia mudar, iria ter uma família que iria cuidar muito bem de mim. Nesse preciso momento, uma senhora,…a mãe daquela menina, deu-me a sua mão e com um tom de voz muito suave disse: - A partir deste momento, nós somos a tua família. Eu agarrei-me à senhora num ato de agradecimento e de felicidade, pois sabia que não iria passar o Natal sozinho na cabana gélida. O homem chegou-se à frente e disse: - Eu chamo-me Ramiro, esta é a minha mulher Lúcia e a menina chama-se Sara. A mulher aproximou-se e perguntou: - E qual é o teu nome rapazote? Nesse momento foi como se o tempo parasse, e eu perguntava-me: “Como me chamo?”, “Quem sou?” …. Uma pequena gota de água escorreu-me pela face, estava cheia de tristeza e desilusão. Levaram-me pela mão até um carro, onde eu infelizmente recordei o acidente de viação dos meus pais. Ainda não acreditava no que me tinha acontecido num único dia; o caminho era longo e eu só conseguia pensar numa nova vida, um novo futuro. O sorriso estampado no rosto daquela família cada vez me contagiava mais. Até que chagamos, era uma casa pequena mas humilde. A Lúcia e o Ramiro deram-me a conhecer a casa, a Sara não me largou a mão e ria-se para mim freneticamente. Foi na sala que eu fiquei encantado. A árvore de Natal estava montada, as fitas eram azuis e brancas como o céu que eu admirava tantas e tantas vezes. A lareira estava acesa e a chama vermelha hipnotizou-me por instantes. Apresentaram-me então um quarto onde supostamente iria dormir. Saltei para cima da cama e relaxei,…relaxei…. Que saudade já tinha eu de uma cama tão fofa e confortável, foi como se estivesse num mundo feito de algodão. De manhãzinha eu acordei, e estive uns meros instantes a sorrir. De repente a Lúcia e o Ramiro entraram de rompante no quarto, numa grande euforia. Arrastaram-me até à sala,… a árvore estava cheia de presentes, todos tinham aqueles gatafunhos do outro dia. Pegaram num e puseram-mo entre as mãos, eu abri rapidamente e vi o que era. Era um quadro com riscos e rabiscos e pensei: “O que é isto”. A Lúcia explicou-me que os riscos eram o meu nome; eu fiquei felicíssimo de saber quem sou e como me chamo. Nesse momento tive coragem para falar: - Vocês são a minha família! André Filipe Teixeira Camelo Nº 3 6º B

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Era uma vez, uma aldeia muito pobre onde não se festejava o Natal pela falta de dinheiro. Certo dia chegou um casal vindo do Polo Norte, a terra do pai natal, e vendo tudo tão triste, sem enfeites e sem músicas próprias da época, ficaram um pouco desanimados. Instalaram-se no seu novo lar e construíram um presépio no jardim, colocaram luzes no exterior da casa e todos os habitantes daquele pequeno povoado ficaram admiradíssimos. O senhor chamava-se Nicolau e a senhora Maria e adoravam a época Natalícia. Ele disse-lhe: - Temos que falar com o presidente da câmara e pedir-lhe-emos ornamentos Natalícios para toda a aldeia, prendas para as crianças e uma caixa de chocolates para todos os adultos e idosos. - É um ótima ideia. Esses presentes só ocorrem numa +pessoa de bom coração. Se o pensou melhor o fez e no dia seguinte dirigiu-se à câmara municipal. O presidente achou uma boa ideia, contudo um pouco difícil de concretizar! Encomendou luzes de todas as cores possíveis e imagináveis, contratou lenhadores para cortarem o maior pinheiro alguma vez visto e também disse aos seus empregados para comprarem prendas para todas as crianças que moravam na aldeia. A dona Maria confecionou várias receitas de Natal: arroz-doce, rabanadas, filhoses, tronco de natal, sonhos bolinhos salgados… tudo foi para a um grande refeitório para os mais necessitados comerem até ficarem saciados. No dia em que aquela pequena localidade ficou decorada todas as crianças tinham um sorriso no rosto e ao verem Nicolau perguntaram-lhe, em coro: - Senhor Nicolau, o que se celebra no Natal? - Vinde comigo à minha casa e eu explico-vos tudo! Já em casa dele, Maria ofereceu a todos uma chávena de chocolate quente bem docinho e Nicolau começou o seu pequeno esclarecimento: - Crianças, no Natal celebra-se o nascimento de Jesus Cristo, o salvador. - Quem foi Jesus Cristo? - Vamos continuar a celebrar a quadra natalícia? Vamos? Vamos?! A casa encheu-se de alegria e Nicolau respondeu às crianças, muito calmamente e alegremente. - Jesus Cristo foi o menino que nasceu em Belém e morreu crucificado para nos salvar. - Vamos continuar a comemorar o Natal? Vamos?! Vamos?! Perguntou novamente uma das crianças. - Não te preocupes. É claro que vamos continuar a comemorar esta maravilhosa quadra festiva! Dona Maria perguntou às crianças: - Querem um biscouto de morango? - Sim, sim - responderam. Enquanto lanchavam, a esposa de Nicolau continuou a explicação do marido. - Agora vou-vos contar uma bela história: “A menina dos fósforos”! Na sala, o silêncio reinava naquele momento, apenas se ouviam as palavras delicadas de Maria. No fim ficaram boquiabertos e só deixaram o casal ao anoitecer e mesmo assim continuaram com inúmeras questões. Na manhã seguinte era dia de consoada e toda a gente da aldeia se juntou na praça principal para conviverem e petiscarem doçarias típicas não só do Natal, mas também daquele povoado. O sacerdote rezou a missa do galo e à meia-noite, Nicolau apareceu vestido de Pai Natal e Maria de Mãe Natal. Traziam um saco cheio de presentes que deram a todas as crianças, uma caixa de chocolates para os mais velhos (tudo exatamente como tinham planeado). No dia vinte e cinco ouviram-se cânticos de Natal pela aldeia e arredores e as crianças brincavam com os seus novos entretenimentos. Como era a última noite de Natal fez-se uma grande fogueira no centro daquela região e todos os habitantes dançaram em roda dela. Nasceu uma nova tradição naquela alegre aldeia que passou a ser celebrada todos os anos! Maria Beatriz C. Areosa, nº 11 5º A


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Escrita Criativa

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PAZ À SUA ALMA

Alunos do Agrupamento cumprem tradição...

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Contos de Natal alegraram miúdos e graúdos!

ste conto é dedicado ao menino Miguelito, assim conhecido na sua terra, rodeada de montes e mais montes. Miguelito tinha um sonho que era um dia poder conhecer o mar. Nunca saiu da sua terra, apesar dos seus 9 anos. Frequenta a escola primária da aldeia, numa sala de aulas com dois alunos, o Miguelito e o Pedrito.

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O pai do Miguelito é um pastor que guarda o rebanho, e o único que dá sustento para a casa. A mãe ajuda o marido quando pode e cuida da casa. Antes das férias do Natal a professora disse: -Hoje vão escrever uma carta ao Pai Natal, pedindo um desejo. E assim foi! A carta do Miguelito começava assim: “Querido Pai Natal, chamo-me Miguelito, tenho 9 anos e vivo numa aldeia transmontana, nunca saí desta terra, por isso, o meu pedido, Pai Natal, é somente de poder ver o mar. Não quero brinquedos, nem outra coisa qualquer, só quero, um dia, conhecer o mar. Dizem que é muito grande e que não tem fim.” A professora, quando leu a carta que o Miguelito tinha escrito, ficou comovida e resolveu ir falar com os pais do menino: - Senhor Armando, gostaria de poder concretizar o desejo do seu filho. Ele escreveu uma carta ao Pai Natal e o que pediu é muito simples. Quer conhecer o mar! - O mar?!-disse o pai com admiração. Onde foi que ele ouviu falar do mar, nunca saiu daqui! -Isso eu também não sei, Mas peço que me deixe oferecer-lhe esta viagem e vocês poderão ir com o vosso filho. -Isso custa muito, senhora professora! -O seu filho merece! Diga que o Pai Natal este ano lhe vai dar uma prenda muito boa. Chegou a noite de Natal e o Miguelito, engraxou muito bem as suas botas e colocou-as junto à lareira. Na manhã seguinte, acordou e correu para junto da lareira e eis quando vê em cima das suas botas três bilhetes de autocarro para irem a Matosinhos para conhecer o mar. A alegria do menino foi tal que correu para o quarto dos pais, gritando tão alto, que se ouviu na casa ao lado. -Pai, olha, o Pai Natal, respondeu à minha carta, olha pai, olha, vamos poder ver o mar. -Pois vamos, filho ! Vai-te vestir e vamos já apanhar o autocarro . Assim foi, e quando chegaram ao seu destino o Miguelito correu para o mar e diz: -Finalmente conheço-te! E os pais olharam um para o outro felizes, pelo filho ter conseguido realizar o seu desejo.

Joana Canteiro, nº7 8ºB

Blog do Departamento de Línguas? http://mensagem-07.blogspot.com/

Um Milagre de Natal

Texto s Concuerlecionado “Pequeso Nacional n o G r an de

C”

imão e Mia, gémeos de 9 anos, viviam com os pais, o Sr. Miguel e a Sr.ª Diana, numa linda casa com um grande jardim, situada numa vila no Norte. A família deles era, por assim dizer, rica e eles tinham sempre tudo o que queriam e no Natal recebiam sempre todos os presentes que pediam. Todos os anos os pais do Simão e da Mia ofereciam os brinquedos com os quais já não brincavam, aos meninos do orfanato da vila. Esta oferta era feita sem os gémeos saberem porque se havia eles detestavam, era partilhar as suas coisas com os outros meninos. Por isso, quando eles perguntavam aos pais pelos brinquedos que não encontravam, os pais diziam que não sabiam onde estavam, ou respondiam-lhes: - Vocês é que brincam com eles…Devem ter ficado no jardim… Por mais que os pais tentassem conversar com os gémeos sobre partilhar, ser solidário com os outros, eles não queriam saber… O ano tinha sido complicado para todos os habitantes da vila. A crise instalara-se e todos tinham perdido dinheiro e poder de compra. Os pais do Simão e da Mia não eram exceção e embora conservassem ambos o emprego, os tempos eram difíceis e este ano não poder dar aos filhos os brinquedos que eles desejariam. Claro que a maior parte das crianças compreendiam as dificuldades que os pais estavam a viver e davam mais importância ao facto de terem comida na mesa e um teto para viverem do que terem muitos brinquedos. Mas o Simão e a Mia não se preocupavam com isso, aliás nem queriam saber dos problemas que os pais enfrentavam. E continuaram a pedir para o Natal: muitos brinquedos, roupa e chocolates. Certa noite os pais conversaram: - Vai ser complicado os nossos filhos perceberem que não vão poder ter brinquedos – dizia o pai. - A culpa é nossa que não soubemos transmitir-lhes valores como a partilha, a solidariedade e a viver com menos do que o dinheiro pode comprar – responde a mãe. - Talvez se não lhes tivéssemos dado tanto, mesmo podendo, eles não se tivessem transformado em crianças tão egoístas – confirmava o pai. E lá continuaram a conversa sem saber que lá fora, no céu, uma estrelinha mais brilhante que todas as outras, escutava a conversa. (Sim, porque, à noite, quando as estrelas estão no céu a brilhar, elas estão a prestar atenção a tudo o que se passa na terra.) A noite de Natal chegou e no sapatinho dos gémeos apenas apareceu a roupa nova e alguns chocolates. Foi o fim do mundo lá em casa…. Por mais que os pais explicassem que o dinheiro não podia ser gasto em coisas que eles já tinham, aos gémeos pouco importava: - Nós pedimos brinquedos novos eles não estão aqui – diziam os gémeos a chorar. Quando foram dormir ainda iam a chorar e custou-lhes a adormecer. E que sonho eles tiveram! A estrelinha brilhante fez parte do sonho do Simão e da Mia e levou-os ao orfanato onde todos os anos os pais levavam brinquedos. Com tantos problemas, o Sr. Miguel e a Sra. Diana ainda não tinham levado os brinquedos, que tinham separado. Mas não era por isso que os meninos choravam ou faziam birras. Nada disso! Brincavam com os que tinham, mesmo que alguns já estivessem partidos ou lhes faltassem peças. As crianças do orfanato ao verem os gémeos com a estrelinha brilhante não estranharam e logo os convidados para brincaram. Foi então que o Simão e a Mia reconheceram alguns dos brinquedos “perdidos”. Nunca os dois irmãos se tinham divertido tanto com tão pouco e sem brinquedos novos. Quando acordaram olharam um para o outro e não precisaram de falar para perceberem que tinham tido o mesmo sonho… De pijama, desceram as escadas a correr e a gritarem: - Paiiiiii! Mãeee! - O que foi? O que aconteceu? – responderam os pais aflitos. - Queremos ir passar o dia ao orfanato da vila. – disse o Simão. - E queremos levar brinquedos e roupa para os meninos que lá vivem. – pedia a Mia. - E mãe? Podes fazer um bolo para lancharmos todos? Tem que ser grande! São muitos meninos e alguns podem querer repetir! – imploravam os dois irmãos. Os pais estranharam a mudança no comportamento dos filhos, mas disseram que sim. Assim, o Simão, a Mia e os pais foram passar o dia de Natal ao orfanato. Com eles levaram brinquedos, roupas e um bolo grande… E no céu, embora fosse dia, a estrelinha lá estava a olhar para os meninos e a sorrir!

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O Sr. Miguel e a Srª. Diana não perceberam o que tinha acontecido aos filhos nessa noite, para terem mudado tanto e muito menos, perceberam o porquê dos filhos terem sido recebidos pelas crianças do orfanato como se já os conhecessem, mas não interessava. O importante é que os filhos tinham protagonizado um milagre de Natal!

Inês Vilares 4º B


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Festejar o Natal...

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Dia de Reis comemorado no Agrupamento

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por Rafael Batista

Olhar a atividade por dentro...

o dia dos Reis, pelas 14h30, no Celeiro gentilmente cedido pela Câmara Municipal de Torre de Moncorvo, os alunos do 5º,6º e 7ºanos de escolaridade, e os alunos da turma do 10 º ano do ensino profissional do curso de Turismo tiveram a oportunidade de assistir a várias representações levadas a cabo pelos alunos do Clube de Leitura Expressiva da Biblioteca orientados pelo professor Américo, por um grupo de alunos da turma acima referida, e ainda por vários alunos do 7º ano orientados pela professora Rosa Almeida. A peça, “A Noite de Natal”, representada pelos alunos do Clube de Leitura Expressiva, recorda o episódio de cariz religioso: a oferta das prendas dos Reis Magos ao Menino Jesus. Esta peça pretendeu mostrar os valores de solidariedade, amor, amizade, partilha que devem unir todos as famílias e seres humanos.

“Por volta da 13h30 da tarde, fomos para o Celeiro. Chegados lá, fomos para os bastidores, onde vimos muitos adereços para fazer as peças de teatro e também os camarins dos rapazes e os das raparigas. Fomos para os respetivos camarins para nos vestirmos e nos caracterizarmos (os rapazes para o dos rapazes e as raparigas para o das raparigas). Entretanto os alunos de 5º, 6º e 7º ano foram chegando para encher a plateia. Depois de vestidos, um ensaio rápido e estamos prontos! A plateia está cheia, por isso vai começar. Abriram-se as cortinas …e o nervosismo de alguma coisa correr mal apareceu! Felizmente, a peça correu bem, as cortinas fecharam-se e o nervosismo desapareceu. Fomos para os bastidores para despirmos as nossas roupas da peça e vestirmos as nossas roupas normais e, de seguida, fomos assistir, na plateia ao trabalho dos outros alunos. Acabou a atividade e os alunos foram para a escola com os seus professores. Assim se passou o dia de Reis na escola. “

da uipa scolar q E : Por oteca E Bibli

A ação, decorre no seio de uma família que tenta, apesar do consumismo que caracteriza a sociedade atual, ensinar às suas crianças, a valorizarem os afetos e as coisas simples, em detrimento das mil e uma ofertas que a publicidade lhes oferece diariamente através dos media. Houve ainda uma dramatização feita pelos alunos da turma do 10º TTAR “ A Bruxa Carpindim”, pequenos sketches, uns mais sérios que apelaram para a solidariedade e outros mais cómicos que introduziram momentos de descontração, e ainda várias leituras. Os alunos gostaram de participar e como sempre assistiram ao espetáculo com muito entusiasmo. Este, como não podia deixar de ser, agradou a todos, e esperamos que os alunos deste Agrupamento continuem a nos surpreender com o seu empenho e criatividade.


Percursos Alternativos

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Alunos do Curso PIEF em Estágio Profissional

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De referir que paralelamente incluímos nas planificações das atividades a desenvolver nos Jardins de Infâncias, as épocas “festivas” assinaladas no calendário. Na preparação das atividades tentamos diversificar métodos, estratégias e técnicas de forma a motivar os nossos alunos e as crianças dos jardins-de-infância. Os alunos apoiam as atividades do jardim-de-infância e ajudam nas rotinas diárias, nomeadamente lanches, higiene e hora do recreio. Terminamos este artigo com um agradecimento a todas as educadoras, auxiliares da componente de apoio à família e assistentes operacionais que exercem funções nos jardim-de-infâncias onde os nossos alunos se encontram a estagiar.

PIEF à descoberta da Natureza

Atividade relacionada com o Carnaval

este ano letivo a turma PIEF conclui o 9º ano, que vai permitir aos alunos obter a dupla certificação. Para obter a dupla certificação os alunos estão a estagiar nos jardins de Infância , nomeadamente Jardim de Infância nº1, Jardim de Infância nº 2 e Centro Social e Paroquial de Torre de Moncorvo. O estágio decorre duas vezes por semana, no período da tarde. Após um período de adaptação, observação e cooperação os alunos começaram a intervir de forma mais a t i v a , c o m a apresentação de atividades. Na preparação das atividades procuramos sempre ir de encontro ao tema do PAA do departamento de Educação Pré Escolar, cujo tema este ano letivo é: “Os Apresentacão da história “Os três porquinhos”, animais são nossos amigos”. em sombras chinesas

Eco Challenge

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o dia seis de Março, a turma Pief resolveu sair à descoberta e exploração da natureza, seguindo o destino até ao Parque Biológico de Vinhais. Este Parque está instalado com as seguintes valências: interpretação da paisagem da região, nas suas componentes naturais (flora, fauna e geografia) culturais (história, arqueologia e etnografia) e educação ambiental (conservação da natureza e promoção da biodiversidade). Chegados ao parque, tivemos o privilégio de ser acompanhados por um técnico do PBV, o qual guiou a nossa visita, ajudandonos a conhecer e explorar melhor as maravilhas lá existentes. Percorremos cerca de mil metros, que nos demorou aproximadamente uma hora. A par da visita, realizamos outras atividades bastante instrutivas e divertidas, nomeadamente, peddypaper, e o típico passeio de burro mirandês. Os alunos puderam observar, bem como estar em contato com a diversidade de fauna e flora, existente naquela região, enriquecendo assim os seus conhecimentos.

Após o almoço, continuamos à descoberta do espaço envolvente, tirando partido da visita ao Centro Interpretativo do parque natural de Montesinho, ao museu de arte e ofícios e ainda ao museu de arte sacra. Foi sem dúvida uma visita muito enriquecedora, na qual pudemos observar de perto a riqueza do património cultural da vila de Vinhais. Foi um dia bem passado, em que uma vez mais a “brincar” também “aprendemos”. Equipa PIEF

nossa escola vai participar no projecto “Eco Challenge”, projecto este destinado a escolas com ensino secundário em Portugal, com missão de sensibilização e desenvolvimento de práticas de eficiência energética que devem ser adoptadas no estabelecimento escolar. O ECO CHALLENGE é um projecto da EDP serviço universal, em parceria com a ISA e Ministério da Educação e Ciência. O Curso Profissional de Instalações Eléctricas vai representar o Agrupamento de Escolas de Torre de Moncorvo com uma equipa constituída por seis alunos e um professor. Verifica-se, neste agrupamento, um conjunto de hábitos e comportamentos que devem ser corrigidos, de modo a obter uma maior eficiência energética, e ainda a implementação de algumas medidas de carácter técnico que vão rentabilizar e tornar mais eficiente o consumo de energia. Este grupo vai responder a um leque diversificado de desafios que serão lançados ao longo do projecto. Compete ainda a este grupo dinamizar, junto da comunidade escolar, outras actividades e medidas adicionais que promovam a redução dos consumos de energia da escola através de alterações comportamentais e que promovam a eficiência, melhorando os índices de consumo da escola. O projeto a desenvolver abrange três temas, tais como eficiência da iluminação, eficiência da energia na confecção dos alimentos e recursos energéticos.


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Percursos Alternativos

MENDO CORVO

vel... or um Lutar p elhor, sustentá m Mundo

PIEF na “Gincana Rock in Rio” A

turma PIEF continua na longa caminhada da missão, “Gincana Rock in Rio”. Esta iniciativa foi lançada a nível nacional às escolas, no âmbito do Ano Europeu do Voluntariado e Cidadania Ativa. No âmbito deste projeto, a turma PIEF procedeu à 5ª tarefa, a qual está associada á Escola Eletrão levada a cabo pela Amb3E e, visa sensibilizar a

comunidade escolar para a importância duma correta s e p a r a ç ã o , reencaminhamento e reciclagem dos resíduos de equipamentos elétricos e eletrónicos (REEE) e dos resíduos de pilhas e acumuladores portáteis. Feita a recolha, o nosso Agrupamento contribuiu com 660kg de REEE's e 260 kg de pilhas. A par destas tarefas, está a desenvolver-se a 6ª tarefa que envolve a resposta, on line, de várias questões semanais, por parte dos alunos inscritos. Turma PIEF

Dia Europeu da Internet Segura O uso dos computadores e da internet têm vindo a crescer exponencialmente nos últimos anos. Os alunos conhecem cada vez mais cedo o que é estar online. O mundo da internet tem, sem dúvida, muitas potencialidades para o desenvolvimento das crianças quer a nível cultural quer a nível social, alargando os seus horizontes, e é também um ótimo recurso para a aprendizagem dos vários conteúdos curriculares (a propósito disto, informa-se que e a Biblioteca Escolar, em colaboração com os professores do Agrupamento, está a elaborar uma listagem dos sítios mais interessantes, com informação validada, para o estudo das várias disciplinas) mas também apresenta riscos quando usada sem as devidas precauções. Com o objectivo de reduzir os riscos da sua utilização, o sitio Internet Segura disponibiliza um conjunto de recursos muito úteis para alunos, educadores e pais. Para mais informações consultar: http://www.internetsegura.pt/. Finalmente, aqui fica um conselho importante: “Mais vale prevenir do que remediar”, acompanhe os seus filhos nas suas navegações pela internet e coloque o computador num espaço comum onde seja fácil impedir as “navegações” mais perigosas! Boas viagens pela internet. A Equipa da Biblioteca

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PIEF na Serra da Estrela

s... tim S. Valen ado nas altura or comem

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D i a d o s Namorados também conhecido pelo Dia de São Valentim é uma data especial e comemorativa na qual se celebra a união entre os mais queridos. Entre nós, o Dia dos Namorados foi celebrado com muito amor, carinho, união e partilha de bons instantes. Disfrutámos momentos de lazer e bastante entusiamo, os quais ficaram registados de uma forma muito especial nos nossos corações. Escolhemos este dia para realizar mais uma das nossas visitas, desta vez à Serra da Estrela. Saímos de Torre de Moncorvo, rumo à Torre da Serra da Estrela. Chegados lá, colocamos o nosso farnel, sem dúvida cobiçado por aqueles que se faziam passear pelo espaço. Depois de saciados, dirigimo-nos para a pista. Este foi o momento mais alto do nosso passeio. Em frente ao manto branco, todos quiseram experimentar uma descida aliciante de trenó. Não existiram entraves nem obstáculos, que condicionassem tais m o m e n t o s d e divertimento. As quedas foram imensas, mas a alegria era de grande dimensão, por isso nada os fazia parar. O dia está associado à troca mútua de prendas, desta forma também nós realizamos troca de algumas recordações que adquirimos no espaço de vendas. A viagem estava a chegar ao fim… Posto isto, dirigimo-nos para a Lagoa, partilhamos o lanche entre todos e regressamos ao local de origem. A alegria e os sorrisos estampados nos rostos, deixavam transparecer o quanto foi importante a partilha de emoções e sentimentos daquele dia.

Faça-nos uma visita ! Consulte o site do Agrupamento. www.esec-dr-ramiro-salgado-rcts.pt


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e Saúd o a t e a j r o pa Pr oção Prom

MENDO CORVO PAZ À SUA ALMA

Educação Sexual no 2º Ciclo

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projeto de Promoção para a Saúde (saúde escolar) em parceria com Centro de saúde de Torre de Moncorvo tem vindo a desenvolver no âmbito da Educação Sexual, no 2º ciclo, turma 6º B, um conjunto de sessões relacionadas com o tema com o principal objectivo de incutir nos mais jovens comportamentos responsáveis. Nas restantes turmas do 2º ciclo as diretoras de turma assistiram a uma ação de esclarecimento por parte da equipa do centro de saúde que disponibilizou o material e estão estas docentes a realizar as sessões nas respectivas turmas, nas aulas de Formação Cívica. Os alunos têm demonstrado bastante interesse e empenho nas atividades propostas, ao longo das várias sessões. Este facto revela a importância deste tipo de ações junto dos alunos e que a Escola que tem um papel preponderante na formação de cidadãos responsáveis e conscientes. Prof. Laura Cordeiro (responsável pelo Projeto)

A entrevista, após a Ação... á sabias, que decorreu uma ação de formação sobre Educação Sexual na turma do 6ºB? Esta ação de formação decorreu ao longo do 2º período até ao dia 6 de março e foi promovida pela equipa da saúde escolar. A ação de formação esteve dividida em várias sessões, mais propriamente 11 sessões e estas foram feitas para nos preparar para uma adolescência mais saudável e sem perigos. As pessoas do Centro de Saúde que a apresentaram foram a enfermeira Patrícia, a psicóloga Dra. Ana e a Dra. Altina. Gostamos muito desta ação e achamos que foi muito importante e que ficamos bem preparados. E de seguida, transcrevemos a entrevista que fizemos às formadoras:

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Alunos: O que se pretende com esta ação de formação? As Doutoras: Pretende-se preparar os adolescentes e os pré-adolescentes para uma vida saudável e sem perigos. Alunos: Quem teve esta iniciativa? As Doutoras: Foi a equipa de saúde escolar. Alunos: Sempre que acabam as sessões, têm sentido que o dever foi cumprido? As doutoras: Sim, temos. Alunos: Estão orgulhosas dos resultados das sessões? As Doutoras: Sim, os alunos participaram e entenderam bem os conteúdos dados. Alunos: Qual é a vossa motivação? As Doutoras: Boa, nós acreditamos que os alunos se interessam e isso é importante. E por aqui ficamos com esta entrevista! André Camelo e Pedro Cascais (6ºB)

LEIA MAIS. SAIBA MAIS. VIVA MAIS.

Atividades

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Happy ! !! y a D s ' e n i t n e l a St.V O Amor esteve no ar!

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ão Valentim, uma actividade diferente…

No passado dia 14 de Fevereiro, na Escola Dr. Ramiro Salgado, realizou-se uma actividade diferente: a comemoração do dia de São Valentim pela Comunidade Educativa. O Grupo Disciplinar de Inglês promoveu esta acção do Plano Anual de Actividades através da decoração dos espaços escolares com corações e poemas espalhados pelo recinto, exposição de cartazes... A sua elaboração foi concretizada como tarefa espontânea, depois da motivação levada a cabo pelos professores de Inglês nas respetivas aulas, para que este dia fosse a comemoração dos valores, dos afectos e da amizade, relembrando as boas intenções do Bispo Valentim que lutou pela liberdade de expressão de sentimentos dos jovens soldados, casados em segredo, antes de ir para a guerra. A nossa escola ficou mais bonita, mais alegre, mais romântica... cheia de poemas. Todos sentimos o amor que andava pelo ar! Prof. Maria Eduarda

te», o m A « as u g n í l s em vária

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sentido do amor é universal, no entanto a palavra «amo-te» pode ser dita em várias línguas. Se quer surpreender a sua cara metade, aqui tem uma boa forma de o fazer, dizendo-lhe que a ama, em:

Albanês - Te dua Alemão - Ich liebe dich Árabe - Ana behibak (para homem) Árabe - Ana behibek (para mulher) Bielorrusso - Ya tabe kahayu Búlgaro - Obicham te Catalão - T'estimo Checo - Miluji te Danish - Jeg Elsker Dig Chinês - Ngo oiy ney a Croata - Volim te Esloveno - Ljubim te Espanhol - Te quiero / Te amo Esperanto - Mi amas vin Estoniano - Ma armastan sind Filipino - Mahal kita Francês - Je t'aime, Je t'adore Georgiano - Mikvarhar Grego - S'agapo Havaiano - Aloha wau ia oi Hebreu - Ani ohev et otha (para homem) Hebreu - Ani ohev otah (para mulher) Holandês - Ik hou van jou Húngaro - Szeretlek Inglês - I love you Irlandês - Taim i' ngra leat Islandês - Eg elska tig Italiano - Ti amo Japonês - Aishiteru Libanês - Bahibak Lituano - Tave myliu Marroquino - Ana moajaba bik Nepalês - Ma Timilai Maya Garchhu Norueguês - Jeg Elsker Deg Romeno - Te ubesc Russo - Ya tebya liubliu Turco - Seni Seviyorum Ucraniano - Ya tebe kahayu


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Atividades

.. venir. e r p a r ar p a Alert

Violência no namoro

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Liga de Amigos do Centro de Saúde de Alfândega da Fé, no âmbito do projeto “Prevenir a Violência para uma Saúde Melhor” e em colaboração com o projeto de educação para a saúde, promoveu uma sessão de esclarecimento, seguida de um debate alargado, sobre a violência no namoro. A data escolhida, 15 de Fevereiro, deveu-se à proximidade com o dia de S. Valentim, altura em que se celebra o amor e a relação a dois e pretendeu sensibilizar e alertar a comunidade para a problemática da violência no namoro, igualdade de género e saúde. Trata-se de uma realidade muitas das vezes encoberta, um problema que é necessário desmistificar de modo a prevenir a violência desde o seu início, sendo neste campo que este tipo de a ç õ e s p o d e f a z e r a d i f e r e n ç a . Nesta atividade estiveram envolvidas duas turmas, o 10º ACT, no âmbito da disciplina de Formação Cívica, e o 12º ACT, no âmbito da disciplina de Biologia, que está a implementar o projecto de educação sexual. As duas turmas estão agora a desenvolver trabalhos que serão apresentados numa segunda sessão a decorrer no terceiro período. Prof. Rosário Alves

Testes Intermédios... Para quê? Porquê?

MENDO CORVO tal: ão ambien mento ç a iz il ib s n Se upa ica do Agr atitude cív

Separação seletiva de resíduos

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o âmbito dos projetos de sensibilização ambiental que decorrem neste agrupamento de escolas e porque acreditamos que vale sempre a pena tentar implementar boas práticas, promovemos no dia 1 de Fevereiro uma ação de sensibilização intitulada “ Separação seletiva de resíduos”. Como nem sempre é fácil alterar práticas enraizadas, esta ação foi dirigida aos alunos do pré-escolar e do 1º, 2º e 3ºciclos. A ação decorreu em duas sessões: uma no período da manhã para os alunos do 2º e 3º ciclo e outra no período da tarde destinada aos alunos do pré-escolar e 1º ciclo. Para relembrar aos nossos jovens de que forma podem contribuir para um mundo melhor, contámos com a colaboração das técnicas da Empresa Resíduos do Nordeste, Ana Carvalho e Bárbara Rodrigues. Durante a ação foram feitas apresentações simples e apelativas, projeção de um filme e os mais pequeninos participaram ainda no jogo da reciclagem. Os alunos tiveram uma participação muito boa e revelaram preocupação com a necessidade de preservar este nosso planeta azul… Prof. Rosário Alves

“Recycle Almost Everything”: Quinta reunião foi um sucesso!

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Projeto “Teste Intermédio” teve início no ano letivo 2007/2008 na nossa escola. Nesse ano, apenas visavam as disciplinas de matemática de 8º e 9º anos do 3ºciclo do ensino básico e as disciplinas de Matemática A (10º, 11º e 12º anos), Física e Química (10º e 11º anos) e Biologia e Geologia (10º e 11º Anos) do ensino secundário. Hoje, o projeto abrange várias disciplinas dos 1º e 3º ciclos do ensino básico e do ensino secundário. Desde a sua implementação, os testes são considerados “como instrumentos de avaliação disponibilizados pelo Gabinete de Avaliação Educacional (GAVE) ao longo do ano letivo e têm como principais finalidades permitir a cada professor aferir o desempenho dos seus alunos por referência a padrões de âmbito nacional, ajudar os alunos a uma melhor consciencialização da progressão da sua aprendizagem e, complementarmente, contribuir para a sua progressiva familiarização com instrumentos de avaliação externa, processo a que estarão sujeitos no final dos ciclos do ensino básico, ou no ano terminal das disciplinas do ensino secundário.” Após a implementação na escola e respetiva correção, os resultados dos mesmos serão enviados para o GAVE. Posteriormente, o mesmo gabinete disponibiliza uma análise de larga escala e de âmbito regional sobre os resultados de cada teste.Resta-nos desejar votos de BOM TRABALHO.

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a semana de 12 a 16 de Março realizou-se no Agrupamento de Escolas de Torre de Moncorvo a quinta reunião entre as escolas parceiras do projeto Comenius: “Recycle Almost Everything”, tal como previsto no programa do projeto. Esta tem como prioridade preparar e ultimar materiais que visem finalizar o projeto, uma vez que a parceria terminará no final do mês de Maio. O programa deste encontro permitirá ainda aos professores das escolas parceiras conhecer a cultura e tradições da nossa região. Para tal serão disponibilizados dois dias de visita pelo concelho, Douro vinhateiro e região de Miranda do Douro. No âmbito do projeto realizou-se uma exposição no Bloco B dos trajes feitos, pelos alunos do 2º ciclo, em material reciclado que desfilaram no Carnaval. Desde já o agradecimento especial aos professores e alunos que promovem o evento e a todos os que ajudam à implementação do projeto. Foi ainda realizado um jantar convívio no Agrupamento na quarta-feira dia 14 de Março, aberto a toda comunidade. No âmbito do projeto decorrerá uma deslocação dos alunos do 10º ACT à empresa Resíduos do Nordeste que tem como objetivo a sensibilização dos alunos para a importância da reciclagem, problemas ambientais, destino e tratamento de resíduos. Esperamos que todos respeitem a natureza e contribuam para um mundo melhor!! A Equipa do Projeto


MENDO CORVO

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Atividades

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Em Formação Cívica, debateu-se o tema “A Família”...

"Hoje em dia, é difícil ser-se filho em Portugal" a aula de Formação Cívica e após a abordagem do tema "A Família", a turma do 5º B desenvolveu o seguinte trabalho baseado na leitura de um texto que focava como a família dos nossos dias se distingue dos modelos predominantes no tempo dos nossos avós a vários níveis, como por exemplo, na relação entre pais e filhos. Assim, após reconhecerem alterações na família tradicional e feita a exploração da ficha "Pais e Filhos”, os alunos analisaram a frase, “Hoje em dia é difícil ser-se filho em Portugal”.

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oje em dia educar, mimar, alimentar, vestir, calçar e formar um filho, fica muito dispendioso, mas qualquer pai faz sacrifícios para que o seu filho tenha um futuro melhor que o seu. No entanto depois de tanto batalhar, depois de tanto investir, “sim porque formar um filho é um dos melhores investimentos”, eis que o investimento não chegou a germinar, não deu para nos alimentar, só nos resta o desemprego ou investir noutro País, (emigrar), deitando fora o investimento que os nossos Pais, com tantos sacrifícios e com tantas lágrimas investiram em nós. Por fim só me resta dizer “Como é difícil ser-se filho em Portugal”, é uma pena. Sofrem os Pais, sofremos nós, é tudo a sofrer, até os avós. Alexandre Cavalheiro Amaral n.º11 5.º B

A vida está difícil A vida está complicada Mas fica bem pior Se não fizermos nada

É difícil ser-se filho, Ser-se Filho em Portugal Os pais tudo nos querem dar E quem governa neste País Tudo nos quer tirar

É difícil ser-se filho Ser-se filho em Portugal Porque com esta austeridade Todos nós passamos mal

Um filho na Universidade Só se for filho de Rei Porque filho do Povo Já lá, nenhum verei

Se os pais passam mal Os filhos não passam melhor Ser-se filho em Portugal Vai de mal a pior

Da maneira que isto está Já nem sei o que te diga O melhor é ir andando Para tratarmos de vida

Todos fazemos sacrifícios Todos tentamos cumprir Mas quem paga tudo isto Já não consegue sorrir

Já de nada, tenho certeza Mas peço com o coração Não me tirem o que os meus Pais me deram Que foi a minha Educação.

O que, todos os pais querem É o melhor para os seus filhos Mas da maneira que isto está Só lutamos contra trilhos

E para finalizar Já não sei o que hei-de fazer Ter fé, esperança e rezar Para um melhor futuro ter

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u acho que é difícil ser filho em Portugal para alguns. Para mim não é o caso mas para alguns meninos já é difícil, porque alguns pais estão desempregados, separados, às vezes acontece falecer o pai ou a mãe por vezes são muito pobres e têm problemas familiares. Para mim a família é muito importante. Os meus pais compreendem-me e dão-me apoio quando eu tenho alguns problemas. A minha família é muito unida. Pedro Polido 5ºB

Um sorriso pod e ser muito especial

UM SORRISO ESPECIAL

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ra uma manhã normal, mais uma como as do costume, uma manhã de Inverno gélida e triste. Quando a Inês acordou, olhou pela janela com os olhos ainda pequenos e reparou que estava a chover. Vestiu-se, arranjou-se e foi para a cozinha. Inês era uma adolescente. Tinha começado a vida de uma forma complicada. Esta menina perdera os pais, quando era pequena e ficara só com a avó. A sua avó já tinha alguma idade e Inês queixava-se que não a compreendia. Esta criança andava sempre triste e sozinha, era de poucos amigos e não gostava de falar dela. Maria, a sua avó, costumava dizer que desde que os pais dela morreram nunca mais a tinha visto sorrir e, de facto, nunca mais ninguém viu. Contudo, Maria estava já há algum tempo numa cama de hospital, muito frágil. Os médicos não sabiam ao certo o seu problema, mas afirmavam que piorava todos os dias. Hoje, quando Inês estava na cozinha, recebeu um telefonema do hospital. Disseram--lhe que a D. Maria tinha piorado muito durante a noite e que era bom que pudesse ver a neta. Inês tinha medo, mas no fim o dia foi visitá-la. Quando lá chegou e a viu, Maria chamou-a com uma voz tremida e quando Inês chegou junto dela, a avó apenas lhe pediu algo simples, muito simples, um sorriso. Inês a custo, e com uma lágrima no olho, sorriu e foi o último sorriso que Maria viu. Ana Fraga, 9º A

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ra Verão, o calor apertava à minha volta. Então, entrei num café não muito longe de casa dos meus avós, em Lisboa, para beber uma água fresca. Sentei-me na esplanada, enquanto o empregado me atendia vagarosamente. Olhei para a mesa do lado, uma rapariga, ainda jovem, tinha uma criança ao colo que chorava como se a tivessem magoado. A jovem mãe, de grandes olhos negros e tristes, estava angustiada sem saber como acalmar o seu bebé. E estava de tal maneira desesperada, que em vez de lhe falar docemente, berrava-lhe numa linguagem esquisita, talvez russo ou em romeno, nunca cheguei a saber. De repente, levantei-me e agarrei no bebé cujos olhos estavam tão tristes e tão negros como os da sua jovem mãe. Dei-lhe um pouco da minha água e acariciei-lhe as suas bochechas molhadas e gorduchas. E como por milagre, a criança deixou de chorar. A mãe agradeceu-me com um sorriso. E eu pensei, “palavras para quê?” Rosa Ginja, 9ºC


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Projetos

Projeto Bios ora promove atividade inovad

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ideia de dinamizar uma Semana dedicada ao Cinema, surgiu do convite formulado pelas professoras Mafalda Rocha e Olinda Braz ao cineasta João Viana, por intermédio da sua amizade de infância com professora Manuela Gonçalves. Assim, após alguns contactos e o apoio do Agrupamento, entre os dias 30 de Janeiro e 3 de Fevereiro, decorreu na Escola Dr. Ramiro Salgado, uma Semana com actividades dedicadas ao cinema. O cineasta João Viana, que apesar de ser licenciado em Direito pela faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, cedo se dedicou ao cinema, tirando o curso de cinema na Faculdade de Letras do Porto. (ver caixa da entrevista realizada ao cineasta). Cineastas no Lar da Fundação F. M.

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Semana do Cinema em tom de festa A deslumbrante paisagem do Douro

Durante toda a tarde, o cineasta trabalhou no desenvolvimento do PROJETO BIOS: Biografias e Identidades, com todos os alunos da turma do 8ºC onde estes participaram com os trabalhos já feitos e material recolhido; como fotografias antigas para contar a história da família através dessa fotografia, elaboração e declamação de poemas da sua autoria relacionados com temas da região: a gastronomia, a igreja matriz, o rio Douro ou mesmo a Serra do Reboredo. Deste trabalho resultou uma narrativa visual que irá ser submetida ao concurso do Museu do Douro, no qual esta turma vai representar o Agrupamento de escolas de Torre de Moncorvo.

Assim no dia 30 de Janeiro, após a recepção do cineasta João Viana e do seu assistente de produção Paulo Carneiro no agrupamento, deu-se um encontro com os idosos do Lar da Fundação Francisco Meireles, para recolha de testemunhos, que Projeto “Bios”: irão fazer parte do Projecto Bios do Museu Cineastas e turma 8º C do Douro, dinamizado pela professora Mafalda Rocha e pelos alunos do 8ºC. No Dia 31 de Janeiro foi feito um enquadramento regional da vila de Torre de Moncorvo, destacando-se algumas actividades económicas da região, como a importância da amêndoa e da oliveira e em tempos das minas de ferro.

esta fotografia está a minha avó Filomena, o meu pai Paulo, o meu tio António e o meu tio Jorge. Naquela altura a minha avó tinha 41 anos, o meu pai tinha 4, o meu tio António tinha 6 e o meu tio Jorge tinha 5. A minha avó era empregada doméstica. O meu pai e os meus tios ainda não trabalhavam, pois ainda eram crianças. Na actualidade, o meu pai é empresário, o meu tio António trabalha no tribunal e o meu tio Jorge tem o curso oficial de marinha mercante. As pessoas que aparecem na fotografia, todas casaram e tiveram filhos, menos o meu tio Jorge. A Filomena teve 3 filhos, o Paulo teve 2 filhas e o António teve 1 filha. A minha avó viveu em Moçambique, depois foi para Sá, depois Moncorvo e agora mudou-se para o Porto. O meu pai nasceu em Moçambique, depois foi com a minha avó para Sá e agora está em Moncorvo. O meu tio António também nasceu em Moçambique, depois mudou-se para Sá, de seguida para Moncorvo e agora está em Penafiel. O meu tio Jorge esteve em Moçambique, depois em Sá, de seguida veio para Moncorvo, depois Lisboa, Madeira e agora está no Brasil.

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Helena Jaloto - História família através da fotografia

“A Pele que há em mim” Os meus avós eram agricultores, Os meus pais professores Eu uma aluna me tornei Daqui por diante Uma raiz da Terra ficarei.

O meu sonho é sonhar Que um dia vou trabalhar Para receber e oferecer O que é o saber.

Vou sair par estudar, Mas em breve vou regressar. Esta terra é minha, Como a saudade rainha.

Terra tão linda Onde gosto de viver, Tenho sonhos, Tenho esperança e Amigos para crescer.

Um dia hei-de regressar Para te ver, Tu que me viste crescer, Mas será que ainda Vais lá estar Para me abraçar?

A minha terra É uma colina Cercada de nevoeiro, Do sol abre-se uma janela Para um mundo traiçoeiro

Torre de Moncorvo Nas tuas raízes me enterro, Nos teus sabores me perco, Na tua história me envolvo, No meio de ti me encontro, Torre de Moncorvo. Torre de Moncorvo Do ferro nasceu a alma, Da terra o alimento, Do rio a vida, Da serra a esperança Que em ti habita. Ana Margarida Ferreira

Tenho um sonho de menino , Era ser cantor , Cantar até mais não , E músicas vou compor . Gostava de ser médico , Para vidas salvar , Ter o meu consultório , E muito dinheiro ganhar . Queria ser empresário , Gerir os meus negócios , Vender muitas ações , E também ter muitos sócios . Ainda sou muito novo , Não sei o que escolher , No meio destas escolhas , Ainda me vou perder . Vou ter o meu emprego , E começar a namorar , Mais vale um pássaro na mão , Que dois a voar . Francisco Manuel Meireles Morgado

Moncorvo não te vou esquecer Tenho sonhos aqui Só tenho de te abandonar Durante o tempo em que vou ali Mais tarde irei voltar Com o meu curso tirado E arranjar um emprego o mais tardar E viver c o meu amado Em pequenina Queria pentear senhoras Ganhar dinheiro como uma mina Com cabelos cor de cenouras Vamos ver Eu vou ser feliz Depende do que acontecer Vou-me casar na matriz Ana Teixeira


MENDO CORVO

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vel Experiência inolvidá envolvidos s te n ce o d s o s o d to para

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Projetos

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WORKSHOP DE CINEMA

o dia 1 de Fevereiro decorreu um Wo r k s h o p d e c i n e m a p a r a professores, no qual contamos com a presença de mais do dobro de inscrições a que o grupo organizador se havia proposto.

Após a apresentação dos conteúdos, os professores foram convidados a participar na produção de uma Curta-metragem sobre o Agrupamento, de referir que está se mostrou bastante informal e divertida para todos os que desta curta fizeram parte. O vídeo/ Curta encontra-se disponível na página Web do Agrupamento. O dia 2 de Fevereiro foi dedicado aos trabalhos de produção e pós-produção das curtas-metragens e no dia 3 de Fevereiro foi feita a apresentação dos trabalhos elaborados:

O curso de Cinema foi apresentado pela professora Mafalda Rocha e ministrado pelo cineasta João Viana com os seguintes conteúdos programáticos:

-Porque deve um país gastar dinheiro dos contribuintes em subsídios a filmes ou na formação de cinema para alunos e professores? - A 7ª arte no contexto das outras seis. - A imagem (Tempo e Movimento) - O Som - A dialéctica som/imagem. O Cinema como dança do pensamento. - O hiptnótico plano-sequência. - O poder manipulador da montagem - NÃO à história do cinema! - Mapa do cinema português / Mapa do cinema mundial

Entrevista com o cineasta João Viana

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oão Viana nasceu em Angola, filho de pais portugueses. Entre 1988 e 1994, licenciou-se em direito em Coimbra e estudou cinema no Porto. Trabalhou em produção, som, story-board, realização e finalmente argumento.

Em 2007 escreveu ” Olhos Vermelhos” para Paulo Rocha, primeira posição no concurso de longas metragens do ICA. Entretanto trabalhou com grande parte dos mais importantes realizadores portugueses, alguns franceses, alemães e belgas, com técnicos como Bonfanti e Joaquim Pinto e cineastas como José Alvaro, Rob Rombout, Filipe Rocha, Sagueneil, Seixas Santos, Cesar Monteiro, Grilo, Biette, Manoel de Oliveira, Schroeter… Foi um dos autores do “Dicionário de Cinema Iberoamericano “ (2005/2007) em 10 volumes, editado pela SGAE, Madrid e coordenado pelo Dr Bénard da Costa da Cinemateca Portuguesa. Conta com um currículo invejável, dos quais se destacam além de inúmeras participações em festivais de cinema nacionais e internacionais, alguns trabalhos premiados em vários países europeus. Começou a realizar os seus próprios filmes em 2004, com Iana, com o filme A PISCINA (Festival de Veneza, em competição), “a curta portuguesa de ficção mais galardoada de sempre” (Central de Informação), e ainda os filmes A VERDADE INVENTADA e ALFAMA. Em 2009 realizou dois filmes, financiados pelo ICA, e produzidos pela produtora que fundou, a PAPAVERONOIR filmes Lda.. Foi também assistente de produção de O MAL, ZONA J, RIO DE OURO, INQUIETUDE, entre outros. Escreveu ainda argumentos para filmes como CAMARATE, CALL GIRL, PORTUGAL SA. Brevemente, irá estrear o seu último trabalho, denominado A BATALHA DE TABATÔ.

M. C. - É dificil viver em Portugal quando se trabalha exclusivamente em cinema? J. V. - Pessoalmente não me queixo. Mas sou excepção. Quando comecei tive sorte. Fui bem recebido lá fora. E isso conta em Portugal desde o século do Verney. Depois tentei não fazer muitos disparates e só mostrar coisas que de facto valessem a pena. Tudo isso cria alguma credibilidade. Depois sou dos que trabalham. E os subsídios estatais vêm naturalmente. Mas como disse sou

300 exemplares

excepção. A regra é fazer-se outras coisas para sobreviver. Tenho colegas que também dão aulas, fazem televisão, e trabalham nos filmes uns dos outros. Alguns fazem publicidade...Mas é como em todas as áreas, quem trabalha bem, acaba com tempo por ter retorno. M. C. - Na sua opinião, em que medida a arte cinematográfica pode apoiar o desenvolvimento integral dos alunos? J. V. - É fundamental para o desenvolvimento dos alunos. A palavra arte vem do sanscrito e significa “fazer”. Fazer o quê? Fazer a vida. A vida é o que fazemos dela. Para isso temos de ser ensinados para que o nosso desenvolvimento seja integral como diz muito bem. Ora, se a Arte está ligada à vida para aprendermos a vida e a fazer-nos à vida, temos de aprender a utilizar a ferramenta artistica. A arte cinematográfica não é apenas a mais nova das artes. É ( para o josé Régio) a sintese de todas as artes. Em regiões onde é difícil vermos publicações acessíveis, exposições de artes plásticas, concertos de música erudita, recitais de dança torna-se vital ver cinema. E que cinema? O cinema que o mercado NÃO nos dá. E que por isso é subsidiado pelo estado. O cinema ligados aos países e às regiões. O cinema com que nos identificamos e que nos engrandece. O desenvolvimento integral dos mais novos em idade escolar e pré-escolar passa pela experiência de ver cinema e trabalha-lo. Para isso é necessário todo um programa educativo visando alunos e professores, o incentivar do sentido critico através do cinema e a capacidade de FAZER os próprios filmes.

Ficha Técnica

Mendo Corvo - Quando assistimos a um filme, nem sempre temos a noção do papel do realizador. O que faz, afinal, o realizador, para além de dizer”preparar para filmar”, “câmara ação”, “corta” ? João Viana - Quem na equipa diz “preparar para filmar”, “Som”, “Câmara” não é o Assistente de Realização que é uma espécie de coordenador geral da equipe no “plateau”. O realizador diz apenas “Acção”, sobretudo para os actores e “corta” para actores e técnicos. Mas essas duas palavrinhas são a ponta do iceberg do papel fundamental que de facto lhe cabe na feitura do filme. O realizador pôe em cena a história. Depois decide o lugar da câmara e o tipo de plano. Mas antes disso é ele que escolhe as cenas a filmar, os actores, figurantes e locais de rodagem. E depois das filmagens é ele que na montagem vai decidir os takes a utilizar, o som, música, e o tempo e lugar de cada um. Se cinema fosse pintura o realizador seria pintor. Se cinema fosse literatura o realizador seria escritor. O realizador é um autor acima de tudo. E o grande cinema só se compreende desse ponto de vista.


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Entrevista

MENDO CORVO

M. C. - Colaborou no projecto “BIOS”, dinamizado pela professora Mafalda Rocha com a turma do 8º C. Como correu essa experiência? J. V. - Não exagero se lhe disser que foi uma experiência esmagadora para todos, incluindo a professora Mafalda Rocha e eu próprio. Foi um pouco como se os alunos tivessem aprendido a manejar uma arma de fogo e depois do primeiro tiro descobrissem que aquilo afinal não mata mas cria. O chamado fogo criador. Os alunos, passaram de incrédulos a caçadores das suas próprias matérias até acabarem em semi-deuses para os próprios. A Professora Mafalda começou por pedir-lhes fotografias dos avós e dos pais, depois não satisfeita incitou-os a escrever poesia. Muita poesia. Eu limitei-me a seleccionar o melhor de cada poema ( eram 3 por aluno) e pedi-lhes que ensaiassem. Os alunos aprenderam a colocar a voz, a valorizar cada silaba, a respeitar não apenas os sons das palavras mas os silêncios entre elas. E as vozes de todos eles, transformaram-se numa só. No dia da estreia lembro-me do Padre Victor, que compôs a música dos dois filmes, me perguntar: - Mas isto, foram eles que escreveram? - Sim, Padre Victor, foram eles, com muito orgulho. respondi. M. C. - No Workshop que dinamizou para os professores do agrupamento, no dia 1 de Fevereiro, referiu que o “cinema faz cócegas ao cérebro”. Quer explicar? J. V. - Agradeço-lhe a pergunta. Sabe, Professor José Brás, estou convencido que a nossa vida quotidiana não faz jus à nossa inteligência. Passamos os dias, sobretudo nas grandes cidades, em transportes de um lado para o outro, ou a falar para as paredes agarrados a aparelhos que não param de prender a nossa atenção. É então que o cinema, vem fazer-nos cócegas ao cérebro. E porquê? Porque antes de mais é uma invenção do Homem. Depois porque a linguagem do cinema, inventada por Griffith, reflecte a linguagem do próprio cerebro e os mecanismos mais básicos do pensamento. Isso causa-nos prazer, porque a cada visionamento de um filme redescobrimos a nossa qualidade humana. Por exemplo veja-se a capacidade de nos pormos no lugar de outra pessoa. Isso é tipicamente nosso enquanto seres pensantes mas é também muito cinematográfico. Identificamo-nos sempre com o protagonista, seja ele quem for, não é? Outro exemplo, a nossa capacidade inteligente de viajar mentalmente no tempo. Isso é identificado como uma qualidade própria dos humanos e também está no cinema, onde não se faz mais que dar saltos no tempo, o tempo todo, e não só para a frente como para trás e de novo muito à frente.

“O desenvolvimento integral dos mais novos em idade escolar e pré-escolar passa pela experiência de ver cinema e trabalhá-lo. Para isso é necessário todo um programa educativo visando alunos e professores, o incentivar do sentido critico através do cinema e a capacidade de FAZER os próprios filmes.”

M. C. - Se neste momento desempenhasse o cargo de Secretário de Estado da Cultura , quais seriam as medidas que tomaria de imediato? J. V. - Tomava já 5 medidas gerais. Uma para cada dedo da mão. Ponto 1. Exigia um ministério e não me contentava com uma simples secretaria de estado.

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A cultura é a nossa identidade, não é? E isto é válido tanto para “Como mensagem, gostava que pessoas como para países. o agrupamento tivesse um Quem não sabe quem é, está profundamente núcleo de cinema. incapacitado. Que apresentasse filmes e os Ponto 2. Mudava-me de discutisse com os alunos. malas e bagagens para Que convidasse realizadores junto do meu colega da portugueses de forma educação e delineava com ele uma estratégia continuada. combinada de fazer Gostava que os meus colegas chegar (e fazer partir) a conhecessem esta escola.” cultura aos mais novos. Ponto 3.Acabava de vez com a literacia dos media. Ponto 4. Focar-me-ia naquilo que o mercado não trata bem. Ponto 5. Ia apresentar-me a todos os actores deste país, a todos os escritores, pintores, músicos, bailarinos, realizadores, técnicos, intérpretes, empresários, trabalhadores... Veria como vivem, de que é que vivem, quanto precisam e até quando. Finalmente regressava ao meu gabinete e de certeza absoluta que as medidas tomadas teriam eficácia imediata. M. C. - Que mensagem gostaria de deixar a toda a comunidade escolar deste agrupamento? J. V. - A comunidade escolar deste agrupamento é notável e eu não posso deixar de dizer isso. Só conhecia uma docente. A professora Mané de quem tenho uma grande admiração há mais de 30 anos, porque ela é das raras profissionais que só podia fazer o que faz. Lembro-me dela, na altura uma criança, nos apresentar um primo, creio, que sofria de trissomia 21. As crianças são cruéis e o nosso grupo não era excepção. Mas a forma como a Mané pôs e dispôs as relações fez-nos não só esquecer diferenças como nos insuflou a todos de bondade pura. Vê-la no contexto profissional do agrupamento, da sua região natal, foi maravilhoso pelo pressentir do sentido que a vida faz. Já a comunidade surge sem mudança de foco. Uma sabedoria calorosa como farinha do mesmo saco. Desde a organização do Professor Beto, à Biblioteca da Professora Olinda, da energia do Professor João Tristão à comunidade de alunos e professores de diferentes faixas etárias e disciplinas em são entendimento. Como mensagem, gostava que o agrupamento tivesse um núcleo de cinema. Que apresentasse filmes e os discutisse com os alunos. Que convidasse realizadores portugueses de forma continuada. Gostava que os meus colegas conhecessem esta escola.


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MENDO CORVO esso

o suc a r a p s o Parceir

Associação de Pais

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Participar - Envolver - Superar

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Associação de Pais e Encarregados de Educação (APEE), encontrase uma vez mais e já no seguimento da sua anterior comunicação a utilizar o espaço que lhe foi proporcionado neste jornal e que sem margem para dúvidas é uma forma de comunicar por excelência pois pode chegar e repousar com facilidade na cabeceira de cada um , na mesa onde pausadamente tomamos o nosso café e assim ficarmos a saber e a conhecer um pouco mais o nosso Agrupamento de Escolas . Para que isso se torne uma realidade propomos que a Direcção da Escola faça mais um pequeno esforço e arranje maneira de este jornal não passar despercebido e apareça distribuído pelo espaço físico da comunidade Educativa. - Acreditamos que sim, isso vai acabar por acontecer. Já agora e para entrar no tema desta intervenção faço uma pergunta. Notam alguma diferença entre a foto 1 e a foto 2? Quase que era tentado a perguntar como acontece na folha de entretenimento de um qualquer jornal identifique as diferenças… Bem, deixando a brincadeira de lado vamos lá explicar a actividade d esenvolvida que Foto 1 proporcionou a criação do painel que vemos na foto 2. A ideia para tornar um muro sem graça mas com um potencial enorme de contribuir para melhorar e alegrar o espaço de recreio dos nossos educandos/filhos do 1º ciclo, nasceu, foi discutida, foi trabalhada na APEE e com a colaboração da direcção do Agrupamento e diga-se em abono da verdade com a notável colaboração do Professor Maurício e das crianças que nos momentos do seu recreio se sentiram curiosas de participar e ajudar a nossa Arquitecta Vera Santos (não pelo facto de o ser profissionalmente o que não interessa neste contexto) mas por ter sido ela a génese da arquitectura de todo este projecto. Mas será que era possível desenvolver um projecto como este, sem q u e o S r. E v a r i s t o participasse com seu melhor? - Claro que não e aqui o n o s s o m e l h o r agradecimento pela sua valiosíssima contribuição. - Parece que ainda me estou a lembrar da 1ª tarde de Foto 2 trabalho em que só havia água e o trabalho não corria. Até que lá apareceu uma daquelas loirinhas engarrafadas em vidro castanho. Tirada a tampa dado o 1º gole, já tudo era uma maravilha. - Sr. Evaristo o nossos agradecimentos pela sua disponibilidade. Como todos sabemos a Escola Visconde Vila Maior está a ser alvo de uma intervenção de melhoramento adaptando o edifício à utilização de grupos etários mais novos – as crianças do Pré-Escolar. Desta forma os alunos do 1.º ciclo foram instalados provisoriamente no edifício da antiga Escola Primária. As condições oferecidas não sendo as melhores e merecendo alguns reparos até pela forma lenta como as respostas são dadas por parte das entidades responsáveis, nasceu nos Pais/Encarregados de Educação a necessidade de darem o seu contributo concreto e positivo dentro das suas possibilidades. A APEE considera que as nossas crianças merecem todo e o melhor dos esforços para que o espaço onde crescem seja o ideal. As nossas crianças merecem que todos nós, Pais, Professores, os mais diversos profissionais do ensino, se superem a si próprios, que não se deixem cair no laxismo do simples cumprimento do seu dever.

Este esforço não deverá ter a fácil interpretação de uma mera obsessão de alguns pais em proteger os filhos. Este esforço advém de uma grande vontade, de que as nossas crianças sintam que o nosso afecto (nosso, de toda a comunidade escolar, pais professores, auxiliares, administrativos, município) e o nosso interesse por elas, é muito grande, sobretudo que compreendam que circunstâncias menos confortáveis, são nada mais, nada menos, do que uma excelente oportunidade de experimentarmos a nossa extraordinária capacidade de transformar o valor das coisas com ideias positivas e com vontade de fazer melhor, de fazer bem. O painel está em execução, pensamos que ainda será possível desenvolver outras actividades como sejam, a criação de papeleiras feitas com materiais reutilizados preparadas para a separação do lixo reciclável, ou pôr flores nos canteiros... O envolvimento de toda a comunidade educativa é urgente, para garantir que a Escola seja como uma boa casa onde as nossas crianças se sentem seguras, onde aprendem, se conhecem, criam afectos, amizade, e crescem bem. É um bom exemplo disso o envolvimento que proporciona uma atividade como aquela que tivemos o prazer de assistir há uns dias atrás – O Corta Mato – uma das modalidades que integram o Desporto Escolar. Registamos com muito agrado a mobilização que foi feita entre a comunidade escolar para levar a cabo esta iniciativa, aliás, não fora um rigoroso dia de Inverno e mais parecia uma festa do São Paulo ou um domingo da Amendoeira em Flor. A Escola saiu à rua e a alegria de todos era evidente e contagiante. O Desporto Escolar sendo uma das atividades extra curriculares da Escola, é sem sombra de dúvidas fundamental no contributo que dá para ajudar na harmonia do crescimento dos nossos filhos/educandos. “Mente Sã em corpo São” é a velha máxima de que não nos desligamos, mas, e as oportunidades que proporciona aos seus praticantes? Poderem sair do seu ambiente escolar e familiar, passarem a conhecer novas escolas, novos colegas, outros ambientes, maneiras de ser, agir e pensar. O desporto tem a magia de facilitar o desenvolvimento integral do individuo, evitar o sedentarismo tão comum nos dias de hoje entre os nossos jovens que passam horas sentados em frente a um computador ou a uma televisão, substituindo as atividades ou brincadeiras coletivas por jogos de entretenimento individuais. Verifica-se contudo, que a participação dos alunos nestas atividades desportivas diminui há medida que a classe etária sobe. É pois urgente que se faça um exercício de análise às causas que criam esta falta de participação por parte dos alunos mais velhos. As causas serão certamente diversas mas é imprescindível fazer a sua identificação, para que se possam tomar medidas que corrijam e invertam esta realidade. Apelamos pois a todos os Pais/E.E. que tenham mais atenção a esta atividade Escolar, procurando sensibilizar os seus filhos/educandos para a importância da prática desportiva. A Direção da APEE

amento p u r g A gina do á www.esec-dr-ramiro-salgado-rcts.pt p a e t Consul


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Biblioteca Escolar

a a alunos Atividade dirigid do 1º Ciclo

MENDO CORVO

Exposições na Biblioteca Escolar

Biblioteca Escolar recebeu no mês de Dezembro a primeira exposição de trabalhos dos alunos do 1º ciclo do Agrupamento de Escolas de Torre de Moncorvo. Como já foi noticiado, estas exposições irão decorrer na última semana de cada mês, sendo inauguradas, na terça-feira, com horário alargado até às 20.00 horas para permitir a visita dos pais e encarregados de educação, assim como da comunidade em geral. Ao longo da semana, os professores titulares do 1º ciclo, deslocam-se com as suas turmas à escola sede para ver os trabalhos expostos e para visitar a Biblioteca. Assim, em janeiro, foram expostos os trabalhos do 1º ano, em fevereiro, os dos alunos do 2º ano, e em março os dos alunos do 3º ano. Estas exposições, programadas pelos docentes do 1º ciclo, pelas professoras responsáveis pelos Projetos de Língua Portuguesa e de TIC e a Biblioteca Escolar, têm tido muito sucesso junto dos utilizadores da Biblioteca Escolar e dos Encarregados de Educação que responderam ao convite enviado pelos docentes responsáveis.

A

O que é a POESIA? A poesia não é só A arte de saber escrever, Também é preciso ter dó Nas palavras a escolher.

. . . a i s e o P

Pedro Cascais, nº 19 – 6ºB

De entre os objetivos inerentes a esta atividade destacamos: Estimular o empenho, criatividade e espírito crítico dos alunos; Divulgar os trabalhos dos alunos e dos projetos implementados no 1º ciclo; Promover a vinda dos alunos do 1º ciclo à Biblioteca Escolar; Promover o contato entre a escola e a família. A Equipa da Biblioteca

lia í m a F A

MENINO

Alexandre é o meu nome José, meu nome é Porque só me chamam “Xande” E não me chamam José?

Olho-te menino, olho o teu encanto! Recordo-te, e ao ver-te, eu quero tanto! Olho-te menino, és feliz, és simplicidade! Enfeita-te a vida, magia e felicidade!

A mãe é o braço direito, esquerdo O pai o braço esquerdo, direito, também São eles que me educam Para que, eu seja alguém.

Olho-te menino, vejo-te voar… Não posso, não quero deixar de te amar

A família é o suporte de vida A família é tudo para mim A família é uma grande ajuda Se não fosse, eu não seria assim.

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CONVITE

! ! ! a t l o S

As meninas da escola Trazem vestidos cor de rosa, Lacinhos nas tranças Todas vaidosas… Na aula pintam, Falam, Contam E riem…

“Tudo e todos têm A sua ponta de poesia.” Temos é de a saber encontrar, Como dizia D. Luis, Filho de D. Maria. Agora é a minha vez: Poesia o que é, Poesia o que vai ser? Para a poderem escrever, Têm de perceber!

É de salientar que, para além de alguns trabalhos coletivos, os trabalhos expostos são selecionados pelos próprios alunos, ficando ao seu critério a escolha dos seus dois trabalhos preferidos para serem expostos e lidos/admirados pelos seus colegas e restantes alunos do agrupamento.

Renato Eduardo Pires Sousa 2ºB

Para saber escrever, Também é preciso imaginar. Tudo aquilo em que pensamos, Temos de o saber retratar. Temos de o saber fazer, Nas folhas de papel, Como fazia D. Dinis, Marido de D. Isabel.

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A Minha MÃE

À hora do recreio Brincam às rodas E quando alguma faz anos Distribuem abraços e flores… Convidam o sol para a sua festa…

Todas as estrelas do mundo Despertam do teu coração Como de um sonho profundo Todas as estrelas do mundo São a palma da tua mão Eu sou a tua estrela, minha mãe!!!

Gonçalo José Lapa Tavares, nº5, 5ºB

Maria Inês Pires Sousa 3ºB

A família é tudo o que eu tenho A família é todo o meu ser A família é muito importante É a família que me faz crescer. Na minha vida Dois amores, há Um é a mamã E outro é o papá. Alexandre Amaral ,nº11,5ºB


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MENDO CORVINHO

Espaço dos Pequenitos

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Projeto “Os animais são nossos amigos”

Um dia no canil... Animação garantida!

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s meninos do Jardim de Infância de Carviçais, juntamente com as do Carvalhal e do Larinho, fizeram uma vista de estudo, no dia 6 de Fevereiro do corrente ano, ao consultório da veterinária da Câmara Municipal ( Drª Isabel) e ao canil, situado na zona industrial, estas enquadradas nos Projetos Curriculares dos respetivos Jardins de Infância.

Jardim de Infância do Larinho tirou dúvidas no monte...

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As crianças manifestaram uma enorme alegria em terem a oportunidade de verem os animais num espaço limpo e asseado. Participaram na sua alimentação, sendo esta diferente da que eles costumam dar aos seus animais e até lhes fizeram festinhas. No consultório, puderam ver os diferentes materiais e objetos próprios para o seu tratamento e, fruto da explicação da veterinária, recolheram as mais diversas informações. Até se riram com o nome dado a uma cadelinha “ Shakira”. Todas elas expressaram reações de muito interesse, bem manifestado nas representações gráficas. Foi um dia em cheio. Educadoras Ilda Silva, Emília Teixeira e Elisa Fernandes.

lguns meninos do Jardim de Infância do Larinho pensavam que as ovelhas pretas ou castanhas davam leite preto.

Para tirar as dúvidas foram ter com o pastor que andava no monte e ele ordenhou uma ovelha castanha e realmente o leite era BRANCO! Combinámos voltar outro dia para lhe fazer mais perguntas sobre as ovelhas e o leite.

Jardim de Infância de Felgar em festa...

A

educadora do Jardim de infância do Felgar e as suas assistentes operacionais elaboraram com as crianças disfarces de magníficos pavões para ilustrar o projeto “Os animais são os nossos amigos” que está a ser trabalhado no Departamento do Ensino préescolar, como já foi referido noutros artigos deste jornal. Produziram ainda um pequeno poema sobre a temática do Carnaval que a seguir transcrevemos: É TEMPO DE CARNAVAL DE CIRCO E BRINCADEIRA UM SÓ DIA NÃO FAZ MAL VALE POR UMA SEMANA


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Espaço dos Pequenitos

MENDO CORVINHO

Projeto “Os animais são nossos amigos”

J. I. Lousa: Vamos descobrir os animais

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PAZ À SUA ALMA

o âmbito do projeto “Os Animais são nossos Amigos”, no Jardim de Infância da Lousa iniciamos, no 1º período, a exploração da temática dos animais domésticos existentes na aldeia da Lousa, contactando com vários animais e realizando diversas experiências de aprendizagem.

A palavra aos mais pequenos ...

J. I. nº 2 viveu momentos animados!

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Começamos por fazer uma visita à Capoeira do Sr. Acácio onde descobrimos galinhas e um galo.

tema do projeto dos Jardins de Infância do nosso Agrupamento para este ano letivo é: “Os animais são nossos amigos”, tendo já o nosso Jardim começado a realizar trabalho nesse âmbito. Na sala recebemos a visita de alguns animais. Temos um passarinho que nos faz companhia diariamente, ele canta

muito… Pelo caminho, encontramos a Sr.ª Arinda que levava o seu macho carregado de lenha e vimos o burro da Dª Lurdes.

Os animais são os nossos melhores amigos. Um gatinho e um hámster também estiveram na nossa sala. No nosso Jardim de Infância desenvolvemos muitas atividades, entre as quais destacamos: Realização da árvore genealógica. Visita ao centro de dia para cantar canções de Natal.

Dias depois continuamos as nossas visitas, fomos ver os porcos do Sr.º Luís e da Sra Angelina. Também vimos as galinhas e os ovos que tinham posto. Gostamos naturalmente de observar os animais estabelecendo com eles facilmente laços de amizade e cumplicidade, razão da pertinência da abordagem desta temática. As nossas descobertas vão continuar…

Realização de várias experiências: com água, com gelo, com vários objetos para sabermos o que flutua e o que não flutua. Mistura de várias substâncias na água para ver o que era solúvel e não solúvel…… No final, claro, fizemos os registos de todas as experiências. No carnaval, indo de encontro ao projeto curricular de grupo, mascaramo-nos de coelhos muito fofinhos. Visita a GNR, vimos um PowerPoint sobre poluição e reciclagem. Andamos a cavalo e lanchamos!

Foi uma bela tarde!

Pretende-se, com este projeto que no jardim-de-infância se vivenciem situações diversificadas e de contacto com diferentes realidades, de modo alimentar a curiosidade e interesse pela exploração e compreensão do mundo que nos rodeia . As crianças realizaram várias atividades que desenvolveram as suas competências na Área de Expressão e Comunicação, assim como na Área de Conhecimento do Mundo que proporcionaram descobertas e exploração do meio. Eis alguns registos dessas descobertas:


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Espaço dos Pequenitos

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Ferramentas TIC ao serviço da Educação...

Os pequenitos e a aplicação “Paint”...

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Ensino da Informática no ensino do pré-escolar é fundamental no desenvolvimento das crianças, uma vez que, vivemos num mundo cada vez mais tecnológico, é crucial que as crianças mantenham contacto com as Tecnologias de Informação e Comunicação desde cedo. Neste sentido e com a finalidade de desenvolver alguns dos objectivos traçados no projecto TIC: “Utilizar a aplicação do Windows – paint”; “ Utilizar as diversas ferramentas do programa (desenhar e apagar, pintar e mudar as cores)”, os alunos elaboraram desenhos.

Há “poetas” no Carvalhal...

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Os alunos do 1º ano do Carvalhal, trabalharam alguns poemas de forma divertida do livro “Se tu visses o que eu vi” do PNL, do António Mota. Seguindo o exemplo do poema “O cão e a cadela”, colocaram a sua imaginação e criatividade em prática e inventaram novas quadras com o tema “ O cavalo e a égua”.

O cavalo e a égua O cavalo e a égua Desataram a correr Ao cavalo doeu-lhe a pata E a égua não conseguiu beber. Foram para o prado Que era junto ao mercado O cavalo a relinchar E a égua a secar. Cansados de correr Quiseram voltar A égua a saltar E o cavalo a dançar.

Inverno O inverno já começou Começou com muito frio Frio e com neve Neve branca e fresquinha Fresquinha como o gelo Gelo escorregadio Escorregadio como o trenó do Pai Natal Natal com a família Família contente e unida Unida à volta da lareira Lareira quente e escaldante Escaldante como a minha roupa Roupa que uso nesta época Época chata e de início do novo Ano Ano divertido como a escola Escola onde aprendemos e fazemos Poesia Poesia de inverno Trabalho coletivo E. B. 1 Felgar Palavra puxa palavra


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3º A - MÁSCARAS DE CARNAVAL

4º B FESTEJOU CARNAVAL

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A partir de uma chuva de ideias, os alunos do 4º ano, turma B elaboraram em conjunto quadras engraçadas sobre o Carnaval. Este trabalho foi realizado no âmbito do projeto de Língua Portuguesa. QUADRAS DE CARNAVAL No dia de Carnaval Há muita diversão. Todos os disfarces são criados Com muita animação. É tempo de desfilar De bruxas, princesas, dançarinas… E ao mesmo tempo atiram-se serpentinas. Os palhaços continuam Com muita imaginação Pregam partidas E por vezes caem ao chão. As crianças entusiasmadas Levam máscaras e balões Saem de casa mascaradas A cantar canções. No Carnaval Há muita alegria Festa e fantasia Com música e euforia. Armando Gonçalves 4ºB

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epois do desfile de Carnaval os alunos do 3º ano, turma A elaboraram estas rimas divertidas sobre as máscaras que cada um usou. Este trabalho foi realizado numa aula do projeto de Língua Portuguesa.

Máscaras de Carnaval O Tiago Caló vestiu-se de palhaço risonho A Henriqueta de destemida pirata O António um forte caçador A Leonor princesa com tiara de prata. O Rui Rabaçal veio de futebolista A Sara Catarina de bela camponesa O Gonçalo um fantasma assustador A Catarina uma famosa princesa. O Rui Morais vestiu-se de laranja deliciosa A Sara Raquel de linda princesa O André Pinto um guarda-redes A Diana enfermeira de grande beleza. O João veio de divertido mutante A Luana uma palhaça amorosa O Miguel de forma natural A Mariana Ramos de princesa estrondosa. O Luís desfilou de palhaço engraçado A Ana de sevilhana graciosa O Tiago Abade um marujo aventureiro A Mariana de princesa maravilhosa. Finalmente a professora Rita Veio muito catita E a professora Teresa Levava a sobremesa. Sara Raquel Moreira 3ºA

1ºA - POEMAS À VOLTA DE ANIMAIS No âmbito do projeto de Língua Portuguesa, os alunos do 1º A, depois de ouvirem a história “A que sabe a lua?”, contemplada no Plano Nacional de Leitura, elaboraram um poema com rimas sobre os animais da história. Deste modo, trabalhou-se também a Área de projeto, cujo tema é “OS ANIMAIS”.

Os animais A tartaruga é barriguda Porque é rechonchuda. O elefante é brilhante Porque tem uma tromba gigante. A girafa é giríssima Porque é altíssima. A zebra é branca e preta Porque toca pandeireta. O leão é feroz Porque a correr é veloz. A raposa é muito esperta Porque encontra a porta aberta. O macaco é um grande saltitão Porque é muito brincalhão. O rato gosta da lua Porque a viu na rua. Ana Carolina Lapa 1ºA


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3º B - ABECEDÁRIO CARNAVALESCO

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s alunos do 3º ano, turma B, escreveram coletivamente uma lengalenga, muito engraçada e divertida acerca dos disfarces que vestiram no desfile de Carnaval. Este trabalho foi realizado no âmbito do projeto de Língua Portuguesa.

Abecedário da turma de Carnaval J de João Carlos desfilou de ninja e comia uma ginja. J de João Pedro vestiu-se de futebolista e era um grande desportista. L de Lara foi de princesa e tinha muita beleza. L de Leonor vestiu-se de princesa do gelo e levava uma coroa no cabelo. M de Margarida foi de espanhola e tinha uma castanhola. M de Maria Francisca desfilou de princesa medieval e gostou do Carnaval. M de Maria Inês vestiu-se de dançarina e levava uma sabrina. M de Marta Filipa foi de princesa e parecia uma inglesa. M de Marta Sofia vestiu-se de princesa romana e comia uma banana. M de Matilde desfilou de princesa e pertencia à realeza. M de Melani foi de bruxa e chamava-se Esbrenhuxa. N de Noel vestiu-se de homem morcego e passou no rio Mondego. R de Ricardo vestiu-se de rei do xadrez e falava português. R de Rita foi de sininho e deu a todos muito carinho. R de Rodrigo Alexandre desfilou de homem morcego e comeu iogurte grego. R de Rodrigo Filipe foi de caçador e era muito trabalhador. Y de Yordan desfilou de homem aranha e comia uma castanha.

2º B - O CICLO DA ÁGUA

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ara a realização deste texto informativo, foi proposto aos alunos do 2º B a realização de algumas atividades que anteciparam a construção do texto sobre a água, tais como : uma chuva de ideias, a elaboração de um mapa semântico a partir do qual construíram o texto aqui apresentado. Este trabalho foi desenvolvido no âmbito do projeto de Língua Portuguesa.

A água A água encontra-se no rio e no mar. As nuvens quando estão muito carregadas de gotinhas minúsculas de água, cai muita chuva na terra. Quando a temperatura é baixa forma-se o nevoeiro e a chuva transforma-se em neve. Nos tanques, nos poços e nas fontes existe água que as pessoas utilizam. Nos dias de Verão gostamos de nadar na piscina, assim como os peixes adoram nadar o aquário. A água encontra-se no estado sólido, líquido e gasoso. A água pura é transparente, incolor, inodora, insípida e solvente; a dos rios… é doce e a do mar é salgada. Nela vivem peixes, mamíferos e plantas aquáticas. Utilizamo-la para cozinhar, beber, regar, lavar… e para a nossa higiene diária. Sem água não havia vida no planeta Terra e os seres vivos não existiam.

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Espaço dos Pequenitos

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4º Ano esteve na cozinha... e deu-se bem!

Texto Instrucional: o quê?

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s alunos do 4º A, no âmbito do projeto de Língua Portuguesa realizaram uma atividade diferente – o texto instrucional, com o qual se pretende desenvolver a atenção seletiva dos alunos e outras capacidades tais como: procurar seletivamente, isolar e destacar através de estratégias que os auxiliem na leitura de instruções. Todos colaboraram e participaram com empenho e de forma ativa.

Texto instrucional

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PAZ À SUA ALMA

A palavra aos mais pequenos ...

1º B - A Serpente (Texto Informativo) pós a audição da história do Plano Nacional de Leitura “Os ovos misteriosos”, de Luísa Ducla Soares os alunos do 1º B elaboraram um texto informativo sobre a serpente. Os passos seguidos neste tipo de texto foram os seguintes: mobilização dos conhecimentos – chuva de ideias; recolha de nova informação e seleção; organização da informação numa grelha – mapa semântico e redação do texto. Este trabalho foi realizado no âmbito do projeto de Língua Portuguesa.

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ALMENDRADOS (BOLOS DE AMÊNDOA)

A serpente

Ingredientes: Duas chávenas, mais meia chávena de açúcar; Quatro ovos; Quatro chávenas de amêndoa picada (com ou sem pele); Farinha até moldar. Modo de preparação: 1 – Picar a amêndoa na picadora. 2 – Num tacho, misturar o açúcar com a amêndoa. 3 – De seguida, acrescentar os ovos inteiros e mexer muito bem. 4 – Por fim, colocar a farinha até moldar a massa com a mão.

A serpente é um animal e um ser vivo que hiberna. Ela nasce de ovos e é ovípara. Tem escamas no corpo, muda a pele uma vez por ano, algumas têm pele verde e não têm patas. A serpente alimenta-se de ratos, de aves, de peixes e de outros animais… Também rasteja no chão e gosta de nadar na água do rio. Vive em buracos da terra. As serpentes aquáticas vivem na água e trepam nas árvores da selva.

Untar um tabuleiro com manteiga, polvilhá-lo com farinha, colocam-se os bolinhos organizados e vão cozer no forno a uma temperatura de 170º. Ângelo Rodrigues 4º A

2º A - Flor da Amendoeira

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s alunos do 2º A, depois de efetuarem uma visita à feira do artesanato no passado dia 29 de fevereiro inventaram rimas sob a forma de acróstico com as palavras FLOR DA AMENDOEIRA. Todos colaboraram na escrita desta atividade que foi desenvolvida numa aula do projeto de Língua Portuguesa.

Acróstico Festa da amendoeira Linda e movimentada Onde gostamos de comprar Recordações e brinquedos para a criançada. Dançar à noite na rua A seguir observar a lua Amigos e familiares Merendam nos jardins E ouvem os cantares Nas taças comem os pudins. Dentro do recinto O artesanato podemos visitar E comprar uma cadeira Interessante é ver o oleiro trabalhar. Resolvemos o acróstico terminar Assim é a nossa festa popular.


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Espaço dos Pequenitos

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A Pequenada já “mexe” com as TIC...

Aventura informática no Natal ...

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o Natal gostámos muito de colorir desenhos, de desenhar, de fazer jogos lúdicos e de realizar muitas das actividades que as nossas professoras de TIC nos propuseram. Queremos partilhar convosco algumas dessas actividades concretizadas nos diferentes Jardins de Infância do Agrupamento. Exploramos diferentes programas nos computadores portáteis como o Hotpotatoes, o JClic, o paint….. O programa HotPotatoes possibilita a criação de 6 tipos de exercícios interativos: Jcloze (cria exercícios de texto lacunar), JMatch (cria exercícios de associação de pares), JQuiz (cria questionários de escolha múltipla ou de resposta curta), Jcross (cria problemas de palavras cruzadas), JMix (cria exercícios de frases/imagens desordenadas). Para se trabalhar com este programa, é preciso saber onde se colocam os dados (textos, questões, respostas, imagens, etc.), pois os programas criarão, automaticamente, a página web respectiva. Posteriormente basta enviar a página ou páginas criadas para o servidor, de forma a serem utilizadas pelos alunos, via internet. O Hotpotatoes é gratuito para educação, tem no entanto, de se fazer o registo do programa, para isso, basta preencher o formulário no site do programa. Após a visualização, em Power Point, de uma história de Natal, os alunos ordenaram as imagens dessa história, no JMix.

Os Reis marcaram a diferença... No dia 6 de janeiro celebra-se o dia dos Reis. Neste dia é costume ir de Casa em Casa desejar Bom Ano e Cantar os reis ou janeiras porque é no mês de Janeiro. Conta a lenda que três reis seguiram uma estrela até ao lugar onde Jesus tinha nascido, só chegaram no dia 6 janeiro. O nome dos reis era Baltazar, Melchior e Gaspar. Nesse dia os meninos da nossa escola também festejaram os reis. Logo de manhã saímos da escola, nós as nossas professoras e os meninos do jardim, e lá fomos pela aldeia fora. Cantámos em quase todas as portas e as pessoas deram-nos muitas coisas: chocolates, bolos, rebuçados, bolachas, dinheiro e até 3 alheiras e uma chouriça. Chegamos à escola cansados mas muitos contentes e com muita fome.

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A escrever se vive o Natal...

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De acordo com alguns dos objectivos definidos no projecto Tic: “ Utilizar o rato como uma ferramenta de desenho e para seleccionar, arrastar e mover objectos”, “ reconhecer e utilizar as ferramentas básicas de desenho”; os alunos exploraram o programa Paint para desenhar as prendas que gostariam de oferecer ao Menino Jesus, para desenhar e colorir desenhos alusivos à época.

Tendo como pressuposto um dos objectivos deste projecto Tic “Exploração de software educativo”, os alunos exploram o programa JClic que é formado por um conjunto de aplicações informáticas que servem para realizar diferentes tipos de actividades educacionais: quebra-cabeças, associações, exercícios com texto e palavras cruzadas.

ara a realização desta atividade foi apresentado aos alunos do 3º ano do Carvalhal o poema “Dia de Natal” de Luísa Ducla Soares. Após a leitura e a identificação do tipo de texto, foi proposto aos alunos reescreverem o mesmo mas em prosa. Este trabalho foi desenvolvido numa aula do projeto de Língua Portuguesa.

Dia de Natal Hoje, por ser dia de Natal, acordo mais cedo porque estou ansiosa para ver a minha linda árvore de Natal. Desço as escadas, encontro presentes e um presépio muito bonito com o menino jesus deitado nas palhinhas. Quando desembrulho os meus 5 presentes encontro uma Barbie, um Nenuco, a Barbie Cabeleira, a casa da HELLO KITTY e um casaco comprido e muito bonito. Eu começo a ficar triste porque o Menino Jesus está despido no dia em que faz anos. Mais tarde, vou comer bacalhau, bolo-rei, peru, pinhões, um pudim delicioso… Coitado do menino Jesus, nem tem cama para dormir, nem tem nada para comer. Mas os reis magos partiram do oriente até Belém e ofereceramlhe presentes valiosos como: ouro, incenso e mirra. Eu não gostava de os receber esses presentes, gosto mais de receber brinquedos. Às escondidas vou ao presépio busca-lo e sento-o no meu colo para vermos televisão.


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Espaço dos Pequenitos

MENDO CORVINHO

Projeto TIC frutifica no Aggrupamento...

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PAZ À SUA ALMA

A palavra aos mais pequenos ...

O Ciclo da Água, visto pelos mais novos

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De acordo com o tema do Projecto Curricular do 2.º ano “ A água”, foram realizadas algumas actividades nas aulas TIC, tendo como objectivo primordial promover a aprendizagem envolvendo os alunos em actividades com a utilização das TIC. Mostramos a seguir um dos trabalhos realizado na Escola Básica do 1.º Ciclo de Carvalhal. Após a visualização de um Power Point sobre a “História de uma Gotinha de Água”, os alunos ordenaram a sequência de imagens da história e legendaram, no Microsoft Word, a mesma.

Carnaval, muita cor e diversão!

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oi com muita alegria, muita cor e muito divertimento que nós, os alunos do 1.º ciclo deste Agrupamento, festejámos mais um Carnaval. Saímos à rua e percorremos algumas artérias da nossa bonita Vila. Mascarados a rigor e pintados a preceito, por um dia fomos os heróis da nossa imaginação: palhaços, princesas, feiticeiros, bruxas, mágicos, futebolistas famosos… e até deixámos alguns recados ao nosso governo. Foi um dia muito divertido que jamais esqueceremos.

“Prendinha” das TIC para “Os Reis”

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endo como pressuposto que a utilização das TIC permite construir oportunidades de efectiva aprendizagem, nas quais as crianças podem estimular a imaginação e a criatividade através da sua própria escolha e da participação em momentos lúdicos fundamentais foram exploradas actividades que permitiram desenvolver nos alunos estes propósitos.

Assim na temática do “Dia de Reis”, os alunos, entre outros exercícios, fizeram um exercício de completamento de texto (JCloze) e um questionário de escolha múltipla (JQuiz), após a visualização de uma apresentação electrónica. No paint, pintaram desenhos alusivos à época. No programa JClic fizemos muitos puzzles… e sopas de letras.


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MENDO CORVO

esso Parceria de suc a ler mais o i r á d n u c se o d coloca alunos

Biblioteca Escolar

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Projeto “ A Ler è Que Vamos”

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ste ano, como já foi referido no jornal do 1º período, está a ser dinamizado pela Biblioteca Escolar e pelo Departamento de Línguas o projeto “A Ler é que Vamos” destinado aos alunos do ensino secundário e patrocinado pela Fundação Calouste Gulbenkian. Este projeto cujos principais objetivos são de fomentar o gosto pelo livro, a leitura por prazer e o gosto pelo património literário português, de desenvolver as competências da literacia de informação e de promover a utilização e o domínio das novas tecnologias de comunicação na elaboração de trabalhos críticos sobre as leituras realizadas. No âmbito deste projeto foi criada e está a ser dinamizada pela coordenadora do Departamento de Línguas, a professora Teresa Fernandes, uma página na rede social Facebook, onde os alunos, encarregados de educação e autores que solicitaram a sua adesão podem publicar alguns dos seus trabalhos, partilhar informações sobre leituras feitas e comentar os” post” dos outros membros. Os nossos leitores que desejarem ser “amigos” deste grupo e partilharem o seu gosto pela leitura devem enviar o seu pedido de amizade para a página “ A ler é que vamos” do Facebook. Com a verba atribuída pela Fundação Calouste Gulbenkian foram adquiridos 13 exemplares de catorze obras incluídas nos currículos de Português e Literatura Portuguesa do 10º, 11º e 12º ano definidos pelo Ministério da Educação para serem analisadas na sala de aulas. Foram ainda adquiridas 79 obras (novidades literárias e outros livros recomendados para leitura autónoma) que estão a ser muito requisitadas para leitura domiciliária pelos vários utentes s nossos da Biblioteca. Para quem ainda não as descobriu é favor dirigir-se à Biblioteca escolar ou consultar a lista das novidades no blogue da Biblioteca. Neste período, mais precisamente nos dias 6 e 7 de março, a Biblioteca Escolar e os professores de Português e Literatura Portuguesa organizaram uma visita de estudo a Lisboa com a finalidades dos alunos conhecerem os espaços relacionados com as obras e autores estudados nas aulas. A Jéssica Corvo, aluna do 12º ano, deixa aqui a descrição da visita feita:

aramago

eS ssoa, Sttau e P , o n a l u c r Camões, He ista empolgante v conduziram

L

isboa! Capital do nosso país foi também o destino da nossa escola. Nos dias 6 e 7 de março, realizamos uma visita de estudo a Lisboa, na qual participaram os alunos do ensino secundário (regular e profissional) com os respetivos professores acompanhantes. Partimos da escola por volta das 8.30h. Estava um dia espetacular e a viagem decorreu num ambiente calmo e agradável. Depois de uma paragem para o almoço convívio, prosseguimos a viagem rumo ao Forte S. Julião da Barra, complexo militar de grande importância histórica, localizado na margem direita do Rio Tejo, cuja construção foi iniciada no reinado de D. João III, no século XVI, e que tem um especial destaque na peça estudada nas aulas, “Felizmente Há Luar” de Luís Sttau de Monteiro. Depois de algumas voltas pela cidade, dirigimonos ao Mosteiro dos Jerónimos, obra fundamental da arquitetura manuelina, encomendado por D. Manuel I, pouco tempo depois de Vasco da Gama ter regressado da sua viagem à India. É, sem dúvida, uma obra imponente que nos conduziu numa viagem histórica ao nosso passado glorioso e à obra e alma dos nossos grandes autores aí sepultados: Luís de Camões, Fernando Pessoa e Alexandre Herculano. À saída do mosteiro, sentia-se o cheirinho dos pastéis de Belém que todos, ou quase todos, fizeram questão de cheirar, provar e saborear. Já no centro da cidade, tivemos a oportunidade de realizar o “Percurso Pessoano”, aos locais que tiveram um especial relevo na vida e na obra deste nosso grande poeta. Neste passeio, passamos pelo café “Martinho da Arcada”, onde Fernando Pessoa escreveu alguns dos seus poemas e, em especial, os que fazem

Jornada de estudo a Lisboa parte do seu único livro publicado em vida “ A Mensagem”, e pelo café “ A Brasileira” que, para além deste poeta, foi frequentado por muitos outros autores e pintores famosos, e em cuja explanada se encontra uma estátua de Fernando Pessoa. Continuando o percurso, dirigimo-nos para o largo S. Carlos, local onde Pessoa nasceu. Após termos finalizado o roteiro, seguimos para a pousada onde iriamos dormir. No dia seguinte, e após um bom pequeno-almoço, dirigimo-nos para a “Fundação Calouste Gulbenkian” onde visitamos o museu e a exposição sobre Fernando Pessoa. No meu ponto de vista, a visita à Gulbenkian, correspondeu ao ponto alto da nossa visita, pois as exposições que tivemos oportunidade de contemplar são riquíssimas e magníficas. Fiquei especialmente deslumbrada com a exposição multimédia sobre a Vida e Obra de Fernando Pessoa. Com ela compreendemos o que Fernando Pessoa pretendia retratar com a criação dos seus heterónimos e todas as suas obras. O esplendoroso espaço envolvente dava uma continuidade harmoniosa a todas as suas obras que lá se encontravam. Depois do almoço e de algum tempo para compras no Centro Comercial Colombo, foi a vez da visita ao Convento de Mafra. Este importante convento barroco (figura principal da obra “Memorial do Convento” do Prémio Nobel da Literatura, José Saramago) é o maior e mais sumptuoso monumento de Portugal. Ao passarmos por toda aquela riqueza e perfeição, tivemos o prazer de admirar todas as preciosidades ali expostas. Para findar esta visita pelo Convento de Mafra, tivemos o prazer de visitar a magnifica biblioteca do séc. XVIII que contém cerca de 38 mil volumes. Dado por concluída a visita de estudo, dirigimo-nos para o autocarro onde uma longa viagem de regresso a casa nos esperava. Em síntese, considero que todo este contacto com o património histórico e cultural contribuiu não só para a nossa formação mas também para o nosso enriquecimento pessoal, proporcionando-nos momentos únicos que jamais serão esquecidos. Queria apenas deixar os meus agradecimentos a todos os professores que nos acompanharam e contribuíram para a realização desta visita de estudo. Jéssica Corvo 12ºACT


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Biblioteca Escolar

MENDO CORVO

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Alunos do Agrupamento participam em Concursos Nacionais ais uma vez a Biblioteca Escolar tem divulgado e promovido a participação em concursos variados. Com a colaboração dos docentes de Português e dos professores de EVT do 2º ciclo, foi registado uma excelente adesão dos alunos na elaboração de um “livro de autor”, tema do concurso “Pequeno Grande C”, promovido pela AGECOP – Associação para a Gestão da Cópia Privada e a Fundação Calouste Gulbenkian, dirigido às escolas do 1º e do 2º ciclos do Ensino Básico. Os alunos foram incentivados a escreverem e ilustrarem um conto subordinado à temática do Natal. Um Júri, constituído pelos professores de Português colaboradores da Biblioteca Escolar, selecionou o melhor texto de cada turma, tendo sido posteriormente, escolhido o melhor trabalho de cada ano curricular (texto e ilustração) e, com esses materiais, foram elaborados O Livros de Autor que representarão o agrupamento na exposição que terá lugar na Fundação Calouste Gulbenkian. Aos alunos que realizaram o melhor trabalho de cada turma, a Biblioteca irá atribuir um prémio que será entregue durante a Semana da Leitura”. São eles 5º A: Beatriz Areosa; 5ºB: Gonçalo Tavares; 5ºC: Adriana Rei; 6ºA: Bárbara Branquinho; 6ºB: André Camelo e 6ºC: Luís Ferreira.

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O Agrupamento também está representado no Concurso “Uma Aventura Literária 2012” com os trabalhos do aluno José Manuel Fernandes, do 6ºA, na categoria ilustração, e das alunas Carlota Afecto e Alcina Mateus, do 7ºB, na categoria texto livre. E m edições anteriores, o agrupamento esteve em alta com os prémios atribuídos à Cândida Carvalho, esperamos que este ano, novamente, os trabalhos dos nossos alunos mereçam a atenção do Júri. Estão em fase de conclusão os trabalhos candidatos ao Concurso “Eu conto” promovido pelo PNL e no qual pode apenas participar um trabalho por cada ciclo de ensino. Finalmente, a Biblioteca Escolar está a colaborar com os Jardins de Infância do Felgar e de Carviçais na elaboração dos trabalhos para o Concurso “ C o n t a - n o s u m a História…Podcast para a Educação” promovido pelo PNL e pela DGIDC. A Equipa da Biblioteca

da, i t r e v i ão d !! Descriç e, imperdível! t diferen

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Relato de Viagem a Lisboa

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ais um ano letivo que caminha a passos largos para um fim precoce. Precoce para quem tem exames no final. Esses exames precisam de preparação durante o ano, o que não implica não descansar. Qual a melhor forma de descansar? Passear. Onde? Lisboa. O quê? Conhecer vários locais famosos. Quem? Dois autocarros quase cheios. Porquê? Não há porquê. Como é óbvio, qualquer professora presente vai dizer que foi visita de estudo mas, no fundo, foi um pouco de tudo. É de manhã, 8:30H, tudo quase pronto a sair, uns sentados, outros de pé, quilos de energia prontos a serem gastos. A primeira paragem e a primeira visita, as casas de banho da estação de serviço. Segunda paragem, um grande banquete de sandes, sumos e batatas aguardava-nos. Chegados a Lisboa depois de uma calma viagem (para alunos) ou um pouco invulgar (para professoras) e com uma breve passagem pelo forte de S. Julião em Oeiras, aterramos nos Jerónimos. Realmente o local onde Camões e Vasco da Gama descansam é soberbo mas nada supera um pastel de Belém fumegante. Através do vidro do “Santos”, Terreiro do Paço. Parte bastante interessante da viagem, as ruas típicas de Lisboa são magníficas, as pessoas também e sobretudo os artistas de rua (“cães pedófilos”, estátuas humanas, bolas de sabão gigantes…). Fernando Pessoa apareceu e não se importou de tirar algumas fotografias em frente ao café “A Brasileira”. Todos a bordo, pousada da juventude como destino, passada meia hora, todos a bordo, Vasco da Gama (infelizmente não foi possível assistir a um grande jogo europeu). Mais uma grande jantarada de “fast food”. A noite na pousada pode-se considerar calma se tirarmos o segurança da história (personagem que mais contribuiu para o barulho que se fazia ouvir). A parte noturna fica para quem esteve na viagem. Pequenoalmoço, pode-se dizer, de nível BA1 (de acordo com o “rating”), água pintada e manteiga dura. A parte importante foi sem dúvida o convívio. Calouste Gulbenkian, duas exposições, dois temas, muitas diferenças. Exposição Fernando Pessoa, bastante interativa com tudo o que era Pessoa, a obra, os heterónimos e a arte relacionada com ele. Segunda exposição, bastante mais valiosa em termos monetários. Arte dos quatro cantos do mundo, peças antigas, móveis de todos os estilos e muita beleza. Almoço, onde será? Colombo? Claro, centro comercial enorme, lojas que não existem em mais nenhum “shopping”, do outro lado da rua, um local apelidado de Catedral da Luz por milhões de pessoas, não podem estar enganadas. Convento de Mafra, um luxo que ostenta, umas paredes nada simples e umas divisões dignas das pessoas mais importantes. Viagem de regresso, apenas uma paragem para se comer algo (a fome aperta) e chegada às 23:30H (hora prevista, ou não). Pedro Moura ( 11º Ano)

Vai-se o tempo, incerto, M Levado pelo voltear matutino, ed ita Do relógio, çõ Que, repentino, es Toca, " E me obriga a levantar... Desliza a noite de seda pura, Chega fresca a dócil madrugada, Que a minha visão descobre, ainda escura, Apesar de já irromper a alvorada... Atordoada, cambaleante, Despenteada, ronronante, Eis que se ergue um fofo adamastor, Que quase tomba ao espelho com o pavor! Duche manso, Toalha macia, A pele aprecia, O meu balanço... Tanso! É o que dá vontade de chamar, Ao relógio despertador, Que se deu ao trabalho de me acordar! São horas de me fazer a estrada, Levar a torrada, Presa nos dentes. Sorridente, Aceno e dou as boas-horas, Sem tempo para mais demoras, Tenho que ir. Gostava de aproveitar o sono, Até meio da manhã, Mas sentir os primeiros beijos do sol, Dá energia e põe a mente sã. Por isso, querido despertador, Quando eu reclamar contigo, São resmungos de amor, Pois para mim és um amigo. Carla Ferreira, 11.ºCHLH


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tar de ler. vros, e apesar disso, gos . li er t ão n e od p a o ss pe Uma eles estão i buscar os livros onde E se não tem livros, va José Saramago

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Concurso Nacional de Leitura

ealizaram-se nos dias 11 e 12 de Janeiro as provas de seleção da 1ª fase do Concurso Nacional de Leitura. Este ano verificou-se um aumento muito significativo dos candidatos do ensino secundário, com um especial destaque da turma do 10º ACT. Os alunos responderam a um questionário sobre as duas obras selecionadas para esta prova e ampliamente divulgadas no Jornal do 1º período: Os alunos do ensino secundário leram e responderam a questões sobre “A Esplanada sobre o Mar” de Vergílio Ferreira e “O Diário de Anne Frank”, das quais a Biblioteca Escolar tem 14 exemplares adquiridos com a verba atribuída pela Fundação Calouste Gulbenkian ao Projeto “A Ler é que Vamos”. Os alunos do 3º ciclo, por sua vez, leram e responderam a um questionário sobre as obras recomendadas pelo PNL e pelo Programa de Português “Os Lusíadas adaptado e contados às crianças e ao povo” e “Quero ser outro”, das quais a Biblioteca também tem vários exemplares adquiridos com as verbas atribuídas anualmente pelo PNL. Foram assim apurados para a prova distrital a realizar na Biblioteca Municipal de Mogadouro, no dia 1 de Abril, os alunos seguintes: Do 3º ciclo-1ºJosé Guilherme Gonçalves Soares, 9ºA; 2º António Manuel Mendes Tiago, 8ºA; 3º Maryline Teixeira Martins, 7º B. Do Ensino Secundário-1º Bárbara Sofia Fraga Pereira 10º CHLH; 2º Ana Carolina Teixeira Pimparel 10º CHLH; 3º André Miguel Comenda Areosa 10º ACTA cada aluno que realizou a prova foi oferecido um certificado de participação que irá certamente enriquecer o seu currículo. A cada um destes alunos foi oferecido um dos livros selecionados para essa 2ª fase e disponibilizados para empréstimo o segundo. Na final distrital, cujo regulamento pode ser consultado na Biblioteca e no seu blogue, haverá várias provas sobre os livros escolhidos. Os alunos do 3º ciclo deverão ler “O Romance da Raposa” de Aquilino Ribeiro e “Vírus Mortal” de John Peel, e os alunos do ensino secundário, “A Turma “ de François Bégaudeau e “Amor de Perdição” de Camilo Castelo Branco. Boas leituras e boa sorte….o Agrupamento conta com o vosso empenho! A Equipa da Biblioteca

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a m e o p o a o i r á t Comen o t r e b l A e d " s u s “O menino Je

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lberto Caeiro, apenas, e por si próprio, descreve neste poema o que ele entende sobre o mundo que o rodeia, o reconhecimento da sua definição pessoal de religião, mas à parte dos chamarizes infantis, das histórias de encantar, dos afectos e devaneios divinos, tudo o que Caeiro entrega ao leitor reside na sua capacidade de observar o mundo, lutando com algum sentimento mais profundo. Esta é uma história, um monólogo interior do ser para a alma em que a parte física "parece" inerte. Caeiro oferece assim a existência do seu "Menino Jesus", seu companheiro, mentor, luz primária de um desenvolvimento, de uma habilidade de ver as coisas sob o prisma da "eterna inocência" que o persegue ao longo da sua poética. Isto apenas para nos transportar, no fim, para um ambiente mais psicológico, sonhador, por ventura, fantasioso e brincalhão, tornando o seu "menino" no seu fio de condão impulsionador de sonhos. "Ilimitado", aparentemente, na sua compreensão, Caeiro tece a teia do seu subconsciente, do seu íntimo, projectando - o assim numa imagem simbólica, e reescrevendo-a numa crença verdadeira para si próprio, brincando e desnorteando a realidade de alheios. E, assim, como metáfora camuflada, esta figura infantil desmascara-se e revela-se por um desejo que Caeiro nutre por toda a sua existência, explicando certamente o seu modo de ver o mundo, inconformado com a sua infância e tempo de menino, em que ele olhava para as coisas não somente com os olhos abertos, mas com a sua ingenuidade e o pretenso "não-saber" do que o rodeava. Caeiro transmite neste poema "O menino Jesus" um desejo escondido, uma tortura mental em que a visão do outrora pende eternamente na mente dele, sendo esse sentimento uma presença constante na sua vida, sabendo nós que ela é ínfima parte da vida de Pessoa. Sobre a voz de Bethânia, diria que os sabores e os odores da infância ganham a doçura de palavras que são imagens, o "menino" brinca no sorriso e as brincadeiras ondulam na face de uma mulher que não apenas declama, antes ama com paixão a língua portuguesa. João Leonardo, 12.ºACT

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uando vi o título deste poema pela primeira vez, pensei que este seria apenas mais um texto a enaltecer a religião e a sagrada história de como foi concebido o Menino Jesus. Até que, após ter meditado um pouco sobre o assunto, me ocorreu que tal poesia não poderia ir, de modo algum, ao encontro do que tinha estudado acerca do poeta, sendo incoerente que ele tivesse escrito um poema deste tipo. Voltei atrás, apressei-me a lê-lo e foi então que descobri a mais fiel, a mais bonita e a mais natural descrição do Menino Jesus que até hoje ouvi. Este poema encantou-me! A simplicidade com que Caeiro descreve um menino normal e a ousadia com que o chama Menino Jesus, humanizando o divino absoluto, é, simplesmente, perfeita. Aliás, também a forma como descreve todos os outros elementos do divino com comportamentos similares aos dos restantes comuns, como a virgem Maria a fazer meia, reduzindo assim o Céu à Terra e elevando a Terra ao Céu, tudo isto é de um mérito inigualável só concretizado pelo grande Caeiro. O essencial é saber ver o Mundo sensível onde se revela o divino. “As coisas não têm significado: têm existência.” Ana Lopes, 12ºCHLH

O meu o t a r t e r o t au Auto-retrato? Que coisa difícil Meu Deus! Requer tanta perícia! Do saber ao achar Lá muitas coisas estão Na alma ou no coração Vou escrever o que vejo Na palma da minha mão. Foi de teimosa a casmurra Só minha mãe sabe de cada turra De mázinha a boazinha De reguila a quietinha De bebé a adolescente Ninguém sabe o que vai na minha mente Minhas virtudes? Nem as sei! Estão nos actos que fiz e farei. Meus defeitos? Nem se contam! São como peças que às vezes se desmontam de teimosa a amuada, de beiçuda a enganada. Minha família diz que foi de ser tão amada. Meus medos lá se vão Como o óleo num corrimão Medo do escuro, medo do armário Medo da morte e do santuário. Meu ídolo é meu pai Pois nunca se queixava Nem sequer um “ai” dava. Minhas aspirações, desejos ou ambições? Foram incertos desde sempre! Queria ser médica no passado, Quero ser professora no futuro O futuro é incerto Mas uma coisa é certo Quero ser feliz Como um padre numa matriz Minhas antipatias não as sei ao certo Da falsidade ao ódio Do mal dizer ao mal-amado Só sei que tudo nas linhas está encaminhado. Ana Vitória Sousa Marques 10º ACT, nº 2


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Projetos

MENDO CORVO

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As Lendas e a História

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o longo do 2ºperíodo, na disciplina de História e Geografia de Portugal, os alunos de 5ºano, continuaram a descobrir algumas das lendas ligadas a personagens da nossa História.

Muitas dessas lendas são do conhecimento de todos, mas é sempre bom recordá-las, principalmente quando são produzidas e ilustradas pelos alunos. Esperamos que apreciem o trabalho produzido pela Beatriz, aluna nº11, do 5ºA. A equipa da Biblioteca.

A Lenda do Milagre das Rosas

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rei D. Dinis ficou conhecido como o rei poeta e lavrador, criou a primeira Universidade portuguesa e mandou plantar o grande pinhal de Leiria. A rainha Santa Isabel, sua esposa, ficou igualmente conhecida, pela sua grande bondade e caridade. Conta a lenda que alguns nobres, com inveja dos atos de caridade de D. Isabel, influenciaram o rei a proibi-la de ajudar os necessitados, pois gastava muito dinheiro do tesouro real. Ele acabou por aceitar, pois receava que a rainha apanhasse as epidemias que andavam pelo reino. Um dia, quando D. Isabel levava esmolas aos pobres escondidas no regaço, o rei surpreendeu-a e perguntou-lhe: - O que levais no regaço? _ São rosas, senhor! - Rosa, em janeiro?! Não acredito, mostrai-me! E como por milagre as esmolas transformaram-se em belas rosas e D. Dinis, envergonhado, pediu-lhe desculpa. O povo aclamou Santa, a rainha Isabel de Portugal. Maria Beatriz Areosa, 5ºA,nº11

s e õ m a C e d n a r g , s e õ Cam

Lenda das Amendoeiras

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á muitos e muitos séculos, antes de Portugal existir e quando o Al-Gharb pertencia aos árabes, reinava em Chelb, a futura Silves, o famoso e jovem rei Ibn-Almundim que nunca tinha conhecido uma derrota. Um dia, entre os prisioneiros de uma batalha, viu a linda Gilda, uma princesa loira de olhos azuis e porte altivo. Impressionado, o rei mouro deu-lhe a liberdade, conquistou-lhe progressivamente a confiança e um dia confessou-lhe o seu amor e pediu-lhe para ser sua mulher. Foram felizes durante algum tempo, mas um dia a bela princesa do Norte caiu doente sem razão aparente. Um velho cativo das terras do Norte pediu para ser recebido pelo desesperado rei e reveloulhe que a princesa sofria de nostalgia da neve do seu país distante. A solução estava ao alcance do rei mouro, pois bastaria mandar plantar por todo o seu reino muitas amendoeiras que quando florissem as suas brancas flores dariam à princesa a ilusão da neve e ela ficaria curada da sua saudade. Na Primavera seguinte, o rei levou Gilda à janela do terraço do castelo e a princesa sentiu que as suas forças regressavam ao ver aquela visão indiscritível das flores brancas que se estendiam sob o seu olhar. O rei mouro e a princesa viveram longos anos de um intenso amor esperando ansiosos, ano após ano, a Primavera que trazia o maravilhoso espectáculo das amendoeiras em flor. Em http://lendasetradicoes.blogs.sapo.pt/13333.html (acedido no dia 7 de março de 2012)

A propósito do nosso Príncipe dos Poetas, alguns alunos redigiram textos alusivos à sua vida e obra.

Nasceu pobre e desgraçado Sem ter que fazer Nunca ele sonharia Com a vida que iria ter Em criança foi à escola Mais tarde foi trabalhar Começou a escrever ainda jovem Com um talento que qualquer um lendo Nas obras se ia perdendo Com estas canções de encantar. Homem boémio e mulherengo, Em problemas se envolveu. No álcool se foi perdendo E por brigas se metendo Acabou indo para a Índia passear. Em Ceuta perdeu um olho Enquanto estava a guerrear Mas nunca pensaria Que era na China que iria Alguma vez se apaixonar. Escreveu pérolas, Belas obras de encantar Sua obra editou Mas a bebida nunca largou E finalmente, pobre e perdido, Como nasceu, foi acabar… Manuel Gonçalves, n.º15, 10.ºACT

Em Lisboa nasceu Onde muitas mulheres namorou Em Ceuta perdeu um olho E a Pátria ao Olimpo elevou. Na corte arrasou E teimou em lutar Por isso à masmorra foi parar. Depois do perdão Foi libertado Mas para a Índia Foi exilado. Escreveu e pelejou Por essa Índia encantada Num momento de aflição Salvou a sua obra a nado. Acabou na pobreza Nessa Lisboa de outrora Por invejas e loucuras Foi pontapeado pela nobreza. Soprando contra todos os ventos A sua obra nos legou Que com versos de encantar Amigos e inimigos conquistou E o mundo continua a abraçar. André Areosa, nº3, 10ºACT

Apesar de pobre e humilde Sempre gostou de escrever E o sussurrar dos seu lábios Fez muitos corações estremecer. A lutar pela Pátria A vida pôs em risco Em Ceuta perdeu um olho Ficando como um cristo. Depois de muitos anos A sua luta acabou O Homem morreu Mas a sua obra o imortalizou. Carina Lopes, nº 5, 10ºACT

Frequentador da corte, Sempre pronto a namorar Mas foi na Índia Que aprendeu a amar. Voltou a Portugal Onde muito batalhou Com a mente sempre posta Na sua obra suprema. E depois de muitas lutas Os Lusíadas publicou. Agora já noutro reino Aqui é imortalizado O seu nome é grande E a sua obra por nós é estudada. Ricardo Rocha, nº17, 10ºACT


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MENDO CORVO

to um livro. Não há amigo tão leal quan Ernest Hemingway

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A importância da Leitura

er é muito importante. Através da leitura a sociedade descobre mais sobre o seu mundo. Este recurso está transformando a vida de muitas pessoas. No final de cada livro ou noticiário, o cidadão adquire novos conhecimentos e ideias. Os livros podem ser aborrecidos e complicados para alguns; entretanto, coloca outros em lugares, culturas e situações diferentes, ajudando estes a sonhar. Muitas pessoas, por não usufruir do hábito da leitura, possuem uma grande dificuldade para escrever sobre um assunto específico; todavia, um indivíduo que detenha o costume de ler desde criança, tem uma criatividade maior, uma melhor pronúncia das palavras. Um maior e melhor conhecimento está, desta forma, assegurado. Nas aulas de Língua Portuguesa costumamos ler e explorar obras. Este período, lemos “O Rapaz e o Robô” e a professora pediu-nos para lhe fazermos uma apreciação. Estas leituras são muito importantes porque, para além de enriquecermos o nosso vocabulário, ampliamos o nosso imaginário e aprendemos a escrever.

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u gostei de ler este livro porque é recomendo essante e eu ue é uma er t apropriado para a minha idade e também é in o it u m chei esta obra leram que a leiam, porq ta e a entusiasmante. i n a o b aos que não mo muito Aconselho a leitura deste livro porque a o, mas mes raçada e história muit , o João , é muito eng unos. personagem principal é muito engraçada e mostra principal ser como al o que ninguém deve fazer, pois como diz o ditado “ personagem aquilo que nós devemos o d Cada um é como é”, nós devemos ser nós próprios C º representa tu 5 º3 n ei R Adriana e não devemos ser mal-educados, nem ficar com o que não é nosso! Beatriz Areosa – 5º A

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Projetos

Um livro: É uma estrada sem fim feita de letras que termina num final feliz. É um mundo de aventuras, È alegria, é vida! É “coscuvilhar” a vida dos antepassados, Traz sabedoria e cor à vida. É um mundo de aventuras… Quando os lemos Parece que estamos dentro deles, a viver as histórias narradas. São pessoas, podemos adorá-los ou detestá-los, É como falar com uma pessoa, É navegar, é voar, é pairar no ar… como se estivesse nessa aventura. É uma viagem ao desconhecido, é um mar de palavras, que nos informa, nos diverte e leva até ao mundo da fantasia. É um mar de informação, divertida ou não… Texto coletivo - 6º A

A Serra do Reboredo

Sem Palavras

Serra do Reboredo é maravilhosa e tem uma paisagem lindíssima. Parece a Floresta da Amazónia. Na Serra eu avisto montes importantes e verdejantes com árvores de tronco robusto e copa frondosa. Também vejo, com dificuldade, animais matreiros e esfomeados tias como o lobo e a raposa. Talvez haja, com certeza, bichos desconhecidos e estranhos que só saem à noite. Parecem todos inimigos mas, na verdade, quando se juntam, fazem um coro a cantar pela amizade de todos. Lobrigo, ao longe, pequenas e bonitas casas brancas nas quais vivem pessoas bondosas que habitualmente vão fazer piqueniques na Serra. Quando isto acontece toda a Serra fica contente, todas as folhas sussurram umas às outras, os pássaros cantam e as árvores dormem, abraçadas por crianças. Quando os pássaros se vão embora a floresta volta ao seu estado natural. A Serra do Reboredo é maravilhosa e oferece uma paisagem única. Francisca Carvalho, nº13, 7º B

m livro é um passaporte, é uma viagem de ida e de vinda, é como um raio de sol que penetra em nós e nos transmite uma energia que nos ilumina por dentro e por fora. Um livro é uma relíquia que às vezes não ligamos, nem sequer lhe damos o devido valor, mas quando o abrimos ele transforma-se, as regiíssimas capas transformam-se em vastas florestas com todas as espécies de animais; noutras vezes os livros transformam-se em histórias de amor impossíveis, que nos deslumbram. O livro é um confidente, é um amigo com quem podemos contar sempre… quando lemos um livro as palavras dançam connosco e montados nas suas capas viajamos por todo mundo e conhecemos pessoas que não imaginávamos sequer existir… Existem livros que nos tocam, outros que dão uma lição de vida, que vamos guardar para toda a vida. Para mim os livros são pedaços da minha vida, que me lembram o que passei, e que me tocam profundamente de uma maneira avassaladora, mas ajudam-me a ver o mundo com outros olhos. Um livro não escolhe idades mas escolhe as palavras certas, para nos pôr um sorriso na cara. André Camelo, nº 3, 6º B

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(Texto produzido na ficha de avaliação de Língua Portuguesa)

A beleza dos livros P

ara mim os livros são muito importantes. Eles fazem-nos imaginar as mais belas histórias, lugares mágicos e bonitos, aventuras imagináveis e fascinantes, que nos deixam noutro mundo totalmente diferente. Sem sair do sítio, viajamos a espaços deslumbrantes, completamente diferentes, mas que no entanto têm um encanto especial. Este objeto que parece uma caixinha fechada, contém as mais belas fantasias, as grandes aventuras repletas de perigo e mistério, heróis valentes, destemidos e corajosos, princesas lindas, de olhos azuis e louros cabelos. Estes objetos com suas capas grossas e repletas de suspense também cantam e encantam com as suas poesias em verso, escritas pelos mais ilustres poetas como Guerra Junqueiro, e outros tantos, tal de seu encanto fenomenal. Também há peças de teatro que entretêm os seus espetadores horas a fio, contentes, olhando para os atores e atrizes com os seus olhos regalados e reluzentes, e sem dar pelo tempo passar. Há livros excitantes que deixam os nossos pequeninos corações a bater como um martelo pneumático a querer-nos saltar do corpo como um marsupial nas planícies australianas, enquanto que outros, são histórias, a quem ninguém consegue ficar indiferente, mas que por vezes, a vida nos prega partidas, perante as quais temos de ser fortes, mesmo que seja uma perda muito dolorosa. Também há livros que são documentários e enciclopédias que nos fascinam desde as savanas de África, até aos gelados mares azuis da Antártida. Existem livros que contam as histórias dos Vikings e Ingleses, Gregos e Troianos, Mouros e Cristãos, como Mongols de Gengis Klan destruíram a poderosa cidade de Constantinopla, guerras horríveis que deixaram a terra pintada de vermelho ao descer do sol. Desde os livros do “bê-à-bá” que nos ensinam a ler, aos mais imaginativos livros, este objeto mágico que denominamos de livro, é o nosso melhor amigo, eles ensinam-nos, põe-nos a imaginar, e além disso são ótimas companhias. Eu adoro ler. Francisco Emanuel da Cruz Pinto, nº 8, 6º D

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Projetos

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MENDO CORVO

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Projeto ZETHOVEN em ação...

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rata-se de um projeto de cooperação LEADER das Associações de Desenvolvimento Local DOURO SUPERIOR, PRÓ-RAIA, RAIA HISTÓRICA e PAYS SUD CHARENTE, que envolve nove municípios portugueses e respetivos agrupamentos escolares (os Agrupamentos Escolares da Guarda, Sabugal, Freixo de Espada à Cinta, Mogadouro, Torre de Moncorvo, Vila Nova de Foz Coa, Almeida, Figueira de Castelo Rodrigo, Meda, Pinhel e Trancoso) e dois municípios franceses. Este projeto cujos objetivos são de promover o contacto de crianças do interior com uma orquestra clássica, ajudar a desenvolver o gosto pela música, bem como fomentar o intercâmbio cultural entre crianças de dois países diferentes, dirigiu-se à população adolescente, entre os 11 e os 13 anos (5º e 6º anos) e juntou 250 crianças das áreas acima referidas, num coro misto acompanhado de uma orquestra sinfónica, na Sé Catedral da Guarda, no dia 3 de março. A direção artística do Projeto foi entregue à ACBI (Associação Cultural da Beira Interior) à qual competiu selecionar previamente as crianças em sessões organizadas nas escolas envolvidas (no nosso agrupamento foi feita no dia 8 de fevereiro), escolher o repertório, realizar os ensaios e coordenar a gravação e os concertos. Foi com muita alegria e entusiasmo que os onze alunos selecionados da nossa escola, se deslocaram à Guarda para integraram o coro que interpretou 14 peças (7 portuguesas e 7 francesas), de cariz infantil-popular, acompanhado pela Orquestra Clássica da Beira Interior, sob a direção musical de Luís Cipriano, e gravarem um C.D. No programa desse projeto, constam ainda um concerto na Presidência da República , em Lisboa, no próximo dia 1 de junho – Dia Mundial da Criança –, e vários concertos em cada um dos concelhos envolvidos.

Sábado, dia 3 de Março eu e os meus amigos estávamos no autocarro para irmos até à Guarda gravar um C.D. e à tarde cantarmos num concerto na Sé Catedral. Foi muito bom ver pessoas que não me conheciam e que me aplaudiram. Telmo Catalão Nº 18 – 6º C

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Acho que esta experiência foi fantástica. Cantar ao vivo com cerca de 250 meninos de outras regiões … foi um dia incrível. Joana Ferreira Nº 8 -6ºC O projeto Zethoven deu-nos a oportunidade de cantarmos com uma orquestra e isso foi muito agradável. Maria Inês Nº 14 - 6ºC As pessoas aplaudiram-nos, gostaram muito de nos ouvir. Adorei participar neste projeto. Inês Belchior Nº 7 – 6º C O projeto é exigente e inovador. Foi uma experiência inesquecível . Sofia Rodrigues nº 21 – 6ºB Foi uma grande oportunidade para fazer novos amigos e conhecer o mundo da música. João Marcelo Nº10 – 6º B Convivemos com pessoas de outros lugares, de outras nacionalidades e de outras cores e, … adoramos. Foi uma experiência inigualável. André Camelo Nº 3 – 6º B Foi uma mais valia para todos. Cantar com uma orquestra! É um projeto interessante. Diogo Braz Nº 5 – 6º B Gravar um C.D. e um concerto com uma orquestra e com um bom maestro é uma coisa fenomenal. Ana Mateus Nº 2 – 6º B


CONCURSO INTER – TURMAS NO AGRUPAMENTO

concurso de âmbito nacional “Entre/Palavras”, promovido pelo Jornal de Notícias” e Plano Nacional de Leitura, entre outras parcerias, tem vindo nos últimos sete anos a conquistar lugar de destaque nas escolas de todo o país com uma prática estimulante e encorajadora ao incentivar os alunos a debater as principais questões da actualidade, mas, bem mais importante, um instrumento válido de ensino que os prepara para responder com mais segurança às exigências do futuro. Dessa forma, saber ler configura-se como instrumento poderoso e essencial para formar cidadãos capazes de sobreviver numa sociedade cada vez mais exigente. Através da leitura, adquirem-se conhecimentos, mas sobretudo, experimentam-se novos desafios, descobrindo o mundo em que vivemos por nós mesmos. Ler não é simplesmente descodificar símbolos, significa interpretar e compreender, apreender o sentido das coisas. Logo, o compromisso que estabelecem com a leitura, levará os nossos alunos a posicionarem-se criticamente sobre o que lêem, dando asas à sua imaginação e à percepção mais preenchida do mundo que os rodeia. Num primeiro momento, decorreu o debate inter – turmas no dia 15/12/2011, subordinado ao tema “A Poupança”. Com valor e mérito os alunos das turmas envolvidas apresentaram durante cinco minutos as respectivas teses na voz dos alunos escolhidos pelos grupos como porta – vozes, batendo-se com garra nos 10 minutos de debate de que dispuseram cada uma das turmas. Apoiados pelas claques, constituídas pelos colegas, as turmas envolvidas, a saber, 7.º B, 8.ºA, 8.ºB,8.ºC, 9.ºA e 9.ºB esperaram pacientemente e com algum nervosismo à mistura o parecer de um júri que seguiu os critérios estabelecidos a nível distrital e nacional. Os elementos do júri provenientes de diferentes grupos disciplinares desempenharam um papel crucial e difícil face ao empenho das turmas na defesa dos seus argumentos. Desse grupo fizeram parte os professores seguintes: Eduarda Pires, José Linhares, Olinda Braz, Lurdes Cruz, Silésia Coelho, Paula Ferraz, Américo Monteiro, Maria da Luz Rocha, Fátima Carvalho, Delfina Pereira e Filomena Pinto, sendo presidido pelo Director do Agrupamento, Dr. Alberto Barbosa Areosa. A liderar quer o primeiro debate inter – turmas quer o debate final esteve no seu melhor o Coordenador de Projectos do Agrupamento, professor José Brás, dando voz e estímulos a todos os alunos e fazendo cumprir com rigor e pertinência as regras de ambos os debates, ao mesmo tempo que de tudo fez para diminuir o clima de nervosismo que se acentuava com a espera dos resultados. Assim, do primeiro debate, o júri selecionou para a Finalíssima – o debate final – que teve lugar no dia 11 de Janeiro de 2012, as turmas do 9.ºA e 8.ºA, sendo que ambas defenderam nessa fase o tema “A Honestidade”. Enquanto debate destinado a apurar a equipa representante do Agrupamento na fase distrital, Bragança, no mês de Maio, pautou-se por rigor acrescido quer na apresentação das teses quer no debate entre as duas turmas e respectiva síntese que cada porta – voz teria de apresentar. A decisão final do júri deu a vitória à turma do 8.ºA, turma que já representara na fase nacional, em Santa Maria da Feira, o Agrupamento com brilhantismo, face a uma estreia que os colocou em 7.º lugar a nível nacional e em 1.ºlugar na categoria do prémio destinado à melhor claque. Sendo prioritária a imagem do Agrupamento que irão representar a nível distrital e nacional, as duas equipas e respectivos professores decidiram agregar numa só os melhores elementos em debate, de molde a conquistar o ambicionado primeiro lugar nesta oitava edição do concurso “Entre/Palavras”. A Coordenadora do Projeto: Prof. Teresa Fernandes

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da Tese apresenta pelo 8ºA

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A Poupança

iz o povo e com razão que “Na poupança é que está o ganho”! E a esta frase proverbial acrescentamos que a “Poupança” é também uma questão de educação e de atitude. Na verdade, é nossa intenção aqui perceber ou ter a noção, de facto, do que é e vale o acto de

poupar. E foi dessa maneira e como resultado das pesquisas que fizemos nos jornais, revistas e do que questionamos lá em casa e junto dos mais velhos que pela nossa cabeça passou uma espécie de filme, a preto e branco, ou seja, vimos uma sardinha, sim, uma sardinha ser dividia em duas ou três partes para servir de alimento a uma família numerosa; sentimos, dessa forma, o sacrifício e o valor de uma partilha necessária nos tempos que antes corriam e dos quais não temos memória. Aprendemos que a água se poupava sempre que as nossas avós levavam à cabeça a roupa a lavar na fonte, no tanque ou no ribeiro; que o pão durava na masseira 15 dias e era amassado pelas mãos calejadas das mulheres para dele darem de comer aos filhos; que o vento secava a roupa no varal do quintal; que a roupa branca ficava de reserva em sabão feito dos restos de azeite, em barrela; que o melhor fato era para o Domingo, a festa e a missa, por exemplo e que se costurava, remendava e cerzia; que das sobras comiam as galinhas e outros animais que na doença e em dias de festa serviriam, por sua vez, para alimentar os pais e os filhos. E muito mais poderíamos aqui deixar registado dessa memória que os mais velhos teimam em contar e nós em ignorar!!! Porque o tal “Pé – de - meia” era tão simplesmente a poupança que todos devemos fazer “Da risa para a chora”, ou seja, colocar de lado algum, por mínimo que seja, para uma aflição, urgência ou necessidade. Assim passava a lição de pais para filhos até que, de repente, os tempos mudaram e se o Zé não tinha, não havia problema, pois se não havia dinheirinho, era fácil, pois é, bastava somente ir ao BES!... Para mais saber, fomos lendo que é preciso investir no comércio e profissões tradicionais. Sabemos que é verdade! Em Geografia foi fácil entender que Portugal é país que não semeia para colher, não produz o bastante para deixar de comprar, não educa para o trabalho e é vê-los sentados em casa e no café à espera que o emprego de eleição lhes caia de mão beijada sem que seja preciso fazer mais nada! Claro que é um orgulho termos um país de doutores e engenheiros e de mais saber, mas se precisarmos de um sapateiro, de um torneiro ou de um mecânico a situação é melindrosa porque ou nos aventuramos ou a coisa fica perigosa. Concluindo, sem perder o fio à meada, “É de pequenino que se torce o pepino!” e se o diagnóstico da doença está feito, só nos resta curá-la, logo poupar e trabalhar para, mais tarde saber gastar! (Texto com supressões) Equipa do 8.ºA João Almeida (Porta-Voz); Ana Margarida; António Tiago; Bárbara Patoleia. Suplente: José Tiago Propriedade, Sede & Distribuição Agrupamento de Escolas de Torre de Moncorvo Bairro de S. Paulo * 5160-226 Torre de Moncorvo

Telefone: 279 200 280 * Distribuição escolar Colaboração/Redacção Equipa do Jornal Escolar; Departamentos Curriculares e Conselhos de Docentes; Alunos; Funcionários;

Design & paginação: Equipa do Jornal Escolar

Impressão: Litorraia, Lda * Sabugal

300 exemplares

Concurso 8.ªEdição do ”, vras “Entre/Pala JN e PNL elo promovido p

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Projetos

Ficha Técnica

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Atividades Opinião

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"A ALEGRIA DE VIVER É SUPERIOR À MÁGOA DA INDIFERENÇA…"

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Dia Internacional das Pessoas com Deficiência realiza-se desde 1998, por iniciativa da ONU, e tem como principal objectivo a motivação para uma maior compreensão dos assuntos relativos à deficiência e à mobilização para a defesa da dignidade, dos direitos e do bem-estar destas pessoas. Pretendendo assinalar a data, o Grupo de Educação Especial com a colaboração do Departamento de Expressões Físicas, Artísticas e Tecnológicas, lançou o desafio à comunidade educativa levando a cabo um conjunto de atividades que permitiram aos alunos vivenciar situações sentidas no dia a dia das pessoas com deficiência. Para o efeito foram convidados pela turma do PIEF a professora invisual Isabel Teixeira que fez uma demonstração de diferentes materiais usados no dia a dia e em contexto escolar por pessoas invisuais e pelo grupo de Educação Física o atleta Mário Trindade, praticante de atletismo em cadeira de rodas, que nos trouxe o seu testemunho de vida. Prof. Manuela Gonçalves

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A importância simbólica das cores na nossa sociedade

o contexto geral da nossa sociedade, é de notar que um dos factores preponderantes no nosso dia-a-dia e na nossa visão e discernimento do real é o seu preenchimento, nomeadamente a cor. De certa forma, quase todos os momentos dos afazeres rotineiros surgem-nos com uma aparente sensação vulgar, no entanto, a utilização das variações cromáticas possui um papel deveras importante na relação entre aquele que visiona e o que se quer demonstrar. Por vezes, reparamos que as cores podem levar-nos a sentimentos pessoais, emocionais, despertando-nos para um outro estado de sítio. Vejamos o caso de um recente estudo em que a cor azul utilizada nos escritórios aumenta a eficiência de trabalho, privilegiando a concentração. Por outro lado, a cor amarela utilizada nas cozinhas irá intensificar o nosso apetite, enaltecendo o propósito daquela secção. Porém, esta ideologia de variação de cores também serve para despertar atenção relativamente a um certo objecto, a uma certa ideia, ou a um projecto, tendo assim o caso da publicidade, que de acordo com o produto, um dos aspectos a considerar será a forma de apresentação, mais precisamente a cor, a fim de apaziguar e realçar o que se pretende transmitir a um certo público. Em suma, tenho uma forte impressão que a maior parte das pessoas, embora esteja inebriada e completamente afogada no mundo do “arco-íris” actual, não tem a noção do quão relevante é esta matéria cromática no seu mundo detalhado e abrangente. Contudo, basta-me dizer que estes contrastes que nos circundam fazem a diferença em aspectos inegáveis do nosso método de vida, desde o modo como nos vestimos até aos ínfimos sentimentos que uma pequena cor nos traz.

C cas, 7º

Eu Sou ...

(Texto de opinião) u sou uma televisão. Tudo o que acontece no mundo passa por mim. Podia ser grossa, mas sou fina. Podia ser pequena, mas sou grande. E ainda podia ser de várias cores, mas sou cor de laranja. Perdida nestas andanças do ser e do poder ser, digo que sou multicolor. O mundo agora está evoluído e por isso passam por mim várias cores. Antigamente quando olhavam para mim só viam três cores – o branco, o preto e o cinzento. Não digam não que era a preto e branco! Faz favor de indicar o cinzento! Quando fui criada era bem nova e bonita. Mas agora já estou velha, já não tenho todas as cores. Agora as pessoas que aparecem já não estão coloridas. Peço mil desculpas (sobretudo às senhoras) por as mostrar tão tingidas, desbotadas, desmaiadas. Qual Avatar permanente parece esta minha imagem! Deixo esta sentença: quando morrer quero ser reciclada! Não acredito muito, pois como o mundo está… De qualquer modo, se for reciclada, quero ser transformada num computador.

Não Consultou o Site do nosso Agrupamento? www.esec-dr-ramiro-salgado-rcts.pt Esperamos a sua visita!


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scolar E o t a M l Corta- ase Distrita F

MENDO CORVO Moncorvo no Pódio

o dia 19 de janeiro realizou-se o corta mato escolar - fase escola para selecionar os 6 primeiros de cada escalão para representar o agrupamento na fase distrital. De salientar que o dia 2 de fevereiro não passou ao lado do agrupamento pois os nossos alunos subiram ao pódio em Torre Dona Chama, na fase distrital. A nível individual arrecadamos três 1os lugares e um 2º lugar e a nível de grupo, um 3º lugar no escalão infantil A feminino.

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Aqui fica a listagem dos “nossos premiados”. Para todos, votos de muito sucesso!

Desporto Escolar

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Basquetebol Iniciadas Femininas

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grupo equipa de iniciadas femininas, da modalidade de basquetebol, este ano é formado por 17 atletas e 3 árbitros/oficiais de jogo. A equipa é assídua e tem vindo a mostrar empenho e dedicação. Os treinos decorrem às 4as feiras à tarde entre as 15h15 e as 17h, no pavilhão do agrupamento. O grupo equipa este ano apresenta um equipamento novo e vem por este meio agradecer à empresa Jerónimo Teixeira Lubrificantes Lda pelo seu patrocínio/apoio.

1ºlugar – infantil A feminino – Beatriz Branco 1ºlugar – Juvenil Masculino – Rui Abade 1ºlugar – Júnior feminino – Sílvia Carrasco 2ºlugar – Juvenil feminino – Carla Nunes 3ºlugar de grupo – infantil A feminino

Estágio convívio com o Basket Clube de Vila Real

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Ação d Prime e Formaç iros S ão em ocor os

300 exemplares

Basket Clube de Vila Real é um clube federado inscrito na federação portuguesa de basquetebol através da associação de basquetebol de Vila Real. Este esteve presente no 20 de fevereiro em Torre de Moncorvo. O clube foi convidado pelo nosso agrupamento para realizar um treino em conjunto com a nossa equipa de iniciadas femininas. Desta forma durante o período da manhã foi realizado um treino em conjunto orientado pelo treinador das sub 14 do BCVR. No período da tarde realizamos uma visita ao museu do ferro e realizamos um jogo treino. De salientar que a atividade foi um sucesso. Criaram-se laços de amizade e de trabalho. O grupo equipa do agrupamento agradece a presença do BCVR em Moncorvo, a disponibilidade do responsável pelo museu do ferro e todo o apoio prestado pelo agrupamento (funcionários e diretor). Grupo equipa Iniciadas Femininas - basquetebol

A primeira jornada concentrada, onde o grupo equipa de basquetebol está inserido realizou-se no dia 29 de fevereiro em Macedo de Cavaleiros. Nessa jornada estiveram presentes: Macedo de Cavaleiros, Valpaços e Torre de Moncorvo. Infelizmente a sorte não nos sorriu e não obtivemos as vitórias desejadas. No entanto salienta-se que a nível técnico a equipa evolui ao longo do tempo mas infelizmente a apatia continua. Este aspeto negativo deve-se à falta de ritmo competitivo. Eram necessários mais jogos para ultrapassar este obstáculo mas infelizmente os quadros competitivos do desporto escolar são insuficientes, aspeto a melhorar. A próxima jornada será realizada dia 10 de março no colégio de Chacim e estão presentes: Chacim, Torre de Moncorvo e Valpaços. Grupo equipa Iniciadas Femininas - basquetebol

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grupo de educação física com a colaboração dos bombeiros voluntários de Torre de Moncorvo / INEM realizou no dia 7 de março entre as 14h30 e as 16h30 realizou a ação de formação intitulada de 1os socorros. Esta foi direcionada a professores, funcionários e alunos do secundário. A sessão foi constituída por uma sessão teórica e outra prática. A ação decorreu com normalidade. Salienta-se apenas que apesar das 23 inscrições apenas compareceram 15. Um agradecimento especial aos participantes, aos Bombeiros voluntários de Torre de Moncorvo /INEM e Agrupamento. Grupo Educação Física


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Matematicando...

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PAZ À SUA ALMA

Problema do Mês !

Campeonato do Ouri: um sucesso ! ! !

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Estão a decorrer desde o início do 2º período, os “treinos” para o “Campeonato do Ouri”, que se realizará no dia 21 de Março, na nossa escola. Todas as segundas e quintasfeiras, das doze horas às doze horas e quarenta e cinco minutos, as professoras Sara Filipe e Gabriela Monteiro encarregam-se de explicar aos alunos inscritos, as regras e estratégias do jogo, para que no dia do campeonato todos estejam preparados para defrontar os colegas. “O jogo é numa caixinha que tem 12 espaços onde se põem em cada um, 4 pedrinhas. Joga-se, pondo as peças nas casas seguintes e se na última casa houver 2 ou 3 pedras, estas ficam para nós. O objetivo é ter mais peças que o adversário e ganha quem tiver 25 ou mais peças.” Assim é o “Ouri”, definido por uma das alunas inscritas. Os alunos que estão a frequentar estes “treinos” estão muito interessados em aprender mais sobre o jogo e tem sido um grande desafio ao seu poder de concentração. Referem os alunos envolvidos que “eu gosto deste tipo de jogos porque nos fazem pensar”, “acho que são jogos divertidos e nos fazem raciocinar”, “é uma forma de treinarmos o nosso raciocínio e estratégia”. O fato de o jogo estar a ser disponibilizado com materiais a que todos têm acesso em casa (tabuleiros construídos em caixas de ovos ou copos de iogurte e sementes que podem ser feijões ou pedrinhas) também tem motivado muito os alunos, tendo alguns já construído tabuleiros em casa e dar a conhecer à sua família o jogo que os faz refletir e raciocinar e que puxa pelas suas mentes. Têm também a oportunidade de treinar contra o computador, uma vez que o jogo se encontra online no site http://ouri.ccems.pt/jogo/Ouri.htm. Falta agora saber como irá correr o campeonato e qual será o grande vencedor! Pelo trabalho que os alunos têm vindo a fazer, os jogos de confronto poderão ser bastante interessantes. Profs. Sara Filipe e Gabriela Monteiro

este momento já foram resolvidos pelos alunos do1º, 2º e 3º Ciclo, os problemas dos meses de outubro, novembro, dezembro, janeiro e fevereiro. Falta, portanto, realizar os problemas dos meses de março (online), abril e maio. Já falta, então, pouco tempo para se conhecerem os grandes vencedores deste ano letivo. A maior parte dos alunos tem vindo a participar com algum interesse nesta iniciativa. No 1º Ciclo, a luta tem sido bastante renhida, estando na linha da frente os seguintes alunos, que ainda não erraram nenhum problema desde o início do ano letivo, a saber: Diana Ferreira e Valter Gaspar do 3ºB, Carvalhal; António Andrade, Mariana Ramos e Rui Rabaçal do 3ºA, Moncorvo; Rita Valente e Yordan Iliev do 3ºB, Moncorvo; Abel Mourão, Ângelo Rodrigues, Beatriz Teixeira, Margarida Luza, Nuno Pinto, Rui ferreira e Tito Salgado do 4ºA, Moncorvo; André Wang, Armando Gonçalves, Inês Vilares e Tomás Dias, do 4ºB, Moncorvo e Diana Cordeiro e Maria Seixas, do 4ºA, Felgar. No 2º Ciclo, também sem errar ainda nenhum dos problemas encontram-se os alunos: Joana Pereira, Maria Beatriz Areosa e Rui Venera do 5ºA; Diogo lapa, Jéssica Wang, José Amaral e Pedro Polido, do 5ºB; Adriana Rei e Beatriz Branco, do 5ºC; José Fernandes, do 6ºA; André Camelo, Diogo Braz, Francisco Pinto, Helena Bravo, Pedro Braz, Pedro Cascais, Rui Teixeira e Teresa Ventura do 6ºB e Jorge Coelho, do 6ºC.

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Caminho para o sucesso...

Projeto “Cálculo Mental”

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Projeto “Cálculo Mental” teve início no ano letivo 2009/2010, seguindo as orientações do Acompanhamento do Plano da Matemática II. O ano letivo transato esteve parado e este ano está a dar-se continuidade ao projeto. Os alunos foram desafiados a estudarem algumas estratégias de cálculo mental, disponibilizadas na página de apoio ao PAM para alunos. Iniciou-se depois a aplicação dos testes que têm uma duração de dois minutos e são constituídos por 20 contas, para o 3º e 4º ano. Os de 5º e 6º ano, têm uma duração de minuto e meio e têm também 20 contas. Os de 7º, 8º e 9º ano, têm uma duração de minuto e meio e são constituídos por 30 contas. Logicamente que o grau de dificuldade das contas vai aumentando de ano para ano, bem como se diminui o tempo de aplicação. Os professores aplicadores, corrigem os testes e enviam os resultados para o Coordenador do PM II que depois fará a análise dos resultados e os apresentará ao Acompanhamento. Estes resultados serão também disponibilizados, nas páginas da apoio ao PAM para que todos os alunos e professores do Agrupamento os possam consultar. Nesta 1ª fase serão aplicados 6 testes em todos os anos, à excepção do 7º ano, ao qual serão aplicados 8 testes. Há a hipótese de se realizar uma segunda fase, mas neste momento e devido aos problemas com o gasto de papel, ainda se está a ponderar a sua realização. O principal objetivo do projeto é desenvolver técnicas de cálculo mental entre os alunos, promovendo também o gosto pela Matemática. Prof. Paulo Romualdo

Ao nível do 3º Ciclo e em primeiro lugar neste momento, sem errar nenhum problema estão posicionadas as alunas: Alcina Mateus e Maria Carlota Afecto, do 7ºB, Ana Margarida Ferreira, do 8ºC, Ana Fraga, do 9ºA e Catarina Sá, do 9ºB. A ver vamos quem serão os grandes campeões na resolução de problemas. Bom trabalho para os próximos e derradeiros problemas para todos os alunos! E PARA OS QUE NÃO FORAM AQUI MENCIONADOS, FORÇA: AINDA NADA ESTÁ PERDIDO!

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PAZ À SUA ALMA

“Querida Matemática” - Teatro Pedagógico

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sta peça de teatro é considerada uma novidade na valência da Matemática, bem como uma referência como complemento na aprendizagem desta disciplina.

Olimpíadas Portuguesas de Matemática 2011/2012

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É uma peça de teatro português, baseada em temáticas e conteúdos programáticos da disciplina de Matemática entre o 5º e o 10º ano de escolaridade. Trata-se de um espetáculo dinâmico, cheio de ritmo e que cria a apetência e o interesse dos mais jovens pela disciplina e ciência da Matemática. Os Atores da Companhia Profissional representam este texto original e inédito de Nuno Miguel Henriques, agora numa nova versão de texto e encenação, de forma cativante e numa interpretação magistral, fazendo de cada cena um episódio de curta duração, onde se discute e conclui a utilidade da Matemática no quotidiano de cada indivíduo no século XXI. A representação tem momentos de cómico de situação, de dramatizações bem como de reprodução dos anseios naturais e algumas resistências dos jovens contemporâneos no estudo desta disciplina nuclear, que se aplica com insistência e muitas vezes com grande discrição na vida e no sucesso das pessoas nos seus meios sociais e profissionais. Sendo um espetáculo lúdico e de lazer, tem uma forte componente pedagógica, didática e de cidadania, utilizando uma linguagem simples, mas simultaneamente vocabulário específico na aprendizagem da Matemática. Nuno Miguel Henriques é autor de outras peças de sucesso, além de reconhecido em diversas obras públicas, e que também assume a encenação deste trabalho pedagógico, com um elenco de atores diplomados pela reconhecida Escola de Teatro, tais como Nayana Rodrigues e Luís Aguiar. Os alunos do 7º Ano de escolaridade tiveram oportunidade de assistir a esta peça, durante a visita de estudo que se realizou no dia 26 de abril, ao Porto. Nesta viagem visitaram ainda o “Planetário” e o “Sea Life”.

ealizou-se, no dia 11 de Janeiro de 2012, pelas quinze horas, a segunda eliminatória das XXX Olimpíadas da Matemática. Para a Categoria Júnior (6º e 7º anos) foi selecionada a aluna Vera Cordeiro do 7º C; para a Categoria A (8º e 9º anos) foi selecionado o aluno João de Sousa do 9º B e para a Categoria B (10º, 11º e 12º anos) foram selecionados os alunos Manuel Gonçalves do 10º ACT e Maria José Branco do 11º ACT. Destes alunos, somente a Vera Cordeiro realizou a prova, não tendo, os restantes, comparecido. No entanto, a aluna não foi selecionada para a final nacional que decorre entre 22 a 25 de março, na Escola Secundária Domingues Sequeira, em Leiria. Relativamente à única fase das Préolimpíadas (5º ano) que se realizou no dia 16 de Novembro de 2011, os alunos Joana Pereira do 5º A, com 26 pontos; Maria Beatriz Areosa do 5º A, com 22 pontos; Pedro Polido do 5º B, com 14 pontos; Francisco Tiago do 5º A, com 12 pontos; Diogo Lapa do 5º B, com 10 pontos e Gonçalo Tavares do 5º B, com 10 pontos, irão receber um Diploma de Participação, por terem obtido as melhores classificações nesta categoria. Os alunos dos 3º e 4º anos terão ainda a oportunidade de participar nas Mini-Olimpíadas, cuja prova única se realizará em Maio de 2012, em hora e data a definir pela Sociedade Portuguesa de Matemática. No entanto, este ano, apenas os melhores alunos, ou seja os que têm Bom e Muito Bom a Matemática é que o poderão fazer.

Canguru Matemático Sem Fronteiras 2012

Prof. Gabriela Monteiro

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“Canguru Matemático” é um concurso cujos principais objetivos são: estimular o gosto e o estudo pela Matemática, atrair os alunos que têm receio da disciplina de Matemática, permitindo que estes descubram o seu lado lúdico, tentar que os alunos se divirtam a resolver questões matemáticas e percebam que conseguir resolver os problemas propostos é uma conquista pessoal muito recompensadora. O concurso consiste numa única prova: não existe nenhuma selecção prévia nem existe uma prova final. Existem seis Categorias, de acordo com as idades dos alunos: Mini-Escolar (4.º ano de escolaridade), Escolar (5.º e 6.º anos de escolaridade), Benjamim (7.º e 8.º anos de escolaridade), Cadete (9.º ano de escolaridade), Júnior (10.º e 11.º anos de escolaridade) e Estudante (12.º ano de escolaridade). A prova consiste num questionário de escolha múltipla de várias questões de dificuldade crescente. A pontuação máxima na categoria Mini-Escolar é 75 pontos, na categoria Escolar é 120 pontos e nas outras categorias é 150 pontos. Os alunos começam com uma pontuação de 15 pontos na Categoria MiniEscolar, com 24 pontos na Categoria Escolar e com 30 pontos nas restantes categorias. Por resposta errada serão penalizados em 1/4 da pontuação da questão. A categoria Mini-Escolar é constituída por 5 questões de 3 pontos, 5 questões de 4 pontos e 5 questões de 5 pontos. A categoria Escolar é constituída por 8 questões de 3 pontos, 8 questões de 4 pontos e 8 questões de 5 pontos. As restantes categorias têm 10 questões de 3 pontos, 10 questões de 4 pontos e 10 questões de 5 pontos. A data oficial do “Canguru Matemático” 2012 é 15 de Março de 2012. As provas decorreram entre as 14 horas e 15 minutos e as 15 horas e 45 minutos. A participação no Concurso não é obrigatória para os alunos do 2º e 3º Ciclo, tendo tido os interessados a oportunidade de se inscreverem até ao dia 17 de Fevereiro. Os alunos que não se inscreveram não puderam participar. Será atribuído um prémio, no valor de 25 euros, ao aluno que obtenha a melhor pontuação, em cada uma das categorias. Prof. Gabriela Monteiro

entável... t s u s a l o c s E Por uma Evitar desperdício, economizar recursos

Projeto “Papel Não”

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Projeto “Papel Não” entrou na fase em que cada interveniente deve iniciar a construção do seu Dossier Digital, contando com o apoio do Responsável pelo projeto e pela página da Internet criada para o efeito. Até ao momento apenas dois professores iniciaram este trabalho e estão a ser devidamente apoiados. Espera-se que, todos os professores que receberam a formação, adiram ao projeto, de forma a que, a diminuição do consumo de papel e tinta, seja uma realidade no Agrupamento. Prof. Paulo Romulado


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MENDO CORVO

Atividades

Abril 2012

Clube de Sky promove dias repletos de adrenalina...

Semana branca e fria na neve de “nuestros hermanos”

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ntre os dias 26 de Fevereiro a 2 de Março, os alunos do clube da neve (2º e 3º Ciclos) acompanhados por alguns professores deslocaram-se até a estância de esqui Alto Campoo, em Reinosa - Espanha.

Os desportos de inverno - e esta modalidade em especial - já há alguns anos que fazem parte do Plano Anual de Actividades do Agrupamento, pelo que esta atividade de montanha continua a enraizar-se nos alunos de Torre de Moncorvo. A estância de Alto Campoo tem uma altitude máxima de 2.125 metros e mínima de 1.650 metros e oferece serviços médicos, restaurantes, cafés e escolas de esqui. Tem 4 pistas Verdes com 1.770 metros, estas são as mais fáceis, embora no início nos parecesse impossível conseguir descê-las sem cair. No segundo dia, já todos conseguimos descer as pistas azuis, que são um bocadinho mais difíceis. Estas são 9 e têm 11.835 metros. E por fim descemos uma pista vermelha! A mais conhecida de todas é a pista dos Três Mares, porque na Montanha dos Três Mares nascem três rios, cada um com uma bacia hidrográfica diferente, e as suas águas seguem para três mares diferentes.

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Esses rios são o rio Nansa que desagua no Golfo da Biscaia; o rio Pisuerga, que por sua vez é afluente do Rio Douro, e este desagua no Oceano Atlântico; por fim, o rio Hijar que dá origem ao rio Ebro e que vai desaguar ao Mar Mediterrâneo . Esta curiosidade foinos explicada pelo nosso professor de esqui, o professor Alfonso. Todas as pistas estavam muito bem sinalizadas e com diversos equipamentos como teleféricos e telesquis, que nos levavam às pistas e nós só tínhamos de descer.

Claro que contámos com a ajuda preciosa dos monitores da escola de esqui, que com muita paciência e palavras de encorajamento nunca nos deixaram desistir. E ainda bem, pois no fim da semana recebemos um diploma da Escola Oficial de Esqui do Alto Campoo, pela prática desportiva com mérito e assimilação.

Durante os serões, no hotel Corza Blanca, divertimo-nos muito pois todas as noites os professores propunham actividades diferentes, como apresentação de peças de teatro inventadas e encenadas pelos alunos, declamação de poemas, concursos e imitações daqueles que achámos mais piada. Alguns imitaram colegas e professores!

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Serões na neve... O calor humano fez esquecer o frio lá de fora! s serões foram animados durante a estadia na neve. Até tivemos direito a darmos asas à imaginação e deixar voar o pensamento. Um dos momentos altos residiu na imitação de colegas e também de alguns professores, altura em que as risadas contagiaram toda a comitiva. Por momentos, fomos atores, cantores, encenadores e até poetas, imagine-se... Para que conste aqui fica um dos poemas, escrito e declamado por nós.

Ó neve macia Que cais lá do alto, Sois tão brilhante E também brilham os nossos olhos Ao vos deslumbrar

Caís sobre as montanhas Para nos encantar, Deixais alegres As esquiadoras Que agora já podem esquiar

Foi uma jornada muito divertida que ficará para sempre na nossa memória. Aguardamos a neve para o próximo ano. Professora Mafalda Rocha

Os turistas vêm aqui para te ver Ó linda neve Que mais tu nos podes oferecer. Francisco Pinto


MENDO CORVO

Abril 2012

Visita de Estudo ao Porto

PAZ À SUA ALMA

Parque Biológico de Gaia e Planetário... o passado dia 9 de Março, o 8º ano de escolaridade juntamente com o Curso de Educação e Formação de Jardinagem e Espaços Verdes deslocaram-se numa Visita de Estudo ao Porto realizada no âmbito das disciplinas de Ciências FísicoQuímicas e Ciências Naturais.

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Atividades

Clube Europeu em ação...

Parlamento dos Jovens 2012

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ais uma vez, alunos do ensino secundário do Agrupamento Vertical de Escolas de Torre de Moncorvo se inscreveram para as eleições do Parlamento dos Jovens.

instalações do Parque e um Centro de Exposições designado por “Biorama”, no qual estão representados vários biomas e uma sala específica do Jurássico com réplicas de Dinossauros.

O primeiro local a visitar foi o ” Parque Biológico de Gaia” que se trata de um conjunto de antigas quintas que foram aproveitadas de modo a ser explorada uma parte do património natural e cultural do nosso país. O Parque Biológico não é uma reserva natural, nem um jardim zoológico, nem um jardim botânico, mas tem um pouco de tudo isso! São 35 hectares de quintas e floresta com muito para descobrir faça sol ou chuva…(e nesse dia tivemos muita sorte…o tempo estava fantástico!!).

Foi no dia 27 de Fevereiro de 2012 que estes se deslocaram, com o professor responsável pelo Clube Europeu, ao auditório Paulo Quintela (Bragança) para defender o Projecto de Recomendação por eles criados, no âmbito do tema do decorrente ano lectivo Redes Sociais: “Participação e Cidadania”.

O Parque Biológico dispõe ainda de um Parque de Merendas, no qual alunos e professores partilharam o farnel durante a hora do almoço. Por volta das 15 horas e 30 minutos, a visita foi ao Planetário.

Estiveram presentes algumas caras mais conhecidas como o presidente do IPJ, uma deputada da assembleia e a vereadora da câmara municipal de Bragança, que ficaram admiradíssimos com o interesse dos jovens da nossa geração. A flora, a fauna, os fungos, os habitats, a geologia e o património aqui agregados foram descobertos com satisfação, a passo a passo por alunos e professores durante um percurso pedestre de aproximadamente 3 horas. Foram observados Gamos, Corços, Bisontes-europeus, Águias-de-asa-redonda, Milhafres, Gralhas, Patos-reais, Galinhas-deágua, Gaivotas que vivem e se reproduzem nas

Este espaço promoveu-nos uma sessão de Astronomia sobre“ A nossa estrela-O Sol”, em que nós, os visitantes nos deparámos maravilhados com um gigantesco céu repleto de astros.

Não Consultou ainda o Site do nosso Agrupamento? www.esec-dr-ramiro-salgado-rcts.pt LEIA MAIS. SAIBA MAIS. VIVA MAIS.

Esperamos a sua visita!

To d o s o s d e p u t a d o s a l i p r e s e n t e s demonstraram esforço e desempenho para vencer a sessão, mas, infelizmente o distrito de Bragança não irá ser este ano representado pela nossa escola. É de referir que fomos derrotados por apenas três votos. Marisa Neto, 11º CSE


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MENDO CORVO

m e g a t R e p o ro r t a g e m Rep

Visita de Estudo

APRENDIZAGEM E LAZER Basílica Nª Sra do Pilar

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ara a interrupção letiva do Carnaval, o Padre Vitor Silva e os professores Mafalda Rocha, Américo Monteiro, Paula Monteiro e Olinda Braz (dos Departamentos de Ciências Sociais e Humanas, Línguas e Biblioteca escolar) idealizaram e concretizaram uma viagem de estudo a França e Espanha que focasse conteúdos programáticos de várias áreas do currículo dos alunos do ensino secundário (as línguas estrangeiras, como é evidente, mas também EMRC, geografia, história, física, formação cívica e até educação física). Este projeto que se realizou com sucesso, entre os dias 16 a 20 de fevereiro, envolveu, para além da equipa organizadora, 46 participantes entre alunos e professores de várias disciplinas.

aalluunnooss e s e r o s s e f e ro uunnhhoossddeepprofessores TTeesstteem m Por terras de Espanha e França… onhecer e interagir com culturas diferentes da nossa, é uma aposta que o nosso Agrupamento tem vindo a i m p l e m e n t a r, n o s e n t i d o d e proporcionar aos alunos novos saberes e vivências. Foi com este objetivo, que em Fevereiro, durante a interrupção das actividades lectivas, um grupo de alunos e professores realizou uma visita de estudo, com um programa cultural deveras aliciante.

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“Les Arènes de Nîmes”

A primeira paragem foi em Saragoça e visitamos a Catedral de Nossa Senhora do Pilar, monumento em estilo barroco e com um centro artístico que reúne obras de diferentes épocas, destacando-se vários frescos de Goya. Ainda nesta cidade, tivemos a oportunidade de conhecer o Palácio da Aljaferia, de arquitectura hispano-muçulmana do séc. XI, declarado património da Humanidade, sendo um dos monumentos mais representativos e emblemáticos da arte mudéjar de Aragão. Nesta construção sobressaem: a Torre do Trovador, a Sala Dourada, os pórticos do Pátio de Santa Isabel e o Oratório. Das reformas de que foi alvo, destaca-se, o palácio dos reis católicos, cuja riqueza artística, culmina na Sala do Trono.

A Equipa Organizadora

Jantar Romano Já em França, o programa continuou a surpreender-nos e ficamos deslumbrados perante a grandiosidade e beleza de “Les Arènes de Nîmes”, anfiteatro romano, edifício característico do Império Romano. A sua construção data do século I da nossa era e é um dos mais bem conservados do mundo romano. Através do sistema de áudio guia pudemos reviver os jogos, as lutas de gladiadores da época romana, num espaço concebido para albergar 20.000 espetadores. A viagem decorria e Avinhão, a “cidade dos Papas”, mostrou-nos também a riqueza cultura aí existente. O tempo foi pouco e não pudemos conhecer o que queríamos, mas deu ainda para ver a célebre ponte, sobre o rio Ródano, imortalizada na canção “ Sur le pont d'Avignon”…e da qual só restam quatro arcos dos vinte e dois que tinha inicialmente. E a História continuou a mostrar-nos outros tesouros, e o castelo de Carcassonne ofereceu-nos a bela cidade medieval, protegida pela sua dupla muralha e as suas 52 torres e barbacãs. O tempo urgia e da Idade Média saltámos para a Época Contemporânea e fomos para a cidade do espaço em Toulouse, pólo científico e tecnológico, cujo parque temático é dedicado às conquistas espaciais. Conhecemos a réplica da estação espacial Mir, bem como a nave espacial “Soyuz”. No planetário visionamos dois filmes e gozamos da sensação de viajar no espaço sideral. Deixámos Toulouse e fomos para o Santuário de Lourdes, um dos maiores centros religiosos visitado por milhares de peregrinos e onde nos recebeu um frio gelado, mas não menos acolhedor.

Já de regresso, ainda tivemos tempo de visitar em Burgos, (Espanha) a Catedral de estilo gótico de uma grandiosidade que caracteriza este estilo. No interior, no museu, pudemos apreciar uma coleção de arte sacra de diferentes épocas. A visita terminou, soube-nos a pouco e penso que todos ficamos com o desejo de voltar e descobrir outros tesouros que continuam à espera de serem descobertos e apreciados. Aos professores organizadores muito obrigado. Professora Lurdes Martins

“Cité de L’Espace” - Toulouse


Abril 2012

MENDO CORVO

Visita de Estudo

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o d r o B e EM ESPANHA E FRANÇA DDi iáárri ioo dd e B o r d o PRIMEIRO DIA (16 e 17 de Fevereiro 2012)

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o dia 16 de Fevereiro de 2012 por volta das 21.30h, nós, os alunos do Agrupamento de Escolas de Torre de Moncorvo, preparamo-nos para partir em direcção ao Sul de França. Feitas as últimas despedidas fizemonos à estrada, pois tínhamos pela frente muitas horas de viagem. No autocarro já em andamento, não deixámos dormir ninguém, cantámos e ouvimos música, mas quando fomos atingidos pelo cansaço, tivemos de descansar e recuperar forças para podermos disfrutar ao máximo do dia que se adivinhava. No dia seguinte, visitámos a Catedral-Basílica de Nossa Senhora do Pilar, em Saragoça, que é considerada o maior templo Barroco de Espanha. Realizada a visita, seguimos para o Palácio de la Aljafería, situado na mesma cidade, um palácio construído na segunda metade do século XI, como residência dos reis Hudes, reis de linhagem árabe. Chegada a hora de almoço, fomos desfazer o farnel e mal acabámos de comer, pegámos nas guitarras e começámos a tocar e a cantar, apesar de não termos muito tempo antes de retomarmos a viagem. Durante a viagem, os professores surpreenderam-nos, pois no caminho levaram-nos a Barcelona, onde pudemos ver o exterior do estádio “Campo Nou” e a respetiva loja. Foi uma boa surpresa, mas a visita teve de ser rápida, porque tínhamos de seguir viagem até Girona, local onde jantámos e passámos a noite. Foi um dia muito cansativo, recheado de diversão, convívio e música, pois conseguimos transformar o nosso autocarro num local divertido onde desafinámos e desatinámos uns com os outros. Jornalista de Bordo Maria José Branco, 11º ACT

TERCEIRO DIA (19 de Fevereiro de 2012)

SEGUNDO DIA (18 de Fevereiro de 2012)

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elas 8.30h saímos da pousada na qual tínhamos dormido em Girona (Espanha).Estava um dia espetacular, o sol iluminava e aquecia a manhã e o céu estava extremamente azul. Dirigimo-nos para o autocarro, prosseguindo a viagem até Montpellier, onde parámos para almoçar. Após o almoço em convívio, continuámos a viagem em direção a Nîmes, “cidade construída no corredor da história”. Tivemos a oportunidade de conhecer (com o auxílio de um audioguia), contemplar e usufruir de um dos maiores e melhor conservado dos circos romanos, a Arena de Nîmes. Este circo romano exerceu desde logo um enorme fascínio sobre nós, não só pelo seu potencial histórico e pela sua beleza, mas também pela sensação de harmonia e plenitude que o local nos transmitiu, que contrastava com o passado repleto de batalhas históricas. Após esta visita, seguimos em direção a Avignon, também conhecida como “Cidade dos Papas”. Nesta cidade, foi feita uma visita ao palácio dos Papas, o maior e mais importante palácio gótico da Europa. É sem dúvida, um edifício complexo e ao mesmo tempo sóbrio e grandioso na sua conceção. Após a subida das escadarias para a Catedral dos Papas, tivemos o prazer de nos debruçarmos sobre deslumbrantes paisagens vistas do ponto mais alto da cidade de Avignon. Vimos a célebre ponte Benezet, da qual apenas restam quatro dos vinte e dois arcos que inicialmente tinha, sobre o Rio Ródano e rodeada por enormes espaços verdes, local espetacular que nos enriqueceu na sua totalidade pelos seus aspetos históricos e culturais. Por volta das 18.30h, regressámos a Nimes, em direcção à pousada onde iríamos dormir. Chegados à pousada, e após a distribuição dos alunos pelos respetivos quartos, tinha chegado a hora do jantar. Nesta noite, alunos e professores foram conduzidos a um jantar típico romano. Em cada lugar da mesa, encontrava-se uma batina que todos tiveram de usar até ao fim da refeição. Enquanto saboreávamos a típica comida romana, o jantar foi decorrendo sempre num clima de agradável convívio e muita alegria, entre professores e alunos. Esta visita de estudo foi uma experiência grandiosa, que nos proporcionou momentos únicos, quer ao nível do conhecimento adquirido quer ao nível dos momentos vividos. Deixamos aqui os nossos agradecimentos a todos os professores que nos acompanharam durante esta viagem e a todos aqueles que contribuíram para que ela se tivesse realizado. Jornalistas de Bordo: Jéssica Corvo e Estefânia Paulo 12ºACT

Nîmes – Carcassone – Toulouse – Lourdes

ÚLTIMO DIA (20 de Fevereiro de 2012)

pós um pequeno-almoço reforçado no hotel de Nimes, partimos em direção a Carcassonne para visitar a cidade medieval. Ao chegarmos, tivemos uma paragem para apreciar as belas muralhas da cidade medieval enquanto recuperávamos para mais uma longa viagem até Toulouse. Como nos conta a história, Carcassonne foi ocupada por povos Celtas, Galo-romanos e Visigodos e na época medieval, foi defendida por um imponente conjunto de fortificações, ficando circundada por uma dupla linha de muralhas. Também foi utilizado como fortaleza nas invasões da época. Após um cafezinho e algumas compras (lembranças para a família), enquanto apreciávamos a beleza daquela localidade medieval partimos em direção a Toulouse para almoçar. Chegados a Toulouse por volta do meio-dia, almoçámos no restaurante da Cité de l´espace. Após o almoço, fomos visitar a réplica da estação espacial russa “MIR” e uma exata cópia da nave espacial “Ariane 5”, enquanto fazíamos tempo para entrar no planetário. Uma vez dentro do planetário, tivemos a oportunidade de observar o céu à nossa frente como se estivéssemos deitados no nosso jardim, numa noite estrelada, graças às maravilhas da tecnologia. Depois de observarmos a estrutura do céu, fomos encher a barriga com as especialidades da casa enquanto alguns aventureiros aproveitaram para experimentar a sensação de “caminhar sobre a lua” bem como fazer um treino de 1 minutos que os astronautas fazem antes de embarcar na viagem: “diga-se que não foi para todos”. Após tantas experiências lunares ainda trabalhamos em parceria com a “IMAX” vendo um filme em 3D nas suas maravilhosas salas de cinema. O filme “Hubble 3D” é um filme fantástico mas infelizmente só foi possível vê-lo escutando na linguagem oficial “francês”. Depois de uma tarde no espaço partimos para Lourdes onde chegamos por volta da hora de jantar. De seguida, após uma bela refeição no hotel, ainda fomos visitar o Santuário de Lourdes onde aproveitamos para fazer orações individuais. Um momento espiritual para aproveitar e para recordar. Depois de um dia bastante preenchido parámos no hotel para uma bela noite de sono. Jornalista de Bordo: Manuel Gonçalves, nº 15 – 10º ACT

ireneus cheios de neve. Eis que a jornada estava a terminar. Tinha chegado o último dia da viagem. O dia começou com uma ligeira má disposição por ser o último dia e já sentirmos saudades. Antes de partir, tivemos ainda tempo para visitar mais uma vez o maravilhoso Santuário de Lourdes, agora pela manhã, e fazer as “nossas compras religiosas paras os pais e avós”. Nesta cidade cidade onde dormimos, é um dos lugares de culto mais visitado e tocou-nos profundamente. Visto o Santuário, foi hora de partirmos em direção a Burgos, contemplando os Pirenéus cheios de neve – lindíssimos, diga-se - onde ainda paramos para fazer umas pequenas compras e nos abastecermos, pois já não tínhamos comida para matar a “fomita” que ataca qualquer um no autocarro. A viagem de autocarro foi sempre divertida, cheia de canções e frases que a marcaram . Parámos ainda numa estação de serviço no país basco, terra dos “etarras”, para almoçar e seguirmos caminho. A visita à Catedral de Burgos foi excecional, e ainda houve tempo para umas comprinhas, o hábito tradicional. Por volta das 18h foi hora de retomar viagem e a chegada a Torre de Moncorvo deu-se por volta das 22h30m. Foi uma visita muito produtiva, conhecemos lugares maravilhosos e vivemos experiências “fantabulásticas”. Chegámos cansados, mas felizes. E é com estes encontros que ganhamos mais amigos e fortalecemos as amizades. Obrigado!!

Ficha Técnica

300 exemplares

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Jornalistas de Bordo: Laura Noné e Ana Silva - 11ºCHLH


MENDO CORVO ÚltimaÚltimaÚltimaÚltimaÚltima Última Última Agrupamento viveu o Carnaval de forma efusiva.. e muito brincalhona! Última Última

A vila de Torre de Moncorvo encheu-se de cor e alegria com o desfile de Carnaval das escolas do conselho que percorreu as ruas do centro histórico no passado dia 17 de Fevereiro. No corso participaram cerca de 460 crianças dos jardins-de-infância, Centro Paroquial e1º e 2º Ciclo do Conselho, que se vestiram a rigor para comemorar esta data festiva. Os alunos dos jardins-de-infância iam mascarados mediante um tema: este ano os animais, destacando-se entre eles coelhos, papagaios, pinguins, ursos e abelhas, entre outros. Alguns alunos do 1º e 2º ciclo escolheram os temas para as suas próprias fantasias, algumas delas feitas em materiais reciclados, já outros mascararam-se de bonecos infantis como princesas, bruxas e super-heróis. A população local saiu à rua concentrando-se em vários pontos da vila para ver passar o corso que terminou junto à cantina municipal. A actividade foi organizada pelo Município de Torre de Moncorvo em colaboração com o Agrupamento de Escolas do Concelho de Moncorvo. Nordeste Regional, nº 799, de 28 de Fevereiro de 2012

Abril 2012


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