caracterização e plano de ação projeto financiado pelo
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Orçamento Participativo de Alenquer 2014
O Canhão Cársico de Ota é um vale escarpado, resultado da ação erosiva do rio no calcário do Jurássico Superior. Constitui um dos mais valiosos tesouros do Património Natural, Histórico e Cultural do concelho de Alenquer.
O projeto em curso foi candidato e obteve financiamento no Orçamento Participativo do município de Alenquer em 2014. Visa a caracterização da área do Canhão Cársico de Ota do ponto de vista da flora, fauna, geologia e arqueologia. Integra ainda uma componente de divulgação e um plano de ação com identificação de valores, ameaças e recomendações de gestão. Conclusão prevista para o final de 2016. facebook.com/canhaocarsicodeota
Rhinolophus sp.
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o que foi escrito sobre o Canhão Cársico de Ota
“Destaca-se o Canhão da Ota, conjunto geomorfológico caracterizado por grandes vertentes marcadas pelo seu excepcional pendor e ampla diversidade de exposições e que abrigam comunidades vegetais casmofíticas e comofíticas sumariamente estudadas durante este trabalho. O conjunto de elementos biológicos ali retido indicia grande importância para a conservação da biodiversidade e a sua eventual eliminação ou Prof. Fernando Catarino artificialização seria qualificável como um impacte de elevada magnitude. ” Biólogo, professor jubilado e diretor do Jardim Botânico da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Coordenador da equipa de Flora e Comunidades Vegetais do Estudo Preliminar de Impacte Ambiental do NAL-Ota
EPIA-NAL, Ota Pg. 11, Flora e Comunidades Vegetais NAER, 1999
Arabis verna
Acer monspessulanum
Mauremys leprosa
“Este vale constitui um dos mais interessantes vales “em canhão” das regiões calcárias portuguesas, com escarpas a pique e cones de cascalheiras, mas está, infelizmente, seriamente ameaçado pelo avanço das pedreiras”. Património Geológico da Serra de Montejunto (2008) Prof. José António Crispim “O Canhão Cársico de Ota é o mais espetacular e extenso Geólogo, professor auxiliar da Fac. de Ciências Univ. de Lisboa. Presidente da Sociedade Portuguesa de Espeleologia.
vale em canhão das regiões calcárias portuguesas” . “Factor de ameaça de 325 (de 0 a 400)”. Inventário de Geossítios de Relevância Nacional (2014)
o que foi escrito sobre o Canhão Cársico de Ota “O Canhão Cársico de Ota é uma área prioritária para a conservação da natureza da Região de Lisboa que deve ver assegurada a sua proteção”.
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“É uma paisagem única na região de Lisboa apresentando características geomorfológicas da maior relevância a nível nacional”. PROT-AML, CCDR-LVT, setembro 2001
“O Canhão Cársico de Ota é uma área identificada pelos estudos da Conservação da Natureza como espaço de elevado valor ecológico cujos limites e valor de conservação devem ser objeto de estudo detalhado e posterior classificação ao nível municipal ou intermunicipal”. PROT-OVT, CCDR-LVT, agosto 2009
Accipiter gentilis
Bubo bubo
“Hoje fui em trabalho (sim, em trabalho :) para o Canhão Cársico da Ota. Uma pequena maravilha da Natureza aqui tão perto de Lisboa, mas onde, por vezes, parece que estamos do outro lado do mundo”. In Blog “Irrealidade Prodigiosa” 25/06/2010
Doutor António Valera Arqueólogo, Doutorado em Pré-história Recente pela Universidade do Porto.
Ernani Barbosa Arqueólogo. Bolseiro do Instituto de Alta Cultura em 1956
O que há de mais notável a assinalar neste castro é, por um lado a cerâmica, de que há grande quantidade de fragmentos, e por outro lado, o extraordinário poder de sobrevivência que revela, pois o seu espólio alonga-se desde os primeiros tempos do Neolítico para só terminar no domínio árabe. “O Castro de Ota (Alenquer), Revista “O Arqueólogo Português”, Nova Série, Vol. 3 Pg. 117 , 1956 Machados de pedra polida encontrados no Castro de Ota
“Área rica em vestígios arqueológicos, incluindo diversos sítios com achados do paleolítico e neo-calcolítico, grutas com ocupação humana e o povoado fortificado (castro), com ocupação desde o neolítico até à idade medieval.” Base de Dados do IPA - Instituto Português de Arqueologia desde 2006 integrado no IGESPAR
a equipa do projeto
Coordenação
José Carlos Morais
Geologia
Biologia
José Antão
José Ferreira
Flora e Vegetação
Arqueologia André Lopes
Fauna Terrestre
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cco@jcmorais.com facebook.com/canhaocarsicodeota