IGREJA MESSIÂNICA MUNDIAL DE PORTUGAL BOLetim infOrmativO JULHO 2015
nº 22
Shin
Zen
Bi
Verdade
Bem
Belo
“A Verdade é o Caminho, o Bem é a Ação e o Belo é o Sentimento” Meishu-Sama ENSINAMENTO DE MEIShU-SAMA
Entregue-se a Deus
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requentemente aconselho às pessoas: “Entreguem-se a Deus”. Entregar-se inteiramente a Deus é jamais se preocupar com o que possa acontecer. Isso parece fácil, mas na realidade não o é. Eu mesmo faço um grande esforço para agir assim; entretanto, as preocupações surgem-me involuntariamente. Neste mundo cheio de perversidade, é quase impossível viver sem preocupações. Mas o homem de fé torna-se diferente dos demais: tão logo lhe surja um problema, lembra-se de entregá-lo a Deus. Sente-se, pois, aliviado. Gostaria de salientar um ponto que a maioria das pessoas desconhece. Se interpretarmos espiritualmente o ato de preocupar-se, verificaremos que ele representa uma forma de apego. É o apego à preocupação. Isso constitui um grave problema, porque influi maleficamente sobre todas as coisas. O apego apresenta-se como desejo
de fama, dinheiro e satisfação de todas as vontades. Entretanto, ainda há outros apegos de caráter maligno. Por exemplo, referir-se a alguém dizendo: “Fulano não merece perdão, é um insolente. Eu detesto-o, vou dar-lhe uma lição”. Esse pensamento expressa o desejo obstinado de que aconteça algo mau à pessoa. Mas não me prenderei a essas conhecidas formas de apego; pretendo analisar aquelas que nem todos percebem, tal como a preocupação em relação ao futuro e o sofrimento pelo que já passou. Quando se trata de um religioso, embora Deus queira protegê-lo, o apego forma espiritualmente um obstáculo. Quanto mais forte o apego, mais fraca é a proteção Divina; daí nem sempre as coisas correrem como gostaríamos. Vejamos: É difícil conseguir de imediato aquilo que se deseja intensamente, mas todos sabemos, por experiência própria, que
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é comum esse desejo concretizar-se a partir do momento em que, considerandoo inviável, a pessoa se resigna. Às vezes, querendo obter algo, tudo nos parece fácil, mas nada conseguimos; e mais uma vez o desejo concretiza-se repentinamente, quando já o tivermos esquecido. Na prática do Johrei acontece o mesmo. Se houver intensa vontade de curar alguém, “de qualquer maneira”, a recuperação torna-se mais difícil. Entretanto, quando O ministramos com desprendimento, ou quando a pessoa O recebe com certa desconfiança, inesperadamente sobrevêm bons resultados. Frequentemente, apesar do esforço de toda a família, o doente em estado grave acaba morrendo. Observa-se que é relativamente mais fácil a cura de um enfermo quando este e sua família se preocupam menos, ficando um tanto indiferentes ante a ideia da morte. Temos, ainda, o caso do doente e seus familiares, ansiosos pela cura, verem a doença ir se agravando sempre, até chegar ao ponto em que, ante a perspectiva do inevitável desenlace, todos se resignam; é então que sobrevêm melhoras rápidas
e firma-se a cura. Aquele que reage, confiando somente no poder de sua força de vontade, certo de que se vai curar, quase sempre morre. É um facto curioso. A causa principal está no apego à vida. Esses exemplos mostram a perigosa influência do apego. Ao nos depararmos com um doente desenganado, é bom insinuar-lhe, bem como à sua família, que diante da improbabilidade da cura, vamos pedir a Deus pela sua infalível salvação no Mundo Espiritual. A partir daí, com a ministração do Johrei, muitas vezes a doença começa a ceder. O mesmo aplica-se no relacionamento entre pessoas de sexos opostos. O demasiado interesse de uma afasta a outra. Pode parecer irónico, mas é o apego que esfria o coração. Aliás, a maioria dos acontecimentos tem realmente carácter irónico. Por isso, são complicados e curiosos. Considerando que quase sempre o apego é a causa do insucesso, tenho por hábito aconselhar às pessoas que provoquem o efeito contrário. É a ironia das ironias, mas é a pura verdade. Meishu-Sama 28 de Novembro de 1951
experiência de fÉ “Aprendi que os problemas são mensagens dos nossos antepassados”
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meu nome é Maria Isaura Alves Teixeira Lopes, sou membro há 4 anos e dedico na unidade religiosa do Porto. Há um ano atrás relatei uma experi-
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ência de fé sobre a frieza do comportamento do meu filho: o milagre foi a sua mudança radical. Assim, dando seguimento a este trabalho de salvação, em Fevereiro de 2015 e em conversa com www.messianica.pt
o ministro volto a demonstrar um descontentamento, mas agora em relação ao meu marido. As muitas vezes que eu lhe demonstrava carinho, através de algum gesto ou palavras, ele sempre rejeitava, dizendo: “Saia daqui! Tá quieta! Pára com isso!”. Outra situação era a de que os meus dois filhos não se encontravam há 6 anos e praticamente não se falavam, fruto de um desentendimento. Estas duas situações na minha vida deixavam-me em baixo, triste e desanimada. Ao relatar isto ao ministro, ele faz-me a seguinte pergunta: “A dona Isaura tem cultuado os seus antepassados através do Sorei-Saishi?” Respondo que sim. Ele volta a perguntar e aprofunda: “Isso quer dizer, que a senhora tem vindo a cultuar a família Lopes que vem do seu marido, certo?” E aí, respondo: “Sim, mas Lopes é da parte do meu pai e não do meu marido!” O ministro ao ouvir isto, esclarece-me: “Aí é que está! Não é casada há 40 anos? Corrija já o seu Sonen, pedindo perdão e agradecendo aos seus antepassados pela existência do seu marido; para que num futuro próximo possa solicitar o culto de assentamento desta linhagem, através do SoreiSaishi!” Na prática tive dificuldades em aceitar esta orientação. Na minha cabeça sempre tratei as coisas de forma separada: a minha família (a do meu pai) e a família do meu marido. Não me sentia parte da família dele. Passei a orar e a fazer a Prática do Sonen, corrigindo tal pensamento e sentimento. Passados uns dias, encontro-me com o ministro e este pergunta-me sobre o culto de assentamento da linhagem familiar e eu, imediatamente, digo-lhe que ainda não o tinha feito, dando-lhe uma desculpa. Ele, mais uma vez, chama-me a atenção sobre a importância de praticar o que me tinha sido orientado. E aí acordei! E passados dois dias solicitei o www.messianica.pt
culto de assentamento do tronco familiar. Após um mês, no dia dos meus anos a 26 de Abril, vivo momentos maravilhosos na minha vida. Recebi uma prenda do meu marido, coisa que não acontecia há uns largos anos. Ao agradecer-lhe pela prenda, ele sorriu para mim, coisa que não fazia. Durante o dia estivemos num ambiente muito harmonioso, ele muito participativo e, finalmente, houve um encontro entre os meus filhos. Os dois fizeram as pazes e até combinaram realizar um próximo encontro para estarem mais tempo juntos com as respectivas famílias. Sinceramente, já não me recordava de passar momentos tão felizes no meu seio familiar. Ao olhar todo este quadro, imaginava a alegria dos antepassados a manifestar-se nos meus familiares. Na realidade, o milagre desta experiência já tinha ocorrido a partir do momento em que, através do meu marido, pude despertar para a correção do meu Sonen em relação à nossa família. De imediato, materializei a minha gratidão através de um donativo especial. Como estava na véspera do Culto do Paraíso Terrestre, comprometi-me em fazer outra gratidão com o máximo de esforço ao Deus Supremo e ao Messias Meishu-Sama por tudo o que me foi proporcionado através desta experiência. Aprendi que muitas coisas que definimos como sendo problemas, nada mais são do que as mensagens dos nossos queridos antepassados em busca de Luz para que possam ser encaminhados para a salvação. Para terminar, renovo o meu compromisso com o Supremo Deus, com o Messias Meishu-Sama e com os meus antepassados de continuar com todas as minhas dedicações. E, ao mesmo tempo, agradeço por esta aprendizagem, em especial ao meu marido. Muito obrigada! 3
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PALAvRAS DE KyOShU-SAMA CULTO DO INíCIO DA PRIMAvERA - 4 DE fEvEREIRO DE 2015 TEMPLO MESSIÂNICO, SOLO SAGRADO DE ATAMI
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arabéns a todos no Culto do Início da Primavera Com profunda reverência e temor a Deus, eu digo que o verdadeiro Pai de nossa vida é o Deus Único que vive eternamente. Ele também é o Pai de toda a humanidade, de todos os ancestrais e de todas as crianças que ainda estão para nascer na Terra. Equivocadamente, assumimos que nossa vida é limitada. Porém, na realidade, nós fomos criados como seres que vivem e viverão eternamente, preenchidos pela vida do Deus Eterno. Em abril de 1954, um ano antes de falecer, Meishu-Sama teve um colapso com sintomas de derrame cerebral. Enquanto sofria com severas dores de cabeça, Meishu-Sama explicou a seus fiéis que esse derrame era “um acontecimento realmente misterioso no curso da Obra Di4
vina”. Eventualmente, ele anunciou que esse fato significava que “um Messias havia nascido” dentro de si e que ele “havia nascido de novo” como um Messias. Pouco tempo depois, em junho do mesmo ano, Meishu-Sama realizou a “Cerimônia Provisória de Comemoração do Nascimento do Messias” e compartilhou com todos seus fiéis a alegria de ter nascido de novo como um filho de Deus. Gostaria que os senhores soubessem que nascer de novo como um filho de Deus significa que um Messias nascerá dentro de si, e que os senhores se tornarão “pessoas que vivem” como filhos de Deus. Meishu-Sama percebeu que, além da vida limitada que lhe havia sido concedida por seus pais físicos, ele possuía a vida eterna de Deus em seu interior. Aceitando esse fato, Meishu-Sama se dirigiu humildemente a Deus e Lhe disse que dewww.messianica.pt
sejava receber Sua vida eterna. Deus permitiu que Meishu-Sama recebesse essa vida eterna e, assim, MeishuSama tornou-se “uma pessoa que vive” como um filho de Deus. Talvez queiramos perceber e vivenciar aquilo que Meishu-Sama percebeu e vivenciou quando declarou ter nascido de novo como um Messias. Ou, talvez, queiramos algum tipo de prova ou evidência de que o que Meishu-Sama nos disse é verdade. Porém, nós somos fiéis de MeishuSama. Estamos aqui para acreditar em coisas que ainda serão vistas, percebidas, vivenciadas ou provadas. Estamos aqui para acreditar em Meishu-Sama e, mais importante ainda, acreditar em Deus, que usa Meishu-Sama de acordo com Sua vontade. Meishu-Sama escreveu o seguinte em um de seus poemas em estilo tanka: Limitada e tendenciosa, A lógica humana não consegue compreender a verdade. Completa e imparcial, A lógica de Deus revela a verdade. Com o nosso raciocínio limitado, talvez seja difícil para nós compreendermos plenamente o que Meishu-Sama quis dizer quando falou que havia nascido de novo como um Messias. É por isso que devemos, sinceramente, aceitar e acreditar em Meishu-Sama, que nasceu de novo como um filho de Deus, e recebê-lo na parte mais central dos nossos corações. Podemos não saber que nascemos na Terra para nos tornarmos filhos de Deus. Podemos não ser capazes de perceber a existência de Deus, ver Sua face e ouvir Sua voz de forma concreta. Mas MeishuSama acreditou nisso. Meishu-Sama acreditou que a missão do ser humano é nascer de novo como filho de Deus. Vamos seguir os passos de Meishu-Sama e acreditar nisso. E vamos dizer a Deus: “eu sou Seu filho”, de forma que nos tornemos pessoas que vivem realmente em nome do Messias. Estou realmente agradecido pelo fato www.messianica.pt
de todos os senhores, membros, estarem se empenhando com grande esforço na prática da fé, seguindo as orientações da Igreja. Sei que os senhores estão se esforçando em praticar o amor altruísta, em praticar boas ações, e em se tornarem “pessoas agradáveis”. Também sei que estão tentando expressar gratidão por tudo aquilo que possa acontecer no seu dia-a-dia. Eu admiro todo esse nobre esforço dos senhores. Gostaria de dizer que jamais devemos esquecer que Deus está sempre nos perdoando para que possamos praticar tais atos. Sem Seu perdão e permissão, não temos a capacidade de praticar nenhum tipo de boa ação. Como resultado de boas ações, os senhores podem ser elogiados por alguém. Mas os senhores precisam lembrar: Deus é o único que deve ser louvado. Portanto, se os senhores receberem elogios por suas boas ações, entreguemnos a Deus, porque todo louvor precisa ser dirigido a Deus. Antes da Criação, Deus primeiramente preparou o paraíso. Nesse paraíso, Deus nos criou como partículas divinas e nos chamou a todos de “Messias”. Meishu-Sama estava nesse paraíso, juntamente com todos nós. Portanto, no paraíso nós já éramos unos a Meishu-Sama através do nome sagrado “Messias”. Após preparar o paraíso e todos nós como Messias, Deus iniciou, do paraíso, Sua obra de Criação, dando origem a todo o Universo, a todos os elementos da natureza e a todos os seres vivos. Apesar de termos esquecido disso, nós participamos desse processo. Nós, junto com Deus e Meishu-Sama, participamos da obra da Criação. Hoje, em nossa sociedade, nós damos nomes aos nossos filhos com amor e esperança para o futuro. Deus, o verdadeiro Pai de nossa vida, faz o mesmo. Ele impregnou Seu profundo amor e esperança no nome “Messias” e 5
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nos criou como partículas divinas. Meishu-Sama nos ensinou que “Messias é o Senhor do perdão”. Ele compôs um poema estilo tanka que diz: Eu lhes digo meus fiéis, Não subestimem e jamais se esqueçam que O sagrado nome do Grande Messias é o nome Que traz salvação ao fim do mundo. Nós nos esquecemos que Deus nos deu o nome de “Messias”. Nós nos desviamos do caminho de Deus e pecamos. Mas, desde o início da Criação, Deus implantou no nome “Messias” o Seu desejo de perdoar e salvar toda a humanidade, sabendo que nos distanciaríamos d’Ele. Nós temos que nos lembrar do nosso verdadeiro nome, “Messias”, e receber de Deus o perdão e a salvação em nome do Messias. Essa é a única forma de corresponder ao amor de Deus, que deseja nos tornar Seus filhos. Da perspectiva de Deus, Seu Plano já foi concretizado. Deus já “pôs um fim” ao Seu Plano de Criação. A Vontade Divina impregnada no nome sagrado “Messias” já foi realizada. 6
Sendo unas ao nome sagrado “Messias”, todas as criações da natureza também sabem que o Plano Divino já foi concretizado. Agora só nos resta reconhecer que o Plano Divino já foi concretizado. Meishu-Sama reconheceu isso. Ele acreditava plenamente que o Plano Divino já havia sido concretizado no paraíso. Foi por isso que, na época da fundação da nossa religião em 1935, Meishu-Sama nos disse, com certeza absoluta, que um paraíso terrestre “será construído sem qualquer sombra de dúvida... Deus decidiu isso há muito tempo atrás. Isso é um fato”. A absoluta confiança que Meishu-Sama tinha em Deus jamais esmoreceu durante sua vida e, em 1954, em meio ao sofrimento da grande dor causada pelo derrame cerebral, ele declarou, transbordante de alegria, que havia “nascido de novo” e que “um Messias havia nascido” dentro de si. Eu sinto que precisamos seguir os passos de Meishu-Sama, acreditar que o Plano Divino já foi concretizado, e servir a Deus com absoluta confiança. Nossa confiança em Deus não é teswww.messianica.pt
tada através das grandes coisas. Ao contrário, ela é testada através dos acontecimentos normais do nosso dia-a-dia. Em nossa vida, temos várias emoções, como ansiedade, raiva, tristeza e alegria, ligadas a assuntos de caráter bem pessoal para nós – assuntos relacionados, particularmente, à saúde, trabalho, família e relacionamentos. Infelizmente, temos a tendência de tratar esses assuntos como pessoais, particulares, sem qualquer relação com o nobre esforço de construir o paraíso terrestre. Tendemos a tratar desses assuntos como coisas rotineiras, que precisam ser mantidas dentro do nosso próprio coração. Mas gostaria que os senhores soubessem que é dentro desses assuntos rotineiros e aparentemente sem importância, e através deles, que Deus está fazendo progredir Seu glorioso plano de Criação eterna. Assuntos particulares e pessoais não são irrelevantes. Eles se relacionam com a salvação da humanidade. Deus já perdoou todos os nossos pecados – pecados do passado, do presente e do futuro. Ele já trouxe salvação a tudo. Como estamos ligados ao nome sagrado Messias, que é uno a Meishu-Sama, Deus nos considera como pessoas que estão perdoadas e salvas. Ao fazer com que nos deparemos com várias dificuldades e problemas em nossas vidas, Deus está tentando nos deixar perceber de quais pecados fomos perdoados e de onde fomos salvos. Quando aparece uma dificuldade ou problema em nossa vida pessoal, isso é justamente um sinal de que Deus já trouxe seu perdão e salvação para essa situação. Deus não está tentando fazer-nos sofrer com isso, nem julgar-nos nem punir-nos. Deus quer que entendamos que Ele perdoou isso e que Ele perdoou os outros – toda a humanidade – que também se depararam com dificuldades semelhantes. Deus está “pondo um fim” ao nosso modo de vida ignorante. Deparar-se com um problema é justawww.messianica.pt
mente o sinal de que o amor de Deus chegou até nós e a toda a humanidade. Acredito que precisamos corresponder a esse amor de Deus de forma concreta. E aqui vai minha sugestão para os senhores: quando se depararem com qualquer tipo de dificuldade ou problema em suas vidas pessoais e se sentirem ansiosos em relação a isso, digam, em voz alta ou mentalmente, as seguintes palavras: Deus, eu agora entendo que isso - esse problema que estou vivenciando é exatamente a situação da qual toda a humanidade, todos os ancestrais e eu fomos salvos, e é exatamente o pecado do qual o Senhor nos perdoou. Junto com toda a humanidade e todos os ancestrais, eu Lhe agradeço em nome do Messias. Ainda há pouco falei que, da parte de Deus, o Plano Divino já foi concretizado. Dizer essas palavras significa que, agora, o Plano Divino será concretizado da parte dos senhores também. Ficarei realmente feliz se os senhores se esforçarem em dizer essas palavras no seu dia-a-dia. Deus deseja Se comunicar conosco. Ele deseja acolher todos nós em Seu paraíso, falar conosco diretamente e nos criar e educar para que nos tornemos Seus filhos. Para nos comunicarmos com Deus, precisamos de “palavras” para expressarmos nossos sentimentos. Nós usamos palavras na comunicação entre seres humanos, e é difícil imaginar outros usos para as palavras. Mas Deus criou todas as palavras para Se comunicar connosco e para que possamos responder Sua chamada. Uma vez Meishu-Sama fez uma caligrafia que diz: “O poder das palavras pertence a Deus”. Quando vejo essa caligrafia, sempre sinto que Meishu-Sama está tentando nos ensinar que Deus criou todas as palavras e está no Seu comando. No entanto, nós usamos as palavras de forma muito egoísta, como se nós estivéssemos em seu comando. Nós oramos a Deus em cultos diá7
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rios, no lar ou na Igreja; ou conversamos com Deus e Meishu-Sama no decorrer do dia. Mas o que não podemos esquecer é que, sem a permissão de Deus, jamais poderíamos usar e pronunciar palavras. Sem o perdão de Deus, não podemos orar a Deus e Meishu-Sama ou, nem mesmo, formar pensamentos em nossa mente. Sempre lembrando que estamos sob o perdão de Deus, vamos nos esforçar em direcionar nossos corações a Deus e em nos comunicar com Ele. Quando ouvimos expressões como “a Obra Divina de Meishu-Sama”, eu presumo que imaginemos algo como conduzir alguém ao Johrei Center, falar sobre Meishu-Sama para alguém que não conhece nossa fé ou ministrar Johrei a alguém que não seja membro. Obviamente, essas são formas importantes de servir na Obra Divina. Mas gostaria que os senhores soubessem que há uma outra forma de servir na Obra Divina de Meishu-Sama e, hoje, eu gostaria de compartilhar isso com os senhores. Para começar, deixem-me ressaltar 8
mais uma vez que Deus é o criador de absolutamente tudo. Não há nada na Terra ou em todo o Universo que não tenha sido criado por Deus. Coisas invisíveis, como nossa mente, consciência ou nossa percepção do “eu”, também são criações de Deus. Apesar de acharmos que podemos usar nossa mente da forma que quisermos, ela pertence a Deus e está sob Seu comando. Deus está usando nossas mentes como Ele deseja – fazendo-nos sentir e vivenciar todo tipo de emoções no decorrer de nossa vida: tristeza, raiva, ansiedade, e assim por diante. A causa disso, isto é, a causa de sentirmos várias emoções em nossas vidas, é simples: Deus, que reside no centro de cada uma de nossas consciências, faz progredir Seu plano divino, de acolher toda a humanidade e todos os ancestrais em Seu paraíso, através do uso de nossas mentes como se fossem a Sua mente. Como sempre digo, Deus já salvou toda a humanidade e todos os ancestrais e nos livrou do peso dos nossos pecados. Essa foi a primeira etapa do Seu Plano de Criação. www.messianica.pt
A segunda etapa do Seu Plano de Criação consiste em acolher todas as pessoas em Seu paraíso e criá-las e educá-las para que se tornem Seus filhos. Para concretizar a segunda fase do Seu Plano de Criação, Deus está nos usando – usando nossas mentes. É por isso que nunca devemos negar e rejeitar o que sentimos e pensamos em nossas mentes. Independentemente de quão negativos ou destrutivos nossos sentimentos e pensamentos possam ser, é Deus quem nos faz senti-los para que possa acolhê-los em Seu paraíso. Gostaria que os senhores soubessem que entregar tudo o que sentem e pensam nas mãos de Deus através de Meishu-Sama é, por si só, uma forma muito importante de servir na Obra Divina de MeishuSama. Na verdade, eu diria que essa é uma forma completamente nova de servir em uma etapa completamente nova da Obra Divina – a segunda etapa do Plano de Criação de Deus. Se qualquer um dos senhores desejar servir nessa nova etapa da Criação, sugiro que direcione seu coração a Deus falando algo como o seguinte: Em nome do Messias, que é uno a Meishu-Sama, eu agradeço ao Senhor, Deus, por perdoar todos os meus pecados e todos os pecados da humanidade e por acolher-nos em Seu paraíso. Eu acredito na Sua salvação. Se for Sua vontade, por favor aceite esses sentimentos e pensamentos que vieram à minha mente. Eu agora os entrego ao Senhor através de Meishu-Sama. O paraíso já foi renovado. Após a Transição da Noite para o Dia, o paraíso existente no centro de nossas mentes já se tornou um novo paraíso. Todos estão perdoados. Todos estão salvos. Somos todos bem-vindos ao novo paraíso. Já não somos mais quem costumávamos ser. Nós já fomos renovados, envoltos na glória do novo paraíso, e agora estamos sendo criados e educados por Deus para que nos tornemos Seus filhos. www.messianica.pt
Não precisamos mais esconder nossas fraquezas e defeitos. Não precisamos mais temer nossas emoções e sentimentos negativos. Quando sofremos por perceber nossas fraquezas ou por ter sentimentos negativos, Meishu-Sama está nos dizendo que chegou a hora de avançarmos para a próxima, nova etapa. Hoje é o dia do Início da Primavera. Nessa ocasião, vamos “pôr um fim” ao tipo de vida que viemos vivendo e iniciar uma vida completamente nova, acreditando no novo paraíso que está brilhando gloriosamente dentro de cada um de nós. Para encerrar, em nome do Messias, que é uno a Meishu-Sama, eu, junto com toda a humanidade, todos os ancestrais e todas as crianças que ainda estão para nascer na Terra, gostaria de louvar a Deus que governa toda a Criação e realiza todas as coisas. Muito obrigado.
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CULTO MENSAL DE AGRADECIMENTO - JULhO / 2015 PALESTRA DO PRESIDENTE DA IGREJA MESSIÂNICA MUNDIAL DE PORTUGAL MINISTRO CARLOS EDUARDO LUCIOw
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om dia a todos! Os senhores estão todos bem? (Graças a Deus e ao Messias Meishu-Sama!) Inicio as minhas palavras agradecendo a todos os senhores, de coração, pela vossa sincera dedicação, que nos permite expandir a Obra de Salvação de Deus e MeishuSama aqui em Portugal. Muito obrigado! Quem está aqui hoje pela primeira vez? Podem levantar a mão? A senhora? Seja muito bem-vinda! (palmas) É uma honra recebê-la na casa de Meishu-Sama e esperamos que esta seja a primeira de muitas outras visitas. Sinta-se em casa. (Obrigado!). Também estamos a receber membros que vieram de outras cidades como Porto, Gaia, Bustos, Aveiro, Coimbra, Amarante e Ribatejo. Sejam todos muito bem-vindos! (palmas) No fim do mês passado e início deste mês, como faço todos os meses, fiz visitas a casas de membros pioneiros, onde orei nos
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altares e em alguns lares que não tinham Mitamaya, fui ao cemitério rezar nas campas, agradecendo-lhes a dedicação que tiveram durante a sua passagem pelo Mundo Material e confirmando com eles o nosso sentimento de gratidão pela dedicação e a continuação da dedicação deles no Mundo Espiritual, em comunhão de forças connosco. São sempre momentos muito emocionantes, de muitas lembranças, de tantos momentos dedicando juntos. Também é muito gratificante sentir essa união entre o Mundo Material e o Mundo Espiritual e sentir que eles estão a trabalhar connosco. Também visitei membros de Cascais e da Parede, onde abrimos um novo Núcleo de Johrei e quero desejar a esse novo Núcleo muito sucesso nas suas atividades, que serão lideradas pela Min. Filipa. Como os senhores sabem, dia 31 de julho partiremos para o Brasil, numa caravana ao Solo Sagrado de Guarapiranga, que www.messianica.pt
contará com a presença de 14 membros de Portugal, 6 da Itália, 4 da Espanha e 2 da Suíça. Um total de 26 membros que estarão no Solo Sagrado a dedicar e a orar por todos os senhores. A participação na caravana não é algo individual, mas sim coletivo. Quem está a peregrinar é um representante de todos e está a levar no coração os irmãos messiânicos que aqui ficam. Espero que, quem não pôde participar desta caravana ao Brasil, já comece a preparar-se, espiritual e materialmente para, no ano que vem, em agosto, irmos ao Solo Sagrado do Japão, participar do Culto de Sufrágio pelos Antepassados. Como ouvi falar que Portugal nunca peregrinou ao Solo Sagrado da Tailândia, vou pedir autorização ao Solo Sagrado do Japão para, no regresso da peregrinação, passarmos pela Tailândia, e também conhecermos o Solo Sagrado onde já estive e posso assegurar aos senhores que é maravilhoso, como são todos os Solos Sagrados. Será uma oportunidade única para conhecer, numa viagem, quatro Solos Sagrados, três no Japão e um na Tailândia. (palmas) Desde já, peço a todos os senhores que comecem a preparar-se para essa viagem. Onde começa essa preparação? No nosso coração, na nossa oração sincera, pedindo a Deus, Meishu-Sama e aos nossos antepassados, permissão para, representando todos os nossos irmãos de fé, peregrinar ao Solo Sagrado e receber
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Ofertório de gratidão pela representante dos participantes, Sra. Maria Leonilde Ferreira Silva
Luz para cumprir a nossa missão. Não pensem materialmente. Existe também a parte material, mas o espírito precede a matéria. Se nós tivermos de Deus, Meishu-Sama e dos nossos antepassados essa permissão, os meios materiais vão chegar até nós de alguma forma. Quem quer ir aos Solos Sagrados do Japão e da Tailândia, no ano que vem, pode levantar a mão? (a maioria levantou) Vamos ter que alugar um avião inteiro só para os messiânicos! (risos) Vamos
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colocar o Izunomê na cauda do avião…(risos) Estou muito feliz com o vosso Sonen e tenho certeza que faremos uma belíssima caravana! Quero agradecer também à senhora Maria Isaura Alves Teixeira Lopes que
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fez a maravilhosa experiência de fé, que estará publicada no nosso Boletim deste mês. Peço depois que leiam e estudem bem essa maravilhosa experiência. É interessante como nas nossas vidas vivemos situações, problemas de conflito, de desa-
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feto, na nossa família, nas nossas relações pessoais, mas não relacionamos esses problemas com os nossos pensamentos e os nossos sentimentos. No pensamento e no sentimento dela, a família dela era uma coisa, a família do marido era outra e não havia mistura de uma com a outra. Ao conversar com o Ministro, veio fora que o “Lopes” não era do marido (que também era Lopes), era do pai dela, que, por coincidência, tinham o mesmo nome e ela não cultuava os antepassados do marido como “os seus” antepassados. Quando ela reconheceu isso, pediu perdão a Deus e aos antepassados e, com amor, começou a rezar por eles. Em apenas um mês o sentimento do marido mudou. Antes era frio, indiferente e passou a ser afetuoso. Deu-lhe até um presente! Isso é um milagre, o marido dar um presente à esposa depois de tantos anos e voltar a ser carinhoso, sem um motivo aparente. Os senhores não acham que um marido mudar o sentimento num só mês é um grande milagre? (sim) Ninguém muda assim facilmente. Com a mulher também. Se a mulher está fria, distante do sentimento do mari-
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do, também não fica calorosa e simpática, num mês, sem motivo. Os filhos dela, há seis anos não se falavam e, como mãe, ela sofria. Qualquer mãe sofre ao ver os filhos em conflito. Sem motivo, voltaram a falarse e estão a encontrar-se normalmente, como se nunca tivessem brigado. O que é que move o visível? É o invisível Mundo Espiritual. Nós sabemos disso, já assistimos a aulas, lemos Ensinamentos e conhecemos a teoria. Mas na hora de enfrentar um problema, nós queremos solucionar com o nosso ego, com o nosso intelecto. Queremos impor a razão, ou achamos que a causa está dentro do outro. “Ah, o meu marido é frio porque ele é rude”, “Ah, o meu marido é frio porque ele é ignorante”, “Ele é frio porque deve ter uma outra lá fora e por isso não me dá carinho”. Passam mil coisas pela cabeça da esposa. Mas nunca imagina que dentro do seu próprio coração existe algum desafeto seu, ou pelos seus antepassados, ou por ele mesmo. Não pensa numa causa espiritual. Agora estamos a falar do caso desta senhora em relação ao seu marido e aos seus filhos, mas pode ser um problema
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em relação ao chefe no trabalho, ao colega de trabalho, ao vizinho... Isso é só um exemplo. Cada um de nós vive inúmeras situações de saúde, de conflito, económicas e não relacionamos nunca a mudança de um sentimento ou de um pensamento para resolver o problema, não é verdade? “Ah, não arranjo um trabalho por causa da crise”. Existe crise, mas existe também muita gente a ganhar dinheiro com um bom emprego, não é verdade? Então, nós que praticamos esta fé maravilhosa que nos ensina isso, precisamos aprofundar a prática interior da fé. Porque existe uma prática externa da fé: ir à Igreja, ministrar Johrei, dedicar, limpar, etc… Existe uma prática exterior, física, fora de nós. Mas o verdadeiro campo de atuação da fé tem de ser no nosso coração, nos nossos sentimentos e nos nossos pensamentos. Mas talvez por presunção de achar que já pensamos e sentimos tudo certo, nem mesmo colocamos uma possibilidade de vir a refletir: “Será que não tenho que mudar algo?” Talvez seja uma presunção nossa. Temos uma 14
perceção muito clara dos erros, dos defeitos dos outros, mas dos nossos próprios não temos. E quando descobrimos algo, logo nos justificamos, não é assim? Com os outros, apontamos e somos intransigentes. Connosco somos condescendentes com os nossos próprios erros. Isso é da natureza humana. Não é esta ou aquela pessoa, somos todos assim! Estas experiências de fé, chegam até nós para despertar algo que estava adormecido dentro de nós. Deus, Meishu-Sama e os nossos antepassados, através da senhora Maria Isaura Alves Teixeira Lopes, mandaram-nos uma mensagem. Não é uma experiência dela, é uma experiência nossa! Se chegou aos nossos ouvidos, tem a ver com o nosso espírito. Não é dizer “Ela está de parabéns pela graça recebida”. “Nós” estamos de parabéns por termos recebido esse seu exemplo de mudança interior e vamos, como ela, também mudar. Esse é o significado da leitura da experiência de fé. No caso da senhora da experiência de fé, ela recebeu graças, mas ela “mudou” para receber! Nós queremos receber grawww.messianica.pt
ças, mas será que que estamos dispostos a mudar, como ela mudou? Ou estamos a querer receber graças, sem mudar? Ou achamos “já estou perfeito, não preciso mudar”? Ela achou o ponto dela, em relação aos antepassados do marido; às vezes, o nosso é um outro ponto. Atenção! Não é para agora todo o mundo correr para o Sorei-Saishi e fazer cultos para os antepassados dos maridos. “Agora a solução é essa! O segredo agora é fazer Sorei-Saishi! Vamos lá.”(risos) O SoreiSaishi ficaria cheio e far-se-iam cultos para “resolver problemas”. Fazer cultos para os antepassados, para resolver problema, não resolve, porque isso não é culto, é comércio. “Vou cultuar-te antepassado, mas muda o meu marido mal-educado, que está lá em casa”. Desta forma o antepassado não recebe Luz com interesse de troca. Nós quando recebemos algo por interesse, ficamos felizes? Ninguém aceita isso! Eles recebem Luz, quando o nosso amor e dedicação por eles é incondicional. Não existe troca com Deus e com os antepassados. Não é a “forma” da experiência, mas sim o “espírito” da experiência. Neste Ensinamento de hoje, MeishuSama alerta-nos sobre as diversas formas
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de egoísmo e apego e das consequências negativas dos nossos apegos. Só que muitos dos nossos apegos não os reconhecemos como tal. Nós não achamos que somos apegados. Mas quando é que nós somos apegados? Quando somos possessivos com algo. Possessividade é: “isso é meu”. Da mesma forma que somos apegados à matéria, ao dinheiro, às jóias, ao próprio carro, às roupas, às bolsas, aos sapatos, etc... também somos apegados a determinados defeitos, a determinadas teimosias, a determinados hábitos, que nós achamos certos, mas não são. Individualizar esses apegos, esses hábitos, é o segredo para resolver os problemas e evoluir. Esses apegos são como um peso muito grande e Meishu-Sama alerta que gera uma nuvem espiritual tão escura e tão densa que nem a Luz de Deus consegue penetrar. Ele dá o exemplo do doente que, com o apego da família, mesmo recebendo Johrei, não melhora. “Ah, o Johrei não funciona”. Funciona maravilhosamente! Mas se existe uma nuvem de apego, a Luz de Deus não consegue penetrar. Pensem quão danoso é o apego que impede até a atuação da Luz de Deus. E quem não tem apego a algo? À vida, ao dinheiro, à
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casa, ao carro, ao sexo, à posição social, ao título, etc... Todos têm apego a alguma coisa. E há quem tenha apego ao apego. (risos) Não consegue desapegar dele. Tem apego a ser apegado. “Eu nasci assim, vou viver assim, vou morrer assim. Quem quiser gostar de mim tem que gostar como eu sou”. Não existe isso! Vai ficar sozinho! Todos nós, para evoluirmos, precisamos mudar, melhorar, aperfeiçoar-nos. Mas queremos praticar a fé, ministrar Johrei, fazer cultos, dedicar, fazer donativos, para receber graças, mas não queremos mudar o nosso interior. Este Ensinamento, vai ser estudado depois nos Johrei Center, com os vossos Ministros, também está no Boletim e peço aos senhores que leiam com autocrítica, como se fosse um “espelho” onde se vão olhar e analisar. “Eu vou estabelecer onde “eu” tenho que mudar”. Não é ler o Ensinamento como se fosse uma “lente de aumento” para ver melhor os defeitos dos outros. “Ah, Meishu-Sama tem razão. O meu marido tem que mudar mesmo!” Eu conheço uma senhora que até deixa o livro de Ensinamento aberto na mesinha de cabeceira do marido para ver se ele lê (ri16
sos), mas quanto mais ela faz isso, pior ele fica. Porque Deus fá-lo piorar, para fazer com que ela mude. Ela não entende que o comportamento dele é algo que Deus está a utilizar. Quando convivemos com o erro de alguém, achamos que aquele erro da pessoa é o diabo que está a usar, mas não é o diabo, é Deus! Como algo para nos alfinetar e, incomodados, mudarmos. Se não nos sentirmos incomodados não vamos mudar. Nós só mudamos quando estamos profundamente incomodados com uma situação ou doloridos com uma doença ou angustiados com uma perda. Quando chega aquela hora do desespero, de não conseguir aguentar mais aquele sofrimento, então mudamos. Como no caso dela, se o marido não estivesse com um comportamento frio e os filhos não estivessem sem se falar, talvez ela não fosse mudar o sentimento em relação aos antepassados do marido, reconhecendo-os como seus antepassados. É muito interessante o ponto de vista espiritual das coisas. Se não desenvolvermos esse ponto de vista espiritual, vamos sempre continuar a tentar mudar os prowww.messianica.pt
blemas materiais através de meios materiais. E isso, naturalmente, não resolve. “Ministro, dedico tanto. Porque não melhora a minha vida?” “Porque está a dedicar fora do ponto vital.” “Recebo tanto Johrei, mas não melhora a minha saúde” “Está a receber com apego.” “Faço donativo, mas materialmente não arranjo um bom emprego.” “Está a fazer com apego. Desapegue.” Meishu-Sama nos ensina que atrás de cada problema tem um egoísmo e um apego que devemos individualizá-los e mudálos. Mas a pessoa não acha que “ela” é que não está a praticar corretamente, acha que Deus a esqueceu. “Deus não me está a ver” e no final conclui que “Deus não existe” ou “Deus não é bom nesta religião, vou trocar de religião.” Pode trocar quantas religiões quiser. Se não mudar o sentimento para que esteja de acordo com a vontade de Deus, não vai melhorar nunca!
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Recebemos este mês também a tradução oficial da maravilhosa palestra de Kyohu-Sama do Culto do Início da Primavera no Japão. E eu gostaria de ler para os senhores uma parte dessa Palestra. Ele diz assim: Eu sinto que precisamos seguir os passos de Meishu-Sama, acreditar que o Plano Divino já foi concretizado e servir a Deus com absoluta confiança. Nossa confiança em Deus não é testada através das grandes coisas. Ao contrário, ela é testada através dos acontecimentos normais do nosso dia-a-dia. Em nossa vida, temos várias emoções, como ansiedade, raiva, tristeza e alegria, ligadas a assuntos de caráter bem pessoal para nós - assuntos relacionados, particularmente, à saúde, trabalho, família e relacionamentos. Infelizmente, temos a tendência de tratar esses assuntos como pessoais, particulares, sem qualquer relação com o nobre esforço de construir o paraíso terrestre. Tendemos a tratar desses assuntos como coisas rotineiras, que precisam ser mantidas dentro do nosso próprio coração. Mas gostaria que os senhores soubessem que é dentro desses assuntos rotineiros e aparentemente sem importância, e através deles, que Deus está fazendo progredir Seu glorioso plano de Criação eterna. Assuntos particulares e pessoais não são irrelevantes. Eles se relacionam com a salvação da humanidade. Deus já perdoou todos os nossos pecados – pecados do passado, do presente e do futuro. Ele já trouxe salvação a tudo. Como estamos ligados ao nome sagrado Messias, que é uno a Meishu-Sama, Deus nos considera como pessoas que estão perdoadas e salvas. Ao fazer com que nos deparemos com várias dificuldades e problemas em nossas vidas, Deus está tentando nos deixar perceber de quais pecados fomos perdoados e de onde fomos salvos. Quando aparece uma dificuldade ou problema em nossa vida pessoal, isso é 17
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justamente um sinal de que Deus já trouxe seu perdão e salvação para essa situação. Deus não está tentando fazer-nos sofrer com isso, nem julgar-nos nem punir-nos. Deus quer que entendamos que Ele perdoou isso e que Ele perdoou os outros toda a humanidade - que também se depararam com dificuldades semelhantes. Deus está “pondo um fim” ao nosso modo de vida ignorante. Deparar-se com um problema é justamente o sinal de que o amor de Deus chegou até nós e a toda a humanidade. Acredito que precisamos corresponder a esse amor de Deus de forma concreta. E aqui vai minha sugestão para os senhores: quando se depararem com qualquer tipo de dificuldade ou problema em suas vidas pessoais e se sentirem ansiosos em relação a isso, digam, em voz alta ou mentalmente, as seguintes palavras: Deus, eu agora entendo que isso esse problema que estou vivenciando - é exatamente a situação da qual toda a humanidade, todos os ancestrais e eu fomos salvos e é exatamente o pecado do qual o Senhor nos perdoou. Junto
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com toda a humanidade e todos os ancestrais, eu Lhe agradeço em nome do Messias. Os senhores receberam uma folha hoje, não foi? Essa folha tem essas palavras que Kyoshu-Sama nos aconselha a dizer, quando estamos a vivenciar um problema. Na parte onde diz: “esse problema que estou vivenciando”, cada um diz o seu. No caso da senhora da experiência “o desamor do meu marido, o conflito dos meus filhos”. Quem está doente diz “esse meu problema do coração…”, quem está desempregado… cada um diz o seu problema, seja ele qual for, naquele momento. Então eu gostaria de repetir junto com os senhores. Vamos dizer juntos? (sim) Deus, eu agora entendo que isso esse problema que estou vivenciando - é exatamente a situação da qual toda a humanidade, todos os ancestrais e eu fomos salvos e é exatamente o pecado do qual o Senhor nos perdoou. Junto com toda a humanidade e todos os ancestrais, eu Lhe agradeço em nome do Messias.
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Kyoshu-Sama continua: É por isso que nunca devemos negar e rejeitar o que sentimos e pensamos em nossas mentes. Independentemente de quão negativos ou destrutivos nossos sentimentos e pensamentos possam ser, é Deus quem nos faz senti-los para que possa acolhê-los em Seu paraíso. Gostaria que os senhores soubessem que entregar tudo o que sentem e pensam nas mãos de Deus através de Meishu-Sama é, por si só, uma forma muito importante de servir na Obra Divina de Meishu-Sama. Na verdade, eu diria que essa é uma forma completamente nova de servir em uma etapa completamente nova da Obra Divina – a segunda etapa do Plano de Criação de Deus. Se qualquer um dos senhores desejar servir nessa nova etapa da Criação, sugiro que direcione seu coração a Deus falando algo como o seguinte: Em nome do Messias, que é uno a Meishu-Sama, eu agradeço ao Senhor, Deus, por perdoar todos os meus pecados e todos os pecados da humanidade e por acolher-nos em Seu paraíso. Eu acredito na Sua salvação. Se for Sua vontade, por favor aceite esses sentimentos e pensamentos que vieram à minha mente. Eu agora os entrego ao Senhor através de Meishu-Sama. Vamos repetir juntos? (sim) Com força! Em nome do Messias, que é uno a Meishu-Sama, eu agradeço ao Senhor, Deus, por perdoar todos os meus pecados e todos os pecados da humanidade e por acolher-nos em Seu paraíso. Eu acredito na Sua salvação. Se for Sua vontade, por favor aceite esses sentimentos e pensamentos que vieram à minha mente. Eu agora os entrego ao Senhor através de Meishu-Sama. Eu pedi que fossem impressas essas folhas e distribuídas, para que os senhores coloquem nas bolsas, nas carteiras e as tragam sempre convosco, deixem na mesa do escritório, colem na parede, em casa, esteja ao alcance das mãos para, quando, a qualquer hora e em qualquer mowww.messianica.pt
mento, dentro do autocarro, etc... vier um pensamento, um sentimento, uma mágoa, um ressentimento, uma lembrança triste, peguem e façam essa entrega conforme Kyoshu-Sama nos orientou. Ele é o representante vivo de Meishu-Sama, portanto isto é orientação de Meishu-Sama. Vamos, obedientemente, praticar! A orientação vai estar na íntegra no Boletim que levarão para casa, e que será depois estudado com os ministros, mas esta folha, tenham convosco no dia-a-dia. Às vezes não dá jeito andar com todo o Boletim, mas uma folha dobrada no bolso do casaco, no bolso das calças, é fácil. Várias vezes por dia vamos fazê-la, até que se faça naturalmente essa entrega. Pode ser? (Pode) Vamos praticar! Já estamos em Julho e já passou metade do ano! Assustador, não é? (sim) Parece que foi ontem que estávamos aqui, em Janeiro, “o ano está a iniciar…” e já estamos em Julho. Metade do ano já passou e não volta atrás... O que nós fizemos na primeira metade do ano, foi feito. O que não foi feito, não vamos fazer mais. Então, como não temos como recuperar o tempo perdido na primeira metade do ano, só existe um modo: é programarmos a segunda metade do ano, que já se iniciou, para, em Dezembro, termos um resultado concreto da nossa prática da fé. Em Dezembro sempre fazemos um relatório para Meishu-Sama das nossas atividades, da nossa prática da fé, quantas pessoas nós encaminhámos, quantas assistências nós demos, a quantas pessoas nos dedicámos, etc. E como é que está a primeira metade do nosso relatório? Está tranquila? Positiva? Será que se terminasse o ano agora seríamos “promovidos de ano” ou seríamos “reprovados”? Não sei... Cada um sabe de si. Mas, já que não dá para recuperar o tempo perdido, vamos, inteligentemente, programar a segunda metade e fazer um meio-balancete do ano. Não esperar Dezembro para ver que “perdi o ano inteiro”. Vamos fazer um meio-balancete para corrigir a rota. Como estão a chegar as férias, eu 19
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Agricultura Natural
Dedicantes do almoço
sei que no período de férias todos relaxam, vão para a montanha ou para a praia, descansam, encontram-se com os parentes e amigos, passeiam, há muito calor e não se tem vontade de fazer nada, mas gostaria de lembrar a todos que a alma não sai de férias. O corpo pode sair, mas a alma não sai! Não existem férias para a prática do Johrei; não existem férias na leitura e prática dos Ensinamentos; não existem férias no donativo; não existem férias no encaminhamento das pessoas à fé. Sabem por que é que não existem férias na prática da fé? Porque
o espírito secundário também não vai de férias. Se relaxarmos na prática da fé, que vai fortalecer o espírito primário, o secundário vai “fazer a festa” e a pessoa vai começar a enfraquecer, a perder força e ele vai dominar e vai levá-la para o caminho do mal. Então, já que o secundário não descansa, também não podemos deixar a alma “ir de férias”. Repousem fisicamente os corpos, mas que o espírito esteja ainda mais centralizado na prática da fé nestes meses de verão. Boas férias e boa missão a todos. Muito obrigado!
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