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A Magnum Vinhos teve os “melhores anos de sempre” na pandemia

Afirmou Carlos Lucas, à Gazeta Rural

A Magnum Vinhos teve os “melhores anos de sempre” no último ano e meio

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O último ano e meio foram, para a Magnum Vinhos, dos “melhores anos de sempre em termos económicos, mas os de maiores desafios em todos os outros termos”, afirmou Carlos Lucas à Gazeta Rural, que destacou o “esforço hercúleo para os colaboradores”.

No ano em que comemora 30 anos de enologia e os 10 anos da Magnum, Carlos Lucas garante o lançamento de “muitos vinhos” brancos e tintos.

Gazeta Rural (GR): Como antevê a vindima deste ano na região do Dão?

Carlos Lucas (CL): É um ano com produção normal e de qualidade pela apresentação das uvas. Quem tiver ao seu alcance meios e sabedoria de certeza que fará bons vinhos.

GR: Como foi o último ano e meio para a Magnum Vinhos?

CL: Os melhores anos de sempre em termos económicos, mas os de maiores desafios em todos os outros termos. A empresa cresceu, mas com esforço hercúleo para os colaboradores, sempre desprovidos de equipas completas e com comunicação difícil, quer dentro da empresa quer entre os diferentes parceiros necessários para o desenvolvimento do negócio.

GR: Poderemos tirar algumas ilações positivas desta pandemia?

CL: Positivas não vejo nenhuma, pois é um negócio muito personalizado e que carece de apresentação, descrição, etc. As ilações, contudo, sem se revelarem positivas, foram as de que quem faz gestão diária, tem contactos e que tem no seu dia a dia profissionais competentes vai manter o seu negócio. Os outros, desde sempre frágeis, não sobreviverão.

GR: Como vê a chegada de novos investidores à região?

CL: Muito bem. Todos os anos chegam, com maior ou menor impacto desde que eu também cheguei à região há 30 anos. Criam movimentação e mantêm a região animada economicamente.

GR: Isso significa, de uma forma geral, que a notoriedade da região subiu?

CL: A notoriedade da região já vem a subir há 30 anos, mas o que falta é muita persistência. Muitos dos que investiram, entretanto também deixaram de investir, o que revela endurance. São sempre precisos muitos anos para ver o negócio dar retorno. Se conseguirmos manter o nível de investimento a região será cada vez maior.

GR: Quais os novos lançamentos que vai fazer?

CL: Este ano faço 30 anos de enologia e a minha empresa, a Magnum, faz 10 anos de existência. Os lançamentos serão muitos brancos e tintos, o Encruzado Dourado, Cimento do

Ribeiro Santo e espumantes, entre outros.

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