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Empresas das Beiras e Serra da Estrela assinam contratos do PAPN

Nos territórios de oito Comunidades Intermunicipais

Programa de apoio à Produção nacional destina 42 milhões de euros à região Centro

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o Programa de Apoio à Produção nacional (PAPn) para a região Centro é de 42 milhões de euros (Me), destinados a micro e pequenas empresas, bem como aos territórios de intervenção das oito Comunidades intermunicipais da região.

Em comunicado, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) informa que o valor orçamentado para a região Centro é de 42 milhões de euros, sendo que 66,66% é destinado à indústria e 33,33% ao turismo.

“O apoio do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) reveste a natureza de subvenção não reembolsável, através da aplicação de uma taxa base de 40% para os investimentos localizados em territórios do interior ou 30% para os investimentos localizados nos restantes territórios”, lê-se na nota de imprensa da CCDRC.

A Comissão Diretiva do Programa Centro 2020 e as comunidades intermunicipais da Beira Baixa, Beiras e Serra da Estrela e Região de Coimbra promoveram a assinatura dos primeiros contratos de financiamento do Programa de Apoio à Produção Nacional (PAPN) na região Centro, que foram presididas pela ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa.

empresas do território das Beiras e Serra da estrela assinam contratos

Foram assinados na cidade da Guarda os contratos de financiamento da Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela no âmbito do Programa de Apoio à Produção Nacional (PAPN).

Um número significativo de micro e pequenas empresas com candidaturas aprovadas no PAPN assinaram os contratos de financiamento com a Autoridade de Gestão do Programa Operacional Centro 2020, para poderem beneficiar de apoio

de fundos europeus para projetos de investimento.

Ao aviso de concurso n.º CENTRO-D7-2021-12 publicado em Fevereiro de 2021 pela Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela no âmbito do Programa de Apoio à Produção Nacional (PAPN), foram submetidas 122 candidaturas das quais foram aprovadas 61, que totalizam um investimento elegível total de 9.074.310,00€ ao qual está associado um financiamento (fundo europeu FEDER) no montante de 5.133.835,00€, distribuído pelas empresas ligadas ao setor do turismo no montante de 816.796,00€ e o restante pelas empresas ligadas ao setor da Indústria de transformação/extração no montante de 4.317.039,00€.

Estas empresas vão investir, na expansão das suas instalações, aquisição de novos equipamentos, diversificação da produção, redução de custos com energia e modernização de processos e serviços prestados.

Estas empresas operam sobretudo nos setores na CAE REV 3: indústrias extrativas; indústrias transformadoras; turismo: estabelecimentos hoteleiros, turismo no espaço rural, parques de campismo e de caravanismo, restauração e organização de atividades de animação turística.

Programa de Apoio à Produção nacional

O Programa de Apoio à Produção Nacional é uma iniciativa da área governativa da Coesão Territorial destinada ao investimento empresarial produtivo e dirigida essencialmente ao setor industrial. O programa foi lançado com uma dotação de 100 milhões de euros, 50% dos quais afetos aos territórios do Interior, e recebeu candidaturas de 4.128 projetos de investimento, que solicitaram investimentos na ordem dos 587 milhões de euros.

A medida, dirigida às micro e pequenas empresas criadas há pelo menos um ano que assumam o compromisso de não reduzir o número de postos de trabalho, apoia o investimento em máquinas, equipamentos, serviços tecnológicos/digitais, bem como sistemas de qualidade e de certificação que permitam alterar os processos produtivos das empresas. É um importante apoio à transição digital e energética, à introdução de processos de produção ambientalmente mais amigáveis servindo, simultaneamente, de estímulo à produção nacional. Garante ainda a melhoria da produtividade das empresas em contexto de novos modelos de negócios e apoia a expansão e modernização da produção em projetos de base local.

Em Portugal e Espanha

RawData e alltech® unem esforços para a digitalização do setor agro

A Alltech Crop Science iberia, divisão agrícola da Alltech, líder mundial em biotecnologia, e a rawdata, empresa dedicada ao desenvolvimento tecnológico do setor agroalimentar, anunciam acordo de colaboração para dar apoio ao seu canal de distribuição em Portugal e espanha.

Com este acordo, a RawData proporcionará os seus serviços de digitalização a uma empresa com mais de 40 anos de experiência no setor agroalimentar, com uma equipa em crescimento de mais de 6000 colaboradores a nível mundial, presente em mais de 120 países.

Esta parceria facilitará a classificação e digitalização de dados, bem como a assessoria técnica sobre as tecnologias da Alltech Crop Science. Este acordo demonstra o compromisso de ambas as empresas em aumentar a eficiência do setor agroalimentar através da digitalização.

O CEO e fundador da RawData, Albert Duaigües, sublinha a importância desta parceria: "Durante décadas a Alltech demonstrou a sua intenção de contribuir para uma agricultura mais sustável a nível mundial. Esta parceria resulta de uma visão comum para o futuro do setor, baseada no respeito pelo passado e no desejo de aumentar a eficiência no campo".

Jomi Bernad, Diretor Regional da Alltech para a Península Ibérica, afirma: “Este projeto reforça o princípio orientador da empresa e o nosso compromisso com o meio ambiente, impulsionando a inovação para melhorar a rentabilidade e a sustentabilidade dos agricultores de Portugal e Espanha”.

Acordo pelo meio ambiente

A RawData como a Alltech partilham a ideia de que proteger o meio ambiente é crucial para o futuro da agricultura. Planet of Plenty é uma iniciativa da Alltech, cujo compromisso é ajudar os agricultores a ser mais eficientes, dotando-os das melhores soluções para reduzir a Pegada de Carbono. Por seu turno, a RawData nasceu como uma solução agrotecnológica integral vital para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Por isso, as duas empresas decidiram otimizar uma solução de cálculo da sustentabilidade ambiental específica para o setor agroalimentar.

Uma visão comum

Ambas as empresas partilham de uma visão comum sobre o futuro da agricultura sustentável, assente em dois pilares:

recursos finitos

Necessitamos de produzir alimentos suficientes para evitar a fome no mundo e, ao mesmo tempo, proteger os nossos ecossistemas. Devemos encontrar um caminho para conseguir, simultaneamente, aumentar a produtividade e reduzir o impacto ambiental.

A tecnologia como solução

Desde os primórdios da agricultura, o engenho humano recorreu à tecnologia para melhorar. A digitalização e o uso de soluções agrotecnológicas é o passo seguinte do processo.

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