PGRSU 2008

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Município dispõe às cooperativas divulgações da coleta; locação de,.",,;!.,'~'_"'~";""

barracões; caminhões; assistência social; apoio técnico e setorização

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coleta. Os resíduos gerados pelas empresas prestadoras de serviços de saúd:t.. . r' '!",\,

conforme determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA

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(RDC 304/2004), não são depositados no aterro. As empresas são obrigadas

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dar destinação correta aos seus resíduos. A SEMAA exige de todos os empreendimentos a elaboração e implantação de Planos de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos, de todo e qualquer empreendimento que gere algum tipo de resíduo em seu processo produtivo, evitando assim que tais resíduos sejam levados ao aterro controlado. Empresas coletoras de resíduos de fossas e caixas de gordura, não depositam mais no aterro. O resíduo de fossas tem sido levado

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a Estação

de Tratamento de Esgoto - ETE Mandacaru, de responsabilidade da Sanepar. Quanto aos Resíduos da Construção e Demolição (RCD), embora não se possa mandá-los ao aterro, face o impedimento legal imposto pela Resolução 307 do CONAMA, ainda são recebidos no aterro, na ordem de 400tldia, por não haver local licenciado para recebimento destes resíduos. :

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Concomitante ao trabalho de adequação do vazadouro em aterro' controlado verificou-se a necessidade de implantar uma tecnologia que viesse de encontro às reais necessidades de tratamento de resíduos, inclusive quanto

à recuperação definitiva da área impactada pelo aterro. Com isto inaugurou-se um processo de identificação de tecnologias. Em 2005, foi constituído um grupo coordenado pela SEMAA para a análise de tecnologias de tratamento para os resíduos sólidos do município. Foram analisadas 17 tecnologias Aterro Sanitário; ,Siodegradação Acelerada - (Bioexton S/A - Uberaba - MG); Biomassa - (CETRI - Central de Tratarnento de Resíduos de Itanhaém - Grupo Caravelas - Itanhaém - SP) Biopuster; Biorreator; Biorremediação - (BIOAS - Rio de Janeiro - RJ - Prof. Luiz Mário Queiroz Lima); Compostagem; CTR - Central de Tratamento de Resíduos - (Veolia Serviços Ambientais - Trem'.embé - SP); Faber-Ambra;, Hammel - (Hammel Recyckingtechnik - Alemanha); Incineração; Incineração

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Plasma - (Kakogawa - Japão); Kneer - (Tibagi Soluções Ambientais - São José dos Pinhais - PR); Macrorreciclagem - (Taurusplast Produtos Plásticos S.A.); 36 8JO

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Plasma - (Startech Environmental Comporation - ln Access Group - Estados,.",,-'-=':'~-'~"'''''_' .r,

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Unidos); Secagem em reatores - (Mundo Limpo Soluções Ambientais - Ni~r.0'í ~..

- RJ); Triagem e Compostagem - (Iguaçumec - Cornélio Procópio - PR) Como resultado da pesquisa, fez-se um experimento científico,

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tecnologia que inicialmente apresentou solução aos problemas de Maringá''''_':~~Z{~:,~::_;2~t;,;:~_/'Tabela 5: Resultado do Projeto Piloto Biopuster %

Fonte: SEMAA, 2008.

Em 23/04/2007 foi assinado Termo de Cooperação Técnica autorizado pela Lei 7486/07, que teve sua conclusão em 23/06/2008. Os resultados do projeto foram: comprovação de que é possível tratar in-sifu, sem a necessidade de remoção anterior, com a eliminação do chorume e gases. Quanto ao RSU diário, provou-se a possibilidade de recuperação de recicláveis, tratamento se~ geração de gases e chorume, geração de composto orgânico higienizado, nos termos da legislação para uso na agricultura e com utilização,de pequena área para o tratamento (aproximadamente 15.000 m2) e rejeito final que além de inertizado, foi inferior a 30% do volume inicial tratado.

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g 11

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Com o projeto foi possível identificar a gravimetria real dos resíduos sólidos urbanos que o município apresenta, conforme está demonstrado Tabela 5 na página anterior.

7 OBJETIVOS E METAS

7.1 DEFINiÇÕES

É necessário apresentar conceitos e definições que permitirão a compreensão dos objetivos e metas do presente plano.

7.1.1 Logística reversa

A logística reversa compreende a visão estratégica de que a cadeia comercial não termina quando os consumidores descartam os produtos que utilizam no seu dia a dia. Desta maneira, reciclagem e reaproveitamento fazem parte da análise da cadeia logística, tendo em mente razões poderosas de qualidade e de demanda, que são segundo MUELLER (2005) legislação ambiental; benefícios econômicos do uso de produtos que retornam ao processo de produção, ao invés dos altos custos do correto descarte do lixo; crescente conscientização ambiental dos consumidores; limpeza do canal de distribuição; recaptura de valor e recuperação de ativos. Segundo LEITE (2008) o ciclo de vida de

um' produto e as oportunidadesJ

de reaproveitamento dos resíduos podem ser verificados na figura 11.

38 812


5a VAR FLS.

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Figura 11: O ciclo de vida dos produtos

LoElTE Co.NSULTo.RlA PAULO. Ro.llERTO LOEITE

Fonte: LEITE, HTTP://www.abmbrasil.com.br/cim/download/pauloleite-Iogistica. acesso em 15/01/2008.

7.1.2 Conceito dos três R

Figura 12: Triângulo do conceito dos 3R

RECIClAR

Fonte: HTTP://futuroprofessor.com. br/educação ambiental-3rs.

Este ciclo significa:

Reduzir: consiste em tentar reduzir a quantidade que se produz de resíduos;

Reutilizar: considera os resíduos como 'uma possibilidade de nova o

~

utilização. É a criação de novas utilidades para os produtos;

39

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