Edição 1
Outubro de 2020
GEOGRAFIAS NEOPOSITIVISTAS
O QUE HÁ DE NOVO NO NEOPOSITIVISMO?
Nesta edição: 15 BONS ARGUMENTOS CONTRA A GEOGRAFIA TEORÉTICA QUANDO O QUANTITATIVO NADA QUER DIZER
14 CONTRAARGUMENTOS MELHORES AINDA POSIÇÕES DOS GEÓGRAFOS SOBRE A GEOGRAFIA TEÓRÉTICA
editores: josé rafael e osmar fabiano
Índice SOBRE O AUTOR Dante F. C. Reis Júnior OPOSITORES DA GEOGRAFIA TEORÉTICA-QUANTITATIVA (GTQ)
2.1: David Harvey 2.2: Michael Hurst 2.3: Milton Santos 2.4: Manuel Correia de Andrade DEFENSORES DA GEOGRAFIA TEORÉTICA-QUANTITATIVA (GTQ)
3.1:Brian Berry 3.2: Reginald Golledge 3.3: Antonio Christofoletti 3.4: Speredião Faissol ARGUMENTOS CONTRA
ARGUMENTOS A FAVOR
PARA ENCERRAR O DEBATE...
REFERÊNCIAS
Sobre o autor DANTE FLÁVIO COSTA REIS JÚNIOR Professor Associado do Departamento de Geografia da Universidade de Brasília; Doutor em Ciências pela UNICAMP; Mestre em Geografia pela UNESP/Rio Claro; Licenciado em Geografia pela UFPEL; Áreas de Pesquisa : História, Filosofia, Métodos e Ensino da Ciência ; Linhas Temáticas : História da Geografia, Epistemologia Geográfica, Estudos Culturais ; Ciência e (neo)positivismos, Geografia teorético-quantitativista, Estudos comparados França-Brasil, Pensamento (neo)sistêmico, Geopoética e identidades (macro)regionais.
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Opositores da Geografia Teorética DAVID HARVEY
Este que já publicou trabalhos na adordagem geográfica neopositivista, hoje é um dos marxistas mais influentes da atualidade, reconhecido por seu trabalho de vanguarda na análise geográfica das dinâmicas do capital.
MICHAEL HURST
Professor do Departamento de Geografia da Simon Fraser University, Canadá. Autor da obra Geografia do Comportamento Econômico (1973).
MILTON SANTOS
Geógrafo, escritor, cientista, jornalista, advogado e professor universitário brasileiro. Graduado em Direito, destacou-se por seus trabalhos em diversas áreas da geografia, em especial nos estudos da urbanização brasileira e a questão da globalização.
MANUEL CORREIA DE ANDRADE Escritor, historiador, geógrafo, advogado e professor uiiversitário. Dedicou-se a estudo da questão agrária no Brasil e a entender a geografia humana, a história e as relações de poder no Nordeste brasileiro. 03
Defensores da Geografia Teorética BRIAN BERRY Geógrafo e professor da área de Geografia Urbana, envolvido com o planejamento urbano e regional. Sua pesquisa urbana e regional desencadeou a revolução sócio-científica da geografia, ao lançar as bases da geografia urbana analítica.
REGINALG GOLLEDGE
Professor de Geografia na Universidade da Califórnia. Foi um pioneiro no campo da geografia comportamental de abordagem analítica. Pioneiro em novas abordagens para o estudo da cognição espacial.
ANTONIO CHRISTOFOLETTI Professor e geógrafo brasileiro, cuja interpretação da Geografia Quantitativa se caracterizou pelo rigor na aplicação da metodologia científica baseada no Neopositivismo, no uso de técnicas estatísticomatemáticas, na abordagem sistêmica e no uso de modelos.
SPERIDIÃO FAISSOL
Um dos dos principais expoentes e divulgadores da Nova Geografia no Brasil, publicou dezenas de artigos de conteúdo notadamente alinhado com os pressupostos de uma disciplina reverente à fraseologia estatístico-abstrata das ciências naturais. 04
Argumentos contra 1° argumento: A transição da geografia tradicional para a Nova Geografia traduz se por uma mudança de linguagem que ampliou a capacidade de manipulação e controle desta ciência pelos detentores dos meios de produção. 1.1) O "movimento quantitativo" foi "contrarevolucionário" pois não rompeu com o "velho", apenas lhe deu nova roupagem, pois auxiliou os desígnios da exploração econômica. 1.2) A GTQ* omitiu a influência direta da estrutura social sobre o processamento de teorias e dados. 1.3) A GTQ emerge em um contexto de demanda por disciplinas aplicadas. 2° argumento: Se a verdade é o que é dado, o (neo)positivismo tenderá a resolver o fato dentro do mecanismo que gera o próprio fato... entendendo-o como "indicação de desequilíbrio" ou "desvio do padrão normativo". 2.1) A geografia neopositivista opera com a lógica binária (verdadeiro/falso) e sua lógica não ataca as estruturas por trás dos processos, e assim esta endossa o status quo, legitimado pelo sistema educacional e pela mentalidade prática, que marginaliza as subjetividades. *GTQ refere à Geografia Teorética-Quantitativista (neopostivista) 05
Argumentos contra 3° argumento: Não se conseguiu, com a GTQ, produzir leis, apenas descrições mais exatas, mas, sem grande valor explicativo... mesmo considerando modelos matemáticos de representação de padrões complexos, os "processos de fundo" lhes escapavam. 3.1) As "descrições extas" respondem, essencialmente , a uma orientação técnica - o que é pouco para representar cientificidade. 3.2) Houve discrepância entre a sofisticação teórico-metodológica e a significância exploratória. O (neo)positivismo até procurou entender as condições sociais objetivas, mas não operou no sentido de mudá-las, realizando assim nada mais que uma análise rigorosa destas. 4° argumento: As premissas dos modelos são por demais simplificadoras, "verdades sociais" (tais como a exclusão social) eram omitidas por uma estrutura de linguagem; e por força da valorização de um empiricismo abstrato, dados bons podiam terminar sacrificados, para que o modelo não fosse desmentido. 4.1) O empirismo tradicional (praticado no campo) foi substituído pela análise laboratorial. 4.2) A GTQ transformaria o geógrafo de técnico em "tecnocrata". 06
Argumentos contra 5° argumento: O elenco de análises estatístico-matemáticas eram endossadas pelos estratos mais interessados no diagnóstico que elas poderiam produzir. 5.1) Muitas das análises feitas pela GTQ eram endossadas por indústrias e agências econômicas que representavam uma visão de mundo associado ao ideário da concentração de poder. 5.2) Na escala internacional os mais interessados com a difusão da GTQ eram os países anglo-saxões (EUA, sobretudo), que partiram da eficácia dos meios de comunicações para facilitar um neocolonialismo intelectual. 6° argumento: O retorno que o "método científico" rende às ciências físicas não se verifica nas disciplinas de foco humano, pois o empirismo lógico (exigente de verificação experimental) não se adequa bem ao tratamento das emoções humanas - que terminam fatalmente coisificadas. 6.1) O método adotado para a análise nas "ciências duras" quando empregado aos fenômenos socioespaciais desnaturava seu efetivo modo de ser. 6.2) A GTQ desprezou o empirismo concreto a mais plausível fonte de hipóteses sobre a "essência das coisas". 07
Argumentos contra 7° argumento: Havia uma Geografia instituída que compreendia dois grandes grupos de atores: 1°) praticantes diretos ("Alto Clero", "Funcionalistas/Pragmáticos" e "Soldados") e 2°) cooptados e servidos (respectivamente, "Graduandos" e "Corporações"). 7.1) Funcionalistas/pragmáticos: os que prestam serviços técnicos; Soldados: núcleo daqueles que fazem a guarda dos pilares teóricos da ciência. 7.2) No segundo grupo estão tanto os "pupilos", e as esferas administrativas. 8° argumento: No seio dos "praticantes diretos" da GTQ verificavam-se pelo menos 4 tendências de conduta: 1ª) tática (redução do homem e da paisagem a uma abstração controlável); 2ª) "diletante" (visão menos estruturada da ciência, com resultados de pesquisa menos expressivos/úteis); 3ª) "filistina" (paixão pelas matérias e rotinas eminentemente político-administrativas da instituição); 4ª) "insurgente" (questionamento da estreiteza do conhecimento atual, semeando a ideia de abrir os poros da disciplina e de quebrar o pacto com as normas vigorantes" 08
Argumentos contra 9° argumento: Havia determinados instrumentos mediante os quais "os praticantes diretos" acabavam colaborando para o enraizamento do ideário corrente: 1°) os "manuais" (espécies de "Bíblias" de cada subcampo da disciplina); 2°) as "reuniões científicas" (congressos, simpósios, mormente utilizados para divulgar resultados corroborantes dos parâmetros de interesse); 3°) a "formação universitária" (estrutura dos currículos não dando ensejo ao atrevimento teórico); 4°) "compartimentalização das pesquisas" (estrutura dos departamentos obstaculizando o intercâmbio de conhecimentos).
10° argumento: Só a total (e sincera) revogação do estatuto da neutralidade tornaria confiáveis as posturas socialmente comprometidas do cientista... isto é, indo além daqueles arroubos de consciência, seguidos de resignação. 10.1) Por se isentar em tomar parte nos processos de transformação e revolução, o geógrafo teorético-quantitativista não passou de um alienado... ou fingido.
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Argumentos contra 11° argumento: No afã de adquirir as qualificações da previsão e da precisão (recomendadas pelo cientificismo), a GTQ deixou o pensamento geográfico prisioneiro, ora da linearidade causaefeito, ora da circularidade causa-efeito-causa. 11.1) Ambas linearidade e circularidade "isolam artificialmente" algumas variáveis, desfazendo as totalidades. 11.2) Os modelos teóricos adotados pela GTQ não posibilitavam senão especulações acerca da "geometrização" dos processos; jamais o verdadeiro funcionamento. 12° argumento: A GTQ instituiu o mau-hábito das mediações antecipadas ao raciocínio teórico (quando este é que deveria antecedê-las). 12.1) O refinamento da GTQ que resultou na melhoria do processo descritivo, tratava-se de uma técnica nova e não uma "nova" Geografia, e mesmo o "novo" não teria passado de uma sofisticação das técnicas tradicionais/positivistas. 12.2) O recurso à suposição é uma clara herança da filosofia idealista.
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Argumentos contra 13° argumento: A GTQ, com os expedientes matemáticos, não mais que sugeria "processo em curso"; a explanação direta das sucessões não era alcançada efetivamente ... senão "fotografias". 13.1) A teoria estatística desemboca na ideia de observações independentes. 13.2) Com "esquemas congelados", aniquila-se a história, e isto é simplesmente uma "violência metodológica". 14° argumento: Por efeito de uma abordagem do tipo ecológica, a fronteira (deduzida) ocultava a real identidade dos fenômenos internos... então não ficava visível o quanto as interações aquém-fronteira interessavam a um sistema maior, alémfronteira. 14.1) A questão das correlações generalizadas, mascaravam invalidades contextuais. 15° argumento: A Geografia inclinada a trabalhar com modelos do tipo probabilístico subsidiou um pensamento econômico de linhagem liberal-capitalista. 15.1) O ideário probabilístico, não imperativamente subjugado ao passado, reforça a aleatoriedade e individualidade, e assim encobre o fato das injustiças não serem jamais efeitos acidentais. 11
Argumentos em defesa 1° argumento: Apesar dos equívocos, abusos, imprecisões e privilégios o caráter de inovação não pode ser encoberto ou omitido. 1.1) Não há nada que impeça um juízo algorítmico dirigido à otimização de benefícios sociais. 1.2) Há uma falsa imprecisão, quanto ao problema da concordância modelo-realidade. 1.3) A GTQ trouxe suas contribuições a análise dos processos e fatos verificados na realidade. 2° argumento: A reinvindicação de paradigmas que não omitam problemas causadores de indignação moral é feita dentro de um estilo de pensamento "acadêmico-intelectual"... portanto também de "classe". 2.1) As discussões que contestam o paradigma neopositivista também se fazem dentro de um pensamento acadêmico, que reflete uma visão de uma classe. Portanto deveria-se fazer um questionamento à estrutura social e não apenas à GTQ.
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Argumentos em defesa 3° argumento: É enganosa a ideia de que são mutuamente excludente as ações de: a) proceder à modelagem teórica (generalizadora), e b) engajar-se na transformação da realidade modelada. 3.1) Na condição de ciência social, a Geografia, por se interessar em explicar a organização do espaço, não tem como se eximir de revelar ocorrências de "injustiças territoriais", porém é irresponsável entender, que por isso a Geografia converte-se automaticamente em uma disciplina "militante". 4° argumento: São distorcidas as assertivas indiretas, segundo as quais só haveria "uma" opção possível para o discurso em ciências sociais. 4.1) O "conteúdo ideológico é inescapável", porquanto a "ideologia delineia nossa visão de mundo" . E a dissolução da ordem ideológica, econômica e política de uma elite não seria seria apenas substituída pela de outra elite?
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Argumentos em defesa 5° argumento: O positivismo lógico impôs uma forma estruturada ao pensamento; neste forjamento, obtinha-se grande simplificação, mas o ônus fora compensado pelo parãmetro generalizante embutido 5.1) A abstração é necessária ao ato de compreensão, pois as análises exaustivas não deixam perceber os sistemas mais amplos. 5.2) Modelos teóricos, por conceito, significam seleção de frações úteis e inteligíveis da realidade.
6° argumento: O positivismo lógico promoveu a tomada de consciência do argumento com o qual vinham trabalhando as disciplinas adjacentes; e dadas a esta "visitação", o tradicional hábito em lidar com grandes lotes de dados tendeu a ganhar melhor apuro metodológico. 6.1) O diálogo com as ciências exatas possibilitou o aprendizado de linguagens e procedimentos que beneficiavam a análise geográfica. 6.2) A melhoria veio no aspecto do recurso conceitual e no aporte técnico. 14
Argumentos em defesa 7° argumento: A leitura matemático-estatística da ação humana no espaço estaria impedida apenas se o foco investigado residisse na escala do indivíduo, mas como não, tende a ser possível inferir certa regularidade a partir de amostras amplas. 7.1) Os modelos representam as características mais comuns da estrutura e do funcionamento do sistema. Sendo a discrepância entre o caso e o modelo algo inevitável, "previsto" e até certo ponto dentro da margem de confiabilidade. 7.2) É possível destilar os padrões mecanísticos por trás das manifestações de relações humanas e estruturas sociais.
8° argumento: A razão abstrata é inerente ao espiríto sistemático de todo pensamento científico 8.1) Criticar o modo abstrato de traduzir informações, é então, recriminar uma sintaxe muito próxima àquela que rege a construção estrutural da própria crítica.
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Argumentos em defesa 9° argumento: O cientista naturalmente fará refletir no seu modelo explicativo o contexto provável justificante do fenômeno a explicar ; portanto se seu objeto se encontra imerso numa história capitalista, a teoria tinha de comtemplar os mecanismos (eventualmente, ardilosos) que a engendram. 9.1) Não se deve confundir o problema ideológico como metodológico. Método é uma coisa; objetivo "por trás" de seu uso ,outra. Dados e fatos são neutros; sua valorização só advém na medida em que são lidos pela lente de uma teoria.
10° argumento: A queixa sobre o "privilégio da forma, negação do processo" foi um pseudoproblema, pois, dependendo da técnica e do modelo teórico empregados, o que a informação transmitia era um particular contexto de inter-relações na verdade ininterruptas. 10.1) Observações discretas "independentes", ainda que denunciando a incapacidade do tratamento matemático em captar/descrever continuidades processuais, podem ser assumidas como integrantes de um sistema maior.
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Argumentos em defesa 11° argumento: Foi reducionista identificar a Nova Geografia essencialmente com a prática da quantificação. 11.1) O "novo" na Nova Geografia, não se limita ao exercício do tratamento estatístico, cálculo de indíces e verificação da aplicabilidade de fórmulas. Esses recursos implicam em uma transformação epistemológica. Porque o "como investigar" (ângulo metodológico) reajustou "o que investigar" (ângulo filosófico). 11.2) Mal-entendido recorrente foi confundir quantificação com matematização. Todo argumento racionalmente estruturado é passível de representação por lógica simbólica; mas nem toda informação que se lida nas hipóteses serão quantificáveis. 12° argumento: A GTQ no aspecto da promoção de protótipos teóricos replicáveis, conflitava com a ideologia liberal... tanto que talvez tivesse até maior desenvoltura na validação de visões de mundo austeras 12.1) A Geografia inclinada a trabalhar com legislação e princípios de causalidade rígidos contrapunha-se ao paradigma capitalista da livre-iniciativa. 12.2) Apesar da apropriação da modelagem generalizante pelo capitalismo, esta também poderia ser incorporada por ideários menos autonomistas e liberais. 17
Argumentos em defesa 13° argumento: A GTQ se não foi tão próspera nas intenções, semeou os gestos da reflexão epistemológica e da pesquisa pragmática. 13.1) A GTQ proporcionou 2 ganhos incontestáveis: um comportamental e outro linguístico. O primeiro relacionado à execução de uma filosofia da ciência e o zelo pela qualidade de seu amparo teórico e ao caráter de produção de conhecimentos aplicáveis na realidade. O segundo relacionado à sistematização dos argumentos e a universalização destes.
14° argumento: A GTQ foi um movimento cuja ambição girava em torno de metas progressistas... dentre elas, a determinação resoluta de renunciar à práxis discursiva em ciências humanas, e com isso escapar das armadilhas metafísicas. 14.1) O esforço da GTQ em equipara-se as ciências duras e exatas, liga-se a busca por superar o complexo de inferioridade desta ciência no que tange ao contexto das humanidades. 14.2) A GTQ buscou constituir seu discurso da forma mais objetiva possível de forma a evitar a exclusiva prática descritiva e repetitiva da geografia tradicional que se apegava a construir exaustivos e longos trabalhos mas que pouco de fato tinham de novo a dizer. 18
Para encerrar o debate... O seguinte texto escrito por Reis Júnior adotou um caráter provocativo, justamente na busca por demostrar toda a complexidade envolvida no campo histórico-epistemológico da transição entre diferentes linhas e abordagens do pensamento geográfico. Assim, é importante evidenciar a efervescência de discussões e debates teóricos que perfazem o corpo da ciência geográfica em seu campo epistemológico. Neste sentido, as discussões sobre a abordagem da Nova Geografia na história do pensamento geográfico, muitas vezes ainda são apresentadas de forma reduzida e simplificada, nos impossibilitando assim de observar toda a complexidade de discussões evocadas por esta abordagem e as críticas a estas dirigidas, bem como seu papel na subsequente renovação da ciência geográfica a partir destas próprias críticas que surgem externamente e em seu interior.
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Referências REIS JÚNIOR, Dante Flávio Costa. Quinze bons argumentos contra a geografia teorética; quatorze contra-argumentos melhores ainda (ou quando o quantitativo nada que dizer). In: GODOY, Paulo R. Teixeira de (org.). História do pensamento geográfico e epistemologia em Geografia. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2010, p.111-144.
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