A TEMPESTADE PERFEITA Josh McDowell Uma crise da juventude de dimensões monumentais está se formando. Você pode tomar medidas para conter a onda.
A TEMPESTADE PERFEITA por Josh McDowell Em outubro de 1991, nuvens escuras e ventos fortes impulsaram grandes cortinas de chuva sobre Massachusetts. Não foi um dia das bruxas como nos anos anteriores nem foi uma tempestade normal – seria chamada a tempestade de todas as tempestades: «a tempestade perfeita». A partir daquela tormenta do ano 1991, a frase «a tormenta perfeita» tem chegado a significar uma situação que piora de maneira drástica por uma extremadamente rara combinação de circunstâncias. A tormenta de Massachusetts aconteceu quando houve uma confluência estranha de três fenômenos diferentes relacionados com o tempo, os que se combinaram para criar uma tormenta de dimensões gigantescas. A «tormenta perfeita» à que agora me refiro, não é climatológica. Não está causando estragos em edifícios ou no meio ambiente, mas na mente e no coração de nossos jovens. Posso prever três «sistemas de tempestades» cruciais que estão convergindo para criarem uma crise nos jovens de dimensões gigantescas. Nas últimas décadas, temos enfrentado várias crises de juventude, mas o que eu vejo iminente eclipsa qualquer outra coisa que eu tenha visto em toda a minha vida. Eu acho que em breve será a maior crise de juventude do século XXI e muito mais!
A Internet é a força que impulsa esta tempestade Cada tormenta relacionada com o clima é impulsada por um vento violento. Esta crise de juventude é impulsada pelo incrível poder da Internet. A tecnologia moderna em si, como a Internet, não é má. A Internet tem muitos aspectos incrivelmente positivos. Mas a era digital atual se transformou em parte da vida cotidiana dos jovens, a tal ponto que a cultura popular de hoje tem acesso instantâneo aos seus filhos. O volume e a variedade de informações aos que seus filhos têm acesso são gigantescos. Já no primeiro dia de janeiro de 2013, havia mais de 2,4 bilhões de usuários com aceso à Internet. 1 Quer dizer, mais de uma de cada três pessoas no planeta. No ano 2010, o adolescente médio gastou dezoito horas semanais na Internet. 2 Um ano depois, aumentou para pouco mais de trinta horas por semana!3
No ano passado, houve 1,2 trilhões de pesquisas no Google. 4 Em 2010, foram enviados 294 mil milhões de e-mails todos os dias.5 Ou seja, mais de 12,2 mil milhões de e-mails enviados cada hora ou 204 milhões cada minuto, o que significou 3,4 milhões por segundo. No tempo que você leva para ler esta sentença, mais de 17 milhões de e-mails serão transmitidos pela Internet! No ano 2011, foram enviados 33 bilhões de tweets por dia. 6 Ou seja, mais de 22 milhões de tweets cada minuto de cada dia. Em só dez anos, mais de 50 bilhões de Apps e músicas foram baixadas do iTunes.7 Cada sessenta segundos, carregam-se 100 horas de vídeo no YouTube: isto é, seis mil horas cada sessenta minutos.8 E o americano médio recebe através do celular ou iPad mais de 34 gigabytes de dados cada dia.9 Toda esta informação equivale a 8.173 músicas comprimidas no cérebro de uma pessoa cada 24 horas! É uma sobrecarga de informações! Se toda a informação proveniente da Internet fosse saudável e benéfica para os seus filhos, não teríamos uma crise. Mas a realidade é esta: há uma cultura destrutiva que pode tomar conta do seu filho desde a segurança e comodidade de sua própria casa e de sua igreja. O caráter ou natureza onipresente da Internet, junto com a sua vasta gama de conteúdos e seu poder de cativar, está dirigindo os ventos de três tempestades devastadoras ― intelectual, moral e relacional ― para criar uma crise de dimensões gigantescas.
A tempestade intelectual Antes de tudo, temos que ficar cientes de que toda cultura tem acesso imediato aos nossos filhos e depois temos que compreender como esta cultura os está estragando. Por exemplo, há quinze ou vinte anos os ateus, agnósticos e céticos tinham pouco acesso aos nossos filhos. Antes, estas pessoas em realidade não tinham um impacto em nossos filhos até que eles chegavam ao terceiro ou quarto ano da universidade. Mas a Internet dramaticamente abriu a portas à sua influência intelectual. Os ateus militantes têm irrompido na cena pública, graças à Internet. Como resultado, as perguntas que acostumavam me formular os alunos universitários sobre ataques ao cristianismo, agora as formulam os adolescentes de onze, doze ou treze anos de idade. O ateísmo militante pode impactar os seus filhos e debilitar a fé deles inclusive dentro do próprio lar e da sua própria igreja. Num recente «Estudo Nacional da Juventude e Religião», milhares de adolescentes não religiosos disseram que foram criados para serem «religiosos», mas tornaram-se «não religiosos». Perguntamos a esses adolescentes: «Por que você se afastou da fé na qual você foi criado?». Não lhes demos um conjunto de respostas de múltipla escolha para eles marcarem a melhor; foi uma pergunta aberta. A resposta mais frequente ― dada por um surpreendente 32% dos entrevistados ― foi: o ceticismo intelectual.10
Essa é uma percentagem muito alta, se consideramos que foi uma pergunta aberta. Suas respostas incluíram afirmações como: «Não faz sentido para mim»; «Algumas coisas são muito disparatadas para eu acreditar nelas»; «Eu acho que na ciência não há nenhuma evidência real» e «Há muitas perguntas que não têm respostas». E o comentário mais frequente foi: «Ninguém pôde responder minhas questões».
Os ateus militantes têm irrompido na cena pública, devido à Internet. Como resultado, as perguntas que acostumavam me formular os alunos universitários sobre ataques ao cristianismo, agora as formulam os adolescentes de onze, doze ou treze anos de idade. De maneira alarmante, a tempestade de ceticismo intelectual está debilitando a fé dos nossos filhos. Isto não é falha da Internet ou dos ateus ou dos agnósticos ou da universidade. O problema é que esses adolescentes foram ensinados em casa e na sua igreja que acreditar sobre Jesus e da Bíblia. Eles podem ter tido crenças, mas o que lhes faltou foram convicções. Quando bateu neles o ceticismo intelectual, eles não estavam preparados. Por quê? Porque não lhes ensinaram por que eles acreditavam no que eles acreditavam. Só foram ensinados que crer. Não permita que o mundo convença seus filhos a abandonar a fé deles. Contrarie esta tempestade ao dar aos seus filhos uma defesa da fé até que suas crenças estejam firmemente cimentadas como convicções. Devemos lhes dar razões para eles crerem que Jesus é quem Ele disse que é, que ressuscitou em corpo do sepulcro e que a Bíblia é verdadeira e confiável. «Estejam sempre preparados ― disse Pedro ― para responder a qualquer pessoa que lhes pedir a razão da esperança que há em vocês» (1 Pedro 3:15). Guie seus filhos para que em lugar de ter crenças simples, tenham convicções, inculcando neles a razão da esperança que há em Cristo. Temos de começar a conversar com nossos filhos sobre estas questões quando ainda são pequenos, porque, como nunca antes, os pré-adolescentes estão enfrentando desafios à sua fé. Pesquisas mostram que quinze ou vinte anos atrás, se você atingisse uma criança antes dos doze anos de idade, o 36% das crianças depois recebiam Cristo como seu Salvador. Agora, não é mais assim. Hoje, se uma criança não receber Cristo como seu Salvador antes dos doze anos de idade, há apenas uma probabilidade de 4 a 10 por cento de se tornar cristão e desenvolver uma cosmovisão com base na Bíblia.11 Se quisermos atingir os nossos filhos, devemos fazê-lo desde cedo. Uma das principais maneiras em que a cultura contemporânea enfraquece a fé é a deturpação da verdade. Os jovens de hoje estão adotando «a verdade», mas é muito diferente da verdade que você tem. Para a maioria dos cristãos adultos, se algo é verdadeiro, realmente verdadeiro, não interessa se a pessoa acredita ou não nisso, continua a ser verdade. Isso não é o que seus filhos
ouvem para depois ponderar. Para eles, o que uma pessoa acredita em relação à fé e à moral é verdadeiro simplesmente porque essa pessoa acredita nisso. Em outras palavras, o ato de crer, faz com que seja verdadeiro para essa pessoa. Uma geração inteira tem absorvido a ideia falsa de que a verdade moral é criada a partir de opiniões e perspectivas pessoais. Alguma vez você já perguntou aos adolescentes o que eles pensavam sobre a verdade encontrada na Bíblia? O que é que muitos de nossos filhos responderiam se lhes perguntassem: «Está errado ter relações sexuais antes do casamento ou fazer trapaça em um exame ou mentir para seus pais?». É muito provável que a maioria dos casos, os nossos filhos admitam tudo isso estar errado, mas pode ser que respondam da seguinte maneira: «Bem, eu acho que para mim está errado, mas acho também que não posso julgar os outros pelo que fazem». O problema é que nossas crianças têm sido condicionadas a acreditar que a verdade moral é só verdadeira quando elas optam por acreditar nela. O modelo da verdade que ouvem diz: «O que é verdadeiro é definido pelo indivíduo; é subjetivo e situacional. A verdade é “conhecida” simplesmente como aquela que você tem escolhido». Houve uma época na cultura ocidental em que toda a sociedade acreditava que Deus definia a verdade moral para todos. A verdade foi considerada objetiva e universal, e podia ser conhecida ao ouvir a Deus e à Palavra dele. Foi um período de teísmo ético, quando a reverência por um Deus Criador formava a cosmovisão de uma pessoa, incluída a crença de que o certo e o errado são absolutos, que ela não mudava e estava determinada por Deus. Mas essa cosmovisão cultural tem mudado radicalmente desde a Idade Média até hoje. Compreender essa mudança radical na forma de vermos a verdade, ajudar-nos-á a saber lidar com ela. O período conhecido como o Renascimento começou a mudar a cosmovisão de que o Deus Criador determinava o que experimentava o ser humano. Começou na Itália no século XIV e durou até o século XVII, período em que uma atenção renovada foi posta no que o homem podia realizar neste mundo, mudando assim significativamente o pensamento humano. Houve grandes avanços na literatura, aprendizagem, exploração, arte e arquitetura. Durante a Idade Média o foco na arte, na literatura e na filosofia era para glorificar e servir a Deus. Durante o Renascimento, o foco mudou para exaltar o ser humano e os logros dele; as universidades chamaram os novos estudos de «humanidades». Este humanismo, que fazia ênfase na dignidade e capacidade humana, fez com que o homem fosse o foco central, mesmo que Deus dividisse o palco com ele. Seguiu um período chamado O Iluminismo, também conhecido como Século das Luzes, que começou no século XVII e durou até o século seguinte. Em parte como uma resistência à superstição e ao dogmatismo religioso, que eram predominantes, os pensadores do Iluminismo promoveram a ideia de que o indivíduo tem o direito de pensar por si mesmo para poder determinar em que crer e como agir. O poder de raciocínio foi o foco central de filósofos como Voltaire, Rousseau e Kant. Descartes propôs reforçar a dependência de Deus, com base no raciocínio e usando a frase «eu penso» como um indubitável apontador ao Criador que fez com
que pensar fosse possível. No entanto, para outros, a confiança na mente humana trouxe a noção de que, se houvesse um Deus Criador, Ele agora não teria nenhum contato com a sua criação, o que significava que as pessoas podiam entender as leis naturais e, também elas sozinhas, forjar o seu próprio destino. A Revolução Industrial se sobrepôs ao Iluminismo e se estendeu ao longo do século XVIII até meados do século XIX. Marcou um período decisivo e importante na história. O orgulho no engenho e a produtividade do homem mostravam que o ser humano já não sentia a necessidade de olhar para cima e procurar a Deus; só tinha que olhar para o seu próprio interior para ter acesso aos recursos internos e liberar a criatividade. Invenções, inovações e crescimento populacional contínuo abriram o caminho para uma economia capitalista moderna. O empreendedorismo, junto com a prosperidade econômica, alimentou a noção de que o potencial humano não tinha limites. Acreditava-se que a criatividade humana e a liberdade de expressão da vontade do indivíduo eram suficientes para satisfazer as necessidades da vida. O Darwinismo introduziu um novo horizonte a partir do qual se pudesse ver a independência do ser humano, sem ter que depender de Deus. Charles Darwin, um ex-estudante de teologia de Christ College, Cambridge, Inglaterra, em 1859, publicou o livro A Origem das Espécies. Foi a faísca que acendeu a revolução intelectual que permanece até hoje como o fundamento do pensamento científico sobre a origem de formas de vida diversificadas. As teorias de Charles Darwin constituíram uma alternativa à opinião teísta da origem das variações das espécies vivas. Já não se precisava de Deus para explicar ou compreender de onde viemos, e o materialismo científico, a ideia de que somente os processos físicos podiam explicar a origem de tudo, começou a dominar as controvérsias sobre a Terra e a vida. Para muitos integrantes da comunidade científica e educacional, o conceito de Deus não era mais necessário. Vinte anos mais tarde, Nietzsche escreveu: «Deus está morto. E nós o matamos». Ele previu que as pessoas deixariam de acreditar que a verdade residia em um Deus pessoal. Esta mudança, que desafiou o progresso natural, completou o trajeto do Teísmo para o Modernismo. O Modernismo floresceu no século XX. Ao ver o mundo através do cientificismo, os modernistas colocaram sua fé «na racionalidade (a capacidade do ser humano de compreender o seu mundo), no empirismo (a crença de que o conhecimento só pode ser obtido através dos sentidos) e na aplicação do racionalismo e do empirismo através da ciência e da tecnologia». 12 Aos olhos dos modernistas, qualquer verdade que não pudesse ser medida e quantificada ― tal como a verdade moral ― era relativa. Você ainda pode ouvir os frutos do modernismo nas palavras de uma geração que diz: «O que está certo ou errado para mim pode não estar certo ou errado para você». Costuma-se dizer que o século XXI é a continuação da era do Pós-modernismo ou a era da informação / tecnologia. A tecnologia não só mudou a forma de nos comunicar, mas também difundiu informações, em grande escala, que ainda faz umas décadas se imaginavam apenas como ficção científica. O pós-modernismo é complexo, com suas características particulares muitas
vezes contraditórias. Mas suas complicações dão como resultado a ideia de que qualquer verdade central ou o significado da vida é tão diverso e variado como as pessoas que habitam neste planeta. E a perda de verdade também leva à perda da certeza moral. A verdade moral, para o pós-modernista, não existe de maneira objetiva. Os seus filhos vão escutar opiniões, por todos os lados, de que a verdade moral depende do que eles escolherem acreditar, em vez de residir objetivamente em Deus. Uma geração que foi ensinada a encontrar a verdade moral em Deus e em sua Palavra tem filhos imersos em uma cultura que promove a ideia de que a verdade moral é algo que eles pessoalmente criam.
Os nossos filhos acreditam: «Se der certo, é verdade». Portanto, se um líder de jovens ou pastor é sexualmente infiel a seu cônjuge, o que é que uma pessoa jovem diz? ... «A verdade que diz ficar sexualmente puro, não é verdade». Por quê? Porque não dá certo! Outro contraste geracional, sobre o que se pensa em relação à verdade moral é que nós consideramos que se algo é moralmente verdadeiro, então vai dar certo na vida. Este tem sido o nosso paradigma que provem das Escrituras: a verdade de Deus, porque é verdadeira, realmente dá certo. Isto não é o que a cultura ensina aos seus filhos. Seus filhos têm sido ensinados ao contrário: que se algo dá certo, então é verdade. O setenta e dois por cento dos jovens evangélicos que vêm de lares cristãos exemplares, afirma: «A única maneira em que você pode dizer se algo é verdadeiro, é se dá certo. 13 Você percebe o efeito devastador que está tendo esta maneira errada de pensar em nossos filhos? Tomemos o exemplo da hipocrisia que existe sobre a fidelidade sexual. Quando você estava crescendo, já havia hipócritas na igreja. Sempre houve hipócritas na igreja, mas se o seu professor de escola dominical tivesse tido um caso sexual, você teria dito: «Ele não está vivendo de acordo com a verdade». Diria isso porque, para você, permanecer puro no casamento é verdade, então deve dar certo, e a infidelidade revela uma falha da pessoa, não uma perda da ideia. A crença de você na pureza que ensina a Bíblia não foi destruída insidiosamente; acreditar na pessoa, sim foi destruído com insídia. Não é assim com a juventude de hoje. Nossas crianças acreditam que «se dá certo, então é verdade». Portanto, se um líder ou pastor de jovens fosse sexualmente infiel ao cônjuge dele, o que diriam os jovens? Eles diriam: «A verdade que diz que você tem que ficar sexualmente puro, não é verdade". Por quê? Porque não dá certo! Nossos filhos estão crescendo se tornando céticos da verdade que a Bíblia ensina. Quando eles veem que as pessoas não conseguem viver de acordo com a verdade moral, concluem que a verdade já não é verdade, simplesmente porque não deu certo. Portanto, a «fé» da nossa juventude que lhe foi transmitida por você e pela igreja está se corroendo. A tempestade
intelectual do ceticismo que está «varrendo» com nossos filhos, terá enormes consequências na vida cotidiana, se não agirmos agora! O «céu não está caindo», mas precisamos preparar nossos filhos agora para o que eles vão enfrentar.
A tempestade sobre assuntos de moralidade Na atualidade, esta era digital está realmente forjando a moralidade das nossas crianças, especialmente no que diz respeito a assuntos profundamente pessoais. Apenas dez ou quinze anos atrás, nós, como pais, pastores e professores cristãos, tínhamos uma boa forma de controle sobre o que os nossos jovens viam ou ouviam. Praticamente podíamos moldar os pontos de vista deles sobre o amor, o sexo e o casamento, ao estabelecer limites que os protegiam. Podíamos dizer-lhes: «Em nossa casa não vemos esse tipo de programas de televisão, não lemos esses livros nem ouvimos músicas com essa letra». Esses limites geralmente isolavam nossos filhos das influências nocivas. Tentamos limitar suas visitas a amigos, vizinhos e pessoas que tivessem as nossas mesmas convicções. Mas hoje nós temos perdido, em grande medida, a supervisão desses controles. Dostoievski, o escritor russo do século XIX, advertiu que «se Deus está morto, então tudo é permitido». Hoje, esse «tudo» está invadindo cada vez mais a mídia popular. Uma tempestade de moralidade pervertida está girando em volta de nossos filhos. Com apenas um toque na tela de um Smartphone, iPad ou laptop, seu filho pode abrir o pior da pornografia e sites com conteúdos de sexo explícito que você nem pode imaginar (existem mais de um bilhão de sites pornográficos), e tudo em privado! Faz algumas décadas, as revistas pornográficas eram vendidas por trás dos balcões das lojas, metiam-nas em sacolas de papel e sua venda era limitada a pessoas com mais de vinte e um anos. Muitos homens adultos não queriam nem ser vistos carregando essas revistas ao sair da loja. Hoje, a pornografia está disponível para qualquer pessoa, inclusive para suas crianças e seus filhos adolescentes. E está a só um clique de distância e «em privado». O conteúdo sexual imoral está atingindo as crianças a um ritmo alarmante. Segundo as investigações da Family Safe Media [Meios de comunicação segura para a família], a idade média da primeira vez em que uma criança é exposta à pornografia é aos nove anos. 14 Alguns especialistas dizem que inclusive aos oito anos. E há mais de cinco milhões de sites pornográficos com mais de sessenta e oito milhões de pedidos de pesquisa cada dia. 15 Mais de 2,5 bilhões de emails pornográficos circulam todos os dias.16 Uma pesquisa realizada em 2009 entre vinte e nove mil estudantes universitários dos Estados Unidos, confirmou que cinquenta e um por cento dos homens e trinta e dois por cento das mulheres viram pornografia pela primeira vez antes da sua adolescência. 17 Um artigo de um jornal, «The Nature and Dynamics of Internet Pornography Exposure for Youth» [A natureza e dinâmica da exposição dos jovens à pornografia na internet], reportou que o noventa e três por cento dos
adolescentes homens e sessenta e dois por cento das adolescentes mulheres estão expostos à pornografia na Internet antes deles completarem os 18 anos de idade. O que eles assistem degrada as pessoas e desrespeita a todos os envolvidos. O oitenta e três por cento dos adolescentes e cinquenta e sete por cento das adolescentes têm assistido atos sexuais em grupo. Sessenta e nove por cento dos adolescentes e cinqüenta e cinco por cento das adolescentes (incluindo adolescentes cristãos) têm assistido sexo gay ou lésbico. Trinta e nove por cento dos adolescentes e vinte e três por cento das adolescentes têm sido expostos a atos sexuais que mostram bondage,18 cenas muito distantes para honrar pessoas criadas à imagem de Deus! Segundo um estudo que foi citado pelo Washington Post, mais de onze milhões de adolescentes visitam sites pornográficos com frequência.19 Uma pesquisa de «Focus on the Family», em que os inquiridos eram principalmente famílias cristãs, revelou que quarenta e sete por cento delas disse que a pornografia é um problema em casa. 20 Uma queda livre cultural muda o pensamento do que é vulgar; em contraste com o passado recente, a maioria dos nossos adolescentes vê pouco ou não vê nenhum problema em assistir pornografia. Em geral, os estudos mostram que sessenta e sete por cento dos adolescentes e quarenta e nove por cento das adolescentes de dezoito até vinte e seis anos consideram que ver pornografia é um comportamento aceitável. 21 Evidentemente, como você é um pai que se preocupa, sem dúvida orienta seus filhos adolescentes para eles se afastarem de «sex sites». E, como o pai responsável e proativo que você também é talvez até mesmo instale filtros na Internet e software para monitorar o conteúdo do que se passa em seus computadores, como deve ser feito. Contudo, o que é o que acontece quando os seus filhos vão visitar os amigos deles e ligam seus celulares? Será que os pais de todos os amigos de seus filhos têm os sites de sexo explícito trancados em seus aparelhos eletrônicos? O material de perversão sexual no ciberespaço está em todos os lugares e é difícil de evitar, mesmo quando você tente bloqueá-lo. Para reforçar as eleições que mantêm o coração puro contra esses ataques, os nossos filhos devem ter uma convicção interior sobre o sexo a partir do ponto de vista de Deus ― como algo que é bom e que merece proteção santa ― que é algo belo e superior a toda sedução ou novidade. A tempestade pode desabar através de downloads compartilhados entre amigos: mais de 1,5 bilhões de imagens pornográficas ou filmes enviados são baixados «entre pares» cada mês, 22 e a maioria não são detectados pelos «filtros de proteção da família». («Entre pares», é a informação que é transmitida a partir de um computador diretamente para outro dispositivo eletrônico). Um vídeo pornográfico inteiro pode ser baixado por uma criança, com frequência sem seus pais perceberem. A maioria dos jovens têm se tornado tão insensível ao material sexualmente explícito que não vê nenhum problema em fazer piadas, subir à rede ou enviar mensagens pelo celular sobre sexo que incentivam as relações sexuais. Você já percebeu que quatro de cada dez adolescentes enviam mensagens de texto que insinuam sexo? Outro trinta e nove por cento dos adolescentes e trinta e oito por cento das adolescentes dizem ter recebido mensagens de texto ou e-mails que sugerem
sexo os quais não foram originalmente destinados para eles, mas para outra pessoa. 23 As mensagens de texto, como os downloads computacionais, podem esquivar os filtros e bloqueios que nós esperamos protejam nossas crianças desta tempestade de imoralidade. Outro fator alarmante é que noventa e um por cento dos adolescentes que viram pornografia não a estavam sequer procurando na net.24 Foram inadvertidamente expostos a ela quando eles estavam fazendo pesquisas para sua lição de casa. Eles não estavam procurando a pornografia: a pornografia estava à procura deles. Setenta por cento dos usuários da Internet que têm de quinze a dezessete anos veem acidentalmente pornografia, «muito» ou « frequentemente ». 25 O que os pais devem fazer? Há uns anos, minha filha Katie me enviou um e-mail com palavras profundas. Ela tem três filhos, todos com menos de quatro anos. Katie me escreveu: «Papai, agora entendo o que você me ensinou sobre os filhos. Eu não posso proteger meus filhos cem por cento da pornografia. Mas, como mãe responsável que sou, devo prepará-los para a primeira vez que a vejam». Queridos pais, precisamos preparar nossos filhos para que eles saibam como julgar e discernir o que, inevitavelmente, têm de enfrentar, porque mais cedo ou mais tarde eles vão ver pornografia. Prepare-os agora, enquanto houver tempo.
A tempestade dos relacionamentos Dominar a tempestade intelectual e a tempestade moral na qual os nossos jovens se debatem não seria tão difícil ou tão devastador para eles, se não estivéssemos enfrentando uma terceira tempestade, uma tempestade que está intensificando esta crise para se formar uma «tempestade perfeita», que eu acho, vai ser a maior crise da juventude do século XXI. O que a faz a crise tão extrema, até mesmo para as famílias cristãs e para a Igreja, é a falta de relacionamento entre pais e filhos. A era digital tem conseguido que estejamos interligados uns com os outros, como nunca antes, mas, em que medida está ajudando a nos relacionar melhor? Os pais podem enviar mensagens de texto para seus filhos durante o dia todo, no entanto, não é um substituto para um relacionamento mais profundo. O conteúdo das mensagens de texto entre pais e filhos tem uma tendência a tratar de fatos transitórios ou momentâneos. Quando se tem um verdadeiro relacionamento, os pais dedicam tempo para interagir com as crianças e fazer com que elas saibam que eles querem conhecer o seu mundo. Você tem uma grande e poderosa influência sobre a vida de seus filhos, ao manter com eles um relacionamento baseado no amor. Recentemente, um pai veio comigo e disse: «Josh, eu simplesmente não posso competir. Meus filhos estão imersos na mídia e na tecnologia: iPhone, iPad, iTunes, mensagens de texto, Tweeter, e-mails, Internet, filmes, escola: tudo. Eles sabem tudo de todos, exceto de mim. Não tenho nenhuma oportunidade!»
Muitos pais sentem-se assim, mas eles estão errados. Apesar de todos os meios de comunicação que existem hoje e de todas as distrações que as crianças enfrentam, você ainda pode ser a figura mais importante e mais influente na vida delas. Uma investigação feita online nos Estados Unidos, revelou que quarenta e cinco por cento dos jovens considera que seus pais são os seus modelos a seguir. 26 Talvez você pense que os modelos a seguir dos seus filhos sejam cantores, atores e atrizes jovens ou celebridades do esporte, mas não é verdade. O estudo mostra que o trinta e dois por cento dos jovens de hoje considera que os seus amigos são os seus modelos a seguir, e somete o quinze por cento acha as celebridades como guias e modelos de inspiração.27 De fato, outros estudos mostram que até os vinte e cinco anos a maior influência respeito ao comportamento, ainda maior que a pressão dos pares e da Internet, é um estreito relacionamento amoroso com vocês, os pais, especialmente vocês, pais varões. 28 Pesquisadores da Universidade da Flórida, declararam recentemente: «A boa notícia é que a maioria dos adolescentes ESCUTA o que pais deles dizem, apesar do que eles [os pais] pensam». 29 O importante aqui é aproveitar o desejo que eles têm de se relacionar com você profundamente. Podemos exigir aos nossos filhos que permaneçam sentados durante horas, enquanto nós lhes explicamos porque acreditamos naquilo em que acreditamos. Além disso, podemos pedir para eles namorarem até os vinte e cinco anos ― se isso for possível ―, mas a realidade é que nossos filhos não vão estar interessados em nossas crenças ou em nossos valores de moralidade até eles entenderem quanto eles são importantes para nós. Uma relação amorosa com seus filhos, onde exista uma ligação com eles, é essencial para eles adotarem a fé que e os valores que regem você. O apóstolo Paulo disse «seguindo a verdade em amor» (Efésios 4:15, NVI). As Escrituras dizem que os valores e a verdade que você deseja inculcar em seus filhos devem sempre fluir de um coração cheio de amor. Seus filhos precisam saber, sem sombra de dúvida, que você sempre quer o melhor para eles. Você quer que seus filhos saibam por que eles acreditam no que eles acreditam e por que eles devem ter certos valores morais, por uma poderosa razão: você quer o melhor para eles. Essa tentativa essencial só pode ser transmitida pondo as questões da fé e dos valores dentro de um contexto de um estreito relacionamento com eles. Um pai se aproximou, apertou meu braço, e me perguntou: «Josh, o que devo fazer com meus filhos?». Eu tinha acabado de dar uma palestra sobre o que significa ser um pai, e este homem parecia desesperado. Ele disse que tinha três filhos ― de dezessete, treze e dez anos de idade ― e, em seguida, acrescentou: «Eles são as piores crianças da minha igreja e eu sou o pastor! Eu fiz tudo o que eu tenho sido capaz ― continuou ―, tenho constantemente lhes falado sobre a verdade de Deus; eu já fiz que eles memorizassem versículos da Bíblia; sabem o que se espera deles; tenho definido regras para eles, mas rebelam-se e fazem que eu fique irritado a maior parte do tempo. O que devo fazer?» Por sua voz, percebi que esse pai estava realmente desesperado. Tentava conseguir que seus filhos fizessem o que é correto. Não me disse, mas eu tenho certeza que ele queria que seus filhos
fossem felizes, e que ele sabia que o mau comportamento acabaria por lhes causar uma dor. Na verdade, ele amava seus filhos. Eu coloquei minha mão em seu ombro, encarei-o diretamente aos olhos e respondi: ― Meu amigo, meu conselho para você é esquecer as regras e começar a construir um relacionamento com eles. ― O Quê?! ― respondeu com incredulidade ―, isso é precisamente o que eles não estão fazendo: eles agora não estão obedecendo às regras e tampouco acham que eles devam fazê-lo! ― Eu sei muito bem o que você está dizendo ― respondi ― , mas repito, deixe de enfatizar as regras. Por que eu dei este conselho a esse pastor? Podemos impor restrições aos nossos filhos para eles terem acesso à mídia, para ouvir músicas, para escolher os seus amigos e a roupa, para quando eles saem para namorar e assistir a determinados eventos, e até mesmo para os livros que lêem. Mas, se isso não for feito dentro de um contexto de uma relação baseada no amor, com certeza não vai dar certo e, na maioria dos casos, vai fazer com que eles rejeitem o que você quer que eles aceitem. Você sabe exatamente por que impõe regras e por que você quer que seus filhos tenham certas convicções: é porque os ama: não quer que sigam o caminho errado. Você deseja que cresçam tendo fé em Cristo, uma fé que seja sólida, dinâmica e que mude a vida deles. Mas será que realmente sabem disso? A maioria dos jovens tem uma tendência a focalizar as orientações que lhes são dadas e as regras que lhes são impostas, mas não compreenderão a perspectiva que você tem. Não suponha que seus filhos saibam que o seu interesse nos valores de moralidade e crenças profundas deles é o resultado do amor que você tem por eles. A teimosia humana ― especialmente no nosso mundo globalizado e numa era pós-moderna ― os impulsa a ver as restrições que lhes são impostas ou os ensinamentos de você como limitações ou fardos. Isso é natural, porque temos crescido em uma era na que a fé e os valores não foram ensinados dentro de um contexto sólido de relacionamento. No entanto, uma relação de amor é o padrão que Deus estabeleceu conosco e para nós. Deus realmente nos desenhou para seguir as regras, por causa do relacionamento. As verdades dele sobre o que devemos e o que não devemos fazer existem para o nosso bem-estar e para nos proteger de qualquer dano. Os Dez Mandamentos começam por nos fazer lembrar: «Eu sou o Senhor, o teu Deus, que te tirei [resgatei]...» (Deuteronômio 5:6; Êxodo 20:2). Repetidamente, no livro de Provérbios, ouvimos as súplicas de um pai ou de uma mãe para viver com a sabedoria que vai trazer graça e deleite (Provérbios, capítulos 2-8, 31, etc.). Paulo descreve o casamento como «um mistério profundo», que realmente nos permite entender melhor a intimidade entre Cristo e sua noiva, a Igreja. Paulo chama-nos a imitar a Deus «como filhos amados» (Efésios 5:1). Conhecer as razões pelas quais acreditamos no que nós acreditamos, pode nos levar a ter convicções profundas que nos ajudarão a permanecer presos a elas, a compartilhá-las e comunicar a sua
magnificência com plena confiança. Esse é o objetivo de um relacionamento de amor: proteger àqueles que amamos e provê-los para o bem deles. Devemos de maneira consistente e intencional unir cada ensinamento e cada regra com o nosso amor de entrega por eles, e ainda mais, ao bom e amoroso desenho de Deus! A doação da fé e dos valores de você a seus filhos para eles atingirem a maturidade não pode se realizar durante uma viagem de acampamento de um fim de semana ou num estudo bíblico em casa com duração de seis semanas, participando no grupo de jovens da igreja, ou até mesmo ao longo de um ano de devoções familiares. Requer que você lhes transmita a verdade, dia após dia, semana após semana, mês após mês, num trajeto diário pela vida e ter um relacionamento com eles. Também requer comunicar certas verdades sobre Deus, a vida, o amor e ter relacionamentos sólidos de uma forma muito intencional e como um processo de longo prazo. Assim como o povo de Israel, devemos «...ensiná-las aos filhos. Repitam essas leis em casa e fora de casa, quando se deitarem e quando se levantarem» (Deuteronômio 6:7). Cada um de nossos filhos deve sentir que todas as conversas que temos com ele são dadas com o deleite e o amor de um pai, de um pastor de jovens ou de um pastor que está interessado nele e quer o melhor para ele. Um fenômeno alarmante que eu encontrei, apresenta um problema particular para aqueles que estão na liderança espiritual. Muitas vezes, os líderes lutam por ter um relacionamento profundo com a própria família deles durante a execução do seu ministério. Você poderia pensar que as pessoas que estão no ministério vão herdar de maneira natural a fé e os valores à família delas. Mas muitos são como meu amigo pastor e os três filhos rebeldes dele. Depois de continuar falando com ele, descobri que os filhos dele sentiam que as necessidades da igreja sempre tinham prioridade sobre eles. Este pastor disse acreditar que, se Deus se tornasse na principal prioridade na vida dele, ele teria que colocar o ministério para os outros antes que sua própria família. No entanto, esta é uma interpretação terrivelmente errada sobre a verdade de que Deus quer ser o primeiro em nossas vidas. Devemos amar a Deus com todo o nosso coração, com toda a nossa alma e com toda a nossa mente. Mas as Escrituras imediatamente acrescentam que devemos amar o nosso próximo como a nós mesmos (Mateus 22:37-39). E o próximo mais perto de nós é o nosso cônjuge e nossos filhos.
Você ainda pode proteger sua família contra esta «tempestade perfeita» se agir imediatamente e de maneira individual e coletiva. Seus filhos precisam desenvolver convicções profundas sobre a fé deles. Deus pode capacitar você e os filhos de você no meio das tempestades intelectuais e morais...
Na verdade, Deus quer que o amemos primeiro a Ele, ao primeiro amar às nossas famílias (1 João 4:19). Quando comecei meu ministério, Deus me disse claramente que Dottie e meus filhos não deviam ser uma prioridade antes do meu ministério: eles devem ser o meu primeiro ministério (o meu ministério mais importante). Caro pastor, pastor de jovens, professor da escola dominical, ministro: primeiro atenda às necessidades de sua família e essa será uma base de sucesso a partir da qual poderá ministrar aos outros. Você ainda pode proteger sua família contra esta «tempestade perfeita» se agir imediatamente e de maneira individual e coletiva. Seus filhos precisam desenvolver convicções profundas sobre a fé deles. Deus pode capacitar você e os filhos de você no meio das tempestades intelectuais e morais ao dar-lhes as suas convicções e valores de moralidade de maneira relacional. Você também pode neutralizar a imoralidade intrusa da Internet. Você também pode combater o ceticismo intelectual que estão enfrentando os seus filhos. Para atingir esta meta, temos que nos unir como o corpo de Cristo; você não pode fazê-lo sozinho. Você vai precisar tirar proveito dos muitos recursos e materiais que ensinam sobre a maneira em como Deus desenhou o sexo e as razões para ter confiança na verdade de Deus. Vai ser necessário que vocês estudem a Bíblia e orem juntos, que se apoiem e rendam contas um ao outro para que possam transmitir a fé e os valores, de maneira relacional, aos seus filhos. Esta «tormenta perfeita» pode se tornar em sua «oportunidade perfeita» para se comprometer a equipar e formar aqueles que você ama para que pensem e «Vivam vidas puras e sinceras como filhos de Deus, embora vivendo no meio de uma humanidade corrompida e perversa, mas na qual [os filhos de você] resplandeçam como os astros no firmamento» (Filipenses 2:15). É importante compreender três postulados: 1. A Igreja não está morrendo. Igrejas centradas em Cristo e baseadas na Bíblia ainda estão crescendo. 2. Há muitos jovens que abandonam a Igreja após a formatura do ensino médio. Sim, muitos estão saindo da igreja, mas a maior parte deles não está se afastando de sua fé (ainda!). 3. A Internet, a pornografia onipresente e um colapso relacional pode mudar radicalmente os dois pontos acima. O objetivo deste artigo é desafiar a liderança da Igreja para acordar... antes que seja tarde demais. Não temos uma «crise de fé», mas se nós não agirmos, dentro de pouco vamos ter de fazê-lo.
Onde Posso Começar? É importante que você se prepare para compreender os «porquês» de sua fé (apologética) e que tenha uma compreensão bíblica, médica e cultural da sexualidade e da pornografia. Assim, ao começar a entender as duas questões acima, você vai precisar expandir e aprofundar o seu relacionamento com seus filhos.
Para obter materiais práticos que podem ajudá-lo a proteger os seus filhos, por favor, visite o nosso site www.josh.org/perfectstorm
NOTAS DE RODAPÉ 1
“Internet 2012 in numbers,” Royal Pingdom, January 16, 2013, http://royal.pingdom.com/2013/01/16/internet-2012-in-numbers/ 2
Stuart N. Brotman, “The Digital Revolution: A quick Snapshot,” August 12, 2010, http://www.digitalworkplaceblog.com/electronic-communications/text-messages/ 3
Ipsos 2011 survey quoted in “Demographics,” New Media Trend Watch USA, accessed May 17, 2013, www.newneduatrendwatch.com/markets-by-country-17-usa/123-demographics 4 “Internet 2012 in numbers,” Royal Pingdom, January 16, 2013, http://royal.pingdom.com/2013/01/16/internet-2012-in-numbers/ 5 ”Internet 2010 in numbers,” Royal Pingdom, January 12, 2011, http://royalpingdom.com/2011/01/12/internet-2010-in-numbers/ 6 Brian Kane, “Twitter Stats in 2012 [Infographic]”, Web Analytics World, March 5, 2012, www.webanalyticsworld.net/2012/03/twitter-stats-in-2012-infographic.html 7 Andy Boxall, “iTunes Sees 25 Billionth Song Downloaded, Just Weeks Away from its Tenth Anniversary,” Digital Trends, www.digitaltrends.com/mobile/apple-announces-25-billionth-itunes-song-download “Apple milestone: 50 billion apps downloaded,” Business Line, May 17, 2013, www.thehindubusinessline.com/industry-and-economy/info-tech/apple-milestone-50-billion-appsdownloaded/article4723616.ece?css=print [Artículo acerca de descargas de canciones de iTunes] 8 ”Statistics,” You Tube, accessed July 25, 2013, www.youtube.com/yt/press/statistics.html 9 Arthur Asa Berger, Media Analysis Techniques, Sage Publications, Inc. © 2012, p203) 10 Christian Smith, Soul Searching: The Religious and Spiritual Lives of American Teenagers (New York, NY: Oxford University Press, 2005), 89. 11 Howard Culbertson, When Americans Become Christian article published by research of Southern Nazarene University, Bethany, OK, August 26, 2009, URL: http://home.snu.edu/~hculbert/ages.htm 12 Dennis McCallum, “Are We Ready?” The Death of Truth, ed. Dennis McCallum (Minneapolis: Bethany House, 1996), 13. 13 George Barna, “Third Millenium Teens: Research on the Minds, Hearts, and Souls of America’s Teenagers, 1999 The Barna Research Group 14 Family Safe Media as reported at familysafemedia.com/pornography_statistics.html#anchor5,1011. 15 Family Safe Media. 16 Family Safe Media. 17 Michael Leahy, Porn University: What College Students Are Really Saying About Sex on Campus, (Chicago: Northfield Publishing, 2009, pp. 154-155. 18 Chiara Sabrina, Janis Wolak, and David Finkelhor, “The Nature and Dynamics of Internet Pornography Exposure for Youth,” CyberPsychology & Behavior, 2008 (vol. 11, no. 6), pp. 1-2.
19
Ed Vitagliano, quoted in “Caught! Online Porn, Predators Threaten Children, Teens,” American Family Association Journal, January 2007, www.afajournal.org/2007/january/0107/caught.asp 20 Focus on the Family Poll, October 2003, quoted in Rebecca Grace, “When Dad Falls: A Family’s Ordeal with Pornography,” Agape Press. Web. 25 Nov. 2009, www.crosswalk.com/1284103/. 21 Archdiocese of Omaha’s Anti-Pornography Task Force, as reported at www.archomaha.org/pastoral/se/pdf/PornStats.pdf, 2011. 22 Family Safe Media. 23 Patricia M. Greenfield, “Inadvertent Exposure to Pornography on the Internet: Implications of Peer-toPeer File-Sharing Networks for Child Development and Families,” Journal of Applied Developmental Psychology, Nov./Dec. 2004 (vol. 25, no. 6), pp. 741-750, Web. 4 Dec. 2009, www.centerschool.org/pko/documents/Inadvertentexposure.pdf. 24 Study by Ynkelovich Partners Inc., Sept. 1999. Qtd. By Proven Men Ministries. LTD. www.ProvenMen.org web 4 Dec. 2009 25 “Pornography Statistics,” Internet Safety 101, Enough is Enough, accessed September 23, 2013, http://www.internetsafety101.org/Pornographystatistics.htm#_ftn3. 26 “Teens Look to Parents More Than Friends” Science Daily, June 15, 2011, http://sciencedaily.com/releases/2011/06/110615120355.htm 27 Ibid. 28 Jeffrey Rosenberg and W. Bradford Wilcox, “The Importance of Fathers in the Healthy Development of Children,” U.S. Department of Health and Human Services, 2006, http://childwelfare.gov/pubs/usermanuals/father-hood/fatherhood.pdf. 29 “Talking to Your Teen About Sexuality,” Hillsborough County University of Florida Extension, http://hillsboroughfcs.ifas.ufl.edu/FamilyPubsA-Z/sexuality.pdf.