FOLCLORE BRASILEIRO PROFESSORAS: Angela Maria Martins Batista Josiane Maria Frota Vieira 2017
FOLCLORE BRASILEIRO TRABALHO ELABORADO PELOS ALUNOS DO 2ºANO A DA ESCOLA MUNICIPAL DA VILA BRASIL:
ANA CLARA ANGELICA BRIYAN YUDI CAIO DAVI ELOÁ EMANUELLY GABRIEL BETRAN GABRIEL M. HAAD LARA LÍVIA LUIZ
LUIZA MARCELA MARIA EDUARDA MARIANA MATHEWS MIGUEL MIRELLA PEDRO RAFAEL SOPHIA STEVAN VICTOR
Saci Pererê O Saci Pererê possui apenas uma perna, usa um gorro vermelho e sempre está com um cachimbo na boca. A principal característica do saci é a travessura, muito brincalhão ele se diverte com o animal e com as pessoas, muito moleque ele acaba causando transtornos como: fazer o feijão queimar, esconder objetos, jogar os dedais das costureiras em buracos e etc. Segundo a lenda, o Saci está nos redemoinhos de vento e pode ser capturado jogando uma peneira sobre os redemoinhos. Após a captura, deve-se retirar o capuz da criatura para garantir sua obediência e prendêlo em uma garrafa.
ANA
MULA SEM CABEÇA Nessa lenda, a mula é literalmente uma mula sem cabeça e que solta fogo pelo pescoço, local onde deveria estar sua cabeça, possui em seus cascos, ferraduras que são de prata ou de aço e apresentam coloração marrom ou preta. Segundo a lenda, qualquer mulher que namorasse um padre seria transformada em um monstro, desta forma as mulheres deveriam ver os padres como uma espécie de “santo” e não como homem, se cometessem qualquer pecado com o pensamento em um padre, acabariam se transformando em mula sem cabeça. Segundo a lenda, o encanto somente pode ser quebrado se alguém tirar o freio de ferro que a mula sem cabeça carrega, assim surgirá uma mulher arrependida pelos seus “pecados”.
LENDA DA IARA A Iara é uma linda sereia que vive no rio Amazonas, sua pele é morena, possui cabelos longos, negros e olhos castanhos. A Iara costuma tomar banho nos rios e cantar uma melodia irresistível, desta forma os homens que a vêem não conseguem resistir aos seus desejos e pulam dentro do rio. Ela tem o poder de cegar quem a admira e levar para o fundo do rio qualquer homem que ela desejar se casar. Os índios acreditam tanto no poder da Iara que evitam passar perto dos lagos ao entardecer.
MIRELLA
LOBISOMEM A figura do lobisomem é de um monstro que mistura formas humanas e de lobo. Por sua vez, há crenças que indicam que o lobisomem corresponde ao sétimo filho de um casal em que os anteriores sejam todos mulheres. Quando isso acontece, acredita-se que o menino se tornará um lobisomem a partir da puberdade. Isso quer dizer que o aniversário de 13 anos marcará o primeiro momento de transformação, o que acontecerá até ao final de sua vida em todas as noites de lua cheia.
Ao amanhecer, a criatura torna às suas características de homem. Para combater o lobisomem, consoante a lenda, o indivíduo deve atingi-lo com objetos e balas feitos de prata ou o fogo.
BOTO ROSA Reza a lenda que o boto cor-de-rosa, animal inteligente e semelhante ao golfinho que vive nas águas amazônicas, se transforma num jovem belo e elegante nas noites de lua cheia Vem vestido de branco e com um grande chapéu a fim de esconder suas narinas, pois sua transformação não ocorre totalmente. Dono de um estilo comunicativo, galã e conquistador, o boto escolhe a moça solteira mais bonita da festa e a leva para o fundo do rio. Lá a engravida e depois a abandona. Na manhã seguinte ele se transforma em boto novamente. Por esse motivo, a Lenda do Boto é utilizada muitas vezes para justificar uma gravidez fora do casamento. Ademais, costuma-se dizer que “a criança é filho do boto” quando é filho de pai desconhecido.
CUCA A Cuca é uma personagem do folclore brasileiro. Trata-se de uma bruxa velha com aparência assustadora que possui cabeça de jacaré e unhas imensas. Dona de uma voz assustadora, a Cuca rapta as crianças desobedientes. Reza a lenda que a bruxa Cuca dorme uma vez a cada sete anos. Por isso, os pais tentam convencer as crianças a dormirem nas horas corretas pois, do contrário, serão levadas pela Cuca.
BOITATÁ O Boitatá, protetor das florestas, é um personagem do folclore brasileiro. A lenda do Boitatá descreve esse personagem folclórico como uma grande serpente de fogo. Ele protege os animais e as matas das pessoas que lhe fazem mal e principalmente, que realizam queimadas nas florestas. Na narrativa folclórica, essa serpente pode se transformar num tronco em chamas com o intuito de enganar e queimar os invasores e destruidores das matas. Acredita-se que a pessoa que olhar o Boitatá torna-se cega e louca.
BUMBA MEU BOI Um casal de negros e trabalhadores de uma fazenda. Quando a esposa fica grávida, ela tem desejo de comer a língua de um boi. Empenhado em satisfazer a vontade de Catirina, Chico mata um dos bois do rebanho, que, no entanto, era um dos preferidos do fazendeiro. Ao notar a falta do boi, o fazendeiro pede para que todos os empregados saiam em busca dele. Eles encontram o boi quase morto, mas com a ajuda de um curandeiro ele se recupera. Noutras versões, o boi já está morto e com o auxílio de um pajé, ele ressuscita. Nesse sentido, a festa do Bumba Meu Boi é celebrada para comemorar esse milagre.
CAIPORA A Caipora, também chamada de “Caipora do Mato”, é uma figura do folclore brasileiro, considerada a protetora dos animais e guardiã das florestas. Ela pode ser representada por um homem ou uma mulher. Isso vai variar de acordo com a região em que a lenda é relatada. Sua origem está na mitologia indígena Tupiguarani. Do tupi, a palavra “caipora” (caapora) significa “habitante do mato”. Quando sente que algum caçador entra na floresta com intenções de abater animais, ela solta altos uivos e gritos assustando esses homens.