Culturarte

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CULTURARTE

Análise de Obras “O impressionismo e a ruptura com a arte acadêmica .”

Entrevista com Élder Goulart 1


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Índice

Editorial

Caro leitor,

Expediente:

O projeto apresentado nesta revista irá tratar de um dos principais movimentos da vanguarda europeia, senão o mais importante, por representar uma revolução na técnica de pintura, melhor dizendo, uma ruptura com as técnicas das escolas de arte francesas, que neste período consideravam-se fundamentais no contexto do século XIX. As academias de Belas Artes adotavam regras e tipos de organização visual na pintura, escultura e arquitetura, gerava-se uma limitação à visão crítica do artista ao expressar suas ideias. Muito embora fosse um padrão seguido nos estúdios e ateliês, não deixava de ser uma bela forma de retratar uma obra. No entanto, foi primordial discutir este padrão mesmo porque trouxe uma revolução no modo real de ver e sentir do artista, sendo, na verdade, a pintura e a escultura os meios de retratar a obra. A estrutura da revista, então, foi formada visando esclarecer o que foi o movimento impressionista, analisada criteriosamente algumas principais obras para que o leitor identifique como o artista trabalhava suas ideias, que de fato são honrosas, pois vivia-se uma época de técnicas enraizadas ao renomados artistas, mas num contexto de avanços e revoluções que propiciaram este movimento. Além disso, o impresso conta com uma organização formada de peças publicitárias sobre o tema, charges, artigo sobre o panorama cultural da época, resenha e divulgação de eventos trabalhados de forma clara e objetiva. Portanto, trabalha-se a ideia de que nossa paixão seja transmitida a você, leitor, de forma imparcial, mas com o simples objetivo de dinamizar o conteúdo e informa-lhe sobre os assuntos tratados. É válido ressaltar que os impressionistas contribuíram, de fato, para uma visão menos técnica e mais pessoal, assim como o surgimento de outros manifestos importantes na história da arte.

Diagramação: Joyce Lazarini e Eduardo Oliveira Conteúdo: Joyce Lazarini e Eduardo Oliveira Manipulação de vetores e wbitmaps: Joyce Lazarini e Eduardo Oliveira Revisão de textos: Joyce Lazarini e Eduardo Oliveira Instituição: Centro Universitário Una Coordenação de curso: Mônica Fardin Grasseli Disciplinas envolvidas: História da Arte e Informática Aplicada ao Design Professores: Alexandra do Nascimento Passos e Leandro Canabrava Damas

05 Matéria Especial sobre o Impressionismo 06 e 07 Principais Obras 08 à 14 Entrevista 15 Século 19 16 e 17 Panorama Cultural 18 e 19 Análise de Obras 20 e 21

Editorial

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Publicidade e Charge 4

Índice

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Especial

Especial

Impressionismo

Em 1847 em Paris, no estúdio do fotógrafo Nadar, alguns jovens insatisfeitos com a rigidez e conservadorismo acadêmico das escolas de arte, prepara uma exposição de arte, rompendo com as técnicas pictóricas da época. O quadro de Monet, Impression: Soleil Levant (Impressão: Nascer do Sol) foi uma das obras apresentadas ao público, porém, não foi bem recebida pelos críticos de arte da época, no dia seguinte após a exposição o crítico de arte Louis Leroy de uma forma bem insultuosa e irônica tacha o quadro como “exposição dos impressionistas”, surge então o nome que daria origem ao movimento. O impressionismo foi um movimento artístico que surgiu na França durante o século XIX, aderindo novas formas de pintura, essa ruptura com as técnicas antigas e temas tradicionais, assim como as novas formas de pintar acabou levando os pintores do movimento à fama de “falsos pintores”, hoje sabemos que as obras dos impressionis-

tas são as mais belas da história da arte quando falamos de inovação e experiência artística. Claude Monet, Auguste Renoir, Édouard Manet, Edgar Degas, Alfred Sisley, Camille Pissarro, e Paul Cézanne são grandes representantes do impressionismo, seus quadros e técnicas mudaram o olhar do artista na época, dando início ao que seria mais tarde a arte moderna. A pintura ao ar livre passa a re-

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Impressão Nascer do Sol

presentar o olhar do artista e o seu sentimento em relação ao mundo e às pessoas, suas representações são muitas vezes líricas e livres, sem a necessidade de obedecer à simetria e proporção. O artista pinta somente o que vê e sente. A luz do dia e sua variação é quem produz as cores existentes na natureza, por isso os impressionistas abandonam os ateliês e estúdios e passam a pintar ao ar livre, a poesia dos quadros são inspirações da natureza, montanhas, mar e parques. O artista busca observar a luz em diferentes horários, por isso se torna comum pintar em varandas, parques e jardins. Não é somente a pintura ao ar livre e a busca das cores presentes na luz solar que fez do movimento o mais importante da história, as pinceladas mais soltas e também as formas em movimento, o abandono do “claro e escuro” convencionalmente muito usado no passado e ausência de linhas, pois, segundo os artistas impressionis-

tas, as linhas são uma abstração criada pelo espírito do homem para representar suas imagens. O Impressionismo vem modificar a maneira de ver a natureza, pintando somente o que vê e a sua impressão exterior captando o que está sempre em constante movimento sob a luz natural, deixando seus quadros sempre com cores leves e suaves e suas sensações efêmeras. Transformando acontecimentos do cotidiano e a natureza na mais pura poesia produzida em seus quadros. Este é um dos melhores trabalhos conhecidos do pintor, em que as dançarinas apresenta uma vista de cima, como visto no teatro, que serve como um recurso a captura de seus modelos em posições inesperadas. Na caixa há dois espaços: os dançarinos em primeiro plano, que estão em pleno funcionamento, e só vemos o corpo de um deles, eo grupo atrás, esperando sua vez. Nesta pintura, Degas mostra um momento, dando a imagem de natureza fotográfica.

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Principais Obras

Principais Obras

O Impressonismo e suas obras Monet: Monet nasceu na França, com as cores e tons luminosos estão no ano de 1840. Tornou-se um grande pintor e um dos mais importantes representantes do impressionismo. Foi uma de suas pinturas, “Impressão: Nascer do Sol”, que deu nome ao movimento artístico impressionista. Gostava de pintar sempre ao ar livre, percebeu que a natureza não é sempre igual, que ela pode ser vista de formas bem diferentes dependendo do horário do dia. Entre 1892 e 1894 pintou 52 telas em que a fachada da Catedral de Rouen, na França, é retratada em diferentes horários, sua sutileza

sempre presentes em suas obras.

Degas: Pintor e escultor que nasceu em Paris no ano de 1834, começou estudar direito, mas não gostou do curso e decidiu tornar-se um artista, abandonando a faculdade. Ficou conhecido com o pintor das bailarinas, jovem reservado e melancólico, dizia que a pintura “é a vida privada”. Acreditava que antes de pintar de forma diferente, era preciso pensar de um modo diferente. Nunca gostou muito de pintar paisagem, o seu gosto sempre foi por mulheres e bailarinas e sempre em movimento.

O foyer da dança, 1872

Impressão Nascer do Sol

Jeanne Marguerite Lecadre no jardim

Retrato da família Bellelli,1858

Após o banho, mulher enxugando o pescoço, 1898

Reflexo na água

Dama com guarda sol 1875

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Mulheres no Jardim – 1866

O absinto, 1876

Senhora Valpiçon e Crisântemos, 1865

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Principais Obras Manet: Nasceu em Paris, no dia 23 de janeiro de 1832, representante fundamental da transição do realismo para o impressionismo na pintura, Em 1848 embarca como aprendiz de piloto em um navio mercante, mas retorna à França no ano seguinte e reafirma seu desejo de ser pintor. A fim de evitar a pintura convencional do seu tempo, Manet procurou nos mestres antigos a diversidade da expressão temática e das soluções plásticas para criar suas obras. Buscou ensinamento nas técnicas tradicionais e, ao mesmo tempo, se opôs às convenções acadêmicas, algumas de suas obras foram recusadas em diversos salões e exposições, por serem consideradas escandalosas.

Principais Obras Renoir: Nasceu em 25 de fevereiro de 1841, na cidade francesa de Limoges, amava a pintura acima de todas as coisas. Renoir preocupava-se com a pintura enquanto linguagem instrumental, pesquisando a combinação de tons, a pureza e a transparência das cores e a fluência das pinceladas, buscava a beleza da pintura sempre, gostava de retratar coisas belas e agradáveis. Costumava dizer “A dor passa, mas a beleza permanece”.

“As Banhistas” (1884-87)

Olympia, 1863 “Le Moulin de la Galette” (1876)

Duas irmãs no terraço 1881

“Almoço na Relva” de 1863

Retrato da família Bellelli,1858

Um bar no Folies-Bergére, 1882

A execução de Maximiliano, obra de 1867.

O tocador de Pífaro, 1867

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“Rosa e Azul” (1881)

O Almoço dos Remadores” (1881)

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Principais Obras Alfred Sisley: Nasceu em Paris, no dia 30 de Outubro de 1839, Sisley foi um dos mais representativos paisagistas do impressionismo. Suas pinturas são de uma clareza e limpidez impressionante, foi um dos mais representativos da arte de paisagem pela suave harmonia de cores e por um sentido quase ar-

quitetônico da composição, como em “Igreja de Moret” de 1893 . Abandonou os estudos comerciais em Londres para iniciar seu aprendizado no estúdio parisiense de Charles Gleyre, ali travou conhecimento com Renoir e Monet, pioneiros do impressionismo. Suas primeiras obras revelam de

Principais Obras forma inequívoca a influência do paisagista francês Camille Corot e também a predileção pela pintura ao ar livre e a constante evolução para os tons claros, característica de sua maturidade. Seus trabalhos mais expressivos foram realizados entre 1872 e 1880, nos arredores de Paris.

Camile Pissarro: Nasceu em 10 de julho de 1830 na ilha de St. Thomas, no Caribe, mostrou talento precoce para o desenho, mas não foi encorajado

por seus pais, que haviam planejado para ele a carreira de comerciante, o proprietário de uma pensão em Paris, onde ele morou pro um tempo, foi quem

incentivou seus desenhos e sugeriu que desenhasse ao ar livre, observando diretamente a natureza - uma prática quase desconhecida naquela época.

“O canal Saint-Martin em Paris”, obra de 1870

“A ponte e os Moinhos de Moret”, obra de 1888

Entrada da aldeia de Voisins, 1872.

Maçãs e uvas, 1876. Estrada para Port-Marly, 1860-67

A praça do Teatro francês, 1898.

Meadow, 1875.

Jardins da cozinha, 1874

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Paul Cézanne: Nasceu em Aix-en-Provence, França, em 1839, Na escola, ele tirava notas altas em quase todas as disciplinas, menos em desenho. Mais tarde, por duas vezes, tentou ingressar na Escola de Belas Artes, mas foi reprovado. Mesmo assim, persistiu. “Eu sou um marco”, dizia um convicto Paul Cézanne, um dos pais da arte moderna. Dizia que não se deve copiar a natureza, mas representa-la.

Natureza morta com maçãs, 1890.

Helder Goulart, 42, é artista plástico há 17 anos, encontrou na arte o seu modo de viver e experimentar a vida, é natural de Belo Horizonte. Passou de vendedor de quadros de rua a nome super badalado no cenário internacional, tornou-se um dos artistas mais reconhecidos da atualidade. Em entrevista a Culturarte, Helder fala um pouco como o impressionismo é presente em suas obras. Entrevista: Culturarte: Qual a importância do movimento impressionista na ruptura com as academias de arte do século XIX?

A Residencia do Jas de Bouffan, 1878.

Natureza morta e um relógio preto, 1869

Helder Goulart: Essa ruptura foi importante no sentido de construir uma nova percepção para as técnicas de arte, deixando o artista mais livre para criar e explorar o seu olhar e sentimento em relação ao mundo e as pessoas.

tas sem obedecer à simetria. ram observar a luz e as cores. Culturarte: Como você vê o panorama artístico cultural do Brasil, a França sempre foi forte nesse aspecto, você acredita que um país culturalmenElder Goulart: Eu dou aula te rico influencia seus artistas, no meu ateliê para crianças o impressionismo teve uma e jovens de 6 á 15 anos, eu ligação com esse contexto? gosto de falar com eles sobre a história da arte, apre- Elder Goulart: O impressentar algumas obras. É im- sionismo surgiu em um conportante a criança ter esse texto muito rico da histócontato com a arte, e elas ria, a própria França já tinha gostam! Isso vai influencian- vivido grandes revoluções do naturalmente os pequenos. e era reconhecida como o centro cultural da Europa. Culturarte: E você, O Brasil precisa investir mais como foi influenciado? em arte, as escolas deveriam ensinar arte de verdade, o joElder Goulart: O impres- vem que está formando presionismo sempre me chamou cisa ter esse contato, arte tem a atenção, eu sempre gostei que ser consumida e é assim de cores leves e suaves, tra- que somos influenciados, o balhos inspirados no ser hu- governo anda investimento mano e na natureza sempre mais em centros culturais, me chama a atenção, gosto exposições isso já é um side ver como eles consegui- nal que estamos mudando . Culturarte: Você acredita que até hoje esses movimentos continuam influenciando grupos de jovens artistas?

Culturarte: O que esse movimento artístico significou em termos de novas técnicas pictóricas?

Uma Olimpiada Moderna), c. 1873-1874.

Banhistas, 1874-1875

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Elder Goulart: A arte antes representada seguindo à simetria e proporção, normalmente o artista pintava em ateliê ou estúdio, agora ele passa a pintar ao ar livre e com pinceladas mais sol15


As Revoluções do Século XIX

Século XIX

O século xix foi marcado por grandes mudanças e revoluções tanto na sociedade, política, ciências e arte.

As Revoluções do Século XIX

A revolução industrial começava a mudar o cotidiano das pessoas, a produção industrial cresce aceleradamente, muitos trabalhadores migram para as cidades em busca de trabalho, abandonando as áreas rurais. A cidade começa então a crescer e desenvolver.

A ciência avança em suas descobertas, Darwin pública a origem das espécies.

Thomas Edson inventa a lâmpada incandescente

Em 1814, o general Napoleão Bonaparte, sofre derrota definitiva em Waterloo na Bélgica, contra a Inglaterra.

A França vivia a guerra franco- Prussiana, o que gerou a comuna de Paris em 1871, agravando a crise econômica no país, a comuna foi um movimento social dos operários parisienses revoltados com o governo e burguesia. Com o Surgimento de novos grupos opostos ao governo e burguesia, como o Republicanismo, o Socialismo e o Anarco-Sindicalismo, o estado se vê na obrigação de assumir a responsabilidade com a saúde, educação e trabalho. 16

Alexander Graham Bell inventa o telefone

Invenção do Carro 17


Panorama cultural Paris no século XIX

Paris do século XIX, cidade revolucionária, palco e memória de grandes revoluções, cidade burguesa, a revolução industrial trazia novas tecnologias e a cidade começa a ter um cenário mais moderno, em suas ruas, avenidas e estações. O transporte público modifica o cotidiano das pessoas, e as estações começam a surgir, os parisienses então constroem as modernas estações ferroviárias Gare de Lyon em 1855 e Gare du Nort 1861-1865. Com a chegada da luz nas avenidas, Paris fica conhecida como a cidade luz, proveniente da nova iluminação pública, a vida noturna começa a surgir nessa época,

às pessoas começam a transitar mais pela cidade durante a noite, ir a exposições, cafés, teatros e os grandes centros culturais, as amplas vitrines iluminam as avenidas e o comércio começa a expandir. O desejo em relação ao moderno começa a despertar novos hábitos na sociedade e Paris se ilumina pra o mundo. Sempre múltipla e rica em experiências históricas e com uma forte identidade urbana, Paris, sempre lançando moda e movimentos artísticos tanto na música, dança, artes plásticas, acaba se estabelecendo como centro cultural europeu. Vive a Belle époque, um período cultural e artístico com uma

nova percepção de realidade devido ao avanço das novas tecnologias. Essas transformações culturais da época mudam definitivamente o cotidiano e o modo de pensar da sociedade. Sendo amplamente vista como a capital cultural da época, Paris constrói a Torre Eiffel para a inauguração da primeira exposição internacional. Durante o século xix nasceu o cinema e a fotografia completando o cenário cultural de Paris. O movimento que se forma em Paris, muda o curso da história da arte e abre caminhos para uma arte mais experimental e livre sem a rigidez das escolas acadêmicas.

“Durante o século XIX nasceu o cinema e a fotografia completando o cenário cultural de Paris.”

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Análise de Obras

Análise de Obras

Édouard Manet Almoço na Relva

Auguste Rodin Escultura “O Beijo”

A obra “The Kiss”, de dimensões 181,5 cm x 112.3 cm, representa os amantes Paolo e Francesca, que viviam no século XII, personagens que inspiravam vários artistas do século XIX, pois o tema “amor proibido” era favorito (História em Inferno, primeiro parte da “Divina Comédia” de Dante Alighieri, no Círculo Dois, Canto Cinco). A nudez também é predominante nas obras impres-

sionistas, que é retratada nesta escultura de Rodin. Os críticos da época foram surpreendidos com a falta de detalhes decorativos da peça, que foi exibida em Paris e em Bruxelas, em 1887. Rodin já havia rejeitado a solução fácil de temas pitorescos ou mitológicos que, por distrair o espectador, enfraquece a emoção que dever ser sentida ao contemplar uma escultura.

O quadro “Almoço na Relva” foi um escândalo para a época pela nudez que alguns acharam vulgar, pois há representação de dois homens vestidos com trajes da época sentados em um gramado junto a uma mulher nua. Ao fundo da pintura, uma mulher se banha num riacho, mas está trajada. Suzanne Leenhoff, mulher de Manet, e Vic-

torineMeurent, sua modelo preferida, posaram para a composição da mulher nua, sendo o corpo de Suzanne e o rosto de Victorine. Manet desenvolveu uma complexa composição que acentuava o efeito de profundidade, sendo possível isolar três elementos fundamentais: num primeiro plano, uma natureza morta de colorido intenso definida

pelas roupas da jovem; em seguida os três personagens sentados; ao fundo, um conjunto de elementos vegetais que cortavam a perspectiva e um riacho onde uma rapariga se banhava. A tela foi considerada uma imoralidade, foi recusada no Salon Oficial, no SalondesRefusés. Segundo Napoleão Bonaparte, “o quadro é uma afronta ao decoro”.

Escultura “O Pensador” Esta é uma das obras mais famosas do artista Auguste Rodin. Foi principiada entre os anos de 1880 e 1882. Suas dimensões atuais são: 71,5 X 40 X 58 cm. A estátua foi produzida totalmente em bronze. Sua primeira exibição, em tamanho original, foi em 1888, em Copenhagen. É considerada uma das obras mais importantes do artista, marcando a carreira de Rodin, pois foi o primeiro trabalho dele, a ser erguido em lugar público, numa época de intensa crise política e social, sendo depois transformada em símbolo socialista. Isso ocorre após a publicação de uma frase de Gabriel Mourey, editor da revista LesArts de lavie, que dizia “oferecida ao povo de Paris”. A obra foi inaugurada em frente do Panteão, em 21 de abril de 1906. Em 1922, usando como pretexto que a estátua era um obstáculo durante as cerimônias, “O Pensador” foi transportado, com o seu pedestal, para o jardim do HôtelBiron, que hoje é o Museu Rodin. Uma réplica foi colocada sobre o túmulo de Rodin, em Meudon.

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Cartaz fictício foi feito para o concurso da associação de estudantes da Escola Superiors Tecnologia e Gestão de Porto Alegre

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