[complexo de moradia estudantil TOCA-UFRGS]
//inserção de objeto arquitetônico no 4º distrito em Porto Alegre
//universidade federal de pelotas //trabalho final de graduação I // ênfase em espaços construídos //acad arq joão pedro renosto delai //prof arq ana paula neto de faria
[as imagens que ilustram este caderno são de autoria dos fotógrafos Ricardo Ambus e Ramiro Furquim e retratam paisagens urbanas do 4º distrito em Porto Alegre e o dia-a-dia dos habitantes da Casa do Estudante (CEU-UFRGS) da Avenida João Pessoa]
5.
[sumário]
complexo de moradia estudantil UFRGS-TOCA
1. [introdução]
(9)
apresentação (10) moradia estudantil (12) programas de moradia estudantil (16) a ufrgs (29) a proposta (33) público alvo e gestão (35)
2. [lugar]
(37)
estudo zona de inserção (39) a zona escolhida (41) histórico 4º distrito (42) quadra de inserção (45) uso do solo (46) conectividade (47) alturas (48) morfologia urbana (49) o terreno (50) levantamento fotográfico (52) dimensões (56) geografia e clima (57) legislação (59) estudo insolação (61)
6.
3. [programa]
(63)
intensões (64) pré-dimensionamento (66) diagrama funcional (68)
4. [forma]
(71)
referencias (72) materiais (84) sistema construtivo (85)
5. [a toca]
(87)
conceito (89) conceito da forma (91) inserção do objeto na quadra (93) implantação (95) térreo (97) tipo (99) fachadas (101) imagens (111) encaminhamentos (117)
7.
6. [bibliografia]
(119)
referências bibliográficas(120) lista de figuras (121) impressão (125)
8.
1. [introdução]
[apresentação] complexo de moradia estudantil UFRGS-TOCA
Este trabalho reúne uma compilação de estudos e intenções desenvolvidos para a elaboração do Trabalho Final de Graduação I da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Pelotas (FAUrb/UFPel).
nos campi das universidades americanas, os Housings, onde os estudantes compartilham banheiros e dormitórios com colegas de quarto e apartamentos, os roomates e flatmates.
O objetivo desse trabalho é projetar um complexo de moradia estudantil para a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e, juntamente a isso, um Centro de Convivência também para essa universidade, ambos em Porto Alegre, Rio Grande do Sul.
Além disso, para que exista movimentação estudantil e vida acadêmica e cultural no espaço proposto, propõe-se a criação de um centro de convivência, ou centro dos estudantes, Student Hall, nos pavimentos mais inferiores do espaço, além de um restaurante universitário.
O principal objetivo do projeto é fornecer 600 novas acomodações estudantis permanentes e temporárias. O modelo proposto se assemelha muito com os modelos de moradia estudantil existentes
Assim, o centro de convivência serviria para o lazer dos estudantes do departamento criado e, de forma mais abrangente, para os estudantes de outros campi da universidade.
10.
11.
[moradia estudantil] complexo de moradia estudantil UFRGS-TOCA
Com a universalização do ensino superior no mundo a partir durante o século XX, uma nova demanda de organização e acomodação de estudantes surgiu junto aos campi das universidades pelo mundo. A organização de alojar estudantes próximos aos centros de aulas sempre existiu, porém só se intensificou nos Estados Unidos a partir dos anos 60. Os campi das universidades, hoje em dia, são supercomplexos que reúnem laboratórios, centros de aulas, restaurantes, centros de convivência e dormitórios estudantis. [nos Estados Unidos] O modelo clássico de moradia estudantil americana voltada para servir estudantes e professores provenientes de localidades além da de origem são, no modelo clásscico, os Residential Colleges, que se caracterizam por alojarem estudantes e também parte do corpo docente habitante o mesmo college. São geralmente instituições próprias de uma
universidade, que colocam a atividade acadêmica num ambiente comunitário de estudantes e professores, geralmente em residências e com espaços, e atividades compartilhadas. Os residential college dispõem de um grau de autonomia e uma relação federada com a universidade. É o modelo mais antigo dos Estados Unidos, adaptado e remodelado a partir do modelo inglês implantados em Oxford e Cambridge, ainda vigentes, e sua implantação nos EUA coincide com a própria fundação do ensino superior no país. Os primeiros idealizadores dessa tipologia de habitação na Inglaterra defendiam que o caráter dos estudantes deveria ser formado para além das aulas e das leituras, incorporando também atividades conjuntas, tais como rezar, comer, jogar, ter o acompanhamento constante dos tutores. (GARRIDO, 2012). Ainda hoje, universidades como a Universide de Cambridge ainda possuem esse tipo de habitação estudantil. Além desse tipo, existem uma variedade enorme
12.
de estilos de moradias dentro dos campi, tais como residence halls, living learning centers, theme-housing, entre outros tipos (GARRIDO, 2012). Os residence halls, como se verá a seguir, surgiram e multiplicaram-se principalmente nos momentos de maior expansão da educação superior nos Estados Unidos.
Residence Halls Os Residence Halls são as unidades de moradia destinadas exclusivamente para abrigar e hospodegar discentes universitários. Geralmente, as unidades de Residence Halls chamadas de Housing estão localizados dentro dos campi das universidades americanas. Sua estrutura geral é composta geralmente por quartos, compartilhados ou não, espaços de leitura, laboratórios, salas para refeições, etc. Para ingressar nesse tipo de residência, o estudante passa por um profissional com função de administrador, que, havendo possibilidade, procura respeitar as características e preferências de cada um, expressas na ficha de inscrição para que seja colocado junto aos que têm gostos e hábitos semelhantes aos seus” (OLIVEN, 2005). Como e com quem os estudantes serão alocados é uma etapa importante do processo de organização geral do perfil demográfico
das unidades. Estudantes ingressantes, por exemplo, que optam por viver no campus, dos dois primeiros anos do sistema conhecido como undergraduate studies, chamados comumente de freshmen e sophomore compartilham quartos e espaços em comum nas unidades de habitação. Desse modo, estudantes compartilharão experiencias e aprendizado com outros indivíduos de suas faixas etárias e interesses. Atualmente, cerca de 30% de todos os estudantes ingressantes dos Estados Unidos vivem no campus durante o primeiro ano de graduação. [outros tipos de moradias nos Estados Unidos] Além dos modelos apresentados, é possível encontrar outros tipos de habitação residencial estudantil nos Estados Unidos, a exemplo dos Living-Learning Centers (LLC) e os Community Learning Centers (CLC), que são programas residenciais especializados, destinados a enriquecer programas acadêmicos específ-
13.
icos, tais como: programas para matemática, ciências, língua estrangeira, etc. Os LLC ou CLC caracterizam-se por uma gama de serviços de suporte acadêmico, tais como aulas, cursos e tutorias no espaço do alojamento residencial. Atendem a um grupo de estudantes com propósito acadêmico em comum. Esses estudantes residem próximos, formando uma comunidade de aprendizagem. Tais programas geralmente são desenvolvidos por uma equipe de assuntos estudantis e não pelo corpo docente regular (SMITH, 1994).
[moradia estudantil] complexo de moradia estudantil UFRGS-TOCA
Como foi apresentado, os espaços de residência dirigidos aos estudantes que habitam no campus, no contexto americano, têm sua origem no momento em que se instituiu a educação superior naquele país, e, ainda que diversas mudanças tenham ocorrido de lá para cá, esforços nesse sentido continuam a ser empreendidos e os Housings estudantis se estabelecem dentro da universidade americana como verdadeira experiências de vida e diferentes formas de habitar e viver o período acadêmico. [no Brasil] No Brasil, diferente dos Estados Unidos, as Instituições de ensino superior tendem a se concentrar, principalmente, em capitais e regiões metropolitanas e em cidades médias e grandes do interior. Os motivos para a migração de estudantes de uma cidade para a outra são inúmeros: a inexistência de instituições de ensino nos locais onde vivem os estudantes, a procura de um
curso específico ou instituição ou a possibilidade de conciliar o processo de formação com outras atividades. Entretanto, diferente dos Estados Unidos, no Brasil, o debate sobre residência universitária não é tão vasto como no país norte-americano. Dessa forma, a disponibilidade de residência estudantil por parte das universidades se resume em auxílios de moradia para estudantes de baixa renda e sua alocação em espaços concedidos pelas universidades, chamados de Casas dos Estudantes, residência universitária ou alojamento universitário, casa do(a) estudante universitário(a) ou repúblicas estudantis. Assim, estudantes buscam na Universidade algum tipo de apoio para garantir um local de alojamento durante os anos nos quais terão que se dedicar aos estudos. De modo geral, estudantes provenientes de outras localidades que tomam a responsabilidade e os custos com a moradia durante
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os anos de formação. Nesse caso, o estudante ou seus familiares, parentes e outros assumem tais custos. Para essas pessoas, geralmente a solução é o aluguel ou a compra de imóvel para esse fim, ou até mesmo o aluguel de quartos. Em tais situações, o estudante pode vir a morar sozinho ou dividir o espaço com outras pessoas. Há também outras opções como hospedagem em hotéis, flats, pensionatos ou repúblicas, ou viver temporariamente com parentes ou amigos, etc. No caso de pensionatos e repúblicas estudantis, comumente eles são organizados de forma diversificada: alguns recebem estudantes apenas do sexo masculino, outros são voltados para o sexo feminino, e existem aqueles que são mistos. São apresentados a seguir, como exemplos, alguns modelos de programas de moradia estudantil pelo mundo.
15.
[programas de moradia estudantil]
complexo de moradia estudantil UFRGS-TOCA
[CASO 1//QUARTOS COMPARTILHADOS] iHouse Dormitory / Studio SUMO Togane, Chiba Prefecture, Japão 2016 Este Complexo de moradia estudantil e Centro Internacional para quase 140 estudantes internacionais aloja, educa e integra eficientemente uma população que é cultural e economicamente diversificada por meio de uma coleção de espaços públicos compartilhados e quartos que variam de solteiros e duplos a banheiros privativos e quartos com quatro dormitórios com banheiros compartilhados. Nessa tipologia de acomodações, com os dormitórios compartilhados a densidade é grande, garantindo que o valor de repasse possa ficar acessível aos estudantes. Os valores rondam os US $ 80 / mês e são particularmente voltadas para estudantes dos países da Ásia e 16.
da Europa Oriental. O edifício está situado ao longo da estrada principal para a universidade. É composto por um dormitório de 9 metros de largura que paira sobre o Centro Internacional que se projeta para envolver a paisagem. O Centro Internacional é composto por uma galeria, sala de arquivo e espaço para eventos. Uma superfície de persiana na fachada, que funcionam como brises, intercalada com varandas salientes esconde passagens externas que servem os dormitórios voltados para os campos de arroz. Várias portas de vidro deslizantes abrem para as passarelas, lembrando o espaço “engawa” das casas tradicionais japonesas. O fornecimento de espaços compartilhados, a passarela e o sistema de varandas expandem compactado para o exterior. (ARCHDAILY BRASIL, 2017)
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[programas de moradia estudantil]
complexo de moradia estudantil UFRGS-TOCA
[CASO1//QUARTOS COMPARTILHADOS] iHouse Dormitory / Studio SUMO Togane, Chiba Prefecture, Japรฃo 2016 [programa]
salas de uso comum cozinhas compartilhadas quarto duplo com banheiro quarto quรกdriplo com banheiro quartos de estadia temporรกria quarto para monitor despensa lavanderia sala de eventos sala de correspondencias galeria para pequenos eventos arquivo
18.
[programas de moradia estudantil]
complexo de moradia estudantil UFRGS-TOCA
[CASO 2//MICROAPARTAMENTOS INDIVIDUAIS] Student Residence in Paris / LAN Architecture Rue Philippe de Girard, 75018 Paris, France 2017 O projeto para uma residência estudantil foi considerado no contexto do tecido urbano do distrito de La Chapelle em Paris e seu papel na sua evolução. O local é uma mistura muito heterogênea de edifícios residenciais, fábricas e oficinas haussmanianas e, portanto, tem uma riqueza e uma ampla diversidade de situações incomuns dentro da própria Paris. O programa de necessidades especificava a construção de uma residência estudantil de cerca de 150 quartos, espaços comuns, instalações administrativas e um
20.
apartamento para síndico, que administrará a residência. À medida que se entra na residência, descobre-se sucessivamente os espaços de recepção, as instalações administrativas (na esquina da rua), as instalações comuns e as áreas de estudo e de lazer em redor do pátio. Os 143 micros apartamentos têm três tipologias diferentes. Os estudantes têm quartos mobilados com uma superfície média de 18m2, com banheiro e cozinha. A vista do pátio cria uma atmosfera calma, propícia à concentração e ao estudo. As mesas estão sempre localizadas perto de uma visão externa para se beneficiar da iluminação natural. Dez salas foram especialmente concebidas para pessoas com mobilidade reduzida. (ARCHDAILY, 2011)
21.
[programas de moradia estudantil]
complexo de moradia estudantil UFRGS-TOCA
[CASO 2 // MICROAPARTAMENTOS INDIVIDUAIS] Student Residence in Paris / LAN Architecture Rue Philippe de Girard, 75018 Paris, France 2017 [programa]
143 microapartamentos individuais lavanderia sala de administração banheiros públicos sala de informática sala de segurança bicicletário lixo reciclável
22.
[programas de moradia estudantil]
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[CASO 3//APARTAMENTOS COMPARTILHADOS] Livinn Santiago / RS Arquitectura Lord Cochrane 166, Santiago, Región Metropolitana, Chile 2017 A relação entre um edifício e seu contexto imediato é um fator constante e sempre presente no projeto arquitetônico. O pedido para projetar um prédio estudantil situado no meio do centro histórico da cidade levou os desenvolvedores do projeto a procurar um equilíbrio entre as duas posições, com o objetivo de encontrar uma solução que fosse contemporânea à juventude e respeitosa ao lugar. Uma vez decidida a forma geral do edifício, combinou-se com sistemas e materiais modernos, procurando equilíbrio. Com isso em mente, foi
24.
escolhido por revestir o prédio com painéis de metal contrastantes com um fundo preto monolítico com detalhes em madeira. Com 144 apartamentos dispostos em 8 pavimentos, o Livinn Santiago tem estrutura para abrigar cerca de 350 estudantes. A tipologia dos apartamentos varia, indo de apartamentos com quartos privativos e compartilhado por 2 pessoas até apartamentos compartilhados por 6 pessoas. A estrutura do complexo oferece toda a assistência necessária para a acomodação dos estudantes. Estão inclusos no complexo espaços comuns como salas de estudo, salas de convivência, academia, piscina e área de lazer, além de lavanderia, bicicletário e garagem. (ARCHDAILY, 2018)
[programas de moradia estudantil]
complexo de moradia estudantil UFRGS-TOCA
[CASO 3//APARTAMENTOS COMPARTILHADOS] Livinn Santiago / RS Arquitectura Lord Cochrane 166, Santiago, Regiรณn Metropolitana, Chile 2017 [programa]
144 apartamentos compartilhados salas de uso comum salas de estudo piscina academia รกrea de lazer lavanderia administrativo garagem bicicletรกrio lixo reciclรกvel copa funcionรกrios
26.
28.
[a UFRGS]
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A UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) conhecida comumente por Urgs é uma das instituições públicas brasileiras mantida pelo Governo Federal. Foi fundada em 1934 e situa-se em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Com mais de 300 prédios, cerca de 27901 alunos matriculados (UFRGS, PAINEL DE DADOS 2017), 29 unidades de ensino, nos quais se distribuem 94 departamentos e são ministradas as aulas dos cursos de graduação e pós-graduação, a UFRGS é a maior universidade do Rio Grande do Sul. Sua estrutura espacial é dividia em 4 unidades (campi): Campus Centro, Campus da Saúde, Campus Olímpico e Campus do Vale. Em 2014, após três avaliações consecutivas, a UFRGS foi a universidade mais bem avaliada pelo Ministério da Educação, obtendo a maior nota de IGC-contínuo entre todas as universidades do país.
29.
[floresta]
[boa vista]
[moinhos de vento]
[centro histórico]
[casa do estudante joãopessoa]
[ru1]
[cidade baixa]
[casa do estudante saúde] [ru2]
[campus centro]
direto, economia, arquitetura, engª química, educação;
[ru5]
[santana]
[azenha]
[menino deus]
[partenon]
[campus da saúde]
medicina, odontologia, enfermagem, farmácia, psicologia;
[santa tereza] [nonoai]
[a UFRGS]
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[chácara das pedras]
[campus olímpico] educação física;
[alto petrópolis]
[jardim carvalho]
[campus vale]
química, agronomia, veterinária, matemática, geociencia, letras, física;
[são josé]
[ru3] [ru4]
[casa do estudante CEFAV]
[ru6]
32.
[a proposta]
complexo de moradia estudantil UFRGS-TOCA
Nos últimos anos, a concretização do ENEM-SISU (Exame Nacional do Ensino Médio e Sistema de Seleção Unificada) facilitaram e impulsionaram o intercâmbio estudantil e a migração de estudantes entre cidades e estados do Brasil. Além disso, iniciativas federais de expansão do ensino superior brasileiro, como o REUNI (Programa de Reestruturação das Universidades Federais) e o PNAES (Plano Nacional de Assistência Estudantil) incrementaram na Universidade Federal do Rio Grande do Sul cerca de 780 vagas na graduação através da criação de 12 novos cursos e expansão nos 29 cursos já existentes. Na pós-graduação foram criados 20 novos cursos. A demanda por habitação dos estudantes provenientes de outras localidades fora de Porto Alegre parece ter crescido na mesma proporção, mesmo que a oferta de acomodações concedidas pela Universidade em seus programas de auxílio moradia estudantil não tenha apresentado acréscimo.
Atualmente, a UFRGS conta com cerca de 27901 alunos matriculados (UFRGS, PAINEL DE DADOS 2017). Segundo os dados da própria universidade de 2002, cerca de 40,3% dos estudantes da graduação são provenientes de outros locais fora de Porto Alegre e sua região metropolitana. Isso significa que aproximadamente 11244 estudantes moram na cidade apenas para estudar. Hoje em dia existem três casas do estudante vinculadas a UFRGS, a UFRGS – CEFAV, localizada no Campus Vale, a UFRGS – CEU Campus Saúde localizada no campus da Saúde e a UFRGS – CEU João Pessoa localizada junto ao Campus centro, que oferecem cerca de 546 acomodações no total. Apenas 4,85% dos estudantes matriculados provenientes de outras localidades moram nas acomodações concedidas pelas CEU-UFRGS. A proposta deste trabalho busca disponibilizar 600 novas acomodações estudantis, totalizando cerca de 1200 acomodações. Assim, o percentual
33.
dos estudantes matriculados provenientes de outras localidades morando nas acomodações concedidas pelas Universidade saltaria de uma relação de 5/100 para cerca de 10/100 ou 10% dos estudantes de fora. Além disso, busca-se com a elaboração desse trabalho, através do local de implantação e do caráter demográfico do projeto, contribuir para a renovação urbana e social da atual zona portuária de Porto Alegre e atual Bairro Floresta e Marcílio, especificamente a região no entorno da Rua Voluntários da Pátria, a partir do Viadúto da Conceição em direção á Zona Norte. A zona portuária de Porto Alegre é uma área geograficamente muito favorecida do município, importante eixo de ligação do centro com a Zona Norte, além de ter um potencial urbanístico e paisagístico sem igual.
34.
[público alvo e gestão]
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[público alvo] O público alvo que o projeto busca atender são os estudantes da graduação e pós-graduação provenientes de fora de Porto Alegre e sua região metropolitana, especialmente os estudantes que apresentam vulnerabilidade social comprovada. Assim, sugere-se que a PRAE (Pró-Reitoria de Assunstos Estudantis) disponibilize 60% das vagas permanentes da nova sede da TOCA-UFRGS em edital aberto para estudantes que comprovem renda inferior a três salários mínimos, como já ocorre atualmente. Não apenas esses estudantes, mas com a intenção de se dinamizar a estrutura social e
demográfica do público que usufruirá do projeto, busca-se ofertar 30% das vagas de forma paga e universal. Os 10% restantes das vagas disponíveis seriam disponibilizados aos estudantes de forma temporária, quer seja para hospedagem na chegada desses estudantes na cidade como ingressantes ou para estadia de estudantes de outras universidades federais que venham a Porto Alegre participar de congressos e atividades acadêmicas. Os espaços comuns criados na proposta do Centro de Convivência poderiam ser utilizados por qualquer estudante vinculado a UFRGS.
35.
[gestão] A administração e gestão das dependências da Toca CEU-UFRGS, além das dependências de uso comum, que podem ser utilizadas por qualquer estudante vinculado a UFRGS, seriam administradas pela em conjunto pela PRAE (Pró-reitoria de Asssuntos Estudantis) como já acontece e pelo DCE (Diretório Central dos Estudantes).
36.
2. [lugar]
o
Zona que abranje toda a região do centro histórico caracterizada por ocupação mista majoritariamente comercial e institucional, alta densidade;
rai
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1500m
[rodoviária]
[lago guaíba]
[campus centro]
[redenção]
[campus saúde]
Zona aterrada, de densidade baixa, institucional com a presença de estensas áreas verdes e de lazer
Zona com presença de grandes terrenos, grandes galpões industriais abandonados, densidade baixa e caracterizada pelo esquecimento social e urbano;
[estudo de zona de insersão]
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Zona mista residensial e comercial de classe média densidade média caracterizada pela presença de concecionárias e casas noturnas.
Zona majoritariamente residencial e com alta densidade majoritariamente de classe média alta, comércio e serviço de alto padrão;
Zona institucional, presença de hospitais, clínicas e prédios públicos majoritariamente;
Zona majoritariamente residencial e de serviços, caracterizada por densidade média, grande presensa de casario eclético do início do século XX;
Zona mista, caracterizada por densidade baixa e média, de classe média, terenos grandes e médios;
A fim de se encontrar uma zona ideal para a inserção do objeto em estudo, escolheu-se o Campus Centro, devido a maior concentração de estudantes, como marco direcionador e principal para encontrar a área de inserção. A partir dos acessos do Campus Centro, pela Rua Sarmento Leite, determinou-se um Raio de 1500 metros, considerando esta uma distância caminhava e acessível, e então nas imediações desse raio, buscou-se caracterizar diferentes paisagens urbanas, levando em conta aspectos demográficos, sociais, de densidade e uso do solo. Dentro do raio estipulado é possível observar a presença de inúmeros cenários urbanos e diferentes realidades sociais,
39.
que, em determinados pontos, convivem paralelamente em distancias relativamente pequenas. Devido a pluralidade de cenários urbanos e diferentes densidades, disponibilidade e tamanhos de terrenos existentes dentro do raio caminhavel, é então feito um recorte e escolhida a zona próxima a rodoviária, com grande disponibilidade de terrenos, que é parte da área chamada no Plano Diretor de Porto Alegre de 4º distrito. Considerou-se essa área, primeiro pela grande porção de terrenos grandes disponíveis e principalmente pelo potencial existente, considera-se também que é onde o caráter da proposta apresentaria maior impacto positivo no entono.
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[shopping total]
[campus centro]
[a zona escolhida]
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Escolhida a área de interesse, opta-se por trabalhar com a zona próxima ao terminal rodoviário. Especificamente com a região denominada pelo Plano diretor de Porto Alegre como 4ª Distrito, que parcialmente se encontra dentro dos limítes da zona de raio caminhável, estipulada a partir do Campus Centro da UFRGS. [O 4º distrito] A área de 594 hectaresno situada nos bairros Floresta, Marcílio Dias, Navegantes, São Geraldo, Humaitá e Farrapos é, atualmente, uma zona degradada da reigão do entorno da região central de Porto Alegre. A zona esta localizada as margens do Lago Guaíba em uma área geograficamente muito favorecida da área urbana da capital. Ao lado do centro financeiro da cidade e servindo como eixo de ligação para a Zona Norte e Aeroporto, a região é hoje, uma importante área de interesse da cidade, com legislação específica de incentivo a ocupação e requali-
41.
ficação. A antiga zona portuária da capital está, hoje em dia, povoada por uma quantidade impressionante de antigos prédios do início do século XX que recebiam carregamentos de navios ou serviam de morada temporária aos trabalhadores do Cais. Além de contar com inúmeros exemplares de arquitetura eclética e protomoderna das primeiras décadas do século XX. A motivação em registrar o quarto distrito está no interesse recente e esforços imobiliários em aumentar consideravelmente a prospecção urbana do setor. Com a falta de espaços de moradia em bairros tradicionais de Porto Alegre, o mercado imobiliário volta sua atenção para ressignificar a potência urbana do quarto distrito. Suas principais vias são a Avenida Farrapos, a Avenida Castelo Branco e Rua Voluntários da Pátria.
[histórico 4º distrito]
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Porto Alegre desenvolveu-se como um polo industrial após a revolução Farroupilha (18351845), o polo de concentração econômica do estado migra, então, do eixo Rio-Grande e Pelotas para a capital. Até então, a economia da cidade era baseada em atividades portuárias. A partir da segunda metade do século XIX, Porto Alegre atingiu um importante papel econômico, graças ao investimento em industrias aliado a riqueza da produção dos colonos no interior. (BALTAR, 2015). Nesse período, a cidade ainda era organizada em distritos definidos em 1892. O quarto distrito era aquele onde ficavam concentradas as indústrias, armazéns, além de ser o eixo de ligação com as chácaras localizadas á norte da capital. A intensificação do uso da região para o comércio e indústria mudou a paisagem completamente (BALTAR, 2015). Um acelerado crescimento urba-
no ocorreu na cidade no início do século XX, quando as indústrias da capital ocuparam o terceiro lugar no ranking da produção industrial brasileira, a produção compreendia principalmente os ramos da alimentação, têxtil e metalurgia (BALTAR, 2015). A atual Rua Voluntários da Pátria, na época ainda as margens do Lago Guaíba, chamava-se caminho novo e era o principal eixo de contato entre o núcleo urbano – atual centro histórico – e o norte do estado. Foi ali que se originou a antiga linha do bonde e a estrada de ferro que ligava a capital a São Leopoldo. A vasta oferta de empregos atraiu os imigrantes europeus do interior do estado, primeiramente os alemães depois os italianos, que se estabeleceram no distrito. Enquanto as elites tendiam a se concentrar nas partes mais altas e secas da cidade, os trabalhadores ocupavam as planícies próximas ao lago e aos locais de produção.
42.
Posteriormente, os aterros que foram os projetos de expansão da zona portuária da capital afastaram a então margem do lago, localizada na Rua Voluntários da Pátria para cerca de 450 metros a dentro do lago, onde hoje se localizam a Avenida Castelo Branco e a região da Rodoviária. Isso alterou profundamente a estrutura urbana do distrito e alterou drasticamente suas atividades cotidianas ligadas a água. O esvaziamento das atividades industriais, devido a migração para áreas da região metropolitana, somado aos constantes alagamentos, conflitos viários decorrentes de barreiras físicas originadas pelos corredores de ônibus e linha do TRENSURB e o afastamento do cidadão do centro urbano, transforam o quarto distrito em uma região de pouca atratividade imobiliária e comercial, e de dinâmicas sociais decadentes desde a década de 80. (BALTAR, 2015).
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[quadra de insersão]
complexo de moradia estudantil UFRGS-TOCA
A região escolhida para o desenvolvimento da proposta - quarteirão - é, designada no Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Ambiental (PDDUA), como quadras 3 e 5 envoltos pela Rua Voluntários da Pátria a Oeste, pela Rua Ramiro Barcelos a Norte, pela Rua Comendador Coruja a Sul e pela Avenida Farrapos a Leste, além de possuir em seu interior uma rua sem saída, a Rua Pelotas. O quarteirão possui no total, uma área aproximadamente 55.760m² e se localiza, segundo a Lei Municipal de Bairros de Porto Alegre nº 12.112/16, integralmente no bairro conhecido como Floresta, além de ser uma zona limite com o bairro Marcílio Dias. Ambos os bairros localizados parcialmente na poligonal designada pela Secretaria Municipal da Fazenda (SMF) e pelo Gabinete de Inovação e Tecnologia (Inovapoa)
45.
para o programa de revitalização da Região do 4º Distrito. A área atualmente é ocupada, majoritariamente por ferros velhos, serviços de reciclagem, serviços Automotivos, casas noturnas e alguns prédios residenciais, além da presença de inúmeros galpões abandonados. Além disso, a zona recentemente tem passado por demolições parciais dos elementos presentes em seu espaço, apresentando assim, inúmeros terrenos disponíveis e acessíveis. No decorrer das próximas páginas, serão feitas análises que caracterizam a presença dos indivíduos inseridos no quarteirão e nas imediações da zona. Pretende-se assim, buscar a melhor parcela do local para inserção do projeto.
[uso do solo]
complexo de moradia estudantil UFRGS-TOCA
[comercial]
[residencial] [misto]
[institucional] [subocupação]
[conectividade]
complexo de moradia estudantil UFRGS-TOCA
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[via arterial] [via coletora] [via local]
[alturas] [alturas]
complexo de de moradia estudantil UFRGS-TOCA complexo moradia estudantil UFRGS-TOCA
[1 pavimento] [2 pavimentos] [3 pavimentos]
[4 pavimentos]
[+5 pavimentos]
[morfologia urbana]
complexo de moradia estudantil UFRGS-TOCA
[o terreno] complexo de moradia estudantil UFRGS-TOCA
O terreno escolhido é um polígono irregular, localizado na Rua Pelotas, 134. A área total do terreno tem aproximadamente 6735,45m². Uma de suas testadas é voltada para a Rua Voluntários da Pátria, na face noroeste, além de ter uma pequena testada na Rua Pelotas, na face sudeste. O terreno coincide com a área de uma antiga ocupação industrial - hoje já demolida - de aproximadamente 20x120m, provavelmente dos anos 30 ou 40 do século XX. Sabe-se, como já foi mencionado, que a Rua Voluntários da Pátria então chamada de Caminho Novo -tinha uma forte ligação com o
50.
Lago Guaíba, possuindo inúmeras instalações de atividade portuária e de pesca. Posteriormente, os aterros que foram os projetos de expansão da zona portuária da capital afastaram a então margem do lago, localizada na Rua Voluntários da Pátria para cerca de 450 metros a dentro do lago, onde hoje se localizam a Avenida Castelo Branco e a região da Rodoviária. Isso alterou profundamente a estrutura urbana da área e alterou drasticamente suas atividades cotidianas ligadas a água.
51.
[levantamento fotogrรกfico] complexo de moradia estudantil UFRGS-TOCA
[1]
[2]
52.
5 6 4
2 1
3
53.
[levantamento fotogrรกfico] complexo de moradia estudantil UFRGS-TOCA
[3]
[6]
54.
[4]
[5]
55.
[dimensĂľes] complexo de moradia estudantil UFRGS-TOCA
[n]
[l]
[o]
56.
terreno escala 1/1500
[s]
56.
[geografia e clima] complexo de moradia estudantil UFRGS-TOCA
Porto Alegre é a capital mais meridional do Brasil, situando-se em torno do paralelo 30 º garantindo a região uma consideravél variação climática e solar no decorrer do ano.
A presença da grande massa de água do Lago Guaíba contribui para elevar as taxas de umidade atmosférica e modificar as condições climáticas locais, com a formação de microclimas.
O clima da cidade é caracterizado, segundo a classificação de Köppen, como Subtropical Umido Cfa, com verões quentes (temperatura média acima de 220C no mês mais quente) e invernos frios (temperatura média abaixo dos 180C) (PENTER, 2008).
As precipitações acontecem principalmente sob a forma de chuva, bem distribuídas ao longo do ano, com a média anual permanecendo em torno de 1 425 milímetro (INMET)
Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), desde 1961 a menor temperatura registrada em Porto Alegre foi de –0,2 °C em 16 de julho de 1993. A maior temperatura, segundo Sistema Metroclima da prefeitura, foi registrada no dia 6 de fevereiro de 2014 quando a temperatura de 42,6 °C na zona norte. (Metroclima)
57.
A região está muito suscetível, tanto a extremos de frio, devido a sua posiçãogeográfica meridional no contexto sul-americano, como de calor, devido a proximidade das planícies centrais e quentes da América do Sul.
[máxima ocupação]
58.
[legislação]
complexo de moradia estudantil UFRGS-TOCA
De acordo com o PDDUA (Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Ambiental) de Porto Alegre (Lei Complementar nº 667, de 3 de janeiro de 2011) a área do quarteirão é inserida, segundo o Título II, Capítulo I - Estratégias de Estruturação Urbana - em uma área chamada de “Zona de Interesse Cultural“ Além disso, a zona também esta inserida, segundo o Capítulo V Da Promoção Economica - na poligonal de revitalização da Região do 4º Distrito, conduzida pela Secretaria Municipal da Fazenda (SMF) e pelo Gabinete de Inovação e Tecnologia (Inovapoa). Segundo o VII - Dos Equipamentos Urbanos e das Áreas Especiais - o 4º Distrito, compreende parte dos Bairros Floresta, São Geraldo, Navegantes e Humaitá, destacado nas estratégias do PDDUA de estruturação urbana, qualificação
ambiental, promoção econômica e produção da Cidade como espaçode revitalização urbana com reconversão econômica; e (Incluído pela L.C. n° 646, de 22 de julho de 2010).
O PPDDUA ainda faz menção as codicionantes legais vigentes na área do quarteirão de inserção, como seguem: I . Densidade: 19 - Ocupação Intensiva (525hab/ha - 150 econ/ha)
As empresas de base tecnológica, inovadoras e de economia criativa instaladas nos bairros Floresta, São Geraldo, Navegantes, Humaitá e Farrapos já podem fazer o cadastramento para solicitar isenção do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) por um período de cinco anos. As empresas do ramo que vierem a se instalar na região ainda poderão solicitar isenção do Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) para aquisição de sua sede.
II. IA = 2,4 com possibilidade de solo criado.
59.
III. Atividade = Mista 02, Centro Histórico. IV. Altura máxima = 42m no corpo, altura na divisa de 18m e na base de 9m. V. Taxa de Ocupação = 90% na base e 75% no corpo. VI. Não há legislação insindente de recúos de ajardinamento sendo permitida a ocupação até os limítes dos lotes.
[21/12]
[solstĂcio de verĂŁo] [n]
[o]
[l] [vento predominante]
[s]
[9hrs]
[12hrs] 60.
[16hrs]
[estudo de insolação entorno]
complexo de moradia estudantil UFRGS-TOCA
[sostício de inverno]
[21/06]
[solstício de inverno] [n]
[vento predominante]
[o]
[l]
[s]
[9hrs]
[12hrs] 61.
[16hrs]
62.
3. [programa]
[intensões]
complexo de moradia estudantil UFRGS-TOCA
Para realização do programa de necessidades, foi realizada uma entrevista com Lourenço Brito Felin, Diretor da Divisão de Moradia Estudantil da CEU-UFRGS João Pessoa. Ficou clara a necessidade de expansão da estrutura existente, assim como o melhoramento das condições concedidas aos estudantes. A proposta do trabalho é projetar uma instituição de moradia - Complexo de Moradia - de pluralidade social, cultural e de gênero. Junto com os espaços indispensáveis para acomodação de estudantes, alojamentos, o objetivo do projeto é fornecer uma estrutura completa adjunta que contribua para o convívio, desenvolvimento pessoal e integração dos moradores. A democratização do espaço no âmbito acadêmico, o convívio, e extensão da vida universitária no campus e a integração da vida social são os principais objetivos da
proposta que procura atender de forma confortável e sustentável a demanda por moradia estudantil da UFRGS. Diferente de uma instituição convencional brasileira de alojamento estudantil - casa do estudante - onde os estudantes apenas dormem e então realizam suas atividades acadêmicas e de convivência em outras localidades da universidade, a TOCA propõe-se a fornecer espaços de estudo, lazer, convivência e integração estudantil aos moradores, além dos espaços de acomodação. Através de sua gestão e administração, o espaço primordial do projeto, alojamento estudantil, é disponibilizado ao estudante de diversas formas, a fim de atingir o mais variado público acadêmico. Parte das vagas é disponibilizada pela PRAE em edital aberto para estudantes que apresentam vulnerabilidade social comprovada e parte das vagas disponibilizada
64.
através de edital universal e de forma paga. Além disso, uma parcela das vagas, é oferecida, em local especial, para estudantes em trânsito, recém-chegados na cidade e participantes de congressos acadêmicos de outras localidades. No âmbito formal, adotar uma linguagem que se afirme com sutileza e contemporaneidade no terreno e na zona de inserção, que estimule os usuários a desbravarem e a utilizarem os espaços criados, que se apropriem dos espaços e se sintam apropriados pelo conceito que o espaço traz. A individualidade e a personalidade do usuário são um ponto a ser meticulosamente pensado em um projeto com tamanha densidade populacional e de um público que apresenta uma pluralidade de personalidades e individualidades característicos.
Através do caráter demográfico da proposta, procura-se ao máximo respeitar a descrição e singularidade dos estudantes apesar do caráter de integração e compartilhamento dos espaços, tanto privados - quartos - como de uso comum. O espaço elementar da proposta - quarto - oferecido de forma coletiva, dois estudantes por quarto, destinados a alunos da graduação, e de forma individual, micro apartamentos, destinados a alunos da pós-graduação, busca, ao máximo atender as necessidades essenciais dos estudantes, mas não é o espaço chave do estimulo a convivência. Propõe-se assim, nos dormitórios, tanto nos duplos, como nos individuais, atender somente as funções básicas dos estudantes, os estimulando fortemente a utilizar os espaços de uso comum do complexo.
Dentre os espaços de uso compartilhado, de uso social e serviço, que atendem os estudantes estão: salas de estudo, salas de leitura, atelies, sala de jogos, academia, lavanderia, sala de correspondência, café, restaurante universitário, mini-mercado e espaços de uso comercial. Ademais, pretende-se criar espaços dedicados exclusivamente para a realização de atividades extra acadêmicas, como salas de áudio e vídeo, sala de artesanato, etc. O caráter demográfico da proposta busca contribuir com o processo de revitalização social e urbana do 4º Distrito. A inserção do indivíduo universitário dinamiza a estrutura demográfica e social do entorno, atraí investimento privado, e promove a sensação de segurança na vizinhança. Para o pré-dimensionamento apresentado nas tabelas que seg-
65.
uem, foram realizadas pesquisas bibliografias e análise de projetos referenciais.
[pré-dimensionamento]
complexo de moradia estudantil UFRGS-TOCA
acesso dos estudantes
[setor de convivência] qt
ambiente
descrição
área
1 1 1 1 2 1 1 1 2 1 4 3 4 1 1 1 1
saguão principal e de eventos
recepção e integração
300m²
sala de vídeo
sala de atividades de entreterimento
30m²
sala de música
sala de equipamentos musicáis
30m²
sala de jogos e tv
entreterimento e interação social
30m²
atelier de arte
atividades manuais e ligadas a arte
30m²
sala de cinema
projetor, atividades visuais
50m²
restaurante universitário
buffet para café da manhã, almoço e jantar
450m²
comércio conveniência
mercado de conveniência
150m²
papelaria
comércio de apoio
30m²
agencia bancária
atividades bancárias expressas
85m²
sanitário
do tipo público
15m²
lavanderia compartilhada
lavagem e secagem de roupas
30m²
depósito de limpeza
apoio limpeza das torres
10m²
salão de festas
diversão
45m²
correio
correspondências
20m²
academia
atividades físicas
150m²
bicicletário
estacionamento de bikes
-
[setor de habitação] qt
ambiente
descrição
área
276
dormitório duplo
destinado a alunos da graduação
15m²
72 4 x x x
microapartamento individual
destinado a alunos da pós-graduação
20m²
dormitório de passagem
dormitórios quádruplos de curta estadia
25m²
sala de estudos
local de estudo - uma por pav. tipo
25m²
sala de convívio
interação entreterimento - uma por pav. tipo
25m²
copa compartilhada
preparação e alimentação - uma por pav. tipo
15m²
1
depósito de limpeza
produtos de limpeza - uma por pav. tipo
5m²
66.
acesso funcionários
[setor de apoio] qt
ambiente
descrição
área
1 1 1 1 1 1 1 2 1
cozinha industrial ru
preparação de alimentos
50m²
área de serviço ru
limpeza
30m²
camara fria ru
armazenação de alimentos
30m²
despensa ru
armazenação de alimentos
20m²
administração ru
nutricionista e apoio geral
15m²
lixo reciclável
separação de resíduos recicláveis
15m²
estar funcionários
com armários
20m²
sanitário
-
15m²
estacionamento
estacionamento funcionários
-
[setor administrativo] qt
ambiente
descrição
área
1 1 1 2
admnistração
gestão
30m²
sala atendimento morador
atendimento direto aos moradores
15m²
segurança
sala de monitoramento de vídeo
10m²
sanitário
-
5m²
acesso restrito
[setor técnico] qt
ambiente
descrição
área
1
gerador
armazenamento gerador de energia
10m²
1
casa de máquinas
área técnica elevador
10m²
2
gáz
armazenamento de butijão de gáz
10m²
2
reservatório
armazenamento de caixa d’água
10m²
[somatório] área total pré-dimensionada
+10% total
área circulação
67.
5270m² 527m² 5797m²
[diagrama funcional] complexo de moradia estudantil UFRGS-TOCA
[dormitório de passagem]
[depósito de limeza]
[sala de estudos]
[microapartamentos]
[circulação vertical]
[lavanderia compartilhada]
[halls das torres]
[agência bancária]
[saguão principal]
[sala de convívio]
[copa compartilhada]
[dormitórios duplos]
[serviço]
[bicicletário]
[acesso ao sítio]
[estacionamento]
[sala de jogos e tv]
[atelier]
[biblioteca]
68.
[salas de aúdio/video]
[sanitários]
[estar funcionários]
[lixo reciclável]
[despensa]
[cozinha]
[restaurante universitário]
[administração]
[hall ru]
[segurança]
[área convivência externa]
[salão de festas]
[academia]
[atendimento morador]
[circulação]
[hall administração]
[gerador]
69.
[área de serviço]
[gáz]
[administração ru]
70.
4. [forma]
[referências]
complexo de moradia estudantil UFRGS-TOCA
[CASO 1//TOOKER HOUSE]
[uso]
Tooker House at Arizona State University / Solomon Cordwell Buenz
O edifício conta com 1.582 camas, 5 apartamentos para funcionários, um refeitório de 2.500 metros quadrados e 525 assentos, uma loja de conveniência, vários estúdios para os alunos e salas sociais, salas flexíveis e uma academia de ginástica.
Tempe, AZ, United States 2017
[lugar] Inserida no contexto climátio e natural do deserto do Arizona, onde as temperaturas podem chegar a 37 graus celcius em boa parte do ano e luz solar é abundante, se localiza a Universidade Estadual do Arizona. Dentre os inúmeros prédios que abrigam moradores está o Tooker House. O edifício é um complexo de prédios de 7 pavimentos com uma superfície total de 42.500 metros quadrados para estudantes ingressantes.
72.
Utilizando a linguagem vernacular da arquitetura do deserto como ponto de partida, a equipe de desenho procurou criar um edifício sustentável e adequado a seu contexto que pudesse suportar e, inclusive aproveitar, o duro clima desértico de Tempe.
73.
[referências]
complexo de moradia estudantil UFRGS-TOCA
[aspéctos aplicáveis ao projeto] Como um novo lar para estudantes, a equipe de projeto buscou expressar honestamente os elementos de engenharia e desenho sustentável em todo o complexo, transformando o edifício em uma ferramenta de aprendizado. Além disso, o principal ponto que se faz notável para esta análise de precedentes é como os edifícios propostos se adequam as variáveis climáticas do local em que os prédios estão inseridos. O edíficio se utiliza sabiamente de vários elementos da arquitetura sustentável, que acabam funcionando como elementos estéticos, buscando amenizar as condições extremas de temperatura e luz solar da região.
74.
brises painel sombreador criação de corredores de vento auto sombreamento coleta de água para irrigação dos jardins utilização de brises verticais
75.
[referĂŞncias]
complexo de moradia estudantil UFRGS-TOCA
76.
77.
[referências]
complexo de moradia estudantil UFRGS-TOCA
[CASO 2//IFSante] IFSante / DATA [Architectes] Capinghem, France 2012
[lugar] O IFSanté é um Instituto de Treinamento em Saúde de 3200 metros quadrados em Lille, na França, da Universidade Católica local. O local fica perto do Hospital Saint-Philibert e do metrô, em um novo bairro chamado “Humanidade”, feito de vários blocos abertos atravessados por uma grande avenida de pedestres. O edfício está localizado parcialmente na zona rural da cidade de Lille, no norte da França. Implantado no limite da cidade, o prédio faz divisas com plantações e uma vasta clareira a norte. Cercado de
78.
serviços vinculados a seu uso, o prédio fica próximo a estação do metro, ao comércio local e outros prédios de uso institucional.
[uso] O instituto hospeda 600 estudantes e ensina uma variedade de assuntos de medicina e saúde. O projeto exibe uma simplicidade que reflete o programa informando sobre a disposição interna. A geometria é fixada no canto oeste do bloco, liberando-se tão generosamente quanto possível. O projeto expressa vários estratos que estão em diálogo com um bloco de controle.
79.
[referências]
complexo de moradia estudantil UFRGS-TOCA
[aspéctos aplicáveis ao projeto] Uma singularidade é expressa a partir de diferentes perspectivas. O anfiteatro, a biblioteca e as salas de trabalho prático, elementos específicos do programa, são encenados para distinguir as diferentes polaridades do projeto. As plantações de café oferecem espaços livres e desenham a linha em diferentes níveis. Os materiais das fachadas, de alumínio alternado e alumínio anodizado, interligam de forma sutil diferentes transformações, trazendo muita luz natural. Além disso, a movimentação dos pavimentos tipos, fazendo um jogo de volumes garante ao edifício
80.
certo movimento, mesmo que a altura do edíficio seja consideravelmente pequena. A vedação do térreo com vidro no mesmo nível dos pavimentos superiores faz com que o edíficio seja leve e “flutue” ao mesmo tempo tenha a robustes que uma base garante.
81.
[referĂŞncias]
complexo de moradia estudantil UFRGS-TOCA
82.
83.
[materiais]
complexo de moradia estudantil UFRGS-TOCA
Espera-se como materialidade dos objetos arquitetônico propostos que sua estética seja relacionada com a reflexividade de materiais metálicos e plásticos. Assim, a utilização desses materiais como revestimentos e acabamentos é fundamental e chave para a concepção e compreendimento da estética proposta. Propõe-se então, a utilização de revestimento que apresentem um aspecto linear e contínuo, como
84.
por exemplo, em edificações de uso industrial. Além do aspecto estético, a utilização dos revestimentos propostos busca atender e contribuir com as demandas de eficiência energética da edificação, optando-se assim por materiais que tenham características de uso, concepção e utilização sustentáveis.
[sistema construtivo] complexo de moradia estudantil UFRGS-TOCA
Para a sustentação estrutural dos elementos propostos, sugere-se a utilização de uma estrutura de aço preto. Para a vedação vertical dos elementos e proteção contra as interperes, opta-se então pela utilização do sistema construtivo steel-frame. O steel framing e ou light steel frame é um sistema construtivo industrializado e altamente racionalizado, formado por estruturas de perfis de aço galvanizado. Seu fechamento é feito por placas,
85.
podendo ser cimentícias, de madeira, drywall, etc. Sua estrutura é composta por: fechamento externo, isolantes termo acústicos e fechamento interno. Optando-se por esse tipo de construção, busca-se ao máximo a utilização de técnicas e materiais com alta tecnologia no projeto, reforçando o caráter contemporâneo da proposta.
86.
5. [a toca]
[inspirar]
[educar]
[respeitar]
[inovar]
[conviver]
Através da arquitetura, criar espaços que sejam prazerosos de ver, estar e habitar.
Insentivar e encorajar a vida coletiva no campus através da arquitetura e dos espaços.
Não só estima com o diferente, mas também respeito com o sítio.
A Toca deve ser cauteloza na busca do impacto espacial mas não do visual.
Interessantes de se estar, que agucem sentidos e emoções. Que de prazer.
Assim, a Toca tem caráter fundamental de educação, de respeito ao próximo e a as diferenças.
Respeito com o entorno, a volumetria espacial do quarteirão e ciência do impacto positivo e negativo da inserção no sítio.
Assim, utilização de materiais e técnicas contemporâneas com elegância deve atrair a curiosidade de passantes e moradores.
Insentivar e encorajar a vida coletiva no campus através da arquitetura e dos espaços.
88.
Tornar o espaço íntimo de descanço quarto - secundário. Tornar o espaço coletivo principal.
[conceito] complexo de moradia estudantil UFRGS-TOCA
O principal objetivo da proposta é ser uma nova forma de experimentar a vida universitária na UFRGS. Através da arquitetura e dos espaços propostos, a vida coletiva e o intercâmbio cultural no campus é encorajada e estimulada. Diferente de um alojamento estudantil tradicional, a Toca busca a integração das atividades acadêmicas, através dos ambientes propostos, de lazer, através dos espaços abertos e de atividades físicas em um lugar só. Pensando com o propósito da experiencia e do co-living, a Toca quebra com barreiras tradicionais de moradia estudantil praticadas comumente no Brasil. Assim, reinventa o modo que os estudantes da UFRGS moram, 89.
estudam e convivem, com espaços de convívio para todas as horas do dia e todos os momentos da vida acadêmica. Assim, busca-se que a Toca seja um espaço interessante de se estar, de ver, que cumpra seu papel funcional, mas também que aguce sentidos e emoções dos moradores. O complexo oferece oportunidades para atividades individuais, de pequenos grupos até grandes grupos. Dessa forma, frisa o caráter educacional do projeto. Incentivando a coletividade, mas respeitando as individualidades dos seres.
[núcleo de habitação indivídual]
Com o intuito de criar um lugar que seja espacialmente distinto do espaço urbano - uma cidade dentro da cidade - a disposição dos prédios cria, volumétrica mente, um grande pátio interno que envolve e cria uma sensação de pertencimento ao usuário quando dentro. Ao mesmo tempo, com a intenção de criar um fluxo contínuo de entrada, saída e permanência, os prédios não delimitam o espaço físico, apenas a sensação visual, e se pode caminhar livremente da Avenida Farrapos até a Rua Voluntários da Pátria sem barreiras físicas, passando-se ao lado, e por baixo dos prédios.
[a ve n
id
af ar
ra p
90.
os
[rua
]
tas]
pelo
[conceito da forma] complexo de moradia estudantil UFRGS-TOCA
[núcleo de habitação coletiva]
[rua
volu
[núcleo de convivência]
91.
ntá rio
s da
pát
ria]
A inserção do objeto no quarteirão visa, primeiramente, romper com as grandes dimensões de faces de quadras presentes no bloco, resgatando as características morfológicas originais da malha urbana do recorte e permitir uma maior permeabilidade entre a Avenida Farrapos e a Rua Voluntários da Pátria. Além disso, o parque linear criado, além de servir de passagem, serve como espaço de lazer, convivência do entorno, do complexo e do bairro no geral, já que não existem barreiras diretas entre o espaço externo do complexo e o pátio interno criado.
92.
[a toca // inserção do objeto na quadra] complexo de moradia estudantil UFRGS-TOCA
[ALTURAS] A altura máxima permitida pela legislação do local é de 42m. A Toca 1, o ediífico mais alto do complexo, apresenta cerca 30m de altura.
[RUA MISTA] A rua mista ou parque linear propostos no projeto como intervensão paisagística no sítio conectam a Rua Pelotas com a Rua Voluntários da Pátria. Assim, o quarteirão que apresenta grandes dimensões ganha um novo rasgo, facilitando o acesso e saída dos estudantes e servindo como área de lazer para os estudantes e moradores.
93.
[TOCA 2 e 3] As Tocas 2 e 3 abrigam também alunos da graduação acomodados em quartos duplos com banheiros coletivos. As gêmeas tem capacidade para cerca de 165 estudantes cada. Possuem espaços de uso comum, lounges e cozinha compartilhada.
[TOCA 4] A Torre 4 é destinada a abrigar os alunos de pós-graduação, portanto é onde estão localizados os 72 micro-apartamentos individuais, com mini cozinhas e banheiros. Além disso, a torre contará também com espaços de uso comum, lounges, e cozinha.
94.
[a toca // implantação] complexo de moradia estudantil UFRGS-TOCA
[TOCA 1] A Toca 1 é destinada a abrigar os alunos da graduação, acomodando cerca de 224 estudantes, sendo a maior do complexo. Possui quartos duplos com banheiro compartilhado a cada dois quartos. Além disso, a torre contará com espaços de uso comum, lounges e cozinha compartilhada.
[BASE] A base conecta todas as torres pelo andar térreo e é onde estão concentradas as principais atividades de convivencia do complexo.
[TOCA 5] A Toca 5 não aloja estudantes e é onde estão localizadas as atividades de maior público e ruído. No térreo é onde fica a academeia e o salão de festas e no segundo pavimento o restaurante universitário.
95.
1 2 3 4 5 6 7 8 9
saguão principal e de eventos halls acesso torres biblioteca e sala de estudos café mini-mercado agencia bancária papelaria serviço sala de música
9 10 11 12 13 14 15 16 17
18 19 20 21 22 23 24 25 26
sala de música sala de vídeo atelier de arte sala de jogos lounge aberto w.c. lavanderia correios sala de cinema
administração TOCA administração RU segurança sala atendimento morador acesso ao ru academia salão de festas depósito bicicletário
tários da p [rua volun
átria]
1
8
5
2 13
9
7
96.
14
14
15 3
10
6
2
8
[a toca // tĂŠrreo] complexo de moradia estudantil UFRGS-TOCA 14 23
14 14
25
14
14
19 8
21
22
20 14
24 18 22 2
15 16
1
2 4
15 8
17
11 13
12
26 [rua p
elotas
97.
]
1 2 3 4
lounge aberto área conivência tipo quarto duplo micro apartamento indivídual
átria] tários da p [rua volun
2 3
3
3
3
3
3
3
3
3
1
3
3
3
3
1
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3 3
3
3
3
98.
[a toca // tipo] complexo de moradia estudantil UFRGS-TOCA
4
4
4
4
4
4
1
3
3
3
3
3
3
1
3
3
3
3
3
3
3
3
4
4
4
4
4
4
[rua p
elotas
99.
]
100.
[a toca // fachada leste] complexo de moradia estudantil UFRGS-TOCA
101.
102.
[a toca // fachada norte] complexo de moradia estudantil UFRGS-TOCA
103.
104.
[a toca // fachada sul interna] complexo de moradia estudantil UFRGS-TOCA
105.
106.
[a toca // fachada sul] complexo de moradia estudantil UFRGS-TOCA
107.
108.
[a toca // fachada oeste] complexo de moradia estudantil UFRGS-TOCA
109.
110.
[a toca // imagens] complexo de moradia estudantil UFRGS-TOCA
111.
112.
[a toca // imagens] complexo de moradia estudantil UFRGS-TOCA
113.
114.
[a toca // imagens] complexo de moradia estudantil UFRGS-TOCA
115.
116.
[a toca // encaminhamentos] complexo de moradia estudantil UFRGS-TOCA
Embora os resultados atingidos e apresentados no decorrer deste trabalho sejam satisfatórios, algumas considerações são necessárias para que sejam aprofundadas na segunda parte desta disciplina. As plantas e cortes apresentados são organizações esquemáticas dos usos. Entende-se que é necessário aprofundar e detalhar os estudos de organização espacial, principalmente, nos pavimentos tipo. Há a intenção de se trabalhar os pavimentos tipo de forma mais diversificada, proporcionando mais riqueza projetual nos aspectos formais e funcionais. O paisagismo e a vegetação apresentados nas imagens perspectivadas no decorrer do eixo de passagem, a Rua mista, precisam 117.
ser mais desenvolvidos, de modo a permitir os moradores o encontro, a contemplação, o convívio e não só a passagem. Construtivamente, a proposta apresentada, embora já pensada em aspéctos estruturais, precisa ser adequada e mais bem desenvolvida. De maneira geral, as soluções compositivas mostradas neste caderno são satisfatórias, mas entende-se que mais estudos precisam ser realizados de modo a desenvolve-las mais.
118.
6. [bibliografia]
[referencias bibliográficas] complexo de moradia estudantil UFRGS-TOCA
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[lista de figuras] complexo de moradia estudantil UFRGS-TOCA
Figura 1 <capa-frente> RICARDO AMBUS <https://66.media.tumblr.com/3c9f353f2fb032d3c635a0550ff8fd94/tumblr_mt1grdz33g1sh48obo1_1280.jpg> Figura 2 <sumário> RICARDO AMBUS <https://66.media.tumblr.com/ab9c094d2013789a446ace178492f7d5/tumblr_mswvszy0bQ1sh48obo1_1280.jpg> Figura 3 <pag. 8> RICARDO AMBUS <https://66.media.tumblr.com/9510afdd0d998be4bdd6b964d071b497/tumblr_mt1l4ylT5y1sh48obo1_1280.jpg> Figura 4 <pag. 11> GOOGLE. Google Earth Pro. Version 7.3.2.5491. 2018. Porto Alegre, Brasil. Disponível em: <https://www.google.com/earth/download/gep/agree.html>. Acesso em: 26 nov. 2018. Figura 5 <pag. 15> RAMIRO FURQUIM <https://images.sul21.com.br/file/sul21site/2014/01/20140122por-ramirofurquim-_oaf3310.jpg> Figura 6 <pag. 17> KAWASAMI KOBAYASHI <https://images.adsttc.com/media/images/5845/3f9e/e58e/ce8f/ db00/03e4/slideshow/KK_south_facade_2.jpg?1480933265> Figura 7 <pag. 19> KAWASAMI KOBAYASHI <https://images.adsttc.com/media/images/5845/3fba/e58e/ ce9e/1900/079e/slideshow/KK_intl_ctr_entry_3.jpg?1480933293> Figura 8 <pag. 19> KAWASAMI KOBAYASHI <https://images.adsttc.com/media/images/5845/3e83/e58e/ ce9e/1900/0799/slideshow/K_dorm_4_person_2.jpg?1480932984> Figura 9 <pag. 19> KAWASAMI KOBAYASHI <https://images.adsttc.com/media/images/5845/3e72/e58e/ ce9e/1900/0798/slideshow/K_dorm_double_1.jpg?1480932967> Figura 10 <pag. 21> LAN ARCHITECTURE <https://images.adsttc.com/media/images/5014/9e7f/28ba/0d39/5000/095b/slideshow/stringio.jpg?1414458439> Figura 11 <pag. 23> LAN ARCHITECTURE <https://images.adsttc.com/media/images/5014/9e9a/28ba/ 0d39/5000/0961/slideshow/stringio.jpg?1414458480> Figura 12 <pag. 25> NICO SAIEH <https://images.adsttc.com/media/images/5aab/a9f7/f197/cc8b/4c00/01a8/slideshow/LIV_STGO_RSAI_45.jpg?1521199598> Figura 13 <pag. 27> NICO SAIEH <https://images.adsttc.com/media/images/5aab/a9d0/f197/cc7c/b400/03fd/slideshow/LIV_STGO_RSAI_42.jpg?1521199558> Figura 14 <pag. 27> NICO SAIEH <https://images.adsttc.com/media/images/5aab/a98a/f197/cc8b/4c00/01a4/ slideshow/LIV_STGO_RSAI_30.jpg?1521199487> Figura 15 <pag. 28> RICARDO AMBUS <https://66.media.tumblr.com/97571cd051411ea2db4ca92898a8f548/tumblr_mswvbbZgeI1sh48obo1_1280.jpg> Figura 16 <pag. 28, 29> DO AUTOR. Complexo de moradia estudantil UFRGS-TOCA. A UFRGS. Figura 17 <pag. 32> RAMIRO FURQUIM <https://www.sul21.com.br/wp-content/uploads/2014/01/20140122por-ra miro-furquim-_oaf3298.jpg>
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Figura 18 <pag. 34> RICARDO AMBUS <https://66.media.tumblr.com/ce39a92b8d6bfffd5283e5ff205d820a/tumblr_msba2qbo9x1sh48obo1_1280.jpg> Figura 19 <pag. 36> GOOGLE. Google Earth Pro. Version 7.3.2.5491. 2018. Porto Alegre, Brasil. Disponível em: <https://www.google.com/earth/download/gep/agree.html>. Acesso em: 26 nov. 2018. Figura 20 <pag. 38> DO AUTOR. Complexo de moradia estudantil UFRGS-TOCA. Estudo de zona de inserção. Figura 21 <pag. 40> DO AUTOR. Complexo de moradia estudantil UFRGS-TOCA. A zona escolhida. Figura 22 <pag. 43> FLICK. DOMÍNIO PÚBLICO. <https://www.flickr.com/photos/fotosantigasrs/11017353755> Figura 23 <pag. 45> GOOGLE. Google Earth Pro. Version 7.3.2.5491. 2018. Porto Alegre, Brasil. Disponível em: <https://www.google.com/earth/download/gep/agree.html>. Acesso em: 26 nov. 2018. Figura 24 <pag. 46> DO AUTOR. Complexo de moradia estudantil UFRGS-TOCA. Uso do solo. Figura 25 <pag. 47> DO AUTOR. Complexo de moradia estudantil UFRGS-TOCA. Conectividade. Figura 26 <pag. 48> DO AUTOR. Complexo de moradia estudantil UFRGS-TOCA. Alturas. Figura 27 <pag. 49> DO AUTOR. Complexo de moradia estudantil UFRGS-TOCA. Morfologia urbana. Figura 28 <pag. 51> GOOGLE. Google Earth Pro. Version 7.3.2.5491. 2018. Porto Alegre, Brasil. Disponível em: <https://www.google.com/earth/download/gep/agree.html>. Acesso em: 26 nov. 2018. Figura 29 <pag. 52> GOOGLE. Google Earth Pro. Version 7.3.2.5491. 2018. Porto Alegre, Brasil. Disponível em: <https://www.google.com/earth/download/gep/agree.html>. Acesso em: 26 nov. 2018. Figura 30 <pag. 52> GOOGLE. Google Earth Pro. Version 7.3.2.5491. 2018. Porto Alegre, Brasil. Disponível em: <https://www.google.com/earth/download/gep/agree.html>. Acesso em: 26 nov. 2018. Figura 31 <pag. 53> GOOGLE. Google Earth Pro. Version 7.3.2.5491. 2018. Porto Alegre, Brasil. Disponível em: <https://www.google.com/earth/download/gep/agree.html>. Acesso em: 26 nov. 2018. Figura 32 <pag. 54> GOOGLE. Google Earth Pro. Version 7.3.2.5491. 2018. Porto Alegre, Brasil. Disponível em: <https://www.google.com/earth/download/gep/agree.html>. Acesso em: 26 nov. 2018. Figura 33 <pag. 54> GOOGLE. Google Earth Pro. Version 7.3.2.5491. 2018. Porto Alegre, Brasil. Disponível em: <https://www.google.com/earth/download/gep/agree.html>. Acesso em: 26 nov. 2018. Figura 34 <pag. 55> GOOGLE. Google Earth Pro. Version 7.3.2.5491. 2018. Porto Alegre, Brasil. Disponível em: <https://www.google.com/earth/download/gep/agree.html>. Acesso em: 26 nov. 2018. Figura 35 <pag. 55> GOOGLE. Google Earth Pro. Version 7.3.2.5491. 2018. Porto Alegre, Brasil. Disponível em: <https://www.google.com/earth/download/gep/agree.html>. Acesso em: 26 nov. 2018. Figura 36 <pag. 56> DO AUTOR. Complexo de moradia estudantil UFRGS-TOCA. Dimensões. Figura 37 <pag. 58> DO AUTOR. Complexo de moradia estudantil UFRGS-TOCA. Legislação.
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Figura 38 <pag. 60> DO AUTOR. Complexo de moradia estudantil UFRGS-TOCA. Estudo de insolação entorno Solstício de verão. Figura 39 <pag. 61> DO AUTOR. Complexo de moradia estudantil UFRGS-TOCA. Estudo de insolação entorno Solstício de inverno. Figura 40 <pag. 62> RICARDO AMBUS <https://66.media.tumblr.com/3e07e8f5a5db00862ef2834d78fc0b76/tumblr_msii9sN7ph1sh48obo1_1280.jpg> Figura 41 <pag. 70> RICARDO AMBUS <https://66.media.tumblr.com/6fb8e88612d3d45f799ca9c0eab15a52/tumblr_msihzx2WSE1sh48obo1_1280.jpg> Figura 42 <pag. 73> BILL TIMMERMAN <https://images.adsttc.com/media/images/59ee/b48b/ b22e/3864/9800/0120/slideshow/T17_0685.jpg?1508816005> Figura 43 <pag. 75> SOLOMON BUENZ <https://images.adsttc.com/media/images/59ee/b320/ b22e/3864/9800/011e/slideshow/ASU_Analysis0001.jpg?1508815633> Figura 44 <pag. 75> BILL TIMMERMAN <https://images.adsttc.com/media/images/59ee/b4f1/ b22e/3864/9800/0124/slideshow/T17_1481.jpg?1508816107> Figura 45 <pag. 76> BILL TIMMERMAN <https://images.adsttc.com/media/images/59ee/b4db/ b22e/3864/9800/0123/slideshow/T17_1330.jpg?1508816084> Figura 46 <pag. 77> BILL TIMMERMAN <https://images.adsttc.com/media/images/59ee/b481/ b22e/383b/6b00/00bd/slideshow/T17_0192.jpg?1508815994> Figura 47 <pag. 79> JULIEN LANOO <https://images.adsttc.com/media/images/51aa/c361/b3fc/4b3b/0e00/0058/ large_jpg/Com_WonkArchitectes_20130114--0381.jpg?1370145631> Figura 48 <pag. 79> JULIEN LANOO <https://images.adsttc.com/media/images/51aa/c381/b3fc/4bce/8e00/0047/ large_jpg/Com_WonkArchitectes_20130114--0454.jpg?1370145659> Figura 49 <pag. 81> JULIEN LANOO <https://images.adsttc.com/media/images/51aa/c2e9/b3fc/4b70/3100/0061/ large_jpg/Com_WonkArchitectes_20130114--0101.jpg?1370145511> Figura 50 <pag. 82> JULIEN LANOO <https://images.adsttc.com/media/images/51aa/c311/b3fc/4b70/3100/0062/ large_jpg/Com_WonkArchitectes_20130114--0148.jpg?1370145549> Figura 51 <pag. 83> JULIEN LANOO <https://images.adsttc.com/media/images/51aa/c2dd/b3fc/4bce/8e00/0040/ large_jpg/Com_WonkArchitectes_20130114--0071.jpg?1370145498> Figura 52 <pag. 84> HUNTER DOUGLAS <https://www.hunterdouglas.cl/ap/img/cl/proyectos_imagenes/1100x600-1/proyectos_imagenes_imagen_5018.jpg> Figura 53 <pag. 84> HUNTER DOUGLAS <https://www.hunterdouglas.cl/ap/img/cl/proyectos_imagenes/1100x600-1/proyectos_imagenes_imagen_4965.jpg> Figura 54 <pag. 84> ARTHUR PÉQUIN <https://images.adsttc.com/media/images/5795/fa76/e58e/ce6f/ e600/02bd/large_jpg/10-MHJV-Ginko-©_Arthur_Pequin.jpg?14694467> 123.
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Figura 55 <pag. 85> AUTOR DESCONHECIDO <http://www.ginaslibrary.info/wp-content/uploads/2018/09/Method-Of-Construction-Of-Steel-Frame-Structure.jpg> Figura 56 <pag. 85> JACEK DYLAG <https://images.unsplash.com/photo-1527335988388-b40ee248d80c?ixlib=rb-0.3.5&ixid=eyJhcHBfaWQiOjEyMDd9&s=ce5c694f422b76 717a762350754a9b0d&auto=format&fit=crop&w=634&q=80> Figura 57 <pag. 85> AUTOR DESCONHECIDO <https://www.winbuild.pt/img/house.jpg> Figura 58 <pag. 86> RICARDO AMBUS <https://66.media.tumblr.com/cf46df6b0c987e7f7501419d4f4d2fe8/tumblr_niy32rvtGI1sh48obo1_1280.jpg> Figura 59 <pag. 90, 91> DO AUTOR. Complexo de moradia estudantil UFRGS-TOCA. Conceito da Forma. Figura 60 <pag. 92, 93> DO AUTOR. Complexo de moradia estudantil UFRGS-TOCA. Inserção do objeto na quadra. Figura 61 <pag. 95> DO AUTOR. Complexo de moradia estudantil UFRGS-TOCA. Implantação. Figura 62 <pag. 96, 97> DO AUTOR. Complexo de moradia estudantil UFRGS-TOCA. Térreo. Figura 63 <pag. 98, 99> DO AUTOR. Complexo de moradia estudantil UFRGS-TOCA. Tipo. Figura 64 <pag. 100, 101> DO AUTOR. Complexo de moradia estudantil UFRGS-TOCA. Fachada Leste. Figura 65 <pag. 102, 103> DO AUTOR. Complexo de moradia estudantil UFRGS-TOCA. Fachada Norte. Figura 66 <pag. 104, 105> DO AUTOR. Complexo de moradia estudantil UFRGS-TOCA. Fachada Sul interna. Figura 67 <pag. 106, 107> DO AUTOR. Complexo de moradia estudantil UFRGS-TOCA. Fachada Sul. Figura 68 <pag. 108, 109> DO AUTOR. Complexo de moradia estudantil UFRGS-TOCA. Fachada Oeste. Figura 69 <pag. 110> DO AUTOR. Complexo de moradia estudantil UFRGS-TOCA. Imagens. Figura 70 <pag. 111> DO AUTOR. Complexo de moradia estudantil UFRGS-TOCA. Imagens. Figura 71 <pag. 112> DO AUTOR. Complexo de moradia estudantil UFRGS-TOCA. Imagens. Figura 72 <pag. 113> DO AUTOR. Complexo de moradia estudantil UFRGS-TOCA. Imagens. Figura 73 <pag. 114> DO AUTOR. Complexo de moradia estudantil UFRGS-TOCA. Imagens. Figura 74 <pag. 115> DO AUTOR. Complexo de moradia estudantil UFRGS-TOCA. Imagens. Figura 75 <pag. 116> RAMIRO FURQUIM <https://www.sul21.com.br/wp-content/uploads/2014/01/20 140122por-ramiro-furquim-_oaf3229.jpg> Figura 76 <pag. 117> RICARDO AMBUS <https://66.media.tumblr.com/d071ae2768944b8a0f6129c7acd184cb/tumblr_mt1cptpPOQ1sh48obo1_1280.jpg> 124.
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