R&C 2015 dstgroup

Page 1


Quero contar uma história de sonhos. Habitam em mim, mas solto-os na atmosfera como quem liberta um pássaro de uma gaiola. Que belo é sonhar por fora da cabeça.


Relatรณrio & Contas 2015 Consolidado dst, sgps, s.a. 31 de dezembro de 2015



Índice

Mensagem do Presidente

3

Relatório de Gestão do Conselho de Administração Consolidado

5

Enquadramento Macroeconómico

5

Análise Económico-Financeira

23

Factos relevantes ocorridos após o termo do Período

35

Objetivos e Políticas de Gestão dos Riscos Financeiros

35

Informações exigidas por Diplomas Legais

36

Data de autorização para emissão das Demonstrações Financeiras Consolidadas

36

Nota Final

37

Responsabilidade Social Corporativa

41

Recursos Humanos

41

Segurança, Higiene e Saúde

42

I&D e Inovação

44

Sociedade

44

Ambiente

45

Qualidade e Certificações

47

Anexo ao relatório de Gestão consolidado do Conselho de Administração

48

Demonstrações Financeiras Consolidadas

49

Balanço Consolidado em 31 de dezembro de 2015

49

Demonstração Consolidada dos Resultados por Naturezas - Período findo em 31 de dezembro de 2015

50

Demonstração Consolidada das Alterações no Capital Próprio no período de 2015

51

Demonstração Consolidada das Alterações no Capital Próprio no período de 2014

52

Demonstração Consolidada dos Fluxos de Caixa - Período findo em 31 de dezembro de 2015

53

Anexo em 31 de dezembro de 2015

57

Certificação Legal das Contas Consolidadas

83

Relatório e Parecer do Fiscal Único

85




Sonhar é olhar para o espaço. Quero consciência.


Relatório & Contas 2015 dst, sgps, s.a.

MENSAGEM DO PRESIDENTE

Todos os anos aproveitamos a oportunidade de ter de cumprir o ritual de tornar

engenharia. Faz parte da história: mesmo em condições extremas existem ne-

públicas as nossas contas, e de falar do nosso desempenho, para mostrar aos

gócios alternativos a serem desenvolvidos com modelos alternativos. O negó-

nossos clientes, aos bancos, aos nossos parceiros e aos nossos trabalhado-

cio de substituição, no nosso caso, surgiu por novas portas para lugares hiber-

res, através da imagem, através das imagens dos artistas ou das estrofes dos

nados, nomeadamente o investimento privado industrial e da reabilitação do

poetas o que interessa revelar e que está para além do que está visível, mas que

edificado urbano. O grupo, de forma darwiniana, adaptou-se e ganhou uma

de outra forma, sem artistas e sem poetas, muito dificilmente o conseguiría-

percentagem confortável de negócio nestas duas áreas. O pouco investimento

mos fazer. Muito dificilmente conseguiríamos ir além de leituras de superfície.

público foi canalizado para a via-férrea. O grupo dst integrou na sua empresa de

Este ano convidamos uma jovem designer para ilustrar o nosso Relatório e

especialidades técnicas, na dte, a competência para a realização de traba-lhos

Contas, a Bárbara Forte Teixeira.

na catenária e fundámos uma empresa para trabalhar em linha de via-férrea.

A capa do nosso livro R&C tem uma quantidade potencial de leituras enorme,

O caos que decorreu da eliminação de investimento gerou oportunidades em

tantas quantos os leitores que leem ou veem o documento nos diferentes su-

espaços que ficaram vazios. Aproveitaremos para dotar a nossa dte da com-

portes. Por detrás desta imagem está um sem-número de significados que mil

petência de instalações de frio. Aproveitaremos, na nossa bysteel, para a dotar

páginas não descreveriam. A minha meta leitura desta imagem: contas tão

de competências na área de revestimentos e fachadas, com um modelo de

abertas que são sacudidas, para as livrar de qualquer impureza, presas com

negócio em que a maior parte do produzido seja para exportação e com a preo-

cinco robustas cordas de veludo, muito macio, como quem quer permitir que

cupação de os novos negócios terem um valor acrescentado bruto signifi-

se escale as nossas contas sem correr o risco de se magoar na subida, para

cativo. Aumentámos a nossa presença em França e no Reino Unido e “acele-

uma leitura de todos os ângulos.

ramos” em Angola. Sim. Quando a maior parte foge nós reforçamos.

Fica o convite para a viagem ilustrada.

No mercado interno, e com a entrada de novos investidores e de novos mo-

No que conta dá para contar um bom desempenho.

delos de negócio na área do imobiliário, Airbnb, Uniplaces ou alugueres de cur-

Aumentámos o EBITDA para 39,7M€. Aumentámos o resultado líquido para

ta duração, marcámos presença, pela primeira vez, numa feira em Paris, para

15,2€. Aumentámos a margem EBITDA para 19,2%. Baixámos o NET DEBT/

promover imóveis que estavam cristalizados no nosso portefólio.

EBITDA para 2,51. Aumentámos o volume de negócios internacionais para

Da dstelecom falaremos melhor para o ano. O desempenho mais que duplicou

cerca de 40M€. Aumentámos o volume de negócios proporcional para 280M€.

e continuará a crescer: muito. Nas renováveis adotamos com mais intensidade

Aumentámos a autonomia financeira para 34,4%.

o modelo ESCO. Na área do ambiente continuamos a crescer em todos os indi-

Terminámos a reorganização do grupo, uma holding com seis sub holdings

cadores. A nossa capital de risco, 2bpartner, foi a vencedora dos prémios Up

pelas seis áreas de atividade: engenharia e construção, ambiente, energias

Awards 2015, na categoria de Investment Firm of the Year. A nossa participada

renováveis, telecomunicações, real estate e ventures.

Sphere Ultrafast Photonics foi a vencedora do prémio Up Awards na categoria

Ficámos mais claros e mais rápidos.

Most Promising Technology of the Year. A bysteel foi nomeada uma das 22

O Balanced Scorecard está em piloto em duas empresas: ficaremos mais

empresas portuguesas no relatório “1000 companies to inspire Europe 2016”.

objetivos e com um modelo de gestão mais aberto e mais participado, onde

Quando a crise é para todos a crise não nos intimida. Continuaremos a

acolheremos a “sabedoria das multidões” do nosso grupo de empresas.

preparar-nos para ambientes difíceis e até hostis. A receita número um é mais

O mundo e a Europa, em particular, estão mais imprevisíveis. Os biombos con-

conhecimento. Aumentaremos este ano, de forma determinada, a formação

tinuam a ser colocados à economia. No nosso caso o investimento público

em Building Information Modeling, iniciaremos o processo de normalização de

tinha a principal quota no nosso volume de negócios na área das empresas de

doutoramentos e colocaremos um objetivo de todos os anos termos 10% dos

engenharia. Por razões que serão melhor analisadas daqui a uns anos, por via

quadros superiores em formação avançada.

de medidas impostas cujos spin doctors que as prescreveram já as conside-

Não é arrogância. Trata-se de uma forma de vida, faço minhas as palavras de

ram terem sido concebidas sob um diagnóstico errado e que tiveram, como

Karl Marx numa carta a Arnold Ruge: “A situação desesperada da época em

muitos previam, um efeito de iatrogenia, desde a “ajuda” internacional que o

que vivo enche-me de esperança.”

investimento público quase foi eliminado.

Agradeço aos clientes, aos parceiros e nomeadamente aos bancos, que nos

O grupo adaptou-se aos novos ventos porque é flexível e porque estava prepa-

continuam a apoiar, a confiança no grupo.

rado. Temos elasticidade quanto baste para competir em todas as áreas da

Para os nossos trabalhadores: a luta continua. José Teixeira Presidente do Conselho de Administração

2/3



Relatório & Contas 2015 dst, sgps, s.a.

RELATÓRIO DE GESTÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO CONSOLIDADO

Ex.mos Senhores Acionistas,

No caso da área do euro, para além de um crescimento do PIB mais forte que o observado no período anterior, a evolução da economia europeia será

O Conselho de Administração, no cumprimento das exigências legais e estatu-

influenciada por uma descida mais acentuada do preço do petróleo e das

tárias, vem apresentar a V. Ex.as o Relatório de Gestão relativo ao período eco-

restantes matérias-primas não energéticas, por uma taxa de câmbio efetiva

nómico de 2015.

do euro mais fraca e pelo impacto das atuais medidas de política monetária

Tendo em conta que o ambiente em que nos inserimos está diretamente rela-

reper-cutindo-se numa melhoria das condições de financiamento das

cionado com a expansão ou a retração da economia mundial, antes de passar-

economias e no fortalecimento da procura interna.

não convencionais do Banco Central Europeu (BCE) - Quantitative Easing -

mos a apresentar os dados do grupo dst, efetuaremos uma ligeira abordagem aos dados macroeconómicos, internacionais e nacionais, mais importantes.

Assim, tanto para a União Europeia como para a área do euro, prevê-se uma recuperação gradual da economia, associada à contínua melhoria das

1 - Enquadramento macroeconómico 1.1 - Quadro macroeconómico internacional

exportações e ao aumento do consumo público, devendo o PIB aumentar para cerca de 1,9% e 1,6%, respetivamente. Tal crescimento resultou, também, da evolução positiva dos indicadores de confiança, em particular, a melhoria da confiança dos empresários da construção.

As projeções para a economia mundial, recentemente apresentadas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), apontam para um reforço do crescimento mundial, após a desaceleração observada em 2015, antecipando uma recuperação do Produto Interno Bruto (PIB) face à estabilização em torno dos 3,4% nos últimos dois anos. No que diz respeito à evolução do comércio internacional, observou-se uma intensificação do comércio a nível global, embora

Indicadores Macroeconómicos PIB mundial: EUA UNIÃO EUROPEIA - 27 ZONA EURO fonte: GPEARI Finanças JAPÃO leitura: variação percentual

2013

2014

2015(e)

1,8 0,1 -0,4 2,0

2,4 1,4 0,9 -0,1

2,6 1,9 1,6 0,7

(e) - estimativa

com um menor dinamismo face ao observado antes da crise financeira inter-

No entanto, em resultado de uma ainda fraca atividade económica decorrente

nacional. As atuais perspetivas indicam uma revisão em alta para o conjunto

do processo de ajustamento dos balanços dos setores público e privado, em

das economias avançadas. Assim, nos próximos anos, prevê-se uma melhoria

diversos países, o mercado de trabalho da área do euro revela-se ainda frágil.

do desempenho da economia mundial, assente no reforço do crescimento das

Durante 2015, assistiu-se a uma melhoria do emprego, salientando-se uma

economias avançadas, onde se espera um crescimento relativamente mode-

descida da taxa de desemprego para 9,5% na União Europeia e para 10,9% na

rado nos Estados Unidos da América (EUA), uma melhoria no Japão e uma

área do euro, registando assim os valores mais baixos desde finais de 2011 e

recuperação moderada na União Europeia (UE), em que todos os Estados-

meados de 2009, respetivamente. No final de 2015, as expectativas dos empre-

Membros deverão voltar a crescer, facto que não sucedia desde 2007 (registe-

sários da área do euro quanto à criação de emprego melhoraram para a indústria

se o crescimento mais fraco na Croácia e mais forte na Irlanda).

transformadora, serviços e construção, e pioraram para o comércio a retalho.

As expectativas de crescimento para os principais países emergentes (com

Quanto à taxa de inflação, as previsões do FMI apontam para uma diminuição

exceção da Índia) têm vindo a ser revistas em baixa, com destaque para a

significativa para a generalidade das economias avançadas e para uma ligeira

Rússia e o Brasil, refletindo preços mais baixos das matérias-primas com

aceleração para o conjunto dos países emergentes, situando-se em níveis

impacto no desequilíbrio das contas externas e da situação orçamental,

elevados em alguns países da América Latina (Brasil), da Ásia (Índia) e Rússia.

enfraquecimento do sistema financeiro, instabilidade político-social e

Assim, em 2015, a taxa de inflação da área do euro diminuiu para zero (+0,4%

agravamento de tensões geopolíticas em alguns desses países (com realce

em 2014), refletindo uma redução dos preços de energia, os quais caíram, em

para a crise Rússia/Ucrânia e a instabilidade no Médio Oriente). De entre os

média, 6,9% (-1,9% em 2014). Pelo contrário, os preços dos bens alimentares

países emergentes, a variação do PIB voltou a ser negativa no Brasil e teve um

não transformados aumentaram, em média, 1,7% (-0,9% em 2014). Nos EUA

crescimento menos robusto na China.

a taxa de inflação homóloga baixou para os 0,1% em 2015 (+1,6% em 2014).

4/5


Indicadores Macroeconómicos Inflação: EUA UNIÃO EUROPEIA - 27 ZONA EURO JAPÃO Taxa de desemprego: EUA UNIÃO EUROPEIA - 27 ZONA EURO JAPÃO Índice de produção industrial: EUA UNIÃO EUROPEIA - 27 ZONA EURO JAPÃO

2013

2014

2015

1,4 1,7 1,5 0,0

1,6 0,5 0,4 2,7

0,1 0,0 0,0 0,8

ainda que a redução da inflação, por via da diminuição do preço do petróleo, tem um efeito positivo sobre o rendimento disponível real das famílias e, consequentemente, sobre o consumo privado. Apesar do efeito direto da redução do preço do petróleo acima descrito, existem efeitos não negligenciáveis nesta matéria, em particular o efeito da

7,5 11,1 12,2 4,0

6,2 10,2 11,6 3,6

5,3 9,5 10,9 3,4

2,5 -1,0 -1,3 -1,8

3,7 1,1 0,8 2,1

1,3 1,7 1,4 -0,8

queda do preço desta matéria-prima em economias exportadoras líquidas de petróleo, através da redução significativa das receitas associadas à exploração desta matéria-prima, como é o caso de Angola. Sendo a produção de petróleo a principal fonte de receitas de exportação e fiscais, Angola está a sofrer o impacto da queda abrupta desta matéria-prima,

fonte: FMI / Comissão Europeia / Eurostat / GPEARI Finanças leitura: variação percentual (e) - estimativa

Os preços das matérias-primas não energéticas voltaram a registar em 2015 uma desaceleração, a qual se configura mais acentuada do que a registada em 2014 devido à descida mais pronunciada dos preços dos produtos alimentares e agrícolas e à quebra dos preços dos metais, a qual contribuiu para o abranda-

cujo preço do barril apresenta uma redução acumulada de cerca de 43% desde o segundo semestre de 2014. Matérias-Primas

2013

2014

2015

Petróleo Brent USD/Barril (1) Bens Agrícolas (2) Metais (2)

108,6 1,6 -4,3

99,5 1,9 -10,3

53,6 -13,4 -23,1

fonte: Ministério das Finanças / Banco de Portugal leitura: (1) preço médio barril/USD / (2) variação percentual (e) - estimativa

mento económico da China. A dezembro de 2015, a taxa de câmbio do euro depreciou-se face às principais O preço do petróleo desacelerou de forma acentuada em 2015, para se situar,

divisas internacionais, tendo o euro se situado nos 1,089 dólares americanos

em média, nos 53,6 USD/bbl (48 EUR/bbl), revelando o excesso de oferta num

no final do ano, correspondendo a uma depreciação de 10,3% face ao final do

cenário de enfraquecimento da economia mundial. A fraca cotação do preço

ano de 2014 (1,214 dólares americanos).

do petróleo deve-se aos receios de uma evolução mais fraca da economia mundial, à expectativa de um aumento da produção por parte do Irão, à não

Esta tendência depreciativa registada ao longo do ano de 2015, reflete, em

alteração da quota de produção da OPEP e à manutenção de um nível elevado

parte, a orientação divergente de política monetária dos EUA e da área do euro.

de existências de crude nos EUA. A 31 de dezembro de 2015, o preço do barril de petróleo atingiu um mínimo histórico desde o início de 2005, fixando-se nos

No final do ano de 2015, assistiu-se também a alguma volatilidade do mercado

31,6 USD/bbl.

cambial, com destaque para a depreciação das moedas de alguns países emergentes face ao dólar (China, Rússia e Brasil).

A redução do preço do petróleo numa economia importadora de petróleo, co-

Divisas

2013

2014

2015

EUR/USD EUR/JPY EUR/GBP EUR/CHF

1,379 144,72 0,834 1,228

1,214 145,23 0,779 1,202

1,089 131,07 0,734 1,084

mo é o caso da economia portuguesa, tem um impacto positivo sobre o crescimento do PIB, através da redução dos custos de produção e de transporte e da sua transmissão aos preços no consumidor. O impacto sobre os preços do consumidor reflete quer o efeito direto proveniente da redução do preço dos produtos derivados do petróleo, quer o efeito indireto resultante da redução do custo de produção de outros bens. Acresce

fonte: Ministério das Finanças / Banco de Portugal leitura: paridade das divisas no final do período


Relatório & Contas 2015 dst, sgps, s.a.

Mercados Bolsistas

2013

2014

2015

Dow Jones EURO STOXX 50 Nikkei 225 Standard & Poors 500

17,5 48,7 19,1

13,1 14,2 17,5

11,8 23,9 6,8

O Conselho do Banco Central Europeu (BCE) manteve, durante o período de 2015, um conjunto de medidas de política monetária não convencionais, mantendo a taxa das operações principais de refinanciamento em 0,05%. As taxas de juro do mercado monetário do euro prosseguiram o movimento descendente do período anterior, renovando níveis historicamente baixos.

fonte: Ministério das Finanças / Banco de Portugal leitura: variação percentual

Nos EUA, no final do período em análise, as taxas de juro a 3 meses acentuaram o movimento de subida, resultado da orientação menos expansionista

Apesar do surgimento de novos fatores positivos em 2015, nomeadamente os

da Reserva Federal dos EUA.

baixos preços da energia, a incerteza associada às perspetivas económicas

Assim, no final de dezembro de 2015, as taxas de juro Euribor a 3, 6 e 12

relacionam-se com as tensões geopolíticas, o reaparecimento de volatilidade

meses situavam-se em -0,13%, -0,04% e 0,06%, respetivamente. Nos EUA, as

nos mercados financeiros e cambiais, num contexto de políticas monetárias

mundiais permanece elevada e a intensificação dos riscos de revisão em baixa

divergentes entre as principais economias, e com a execução incompleta das

taxas de juro de curto prazo subiram para os 0,61%.

reformas estruturais. Acresce que, um período prolongado de inflação muito Taxas de Juro Referência ZONA EURO EUA JAPÃO REINO UNIDO

2013 0,25 0,25 0,10 0,50

2014 0,05 0,25 0,10 0,50

2015 0,05 0,25 0,10 0,50

baixa, ou mesmo de deflação, será igualmente prejudicial quer para as perspetivas de crescimento mundial e, nomeadamente, europeu, quer para a persistência de um excessivo endividamento público e privado, apesar do elevado esforço de desalavancagem registado no período mais recente. Por outro lado, ainda não está totalmente definida a orientação da política

fonte: Ministério das Finanças / Banco de Portugal leitura: percentagem, no final do período

monetária da Reserva Federal dos EUA para os próximos anos, desconhecendo-se o momento da possível subida das taxas de juro federais, mantidas no intervalo entre 0,00% e 0,25% desde finais de 2008. Neste aspeto, qualquer

Taxas de Juro Mercado Monetário

2013

2014

2015

política monetária mais restritiva, com a eventual subida das taxas de juro diretoras, poderá ter impacto no ritmo de crescimento da economia norte-

ZONA EURO Eonia Euribor 1 mês Euribor 3 meses Euribor 6 meses Euribor 12 meses EUA Libor 3 meses JAPÃO Libor 3 meses

americana e aumentar as incertezas nos mercados financeiros internacionais. 0,45 0,22 0,29 0,39 0,56

0,14 0,02 0,08 0,17 0,33

-0,13 -0,21 -0,13 -0,04 0,06

0,24

0,26

0,61

0,15

0,11

0,08

No caso da área do euro, assistiu-se em 2015 a uma diminuição dos riscos financeiros associados às dívidas soberanas devido à persistência de uma política monetária marcadamente acomodatícia do BCE, através da aplicação de instrumentos convencionais e de medidas não convencionais de cedência de liquidez. Estas medidas visam incentivar a concessão de empréstimos aos agentes económicos, no sentido de dinamizar a economia e evitar a persistência de uma situação de deflação. Também foram alcançados progressos na construção da União Bancária destinada a limitar a fragmenta-

fonte: Ministério das Finanças / Banco de Portugal leitura: percentagem

ção financeira e a divergência nas condições de financiamento entre os países desta zona.

No final de 2015, registou-se uma evolução desfavorável dos principais índices bolsistas internacionais. A descida dos preços das ações foi influenciada pelo desempenho negativo da bolsa chinesa, pela descida significativa do preço do petróleo e por alguma instabilidade do setor financeiro.

6/7


1 - Enquadramento macroeconómico 1.2. - Quadro macroeconómico nacional

O crescimento moderado da economia portuguesa em 2015 aproxima-se do ritmo médio de crescimento projetado pelo BCE para a área do euro. As atuais projeções apontam para a continuação da recuperação gradual da atividade económica iniciada em 2013. Esta evolução deverá traduzir-se numa taxa de variação média anual do PIB de 1,6% em 2015, seguido de 1,7% e 1,8% em 2016 e 2017, respetivamente. O atual ritmo de recuperação da economia portuguesa tem sido relativamente moderado, tendo em conta a severidade da contração observada nos últimos anos e refletindo a necessidade de ajustamento adicional dos balanços dos vários agentes económicos, públicos e privados, na sequência da crise financeira internacional e da crise das dívidas soberanas na área do euro.

Indicadores Macroeconómicos Despesas e PIB - Consumo Privado - Consumo Público - FBCF - Exportações - Importações - PIBpm Inflação Índice de Produção Industrial Índice de Volume de Negócios na Indústria Índice PSI 20 Taxa de Desemprego

2013

2014

2015

-2,0 -1,5 -8,4 5,9 2,7 -1,0 0,5 -0,1 0,4 16,0 16,6

2,2 -0,5 2,8 3,9 7,2 0,9 -0,2 1,8 -1,2 -26,8 13,9

2,7 0,1 4,8 5,3 7,3 1,6 0,6 0,9 0,2 10,7 12,3

A dinâmica da economia portuguesa deverá continuar assente na manutenção de um crescimento robusto das exportações de bens e serviços, a par de uma recuperação da procura interna, compatível com a redução do nível de

fonte: Ministério das Finanças leitura: variação percentual, à exceção da taxa de desemprego (e)- estimativa

alavancagem das famílias e das empresas não financeiras. O forte crescimento em componentes da procura interna com elevado conteúdo importado, como o consumo privado de bens duradouros e o dinamismo da Formação

melhoria das condições no mercado de trabalho e a reversão de algumas

Bruta de Capital Fixo (FBCF) em equipamentos e material de transporte,

medidas de consolidação orçamental implementadas nos últimos anos.

traduziu-se numa aceleração significativa das importações.

Adicionalmente, reflete também o efeito positivo decorrente da descida do

Consequentemente, o grau de abertura da economia portuguesa deverá

preço do petróleo.

registar um aumento significativo. Esta evolução resulta de um aumento similar do peso das exportações e das importações no PIB, em contraste com

Após um crescimento de 2,8% em 2014, a FBCF deverá crescer 4,8% em

os últimos anos, em que o aumento do grau de abertura traduziu um forte

2015, recuperando de um contexto de quedas muito acentuadas no período de

dinamismo das exportações. Esta projeção é consistente com a manutenção

2009-2013. Importa referir que no atual período de recuperação económica, o

de progressos na correção dos desequilíbrios macroeconómicos acumulados

aumento do peso da FBCF no PIB tem sido muito mais moderado do que em

no passado.

anteriores recuperações, o que constitui um fenómeno extensível a outros países desenvolvidos e é um dos fatores explicativos da recuperação mais

O Valor Acrescentado Bruto (VAB) apresentou uma recuperação moderada em

lenta da atividade económica face a ciclos anteriores. No que diz respeito ao

2015, após um aumento de 0,6% em 2014. Perspetiva-se uma recuperação do

investimento empresarial projeta-se um crescimento de 4,6% em 2015, ainda

VAB na agricultura, na indústria transformadora e nos serviços, favorecida

que condicionado pela necessidade de redução do nível de endividamento das

pelo crescimento das exportações de bens e serviços e pela recuperação da

empresas. A aceleração das exportações em 2015 para os 5,3% reflete, por

procura interna. Após um longo período de quedas sucessivas, a atividade no

um lado, ganhos adicionais de quota de mercado num contexto de forte

setor da construção apresentou uma ligeira recuperação em 2015, embora o

depreciação do euro e, por outro, fatores de natureza temporária associados à

nível de atividade neste setor se deva situar 35% abaixo do registado em 2008.

exportação de bens combustíveis. Nos próximos anos não se antecipam

O consumo privado deverá crescer 2,7% face a uma variação negativa de 2,2%

uma vez que os potenciais ganhos adicionais de quota de mercado

em 2014, beneficiando de uma evolução favorável do rendimento disponível

provenientes da depreciação da taxa de câmbio do euro são parcialmente

ganhos de quota de mercado significativos para as empresas portuguesas,

real das famílias e de uma melhoria nas expectativas quanto ao rendimento

compensados por efeitos temporários nas exportações de bens energéticos e

permanente., num quadro de manutenção de níveis elevados de confiança dos

pelo efeito, que se assume permanente, da queda das exportações para

consumidores. A aceleração do rendimento disponível em 2015 reflete a

Angola.


Relatório & Contas 2015 dst, sgps, s.a.

1 - Enquadramento macroeconómico 1.2. - Quadro macroeconómico nacional 1.2.1. - O setor da Construção

A inflação em Portugal tem registado valores baixos desde 2013, num contexto

Num quadro económico de moderada recuperação, a conjuntura do setor da

de reduzidas pressões inflacionistas tanto internas como externas. Após uma

construção no ano de 2015 foi marcada pela inversão da tendência recessiva

deflação de 0,2% em 2014, a inflação medida pela taxa de variação do Índice

num conjunto importante de indicadores que medem a evolução da procura,

Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) apresenta em 2015 um

da produção e do emprego. Com efeito, o investimento em construção e o VAB

crescimento para 0,6%. O aumento dos preços em 2015 reflete a evolução da

registaram taxas de crescimento positivas ao longo do ano de 2015, a primeira

componente não energética, principalmente bens alimentares não processa-

variação positiva desde 2007, sendo facto que o investimento em construção

dos e serviços, uma vez que os preços dos bens energéticos deverão

aumentou 4,7% e o VAB do setor aumentou 4,6% no terceiro trimestre de 2015.

continuar em queda. O aumento recente da inflação esperada traduz as expectativas de recuperação económica moderada na área do euro e em

Ao longo do ano de 2015, o indicador de confiança dos empresários portugue-

Portugal e de continuação da política monetária expansionista do BCE, não

ses do setor da construção manteve uma variação positiva face à avaliação

obstante alguns fatores de incerteza, referentes, nomeadamente, à evolução

produzida no período homólogo, estimando-se um crescimento de 16,3%.

do preço do petróleo e das matérias-primas.

Esta evolução favorável resulta de uma melhoria de 37,5% na opinião dos empresários no que concerne à evolução da carteira de encomenda, de 3,6%

Adicionalmente, verificou-se uma melhoria dos indicadores qualitativos dos

nas perspetivas de criação de emprego no setor e de 4,0% da situação finan-

consumidores e empresários quando comparados com os observados em

ceira, em termos homólogos. Contudo, os indicadores quantitativos referentes

2014, traduzindo-se num aumento do indicador de sentimento económico. No

às licenças de construção e à construção de obras concluídas têm mantido

que diz respeito às condições no mercado há igualmente sinais de uma

uma tendência de quebra em 2015, embora mais moderada do que em 2014.

melhoria moderada do emprego e uma redução da taxa de desemprego, que se situou em 12,3% no final de 2015, face a 13,9% em 2014.

Nos primeiros seis meses de 2015 observou-se um aumento de 31,4% nas

Não obstante as projeções para uma gradual recuperação, a economia

variação de 39,9% no total das habitações e de 6,9% nos novos alojamentos.

habitações transacionadas face ao período homólogo, verificando-se uma portuguesa continua a enfrentar um conjunto de desafios da maior importân-

Neste período, o crédito concedido a particulares para aquisição de habitação

cia. Por um lado, é crucial assegurar um aumento significativo na produtivida-

registou um acréscimo de 58,6%, totalizando 1.665 milhões de euros, mais

de, bem como assegurar uma distribuição dos retornos do crescimento

515 milhões de euros face aos 1.050 milhões de euros concedidos no mesmo

económico que contribua para um grau elevado de coesão social. Estes

período do ano anterior. A acompanhar o crescimento das transações e do

objetivos exigem o reforço de incentivos à inovação, à mobilidade de fatores e

crédito à habitação, o valor médio de avaliação bancária da habitação

a investimentos em capital humano e físico. Por outro lado, importa intensificar

observou uma subida de 2,4% face a igual período de 2014.

os progressos observados na correção dos desequilíbrios macroeconómicos acumulados que ainda caracterizam a economia portuguesa. As atuais

Quanto ao crédito concedido às empresas de construção, manteve-se em

condições benignas de financiamento externo representam uma oportunidade

2015 a tendência de forte redução dos últimos anos, sendo esta uma das prin-

para orientar as políticas públicas no sentido de aumentar a resiliência da

cipais condicionantes à atividade das mesmas. Em sentido oposto, o valor do

economia portuguesa para fazer face a choques adversos futuros. A

crédito ao setor classificado como de cobrança duvidosa manteve a tendência

diminuição sustentada dos níveis de dívida pública e privada são primordiais.

de subida, correspondendo já a cerca de 32% do crédito concedido ao setor.

Neste sentido, o sucesso da economia portuguesa depende da prossecução no médio prazo de um saldo das contas públicas próximo do equilíbrio, em

O consumo de cimento no território nacional registou um aumento de 6,9% em

linha com as regras do quadro orçamental europeu.

2015, sinalizando uma provável inversão do ciclo de 7 anos consecutivos de quebras nesta matéria-prima fundamental para o setor, em linha com a recuperação moderada da atividade. Porém, a novembro de 2015, o licenciamento de construções não cessou de cair (-11,5% em 2015, face a -5,2% em 2014). Esta quebra é menos acentuada nas obras de construção novas licenciadas, que representam 63,6% do total (-2,9% em 2015 e -5,7% em 2014).

8/9


No segmento habitacional, as licenças de construção de novas habitações

Em Angola, o setor da construção lidera as perdas de emprego observadas em

registaram um aumento de 5,5% face a 2014. No terceiro trimestre de 2015, o

2015, consequência da crise financeira e económica que o país atravessa. A

número de fogos licenciados em habitações novas cresceu 19,1%, enquanto

quebra abrupta da cotação do barril de crude no período em análise fez

nas obras de reabilitação de edifícios habitacionais se apurou uma quebra de

diminuir as receitas fiscais angolanas provenientes da exportação de petróleo,

11,8%. No que respeita à construção de edifícios não residenciais, registaram-

levando o Governo a cortar um terço de todas as despesas públicas previstas,

se quebras quer ao nível da construção nova, quer ao nível das licenças de

incluindo empreitadas prestadas ao Estado, afetando desta forma as

reabilitação. Em termos da área licenciada observa-se uma quebra global no

empresas portuguesas orientadas para o mercado angolano. As obras

mercado da habitação não residencial. Por tipo de edifício, destaque para

públicas em carteira diminuíram drasticamente, consequentemente as

aumentos da área licenciada em edifícios não mercantis, transporte e comuni-

empresas dispensaram trabalhadores, fazendo com que muitos portugueses

cações, comércio e turismo, e decréscimo nos edifícios destinados à agricul-

ligados a esta área regressassem a Portugal. No final de 2015 estimava-se que

tura e à indústria.

cerca de 80 mil trabalhadores portugueses tivessem salários em atraso em Angola.

No segmento das obras públicas, apesar do número de contratos celebrados em 2015 ser superior aos de 2014, o montante total dos contratos celebrados

Por outro lado, as construtoras vão sentir atrasos nos pagamentos, situação

decresceu 37,6% face a 2014. Em termos médios, cada contrato foi celebrado

recorrente em Angola. A conversão das receitas de kwanzas para dólares e o

por cerca de 79 mil euros, valor que traduz uma quebra de 44% face à média de

seu expatriamento para Portugal será um problema crescente face à falta de

141 mil euros observada em 2014. Nos concursos promovidos para obras

divisas no mercado. Consequentemente, a crise angolana terá um impacto

públicas observou-se uma redução em valor de 38%, apesar do aumento de

negativo na margem das empresas portuguesas, sendo que Angola é o maior

6% verificado em número de concursos.

mercado das construtoras portuguesas, representando 38% do total da atividade fora de Portugal.

No primeiro semestre de 2015, o emprego assegurado pelo setor da construção registou um aumento de 4,8% face ao período homólogo, fixandose em 277,6 mil postos de trabalho, o que significa uma recuperação de 12,8 mil postos de trabalho face aos 264,8 mil apurados no primeiro semestre de 2014. Em resultado desta evolução positiva, o peso do número de trabalhadores da construção no emprego total recuperou para 13,7% e o número de desempregados inscritos nos centros de empregos oriundos do setor da construção atingiu os 65,8 mil, o que traduz um recuo em termos homólogos de 21,3%. As perspetivas de emprego para os próximos meses são positivas, observando-se um crescimento de 8,3% do indicador em termos homólogos. Indicadores do Setor

2013(e)

2014

2015

Vendas Cimento Licenças de Construção Obras Públicas - obras concluídas: - Edifícios - Total - Edifícios - Habitação Familiar - Fogos - Habitação Familiar FBCF (construção)

-22,8 -26,4

-9,5 -5,2

6,9 -4,8

-41,2 -39,7 -49,0 -13,0

-31,1 -39,4 -45,9 -3,2

-24,8 -25,0 -26,8 2,1

fonte: Ministério das Finanças / INE leitura: variação percentual (e) - estimativa


Relatório & Contas 2015 dst, sgps, s.a.

1 - Enquadramento macroeconómico 1.2. - Quadro macroeconómico nacional 1.2.2. - O setor das Energias Renováveis

A Conferência do Clima que ocorreu em 2015 e culminou no denominado

renováveis, tendo como principal objetivo alcançar uma trajetória de

Acordo de Paris, válido a partir de 2020, compromete todos os participantes

crescimento sustentável, apoiado num modelo de desenvolvimento mais

no combate às alterações climáticas. O objetivo de longo prazo do referido

competitivo, de modo a mitigar o consumo de recursos naturais e energéticos,

acordo é manter o aquecimento global abaixo de 2ºC, uma vez que esse é o

ao mesmo tempo que gera novas oportunidades de emprego e desenvolvi-

ponto a partir do qual a comunidade científica considera que o planeta estaria

mento económico.

sujeito, de modo irreversível, a efeitos potencialmente catastróficos decorrentes das alterações climáticas. Neste contexto, ficou também definido que o

A fundamental transição para uma economia de baixo carbono terá que ser

financiamento das medidas necessárias a adotar nos países em desenvolvi-

necessariamente suportada pelo desenvolvimento da eficiência energética e

mento para atingir este objetivo ficará a cargo dos países desenvolvidos, num

da produção de energia elétrica com base em fontes renováveis, temas

montante de 100 mil milhões de euros por ano.

suportados no Programa Operacional acima citado.

Caberá a cada país a definição, de modo voluntário, das suas metas de

A Energia Eólica

diminuição de emissão de gases com efeito de estufa, tendo em vista mitigar

Em Portugal, as regiões Norte e Centro são as que apresentam maior concent-

os efeitos das alterações climáticas.

ração nacional de parques eólicos, devido à maior disponibilidade de recursos.

Ficou assim claro que a descarbonização da economia é um caminho sem

buídos por 245 parques eólicos. A produção de 2015 foi de 11.482GWh.

A potência eólica instalada no final de 2015 situou-se nos 4 990MW, distriretorno, o que confirma a aposta que o grupo dst fez, há já algum tempo, na Economia do Ambiente e, concretamente, no setor das Energias Renováveis.

A maioria dos aerogeradores atualmente em operação foi instalada no período

Agendas como a mobilidade elétrica, as cidades inteligentes e o armazena-

compreendido entre 2005 e 2012, sendo que esta tecnologia é responsável

mento de energia, constituirão novas oportunidades de negócio a que o grupo

pela produção de mais de 12 TWh desde 2013.

estará atento no sentido de continuar a ser uma empresa de referência no setor. A evolução deste setor passará pelo sobreequipamento dos parques existenPor outro lado, empenhado na redução da dependência energética externa, no

tes ou pela instalação de parques eólicos em offshore.

aumento da eficiência energética e na redução das emissões de CO2, o Governo definiu linhas estratégicas para o setor da energia, aprovando a

Energia Solar

Estratégia Nacional para a Energia (ENE 2020), que estima que até 2020 seja

Devido ao seu potencial energético, a energia solar fotovoltaica é um dos mais

reduzida a dependência energética externa em 74%.

promissores recursos energéticos. Em 2015, o setor solar fotovoltaico conso-

Desta forma, as energias renováveis terão um papel fundamental a desem-

terceira fonte de energia renovável mais importante.

lidou a posição mundial atingida em anos anteriores, apresentando-se como a penhar, prevendo-se para o ano de 2020 uma capacidade instalada de 8. 500 MW na energia eólica, 8 600 MW na energia hídrica e 1 500 MW na energia solar.

Em Portugal, a capacidade instalada no final do ano 2015 atingiu aproximadamente os 454 MW, que compara com 418 MW, 299 MW e 244 MW, nos anos

Neste sentido, o setor das energias renováveis assume, cada vez mais, uma

de 2014, 2013 e 2012, respetivamente.

posição de relevo em Portugal. No final de 2015, o total de potência instalada renovável atingiu 12.203MW, tendo sido a produção anual com base em fontes

O ano de 2015 ficou marcado pela entrada em vigor do diploma legal do auto-

renováveis de 26.052GWh. Assim, em 2015, 49,2% da energia elétrica

consumo, que veio liberalizar o setor, permitindo a qualquer consumidor de

consumida em Portugal teve como origem fontes renováveis.

energia elétrica produzir a sua própria energia, exportando para a rede elétrica de serviço público os excedentes.

Neste contexto, o Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso dos Recursos 2014-2020, será um instrumento estruturante no desenvolvi-

Ainda assim, o modelo de negócio suportado pelo autoconsumo acabou por

mento da atividade no âmbito da produção de energia com base em fontes

não evoluir da forma esperada, uma vez que a regulamentação técnica que

10 / 11


1 - Enquadramento macroeconómico 1.2. - Quadro macroeconómico nacional 1.2.3. - O setor das Telecomunicações

suporta estas instalações acabou por ser publicada vários meses depois da

O ano de 2015 marca uma importante reestruturação no setor das telecomuni-

entrada em vigor do diploma.

cações, tanto a nível nacional como internacional. Desta forma, destacamos os seguintes eventos no contexto mundial:

Assim, espera-se que 2016 corresponda a um efetivo aumento do volume de negócios associado ao autoconsumo, com a estabilização do quadro

- Tratou-se do ano do século XXI com maior número de operações de

normativo e a entrada em funcionamento dos primeiros sistemas instalados

fusão e aquisição de empresas de tecnologia e de operadores de

neste âmbito.

telecomunicações. Uma das maiores operações da história foi a compra da Time Warner pela Charter Communications (US$ 78,7b);

A Energia Hídrica A energia hídrica é a principal fonte de energia renovável a nível mundial, sendo

- Crescimento sustentado, ao nível global, entre 3% e 4% nas receitas

uma das energias renováveis mais atrativas pela sua maturidade e previsibili-

dos operadores. Na Europa, nomeadamente em Portugal, continua a

dade, bem como pela sua capacidade de competir economicamente com as

contração de receitas em resultado da crise macroeconómica,

outras fontes de energia não renovável. A China é, notoriamente, o principal

embora a ritmos inferiores aos verificados nos anos anteriores;

produtor de energia hidroelétrica do mundo, seguida do Canadá, EUA, Brasil e Rússia.

- Crescimento explosivo das receitas dos “over-the-top players”

Em Portugal, a capacidade instalada está estabilizada com um valor de

cações e que têm conquistado quota de mercado nos serviços

aproximadamente 6.024MW, a que corresponde, em ano médio, um pouco

tradicionais, como a voz, mas, sobretudo, nas aplicações móveis.

(OTT), que já representam 25% do mercado mundial das telecomuni-

mais de 30% da eletricidade consumida em Portugal. No que se refere ao contexto europeu, salientam-se os seguintes acontecimenEm 2007, o setor hidroelétrico em Portugal ficou marcado pelo lançamento do

tos:

Programa Nacional de Barragens com Elevado Potencial Hidroelétrico,

- O lançamento, pela Comissão Europeia (CE), das iniciativas para a

atualmente em execução. Este programa prevê a execução dos

concre-tização do Mercado Único Digital. Para tal, a CE definiu várias

Aproveitamentos Hidroelétricos de Padroselos, Daivões, Gouvães, Foz Tua,

ações assentes em três pilares fundamentais, a saber:

Pinhosão, Fridão, Girabolhos, Alvito, Almourol e Alto Tâmega. A conclusão destes projetos resultará num aumento da capacidade instalada de 1.054 MW. Até 2020, pretende-se atingir os 7.000 MW de potência instalada, de acordo com as metas estipuladas.

(i) melhor acesso dos consumidores e empresas aos bens e serviços digitais em toda a Europa, (ii) criação de condições adequadas e de condições de concorrência equitativas para o desenvolvimento de redes digitais e serviços inovadores, bem como (iii) a otimização do potencial de crescimento da economia digital. Fonte: http://europa.eu/rapid/press-release_IP-15-4919_pt.htm

- Múltiplas fusões e aquisições de operadores, como por exemplo a compra de EE por BT no Reino Unido (£12b), a fusão das operações dinamarquesas da Telenor e da Télia, a compra pela Altice dos 20% remanescentes da SFR (€1,95b); - A continuação da consolidação dos fornecedores de equipamento dos operadores de telecomunicações, com a compra da AlcatelLucent pela Nokia (€15,6b).


Relatório & Contas 2015 dst, sgps, s.a.

No contexto nacional, o setor das telecomunicações foi marcado pelos

Dado o foco no mercado grossista das empresas de telecomunicações do

seguintes acontecimentos:

grupo dst, importa analisar a evolução da procura dos serviços de retalho suportáveis na sua rede.

- A compra da PT pela Altice pelo valor total de 5,789 mil milhões de euros, dos quais 4,920 mil milhões de euros foram recebidos

Assim, de acordo com os indicadores publicados trimestralmente pelo

diretamente pela Oi e a restante quantia (869 milhões de euros)

organismo regulador do setor (ICP – Anacom), o número de assinantes de

destinou-se à quitação de dívidas da PT. Em resultado desta

televisão por subscrição (considerando não só soluções wireline mas também

operação, a Altice viu-se obrigada à venda da ONI e da Cabovisão,

por satélite – DTH – Direct to Home) atingiu, no final do 3.º trimestre de 2015,

por imposição do regulador da concorrência, que foram adquiridas

cerca de 3,47 milhões, mais 43 mil assinantes que no trimestre anterior.

pelo fundo Apax Partners.

Quando comparado com o mesmo período do ano anterior, verifica-se uma variação positiva de 5,5%, ou seja, mais 180 mil assinantes.

- O lançamento de novas iniciativas para aumentar a cobertura em fibra ótica do país (anúncios da PT e da Vodafone);

O aumento do número de assinantes por tecnologia do serviço de televisão por subscrição no 3.º trimestre de 2015 deveu-se ao crescimento das ofertas

- Avultados investimentos dos operadores no segmento desportivo,

suportadas em fibra ótica (FTTH/B), sendo o crescimento do serviço de fibra

nomea-damente no futebol. A NOS e a PT Portugal assinaram

ótica no ano de 2015 superior em 6,4% face ao trimestre anterior. Neste

contratos com vários clubes das ligas profissionais de futebol entre

período e em sentido contrário, o número de assinantes do serviço de TV por

os quais os três maiores clubes a nível nacional. O investimento nos

cabo registou uma ligeira diminuição. quadro A - Evolução do número de assinantes do serviço de televisão por subscrição por tecnologia 3 500

No que se refere aos dados operacionais mais relevantes, destaca-se o desenvolvimento do FTTH – Fiber To The Home. O quadro que se segue

3 000

apresenta o número de clientes residenciais em Portugal com Redes e

2 500

Serviços de Alta Velocidade em local Fixo, bem como o número de assinantes

2 000

em dezembro de 2015.

1 500

número de subscritores

direitos televisivos e em publicidade destes clubes ultrapassa os 1,3 mil milhões de euros.

1 000

Entre o 2.º trimestre de 2015 e o 3.º trimestre do mesmo ano verificou-se um crescimento na ordem dos 4%. Esta variação positiva é ainda mais acentuada quando comparamos o 3.º trimestre de 2015 com o seu período homólogo (acréscimo de 18,4%). 2T15 Clientes Clientes Residenciais por NUTS II Residenciais 100 alojamentos norte 479 25,6 centro 194 13,2 a.m. lisboa 758 50,7 alentejo 36 7,6 algarve 53 13,8 região auto. açores 29 26,4 região auto. madeira 47 35,5 total 1.596 26,9

500 0 1T03 3T03 1T04 3T04 1T05 3T05 1T06 3T06 1T07 3T07 1T08 3T08 1T09 3T09 1T10 3T10 1T11 3T11 1T12 3T12 1T13 3T13 1T14 3T14 1T15 3T15

Tal como se pode constatar, este rácio tem vindo a crescer consideravelmente.

xDSL + FWA 3T15 Clientes Residenciais 505 205 779 39 55 30 48 1.661

FTTH

DTH

cabo

Analisando a distribuição dos assinantes por tipo de serviço de televisão, no Clientes Residenciais por 100 alojamentos 26,9 14,0 52,0 8,2 14,4 27,0 36,9 28,0

final do 3.º trimestre de 2015 o serviço de distribuição de TV por cabo Variação 3T15/2T15 5,3% 5,7% 2,7% 7,2% 4,0% 2,4% 3,8% 4,0%

Variação 3T15/3T14 24,2% 32,0% 11,3% 34,6% 24,1% 16,3% 14,9% 18,4%

representava 39% do total de assinantes, o DTH 17,5%, o xDSL 22% e a fibra ótica (FTTH/B) 22%. No período económico em análise e tendo por base o 3.º trimestre de 2015, o Grupo NOS deteve a quota mais elevada de assinantes de TV por subscrição com 43,7%, seguida do Grupo Altice com 41,1% e da Vodafone e Cabovisão com 9,6% e 5,4% respetivamente.

12 / 13


No final do 3.º trimestre de 2015 e de acordo com informação prestada pelo

No que se refere às quotas de clientes de banda larga fixa, e como se pode

Barómetro de Telecomunicações da Marktest-Rede Fixa, cerca de 71,9% dos

observar no quadro seguinte, a quota de clientes do Grupo Altice, no final do

lares com TV por subscrição dispunham de mais de 80 canais, o que

3.º trimestre de 2015, situou-se nos 45%.

representa um aumento de 7,9 pontos percentuais quando comparado com o trimestre homólogo. Por outro lado, o acesso a canais premium diminuiu face

quadro D - Evolução das quotas de clientes de banda larga (acesso fixo)

ao ano anterior, em 1,5 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior. (Fonte: IPC – ANACOM).

Grupo Altice MEO Cabovisão

Assistiu-se, igualmente, a um crescimento do número de clientes de acesso à

ONITELECOM

3T14

4T14

1T13

2T15

3T15

5,7%

5,5%

5,2%

51,0%

45,0%

-

-

-

46,0%

45,0%

5,5%

5,2%

5,0%

4,7%

-

0,3

0,3%

0,3%

0,2%

-

Internet em local fixo. Segundo dados publicados pela ANACOM com

Grupo PT

48,9%

48,1%

48,1%

-

-

referência ao 3.º trimestre de 2015, verificou-se um crescimento de 10,8%

PT Comunicações

48,9%

48,1%

48,1%

-

-

face ao trimestre homólogo, atingindo-se 2,9 milhões de clientes.

TMN / MEO

0,0%

0,0%

0,0%

-

-

Grupo NOS

34,6%

34,7%

34,7%

36,5%

36,0%

quadro B - Evolução do número total de clientes de acesso fixo à internet

NOS Comunicações

32,2%

32,4%

32,4%

33,3%

33,7%

NOS Madeira

1,6%

1,5%

1,5%

1,5%

1,5%

NOS Açores

0,8%

0,8%

0,8%

0,8%

0,7%

10,4%

11,3%

11,3%

13,2%

14,0%

Grupo APAX

-

-

-

-

4,7%

Cabovisão

-

-

-

-

4,5%

ONITELECOM

-

-

-

-

0,2%

0,3%

0,3%

0,3%

0,2%

0,3%

Clientes de banda larga fixa Clientes de acesso dial-up Número total de clientes

3T14

4T14

1T15

2T15

3T15

unid

%

2.639 23 2.662

2.732 23 2.755

2.796 23 2.819

2.860 22 2.882

2.927 22 2.949

288 -1 287

10,9% -4,3% 10,8%

fonte: ICP - ANACOM, INE unidade: milhares clientes

Vodafone

Outros Prestadores

À semelhança de 2014, a principal tecnologia de acesso à Internet em banda

No fecho do 2.º trimestre de 2015, a aquisição da Cabovisão e da ONI ainda

larga fixa em 2015 continuou a ser o ADSL, que representa 34,4% do total com

não havia sido culminada, por esta razão, ambas aparecem enquadradas no

referência ao 3.º trimestre de 2015, não obstante ter sofrido uma ligeira quebra

Grupo Altice.

face ao período homólogo. O número de acessos via modem cabo representa 34,2% do total de acessos. Por sua vez, o acesso à Internet suportado em fibra

O Grupo NOS dispõe de uma quota de acessos de 36%, resultantes da fusão do

ótica (FTTH/B) verificou um aumento de 4,4% face ao mesmo período de

Grupo ZON com a Optimus que ocorreu no 3.º trimestre de 2013.

2014, sendo esta a tecnologia que mais tem crescido. O número de utilizadores habilitados a utilizar Internet em banda larga móvel aumentou

Relativamente à Vodafone, de referir o ritmo crescente no que à captação de

cerca de 4,1% em relação ao trimestre anterior. Este número aumenta para

assinantes por trimestre diz respeito, atingido um quota de 14% no final do 3.º

22,6% se comparado com o mesmo período de 2015. A evolução da banda

trimestre de 2015 (+3,6 pontos percentuais do que no 3.º trimestre de 2014).

larga móvel tem sido impulsionada, sobretudo, pelo aumento do número de utilizadores de smartphones. (Fonte: IPC – ANACOM).

Em relação ao número de acessos telefónicos principais registou-se uma variação homóloga positiva de 1,8%, sendo que se verificou um crescimento

quadro C - Evolução do número de acessos de banda larga (acesso fixo)

dos acessos VoIP/VoB na ordem dos 14,6%, nos quais se incluem os acessos

3T14

2T15

3T15

3T15 / 2T15

3T15/ 3T14

Total de acessos, dos quais:

2.767

3.002

3.074

2,4%

11,1%

suportados nas redes de fibra ótica (FTTH/FTTB), que aumentaram 31%, e nas

Acessos ADSL

1.083

1.069

1.056

-1,2%

-2,5%

redes de TV por cabo (+2,9%).

% do total de banda larga fixa

39,1%

35,6%

34,4%

Acessos moden cabo

1.001

1.034

1.052

1,8%

5,1%

% do total de banda larga fixa

36,2%

34,5%

34,2%

577

723

774

7,2%

34,3%

20,8%

24,1%

25,2%

107

176

191

9,0%

79%

3,8%

5,9%

6,2%

Acessos FTTH/B % do total de banda larga fixa Outros % do total de banda larga fixa fonte: ICP - ANACOM, INE unidade: milhares clientes

Com referência ao final do 3.º trimestre de 2015, o Grupo Altice garantiu uma quota de clientes de 45% neste segmento. O Grupo NOS é o 2.º maior prestador, com uma quota de 36%.


Relatório & Contas 2015 dst, sgps, s.a.

1 - Enquadramento macroeconómico 1.2. - Quadro macroeconómico nacional 1.2.4. - O setor do Imobiliário

quadro E - Número de acessos do sistema telefone fixo

A conjuntura do Setor da Construção e Imobiliário, no ano de 2015, foi marcada pela inversão da tendência recessiva num conjunto importante de

3T14

2T15

3T15

variação

variação

3T15 / 3T15 3T15 / 3T14

indicadores que medem a evolução da procura, da produção e do emprego.

Acessos principais totais

4.572

4.641

4.654

0,3%

1,8%

Com efeito, o investimento em Construção e o VAB do Setor registaram, no

Acessos Analógicos

1.961

1.875

1.839

-1,9%

-6,2%

primeiro semestre desse ano, o primeiro crescimento desde 2007.

dos quais postos públicos

23

22

22

-1,4%

-3,7%

Acessos RDIS e Diginet

496

443

433

-2,3%

-12,7%

Básicos

248

212

206

-2,7%

-16,9%

Primários

243

228

223

-1,9%

-8,2%

postos de trabalho assegurados pelo setor e a uma redução de 21,3% do

3.841

4

3.572

-2,8%

-7,0%

1

1

1

0,7%

-56,9%

número de desempregados registados no IEFP oriundos de empresas de

468

497

493

-0,7%

5,4%

1.647

1.826

1.888

3,4%

14,6%

Fracionados Outros acessos digitais GSM / UMTS VoIP / VoB fonte: ICP - ANACOM

Ao nível do emprego, assistiu-se no final do ano a um aumento de 4,8% dos

construção. No mercado da habitação, segmento que apresenta um maior dinamismo,

unidade: 1 acesso

verificou-se, no 1.º semestre de 2015 e em termos homólogos, um aumento

Para o triénio de 2016-2018, o IPC - ANACOM prevê um conjunto de

de 39,9% das transações de habitações, de 58,6% do crédito à aquisição de

prioridades estratégicas que se orientam para os seguintes pontos:

habitação, de 2,4% do valores da avaliação bancária na habitação e de 19,5%

- Garantia e proteção dos direitos dos cidadãos;

do número de fogos licenciados em construções novas (dados APEMIP).

- Promoção de concorrência entre mercados; - Garantia da gestão eficiente dos recursos públicos;

De acordo com esta informação, foram transacionados entre 106.000 a

- Promoção da cooperação institucional e técnica;

111.000 ativos imobiliários (habitacional e imobiliário de rendimento) no ano

- Promoção da eficiência e da eficácia internas.

de 2015, o que traduz um aumento de 30% em relação ao ano de 2014. Neste período, verificou-se também que o crédito concedido a particulares para aquisição de habitação registou um acréscimo de cerca 50/60%, totalizando mais de 3.000 milhões de euros. A acompanhar o crescimento das transações e do crédito à habitação, o valor médio de avaliação bancária do total do País fixou-se em 1.050 euro/m2 em dezembro. Comparado com o período homólogo, verificou-se um aumento de 4,5%. Para o conjunto do ano 2015, o valor médio de avaliação fixou-se em 1.034 euros/m2, o que se traduziu num aumento de 2,6% relativamente ao ano anterior. De notar uma evidente recuperação do investimento estrangeiro em Portugal protagonizada, principalmente no setor residencial em Lisboa e no Algarve, pelo efeito Golden Visa e pelo enquadramento dado aos residentes não habituais, que se perspetiva que se mantenha para o ano de 2016. Saliente-se, ainda o facto de no imobiliário comercial, ou de rendimento, terem sido registados valores muito expressivos de transações (mais de 2 mil milhões de euros) nomeadamente com a venda de centros comerciais, hotéis, prédios de escritórios e algumas áreas de retalho realizadas nas áreas

14 / 15


1 - Enquadramento macroeconómico 1.2. - Quadro macroeconómico nacional 1.2.5. - O setor do Ambiente

metropolitanas de Lisboa e Porto, bem como em algumas cidades mais

Em Portugal existem 385 entidades gestoras, das quais 277 com atividade de

pequenas.

abastecimento público de água (excluindo-se cerca de 85 mico entidades formadas por Juntas de Freguesia ou associações de utilizadores), 283 com

Ainda neste segmento, foi verificada uma compressão das yields relativas a

atividade de saneamento de águas residuais urbanas e 282 com atividade na

todos os setores, à exceção dos retail parks e centros comerciais, recuperando

gestão de resíduos urbanos.

para valores pré-crise, situando-se nos 5,25% para comércio de rua, 5,5% para escritórios e centro comerciais, 7% para industrial e 7,5% para retail

O setor é caraterizado por uma grande diversidade de realidades, que se

parks.

observam não só na escala e nos recursos das entidades gestoras, mas no próprio modelo de gestão adotado.

Para 2016, em termos globais, as previsões apontam para uma manutenção

Segundo a ERSAR (RASARP, 2014), no abastecimento de água em alta,

do crescimento verificado no setor, suportado pela solidez dos fundamentais

verifica-se que as concessões multimunicipais abrangem o maior número de

fatores subjacentes ao crescimento verificado em 2015, bem como pela

municípios (167) e de população (4,9 milhões habitantes), sendo também o

persistência de um contexto de taxas de juro relativamente baixas.

modelo que cobre a maior parte do território nacional, cerca de 70%.

No final do 3.º trimestre de 2015 e de acordo com informação prestada pelo Barómetro de Telecomunicações da Marktest-Rede Fixa, cerca de 71,9% dos

No saneamento em “alta”, o tipo de modelo com maior representatividade

lares com TV por subscrição dispunham de mais de 80 canais, o que

também é o das concessões multimunicipais, com 196 municípios e 6,9

representa um aumento de 7,9 pontos percentuais quando comparado com o

milhões de habitantes, abrangendo 76% da área territorial.

trimestre homólogo. Por outro lado, o acesso a canais premium diminuiu face

Água 11 1 1 1 1 15

Saneamento 16 2 1 19

referência ao 3.º trimestre de 2015, verificou-se um crescimento de 10,8%

Entidades gestoras em «alta» Concessões multimunicipais Concessões municipais Delegações estatais Parcerias estado / municípios Empresas municipais ou intermunicipais total

face ao trimestre homólogo, atingindo-se 2,9 milhões de clientes.

As entidades gestoras “em baixa” são 347 no domínio do abastecimento de

ao ano anterior, em 1,5 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior. (Fonte: IPC – ANACOM). Assistiu-se, igualmente, a um crescimento do número de clientes de acesso à Internet em local fixo. Segundo dados publicados pela ANACOM com

fonte: ERSAP, RASARP, 2014

água, repartidas por 8 modelos de gestão e 264 no domínio do saneamento de águas residuais, repartidas por 5 modelos de gestão. Nos serviços de abastecimento de água em “baixa”, os serviços municipais são o modelo de gestão com maior representatividade, abrangendo 3 milhões de habitantes, seguindo-se os serviços municipalizados ou intermunicipalizados, com 2,3 milhões de habitantes, e as concessões municipais com cerca de 2 milhões de habitantes. Ao nível do saneamento de águas residuais em “baixa”, os serviços municipais têm a maior representatividade, abrangendo cerca de 3,8 milhões de habitantes e 197 municípios, seguindo-se concessões municipais (1,7 milhões de habitantes), as empresas municipais ou intermunicipais (1,8 milhões de habitantes) e os serviços municipalizados ou intermunicipalizados (2,3 milhões de habitantes).


Relatório & Contas 2015 dst, sgps, s.a.

1 - Enquadramento macroeconómico 1.2. - Quadro macroeconómico nacional 1.2.5. - O setor das Ventures

Entidades gestoras em «baixa» Concessões multimunicipais Concessões municipais Delegações estatais Parcerias estado / municípios Empresas municipais ou intermunicipais Juntas de freguesia / Associação de utilizadores Serviços municipalizados ou intermunicipalizados Serviços municipais total

Água 1 28 1 1 23 85 20 188 347

Saneamento 23 1 24 19 197 264

A indústria do capital de risco em Portugal, vive atualmente uma nova fase de crescimento. A falta de liquidez dos mercados, tem conduzido a uma maior procura de capital de risco para reforço dos capitais próprios. Consequentemente, em 2015, surgiram duas novas Sociedades de Capital de Risco (“SCR”) e foram criados 13 novos Fundos de Capital de Risco (“FCR”). De acordo com a CMVM, existem atualmente 86 FCR e 39 SCR. Os dados da CMVM indicam ainda que o dinamismo da atividade de capital de risco ao longo da última década resulta essencialmente do crescimento dos FCR e não das SCR, representando os primeiros 94% do valor dos ativos.

fonte: ERSAP, RASARP, 2014

Os investimentos de capital de risco, em Portugal, têm demonstrado De acordo com a ERSAR a acessibilidade do serviço de abastecimento de água em baixa é boa para o território continental. Quanto ao saneamento, é boa nas áreas predominantemente urbanas e mediana nas áreas predominantemente rurais e mediamente urbanas:

comportamentos atípicos à natureza do setor, visto que os operadores em vez de assumirem riscos acionistas, têm optado por realizar entradas de capital através de suprimentos remunerados, o que muito se assemelha a um crédito bancário. Assim, o risco global das operações é substancialmente diminuído, já que a remuneração dos capitais deixa de depender unicamente dos lucros

Abastecimento de água em Portugal continental Serviço em Baixa ( para 90% das entidades) Acessibilidade física do serviço Área predominantemente urbana Área medianamente urbana Área predominantemente rural Saneamento de águas residuais em Portugal continental Serviço em Baixa ( para 89% das entidades) Acessibilidade física do serviço Área predominantemente urbana Área medianamente urbana Área predominantemente rural fonte: ERSAP, RASARP, 2014

provenientes da atividade ou da venda das participações. 95% 100% 94% 92%

Para a aceleração do setor teve uma importância significativa o programa operacional do COMPETE, no âmbito do Sistema de Apoio ao Financiamento e Partilha de Risco da Inovação (SAFPRI), que continuou a apoiar, em 2015, 22 FCR cujo foco é investir em PME nas fases mais iniciais do seu ciclo de vida (seed e early stage), bem como em fases de expansão da sua atividade.

83% 97% 78% 70%

No panorama europeu, à semelhança de Portugal, os recursos captados pelo capital de risco têm sido dirigidos maioritariamente para FCR, com características de private equity, especializados em operações de buyout, que consistem na aquisição de uma participação maioritária no capital social de uma empresa com eventual recurso a montantes substanciais de dívida. Após a transposição da Diretiva nº 2011/61/UE e da Diretiva nº 2013/14/UE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 8 de Junho de 2011 e 21 de Maio de 2013, através da Lei nº 18/2015, de 4 de março, importa realçar as principais alterações ao enquadramento regulatório do investimento em capital de risco em Portugal: (i) introdução de regulação sobre investimento em empreendedorismo social e investimento alternativo especializado; (ii) possibilidade do regulamento de gestão dos fundos poder prever a divisão do fundo em diversos compartimentos autónomos, representados por uma ou mais categorias de unidades de participação, cada um dos quais com regras de autonomia patrimonial; e (iii) um novo regime mais exigente a que passam a estar sujeitas as grandes entidades gestoras.

16 / 17


As perspetivas para o ano de 2016 incluem a abertura de novas linhas de financiamento de capital de risco no âmbito programa comunitário europeu Horizonte 2020, que prevê que sejam disponibilizados 2 mil milhões de euros para projetos na fase de seed ou early stage. Nesse sentido, foi publicado o Decreto-Lei n.º 225/2015 que cria o Fundo de Capital e Quase Capital (FC&QC), tendo sido designada a Instituição Financeira de Desenvolvimento, S.A. (IFD) como sociedade gestora desse fundo. O FC&QC está vocacionado para a criação ou reforço de instrumentos financeiros de capitalização de empresas, em particular, nas fases de criação de empresas e de arranque (start-up, seed, early stages), bem como empresas com projetos de crescimento, orgânico ou por aquisição, e ou reforço da capacitação empresarial para a internacionalização e para o desenvolvimento de novos produtos e serviços ou com inovações ao nível de processos, produtos, organização ou marketing, entre outras. Com a abertura destas linhas de financiamento prevê-se um crescimento da atividade do sector em 2016, com o surgimento de novos fundos de capital de risco e consequente aumento de operações de investimento.


Relatรณrio & Contas 2015 dst, sgps, s.a.

18 / 19


Sonho dias a fio. No meu imaginĂĄrio construo Caravelas em garrafas de vidro, que posteriormente atiro ao mar, expectante do futuro. Os barcos devem chegar primeiro que folhas de papel enroladas. SĂŁo guardados de vidro! Levam desejos, prometem a descoberta de novos mundos.




Relatório & Contas 2015 dst, sgps, s.a.

2 - Análise económico-financeira

Análise global do período de 2015

margem EBITDA de 19,2%. Por sua vez, salienta-se o facto do resultado líquido

O período de 2015 reflete a notável capacidade do grupo dst em manter

do período após interesses minoritários, em termos absolutos apresentar um

resultados económico-financeiros positivos num quadro macroeconómico de

incremento de 1,3M€, aproximando-se dos 15,2M€ no período.

crescimento reduzido, e ainda afetado pelos processos de ajustamento dos desequilíbrios da economia portuguesa.

Importa relevar o efeito positivo que a diversificação do grupo dst acarreta ao nível da manutenção de níveis positivos de rentabilidade operacional: as áreas EBITDA consolidado

Volume de Negócios Proporcional

de negócio de Energias Renováveis e de Ambiente & Água representam mais

350,0

de 37,9% do EBITDA consolidado em 2015 e totalizam um resultado líquido no período de 8,3M€ (após interesses minoritários).

300,0 303,6

283,2 279,8

250,0

50,0

200,0

40,0

150,0

30,0

100,0

20,0

50,0

10,0

Não obstante, a área de negócios que esteve na génese do grupo dst –

46,5 39,7 36,0

Engenharia & Construção – manteve um desempenho assinalável no período em análise, na medida em que representa 85% do seu volume de negócios consolidado e 56,9% do correspondente EBITDA. Volume de Negócios

0,0

0,0 2013

2014

2015

2013

2014

2015

81,3% A evolução ocorrida ao nível do volume de negócios proporcional para os 283,2M€, a manutenção de uma rentabilidade operacional, medida pelo EBITDA, na ordem dos 39,7M€ e, em particular, a evolução dos níveis de

0,3%

endividamento (-26,3% face a 2013), espelha a consolidação progressiva e o

8,0%

10,3%

sucesso que o grupo dst tem vindo a registar nos últimos anos e nas diversas áreas de negócio em que opera.

Engenharia & Construção

Energias Renováveis

Ambiente

Telecomunicações

Neste âmbito, importa realçar a relevância do crescimento das operações EBITDA

internacionais do grupo e o reforço do seu investimento em capital humano, os quais são dois vetores de atuação que implicam um investimento imediato e

63,4%

significativo mas que, simultaneamente, preparam o grupo para os crescentes desafios de rapidez de resposta e de inovação que o mundo hoje coloca aos grandes grupos económicos. -3,6% Assim, no período em análise, o volume de negócios consolidado do grupo dst

16,5%

16,4%

atingiu os 206,2M€ e o seu volume de negócios proporcional, independentemente do método de consolidação adotado, ultrapassou os 283,2M€.

Engenharia & Construção

Energias Renováveis

Ambiente

Telecomunicações

Não obstante a ligeira contração observada no volume de negócios (-3,9%) do grupo dst, acompanhada por uma redução menos do que proporcional da sua

A excelente performance da atividade do grupo dst no período de 2015 reflete o

rentabilidade operacional (de apenas -1,68%), os níveis de rentabilidade do

desempenho assinalável da sua área de negócios nuclear, de Engenharia &

grupo mantiveram valores muito robustos, com o EBITDA consolidado a

Construção, cujo volume de negócios no período ascendeu a 175,4M€ e o

ultrapassar os 39,7M€ no final do período de 2015, o que equivale a uma

respetivo resultado líquido ultrapassou os 14,3M€ (+ 16,6% face a 2014).

22 / 23


Acresce que a área de negócios de Ambiente registou um incremento superior

Síntese económico-financeira (período de 2015)

a 1,9M€ do seu volume de negócios consolidado face no período de 2014 (i.e.

O resultado líquido do período consolidado do grupo dst em 2015 foi de,

+ 10.2%), atingindo os 21,1M€. Por sua vez, a sua rentabilidade operacional

aproximadamente, 15,8M€ (15,2M€ após interesses minoritários), o que

evoluiu positivamente face aos valores de 2014, reforçando o seu contributo

representa um crescimento de 9% em termos homólogos, sendo o resultado

para o EBITDA do grupo dst no período de 2015, alcançando os 26,7%.

consolidado mais elevado na história do grupo dst. Análise económica

2013

2014

2015

*

Renováveis para a rentabilidade operacional do grupo totalizou os 4,4M€, i.e.

Volume de negócios

235.068,0

214.6469

206.290,2

-8.356,7

-3,9%

11,2% do total do período. Pese embora o decréscimo no volume de negócios

EBITDA

46.527,0

36.0279

39.682,5

3.654,6

10,1%

No período em análise, o contributo da área de negócios de Energias

*%

e no resultado líquido consolidado desta área de negócio, o contributo para o

EBIT

24.606,9

22.3082

24.348,1

2.039,9

9,1%

Resultado financeiro

-8.510,1

-7.0581

-6.922,5

135,6

-1,9%

resultado líquido consolidado do grupo dst mantém-se bastante positivo,

Resultado antes de Imposto

16.096,8

15.2501

17.425,6

2.175,5

14,3%

Impostos

-2.181,2

-7752

-1.653,4

-878,2

113,3%

Resultado líquido Consolidado

13.915,5

14.4749

15.772,2

1.297,3

9,0%

alcançando os 25,8%.

Atribuível:

Após ter sido concluído um período de grande investimento na área de negócio

a interesses minoritários

607,0

5693

589,2

19,9

3,5%

das Telecomunicações, o seu volume de negócios registou, em 2015, um

ao Grupo

13.308,6

13.9056

15.183,0

1.277,3

9,2%

crescimento assinalável, superior a 3,4M€, (+324,3% face ao mesmo período de 2014). Embora esta área de negócios não apresente ainda um volume de negócios relevante para a esfera global do grupo dst, este aproximou-se no período em análise do patamar dos 4,5M€. Importa realçar que esta área de negócios apresentou um EBITDA positivo que ascendeu a 3,6M€ em 2015. Não obstante, o impacto das depreciações e amortizações do elevado investimento efetuado pelo grupo nesta área de negócio implica que o seu resultado líquido do período seja ainda negativo, na ordem dos 2,2M€. Ainda é de salientar a presença do grupo dst na área de Ventures, com a realização, pela 2bpartner – sociedade de capital de risco do grupo – de vários processos de análise e de due diligence de projetos, que se concretizaram na realização de 2 novos investimentos no decurso do período em análise, em paralelo com o desenvolvimento, pela innovationpoint – investigação e desenvolvimento, s.a., de diversos projetos inovadores. Em 2015, a 2bpartner foi distinguida com o galardão “Investment Firm of the Year” dos UP Awards 2015 atribuídos pela Portugal Startups.

Importa, por outro lado, realçar a significativa melhoria contínua dos resultados financeiros face aos períodos anteriores (que diminuíram cerca de 1,6M€ face a 2013), em função da redução progressiva dos níveis de endividamento do grupo dst e de uma política rigorosa de gestão de risco de crédito. 40 000 36 000 32 000 28 000

11.074

24 000 20 000 6.923

16 000 12 000

589

8 000 15.183

4 000 0 EBITA

Neste contexto, naturalmente, a área de negócios de Ventures não tem ainda

1.663

39.682

Amortizações Resultados e Provisões Financeiros

IRC

Int Min

RLE 2015

um volume de negócios representativo do seu potencial de crescimento, mantendo-se como um vetor de grande aposta no futuro pelo grupo dst.

Durante o ano de 2015, a área de negócios de Engenharia & Construção do

Assim como, é de relevar a presença do grupo dst na área Imobiliária (Real

14,3M€ (+16,6% face a 2014). Apesar do ligeiro decréscimo no seu volume

grupo dst apresentou um resultado líquido consolidado que ultrapassou os Estate), onde merece destaque os projetos atuais em carteira: urbanização

de negócios consolidado para os 175,4M€ (-4,1%), a rentabilidade desta área

Villas de Palmeira, centro de negócios empresariais de Adaúfe, edifício Urbo,

de negócios manteve níveis positivos, com um incremento de 12,7% do seu

em Matosinhos e loteamento multiusos de Barcelinhos.

EBITDA, cujo valor se consolidou nos 22,6M€ no final do período de 2015.


Relatório & Contas 2015 dst, sgps, s.a.

Não obstante, a relevância das outras áreas de negócio do grupo dst, a área de

Atividade internacional

negócios de Engenharia & Construção consolidou a sua importância no

Na prossecução da expansão internacional que o grupo dst vem promovendo,

contributo para o resultado líquido consolidado positivo do grupo dst no ano,

a atividade internacional do grupo dst no decurso de 2015, continuou a ser significativamente reforçada, nomeadamente através de Vendas e da

tendo representado 94,4% do total de 2015 (14,3M€).

Prestação de serviços em diversas áreas geográficas. Neste contexto, em 2015, a área de negócios de Ambiente reforçou a sua preponderância no contributo para o resultado líquido consolidado do grupo

Com efeito, na prossecução da expansão internacional que o grupo vem

dst (28,9% do total que, em termos absolutos, representam 4,4M€). Enquanto

promovendo, registaram-se operações em 11 países, quer nas exigentes

a área de Energias Renováveis manteve a sua relevância, tendo contribuído

geografias africanas, quer nos desenvolvidos e sofisticados mercados

com 3,9M€ positivos, que equivalem a 25,8% do total do resultado líquido

europeus, entre outros.

consolidado do grupo Por outro lado, foram diversas as iniciativas comerciais e propostas apresentadas, em outros 14 países, dispersos pelos continentes americano,

Resultado Líquido

africano, europeu e asiático. -1,3% -20,0% -14,4% -13,4%

94,4%

28,9%

Engenharia & Construção

Ambiente

Holding e Outros

Energias Renováveis

Ventures

Telecom

25,8%

Real Estate

Ao nível da área de negócios de Telecomunicações, o período de 2015 caraterizou-se pela exploração operacional e da manutenção das redes desenvolvidas em anos anteriores, com a disponibilização da infraestrutura de telecomunicações aos operadores nacionais retalhistas de telecomunicações em diversos Municípios portugueses.

Países com operações dstgroup ANGOLA; ARGÉLIA; BÉLGICA; CHADE; CONGO; ESPANHA; FRANÇA; MOÇAMBIQUE; NIGÉRIA; REINO UNIDO; VENEZUELA

Os ativos fixos tangíveis do grupo dst permanecem uma das rubricas com maior impacto no Ativo consolidado do grupo. No final de 2015, o valor dos

Países com iniciativas comerciais dstgroup ARÁBIA SAUDITA; BOLÍVIA; CABO VERDE; CANADÁ; CUBA; EGIPTO; ETIÓPIA; GANA; KUWAIT LUXEMBURGO; MADAGÁSCAR; MAURITÂNIA; NOVA GUINÉ; REPÚBLICA CENTRO AFRICANA

ativos fixos tangíveis fixaram-se nos 86M€. Contribuindo para que no final do período em análise, o ativo líquido total do grupo dst fosse superior a 431M€.

Ainda no âmbito internacional, o foco do grupo mantém-se numa diversificação geográfica selecionada em função das oportunidades comerciais que

Por sua vez, os capitais próprios do grupo dst ascendiam a 139M€ no final de

estejam subjacentes, por forma a otimizar o investimento associado e, bem

2015, com um capital social de 30M€, e com um rácio de autonomia financeira

assim, relativizar alguma da importância do mercado angolano nas operações

de 32,3%.

internacionais do grupo, atendendo ao momento de alguma instabilidade económica que assola aquele país.

O passivo total do grupo evidenciou uma evolução favorável no decurso de 2015, na medida em que diminuiu 3,5M€ face a dezembro de 2014, fixando-se

Neste sentido, tanto assim é que os projetos internacionais do grupo dst têm

em 291,8M€.

vindo a ser desenvolvidos em diferentes áreas de negócio, nomeadamente, Engenharia & Construção, Energias Renováveis e Ambiente

24 / 25


Níveis de endividamento

Endividamento Líquido

Em 2015, o endividamento líquido total ficou abaixo dos 100M€ (99,5M€ no período em análise, 95,4M€ no período homólogo e 135,1M€ em 2013).

40.000 32.000

Apesar de este montante consubstanciar um aumento de 4,1M€ (+4,3%) face

24.000

ao final de 2014, em relação a 2013 apresenta uma acentuada redução de

16.000

alienação de alguns ativos não estratégicos e a amortização de planos de

35,5M€ (-26,3%). Para esta evolução contribuíram, entre outros fatores, a dívida de médio e longo prazo (MLP).

8.000

Endividamento Líquido 0 2013

2014

150.000

2015

125.000

Assim, em virtude de todo o esforço consciente e tendo por base uma política

-26,3%

100.000

prudente na abordagem aos mercados e aos investimentos associados ao processo contínuo de internacionalização, o volume de negócios internacional

75.000

do grupo dst no final de 2015, evidenciou a consolidação do crescimento face 50.000

ao mesmo período de 2014 (+53,6%), tendo já superado os 40,2M€, valor

2013

este que ascende a 19,5% do total do volume de negócios consolidado do

2014

2015

De salientar que no final de 2015, a dívida líquida alocada à área Imobiliária

grupo dst.

(Real Estate), no montante de 23,6M€, representava 23,7% do total consoliVolume de Negócios Internacional 100%

dado. Por sua vez, a área de Telecomunicações tem financiamentos de MLP de 25,9M€, essencialmente contraídos para a construção das Redes de Nova

90%

Geração (RNG), que contribuíram para uma dívida líquida do setor de 23,4M€

80%

(23,5% do total do endividamento líquido consolidado do grupo dst). A área de

70%

Ambiente com um contributo de 22,3% (22,2M€ em termos absolutos).

60% 50%

Dívida Área de Negócio 2015

40% 30%

2,6%

20%

23,7%

22,3%

10% 0% 2013 Angola

Brasil

2014 França

2015 Outros

16,0%

23,5%

Importa realçar que para o excelente desempenho internacional do grupo no

13,6%

decurso de 2015, contribuíram as operações em França, na Venezuela e Argélia, bem como o início da atividade da bysteel uk, enquanto empresa do grupo dst no Reino Unido.

Engenharia & Construção

Energias Renováveis

Holding

Ambiente % Águas

Telecomunicações

Real Estate


Relatório & Contas 2015 dst, sgps, s.a.

A capacidade financeira do grupo dst manteve assim, em 2015, uma

Áreas de negócio

estabilidade sustentável, com o rácio de autonomia financeira a fixar-se em 32,3% no final do período (34,38% em 31 de dezembro de 2014). Com efeito, a estabilidade dos níveis de dívida do grupo, aliado aos excelentes

engenharia e construção

níveis de rentabilidade do grupo dst em 2015, reflete-se numa ligeira melhoria do rácio Net Debt / EBITDA, que se fixou em 2,51 no final de 2015 (2,65 em 2014).

14,0

239,8 200,0

14,3 12,0

208,3

12,3

198,7

160,0

10,0 8,0

120,0

NET DEBT / EBITDA 3,00

Resultado líquido

Volume de Negócios Proporcional 240,0

6,0 80,0

2,90

4,0

2,65

2,50

40,0

2,51 0,0

2,00

5,0

2,0 0,0 2013

2014

2015

2013

2014

2015

A Engenharia & Construção esteve na origem do grupo dst e, não obstante o

1,50

bem-sucedido e progressivo processo de diversificação, esta área de 1,00

negócios mantem ainda a sua relevância vital na esfera do grupo, tendo 2013

2014

2015

NET DEBT / EBITDA

No capítulo seguinte do presente relatório detalha-se a análise dos resultados e da atividade desenvolvida por cada uma das áreas de negócio do grupo dst no decurso de 2015.

registado no período em análise um volume de negócios proporcional de 198,7M€. Ainda que em 2015 o seu volume de negócios tenha registado um decréscimo de 9,6M€, o desempenho desta área de negócio continua a repercutir a solidez da posição do grupo no mercado da engenharia e da construção civil e evidencia a extraordinária capacidade de resposta do grupo dst ao adverso contexto macroeconómico, nomeadamente, em que vivem o setor e os seus principais players. Para este registo atingido em 2015 é digno de consideração o impacto positivo do contínuo processo de internacionalização, cujas operações internacionais no âmbito desta área de negócio superaram os 40,2M€ (+53,6% face ao período homólogo), sendo que o grupo tem vindo a alargar significativamente as áreas geográficas em que marca presença, privilegiando o investimento nas relações comerciais e de parceria noutras jurisdições com potencial favorável de negócio. Com o intuito de viabilizar os seus níveis de rentabilidade e a salvaguarda da qualidade dos serviços prestados na área da Engenharia & Construção, o grupo dst tem vindo a levar a cabo um exercício profundo de otimização da sua atividade operacional neste setor. Desta forma, o ano de 2015 pautou-se pelo incremento dos níveis de rentabilidade operacional, com uma margem EBITDA

26 / 27


de 12,9% (22,6M€) que reflete, entre outros aspetos, a preocupação do grupo

montagem de revestimentos em coberturas e fachadas, tais como, edifícios

em maximizar a eficiência das suas operações.

industriais e comerciais, reabilitação de edifícios, obras de arte, habitação e

Acresce ainda a redução contínua dos níveis de dívida desta área de negócios,

vantagens competitivas significativas face aos seus principais concorrentes

pese embora, no período em análise, os gastos líquidos de financiamento

na área de Engenharia & Construção Civil.

escritórios, através da bysteel, s.a. (“bysteel”). Deste modo, o grupo detém

terem aumentado em 2,3M€, para o total de 2,6M€ registado em 2015 (face aos 0,3M€ no período homólogo), explicado em grande parte pela forte

A bysteel continua a apostar na sua internacionalização que se tem traduzido

contração dos juros e rendimentos similares obtidos.

na angariação de clientes de referência internacionais (e.g., em Angola, em

Importa destacar que o ano de 2015 ficou caraterizado pelo contributo que este

presença, em resultado da reputação internacional que vem conquistando

França e no Reino Unido), na diversificação das geografias em que marca setor deu para o resultado líquido consolidado do grupo dst, sendo que os

como resultado do seu rigor, qualidade de serviço e capacidade de resposta às

14,3M€ positivos registados nesta área de negócio correspondem a 94,4% do

necessidades dos seus clientes.

resultado total e evidenciam um incremento de 2M€ face a 2014. A unidade de produção industrial transformou 6.780 toneladas de aço em O grupo dst possui fortes competências técnicas na área da Engenharia &

2015, o que evidencia uma diminuição de 13%, em termos homólogos, sem

Construção, que lhe permite um reconhecimento pelo mercado como um

no entanto, influenciar negativamente o volume de negócios total no período

marco de rigor e de qualidade nos serviços prestados. Não só este é um dado

em análise. Isto só foi possível através do reforço da posição no mercado

adquirido já há longos anos ao nível do mercado nacional, como, cada vez

Nacional e do Reino Unido. Com efeito, a diversificação da carteira de clientes

mais, é percebido pelos principais players internacionais com que o grupo

continua a ser uma preocupação da bysteel, nomeadamente através da

trabalha nas suas operações internacionais.

diminuição da presença em Angola e Congo que representaram, respetivamente, em 2015, apenas 8% e 15% do volume de negócios total.

Como tal, em 2015, o grupo dst executou diversas empreitadas de reconhecido impacto e complexidade técnica, como são os casos, entre outros, das

A bysteel continua a merecer a confiança de clientes de referência a nível

seguintes empreitadas:

europeu e mundial com a celebração de vários contratos de conceção de

- EDIA - Bloco de Pias

projeto, fabrico e execução de estruturas metálicas com os grupos Bouygues e

- Circuito hidraúlico Caliços - Machados

Vinci, entre outros clientes, e dos quais se destacam a ampliação do Aeroporto

- Lisbon 8 Building

de Lyon e construção dos Bureaux Lot A9A2 et A9B (edifícios de escritórios em

- IKEA Braga

Paris, França) e a ampliação da Queen Mary University (Reino Unido).

- Construção do aterro do Gestal - Fábrica Prod. Papel da Fortissue - 2.ª fase

Não obstante o peso das operações internacionais da bysteel corresponder a

- Expansão APAE

cerca de 61,53% do seu volume de negócios em 2015, não descura as

- ETAR de Esposende

oportunidades de negócio no mercado nacional, prosseguindo com a

- Vygon

execução de importantes projetos desta natureza, de que são exemplo as

- ETAR das marinhas

empreitadas do Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia em plena zona

- Graciosa Energy System

histórica de Belém, em Lisboa, do Continente de Vila Praia de Âncora, do IKEA

- Loteamento IKEA - Loulé

de Paços de Ferreira e da ampliação do Food Court do IKEA de Matosinhos.

Acresce que o grupo dst incorpora nas suas operações toda a cadeia de valor

Por sua vez, em 2015, a atividade da dte registou um acréscimo global face a

deste setor de atividade, designadamente, no âmbito das empreitadas de

2014, atingindo um volume de negócios de 27,2M€ (o que representa um

eletrificação, de AVAC, de obras hidráulicas e de telecomunicações – através

acréscimo de 8,18% face ao período homólogo), e que se traduziu na

da dte – instalações especiais, s.a. (“dte”) – e da construção metálica e

consolidação de um conhecimento ímpar face aos demais concorrentes.


Relatório & Contas 2015 dst, sgps, s.a.

Este bom desempenho refletiu-se ao nível das três principais áreas de negócio

de investimento, o volume de negócios proporcional da área de negócios de

da dte. Assim, o volume de negócios da área de eletricidade superou os

Energias Renováveis ascendeu a 32,8M€ em 2015, o que evidencia um

13,6M€ em 2015 (+30,09% face ao período homólogo), contribuindo com

crescimento de 18,8% face ao mesmo período de 2014.

51,1% do volume de negócio total. Os volumes de negócio da área do AVAC (aquecimento, ventilação e ar condicionado) e da hidromecânica em 2015

Importa realçar que esta área de negócios apresentou um EBITDA positivo que

alcançaram 6,4M€ e 6,2M€, respetivamente, e representam 24,2% e 23,4% do

ultrapassou 4,4M€ em 2015, que corresponde a 11,2% do total consolidado

volume de negócio total da dte. A área das telecomunicações com um volume

do grupo dst no período, e o contributo para o resultado líquido do período

de negócio de quase 0,4M€ teve uma representatividade residual de 1,3%.

ascendeu a 3,9M€ (i.e., 25,8% do resultado líquido consolidado no ano).

Neste período, a dte participou em importantes projetos nas especialidades

A participação do grupo dst no negócio da energia eólica teve início em

em que atua, de que são exemplos a Nova Sede do Lidl no Linhó, o IKEA de

meados dos anos 90, tornando o grupo um dos pioneiros na aposta nesta

Braga, as Infraestruturas de Rega – Bloco de Pias, o Circuito Hidráulico de

tecnologia em Portugal. Em 2008, entrou em funcionamento o Parque Eólico

Caliços Machado, e a ETAR das Marinhas, entre outros. Com efeito, ao nível

do Alto Minho I, com uma capacidade instalada de 240 MW, ampliando assim a

desta sociedade do grupo dst, é de notar o crescimento das suas operações

capacidade instalada das sociedades associadas do grupo para 294,40 MW.

em Angola, no âmbito das quais também já marca presença em diversos

Com a realização de mais este investimento, a potência instalada do grupo dst

projetos, nomeadamente, através da execução de empreitadas de eletricidade

passou para 68,41 MW.

e de AVAC. O portefólio eólico do grupo dst é apresentado conforme quadro abaixo: energias renováveis Resultado líquido

Volume de Negócios Proporcional 30,0

32,8

25,0 20,0

8,0 7,0

27,6

7,5

6,0

239,8

5,0 15,0

4,0 3,9

3,0

10,0

2,0 5,0

1,0

O grupo dst pretende ainda alargar os seus investimentos e reforçar a sua

1,7

posição no setor da energia eólica, a nível nacional e internacional, pelo que

0,0

0,0 2013

2014

2015

2013

2014

2015

mantém em curso a avaliação de projetos eólicos.

A participação do grupo dst no setor de negócios de Energias Renováveis é

No que concerne à energia fotovoltaica, o ano de 2014 foi marcado pela

desenvolvida através de um conjunto de negócios diversificados em termos

conclusão da certificação de um novo modelo de módulo fotovoltaico, que

tecnológicos, nomeadamente com base nas energias eólica, solar fotovoltai-

reforçou a competitividade da global sun, s.a., do qual resultou um significativo

ca, solar térmica, hídrica e dos oceanos.

incremento das suas encomendas e do seu volume de negócios (superando os

Em paralelo, o grupo desenvolve diversas atividades e operações ao nível da

ano ter ocorrido a transição ao nível do enquadramento legal, da micro e mini-

5,7M€ em 2014). Este valor foi tanto mais significativo pelo fato de no mesmo eficiência energética.

geração para autoconsumo, com diminuição do volume de negócios associado a este setor.

Neste sentido, e como corolário de um crescimento sustentado em vários anos

28 / 29


O ano de 2015 ficou marcado pela entrada em vigor do Decreto-Lei n.º

O volume de negócios proporcional desta área de negócio ascendeu a 36,6M€

153/2014, de 20 de outubro, que estabelece o enquadramento legal do

em 2015, (+10,2% em relação ao período homólogo) e o seu contributo para

autoconsumo, o qual veio liberalizar o setor e permitir que cada consumidor

o resultado líquido consolidado do grupo dst ascendeu a 4,4M€, o que

tenha a oportunidade de produzir a sua própria energia.

corresponde a 28,9% do total, e que representa um incremento de 1,5M€ (+50,33%) face a 2014.

Desta forma, a dst solar, s.a. diversificou a sua atividade, direcionando-a para outras áreas, nomeadamente a implementação de projetos de eficiência

Os principais objetivos do grupo dst no âmbito da área de negócio de Ambiente

energética, tanto no setor privado como no setor público, designadamente

passam pelo reforço da sua presença no setor, seja por via orgânica ou de

através da implementação de medidas de eficiência energética em piscinas,

aquisição, sendo que, de momento, está em curso um processo tendente ao

pavilhões e outros equipamentos sociais.

reforço da sua participação no capital social da Aquapor.

No decurso do ano de 2015, dos projetos realizados pela dst solar destacam-

Ao nível desta empresa associada, os seus objetivos mais imediatos são de

se as ETAS de Tavira e Alcantarilha (860 kW de potência instalada) e o Parque

diversificação dos negócios e de aposta na internacionalização, nomeada-

Fotovoltaico da ilha da Graciosa (1 MW de potência instalada), que, no seu

mente nos países do Magreb, nos PALOP (Países Africanos de Língua Oficial

conjunto, representaram cerca de 50% do volume de negócios da entidade no

Portuguesa) e no Brasil, quer através da identificação de potenciais parceiros

ano em apreço.

locais para o desenvolvimento de operações neste setor de atividade, quer através da consolidação dos negócios existentes e do desenvolvimento de

No capítulo da energia hídrica, a dst hydro, s.a. prossegue a sua atividade

oportunidades que possam surgir nos mercados onde já está presente.

constante de desenvolvimento de projetos “greenfield” e de análise de propostas de parceria para construção e gestão de aproveitamentos hídricos.

telecomunicações

ambiente Resultado líquido

Volume de Negócios Proporcional 36,0

36,6

32,0 28,0

33,1

5,0 4,5

33,2

10,0 4,4

4,0

24,0

3,5

20,0

3,0 2,9

1,5

8,0

1,0

4,0

0,5

2,1

0,0

0,0 2013

2014

2015

0,0 33,1

33,2 -0,5 -1,0

6,0

2,0

12,0

36,6

8,0

2,5

16,0

4,0

-1,5

2,0

-2,0

2014

2015

Durante o período de 2015, a área de negócios de Ambiente manteve estáveis

-1,1

-2,1

-2,2

-2,5

0,0 2013

Resultado líquido

Volume de Negócios Proporcional 12,0

2013

2014

2015

2013

2014

2015

O setor das telecomunicações, um dos maiores sectores de atividade a nível

as suas operações e, como tal, a relevância incontornável para os resultados

mundial e o principal motor da sociedade de informação evoluiu de forma

do grupo dst que adquiriu com a aquisição, no final de 2008, pela sociedade

significativa, nos últimos anos, em Portugal, apesar de todas as contrarieda-

Criar Vantagens, Lda. (empresa associada do grupo dst), da totalidade do

des que a crise económica mundial provocou em Portugal nas diversas áreas.

capital da Aquapor – Serviços, S.A. (Aquapor).


Relatório & Contas 2015 dst, sgps, s.a.

As Redes de Nova Geração (RNG) em fibra ótica foram consideradas como

tendo sido alcançado um acordo comercial com um deles no segundo

prioridade estratégica no setor das comunicações eletrónicas, no qual a

semestre, sendo que se estima que se inicie a operação em 2016.

dstelecom incidiu o seu investimento. As metas definidas na Agenda Digital 2015 incluíam a cobertura nacional em termos de RNG fixas, em particular em

Desta forma, a dstelecom fortaleceu a prestação de serviços a clientes

zonas rurais, até final de 2012, e móveis, até final de 2015, colocando Portugal

externos, destacando-se, o aluguer de Fibra Ótica Escura (FOE), DROP,

na vanguarda do desenvolvimento deste setor e assegurando, assim, um

Acessos Bitstream e aluguer de infraestruturas a operadores de telecomunica-

impacto transversal positivo na economia, para o qual a dstelecom Norte e

ções como a Vodafone, ONI, NOS e MEO, entre outras, que teve um

dstelecom Alentejo e Algarve contribuíram na cobertura das zonas rurais com

crescimento exponencial ao longo do ano.

um impacto significativo. Apesar da incerteza do setor desde a data da sua constituição, em 2008 e nos anos seguintes, que a dstelecom, s.a.

No ano em apreço, a nível das subsidiárias minhocom, gestão de infraestrutu-

(dstelecom) tem vindo assumir um posição no mercado nacional de elevado

ras de telecomunicações, eim (“minhocom”) e valicom, gestão de infraestru-

valor.

turas de telecomunicações, eim (“valicom”), verificou-se um crescimento global da atividade em resultado da estratégia comercial mais agressiva e do

O objetivo é fomentar o desenvolvimento da Sociedade Digital e permitir o

alargamento do portefólio de serviços, com crescimentos constantes ao nível

acesso a produtos e serviços tecnologicamente inovadores, pela generalidade

da angariação de novos clientes, sendo de destacar que pelo segundo ano

dos consumidores, com impactos significativos no funcionamento das

consecutivo estas empresas obtiveram resultados positivos.

empresas e na vida dos cidadãos. No decurso de 2015, o grupo dstelecom continuou o processo de consolidaO ano de 2015 consolidou essa aposta estratégica do grupo, expressando o

ção das suas competências nesta área de negócio com um acentuado reforço

seu sucesso, na medida em que esta área de negócio registou um crescimento

do seu quadro de pessoal, da sua formação e experiência, nomeadamente

global muito acentuado da sua atividade operacional, tendo atingido um

para fazer face às exigências de manutenção e de comercialização da extensa

volume de negócios proporcional de 11,8M€, e que traduz um crescimento de

rede de fibra ótica que detém nas zonas do norte e sul de Portugal, cuja

3,2M€ ou 37,7% face ao período homólogo. Importa realçar que esta área de

configuração consta da figura ao lado.

negócios apresentou um EBITDA positivo que ascendeu a 3,6M€ em 2015. Para esta evolução tem contribuído uma estratégia comercial mais agressiva e um portefólio mais alargado de serviços proposto aos clientes e potenciais clientes, que se consubstanciou nos níveis exponenciais de crescimento registado pelas empresas dstelecom, derivadas e segmentos, s.a., blu, s.a. e v partner, s.a.. Com efeito, o ano de 2015 consolida o crescimento já verificado no decurso de 2014, neste que é o segundo ano da atividade operacional do projeto de implementação das RNG no norte e sul de Portugal. Não obstante, o grupo mantém o investimento em construção de novos traçados em zonas não financiadas pela RNG, alargando a sua rede, permitindo atingir um maior leque de consumidores finais e gerar novas sinergias à infraestrutura já criada. Neste período verificou-se um crescimento acentuado nos serviços prestados a um dos maiores operadores de telecomunicações em Portugal. Foram ainda desenvolvidas negociações com outros dois grandes operadores nacionais,

30 / 31


As competências da dstelecom aliadas ao facto de se apresentar ao mercado

O grupo dst decidiu no arranque de 2015 formalizar esta nova área de negócio

com um produto verdadeiramente diferenciador dos atualmente existentes no

como consequência natural de uma atividade que já vem desenvolvendo ao

mercado português, ou seja, num modelo de “operador de operadores” que

longo dos últimos anos e, mais do que isso, devido à conjugação de dois

tem por base o conceito de redes abertas a todos os operadores “equal acess

fatores que geram vantagens competitivas inquestionáveis do grupo face ao

network”, aumenta exponencialmente o seu potencial de sucesso no mercado

mercado: (i) a sua longa experiência em trabalhos de reabilitação urbana e (ii) a

e em mercados externos, através da exportação do modelo desenvolvido em

sua elevada capacidade financeira. A combinação destes dois fatores

Portugal.

possibilita ao grupo dst que aborde projetos de elevado impacto no âmbito da reabilitação urbana com propostas de valor flexíveis para os seus clientes ou

Cada vez mais se confirma a convicção do grupo dstelecom, em que este

parceiros, designadamente no que respeita a diferentes modalidades de

modelo de atuação em muito contribuirá para o crescimento do setor, para a

financiamento dos investimentos a realizar.

melhoria da qualidade dos serviços prestados ao cliente final e para a dinamização da concorrência entre os vários players de mercado.

A evolução apresentada pelo volume de negócios da área de Real Estate não reflete, de todo, a convicção que o grupo dst tem no seu potencial crescimento

Como nota final, importa ainda referir que, como forma de suportar a

e que conduziu à sua autonomização como uma nova área de negócio dentro

crescente opção por maiores larguras de banda, a fibra ótica permanece como

do grupo, iniciando significativos investimentos de promoção imobiliária.

a tecnologia que mais tem crescido, substituindo o cobre como preferência do mercado empresarial.

Porém, em termos conjunturais, o ano de 2015 foi marcado pela inversão da tendência recessiva num conjunto importante de indicadores que medem a evolução da procura, da produção e do emprego, tendo o investimento em

real estate

construção e o valor acrescentado bruto do setor crescido pela primeira vez O grupo dst levou a cabo no decurso do segundo semestre de 2015 uma

desde 2007

reorganização societária, que não é mais do que a formalização das diferentes áreas de negócio em que opera, com o intuito último e principal da preparação

Importa realçar que esta área de negócios apresentou um volume de negócios

– ou melhor, da antecipação – do futuro.

proporcional de 1,3M€ e um EBITDA positivo superior a 0,3M€ em 2015, que

Com efeito, o grupo dst decidiu formalizar as suas diferentes áreas de negócio,

período, não obstante o seu contributo para o resultado líquido do período ser

ainda corresponde apenas a 1,0% do total consolidado do grupo dst no nomeadamente a Real Estate , cuja atividade já se encontrava em desenvolvi-

negativo em 3M€. Este valor está fortemente condicionado pelo reconhecimen-

mento, ainda que dispersa pelas restantes cinco áreas de negócio previamente

to de perdas por imparidade de inventários, reflexo da perda de valor que os

existentes (sobretudo, na área da Engenharia & Construção.

bens imobiliários sofreram decorrente da crise pela qual o setor passou.

Resultado líquido

Volume de Negócios Proporcional 6,0 5,0

5,5

4,0 3,0 2,0 2,0 1,0

1,3

0,0 2013

2014

2015

3,0 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0

ventures A certeza com que o grupo dst abraça as áreas da inovação, do empreendedo-

2,5

rismo e da criatividade é já uma imagem de marca desde há longos anos, sempre em cunho de negócio assumidamente reconhecido, nomeadamente no

1,0

que concerne ao racional económico com que aborda as oportunidades de investimento nesta área de negócios. Em 2015, a área de negócios de Ventures apresentou um volume de negócios

2013

2014

-3,0

que ascendeu a 0,2M€, que porém ainda não reflete, de todo, o seu potencial de

2015

crescimento, designadamente através da 2bpartner, a sociedade gestora do


Relatório & Contas 2015 dst, sgps, s.a.

Fundo Minho Inovação e Internacionalização (“MII”), e da innovationpoint.

mente através da criação de novas categorias de produtos, serviços ou modelos de negócio, que desafiam os paradigmas estabelecidos e geram

A principal atividade da 2bpartner está focalizada na realização de investimen-

acréscimos significativos de valor para os consumidores, para os clientes e

tos de capital de risco e na gestão de fundos de capital de risco, mediante a

para o próprio grupo dst.

aquisição de participações sociais. A certeza com que o grupo dst abraça as áreas da inovação, do empreendedo-

O dinamismo da innovation point esteve na base de diversos e inovadores

rismo e da criatividade é já uma imagem de marca desde há longos anos,

projetos, de que são exemplos os seguintes:

sempre em cunho de negócio assumidamente reconhecido, nomeadamente no que concerne ao racional económico com que aborda as oportunidades de

shair: plataforma para a divulgação e comercialização de arte por artistas

investimento nesta área de negócios.

emergentes. O conceito da plataforma consiste na oportunidade dada a

Após levadas a cabo as diversas etapas necessárias para o início efetivo da sua

especialista convidado pelo grupo dst, sendo que as mais votadas serão, mais

artistas de exporem as suas obras sujeitando-as à votação do público, e de um atividade – incluindo algumas alterações da sua estrutura acionista, que

tarde, expostas no espaço físico da Galeria Emergentes dst. A plataforma foi

culminaram na aquisição da maioria do seu capital social pelo grupo dst –, a

desenvolvida no início do ano 2014 e após o seu lançamento já teve mais de

2bpartner iniciou efetivamente a sua atividade operacional em 2013. Neste

um milhão de visitas, milhares de utilizadores registados e milhares de obras

sentido, no ano transato, foram aprovados 6 investimentos, tendo sido

disponíveis para venda;

contratualizados um total de 8 investimentos, com um valor médio de investimento de 0,3M€ por projeto.

Powertracker – plataforma de monitorização da produção de energia de centrais de mini e micro geração. Permite acompanhar de forma automática a

No decurso do primeiro semestre de 2015 foram contratualizados 2 novos

produção de cada estação, receber alertas categorizados pela sua gravidade

investimentos (Top Docs e Watt-IS), bem como o reforço de investimento em

caso a central não possua produção ou esteja abaixo do esperado para o

duas participadas. Adicionalmente, encontram-se também em análise um

período em causa, assim como ter acesso a outra informação disponibilizada

conjunto muito significativo de projetos que decorreram da prospeção

pelo contador para efeitos de diagnóstico. A plataforma de momento funciona

intensiva realizada durante este período.

exclusivamente em ambiente web, devidamente ajustada para ambientes desktop e tablet, no entanto possui a possibilidade de expansão para

Importa destacar que, em 2015, a 2bpartner foi distinguida com o galardão

plataformas mobile. A plataforma monitoriza diariamente a produção das

“Investment Firm of the Year” dos UP Awards 2015 atribuídos pela Portugal

centenas de centrais que a dst solar possui em exploração, de forma a terem

Startups, tendo derrotado a Caixa Capital e a Portugal Ventures, finalistas da

conhecimento mais rapidamente quando existe um problema e poderem

mesma categoria. Este evento pretende reunir todo o ecossistema português

intervir mais rapidamente, assegurando que a produção das centrais se

do empreendedorismo, bem como mostrar alguns dos melhores trabalhos

encontra conforme o estimado. O acesso à plataforma também é comercializa-

realizados no sector do Capital de Risco em Portugal, desde Startups a

do aos clientes da dst solar, para poderem acompanhar e conhecer o estado

organizações e pessoas notáveis dentro desta comunidade.

das suas centrais;

A Sphere Ultrafast Photonics, empresa participada da 2bpartner, foi

MyPick – aplicação para smartphones que auxilia os utilizadores na tomada de

considerada a “Most Promising Technology Innovation” dos UP Awards 2015

decisões simples do seu dia-a-dia cujo resultado não apresenta grandes

da Portugal Startups. Concorreu com outra participada da empresa do grupo

consequências e permite libertar o utilizador do ónus da escolha. A aplicação já

dst, que também chegou a finalista: a AddVolt.

inclui um conjunto de listas para situações padrão e permite ao utilizador criar as suas próprias listas, assim como partilhar e obter listas com a comunidade.

A innovation point – investigação e desenvolvimento, s.a., doravante designada

Foi desenvolvida no final do ano 2014 e é destinada ao público mais jovem,

por innovation point ou entidade, é uma empresa do grupo dst vocacionada

previamente identificado como aquele que mais consome este tipo de

para potenciar, avaliar, produzir e comercializar ideias inovadoras, nomeada-

aplicações. A aplicação segue o modelo freemium, permitindo gerar receitas

32 / 33


através da apresentação de publicidade na versão gratuita que, por sua vez, é

negócio em que opera, com o intuito último e principal da preparação – ou

mais limitada em termos de funcionalidades, e uma versão premium, que é

melhor, da antecipação – do futuro.

paga pelo utilizador por um valor simbólico, retirando desta forma a publicidade e desbloqueando as funcionalidades adicionais. A aplicação está disponível nas lojas de aplicações da Apple e Google;

Assim, surge no grupo dst a área de negócios Joint Venture, cujas operações já se encontravam em desenvolvimento, ainda que dispersas pelas restantes cinco áreas de negócio previamente existentes (sobretudo, na área da

Sistemas embebidos: durante o segundo semestre a innovation point iniciou a

Engenharia & Construção.

exploração desta área com o desenvolvimento de terminais que incorporam a componente de desenho eletrónico, com o software e design do produto, de

O grupo dst está habituado a trabalhar com parceiros no desenvolvimento de

forma a oferecer soluções “chave na mão” que melhor satisfaçam as

projetos e investimentos nas suas variadas áreas de negócio e geografias, em

necessidades do cliente. Entre as experiências desenvolvidas no grupo dst foi

relações de Joint Venture assentes numa ótica win win, de que são bons

criado um terminal que interage com os cartões rfid dos colaboradores e

exemplos, entre outras, as participações sociais de longa data que o grupo dst

permite, através de um ecrã touch, registar os consumos no restaurante do

mantém com outros acionistas (públicos ou privados) na área de negócio de

grupo. Encontram-se atualmente em desenvolvimento terminais para o

Engenharia & Construção (e.g., Caminhaequi, Barcelos Futuro) e noutras em

controlo de acesso as salas e datacenter do grupo com suporte ao cartão do

que opera.

colaborador, PIN e horários de acesso permitidos, assim como o estudo de um terminal para registo do acesso às obras com suporte biométrico;

O grupo dst mantém a firme convicção de que a aposta em relações de parceria poderá funcionar como alavanca de abordagem a projetos nacionais e

Vocation – software para dispositivos móveis desenvolvido em parceria com a

internacionais nas mais variadas áreas de negócio, com especial enfoque para

multinacional de recursos humanos SHL que permite, de forma simples e

a sua área de negócio de Engenharia & Construção.

bastante precisa, que o utilizador efetue uma bateria de testes para determinar as suas competências e os seus interesses com o intuito de determinar a sua

serviços corporativos

real vocação. O Vocation está disponível nas três principais operadoras nacionais e em todo o mundo, na Apple Store e no Google Play (antigo Android

Em 2015, os Serviços Corporativos do grupo dst foram criados no âmbito da

Market) e Windows Phone Marketplace;

reorganização societária, com o intuito último e principal da preparação – ou melhor, da antecipação – do futuro.

Rayleague.com – rede social de scouting de futebol que ambiciona democratizar o processo de seleção de jogadores a nível mundial, auxiliando a

Com efeito, a área de negócios dos Serviços Corporativos, que se encontrava já

sua promoção e oportunidade de viver o seu sonho. O Rayleague.com possui

em desenvolvimento, ainda que dispersa pelas restantes cinco áreas de

visitas distribuídas por 178 países e conta com atletas de 136 países,

negócio previamente existentes, principalmente na área de Engenharia &

assumindo-se claramente como um produto internacional

Construção, e o seu objeto de atividade engloba: Ambiente; Qualidade; Segurança; Compras; Financeiro;

A innovationpoint é uma entidade certificada na norma NP4457 (SGIDI), em

Comunicação; Património, seguros e instalações;

linha com a aposta do grupo dst na inovação, que também se tem traduzido no

Planeamento estratégico; Recursos humanos; Sistemas de informação

apoio às várias empresas do grupo na procura de soluções inovadoras para os

Inovação e desenvolvimento; Auditoria interna; e Controlo de risco.

desafios com que se deparam no seu dia-a-dia. join ventures No decurso do segundo semestre de 2015, o grupo dst encetou uma reorganização societária, com vista à formalização das diferentes áreas de


Relatório & Contas 2015 dst, sgps, s.a.

3 - Factos relevantes ocorridos após

4 - Objetivos e políticas de gestão dos

o termo do período

riscos financeiros

Após o encerramento do período, e até à presente data, não se verificaram

No contexto económico e financeiro em que o grupo dst está inserido, é

acontecimentos que possam ter efeitos materialmente relevantes sobre as

fundamental a existência de uma estratégia de gestão do risco totalmente

demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015.

integrada na estratégia global da organização, que aumente o seu grau de resiliência e a torne gradualmente imune a imprevistos e efeitos adversos. Neste sentido, a análise do risco é assegurada pelas diversas unidades corporativas do grupo. É desenvolvido um trabalho de identificação prévia dos riscos classificados como sendo os mais críticos, e são definidas estratégias de gestão do risco com vista à implementação de procedimentos de controlo, que o diminuam para um nível aceitável. Através da implementação de procedimentos de controlo, o grupo dst procura assegurar a eficiência e eficácia das suas operações, assim como a salvaguarda dos ativos, a fiabilidade da informação financeira e o cumprimento das leis e normas. O objetivo final será maximizar o trade-off entre os riscos e as margens de negócio, de modo a atingir, de forma sustentada, os objetivos estratégicos do grupo em que está inserida.

34 / 35


5 - Informações exigidas por

6 - Data de autorização para emissão

diplomas legais

das demosntrações financeiras

O Conselho de Administração informa que o grupo não apresenta dívidas à

As demonstrações financeiras do período findo em 31 de dezembro de 2015

Autoridade Tributária e Aduaneira em situação de mora, nos termos do

foram autorizadas pelo Órgão de Gestão para emissão em 15 de abril de 2016.

Decreto-Lei n.º 534/80, de 7 de novembro. Nos termos do artigo 210.º do Código Contributivo, publicado pela Lei n.º 110/2009, de 16 de setembro, o Conselho de Administração informa que a situação do grupo perante a Segurança Social se encontra regularizada, dentro dos prazos legalmente estipulados.


Relatório & Contas 2015 dst, sgps, s.a.

7 - Nota final

O Conselho de Administração deixa expressa uma palavra de reconhecimento a todos os seus colaboradores e uma de agradecimento a todos quanto, de uma forma ou de outra, cooperaram com o grupo dst. Agradecimentos especiais ao Fiscal Único, Clientes, Fornecedores e Entidades Bancárias que muito nos honram com prestimosa relação. Braga, 15 de abril de 2016 O Conselho de Administração, José Gonçalves Teixeira; Presidente executivo Avelino Gonçalves Teixeira; Vice-Presidente executivo Joaquim Gonçalves Teixeira; Vice-Presidente não executivo Hernâni José Gonçalves Teixeira; Vogal não executivo João Martins Negrais de Matos; Vogal executivo

36 / 37




As pessoas devem ser sérias. Sérias a brincar, e sérias sendo-o. Sério, é um adjetivo que parece derivar do verbo ser, por isso devemos sê-lo. Mas sempre sonhando.


Relatório & Contas 2015 dst, sgps, s.a.

RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVA

O grupo dst prossegue, desde sempre, uma política de responsabilidade social

No que diz respeito ao índice de turnover, o qual se manteve relativamente

baseada em estratégias de sustentabilidade que contemplam a preocupação

estável em relação ao ano transato, de salientar que no ano de 2015 se

com o bem-estar coletivo e com os efeitos sociais e ambientais da sua

desvincularam do grupo dst 180 colaboradores, tendo-se efetivado 185

atividade.

admissões.

O programa alargado de responsabilidade social do grupo dst abrange áreas como a cultura, a educação, a saúde, a segurança, o ambiente e o conhecimento. Este programa é transversal ao grupo e é desenvolvido em contexto externo e interno, envolvendo todos os colaboradores, e em linha com os valores do grupo dst: Ambição, Paixão, Lealdade, Solidariedade, Bom-gosto, Coragem, Respeito e Rigor.

Índice turnover Entradas colaboradores Saídas colaboradores Índice turnover Criação líquida de emprego

2014 243 118 17,08% 125

2015 185 180 17,02% 5

No que concerne às 185 novas admissões de 2015, de notar que a média etária se fixou nos 34,05 anos, o que espelha uma renovação e crescimento via contratação de jovens recém-licenciados, bem como, de colaboradores com

Esta preocupação do grupo dst pelas temáticas da responsabilidade social não só incrementa a riqueza pessoal de cada colaborador como, bem assim, contribui para o meio em que se integra e transmite ao mercado o posicionamento distintivo de um grupo “culto, cosmopolita e cool”, projetado numa imagem de modernidade e de dinamismo social, cultural e económico.

níveis de experiencia diversos. Esta realidade aliada ao facto de 45,41% destas admissões terem escolaridade mínima ao nível da Licenciatura, revela a maior profissionalização do grupo, como forma de fazer face aos constantes desafios, bem como na busca contínua de melhorias, eficiência, maturação e crescimento organizacional.

Recursos Humanos

Esta situação, só é possível, também, pela política agressiva do grupo no que respeita à contínua aposta na formação dos seus colaboradores. É um facto

Em termos de caracterização geral da população do grupo dst á data de 31 de dezembro de 2015, a equipa constituía-se por 1072 colaboradores, sendo 213 do género feminino e os restantes 859 do género masculino, e com uma média etária de 38,1 anos, o que traduz um crescimento de 1,5% face ao período homólogo.

que, decorre da génese do grupo dst, a formação como preocupação e fator chave e genuíno de sucesso, nomeadamente, ao nível das práticas de gestão do capital humano, em que a aposta no aumento das competências necessárias ao desenvolvimento pessoal e profissional vai de encontro aos objetivos estratégicos do Grupo, contribuindo de forma eficaz para o seu

Colaboradores

2014

2015

14/15

sucesso.

Sexo feminino Sexo masculino n.º total Antiguidade média Média etária

197 859 1.056 8,1 37,9

213 859 1.072 8,06 38,1

8,1% 1,5% -4,0% 20,0%

Em 2015 o grupo dst manteve a estratégia de aposta na formação e procurou apostar em áreas de formação inovadoras e multidisciplinares de modo a responder aos permanentes desafios e necessidades dos colaboradores, como uma boa prática de gestão do capital humano.

Dos 1.072 colaboradores de destacar os 17 estágios profissionais que foram

Esta promoção da aprendizagem contínua e permanente fomenta, para além da

contratados findo o período de estágio. Como tal, o grupo dst dos 24 estágios

aquisição de conhecimentos e aptidões técnicas, aptidões de relacionamento

profissionais que terminaram em 2015, contratou 70,83%, num total de 17.

mas sobretudo o sentimento de pertença à organização, resultando na aquisição de autoconfiança e segurança.

Colaboradores

2014

2015

14/15

Estágios profissionais (início) Estágios profissionais (termo) Estágios contratados

24 26 24

7 24 17

-70,0% -7,69% -29,17%

Todas as etapas do processo de formação, desde o planeamento das ações até à avaliação das mesmas, resultam no Diagnóstico das Necessidades de Formação, feito em estreita articulação com as Direções de cada Departamento e as Administrações das empresas do Grupo.

40 / 41


No decorrer do ano de 2015 foram dinamizadas substancialmente mais ações

Segurança, Higiene e Saúde

que no ano anterior, com durações diversas. Algumas de curta duração, mas incisivas relativamente a áreas técnicas bem orientadas por parte de empresas

O grupo dst desenvolve anualmente um amplo programa de auditorias de

como a dte ou bysteel, assim como o aumento da participação em Seminários

Higiene, Saúde e Segurança no trabalho, onde são incluídas obras e centros de

e Workshops, num total de 37 Seminários distintos. Manteve-se a frequência

produção. Estas auditorias, de acordo com a sua natureza e extensão podem

das diversas ações transversais ocorridas já em 2014, como o Francês e o

assumir a forma de auditorias ao Sistema de Gestão ou auditorias técnicas.

Excel Avançado, havendo a necessidade de dar continuidade e avançar para Macros e VBA como forma de complementar os conhecimentos revistos.

Ao longo do ano de 2015 foram realizadas 1.000 ações de forma-

Houve um investimento na área de Segurança em geral, com algumas ações

ção/sensibilização para colaboradores do grupo dst e 1.560 ações para

de Primeiros Socorros, muitas ações na área da Fiscalidade, da Orçamentação

colaboradores de subempreiteiros. Adicionalmente, ao longo do ano, foram

e os Programas Avançados, quer de Imobiliário, bem como na área da Gestão

ainda efetuadas diversas campanhas de sensibilização por parte do

de Compras. Realizaram-se também ações bastante inovadoras como foi o

departamento de segurança, com o intuito de chamar a atenção, de uma forma

caso do Design da Informação e as oficinas de Expressão Oral.

diferente, de alguns temas muito importantes para a Segurança e Saúde dos

Relativamente á participação e colaboradores, de evidenciar perfis distintos

de trabalho.

colaboradores, como as quedas em altura, soterramento e a higiene nos locais relativamente ao ano anterior e uma maior heterogeneidade relativamente à função exercida no grupo.

Foi dada continuidade ao projeto “Safety Moment”, em que são colocados cartazes em pontos estratégicos com temas alusivos à Higiene, Saúde e

Durante o ano de 2015, num total de 8.729 horas certificadas e 206 horas de

Segurança no Trabalho. Estes temas são alterados mensalmente.

formação/sensibilização interna não certificadas, estiveram envolvidos: - 401 colaboradores em 176 ações de formação certificada;

No mês de Maio, promovemos o mês da Segurança no trabalho, com várias

- 213 colaboradores em 40 ações não certificadas.

ações de formação, seminários e simulacro em obra.

Apresentam-se na tabela infra os principais indicadores: Número de ações certificadas 176 Número de colaboradores 401 Horas de formação 8.772

O grupo dst em parceria com a XZ consultores, organizou um Workshop na sede do Grupo em Braga no dia 28 de Abril de 2015, para marcar do dia Nacional da Prevenção e da Segurança no Trabalho, e o arranque do mês. A atividade contou com a presença da Dr.ª. Cleuta Fraga com uma sessão de terapia do riso, o Dr. André Pinto que abordou o tema “Gestão do stress”

Número de ações internas não certificadas Número de colaboradores Horas de formação

40 213 206

finalizando a sessão de pilates orientada para a postura corporal, pelo prof. Rui Lemos. Este workshop foi a abertura daquele que será um mês com diversas atividades e formações dedicadas a temas específicos, simulacros etc direcionadas para os colaboradores do grupo e parceiros de negócio. Foi lançado o desafio para o concurso de fotografia, com a temática “segurança no local de trabalho”. As fotografias vencedoras serão expostas no Minho Center de 25 a 29 de Maio. As atividades organizadas pelo grupo, têm o objetivo de sensibilizar e alertar para a importância da segurança em tudo o que fazemos, direcionando todos


Relatório & Contas 2015 dst, sgps, s.a.

os nossos colaboradores para uma política de segurança de tolerância zero.

um controlo rigoroso da qualidade de serviço prestado, na qual a segurança e saúde no trabalho se integram como fatores determinantes.

No mês de Setembro promovemos a semana da Saúde e Bem - estar, com palestras relacionadas com a Alimentação Saudável e várias atividades ao ar

Nesta matéria, os técnicos de segurança interferiram em todas as obras, de

livre, que decorrer no complexo desportivo.

forma a regular a atividade dos fornecedores e subempreiteiros: - Nos processos de contratação (obrigações vinculativas em

Foram executadas medições de ruído e exposição a agentes químicos nos locais necessários, tendo sido implementadas medidas nos locais onde os limites eram atingidos, conforme legislação específica.

matéria de HSST); - Durante a realização dos trabalhos (o desempenho dos subempreiteiros em matéria de HSST é acompanhado pelos técnicos de segurança através de metodologias que permitem

À semelhança de anos anteriores, os exames e consultas de medicina do

avaliar o nível de segurança e verificar o cumprimento dos

trabalho foram integralmente realizados nas instalações do grupo dst. Os

requisitos legais). Esta avaliação tem por base critérios que vão

serviços médicos são compostos por quatro enfermeiros, um médico de

desde a avaliação da documentação e meios de prevenção

medicina de trabalho e dois médicos de medicina curativa, estando sempre

utilizados, até aos resultados da sinistralidade obtidos durante o

assegurada a presença de um enfermeiro nas instalações do grupo.

período de cada obra.

Para além disso, o grupo dst dispõe de serviços de medicina dentária de acesso

De uma forma geral, a atribuição dos equipamentos de proteção individual

gratuito aos seus colaboradores.

(EPI's) por cada trabalhador é decorrente do processo de avaliação de riscos

Além do cumprimento dos exames médicos, deu-se início ao programa “ Vida

avaliação de risco. No entanto, o grupo dst privilegia as medidas organizacio-

das atividades por ele desenvolvidas e que constam nas nossas matrizes de saudável”, que consiste no rastreio dos níveis de colesterol e diabetes altos.

nais e de proteção coletiva nas atividades desenvolvidas complementadas

Todos os colaboradores com dados elevados serão objeto de uma forma-

com o uso de EPI's e vestuário adequado. A entrega desses EPI's é precedida

ção/informação para mudança de hábitos alimentares. À parte desta formação,

de uma ação de sensibilização/formação para a correta utilização, ministrada

os colaboradores em tal situação são encaminhados para um nutricionista.

pelo técnico de HSST.

Após 6 meses de acompanhamento são sujeitos a novos exames e consulta médica. Em 2015 foram também realizados outros exames de rastreio, tais como espirometrias e audiometrias. No âmbito da gestão de situações de emergência, foram realizados em todo o grupo exercícios de simulacros, tendo como finalidade testar os respetivos planos de emergência. O desempenho dos nossos fornecedores e subempreiteiros é essencial para o sucesso do grupo. Acreditamos que de uma relação suportada na confiança, colaboração e criação de valor partilhado com os nossos fornecedores e subempreiteiros resulta a capacidade para inovar e reforçar as políticas de HSST e, ao mesmo tempo, para melhorar a qualidade de serviço prestado, em matéria de segurança e saúde no trabalho. Independentemente do tipo e da dimensão da obra ou do trabalho a realizar, o recurso a subempreitadas tem sempre implícito, em cada fase da contratação,

42 / 43


I&D e Inovação

Sociedade

Desde cedo, o grupo dst assumiu a Investigação & Desenvolvimento como

O alargado programa de responsabilidade social do grupo dst manteve a tónica

uma atividade fundamental para a sua estratégia de diversificação, a qual

no mecenato, com enfoque na promoção e divulgação da Cultura e Educação.

passa também por uma clara aposta nas novas tecnologias.

Como grupo económico fundado no conceito “triplo C” – culto, cosmopolita e cool, reforçado pela assinatura de marca “building culture”, o grupo prioriza as

Nesse sentido, o grupo aposta já há largos anos na innovation point, uma

atividades culturais desde o seu princípio, elevando o seu posicionamento e

empresa vocacionada para potenciar, avaliar, produzir e comercializar ideias

diferenciando-se na forma de fazer negócios.

inovadoras, nomeadamente através da criação de novas categorias de produtos, serviços ou modelos de negócio que desafiam os paradigmas

Entre as diversas atividades e iniciativas realizadas em 2015, salientam-se as

estabelecidos e geram acréscimos significativos de valor para os consumido-

que se seguem:

res, para os clientes e para o próprio grupo dst.

- Principal mecenas da Companhia de Teatro de Braga, estando em vigor um protocolo bienal no valor de 50m€;

O dinamismo da innovation point esteve na base de diversos e inovadores

- Principal mecenas da Feira do Livro de Braga, tendo sido concedido um

projetos, supra apresentados na análise da área de negócio de Ventures.

apoio monetário no valor de 7,5m€, além de uma participação do grupo no

Todavia, a atividade de Investigação & Desenvolvimento não se resume àquela

Comunidade de Leitura Dramática do Projeto BragaCult;

espaço da Feira, com declamações do livro “Cláudio e Constantino” pela que é realizada pela innovation point, detendo o grupo dst parcerias com cen-

- Atribuição do XX Grande Prémio de Literatura dst (GPL dst), no valor

tros de investigação, universidades ou empresas nacionais e internacionais.

pecuniário de 15m€, a Luísa Costa Gomes, tendo sido a edição de 2015

Prova disso são os 4 projetos de Investigação & Desenvolvimento ou

entrega do Prémio incluiu um vídeo produzido pela equipa de comunicação

destinada a obras de prosa publicadas em 2013 ou 2014. O evento de demonstradores que as várias grupo encontra-se neste momento a conceber

em parceria com a RUM – Rádio Universitária do Minho, com declarações

em áreas que vão desde gestão eficiente de redes de abastecimento de água,

de alguns dos autores anteriormente premiados acerca dos 20 anos do GPL

eficiência energética, monitorização e ventilação de humidade em prédios, e

dst, e ainda um excerto da obra representado em palco pela Companhia de

smart lightning.

Teatro de Braga;

Todos estes projetos envolvem parcerias com universidades e centros de

durante o ano 2015 no Theatro Circo e que promoveu espetáculos nacionais

- Mecenas do Ciclo de Dança “A dança dança-se com os pés”, que decorreu investigação, assim como outras empresas, sendo em muitos casos

e internacionais de renome, tais como “Talk to the Demon”, “Your Majesties,

empresas multinacionais, isto é prova do dinamismo e capacidade de

Welcome to the Anthropocene”, “Pele”, “Robot” e “Pântano”. Além desta

estabelecer pontes que caracteriza o grupo.

iniciativa, o grupo dst manteve o seu apoio ao Theatro Circo, permitindo aos

As renovações das certificações em IDI por parte das 4 empresas do grupo já

camarote dst.

colaboradores assistir a espetáculos culturais para todos os gostos no previamente certificadas atestam as boas práticas existentes no grupo e a

- Renovação do mecenato às Comédias do Minho – Associação para a

qualidade dos processos instaurados.

Promoção de Atividades Culturais no Vale do Minho – para o triénio 2015-

Transversalmente a todo o grupo, é fomentada uma cultura ativa de inovação a

de Melgaço, Monção, Paredes de Coura, Valença e Vila Nova de Cerveira;

2017, promovendo este projeto cultural que se desenvolve nos Municípios todos os seus colaboradores, de que são exemplos a campanha de

- Patrocínio do programa radiofónico “Livros com RUM”, da Rádio

comunicação interna “decidinovar” e o incentivo dado pela Administração

Universitária do Minho, em que escritores convidados conversam com

para que todos os colaboradores dediquem pelo menos meia hora por dia à

António Ferreira sobre as suas obras mais recentes. O projeto contou com a

criatividade e à inovação.

participação de autores como Valter Hugo Mãe, Sandro William Junqueira, Vergílio Alberto Vieira e Luísa Costa Gomes;


Relatório & Contas 2015 dst, sgps, s.a.

- Patrocínio da Conferência Alumni 2015 no âmbito das comemorações do

Ambiente

41º Aniversário da UMinho, em que Dava J. Newman, vice-presidente da Agência Espacial Norte-Americana (NASA), discursou sobre o tema

Certificação Ambiental

“Challenges and innovation in space… and in earth”, no Paço dos Duques

O grupo dst manteve, em 2015, as certificações do sistema de gestão

de Bragança, em Guimarães;

ambiental pela Norma NP EN ISO 14 001:2012 nos âmbitos da “construção

- Assinatura de um Memorando de Entendimento com o Hospital de Braga e

civil e obras públicas e manutenção de equipamentos e viaturas”, “fabrico de

a Primavera BSS com vista à criação de sinergias que permitam a esta

produtos de madeira e mobiliário”, “conceção, desenvolvimento, produção e

Instituição de Saúde fomentar a cultura de inovação junto dos seus

montagem de estruturas metálicas e produção de painéis fotovoltaicos”.

colaboradores, com o objetivo estratégico de identificar e explorar

Manteve os registos no EMAS nos âmbitos da “manutenção de viaturas e

potenciais projetos inovadores, promovendo o desenvolvimento

equipamentos”, “fabrico de produtos de madeira e mobiliário” e “conceção,

sustentado da entidade.;

desenvolvimento, produção e montagem de estruturas metálicas”. As

- Apoio ao desporto e, mais especificamente, ao Sporting Clube de Braga,

certificações e o registo no EMAS são mantidos e renovados através de

mantendo um camarote no Estádio Municipal de Braga;

auditorias sistemáticas da APCER (Associação Portuguesa de Certificação).

- Apoios variados a diversas entidades e eventos: a Caminhada Mágica da

As Declarações Ambientais relativas aos registos no EMAS estão disponíveis

CERCI Braga e a Volta do Alqueva da CERCI Beja, a comemoração do 150º

no website do grupo (www.dstsgps.com).

aniversário da Cruz Vermelha Portuguesa, o Conservatório de Música Calouste Gulbenkian, o Rodellus Music Fest e o Estabelecimento Prisional

Controlo Operacional

de Braga;

Cele e emissões gasosas - no ano de 2014 a emissão de CO2 foi de 1186 t,

- Desenvolvimento contínuo da política de apoio aos livros e à leitura. No

tendo sido atribuídas 1345 Licenças de Emissão (LE). A verificação foi

aniversário de cada colaborador é oferecido um livro. Cada edição da

realizada em Março. Em 2015 a quantidade de CO2 emitida foi aproximada e

newsletter do grupo é preparada contando com o contributo ativo dos

inferior ao número de LE que nos foi atribuída para o ano de 2015. Todas as

colaboradores que participam através do envio de artigos, sem restrição de

fontes fixas de emissões gasosas que tinham que ser monitorizadas em 2015

temas ou géneros literários. Adicionalmente, o grupo promove ainda a

cumpriam com os Valores Limite de Emissão (VLE).

leitura através da oferta de livros para bibliotecas escolares, para além de disponibilizar internamente, na biblioteca da empresa, todo o tipo de obras

Gases fluorados - foram comunicadas (Agência Portuguesa do Ambiente) as

literárias para usufruto dos colaboradores;

quantidades de gases fluorados existentes nos equipamentos instalados no

- Forte estímulo à participação dos colaboradores em ações de voluntaria-

grupo e foi realizada a deteção de fugas nos equipamentos com mais de 5

do. O grupo continua a colaborar ativamente com a Habitat e com o Instituto

toneladas equivalente de CO2. A dte é a empresa responsável por efetuar a

Português do Sangue e da Transplantação, sendo que foi em parceria com

deteção anual de fugas, quer dos aparelhos que contêm substâncias que

este último que se organizou duas campanhas de recolha de sangue nas

empobrecem a camada de ozono quer dos aparelhos que contêm gases

instalações da sede da empresa;

fluorados com efeito de estufa. A dte obteve a certificação para a realização de

- Continuação do projeto que pretende ajudar os artistas emergentes a obter

“manutenção e assistência técnica de equipamentos fixos de refrigeração, ar

o apropriado reconhecimento e remuneração pelo seu esforço e trabalho,

condicionado e bombas de calor que contenham gases fluorados com efeito

permitindo-lhes a exposição das suas obras de arte a um nível global,

de estufa”. Este ano foram também comunicadas as quantidades compradas

através de uma plataforma online com galerias reais associadas: shairart

de gases fluorados.

(www.shairart.com). Produção de resíduos - relativamente à atividade de construção civil, o grupo dst procede, de forma sistemática, à implementação de Planos de Gestão Ambiental nas suas empreitadas, tendo em vista a minimização dos impactos negativos que a sua atividade possa provocar, nomeadamente no que concerne, à gestão de resíduos. Em 2015 foram produzidos e geridos no grupo

44 / 45


20.023 t de resíduos. Nas obras da construtora geriram-se 15.969 t de

Sensibilização Ambiental

resíduos, o valor mais alto desde que há controlo e registo sistemáticos.

No ano de 2015 foram realizadas 541 ações de sensibilização num total de 192

Destes, 68,7 t eram resíduos perigosos, nomeadamente óleos usados. Este

horas. A maioria no âmbito do acompanhamento ambiental das empreitadas,

aumento é explicado pelo aumento de obras de requalificação urbana em que é

com especial incidência na separação de resíduos, limpeza do estaleiro e

necessário demolir o antigo.

frentes de obra e prevenção e atuação em caso de derrames com produtos químicos.

Produção de Resíduos (TONS) 15.000

Mantiveram-se as campanhas GreenCork da Quercus e “Eu Reduzo 20%”. 12.000

Como já tem sido habitual o grupo dst participou na Semana Europeia de

9.000

Prevenção de Resíduos, este ano sob o tema da desmaterialização. Foi feita uma campanha muito apelativa na intranet, sensibilização e distribuição de

6.000

cartazes com o objetivo de diminuir o consumo de papel, copos de plásticos, 3.000

água de garrafão, energia, procedimentos. Nessa semana reduzimos 685 impressões e distribuímos 151 sacos de pano reutilizáveis pelos nossos

0

colaboradores. 2010

2011

2012

2013

2014

2015

Do mesmo modo a receção de resíduos na Unidade de Gestão de Resíduos teve um aumento muito significativo em 2015. Este aumento está também relacionado com o aumento de obras de requalificação e da adoção de uma política comercial mais assertiva. Em Novembro de 2015 iniciou-se a atividade de exploração do aterro de inertes da dst integrado na Requalificação da Pedreira de Montesinho.

O grupo dst continua a participar no Conselho Eco-Escola da Escola Secundária de Vila Verde, participando nas reuniões do Conselho. Neste âmbito acolheu dois estagiários de um curso de formação profissional de Técnico de Gestão de Ambiente. Custos de gestão ambiental A principal parcela na gestão ambiental, mais de 90%, corresponde à gestão de

Receção de Resíduos (TONS)

resíduos. Dos custos em gestão ambiental restantes, as licenças ambientais

14.000

nas obras correspondem a 52,7%, as auditorias a 27,3%, a monitorização

12.000

ambiental a 12,6% e taxas a 7,4%.

10.000 8.000 6.000 4.000 2.000 0 UGR 2010

UGR 2011

UGR 2012

UGR 2013

UGR 2014

UGR 2015

aterro 2015


Relatório & Contas 2015 dst, sgps, s.a.

Qualidade e Certificações

Qualidade elaborados para os concursos são feitos com o rigor necessário

A razão da existência das organizações resulta da sua Missão, a qual deve estar

para que, na execução dos projetos, se cumpram os requisitos dos clientes e a

enquadrada por Valores que conduzam a um desempenho responsável ao nível

legislação aplicada ao setor e, por outro lado, sejam sempre superadas as

social, económico, financeiro, ético e tecnológico. Em síntese, que transmita

expetativas dos clientes. No ano de 2015 foram elaborados 89 planos de

confiança nas relações com as partes interessadas.

qualidade para concursos.

As organizações existem enquanto têm clientes, pelo que a confiança destes é

Reforçar a cultura de inovação, suportada por um reforço da criatividade,

muito importante para nós. O grupo dst aposta permanentemente na melhoria

vigilância, produção e valorização do conhecimento, constituem também

contínua, trabalhando todos os dias para o aumento da produtividade, da

propósitos fundamentais para a sustentabilidade do grupo.

qualidade, eliminando os custos da não qualidade. Compreender o que os clientes pretendem e fornecer-lhe produtos e serviços que vão de encontro às suas expectativas é o foco primordial da gestão da qualidade da organização.

O grupo dst manteve durante o ano de 2015 as suas certificações na área da qualidade, pela APCER, segundo a Norma NP EN ISO 9001:2008, para os seguintes âmbitos:

A liderança do grupo dst estabelece, a todos os níveis, as condições

- Conceção, desenvolvimento, produção e aplicação de betão betuminoso;

necessárias ao comprometimento das pessoas para atingir os objetivos da

- Construção civil e obras públicas, ensaios laboratoriais, manutenção de

organização, pois é necessário que estas atuem como um todo, conheçam e

equipamentos e viaturas, conceção, desenvolvimento e fabrico de produtos

compreendam o propósito e direção da organização e, ao mesmo tempo, se

de madeira e derivados da madeira, mobiliário e montagem em obra – dst,

sintam apoiadas e estimuladas na sua prossecução. É essencial para a

s.a.;

organização que as pessoas sejam competentes e comprometidas para

- Conceção, desenvolvimento e produção de betão pronto – tconcrete, s.a.;

entregar valor, procurando permanentemente a obtenção de melhores

- Conceção, desenvolvimento, produção e montagem de estruturas metálicas

resultados.

e conceção de projetos de engenharia – bysteel, s.a.; - Instalação de postos de transformação e iluminação pública. Instalação de

Para além da relação com os clientes, a relação com os fornecedores é também

ramais de média e baixa tensão, instalações elétricas de utilização de energia

muito importante, pois esta deve ser baseada num espírito de cooperação que

elétrica e instalações de aquecimento, ventilação, ar condicionado e

promova o empenho de ambos na qualidade do produto ou serviço final. O

refrigeração. Projeto e instalação de fibra ótica – dte, instalações especiais,

grupo dst encara os seus fornecedores como uma parte fundamental do seu

s.a.;

desenvolvimento, pelo que criou procedimentos para os avaliar e selecionar, de

- Produção de painéis fotovoltaicos – global sun, s.a.

forma a que estes possam aumentar o seu nível de qualidade para poder cumprir o grau de exigência que o grupo dst solicita.

A dst, s.a., no âmbito das misturas betuminosas, cumpre o Regulamento (EU) Nº 305/2011, tendo aposta a Marcação CE nas misturas produzidas na sua

A forte concorrência comercial, a competitividade e a rentabilidade fazem com

central, de acordo com a norma NP EN 13108-1:2011.

que o grupo dst invista, cada vez mais, nas boas regras e práticas construtivas, na qualificação dos seus meios humanos e na existência de meios tecnológi-

Em 2015 foi aposta a marcação CE nos nossos agregados reciclados,

cos adequados.

produzidos na nossa UGR, segundo a Norma NP EN 13242:2002+A1:2010.

Os objetivos do grupo dst são consistentes com a atual política de gestão, com

A UGR tem como finalidade promover a valorização de resíduos e a utilização

indicadores e metas bem definidas e mensuráveis, proporcionando uma

de agregados reciclados, minimizando o consumo de recursos naturais,

análise periódica, com vista à implementação de um plano de ações capaz de

contribuindo assim para a preservação do ambiente.

definir e detetar oportunidades de melhoria. A preocupação com a qualidade começa na orçamentação. Os Planos de

46 / 47


ANEXO AO RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Em cumprimento do estatuído no n.º 5 do artigo 447.º e no n.º 4 do artigo 448.º, ambos do Código das Sociedades Comerciais (CSC), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 262/86, de 2 de setembro, apresentamos, de seguida, a lista de ações abrangidas pelo disposto nesse preceituado: 1. Os membros do Conselho de Administração abrangido pelo n.º 5 do art.º 447.º do CSC eram titulares em 31 de dezembro de 2015 das seguintes ações: José Gonçalves Teixeira detinha: 1.230.000 ações com o valor nominal de seis euros cada; Joaquim Gonçalves Teixeira detinha: 1.230.000 ações com o valor nominal de seis euros cada; Avelino Gonçalves Teixeira detinha: 1.230.000 ações com o valor nominal de seis euros cada; Hernâni José Gonçalves Teixeira detinha: 1.230.000 ações com o valor nominal de seis euros cada. 2. O Fiscal Único e o Fiscal Único Suplente não possuíam quaisquer ações da sociedade a 31 de dezembro de 2015, nem as sociedades com as quais a sociedade esteja em relação de domínio ou de grupo. 3. Os seguintes acionistas abrangidos pelo disposto no nº 4 do art.º 448.º do CSC, eram titulares, em 31 de dezembro de 2015, de pelo menos um décimo do capital: José Gonçalves Teixeira, com 24,60% do capital; Joaquim Gonçalves Teixeira, com 24,60% do capital; Avelino Gonçalves Teixeira, com 24,60% do capital; Hernâni José Gonçalves Teixeira com 24,60% do capital. Braga, 15 de abril de 2016 O Conselho de Administração, José Gonçalves Teixeira; Presidente executivo Avelino Gonçalves Teixeira; Vice-Presidente executivo Joaquim Gonçalves Teixeira; Vice-Presidente não executivo João Martins Negrais de Matos; Vogal executivo Hernâni José Gonçalves Teixeira; Vogal não executivo


Relatório & Contas 2015 dst, sgps, s.a.

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS Balanço Consolidado em 31 de dezembro de 2015 Notas

31-12-2015

31-12-2014

6e7 8 9 10 11 12 15 24

86.013.937,64 16.736.382,35 96.605.722,29 34.596.435,06 47.869.125,56 1.896.246,19 1.169.396,87 284.887.245,95

91.058.248,31 16.469.811,19 119.149.220,59 32.356.554,06 45.089.861,82 2.434.917,91 943,36 1.522.388,87 308.081.946,10

13 14 22 17 16 e 24 18 4

27.043.172,62 51.047.468,45 2.916.671,84 4.523.394,91 30.005.878,72 1.090.417,65 29.553.298,05 146.180.302,22 431.067.548,17

30.937.170,99 46.323.883,81 3.817.389,60 5.739.605,86 15.193.475,92 1.543.528,02 38.492.257,16 142.047.311,34 450.129.257,44

19 19

30.000.000,00 23.700.000,00 8.012.875,97 165.440,00 15.821.458,95 4.909.096,54 39.799.371,28 15.182.955,40 1.643.955,10 139.235.153,24

30.000.000,00 23.700.000,00 6.602.827,72 165.440,00 25.690.927,43 12.073.677,14 41.065.851,80 13.905.620,15 1.557.633,96 154.761.978,19

Passivo Passivo não corrente Provisões Financiamentos obtidos Passivos por impostos diferidos Outros passivos financeiros Outras contas a pagar

20 7 e 21 24 15 23

5.156.787,57 95.601.828,88 9.988.788,10 742.748,42 14.652.204,16 126.142.357,13

4.360.499,45 101.700.412,76 10.299.229,11 882.145,71 15.784.655,40 133.026.942,43

Passivo corrente Fornecedores Adiantamentos de clientes Estado e outros entes públicos Financiamentos obtidos Outras contas a pagar Diferimentos

22 14 17 7 e 21 23 e 24 18

56.631.672,95 127.434,63 2.138.703,56 35.170.215,23 54.085.327,21 17.536.684,24 165.690.037,81 291.832.394,94 431.067.548,17

58.835.669,07 1.079.828,66 3.142.503,92 34.376.280,99 51.460.222,79 13.445.831,41 162.340.336,83 295.367.279,26 450.129.257,44

Rubricas ATIVO Ativo não corrente Ativos fixos tangíveis Propriedades de investimento Goodwill Ativos intangíveis Particip. Finan. - mét. de equiv. Patrimonial Participações financeiras - outros métodos Outros ativos financeiros Ativos por impostos diferidos Ativo corrente Inventários Clientes Adiantamentos a fornecedores Estado e outros entes públicos Outras contas a receber Diferimentos Caixa e depósitos bancários Total do ativo CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO Capital próprio Capital realizado Prémios de emissão Reservas legais Outras reservas Resultados transitados Ajustamentos em ativos financeiros Outras variações no capital próprio Resultado líquido do período Interesses minoritários Total de capital próprio

Total do passivo Total do capital próprio e do passivo

48 / 49


DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS RESULTADOS POR NATUREZAS período findo em 31 de dezembro de 2015

Rendimentos e Gastos Vendas e serviços prestados Subsídios à exploração Ganhos/perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos Variação nos inventários da produção Trabalhos para a própria entidade Custos das mercadorias vendidas e das matérias consumidas Fornecimentos e serviços externos Gastos com o pessoal Imparidade de inventários (perdas / reversões) Imparidade de dívidas a receber (perdas / reversões) Provisões (aumentos / reduções) Aumentos / reduções de justo valor Outros rendimentos e ganhos Outros gastos e perdas Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos Gastos / reversões de depreciação e de amortização Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) Juros e rendimentos similares obtidos Juros e gastos similares suportados Resultado antes de impostos Imposto sobre o rendimento do período Resultado líquido do período Resultado líquido do período atribuível a: Detentores do capital da empresa-mãe Interesses minoritários Resultado por ação

Notas 25 11 13 26 13 27 28 13 14 20 12 29 30 6 31 32 33

2015 206.222.477,80 494,83 7.706.913,63 1.369.061,39 67.696,63 (62.816.984,57) (94.259.690,19) (28.055.897,40) (3.102.462,05) 1.422.446,41 (731.734,29) (266.139,32) 17.724.257,79 (8.275.864,95) 37.004.575,71 (12.656.481,74) 24.348.093,97 1.052.111,46 (7.974.612,41) 17.425.593,02 (1.653.441,84) 15.772.151,18

2014 214.607.925,45 11.741.331,75 8.317,12 38.998,03 (69.742.416,40) (95.345.395,66) (27.481.972,34) (4.603.641,00) 1.538.947,82 (1.414.460,59) (303.820,91) 17.930.613,42 (12.004.805,24) 34.969.621,46 (12.661.470,27) 22.308.151,19 2.971.249,23 (10.029.314,97) 15.250.085,45 (775.204,84) 14.474.880,61

15.182.955,40 589.195,78 15.772.151,18 3,15

13.905.620,15 569.260,46 14.474.880,61 2,89


Relatório & Contas 2015 dst, sgps, s.a.

DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO NO PERÍODO DE 2015

Descrição Posição em 1 de janeiro e 2014 Alterações no Período Aplicação do resultado de 2013 Alterações em outras variações no capital próprio: Método de equivalência patrimonial Subsídio ao investimento Diferenças de conversão de demonstrações financeiras Outras alterações reconhecidas no capital próprio

Capital Realizado 25.000.000,00

Prémios de Emissão 50.000.000,00

Reservas Legais 5.187.379,11

Outras Reservas 165.440,00

Resultados Transitados 22.890.925,18

Ajustamentos em Ativos Financeiros 11.003.496,07

Outras variações no capital próprio 39.631.289,51

Resultado Líquido do período 13.308.556,55

Intereesses minoritários 1.373.503,45

Total 168.560.589,88

-

-

1.409.223,53 6.225,08 1.415.448,61

-

11.899.333,03 (6.059.629,02) (1.239,16) (2.202.847,19) 3.635.617,67

371.311,80 (136.746,15) 234.565,65

1.610.268,95 (170.369,12) (5.337,54) 1.434.562,29

(13.308.556,55) (13.308.556,55) 13.905.620,15 13.905.620,15

213.847,16 213.847,16 569.260,45 2.156.611,06

(5.688.317,22) 1.609.029,79 (170.369,12) (2.124.858,64) (6.374.515,19) 14.474.880,60 16.062.231,21

26.300.000,00 (21.300.000,00) 5.000.000,00 30.000.000,00

(26.300.000,00) (26.300.000,00) 23.700.000,00

6.602.827,72

165.440,00

(835.615,42) (835.615,42) 25.690.927,43

835.615,42 835.615,42 12.073.677,14

41.065.851,80

13.905.620,15

(617.326,43) 18.349,33 (598.977,10) 1.557.633,96

(21.300.000,00) (617.326,43) 18.349,33 (21.898.977,10) 154.761.978,19

Resultado líquido do período Resultado integral Operações com detentores de capital no período Realizações de capital Realização de prémios de emissão Restituição aos accionistas Resultados não distribuídos das participadas Distribuições Outras operações Posição em 31 de dezembro de 2014

50 / 51


DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO NO PERÍODO DE 2014

Descrição Posição em 1 de janeiro e 2015 Alterações no Período Aplicação do resultado de 2014 Alterações em outras variações no capital próprio: Método de equivalência patrimonial Subsídio ao investimento Diferenças de conversão de demonstrações financeiras Ajustamentos por impostos diferidos Outras alterações reconhecidas no capital próprio

Capital Realizado 30.000.000,00

Prémios de Emissão 23.700.000,00

Reservas Legais 6.602.827,72

Outras Reservas 165.440,00

Resultados Transitados 25.690.927,43

Ajustamentos em Outras variações Activos Financeiros no capital próprio 12.073.677,14 41.065.851,80

Resultado Líquido do período 13.905.620,15

Intereesses minoritários 1.557.633,96

Total 154.761.978,19

-

-

1.416.175,33 (6.225,08) 1.409.950,25

-

12.489.444,82 (4.470.872,93) (19.513.180,76) (11.494.608,86)

(3.589.507,32) (901.952,91) (1.047.979,98) (5.539.440,21)

(1.179.554,63) (86.925,89) (1.266.480,52)

(13.905.620,15) (13.905.620,15) 15.182.955,40 15.182.955,40

103.515,48 103.515,48 589.195,78 2.250.345,22

0,00 (8.060.380,25) (1.179.554,63) (86.925,89) (901.952,91) (20.463.870,33) (30.692.684,00) 15.772.151,18 17.433.300,62

-

-

30.000.000,00

23.700.000,00

98,00 98,00 8.012.875,97

165.440,00

1.625.140,39 1.625.140,39 15.821.458,95

(1.625.140,39) (1.625.140,39) 4.909.096,54

39.799.371,28

15.182.955,40

(606.390,12) (606.390,12) 1.643.955,10

(606.390,12) 98,00 (606.292,12) 139.235.153,24

Resultado líquido do período Resultado integral Operações com detentores de capital no período Realização de capital Realização de prémios de emissão Restituição aos acionistas Resultados não distribuídos das participadas Distribuições Outras operações Posição em 31 de dezembro de 2010


Relatório & Contas 2015 dst, sgps, s.a.

DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS FLUXOS DE CAIXA período findo em 31 de dezembro de 2015

Rubricas

Notas

Fluxos de caixa das atividades operacionais - método direto Recebimento de clientes Pagamentos a fornecedores Pagamentos ao pessoal Caixa gerada pelas operações Pagamento / recebimento do imposto sobre o rendimento Fluxo de caixa das atividades operacionais (1) Fluxos de caixa das atividades de investimento Pagamentos respeitantes a: Investimentos financeiros Ativos fixos tangíveis Ativos intangíveis Financiamentos concedidos Outros ativos

Recebimentos provenientes de: Investimentos financeiros Ativos fixos tangíveis Outros ativos Financiamentos concedidos Subsídios ao investimento Juros e rendimentos similares Dividendos Fluxo de caixa das atividades investimento (2) Fluxo de caixa das atividades de financiamento Recebimentos provenientes de: Financiamentos obtidos Pagamentos respeitantes a: Financiamentos obtidos Juros e gastos similares Fluxo de caixa das atividades de financiamento (3) Variação de caixa e equivalentes (1) + (2) + (3) Caixa e seus equivalentes no início do período Caixa e seus equivalentes no fim do período

4

2015

2014

127.550.395,85 (99.767.753,78) (17.780.140,19) 10.002.501,88 (1.395.791,25) 8.606.710,63

106.993.489,85 (74.215.746,35) (12.932.230,85) 19.845.512,66 1.453.754,52 21.299.267,17

(1.641.237,40) (6.854.856,09) (4.547.756,39) (13.043.849,88)

(2.190.477,49) (24.145.923,51) (1.524.290,89) (991.413,81) (28.852.105,69)

1.628.737,40 2.488.044,09 699.424,89 1.090.171,08 4.030.807,46 9.937.184,92 (3.106.664,96)

2.973.767,11 137.789,78 58.207.220,21 2.342.489,14 1.203.659,13 5.913.047,45 70.777.972,82 41.925.867,13

-

-

(12.160.240,69) (4.781.010,49) (16.941.251,18) (16.941.251,18)

(46.676.352,47) (5.472.713,41) (52.149.065,88) (52.149.065,88)

(11.441.205,51) 40.994.503,56 29.553.298,05

11.076.068,42 29.918.435,13 40.994.503,56

52 / 53


O fogo é quente como os números e as coisas sérias. Gostava de ter mãos de água para o alcançar por uns segundos.




Relatório & Contas 2015 dst, sgps, s.a.

ANEXO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015

1. Identificação da entidade

nais de Relato Financeiro (IFRS), emitidas pelo IASB, e respetivas interpreta-

O grupo dst foi constituído em 1999, tem sede em Palmeira – Braga, sendo a

ções SIC-IFRIC.

empresa-mãe a dst-sgps, s.a., que tem como objeto social a gestão de participações sociais de outras entidades como forma indireta do período de

3. Principais políticas contabilísticas

atividades económicas nos setores de engenharia e construção, águas e

As principais políticas contabilísticas aplicadas na preparação das demonstra-

saneamento, energias renováveis, telecomunicações e outros serviços.

ções financeiras anexas estão descritas de seguida.

As presentes demonstrações financeiras da entidade são as suas demonstra-

3.1. Bases de apresentação

ções financeiras consolidadas.

As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto de

Sempre que não exista outra referência os montantes encontram-se expressos

continuidade dos negócios, tomando por base o custo histórico e preparadas a

em unidade de euro.

partir dos livros e registos contabilísticos do grupo dst, mantidos de acordo com as NCRF em vigor à data da elaboração das demonstrações financeiras.

2. Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras 2.1. Sistema de Normalização Contabilística

O grupo dst adotou o disposto na IFRIC 12 - Acordos de Concessão de Servi-

As demonstrações financeiras anexas estão em conformidade com todas as

ços e da SIC 29 – Divulgação – Acordos de Concessão de Serviços. A IFRIC 12

normas que integram o Sistema de Normalização Contabilística (SNC). Devem

define as regras a observar na contabilização dos acordos de concessão,

entender-se como fazendo parte daquelas normas as Bases para a

atendendo aos serviços que presta e ao poder de controlo que tem sobre os

Apresentação de Demonstrações Financeiras, os Modelos de Demonstrações

ativos da concessão.

Financeiras, o Código de Contas, as Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (NCRF) e as Normas Interpretativas.

No âmbito da atividade concessionada, o Grupo reconheceu um ativo intan-

As referidas normas do SNC estão reguladas pelos seguintes diplomas legais:

ras cedidas pelo Concedente.

gível que corresponde ao direito de utilização e de exploração das infraestrutu- Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de julho (SNC), com as alterações introduzidas pela Lei n.º 20/2010, de 23 de agosto;

Embora seja da responsabilidade do Grupo financiar a sua construção das

- Portaria n.º 986/2009, de 7 de setembro (Modelos de Demonstrações

infraestruturas, uma vez que todos os bens se destinam a integrar a concessão

Financeiras);

e passam a estar automaticamente sujeitos às cláusulas de intransmissibilida-

- Aviso n.º 15652/2009, de 7 de setembro (Estrutura Concetual);

de e reversão dos ativos, não se consideram ativos controlados pelo Grupo,

- Aviso n.º 15655/2009, de 7 de setembro (Normas Contabilísticas e de Relato

pelo que não são reconhecidos como Ativos Fixos Tangíveis. Pela análise efe-

Financeiro);

tuada às condições de reequilíbrio económico-financeiro previstas no contrato

- Portaria n.º 1011/2009, de 9 de setembro (Código de Contas).

de concessão, verificámos que certas condições de reequilíbrio estão diretamente associadas ao risco de procura e outras estão dependentes de decisões

De forma a garantir a imagem verdadeira e apropriada, quer da posição finan-

do Concedente ou de outras entidades associadas, e de flutuações de taxas de

ceira quer do desempenho da entidade, foram utilizadas as normas que inte-

juro nos mercados financeiros. E desta análise concluímos que as condições

gram o SNC, antes referidas, em todos os aspetos relativos ao reconhecimento,

de reequilíbrio funcionam como uma garantia a favor do Concedente, limitando

mensuração e divulgação.

a margem auferida pelo Grupo e colocando um teto no retorno da concessão.

Contudo, sempre que o SNC não responda a aspetos particulares de

pelo que os valores investidos na concessão foram reconhecidos como um

transações ou situações, são aplicadas supletivamente e pela ordem indicada,

ativo intangível.

Mas que não constitui um direito a receber do Concedente ou por conta deste,

as Normas Internacionais de Contabilidade, adotadas ao abrigo do Regulamento (CE) n.º 1606/2002, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de

Tendo por base o disposto nas NCRF e supletivamente a IFRIC 12, as políticas

julho; as Normas Internacionais de Contabilidade (IAS) e Normas Internacio-

contabilísticas adotadas pelo Grupo foram as seguintes:

56 / 57


3.1.1. Pressuposto da continuidade

3.1.6. Informação comparativa

No âmbito do pressuposto da continuidade, o grupo dst avaliou a informação

As políticas contabilísticas e as bases de mensuração adotadas a 31 de

de que dispõe e as suas expectativas futuras, tendo em conta a capacidade de

dezembro de 2015 são comparáveis com as utilizadas na preparação das

prosseguir com o seu negócio. Da avaliação resultou que o negócio tem

demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2014.

condições de prosseguir, presumindo-se a sua continuidade. A comparabilidade da informação interperíodos é continuamente objeto de 3.1.2. Pressuposto do acréscimo (ou da periodização económica)

aperfeiçoamento com o intuito de ser cada vez mais um instrumento de ajuda

O grupo dst reconhece os seus rendimentos e gastos de acordo com o regime

aos utentes, permitindo-lhes tomar decisões económicas e avaliar as tendên-

do acréscimo, pelo qual os rendimentos e os gastos são reconhecidos à medi-

cias na informação financeira para finalidades de previsão.

da que são gerados, independentemente do momento em que são recebidos ou pagos.

3.1. Políticas de reconhecimento e mensuração usadas na preparação das demonstrações financeiras

As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e os correspondentes rendimentos e gastos gerados são reconhecidos nas rubricas “Diferimentos”

3.1.1. Transações em moeda estrangeira

ou “Outras contas a pagar ou a receber”.

As demonstrações financeiras do grupo dst são apresentadas em euros, sendo o euro a moeda funcional e de apresentação.

3.1.3. Consistência de apresentação A apresentação e classificação de itens nas demonstrações financeiras são

As transações em moeda estrangeira (moeda diferente da moeda funcional do

consistentes de um período para o outro.

grupo dst) são reconhecidas às taxas de câmbio das datas das transações. Em

3.1.4. Materialidade e agregação

dos em moeda estrangeira são atualizadas às taxas de câmbio dessa data. As

cada data de relato, as quantias escrituradas dos itens monetários denominaA materialidade depende da dimensão e da natureza da omissão ou do erro,

quantias escrituradas dos itens não monetários reconhecidos ao justo valor

ajuizados nas circunstâncias que os rodeiam. Considera-se que as omissões

denominados em moeda estrangeira são atualizadas às taxas de câmbio das

ou declarações incorretas de itens são materialmente relevantes se puderem,

datas em que os respetivos justos valores foram determinados. As quantias

individual ou coletivamente, influenciar as decisões económicas tomadas por

escrituradas dos itens não monetários reconhecidos ao custo histórico

parte dos utentes das demonstrações financeiras. Um item que não seja

denominados em moeda estrangeira não são atualizadas.

materialmente relevante para justificar a sua apresentação separada na face das demonstrações financeiras pode, porém, ser materialmente relevante para

As diferenças de câmbio, positivas ou negativas, originadas pelas diferenças

que seja apresentado separadamente nas notas do presente anexo.

entre as taxas de câmbio em vigor na data das transações e as vigentes na data das cobranças, dos pagamentos ou à data do balanço, são reconhecidas como

3.1.5. Compensação

rendimentos e/ou gastos na demonstração dos resultados do período na

Os ativos e os passivos, assim como os rendimentos e os gastos, foram rela-

rubrica de ganhos/perdas cambiais.

tados separadamente nos respetivos itens de balanço e da demonstração dos resultados, pelo que nenhum ativo foi compensado por qualquer passivo nem

3.1.2. Ativos fixos tangíveis

nenhum gasto por qualquer rendimento, ambos vice-versa. Os ganhos e perdas

Os ativos fixos tangíveis encontram-se reconhecidos ao custo de aquisição,

provenientes de um grupo de transações semelhantes são relatados numa

deduzidos das correspondentes depreciações e de eventuais perdas por

base líquida, por exemplo, ganhos e perdas de diferenças cambiais ou ganhos e

imparidade acumuladas. O custo de aquisição inclui todos os dispêndios

perdas provenientes de instrumentos financeiros detidos para negociação.

diretamente atribuíveis à aquisição dos bens e sua disponibilização no local e

Estes ganhos e perdas são relatados separadamente se forem materialmente

condições de operacionalidade pretendidos.

relevantes. Os encargos subsequentes são incluídos no custo de aquisição do bem ou


Relatório & Contas 2015 dst, sgps, s.a.

reconhecidos como ativos separados, conforme apropriado, quando é

reconhecidas em ativos fixos tangíveis e depreciadas às taxas correspondentes

provável que benefícios económicos futuros fluirão para o grupo dst por via da

à vida útil residual dos respetivos ativos principais.

sua utilização e o respetivo custo possa ser mensurado com fiabilidade. As mais ou menos valias resultantes do abate ou alienação de ativos fixos tanOs ativos fixos tangíveis em curso, ativos fixos ainda em fase de constru-

gíveis são determinadas pela diferença entre o montante recebido das aliena-

ção/conclusão, encontram-se reconhecidos ao custo de aquisição, deduzido de

ções e a quantia escriturada do ativo, e são reconhecidas na demonstração dos

eventuais perdas por imparidade. A depreciação destes ativos fixos tem início a

resultados nas rubricas “Outros rendimentos e ganhos” ou “Outros gastos e

partir do momento que os ativos subjacentes se encontrem disponíveis para uso.

perdas”, respetivamente.

As depreciações são calculadas através do método de linha reta, aplicado

3.1.3. Ativos intangíveis

anualmente em regime de duodécimos a partir do momento em que os bens se

Os ativos intangíveis encontram-se reconhecidos ao custo de aquisição dedu-

encontram prontos para uso e nas condições necessárias, em termos de

zido das correspondentes amortizações e eventuais perdas por imparidade

qualidade e fiabilidade técnica, para operar de acordo com o pretendido pelo

acumuladas. Os ativos intangíveis só são reconhecidos se for provável que

grupo dst, utilizando as taxas económicas mais apropriadas, que permitam a

deles advenham benefícios económicos futuros para o grupo dst e sejam

reintegração total do bem durante a sua vida útil estimada, que é determinada

controláveis e mensuráveis com fiabilidade.

tendo em conta a utilização esperada do ativo pelo grupo dst, do desgaste natural esperado, da sujeição a uma previsível obsolescência técnica e do valor

Na sua maioria, os ativos intangíveis são constituídos por programas de com-

residual atribuível ao bem.

putador e são amortizados pelo método da linha reta, aplicado em regime de duodécimos a partir do momento em que os mesmos estão disponíveis para

Uma vez que o grupo dst não possui uma estimativa fiável do valor residual dos

uso, utilizando as taxas económicas mais apropriadas, que permitam a reinte-

ativos, foi considerado valor nulo para efeitos de depreciações dos ativos fixos

gração total do bem durante a sua vida útil estimada. Não é considerado

tangíveis. Existindo algum indício de que se verificou uma alteração significa-

qualquer valor residual.

tiva da vida útil ou da quantia residual de um ativo, é revista a depreciação desse ativo de forma prospetiva para refletir as novas expectativas.

As vidas úteis e as taxas utilizadas para os ativos intangíveis foram as seguintes:

As vidas úteis e as taxas utilizadas para os ativos fixos tangíveis foram as seguintes:

Direitos de concessão

Vida útil Vida útil Edifícios e outras construções Equipamento básico

Taxa anual (%)

10 a 50

2 a 10

Programas de computador

Taxa anual (%)

2 a 41

2,46 a 54,12

3

33,33

Propriedade industrial

3 a 48 2,08 a 33,33

Outros ativos fixos intangíveis

3 a 42 2,36 a 33,33

2a2

05 a 50

Equipamento de transporte

2 a 10

10 a 50

Equipamento administrativo

2 a 16

6.25 a 50

As mais e menos valias resultantes da alienação ou retirada dos ativos intangí-

8

12,5

veis são determinadas pela diferença entre o preço de venda e a quantia escritu-

4 a 20

5 a 25

Património artístico Outros ativos fixos tangíveis

As vidas úteis e método de depreciação dos vários bens são revistos

rada na data da alienação/retirada, sendo reconhecidas na demonstração dos resultados como “Outros rendimentos e ganhos” ou “Outros gastos e perdas”.

anualmente. O efeito de quaisquer alterações a estas estimativas será reconhecido prospetivamente na demonstração dos resultados.

O gasto com amortizações de ativos intangíveis com vidas úteis finitas é reconhecido na demonstração dos resultados na rubrica de “Gastos/reversões de

Os gastos com reparações e manutenção que não aumentem a vida útil dos

depreciação e amortização”.

ativos, nem resultem em melhorias significativas nos elementos dos ativos fixos tangíveis, são reconhecidos como gasto no período em que são incorridos.

Seguem-se algumas especificidades relativas aos direitos de concessão:

As grandes reparações relativas à substituição de peças de equipamentos são

Direitos de Concessão relacionados com a atividade concessionada

58 / 59


Para os bens (que se materializarão em direitos de utilização de infraestruturas

O Goodwill relativo a Subsidiárias englobadas na consolidação encontra-se

– IFRIC 12) com vidas úteis superiores ao período da concessão, as

refletido na respetiva rubrica individualizada do Balanço. O Goodwill relativo a

amortizações de investimentos iniciais ou os que venham a ser posteriormente

Subsidiárias não englobadas na consolidação, a Associadas e a

aprovados ou impostos pelo Concedente e que materializem em expansão ou

Empreendimentos Conjuntos encontra-se refletido no valor da respetiva

modernização das obrigações iniciais, deverão, normalmente, fazer-se pelo

participação financeira sendo apresentado no balanço na rubrica Participações

prazo da concessão. No entanto, os investimentos adicionais de expansão ou

financeiras – Método da Equivalência Patrimonial ou Participações Financeiras

modernização, cuja vida útil se prolongue para além do prazo da concessão, e

– Outros métodos, consoante os casos.

que apresentam valor residual darão lugar a uma indemnização equivalente ao valor ainda não amortizado à data do fim da concessão.

Em 1 de janeiro de 2009 (data de transição para as NCRF) a empresa adotou a isenção da NCRF 3 - Adoção pela Primeira Vez da NCRF, relativa a

As amortizações são calculadas pelo método da soma das unidades, isto é pela

Concentrações de Atividades Empresariais pelo que adotou como custo

amortização dos investimentos contratuais, que constam do estudo de

considerado, nessa data, o valor do Goodwill constante das contas preparadas

viabilidade económico e financeira utilizado, tendo como base os caudais de

de acordo com o POC (custo de aquisição menos amortizações acumuladas

efluente faturados nesse período e os efluentes a faturar até ao final da

até 31 de dezembro de 2008 e menos qualquer perda por imparidade apurada

concessão previstos no estudo de viabilidade.

nessa data), ao invés de calcular o Goodwill retrospetivamente à data da

3.2.4. Propriedades de investimento

integral desta isenção aos casos concretos não resultou:

concentração com base em informação disponível a essa data. Da aplicação As propriedades de investimento são constituídas por terrenos e edifícios e outras construções cujos fins são a obtenção de rendas e valorização do capital investido, e não para uso ou fins administrativos, ou para venda no decurso da

Qualquer ajustamento ao Goodwill decorrente: - Do reconhecimento de ativos incorpóreos que não foram reconhecidos

atividade corrente.

separadamente do Goodwill;

As propriedades de investimento são mensuradas ao custo deduzido de

do Goodwill de forma incorreta;

- Do desreconhecimento de ativos intangíveis reconhecido separadamente - De contingências que pudessem afetar o preço da transação e cujo

eventuais perdas por imparidade acumuladas.

desfecho já poderia ser conhecido à data da transição. Os custos incorridos com propriedades de investimento em utilização, nomeadamente manutenções, reparações, seguros e impostos sobre propriedades, são reconhecidos na demonstração dos resultados do período a que se referem. As beneficiações relativamente às quais se estima que gerem benefícios económicos adicionais futuros são capitalizadas na rubrica “Propriedades de

Qualquer ajustamento em capital próprio decorrente: - Do desreconhecimento de ativos e passivos que não se qualificariam para reconhecimento no balanço da adquirida; - Do desreconhecimento de ativos e passivos que não se qualificariam para reconhecimento de acordo com as NCRF.

investimento”. As vidas úteis e as taxas utilizadas para as propriedades de investimento foram

Nas aquisições subsequentes a 1 de Janeiro de 2009, o Goodwill é mensurado

as seguintes:

pelo seu custo, que corresponde ao excesso do custo das concentrações de Vida útil

Terrenos recursos naturais Edifícios e outras construções

Taxa anual (%)

5

20

10 a 100

1 a 10

atividades empresariais a que respeitam face ao interesse do Grupo no justo valor dos ativos, passivos e passivos contingentes identificáveis na data da concentração.

3.2.5. Goodwill

Sempre que o interesse da adquirente no justo valor dos ativos, passivos e

O Goodwill corresponde a benefícios económicos futuros resultantes de ativos que

passivos contingentes identificáveis excede o custo da concentração de ativi-

não são capazes de ser individualmente identificados e separadamente reconhecidos.

dades empresariais, a diferença é imediatamente reconhecida nos resultados


Relatório & Contas 2015 dst, sgps, s.a.

do período após reavaliação da identificação e mensuração dos ativos passivos

negativa (“Badwill”), após reconfirmação do processo de valorização e caso

e passivos contingentes identificáveis da adquirida e da mensuração do custo

este se mantenha, essa diferença é reconhecida diretamente na demonstração

da concentração.

dos resultados.

Quando o Goodwill faz parte de uma unidade geradora de caixa e parte de uma

É efetuada uma avaliação dos investimentos financeiros em entidades

operação dentro dessa unidade é alienada, o Goodwill associado com a

associadas ou participadas e outras quando existem indícios de que o ativo

operação alienada é incluído no valor contabilístico da operação para deter-

possa estar em imparidade, sendo reconhecida uma perda na demonstração

minar o ganho ou perda da operação. O Goodwill desreconhecido nestas

dos resultados sempre que tal se confirme.

circunstâncias é mensurado com base nos valores relativos entre a operação alienada e a porção da unidade geradora de caixa mantida.

Quando a proporção da entidade nos prejuízos acumulados da entidade associada ou participada excede o valor pelo qual o investimento se encontra

Imparidade

reconhecido, o investimento é reportado por valor nulo enquanto o capital

A imparidade do Goodwill é testada pelo menos anualmente. Se os aconteci-

próprio da entidade associada não for positivo, exceto quando a entidade tenha

mentos ou alterações nas circunstâncias indicarem que pode estar com

assumido compromissos para com a entidade associada ou participada,

imparidade de acordo com a NCRF 12 — Imparidade de Ativos, a imparidade do

reconhecendo nesses casos uma provisão na rubrica do passivo ”Provisões”

Goodwill é testada com maior frequência, i.e., sempre que as condições o

para fazer face a essas obrigações.

determinem. Os ganhos não realizados em transações com entidades associadas são As perdas por imparidade do Goodwill não podem ser revertidas.

eliminados proporcionalmente ao interesse da entidade nas mesmas por

3.2.6. Participações financeiras

similarmente eliminadas, mas somente até ao ponto em que a perda não

a) Participações financeiras – método da equivalência patrimonial

evidencie que o ativo transferido esteja em situação de imparidade.

contrapartida do investimento nessas entidades. As perdas não realizadas são

Estão valorizados de acordo com o método da equivalência patrimonial os investimentos em subsidiárias e associadas, definindo-se como tal as

Na data da aquisição do investimento, a diferença entre o custo do investimento

entidades nas quais a entidade exerce controlo ou influência significativa,

e a parte do Grupo no justo valor dos ativos, passivos e passivos contingentes

geralmente investimentos representando mais de 20% do capital de uma

identificáveis da adquirida foi contabilizada de acordo com a NCRF 14 —

entidade, e não são Empreendimentos Conjuntos.

Concentrações de Atividades Empresariais. Desta forma:

Para determinação do controlo ou influência significativa são levados em conta

- O Goodwill relacionado foi incluído na quantia escriturada do investimento.

os interesses existentes à data tendo em conta potenciais direitos de voto.

Contudo, a amortização desse Goodwill não é permitida e não é portanto incluída na determinação dos resultados resultantes de participadas;

De acordo com o método da equivalência patrimonial, as participações financeiras são reconhecidas pelo seu custo de aquisição, ajustado pelo valor

O excesso da parte do Grupo no justo valor dos ativos, passivos e passivos

correspondente à participação da entidade nos resultados líquidos das

contingentes identificáveis das participadas acima do custo do investimento foi

entidades associadas e subsidiárias, por contrapartida de ganhos ou perdas do

excluído da quantia escriturada do investimento e foi incluído como rendimento

período e pelos dividendos recebidos, líquido de perdas por imparidade

nos resultados do período em que o investimento foi adquirido.

acumuladas.

Subsequentemente à data de aquisição a quantia escriturada dos investimentos:

Qualquer excesso do custo de aquisição face ao valor dos capitais próprios na

- Foi aumentada ou diminuída para reconhecer a parte nos resultados das

percentagem detida é considerado “Goodwill”, sendo adicionado ao valor do

participadas depois da data da aquisição;

balanço do investimento financeiro e a sua recuperação analisada anualmente

- Foi diminuída pelas distribuições de resultados recebidas;

como parte integrante do investimento financeiro, e caso a diferença seja

- Foi aumentada ou diminuída para refletir, por contrapartida de Capitais

60 / 61


Próprios, alterações no interesse proporcional do Grupo nas participadas

A evidência objetiva de imparidade teve em conta dados observáveis que

resultantes de alterações nos capitais próprios destas que não tenham sido

chamassem a atenção sobre os seguintes eventos de perda:

reconhecidas nos respetivos resultados.

Significativa dificuldade financeira do emitente; O desaparecimento de um mercado ativo para o ativo financeiro devido a

Na mensuração destes investimentos foram ainda respeitadas as seguintes

dificuldades financeiras do devedor;

disposições relativas à aplicação deste método:

Informação observável indicando que existe uma diminuição na mensuração

- As demonstrações financeiras das participadas já estavam preparadas, ou

da estimativa dos fluxos de caixa futuros de um grupo de ativos financeiros

foram ajustadas extra contabilisticamente, de forma a refletir as políticas

desde o seu reconhecimento inicial;

contabilísticas do Grupo antes de poderem ser usadas na determinação dos

Alterações significativas com efeitos adversos que tenham ocorrido no

efeitos da equivalência patrimonial;

ambiente tecnológico, de mercado, económico ou legal em que o emitente

- As demonstrações financeiras das participadas usadas na determinação dos

opere.

efeitos da equivalência patrimonial reportam-se à mesma data das do Grupo; - Os resultados provenientes de transações ascendentes e descendentes são

Todos os instrumentos de capital próprio foram avaliados individualmente para

reconhecidos somente na medida em que correspondam aos interesses de

efeitos de imparidade.

outros investidores na associada, não relacionados com o investidor; - Quando o valor do investimento fica reduzido a zero, as perdas adicionais são

O grupo utiliza o modelo do justo valor nas participações financeiras em

tidas em conta mediante o reconhecimento de um passivo sempre que a

empresas cotadas em mercado regulamentado, cujo justo valor é possível de

empresa incorre em obrigações legais ou construtivas. Quando posteriormente

ser obtido e determinado de forma fiável.

as participadas relatam lucros, o Grupo retoma o seu reconhecimento apenas após a sua parte nos lucros igualar a parte das perdas não reconhecidas.

3.2.7. Inventários As mercadorias e as matérias-primas, subsidiárias e de consumo são valori-

Imparidade

zadas ao menor entre o custo médio de aquisição e o valor realizável líquido

A imparidade destes ativos foi determinada tendo por base os critérios des-

(estimativa do seu preço de venda líquido dos custos a suportar com a sua

critos na nota 3.2.2 - Ativos fixos tangíveis.

alienação), utilizando-se o FIFO (“First in, first out”) como fórmula de custeio.

b) Participações financeiras – outros métodos

Os produtos acabados e semiacabados, os subprodutos e os produtos e

O Grupo utiliza o modelo do custo para participações financeiras em:

trabalhos em curso são valorizados ao custo de produção ou ao valor realizável

Outras entidades nas quais não é obrigada a utilizar o método da equivalência

líquido (se este for inferior). Os custos de produção englobam o custo da

patrimonial nem a consolidação proporcional e onde não tem condições para

matéria-prima incorporada, mão-de-obra direta e gastos gerais de fabrico.

determinar o justo valor de forma fiável, designadamente participações financeiras em empresas não cotadas em mercado regulamentado.

Se o valor realizável líquido for inferior, designadamente devido à diminuição da cotação do mercado, da deterioração ou obsolescência, da subida dos custos

De acordo com o modelo do custo, as participações financeiras são reco-

de acabamento ou dos necessários para realizar a venda ou, ainda, do valor

nhecidas inicialmente pelo seu custo de aquisição, que inclui custos de tran-

recuperável pelo uso na conversão em produtos acabados cuja cotação no

sação, sendo subsequentemente o seu valor diminuído por eventuais perdas

mercado tenha sido reduzida, justifica-se o reconhecimento de perdas por

por imparidade.

imparidade nos períodos em que as necessidades de ajustamento são constatadas, utilizando o custo de reposição como referencial.

Imparidade O grupo avaliou a imparidade destes ativos no final do ano. Sempre que existiu

A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em períodos anteriores

uma evidência objetiva de imparidade, a empresa reconheceu uma perda por

ocorre quando existem indícios de que as perdas por imparidade já não se

imparidade na demonstração dos resultados.

justificam ou diminuíram, sendo expressa na demonstração dos resultados


Relatório & Contas 2015 dst, sgps, s.a.

como “Imparidade de inventários (perdas/reversões)”. Contudo, a reversão só

benefícios económicos seja necessário para liquidar a obrigação ou a quantia

é efetuada até ao limite da quantia das perdas por imparidade acumuladas.

da obrigação não pode ser mensurada com suficiente fiabilidade.

Os gastos relativos aos inventários vendidos são reconhecidos no período de

Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações

reporte do respetivo rédito.

financeiras da entidade, sendo os mesmos objeto de divulgação, a menos que a possibilidade de uma saída de fundos afetando benefícios económicos futuros

3.2.8. Locações

seja remota, caso este em que não são sequer objeto de divulgação.

A classificação das locações, como operacionais ou financeiras, é efetuada atendendo à substância dos contratos e não à sua forma. Os contratos de

3.2.10. Provisões

locação são classificados como locações financeiras se através deles forem

As provisões são constituídas pelos valores efetivamente necessários para fazer

transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse

face a perdas estimadas, sendo revistas na data de cada demonstração da

do ativo sob locação ou, caso contrário, como locações operacionais.

posição financeira e ajustadas de modo a refletir a melhor estimativa a essa data.

Locações financeiras

As provisões são reconhecidas se, e só se, a entidade tiver uma obrigação

Os ativos fixos tangíveis adquiridos mediante contratos de locação financeira,

presente (legal ou construtiva) resultante de um acontecimento passado, e se

bem como as correspondentes responsabilidades, são reconhecidos de

for provável que para a resolução dessa obrigação ocorra uma saída de

acordo com o disposto na NCRF 9 - Locações. De acordo com este método, o

recursos e o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado.

custo do ativo é reconhecido como ativo fixo tangível, a correspondente responsabilidade é reconhecida no passivo, e os encargos financeiros

Não são reconhecidas provisões para perdas operacionais futuras.

incluídos na renda e a depreciação dos ativos locados são reconhecidos como gastos na demonstração dos resultados no período a que dizem respeito.

3.2.11. Benefícios dos empregados Benefícios de curto prazo

Locações operacionais

Os benefícios de curto prazo dos empregados incorporam os ordenados,

Nas locações consideradas como operacionais, as rendas devidas são

salários, contribuições para a Segurança Social, subsídio de alimentação,

reconhecidas como gasto na demonstração dos resultados durante o período

subsídios de férias e de Natal e quaisquer outras retribuições decididas

do contrato de locação e de acordo com as obrigações a estes inerentes.

pontualmente pelo Conselho de Administração.

3.2.9 . Ativos e passivos contingentes

As obrigações decorrentes dos benefícios de curto prazo são reconhecidas

Os ativos contingentes são possíveis ativos que surgem de eventos passados e

como gasto no período temporal em que o empregado prestou serviço, numa

cuja existência só se confirmará caso ocorra, ou não, um ou mais eventos

base não descontada por contrapartida de um passivo que se extingue com o

futuros incertos não totalmente sob o controlo da entidade. Se for provável a

respetivo pagamento.

existência de benefícios económicos futuros, a entidade não reconhece esse ativo contingente nas suas demonstrações financeiras, mas promove a sua

De acordo com a legislação laboral aplicável, o direito a férias e subsídio de

divulgação.

férias relativo ao período, por este coincidir com o ano civil, vence-se em 31 de

Os passivos contingentes são definidos como: (i) obrigações possíveis que

que os gastos correspondentes encontram-se reconhecidos como benefícios

surjam de acontecimentos passados e cuja existência somente será

de curto prazo e tratados de acordo com o anteriormente referido.

dezembro de cada ano, sendo somente pago durante o período seguinte, pelo

confirmada pela ocorrência, ou não, de um ou mais acontecimentos futuros incertos não totalmente sob o controlo da entidade; ou (ii) obrigações

Os benefícios decorrentes da cessação de emprego, quer por decisão unilateral

presentes que surjam de acontecimentos passados mas que não são

da entidade, quer por mútuo acordo, são reconhecidos como gastos no período

reconhecidas porque não é provável que um fluxo de recursos que afete

em que ocorreram.

62 / 63


Benefícios de longo prazo

- não contém nenhuma cláusula contratual que possa resultar para o seu

Os benefícios de longo prazo dos empregados incluem um seguro de saúde

detentor em perda do valor nominal e do juro acumulado (excluindo-se os

que abrange a generalidade dos colaboradores.

casos típicos de risco de crédito).

3.2.12. Ativos e passivos financeiros

Desta forma a diferença entre o valor nominal e o justo valor inicial é

Os ativos e passivos financeiros encontram-se valorizados de acordo com os

reconhecida na demonstração dos resultados ao longo do período definido,

seguintes critérios:

utilizando o método do juro efetivo.

Contas a receber de clientes e outros devedores

Adiantamentos a fornecedores

As contas a receber de clientes e outros devedores são reconhecidas ao valor

Estes saldos são apresentados pelo respetivo custo deduzido de perdas por

nominal e apresentadas no balanço deduzidas de eventuais perdas por

imparidade, sempre que aplicável.

imparidade acumuladas, reconhecidas na rubrica “Perdas por imparidade em contas a receber”, por forma a refletir o seu valor realizável líquido. Estas

Fornecedores e outras contas a pagar

rubricas, quando correntes, não incluem juros por não se considerar material o

As dívidas a fornecedores ou a outros terceiros são reconhecidas pelo seu valor

impacto do desconto.

nominal dado que não vencem juros e o efeito do desconto é considerado imaterial.

No final de cada período de relato são analisadas as dívidas de clientes de forma

O seu desreconhecimento só ocorre quando cessam as obrigações decorrent-

a avaliar se existe alguma evidência objetiva de que não são recuperáveis.

es dos contratos, designadamente quando tiver havido lugar a liquidação, cancelamento ou expiração.

As perdas por imparidade são reconhecidas em sequência de eventos ocorridos que indiquem, objetivamente e de forma quantificável, que a

Adiantamentos de clientes

totalidade ou parte do saldo em dívida não será recebido. Para tal, o grupo dst

Os Adiantamentos de clientes estão mensurados ao valor nominal.

tem em consideração informação de mercado que demonstre que o cliente está em incumprimento das suas responsabilidades, bem como informação

Letras descontadas

histórica dos saldos vencidos e não recebidos. A evidência objetiva de

O grupo desreconhece ativos financeiros nas suas demonstrações financeiras,

imparidade para um portefólio de contas a receber pode incluir a experiência

unicamente quando transfere substancialmente todos os riscos e benefícios

passada em termos de cobranças, aumento do número de atrasos nos

inerentes à posse de tais ativos para uma terceira entidade. Se a entidade retiver

recebimentos, assim como alterações nas condições económicas nacionais

substancialmente os riscos e benefícios inerentes à posse de tais ativos,

ou locais que estejam correlacionadas com a capacidade de cobrança.

continua a reconhecer nas suas demonstrações financeiras os mesmos, reconhecendo no passivo na rubrica “Financiamentos obtidos” a contrapartida

O valor da perda por imparidade é reconhecido como gasto na demonstração

monetária pelos ativos cedidos.

dos resultados. Estado e outros entes públicos Sempre que for definido/acordado com um cliente a liquidação das respetivas

Os saldos ativos e passivos desta rubrica são apurados com base na legislação

dívidas em diversas prestações, o grupo dst optou por valorizar essa mesma

em vigor.

dívida ao custo amortizado, satisfazendo todas as condições definidas na NCRF 27 – Instrumentos financeiros, nomeadamente que:

No que respeita aos ativos não foi reconhecida qualquer imparidade por se

- tem uma maturidade definida;

considerar que tal não é aplicável dada a natureza específica do relacionamento.

- os retornos para o detentor são de montante fixo, de taxa de juro variável, durante a vida do instrumento, com indexante típico de mercado financeiro

Empréstimos e outras contas a pagar correntes e não correntes

(Euribor), mais um spread (5%);

Os financiamentos e as contas a pagar não correntes são reconhecidos no


Relatório & Contas 2015 dst, sgps, s.a.

passivo pelo custo, deduzido dos custos de transação que sejam diretamente

de capital são reconhecidos no capital próprio, líquidos dos custos de transação.

atribuíveis à emissão desses passivos, sendo expressos no balanço no passivo corrente ou não corrente, dependendo de o seu vencimento ocorrer a menos ou

Outros passivos financeiros

a mais de um ano, respetivamente.

Esta rubrica inclui instrumentos financeiros derivados relativamente aos quais haja cobertura efetiva nos termos da NCRF 27 - Instrumentos financeiros.

O seu desreconhecimento só ocorre quando cessarem as obrigações decorrentes dos contratos, designadamente quando tiver havido lugar a liquidação, cancela-

Só são considerados instrumentos financeiros de cobertura as partes efetivas

mento ou expiração.

dos derivados que forem designados como tal e em que a entidade espera que as alterações no justo valor ou fluxos de caixa no item coberto, atribuíveis ao

Os custos de juros e outros incorridos com financiamentos são calculados de

risco que está a ser coberto, compensarão praticamente as alterações de justo

acordo com a taxa de juro efetiva e contabilizados na demonstração dos

valor ou fluxos de caixa do instrumento de cobertura.

resultados do período de acordo com o pressuposto do acréscimo. As variações no justo valor dos instrumentos derivados de cobertura de risco Ativos financeiros

de variabilidade de taxa de juro são reconhecidas no capital próprio, na rubrica

A entidade utiliza o modelo do justo valor na valorização de ações detidas em

“Ajustamentos em ativos financeiros” na sua componente efetiva, e em resul-

entidades cotadas em mercado regulamentado, cujo justo valor é possível ser

tados, na rubrica “Aumentos/reduções por justo valor”, na sua componente

obtido e determinado de forma viável.

não efetiva. Os valores registados na rubrica “Ajustamentos em ativos finan-

Caixa e equivalentes de caixa

por justo valor” no período em que o item coberto tiver efeito em resultados.

ceiros” são transferidos para resultados para a rubrica “Aumentos/reduções A rubrica “Caixa e equivalentes de caixa” inclui caixa, depósitos bancários e outros investimentos de curto prazo que possam ser imediatamente mobilizáveis sem risco significativo de flutuações de valor.

A contabilização de cobertura é descontinuada quando o instrumento de cobertura atinge a maturidade, o mesmo é vendido ou exercido ou quando a relação de cobertura deixa de cumprir os requisitos exigidos na NCRF 27 - Instru-

Passivos financeiros e instrumentos de capital próprio

mentos financeiros.

Os passivos financeiros e os instrumentos de capital próprio são classificados de acordo com a substância contratual da transação, independentemente da

A parte efetiva dos instrumentos derivados de cobertura é apresentada no

forma legal que assumem.

balanço em “Outros ativos financeiros” ou em “Outros passivos financeiros”

Um instrumento financeiro é classificado como um passivo financeiro quando

não correntes ou como correntes dependendo da rubrica onde os respetivos

existe uma obrigação contratual de a sua liquidação ser efetuada mediante a

instrumentos cobertos estão apresentados no balanço

consoante a sua natureza seja, respetivamente, devedora ou credora, e como

entrega de dinheiro ou outro ativo financeiro. Os passivos financeiros são reconhecidos inicialmente ao custo, deduzido dos custos de transação incorridos.

3.2.13. Rubricas do capital próprio Ajustamentos em ativos financeiros

Um instrumento de capital próprio é classificado como tal quando não existe

Esta conta inclui os ajustamentos relacionados com a aplicação do método da

uma obrigação contratual de a sua liquidação ser efetuada mediante a entrega

equivalência patrimonial, nomeadamente a apropriação das variações nos

de dinheiro ou outro ativo financeiro, evidenciando um interesse residual nos

capitais próprios das participadas e lucros não atribuídos.

ativos de uma entidade após a dedução de todos os seus passivos. Interesses minoritários Os custos diretamente atribuíveis à emissão de instrumentos de capital são

Os interesses minoritários são a parte dos resultados e dos ativos líquidos das

reconhecidos por contrapartida do capital próprio como uma dedução ao valor de

subsidiárias atribuível a interesses de capital próprio que não sejam detidos,

emissão. Os valores pagos e recebidos pelas compras e vendas de instrumentos

direta ou indiretamente através de subsidiárias, pela empresa-mãe.

64 / 65


Esta rubrica inclui:

seja possível mensurá-la com fiabilidade.

- Capital;

Quando é provável que os gastos totais previstos no contrato de construção

- Resultados do período;

excedam os rendimentos definidos no mesmo, a perda esperada é reconhecida

Outras rubricas dos capitais próprios cujas variações do ano, juntamente com

imediatamente na demonstração dos resultados do período.

as dos resultados do período, compõem o resultado integral. 3.2.16. Subsídios e apoios do Governo 3.2.14. Rédito

Os subsídios governamentais são reconhecidos de acordo com o seu justo

O rédito compreende os rendimentos associados a vendas e a serviços

valor quando existe certeza que sejam recebidos e que a entidade irá cumprir

prestados. O rédito é reconhecido nas vendas aquando da passagem para o

com as condições exigidas para a sua concessão.

comprador dos riscos e vantagens inerentes à posse dos ativos vendidos e, nos serviços prestados, é reconhecido na demonstração dos resultados

Os subsídios à exploração destinam-se à cobertura de gastos incorridos, desi-

quando prestados, tendo em conta a proporção entre os serviços prestados no

gnadamente com o desenvolvimento de ações de formação profissional, sendo

período e os serviços totais contratados.

os mesmos reconhecidos em resultados à medida que os gastos são incorridos, independentemente do momento de recebimento do subsídio.

O rédito não é reconhecido quando é decorrente de situações de incerteza face à aceitação ou cobrança da prestação de serviços.

Os subsídios não reembolsáveis atribuídos para financiamento de ativos fixos tangíveis e ativos intangíveis são inicialmente reconhecidos no capital próprio e

Caso se verifiquem situações em que os serviços faturados são superiores aos

posteriormente reconhecidos na demonstração dos resultados, proporcional-

serviços prestados, a diferença é reconhecida na rubrica “Rendimentos a

mente às depreciações e amortizações respetivas dos ativos subsidiados.

reconhecer”, sendo reconhecidos na demonstração dos resultados à medida que os mesmos são prestados e os respetivos gastos, associados a essa

3.2.17. Imparidade de ativos

prestação, incorridos.

À data de cada relato, e sempre que seja detetado um acontecimento ou alte-

3.2.15. Contratos de construção

reconhecido possa não ser recuperável, é efetuada uma avaliação de impari-

A entidade reconhece os resultados das obras, contrato a contrato, de acordo

dade dos ativos.

ração nas circunstâncias que indiquem que o valor pelo qual o ativo se encontra

com o método da percentagem de acabamento, o qual é entendido como sendo a relação entre os gastos incorridos em cada obra até uma determinada data e a

Sempre que o montante pelo qual o ativo se encontra mensurado é superior à sua

soma desses gastos com os gastos estimados para completar a obra. As

quantia recuperável, é reconhecida uma perda por imparidade na demonstração

diferenças obtidas entre os valores resultantes da aplicação do grau de

dos resultados na rubrica “Imparidade de investimentos depreciáveis/amor-

acabamento aos rendimentos estimados e os valores faturados são reconheci-

tizáveis (perdas/reversões)”, ou nas rubrica “Imparidade de dívidas a receber

das nas sub-rubricas “Produção não faturada” ou “Faturação antecipada”,

(perdas/reversões)” ou “Imparidade de inventários (perdas/reversões)” caso a

incluídas nas rubricas “Outras contas a receber – Devedores por acréscimos de

mesma respeite a ativos não depreciáveis.

rendimentos” (Ativo) ou “Diferimentos – Rendimentos a reconhecer” (Passivo). A quantia recuperável é a mais alta entre o preço de venda líquido e o valor de As variações nos trabalhos face à quantia de rédito acordada no contrato são reco-

uso. O preço de venda líquido é o montante que se obteria com a alienação do

nhecidas no resultado do período quando é provável que o cliente aprove a quantia

ativo, numa transação entre entidades independentes e conhecedoras,

de rédito proveniente da variação e que esta possa ser mensurada com fiabilidade.

deduzido dos custos diretamente atribuíveis à alienação. O valor de uso é o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados que são esperados que surjam

As reclamações para reembolso de custos não incluídos no preço do contrato

do uso continuado do ativo e da sua alienação no final da sua vida útil. A quantia

são incluídas no rédito do contrato quando as negociações atinjam um estágio

recuperável é estimada para cada ativo, individualmente, ou, no caso de não ser

avançado de tal forma que seja provável que o cliente aceite a reclamação e que

possível, para a unidade geradora de fluxos de caixa à qual o ativo pertence.


Relatório & Contas 2015 dst, sgps, s.a.

Após o reconhecimento de uma perda por imparidade, o gasto com a amortiza-

ou nas situações em que existam diferenças temporárias tributáveis que

ção/depreciação do ativo é ajustado nos períodos futuros para imputar a

compensem as diferenças temporárias dedutíveis no período da sua reversão.

quantia escriturada revista do ativo, menos o seu valor residual (se o houver), numa base sistemática, durante a vida útil remanescente.

Em cada data de relato é efetuada uma revisão desses ativos por impostos

Sempre que seja identificado um evento ou alteração nas circunstâncias que

sua utilização futura.

diferidos, sendo os mesmos ajustados em função das expectativas quanto à indiquem que o montante pelo qual o ativo se encontra reconhecido não possa ser recuperado, é efetuada uma nova avaliação da imparidade.

O imposto corrente e os impostos diferidos são reconhecidos em resultados,

A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em períodos anteriores

próprio. Nestes casos, os respetivos impostos diferidos são igualmente

ocorre quando se conclui que as perdas por imparidade reconhecidas anterior-

reconhecidos no capital próprio.

salvo quando se relacionam com itens reconhecidos diretamente no capital

mente já não existem ou diminuíram. A reversão das perdas por imparidade é reconhecida na demonstração dos resultados na rubrica supra referida. A

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais poderão estar

reversão da perda por imparidade é efetuada até ao limite da quantia que estaria

sujeitas a revisões e eventuais correções por parte da Autoridade Tributária e

reconhecida (líquida de amortização ou depreciação) caso a perda por

Aduaneira por um período de quatro anos (cinco anos para a Segurança

imparidade não se tivesse reconhecido em períodos anteriores.

Social), exceto quando tenha havido prejuízos fiscais, ou estejam em curso inspeções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo

3.2.18. Imposto sobre o rendimento

das circunstâncias, os prazos são alargados ou suspensos. Assim, poderão

O gasto relativo a “Imposto sobre o rendimento do período” corresponde à

ser efetuadas correções referentes aos anos de 2012 e seguintes, não sendo

soma dos impostos correntes com os impostos diferidos.

expectável, no entanto, que das eventuais correções venha a decorrer um efeito significativo nas presentes demonstrações financeiras.

O imposto corrente sobre o rendimento é calculado com base no lucro tributável da entidade de acordo com as regras fiscais em vigor, enquanto o imposto

Os impostos que não se encontrem pagos, quer relativos ao período corrente

diferido resulta das diferenças temporárias entre os montantes dos ativos e

quer a anteriores, são reconhecidos no passivo pelo valor que se estima vir a

passivos para efeitos de relato contabilístico e os respetivos montantes para

pagar, com base nas taxas e nas normas fiscais aplicáveis à data do balanço.

efeitos de tributação. O lucro tributável difere do resultado contabilístico, uma

No entanto, se os montantes já pagos relativos a esses períodos excederem os

vez que exclui gastos e rendimentos que são dedutíveis ou tributáveis noutros

valores devidos, são reconhecidos no ativo na medida do excesso.

períodos. O lucro tributável exclui ainda gastos e rendimentos que nunca serão dedutíveis ou tributáveis.

O imposto corrente é ainda condicionado pelos ajustamentos, positivos ou negativos, que tiverem de ser reconhecidos no período, relativos a impostos

O grupo dst procede ao reconhecimento de impostos diferidos, corresponden-

correntes de períodos anteriores.

tes às diferenças temporárias entre o valor contabilístico dos ativos e passivos e a correspondente base fiscal, conforme disposto na NCRF 25 – Impostos

3.3. Outras políticas contabilísticas relevantes:

sobre o rendimento, sempre que seja provável que sejam gerados lucros fiscais

Bases de consolidação

futuros contra os quais as diferenças temporárias possam ser utilizadas. Os

As demonstrações financeiras consolidadas incluem, com referência a 31 de

impostos diferidos ativos e passivos são calculados e anualmente avaliados

dezembro de 2015 e de 2014, os ativos, os passivos e os resultados das

utilizando as taxas de tributação em vigor ou anunciadas para vigorar à data

empresas do grupo, entendido como o conjunto do grupo dst e das suas

expectável da reversão das diferenças temporárias.

subsidiárias, as quais são apresentadas na nota 5.

Os ativos por impostos diferidos são reconhecidos unicamente quando existem

Conforme descrito no n.º 6 do Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de julho que

expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para a sua utilização,

aprova o SNC, a entidade apresenta contas consolidadas do grupo constituído

66 / 67


por ela própria e por todas as subsidiárias sobre as quais:

Empresas associadas são entidades sobre as quais o investidor tenha influência significativa e que não sejam consideradas subsidiárias nem

a) Independentemente da titularidade do capital, se verifique que, em alternativa:

empreendimentos conjuntos.

- Possa exercer, ou exerça efetivamente, influência dominante ou controlo; - Exerça a gestão como se as duas constituíssem uma única entidade.

As participações financeiras em empresas associadas são consolidadas pelo método de equivalência patrimonial, isto é, as demonstrações financeiras

b) Sendo titular de capital, quando ocorra uma das seguintes situações:

incluem o interesse do grupo no total de rendimentos e gastos reconhecidos da

- Tenha a maioria dos direitos de voto, exceto se for demonstrado que esses

associada, desde a data em que a influência significativa começa até à data em

direitos não conferem o controlo;

que efetivamente termina. Os dividendos recebidos destas empresas são

- Tenha o direito de designar ou de destituir a maioria dos titulares do órgão de

registados como uma diminuição do valor das participações financeiras.

gestão de uma entidade com poderes para gerir as políticas financeiras e operacionais dessa entidade;

As participações nas quais o grupo não assegura uma influência significativa

- Exerça uma influência dominante sobre uma entidade, por força de um

sobre a sua atividade são reconhecidas ao mais baixo valor entre o custo de

contrato celebrado com esta ou de uma outra cláusula do contrato social desta;

aquisição e o seu valor de realização.

- Detenha pelo menos 20% dos direitos de voto e a maioria dos titulares do órgão de gestão de uma entidade com poderes para gerir as políticas

Os montantes de capitais próprios das empresas subsidiárias consolidadas

financeiras e operacionais dessa entidade, que tenham estado em funções

pelo método integral, atribuíveis às ações ou partes detidas por terceiros

durante o período a que se reportam as demonstrações financeiras consolida-

alheios às empresas incluídas na consolidação, são inscritos no balanço

das, bem como, no período precedente e até ao momento em que estas sejam

consolidado na rubrica de interesses minoritários.

elaboradas, tenham sido exclusivamente designados como consequência do período dos seus direitos de voto;

Os interesses minoritários sobre o resultado líquido das subsidiárias consolidadas

Disponha, por si só ou por força de um acordo com outros titulares do capital

demonstração dos resultados consolidada na rubrica de interesses minoritários.

são identificados e ajustados por dedução ao resultado do grupo e inscritos na desta entidade, da maioria dos direitos de voto dos titulares do capital da mesma. 3.4. Juízos de valor, principais pressupostos relativos ao futuro e principais Empresas subsidiárias são empresas controladas pelo grupo dst e são conso-

fontes de incerteza das estimativas

lidadas pelo método de consolidação integral desde a data de aquisição, sendo

A elaboração das demonstrações financeiras em conformidade com as NCRF

esta a data em que o grupo obtém o controlo, e continuam a ser consolidadas

exige o recurso a determinadas estimativas e pressupostos contabilísticos que

até à data em que o controlo deixa de existir.

afetam as quantias relatadas de ativos e passivos, assim como as quantias relatadas de rendimentos e gastos do período. Quando necessário, todas as

No processo de consolidação, as transações, saldos e ganhos não realizados

estimativas e assunções efetuadas pelo Conselho de Administração foram

em transações intragrupo e dividendos distribuídos entre empresas do grupo

efetuadas com base no seu melhor conhecimento existente, à data de

são eliminados. As perdas não realizadas são também eliminadas, exceto se a

aprovação das demonstrações financeiras, dos eventos e transações em curso.

transação revelar evidência da existência de imparidade nos ativos transferidos e ainda não alienados.

As alterações a essas estimativas, que ocorram posteriormente à data das

As participações financeiras controladas conjuntamente são incluídas na

demonstrações financeiras, serão corrigidas na demonstração dos resultados

consolidação pelo método de consolidação proporcional, desde a data em que o

de forma prospetiva.

controlo conjunto é adquirido e até à data em que o mesmo efetivamente termina. De acordo com este método, os ativos, passivos, ganhos e gastos destas

3.5. Principais pressupostos relativos ao futuro

empresas foram incorporados nas demonstrações financeiras consolidadas,

As demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto da continuida-

rubrica a rubrica, na proporção do controlo atribuível ao grupo dst.

de das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos do grupo dst.


Relatório & Contas 2015 dst, sgps, s.a.

% Participação

4. Fluxos de caixa A demonstração de fluxos de caixa é preparada segundo o método direto, pelo qual são divulgados os recebimentos e pagamentos de caixa em atividades operacionais, de investimento e de financiamento. A rubrica “Caixa e depósitos bancários” tem a seguinte composição: Descrição Caixa Depósitos bancários Outros depósitos bancários Total de caixa e depósitos bancários

2013 142.754,00 14.845.998,75 21.785.409,49 36.774.162,24

2012 244.091,91 11.518.363,52 8.780.419,75 20.542.875,18

Não existem quantias de caixa e seus equivalentes não disponíveis para uso. 5. Partes relacionadas

empresas Sede Social 12-2015 12-2014 Braga 100% 100% dte, instalações especiais, s.a. Braga 100% 100% global sun, s.a. Braga 60% hci - energia, lda. Braga 100% 100% innovation point - investigação e desenvolvimento, s.a. Braga 100% 100% investhome - construção e imobiliária, s.a. Braga 100% 100% ipplus, s.a. Braga 100% 100% monte dourado - hipermecados e imobiliária, s.a. Braga 100% 100% perfil dinamico, lda Braga 100% 100% tagregados, s.a Braga 100% 100% .tconcrete, s.a. Braga 100% 100% tgeotecnia, s.a. Braga 100% tmodular, s.a. Braga 100% tstone, s.a. Braga 100% v partner, s.a.

a) Empresas do grupo incluídas na consolidação pelo método integral

b) Empresas associadas

As empresas incluídas na consolidação em 31 de dezembro de 2015 e de

As empresas associadas valorizadas pelo método da equivalência

2014, suas sedes sociais e proporção do capital detido direta e indiretamente,

patrimonial, suas sedes e proporção do capital detido diretamente, inferiores a

superiores a 50%, são as seguintes:

50%, são as seguintes: % Participação

Sede Social 12-2015 12-2014 empresas Braga 85,81% 85,81% 2bpartner, sociedade capital de risco, s.a. Braga 100% 100% blu, s.a. 100% 100% bysteel uk limited Londres, Reino Unido Braga 100% 100% bysteel, s.a. Braga 100% 100% derivadas e segmentos, s.a. Braga 100% 100% despertavantagem, s.a. Luanda, Angola 100% 100% domingos da silva teixeira - angola, s.a. Braga 100% 100% domingos da silva teixeira - imobiliária, s.a. Braga 100% 100% domingos da silva teixeira, s.a. Braga 100% 100% dst - wind, s.a. Braga 100% dst 2gether II - s.a. Braga 100% dst 2gether, sgps, s.a. Braga 100% dst ambiente, sgps, s.a. Braga 100% dst center, s.a. Braga 100% 100% dst energias renováveis, sgps, s.a. Braga 100% dst engenharia & construção, sgps, s.a. Braga 100% 100% dst hydro,s.a. Braga 100% dst internacional II, sgps, s.a. Braga 100% 100% dst Internacional III, sgps, s.a. Braga 100% dst internacional, sgps, s.a. 100% 100% dst moçambique, lda. Maputo, Moçambique Braga 100% dst real estate, sgps, s.a. Braga 100% 100% dst solar, s.a. Braga 100% dst telecomunicações, sgps, s.a. Braga 100% dst ventures, sgps, s.a. Braga 100% 100% dstelecom, alentejo e algarve, s.a. Braga 100% 100% dstelecom, norte, s.a. Braga 100% 100% dstelecom, s.a.

% Participação

Sede Social Empresa Barcelos barcelos futuro, s.a. Fundão cam - centro de atracções mineiras, s.a. Caminha caminhaequi, s.a. dst áfrica, s.a. Maputo, Moçambique Esposende eol verde - energia eólica, s.a. Braga geswater , s.a. Valença minhocom - gest. de infra. de telecom. , eim Porto parque eólico alto da vaca, lda. Porto porto digital, operador neutro de telecom., s.a. Arcos de Valdevez valicom - gestão de infra. de telecom., eim Esposende ventominho, s.a.* Braga way2b, sgps, s.a.

12-2015 12-2014 25,50% 25,50% - 20,50% 51,00% 25,50% 49,00% 49,00% 25,00% 25,00% 33,33% 33,33% 48,49% 48,49% 25,00% 25,00% - 49,00% 48,49% 48,49% 25,63% 25,63% 20,00% 20,00%

c) Empresas incluídas na consolidação pelo método proporcional % Participação Empresa agonia parque construção, ace assoc - obras públicas, ace assoc/soares da costa, ace construtores águas da linha, ace criar vantagens - águas e resíduos, lda. dst visabeira, ace parque emp. de tavira, ace steelgreen, s.a. teatro circo, ace unifacere, ace way2b, ace

Sede Social Viana do Castelo Braga Braga Braga Braga Lisboa Tavira Braga Braga Braga Braga

12-2015 12-2014 33,33% 33,33% 14,29% 14,29% 14,29% 14,29% 12,50% 12,50% 33,33% 33,33% 50,00% 50,00% 50,00% 50,00% 50,00% 50,00% 25,00% 25,00% 33,33% 33,33% 20,00% 20,00%

68 / 69


d) Outras empresas participadas indiretamente, cuja percentagem de participação é inferior a 20%, e cujo investimento se encontra registado pelo método do custo são as seguintes: % Participação empresa Sede Social conceito original, s.a. Braga perm - parque empresarial de recuperação das terras de santa maria, eim Lisboa

12-2015 20,00%

12-2014 20,00%

-

17,15%

e) Remunerações atribuídas aos órgãos sociais As remunerações atribuídas aos Órgãos Sociais do grupo dst no exercício das suas funções durante o período de 2015 e 2014 foram as seguintes: empresa Órgãos Sociais Fiscal Único (ROC)

2015 1.096.559,82 110.196,96 1.206.756,78

2014 1.215.917,46 78.295,68 1.294.213,14

Contaram-me histórias do Universo. Para Galileu não foi bastante admirar apenas uma lua. Aquela tão clara e luminosa tão enunciada no céu. Não! As luas de Vénus apareceram-lhe timidamente no telescópio. E do telescópio para o papel, estavam registadas as suas rotinas.



6 . Ativos fixos tangíveis A informação relativa às quantias escrituradas dos ativos fixos tangíveis, com referência ao período de 2015, pode ser analisada como segue: Descrição 1 Quantia bruta escriturada inicial 2 Amortizações acumuladas iniciais 3 Perdas por imparidade acumuladas iniciais 4 Quantia líquida escriturada inicial (4=1-2-3) 5 Movimentos do período (5= 5.1-5.2+5.3+5.4+5.5+5.6) 5.1 Total das adições Aquisições em 1.ª mão Outras aquisições Outras 5.2 Total das diminuições Depreciações Alienações Abates 5.3 Reversões de perdas por imparidade 5.4 Transferência de AFT em curso 5.5 Transferências de/para Ativos não correntes detidos para venda 5.6 Outras transferências 6 Quantia líquida escriturada final (6= 4+5)

Terrenos rec. naturais 2.357.256,92 1.049.321,13 1.307.935,79 (952.240,52) 324.554,78 324.554,78 1.276.795,30 1.276.795,30 355.695,27

Edifícios e outras constr. 70.732.081,44 3.868.380,59 66.863.700,85 (1.901.962,63) 2.426.226,00 1.990.468,88 435.445,17 311,95 4.335.062,58 3.605.994,72 724.292,96 4.774,90 6.873,95 64.961.738,22

Equipamento Equipamento Equipamento Património artístico básico transporte administrativo 7.500,00 37.632.161,00 12.437.686,32 5.915.747,73 4.843,75 23.412.660,81 10.738.203,83 5.288.375,98 2.656,25 627.371,76 14.219.500,19 1.699.482,49 (937,50) (32.120,08) (1.180.166,21) 124.987,96 244.791,45 1.614.545,75 1.243.124,02 236.004,26 1.577.853,53 848.294,98 6.906,94 8.317,14 363.763,92 1.880,25 28.375,08 31.065,12 278.449,18 937,50 3.132.016,20 1.118.136,06 273.268,67 937,50 2.976.259,69 805.317,90 5.742,39 151.784,95 285.055,57 (561,88) 3.971,56 27.762,59 1.537,64 337.304,24 595.251,67 1.718,75 13.039.333,98 1.824.470,45

Outros AFT em Total AFT curso 7.164.488,12 1.376.877,14 137.623.798,66 2.203.764,28 - 46.565.550,36 4.960.723,85 1.376.877,14 91.058.248,31 (656.955,89) (444.915,80) (5.044.310,67) 160.244,93 903.856,73 6.917.343,66 158.809,76 903.856,73 5.715.288,14 580,00 1.139.567,95 855,17 62.487,57 817.856,22 - 10.959.253,03 773.874,95 8.435.653,42 44.372,92 2.488.044,09 (391,65) 35.555,52 - (345.715,83) 655,40 (1.003.056,70) (1.002.401,30) 4.303.767,96 931.961,34 86.013.937,64

A informação relativa às quantias escrituradas dos ativos fixos tangíveis, com referência ao período de 2014, pode ser analisada como segue:

Descrição 1 Quantia bruta escriturada inicial 2 Depreciações acumuladas iniciais 3 Perdas por imparidade acumuladas iniciais 4 Quantia líquida escriturada inicial (4=1-2-3) 5 Movimentos do período (5= 5.1-5.2+5.3+5.4+5.5+5.6) 5.1 Total das adições Aquisições em 1.ª mão Outras aquisições 5.2 Total das diminuições Depreciações Alienações Abates Outras 5.3 Reversões de perdas por imparidade 5.4 Transferência de AFT em curso 5.5 Transferências de/para Ativos não correntes detidos para venda 5.6 Outras transferências 6 Quantia líquida escriturada final (6= 4+5)

Terrenos rec. naturais 7.732.257,18 1.049.321,13 6.682.936,05 (5.375.000,26) 5.375.000,26 5.370.665,26 4.335,00 1.307.935,79

Edifícios e outras constr. 77.565.164,25 919.455,07 76.645.709,18 (9.782.008,33) 1.073.021,01 1.071.790,63 1.230,38 10.916.400,21 2.948.925,52 7.967.474,69 61.370,87 66.863.700,85

Equipamento Equipamento Equipamento Património transporte administrativo artístico básico 7.500,00 35.958.856,16 11.311.190,08 5.766.095,34 3.906,25 20.210.873,44 9.893.480,24 4.950.409,61 3.593,75 815.685,74 15.747.982,72 1.417.709,84 281.772,65 (188.313,98) (937,50) (1.528.482,53) 178.172,95 1.699.995,62 1.179.084,25 175.347,53 1.621.123,19 1.147.935,04 31.149,21 2.825,42 78.872,43 897.405,25 364.526,93 937,50 3.225.134,82 844.723,59 337.966,37 937,50 3.201.787,37 73.421,64 16.413,94 26.497,11 (20.739,98) (1.756,35) (3.149,66) 11.902,97 93,65 (1.960,00) (3.343,33) 627.371,76 2.656,25 14.219.500,19 1.699.482,49

Outros AFT 7.033.871,13 1.105.542,09 5.928.329,05 (967.605,20) 130.641,32 114.285,66 16.355,66 1.098.246,52 1.098.222,19 24,33 4.960.723,85

AFT em Total curso 1.446.465,37 146.821.399,50 - 38.132.987,82 1.446.465,37 108.688.411,69 (69.588,23) (17.630.163,38) 1.361.333,82 5.622.248,97 1.361.333,82 5.491.815,87 130.433,10 1.360.425,93 23.238.077,42 8.432.562,54 1.329.079,29 14.783.551,93 31.346,64 10.059,98 11.902,97 (61.370,87) (9.125,25) (14.334,93) 1.376.877,14 91.058.248,31


Relatório & Contas 2015 dst, sgps, s.a.

Nos períodos de 2015 e de 2014, a rubrica ”Gastos/reversões de depreciação e de amortização” apresentava a seguinte composição:

Rubricas

Ativos fixos tangíveis Propriedade de investimento Ativos intangíveis

Gastos de depreciação e de amortização (8.435.653,42) (265.828,84) (3.954.999,49) (12.656.481,74)

2015 Reversões de Total depreciação e de amortização - (8.435.653,42) (265.828,84) - (3.954.999,49) - (12.656.481,74)

2014 Gastos de Reversões de depreciação e depreciação e de amortização de amortização (8.432.562,54) (631.745,08) (3.597.162,65) (12.661.470,27) -

Total

(8.432.562,54) (631.745,08) (3.597.162,65) (12.661.470,27)

Os ativos fixos tangíveis encontram-se reconhecidos de acordo com a política contabilística definida na Nota 3 acima. Os ativos fixos tangíveis líquidos estão na sua totalidade afetos à atividade do grupo dst, não existindo quaisquer bens em poder de terceiros. No período não foram reconhecidas quaisquer perdas por imparidade, em virtude de ser convicção do Conselho de Administração que a quantia recuperável dos ativos excede a sua quantia escriturada. 7. Locações A informação relativa às locações, com referência a 31 de dezembro de 2015 é como segue:

Locações financeiras Quantia escriturada, pagamentos do período e pagamentos futuros dos contratos de locação 1 Quantia bruta escriturada inicial 2 Amortizações/Depreciações acumuladas 4 Quantia líquida escriturada final (4=1-2-3) 5 Total de futuros pagamentos mínimos da locação à data do balanço: 5.1 Até um ano 5.2 De um a cinco anos

Ativos fixos tangíveis 4.346.666,93 1.714.824,71 2.631.842,22 3.032.684,82 866.531,50 2.166.153,32

Propriedades de investimento 549.501,33 78.998,77 470.502,56 473.162,80 62.640,09 410.522,71

Total 4.896.168,26 1.793.823,48 3.102.344,78 3.505.847,62 929.171,59 2.576.676,03

A informação relativa às locações, com referência a 31 de dezembro de 2014 é como segue:

Locações financeiras Quantia escriturada, pagamentos do período e pagamentos futuros dos contratos de locação 1 Quantia bruta escriturada inicial 2 Amortizações/Depreciações acumuladas 4 Quantia líquida escriturada final (4=1-2-3) 5 Total de futuros pagamentos mínimos da locação à data do balanço: 5.1 Até um ano 5.2 De um a cinco anos

Ativos fixos tangíveis 4.603.187,67 2.576.864,84 2.026.322,83 2.394.114,90 755.573,99 1.638.540,91

Propriedades de investimento 1.922.788,33 254.901,04 1.667.887,29 639.524,10 162.997,74 476.526,36

Total 6.525.976,00 2.831.765,88 3.694.210,12 3.033.639,00 918.571,73 2.115.067,27

72 / 73


8. Propriedades de investimento

8. Propriedades de investimento

A informação relativa às quantias escrituradas das propriedades de inves-

A informação relativa às quantias escrituradas das propriedades de inves-

timento, com referência ao período de 2015, pode ser analisada como segue:

timento, com referência ao período de 2015, pode ser analisada como segue: Diferença de consolidação

Modelo de custo Descrição 1 Quantia bruta escriturada inicial 2 Depreciações acumuladas iniciais 3 Perdas por imparidade acumuladas iniciais 4 Quantia líquida escriturada inicial (4=1 - 2 - 3) 5 Movimentos do período (5=5.1 - 5.2 ) 5.1 Total das Adições Outras 5.2 Total das Diminuições Depreciações 6 Quantia líquida escriturada final (6=4+5)

Empresa

Terrenos Edifícios e outras Total recursos naturais construções 4.674.468,70 12.150.592,08 16.825.060,78 355.249,59 355.249,59 4.674.468,70 11.795.342,49 16.469.811,19 369.909,46 266.571,16 (103.338,30) 380.372,14 532.400,00 152.027,86 380.372,14 532.400,00 152.027,86 10.462,68 265.828,84 255.366,16 10.462,68 265.828,84 255.366,16 5.044.378,16 11.692.004,19 16.736.382,35

A informação relativa às quantias escrituradas das propriedades de investimento, com referência ao período de 2014, pode ser analisada como segue: Modelo de custo Terrenos Edifícios e outras Total recursos naturais construções 8.882.879,81 40.049.229,53 48.932.109,34 1 Quantia bruta escriturada inicial 4.233.788,62 4.233.788,62 2 Depreciações acumuladas iniciais 3 Perdas por imparidade acumuladas iniciais 8.882.879,81 35.815.440,91 44.698.320,72 4 Quantia líquida escriturada inicial (4=1 - 2 - 3) 5 Movimentos do período (5=5.1 - 5.2 ) (4.208.411,11) (24.020.098,42) (28.228.509,53) 3.750.000,00 11.250.000,00 15.000.000,00 5.1 Total das Adições 3.750.000,00 11.250.000,00 15.000.000,00 Outras 7.958.411,11 35.270.098,42 43.228.509,53 5.2 Total das Diminuições 631.745,08 631.745,08 Depreciações 7.958.411,11 34.638.353,34 42.596.764,45 Alienações 4.674.468,70 11.795.342,49 16.469.811,19 6 Quantia líquida escriturada final (6=4+5) Descrição

9. Goodwill As diferenças de consolidação (“Goodwill”) resultam das diferenças positivas entre o custo de aquisição das partes de capital e a proporção dos respetivos capitais próprios no momento da compra. Em 31 de dezembro de 2015 e de 2014 esta rubrica apresenta a seguinte composição: Diferença de consolidação Empresa Investhome - Construção e Imobiliária, s.a. Domingos da Silva Teixeira, s.a. Domingos da Silva Teixeira - Imobiliária, s.a. VentoMinho - EnergiasRenováveis, s.a. Criar Vantagens - Águas e Resíduos, lda. - consolidado Total

dez 2015 61.436.723 19.992.500 15.176.499 96.605.722

dez 2014 12.897.316 61.436.723 9.646.183 19.992.500 15.176.499 119.149.221

Investhome - Construção e Imobiliária, s.a. Domingos da Silva Teixeira, s.a. Domingos da Silva Teixeira - Imobiliária, s.a. VentoMinho - EnergiasRenováveis, s.a. Criar Vantagens - Águas e Res., lda. - consolidado Total

Saldo inicial Aquisições Outras variações 12.897.316 (12.897.316) 61.436.723 9.646.183 (9.646.182) 19.992.500 15.176.499 119.149.221 (22.543.499)

Saldo final 12.897.316 61.436.723 9.646.183 19.992.500 15.176.499 96.605.722


Relatório & Contas 2015 dst, sgps, s.a.

10. Ativos intangíveis A informação relativa à quantia escriturada dos ativos intangíveis, com referência ao período de 2015, pode ser analisada como segue:

Descrição Com vida útil finita: 4 Quantia bruta escriturada inicial 5 Amortizações acumuladas iniciais 6 Perdas por imparidade acumuladas iniciais 7 Quantia líquida escriturada inicial (7= 4-5-6) 8 Movimentos do período (8=8.1-8.2+8.3+...+8.6) 8.1 Total das adições Aquisições em 1.ª mão Outras 8.2 Total das diminuições Amortizações Alienações Abates 8.3 Reversões de perdas por imparidade 8.4 Transferências de intangíveis em curso 8.6 Outras transferências 9 Quantia líquida escriturada final (9=7+8)

Direitos de Programas de Propriedade concessão computador industrial 50.662.734,20 21.079.112,69 29.583.621,51 3.016.665,97 5.843.491,66 5.843.491,66 2.923.724,95 2.894.169,94 29.555,01 96.899,26 32.600.287,48

3.942.570,02 2.079.094,02 1.863.476,01 (796.986,03) 118.149,10 118.149,10 1.007.115,13 1.007.115,13 91.980,00 1.066.489,98

352.738,38 202.192,77 150.545,62 (10.289,16) 2.213,49 2.213,49 12.502,65 12.502,65 140.256,46

Outros ativos intangíveis

Ativos intangíveis em curso

Total

892.588,10 386.142,63 506.445,47 (814,43) 40.045,56 36.846,93 3.198,63 41.216,66 41.211,77 4,89 356,67 505.631,05

252.465,46

56.103.096,16 23.746.542,10 32.356.554,0 62.239.881,00 6.135.953,58 6.132.754,95 3.198,63 3.988.052,59 3.954.999,49 3.493,20 29.559,90 91.980,00 34.596.435,06

252.465,46 31.304,64 132.053,77 132.053,77 3.493,20 3.493,20 (97.255,93) 283.770,10

A informação relativa à quantia escriturada dos ativos intangíveis, com referência ao período de 2014, pode ser analisada como segue:

Descrição Com vida útil finita: 4 Quantia bruta escriturada inicial 5 Amortizações acumuladas iniciais 6 Perdas por imparidade acumuladas iniciais 7 Quantia líquida escriturada inicial (7= 4-5-6) 8 Movimentos do período (8=8.1-8.2+8.3+...+8.6) 8.1 Total das adições Aquisições em 1.ª mão 8.2 Total das diminuições Amortizações Abates Outras 9 Quantia líquida escriturada final (9=7+8)

Direitos de Programas de Propriedade concessão computador industrial 50.487.683,51 3.752.193,54 18.481.675,19 1.130.512,79 32.006.008,32 2.621.680,75 (2.422.380,96) (758.204,75) 214.884,32 190.376,48 214.884,32 190.376,48 2.637.265,28 948.581,23 2.604.647,66 948.581,23 32.617,62 29.583.627,36 1.863.476,00

323.630,83 176.471,67 147.159,16 3.387,13 16.150,00 16.150,00 12.762,87 12.762,87 150.546,29

Outros ativos intangíveis

Ativos intangíveis em curso

Total

850.831,48 331.465,25 519.366,23 (12.928,71) 18.391,01 18.391,01 31.319,72 31.170,89 148,83 506.437,52

225.899,84

55.640.239,20 20.120.124,90 35.520.114,30 (3.163.560,24) 466.368,86 466.368,86 3.629.929,10 3.597.162,65 32.617,62 148,83 32.356.554,06

225.899,84 26.567,05 26.567,05 26.567,05 252.466,89

74 / 75


11. Participações financeiras - método da equivalência patrimonial

As variações na rubrica “Participações financeiras - outros métodos”, com

As variações na rubrica “Participações financeiras - método da equivalência

referência ao período de 2014, são as seguintes:

patrimonial”, com referência ao período de 2015, são as seguintes: Descrição Método de equivalência patrimonial: Quantia bruta escriturada inicial Quantia líquida escriturada inicial Movimentos do período Outras aquisições Parte do investidor nos resultados da investida Distribuições recebidas da investida Alt. nos capitais próprios da invest. não reconhecidas em resultados Alienações Outros movimento do período Quantia líquida escriturada final

Investimentos em Associadas 45.089.861,82 45.089.861,82 2.779.263,74 12.750,00 7.709.894,86 4.030.807,46 724.192,56 8.028,82 (1.628.737,40) 47.869.125,56

Total 45.089.861,82 45.089.861,82 2.779.263,74 12.750,00 7.709.894,86 4.030.807,46 724.192,56 8.028,82 (1.628.737,40) 47.869.125,56

Descrição Outros Métodos: Quantia bruta escriturada inicial Quantia líquida escriturada inicial Movimentos do período: Outras aquisições Alienações Outros movimentos do período Quantia líquida escriturada final

Descrição Método de equivalência patrimonial: Quantia bruta escriturada inicial Quantia líquida escriturada inicial Movimentos do período Outras aquisições Parte do investidor nos resultados da investida Distribuições recebidas da investida Alt. nos capitais próprios da invest. não reconhecidas em resultados Alienações Outros movimento do período Quantia líquida escriturada final

Investimentos em Associadas 43.977.130,83 43.977.130,83 1.112.730,99 6.419,31 8.209.936,59 6.077.266,58 (2.550.771,57) 38.389,16 1.562.802,40 45.089.861,82

Outros Invest. financeiros 1.873.554,32 1.873.554,32 295.163,36 126.030,00 15.575,00 184.708,36 2.168.717,68

Total 6.989.465,40 6.989.465,40 (4.554.547,50) 135.424,90 4.997.114,98 307.142,58 2.434.917,91

Nos períodos de 2015 e de 2014, a rubrica”Aumentos/reduções de justo valor” decompunha-se da seguinte forma:

As variações na rubrica “Participações financeiras - método da equivalência patrimonial”, com referência ao período de 2014, são as seguintes:

Invest. em outras empresas 1.873.554,32 1.873.554,32 295.163,36 126.030,00 15.575,00 184.708,36 2.168.717,68

2015

2014

Rubrica Reduções Aumentos Reduções Aumentos Total Total Investimentos financeiros (266.528,95) 389,63 (266.139,32) (449.677,01) 145.856,10 (303.820,91) (266.528,95) 389,63 (266.139,32) (449.677,01) 145.856,10 (303.820,91)

Total 43.977.130,83 43.977.130,83 1.112.730,99 6.419,31 8.209.936,59 6.077.266,58 (2.550.771,57) 38.389,16 1.562.802,40 45.089.861,82

Nos períodos de 2015 e de 2014, a rubrica “Ganhos/perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos” apresentava a seguinte composição:

13. Inventários Em 31 de dezembro de 2015 e 2014, a rubrica “Inventários” apresentava a seguinte composição: Rubricas 2015 Mercadoria 15.686.521,38 Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 5.623.272,96 Produtos acabados e intermédios 1.339.575,13 Produtos e trabalhos em curso 3.082.264,83 Adiantamento por conta de compras 1.311.538,32 27.043.172,62

2014 17.206.312,03 8.008.737,60 89.925,15 4.420.659,07 1.211.537,14 30.937.170,99

O movimento ocorrido na rubrica “Variação nos inventários da produção” durante o período de 2015 foi como segue:

Rubricas Gastos e perdas Rendimentos e ganhos

2015 (103.057.580,72) 110.764.494,35 7.706.913,63

2014 (5.848.664,94) 17.589.996,69 11.741.331,75

12. Participações financeiras - outros métodos As variações na rubrica “Participações financeiras - outros métodos”, com referência ao período de 2015, são as seguintes:

Descrição

1 Inventários finais 2 Reclassificação e regularização de inventários 3 Inventários iniciais 4 Variação nos inventários de produção (4=1+2-3)

Produtos Total Produtos e acabados trabalhos e intermédios em curso 1.339.575,13 3.082.264,83 4.421.839,96 889.727,69 (2.347.533,33) (1.457.805,64) 89.925,15 4.420.659,07 4.510.584,22 359.922,30 1.009.139,09 1.369.061,39

O movimento ocorrido na rubrica “Variação nos inventários da produção” durante o período de 2014 foi como segue:

Descrição Outros Métodos: Quantia bruta escriturada inicial Quantia líquida escriturada inicial Movimentos do período: Outras aquisições Alienações Outros movimentos do período Quantia líquida escriturada final

Invest. em outras empresas 2.168.717,68 2.168.717,68 (435.916,26) 1.544,26 49.880,78 (387.579,74) 1.732.801,42

Outros Invest. financeiros 266.200,22 266.200,22 (102.755,45) 69.140,93 171.737,06 (159,32) 163.444,77

Total 2.434.917,91 2.434.917,91 (538.671,71) 70.685,19 221.739,06 (387.739,06) 1.896.246,19

Descrição

1 Inventários finais 2 Reclassificação e regularização de inventários 3 Inventários iniciais 4 Variação nos inventários de produção (4=1+2-3)

Produtos acabados e intermédios 89.925,15 23.203,66 757.594,47 (690.872,99)

Produtos e trabalhos em curso 4.420.659,07 3.721.468,96 699.190,11

Total

4.510.584,22 23.203,66 4.479.063,43 8.317,13


Relatório & Contas 2015 dst, sgps, s.a.

O movimento ocorrido na rubrica “Custo das mercadorias vendidas e das

Nos períodos de 2015 e de 2014, a rubrica “Imparidade de dívidas a receber”

matérias consumidas” durante o período de 2015 foi como segue:

apresentava a seguinte composição:

Descrição

1 Inventários finais 2 Compras 3 Reclassificação e regularização de inventários 4 Inventários finais 4 Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas (5=1+2+3-4)

Mercadorias Matérias-primas, Total subsidiárias e de consumo 17.197.713,15 8.017.336,48 25.215.049,63 699.461,94 59.611.191,22 58.911.729,28 15.683.413,27 5.626.381,07 21.309.794,34 814.837,94

62.002.146,63 62.816.984,57

O movimento ocorrido na rubrica “Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas” durante o período de 2014 foi como segue: Descrição

Mercadorias

1 Inventários finais 23.394.074,64 2 Compras (5.166.470,86) 3 Reclassificação e regularização de inventários 3 Inventários finais 17.197.713,15 4 Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas (5=1+2+3-4) 1.029.890,63

Matérias-primas, Total subsidiárias e de consumo 6.140.322,02 29.534.396,66 70.589.905,50 65.423.434,64 (365,27) (365,27) 8.017.336,48 25.215.049,63 68.712.525,77 69.742.416,40

Em 31 de dezembro de 2015 e de 2014, a rubrica “Clientes” apresentava a seguinte composição:

Perdas por imparidade acumuladas

31.12.2015 47.566.266,93 594.905,95 2.886.295,58 8.862.469,84 59.909.938,29 (8.862.469,84) 51.047.468,45

31.12.2014 42.115.532,46 903.554,04 3.304.797,26 17.148.124,77 63.472.008,52 (17.148.124,72) 46.323.883,81

Em 31 de dezembro de 2015 e 2014, as dívidas de cobrança duvidosa apresentavam a seguinte composição: Rubricas Relativas a processos de insolvência e de recuperação de empresas ou processos de execução Reclamadas judicialmente Em mora

31.12.2015

31.12.2014

416.253,71 5.400.148,69 3.046.067,44 8.862.469,84

231.171,57 6.988.613,83 9.928.339,37 17.148.124,77

Em 31 de dezembro de 2015 e de 2014, a rubrica “Adiantamentos a clientes”

31.12.2015 127.434,63 127.434,63

(327.425,58) (327.425,58)

Reversões de perdas por imparidade 1.794.871,99 1.794.871,99

2012 Total

Perdas por Reversões de imparidade perdas por imparidade (1.422.446,41) (11.373.534,13) 12.912.481,95 (1.422.446,41) (11.373.534,13) 12.912.481,95

Total

1.538.947,82 1.538.947,82

15. Ativos e Passivos financeiros Em 31 de dezembro de 2015 e de 2014, a rubrica “Ativos e Passivos financeiros” apresentava a seguinte composição: Rubricas Ativo corrente Instrumentos financeiros detidos para negociação Passivo não corrente Derivados com cobertura eficaz «swap» de taxa de juros variável

2015 742.748,42 742.748,42

2014 943,36 943,36 882.145,71 882.145,71

16. Outras contas a receber apresentava a seguinte composição: Rubricas Devedores por acréscimos de rendimentos Juros Rendas Obras em curso Serviços prestados Venda de água Outros Outros devedores

31.12.2015

31.12.2014

1.737.519,11 2.082.801,53 1.548.290,66 442.292,49 1.234.391,68 7.045.295,47 22.960.583,25 30.005.878,72

1.733.153,64 2.717.740,74 459.519,14 399.767,71 1.471.934,78 6.782.116,01 8.411.359,91 15.193.475,92

17. Estado e outros entes públicos Em 31 de dezembro de 2015 e de 2014, a rubrica “Estado e outros entes

apresentava a seguinte composição: Rubricas Clientes c/c

Dívidas a receber de clientes

Perdas por imparidade

Em 31 de dezembro de 2015 e de 2014, a rubrica “Outras contas a receber”

14. Clientes

Rubricas Clientes c/c Clientes títulos a receber Clientes c/ caução Clientes de cobrança duvidosa

2013 Rubricas

31.12.2014 1.079.828,66 1.079.828,66

públicos” apresentava a seguinte composição: Rubricas Ativo Imposto sobre rendimento Imposto sobre o valor acrescentado Outros Passivo Imposto sobre rendimento Retenção de impostos sobre rendimento Imposto sobre o valor acrescentado Contribuições para a Segurança Social Outros

31.12.2015

31.12.2014

371.294,30 3.734.676,38 417.424,23 4.523.394,91 594.480,95 367.846,89 83.570,81 762.906,60 329.898,32 2.138.703,56

637.355,12 4.814.367,56 287.883,18 5.739.605,86 2.209.009,08 321.399,92 76.980,53 458.031,35 77.083,04 3.142.503,92

76 / 77


18. Diferimentos Em 31 de dezembro de 2015 e de 2014, a rubrica “Gastos e rendimentos a reconhecer” apresentava a seguinte composição: Rubricas Gastos a reconhecer Serviços a prestar nos próximos anos já faturados Publicidade Seguros Rendas Juros a pagar Encargos bancários Outros gastos Rendimentos a reconhecer Serviços a prestar nos próximos anos já faturados Contratos de construção Rendas Outros rendimentos

31.12.2015

31.12.2014

557.871,04 18.000,00 69.851,98 136.140,72 41.444,54 104.074,75 163.034,62 1.090.417,65

1.004.268,99 17.999,99 75.330,66 125.888,41 10.680,43 130.023,91 179.335,63 1.543.528,02

541.358,87 16.933.967,97 61.357,40 17.536.684,24

923.988,55 12.457.243,97 58.788,20 5.810,69 13.445.831,41

19. Capital realizado O capital societário da entidade manteve-se inalterado no período, sendo constituído por 5.000.000 ações escriturais, nominativas, com o valor nominal

Rubricas Passivo não corrente Empréstimos de médio e longo prazo Locações financeiras Papel comercial Projetos de investimento Outros Passivo corrente Empréstimos de curto prazo Contas caucionadas Descobertos bancários Locações financeiras Projetos de investimento

86.072.642,27 2.576.676,03 3.875.000,00 2.836.777,46 240.733,13 95.601.828,88

87.342.773,53 2.115.067,27 8.560.000,00 3.441.838,84 240.733,13 101.700.412,76

13.940.538,28 16.954.928,67 3.092.015,93 929.171,59 253.560,77 35.170.215,23

11.361.381,98 15.781.930,20 5.353.802,74 918.571,73 960.594,33 34.376.280,99

Em 31 de dezembro de 2015 e de 2014, a rubrica “Fornecedores” apresentava a seguinte composição: Rubricas Fornecedores c/c Fornecedores - títulos a pagar Fornecedores - faturas em conferência Fornecedores c/ caução Outros

31.12.2015 42.271.740,25 4.235.987,97 3.063.356,59 6.718.658,74 341.929,40 56.631.672,95

31.12.2014 44.773.803,77 5.320.746,56 2.288.303,35 6.214.166,03 238.649,36 58.835.669,07

Em 31 de dezembro de 2015 e de 2014, a rubrica “Adiantamentos a

20. Provisões Em 31 de dezembro de 2015 e de 2014, a rubrica “Provisões” apresentava a seguinte composição: 2015 764.926,37 333.333,00 49.596,62 2.344.028,18 666.774,22 786.920,52 211.208,66 5.156.787,57

2014 837.399,11 333.333,00 49.596,62 1.906.437,52 670.450,63 363.423,21 199.859,36 4.360.499,45

Os aumentos/reduções da rubrica Provisões”, durante os períodos de 2015 e 2014, apresentavam a seguinte composição: Rubricas Reforço Reversão Saldo Reforço Reversão Saldo Ativo final final Processos judiciais em curso - (41.955,00) (41.955,00) (413.181,38) 215.201,36 (197.980,02) Provisões para investimentos de substituição (677,98) 73.150,55 72.472,57 - 91.173,63 91.173,63 Outras provisões (989.689,01) 227.437,15 (762.251,86) (1.307.654,20) - (1.307.654,20) (990.366,99) 258.632,70 (731.734,29) (1.720.835,58) 306.374,99 (1.414.460,59)

21. Financiamentos obtidos Em 31 de dezembro de 2015 e de 2014, a rubrica “Financiamentos obtidos” apresentava a seguinte composição:

31.12.2014

22. Fornecedores

unitário de seis euros, encontrando-se totalmente realizado.

Rubricas Provisões para investimentos de substituição Provisões para Lamas Provisões para Impostos Provisões para garantias a clientes Processos judiciais em curso Provisões Obras em curso - NCRF19 Outras provisões

31.12.2015

fornecedores” apresentava a seguinte composição: Rubricas Fornecedores Fornecedores gerais - outros mercados Fornecedores gerais - intracomunitários

31.12.2015 2.908.596,40 8.075,44 2.916.671,84

31.12.2014 3.544.002,66 5.595,91 267.791,03 3.817.389,60

23. Outras contas a pagar Em 31 de dezembro de 2015 e de 2014, a rubrica “Outras contas a pagar” apresentava a seguinte composição:

Rubricas Passivo corrente Remunerações a pagar Fornecedores de investimentos Credores por acréscimos de gastos Seguros Remunerações a pagar Juros Fornecimento e serviços externos Outros Acréscimos de gastos Passivos por impostos diferidos factoring confirming Renda de concessão Empréstimos obtidos Outros

31.12.2015

31.12.2014

1.153.590,58 1.054.908,52 1.092.221,00 668.211,02 2.749.303,40 236.090,01 2.837.919,90 1.172.143,13 7.663.667,45 710.899,13 3.110.290,79 18.215.044,65 4.237.191,67 16.847.513,42 54.085.327,21

1.144.777,27 1.401.867,77 368.618,58 5.293,60 3.510.655,734 77.858,27 3.070.050,21 3.584.580,84 10.648.438,65 707.037,53 8.223.262,03 17.090.278,61 2.849.985,41 4.749.132,05 4.276.824,90 51.460.222,79


Relatório & Contas 2015 dst, sgps, s.a.

24. Ativos e passivos por impostos diferidos As variações na rubrica “Ativos e passivos por impostos diferidos”, com referência ao período de 2015, são as seguintes: 01.01.2015 Rubricas Ativos por impostos diferidos Imparidade clientes Prejuízo fiscal reportável NCRF 19 - Provisões Provisões p/ outros riscos e encargos Bens de domínio público obtidos da concedente Reconhecimento do justo valor do swap Custo amortizado

01.01.2014

Imposto

Base

Imposto

Base

Imposto

3.341.134,37 208.647,36 63.337,87 1.186.298,66 353.608,80 748.991,43 165.933,40 6.067.951,89

813.421,39 47.251,39 15.517,78 308.481,29 93.706,33 198.482,73 45.527,97 1.522.388,87

(1.393.714,06) (166.385,08) 172.048,80 47.921,92 (118.355,66) (3.265,03) (1.461.749,11)

(324.756,25) (47.453,04) 38.710,98 12.699,31 (31.364,25) (828,75) (352.992,00)

1.947.420,30 42.262,28 235.386,67 1.234.220,59 353.608,80 630.635,77 162.668,37 4.606.202,78

488.665,14 (201,66) 54.228,76 321.180,60 93.706,33 167.118,48 44.699,22 1.169.396,87

Não Corrente Corrente Passivos por impostos diferidos Subsidio investimento

Variação

Base

1.522.388,87 -

52.414.317,56 52.414.317,56

Não Corrente Corrente

11.006.266,65 11.006.266,65 10.299.229,12 707.037,53

1.169.396,87 -

(1.459.901,59) (1.459.901,59)

(306.579,41) (306.579,41)

50.954.415,97 50.954.415,97

10.699.687,24 10.699.687,24 9.988.788,11 710.899,13

As variações na rubrica “Ativos e passivos por impostos diferidos”, com referência ao período de 2014, são as seguintes: Rubricas Ativos por impostos diferidos Imparidade clientes Prejuízo fiscal reportável NCRF 19 - Provisões Anulação dos Ativos Intangíveis Desreconhecimento de Ativos Provisões p/ outros riscos e encargos Ajustamento justo valor das ações Desreconhecimento da Integração Património e Bens Adquiridos e respetivas amortizações via Dc4 Reconhecimento do Direito de Concessão Bens de domínio público obtidos da concedente Reconhecimento do justo valor do swap Custo amortizado Outros

Base

Imposto

Base

Imposto

Base

Imposto

1.430.390,00 402.461,14 860,94 62,40 1.234.956,51 1.444.504,81 1.508.094,08 897.937,47 1.797.550,42 583.308,83 168.248,73 316.083,55 9.784.458,88

282.783,21 89.531,79 228,1 56,20 321.725,82 332.236,10 399.644,93 237.953,43 476.350,86 154.576,84 46.268,40 83.779,40 2.425.085,13

1.910.744,37 (193.813,78) 63.337,87 (860,94) (62,40) (48.657,85) (1.444.504,81) (1.508.094,08) (897.937,47) (1.443.941,62) 165.682,60 (2.315,33) (316.083,55) (3.716.506,99)

530.638,18 (42.280,41) 15.517,78 (228,15) (6,20) (13.244,53) (332.236,10) (399.644,93) (237.953,43) (382.644,53) 43.905,89 (740,43) (83.779,40) (902.696,26)

3.341.134,37 208.647,36 63.337,87 1.186.298,66 353.608,80 748.991,43 165.933,40 6.067.951,89

813.421,39 47.251,39 15.517,78 308.481,29 93.706,33 198.482,73 45.527,97 1.522.388,87

Não Corrente Corrente Passivos por impostos diferidos NCRF 19 - Contratos de construção Subsidio investimento Ajustamento justo valor das ações Efeito da Renda da Concessão pela Dc4 Reconhecimento Direito Concessão Custo amortizado Desreconhecimento da renda já entregue à concedente Outros Não Corrente Corrente

2.104.776,91 320.308,22 629.914,99 54.782.136,01 117.505,65 456.153,02 280.745,63 24.790,84 511.864,91 162.706,68 56.965.817,73

166.496,18 12.706.791,85 27.026,31 120.880,55 74.397,26 6.197,71 135.644,20 43.117,27 13.280.551,33 12.422.248,72 858.302,61

1.522.388,87 (629.914,99) (2.367.818,45) (117.505,65) (456.153,02) (280.745,63) (24.790,84) (511.864,91) (162.706,68) (4.551.500,17)

(166.496,18) (1.700.525,21) (27.026,31) (120.880,55) (74.397,26) (6.197,71) (135.644,20) (43.117,27) (2.274.284,69)

52.414.317,56 52.414.317,56

11.006.266,65 11.006.266,65 10.299.229,12 707.037,53

78 / 79


25. Vendas e serviços prestados Nos períodos de 2015 e de 2014, a rubrica “Vendas e serviços prestados” apresentavam a seguinte composição:

Rubricas Vendas de imóveis Vendas de mercadorias Vendas de produtos Serviços prestados

Mercado Mercado Total Mercado Mercado 2015 2014 interno externo interno externo 128.000,00 27.730,00 128.000,00 10.353.671,87 56.438,55 10.410.110,42 9.936.608,98 787.864,86 5.986.992,59 8.529.719,35 14.516.711,94 5.921.373,30 10.884.664,07 154.946.476,26 26.221.179,18 181.167.655,44 173.547.948,51 13.501.735,75 171.415.140,72 34.807.337,08 206.222.477,80 189.433.660,78 25.174.264,68

Total 27.730,00 10.724.473,83 16.806.037,37 187.049.684,26 214.607.925,45

26. Trabalhos para a própria entidade Nos períodos de 2015 e de 2014, esta rubrica apresentava a seguinte composição: Rubricas

2015

2014

Ativos fixos tangíveis

67.696,63 67.696,63 -

38.998,03 38.998,03

27. Fornecimentos e serviços externos

Nos períodos de 2015 e de 2014, esta rubrica apresentava a seguinte composição: Rubricas 2015 Subcontratos 57.378.459,35 Eletricidade 2.737.134,21 Combustíveis 4.442.942,63 Água e outros fluidos 743.835,16 Ferramentas 610.307,46 Material de escritório 78.661,35 Rendas e alugueres 12.196.144,14 Despesas de representação 59.404,35 Comunicação 501.419,17 Seguros 818.735,75 Transporte de mercadorias 450.738,99 Deslocações e estadas 1.987.281,37 Comissões 86.781,29 Honorários 474.983,58 Contencioso e notariado 202.320,29 Conservação e reparação 3.272.265,63 Publicidade e propaganda 165.946,28 Limpeza, higiene e conforto 142.265,37 Vigilância e segurança 795.257,92 Trabalhos especializados 4.999.692,26 Licenças e software 588.780,01 Portagens 717.277,14 Outros FSE 809.056,52 94.259.690,19

2014 54.771.557,07 2.365.413,46 5.703.077,69 642.804,55 531.263,66 101.057,26 13.769.201,80 49.778,81 480.621,28 628.456,78 521.216,57 2.134.539,60 9.724,89 329.027,90 383.174,20 3.329.130,11 89.049,46 100.998,99 809.034,09 6.770.281,68 440.282,90 641.523,56 744.179,39 95.345.395,66

28. Benefícios dos empregados, pessoas ao serviço e gastos com o pessoal 28.1.Pessoas ao serviço

Empresa dst - sgps, s.a. dst center, s.a. investhome - construção e imobiliária, s.a. dst engenharia & construção, sgps, s.a. domingos da silva teixeira, s.a. domingos da silva teixeira - imobiliária, s.a. dte, instalações especiais, s.a. nvesthome - sgps, s.a. bysteel, s.a. tgeotecnia, s.a. tconcrete, s.a. tagregados, s.a. steelgreen, s.a. dst real estate, sgps, s.a. ipplus, s.a. perfil dinamico, lda. despertavantagem, s.a. dst energias renováveis, sgps, s.a. dst - wind, s.a. global sun, s.a. dst solar, s.a. dst hydro, s.a. dst telecomunicações, sgps, s.a. dstelecom, s.a. derivadas e segmentos, s.a. blu, s.a. dst ventures, sgps, s.a. innovation point - investigação e desenvolvimento, s.a. 2bpartner, scr, s.a.dst ambiente, sgps, s.a. dst internacional, sgps, s.a. dst internacional II, sgps, s.a. dst moçambique, lda. domingos da silva teixeira - angola, s.a. dst 2gether, sgps, s.a. dst 2gether II - s.a. dstelecom, norte, s.a. dstelecom, alentejo e algarve, s.a. bysteel uk limited criar vantagens - águas e resíduos, lda. way2b, ace Total

2015 5 98 16 469 2 125 177 4 5 17 1 23 9 1 42 1 4 2 3 73 734 1.810

2014 5 25 525 117 187 3 6 19 1 15 6 1 26 1 4 1 5 43 605 1.604

28.2. Gastos com o pessoal Nos períodos de 2015 e de 2014, esta rubrica apresentava a seguinte composição Rubricas 2015 Remunerações dos órgãos sociais 1.096.559,822 Remunerações do pessoal 1.111.872,89 Indemnizações 190.600,00 Encargos sobre as remunerações 4.485.921,97 Seguros de acidentes de trabalho e doenças profissionais 412.804,25 Gastos de ação social 350.554,32 Formação 88.842,93 Seguros saúde e vida 148.665,47 Outros gastos com o pessoal 170.075,77 28.055.897,40

2014 1.215.917,46 20.865.757,51 149.343,76 4.349.762,94 340.029,80 269.991,29 32.126,13 100.994,65 158.048,81 27.481.972,34


Relatório & Contas 2015 dst, sgps, s.a.

29. Outros rendimentos e ganhos

32. Juros e gastos similares suportados

Nos períodos de 2015 e de 2014, esta rubrica apresentava a seguinte

Nos períodos de 2015 e de 2014, esta rubrica apresentava a seguinte

composição:

composição:

Rubricas Rendimentos suplementares Investimentos financeiros Alienações de investimentos não financeiros Diferenças de câmbio favoráveis Descontos de pronto pagamento obtidos Correções relativas a períodos anteriores Excesso de estimativa para impostos Subsídios diversos Subsídios ao investimento Penalidades contratuais Ganhos em inventários Outros rendimentos e ganhos

2015 2.708.091,07 .450.000,00 479.327,52 1.428.717,85 137.566,44 748,61 2.510.097,28 11.675,53 4.266.016,25 186.038,68 3.999,29 1.541.979,28 17.724.257,79

2014 5.606.640,65 3.694.567,13 636.501,07 412.351,17 83.096,59 1.762.746,35 3.871,25 3.732.173,01 190.259,88 5.044,74 1.803.361,58 17.930.613,42

Rubricas Juros de empréstimos bancários Juros de factoring Juros de leasing Juros de confirming Juros de self-confirming Juros de mora e compensatórios Juros de empréstimos obtidos Juros de desconto de títulos Outros juros e gastos Outros gastos e perdas de financiamento Serviços bancários Comissões garantias Outros

30. Outros gastos e perdas

2015 4.194.787,40 147.481,43 75.556,74 46.889,63 9.411,90 26.229,63 409.953,13 9.224,77 2.689.605,07

2014 6.356.947,28 582.448,36 81.430,76 32.215,24 1.712,98 441.822,39 246.832,55 19.223,21 1.880.861,21

102.312,56 196.803,99 66.356,16 7.974.612,41

105.832,52 252.446,69 27.541,78 10.029.314,97

Nos períodos de 2015 e de 2014, esta rubrica apresentava a seguinte

33. Imposto sobre o rendimento

composição:

O Gasto (rendimento) por impostos correntes é o indicado no quadro seguinte:

Rubricas Impostos e taxas Descontos de pronto pagamento concedidos Dívidas incobráveis Investimentos financeiros Alienações de investimentos não financeiros Correções relativas a períodos anteriores Donativos Quotizações Insuficiência de estimativa para impostos Diferenças de câmbio desfavoráveis Gastos com garantias bancárias Gastos com letras Gastos com factoring Gastos com confirming Gastos com self-confirming Multas e penalidades Danos a terceiros Indemnizações Perdas em inventários Serviços bancários Outros gastos e perdas

2015 790.551,13 25.243,21 1.346.988,15 42.791,78 838.974,78 21.394,65 156.431,17 21.823,25 4.158,38 1.917.141,71 1.219.00 1,95631,66 141.833,57 104.490,53 245,21 711.650,99 28.947,76 3.672,08 3.451,91 635.775,92 260.665,19 8.275.864,95

2014 871.157,09 69.830,07 1.201.549,60 4.600.145,23 582.160,87 690.067,73 22.695,60 467.188,24 667.712,69 1.018.900,89 2.907,23 170.627,59 8.846,75 3.204,83 118.301,99 7.935,98 8.520,23 922,72 882.801,91 549.328,02 12.004.805,24

31. Juros e rendimentos similares obtidos Nos períodos de 2015 e de 2014, esta rubrica apresentava a seguinte composição: Rubricas Juros contratuais e de mora Juros de empréstimos concedidos Juros de depósitos Juros de outras aplicações de meios financeiros Juros de obrigações do tesouro Outros juros e rendimentos

2015 280.445,42 263.683,71 157.716,86 193.692,08 156.573,39 1.052.111,46

2014 1.257.630,55 247.769,98 613.603,28 230.861,57 16.296,46 605.087,39 2.971.249,23

Rubricas Impostos Corrente IRC do ano Imposto diferido

2015

2014

2.358.510,00 3.116.212,76 (705.068,16) (2.341.007,92) 1.653.441,84 775.204,84

34. Compromissos da entidade por garantias prestadas À data de 31 de dezembro de 2015, o grupo dst possuía garantias bancárias para substituição das cauções junto das entidades adjudicatárias no valor de 71.926.149,08 euros, 1.147.500 dólares, 190.142.000 kwanzas, 500.000 meticais e 8.480.100,08 escudos cabo verdianos, a saber: Nacionais Internacionais em euros em dólares Banco BIC BANCO POPULAR BANIF BARCLAYS BBVA BCP BPI CGD Novo Banco SANTANDER Entidades concedentes Outros

5.164.042,04 1.520.470,17 923.927,52 209.316,14 648.350,02 2.930.710,91 14.625.225,90 150.000,00 18.173.201,44 10.056.958,09 997.500,00 5.925.784,48 10.078.886,82 1.669.275,54 71.926.149,08 1.147.500,00

Internacionais Internacionais Internacionais em Kwanzas em Meticais em escudos Cabo Verde 500.000,00 190.142.000,00 - 8.480.100,08 190.142.000,00 500.000,00 8.480.100,08

À data de 31 de dezembro de 2015, o grupo dst possuía garantias bancárias para substituição das cauções junto das entidades adjudicatárias no valor de 72.079.475,29 euros, 1.448.000 dólares, 95.071.000 kwanzas e 10.000.000 meticais, a saber:

80 / 81


SANTANDER BCP BPI BBVA BARCLAYS Novo Banco CGD BANIF BANCO POPULAR Banco BIC Entidades Concedentes Outros Total

Nacionais em euros 7.340.591,88 3.478.016,28 15.437.988,41 1.171.193,33 660.945,19 7.711.770,08 16.804.256,64 1.146.143,35 565.098,37 4.605.332,55 10.610.121,71 2.488.017,51 72.019.475,29

Internacionais em dólares 997.500,00 170.500,00 280.000,00 1.448.000,00

Internacionais em Kwanzas 95.071.000,00 95.071.000,00

Internacionais em Meticais -10.000.000,00

Nos termos do disposto nos n. os 1 e 2 do artigo 23.º do Código Fiscal do Investimento (CFI), o grupo dst apurou um montante de benefício fiscal relativo ao Regime Fiscal de Apoio ao Investimento (RFAI) relativo a 2015 de 2.472,75 euros, correspondente a 25% dos investimentos elegíveis do ano (9.711 euros). 37. Data de autorização para emissão das demonstrações financeiras

-10.000.000,00

35. Acontecimentos após a data do balanço

As demonstrações financeiras do período findo em 31 de dezembro de 2015 foram autorizadas pelo Órgão de Gestão para emissão em 15 de abril de 2016.

Braga, 15 de abril de 2016

Entre a data de reporte das Demonstrações Financeiras (31 de dezembro de 2015) e a data de autorização para a sua emissão (15 de abril de 2016), não

O Conselho de Administração,

ocorreram factos relevantes que justifiquem divulgações ou alterações às

José Gonçalves Teixeira; Presidente executivo

Demonstrações Financeiras do período.

Avelino Gonçalves Teixeira; Vice-Presidente executivo Joaquim Gonçalves Teixeira; Vice-Presidente não executivo

36. Divulgações exigidas por diplomas legais

Hernâni José Gonçalves Teixeira; Vogal não executivo

O Órgão de Gestão informa que o grupo dst não apresenta dívidas à Autoridade

João Martins Negrais de Matos; Vogal executivo

Tributária e Aduaneira em situação de mora, nos termos do Decreto-Lei n.º 534/80, de 7 de novembro.

O Contabilista Certificado n.º 55854, Susana Maria Macedo Queirós

Nos termos do artigo 210.º do Código Contributivo, publicado pela Lei n.º 110/2009, de 16 de setembro, o Órgão de Gestão informa que a situação do grupo dst perante a Segurança Social se encontra regularizada, dentro dos prazos legalmente estipulados. Dando cumprimento ao estipulado na alínea b), do n.º 1 do artigo 66.º - A do Código das Sociedades Comerciais, o grupo dst informa que os honorários praticados pelo Fiscal Único (Revisor Oficial de Contas) ascenderam a 110.196,96 euros, referentes unicamente a serviços de revisão legal das contas. Durante o período findo em 31 de dezembro de 2015, o grupo dst incorreu em investimentos suscetíveis de serem elegíveis para efeitos do aproveitamento do Regime fiscal do Sistema de Incentivos Fiscais em Investigação e Desenvolvimento empresarial II (SIFIDE II), previsto no capítulo V do Novo Código Fiscal do Investimento, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 162/2015, de 31 de outubro, sendo que o valor do benefício fiscal ascendeu a 752.125 euros, tendo sido deduzido na sua totalidade no presente período.


Relatรณrio & Contas 2015 dst, sgps, s.a.

82 / 83



Relatรณrio & Contas 2015 dst, sgps, s.a.

84 / 85


Não me lembro do dia em que conheci Zeus. Não foi uma aparição, ou alguma espécie de evento celeste. Li o seu nome e imaginei-o a pentear-se com trovões sobre as nuvens. Que poder imenso estar sobre elas.





Acordei a pensar em arranha cĂŠus. Vou morar no trigĂŠsimo andar, e pagar uma renda no cĂŠu.




Relatรณrio & Contas 2015 domingos da silva teixeira, s.a. 31 de dezembro de 2015



Índice

Relatório de Gestão do Conselho de Administração Enquadramento Macroeconómico

3 3

Atividade da Entidade

13

Factos relevantes ocorridos após o termo do Período

17

Perspectivas Futuras

17

Ações Próprias

18

Autorizações concedidas a negócios entre a Sociedade e seus Administradores

18

Sucursais da Sociedade

19

Proposta de aplicação de Resultados

19

Objetivos e Políticas de Gestão dos Riscos Financeiros

20

Informações exigidas por Diplomas Legais

20

Data de autorização para emissão das Demonstrações Financeiras

21

Nota Final

21

Anexo ao relatório de Gestão do Conselho de Administração

24

Órgãos Sociais

24

Demonstrações Financeiras Individuais

25

Balanço Individual em 31 de dezembro de 2015

25

Demonstração Individual dos Resultados por Naturezas - Período findo em 31 de dezembro de 2015

26

Demonstração Individual das Alterações no Capital Próprio no período de 2015

27

Demonstração Individual das Alterações no Capital Próprio no período de 2014

27

Demonstração Individual dos Fluxos de Caixa - Período findo em 31 de dezembro de 2015

28

Anexo em 31 de dezembro de 2015

33

Certificação Legal das Contas

55

Relatório e Parecer do Fiscal Único

57



Relatório & Contas 2015 domingos da silva teixeira, s.a.

1 - Enquadramento macroeconómico 1.1. - Quadro macroeconómico internacional

As projeções para a economia mundial, recentemente apresentadas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), apontam para um reforço do crescimento mundial, após a desaceleração observada em 2015, antecipando uma recuperação do Produto Interno Bruto (PIB) face à estabilização em torno dos 3,4% nos últimos dois anos. No que diz respeito à evolução do comércio internacional, observou-se uma intensificação do comércio a nível global, embora com um menor dinamismo face ao observado antes da crise financeira internacional. As atuais perspetivas indicam uma revisão em alta para o conjunto das economias avançadas. Assim, nos próximos anos, prevê-se uma melhoria do desempenho da economia mundial, assente no reforço do crescimento das economias avançadas, onde se espera um crescimento relativamente moderado nos Estados Unidos da América (EUA), uma melhoria no Japão e uma recuperação moderada na União Europeia (UE), em que todos os EstadosMembros deverão voltar a crescer, facto que não sucedia desde 2007 (registese o crescimento mais fraco na Croácia e mais forte na Irlanda). As expectativas de crescimento para os principais países emergentes (com exceção da Índia) têm vindo a ser revistas em baixa, com destaque para a Rússia e o Brasil, refletindo preços mais baixos das matérias-primas com impacto no desequilíbrio das contas externas e da situação orçamental, enfraquecimento do sistema financeiro, instabilidade político-social e agravamento de tensões geopolíticas em alguns desses países (com realce para a crise Rússia/Ucrânia e a instabilidade no Médio Oriente). De entre os países emergentes, a variação do PIB voltou a ser negativa no Brasil e teve um crescimento menos robusto na China. No caso da área do euro, para além de um crescimento do PIB mais forte que o observado no período anterior, a evolução da economia europeia será influenciada por uma descida mais acentuada do preço do petróleo e das restantes matérias-primas não energéticas, por uma taxa de câmbio efetiva do euro mais fraca e pelo impacto das atuais medidas de política monetária não convencionais do Banco Central Europeu (BCE) - Quantitative Easing - repercutindo-se numa melhoria das condições de financiamento das economias e no fortalecimento da procura interna. Assim, tanto para a União Europeia como para a área do euro, prevê-se uma recuperação gradual da economia, associada à contínua melhoria das exportações e ao aumento do consumo público, devendo o PIB aumentar para cerca de 1,9% e 1,6%, respetivamente. Tal crescimento resultou, também, da evolução positiva dos indicadores de confiança, em particular, a melhoria da confiança dos empresários da construção.

Indicadores Macroeconómicos PIB mundial: EUA UNIÃO EUROPEIA - 27 ZONA EURO fonte: GPEARI Finanças JAPÃO leitura: variação percentual

2013

2014

2015(e)

1,8 0,1 -0,4 2,0

2,4 1,4 0,9 -0,1

2,6 1,9 1,6 0,7

(e) - estimativa

No entanto, em resultado de uma ainda fraca atividade económica decorrente do processo de ajustamento dos balanços dos setores público e privado, em diversos países, o mercado de trabalho da área do euro revela-se ainda frágil. Durante 2015, assistiu-se a uma melhoria do emprego, salientando-se uma descida da taxa de desemprego para 9,5% na União Europeia e para 10,9% na área do euro, registando assim os valores mais baixos desde finais de 2011 e meados de 2009, respetivamente. No final de 2015, as expectativas dos empresários da área do euro quanto à criação de emprego melhoraram para a indústria transformadora, serviços e construção, e pioraram para o comércio a retalho. Quanto à taxa de inflação, as previsões do FMI apontam para uma diminuição significativa para a generalidade das economias avançadas e para uma ligeira aceleração para o conjunto dos países emergentes, situando-se em níveis elevados em alguns países da América Latina (Brasil), da Ásia (Índia) e Rússia. Assim, em 2015, a taxa de inflação da área do euro diminuiu para zero (+0,4% em 2014), refletindo uma redução dos preços de energia, os quais caíram, em média, 6,9% (-1,9% em 2014). Pelo contrário, os preços dos bens alimentares não transformados aumentaram, em média, 1,7% (-0,9% em 2014). Nos EUA a taxa de inflação homóloga baixou para os 0,1% em 2015 (+1,6% em 2014). Indicadores Macroeconómicos Inflação: EUA UNIÃO EUROPEIA - 27 ZONA EURO JAPÃO Taxa de desemprego: EUA UNIÃO EUROPEIA - 27 ZONA EURO JAPÃO Índice de produção industrial: EUA UNIÃO EUROPEIA - 27 ZONA EURO JAPÃO

2013

2014

2015

1,4 1,7 1,5 0,0

1,6 0,5 0,4 2,7

0,1 0,0 0,0 0,8

7,5 11,1 12,2 4,0

6,2 10,2 11,6 3,6

5,3 9,5 10,9 3,4

2,5 -1,0 -1,3 -1,8

3,7 1,1 0,8 2,1

1,3 1,7 1,4 -0,8

fonte: FMI / Comissão Europeia / Eurostat / GPEARI Finanças leitura: variação percentual (e) - estimativa

2/3


Os preços das matérias-primas não energéticas voltaram a registar em 2015

Matérias-Primas

2013

2014

2015

Petróleo Brent USD/Barril (1) Bens Agrícolas (2) Metais (2)

108,6 1,6 -4,3

99,5 1,9 -10,3

53,6 -13,4 -23,1

uma desaceleração, a qual se configura mais acentuada do que a registada em 2014 devido à descida mais pronunciada dos preços dos produtos alimentares e agrícolas e à quebra dos preços dos metais, a qual contribuiu para o abrandamento económico da China. O preço do petróleo desacelerou de forma acentuada em 2015, para se situar,

fonte: Ministério das Finanças / Banco de Portugal leitura: (1) preço médio barril/USD / (2) variação percentual (e) - estimativa

em média, nos 53,6 USD/bbl (48 EUR/bbl), revelando o excesso de oferta num cenário de enfraquecimento da economia mundial. A fraca cotação do preço

A dezembro de 2015, a taxa de câmbio do euro depreciou-se face às principais

do petróleo deve-se aos receios de uma evolução mais fraca da economia

divisas internacionais, tendo o euro se situado nos 1,089 dólares americanos

mundial, à expectativa de um aumento da produção por parte do Irão, à não

no final do ano, correspondendo a uma depreciação de 10,3% face ao final do

alteração da quota de produção da OPEP e à manutenção de um nível elevado

ano de 2014 (1,214 dólares americanos).

de existências de crude nos EUA. A 31 de dezembro de 2015, o preço do barril de petróleo atingiu um mínimo histórico desde o início de 2005, fixando-se nos

Esta tendência depreciativa registada ao longo do ano de 2015, reflete, em

31,6 USD/bbl.

parte, a orientação divergente de política monetária dos EUA e da área do euro.

A redução do preço do petróleo numa economia importadora de petróleo, co-

No final do ano de 2015, assistiu-se também a alguma volatilidade do mercado

mo é o caso da economia portuguesa, tem um impacto positivo sobre o cresci-

cambial, com destaque para a depreciação das moedas de alguns países

mento do PIB, através da redução dos custos de produção e de transporte e da

emergentes face ao dólar (China, Rússia e Brasil).

sua transmissão aos preços no consumidor. Divisas

2013

2014

2015

EUR/USD EUR/JPY EUR/GBP EUR/CHF

1,379 144,72 0,834 1,228

1,214 145,23 0,779 1,202

1,089 131,07 0,734 1,084

O impacto sobre os preços do consumidor reflete quer o efeito direto proveniente da redução do preço dos produtos derivados do petróleo, quer o efeito indireto resultante da redução do custo de produção de outros bens. Acresce ainda que a redução da inflação, por via da diminuição do preço do petróleo, tem um efeito positivo sobre o rendimento disponível real das famílias e, consequentemente, sobre o consumo privado.

fonte: Ministério das Finanças / Banco de Portugal leitura: paridade das divisas no final do período

Apesar do efeito direto da redução do preço do petróleo acima descrito, exis-

O Conselho do Banco Central Europeu (BCE) manteve, durante o período de

tem efeitos não negligenciáveis nesta matéria, em particular o efeito da queda

2015, um conjunto de medidas de política monetária não convencionais,

do preço desta matéria-prima em economias exportadoras líquidas de petró-

mantendo a taxa das operações principais de refinanciamento em 0,05%. As

leo, através da redução significativa das receitas associadas à exploração

taxas de juro do mercado monetário do euro prosseguiram o movimento

desta matéria-prima, como é o caso de Angola.

descendente do período anterior, renovando níveis historicamente baixos.

Sendo a produção de petróleo a principal fonte de receitas de exportação e fiscais, Angola está a sofrer o impacto da queda abrupta desta matéria-prima,

Nos EUA, no final do período em análise, as taxas de juro a 3 meses acen-

cujo preço do barril apresenta uma redução acumulada de cerca de 43% desde

tuaram o movimento de subida, resultado da orientação menos expansionista

o segundo semestre de 2014.

da Reserva Federal dos EUA.

Neste contexto, e dada a forte ligação do mercado português ao angolano,

Assim, no final de dezembro de 2015, as taxas de juro Euribor a 3, 6 e 12

destaca-se a contração abrupta da procura externa proveniente de Angola, que

meses situavam-se em -0,13%, -0,04% e 0,06%, respetivamente. Nos EUA, as

se tem repercutido significativamente nas exportações portuguesas.

taxas de juro de curto prazo subiram para os 0,61%.


Relatório & Contas 2015 domingos da silva teixeira, s.a.

Taxas de Juro Referência

2013

2014

2015

baixa, ou mesmo de deflação, será igualmente prejudicial quer para as perspetivas de crescimento mundial e, nomeadamente, europeu, quer para a

ZONA EURO EUA JAPÃO REINO UNIDO

0,25 0,25 0,10 0,50

0,05 0,25 0,10 0,50

0,05 0,25 0,10 0,50

fonte: Ministério das Finanças / Banco de Portugal leitura: percentagem, no final do período

persistência de um excessivo endividamento público e privado, apesar do elevado esforço de desalavancagem registado no período mais recente. Por outro lado, ainda não está totalmente definida a orientação da política monetária da Reserva Federal dos EUA para os próximos anos, desconhecendo-se o momento da possível subida das taxas de juro federais, mantidas no

Taxas de Juro Mercado Monetário ZONA EURO Eonia Euribor 1 mês Euribor 3 meses Euribor 6 meses Euribor 12 meses EUA Libor 3 meses JAPÃO Libor 3 meses

2013

2014

2015

intervalo entre 0,00% e 0,25% desde finais de 2008. Neste aspeto, qualquer política monetária mais restritiva, com a eventual subida das taxas de juro diretoras, poderá ter impacto no ritmo de crescimento da economia norte-

0,45 0,22 0,29 0,39 0,56

0,14 0,02 0,08 0,17 0,33

-0,13 -0,21 -0,13 -0,04 0,06

americana e aumentar as incertezas nos mercados financeiros internacionais. No caso da área do euro, assistiu-se em 2015 a uma diminuição dos riscos financeiros associados às dívidas soberanas devido à persistência de uma política monetária marcadamente acomodatícia do BCE, através da aplicação de instrumentos convencionais e de medidas não convencionais de cedência

0,24

0,26

0,61

de liquidez. Estas medidas visam incentivar a concessão de empréstimos aos agentes económicos, no sentido de dinamizar a economia e evitar a

0,15

0,11

0,08

persistência de uma situação de deflação. Também foram alcançados progressos na construção da União Bancária destinada a limitar a fragmenta-

fonte: Ministério das Finanças / Banco de Portugal leitura: percentagem

ção financeira e a divergência nas condições de financiamento entre os países

No final de 2015, registou-se uma evolução desfavorável dos principais

desta zona.

índices bolsistas internacionais. A descida dos preços das ações foi influenciada pelo desempenho negativo da bolsa chinesa, pela descida significativa do preço do petróleo e por alguma instabilidade do setor financeiro. Mercados Bolsistas

2013

2014

2015

Dow Jones EURO STOXX 50 Nikkei 225 Standard & Poors 500

17,5 48,7 19,1

13,1 14,2 17,5

11,8 23,9 6,8

fonte: Ministério das Finanças / Banco de Portugal leitura: variação percentual

Apesar do surgimento de novos fatores positivos em 2015, nomeadamente os baixos preços da energia, a incerteza associada às perspetivas económicas mundiais permanece elevada e a intensificação dos riscos de revisão em baixa relacionam-se com as tensões geopolíticas, o reaparecimento de volatilidade nos mercados financeiros e cambiais, num contexto de políticas monetárias divergentes entre as principais economias, e com a execução incompleta das reformas estruturais. Acresce que, um período prolongado de inflação muito

4/5


1 - Enquadramento macroeconómico 1.2. - Quadro macroeconómico nacional

O crescimento moderado da economia portuguesa em 2015 aproxima-se do ritmo médio de crescimento projetado pelo BCE para a área do euro. As atuais projeções apontam para a continuação da recuperação gradual da atividade económica iniciada em 2013. Esta evolução deverá traduzir-se numa taxa de variação média anual do PIB de 1,6% em 2015, seguido de 1,7% e 1,8% em 2016 e 2017, respetivamente. O atual ritmo de recuperação da economia portuguesa tem sido relativamente moderado, tendo em conta a severidade da contração observada nos últimos anos e refletindo a necessidade de ajustamento adicional dos balanços dos vários agentes económicos, públicos e privados, na sequência da crise financeira internacional e da crise das dívidas soberanas na área do euro.

Indicadores Macroeconómicos Despesas e PIB - Consumo Privado - Consumo Público - FBCF - Exportações - Importações - PIBpm Inflação Índice de Produção Industrial Índice de Volume de Negócios na Indústria Índice PSI 20 Taxa de Desemprego

2013

2014

2015

-2,0 -1,5 -8,4 5,9 2,7 -1,0 0,5 -0,1 0,4 16,0 16,6

2,2 -0,5 2,8 3,9 7,2 0,9 -0,2 1,8 -1,2 -26,8 13,9

2,7 0,1 4,8 5,3 7,3 1,6 0,6 0,9 0,2 10,7 12,3

A dinâmica da economia portuguesa deverá continuar assente na manutenção de um crescimento robusto das exportações de bens e serviços, a par de uma recuperação da procura interna, compatível com a redução do nível de

fonte: Ministério das Finanças leitura: variação percentual, à exceção da taxa de desemprego (e)- estimativa

alavancagem das famílias e das empresas não financeiras. O forte crescimento em componentes da procura interna com elevado conteúdo importado, como o consumo privado de bens duradouros e o dinamismo da Formação

melhoria das condições no mercado de trabalho e a reversão de algumas

Bruta de Capital Fixo (FBCF) em equipamentos e material de transporte,

medidas de consolidação orçamental implementadas nos últimos anos.

traduziu-se numa aceleração significativa das importações.

Adicionalmente, reflete também o efeito positivo decorrente da descida do

Consequentemente, o grau de abertura da economia portuguesa deverá

preço do petróleo.

registar um aumento significativo. Esta evolução resulta de um aumento similar do peso das exportações e das importações no PIB, em contraste com

Após um crescimento de 2,8% em 2014, a FBCF deverá crescer 4,8% em

os últimos anos, em que o aumento do grau de abertura traduziu um forte

2015, recuperando de um contexto de quedas muito acentuadas no período de

dinamismo das exportações. Esta projeção é consistente com a manutenção

2009-2013. Importa referir que no atual período de recuperação económica, o

de progressos na correção dos desequilíbrios macroeconómicos acumulados

aumento do peso da FBCF no PIB tem sido muito mais moderado do que em

no passado.

anteriores recuperações, o que constitui um fenómeno extensível a outros países desenvolvidos e é um dos fatores explicativos da recuperação mais

O Valor Acrescentado Bruto (VAB) apresentou uma recuperação moderada em

lenta da atividade económica face a ciclos anteriores. No que diz respeito ao

2015, após um aumento de 0,6% em 2014. Perspetiva-se uma recuperação do

investimento empresarial projeta-se um crescimento de 4,6% em 2015, ainda

VAB na agricultura, na indústria transformadora e nos serviços, favorecida

que condicionado pela necessidade de redução do nível de endividamento das

pelo crescimento das exportações de bens e serviços e pela recuperação da

empresas. A aceleração das exportações em 2015 para os 5,3% reflete, por

procura interna. Após um longo período de quedas sucessivas, a atividade no

um lado, ganhos adicionais de quota de mercado num contexto de forte

setor da construção apresentou uma ligeira recuperação em 2015, embora o

depreciação do euro e, por outro, fatores de natureza temporária associados à

nível de atividade neste setor se deva situar 35% abaixo do registado em 2008.

exportação de bens combustíveis. Nos próximos anos não se antecipam

O consumo privado deverá crescer 2,7% face a uma variação negativa de 2,2%

uma vez que os potenciais ganhos adicionais de quota de mercado

em 2014, beneficiando de uma evolução favorável do rendimento disponível

provenientes da depreciação da taxa de câmbio do euro são parcialmente

ganhos de quota de mercado significativos para as empresas portuguesas,

real das famílias e de uma melhoria nas expectativas quanto ao rendimento

compensados por efeitos temporários nas exportações de bens energéticos e

permanente., num quadro de manutenção de níveis elevados de confiança dos

pelo efeito, que se assume permanente, da queda das exportações para

consumidores. A aceleração do rendimento disponível em 2015 reflete a

Angola.


Relatório & Contas 2015 domingos da silva teixeira, s.a.

1 - Enquadramento macroeconómico 1.2. - Quadro macroeconómico nacional 1.2.1 - O setor da Construção

A inflação em Portugal tem registado valores baixos desde 2013, num contexto

Num quadro económico de moderada recuperação, a conjuntura do setor da

de reduzidas pressões inflacionistas tanto internas como externas. Após uma

construção no ano de 2015 foi marcada pela inversão da tendência recessiva

deflação de 0,2% em 2014, a inflação medida pela taxa de variação do Índice

num conjunto importante de indicadores que medem a evolução da procura,

Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) apresenta em 2015 um

da produção e do emprego. Com efeito, o investimento em construção e o VAB

crescimento para 0,6%. O aumento dos preços em 2015 reflete a evolução da

registaram taxas de crescimento positivas ao longo do ano de 2015, a primeira

componente não energética, principalmente bens alimentares não processa-

variação positiva desde 2007, sendo facto que o investimento em construção

dos e serviços, uma vez que os preços dos bens energéticos deverão

aumentou 4,7% e o VAB do setor aumentou 4,6% no terceiro trimestre de 2015.

continuar em queda. O aumento recente da inflação esperada traduz as expectativas de recuperação económica moderada na área do euro e em

Ao longo do ano de 2015, o indicador de confiança dos empresários portugue-

Portugal e de continuação da política monetária expansionista do BCE, não

ses do setor da construção manteve uma variação positiva face à avaliação

obstante alguns fatores de incerteza, referentes, nomeadamente, à evolução

produzida no período homólogo, estimando-se um crescimento de 16,3%.

do preço do petróleo e das matérias-primas.

Esta evolução favorável resulta de uma melhoria de 37,5% na opinião dos

Adicionalmente, verificou-se uma melhoria dos indicadores qualitativos dos

nas perspetivas de criação de emprego no setor e de 4,0% da situação finan-

empresários no que concerne à evolução da carteira de encomenda, de 3,6% consumidores e empresários quando comparados com os observados em

ceira, em termos homólogos. Contudo, os indicadores quantitativos referentes

2014, traduzindo-se num aumento do indicador de sentimento económico. No

às licenças de construção e à construção de obras concluídas têm mantido

que diz respeito às condições no mercado há igualmente sinais de uma

uma tendência de quebra em 2015, embora mais moderada do que em 2014.

melhoria moderada do emprego e uma redução da taxa de desemprego, que se situou em 12,3% no final de 2015, face a 13,9% em 2014.

Nos primeiros seis meses de 2015 observou-se um aumento de 31,4% nas habitações transacionadas face ao período homólogo, verificando-se uma

Não obstante as projeções para uma gradual recuperação, a economia

variação de 39,9% no total das habitações e de 6,9% nos novos alojamentos.

portuguesa continua a enfrentar um conjunto de desafios da maior importân-

Neste período, o crédito concedido a particulares para aquisição de habitação

cia. Por um lado, é crucial assegurar um aumento significativo na produtivida-

registou um acréscimo de 58,6%, totalizando 1.665 milhões de euros, mais

de, bem como assegurar uma distribuição dos retornos do crescimento

515 milhões de euros face aos 1.050 milhões de euros concedidos no mesmo

económico que contribua para um grau elevado de coesão social. Estes

período do ano anterior. A acompanhar o crescimento das transações e do

objetivos exigem o reforço de incentivos à inovação, à mobilidade de fatores e

crédito à habitação, o valor médio de avaliação bancária da habitação

a investimentos em capital humano e físico. Por outro lado, importa intensificar

observou uma subida de 2,4% face a igual período de 2014.

os progressos observados na correção dos desequilíbrios macroeconómicos acumulados que ainda caracterizam a economia portuguesa. As atuais

Quanto ao crédito concedido às empresas de construção, manteve-se em

condições benignas de financiamento externo representam uma oportunidade

2015 a tendência de forte redução dos últimos anos, sendo esta uma das prin-

para orientar as políticas públicas no sentido de aumentar a resiliência da

cipais condicionantes à atividade das mesmas. Em sentido oposto, o valor do

economia portuguesa para fazer face a choques adversos futuros. A

crédito ao setor classificado como de cobrança duvidosa manteve a tendência

diminuição sustentada dos níveis de dívida pública e privada são primordiais.

de subida, correspondendo já a cerca de 32% do crédito concedido ao setor.

Neste sentido, o sucesso da economia portuguesa depende da prossecução no médio prazo de um saldo das contas públicas próximo do equilíbrio, em

O consumo de cimento no território nacional registou um aumento de 6,9% em

linha com as regras do quadro orçamental europeu.

2015, sinalizando uma provável inversão do ciclo de 7 anos consecutivos de quebras nesta matéria-prima fundamental para o setor, em linha com a recuperação moderada da atividade. Porém, a novembro de 2015, o licenciamento de construções não cessou de cair (-11,5% em 2015, face a -5,2% em 2014). Esta quebra é menos acentuada nas obras de construção novas licenciadas, que representam 63,6% do total (-2,9% em 2015 e -5,7% em 2014).

6/7


No segmento habitacional, as licenças de construção de novas habitações

Em Angola, o setor da construção lidera as perdas de emprego observadas em

registaram um aumento de 5,5% face a 2014. No terceiro trimestre de 2015, o

2015, consequência da crise financeira e económica que o país atravessa. A

número de fogos licenciados em habitações novas cresceu 19,1%, enquanto

quebra abrupta da cotação do barril de crude no período em análise fez

nas obras de reabilitação de edifícios habitacionais se apurou uma quebra de

diminuir as receitas fiscais angolanas provenientes da exportação de petróleo,

11,8%. No que respeita à construção de edifícios não residenciais, registaram-

levando o Governo a cortar um terço de todas as despesas públicas previstas,

se quebras quer ao nível da construção nova, quer ao nível das licenças de

incluindo empreitadas prestadas ao Estado, afetando desta forma as

reabilitação. Em termos da área licenciada observa-se uma quebra global no

empresas portuguesas orientadas para o mercado angolano. As obras

mercado da habitação não residencial. Por tipo de edifício, destaque para

públicas em carteira diminuíram drasticamente, consequentemente as

aumentos da área licenciada em edifícios não mercantis, transporte e comuni-

empresas dispensaram trabalhadores, fazendo com que muitos portugueses

cações, comércio e turismo, e decréscimo nos edifícios destinados à agricul-

ligados a esta área regressassem a Portugal. No final de 2015 estimava-se que

tura e à indústria.

cerca de 80 mil trabalhadores portugueses tivessem salários em atraso em Angola.

No segmento das obras públicas, apesar do número de contratos celebrados em 2015 ser superior aos de 2014, o montante total dos contratos celebrados

Por outro lado, as construtoras vão sentir atrasos nos pagamentos, situação

decresceu 37,6% face a 2014. Em termos médios, cada contrato foi celebrado

recorrente em Angola. A conversão das receitas de kwanzas para dólares e o

por cerca de 79 mil euros, valor que traduz uma quebra de 44% face à média de

seu expatriamento para Portugal será um problema crescente face à falta de

141 mil euros observada em 2014. Nos concursos promovidos para obras

divisas no mercado. Consequentemente, a crise angolana terá um impacto

públicas observou-se uma redução em valor de 38%, apesar do aumento de

negativo na margem das empresas portuguesas, sendo que Angola é o maior

6% verificado em número de concursos.

mercado das construtoras portuguesas, representando 38% do total da atividade fora de Portugal.

No primeiro semestre de 2015, o emprego assegurado pelo setor da construção registou um aumento de 4,8% face ao período homólogo, fixando-se em 277,6 mil postos de trabalho, o que significa uma recuperação de 12,8 mil postos de trabalho face aos 264,8 mil apurados no primeiro semestre de 2014. Em resultado desta evolução positiva, o peso do número de trabalhadores da construção no emprego total recuperou para 13,7% e o número de desempregados inscritos nos centros de empregos oriundos do setor da construção atingiu os 65,8 mil, o que traduz um recuo em termos homólogos de 21,3%. As perspetivas de emprego para os próximos meses são positivas, observandose um crescimento de 8,3% do indicador em termos homólogos. Indicadores do Setor

2013(e)

2014

2015

Vendas Cimento Licenças de Construção Obras Públicas - obras concluídas: - Edifícios - Total - Edifícios - Habitação Familiar - Fogos - Habitação Familiar FBCF (construção)

-22,8 -26,4

-9,5 -5,2

6,9 -4,8

-41,2 -39,7 -49,0 -13,0

-31,1 -39,4 -45,9 -3,2

-24,8 -25,0 -26,8 2,1

fonte: Ministério das Finanças / INE leitura: variação percentual (e) - estimativa


Relatรณrio & Contas 2015 domingos da silva teixeira, s.a.

8/9


Assim vejo este futuro, cidades sustentáveis, verde que pinta o cinza, o cimento. Estruturas erguidas, tão verticais como conscientes. São prédios, mas poderia confundi-los com árvores.




Relatório & Contas 2015 domingos da silva teixeira, s.a.

2 - Atividade da entidade

A dst desenvolve a sua atividade na área da construção civil e infraestruturas, sendo apoiada por centros produtivos complementares à construção, como é o caso do departamento de aplicação e produção de misturas betuminosas e os departamentos de logística e de manutenção (responsáveis pela gestão,

Prestações de Serviços Infraestruturas Construção Civil Total

2013 % 84.135 58% 60.107 42% 144.243

2014 % 85.078 61% 54.115 39% 139.192

2015 % 57.263 49% 60.448 51% 117.711

unid: milhares de euros

conservação e manutenção dos equipamentos da entidade). O período de 2015 foi caracterizado pela continuidade dos trabalhos decorren-

Ora, a dst possui um vasto elenco de fortes competências técnicas na área da

tes de contratos formalizados nos anos precedentes e pelo arranque de em-

engenharia e construção, que lhe permite um reconhecimento pelo mercado

preitadas emblemáticas na área das infraestruturas e construção de edifícios

como um marco de rigor e qualidade nos serviços prestados. Como tal, em

não residenciais, de norte a sul do país.

2015 levou a cabo diversas empreitadas de reconhecido impacto e complexidade técnica.

Num período em que a economia portuguesa continua a enfrentar um conjunto de desafios da maior importância ao nível da correção dos desequilíbrios macroeconómicos acumulados, e num quadro de crescimento económico muito reduzido, a entidade manteve resultados económico-financeiros extremamente positivos. O volume de negócios consolidou-se acima dos 120M€. O período de 2015 ficou ainda marcado pela execução de contratos de empreitada de montante bastante expressivo, cujos rendimentos serão refletidos no período de 2016. Volume de Negócios Vendas de Produtos Prestações de Serviços Total

2013 2.359 144.243 146.601

2014 2.449 139.192 141.641

2015 2.484 117.711 120.195

VAR 1,44% -15,43% -15,14%

unid: milhares de euros

De notar que a redução do volume de negócios da entidade verificada no período em análise não evidencia, a priori, um impacto determinante, sendo legítimo considerar que, mais uma vez, a entidade manteve a tendência de crescimento das suas operações que já vem mantendo desde há vários anos,

Principais Obras EDIA - Bloco de Pias Circuito Hidraúlico Caliços - Machados Lisbon 8 Building IKEA Braga Construção do Aterro do Gestal Fábrica prod. Papel da Fortissue 2.ª fase Expansão APAE ETAR de Esposende Vygon ETAR das Marinhas Graciosa Energy System Loteamento IKEA Bloco São Pedro - Baleizão Sistema Regional do Carvoeiro Continente Bom Dia Continente Bom Dia Supermercado Apolónia Novas Oficinas Municipais - Vila Fria Ampliação IKEA

Localização Beja Beja Lisboa Braga Santa Maria da Feira Viana do Castelo Vila Nova de Famalicão Esposende Paredes Esposende Santa Cruz da Graciosa Loulé Beja Aveiro Vendas Novas Alcochete Lagoa Oeiras Paços de Ferreira

o que é especialmente notável, na medida em que corresponde a uma evolução contraciclo face ao setor de atividade em que se enquadra, em que as componentes do setor das infraestruturas e setor da construção civil assumem preponderâncias idênticas no ano em análise. Deste modo, no final do período de 2015, o peso das empreitadas de construção civil, no total das prestações de serviços ascendeu a 51%, ao passo que a relevância das obras de infraestruturas situou-se nos 49%

12 / 13


2 - Atividade da Entidade

2 - Atividade da Entidade

2.1. - Investimento

2.2. - Recursos Humanos

Participações financeiras

Em 2015, o número médio de pessoas ao serviço da entidade foi de 474

Em 2015, a entidade registou uma diminuição de 2M€ na sua rubrica de

colaboradores, consequência da transferência do centro de serviços

participações financeiras, decorrente, essencialmente, da alienação da

partilhados para outra empresa do grupo.

participação da sociedade Geswater – Águas e Resíduos S.A., bem como de outras participações financeiras de menor relevância.

Contudo, a dst manteve uma política de desenvolvimento pessoal e profissional dos seus colaboradores, com o objetivo estratégico de fortalecer

Ativos Fixos Tangíveis

os seus quadros técnicos superiores e intermédios.

A estrutura patrimonial da dst continua a evidenciar um reforço incremental dos ativos líquidos produtivos.

Neste sentido, durante o período em análise, a entidade implementou vários programas de formação profissional, abrangendo um elevado número de

Assim, o investimento realizado em 2015 ultrapassou os 1,4M€, contemplan-

colaboradores dos diversos departamentos.

do um reforço na aquisição de equipamentos básicos e equipamentos de transporte para o desenvolvimento da sua atividade operacional. 2013 Rubricas 2014 2015 Equipamento básico 1.063.540,40 588.387,23 1.099.857,52 27.256,09 Equipamento transporte 499.125,28 280.402,02 49.091,98 Equipamento administrativo 66.220,55 38.963,14 Outros AFT 18.718,62 8.958,79 61.089,55 AFT em curso 1.105,00 95.055,28 Total 1.158.607,09 1.309.877,89 1.429.286,47

Rubricas Administradores Empregados Total

2013 5 491 496

2014 5 523 529

2015 5 469 474


Relatório & Contas 2015 domingos da silva teixeira, s.a.

2 - Atividade da Entidade 2.2. - Análise Económico-financeira

Em linha com a tendência sustentada dos períodos anteriores, o desempenho

O volume de negócios da dst em 2015 aproximou-se dos 120,2M€, refletindo a

da dst em 2015 manteve-se extremamente positivo, solidificando a sua

continuação sustentada dos trabalhos iniciados em períodos anteriores e a

posição no mercado em que opera. Desta forma, a entidade continua a apostar

angariação de novas empreitadas de montante bastante expressivo ao longo

no seu crescimento sustentado e multifacetado.

de 2015. Pese embora se registe uma ligeira redução do volume de negócios face ao período anterior, a entidade manteve níveis de rentabilidade líquida

No que concerne à situação financeira da dst no final de 2015, desde logo

bastante positivos.

ressalta a enorme liquidez e solidez que apresenta, destacando-se a capacidade da entidade em aumentar o seu rácio de autonomia financeira para

Ora, o reforço da atividade operacional da entidade em 2015 refletiu-se positi-

os 44,1% (+6,9 p.p. face a 2014), na medida em que os seus capitais próprios

vamente ao nível da rentabilidade líquida da dst no período, sendo que o seu

cresceram 16,6% (para os 68,2M€) e o ativo líquido fixou-se nos 154,6M€ (-

resultado líquido positivo aproximou-se dos 9,7M€, que corresponde a uma

2,5M€ face ao período homólogo). Esta diminuição decorre, essencialmente,

margem líquida de 8% (7,5% em 2014).

da alienação de participações financeiras (2M€). Em paralelo, a entidade adotou, no período em análise, políticas muito rigorosas de gestão de

Por forma a viabilizar o incremento dos seus níveis de rentabilidade e a salva-

inventários – de que decorreu uma diminuição superior a 31,2% dos níveis

guarda da qualidade dos seus serviços, a dst levou a cabo um exercício

médios de inventários face a 2014 – e de análise prospetiva de risco de crédito,

profundo de otimização da sua atividade operacional, de que se destaca a

com impactos positivos diretos ao nível da supra referida liquidez financeira.

redução de 32,1% no custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas e 7,4% nos gastos com fornecimentos e serviços externos.

Não menos importante é o facto de, no período em análise, a entidade ter reduzido a sua dívida financeira líquida em 36,6%, para os atuais 7,2M€ (face a

Acrescem outros efeitos operacionais positivos a este nível, como foi o caso

11,3M€ no final de 2014). Ainda a este nível, importa salientar a redução do

da diminuição de 10,2% nos gastos com o pessoal e uma redução do valor

passivo da entidade, no decurso do período de 2015, em mais de 12,2M€, para

líquido das provisões para outros riscos e encargos na ordem de 1,2M€.

os 86,4M€ registados no final do ano. Ainda relevante para os resultados do período em análise, surgem os ganhos imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos no valor Mil €

de 134m€, face um valor negativo de 380m€ em 2014. Balanço

200 000

Por outro lado, em função da redução gradual e contínua dos seus níveis de dívida, no período em análise, a entidade reduziu em 37,4% os seus gastos de

150 000

financiamento. Observou-se também uma redução nos juros e rendimentos similares obtidos, contribuindo desta forma para uma diminuição liquida nos

100 000

resultados financeiros da entidade em 404m€ (-13% face a 2014).

50 000 Assim, na apreciação económica global de 2015, não obstante a carga 0

tributária do período ascender a 3,4M€, a dst pautou-se pela excelência e pela 2014 Ativo

Passivo

2015

capacidade de resposta ao contexto incerto em que o setor da construção

Capital Próprio

permanece, atingindo no final do período económico em análise um resultado positivo de 9,7M€, que permite o contínuo reforço e remuneração dos capitais próprios, com vista à prossecução de uma estratégia de crescimento

No âmbito da atividade económica da entidade no período de 2015, há dois

ambiciosa e sustentada.

vetores de análise com particular importância: (i) o volume de negócios atingido no período e (ii) o respetivo resultado líquido.

14 / 15


Mil €

O rácio Net Debt / EBITDA da entidade apresenta um valor de apenas 0,71 no

Demonstração dos Resultados

final de 2015, o que evidencia uma notória evolução face aos períodos

14 000

anteriores e face ao setor em que opera, realçando, como tal, a sua forte 12 000

autonomia perante o crédito bancário.

10 000 A capacidade da entidade gerar cash flows foi também francamente positiva, 8 000

tendo os meios libertos líquidos ultrapassado os 9,4M€ em 2015, o que evidencia a sua capacidade de gestão para fazer face às dificuldades sentidas

6 000

no setor e no país. 4 000 O bom desempenho da dst confirma-se também pela eficácia demonstrada

2 000

nos rácios de rotação do ativo fixo e circulante, com valores acima dos 300% e 0 2014

2015

EBITDA

Resultados Operacionais

Resultados Financeiros

Resultado Líquido

A excelente performance operacional da entidade traduziu-se num EBITDA positivo em 10,1M€ e numa criação de valor acrescentado bruto acima dos 21M€. O crescimento da atividade da entidade nos últimos anos reflete-se nos valores evidenciados por alguns indicadores económicos, financeiros e de rentabilidade, nomeadamente

na ordem dos 80%, respetivamente, que refletem o forte investimento em capacidade produtiva que a entidade tem vindo a fazer nos últimos anos. A sua eficiência operacional comprova-se também pelo valor observado no rácio de rotação de existências, que está diretamente relacionado com a diminuição de inventários. O distinto desempenho financeiro da entidade traduziu-se numa melhoria significativa dos indicadores financeiros apresentados. A solidez financeira da entidade mantém-se inabalável, com um rácio de autonomia financeira de 44,1%, o que configura uma evolução extremamente favorável face aos períodos anteriores.

2013 2014 2015 Descrição Indicadores Económicos Valor Acrescentado Bruto * 27.955.030 24.986.567 21.069.374 EBITDA * 15.001.756 13.131.368 10.104.599 EBITDA % 10,23% 9,27% 8,41% Net Debt/EBITDA 1,12 0,86 0,71 Cash-Flow* 15.817.227 11.846.862 9.453.314 Rotação do Ativo Fixo 477,48% 480,56% 384,67% Rotação do Ativo Circulante 97,19% 94,24% 80,34% Rotação de Existências 580,23% 1233,48% 1218,07% Indicadores Financeiros Autonomia Financeira 29,53% 37,21% 44,09% Liquidez Geral 139,19% 162,43% 187,01% Solvabilidade Total 41,91% 59,26% 78,87% Indicadores de Rentabilidade Margem Bruta das Vendas 83,90% 74,02% 79,21% Rentabilidade das Vendas 2,05% 7,56% 8,06% Rentabilidade do Ativo Total 1,85% 6,81% 6,27% Rentabilidade dos Capitais Próprios 6,26% 18,31% 14,22% * euros

O indicador de liquidez geral também apresenta valores muito positivos, 187% em 2015, face a 162,4% em 2014, o que demonstra que a entidade está plenamente dotada dos meios financeiros para fazer face às suas responsabilidades de curto prazo. Por sua vez, o indicador de solvabilidade total, que permite medir a capacidade da entidade de, com os seus próprios meios, liquidar as dívidas a terceiros, situou-se nos 78,9% em 2015 (aumento de 19,6 p.p. face a 2014), o que aponta uma baixa dependência da entidade face aos seus credores. Como se pode constatar no quadro supra, nos indicadores de rentabilidade destaca-se a capacidade da dst de, em 2015, aumentar a margem bruta das vendas para os 79,2%, e de obter uma rentabilidade do seu ativo total de 6,3%. A rentabilidade dos capitais próprios situou-se, no final do período, na ordem dos 14,2%, refletindo um período de forte dinamismo, com um significativo investimento e aposta em novos negócios e oportunidades de desenvolvimento.


Relatório & Contas 2015 domingos da silva teixeira, s.a.

3 - Factos relevantes ocorridos após o termo do período

4 - Perspectivas futuras

Após o encerramento do período, e até à presente data, não se verificaram

A nível económico, a estratégia da dst mantém-se centrada na consolidação

acontecimentos que possam ter efeitos materialmente relevantes sobre as

do seu volume de negócios e na manutenção da sua quota de mercado em

demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015.

território nacional, procurando aumentar a satisfação e fidelização dos seus clientes através dos produtos comercializados, serviços prestados e relações de confiança desenvolvidas. Paralelamente, é também objetivo da entidade a contínua melhoraria da sua rentabilidade, com o controlo muito restrito e consciente dos seus níveis de endividamento, que manterá sempre baixos face à média do setor e dos seus principais concorrentes, de modo a conseguir ter uma flexibilidade de negócio e de investimento superior aos restantes players de mercado. Ao nível dos recursos humanos, o objetivo da dst é reforçar as competências do seu capital humano, mantendo-se comprometida com um plano de formação delineado e abrangente para os colaboradores dos diferentes departamentos. A dst continuará igualmente a apostar numa política de forte investimento na sensibilização e controlo da segurança e ambiente em todos os locais de trabalho, quer ao nível do setor de empreitadas, quer ao nível dos centros produtivos. Os objetivos da entidade, em termos de qualidade, passam pela prossecução do processo relativo à certificação do sistema de gestão da investigação, desenvolvimento e inovação (IDI), de acordo com a norma NP 4457: 2007 Gestão da IDI, Requisitos do sistema de gestão da IDI; assim como, pela continuidade e manutenção das suas certificações na área da qualidade, ambiente e segurança.

16 / 17


5 - Ações próprias

6 - Autorizações concedidas a negócios entre sociedades e os seus administradores

No decurso do período de 2015 a sociedade não adquiriu nem alienou ações

Durante o período de 2015 a sociedade não concedeu empréstimos ou

próprias. Em 31 de dezembro de 2015, a sociedade não detinha ações

créditos a administradores, não efetuou pagamentos por conta deles, não

próprias.

prestou garantias a obrigações por eles contraídas, não facultou aos mesmos quaisquer adiantamentos de remunerações, nem com eles celebrou quaisquer contratos, diretamente ou por interposta pessoa.


Relatório & Contas 2015 domingos da silva teixeira, s.a.

7 - Sucursais

8 - Proposta de aplicação de resultados

Em 31 de dezembro de 2015 a sociedade dispunha das seguintes sucursais:

O Conselho de Administração propõe aos Senhores Acionistas que o resultado

“Domingos da Silva Teixeira, s.a. Sucursal en España”,

líquido positivo do período de 2015, no valor de 9.691.391,11€ (nove milhões,

Pontevedra, Espanha;

seiscentos e noventa e um mil, trezentos e noventa e um euros e onze cêntimos), tenha a seguinte aplicação:

“Domingos da Silva Teixeira, s.a. Sucursal em França ”,

Reserva Legal..........................................................................106.891,68€

Trappes, França;

Resultados Transitados.........................................................9.584.499,43€

“Domingos da Silva Teixeira, s.a. Palmeira Sucursala Bucuresti”, Roménia, Bucareste.

18 / 19


9 - Objetivos e políticas de gestão de riscos financeiros

10 - Informações exigidas por diplomas legais

No contexto económico e financeiro em que a entidade está inserida, é

O Conselho de Administração informa que a entidade não apresenta dívidas à

fundamental a existência de uma estratégia de gestão do risco totalmente

Autoridade Tributária e Aduaneira em situação de mora, nos termos do

integrada na estratégia global da organização, que aumente o seu grau de

Decreto-Lei n.º 534/80, de 7 de novembro.

resiliência e a torne gradualmente imune a imprevistos e efeitos adversos. Neste sentido, a análise do risco é assegurada pelas diversas unidades

Nos termos do artigo 210.º do Código Contributivo, publicado pela Lei n.º

corporativas do grupo em que a entidade se insere. É desenvolvido um trabalho

110/2009, de 16 de setembro, o Conselho de Administração informa que a

de identificação prévia dos riscos classificados como sendo os mais críticos, e

situação da entidade perante a Segurança Social se encontra regularizada,

são definidas estratégias de gestão do risco com vista à implementação de

dentro dos prazos legalmente estipulados.

procedimentos de controlo, que o diminuam para um nível aceitável. Através da implementação de procedimentos de controlo, a entidade procura assegurar a eficiência e eficácia das suas operações, assim como a salvaguarda dos ativos, a fiabilidade da informação financeira e o cumprimento das leis e normas. O objetivo final será maximizar o trade-off entre os riscos e as margens de negócio, de modo a atingir, de forma sustentada, os objetivos estratégicos do grupo em que está inserida.


Relatório & Contas 2015 domingos da silva teixeira, s.a.

11 - Data de autorização para emissão das demonstrações financeiras

12 - Nota Final

As demonstrações financeiras do período findo em 31 de dezembro de 2015

O Conselho de Administração deixa expressa uma palavra de reconhecimento

foram autorizadas pelo Órgão de Gestão para emissão em 31 de março de

a todos os seus colaboradores e uma de agradecimento a todos quanto, de

2016.

uma forma ou de outra, cooperaram com a entidade. Agradecimentos especiais ao Fiscal Único, Clientes, Fornecedores e Entidades Bancárias que muito nos honram com prestimosa relação. Braga, 31 de março de 2016 O Conselho de Administração, José Gonçalves Teixeira; Presidente executivo Joaquim Gonçalves Teixeira; Vice-Presidente executivo Avelino Gonçalves Teixeira; Vice-Presidente não executivo João Martins Negrais de Matos; Vogal executivo Eurico António Lopes Soares; Vogal não executivo

20 / 21


Nos meus sonhos a união é representada por cores. Aparecem flutuantes, como se fossem individualidades, e sobrepõem-se. São transparentes, consigo ver todos os novos tons que formam quando se unem.



ANEXO AO RELATÓRIO DE GESTÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

ÓRGÃOS SOCIAIS

Em cumprimento do estatuído no n.º 5 do artigo 447.º e no n.º 4 do artigo

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

448.º, ambos do Código das Sociedades Comerciais (CSC), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 262/86, de 2 de setembro, apresentamos, de seguida, a lista de

Presidente executivo: José Gonçalves Teixeira

ações abrangidas pelo disposto nesse preceituado:

Vice-Presidente executivo: Joaquim Gonçalves Teixeira

1. Nos termos do n.º 5 do art.º 447.º do CSC, em 31 de dezembro de 2015, os

Vogal executivo: João Martins Negrais de Matos

membros do Conselho de Administração não eram titulares de quaisquer

Vogal não executivo: Eurico António Lopes Soares

Vice-Presidente não executivo: Avelino Gonçalves Teixeira

ações da entidade. 2. Os seguintes acionistas, abrangidos pelo disposto no n.º 4 do art.º 448.º do CSC, eram titulares, em 31 de dezembro de 2015, de pelo menos um décimo

MESA DA ASSEMBLEIA-GERAL

do capital:

Presidente: Susana Daniela Simões da Silva Braga Secretário: Catarina Mendes Amaro

i. - dst engenharia & construção, sgps, s.a. com 100% do capital. Braga, 31 de março de 2016

ÓRGÃO DE FISCALIZAÇÃO

O Conselho de Administração,

Fiscal Único Efetivo: Joaquim Guimarães, Manuela Malheiro e Mário

José Gonçalves Teixeira; Presidente executivo

Guimarães, SROC, representada por Dr. Mário da Cunha Guimarães (ROC n.º

Joaquim Gonçalves Teixeira; Vice-Presidente executivo

1159)

Avelino Gonçalves Teixeira; Vice-Presidente não executivo

Fiscal Único Suplente: Dr.ª Maria Manuela Alves Malheiro (ROC n.º 916)

João Martins Negrais de Matos; Vogal executivo Eurico António Lopes Soares; Vogal não executivo


Relatório & Contas 2015 domingos da silva teixeira, s.a.

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS Balanço Individual em 31 de dezembro de 2015

unidade monetária: euros

Rubricas ATIVO Ativo não corrente Ativos fixos tangíveis Propriedades de investimento Ativos intangíveis Participações financeiras - método de equivalência patrimonial Participações financeiras - outros métodos Ativos por impostos deferidos Ativo corrente Inventários Clientes Adiantamento a fornecedores Estado e outros entes públicos Outras contas a receber Diferimentos Caixa e depósitos bancários

Notas

31/12/2015

31/12/2014

6 8 9 10 11 24

3.183.468,53 100.000,00 980.206,43 120.542,89 481.7410,19 5.065.656,33

3.525.423,22 150.000,00 8.096,22 5.433.454,53 2.193.435,78 261.408,08 11.571.817,83

12 13 22 16 14 17 4

2.051.271,72 26.219.569,13 812.110,68 1.723.143,75 114.630.554,86 143.745,64 3.925.341,00 149.505.736,78 154.571.393,11

1.406.390,17 66.166.233,60 183.927,11 1.482.683,87 73.646.656,33 380.844,19 1.982.670,26 145.249.405,53 156.821.223,36

18 19

12.500.000,00 1.010.000,00 2.393.108,32 8.122.976,43 34.360.240,72 70.106,04 8.353,09 9.691.391,11 68.153.175,71

12.500.000,00 1.010.000,00 1.428.204,51 8.122.976,43 16.954.906,07 (691.821,85) 17,67 5.594.800,97 44.919.083,80

20 7 e 21

2.282.695,65 4.185.6412,58 6.468.336,90

25.491,69 6.657.260,01 103.553,11 6.786.304,81

22 13 16 15 7 e 21 23 e 24 17

35.671.969,40 245.549,08 383.218,90 3.226.765,93 6.920.849,76 20.667.606,26 12.830.921,17 79.946.880,50 86.415.217,40 154.571.393,11

44.064.719,41 135.031,49 414.162,28 2.311.945,21 17.047.854,77 11.337.841,84 29.804.279,75 105.115.834,75 111.902.139,56 156.821.223,36

Total do Ativo CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO Capital próprio Capital realizado Outros instrumentos de capital próprio Reservas legais Outras reservas Resultados transitados Ajustamentos em ativos financeiros Outras variações no capital próprio Resultado líquido do período Total do capital próprio Passivo Passivo não corrente Provisões Financiamentos obtidos Passivo corrente Fornecedores Adiantamento de clientes Estado e outros entres públicos Acionistas/sócios Financiamentos obtidos Outras contas a pagar Diferimentos Total do passivo Total do capital próprio e do passivo

24 / 25


Demonstração Individual dos Resultados por Naturezas, período findo em 31 de dezembro de 2015

unidade monetária: euros

Rendimentos e Gastos Vendas e serviços prestados Ganhos/perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas Fornecimentos e serviços externos Gastos com o pessoal Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) Provisões (aumentos/reduções) Outros rendimentos e ganhos Outros gastos e perdas Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos Gastos/reversões de depreciação e de amortização Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) Juros e rendimentos similares obtidos Juros e gastos similares suportados Resultado antes de impostos Imposto sobre o rendimento do período Resultado líquido do período Resultado por ação

Notas 25 10 12 26 27 13 20 28 29 6 30 31

2015 120.194.787,40 133.578,74 (24.958.979,63) (77.703.812,06) (10.071.180,92) 1.768.679,79 (342.930,90) 4.898.993,13 (2.361.787,39) 11.530.348,49 (1.187.671,49) 10.342.676,67 3.649.785,44 (935.734,03) 13.056.728,08 (3.365.336,97) 9.691.391,11

2014 141.640.831,07 379.989,29 (36.796.657,40) (83.874.713,89) (11.214.076,89) 1.808.428,78 (1.543.458,07) 6.297.505,97 (2.541.531,81) 13.396.338,47 (1.408.403,27) 11.987.935,20 4.613.339,25 (1.495.331,11) 15.105.943,34 (4.402.514,13) 10.703.429,21

0,78

0,86


Relatório & Contas 2015 domingos da silva teixeira, s.a.

Demonstração Individual das Alterações no Capital Próprio no período de 2015

unidade monetária: euros

Ajustamentos em Outras variações ativos financeiros no capital próprio (5.331,53) (708.885,77)

Outras Reservas reservas legais 1.857.936,86 8.122.976,43

Resultados transitados 24.985.826,30

535.171,46

-

10.168.257,75

-

-

(10.703.429,21)

-

535.171,46

-

(784.607,22) (9.236,11) 9.374.414,42

778.991,81 778.991,81

13.684,62 13.684,62

(10.703.429,21) 9.961.391,11 9.961.391,11

(5.615,41) 4.448,51 (1.166,90) 9.691.391,11 9.691.391,11

1.010.000,00 2.3963.108,32 8.122.976,43

34.360.240,72

70.106,04

8.353,09

Capital Outros instrumentos de capital próprio Realizado 1.010.000,00 Posição em 1 de janeiro de 2015 12.500.000,00 Alterações no período Aplicação do resultado de 2014 Alterações em outras variações no capital próprio: Método de equivalência patrimonial Outras alterações reconhecidas no capital próprio Resultado líquido do período Resultado integral Descrição

Operações com detentores de capital no período Posição em 31 de dezembro de 2015 12.500.000,00

Resultado líquido Total do período 10.703.429,21 58.465.951,50

9.691.391,11 68.156.175,71

Demonstração Individual das Alterações no Capital Próprio no período de 2014

unidade monetária: euros

Descrição Posição em 1 de janeiro e 2014 Alterações no Período Aplicação do resultado de 2013 Alterações em outras variações no capital próprio: Método de equivalência patrimonial Outras alterações reconhecidas no capital próprio

Resultados Ajustamentos em Outras variações Resultado Líquido Capital Outros Instrumentos Outras Reservas Transitados ativos Financeiros no capital próprio Realizado Reservas Total Legais de Capital Próprio do período (701.403,46) 6,01 12.500.000,00 1.010.000,00 1.707.944,56 8.122.976,43 22.269.966,99 2.999.845,90 47.909.336,43

2.849.853,60

-

-

(133.994,29) 2.715.859,31

(7.482,31) (7.482,31)

(5.337,54) (5.337,54)

1.010.000,00 1.857.936,86 8.122.976,43 24.985.826,30

(708.885,77)

(5.331,53)

-

-

149.992,30

-

-

149.992,30

-

Resultado líquido do período Resultado integral Operações com detentores de capital no período Posição em 31 de dezembro de 2014

12.500.000,00

-

(2.999.845,90)

(7.482,31) (139.331,83) (146.814,14) (2.999.845,90) 10.703.429,21 10.703.429,21 10.703.429,21 10.703.429,21 10.703.429,21 58.465.951,50

26 / 27


Demonstração Individual dos Fluxos de Caixa, período findo em 31 de dezembro de 2015

unidade monetária: euros

Rubricas Fluxos de caixa das atividades operacionais - método direto Recebimentos de clientes Pagamentos a fornecedores Pagamentos ao pessoal Caixa gerada pelas operações Pagamento / recebimento do imposto sobre o rendimento

Notas

2015

2014

129.271.797,04 (104.728.424,67) (10.291.644,87) 14.251.727,50 (4.202.088,94) 10.049.638,56

167.196.516,66 (136.902.614,98) (11.190.074,89) 19.103.826,79 223.429,55 19.327.256,34

(52.042,41) (786.282,21) (83.219,45) (921.544,07)

(1.054.817,70) (48.625,00) (23.852.214,21) (24.955.656,91)

119.159,25 119.159,25 (802.384,82)

4.385.084,84 100.189,62 4.485.274,46 20.470.382,45

-

8.583.530,30 8.583.530,30

(7.091.123,30) (732.040,26) (7.823.163,56) (7.823.163,56

(4.200.93509) (1.866.033,66) (6.066.968,75) 2.516.561,55

1.424.090,18 2.501.250,82 3.925.341,00

1.373.435,44 1.127.815,38 2.501.250,82

Fluxo de caixa das atividades operacionais (1) Fluxos de caixa das atividades de investimento Pagamentos respeitantes a: Investimentos financeiros Ativos fixos tangíveis Ativos intangíveis Financiamentos concedidos

Recebimentos provenientes de: Investimentos financeiros Dividendos Fluxo de caixa das atividades de investimento (2) Fluxos de caixa das atividades de financiamento Recebimentos provenientes de: Financiamentos obtidos Pagamentos respeitantes a: Financiamentos obtidos Juros e gastos similares Fluxo de caixa das atividades de financiamento (3) Variação de caixa e seus equivalentes (1) + (2) + (3) Caixa e seus equivalentes no início do período Caixa e seus equivalentes no fim do período

4 4


Relatรณrio & Contas 2015 domingos da silva teixeira, s.a.

28 / 29


Quando trilho um percurso sobre o verde das serras, olho para o chão. Deve-se olhar sempre em frente enquanto se caminha. Nem sempre. Quero tentar ver as camadas, tentar chegar ao centro, e não estar só na superfície.




Relatório & Contas 2015 domingos da silva teixeira, s.a.

Anexo em 31 de dezembro de 2015

1. Identificação da entidade

Normas Internacionais de Contabilidade, adotadas ao abrigo do Regulamento (CE) n.º 1606/2002, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de julho; as

Designação da entidade: domingos da silva teixeira, s.a.

Normas Internacionais de Contabilidade (IAS) e Normas Internacionais de

Sede Social: Rua de Pitancinhos – Palmeira - Braga

Relato Financeiro (IFRS), emitidas pelo IASB, e respetivas interpretações SIC-

Data da Constituição: 13 de fevereiro de 1984

IFRIC.

N.º Contribuinte: 501 489 126 C.A.E.: 42990 - Construção de outras obras de engenharia civil

3. Principais políticas contabilísticas

Natureza da atividade: Construção e engenharia Designação da empresa-mãe: dst - sgps, s.a.

As principais políticas contabilísticas aplicadas na preparação das demonstra-

Sede da empresa-mãe: Rua de Pitancinhos – Palmeira - Braga

ções financeiras anexas estão descritas de seguida.

As presentes demonstrações financeiras da entidade são as suas demonstra-

3.1. Bases de apresentação

ções financeiras individuais.

Na preparação das demonstrações financeiras tomaram-se como base os

Sempre que não exista outra referência os montantes encontram-se expressos

seguintes pressupostos:

em unidade de euro. 3.1.1. Pressuposto da continuidade 2. Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras

No âmbito do pressuposto da continuidade, a entidade avaliou a informação de

2.1. Sistema de Normalização Contabilística

prosseguir com o seu negócio. Da avaliação resultou que o negócio tem

As demonstrações financeiras anexas estão em conformidade com todas as

condições de prosseguir, presumindo-se a sua continuidade.

que dispõe e as suas expectativas futuras, tendo em conta a capacidade de

normas que integram o Sistema de Normalização Contabilística (SNC). Devem entender-se como fazendo parte daquelas normas as Bases para a

3.1.2. Pressuposto do acréscimo (ou da periodização económica)

Apresentação de Demonstrações Financeiras, os Modelos de Demonstrações

A entidade reconhece os seus rendimentos e gastos de acordo com o regime

Financeiras, o Código de Contas, as Normas Contabilísticas e de Relato

do acréscimo, pelo qual os rendimentos e os gastos são reconhecidos à

Financeiro (NCRF) e as Normas Interpretativas.

medida que são gerados, independentemente do momento em que são recebidos ou pagos.

As referidas normas do SNC estão reguladas pelos seguintes diplomas legais: Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de julho (SNC), com as alterações introduzi-

As diferenças entre os montantes recebidos e pagos, e os correspondentes

das pela Lei n.º 20/2010, de 23 de agosto;

rendimentos e gastos gerados, são reconhecidos nas rubricas “Diferimentos”

Portaria n.º 986/2009, de 7 de setembro (Modelos de Demonstrações Financeiras);

ou “Outras contas a pagar ou a receber”.

Aviso n.º 15652/2009, de 7 de setembro (Estrutura Concetual); Aviso n.º 15655/2009, de 7 de setembro (Normas Contabilísticas e de Relato

3.1.3. Consistência de apresentação

Financeiro);

A apresentação e classificação de itens nas demonstrações financeiras são

Portaria n.º 1011/2009, de 9 de setembro (Código de Contas).

consistentes de um período para o outro.

De forma a garantir a imagem verdadeira e apropriada, quer da posição financeira quer do desempenho da entidade, foram utilizadas as normas que

3.1.4. Materialidade e agregação

integram o SNC, antes referidas, em todos os aspetos relativos ao reconheci-

A materialidade depende da dimensão e da natureza da omissão ou do erro,

mento, mensuração e divulgação.

ajuizados nas circunstâncias que os rodeiam. Considera-se que as omissões ou declarações incorretas de itens são materialmente relevantes se puderem,

Contudo, sempre que o SNC não responda a aspetos particulares de transa-

individual ou coletivamente, influenciar as decisões económicas tomadas por

ções ou situações, são aplicadas supletivamente e pela ordem indicada, as

parte dos utentes das demonstrações financeiras. Um item que não seja

32 / 33


1. Identificação da entidade

Normas Internacionais de Contabilidade, adotadas ao abrigo do Regulamento (CE) n.º 1606/2002, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de julho; as

Designação da entidade: domingos da silva teixeira, s.a.

Normas Internacionais de Contabilidade (IAS) e Normas Internacionais de

Sede Social: Rua de Pitancinhos – Palmeira - Braga

Relato Financeiro (IFRS), emitidas pelo IASB, e respetivas interpretações SIC-

Data da Constituição: 13 de fevereiro de 1984

IFRIC.

N.º Contribuinte: 501 489 126 C.A.E.: 42990 - Construção de outras obras de engenharia civil

3. Principais políticas contabilísticas

Natureza da atividade: Construção e engenharia Designação da empresa-mãe: dst - sgps, s.a.

As principais políticas contabilísticas aplicadas na preparação das demonstra-

Sede da empresa-mãe: Rua de Pitancinhos – Palmeira - Braga

ções financeiras anexas estão descritas de seguida.

As presentes demonstrações financeiras da entidade são as suas demonstra-

3.1. Bases de apresentação

ções financeiras individuais.

Na preparação das demonstrações financeiras tomaram-se como base os

Sempre que não exista outra referência os montantes encontram-se expressos

seguintes pressupostos:

em unidade de euro. 3.1.1. Pressuposto da continuidade 2. Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras

No âmbito do pressuposto da continuidade, a entidade avaliou a informação de

2.1. Sistema de Normalização Contabilística

prosseguir com o seu negócio. Da avaliação resultou que o negócio tem

As demonstrações financeiras anexas estão em conformidade com todas as

condições de prosseguir, presumindo-se a sua continuidade.

que dispõe e as suas expectativas futuras, tendo em conta a capacidade de

normas que integram o Sistema de Normalização Contabilística (SNC). Devem entender-se como fazendo parte daquelas normas as Bases para a

3.1.2. Pressuposto do acréscimo (ou da periodização económica)

Apresentação de Demonstrações Financeiras, os Modelos de Demonstrações

A entidade reconhece os seus rendimentos e gastos de acordo com o regime

Financeiras, o Código de Contas, as Normas Contabilísticas e de Relato

do acréscimo, pelo qual os rendimentos e os gastos são reconhecidos à

Financeiro (NCRF) e as Normas Interpretativas.

medida que são gerados, independentemente do momento em que são recebidos ou pagos.

As referidas normas do SNC estão reguladas pelos seguintes diplomas legais: Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de julho (SNC), com as alterações introduzi-

As diferenças entre os montantes recebidos e pagos, e os correspondentes

das pela Lei n.º 20/2010, de 23 de agosto;

rendimentos e gastos gerados, são reconhecidos nas rubricas “Diferimentos”

Portaria n.º 986/2009, de 7 de setembro (Modelos de Demonstrações Financeiras);

ou “Outras contas a pagar ou a receber”.

Aviso n.º 15652/2009, de 7 de setembro (Estrutura Concetual); Aviso n.º 15655/2009, de 7 de setembro (Normas Contabilísticas e de Relato

3.1.3. Consistência de apresentação

Financeiro);

A apresentação e classificação de itens nas demonstrações financeiras são

Portaria n.º 1011/2009, de 9 de setembro (Código de Contas).

consistentes de um período para o outro.

De forma a garantir a imagem verdadeira e apropriada, quer da posição financeira quer do desempenho da entidade, foram utilizadas as normas que

3.1.4. Materialidade e agregação

integram o SNC, antes referidas, em todos os aspetos relativos ao reconheci-

A materialidade depende da dimensão e da natureza da omissão ou do erro,

mento, mensuração e divulgação.

ajuizados nas circunstâncias que os rodeiam. Considera-se que as omissões

Contudo, sempre que o SNC não responda a aspetos particulares de transa-

individual ou coletivamente, influenciar as decisões económicas tomadas por

ções ou situações, são aplicadas supletivamente e pela ordem indicada, as

parte dos utentes das demonstrações financeiras. Um item que não seja

ou declarações incorretas de itens são materialmente relevantes se puderem,


Relatório & Contas 2015 domingos da silva teixeira, s.a.

materialmente relevante para justificar a sua apresentação separada na face

As diferenças de câmbio, positivas ou negativas, originadas pelas diferenças

das demonstrações financeiras pode, porém, ser materialmente relevante para

entre as taxas de câmbio em vigor na data das transações e as vigentes na data

que seja apresentado separadamente nas notas do presente anexo.

das cobranças, dos pagamentos ou à data do balanço, são reconhecidas

3.1.5. Compensação

rubrica de ganhos/perdas cambiais.

como rendimentos e/ou gastos na demonstração dos resultados do período na Os ativos e os passivos, assim como os rendimentos e os gastos, foram relatados separadamente nos respetivos itens de balanço e da demonstração

3.2.2. Ativos fixos tangíveis

dos resultados, pelo que nenhum ativo foi compensado por qualquer passivo

Os ativos fixos tangíveis encontram-se reconhecidos ao custo de aquisição,

nem nenhum gasto por qualquer rendimento, ambos vice-versa. Os ganhos e

deduzidos das correspondentes depreciações e de eventuais perdas por im-

perdas provenientes de um grupo de transações semelhantes são relatados

paridade acumuladas. O custo de aquisição inclui todos os dispêndios dire-

numa base líquida, por exemplo, ganhos e perdas de diferenças cambiais ou

tamente atribuíveis à aquisição dos bens e sua disponibilização no local e

ganhos e perdas provenientes de instrumentos financeiros detidos para

condições de operacionalidade pretendidos.

negociação. Estes ganhos e perdas são relatados separadamente se forem materialmente relevantes.

Os encargos subsequentes são incluídos no custo de aquisição do bem ou reconhecidos como ativos separados, conforme apropriado, quando é prová-

3.1.6. Informação comparativa

vel que benefícios económicos futuros fluirão para a entidade por via da sua

As políticas contabilísticas e as bases de mensuração adotadas a 31 de

utilização e o respetivo custo possa ser mensurado com fiabilidade.

dezembro de 2015 são comparáveis com as utilizadas na preparação das demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2014.

Os ativos fixos tangíveis em curso, ativos fixos ainda em fase de construção/conclusão, encontram-se reconhecidos ao custo de aquisição, deduzido de

A comparabilidade da informação interperíodos é continuamente objeto de

eventuais perdas por imparidade. A depreciação destes ativos fixos tem início a

aperfeiçoamento com o intuito de ser cada vez mais um instrumento de ajuda

partir do momento que os ativos subjacentes se encontrem disponíveis para uso.

aos utentes, permitindo-lhes tomar decisões económicas e avaliar as tendências na informação financeira para finalidades de previsão.

As depreciações são calculadas através do método de linha reta, aplicado anualmente em regime de duodécimos a partir do momento em que os bens se

3.2. Políticas de reconhecimento e mensuração usadas na preparação das

encontram prontos para uso e nas condições necessárias, em termos de

demonstrações financeiras

qualidade e fiabilidade técnica, para operar de acordo com o pretendido pela

3.2.1. Transações em moeda estrangeira

reintegração total do bem durante a sua vida útil estimada, que é determinada

entidade, utilizando as taxas económicas mais apropriadas, que permitam a As demonstrações financeiras da entidade são apresentadas em euros, sendo

tendo em conta a utilização esperada do ativo pela entidade, do desgaste

o euro a moeda funcional e de apresentação.

natural esperado, da sujeição a uma previsível obsolescência técnica e do valor residual atribuível ao bem.

As transações em moeda estrangeira (moeda diferente da moeda funcional da entidade) são reconhecidas às taxas de câmbio das datas das transações. Em

Uma vez que a entidade não possui uma estimativa fiável do valor residual dos

cada data de relato, as quantias escrituradas dos itens monetários denomina-

ativos, foi considerado valor nulo para efeitos de depreciações dos ativos fixos

dos em moeda estrangeira são atualizadas às taxas de câmbio dessa data. As

tangíveis. Existindo algum indício de que se verificou uma alteração signifi-

quantias escrituradas dos itens não monetários reconhecidos ao justo valor

cativa da vida útil ou da quantia residual de um ativo, é revista a depreciação

denominados em moeda estrangeira são atualizadas às taxas de câmbio das

desse ativo de forma prospetiva para refletir as novas expectativas.

datas em que os respetivos justos valores foram determinados. As quantias escrituradas dos itens não monetários reconhecidos ao custo histórico

As vidas úteis e as taxas utilizadas para os ativos fixos tangíveis foram as

denominados em moeda estrangeira não são atualizadas.

seguintes:

34 / 35


Vida útil Taxa anual (%)

Vida útil Taxa anual (%) Edifícios e outras construções Equipamento básico

10 a 50

2 a 10

Programas de computador

2 a 20

5 a 50

Propriedade industrial

Equipamento de transporte

2 a 7 1 4,29 a 50

Equipamento administrativo

3 a 10 10 a 33,33

Património artístico Outros ativos fixos tangíveis

8

12,5

8 a 10

10 a 12,5

3

33,33

10

10

As mais e menos valias resultantes da alienação ou retirada dos ativos intangíveis são determinadas pela diferença entre o preço de venda e a quantia escriturada na data da alienação/retirada, sendo reconhecidas na demonstração dos resultados como “Outros rendimentos e ganhos” ou “Outros gastos e perdas”.

As vidas úteis e método de depreciação dos vários bens são revistos anualmente. O efeito de quaisquer alterações a estas estimativas será reconhecido

3.2.4. Propriedades de investimento

prospetivamente na demonstração dos resultados.

As propriedades de investimento são constituídas por terrenos cujos fins são a obtenção de rendas e valorização do capital investido, e não para uso ou fins

Os gastos com reparações e manutenção que não aumentem a vida útil dos

administrativos, ou para venda no decurso da atividade corrente.

ativos, nem resultem em melhorias significativas nos elementos dos ativos fixos tangíveis, são reconhecidos como gasto no período em que são incorridos.

As propriedades de investimento são mensuradas ao custo deduzido de eventuais perdas por imparidade acumuladas.

As grandes reparações relativas à substituição de peças de equipamentos são reconhecidas em ativos fixos tangíveis e depreciadas às taxas corresponden-

Os custos incorridos com propriedades de investimento em utilização, nomea-

tes à vida útil residual dos respetivos ativos principais.

damente manutenções, reparações, seguros e impostos sobre propriedades,

As mais ou menos valias resultantes do abate ou alienação de ativos fixos

referem. As beneficiações relativamente às quais se estima que gerem bene-

são reconhecidos na demonstração dos resultados do período a que se tangíveis são determinadas pela diferença entre o montante recebido das

fícios económicos adicionais futuros são capitalizadas na rubrica “Proprieda-

alienações e a quantia escriturada do ativo, e são reconhecidas na demonstra-

des de investimento”.

ção dos resultados nas rubricas “Outros rendimentos e ganhos” ou “Outros gastos e perdas”, respetivamente.

3.2.5. Participações financeiras

3.2.3. Ativos intangíveis

a) Participações financeiras – método da equivalência patrimonial

Os ativos intangíveis encontram-se reconhecidos ao custo de aquisição

Estão valorizados de acordo com o método da equivalência patrimonial os

deduzido das correspondentes amortizações e eventuais perdas por

investimentos em subsidiárias e associadas, definindo-se como tal as

imparidade acumuladas. Os ativos intangíveis só são reconhecidos se for

entidades nas quais a entidade exerce controlo ou influência significativa,

provável que deles advenham benefícios económicos futuros para a entidade e

geralmente investimentos representando mais de 20% do capital de uma

sejam controláveis e mensuráveis com fiabilidade.

entidade, e não são Empreendimentos Conjuntos.

Na sua maioria, os ativos intangíveis são constituídos por programas de com-

Para determinação do controlo ou influência significativa são levados em conta

putador e são amortizados pelo método da linha reta, aplicado em regime de

os interesses existentes à data tendo em conta potenciais direitos de voto.

duodécimos a partir do momento em que os mesmos estão disponíveis para uso, utilizando as taxas económicas mais apropriadas, que permitam a

De acordo com o método da equivalência patrimonial, as participações finan-

reintegração total do bem durante a sua vida útil estimada. Não é considerado

ceiras são reconhecidas pelo seu custo de aquisição, ajustado pelo valor corres-

qualquer valor residual.

pondente à participação da entidade nos resultados líquidos das entidades associadas e subsidiárias, por contrapartida de ganhos ou perdas do período e

As vidas úteis e as taxas utilizadas para os ativos intangíveis foram as seguintes:

pelos dividendos recebidos, líquido de perdas por imparidade acumuladas.


Relatório & Contas 2015 domingos da silva teixeira, s.a.

Qualquer excesso do custo de aquisição face ao valor dos capitais próprios na

ser obtido e determinado de forma fiável.

percentagem detida é considerado “Goodwill”, sendo adicionado ao valor do balanço do investimento financeiro e a sua recuperação analisada anualmente

3.2.6. Inventários

como parte integrante do investimento financeiro, e caso a diferença seja ne-

As mercadorias e as matérias-primas, subsidiárias e de consumo são valori-

gativa (“Badwill”), após reconfirmação do processo de valorização e caso este

zadas ao menor entre o custo médio de aquisição e o valor realizável líquido

se mantenha, essa diferença é reconhecida diretamente na demonstração dos

(estimativa do seu preço de venda líquido dos custos a suportar com a sua

resultados.

alienação), utilizando-se o FIFO (“First in, first out”) como fórmula de custeio.

É efetuada uma avaliação dos investimentos financeiros em entidades asso-

Os produtos acabados e semiacabados, os subprodutos e os produtos e

ciadas ou participadas e outras quando existem indícios de que o ativo possa

trabalhos em curso são valorizados ao custo de produção ou ao valor realizável

estar em imparidade, sendo reconhecida uma perda na demonstração dos

líquido (se este for inferior). Os custos de produção englobam o custo da

resultados sempre que tal se confirme.

matéria-prima incorporada, mão-de-obra direta e gastos gerais de fabrico.

Quando a proporção da entidade nos prejuízos acumulados da entidade

Se o valor realizável líquido for inferior, designadamente devido à diminuição da

associada ou participada excede o valor pelo qual o investimento se encontra

cotação do mercado, da deterioração ou obsolescência, da subida dos custos

reconhecido, o investimento é reportado por valor nulo enquanto o capital

de acabamento ou dos necessários para realizar a venda ou, ainda, do valor

próprio da entidade associada não for positivo, exceto quando a entidade tenha

recuperável pelo uso na conversão em produtos acabados cuja cotação no

assumido compromissos para com a entidade associada ou participada,

mercado tenha sido reduzida, justifica-se o reconhecimento de perdas por

reconhecendo nesses casos uma provisão na rubrica do passivo ”Provisões”

imparidade nos períodos em que as necessidades de ajustamento são

para fazer face a essas obrigações.

constatadas, utilizando o custo de reposição como referencial.

Os ganhos não realizados em transações com entidades associadas são elimi-

A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em períodos anteriores

nados proporcionalmente ao interesse da entidade nas mesmas por contra-

ocorre quando existem indícios de que as perdas por imparidade já não se

partida do investimento nessas entidades. As perdas não realizadas são simi-

justificam ou diminuíram, sendo expressa na demonstração dos resultados

larmente eliminadas, mas somente até ao ponto em que a perda não evidencie

como “Imparidade de inventários (perdas/reversões)”. Contudo, a reversão só

que o ativo transferido esteja em situação de imparidade.

é efetuada até ao limite da quantia das perdas por imparidade acumuladas.

b) Participações financeiras – outros métodos

Os gastos relativos aos inventários vendidos são reconhecidos no período de

A entidade utiliza o modelo do custo para participações financeiras em outras

reporte do respetivo rédito.

entidades nas quais não é obrigada a utilizar o método da equivalência patrimonial nem a consolidação proporcional, e onde não tem condições para determ-

3.2.7. Locações

inar o justo valor de forma fiável, designadamente participações financeiras em

A classificação das locações, como operacionais ou financeiras, é efetuada

entidades com valores mobiliários não cotados em mercado regulamentado.

atendendo à substância dos contratos e não à sua forma. Os contratos de locação são classificados como locações financeiras se através deles forem

De acordo com o modelo do custo, as participações financeiras são

transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse

reconhecidas inicialmente pelo seu custo de aquisição, que inclui custos de

do ativo sob locação ou, caso contrário, como locações operacionais.

transação, sendo subsequentemente o seu valor diminuído por eventuais perdas por imparidade.

Locações financeiras

A entidade utiliza o modelo de justo valor nas participações financeiras em

bem como as correspondentes responsabilidades, são reconhecidos de

entidades cotadas em mercado regulamentado, cujo justo valor é possível de

acordo com o disposto na NCRF 9 - Locações. De acordo com este método, o

Os ativos fixos tangíveis adquiridos mediante contratos de locação financeira,

36 / 37


custo do ativo é reconhecido como ativo fixo tangível, a correspondente res-

Não são reconhecidas provisões para perdas operacionais futuras.

ponsabilidade é reconhecida no passivo, e os encargos financeiros incluídos na renda e a depreciação dos ativos locados são reconhecidos como gastos na

3.2.10. Benefícios dos empregados

demonstração dos resultados no período a que dizem respeito.

Benefícios de curto prazo

Locações operacionais

salários, contribuições para a Segurança Social, subsídio de alimentação,

Os benefícios de curto prazo dos empregados incorporam os ordenados, Nas locações consideradas como operacionais, as rendas devidas são reco-

subsídios de férias e de Natal e quaisquer outras retribuições decididas

nhecidas como gasto na demonstração dos resultados durante o período do

pontualmente pelo Conselho de Administração.

contrato de locação e de acordo com as obrigações a estes inerentes. As obrigações decorrentes dos benefícios de curto prazo são reconhecidas 3.2.8. Ativos e passivos contingentes

como gasto no período temporal em que o empregado prestou serviço, numa

Os ativos contingentes são possíveis ativos que surgem de eventos passados

base não descontada por contrapartida de um passivo que se extingue com o

e cuja existência só se confirmará caso ocorra, ou não, um ou mais eventos

respetivo pagamento.

futuros incertos não totalmente sob o controlo da entidade. Se for provável a existência de benefícios económicos futuros, a entidade não reconhece esse

De acordo com a legislação laboral aplicável, o direito a férias e subsídio de

ativo contingente nas suas demonstrações financeiras, mas promove a sua

férias relativo ao período, por este coincidir com o ano civil, vence-se em 31 de

divulgação.

dezembro de cada ano, sendo somente pago durante o período seguinte, pelo

Os passivos contingentes são definidos como: (i) obrigações possíveis que

de curto prazo e tratados de acordo com o anteriormente referido.

que os gastos correspondentes encontram-se reconhecidos como benefícios surjam de acontecimentos passados e cuja existência somente será confirmada pela ocorrência, ou não, de um ou mais acontecimentos futuros

Os benefícios decorrentes da cessação de emprego, quer por decisão

incertos não totalmente sob o controlo da entidade; ou (ii) obrigações

unilateral da entidade, quer por mútuo acordo, são reconhecidos como gastos

presentes que surjam de acontecimentos passados mas que não são

no período em que ocorreram.

reconhecidas porque não é provável que um fluxo de recursos que afete benefícios económicos seja necessário para liquidar a obrigação ou a quantia

Benefícios de longo prazo

da obrigação não pode ser mensurada com suficiente fiabilidade.

Os benefícios de longo prazo dos empregados incluem um seguro de saúde que abrange a generalidade dos colaboradores.

Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras da entidade, sendo os mesmos objeto de divulgação, a menos que a poss-

3.2.11. Ativos e passivos financeiros

ibilidade de uma saída de fundos afetando benefícios económicos futuros seja

Os ativos e passivos financeiros valorizam-se de acordo com os critérios:

remota, caso este em que não são sequer objeto de divulgação. Contas a receber de clientes e outros devedores 3.2.9 . Provisões

As contas a receber de clientes e outros devedores são reconhecidas ao valor

As provisões são constituídas pelos valores efetivamente necessários para fazer

nominal e apresentadas no balanço deduzidas de eventuais perdas por

face a perdas estimadas, sendo revistas na data de cada demonstração da

imparidade acumuladas, reconhecidas na rubrica “Perdas por imparidade em

posição financeira e ajustadas de modo a refletir a melhor estimativa a essa data.

contas a receber”, por forma a refletir o seu valor realizável líquido. Estas rubricas, quando correntes, não incluem juros por não se considerar material o

As provisões são reconhecidas se, e só se, a entidade tiver uma obrigação pre-

impacto do desconto.

sente (legal ou construtiva) resultante de um acontecimento passado, e se for provável que para a resolução dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e

No final de cada período de relato são analisadas as dívidas de clientes de for-

o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado.

ma a avaliar se existe alguma evidência objetiva de que não são recuperáveis.


Relatório & Contas 2015 domingos da silva teixeira, s.a.

As perdas por imparidade são reconhecidas em sequência de eventos

Adiantamentos de clientes

ocorridos que indiquem, objetivamente e de forma quantificável, que a totali-

Os Adiantamentos de clientes estão mensurados ao valor nominal.

dade ou parte do saldo em dívida não será recebido. Para tal, a entidade tem em consideração informação de mercado que demonstre que o cliente está em

Letras descontadas

incumprimento das suas responsabilidades, bem como informação histórica

A entidade desreconhece ativos financeiros nas suas demonstrações finan-

dos saldos vencidos e não recebidos. A evidência objetiva de imparidade para

ceiras, unicamente quando transfere substancialmente todos os riscos e

um portefólio de contas a receber pode incluir a experiência passada em

benefícios inerentes à posse de tais ativos para uma terceira entidade. Se a

termos de cobranças, aumento do número de atrasos nos recebimentos,

entidade retiver substancialmente os riscos e benefícios inerentes à posse de

assim como alterações nas condições económicas nacionais ou locais que

tais ativos, continua a reconhecer nas suas demonstrações financeiras os

estejam correlacionadas com a capacidade de cobrança.

mesmos, reconhecendo no passivo na rubrica “Financiamentos obtidos” a contrapartida monetária pelos ativos cedidos.

O valor da perda por imparidade é reconhecido como gasto na demonstração dos resultados.

Estado e outros entes públicos Os saldos ativos e passivos desta rubrica são apurados com base na legis-

Sempre que for definido/acordado com um cliente a liquidação das respetivas

lação em vigor.

dívidas em diversas prestações, a entidade optou por valorizar essa mesma dívida ao custo amortizado, satisfazendo todas as condições definidas na

No que respeita aos ativos não foi reconhecida qualquer imparidade por se

NCRF 27 – Instrumentos financeiros, nomeadamente que:

considerar que tal não é aplicável dada a natureza específica do relacionamento.

Ÿtem uma maturidade definida; Ÿos retornos para o detentor são de montante fixo, de taxa de juro variável,

Empréstimos e outras contas a pagar correntes e não correntes

durante a vida do instrumento, com indexante típico de mercado financeiro

Os financiamentos e as contas a pagar não correntes são reconhecidos no

(Euribor), mais um spread (5%);

passivo pelo custo, deduzido dos custos de transação que sejam diretamente

Ÿnão contém nenhuma cláusula contratual que possa resultar para o seu

atribuíveis à emissão desses passivos, sendo expressos no balanço no

detentor em perda do valor nominal e do juro acumulado (excluindo-se os

passivo corrente ou não corrente, dependendo de o seu vencimento ocorrer a

casos típicos de risco de crédito).

menos ou a mais de um ano, respetivamente.

Desta forma a diferença entre o valor nominal e o justo valor inicial é reconhe-

O seu desreconhecimento só ocorre quando cessarem as obrigações

cida na demonstração dos resultados ao longo do período definido, utilizando o

decorrentes dos contratos, designadamente quando tiver havido lugar a

método do juro efetivo.

liquidação, cancelamento ou expiração.

Adiantamentos a fornecedores

Os custos de juros e outros incorridos com financiamentos são calculados de

Estes saldos são apresentados pelo respetivo custo deduzido de perdas por

acordo com a taxa de juro efetiva e contabilizados na demonstração dos

imparidade, sempre que aplicável.

resultados do período de acordo com o pressuposto do acréscimo.

Fornecedores e outras contas a pagar

Ativos financeiros

As dívidas a fornecedores ou a outros terceiros são reconhecidas pelo seu valor

A entidade utiliza o modelo do justo valor na valorização de ações detidas em

nominal dado que não vencem juros e o efeito do desconto é considerado imaterial.

entidades cotadas em mercado regulamentado, cujo justo valor é possível ser obtido e determinado de forma viável.

O seu desreconhecimento só ocorre quando cessam as obrigações decorrentes dos contratos, designadamente quando tiver havido lugar a liquidação,

Caixa e equivalentes de caixa

cancelamento ou expiração.

A rubrica “Caixa e equivalentes de caixa” inclui caixa, depósitos bancários e

38 / 39


outros investimentos de curto prazo que possam ser imediatamente mobili-

3.2.13. Contratos de construção

záveis sem risco significativo de flutuações de valor.

A entidade reconhece os resultados das obras, contrato a contrato, de acordo

Passivos financeiros e instrumentos de capital próprio

do a relação entre os gastos incorridos em cada obra até uma determinada da-ta

com o método da percentagem de acabamento, o qual é entendido como senOs passivos financeiros e os instrumentos de capital próprio são classificados

e a soma desses gastos com os gastos estimados para completar a obra. As

de acordo com a substância contratual da transação, independentemente da

diferenças obtidas entre os valores resultantes da aplicação do grau de aca-

forma legal que assumem.

bamento aos rendimentos estimados e os valores faturados são reconhecidas nas sub-rubricas “Produção não faturada” ou “Faturação antecipada”, incluí-

Um instrumento financeiro é classificado como um passivo financeiro quando

das nas rubricas “Outras contas a receber – Devedores por acréscimos de

existe uma obrigação contratual de a sua liquidação ser efetuada mediante a

rendimentos” (Ativo) ou “Diferimentos – Rendimentos a reconhecer” (Passivo).

entrega de dinheiro ou outro ativo financeiro. Os passivos financeiros são reconhecidos inicialmente ao custo, deduzido dos custos de transação incorridos.

As variações nos trabalhos face à quantia de rédito acordada no contrato são reconhecidas no resultado do período quando é provável que o cliente aprove a quantia de rédito proveniente da variação e que esta possa ser mensurada com

Um instrumento de capital próprio é classificado como tal quando não existe

fiabilidade.

uma obrigação contratual de a sua liquidação ser efetuada mediante a entrega de dinheiro ou outro ativo financeiro, evidenciando um interesse residual nos

As reclamações para reembolso de custos não incluídos no preço do contrato

ativos de uma entidade após a dedução de todos os seus passivos.

são incluídas no rédito do contrato quando as negociações atinjam um estágio

Os custos diretamente atribuíveis à emissão de instrumentos de capital são

que seja possível mensurá-la com fiabilidade.

avançado de tal forma que seja provável que o cliente aceite a reclamação e reconhecidos por contrapartida do capital próprio como uma dedução ao valor de emissão. Os valores pagos e recebidos pelas compras e vendas de

Quando é provável que os gastos totais previstos no contrato de construção

instrumentos de capital são reconhecidos no capital próprio, líquidos dos

excedam os rendimentos definidos no mesmo, a perda esperada é reconheci-

custos de transação.

da imediatamente na demonstração dos resultados do período.

3.2.12. Rédito

3.2.14. Imparidade de ativos

O rédito compreende os rendimentos associados a vendas e a serviços

À data de cada relato, e sempre que seja detetado um acontecimento ou

prestados. O rédito é reconhecido nas vendas aquando da passagem para o

alteração nas circunstâncias que indiquem que o valor pelo qual o ativo se

comprador dos riscos e vantagens inerentes à posse dos ativos vendidos e,

encontra reconhecido possa não ser recuperável, é efetuada uma avaliação de

nos serviços prestados, é reconhecido na demonstração dos resultados

imparidade dos ativos.

quando prestados, tendo em conta a proporção entre os serviços prestados no período e os serviços totais contratados.

Sempre que o montante pelo qual o ativo se encontra mensurado é superior à sua quantia recuperável, é reconhecida uma perda por imparidade na

O rédito não é reconhecido quando é decorrente de situações de incerteza face

demonstração dos resultados na rubrica “Imparidade de investimentos

à aceitação ou cobrança da prestação de serviços.

depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões)”, ou nas rubrica “Imparidade

Caso se verifiquem situações em que os serviços faturados são superiores aos

(perdas/reversões)” caso a mesma respeite a ativos não depreciáveis.

de dívidas a receber (perdas/reversões)” ou “Imparidade de inventários serviços prestados, a diferença é reconhecida na rubrica “Rendimentos a reconhecer”, sendo reconhecidos na demonstração dos resultados à medida

A quantia recuperável é a mais alta entre o preço de venda líquido e o valor de

que os mesmos são prestados e os respetivos gastos, associados a essa

uso. O preço de venda líquido é o montante que se obteria com a alienação do

prestação, incorridos.

ativo, numa transação entre entidades independentes e conhecedoras, dedu-


Relatório & Contas 2015 domingos da silva teixeira, s.a.

zido dos custos diretamente atribuíveis à alienação. O valor de uso é o valor

vez que exclui gastos e rendimentos que são dedutíveis ou tributáveis noutros

presente dos fluxos de caixa futuros estimados que são esperados que surjam

períodos. O lucro tributável exclui ainda gastos e rendimentos que nunca serão

do uso continuado do ativo e da sua alienação no final da sua vida útil. A quantia

dedutíveis ou tributáveis.

recuperável é estimada para cada ativo, individualmente, ou, no caso de não ser possível, para a unidade geradora de fluxos de caixa à qual o ativo pertence.

A entidade procede ao reconhecimento de impostos diferidos, correspondentes às diferenças temporárias entre o valor contabilístico dos ativos e passivos

Após o reconhecimento de uma perda por imparidade, o gasto com a

e a correspondente base fiscal, conforme disposto na NCRF 25 – Impostos

amortiza-ção/depreciação do ativo é ajustado nos períodos futuros para

sobre o rendimento, sempre que seja provável que sejam gerados lucros fis-

imputar a quantia escriturada revista do ativo, menos o seu valor residual (se o

cais futuros contra os quais as diferenças temporárias possam ser utilizadas.

houver), numa base sistemática, durante a vida útil remanescente.

Os impostos diferidos ativos e passivos são calculados e anualmente avaliados utilizando as taxas de tributação em vigor ou anunciadas para vigorar à

Sempre que seja identificado um evento ou alteração nas circunstâncias que

data expectável da reversão das diferenças temporárias.

indiquem que o montante pelo qual o ativo se encontra reconhecido não possa ser recuperado, é efetuada uma nova avaliação da imparidade.

Os ativos por impostos diferidos são reconhecidos unicamente quando existem expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para a sua utili-

A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em períodos anteriores

zação, ou nas situações em que existam diferenças temporárias tributáveis que

ocorre quando se conclui que as perdas por imparidade reconhecidas anterior-

compensem as diferenças temporárias dedutíveis no período da sua reversão.

mente já não existem ou diminuíram. A reversão das perdas por imparidade é reconhecida na demonstração dos resultados na rubrica supra referida. A

Em cada data de relato é efetuada uma revisão desses ativos por impostos

reversão da perda por imparidade é efetuada até ao limite da quantia que estaria

diferidos, sendo os mesmos ajustados em função das expectativas quanto à

reconhecida (líquida de amortização ou depreciação) caso a perda por

sua utilização futura.

imparidade não se tivesse reconhecido em períodos anteriores. O imposto corrente e os impostos diferidos são reconhecidos em resultados, sal3.2.15. Imposto sobre o rendimento

vo quando se relacionam com itens reconhecidos diretamente no capital próprio.

A entidade está incluída no regime especial de tributação dos grupos de socie-

Nestes casos, os respetivos impostos diferidos são igualmente reconhecidos no

dades (RETGS), pelo que o imposto sobre o rendimento do período é reconhe-

capital próprio.

cido por contrapartida de Acionistas e não pela rubrica “Estado e Outros Entes Públicos”. No RETGS, o lucro tributável do grupo é calculado pela sociedade do-

As declarações fiscais poderão estar sujeitas a revisões e eventuais correções

minante, através da soma algébrica dos lucros tributáveis e dos prejuízos fiscais

por parte da Autoridade Tributária e Aduaneira por um período de quatro anos

apurados nas declarações periódicas individuais de cada uma das sociedades

(cinco anos para a Segurança Social). Assim, poderão ser efetuadas corre-

pertencentes ao grupo, corrigidos dos lucros distribuídos entre as sociedades do

ções referentes aos anos de 2012 e seguintes, não sendo expectável, no en-

grupo que se encontrem incluídos nas bases tributáveis individuais.

tanto, que das eventuais correções venha a decorrer um efeito significativo nas presentes demonstrações financeiras.

O gasto relativo a “Imposto sobre o rendimento do período” corresponde à soma dos impostos correntes com os impostos diferidos.

O prazo acima referido poderá ser prolongado ou suspenso desde que tenham sido obtidos benefícios fiscais, que estejam em curso inspeções, reclamações

O imposto corrente sobre o rendimento é calculado com base no lucro tribu-

ou impugnações, ou que tenha havido prejuízos fiscais, situação em que,

tável da entidade de acordo com as regras fiscais em vigor, enquanto o imposto

durante um período de seis anos após a sua ocorrência, relativamente aos

diferido resulta das diferenças temporárias entre os montantes dos ativos e

períodos anteriores a 2010, de quatro anos para os períodos de 2010 a 2013 e

passivos para efeitos de relato contabilístico e os respetivos montantes para

de cinco anos relativamente aos períodos posteriores, estes são suscetíveis de

efeitos de tributação. O lucro tributável difere do resultado contabilístico, uma

dedução aos lucros tributáveis que venham a ser gerados.

40 / 41


Os impostos que não se encontrem pagos, quer relativos ao período corrente

5. Partes relacionadas

quer a anteriores, são reconhecidos no passivo pelo valor que se estima vir a pagar, com base nas taxas e nas normas fiscais aplicáveis à data do balanço.

a) Informação relativa à empresa-mãe

No entanto, se os montantes já pagos relativos a esses períodos excederem os

Tem participação no capital social da entidade, com valor superior a 20%, a

valores devidos, são reconhecidos no ativo na medida do excesso. O imposto

seguinte pessoa colectiva:

corrente é ainda condicionado pelos ajustamentos, positivos ou negativos, que tiverem de ser reconhecidos no período, relativos a impostos correntes de

Sociedades dst engenharia & construção, sgps, s.a.

Participação 100%

períodos anteriores. Em 31 de dezembro de 2015 e 2014, os principais saldos entre a entidade, 3.3. Juízos de valor, principais pressupostos relativos ao futuro e principais fontes de incerteza das estimativas A elaboração das demonstrações financeiras em conformidade com as NCRF exige o recurso a determinadas estimativas e pressupostos contabilísticos que afetam as quantias relatadas de ativos e passivos, assim como as quantias relatadas de rendimentos e gastos do período. Quando necessário, todas as estimativas e assunções efetuadas pelo Conselho de Administração foram efetuadas com base no seu melhor conhecimento existente, à data de aprovação das de-monstrações financeiras, dos eventos e transações em curso. As alterações a essas estimativas, que ocorram posteriormente à data das demonstrações financeiras, serão corrigidas na demonstração dos resultados de forma prospetiva. 3.4. Principais pressupostos relativos ao futuro As demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da entidade. 4. Fluxos de caixa A demonstração de fluxos de caixa é preparada segundo o método direto, pelo qual são divulgados os recebimentos e pagamentos de caixa em atividades operacionais, de investimento e de financiamento. A rubrica “Caixa e depósitos bancários” tem a seguinte composição: Descrição Caixa Depósitos bancários Outros depósitos bancários Total de caixa e depósitos bancários

31.12.2015 28.533,00 1.401.341,38 2.495.466,62 3.925.341,00

31.12.2014 11.789,20 306.184,41 2.183.277,21 2.501.250,82

Não existem quantias de caixa e seus equivalentes não disponíveis para uso.

acionistas, empresas do grupo, associadas e relacionadas são as seguintes:


Relatório & Contas 2015 domingos da silva teixeira, s.a.

Empresas empresas do grupo 2bpartner, scr, s.a. blu, s.a. bysteel, s.a. bysteel, UK derivadas e segmentos, s.a. despertavantagem, s.a. domingos da silva teixeira - angola, s.a. domingos da silva teixeira - imobiliária, s.a. dst - sgps, s.a. dst - wind, s.a. dst 2gether, sgps, s.a. dst ambiente, sgps, s.a. dst center, s.a. dst energias renováveis, sgps, s.a. dst hydro,s.a. dst internacional II, sgps, s.a. dst Internacional III, sgps, s.a. dst moçambique, lda. dst solar, s.a. dst ventures, sgps, s.a. dstelecom, alentejo e algarve, s.a. dstelecom, norte, s.a. dstelecom, s.a. dte, instalações especiais, s.a. global sun, s.a. innovation point - investigação e desenvolvimento, s.a. investhome - construção e imobiliária, s.a. ipplus, s.a. perfil dinamico, lda. tagregados, s.a. tconcrete, s.a. tgeotecnia, s.a. tmodular, s.a. tstone, s.a.

empresas associadas barcelos futuro, s.a. caminhaequi, s.a. criar vantagens - águas e resíduos, lda. geswater - águas e resíduos, s.a. minhocom gestão de infraestruturas de telecomunicações, eim porto digital, operador neutro de telecomunicações, s.a. steelgreen, s.a. valicom gestão de infraestruturas de telecomunicações, eim ventominho - energias renovaveis, s.a. way2b, sgps, s.a.

agrupamentos complementares de empresas (ACE’s) dst, abb, parque empresarial tavira, ace dst/visabeira ace teatro circo, ace unifacere, ace way2b, ace

31.12.2015

31.12.2014

8.045,21 988,84 (20.770,59) 23,98 4.593,92 848.073,91 (4.516,31) 104.770.270,83 79.105,72 19.000,00 2.090.395,48 20.872,79 55.521,87 390,00 (158.268,65) (1.186.712,48) 154,40 (181.842,82) 5.771,63 96.075,91 (3.714.702,52) (3.496,92) (70.987,12) (9.926,86) 5.562,29 (686.761,65) (641.362,74) 101.325.498,12

4.498,67 597,00 (486.201,15) 138.315,49 1.134,06 (14.092,24) 108.919.951,01 (65.529,46) 2.137,24 47.556,38 2.676,46 (11.404,75) (181.189,77) 1.309,47 1.561.224,85 (4.335.667,33) 442.863,62 (35.867,97) (1.775.475,43) 2.344.705,47 1.968,00 (365.721,26) (22.146,54) (57.485,65) 201.402,30 294.474,78 106.614.033,25

1.359.069,09 746.689,77 105,90 10.836,78 55,76 (430.653,63) (28,13) 51.854,97 28.678,49 1.766.609,00

1.358.218,83 799.646,43 199.693,42 2.035,50 5.054.611,41 (764.383,46) 2.075,76 38.694,83 29.146,23 6.719.738,95

59.459,53 278.693,22 50.165,41 5.000,00 2.811.213,53 3.204.531,69 106.296.638,81

41.133,08 174.004,85 51.015,40 5.000,00 1.986.647,55 2.257.800,88 115.591.573,08

42 / 43


Durante o período de 2015, as principais transações entre a entidade, acionistas, empresas do grupo, associadas e relacionadas são os seguintes: Empresas Empresas do grupo 2bpartner, scr, s.a. blu, s.a. bysteel, s.a. derivadas e segmentos, s.a. despertavantagem, s.a. domingos da silva teixeira - angola, s.a. domingos da silva teixeira - imobiliária, s.a. dst - sgps, s.a. dst - wind, s.a dst center, s.a.. dst energias renováveis, sgps, s.a. dst hydro,s.a. dst internacional III, sgps, s.a. dst solar, s.a. dstelecom, alentejo e algarve, s.a. dstelecom, norte, s.a. dstelecom, s.a. dte, instalações especiais, s.a. global sun, s.a. innovation point - investigação e desenvolvimento, s.a. investhome - construção e imobiliária, s.a. perfil dinamico, lda tagregados, s.a. tconcrete, s.a.

Empresas associadas minhocom gestão de infraestruturas de telecomunicações, eim steelgreen, s.a. ventominho - energias renováveis, s.a. Agrupamentos complementares de empresas (ACE's) dst/visabeira, ace Theatro circo, ace way2b, ace

Vendas e serv. prestados

Compras e aquisições

Fornc. e serviços externos

Juros e rend. similares obtidos

Outros rend. e ganhos

Outros gastos e perdas

1.445,08 51.000,00 268.817,71 16.788,05 1.893.029,09 67,97 884,51 256,81 9.368,80 111.187,13 678,70 143.535,29 70.261,79 421.457,16 5.860,18 132,80 10.322,28 454,08 25.890,58 130.422,86 1.088.261,20 2.175.077,32

(4.609,46) (17.682,07) (120,00) (136.249,32) (540,00) (58.597,32) (16.036,42) (26.870,00) (58.035,00) (120,00) (25.663,63) (1.492.287,22) (1.597.291,73) (3.194.583,46)

(239.370,53) (102.852,33) (4.673,42) (9.102,00) (1.381.281,25) (1.451.704,54) (21.079,87) (14.941.914,95) (8.551,20) (1.391.182,33) (494.018,01) (2.886,00) (20.048.616,43) (40.097.232,86)

3.441.061,90 3.441.061,90 6.882.123,80

6.186,40 11.348,29 230.186,63 6.858,48 2.790,88 9.621,08 8.028,03 15.902,76 3.044,52 116.971,39 7.380,16 4.833,74 1.802,78 47.635,22 7.276,10 7.276,10 347.174,02 522.926,38 23.238,44 14.285,95 52.471,14 2.840,88 45.928,70 518.172,45 2.017.197,73 4.028.209,06

9.998,26 318.948,75 328.947,01

(561.412,68) (561.412,68)

(88.317,10) (88.317,10)

1.489,04

3.600,00 25.033,79 32.234,69

1.629,50 457.843,61 459.473,11 1.876.681,32

(167,31) (167,31) (2.158.871,72)

(1.930,72) (1.930,72) (20.138.864,25)

528,34 104.540,89 105.069,23 3.547.620,17

86.041,72 86.041,72 2.135.474,14

(849,99) (849,99) (849,99)


Relatório & Contas 2015 domingos da silva teixeira, s.a.

Durante o período de 2014, as principais transações entre a entidade, acionistas, empresas do grupo, associadas e relacionadas são os seguintes: Empresas Empresas do grupo 2bpartner, scr, s.a. blu, s.a. bysteel, s.a. derivadas e segmentos, s.a. despertavantagem, s.a. domingos da silva teixeira - imobiliária, s.a. dst - sgps, s.a. dst - wind, s.a. dst energias renováveis, sgps, s.a. dst hydro,s.a. dst solar, s.a. dstelecom, alentejo e algarve, s.a. dstelecom, norte, s.a. dstelecom, s.a. dte, instalações especiais, s.a. global sun, s.a. innovation point - investigação e desenvolvimento, s.a. investhome - construção e imobiliária, s.a. investhome - sgps, s.a. ipplus, s.a. monte dourado - hipermecados e imobiliária, s.a. perfil dinamico, lda tagregados, s.a. tconcrete, s.a. tgeotecnia, s.a. tmodular, s.a. tstone, s.a. Empresas associadas minhocom gestão de infraestruturas de telecomunicações, eim porto digital, operador neutro de telecomunicações, s.a. steelgreen, s.a. valicom gestão de infraestruturas de telecomunicações, eim Agrupamentos complementares de empresas (ACE's) dst/visabeira ace way2b, ace

Vendas e serv. prestados

Compras e aquisições

Fornc. e serviços externos

Juros e rend. similares obtidos

Outros rend. e ganhos

2.677,60 170.157,66 3.470,14 41.983,82 366.064,61 407.722,73 167,48 18.926,28 53.121,51 92.772,82 89.991,44 247,16 1.247.303,25

(4.396,45) (8.087,19) (22.111,70) (651.365,58) (24.688,54) (24.208,59) (734.858,05)

(1.698.934,24) (600,00) (40.728,00) (45.388,00) (79.986,36) (13.634.672,47) (9.586,43) (2.305.651,62) (739.440,07) (21.497,52) (360.461,47) (23.387,38) (18.960.333,56)

3.217.744,13 3.217.744,13

6.607,80 2.400,00 259.321,56 2.400,00 900,00 7.800,00 11.460,00 5.504,28 5.212,00 6.698,42 2.400,00 2.400,00 151.950,81 439.723,46 11.168,17 7.801,93 47.412,59 1.200,00 2.700,00 750,00 2.400,00 116.810,97 451.372,36 55.747,53 900,00 900,00 1.603.941,88

290,00 7.628,73 125,84 8.044,57

(2.170.837,49) (2.170.837,49)

(191.475,63) (191.475,63)

181.797,11 181.797,11

5.400,00 5.280,00 39.864,20 5.510,23 56.054,43

2.066.515,41 2.066.515,41 3.321.863,23

(2.905.695,54)

(19.151.809,19)

286,16 30.547,38 30.833,54 3.430.374,78

125.426,61 3.847,55 129.274,16 1.789.270,47

44 / 45


b) Informação relativa a empresas do grupo, outras empresas e agrupamentos complementares de empresas A entidade tem participações nas seguintes empresas:

Empresas steelgreen, s.a. way2b, sgps, s.a caminhaequi, s.a. way2b peru s.a.c

Sede Social Braga Braga V.P. Âncora Perú

Participação 50% 20% 20% 20%

Capital próprio Resultado líquido 31-12-2015 31-12-2015 1.854.366,06 (110.636,37) (1.369,78) (4.966,84) 393.047,17 54.225,11 n.d. n.d.

Capital próprio 31-12-2014 1.976.233,24 3.597,06 347.245,91 n.d.

Resultado líquido 31-12-2014 308.987,91 (3.717,51) 69.233,25 n.d.

A entidade está incluída nos seguintes agrupamentos complementares de empresas Sede Social Participação Empresas Braga 14,29% Assoc/Soares da Costa, ACE Braga 14,29% Assoc - Obras Públicas, ACE Braga 25,00% Theatro Circo, ACE Tavira 50,00% Parque Emp. de Tavira, ACE Braga 20,00% way2b, ACE Agonia Parque Construção, ACE Viana do Castelo 33,33% Lisboa dst visabeira, ACE* 50,00% Braga Águas da Linha, ACE 12,50%

Capital próprio 31-12-2015 n.d. n.d. (12.122.215,78) n.d. 348.384,10 (164.849,78)

Resultado líquido 31-12-2015 n.d. n.d. (1.588.766,49) n.d. 409.328,88 (131.672,35)

Total do balanço Capital próprio Resultado líquido Total do balanço 31-12-2015 31-12-2014 31-12-2014 31-12-2014 n.d. 4.336,62 n.d. 10.566,44 (9.099,79) 19.931,68 602.794,53 559.939,33 250.798,80 241.845,33 443.785,99 (10.533.155,70) (2.142.097,76) 1.160.874,63 n.d. 120.431,40 (238,48) 617.005,61 865.525,94 436.946,12 (88.314,01) (68.367,49) 1.735.519,97 884.033,50 (33.177,43) (48.795,38)

c) Remunerações atribuídas aos órgãos sociais Uma vez que os administradores não são remunerados, as remunerações atribuídas aos Órgãos Sociais da entidade no período das suas funções durante o período de 2015 foram 18.450 euros e respeitam aos honorários de revisão legal de contas do Fiscal Único (ROC). 6. Ativos fixos tangíveis A informação relativa às quantias escrituradas dos ativos fixos tangíveis, com referência ao período de 2015, pode ser analisada como segue: Descrição 1 Quantia bruta escriturada inicial 2 Depreciações acumuladas iniciais 3 Perdas por imparidade acumuladas iniciais 4 Quantia líquida escriturada inicial (4=1-2-3) 5 Movimentos do período (5= 5.1-5.2+5.3+5.4) 5.1 Total das Adições Aquisições em 1.ª mão Outras aquisições 5.2 Total das Diminuições Depreciações Alienações Abates 5.3 Reversões de perdas por imparidade 5.4 Transferências de ATF em curso Transferências de/para Ativos não correntes 5.5 Detidos para venda 5.6Outras transferências 6 Quantia líquida escriturada final (6= 4+5)

Total

Terrenos rec. naturais 5.161,48 5.161,48 -

Edif. e outras construções 939.928,17 427.829,74 512.098,43 50.027,80 113.254,53 113.254,53 63.226,73 51.106,58 12.120,15 -

Equipamento básico 14.900.031,19 13.242.987,44 1.657.043,75 299.010,79 1.099.857,52 1.099.857,52 800.846,73 659.298,49 141.548,24 -

Equipamento transporte 8.679.529,78 8.038.953,42 640.576,36 (64.334,20) 280.402,02 262.902,02 17.500,00 344.736,22 344.736,22 -

Equipamento administrativo 3.625.428,51 3.538.721,80 86.706,71 (20.544,59) 38.963,14 38.616,95 346,19 61.045,37 61.045,37 1.537,64

Património artístico 7.500,00 4.843,75 2.656,25 (937,50) 937,50 937,50 -

Outros AFT 334.812,73 278.692,34 56.120,39 (41.222,14) 8.958,79 8.958,79 50.180,93 13.313,70 38.411,23 (1.544,00) -

AFT em curso 95.055,28 95.055,28 (93.950,28) 1.105,00 1.105,00 (1.537,64)

28.587.447,14 25.532.028,49 3.055.418,65 128.049,88 1.542.541,00 1.524.694,81 17.846,19 1.320.973,48 1.130.437,86 192.079,62 (1.544,00) -

5.161,48

562.126,23

1.956.054,54

576.242,16

66.162,12

1.718,75

14.898,25

(93.517,64) 1.105,00

(93.517,64) 3.183.468,53


Relatório & Contas 2015 domingos da silva teixeira, s.a.

A informação relativa às quantias escrituradas dos ativos fixos tangíveis, com referência ao período de 2014, pode ser analisada como segue: Descrição 1 Quantia bruta escriturada inicial 2 Amortizações acumuladas iniciais 3 perdas por imparidade acumuladas iniciais 4 Quantia líquida escriturada inicial (4=1-2-3) 5 Movimentos do período (5= 5.1-5.2+5.3+5.4) 5.1 Total das Adições Aquisições em 1.ª mão Outras aquisições 5.2 Total das Diminuições Depreciações Alienações 6 Quantia líquida escriturada final (6= 4+5)

Terrenos rec. naturais 5.161,48 5.161,48 5.161,48

Edif. e outras construções 939.928,17 380.659,43 559.268,74 (47.170,31) 47.170,31 47.170,31 512.098,43

Equipamento básico 14.314.911,31 12.484.324,75 1.830.586,56 (173.542,81) 588.387,23 541.427,30 46.959,93 761.930,04 758.662,69 3.267,35 1.657.043,75

Equipamento transporte 8.182.775,77 7.591.235,22 591.540,55 49.035,81 499.125,28 491.125,28 8.000,00 450.089,47 447.718,20 2.371,27 640.576,36

Equipamento administrativo 3.559.207,96 3.407.093,61 152.114,35 (65.407,64) 66.220,55 63.395,13 2.825,42 131.628,19 131.628,19 86.706,71

Património artístico 7.500,00 3.906,25 3.593,75 (937,50) 937,50 937,50 2.656,25

Outros AFT 273.723,18 267.663,41 6.059,77 50.060,62 61.089,55 61.089,55 11.028,93 11.028,93 56.120,39

AFT em curso 95.055,28 95.055,28 95.055,28 95.055,28

Total 27.283.207,87 24.134.882,67 3.148.325,20 (92.906,55) 1.309.877,89 1.252.092,54 57.785,35 1.402.784,44 1.397.145,82 5.638,62 3.055.418,65

Nos períodos de 2015 e de 2014, a rubrica ”Gastos/reversões de depreciação e de amortização” apresentava a seguinte composição: Rubricas

Ativos fixos tangíveis Ativos intangíveis

Gastos de depreciação e de amortização (1.130.437,86) (57.233,63) (1.187.671,49)

Reversões de depreciação e de amortização -

Total 2015 (1.130.437,86) (57.233,63) (1.187.671,49)

Gastos de depreciação e de amortização (1.397.145,82) (11.257,45) (1.408.403,27)

Reversões de depreciação e de amortização -

Total 2014 (1.397.145,82) (11.257,45) (1.408.403,27)

Os ativos fixos tangíveis encontram-se reconhecidos de acordo com a política contabilística definida na Nota 3 acima. Os ativos fixos tangíveis líquidos estão na sua totalidade afetos à atividade da entidade, não existindo quaisquer bens em poder de terceiros. No período não foram reconhecidas quaisquer perdas por imparidade, em virtude de ser convicção do Conselho de Administração que a quantia recuperável dos ativos excede a sua quantia escriturada. 7. Locações A informação relativa às locações, com referência a 31 de dezembro de 2015 é como segue: Locações Financeiras Quantia escriturada, pagamentos do período e pagamentos futurosa dos contratos de locação 1 Quantia Bruta escriturada inicial 2 Amortizações / Depreciações acumuladas 4 Quantia líquida escriturada final (4=1-2-3) 5 Total dos futuros pagamentos mínimos da locação à data do balanço: 5.1 Até um ano 5.2 De um a cinco anos

Ativos fixos tangíveis

Total

3.114.549,30 1.190.111,62 1.924.437,68 2.088.411,71 571.924,99 1.516.486,72

3.114.549,30 1.190.111,62 1.924.437,68 2.088.411,71 571.924,99 1.516.486,72

A informação relativa às locações, com referência a 31 de dezembro de 2014 é como segue: Locações Financeiras Quantia escriturada, pagamentos do período e pagamentos futuros dos contratos de locação 1 Quantia bruta escriturada inicial 2 Amortizações / Depreciações acumuladas 4 Quantia líquida escriturada final (4=1-2-3) 5 Total de futuros pagamentos mínimos da locação à data do balanço: 5.1 Até um ano 5.2 De um a cinco anos

Ativos fixos tangíveis

Total

2.684.560,85 1.143.881,73 1.540.679,12 1.681.013,90 490.921,76 1.190.092,14

2.684.560,85 1.143.881,73 1.540.679,12 1.681.013,90 490.921,76 1.190.092,14

46 / 47


8. Propriedades de investimento

A informação relativa à quantia escriturada dos ativos intangíveis, com

A entidade optou por contabilizar as suas propriedades de investimento ao

referência ao período de 2014, pode ser analisada como segue:

modelo do custo. O justo valor das propriedades de investimento foi estimado em 100.000€. A informação relativa às quantias escrituradas das propriedades de investimento, com referência ao período de 2015, pode ser analisada como segue: Modelo de custo Descrição 1 Quantia bruta escriturada inicial 4 Quantia líquida escriturada final (4=1-2-3) 5 Movimentos do período ( 5 = 5.1-5.2+5.3+...+5.9) 5.1 Total das adições 5.2 Total das diminuições 6 Quantia líquida escriturada final (6= 4+5)

Terrenos e recursos naturais 100.000,00 100.000,00 100.000,00

Total 100.000,00 100.000,00 100.000,00

A informação relativa às quantias escrituradas das propriedades de investimento, com referência ao período de 2014, pode ser analisada como segue: Modelo de custo Descrição 1 Quantia bruta escriturada inicial 4 Quantia líquida escriturada final (4=1-2-3) 5 Movimentos do período ( 5 = 5.1-5.2+5.3+...+5.9) 5.1 Total das adições 5.2 Total das diminuições 6 Quantia líquida escriturada final (6= 4+5)

Terrenos e recursos naturais 100.000,00 100.000,00 100.000,00

Total 100.000,00 100.000,00 100.000,00

9. Ativos intangíveis

Total Descrição Programas de Propriedade Outros ativos computador industrial intangíveis Com vida útil finita: 4 Quantia bruta escriturada inicial 789.030,13 11.244,30 75.393,47 875.667,90 5 Amortizações acumuladas iniciais 784.446,31 6.052,96 20.206,76 810.706,03 6 Perdas por imparidade acumuladas iniciais 7 Quantia líquida escriturada inicial (7=4-5-6) 4.583,82 5.191,34 55.186,71 64.961,87 8 Movimentos do período (8=8.1-8.2) 41.997,19 (915,70) (3.713,94) 37.367,55 8.1 Total das adições - 48.625,00 48.625,00 - 48.625,00 Aquisições em 1.ª mão 48.625,00 915,70 3.713,94 11.257,45 8.2 Total das diminuições 6.627,81 915,70 3.713,94 11.257,45 6.627,81 Amortizações 8.6 Outras transferências 4.275,64 51.472,77 102.329,42 46.581,01 9 Quantia líquida escriturada final (9=7+8)

10. Participações financeiras - método da equivalência patrimonial As variações na rubrica “Participações financeiras - método da equivalência patrimonial”, com referência ao período de 2015, são as seguintes: Descrição Método de equivalência patrimonial: Quantia bruta escriturada inicial Quantia líquida escriturada inicial Movimentos do período Parte respeitante ao Goodwill Parte do investidor nos resultados de investida Alterações nos capitais próprios da investida não reconhecidas em resultados Alienações Outros movimentos do período Quantia líquida escriturada final

Investimentos em subsidiárias 1.206.141,40 1.206.141,40 (227.934,97)

Investimentos em associadas 2.000,00 2.000,00

Total

133.578,74

1.208.141,40 1.208.141,40 (227.934,97) 133.578,74

(5.615,41) 259.395,48 (96.502,82) 978.206,43

(5.615,41) 259.395,48 (96.502,82) 980.206,43

2.000,00

A informação relativa à quantia escriturada dos ativos intangíveis, com

As variações na rubrica “Participações financeiras - método da equivalência

referência ao período de 2015, pode ser analisada como segue:

patrimonial”, com referência ao período de 2014, são as seguintes:

Descrição Programas de Propriedade Outros ativos computador industrial intangíveis Com vida útil finita: 4 Quantia bruta escriturada inicial 837.655,13 11.244,30 75.393,47 5 Amortizações acumuladas iniciais 791.074,12 6.968,66 23.920,70 6 perdas por imparidade acumuladas iniciais 7 Quantia líquida escriturada inicial (7=4-5-6) 46.581,01 4.275,64 51.472,77 8 Movimentos do período (8=8.1-8.2) 103.164,14 (915,70) (4.879,57) 8.1 Total das adições 62.622,50 62.622,50 Aquisições em 1.ª mão 51.438,36 915,70 4.879,57 8.2 Total das diminuições 51.438,36 915,70 4.879,57 Amortizações 8.3 Reversões de perdas por imparidade 8.4 Transferências de intangíveis em curso Transferências de/para Ativos não correntes 91.980,00 8.6 Outras transferências 149.745,15 3.359,94 46.593,20 9 Quantia líquida escriturada final (9=7+8)

Total

924.292,90 821.963,48 102.329,42 97.368,87 62.622,50 62.622,50 57.233,63 57.233,63 91.980,00 199.698,29

Investimentos Descrição Método de equivalência patrimonial: em subsidiárias 4.998.247,26 Quantia bruta escriturada inicial 4.998.247,26 Quantia líquida escriturada inicial Movimentos do período (4.998.247,26) (556.382,08) Parte do investidor nos resultados de investida Alterações nos capitais próprios da investida não reconhecidas em resultados 4.441.865,18 Alienações Outros movimentos do período Quantia líquida escriturada final

Investimentos em associadas 1.047.230,91 1.047.230,91 158.910,49 176.392,79 (7.482,30) 10.000,00 1.206.141,40

Investimentos em outras empresas 2.000,00 2.000,00

2.000,00

Total 6.047.478,17 6.047.478,17 (4.839.336,77) (379.989,29) (7.482,30) 4.451.865,18 1.208.141,40

Nos períodos de 2015 e de 2014, a rubrica “Ganhos/perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos” apresentava a seguinte composição: Rubricas: Gastos e perdas Rendimentos e ganhos

2015 (116.816,74) 250.395,48 133.578,74

2014 (1.017.540,17) 637.550,88 (379.989,29)


Relatório & Contas 2015 domingos da silva teixeira, s.a.

Descrição Mercadorias

11. Participações financeiras - outros métodos

19.760,87 116.760,13 13.242,97

Matérias-primas, Total subsidiárias e de consumo 4.047.054,65 4.066.815,52 35.596.242,18 35.713.002,31 2.969.917,46 2.983.160,43

123.278,03

36.673.379,37 36.796.657,40

As variações na rubrica “Participações financeiras - outros métodos”, com referência ao período de 2015, são as seguintes: Descrição Outros métodos: Quantia bruta escriturada inicial Quantia líquida escriturada inicial Movimentos do período: Outras aquisições Alienações Outros movimentos no período Quantia líquida escriturada final

Investimentos em outras empresas

Outros Investimentos financeiros

Total

1.896.001,00 1.896.001,00 (1.850.413,00) 7.088,00 1.850.001,00 (7.500,00) 45.588,00

21.707,40 21.707,40 53.247,49 53.247,49 74.954,89

1.917.708,40 1.917.708,40 (1.797.165,51) 60.335,49 1.850.001,00 (7.500,00) 120.542,89

As variações na rubrica “Participações financeiras - outros métodos”, com referência ao período de 2014, são as seguintes:

1 - Inventários iniciais 2 - Compras 3 - Reclassificação e regularização de inventários 4 - Inventários finais 5 - Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas (5 = 1+ 2 + 3 - 4)

13. Clientes Em 31 de dezembro de 2015 e de 2014, a rubrica “Clientes” apresentava a seguinte composição Rubricas Clientes c/c Clientes títulos a receber Clientes c/ caução Clientes de cobrança duvidosa Perdas por imparidade acumuladas

Descrição Outros métodos: Quantia bruta escriturada inicial Quantia líquida escriturada inicial Movimentos do período: Outras aquisições Alienações Quantia líquida escriturada final

Investimentos em outras empresas

Outros Investimentos financeiros

Total

1.903.351,00 1.903.351,00 (7.350,00) 7.350,00 1.896.001,00

86.908,90 86.908,90 (65.201,50) 3.998,50 69.200,00 21.707,40

1.990.259,90 1.990.259,90 (72.551,50) 3.998,50 76.550,00 1.917.708,40

2015 24.810.404,52 28.966,81 1.380.197,80 4.705.345,78 30.924.914,91 (4.705.345,78) 26.219.569,13

2014 24.861.768,18 135.187,37 2.081.121,71 12.696.868,17 39.774.945,43 (12.696.868,17) 27.078.077,26

Em 31 de dezembro de 2015 e 2014, as dívidas de cobrança duvidosa apresentavam a seguinte composição: Descrição Reclamadas judicialmente Em mora

2015 3.141.541,12 1.563.804,66 4.705.345,78

2014 6.157.941,71 6.538.926,46 12.696.868,17

Em 31 de dezembro de 2015 e de 2014, a rubrica “Adiantamentos a clientes” apresentava a seguinte composição

12. Inventários Em 31 de dezembro de 2015 e 2014, a rubrica “Inventários” apresentava a

Rubricas Clientes c/c

seguinte composição: Rubricas Mercadorias Matérias-primas, subsidiárias e de consumo

2015 35.000,27 2.016.271,45 2.051.271,72

2014 13.242,97 2.969.917,46 2.983.160,43

O movimento ocorrido na rubrica “Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas” durante o período de 2015 foi como segue: Descrição Mercadorias

1 - Inventários iniciais 2 - Compras 3 - Reclassificação e regularização de inventários 4 - Inventários finais 5 - Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas (5 = 1+ 2 + 3 - 4)

13.242,97 132.888,74 5.000,27

Matérias-primas, Total subsidiárias e de consumo 2.969.917,46 2.983.160,43 23.921.202,18 24.054.090,92 2.016.271,45 2.051.271,72

111.131,44

24.874.848,19 24.985.979,63

O movimento ocorrido na rubrica “Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas” durante o período de 2014 foi como segue:

2015 245.549,08 245.549,08

2014 93.252,36 93.252,36

Nos períodos de 2015 e de 2014, a rubrica “Imparidade de dívidas a receber” apresentava a seguinte composição: Rubricas

Perdas por imparidade

Dívidas a receber de clientes (210.797,32) Outras dívidas a receber (210.797,32)

Reversões de Total Perdas por Reversões de Total perdas por 2015 imparidade perdas por 2014 imparidade imparidade 1.979.477,11 1.768.679,79 (9.556.886,86) 11.365.315,64 1.808.428,78 1.979.477,11 1.768.679,79 (9.556.886,86) 11.365.315,64 1.808.428,78

14. Outras contas a receber Em 31 de dezembro de 2015 e de 2014, a rubrica “Outras contas a receber” apresentava a seguinte composição: 2015

2014

3.509.003,04 676.831,95 396.478,47 230.932,33 4.813.245,79 Outros devedores de investimentos 109.817.309,07 Outros devedores 114.630.554,86

1.246.620,43 111.128,43 9.583,45 1.367.332,31 111.693.015,24 113.060.347,55

Rubricas Devedores por acréscimos de rendimentos Juros Obras em curso Serviços prestados Outros

48 / 49


15. Acionistas/sócios

19. Outros instrumentos de capital próprio

Em 31 de dezembro de 2015 e de 2014, a rubrica “Acionistas/sócios”

Nesta rubrica encontram-se reconhecidas as prestações acessórias efetuadas pela dst engenharia & construção, sgps, s.a., no valor de 1.010.000 euros, que

apresentava a seguinte composição:

não vencem juros, e que o Conselho de Administração considera que as Rubricas Passivo corrente Outros

2015

2014

3.226.765,93 4.821.621,69

4.821.621,69 4.821.621,69

mesmas não se qualificam como passivo. A restituição das prestações acessórias depende de deliberação dos acio-

Na rubrica outros acionistas/sócios encontra-se reconhecido no passivo o

nistas e não pode ser efetuada se, após a restituição, o capital próprio ficar

valor do imposto sobre o rendimento a pagar ao acionista no âmbito do Regime

inferior à soma do capital societário e das reservas legais.

Especial de Tributação dos Grupos de Sociedades (RETGS), no qual a dst, s.a. 20. Provisões

está incluída.

Em 31 de dezembro de 2015 e de 2014, a rubrica “Provisões” apresentava a seguinte composição:

16. Estado e outros entes públicos Em 31 de dezembro de 2015 e de 2014, a rubrica “Estado e outros entes

Rubricas Outras provisões

públicos” apresentava a seguinte composição: Rubricas Ativo Imposto sobre o rendimento Imposto sobre o valor acrescentado Outros Passivo Retenção de impostos sobre o rendimento Contribuições para a Segurança Social Outros

2015

2014

10.114,00 1.438.830,36 274.199,39 1.723.143,75

10.083,41 2.525.016,04 274.769,02 2.809.868,47

115.789,08 265.987,38 1.442,44 383.218,90

91.480,44 192.692,00 4.701,04 288.873,48

Em 31 de dezembro de 2015 e de 2014, a rubrica “Gastos e rendimentos a reconhecer” apresentava a seguinte composição:

Rendimentos a reconhecer Contratos de construção

31.12.2014 1.904.266,52 1.904.266,52

Os aumentos/reduções da rubrica Provisões”, durante os períodos de 2015 e 2014, apresentavam a seguinte composição: 2015 Rubricas Outras provisões

2014

Reforço Reversão Saldo final (463.707,72) 120.776,82 (342.930,90) (463.707,72) 120.776,82 (342.930,90)

Reforço Reversão (1.543.458,07) (1.543.458,07) -

Saldo final (1.543.458,07) (1.543.458,07)

21. Financiamentos obtidos Em 31 de dezembro de 2015 e de 2014, a rubrica “Financiamentos obtidos” apresentava a seguinte composição

17. Diferimentos

Rubricas Gastos a reconhecer Serviços a prestar nos próximos anos já faturados Publicidade Seguros Rendas Juros a pagar Outros gastos

31.12.2015 2.282.695,65 2.282.695,65

2015

2014

9.607,91 18.000,00 43.796,93 67.009,56 5.331,24 143.745,64

5.535,01 17.999,99 16.102,08 58.932,88 10.097,00 3.651,36 112.318,32

12.830.921,17 12.830.921,17

10.755.831,90 10.755.831,90

Rubricas Passivo não corrente Empréstimos de médio e longo prazo Locações financeiras Papel comercial Passivo corrente Empréstimos de curto prazo Contas caucionadas Locações financeiras

2015

2014

1.294.154,53 1.516.486,72 1.375.000,00 4.185.641,25

1.717.211,44 1.190.092,14 1.375.000,00 4.282.303,58

2.787.785,81 3.561.138,96 571.924,99 6.920.849,76

2.390.719,77 6.656.500,00 490.921,76 9.538.141,53

22. Fornecedores Em 31 de dezembro de 2015 e de 2014, a rubrica “Fornecedores” apresentava a seguinte composição:

18. Capital realizado O capital societário da entidade manteve-se inalterado no período, sendo constituído por 12.500.000 ações escriturais, nominativas, com o valor nominal unitário de um euro, encontrando-se totalmente realizado.

Rubricas Fornecedores c/c Fornecedores - títulos a pagar Fornecedores - faturas em conferência Fornecedores c/ caução

2015 25.924.725,96 2.606.572,60 2.113.786,26 5.026.884,58 35.671.969,40

2014 29.004.328,13 2.858.804,02 1.566.577,94 4.721.413,72 38.151.123,81


Relatório & Contas 2015 domingos da silva teixeira, s.a.

Em 31 de dezembro de 2015 e de 2014, a rubrica “Adiantamentos a fornece-

25. Vendas e serviços prestados

dores” apresentava a seguinte composição:

Nos períodos de 2015 e de 2014, a rubrica “Vendas e serviços prestados”

Rubricas Fornecedores Fornecedores - intracomunitários

2015 810.055,68 2.055,00 812.110,68

apresentavam a seguinte composição:

2014 1.567.768,04 83.650,19 1.651.418,23

2015 Rubricas

23. Outras contas a pagar Em 31 de dezembro de 2015 e de 2014, a rubrica “Outras contas a pagar” apresentava a seguinte composição: Rubricas Passivo corrente Remunerações a pagar Fornecedores de investimentos Credores por acréscimos de gastos Seguros Remunerações a pagar Juros Fornecimentos e serviços externos Outros acréscimos de gastos Passivos por impostos deferidos Factoring Outros

2015

535.547,59 124.144,33

102.320,21 1.159.736,96 40.654,67 2.405.701,87 93.909,25 3.802.322,96 2.366.052,96 11.135.831,70 2.642.213,99 20.667.606,26

1.375.539,65 46.152,18 2.596.236,90 29.340,23 4.047.268,96 7.869.057,45 14.076.795,76 2.164.297,39 28.817.111,48

Nos períodos de 2015 e de 2014, esta rubrica apresentava a seguinte composição: Rubricas Subcontratos Eletricidade Combustíveis Água e outros fluidos Ferramentas Material escritório Rendas e alugueres Despesas de representação Comunicação Seguros Transporte de mercadorias Deslocações e estadas Honorários Contencioso e notariado Conservação e reparação Publicidade e propaganda Limpeza, higiene e conforto Vigilância e segurança Trabalhos especializados Licenças de software Portagens Outros FSE

24. Ativos e passivos por impostos diferidos As variações na rubrica “Ativos e passivos por impostos diferidos”, com referência ao período de 2015, são as seguintes: 01.01.2015

variação

31.12.2014

Base Imposto Base Imposto Base Imposto Rubricas Ativos por impostos diferidos Imparidade clientes 1.937.396,44 494.036,09 (210.938,45) (55.898,69) 1.726.457,99 438.137,40 (3.137,33) (800.02) 157.795,35 43.602,79 Custo amortizado 160.932,69 44.402,81 2.098.329,13 538.438,90 (214.075,79) (56.698,71) 1.884.253,34 481.740,19 538.438,90 481.740,19 Não corrente Corrente

Base Rubricas Ativos por impostos diferidos Imparidade clientes 292.251,15 Provisões p/ outros riscos e encargos 35.000,00 Custo amortizado 168.248,73 663.748,60 Não corrente Corrente Passivos por impostos diferidos NCRF 19 - Contratos de construção 390.766,44 390.766,44 Não corrente Corrente

Imposto

variação Base

Imposto

80.369,06 9.625,00 46.268,40 182.530,86 136.262,46 -

1.645.145,29 413.667,03 (35.000,00) (9.625,00) (7.316,04) (1.865,59) 1.595.513,21 400.310,85

103.553,11 103.553,11 103.553,11

(390.766,44) 103.553,11 (390.766,44) 103.553,11

31.12.2013 Base

Imposto

1.937.396,44 494.036,09 160.932,69 44.402,81 2.259.261,82 582.841,71 538.438,90 -

2015 55.418.700,26 304.027,29 3.919.563,71 515.731,63 308.450,28 36.606,17 7.352.090,27 22.171,72 126.484,23 376.661,79 31.714,38 727.265,91 188.623,43 99.959,09 1.908.701,10 111.073,71 54.288,43 566.831,53 4.582.322,16 443.146,68 415.292,38 194.105,91 77.703.812,06

2014 57.426.979,27 255.489,11 5.209.770,30 486.393,29 305.996,52 39.876,30 11.061.392,87 11.705,27 122.114,22 326.219,27 20.784,85 670.696,10 202.421,59 128.004,22 2.075.263,06 38.528,39 23.557,57 567.957,81 3.921.706,22 373.122,99 400.957,15 205.777,52 83.874.713,89

27. Benefícios dos empregados, pessoas ao serviço e gastos com o pessoal 27.1. Pessoas ao serviço Rubricas Administradores Empregados

As variações na rubrica “Ativos e passivos por impostos diferidos”, com referência ao período de 2014, são as seguintes: 01.01.2013

2014 Mercado Total interno 649.800,93 649.800,93 1.798.853,63 1.798.853,63 139.192.176,51 139.192.176,51 141.640.831,07 141.640.831,07

26. Fornecimentos e serviços externos

2014

460.849,55 260.335,10

Mercado Total interno Vendas de mercadorias 947.756,95 947.756,95 Vendas de produtos 1.536.079,01 1.536.079,01 Serviços prestados 117.710.951,44 117.710.951,44 120.194.787,40 120.194.787,40

2015 5 469 474

2014 5 523 529

28. Outros rendimentos e ganhos Nos períodos de 2015 e de 2014, esta rubrica apresentava a seguinte composição: Rubricas Remunerações do pessoal Indemnizações Encargos sobre remunerações Seguros de acidentes de trabalho e doenças profissionais Gastos de ação social Seguros de saúde e vida Outros gastos com o pessoal

2015 8.000.763,96 95.249,51 1.634.414,34 204.207,34 76.318,81 53.182,21 7.044,75 10.071.180,92

2014 8.979.074,65 92.843,37 1.813.487,76 173.933,64 72.363,35 64.962,36 17.411,76 11.214.076,89

50 / 51


A rubrica “Outros rendimentos e ganhos” inclui, essencialmente, serviços de

32. Compromissos da entidade por garantias prestadas

logística, engenharia, cedência de pessoal e serviços partilhados intragrupo.

À data de 31 de dezembro de 2015, a entidade possuía garantias bancárias

29. Outros gastos e perdas

49.285.670,02 euros, 1.147.500 dólares, 190.142.000 kwanzas, 500.000 e

Nos períodos de 2015 e de 2014, esta rubrica apresentava a seguinte

8.480.100,08 meticais, a saber:

para substituição das cauções junto das entidades adjudicatárias no valor de

composição: Rubricas Impostos e taxas Descontos de pronto pagamento concedidos Dívidas incobráveis Alienações de investimentos não financeiros Correções relativas a períodos anteriores Donativos Quotizações Insuficiência de estimativa para impostos Diferenças de câmbio desfavoráveis Gastos com garantias bancárias Gastos com letras Gastos com factoring Gastos com confirming Gastos com self-confirming Multas e penalidades Danos a terceiros Serviços bancários Outros gastos e perdas

2015 100.929,21 22.867,37 26.654,48 156,74 18.029,72 139.635,61 8.270,00 2.524,55 943.037,52 196,96 132.128,01 61.409,45 245,21 700.643,60 28.947,76 114.949,86 61.161,34 2.361.787,39

2014 213.073,37 68.478,55 2.303,27 64.394,84 493.520,00 9.784,00 296.119,85 1.209,65 649.162,83 1.738,79 162.283,09 65.517,89 3.204,83 85.511,11 7.935,98 169.787,75 247.506,01 2.541.531,81

30. Juros e rendimentos similares obtidos Nos períodos de 2015 e de 2014, esta rubrica apresentava a seguinte composição: Rubricas Juros contratuais e de mora Juros de empréstimos concedidos Juros de depósitos Outros juros e rendimentos

2015 114.647,99 3.506.964,14 25.254,79 2.918,52 3.649.785,44

2014 1.240.622,08 3.246.777,93 2.000,29 123.938,95 4.613.339,25

Nacionais em euros SANTANDER 5.647.293,33 BCP 1.808.937,68 BPI 9.552.230,57 648.350,02 BBVA 209.316,14 BARCLAYS Novo Banco 8.766.805,17 CGD 15.352.851,56 866.684,48 BANIF Banco BIC 4.541.280,81 994.465,60 Outros Total 49.285.670,02

Internacionais em dólares

Internacionais Internacionais em Kwanzas em Meticais

997.500,00 150.000,00 190.142.000,00 1.147.500,00 190.142.000,00

500.000,00 500.000,00

Internacionais em escudos Cabo Verde 8.480.100,08 8.480.100,08

À data de 31 de dezembro de 2014, a entidade possuía garantias bancárias para substituição das cauções junto das entidades adjudicatárias no valor de 47.617.218,26 euros, 1.448.000 dólares, 95.071.000 kwanzas e 10.000.000 meticais, a saber:

SANTANDER BCP BPI BBVA BARCLAYS Novo Banco CGD BANIF BANCO POPULAR Banco BIC Outros Total

Nacionais Internacionais em euros em dólares 7.052.465,66 997.500 2.247.443,29 9.728.170,41 170.500 1.171.193,33 660.945,19 6.024.231,68 13.933.466,56 280.000 849.669,51 565.098,37 4.047.073,15 1.337.461,11 1.448.000 47.617.218,26

Internacionais em Kwanzas 95.071.000 95.071.000

Internacionais em Meticais -10.000.000 10.000.000

31. Juros e gastos similares suportados Nos períodos de 2015 e de 2014, esta rubrica apresentava a seguinte

33. Acontecimentos após a data do balanço

composição:

Entre a data de reporte das Demonstrações Financeiras (31 de dezembro de

Rubricas Juros de empréstimos bancários Juros de factoring Juros de leasing Juros de confirming Juros de self-confirming Juros de mora e compensatórios Juros de empréstimos obtidos Juros de desconto de títulos Outros juros e gastos

2015 434.006,71 144.678,54 45.642,42 3.148,89 670,43 4.579,23 400,55 6.434,57 296.172,69 935.734,03

2014 420.257,90 567.422,40 47.951,18 8.662,00 1.308,97 130.903,11 310,17 24.318,41 294.196,97 1.495.331,11

2015) e a data de autorização para a sua emissão (31 de março de 2016), não ocorreram factos relevantes que justifiquem divulgações ou alterações às Demonstrações Financeiras do período. 34. Divulgações exigidas por diplomas legais O Órgão de Gestão informa que a entidade não apresenta dívidas à Autoridade Tributária e Aduaneira em situação de mora, nos termos do Decreto-Lei n.º 534/80, de 7 de novembro.


Relatório & Contas 2015 domingos da silva teixeira, s.a.

Nos termos do artigo 210.º do Código Contributivo, publicado pela Lei n.º 110/2009, de 16 de setembro, o Órgão de Gestão informa que a situação da entidade perante a Segurança Social se encontra regularizada, dentro dos prazos legalmente estipulados. Dando cumprimento ao estipulado na alínea b), do n.º 1 do artigo 66.º - A do Código das Sociedades Comerciais, a entidade informa que os honorários praticados pelo Fiscal Único (Revisor Oficial de Contas) ascenderam a 18.450 euros, referentes unicamente a serviços de revisão legal das contas. Durante o período findo em 31 de dezembro de 2015, a entidade suportou despesas com investigação e desenvolvimento (“I&D”) no valor de 835.362,84 euros suscetíveis de serem elegíveis para efeitos do aproveitamento do Sistema de Incentivos Fiscais em Investigação e Desenvolvimento Empresarial (“SIFIDE II”), nos termos do art.º 6 da Lei nº 40/2005, na redação dada pela Lei nº 162/2014. Neste sentido, a entidade encontra-se a preparar a candidatura a dirigir à Comissão Certificadora para os Incentivos Fiscais à I&D Empresarial, de forma a obter a declaração comprovativa de que as atividades realizadas correspondem efetivamente a ações de I&D. Caso o referido pedido seja deferido pelas entidades competentes, a entidade terá a possibilidade de beneficiar de uma dedução à coleta em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (“IRC”) no valor de 596.958,46 euros. 35. Data de autorização para emissão das demonstrações financeiras As demonstrações financeiras do período findo em 31 de dezembro de 2015 foram autorizadas pelo Órgão de Gestão para emissão em 31 de março de 2016. Braga, 31 de março de 2016 O Conselho de Administração,

José Gonçalves Teixeira; Presidente executivo Joaquim Gonçalves Teixeira; Vice-Presidente executivo Avelino Gonçalves Teixeira; Vice-Presidente não executivo João Martins Negrais de Matos; Vogal executivo Eurico António Lopes Soares; Vogal não executivo O Contabilista Certificado n.º 55854,

Susana Maria Macedo Queirós

52 / 53



Relatรณrio & Contas 2015 domingos da silva teixeira, s.a.

54 / 55



Relatรณrio & Contas 2015 domingos da silva teixeira, s.a.

56 / 57


À minha frente vai subindo as montanhas. É sol de meio dia, e fere alcançar com olhar a cota máxima. Há tons, cores. Verde, amarelo. Terra queimada pelo sol, e virgem das botas dos homens.




Caderno de Sustentabilidade



Índice

0. Mensagem do Presidente

5

1. Introdução

9

2. Âmbito do Caderno

9

3. Quem somos

10

4. Valores

10

5. Missão e Visão

11

6. Política de Gestão

12

7. Qualidade e Certificações

12

8. BSC - Um novo modelo de gestão

13

9. Marcos de Sustentabilidade

16

10. Sustentabilidade Ambiental

21

10.1. Sistema de Gestão Ambiental

21

10.2. Sensibilização Ambiental

22

10.3. Consumo de matérias-primas

23

10.4. Energia

25

10.5. Água

30

10.6. Biodiversidade

33

10.7. Resíduos

36

10.8. Emissões

38

10.9. Descarga de Águas Residuais

39

10.10. Ruído

42

11. Sustentabilidade

42

11.1. Os nossos colaboradores

43

11.2. Alguns indicadores

44

11.3. Formação

45

11.4. Segurança, Higiene e Saúde no trabalho

48

11.5. Mecenato e Cultura

49

12. I&D e Inovação



Caderno Sustentabilidade

Mensagem do Presidente

Desenvolver negócios de forma sustentada é uma forma de vida. Sustentabilidade não é fazer negócios cumprindo os objectivos dos documentos das certificações ambientais. Esta é apenas uma parte da sustentabilidade. A sustentabilidade económica e social são outra coisa que requer uma atitude cultural de grande compromisso com os outros. Sustentabilidade é uma espécie de hemostasia em todas as frentes da atividade empresarial: na relação com os clientes, procurando fazer o negócio justo, na relação com os trabalhadores, fazendo com que tenham hipóteses concretas de cumprir os seus objectivos de vida e os seus sonhos, com a sociedade envolvente tendo em conta a reposição do que se colhe. Neste tipo de prática empresarial a escolha é sempre o que é melhor para o conjunto em lugar do que satisfaz uma das partes. A diversidade mais do que tolerada é procurada. As artes e a Ciência têm um papel complementar, o pensamento estratégico precede o planeamento estratégico, a imaginação, produto de plena liberdade, precede a inovação, a intuição e a razão, têm papéis complementares, o juízo analítico e lógico é balanceado com a heurística do afeto e a moral e a ética são valores inegociáveis. Neste modo de vida empresarial combate-se para diminuir as desigualdades e aproximar os extremos, os do lado da riqueza e os do lado da pobreza. Neste tipo de prática empresarial a vida não fica fácil para os nossos trabalhadores mas é o preço para dormirmos sem medo de pesadelos e a garantia de que um dia o barqueiro nos levará na barca que desejamos.

José Teixeira

4/5


Entardeceres sobre rochas, praias ventosas, e รกgua muito salgada.




Caderno Sustentabilidade

1 - Introdução

2 - Âmbito do Caderno

Um dos principais desafios do desenvolvimento sustentável é a exigência de

Em 2015 sentimos necessidade de iniciar uma sistematização e análise ao

escolhas inovadoras e novas formas de pensar.

nosso desempenho de sustentabilidade de uma forma global, incluindo neste

Sustentabilidade é condição de um sistema que o permite manter-se num

estudo todas as empresas pertencentes ao grupo e excluindo as participadas.

determinado nível por um determinado período de tempo. Esta condição

Este será o primeiro caderno de sustentabilidade do grupo dst e prevemos que

implica o não comprometimento dos recursos necessários para a subsistência

a informação plasmada neste volume se complete e sistematize ao longo dos

e continuidade do sistema. Em contexto empresarial, o capital humano, o meio

próximos anos. Este documento irá desenvolver e analisar parâmetros de

ambiente, e toda a sociedade diretamente relacionada, constituem os recursos

sustentabilidade associados a todas as atividades ligadas à engenharia e

indispensáveis para a subsistência de uma empresa

construção, energias renováveis, telecomunicações e ventures. O Caderno de

Face às tendências e desafios com que o mundo atual se confronta, o papel

Sustentabilidade de 2015 é uma publicação complementar ao Relatório &

das empresas em prol do desenvolvimento sustentável reveste-se da maior

Contas para o mesmo período e, sempre que os dados disponíveis o

importância na sua tripla dimensão económica, social e ambiental.

permitiram, alguns indicadores comparam com os dois anos anteriores.

O progresso do grupo dst rumo à sustentabilidade constitui uma tarefa inesgotável e um desafio permanente, assumindo-se como uma referência nacional, quer ao nível da responsabilidade social, cultural e ambiental, bem como no combate ao desemprego. Apostamos claramente no crescimento e diversificação como pilares fundamentais da criação de valor duradouro, através do aproveitamento de sinergias e de um amplo conjunto de negócios centrados na cadeia de valor da construção. O programa alargado de responsabilidade social do grupo abrange áreas como a cultura, a educação, a saúde, a segurança, o ambiente e o conhecimento. Este programa é transversal ao grupo e é desenvolvido em contexto externo e interno, envolvendo todos os colaboradores, em linha com os valores do grupo.

8/9


3 - Quem somos

4 - Valores

Mais do que uma visão, mais do que uma estratégia, mais do que um princípio,

As grandes histórias escrevem-se com valores no coração dos homens.

queremos que nos sintam para sentirem além do que se vê. Mas como dizer o que somos, tão profundamente?

Respeito (do lat. respectu) s.m. 1. ato ou efeito de respeitar; 2. consideração;

Como pintar o quadro da nossa identidade com as cores da nossa essência, se

apreço; 3. deferência; acatamento; veneração; 4. homenagem; culto; 5.

é a nossa alma que queremos mostrar?

relação; referência.

Ser assim, tão desesperadamente, implica (in)temporalidade.

Acreditamos que todos devem ser respeitados pelo seu trabalho, pelas suas

Implica reconhecer o passado e o que fizeram outros de nós, viver o presente

atitudes, opiniões e opções.

perto de tudo e ter fé que os caminhos que escolhemos nos levam ao futuro desejado.

Rigor (do lat. rigore) s.m. 1. dureza; força; 2.fig., severidade; pontualidade;

De fusão dos traços característicos desta (in)temporalidade, emerge o nosso

exatidão.

core, o núcleo duro onde existe o que somos e se promete o que seremos para

Não existe “mais ou menos nivelado”, “mais ou menos aprumado”, “mais ou

além de todas as coisas.

menos limpo” ou “mais ou menos seguro”, mas sim “nivelado”, “aprumado”,

Somos, intensamente, em construção.

“limpo” e “seguro”. O rigor reflete-se nos nossos procedimentos, no horário e

Construímos paixões, construímos ideias e construímos cultura.

nas regras a cumprir. Ser severo, do ponto de vista dos princípios e da moral, é

Porque a cultura não é a redutora expressão de um povo, de uma forma de

ser rigoroso.

estar e de ser. A cultura é esse povo, a cultura é identidade, a cultura é constante construção.

Paixão (do lat. passione) s.f. 1. sentimento intenso e geralmente violento (de

Não é fácil definir uma alma nem ouvir o que fala o nosso coração mas, neste

afeto, alegria, ódio, etc.) que dificulta o exercício de uma lógica imparcial; 2.

grupo, somos o que fazemos.

objeto desse sentimento; 3. grande predileção; 4. parcialidade; 5. grande

Uma cultura de construção que constrói cultura.

desgosto, sofrimento imenso. Sob o signo da paixão - texto da poetisa Regina Guimarães - é o nosso ícone. Paixão é ter grande entusiasmo por alguma coisa, ânimo favorável ou contrário a algo. É a sensibilidade que um engenheiro ou arquiteto transmitem através de uma obra. Paixão é a entrega a um projeto. Paixão é um estado de alma quente. Lealdade (do lat. legalitate) s.f. qualidade de leal; fidelidade; sinceridade. Respeito aos princípios e regras que norteiam a honra e a probidade. Fidelidade dos compromissos e contratos assumidos, presença de caráter. Ser leal com os parceiros de negócio, com quem de nós depende e de quem dependemos. Ser confiável por ser leal. Solidariedade (do lat. solidare) s.f. 1. qualidade de solidário; 2. responsabilidade recíproca entre elementos de um grupo social, profissional, etc.; 3. sentimento de partilha de sofrimento alheio. Ser solidário é ser amigo, é estender a mão com generosidade genuína, é levar alegria e calor humano a quem, de alguma forma, está marginalizado. Ser solidário é ser mais humano. Uma empresa solidária é reconhecida como uma empresa justa e não egoísta. Uma empresa solidária é preferida nos negócios. É uma empresa mais competitiva. O voluntariado é um veículo para a solidariedade. É moderno, justo, culto, amigo. É um gesto nobre e de elevação moral.


Caderno Sustentabilidade

5 - Missão e Visão

Coragem (do lat. coraticum) s.f. 1. bravura face a um perigo, intrepidez,

Produto de outros de nós, herdámos o valor do respeito, do rigor, da paixão, da

ousadia; 2. força moral ante um sofrimento ou revés; 3. [fig.] energia na

lealdade, da solidariedade, da coragem, da ambição, do bom gosto e da

execução de uma tarefa difícil, perseverança.

responsabilidade.

A coragem é essencial na nossa vida. Coragem para enfrentar situações

Quase tudo se resolve, mesmo em momentos de tensão extrema, por esta

menos simpáticas nos temas mais difíceis, não esperando resoluções ao

obsessão de ser a cumprir com a nossa identidade.

acaso.

O que faltar ganhamos pela inquietação, uma espécie de insatisfação

É um valor que devemos evidenciar por oposição ao medo, à cobardia e à

intelectual que nos persegue e nos levanta contra as adversidades e, despertos

preguiça. Coragem para reagir a uma crítica não com uma atitude de

de intensa necessidade de conhecer mais, criamos valor em áreas de negócio

desmotivação ou tristeza, mas antes procurando o meio e a ação para superar

onde a competição exige sofisticação só ao alcance de quem (como cantou

o seu motivo. Recomenda-se muito este tipo de coragem, que é também uma

António Variações) só está bem onde não está.

coragem intelectual.

Atuamos no sentido de sermos autores da nossa narrativa empresarial, que é o

Ambição (do lat. ambitione) s.f. 1. desejo veemente de riqueza, honras ou

Muito do negócio que executamos é criado por nós e continuaremos a lutar

mesmo que dizer que gostamos de independência e amamos a liberdade. glórias; 2. expectativa em relação ao futuro, aspiração; 3. cobiça, ganância.

para surpreender e para que assim continue a ser.

Anseio veemente de alcançar determinado objetivo. Ambição para não nos

Temos seis áreas bem nítidas no nosso mapa estratégico: Engenharia &

resignarmos. Ambição por tirar o maior potencial de nós próprios. Ambição

Construção, Ambiente, Energias Renováveis, Telecomunicações, Real Estate e

para nos merecermos. Ambição para sermos atletas na nossa profissão de

Ventures.

alta competição. Ambição para bater as nossas marcas. Ambição para

Cada área tem a sua contribuição líquida para as outras: umas abastecem as

fazermos os melhores negócios com o máximo de valor à custa da mais alta

outras.

competência e eficiência.

O trabalho em rede e a comunicação simétrica têm sentido único e não são negociáveis.

Bom gosto (do lat. gustu) s.m. 1. capacidade de apreciação do valor estético

Em construção, caminhamos no sentido de entender o que vai ser consumido

de alguma coisa; 2. elegância, requinte, sentido estético; 5. cunho particular

e, em tempo, ganhámos o conhecimento que nos faltava, na certeza de que,

que um artista dá às suas produções.

amanhã, o que sabemos será outra vez pouco - que o que está ganho não se

Optámos por fundar a economia da empresa numa imagem culta, cosmopolita

pode perder mas o que temos para ganhar, de novo, precisa de mais saber.

e cool. Bom gosto porque é um estado de ser com charme. Bom gosto porque somos

Missão

sustentáveis e respeitamos o planeta. Bom gosto porque somos sensíveis.

Construir projetos empresariais sustentáveis que acrescentem valor para a

Bom gosto porque sim.

comunidade.

Responsabilidade (do lat. respondere) s.f. obrigação de responder pelas

Visão

ações próprias, pelas dos outros ou pelas coisas confiadas.

Construir com arte e engenho para ficarmos na história como os empreende-

Temos de ter a certeza que, perante uma escolha, escolhemos o que é melhor

dores “renascentistas” do séc. XXI.

para os dois e não apenas o melhor para cada um. Cada colaborador é responsável pela sua atividade negociada e corresponsável se o colega não cumprir a sua, impedindo o objetivo comum. Uma equipa é o conjunto - é o todo. No jogo empresarial, como no social ou familiar, todos têm de cumprir na sua posição relativa e todos devem contribuir para que, por omissão, não permitamos que um dos nossos não seja um dos nossos.

10 / 11


6 - Política de Gestão

7 - Qualidade e Certificações

A Política de Gestão do grupo dst tem como principais orientações a satisfação

Apostamos permanentemente na melhoria contínua, trabalhando todos os

dos clientes, o aumento da produtividade, a redução de custos, a proteção

dias para o aumento da produtividade, da qualidade dos seus produtos e

ambiental e prevenção de acidentes bem como o controlo dos riscos

serviços, eliminando os custos da não qualidade. Compreender o que os

profissionais, de acordo com os princípios seguintes:

clientes pretendem e fornecer-lhe produtos e serviços que vão de encontro às

- Cumprir os requisitos especificados pelos clientes de forma a garantir a

suas necessidades é o foco primordial da gestão da qualidade.

satisfação das suas necessidades e expectativas;

A organização definiu um procedimento para medir a satisfação dos seus

- Criar condições para o envolvimento participativo dos colaboradores;

clientes, de forma a monitorizar a perceção destes relativamente à satisfação

- Potenciar a formação como ferramenta de melhoria de competências;

das suas expectativas.

- Procurar a melhoria contínua do Sistema de Gestão assegurando o

Para além da relação com os clientes, a relação com os fornecedores é

cumprimento dos requisitos legais e normativos aplicáveis;

também muito importante, pois esta deve ser baseada num espírito de

- Promover uma gestão adequada dos custos associados às diversas

cooperação que promova o empenho de ambos na qualidade do produto ou

atividades do grupo, como forma de garantir o seu desenvolvimento

serviço final. Encaramos os nossos fornecedores como uma parte

sustentado;

fundamental do nosso desenvolvimento, pelo que elaboramos procedimentos

- Definir periodicamente um conjunto de objetivos na óptica de uma melhoria

para os avaliar e selecionar, para que estes possam aumentar o seu nível de

do desempenho da empresa, dos seus processos e produtos;

qualidade e cumprir o grau de exigência que lhes solicitamos.

- Exercer um consumo responsável dos recursos naturais e reduzir a utilização

A forte concorrência comercial, a competitividade e a rentabilidade fazem com

de produtos perigosos e a produção de resíduos prevenindo a poluição;

que invistamos cada vez mais nas boas regras e práticas construtivas, na

- Potenciar o desenvolvimento de processos e procedimentos que causem um

qualificação dos meios humanos e na utilização de meios tecnológicos

menor impacto ambiental, pondo à disposição de clientes, fornecedores e

adequados ao bom desempenho.

todos os interessados, a Política de Gestão do grupo e as práticas ambientais

Os nossos objetivos derivam da política de gestão, com indicadores e metas

adoptadas;

bem definidas e mensuráveis, proporcionando uma análise periódica, com

- Afetar todos os recursos técnicos, financeiros e humanos necessários à

vista à implementação de um plano de ações capaz de definir e detetar

implementação da Segurança, Higiene e Saúde do trabalho;

oportunidades de melhoria.

- Procurar controlar e rever as atividades desenvolvidas pelo grupo dst,

Reforçar a cultura de inovação, da vigilância e da valorização do conhecimen-

seguindo o princípio de prevenção das lesões e danos na saúde e a prevenção

to, constituem também propósitos fundamentais para a sustentabilidade do

dos riscos profissionais envolvidos;

grupo.

- Integrar as boas práticas, procedimentos e medidas de controlo nas tarefas

O grupo dst tem várias áreas de negócio certificadas segundo a Norma NP EN

com flexibilidade;

ISO 9001, sendo os âmbitos os seguintes:

- Comprometer-se no cumprimento do estipulado no PSS elaborado para a execução da empreitada e de toda a legislação de SHST aplicável ao Setor;

dst-domingos da silva teixeira, s.a.

- Promover uma comunicação clara e eficiente entre os vários elementos do

Conceção, desenvolvimento, produção e aplicação de betão betuminoso;

grupo dst.

Construção civil e obras públicas, ensaios laboratoriais, manutenção de equipamentos e viaturas, conceção, desenvolvimento e fabrico de produtos de madeira e derivados da madeira, mobiliário e montagem em obra tconcrete, s.a. Conceção, desenvolvimento e produção de betão pronto; bysteel, s.a Conceção, desenvolvimento, produção e montagem de estruturas metálicas e conceção de projetos de engenharia;


Caderno Sustentabilidade

8 - BSC, um novo modelo de gestão

dte, instalações especiais, s.a

O projeto de implementação do novo Modelo de gestão baseado no Balanced

Instalação de postos de transformação e iluminação pública. Instalação de

Scorecard – BSC iniciou-se em 2014 tendo como origem a necessidade de

ramais de média e baixa tensão, instalações elétricas de utilização de energia

atender aos mais altos padrões do setor e outros requisitos reclamados pela

elétrica e instalações de aquecimento, ventilação, ar condicionado e

exigente carteira de clientes atuais.

refrigeração. Projeto e instalação de fibra ótica;

O BSC é um sistema de gestão genérico para as organizações, onde pessoas

global sun, s.a.

para que a organização apresente desempenho positivo e crescimento a longo

chave devem definir e implementar indicadores, metas e projetos estratégicos Produção de painéis fotovoltaicos

do tempo nas suas diversas dimensões. O BSC exprime o equilíbrio entre objetivos de curto e longo prazo, entre

No âmbito da produção de misturas betuminosas, cumprimos o Regulamento

medidas financeiras e não-financeiras, entre indicadores de tendência e

(EU) Nº 305/2011, tendo aposta a Marcação CE nas misturas betuminosas

resultado e, ainda, entre as perspetivas de desempenho, interna e externa. Este

produzidas em central, de acordo com a norma NP EN 13108-1:2011.

equilíbrio contribui para que as empresas acompanhem o desempenho

Em 2015 foi aposta a marcação CE nos agregados reciclados, produzidos na

financeiro, monitorizando, ao mesmo tempo, o progresso na construção de

nossa Unidade de Gestão de Resíduos (UGR), segundo a Norma NP EN

capacidades e na aquisição dos ativos intangíveis necessários para o

13242:2002+A1:2010.

crescimento e desenvolvimento futuro. Permite, ainda, descrever a estratégia de forma muito clara, por intermédio de quatro perspetivas: financeira; clientes; processos internos; inovação e aprendizagem, sendo que as quatro se interligam numa relação de causa efeito (Kaplan e Norton, 2006). A capacidade de impulsionar e aperfeiçoar a gestão dos processos de planeamento, controlo, gestão, qualidade, RH, inovação, relacionamento com stakeholders, responsabilidade social, responsabilidade ambiental tornou-se fator fundamental na escolha do novo Modelo de gestão BSC. A implementação visa perpassar todos os níveis hierárquicos dentro da organização permitindo uma visão holística e global de todo o grupo. Em detalhe, estarão inseridos no modelo a administração de topo, diretores gerais das empresas e áreas de Apoio, equipas e pessoas ao nível individual, representando desta forma a Holding, Sub-Holdings, Empresas, Áreas de Apoio e Equipas. Atualmente possuímos o BSC (Mapa estratégico, indicadores, metas e projetos) da sub-holding das energias renováveis construído e instituído enquanto ferramenta de gestão efetiva da sua Estratégia. Cabe referir que até ao final do presente ano perspetivamos a conclusão da implementação do novo modelo de gestão baseado no BSC nas Sub-Holdings da Engenharia & Construção, Telecomunicações e Real State.

12 / 13


Pedi ao meu avô para não cortar as copas das árvores, para não limpar as folhas que as despem. Tenho um sonho de manter lugares intactos, manchas precisas. Os rios espelham as cores dos montes e vales, para nunca nos esquecer-mos como devem permanecer, imaculados.




Caderno Sustentabilidade

9 - Marcos de Sustentabilidade

1984

- Protocolo com a Escola de Gestão do Porto onde, sob coordenação do

- Fundação da Sociedade dst – Domingos da Silva Teixeira & Filhos, Lda.

Professor Daniel Bessa, se proporcionou mais de 270 horas de formação à

2001

- Donativo a duas Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) por

medida, para 15 quadros superiores. - Nova sede no complexo industrial em Palmeira, Braga.

altura do Natal. Desde então têm sido realizados donativos natalícios a duas IPSS pré-selecionadas todos os anos.

2002 - Atribuição, em conjunto com a Ordem dos Arquitetos, de um Prémio de Crítica JA/dst e um Prémio de Dossier Fotográfico JA/dst.

2006 - Criação do Departamento de Ambiente; admissão de Técnicos Superiores (ambiente e eficiência energética); Admissão de um Estágio Profissional em

2004

Gestão Ambiental; Implementação de condições para separação de resíduos;

- Patrocínio de um concerto Gospel cujos fundos reverteram a favor

Candidatura ao Programa GreenLight aceite pela Comissão Europeia; Criação

Associação Humanitária Habitat.

da figura de Animador de Ambiente;

- Mecenato exclusivo do projeto "RUM com Jazz", uma iniciativa da Rádio

- Certificação do SGQ (9001) – dst-madeiras

Universitária do Minho inserida nas comemorações do 16.º aniversário do

- Apoio ao Theatro Circo, que tem sido renovado todos os anos, permitindo aos

Programa "Só Jazz", de José Carlos Santos.

colaboradores do grupo assistir a espetáculos culturais no camarote dst.

- Protocolo com a Escola de Engenharia da Universidade do Minho no âmbito

- Apoio à Delegação Distrital de Braga da Cruz Vermelha Portuguesa para

do qual os quadros da empresa frequentaram um curso exclusivo, desenhado

aquisição de materiais para a Unidade de Socorro de Braga e material de

à medida das suas necessidades.

construção civil destinado à conclusão das obras da Creche da instituição.

2005

a aquisição de equipamento para a terceira idade (centros sociais e paroquiais

- Apoio a oito Associações Sociais e Recreativas do Concelho de Monção para - Adesão ao Projeto PME-Ambiente; Estágio Curricular em Gestão Ambiental;

de Barbeita, Pias, Podame e CENSO), comparticipação para aquisição de

Aquisição de ecopontos municipais; Integração do SGA no Sistema de Gestão

veículo para transporte de utentes da APPACDM, compra de instrumentos

da Qualidade.

musicais (bandas de Monção e Tangil) e material desportivo (Moreira).

- Patrocínio da XIII Bienal de Cerveira, que continuou a apoiar durante mais

- Assinatura de protocolo entre a empresa VentoMinho, s.a. (participada da

alguns anos. O grupo dst fez ainda parte do Conselho de Administração da

dst) e a Comédias do Minho, que estabeleceu as bases de uma cooperação

Fundação Bienal de Cerveira.

para a dinamização dos valores culturais da região do Vale do Minho, renovado

- Apoio ao projeto "Pensar Babel" e exposição fotográfica no Mosteiro de Tibães.

regularmente até à atualidade.

Partindo da seleção de quadros de pintura de mestres do Surrealismo e do Renascimento, Ângela Ferreira recriou as imagens fotografando os cenários da

2007

pedreira da dst e das paredes do parque industrial de Palmeira.

- Prémio “Melhor Empresa para Trabalhar” atribuído pelo Great Place to Work

- Edição e lançamento, em conjunto com o Mosteiro de S. Martinho de Tibães,

Institute, Portugal.

de uma obra musical inédita do compositor António da Silva Leite.

- Certificação do SGSST (18001); Certificação do SGQ (9001) – manutenção

- Apoio à exposição e catálogos "Braga d' Outros Tempos", produzidos a partir

de veículos e equipamentos.

do arquivo da Fotografia Aliança.

- Mecenato exclusivo da exposição comemorativa do centenário de nasci-

- Acolhimento de três Doutoramentos em investigação e desenvolvimento, no

mento de Miguel Torga.

âmbito dos acordos de mecenato científico com a Universidade do Minho.

- Donativo à Casa-Museu de Monção, da Universidade do Minho.

- Mecenato do curso "A Sustentabilidade da Construção: Nova Regulamentação, Qualidade, Segurança e Inovação", da responsabilidade do Departa-

2008

mento de Engenharia Civil da Universidade do Minho e da TecMinho. O grupo

- Instalação de uma unidade de reciclagem de resíduos betuminosos e

proporcionou a 25 dos seus quadros a oportunidade de frequentar este curso.

substituição de fuel por gás natural na central de misturas betuminosas

16 / 17


- Certificação do SGA (14001) – produção de betão pronto; fabrico de pro-

do grupo.

dutos de madeira e mobiliário; produção de estruturas metálicas; manutenção

- Tributo à obra “Os Maias”, de Eça de Queiroz, através de uma curta-metra-

de viaturas e equipamentos.

gem interpretada por colaboradores do grupo dst, numa produção de Ângela

- Registo no EMAS no âmbito fabrico de produtos de madeira e mobiliário,

Mendes Ferreira com banda sonora dos Noiserv. Foi ainda lançada uma edição

produção de estruturas metálicas, transformação de rochas ornamentais e

especial do livro, numa publicação limitada.

manutenção de viaturas e equipamentos. - Marcação CE de misturas betuminosas.

2012

- 8.º Lugar no concurso “Melhores Empresas para Trabalhar” organizado pela

- Participação na Semana Europeia de Prevenção de Resíduos; Implemen-

Revista Exame e H&S;

tação do sistema cartrack (sistema de GPS para controlo de rotas e velo-

- Realização do Simpósio de Escultura “Arte na Cidade”, no centro de Braga,

cidade); Certificação pela norma NP4457:2007 Gestão da Investigação,

convidando alunos das escolas do concelho a interagir com quatro escultores

Desenvolvimento e Inovação da Globalsun; Criação das hortas biológicas;

de renome que, durante duas semanas trabalharam as suas peças ao vivo. 2013 2009

- Participação na Semana Europeia de Prevenção de Resíduos; Criação da

- Lançamento do Sistema de Monitorização da qualidade do ar e ruído da

caixa de inovação; Desenvolvimento do Powertracker (plataforma de monitori-

cidade de Braga (SMAR Braga) pela Innovation Point.

zação de centrais fotovoltaicas); Certificação pela norma NP4457:2007

- Prémio BES Inovação /Energia – projeto Et3 Energetic Modular Technology.

Gestão da Investigação, Desenvolvimento e Inovação.

- Green Project Awards – Atribuição de menção honrosa na categoria de

- Assinatura de protocolo com o Estúdio Helena Mendonça para atribuição de

Investigação e Desenvolvimento; Adesão à campanha “Green Cork” e entrega

bolsas de estudo para aulas de dança a filhos de colaboradores do grupo dst.

de lâmpadas de baixo consumo aos trabalhadores;

- Atribuição de bolsas de estudo a jovens estudantes universitários carencia-

- Certificação do SGA (14001) – atividade de construção civil e obras públicas.

dos, através do Lions Clube de Braga.

- Doação de um tapete rolante ao Banco Alimentar Contra a Fome de Braga. 2014 2010

- Participação na Semana Europeia de Prevenção de Resíduos; Entrega de 187

- Instalação de uma unidade de receção e reciclagem de resíduos inertes e

mil rolhas de cortiça para reciclagem.

betuminosos; Criação de um Comité Ambiente; Auditoria energética às ins-

- Lançamento de plataforma online que ajuda os artistas emergentes a obter o

talações industriais da central de betuminoso e pedreira e auditorias energé-

apropriado reconhecimento e remuneração pelo seu rabalho, permitindo-lhes

ticas e de qualidade do ar interior aos edifícios do grupo com mais de 1000 m2

a exposição das suas obras de arte a um nível global com galerias reais

- Criação do Prémio Internacional de Fotografia Emergentes dst em parceria

associadas: shairart (www.shairart.com).

com o Festival Encontros da Imagem, que elege o melhor portfólio de fotografia

- Assinatura de um protocolo com a Universidade do Minho para implementa-

contemporânea.

ção de programa de Bolsas de Mérito para os alunos do curso de Mestrado

- Protocolo com o Sporting Clube de Braga, renovado anualmente, que permite

Integrado em Engenharia Civil com as notas de candidatura mais elevadas,

aos colaboradores assistir a jogos no estádio.

promovendo-se ainda a posterior colocação desses estudantes em estágios

- Apoio ao Gil Vicente Futebol Clube na formação de crianças e jovens, e ao

remunerados no grupo.

Óquei Clube de Barcelos por um período de duas épocas.

- Mecenato exclusivo da OJ.COM – Orquestra Jovem dos Conservatórios

- Apoio à Escola Secundária D. Maria II na aquisição de equipamentos para a

Oficiais de Música.

prática de desporto escolar.

- Patrocínio exclusivo do Ciclo de Debates “Portugal e a União Europeia”, promovido pela Plataforma para o Crescimento Sustentável.

2011 - Renovação do Registo EMAS; instalação de 297 painéis fotovoltaicos em regime de autoconsumo; Construção de um parque desportivo no complexo





As frutas sĂŁo os brincos das ĂĄrvores.


Caderno Sustentabilidade

10 - Sustentabilidade Ambiental

10 - Sustentabilidade Ambiental 10.1. - Sistema de Gestão Ambiental

A adoção de ações de sustentabilidade garantem a médio e longo prazo um

A dst é um grupo de empresas que se dedica a cinco áreas de atividade,

planeta em boas condições para o desenvolvimento das diversas formas de

engenharia e construção, ambiente, energias renováveis, telecomunicações e

vida, inclusive a humana. Garante os recursos naturais necessários para as

ventures. Tem a sua atividade principal, a sua génese, dedicada à engenharia e

próximas gerações, possibilitando a manutenção dos recursos naturais e

construção e inclui departamentos de produção, planeamento, manutenção

garantindo uma boa qualidade de vida para as gerações futuras.

de veículos e equipamento, logística, carpintaria, produção de misturas

As questões ambientais encontram-se na primeira linha das nossas

betuminosas e aterro de inertes e empresas de produção de betão pronto,

preocupações, nomeadamente nas atividades associadas à construção, que

reciclagem de resíduos e produção de agregados reciclados, metalomecânica,

pela sua natureza e dimensão apresentam maiores impactes no meio ambiente

instalações elétricas e eletromecânicas, instalação de redes de fibra óptica,

pela incorporação de materiais e energia e produção de resíduos.

produção de painéis fotovoltaicos e instalação de parques solares.

Comprometemo-nos em termos de sustentabilidade ambiental a prevenir a

Em 2006 iniciamos a implementação de um sistema de gestão ambiental

poluição, nomeadamente a praticar um consumo responsável dos recursos

(SGA) que gradualmente vem a abranger mais atividades e empresas.

naturais, a reduzir a utilização de produtos perigosos e a produção de resíduos

Em 2015 sentimos necessidade de iniciar uma análise ao nosso desempenho

e a potenciar o desenvolvimento de processos e procedimentos que causem

de sustentabilidade de uma forma global, incluindo neste estudo todas as em-

um menor impacto ambiental.

presas pertencentes ao grupo e excluindo as participadas. Este será o primeiro caderno de sustentabilidade do grupo e prevê-se que a informação plasmada neste volume se complete e sistematize ao longo dos próximos anos. Atividades certificadas pela norma NP EN ISO 14001:2012: · Construção civil e obras públicas. · Manutenção de equipamentos e viaturas. · Fabrico de produtos de madeira e mobiliário. · Conceção, desenvolvimento, produção e montagem de estruturas metálicas. Atividades registadas no EMAS (Regulamento (CE) n.º 1221/2009) · Manutenção de equipamentos e viaturas. · Fabrico de produtos de madeira e mobiliário. · Conceção, desenvolvimento, produção e montagem de estruturas metálicas. As certificações e o registo no EMAS são mantidos e melhorados através de auditorias sistemáticas da APCER (Associação Portuguesa de Certificação). As Declarações Ambientais relativas aos registos no EMAS estão disponíveis no sítio da empresa (www.dstsgps.com). Desde que iniciamos o processo de implementação do SGA, que temos vindo paulatinamente a adotar medidas de melhoria do nosso desempenho ambiental. Foram efetuadas alterações operacionais começando por coisas simples como a verificação de manómetros, substituição de lâmpadas e arrancadores, instalação de bacias de retenção e contentores de separação de resíduos, passando pela substituição de chaminés, monitorização das emissões, isolamento de condutas, instalação de caudalímetros e contadores de energia elétrica, de passadores de regulação de caudal e de separadores de hidrocarbonetos, até obras maiores como instalações de bombagem de águas residuais, instalação de uma unidade de reciclagem de resíduos e de um aterro de inertes integrado no plano de recuperação ambiental de pedreira.

22 / 23


10 - Sustentabilidade Ambiental 10.2. - Sensibilização Ambiental

Ao nível da mudança de comportamentos a aposta incide, desde o início, na formação e sensibilização dos trabalhadores para as questões do ambiente, tentando que a integração e a colaboração de todos neste projeto sejam tão amplas quanto possível. Tabela 1 - Sensibilização ambiental proporcionada pelos técnicos do departamento de ambiente A sensibilização ambiental tem também incidido em campanhas que se prolongam no tempo, como a GreenCork da Quercus, à qual aderimos há alguns anos, e em que distribuiu lâmpadas de baixo consumo aos colaboradores que entregaram rolhas de cortiça. A campanha Eu Reduzo 20% visa a redução do consumo de combustível, dos custos com a manutenção e número de acidentes, promovendo a redução das emissões poluentes lançadas para a atmosfera. Esta campanha foi candidata aos Green Project Awards Portugal 2014 na Categoria de Consumo Sustentável. Participamos desde 2012 na Semana Europeia de Prevenção de Resíduos, promovendo várias ações de sensibilização para a prevenção da produção de resíduos. Em 2015 o tema versou a desmaterialização. Participamos no Conselho Eco-Escola da Escola Secundária/3 de Vila Verde, tendo já contratualizado o acolhimento de oito estagiários na área do ambiente e contribuído para campanhas de sensibilização ambiental na escola. Recebemos nas instalações no âmbito de visitas de estudo vários grupos de instituições de ensino. Neste três últimos anos recebemos um total de 270 alunos /formandos.


Caderno Sustentabilidade

10 - Sustentabilidade Ambiental

10 - Sustentabilidade Ambiental

10.3. - Consumo de matérias-primas

10.3. - Consumo de matérias-primas 10.3.1. - Consumo das principais matérias-primas na atividade da construção

Consumo sustentável significa saber usar os recursos naturais, de forma

Tabela 2 - Consumo das principais matérias-primas na atividade da

adequada, para satisfazer as nossas necessidades sem comprometer as

construção

necessidades e aspirações das gerações futuras. O consumo sustentável pode ser compreendido como uma série de práticas positivas ligadas à

Materiais

Unidade

2013

2014

2015

m3

85.813

103.045

71.038

aquisição e à utilização de produtos ou serviços, cujo objetivo principal é a

Betão e argamassa

diminuição ou até mesmo a completa eliminação dos impactos ao meio

Argamassa

t

674

358

0

Inertes

t

173.336

390.971

225.848

Inertes

m3

4.697

14.724

46.938

t

2.737

4.564

2.035

m

5.575

17.335

16.149

m2

49.513

65.382

57.450

un

2.758

844

943

2.951

3.958

4.694

ambiente. Estas práticas estão diretamente relacionadas a fatores como a eliminação do desperdício, o incentivo à reciclagem e a diminuição da

AçoV

poluição.

arão/rede/malhasol

O grupo dst não possui atividades extrativas. Todas as matérias-primas e

Rede/malhasol Varão

materiais auxiliares são adquiridos a fornecedores. A atividade que mais

Cimento

t

consome recursos é a da construção, no entanto, a escolha dos materiais e até

Cimentos técnicos

t

162

543

595

Misturas betuminosas e emulsão

t

18.353

19.438

9.822 14.816

mesmo a incorporação de materiais reciclados são requisitos do projeto, que,

Slurry/betume

kg

474

867

na maior parte das vezes, não é responsabilidade da empresa mas do dono de

Betume/emulsão betuminosa

un

3.650

836

5.117

obra, o consumidor final dos recursos. Como empresa produtora de

Artefactos em betão

un

11.986

17.808

10.036 28.088

m2

3.683

20.608

Tubagens/caleiras/lancis

m

14.306

62.520

35.389

materiais nas obras de construção.

Tijolos blocos

un

394.794

435.629

586.098

A informação sobre a percentagem de materiais reciclados incorporados no

Geotextil/material isolamento

agregados reciclados (AGER) é nosso objetivo a venda e incorporação destes

Laje aligeirada/pedra chão

m2

235.367

307.512

213.474

Tubagem plástico

m

266.172

263.393

119.931

Peças metálicas, curvas, grelhas, tampas, etc.

un

1.812

8.417

9.413

Relativamente ao aço reciclado estão disponíveis valores globais que foram

Tubagens metálicas

m

7.186

47.629

18.887

utilizados neste relatório.

total

1.285.999

1.786.381

1.476.760

produto final não é veiculada na informação técnica e a legislação não o obriga.

É nosso comprometimento a sensibilização dos projetistas e donos de obra para a utilização de materiais reciclados e recicláveis e a contabilização

Produtos Químicos (PQ)

sistematizada dos compostos orgânicos voláteis consumidos nas tintas,

Produtos químicos

L

19.138.603

7.654.361

4.550.439

Produtos químicos

kg

1.181

8.032

16.934

PQ de apoio: selantes, silicones, latex, colas

un

202

359

5.269

Sprays tinta

un

376

600

659

AGE reciclado

t

3.705

2.558

6.504

ASIC

t

6.127

19.211

1.993

%

5,7

5,6

3,8

vernizes e diluentes.

Material Reciclado*

Material reciclado/Inertes

*https://www.statista.com. A nível mundial a percentagem de aço reciclado tem-se mantido na última década em cerca de 35%

24 / 25


10 - Sustentabilidade Ambiental 10.3. - Consumo de matérias-primas 10.3.2. - Consumo das principais matérias-primas nas principais atividades do grupo

Tabela 3 - Consumo das principais matérias-primas nas principais atividades do grupo Matéria-prima

Unidade

2013

2014

2015

Madeira

m3

74,74

39,34

142,24

Madeira exótica

m3

12,45

1,36

4,29

Aglomerados

m2

10.730,20

5.621,30

6.505,43

Aglomerados

un

-

1.119,00

1.295,00

tmodular

Tintas e vernizes

L 10325,25(COV 8090,2kg) 7207,09 (COV 4334,3kg) 27252,00(COV 15252,1 kg)

bysteel

t

4873

13484

10150

Aço

L

78,5 L (COV 58,0 kg)

196,5 L(COV 83,0 kg)

275,25 L(COV 135, 7 kg)

Agregados

t

45.159,0

58.090,0

59.784,0

Betume

t

2.495,0

3.132,0

3.235,0

Emulsão betuminosa

t

125,46

215,73

198,7

Tintas e vernizes Central de betuminoso

tconcrete Agregados

t

7.508,03

9.526,20

86.425,19

Cimento

t

11.078,00

4.951,12

10.479,03

Adições

t

1.394,48

1.711,98

4.426,41

kg

108.592,24

50.124,88

123.771,46

Laminado

un

4.302,0

12.478,0

13.200,0

Caixa junção

un

4.302,0

12.478,0

12.478,0

Alumínio

t

80,3

35,8

37,8

Silicone

t

0,4

1,0

1,0

Cabo

m

31.798,0

89.847,0

75.191,0

Módulos fotovoltáicos

un

4.768,0

7.297,0

12.818,0

Inversores

un

86,0

119,0

93,0

Armaduras

un

9.769,0

16.425,08

23.105,0

Projetores

un

1.177,0

08,0

2.768,0

Condutas

m2

4.711,0

14.225,0

17.528,0

Bombas

un

138,0

166,0

151,0

Cabos

m

4.405.740,0

1.248.804,0

1.159.477,0

Adjuvantes Global Sun

dstsolar

dte

Postos Transf. / Transformadores / Celas un

20,0

240,0

455,0

Quadros elétricos

un

601,0

718,03

871,0

UTAS

un

98,0

77,0

125,0

Válvulas

un

3.946,0

7.835,0

5.521,0

Ventiladores

un

806,0

502,0

1.264,0

Cabo Fibra óptica

m

-

46.074,0

226.920,0

Equipamento de ligação

un

-

2.342,0

3.491,0

Alça de ancoragem

un

-

930,0

6.463,0

Postes de madeira

un

-

2,0

179,0

Postes de betão

un

-

0,0

166,0

Equipamentos eletrónicos

un

-

0,0

480,0

Splitters

un

-

3,0

32,0

dstelecom


Caderno Sustentabilidade

10 - Sustentabilidade Ambiental

10 - Sustentabilidade Ambiental

10.4. - Energia

10.4. - Energia 10.4.1. - Consumo energético

Em 2011, o Secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, lançou a

Tabela 4 - Consumo de energia

iniciativa “Energia Sustentável Para Todos” (SE4ALL). Os três objetivos do programa são garantir acesso universal à energia moderna, duplicar a distribuição global de energia sustentável e duplicar a taxa de melhorias em

Unidade

2013

2014

2015

eficiência energética até 2030 (https://nacoesunidas.org)

Gasóleo

Gj

94.726,9

105.131,0

110.456,9

Se esses três objetivos forem cumpridos poderão conduzir a uma rigorosa

Gás natura

Gj

17.260,3

20.756,4

23.780,2

lGás propano

Gj

111,3

113,4

113,4

Total combustíveis fósseis

Gj

111.998,5

126.000,8

134.350,5

Energia elétrica

Gj

23.402,5

41.861,1

42.738,9

Total

Gj

135.501,0

167.861,91

177.089,5

proteção climática. Ainda que as iniciativas SE4ALL não abordem a mudança

Fonte de Energia

climática diretamente, o acesso à energia sustentável é uma parte fundamental da redução de emissões de gases de estufa, além da erradicação da pobreza. O sistema global de energia, incluindo transportes, construções, indústrias, e a produção de eletricidade, calor e combustível, é responsável por 80% das emissões de dióxido de carbono da humanidade.

O aumento no consumo de combustíveis fósseis está relacionado com o

Desde o início da implementação da certificação ambiental, em 2005, que

aumento da atividade no caso do gás natural e a distância das empreitadas à

temos tido um grande enfoque quer ao nível do investimento em projetos de

sede e aumento dos trabalhos com maior intensidade energética no caso do

produção de energia renovável, quer na melhoria da eficiência energética nas

gasóleo. O aumento verificado nos consumos de energia elétrica de 2013 para

nossas instalações e frota. Em 2015 realizamos a auditoria à frota do grupo e

2014 deve-se ao início da atividade da dstelecom, empresa de telecomunica-

submetemos a aprovação do plano de racionalização energética.

ções.

26 / 27


10 - Sustentabilidade Ambiental

10 - Sustentabilidade Ambiental

10.4. - Energia

10.4. - Energia

10.4.2. - Produção de Energia renovável

10.4.3. - Intensidade Energética

Tabela 5 - Produção de Energia Renovável

Tabela 6 - Consumo Energético / faturação anual

Fonte de Energia

Unidade

2013

2014

2015

Intensidade Energética

Energia solar (autoconsumo)

Gj

204,6

153,6

163,2

Faturação

Energia eólica (venda)

Gj

Total

339.558,1

291.242,8

274.498,0

Consumo energia

339.762,7

291.396,4

274.661,2

Intensidade energética

Unidade

2013

2014

2015

217,23

208,45

188,65

Gj

135.501,04

167.861,91

177.089,47

Gj/Milhão€

623,76

805,28

938,70

Investimos desde cedo na produção de energias renováveis. No início, o

O aumento da intensidade energética ao longo dos três últimos anos poderá

investimento incidiu na construção e exploração de Parques Eólicos, estando

ser explicado pela diminuição dos preços ao consumidor final, facto que tem

agora mais dirigido para a produção de painéis fotovoltaicos e construção de

sido bastante relevante na atividade da construção. O custo de vários fatores

Parques Solares. A produção de energias renováveis permite um superavit em

de produção tem-se mantido ou aumentado nomeadamente o da energia

energia renovável comparativamente ao consumo de energia proveniente de

elétrica, mas o preço de venda tem vindo a diminuir aumentando desta forma

combustíveis fósseis.

este indicador. Uma outra explicação está relacionada com o aumento de atividades de maior intensidade energética. Como já referido o grupo dst dedica-se a variadas atividades, algumas complementares, mas diferentes na proporção dos diversos fatores de produção e intensidade energética. Mesmo na atividade da construção, a principal atividade, a intensidade energética é muito variável dependendo do tipo de empreitada e subcontratação de trabalhos.


Caderno Sustentabilidade

10 - Sustentabilidade Ambiental

10 - Sustentabilidade Ambiental

10.4. - Energia

10.4. - Energia

10.4.4. - Redução Energética

10.4.5. - Conformidade legal

No final de 2011 iniciamos a Campanha Reduzir 20%, com o envio misterioso

A central de betuminoso é considerada uma instalação consumidora intensiva

de uma mensagem por correio eletrónico. Criamos, assim, a expectativa nos

de energia (registada no Portal do SGCIE com o n.º OP00133) e está a cumprir

colaboradores que acorreram em peso a uma reunião em 28 de Outubro onde

um Plano de Racionalização do Consumo de Energia (PREn).

foi feita a apresentação da campanha. A partir deste momento utilizamos

Foi realizada uma auditoria à frota no âmbito do Regulamento de Gestão do

várias formas de comunicar e sensibilizar os trabalhadores para uma eco-

Consumo de Energia para o Setor dos Transportes. O relatório da auditoria e o

condução. A nossa frota tem instalados dispositivos de GPS que permitem

plano de racionalização energética foram submetidos e aprovados pela DGEG.

enviar alertas a quem frequentemente ultrapassa a velocidade, são colocados dísticos nas viaturas que alcançam os melhores resultados em termos de consumos e são realizadas periodicamente apresentações dos resultados atingidos. Apresentam-se na tabela seguinte os resultados dos três últimos anos para um grupo alargado de viaturas.

Tabela 7 - Consumo médio de veículos rodoviários da frota

Consumo Médio efetivo (L/100Km)

n.º viaturas

média standart

2013

2014

2015

Viaturas maior cilindrada

13

10,6

10,5

10,3

10,6

Viaturas menor cilindrada

47

6,0

6,0

6,1

6,2

Viaturas pesadas (4 eixos)

29

64,1

74,9

64,5

60,3

Esta campanha permitiu uma poupança, num universo de 288 viaturas, de 41.450L no somatório do biénio 2012-2013 relativamente a 2011, através da diminuição dos consumos médios. Os resultados desta campanha nos últimos dois anos ficou aquém do esperado, o que pode estar relacionado com o tipo de percursos, cargas transportadas, aumento da distância das empreitadas e subsequente aumento dos km percorridos pela frota.

Tabela 8 - Distâncias percorridas pela frota

Ano total km

2013

2014

2015

3.949.829

4.561.595

4.745.373

28 / 29


Quando era mais novo perguntava pelos pássaros gigantes que enfeitavam as montanhas. Asas grandes, brancas ao sabor do vento. Hoje sei que não são pássaros, são caçadores de sonhos.



10 - Sustentabilidade Ambiental

10 - Sustentabilidade Ambiental

10.5. - Água

10.5. - Água

10.5.1. - Consumo de água

10.5.1. - Conformidade legal

Tabela 9 - Consumo de água por tipo de captaçõa

As águas residuais industriais são constituídas por águas tratadas em três separadores de hidrocarbonetos instalados na sede do grupo. Todas estão ligadas à rede pública mediante emissão de licenças específicas. A qualidade

origem

Unidade

2013

2014

2015

Rede Pública

m3

12.358

16.915

12.989

Captações próprias (subterrâneas)

m3

23.995

20.579

21.734

Captações próprias (superficiais)

m3

Total

9.564

12.745

12.513

45.917

50.239

47.236

As captações próprias (superficiais) são temporárias e licenciadas pelo período em que decorre cada empreitada.

Número de captações

2013

2014

2015

26

43

45

destas águas é monitorizada semestralmente e comunicada à entidade gestora.


Caderno Sustentabilidade

10 - Sustentabilidade Ambiental

10 - Sustentabilidade Ambiental

10.6. - Biodiversidade

10.7. - Resíduos

Não temos instalações definitivas em áreas classificadas ou em zonas

As nossas atividades originam uma grande diversidade de resíduos, tendo sido

protegidas. Sempre que as empreitadas se situam nestas áreas e têm Estudos

produzidos 59 tipos (diferentes código LER*) em 2015. Os resíduos de

de Impacte Ambiental (EIA) associados são cumpridos todos os requisitos das

construção e demolição (RCD) são produzidos em maior quantidade e destes

Declarações de Impacte Ambiental (DIA) que dizem respeito à fase de

os resíduos inertes e os betuminosos somados rondam cerca de 75% do total.

construção e que são nossa responsabilidade. As atividades em obra são

Em todas as empresas, instalações e empreitadas é promovida a triagem dos

acompanhadas por técnicos da empresa ou contratados técnicos especializa-

resíduos através de sensibilização aos trabalhadores e colocação de meios de

dos, nomeadamente biólogos. Exemplos disso são a monitorização e medidas

triagem e acondicionamento. Os resíduos são depois enviados para gestores

de proteção da abetarda no Alentejo ou do lobo Ibérico no Alto Minho.

de resíduos.

32 / 33


10 - Sustentabilidade Ambiental 10.7. - Resíduos 10.7.1. - Produção de Resíduos

Tabela 11 - Total de resíduos produzidos

Figura 1- Histórico de produção de resíduos (2008-2015) na atividade de construção - quantidades

Resíduos (t) Solos (requalificação de pedreiras) LER * 17 05 04 Outros LER Total

2013

2014

2015

30.587

14.825

8.342

5.518

7.427

10.963

36.105

22.252

19.305

14 000

Produção de Resíduos (t) 2015

12 000 10 000

Valorização

94,1% 5.518

Outros LER* Eliminação Não perigosos Outros LER*

5,9% 94,1% 5.518

Perigosos

5,9%

90,0% 7.427 10,0% 98,9% 7.427 1,1%

89,4% 10.963

8 000

10,6%

6 000

99,1%

4 000

10.963 0,6%

2 000 0 2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

* LER - Lista Europeia de Resíduos

Figura 2 - Histórico de produção de resíduos (2008-2015) na atividade de construção – distribuição por tipos de resíduos 49% - Betão e mistura de Inertes 28% - Betuminoso 11% - Madeira, ferro e aço, lamas de ETAR e fossas, solos e material de granalhagem 7% - Mistura de RCD 2% - Plásticos biodegradáveis 1% - metais, papel, cartão, RSU 1% - Outros, não perigosos 1% - Outros, perigosos

Figura 3 - Histórico de produção de resíduos (2008-2015) na atividade de construção – distribuição por tipo de obra


Caderno Sustentabilidade

10 - Sustentabilidade Ambiental

10 - Sustentabilidade Ambiental

10.7. - Resíduos

10.7. - Resíduos

10.7.2. - Valorização de Resíduos

10.7.3. - Conformidade legal

Detemos desde 2009 uma unidade de gestão de resíduos inertes e

Todas as empresas do grupo estão registadas no Sirapa e a submissão do

betuminosos (UGR). Nesta unidade recebemos resíduos e produzimos

Mapa Integrado de Registo de Resíduos (MIRR) é submetido à APA

agregados reciclados (AGER), que são depois utilizados como material nas

anualmente, em março, através do portal Siliamb.

obras. Em 2015 finalizamos o licenciamento de um aterro de inertes, integrado

Os resíduos são separados e enviados para operadores de gestão de resíduos.

no Plano de Requalificação da Pedreira.

Figura 4 - Histórico de recepção e valorização de resíduos na UGR e aterro

t

Receção de Resíduos 2015

14 000 12 000 10 000 8 000 6 000 4 000 2 000 0 UGR 2009

UGR 2010

UGR 2011

UGR 2012

UGR 2013

UGR 2014

UGR 2015

aterro 2015

34 / 35


10 - Sustentabilidade Ambiental

10 - Sustentabilidade Ambiental

10.8. - Emissões

10.8. - Emissões

10.8.1. - Emissões diretas e indiretas

10.8.2. - Fontes fixas

Tabela 12 - Emissões indiretas de gases com efeito de estufa

Nas instalações da sede existem 10 fontes fixas de emissões (chaminés) de cabines de pintura (automóvel e carpintaria), caldeiras e queimadores (central de misturas betuminosas a quente, aquecimento) e extração (metalomecâni-

Fonte de emissão Consumo de energia elétrica

Unidade

2013

2014

2015

ca). Fazemos monitorização periódica em seis e estamos isentos de

t CO2

1.221,9

2.185,7

2.231,5

monitorização em quatro chaminés (menos de 500 horas de funcionamento anual). A quantidade dos principais parâmetros emitidos, extrapolando os valores

Tabela 13 - Emissões diretas de gases com efeito de estufa

medidos para o número total de horas anuais de atividade das fontes fixas, está apresentado na tabela 15.

Fonte de emissão

Unidade

2013

2014

2015

Unidade

2013

2014

2015

t Co2

6.996,1

7.764,5

8.157,9

Nox

kg

669,2

668,8

669,6

Consumo de gás natural

t Co2

1.106,4

1.330,5

1.524,3

SO2

kg

1280,0

1279,9

1280,2

Consumo de gás propano

t CO2

7,0

7,2

7,2

Partículas

kg

1614,2

1169,1

1517,2

8.109,5

9.102,2

9.689,3

Consumo de gasóleo

Total

Tabela 14 - Compensação de emissões através da produção de energia renovável

Energia renovável (solar e eólica)

Unidade

2013

2014

2015

t CO2

97.106,4

83.476,4

78.777,8

Parãmetro


Caderno Sustentabilidade

10 - Sustentabilidade Ambiental

10 - Sustentabilidade Ambiental

10.8. - Emissões

10.8. - Emissões

10.8.3. - Comércio europeu de Licenças de Emissão (CELE) 10.8.4. - Gases com efeito de Estufa (GEE) e Substâncias que destroem a Camada de Ozono (ODS)

A Central de Betuminoso está integrada na 3.ª fase do regime do Comércio

A dte é a empresa do grupo responsável pela manutenção e deteção anual de

Europeu de Licenças de Emissão (CELE - 2013-2020) com o Título de

fugas, quer dos aparelhos que contêm ODS quer dos aparelhos que contêm

Emissão de Gases com Efeito de Estufa TE GEE.306.01 III

gases fluorados com efeito de estufa, sendo certificada para o efeito. O grupo possui também técnicos com atestados de formação para a realização de intervenções em sistemas de ar condicionado instalados em veículos a motor.

Tabela 16 - Emissões de Co2 no ãmbito do CELE

Emissões

Unidade

2013

2014

2015

tCO2un

986

1.186

1.358

(tCO2)

949

1.453

1.191

Licenças de Emissão (LE) atribuídas gratuitamente no ãmbito do CELE

36 / 37


10 - Sustentabilidade Ambiental

10 - Sustentabilidade Ambiental

10.8. - Emissões

10.9. - Descarga de águas residuais

10.8.5. - Conformidade legal

Procedemos à comunicação anual das quantidades de gases fluorados

As águas residuais industriais nas instalações reduzem-se às águas tratadas

existentes nas instalações através do portal Siliamb. Cumprimos com os VLE

em três separadores de hidrocarbonetos, para as quais temos autorização de

dos parâmetros emitidos e com a frequência das monitorizações nas fontes

descarga na rede pública de saneamento. A sua qualidade é monitorizada

fixas. Verificamos as emissões de CO2 no âmbito do CELE e devolvemos as

semestralmente.

licenças de emissão anuais através do Registo Português das Licenças de Emissão integrado no Registo da União (RPLE-RE).


Caderno Sustentabilidade

10 - Sustentabilidade Ambiental

10 - Sustentabilidade Ambiental

10.10. - Ruído

10.10. - Ruído

10.10.1. - Monitorização

10.10.2. - Conformidade legal

Nas últimas medições do ruído ambiente, realizadas na sede em 2008, 2014 e

Na atividade de construção, sempre que aplicável, são solicitadas Licenças

2015, os valores limite de emissão foram respeitados (Tabela). Sempre que

Especiais de Ruído de acordo com o definido no Decreto-Lei n.º 9/2007.

necessário e exigido em caderno de encargos são realizados estudos de ruído nas empreitadas de construção.

Tabela 17 - Estudos do ruído ambiente na sede

2008

2014

2015

Tabela 18 - Licenças especiais de ruído

Parâmetros

Valor Limite B(A)

Ponto 1

LAr – Laeq

6

5

Ponto 2 Ponto 3 Ponto 4 5

5

5

Lden / Ln

<63 / <53

48 / 38

51 / 43

50 / 41

52 / 43

LAr – LAeq

5 (período diurno)

Lden / Ln 4 (período entardecer e noturno)

N/A (*)

63 / <53

46 / 39

LAr – LAeq

Número de licenças especiais de ruído (LER)

2013

2014

2015

52

46

31

5 (período diurno)

Lden / Ln 4 (período entardecer e noturno)

N/A (*)

63 / <53

51 / 42

(*) Como os valores de LAeq Ambiente em todos os locais e em todos os períodos (Diurno, Entardecer e Noturno) foram ≤ 45dB, o critério de incomodidade não é aplicável (Ponto 5, Artigo 13º, Decreto-Lei 9/2007 de 17 de Janeiro).

38 / 39




11 - Sustentabilidade Social

11 - Sustentabilidade Social 11.1. - Os nossos colaboradores

A nossa preocupação com as temáticas da responsabilidade social não só

Um clima social propício ao desenvolvimento dos trabalhadores passa, antes

incrementa a riqueza pessoal de cada colaborador, como contribui para o meio

de mais, pela abertura ao diálogo e pelo cuidado que demonstramos com o seu

em que a empresa se integra, transmitindo ao mercado o posicionamento

bem-estar. Através das mais variadas iniciativas procuramos incutir na cultura

distintivo de um grupo “culto, cosmopolita e cool”, reforçado pela assinatura

corporativa da dst aspetos tão importantes como a segurança e a saúde e a

de marca “building culture”, que projeta uma imagem de modernidade e

preservação ambiental, o incentivo à participação ativa na vida da empresa, a

dinamismo económico, social e cultural.

partilha de experiências, projetos e opiniões. O nosso programa de responsabilidade social abrange áreas como a cultura, a educação, a saúde, a segurança, o ambiente e o conhecimento. Este programa é transversal e é desenvolvido em contexto externo e interno, envolvendo todos os trabalhadores. Os benefícios sociais proporcionados aos trabalhadores no seu conjunto conformam uma melhor qualidade de vida, incluindo também a suas famílias. Asseguramos a todos um seguro de vida e um seguro de saúde totalmente gratuitos. Nas instalações da sede, está disponível um gabinete médico, que oferece atendimento permanente em medicina geral. Disponibilizamos desde 2012, um complexo desportivo localizado na sede, composto por dois campos de futebol e um campo de ténis, bem como um espaço de máquinas de manutenção física aeróbica. Este espaço possibilita o desenvolvimento de atividades físicas ao ar livre, proporcionando igualmente um grande espaço de convívio. Os trabalhadores podem também usufruir de uma horta para produzir os seus próprios hortícolas e praticar uma atividade ao ar livre. A prática desportiva também é incentivada através de protocolos com Ginásios, que permitem obter, preços mais vantajosos, bem como, a frequência gratuita pelos colaboradores. Com o objetivo de alargar os horizontes culturais de quem dá vida ao grupo, são disponibilizados bilhetes para espetáculos no Theatro Circo de Braga, que esgotam consecutivamente. No dia de aniversário, é oferecido a cada colaborador um livro, uma iniciativa que foi estendida aos alunos de três agrupamentos de escolas do distrito de Braga. À semelhança dos anos anteriores, continuamos a reforçar o estabelecimento de protocolos com entidades variadas, proporcionando condições especiais aos trabalhadores, nomeadamente um protocolo com um cabeleireiro / consultor de imagem, que, por ocasião do aniversário de cada colaborador, oferece uma sessão de consultadoria de imagem. Num espaço criado para o efeito no edifício principal da sede, os trabalhadores podem usufruir dos serviços de uma manicura, todas as quintas-feiras.


Caderno Sustentabilidade

11 - Sustentabilidade Social 11.2. - Alguns indicadores

O ambiente social, a comunicação interna e as relações interpessoais são

Para contrariar esta tendência, procuramos alargar nos processos de

alvos periódicos da gestão de recursos humanos. Assumimos como

recrutamento e seleção a rede de candidatos às ofertas de emprego e nas

principais princípios orientadores:

triagens efetuadas em cada processo tentamos identificar um número

· Atrair os melhores talentos;

equitativo de homens e mulheres.

· Desenvolver o potencial;

Há grupos funcionais dentro do grupo onde se contraria essa tendência (Figura

· Reconhecer o mérito;

6) o que acaba por contribuir para um maior equilíbrio entre géneros.

· Respeitar e valorizar a diversidade; Periodicamente auscultamos os nossos colaboradores, quer através de

Figura 6 - Distribuição por género por grupo funcional

mecanismos externos como os inquéritos para eleição anual das melhores empresas para trabalhar no panorama nacional, quer através de instrumentos

Gestores Comerciais

Gestores da Qualidade

Escriturário

internos. 2

2

2

3

4

5

Tabela 19 - Grau de compromisso global Tècnicos Superiores de Segurança

Orçamentistas

Técnicos de Planeamento estratégico

Resultado de participação no inquérito melhores mepresa para trabalhar da revista exame 2015 - 63,37%

1 4

17 5

23

6

O objetivo consiste em identificar oportunidades de melhoria nas relações de trabalho. Temos consciência de que o sucesso só poderá persistir se as Feminino

pessoas que contribuem para ele sentirem que têm voz e que podem participar

Masculino

ativamente na mudança. O panorama demográfico do grupo dst, no que se refere aos habituais indicadores pode ser observado nos gráficos abaixo. A maioria dos colaboradores são do sexo masculino, 81,2%, o que se explica pela forte masculinização associada às opções dos percursos formativos da população portuguesa, atendendo às áreas de negócio do grupo.

Não há diferenças de idade em função do sexo e a média geral de idades dos colaboradores do grupo ronda os 37 anos. Figura 7 - Média de idades por género

Sexo masculino - 35,2

Figura 5 - Distribuição por género

Sexo feminino - 37,9

221 Feminino 955 Masculino

42 / 43


11 - Sustentabilidade Social 11.3. - Formação

Temos uma política cada vez mais sustentada de apoio à conciliação entre a

Temos evidenciado desde sempre uma constante preocupação com a

vida pessoal e familiar, quer através da flexibilização do horário normal de

formação profissional dos nossos trabalhadores como forma de enriqueci-

trabalho, quer através da promoção de alguns benefícios sociais como o ticket

mento do capital humano, através da realização de programas de formação

ensino e educação e descontos em instituições como creches e jardim-de-

para todos os perfis identificados, a formação contínua para a gestão de

infância.

operacionais, quadros intermédios e a formação especializada e de cariz

No contexto da legislação que suporta a relação laboral, o grupo dst é aberto

tecnológico. Todas as ações de formação identificadas e realizadas são

aos sistemas de negociação coletiva. Possuímos cerca de 97 colaboradores

ajustadas às reais necessidades dos trabalhadores.

sindicalizados o que corresponde a 8,47% do total de colaboradores.

Dispomos de um Plano de Formação, instrumento essencial na gestão da

Acreditamos que as parcerias que permitam maior formação, segurança e

Formação, construído a partir do levantamento de necessidades, em

bem-estar dos colaboradores têm como única alternativa a tradução em

articulação com os diretores de cada departamento e/ou empresa.

vantagens iminentes para a distinção das empresas.

Em 2015 foram ministradas 8.736 horas de formação contínua de ativos,

Nas características que rodeiam a relação de trabalho e no que se refere ao tipo

abrangendo 405 colaboradores, que corresponde a uma percentagem de 40%

de contrato, 80,8% dos trabalhadores possui um contrato por tempo

do total dos trabalhadores da empresa.

indeterminado o que é revelador da política de contratação vigente que privilegia relações de trabalho sustentadas no tempo, como forma de promoção do potencial dos colaboradores e da estabilidade que estes

Figura 7 - Horas de formação por categoria de funções

necessitam para uma relação saudável entre a vida pessoal e familiar.

2014 349 - Administração e direção

Estagiar no grupo é uma oportunidade cada vez difundida. O objetivo é o de

4952,5 - Técnicos Superiores

contribuir para a aproximação dos jovens ao mundo do trabalho e também

2092 - Operários especializados

atrair e reter os melhores. A tabela abaixo contabiliza o número de estagiários

89 - Operários não especializados 913 - Administrativos

admitidos e integrados desde 2014.

555 - Estagiários

2015

Tabela 20 - Estagiários no biénio 2014-2015

394,5 - Administração e direção 4271,5 - Técnicos Superiores

N.º de estagiários

N.º de estagiários integrados

Estágios curriculares

84

n.a.

Estágios profissionais

50

42

2215 - Operários especializados 199,5 - Operários não especializados 1148 - Administrativos 117 - Estagiários

De salientar, o facto da Direção do Centro de Emprego de Braga - IEFP, desde 2014, reconhecer o grupo dst como exemplar na promoção de candidaturas de jovens quadros, promoção do emprego e qualificação dos seus recursos. Dos estágios profissionais que decorreram desde 2014, registamos uma taxa

Tabela 21 - Formação Ano

Total de

Total de colaboradores

Horas de formação

Colaboradores

colaboradores

abrangidos

certificada

abrangidos (%)

2014

1.083

359

9.951

33

2015

1.005

405

8.736

40

de integração na ordem dos 84%. A qualidade dos jovens recém-licenciados que participam nestes programas traduz-se em vantagens reais também para a empresa que culminam com a sua integração, dando sentido ao ciclo, atrair, reter e desenvolver.


Caderno Sustentabilidade

11 - Sustentabilidade Social

11 - Sustentabilidade Social

11.3. - Formação

11.4. - Segurança, Higiene e Saúde no trabalho

11.3.1. - Programas para a gestão de competências e aprendizagem contínua

Em 2015 mantivemos a nossa aposta na formação e procuramos apostar em

Desenvolvemos anualmente um amplo programa de auditorias de Higiene,

áreas de formação inovadoras e multidisciplinares, nomeadamente os

Saúde e Segurança no trabalho a todas as atividades do grupo. Estas

Programas Avançados na área do Imobiliário e Gestão de Compras e ações

auditorias, de acordo com a sua natureza e extensão podem assumir a forma

inovadoras como o Design da Informação e as oficinas de Expressão Oral.

de auditorias ao Sistema de Gestão ou auditorias técnicas.

Mantivemos as ações transversais de Informática, Línguas Estrangeiras, Contabilidade e Fiscalidade. Houve um investimento significativo na área da Segurança e foram dinamizadas várias ações orientadas para áreas técnicas especializadas. Promovemos a participação em Seminários e Workshops com uma frequência por função muito heterogênea. Para 2016 mantemos os objetivos de abranger o maior número possível de colaboradores em áreas diversas de forma a colmatar as necessidades sentidas e aprofundar os conhecimentos adquiridos necessários para um melhor desempenho e realização pessoal. Queremos, desta forma, promover a gestão da carreira em termos de progressão e garantir a empregabilidade ao longo da vida.

44 / 45


11 - Sustentabilidade Social

11 - Sustentabilidade Social

11.4. - Segurança, Higiene e Saúde no trabalho

11.4. - Segurança, Higiene e Saúde no trabalho

11.4.1. - Certificação em HSST

11.4.2. - Sensibilização em HSST

O grupo dst possui Certificação pela Norma 4397:2008 e OSHAS

Ao longo do ano de 2015 foram realizadas 1.000 ações de forma-

18001:2007, nos seguintes âmbitos:

ção/sensibilização para trabalhadores do grupo dst e 1.560 ações para

Dst, s.a.

ainda efetuadas diversas campanhas de sensibilização pelo departamento de

trabalhadores de fornecedores (subempreiteiros). Ao longo do ano foram Construção civil e obras públicas. Manutenção e prestação de serviços de

segurança com o intuito de chamar a atenção, de forma mais apelativa, para

viaturas e equipamentos. Produção e aplicação de betão betuminoso.

temas muito relevantes para a segurança e saúde dos trabalhadores, como as

Execução de obras de geotecnia e fundações especiais. Fabrico e montagem

quedas em altura, soterramento e a higiene nos locais de trabalho.

de madeira, derivados de madeira e mobiliário.

Foi dada continuidade ao projeto Safety Moment, com colocação de cartazes em pontos estratégicos com temas alusivos à Higiene, Saúde e Segurança no

Tconcrete, s.a.

Trabalho com temas que alternam mensalmente.

Produção e distribuição de betão pronto.

No mês de Maio promovemos o Mês da Segurança no Trabalho, com diversas

Tagregados, s.a.

direcionadas para os trabalhadores do grupo e parceiros de negócio. Em

atividades e formações dedicadas a temas específicos e simulacro Extração e transformação de agregados e aplicação de explosivos.

parceria com a XZ consultores organizamos um Workshop na sede do grupo para assinalar o dia Nacional da Prevenção e da Segurança no Trabalho e o arranque do mês. As atividades incluíram sessões de terapia do riso e pilates e uma comunicação sobre gestão do stresse. Lançamos o desafio para um concurso de fotografia sob o tema Segurança no Local de Trabalho. As atividades organizadas têm o objetivo de sensibilizar e alertar para a importância da segurança, direcionando todos os trabalhadores para uma política de segurança de tolerância zero. Em Setembro promovemos a semana da Saúde e Bem-estar com palestras relacionadas com a Alimentação Saudável e atividades ao ar livre, que decorreu no complexo desportivo na sede. No âmbito da gestão de situações de emergência foram realizados em todo o grupo exercícios de simulacros tendo como finalidade testar os respetivos planos de emergência.


Caderno Sustentabilidade

11 - Sustentabilidade Social

11 - Sustentabilidade Social

11.4. - Segurança, Higiene e Saúde no trabalho

11.4. - Segurança, Higiene e Saúde no trabalho

11.4.3. - Saúde Ocupacional

11.4.4. - HSST nas empreitadas de construção

Foram efetuadas medições de ruído e exposição a agentes químicos, tendo

O desempenho dos nossos fornecedores e subempreiteiros é essencial para o

sido implementadas medidas nos locais onde os limites eram atingidos,

sucesso do grupo. Acreditamos que de uma relação suportada na confiança,

conforme legislação específica.

colaboração e criação de valor partilhado com os nossos fornecedores e

Os serviços médicos são compostos por quatro enfermeiros, um médico de

subempreiteiros resulta a capacidade para inovar e reforçar as políticas de

medicina de trabalho e dois médicos de medicina curativa, estando sempre

HSST e, ao mesmo tempo, melhorar a qualidade de serviço prestado em

assegurada a presença de um enfermeiro nas instalações do grupo. Dispomos

matéria de segurança e saúde no trabalho.

também de serviços de medicina dentária de acesso gratuito aos seus

Independentemente do tipo e da dimensão da obra ou do trabalho a realizar, o

colaboradores.

recurso a subempreitadas tem sempre implícito, em cada fase da contratação,

À semelhança de anos anteriores, os exames e consultas de medicina do

um controlo rigoroso da qualidade de serviço prestado, na qual a segurança e

trabalho foram integralmente realizados nas instalações do grupo. Além do

saúde no trabalho se integram como fatores determinantes. Nesta matéria, os

cumprimento do programa de exames médicos, deu-se início ao programa

técnicos de segurança interferiram em todas as obras, de forma a regular a

Vida saudável, que consiste no rastreio dos níveis de colesterol e diabetes.

atividade dos fornecedores e subempreiteiros:

Todos os trabalhadores com níveis elevados são objeto de formação

· Nos processos de contratação (obrigações vinculativas em matéria de

personalizada para adequação de hábitos alimentares e encaminhados para

HSST);

um nutricionista. Após 6 meses de acompanhamento são sujeitos a novos

· Durante a realização dos trabalhos, o desempenho dos subempreiteiros em

exames e consulta médica. Em 2015 foram também realizados outros exames

matéria de HSST é acompanhado pelos técnicos de segurança através de

de rastreio, tais como espirometrias e audiometrias.

metodologias que permitem avaliar o nível de segurança e verificar o cumprimento dos requisitos legais. Esta avaliação tem por base critérios que vão desde a avaliação da documentação e meios de prevenção utilizados, até aos resultados da sinistralidade obtidos durante o período de cada obra. De uma forma geral, a atribuição dos equipamentos de proteção individual (EPI's) por cada trabalhador é decorrente do processo de avaliação de riscos das atividades por ele desenvolvidas e que constam nas matrizes de avaliação de risco elaboradas para cada atividade. No entanto, privilegiamos as medidas organizacionais e de proteção coletiva nas atividades desenvolvidas complementadas com o uso de EPI's e vestuário adequado. A entrega desses EPI's é precedida de uma ação de sensibilização/formação para a sua correta utilização, ministrada pelo técnico de HSST.

46 / 47


11 - Sustentabilidade Social

11 - Sustentabilidade Social

11.4. - Segurança, Higiene e Saúde no trabalho

11.5. - Mecenato e Cultura

11.4.1. - Índices de sinistralidade

Nos últimos anos tem havido uma diminuição do índice de gravidade e

O alargado programa de responsabilidade social do grupo dst tem mantido a

frequência (Tabela 22).

tónica no mecenato, com enfoque na promoção e divulgação da Cultura e Educação. Como grupo económico fundado no conceito “triplo C” – culto, 2013

2014

Índice de gravidade

24,5

20,3

2015 16,9

Índice de frequência

1104,0

1065,9

569,4

cosmopolita e cool, reforçado pela assinatura de marca “building culture”, o grupo prioriza as atividades culturais desde o seu princípio, elevando o seu posicionamento e diferenciando-se na forma de fazer negócios. Entre as diversas atividades e iniciativas realizadas em 2015, salientam-se as que se seguem: · Principal mecenas da Companhia de Teatro de Braga, estando em vigor um protocolo bienal. · Principal mecenas da Feira do Livro de Braga com uma participação do grupo no espaço da Feira, com declamações do livro “Cláudio e Constantino” pela Comunidade de Leitura Dramática do Projeto BragaCult. · Atribuição do XX Grande Prémio de Literatura dst (GPL dst) a Luísa Costa Gomes, tendo sido a edição de 2015 destinada a obras de prosa publicadas em 2013 ou 2014. O evento de entrega do Prémio incluiu um vídeo produzido pela equipa de comunicação em parceria com a RUM – Rádio Universitária do Minho, com declarações de alguns dos autores anteriormente premiados acerca dos 20 anos do GPL dst, e ainda um excerto da obra representado em palco pela Companhia de Teatro de Braga. · Mecenas do Ciclo de Dança “A dança dança-se com os pés”, que decorreu durante o ano 2015 no Theatro Circo e que promoveu espetáculos nacionais e internacionais de renome, tais como “Talk to the Demon”, “Your Majesties, Welcome to the Anthropocene”, “Pele”, “Robot” e “Pântano”. Além desta iniciativa, o grupo dst manteve o seu apoio ao Theatro Circo, permitindo aos colaboradores assistir a espetáculos culturais para todos os gostos no camarote dst. · Renovação do mecenato às Comédias do Minho – Associação para a Promoção de Atividades Culturais no Vale do Minho – para o triénio 20152017, promovendo este projeto cultural que se desenvolve nos Municípios de Melgaço, Monção, Paredes de Coura, Valença e Vila Nova de Cerveira. · Patrocínio do programa radiofónico “Livros com RUM”, da Rádio Universitária do Minho, em que escritores convidados conversam com António Ferreira sobre as suas obras mais recentes. O projeto contou com a participação de autores como Valter Hugo Mãe, Sandro William Junqueira, Vergílio Alberto Vieira e Luísa Costa Gomes. · Patrocínio da Conferência Alumni 2015 no âmbito das comemorações do 41º Aniversário da UMinho, em que Dava J. Newman, vice-presidente da Agência Espacial Norte-Americana (NASA), discursou sobre o tema “Challenges and innovation in space… and in earth”, no Paço dos Duques de Bragança, em


Caderno Sustentabilidade

12 - I&D e Inovação

Guimarães.

Desde cedo, assumimos a Investigação & Desenvolvimento como uma

· Assinatura de um Memorando de Entendimento com o Hospital de Braga e a

atividade fundamental para a sua estratégia de diversificação, a qual passa

Primavera BSS com vista à criação de sinergias que permitam a esta

também por uma clara aposta nas novas tecnologias.

Instituição de Saúde fomentar a cultura de inovação junto dos seus

Nesse sentido, apostamos já há largos anos na innovation point, uma empresa

colaboradores, com o objetivo estratégico de identificar e explorar potenciais

vocacionada para potenciar, avaliar, produzir e comercializar ideias

projetos inovadores, promovendo o desenvolvimento sustentado da entidade.

inovadoras, nomeadamente através da criação de novas categorias de

· Apoio ao desporto e, mais especificamente, ao Sporting Clube de Braga,

produtos, serviços ou modelos de negócio que desafiam os paradigmas

mantendo um camarote no Estádio Municipal de Braga.

estabelecidos e geram acréscimos significativos de valor para os consumido-

· Apoios variados a diversas entidades e eventos: a Caminhada Mágica da

res, para os clientes e para o próprio grupo dst. O dinamismo da innovation

CERCI Braga e a Volta do Alqueva da CERCI Beja, a comemoração do 150º

point esteve na base de diversos e inovadores projetos.

aniversário da Cruz Vermelha Portuguesa, o Conservatório de Música Calouste

Todavia, a atividade de Investigação & Desenvolvimento não se resume àquela

Gulbenkian, o Rodellus Music Fest e o Estabelecimento Prisional de Braga.

que é realizada pela innovation point, detendo o grupo dst parcerias com

· Desenvolvimento contínuo da política de apoio aos livros e à leitura. No

centros de investigação, universidades ou empresas nacionais e internaciona-

aniversário de cada colaborador é oferecido um livro. Cada edição da

is.

newsletter do grupo é preparada contando com o contributo ativo dos

Prova disso são os 4 projetos de Investigação & Desenvolvimento ou

colaboradores que participam através do envio de artigos, sem restrição de

demonstradores que as várias empresas do grupo encontram-se neste

temas ou géneros literários. Adicionalmente, o grupo promove ainda a leitura

momento a conceber em áreas que vão desde gestão eficiente de redes de

através da oferta de livros para bibliotecas escolares, para além de disponibili-

abastecimento de água, eficiência energética, monitorização e ventilação de

zar internamente, na biblioteca da empresa, todo o tipo de obras literárias para

humidade em prédios e smart lightning.

usufruto dos colaboradores.

Todos estes projetos envolvem parcerias com universidades e centros de

· Forte estímulo à participação dos colaboradores em ações de voluntariado. O

investigação, assim como outras empresas, sendo em muitos casos

grupo continua a colaborar ativamente com a Habitat e com o Instituto

empresas multinacionais, isto é prova do dinamismo e capacidade de

Português do Sangue e da Transplantação, sendo que foi em parceria com este

estabelecer pontes que caracteriza o grupo.

último que se organizou duas campanhas de recolha de sangue nas

As renovações das certificações em IDI por parte das quatro empresas do

instalações da sede da empresa.

grupo já previamente certificadas atestam as boas práticas existentes no

· Continuação do projeto que pretende ajudar os artistas emergentes a obter o

grupo e a qualidade dos processos instaurados.

apropriado reconhecimento e remuneração pelo seu esforço e trabalho,

Transversalmente a todo o grupo é fomentada uma cultura ativa de inovação a

permitindo-lhes a exposição das suas obras de arte a um nível global, através

todos os seus colaboradores, de que são exemplos a campanha de

de uma plataforma online com galerias reais associadas: shairart (www.shai-

comunicação interna “decidinovar” e o incentivo dado pela Administração

rart.com).

para que todos os colaboradores dediquem meia hora de trabalho por dia à criatividade e à inovação.

Tabela 23 - Donativos e outros apoios (euros) 2013

2014

2015

Educação

22.184,1

17.320,0

17.964,0

Cultural

32.500,0

44.650,0

95.005,00

Social

23.006,0

256.050,0

28.351,6

141.774,8

536.023,0

102.428,5

Outros apoios

48 / 49



Quero contar uma história de sonhos. Habitam em mim, mas solto-os na atmosfera como quem liberta um pássaro de uma gaiola. Que belo é sonhar por fora da cabeça.


Sonhar é olhar para o espaço. Quero consciência.


Sonho dias a fio. No meu imaginĂĄrio construo Caravelas em garrafas de vidro, que posteriormente atiro ao mar, expectante do futuro. Os barcos devem chegar primeiro que folhas de papel enroladas. SĂŁo guardados de vidro! Levam desejos, prometem a descoberta de novos mundos.


As pessoas devem ser sérias. Sérias a brincar, e sérias sendo-o. Sério, é um adjetivo que parece derivar do verbo ser, por isso devemos sê-lo. Mas sempre sonhando.


O fogo é quente como os números e as coisas sérias. Gostava de ter mãos de água para o alcançar por uns segundos.


Contaram-me histórias do Universo. Para Galileu não foi bastante admirar apenas uma lua. Aquela tão clara e luminosa tão enunciada no céu. Não! As luas de Vénus apareceram-lhe timidamente no telescópio. E do telescópio para o papel, estavam registadas as suas rotinas.


Acordei a pensar em arranha cĂŠus. Vou morar no trigĂŠsimo andar, e pagar uma renda no cĂŠu.


Não me lembro do dia em que conheci Zeus. Não foi uma aparição, ou alguma espécie de evento celeste. Li o seu nome e imaginei-o a pentear-se com trovões sobre as nuvens. Que poder imenso estar sobre elas.


Assim vejo este futuro, cidades sustentáveis, verde que pinta o cinza, o cimento. Estruturas erguidas, tão verticais como conscientes. São prédios, mas poderia confundi-los com árvores.


Nos meus sonhos a união é representada por cores. Aparecem flutuantes, como se fossem individualidades, e sobrepõem-se. São transparentes, consigo ver todos os novos tons que formam quando se unem.


Quando trilho um percurso sobre o verde das serras, olho para o chão. Deve-se olhar sempre em frente enquanto se caminha. Nem sempre. Quero tentar ver as camadas, tentar chegar ao centro, e não estar só na superfície.


À minha frente vai subindo as montanhas. É sol de meio dia, e fere alcançar com olhar a cota máxima. Há tons, cores. Verde, amarelo. Terra queimada pelo sol, e virgem das botas dos homens.


Entardeceres sobre rochas, praias ventosas, e รกgua muito salgada.


Pedi ao meu avô para não cortar as copas das árvores, para não limpar as folhas que as despem. Tenho um sonho de manter lugares intactos, manchas precisas. Os rios espelham as cores dos montes e vales, para nunca nos esquecer-mos como devem permanecer, imaculados.


As frutas sĂŁo os brincos das ĂĄrvores.


Quando era mais novo perguntava pelos pássaros gigantes que enfeitavam as montanhas. Asas grandes, brancas ao sabor do vento. Hoje sei que não são pássaros, são caçadores de sonhos.


A tua cabeça tem cores. Assim como a minha. A cultura faz os nossos cÊrebros encontrarem-se em algum ponto do universo.




rua do alecrim n.ยบ 75 - 2.ยบ andar 1200-015 lisboa portugal

rua de pitancinhos apartado 208 palmeira 4711-911 braga portugal t+ 351 253 307 295 f+ 351 253 307 296




Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.