TIMOR A ILHA FEITICEIRA
(exposição fotogr fica)
1 “Madrugada às portas de Díli”
O dia nasce por volta das 6h00. Cerca de 10 kms a Leste de Díli, Hera mergulha nos numa paisagem deslumbrante de mar, planície e montes. As montanhas são verdes ou vermelhas, consoante seja época de chuvas ou de seca. O mar e o céu, habitualmente azuis, pintam se de variadas cores quentes ao nascer do sol
Simultaneamente, o mar acompanha esta dança de cores e a vida torna se visível, com o zarpar dos pescadores mais madrugadores que, nos seus beiros a remo ou a motor, tentam a sorte por uma boa faina.
Na foto:
O céu, que começou por adotar cores azul turquesa e amarelo, foi se transformando nos diversos tons de vermelho e laranja. E o sol ainda não tinha surgido no horizonte.
Local e data: Hera, maio/2016.
Ficha técnica
Canon EOS 700D; TAMRON 16 300mm F/3.5 6.3 Di II VC PZD B016; 30 mm; F/11; 1/40 segundos; ISO 200.
Página de origem: Timor a ilha feiticeira
Autor: Jorge Santos (JrgSnts.com)
Copyright © 2022, Jorge Santos, Todos os direitos reservados.
Centro Escolar Rui Nabeiro 8 outubro 8 novembro Campo Maior, 2022
TIMOR A ILHA FEITICEIRA
(exposição fotogr fica)
2 “Nascer do sol com nevoeiro”
Gleno é uma localidade construída durante a ocupação indonésia, no vale que lhe deu o nome.
Pertence ao distrito de Ermera e dista cerca de 40 kms da capital. A caminho de Gleno, é possível verificarmos o enorme potencial económico da região, graças ao microclima ali existente. Para além dos produtos agrícolas de qualidade, o café tem uma presença permanente.
Ao amanhecer, enquanto o sol não aquece e dissipa a humidade do ar, a neblina confere uma luz que permite, a quem passa, viver a atmosfera de um cenário de sonho. Ali os vultos emergem e vão ganhando forma e cor conforme se aproximam.
Na foto:
É domingo, numa encosta coberta pela densa camada de nevoeiro que ainda invade o vale e a zona mais baixa das montanhas.
Local e data: Gleno, maio/2016.
Ficha técnica
Canon EOS 700D; TAMRON 16 300mm F/3.5 6.3 Di II VC PZD B016; 52 mm; F/20; 1/400 segundos; ISO 200.
Página de origem: Timor a ilha feiticeira
Autor: Jorge Santos (JrgSnts.com)
Copyright © 2022, Jorge Santos, Todos os direitos reservados.
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TIMOR A ILHA FEITICEIRA
(exposição fotogr fica)
3 “Nasce o dia na cordilheira do Tatamailau”
Timor Leste ocupa uma área superior a 15.000 kms2
Para além das lagoas, vales e planícies, o grande relevo montanhoso é uma constante na paisagem timorense.
Em todo o território, estão identificados mais de 40 picos com altitude superior a 2.000 metros (Fonte: peakery.com).
Na foto: Vista a partir do meio da encosta do monte Ramelau.
Local e data: Hato Builico, novembro/2015.
Ficha técnica
Canon EOS 700D; TAMRON 16 300mm F/3.5 6.3 Di II VC PZD B016; 200 mm; F/6.3; 1/2000 segundos; ISO 100.
Página de origem:
Timor a ilha feiticeira
Autor: Jorge Santos (JrgSnts.com)
Copyright © 2022, Jorge Santos, Todos os direitos reservados.
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ILHA FEITICEIRA
(exposição fotogr fica)
4 “Mais próximo do céu”
Localizada no centro do território, a cordilheira Tatamailau dista cerca de 100 Kms da capital. São 6 horas de viagem num todo o terreno por uma estrada que serpenteia nas encostas.
Chegados à localidade de Hato Builico, distrito de Ainaro, assentamos base numa das pousadas existentes para, no dia seguinte, iniciarmos a subida ao Monte Ramelau (Foho Tatamailau), o mais alto de Timor Leste.
O percurso a pé dura quase 3 horas e é dirigido por guias locais que, calçando chinelos e sem necessidade de beber água durante a subida, percorrem o trilho com enorme agilidade e sem qualquer manifestação de cansaço. Os mantimentos e o material de campanha são transportados pelos caminheiros ou num kuda (pequeno cavalo nativo) que é possível alugar na povoação.
Com 2986 metros de altitude, Foho Tatamailau é o pico mais alto do território de Timor Leste e foi, outrora, o ponto mais alto de todo o “império português”.
Na foto:
Momento de descanso, contemplação ou meditação. No pico, a concretização do objetivo e a grandiosidade da paisagem permitem uma dupla sensação: de insignificância do ser e de detenção do “mundo a seus pés”.
Local e data: Foho Tatamailau, novembro/2015.
Ficha técnica
Canon EOS 700D; TAMRON 16 300mm F/3.5 6.3 Di II VC PZD B016; 63 mm; F/10; 1/320 segundos; ISO 200.
Página de origem: Timor a ilha feiticeira
Autor: Jorge Santos (JrgSnts.com)
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TIMOR A ILHA FEITICEIRA
(exposição fotogr fica)
5 “O manto verde e prata”
Parte integrante do território de Timor Leste, Oé Cusse é um enclave localizado na metade ocidental da ilha, pertencente à Indonésia.
Os primeiros portugueses a chegar a Timor, em 1515, desembarcaram nesta zona, na praia de Lifau.
Na paisagem de Oé Cusse predomina o verde da parede montanhosa e dos vales de arrozais e outras plantações agrícolas, florescentes graças aos valores excecionais de humidade que aqui se mantêm, ao longo de quase todo o ano.
O tempo necessário para se chegar a este território varia conforme o transporte usado e a disponibilidade financeira. De barco a viagem requer mais de oito horas, de avião é possível realizar o trajeto em meia hora.
Na foto: Várzea num vale em Oé Cusse.
Local e data: Oé Cusse, fevereiro/2016.
Ficha técnica
Canon EOS 700D; TAMRON 16 300mm F/3.5 6.3 Di II VC PZD B016; 162 mm; F/11; 1/320 segundos; ISO 200.
Página de origem: Timor a ilha feiticeira
Autor: Jorge Santos (JrgSnts.com)
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TIMOR A ILHA FEITICEIRA
(exposição fotogr fica)
6 “Turismo comunitário no vale”
Entre as cidades de Díli e Aileu, uma estrada secundária conduz nos a um povoado distribuído ao redor de um vale.
A variação de cores que ocorre neste espaço, ao longo do ano, é motivo suficiente para regressar mais do que uma vez. Aqui podemos encontrar búfalos e cavalos, aves de rapina e outras palmípedes, numa paisagem luxuriante ou de total aridez. Um pequeno charco, no tempo de seca, transforma se, no período de chuvas, num enorme lago rodeado por um imenso arrozal.
Numa das encostas, foi construído um pequeno complexo destinado ao turismo de base comunitária. Os alojamentos destinam se a um segmento de turistas que pretendam descansar em contacto com a natureza e envolvidos pela atividade agrícola que se desenvolve nesta região.
Na foto: Parte reduzida da paisagem que é possível observar, a partir do empreendimento de turismo comunitário de Seloi.
Local e data: Seloi Kraik, junho/2016.
Ficha técnica
Canon EOS 700D; TAMRON 16 300mm F/3.5 6.3 Di II VC PZD B016; 16 mm; F/11; 1/800 segundos; ISO 200.
Página de origem: Timor a ilha feiticeira
Autor: Jorge Santos (JrgSnts.com)
Copyright © 2022, Jorge Santos, Todos os direitos reservados.
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TIMOR A ILHA FEITICEIRA
(exposição fotogr fica)
Produto reconhecido pela sua qualidade em todo o mundo, o café de Timor tem um papel económico de grande importância para uma parte substancial da população timorense.
A planta do café cresce nas encostas à sombra das Madre del Cacao e ajuda a evitar a erosão das terras. O fruto é colhido, descascado e seco pela comunidade, sendo depois vendido a quem o irá torrar, embalar e colocar no mercado.
Em 2012, foi encontrada, a partir da identificação genética, a espécie de planta original do café de Timor.
Inicialmente verde, o fruto do café adota tons de roxo, vermelho e laranja. O grão seco é de tom amarelado. As cores conhecidas do grão, castanho ou preto, são obtidas após a torrefação.
Na foto: O café, fruto ainda verde.
Local e data: Gleno, abril/2016.
Ficha técnica
Canon EOS 700D; TAMRON 16 300mm F/3.5 6.3 Di II VC PZD B016; 300 mm; F/6.3; 1/40 segundos; ISO 400.
Página de origem: Timor a ilha feiticeira
Autor: Jorge Santos (JrgSnts.com)
Copyright © 2022, Jorge Santos, Todos os direitos reservados.
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TIMOR A ILHA FEITICEIRA
(exposição fotogr fica)
8 “Lafaek, o avô”
Diz a lenda que a ilha de Timor nasceu da morte, por cansaço, de um crocodilo gigante. Alguns recortes da paisagem do país, semelhantes à cabeça do réptil, parecem comprovar esta narrativa.
Para o povo, o Lafaek (crocodilo, em tétum) é o avô, respeitado pela sua longevidade, que só colhe a vida a quem tenha perturbado o equilíbrio das coisas.
O Lafaek é, assim, a figura mítica de referência da cultura timorense.
O aumento do número de avistamentos em zonas mais densamente habitadas e o facto de estar a crescer o número de exemplares de uma espécie considerada não autóctone e oriunda da Austrália, são motivo de preocupação crescente.
Nesta foto: Um crocodilo selvagem passeia se em frente ao Palácio do Governo, em Díli.
Local e data: Díli, dezembro/2015.
Ficha técnica
Canon EOS 700D; TAMRON 16 300mm F/3.5 6.3 Di II VC PZD B016; 173 mm; F/7.1; 1/320 segundos; ISO 200.
Página de origem: Timor a ilha feiticeira
Autor: Jorge Santos (JrgSnts.com)
Copyright © 2022, Jorge Santos, Todos os direitos reservados.
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(exposição fotogr fica)
O voo dos pelicanos”
Tasi Tolu, às portas de Díli, no lado ocidental, deve o seu nome ao facto de serem três (tolu) lagoas (tasi). Em período de chuvas, as três unem se e formam uma única.
O interesse deste local tem razões lúdicas, naturais e históricas.
Esta é uma das zonas preferidas da população para realizar as suas compras e passear ao fim de semana.
É um dos locais onde se pode assistir à concentração de aves diversas em busca do alimento que abunda nestas águas e no mar a menos de 100 metros dali.
É também local da memória de quem testemunhou tempos cruéis, mas alimentou a esperança de paz, aquando da visita do Papa João Paulo II ao território.
Em Timor Leste, locais como este são o sepulcro de muitos anónimos mortos às mãos do ocupante indonésio. A alguns quilómetros dali, a caminho de Maubara, outro lago detém ainda, no seu manto, um número indeterminado de corpos para ali lançados depois das execuções de civis.
Na foto:
O vôo de um bando de pelicanos em Tasi Tolu, às portas de Díli.
Local e data: Tasi Tolu, dezembro/2015.
Ficha técnica
Canon EOS 700D; TAMRON 16 300mm F/3.5 6.3 Di II VC PZD B016; 238 mm; F/8; 1/1250 segundos; ISO 400.
Página de origem:
Timor a ilha feiticeira
Autor: Jorge Santos (JrgSnts.com)
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A ILHA FEITICEIRA
(exposição fotogr fica)
10 “A dança dos antepassados”
A cultura tradicional timorense tem referências animistas que se revelam em atividades da comunidade e nos papéis sociais dos indivíduos. Também se constata nas diversas danças executadas por todos os reinos que constituem o mosaico étnico e cultural do país.
Quanto ao traje, predominam os tais mane (homens) e os tais feto (mulheres).
Em cerimónias de cariz tradicional, é frequente vermos os homens usarem a kaibauk, lua de metal sobre um lenço na cabeça. A lua maior e mais ornamentada pertence ao liurai ou rei tradicional. Além disso, empunham a surik (espada) e ao peito ostentam o belak (disco metálico). No braço usam uma pulseira metálica, a lokum, e uma salenda no ombro.
As mulheres usam na cabeça a kaibauk (adorno representativo da Lua), o sasuit (pente de dentes largos), o mortene (colar) ao peito, a kelui (pulseira metálica) no antebraço, um pano branco à cintura e uma salenda no ombro.
Na foto: Dança tradicional no Centro Cultural Xanana Gusmão, em Díli.
Local e data: Díli, junho/2015.
Ficha técnica
Canon EOS 700D; Canon EF90 300mm F/4.5 5.6 USM; 90 mm; F/4.5; 1/125 segundos; ISO 100.
Página de origem: Timor a ilha feiticeira
Autor: Jorge Santos (JrgSnts.com)
Copyright © 2022, Jorge Santos, Todos os direitos reservados.
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ILHA
(exposição fotogr fica)
O macaco e o seu dono”
A par de uma grande variedade e riqueza de árvores e plantas, a fauna timorense é, também ela, diversa e de grande beleza.
A extensão da sua variedade ainda não estará totalmente conhecida.
Estão identificadas mais de duas centenas de espécies de aves, a maioria das quais residentes. Búfalos, veados, macacos, crocodilos, tokês, cobras e morcegos são apenas alguns exemplos do que também podemos encontrar em terra. No mar, não é difícil observar baleias, golfinhos, peixes de variadas cores, tamanhos e formas, corais e algas de diferentes tipos.
A proximidade de alguns destes animais com o ser humano é frequente e constata se com a frequência com que podemos ver, por exemplo, crocodilos, veados e macacos no seu estado selvagem ou em cativeiro.
A tradição animista tem ajudado a respeitar e a proteger a natureza neste país e recentemente uma zona de Ataúro foi considerada, pela comunidade científica, o local onde se concentra a maior biodiversidade da Terra.
Na foto: Inicialmente agressivo para o fotógrafo, mostrou, depois, ao colo do dono, completa indiferença.
Local e data: Díli, abril/2015.
Ficha técnica
Canon EOS 700D; Canon S18 55mm F/3.5 5.6 IS STM; 44 mm; F/8; 1/200 segundos; ISO 400.
Página de origem: Timor a ilha feiticeira
Autor: Jorge Santos (JrgSnts.com)
Copyright © 2022, Jorge Santos, Todos os direitos reservados.
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ILHA
(exposição fotogr fica)
A tradição determinava que apenas o homem tinha acesso ao estatuto do poder. A mulher (“feto”, em tétum) pertencia ao homem que havia pago por ela o barlaque exigido pela sua família. À mulher competia cuidar dos filhos e tratar das tarefas domésticas. No final do século XX, as mulheres apareciam nos mercados onde comercializavam os seus produtos agrícolas.
Ainda hoje assim se passa em algumas regiões do país e em alguns segmentos da população. Porém, a mudança está a ocorrer na sociedade, com o acesso quase generalizado das jovens à educação, a partilha de papéis no interior das famílias, a redução do número de filhos por casal...
Atualmente, é frequente encontrarmos mulheres a trabalhar no comércio, artesanato, polícia, forças armadas, serviços domésticos, política, governo...
Na foto: Mulher vendedeira de Taibessi.
Local e data: Taibessi, maio/2015.
Ficha técnica
Canon EOS 700D; Canon EF90 300mm F/4.5 5.6 USM; 155 mm; F/5; 1/200 segundos; ISO 640.
Página de origem: Timor a ilha feiticeira
Autor: Jorge Santos (JrgSnts.com)
Copyright © 2022, Jorge Santos, Todos os direitos reservados.
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TIMOR A ILHA FEITICEIRA
(exposição fotogr fica)
O rapaz do peixe
As crianças timorenses têm, desde cedo, responsabilidades no seio da família: ir buscar água, limpar a casa, tratar da roupa, cuidar das crianças mais pequenas, participar nas atividades da família... são tarefas que lhes pertencem e que realizam a par da vida escolar.
No entanto, apesar das muitas responsabilidades que cada uma destas crianças tem diariamente, os seus sorrisos são constantes e contagiantes.
Na foto:
Rapaz de Manatuto, durante a preparação do peixe acabado de chegar do mar.
Local e data: Manatuto, dezembro/2015.
Ficha técnica
Canon EOS 700D; TAMRON 16 300mm F/3.5 6.3 Di II VC PZD B016; 141 mm; F/6.3; 1/25 segundos; ISO 100.
Página de origem: Timor a ilha feiticeira
Autor: Jorge Santos (JrgSnts.com)
Copyright © 2022, Jorge Santos, Todos os direitos reservados.
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TIMOR A ILHA FEITICEIRA
(exposição fotogr fica)
“A ponte é uma passagem…”
As atuais estradas e pontes em Timor Leste já permitem deslocações confortáveis e relativamente rápidas entre vários pontos do país. O tempo das estradas só utilizadas por jipes e motas vai sendo, dia após dia, uma situação vivida no passado.
Na foto: O trânsito habitual de uma ponte em Maliana, onde é frequente ver pessoas ou veículos a percorrê la.
Local e data: Maliana, janeiro/2016.
Ficha técnica
Canon EOS 700D; TAMRON 16 300mm F/3.5 6.3 Di II VC PZD B016; 300 mm; F/11; 1/320 segundos; ISO 200.
Página de origem: Timor a ilha feiticeira
Autor: Jorge Santos (JrgSnts.com)
Copyright © 2022, Jorge Santos, Todos os direitos reservados.
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TIMOR A ILHA FEITICEIRA
(exposição fotogr fica)
Há quem a considere a praia mais linda do mundo. É um lugar de beleza extrema, de águas límpidas e quentes, de areia branca, de silêncio, de paz.
A fauna e a flora marítimas, facilmente visíveis a quem nada nestas águas, fazem também do ilhéu de Jaco um local a visitar.
Apenas podem aqui pernoitar os filhos desta região, tradição que os pescadores responsáveis pelo transporte dos visitantes fazem respeitar.
Na foto: Acabados de chegar a Jaco, no barco que regressa a Tutuala.
Local e data: Jaco, maio/2016.
Ficha técnica
Canon EOS 700D; TAMRON 16 300mm F/3.5 6.3 Di II VC PZD B016; 17 mm; F/13; 1/500 segundos; ISO 200.
Página de origem: Timor a ilha feiticeira
Autor: Jorge Santos (JrgSnts.com)
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TIMOR A ILHA FEITICEIRA
(exposição fotogr fica)
Estrela do mar
As águas quentes e calmas da costa marítima norte de Timor Leste revelam nos toda a sua riqueza logo nos primeiros passos, antes mesmo do primeiro mergulho. Dotada de uma vasta área de coral, as águas transparentes permitem nos observar a enorme biodiversidade existente em plantas e animais.
Caminhando do areal até ao fundo do mar, de tudo um pouco nos é possível acompanhar: porcos, cabras, vacas e búfalos, aves de várias espécies, crustáceos, peixes coloridos, estrelas do mar, polvos, tartarugas,...
Na foto: Uma das inúmeras espécies de estrelas do mar que é possível encontrar em Timor Leste.
Local e data: Praia do Dólar, fevereiro/2016.
Ficha técnica
Canon EOS 700D; TAMRON 16 300mm F/3.5 6.3 Di II VC PZD B016; 63 mm; F/11; 1/250 segundos; ISO 100.
Página de origem: Timor a ilha feiticeira
Autor: Jorge Santos (JrgSnts.com)
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TIMOR A ILHA FEITICEIRA
(exposição fotogr fica)
Pesca ao pôr do sol
A pesca artesanal é, para muitas famílias, uma importante fonte de rendimento. Por isso, os beiros e outros barcos de pesca avistam se ao longo da costa marítima e nas areias das praias de Timor Leste.
A venda do peixe é feita em locais destinados para o efeito, mas também perto das praias, expondo o pescado ou levando o pendurado ao ombro em suportes de madeira.
Na foto: Pescadores preparam se para iniciar o seu turno de pesca artesanal.
Local e data: Metiaut, julho/2016.
Ficha técnica
Canon EOS 700D; TAMRON 16 300mm F/3.5 6.3 Di II VC PZD B016; 133 mm; F/11; 1/60 segundos; ISO 100.
Página de origem: Timor a ilha feiticeira
Autor: Jorge Santos (JrgSnts.com)
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TIMOR A ILHA FEITICEIRA
(exposição fotogr fica)
Fim de dia flamejante
Em Timor Leste, o dia chega ao fim por volta das 18h30. O sol despede se numa variedade de cores e desenhos. E todos os dias o espetáculo é diferente.
Junto à baía de Díli, há sempre quem descanse antes de regressar a casa, depois de um dia de trabalho.
Na foto: O céu rasga se em tons de fogo, como se irradiassem a partir das montanhas de Ataúro.
Local e data: Díli, julho/2015.
Ficha técnica
Canon EOS 700D; Canon S18 55mm F/3.5 5.6 IS STM; 18 mm; F/6.3; 1/30 segundos; ISO 200.
Página de origem: Timor a ilha feiticeira
Autor: Jorge Santos (JrgSnts.com)
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TIMOR A ILHA FEITICEIRA
(exposição fotogr fica)
Anoitecer na Areia Branca
A Praia da Areia Branca está situada a poucos quilómetros do centro de Díli.
Local de passeio, de encontros de família e de amigos, de festas e de repouso, é pela Areia Branca que se chega ao Cristo Rei.
O regresso a casa é feito aos poucos por aqueles que escolheram o sol e o mar como destino do dia de lazer. Por isso, o pôr do sol acontece em silêncio, apenas acompanhado pelo som do mar e o sabor refrescante da água de côco
Na foto: Visão de um pôr do sol sob um teto de nuvens na Praia da Areia Branca.
Local e data: Areia Branca, maio/2015.
Ficha técnica
Canon EOS 700D; Canon S18 55mm F/3.5 5.6 IS STM; 26 mm; F/25; 1/30 segundos; ISO 400.
Página de origem: Timor a ilha feiticeira
Autor: Jorge Santos (JrgSnts.com)
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ILHA FEITICEIRA
(exposição fotogr fica)
Pelos mortos que libertaram”
Em 12 de novembro de 1991, um cortejo pacífico de homenagem a um jovem, abatido duas semanas antes, numa contestação à ocupação indonésia, é barbaramente interrompido a tiro em frente ao Cemitério de Santa Cruz.
As imagens captadas pelo jornalista britânico, Max Stahl, mostravam a violência da atuação dos militares e o pânico dos sobreviventes dentro do cemitério onde se haviam refugiado. Dias depois, essas imagens saíram clandestinamente do território e despertaram o mundo para a realidade vivida em Timor Leste, na década e meia de ocupação indonésia.
Calcula se que tenham morrido perto de 300 pessoas e que tenham sido feridas outras tantas. O número de desaparecidos também rondou as três centenas.
Nesta data, Timor Leste homenageia anualmente as vítimas do massacre e comemora o seu Dia Nacional da Juventude.
Na foto:
Velas acesas durante toda a noite, em homenagem às vítimas de Santa Cruz.
Local e data: Díli, novembro/2015.
Ficha técnica
Canon EOS 700D; TAMRON 16 300mm F/3.5 6.3 Di II VC PZD B016; 24 mm; F/4; 1/40 segundos; ISO 3200.
Página de origem:
Timor a ilha feiticeira
Autor: Jorge Santos (JrgSnts.com)
Copyright © 2022, Jorge Santos, Todos os direitos reservados.
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ILHA FEITICEIRA
ção fotogr fica)
O autor
Jorge Santos nasceu em Lisboa, em 1964.
Em 1967, viajou com a mãe para Timor, onde o pai estava a cumprir o serviço militar. Permaneceu em Dili até 1969, ano em que a família se moveu para o interior do território, onde o pai, recém admitido nos quadros da administração colonial portuguesa, foi colocado.
De toda a presença em Timor, o autor guardou na sua memória as suas vivências, as gentes, os espaços, referências culturais e o contacto com a natureza.
Quando, em 1973, se mudou com a família para Moçambique, a forte ligação a Timor intensificou se com o grande desejo do retorno à ilha da sua infância, local de nascimento do irmão.
Em 1974 regressou a Portugal onde viveu até 2015, ano em que voltou a Timor Leste, a sua “terra d’alma”, depois de aceitar um convite para lecionar na Escola Portuguesa Ruy Cinatti.
O interesse do autor pela fotografia é atribuído pelo próprio ao que via o seu pai fazer nos anos em que o acompanhou em Timor e em Moçambique. Considerada por si como um simples hobby, imagens suas foram recentemente publicadas em artigos da LUSA, da SAPO Timor Leste e do AICEP.
O gosto pela imagem, pela comunicação e a sua paixão vitalícia por Timor levaram no a criar a página “Timor a ilha feiticeira”, espaço virtual onde partilha frequentemente alguns dos milhares de instantes que tem registado sob a designação ‘Jrgsnts photo’.
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Foto de João Paulo Redondo