Jornal do São Francisco - Edição 133

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Jornal do São Francisco

(77) 3639.5100 LEM, BARREIRAS E RODA VELHA

De 16 a 31 de julho de 2013 • Ano 7 • Edição 133

AGRONEGÓCIO

MUNICÍPIOS Ed. 133, de 16 a 31 de julho 2013

Sai Programa Abapa participa de de Combate à missão comercial PÁGINA 24 Helicoverpa PÁGINA 20 à Ásia JORNAL DO

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LEM, 51a cidade mais violenta do PÁGINA 10 Brasil

jornaldosaofrancisco.com.br • 77 3612 3066 • R$ 2,00

São Francisco A VOZ DE INTEGRAÇÃO DO OESTE BAIANO

IDH: Barreiras e Luís Eduardo se destacam no ranking do Estado As duas cidades da região Oeste aparecem com alto desenvolvimento humano

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Barreiras, BA

Luís Eduardo Magalhães, BA

ARTIGO

LOCAL

Alexandre Garcia Francisco para Presidente

“Sociedade deve monitorar exploração do tálio”, reforça Nailton Almeida

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Um Shopping para todos.

Secretário de Meio Ambiente de Barreiras defende mobilização total e discussão ampla das vantagens e desvantagens PÁGINA 3


2 Ed. 133, de 16 a 31 de julho 2013

Jornal do São Francisco

OPINIÃO

É mais fácil falar com o Papa!

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izem que ter o rei na barriga é próprio de quem se acha mais importante do que realmente é. É o que acontece com muitos integrantes do Poder Executivo Estadual em sua relação com a imprensa do Oeste da Bahia. Fogem, se esquivam, não dão atenção, não atendem, colocam um bando de assessores de imprensa à frente, como se isso fosse suficiente para bloquear a busca por informações. Tais dificuldades não são as mesmas quando a vaidade fala mais forte. Pelo menos é o que parece. Emissoras de televisão têm acesso livre às fontes bem como a dita imprensa de grande peso. Brinca-se entre os profissionais que militam em jornais e blogs da região Oeste da Bahia que é mais fácil falar com o Papa do que com tais secretários. Ministros, também via assessoria, colocam-se à disposição e, mesmo com as agendas ocupadas, reservam de 15 a 20 minutos para concederem entrevistas. Agora, já com as secretarias Estaduais, com exceção do Secretário de Agricultura, Eduardo Salles, a relação parece problemática. O Jornal do São Francisco sabe que isso está mudando. Aliás, a imprensa toda do Oeste sabe que está se transformando. Todos conhecem o calendário eleitoral muito bem. No próximo ano, há eleições para o Governo do Estado e para o Congresso. Logo, esta mudança é essencial para quem leu certo o que as manifestações nas ruas querem dizer. Bom exemplo é do governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, que de tanto fugir das manifestações mergulhou em areia movediça, em um caminho sem volta. Pode ser que alguém lá da esfera de Salvador tenha percebido isso e esteja tentando consertar a relação imprensa do Oeste -Poder Executivo. Encontro com a Mídia Regional foi realizado em Barreiras no último dia 25 de julho. Segundo release do en-

contro, o objetivo foi apresentar e discutir políticas públicas na área de comunicação e promover o relacionamento do governo com as mídias do interior do Estado. O secretário Estadual de Comunicação, Robinson Almeida, disse que “desde o início da gestão, o governo mantém contato para prestar contas de suas ações”. Sofismou. Faltou dizer que quando a notícia apurada pelo repórter de um jornal da região pode gerar alguma informação negativa, a assessoria cala-se. E deixa em silêncio os fornecedores de informações. O secretário disse que a Secom trabalha na produção de notícias de interesse público, que não possuem caráter promocional. Mais um sofisma. Desta feita, bem mal estruturado. Promover-se é também ignorar os problemas. As falhas abertas pela distância mantida entre a imprensa escrita e falada das fontes. Tem assessor de imprensa do governo do Estado que só vem atender o telefone depois de saber quem e de onde está falando. Ora, na democracia não importa quem e qual jornal deseja a informação. Importa é atender e prestar o serviço. Em ano de eleição, tudo vale! Em ano que antecede ao das eleições, esta hipocrisia é mais sutil. E menos valente. Vem recheada de eventos com pompa, circunstâncias e muita conversa mole para boi dormir. Faltou dizer que fazer um café da manhã com a imprensa não resolve problemas de transparência. Quem não as tem é opaco. Quem pergunta quem é antes de responder é porque só gosta de falar com quem lhe alimenta a vaidade. E vaidade, o pior dos pecados capitais, este jornal não alimenta. Quanto à verdade, nossa relação não se resume a um café da manhã com biscoitinhos. Queremos informação, sem precisar de dizer quem somos e de onde estamos falando. Preferimos pão com ovo, no bar da esquina.

nota

NOTA DE PESAR A equipe do Jornal do São Francisco solidariza-se aos familiares e amigos de Clécio Bocalon de Souza, Patrícia Lauck de Souza e Roger Lauck de Souza, fale-

cidos em acidente de trânsito no último dia 19 de julho. Nossos sentimentos neste momento difícil e a certeza de que, apesar da efêmera presença, estarão sempre presentes na memória.

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Nicélio Ramos

JORNAL DO

São Francisco jornaldosaofrancisco.com.br

chefia-edicao@jornaldosaofrancisco.com.br redacao@jornaldosaofrancisco.com.br Praça Dr. Augusto Torres, 38 - Centro Histórico Barreiras - Bahia - CEP 47.805-230 FONE/FAX: (77) 3612-3066

ALEXANDRE GARCIA É jornalista das Organizações Globo onde, desde 1996 apresenta o programa Espaço Aberto, na GloboNews, e desde 2001 apresenta e coordena, direto de Brasília, o telejornal local matutino DFTV - 1ª Edição. Faz participações diárias como comentarista político do telejornal Bom Dia Brasil e está no grupo de apresentadores que se revezam na bancada do Jornal Nacional aos sábados e integra a equipe de colunistas do Jornal do São Francisco.

FRANCISCO PARA PRESIDENTE

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ue tal o título acima? Você, caro leitor, que vem procurando, como Diógenes, a pessoa certa, que acha da ideia? Não vai ser possível, ele não é brasileiro mas que preenche todos os requisitos, ah, isso preenche. Não conhece os problemas do país? Ora, mas ele sabe ouvir. Se a mocidade voltar às ruas, como ele sugeriu, vai ter humildade e sabedoria não para propor um plebiscito em troca do clamor, mas vai ver o quanto estão vandalizadas a educação, a saúde, a segurança pública. O que falta para os transportes públicos, as estradas, os portos e aeroportos. Vai saber quem vandaliza os impostos, a cidade e o campo. Como tem a virtude da humildade, que é o oposto da arrogância, e, em consequência, é sábio, vai entender as ruas. E uma simpatia que não demonstra cansaço nesse jovem Francisco. Foi embora deixando saudades, um vazio nos corações, sejam cristãos ou não. Como não veio para fazer política, nem para ouvir discurso de palanque, foi à capital católica do país, Aparecida, mas não foi a Brasília. Mas nas homilias e declarações, fez Política - com P maiúsculo. Disse que o estado precisa ser laico, para servir a todos - nada de crucifixos como guarda-costas de agentes públicos. E pediu aos jovens que não desistam de lutar contra a corrupção. “Não desanimem, não se acostumem com o mal” - nada como um papa sul-americano para conhecer a passividade de alguns países da região. Passividade estranha, muito estranha, das polícias militares do Rio e São Paulo. Esperam que destruam e saqueiem, para depois

agir. No episódio dos pelados com cara coberta, que chutavam crucifixos e esmagavam imagens de Nossa Senhora nas areias de Copacabana, nenhum policial apareceu para flagrante com base no art. 208 do Código Penal: “Vilipendiar publicamente ato ou objeto do culto religioso” - dá um ano de prisão. Por que tanta omissão? Na verdade, foi uma sucessão de erros, improvisos e amadorismo, mesmo com um ano de planejamento. E o prefeito do Rio, que nada aprendeu com a humildade do Papa, ainda se deu nota “perto de 10”. Também estranho é afirmar que havia 3,5 milhões de pessoas na missa de domingo, em Copacabana. A fé precisa estar afinada com a Física. O número, maior que toda população do Uruguai, equivaleria a botar toda população de Salvador e a de Santos, na praia de Copacabana, e usar 70 mil ônibus para transportá-la - o Rio tem 8.700 ônibus urbanos. Também demandaria cerca de 35 mil banheiros. E como a área toda, do Morro do Leme ao Forte, tem 622.500 metros quadrados, incluindo palcos e barracas, teríamos que esmagar seis pessoas por metro quadrado. Mas como só ocuparam 2 km de extensão da praia, e havia espaço entre as pessoas, não peca quem calcular que havia no máximo 700 mil pessoas - o que é muita, muita gente. A fé, que move montanhas, multiplicou o número por cinco. E acho que fui profeta. Vocês leram, no meu artigo escrito em março, logo após a fumaça branca: “Ecce Franciscus! Eis Francisco, para salvar a Igreja.” Será que ficou um pouco dele para salvar o Brasil?

Editora: Heloíse Steffens | Repórteres: Ivana Dias, Virgília Vieira, Raul Beiriz e Luciano Demetrius | Diagramador: Nicélio Ramos | Colunistas: Alexandre Garcia, Durval Nunes, Carlos Augusto, Tizziana Oliveira, Romênia Mariani e Denise Pitta| Publicidade: Angélica Rambo e Aline Mello Secretária: Priscila Pereira | Impressão: Imprima Gráfica | Tiragem: 15 mil exemplares


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“Sociedade deve monitorar exploração do tálio”, reforça Nailton Almeida Secretário de Meio Ambiente de Barreiras defende mobilização total e discussão ampla das vantagens e desvantagens da exploração do metal FOTOS: VIRGÍLIA VIEIRA

Raul Beiriz

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s dois lados da exploração do tálio - o positivo e o negativo - também estão na pauta da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Barreiras. Para o secretário da pasta, Nailton Almeida, a descoberta de uma jazida de 60 mil quilos no município vislumbra um grande potencial econômico para a região a partir da retirada e beneficiamento. “Esta é a expectativa passada pelos próprios empresários em função do valor do metal”, disse. No entanto, o secretário defende a mobilização da sociedade para discutir a possível entrada da empresa no Povoado Val da Boa Esperança e todos os possíveis efeitos da extração do tálio, pois reconhece que os problemas ambientais vêm agregados à exploração. “Na China e no Cazaquistão, onde o tálio é extraído, detectou-se alto grau de toxicidade do produto. A extração necessita de uma fiscalização muito séria para evitar os problemas que podem ser gerados”, disse, lembrando que a prerrogativa do licenciamento ambiental de uma extração deste nível é do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), ligado ao Governo Estadual. O secretário lembra ainda que foi feita a proposta da criação de uma comissão de acompanhamento ambiental, que participará de todas as questões que envolverem a exploração do metal. “A comissão será ativa e consultada em todo o processo, incluindo pesquisa e elaboração do processo de extração do tálio”, assegurou o secretário. Nailton Almeida explicou que o processo de liberação do projeto requer, primeiramente, um Estudo de Impacto Ambiental, que deverá ser feito pela empresa detentora da lavra, no caso, a Itaoeste, pertencente ao empresário Olacyr de Moraes. “O Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) tem a documentação de pesquisa feita pela empresa detentora do direito à exploração. Inicialmente, foi feita a pesquisa para o manganês, depois para o cobalto, mas todo o processo de exploração necessitará de um estudo detalhado. Este estudo ambiental e os rumos da exploração devem ser acompanhados pela sociedade e pela comissão”, reforça, acrescentando que devem fazer parte desta comissão, os membros do Conselho Municipal do Meio Ambiente de Barreiras (Comdema) e representantes de diferentes segmentos da sociedade civil organizada. “Neste caso, estarão pessoas que serão diretamente impactadas pela extração do tálio, como quem mora no Val da Boa Esperança, além de profissionais da Universidade Federal da Bahia (Ufba)”, disse Nailton Almeida. De acordo com o secretário, a comissão seguirá todos os passos da exploração do metal. “É importante analisar os estudos feitos também pelo explorador. Esta comissão tem que observar se todos os possíveis impactos estão real-

Val da Boa Esperança, povoado onde jazida de 60 mil quilos foi descoberta

Secretário Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Nailton Almeida mente sendo dimensionados; como está sendo feito isso. Se os passos a serem tomados contemplam, realmente, a defesa do meio ambiente”, frisa. Sobre um possível confronto da atividade mineradora com a agricultura e a pecuária, Nailton Almeida entende que a região Oeste tem diversidade e estrutura para comportar as três atividades. “Na região onde foi encontrado o tálio, existe agricultura de pequeno porte, por isso também deve haver uma avaliação neste sentido. As pessoas que vivem da agricultura familiar devem mudar de local ou quem sabe mudar o ramo de atividade”, disse, destacando que esta discussão deve ser feita de forma transparente e clara. Sociedade participativa

O secretário de Meio Ambiente de Barreiras entende que a sociedade deve avaliar todos os aspectos relacionados à exploração do metal. “Esta avaliação torna-se importante porque toda atividade humana tem um lado negativo. E isso precisa ser comparado com os benefícios que esta atividade vai trazer para a cidade. Os be-

nefícios econômicos da exploração de tálio têm que ser maiores do que os prejuízos que a atividade causará. A empresa exploradora vai ter que mostrar isso”, evidencia, ao que complementa que “nada pode ser feito à revelia da sociedade”. “Fala-se muito, por exemplo, que pode haver contaminação da água, do lençol freático. Em hipótese alguma isso pode acontecer. A empresa terá que mostrar que as técnicas usadas não vão contaminar os mananciais de água da região”, reforça. Segundo o secretário, esta é uma das principais razões para a atuação fiscalizadora da comissão que será criada. “Da forma que o tálio existe hoje não há risco de contaminação. A grande charada é de que forma será feita a extração e se esta atividade pode contaminar o lençol freático. Este é o problema, o desafio da sociedade vigilante”, disse. Nesta comissão, uma das figuras-chave é a dos geólogos e técnicos, que podem embasar toda e qualquer decisão. “É preciso que o Estado e a União, por meio do Ibama e do Inema, estejam presentes nesta comissão e acompanhem todo o desenrolar do processo de mineração, extração e até desenvolvimento do município”, aconselha. No seu entendimento, o Poder Público tem a função e dever de orientar e informar a sociedade civil com base em pontos técnicos. Em matéria publicada na edição anterior, de número 132, do Jornal do São Francisco, o doutor em engenharia ambiental, Roberto Portella, disse temer que Barreiras acabe sendo envolvida pelos números de riqueza oferecidos pelos exploradores do minério, citando como exemplo o caso de Santo Amaro da Purificação, a 72 quilômetros de Salvador. Naquela cidade, nos anos 50, instalou-se uma mineradora de chumbo e uma fábrica, que po-

deriam mudar os rumos da cidade. Alguns anos depois começaram os problemas de contaminação. A empresa em questão era a francesa Penarroya Oxide. Sobre esta tênue linha que separa o desenvolvimento dos danos provocados ao meio ambiente, o secretário municipal defendeu o planejamento como principal arma para superar estes desafios. “Na medida em que você tem o conhecimento sobre os impactos que a atividade pode causar, você consegue trabalhar a mitigação destes impactos. Este estudo, esta comissão, não tem que existir só por razões técnicas, mas por razões humanas também”, enfatizou Nailton. No caso da mineração, o chefe da pasta entende que deve haver monitoramento constante. “O que acontece, às vezes, é que você faz um bom projeto, dentro das regras, mas peca no monitoramento desta atividade e por alguns detalhes incorre em danos por falha humana ou por não observar algumas regras. É muito importante que todos os envolvidos direta ou indiretamente tenham isto em mente”, encerra. O comunicado oficial da Itaoeste

A Itaoeste Serviços e Participações Ltda., empresa responsável pela descoberta da jazida de Tálio em Barreiras, no Val da Boa Esperança, foi consultada pela reportagem do Jornal do São Francisco sobre questões que envolvem a extração do metal. A empresa não respondeu às perguntas formuladas pela reportagem, mas enviou no último dia 25 de julho, comunicado oficial esclarecendo que o empreendimento encontra-se em fase de pesquisa mineral, bem como uma apostila no sistema pdf explicando as vantagens do metal. No comunicado, a empresa informa que “sendo um empreendimento minerário,


4 Ed. 133, de 16 a 31 de julho 2013 após concluídas as pesquisas, a etapa de operação somente será iniciada quando cumprida uma série de exigências, com responsabilidade ambiental, após amplo debate com a sociedade e a anuência do Ministério das Minas e Energia, dos órgãos ambientais, do Ministério Público, da Prefeitura de Barreiras, apenas para citar algumas instâncias envolvidas nos licenciamentos que antecedem a extração do minério. A Itaoeste afirma que “as informações sobre previsões econômicas relacionadas à futura operação da jazida serão divulgadas após a conclusão da pesquisa mineral e avaliadas as demandas decorrentes dos citados licenciamentos”. O comunicado lembra que em fevereiro de 2011, a Itaoeste divulgou a descoberta de uma jazida de Tálio em Barreiras, na Bahia, que de acordo com a empresa, é “inédita por ser a primeira no mundo associada a Manganês e Cobalto em ambiente geológico continental, tendo sido reconhecida pela United States Geological Survey (USGS) em relatório divulgado em 2013”. Sobre o uso do metal, a Itaoeste relata que “o Tálio destaca-se por suas aplicações em produtos de alta tecnologia”. Cita como exemplo o supercondutor à base de tálio, capaz de conduzir eletricidade minimizando ou eliminando as perdas. “O mineral destaca-se como o melhor produto adotado em contraste de exames cardiológicos por imagem. Materiais termoelétricos, leds e equipamentos para detecção de raios gama e infravermelho também o tem em sua composição, entre outras importantes aplicações”, completa o comunicado. No mesmo comunicado, a empresa conta um pouco de sua história e suas atividades econômicas. “A Itaoeste Serviços e Participações Ltda. destaca-se no país por ser uma empresa de pesquisa e desenvolvimento mineral com foco em produtos de alto valor agregado. Com sede administrativa na capital de São Paulo, a companhia pesquisa em São Paulo, Piauí e Bahia, os minérios manganês, cobalto, ferro, titânio, ouro, cobre, fosfato, calcário para cimento, tálio, elementos de terras raras, incluindo escândio, entre outros, visando transformar recursos minerais e projetos embrionários em empreendimentos economicamente viáveis”. As perguntas enviadas à direção da Itaoeste, no dia 11 de julho, e que não foram respondidas foram as seguintes: Qual é a utilidade do tálio e como o metal pode mudar o destino de Barreiras? Demanda quanto de investimento montar uma empresa para a exploração do tálio? A soma de faturamento bruto encontrada - não chega US$ 1 bilhão -, baixo no universo de grandes empreendimentos na área de mineração, justifica investir pesado? Mais produção de tálio significa maior oferta e menor cotação já que o consumo de tálio é reduzido e inferior ao de outros metais como o ouro e ferro. Não estaria a extração do tálio ligada à outra atividade como a extração de manganês e cobalto, substâncias geralmente encontradas com o tálio? Segundo os geólogos, o tálio está sendo substituído gradativamente pelo tungstênio, exatamente em razão da sua toxidade. Como a Itaoeste vê isso? Não seria perigoso para os biomas do Cerrado e da Região do Vale fazer a extração do tálio na região? Quantos empregos diretos e indiretos seriam gerados pela produção? Não haveria um choque de interesses entre a atividade da agricultura, a própria pecuária e a mineração? A Itaoeste prevê alguma adoção de integração destas atividades? Qual o prazo para começo de atividades da empresa na região e início da produção? ■

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As russas envenenadas pelo tálio Raul Beiriz

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pois, por via fecal. O Radiogardase, caso seja administrado dez minutos após a contaminação radioativa, reduz a absorção em 40%. Como não é absorvido pelo organismo, seu efeito é local, não havendo toxicidade ou contraindicação. Yana Kovalevsky disse ao jornalista Paul Pringle que um médico cirurgião, parente, havia encontrado o remédio em uma farmácia em Santa Anna, no Texas, localizada no condado de Coleman. Descobriram, ainda, que a farmácia tinha apenas um pequeno lote na mão. O cirurgião foi até a farmácia e comprou o medicamento, que à época custava US$ 1,3 mil e embarcou no próximo avião para Moscou. O próprio cirurgião ministrou o remédio às mulheres, que deram sinais de melhora à noite.

m fevereiro de 2007, Marina Kovalevsky (mãe) e Yana Kovalevsky (filha), russas de nascimento e moradoras nos Estados Unidos, foram envenenadas em uma viagem que fizeram a Moscou para comemorar o aniversário de 50 anos de um amigo. Exames toxicológicos confirmaram que elas foram envenenadas com tálio - elemento químico inodoro e insípido que pode afetar o fígado, causar hemorragias e até matar. Segundo apurou o FBI, em quem Yana diz não confiar, as duas chegaram a ingerir quantidades pequenas, mas potencialmente letal do metal pesado, sendo então envenenadas - fato que foi confirmado por seus médicos. A intoxicação foi percebida quando reclamaram de fortes INVESTIGAÇÃO dores no estômago, após a festa de aniversário. Elas sentiram O drama das Kovalevsky ainda não havia terminado, segunas dores quando visitavam museus, mostras de arte e teatros do contou Yana Kovalevsky ao jornalista. Havia um processo em Moscou. O diagnóstico inicial foi de intoxicação alimentar, de investigação em andamento pelas autoridades russas e as mas na verdade, o tálio já havia começado a invadir o corpo Kovalevsky não podiam voltar para os EUA. Os passaportes de Yana. As cólicas se intensificaram. Yana teve que ir ao ba- estavam apreendidos pelas autoridades russas. O assunto só nheiro e caiu. Foram levadas a um hospital americano, reco- foi resolvido pelo escritório de um deputado americano, que mendado pelo hotel. Elas foram de táxi para uma clínica ame- entrou em contato com a embaixada americana em Moscou ricana em Moscou. Como sua mãe era médica, Yana pediu sua para emitir os passaportes. A polícia russa, segundo os jorajuda, mas ela não conseguiu socorrer a filha, já que seu esta- nais de Moscou, ainda não sabe onde as duas foram contado de saúde não era bom. Marina Kovalevsky, que era médica minadas, embora tenha investigado minuciosamente os cafés e trabalhava em um hospital em da região onde as duas ficaram Los Angeles, para onde havia mihospedadas. Segundo a reportagrado em 1989, já estava na maca. gem, as duas foram recebidas no Em julho daquele ano, ainda em Aeroporto Internacional de Los processo de recuperação, Yana Angeles, em suas cadeiras de roKovalevsky deu uma entrevista ao das pelas câmeras de televisão. repórter do Jornal Los Angeles TiAté então, Yana disse, ela não times, Paul Pringle. Sua aparência nha entendido como perigosa a assustou o repórter. Usava peruca situação tinha sido. "A atenção da colorida e uma bengala em tons mídia me assustou mais. Eu penmarrom e bege. Segundo contou, sei então que o tálio deveria ser o envenenamento teria provocarealmente grave", relembra. do os problemas nos cabelos. ToNos Estados Unidos, país que mava remédios por causa de um é referência médica, não há neproblema no sistema nervoso, nhum hospital especializado também provocado pela substânem tratamento de casos de tálio, cia. Em uma de suas declarações com poucos registros de enveneao repórter, Yana foi clara: "Ou alnamento. No entanto, o médico guém me queria morta ou me esneurologista Israel Gorinstein, magar lentamente", disse. Segunum dos mais renomados em seu do contou a Paul Pringle, repórter ramo, descobriu que era um insinvestigativo com vários prêmios, trumento comum de morte na quando ela e sua mãe chegaram antiga União Soviética. As Kovaleao hospital, os médicos rapidavsky foram internadas no Cedarsmente as colocaram em diálise, Sinai, um hospital de referência mas somente vários dias após no Texas, com nomes falsos. O identificaram o tálio como a fonte neurologista disse à Yana que esde sua agonia. Yana nunca tinha tava preocupado com o sistema ouvido falar deste metal e revelou nervoso e os órgãos do seu corpo, que sua mãe não acreditava em já que ela havia sido contaminaintoxicação. da 50% a mais do que sua mãe. “O O diagnóstico não podia ser único tratamento certo é o azul da pior. Os médicos ficaram apaPrússia, que remove lentamente vorados porque não tinha antío metal através dos intestinos. É doto em estoque no hospital e Marina Kovalevsky (mãe - foto acima) e Yana Kovalevsky (filha - foto um processo de eliminação de não sabiam onde este poderia abaixo), envenenadas com tálio tempo. Eu não sabia como iriam ser encontrado. Um cirurgião da reagir", disse Gorinstein ao repórfamília, que morava nos Estater do Los Angeles Times. Exames dos Unidos, começou a procurar o medicamento conhecido de ressonância magnética não detectaram qualquer lesão como azul da Prússia, um pigmento que se liga a fragmentos cerebral; havia apenas algumas anormalidades sanguínemicroscópicos de metal e um dos poucos antídotos conheci- as - contagem de leucócitos elevada. As outras funções vitais dos para envenenamento de tálio. O nome comercial no Brasil pareciam bem e a dor começou a diminuir. Dez dias depois, é Radiogardase, única salvação para as duas. O azul da prússia Marina recebeu alta e, Yana, uma semana após este período. é muito usado em contaminação por Tálio, Tubídio e ganhou Marina, mãe de Yana, recusou-se a dar entrevista ao jornafama no Brasil no caso do Césio 137, ocorrido em Goiânia, em lista Paul Pringle, pedindo privacidade. A razão foi o processo 13 de setembro de 1987, quando um aparelho utilizado em de investigação feito pelo FBI com a comunidade de médiradioterapias foi encontrado em uma clínica abandonada, cos russa que estaria envolvida em uma fraude contra as seno setor central da cidade. O aparelho foi avistado por cata- guradoras. Marina é médica e russa de nascença. Eis a razão dores de um ferro velho do local, que pensaram ser apenas porque Yana desconfiava de todo e qualquer agente do FBI. sucata. Foi desmontado e repassado para terceiros, gerando Curiosamente, naquele ano, na festa de aniversário de Yana, um rastro de contaminação, afetando seriamente a saúde de os amigos comemoraram com um bolo na cor azul. Azul da centenas de pessoas. O acidente com o Césio 137 foi o maior prússia, nome pelo qual é conhecida a substância que a salacidente radioativo do Brasil e o maior do mundo ocorrido vou. A reportagem do Jornal do São Francisco está tentando sem ser em usinas nucleares. contato com as Kovalevsky. Em um primeiro momento, seNo caso de Marina e de Yana, o radiogardase poderia pro- gundo contato com uma parente via rede social, que pediu mover a descontaminação. Segundo consta do site da Federal para não ser identificada, as duas não querem falar mais sobre Drugs Administration (FDA), o órgão que regula os medica- o assunto. Mãe e filha ficaram de estudar a possibilidade de mentos nos Estados Unidos, o remédio não é absorvido pelo uma entrevista. O repórter Paul Pringle, do Jornal Los Angeles tubo gastrointestinal e é de baixa toxicidade. Funciona como Times, indagado pela reportagem do Jornal do São Francisco, uma resina de troca iônica e é excretado por via urinária e de- respondeu que não tinha mais informações sobre as russas. ■


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No topo do ranking Barreiras e Luís Eduardo Magalhães estão entre os cinco melhores IDH da Bahia Virgília Vieira / Luciano Demetrius

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egundo o "Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013", levantamento realizado pela Organização das Nações Unidas (ONU), com o apoio do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), com dados extraídos dos Censos Demográficos de 1991, 2000 e 2010, e divulgado no último dia 29 de julho, dos 417 municípios baianos, Barreiras e Luís Eduardo Magalhães foram destaques no ranking do Estado, ocupando respectivamente, a 3ª e 4ª posições entre os maiores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) da Bahia. De acordo com o levantamento, o IDH de Barreiras é de 0,721 e de Luís Eduardo Magalhães de 0,716. Assim, esses dois municípios da região Oeste, estão situados na faixa de desenvolvimento humano alto (entre 0,700 e 0,799). O melhor desempenho do Estado é o de Salvador, com índice de 0.759, seguido por Lauro de Freitas com índice de 0.754. O IDH brasileiro segue as mesmas três dimensões do IDH Global – longevidade, educação e renda, mas vai além: adequa a metodologia global ao contexto brasileiro e à disponibilidade de indicadores nacionais. O estudo foi elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), que calcula o IDH por países e pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) a partir dos dados dos censos de 1991, 2000 e 2010. Ainda segundo o estudo, o número de cidades brasileiras com IDH alto saltou de zero em 1991 para 1.889 em 2010, o equivalente a 33,9% de municípios do país. No Brasil, o melhor desempenho é do município de São Caetano do Sul (SP), com 0,862. O pior desempenho é de Melgaço (PA), com 0,418.

População. Entre 2000 e 2010, a população de Barreiras teve uma taxa média de crescimento anual de 2,03%. Na década anterior, de 1991 a 2000, a taxa média de crescimento anual foi de 3,20%. No Estado, estas taxas foram de 1,01% entre 2000 e 2010 e 1,01% entre 1991 e 2000. No país, foram de 1,01% entre 2000 e 2010 e 1,02% entre 1991 e 2000. Nas últimas duas décadas, a taxa de urbanização cresceu 7,59%.■

Melhores da Bahia (2013, com base no censo de 2010)

Barreiras – 3a do Estado. Com uma população de aproximadamente 137,5 mil habitantes, segundo censo de 2010, o município de Barreiras ocupa a 1266ª posição, em relação aos 5.565 municípios do Brasil, sendo que 1265 (22,73%) municípios estão em melhor situação e 4.300 (77,27%) municípios estão em situação igual ou pior. Em relação aos 417 municípios da Bahia, Barreiras ocupa a 3ª posição, sendo que dois (0,48%) municípios estão em situação melhor e 415 (99,52%) municípios estão em situação pior ou igual. Educação. Entre 2000 e 2010, a Educação foi a área que mais progrediu, com crescimento de 0,254, seguida por Longevidade e por Renda. A proporção de crianças de 5 a 6 anos na escola cresceu em média 29,88%. A proporção de crianças de 11 a 13 anos frequentando os anos finais do ensino fundamental cresceu 61,18%. A proporção de jovens entre 15 e 17 anos com ensino fundamental completo cresceu 101,66% e de jovens entre 18 e 20 anos com ensino médio completo cresceu 152,04%. A taxa de analfabetismo da população de 18 anos ou mais diminuiu 16,29% nas últimas duas décadas.

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om IDH de 0,716, Luís Eduardo Magalhães atinge classificação “alta” de acordo com resultado do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) divulgado na segunda-feira, 29 de julho, pelo governo federal. A cidade do Oeste baiano apresentou IDH 0,716 e está em 1.427º entre os 5.565 municípios brasileiros. O melhor desempenho no país é de São Caetano do Sul (SP), na região metropolitana de São Paulo, com 0,862. O pior desempenho é de Melgaço (PA), com 0,418. Dentre as 50 cidades brasileiras mais bem classificadas, nenhuma é da Bahia. Salvador está em 383º lugar, com 0,759. O índice considera indicadores de três setores: saúde, renda e educação. Em cada item, Luís Eduardo Magalhães obteve os seguintes índices: 0,826 (longevidade); 0,754 (renda); 0,590 (educação). No quesito longevidade, a cidade do Oeste da Bahia tem melhor desempenho que a capital baiana, que atingiu 0,759. Luís Eduardo Magalhães vai na contramão do desempenho do Estado da Bahia, que ocupa a 22ª posição entre os 27 estados brasileiros e a 6ª no Nordeste, entre nove estados. Dentre as capitais nordestinas, a capital baiana apresenta resultado mais assustador: figura apenas na 7ª posição. EducaçãO. Em 2012, Luís Eduardo Magalhães já havia se destacado na área da educação quanto à qualidade do ensino fundamental público. Entre os 31 municípios do Oeste da Bahia, a cidade obteve média de 3,9 pontos entre os alunos da 8ª série/9º ano, a maior da região, ao lado de Jaborandi. A média igualou-se à nacional e superou a estadual (3,3 pontos). Nas 4ª série e 5º ano, Luís Eduardo Magalhães alcançou 4,5 pontos, superada apenas por Cocos (4,7) e Jaborandi (5,3). Nestas séries, a média no Estado foi de 4,2 e a nacional, de 4,7. ■

Longevidade, mortalidade e fecundidadE. A mortalidade infantil (mortalidade de crianças com menos de um ano) em Barreiras reduziu 47%, passando de 34,7 óbitos por mil nascidos vivos em 2000 para 18,1 óbitos por mil nascidos vivos em 2010. Segundo os objetivos de Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas, a mortalidade infantil para o Brasil deve estar abaixo de 17,9 óbitos por mil em 2015. Em 2010, as taxas de mortalidade infantil do Estado e do País eram 21,7 e 16,7 por mil nascidos vivos, respectivamente. Renda. A renda per capita média de Barreiras cresceu 97,15% nas últimas duas décadas, passando de R$305,76 em 1991 para R$432,93 em 2000 e R$602,82 em 2010. A taxa média anual de crescimento foi de 41,59% no primeiro período e 39,24% no segundo. A extrema pobreza passou de 20,63% em 1991 para 5,52% em 2010. A desigualdade diminuiu: o Índice de Gini - instrumento usado para medir o grau de concentração de renda - passou de 0,60 em 1991 para 0,62 em 2000 e para 0,56 em 2010.

Luís Eduardo tem desempenho alto

BARREIRAS

Fonte: Atlas do Desemvolvimento Humano no Brasil 2013

LUÍS EDUARDO MAGALHÃES


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Professores da rede municipal paralisam atividades Classe reivindica pagamentos relacionados ao ajuste da verba do Fundeb, salários retroativos, dentre outras solicitações Virgília Vieira

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pós uma série de reuniões, a categoria dos profissionais da Educação do município de Barreiras decidiu pela paralisação das atividades nos dias 29, 30 e 31 de julho, na tentativa de chamar a atenção dos órgãos públicos municipais e federais para uma lista de reinvindicações. Entre as solicitações estão o pagamento de 7.97% relacionado à verba do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) e pagamento do salário retroativo, referente ao mês de janeiro de 2013. A decisão é resultado de assembleia realizada no dia 23 de julho, na Câmara de Vereadores. “A nossa luta é contra a situação caótica das escolas, sem condições de trabalho, merenda sem qualidade, desrespeito com os profissionais, retirada do Plano de Cargos e Salários dos Profissionais da Educação da Câmara de Vereadores, sem que a categoria fosse ouvida, falta de diálogo com os profissionais, falta de garantia do pagamento do salário retroativo a janeiro de 2013, sendo que o Governo Federal tem repassado a verba desde esta época e a falta de qualidade no transporte escolar, com ônibus sem condições de atendimento aos alunos”, disse uma das representantes do Sindicato dos Servidores Municipais de Barreiras (Sindsemb), Carmélia da Mata. Na tentativa de evitar a paralisação, no último dia 25, a Secretaria de Educação emitiu um ofício alegando que não havia motivos para a mobilização e que as pes-

soas que não comparecessem aos locais de trabalho nestes dias, teriam faltas computadas e descontadas na folha salarial referente ao mês de agosto. Como parte das ações pontuais da paralisação, os professores realizaram manifestações em frente à Secretaria de Educação, Ministério Público Federal e Prefeitura Municipal. “Enviaram ofícios ameaçando o corte do ponto. Com estas ações, percebo que realmente não querem negociar. O Executivo precisa entender que lei não deve ser discutida, mas sim cumprida. Estamos na luta em meio a várias ameaças, mas essas nos fazem mais fortes, pois é a partir daí que verificamos a necessidade de continuar”, disse a advogada e representante da Associação dos Professores Licenciados da Bahia (APLB), Neriane Wanderley. A presidente interina do Simdsemb, Katiúscia Carvalho, também ressaltou sobre o apoio do órgão à categoria. "Existe uma lista de exigências e esta precisa ser cumprida. A classe pode contar com o nosso apoio, pois estaremos juntos para ajudar em tudo o que for preciso e estiver ao nosso alcance", assegurou. Prefeitura X Sindicatos No mesmo dia em que foi votada a paralisação, os professores também votaram a favor da destituição do Sindicato dos Professores, Professoras e Especialista em Educação do Município de Barreiras (Sinprofe) como representante legal da categoria. Porém, o prefeito Antonio Henrique Moreira afirmou em nota oficial que não reconhece nenhuma outra entidade de classe, além do Sinprofe como repre-

Virgília Vieira

Impasse entre prefeitura e servidores municipais da educação teve início com o Projeto de Lei referente ao repasse de 7,97%, que não previa o pagamento do salário retroativo de janeiro de 2013 sentante legítimo da categoria, fazendo referência ao não reconhecimento do Sindsemb e da Associação dos Professores Licenciados da Bahia (APLB). Para Neriane Wanderley, da Associação dos Professores Licenciados da Bahia, o descaso com a educação já se tornou corriqueiro. “O Poder Executivo Municipal tenta desmobilizar a categoria; a primeira vez aconteceu no governo anterior, agora novamente neste. Logicamente, para quem está no poder, é melhor negociar com pessoas de mesma visão política, de mesmo partido, pois assim será de fato uma imposição e não uma negociação”, disse. De acordo com dados do Sindsemb, este possui cerca de 730 profissionais da educação cadastrados, enquanto o Sinprofe possui 38 cadastros. O impasse entre prefeitura e servidores municipais da educação teve início com o Projeto de Lei referente ao repasse de

7,97%, que não previa o pagamento do salário retroativo de janeiro de 2013. “Encaminhamos o projeto à Câmara de Vereadores no dia 18 de junho e cumprimos a nossa parte. Mesmo com todas as dificuldades, garantimos o aumento de 7,97%, e estou com a folha de pagamento em aberto porque não houve a votação do projeto”, disse o prefeito Antonio Henrique. Através de sua assessoria de comunicação, o prefeito informou que a Secretaria de Administração realizou um estudo minucioso sobre os impactos do percentual de aumento, onde ficou constatada a impossibilidade do pagamento retroativo neste momento. “A gente propõe uma mesa permanente de discussões. Se houver incremento nas receitas e nos recursos do Fundeb, negociaremos com a categoria o pagamento do retroativo”, garantiu o secretário de Educação, Cosme Wilson Carvalho. ■

Manifestação cultural em fotografias: “Lembranceiras, imaginário e realidade” A obra de Iêda Marques foi apresentada em uma noite de autógrafos com música e exposição de monóculos Virgília Vieira

Ivana Dias

O

lançamento do livro “Lembranceiras, imaginário e realidade”, de autoria de Iêda Marques, foi realizado no último dia 18, no Trapiche Espaço Artístico e Cultural, com apresentação musical e exposição de monóculos. Para a retratista, o livro tem o objetivo de levar a cultura das manifestações populares para as novas gerações. “Ele serve para que os costumes não se percam”, disse. A autora registrou, ao longo de 33 anos, o cotidiano e a natureza da Chapada Diamantina e do Oeste. “A fotografia entrou na minha vida quando vim morar em Barreiras, aos seis anos de idade. Tudo por causa do Napoleão Macêdo. No estú-

Iêda Marques dio dele tinha uma vitrine que ele sempre trocava as fotos e eu ficava ali viajando naquelas fotografias. Um trabalho de extrema qualidade”, lembrou Iêda. A obra

também é composta de textos dos biólogos Jonatas Santana e Pablo Casella, da pesquisadora de cultura popular, Sálua Chequer e do geógrafo, Tiago Moreira. A noite de autógrafos foi também uma oportunidade para o encontro de velhos amigos e familiares, entre eles, o pedagogo e alfabetizador de Iêda, Martinho de Souza Maia. “Eu alfabetizei muitas crianças aqui em Barreiras, entre elas a Iêda. Isso aconteceu na década de 60, época em que nós professores realizávamos a atividade em casa. Há 48 anos moro em Brasília, lugar onde continuei o trabalho na área de educação. Hoje é uma honra participar deste momento. Me sinto feliz de fazer parte desta história e de levar para casa um livro autografado”, comentou.

O livro já foi lançado nas cidades de Salvador, no Rio de Janeiro durante a Festa Literária Internacional de Paraty e em São Paulo. Em breve Iêda Marques apresentará a sua obra em Brasília. Quem é Iêda Marques Natural de Boninal, na Chapada Diamantina, Iêda veio para Barreiras com a família aos seis anos de idade. Atualmente trabalha em projetos ligados à educação, cultura popular, meio ambiente, articulação e mobilização comunitária com ênfase na agricultura familiar. Ela já foi diretora do Parque Nacional da Chapada Diamantina. Para conhecer mais os trabalhos da retratista, acesse o site www. iedamarques.com. ■


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Exporta Bahia ensina os atalhos para produzir melhor e exportar Evento no auditório da Abapa mostrou ao empresariado local, as ferramentas para aumentar qualidade da produção e vender para o exterior FOTOS: RAUL BEIRIZ

Raul Beiriz

A

s empresas de micro e pequeno portes têm acesso ao mercado internacional. Basta serem competitivas e aumentarem a competitividade, até mesmo para enfrentarem o desafio do mercado interno cada vez mais globalizado. Com o objetivo de inserir no empresariado regional estes objetivos, foi realizado no auditório da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), em Barreiras, entre os dias 16 a 18 de julho, o Exporta Bahia, evento que contou com o apoio do Governo do Estado da Bahia e diversos órgãos e instituições dos mais diferentes segmentos. No primeiro dia, houve um debate delimitado pela participação de diferentes setores como agentes financeiros, de fomento e órgãos que trabalham com ações empreendedoras como o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e a Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) - os Correios. No segundo e terceiro dias, foram realizados cursos voltados para os empreendedores, com duração de um dia e, o outro, com três horas. No dia 17, Flávio Martins Pimentel, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), ministrou o curso Básico de Exportação. O objetivo era oferecer uma visão básica dos procedimentos envolvidos no processo de exportação e das oportunidades representadas pela internacionalização da empresa. No dia 18, o Inmetro apresentou o curso sobre Barreiras Técnicas e Competitividade Empresarial. Na ocasião, foram abordados temas importantes para o futuro exportador, como Tecnologia Industrial Básica, Metrologia e Tecnologia, Normalização, Regulamentação Técnica, Avaliação da Conformidade e Acreditação e Barreiras Técnicas às Exportações. A programação incluiu, ainda, conferências, mesas redondas e oficinas. Os Correios, por exemplo, mostraram como funciona o Exporta Fácil - sistema pelo qual os pequenos e micro empresários – e até os de médio porte – podem levar sua mercadoria aos principais mercados mundiais. O que é o Exporta Bahia O especialista em políticas públicas e gestão governamental da Secretaria de Indústria, Comércio e Mineração do Estado da Bahia, Márcio Ricardo Guimarães Guedes, explicou que o Exporta Bahia tem a função de dar informações aos empresários sobre a nova conjuntura mundial do comércio, voltada para a internacionalização e competitividade do mercado mundial. “A cultura da exportação, infelizmente, não existe no nosso mercado. Existe, por exemplo, na esfera federal, o Plano Nacional da Cultura Exportadora

“A gente oferece treinamento específico para que o empresário entenda o que são as chamadas barreiras técnicas"

“O Banco do Brasil tem linhas de crédito para quem quer exportar" Lucas Serrano Gerente de Negócios Internacionais de Sergipe e Bahia

Rogério de Oliveira Chefe da Divisão de Superação de Barreiras Técnicas do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro

(PNCE) – que mostra como diversificar a pauta de exportação, já que apenas três estados (Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais), respondem por mais de 50% das exportações. Nós, aqui da Bahia, criamos o Exporta Bahia para que o empresariado local venha a inserir em sua cultura as exportações”, justificou. Ainda de acordo com ele, o Governo do Estado selecionou seis cidades para sediarem os eventos do programa Exporta Bahia: Juazeiro, Barreiras, Vitória da Conquista, Teixeira de Freitas, Ilhéus e Salvador. “Estas cidades estão em pontos estratégicos economicamente em nosso Estado”, disse. Márcio Guedes enfatizou mais uma vez ao empresariado destas cidades que exportar não é tão difícil o quanto parece. “É mais fácil do que muita gente acha e há um ganho de qualidade. Quando você prepara seu produto para exportar, você melhora a produção”, explicou, ressaltando que, além da cultura, o empresariado brasileiro pensa que a burocracia é outro ponto que deve ser superado, o que não é verdade. “Não nego que exista a burocracia, mas existe quem facilita o trâmite; todo o processo de exportação”, disse, destacando o Programa Exporta Fácil, dos Correios, como uma das ferramentas para driblar esta questão. “É preciso saber quais são as ferramentas para que um determinado produto chegue a uma região que está precisando. O Programa Exporta Bahia oferece estas ferramentas e orientações”, destaca. Márcio Guedes sabe que mudar a mentalidade do pequeno empresário brasileiro e da Bahia requer tempo. “A participação em Juazeiro e em Barreiras foi boa, mas no próximo ano deverá ser melhor. É preciso plantar a sementinha de que há como ex-

portar e se tornar mais competitivo. Isso é um trabalho de médio e longo prazos. Mudar uma cultura não é fácil”, avalia, lembrando que não há impostos nas exportações. O especialista do Governo do Estado da Bahia informou que o Programa Exporta Bahia está firmando parcerias com as universidades da região, uma vez que estas instituições são responsáveis pela formação dos empreendedores do futuro. O diretor da Secretaria de Indústria, Comércio e Mineração da Bahia, Ricardo Vieira, explicou que o Exporta Bahia é um esforço de articulação de todos os agentes envolvidos no processo de internacionalização das empresas. “A expectativa é levar este conhecimento de forma mais sistêmica. São 14 agentes financeiros, de fomento e tecnológico, entre outros, para inserir a internacionalização na vida dos empresários”, contou. Ricardo Vieira lembrou que não é só o contexto de exportação que é abordado no Exporta Bahia. “O conceito de exportação, no mercado que estamos, no qual há crise, sozinho não basta. O que se quer passar ao empresariado é que elevar sua competitividade o coloca em destaque na economia regional. Ele pode até exportar, mas ele se prepara para competir com os produtos importados que estão chegando”, disse. Vieira destaca que o negócio se torna competitivo quando possui diferencial em qualidade de produção, quan-

“Tudo isso acontece sem custos extras e sem burocracia. Quem exporta pelo Exporta Fácil não precisa obter antecipadamente o registro" Geysa Santos Gestora do Exporta Fácil na região

tidade e até a questão do custo. “Por isso a participação plural de agentes. Cada um tem uma ferramenta para o empresário”, completou. Ferramentas Segundo Ricardo Vieira, o evento foi “desenhado” em módulos para mostrar aos empresários, as ferramentas da forma como eles queriam e não de modo técnico e complicado. Em Barreiras, a programação contou com dois cursos e uma mesa redonda. “Cada evento do Exporta Bahia terá um formato diferente, dependendo da cidade. Deixar uma semente em cada cidade é o maior objetivo. O conceito que estamos trabalhando é do tríplice hélice: governo, empresários e universidade”, disse, destacando a parceria firmada com as universidades. “Estes três agentes têm que andar de uma maneira mais harmônica”, reforçou. Entre os parceiros que podem fornecer ferramentas, os Correios mostraram como o empresário pode usar o Exporta Fácil da Caixa. Trata-se de um conjunto de serviços que oferecem faci-


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lidades para empresas e pessoas fĂ­sicas (artesĂŁos, agricultores, etc) que desejam exportar seus produtos de maneira mais simples. De acordo com o site dos Correios, a logĂ­stica postal realiza a entrega no paĂ­s de destino e os Correios cuidam do registro da operação no Sistema de ComĂŠrcio Exterior (Siscomex) da Receita Federal. “Tudo isso acontece sem custos extras e sem burocracia. Quem exporta pelo Exporta FĂĄcil nĂŁo precisa obter antecipadamente o registro, nem aguardar que seja emitida a Declaração Simplificada de Exportaçãoâ€?, explicou Geysa Santos, gestora do Exporta FĂĄcil na regiĂŁo, destacando que o serviço dos Correios facilita todo o processo de exportação para o micro e pequeno empresĂĄrio. Ainda segundo a gestora, o procedimento para exportação ĂŠ fĂĄcil. “Basta preencher o formulĂĄrio de postagem do serviço (AWB), que ĂŠ autoexplicativo e que pode ser feito pela internet. O ideal ĂŠ ter um contato pessoal na agĂŞncia para ter toda a explicaçãoâ€?, disse, destacando que caso o cliente tenha um volume maior de exportação, pode fechar o contrato com os Correios. Cada remessa, segundo as regras do programa, pode ter valor mĂĄximo de U$ 50 mil em mercadorias, com limite mĂĄximo por pacote de 30 quilos e que pode variar conforme a modalidade de serviço escolhida. O Exporta FĂĄcil conta com seguro automĂĄtico gratuito, mas ĂŠ facultada a contratação de seguro opcional quando a mercadoria tiver valor agregado acima do seguro automĂĄtico gratuito. LINHAS DE CRÉDITO Outro participante do Programa Exporta Bahia foi representado pelo gerente

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“A expectativa ĂŠ levar este conhecimento de forma mais sistĂŞmica" Ricardo Vieira Diretor da Secretaria de IndĂşstria, ComĂŠrcio e Mineração da Bahia

de negĂłcios internacionais de Sergipe e Bahia, Lucas de Alencar Serrano. “O Banco do Brasil tem linhas de crĂŠdito para quem quer exportar. Para entrar neste segmento ĂŠ necessĂĄrio se capacitar. Vender para o exterior nĂŁo ĂŠ a mesma coisa que colocar em oferta um produto na esquinaâ€?, evidenciou. Um dos pontos mais destacados pelo gerente ĂŠ a necessidade do empresĂĄrio interessado em exportar passar a se informar sobre a estrutura do mercado internacional e o que cada segmento necessita. “AlĂŠm da intermediação financeira, o BB tambĂŠm presta consultoria nos mercados internacionais para que o empresĂĄrio local saiba o verdadeiro preço de sua mercadoria em um determinado paĂ­s, e isso inclui a conversĂŁo em moedas estrangeiras como rĂşpias, libras e dĂłlaresâ€?, explicou. A instituição financeira

oferece ainda capacitação sobre mercado internacional em Salvador. “Ano passado, treinamos mais de 130 empresĂĄrios no segmento da exportaçãoâ€?, relembra. Estes cursos estĂŁo disponĂ­veis no site do banco e tĂŞm a duração de um dia. O chefe da DivisĂŁo de Superação de Barreiras TĂŠcnicas do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), RogĂŠrio de Oliveira CorrĂŞa, explicou que o instituto tem por objetivo explicar aos empresĂĄrios que eles sĂŁo obrigados a cumprir uma regulamentação tĂŠcnica para entrarem nos mercados internacionais. “A gente oferece treinamento especĂ­fico para que o empresĂĄrio entenda o que sĂŁo as chamadas barreiras tĂŠcnicas e como melhorar sua competitividade no mercado internacionalâ€?, disse. Na prĂĄtica, o representante do Inmetro

veio mostrar como a questĂŁo da metrologia e a regulamentação tĂŠcnica de cada PaĂ­s influencia na hora de exportar. â€œĂ‰ preciso, por exemplo, no caso de um exportador de frutas, obter a certificação para que seu produto seja melhor aceito no mercado internacionalâ€?, frisou. Ainda de acordo com ele, quanto mais politicamente correta for Ă empresa, mais aceito serĂĄ o produto no mercado externo. â€œĂ‰ importante que o empresĂĄrio receba informaçþes para que possa planejar e produzir com mais qualidade. A função do Inmetro ĂŠ fornecer informaçþes para que possa atingir os melhores resultados, mostrar como atingir cada mercadoâ€?, encerrou. Todos os serviços oferecidos pelo Inmetro sĂŁo gratuitos e podem ser obtidos no site www.inmetro.gov.br/barreirastecnicas. â–

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Jovens carentes são beneficiados com aulas de teatro gratuitas A iniciativa é resultado de um projeto do Instituto Caturama, em parceria com o Fundesis Virgília Vieira

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om a finalidade de fomentar nos jovens de Barreiras, o interesse pelo aprendizado de atividades artísticoculturais, o Instituto Caturama, em parceira com o Fundo para o Desenvolvimento Integrado e Sustentável da Bahia (FUNDESIS), deu início no último dia 18 de julho, ao Projeto Teatral que disponibiliza aulas gratuitas semanalmente. Nas terças e quintas, das 18 às 20h, nas dependências da Igreja Presbiteriana do Brasil, jovens do município que estudam em escola pública e que tenham idade acima de 14 anos, aprendem sobre teatro. Para o coordenador do Instituto Caturama, Lauro Pires, a implantação do projeto só foi possível a partir da parceria com o Fundesis - programa social da Associação dos Irrigantes e Agricultores da Bahia (Aiba) e Banco do Nordente (BNB), que recebeu em março, projeto do grupo teatral do Instituto Caturama de Sustentabilidade para análise de pa-

trocínio. “O conselho gestor do Fundo optou por ajudar, devido à proposta inovadora e coerente do Instituto, que é formar e capacitar jovens para atuação no teatro, desenvolvendo habilidades cênicas e explorando a criatividade dos participantes. Abraçamos a causa por entendermos que é importante investir e apoiar trabalhos na área cultural, acreditando que estamos contribuindo para a evolução cultural, artística, social e econômica da região”, destacou a coordenadora do Fundesis, Makena Thomé. O Grupo de Teatro do Instituto Caturama deu início às atividades em março de 2013. “Além das aulas de teatro ministradas, procuramos passar também a esses jovens, noções de cidadania, meio ambiente e cultura”, diz o associado fundador do Instituto Caturama, Lauro Pires. Na primeira etapa, o projeto cadastrou 20 jovens, entretanto, já está acontecendo o cadastramento para a segunda etapa. Interessados em participar do Projeto Teatral devem procurar os associados para mais informações. ■

VIRGÍLIA VIEIRA

Nas terças e quintas, das 18 às 20h, nas dependências da Igreja Presbiteriana do Brasil, jovens do município que estudam em escola pública e que tenham idade acima de 14 anos, aprendem sobre teatro


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MUNICÍPIOS

A cidade do Oeste que sangra Mapa da Violência confirma que problema se alastrou para as regiões Norte e Nordeste. Luís Eduardo Magalhães é a 51a em número de homicídios por 100 mil habitantes REPRODUÇÃO

A

violência homicida no Brasil definitivamente saiu da Região Sudeste para as Regiões Norte e Nordeste. O Estudo Mapa da Violência 2013 - Homicídios e Juventude no Brasil, divulgado no último dia 18 de julho, mostra que os índices de São Paulo e Rio caíram até 80%, mas as capitais nordestinas bateram recordes no total de assassinatos. Os dados do estudo foram obtidos a partir das informações fornecidas pelo Data SUS, o centro de informação estatística do Sistema Único de Saúde. Das quatro cidades que lideram o ranking de homicídios, três estão no Norte e Nordeste e, uma, no Sul do Brasil. Simões Filho, na Bahia, é a líder; Campina Grande do Sul, no Paraná, é a segunda colocada; Ananindeua, no Pará, é a terceira e, Cabedelo, na Paraíba, é a quarta colocada. Na visão do estudo, a situação do Oeste da Bahia também não é boa. Nos três primeiros meses deste ano, 14 pessoas foram assassinadas em Luís Eduardo Magalhães. Este número subiu para 31 pessoas no primeiro semestre, o que dá uma média de 5,17 homicídios/mês. Tomando por base o ranking do Mapa da Violência feito pelo Instituto Sangari, Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos (Cebela) e pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes (Unocd), Luís Eduardo Magalhães estaria na 51ª posição entre todas as cidades brasileiras, com a média de 74,77 (74,8) assassinatos por 100 mil habitantes; Barreiras seria a 254ª cidade do Brasil mais violenta. Estes números foram calculados pelo Jornal do São Francisco com base em levantamento feito junto às polícias Civil e Militar, já que o Mapa da Violência informa apenas duas mortes por assassinato em Luís Eduardo Magalhães, em 2011 e, nenhuma, em Barreiras. Estes números já foram mostrados pelo Jornal do São Francisco, publicados na edição 127, em abril passado. Com base nos números fornecidos pelo mapa, a média de homicídios em Luís Eduardo Magalhães é de um para cada 12.913,94 moradores; Barreiras tem um assassinato a cada 25.783,67 pessoas. Estes números, apesar da diferença de um ano 20122011, sugerem que Luís Eduardo Maga-

período. Ainda, de acordo com a SSP, o município de Simões Filho também teve uma redução de 33% nos casos de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI), num comparativo de janeiro a maio de 2012 com o mesmo período de 2013. Foram 87 ocorrências no ano passado, ante 58 neste ano. Os números do Mapa da Violência não mostram isso. Na lista das 100 cidades mais violentas do Brasil, com mais de 20 mil habitantes, 23 estão na Bahia: Simões Filho, Porto Seguro, Mata do João, Teixeira de Freitas, Ubaitaba, Itabuna, Vera Cruz, Lauro de Freitas, Valença, Itaparica, Ilhéus, Amélia Rodrigues, Itacaré, Camaçari, Luís Eduardo Magalhães, Candeias, Belmonte, Alagoinhas, Salvador, Eunápolis, Irecê, Pojuca e Sobradinho. ■

AS 100 CIDADES MAIS VIOLENTAS DO BRASIL COM MAIS DE 20 MIL HABITANTES

Vista aérea do centro de Luís Eduardo Magalhães Raul Beiriz

“fruto do trabalho das polícias Militar, Civil e Técnica, e da execução das ações do programa Pacto Pela Vida, como a implantação de 12 bases comunitárias de segurança e do Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), os crimes contra a vida tiveram uma redução de 14% em Salvador, no acumulado de janeiro a maio de 2013, em relação ao mesmo período do ano passado. A SSP registra ainda uma redução de 26,3% na Região Metropolitana no comparativo dos mesmos períodos”. A mesma nota reforça que o empenho do trabalho policial neste período é o aumento dos inquéritos remetidos com autoria em Salvador e RMS. De 3.435, no período de janeiro a maio de 2012, para 3.694 no mesmo período de 2013. Já a apreensão de armas saiu de 410 em 2012 para 442 este ano, também no referido

lhães pode fechar o Mapa da Violência 2012 como uma das 20 cidades mais violentas do Brasil e Barreiras entrar para a lista das 200 mais violentas. A média mundial é de 6,9 mortes por homicídio a cada ano, o que significa que em Luís Eduardo mata-se quase 13 vezes mais do que em todo o Brasil. No Nordeste, a situação da violência está mais que comprovada. Na Bahia, a taxa de homicídios por 100 mil habitantes cresceu 223,6%; na Paraíba, 202,3% e, 190,2%, no Rio Grande do Norte. O estudo mostra que há 14 anos, Salvador era a área metropolitana mais calma do País, depois passou para a 3ª colocação. A taxa de homicídios era de 7,9 por 100 mil para 69 por 100 mil. A líder em violência no Brasil é a capital de Alagoas, Maceió, com 111 assassinatos por 100 mil; antes detinha a 14ª colocação. Os números podem ser reforçados pela queda capital do número de homicídios nas capitais da região Sudeste. Vitória caiu do 1º para o 5º lugar; São Paulo, que era o terceiro local mais violento do Brasil em 1999, hoje é a capital menos violenta do País, segundo o estudo. A análise feita pelo sociólogo Júlio Jacobo Waiselfisz mostra que o eixo da violência segue seis tipos de alterações no perfil socioeconômico do País. A principal são os novos polos de desenvolvimento, que cresceram não apenas nas capitais do Norte e do Nordeste, mas no interior dos Estados. Entre 2003 e 2011, a violência aumentou 23,6%, enquanto nas capitais, caiu 20,9%, com a concentração maior nas cidades do Sul e Sudeste. “A emergência desses novos polos de crescimento, atraindo investimentos e gerando emprego e renda, tornam-se também atrativos para a criminalidade por serem áreas onde os mecanismos da segurança são ainda precários ou incipientes, sem experiência histórica e aparelhamento para o enfrentamento das novas configurações da violência”, diz o estudo. Contestação A Assessoria de Comunicação da Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP) contestou a pesquisa, ressaltando que houve redução da criminalidade no Estado. Por meio de nota, a SSP explicou que

Cidades

Est. Mortes*

Simões Filho BA 139,4 Campina Grande do Sul PR 125,3 Ananindeua PA 118,8 Cabedelo PB 116,7 Arapiraca AL 112,4 Maceió AL 111,1 Guaíra PR 110,2 Rio Largo AL 108,9 São Miguel dos Campos AL 108,2 Marituba PA 107,4 Marabá PA 107,2 Porto Seguro BA 105,9 Pilar AL 104,6 Mata de São João BA 102,8 Marechal Deodoro AL 102,7 Pinheiros ES 99,6 Sooretama ES 94,8 Serra ES 93,3 Teixeira de Freitas BA 93,1 Ubaitaba BA 92,9 Luziânia GO 92,6 Itabuna BA 92,6 Conde PB 91,8 Vera Cruz BA 91,7 Itapissuma PE 91,5 Lauro de Freitas BA 91,4 Santa Rita PB 90,8 Mari PB 89,6 Valença BA 87,1 João Pessoa PB 86,3 Itaparica BA 86,3 Almirante Tamandaré PR 86,2 Presidente Dutra MA 84,2 Goianésia do Pará PA 83,8 Novo Progresso PA 83,5 Juquitiba SP 83,0 Cabo de Santo Agostinho PE 82,3 Ilhéus BA 81,8 Coruripe AL 81,6 Valparaíso de Goiás GO 80,9 Piraquara PR 80,4 Amélia Rodrigues BA 79,6 Olho d'Água das Flores AL 78,3 Murici AL 78,2 Confresa MT 77,9 Tailândia PA 77,6 Itacaré BA 76,6 Altamira PA 75,4 Pedro Canário ES 75,2 Camaçari BA 75,0 *Mortes por 100 mil habitantes

Luís Eduardo Magalhães São José da Laje Itaitinga Mossoró São Joaquim de Bicas Aimorés Candeias Castanhal Santana do Ipanema Esmeraldas Buritis Palmeira dos Índios Sarandi Penedo Baixo Guandu Belmonte Cupira Tabuleiro do Norte Santo Antônio do Descoberto Betim Águas Lindas de Goiás Alagoinhas Ariquemes União dos Palmares Cristalina Patos Teotônio Vilela Santa Maria do Pará Cariacica Ilha de Itamaracá Salvador Mandirituba São Gonçalo do Amarante Joaquim Gomes Agrestina Eunápolis Parauapebas Itabaiana Duque de Caxias Irecê Cidade Ocidental Pojuca Eldorado dos Carajás Colombo Barbalha Fazenda Rio Grande São Sebastião Sobradinho Rondon do Pará Moju Barreiras

BA 74,8 AL 74,6 CE 74,3 RN 73,7 MG 72,8 MG 72,2 BA 71,7 PA 71,0 AL 70,8 MG 70,2 RO 69,9 AL 69,4 PR 69,3 AL 69,3 ES 68,5 BA 68,4 PE 68,2 CE 68,1 GO 67,1 MG 66,7 GO 66,1 BA 65,8 RO 65,5 AL 65,4 GO 65,2 PB 65,1 AL 65,1 PA 64,7 ES 64,5 PE 62,6 BA 62,0 PR 62,0 RN 61,8 AL 61,6 PE 61,2 BA 61,1 PA 60,5 SE 60,4 RJ 60,3 BA 59,8 GO 59,5 BA 59,5 PA 59,5 PR 59,0 CE 59,0 PR 59,0 AL 58,9 BA 58,9 PA 58,9 PA 58,9 BA 42,1

Fonte: Mapa da Violência 2013 e Pesquisas nas polícias Civil e Militar


MUNICÍPIOS

Jornal do São Francisco

Ed. 133, de 16 a 31 de julho 2013

Cotegipe

LUÍS EDUARDO MAGALHÃES

Buritirama

Assaltos ao comércio preocupam empresários

Alunos participam do Polícia Militar evita Programa Atleta na Escola assalto de banco

Luciano Demetrius

O

s constantes registros de assaltos a estabelecimentos comerciais e pedestres, principalmente na região central de Luís Eduardo Magalhães, levaram um grupo de comerciantes a fechar parcialmente a rua Paraná, próxima ao Colégio Estadual Mimoso do Oeste (Cemo), na tarde do último dia 15 de julho, no Centro. Com cartazes e faixas pedindo por mais segurança, os manifestantes tiveram apoio de moradores de prédios próximos e de alunos do Cemo. “Não aguentamos mais trabalhar para sustentar a bandidagem. Pagamos impostos e queremos mais segurança”, disse Flávio Gouveia, dono da Joalheria Ônix, que havia sido assaltada no final da manhã do mesmo dia e de onde os ladrões roubaram cerca de R$ 6 mil e joias. No dia 16, empresários e representantes da Associação Comercial e Empresarial de Luís Eduardo Magalhães (Acelem) e do Conselho Comunitário de Apoio à Segurança Pública de Luís Eduardo Magalhães (Conseg/LEM) reuniram-se com o secretário municipal de Segurança, Ordem Pública e Trânsito, Marcos Alecrim, a fim de solicitar providências quanto à onda de assaltos a estabelecimentos comerciais, principalmente na região central da cidade. O encontro aconteceu na sede da secretaria e contou também com a presença do secretário municipal de Indústria e Comércio, Ondumar Marabá, e com o novo comandante da 5ª Companhia da Polícia Militar, capitão Cesar Elpídio do Sacramento Almeida e o vereador Guinho da Contém (PSD). Os comerciantes pediram urgência na implantação da Companhia Independente da Polícia Militar em Luís Eduardo Magalhães. “Estamos sempre em estado de alerta. Não podemos nos descuidar um pouco que seja. É uma situação constrangedora e desanimadora que nos leva a pensar em fechar as portas”, desabafou o proprietário da Joalheria Ônix. Um dos empresários – que pediu para

não ser identificado – sugeriu que houvesse maior participação dos guardas municipais. “Antes de buscar recursos de fora, é preciso que haja maior presença dos guardas municipais nas ruas”, disse mesmo tendo conhecimento de que a guarda municipal tem como função proteger o patrimônio público. “Somente a presença dos guardas municipais inibiria a ação dos bandidos”, frisou o presidente da Acelem, Carlinhos Pierozan. Alecrim garantiu que a secretaria se empenhará no combate e prevenção à violência dentro do que estiver ao seu alcance. “Vamos atuar com a guarda municipal dentro do que estabelece a lei e manter contato constante com as demais polícias”, encerrou. Companhia Independente Em reunião no gabinete do comandante geral da Polícia Militar da Bahia, coronel Alfredo Braga de Castro, no último dia 24, em Salvador, com o governador Jaques Wagner, o prefeito Humberto Santa Cruz recebeu a confirmação da implantação da Companhia Independente da Polícia Militar. A criação da companhia independente só depende, agora, de liberação em votação na Assembleia Legislativa da Bahia, em novembro. “Tão logo seja aceita em votação pelos deputados estaduais, Luís Eduardo Magalhães terá a sua companhia”, disse o prefeito. Segundo Santa Cruz, a previsão para a implantação da sede e o início dos trabalhos aconteceria ainda no primeiro semestre de 2014. No dia 29, foram entregues três motocicletas para a 5ª Companhia da Polícia Militar e, para a Polícia Civil, uma viatura Ranger. Os veículos entregues fazem parte do projeto de apoio à segurança pública em Luís Eduardo Magalhães pelo Governo da Bahia. Também está previsto para até o final de agosto a contratação de um escrivão à delegacia de Luís Eduardo Magalhães. ■

SÃO DESIDÉRIO

4a Conferência de Cultura é realizada Da Redação Com informações da Ascom A 4ª Conferência Municipal de Cultura foi realizada nos dias 25 e 26 pela Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer de São Desidério com o propósito de debater políticas, programas e ações na área de cultura. A abertura do evento aconteceu no Centro Cultural Celso Barbosa com a presença de representantes do poder público, da sociedade civil, artistas, produtores, agentes e articuladores culturais da região e município. “A Conferência é uma das formas da sociedade civil interferir e participar da formulação e execução das políticas culturais. A conferência serve para garantir uma gestão democrática e permanente da política cultural do município, do Estado e do País”, disse o assessor técnico de Cultura, Vanderlino Barbosa.

As principais ações da secretaria de Cultura foram apresentadas durante a Conferência - Coral Infanto Juvenil do Cras; Recital de Poesias; Metodologia da Conferência; Filarmônica Eliodoro Xavier; grupo de dança; peça teatral com o Grupo ‘Os Trakinus’, e apresentação musical. “A Conferência gera um sistema de conhecimento cultural e leva à participação da sociedade para debater sobre a nossa tradição. É um controle social da política cultural municipal, estadual e federal. Por isso é importante a participação de todos os segmentos sociais e culturais”, ressaltou o secretário de Cultura, Nerito Carvalho. No segundo dia do evento, 26, os participantes se reuniram na Escola da Terra para discutir os eixos temáticos e escolher as propostas prioritárias que integrarão o Plano Municipal de Cultura e os delegados que participarão das etapas Territorial e Estadual da Conferência. ■

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ASCOM

Acusados do assalto ao Banco Postal do Brasil em Cotegipe são presos Da redação Com informações da 10º BPM

A próxima etapa será Estadual Da redação Com informações da Ascom Alunos da zona rural e urbana de Buritirama participaram da etapa municipal do Programa Atleta na Escola, no último sábado, 27. A secretaria de Educação em parceria com a prefeitura organizaram atividades esportivas nas modalidades de resistência, velocidade e salto à distância. Os alunos se empenharam e todas as provas foram realizadas. A próxima etapa será a participação no estadual.

Cotegipe Município procura por médicos Apenas um dos médicos que atendem na localidade fez cadastro com a intenção de permanecer Da redação Com informações Bahia Notícias Distante 850 quilômetros de Salvador, Cotegipe foi um dos 417 municípios baianos a se candidatar para receber profissionais no primeiro ciclo de contratação do Programa Mais Médicos. O município solicitou seis profissionais para o programa e, dos médicos que atendem na localidade, apenas um fez cadastro com a intenção de permanecer. De acordo com o Ministério da Saúde, no Estado da Bahia 317 municípios se candidataram, o que representa 76% do total. Assim como outras localidades pequenas, Cotegipe ― destino prioritário do projeto ―, a esperança é que as medidas anunciadas aconteçam logo. A cidade não tem hospital e conta apenas com um centro médico não reconhecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS), que atende em situação precária. “É uma cidade desassistida em tudo. Se alguém quebrar uma perna, uma clavícula, ou mesmo ter um AVC [acidente vascular cerebral – derrame], temos que encaminhar para Barreiras”, diz a secretária de Saúde do município, Maria Augusta Silveira.

A guarnição da 4ª CIA da Delegacia da Polícia Militar (DPM) de Cotegipe foi deslocada para o prédio dos correios onde funciona o Banco Postal do Brasil, por volta das 2h do último dia 29. Ao chegar ao local, os policiais foram recebidos a tiros por dois homens que estavam no telhado. Após serem rechaçados, fugiram sobre os telhados das casas vizinhas até conseguirem se esconder no quintal de uma das residências. Na operação foram presos Damião de Oliveira Soares, 28 anos, e Jorge dos Santos Santiago, 24 anos. Ambos estavam em pose de arma de fogo e tentaram reagir à prisão. Damião foi alvejado por dois disparos que atingiram o tórax, sendo conduzido ao Hospital do Oeste (HO) pelo SAMU onde passou por uma cirurgia e encontrase em observação. Jorge foi preso próximo à Casa de Saúde Municipal. De acordo com informações da população, existia um terceiro assaltante - Ítalo Dourado de Assis, 27 anos, que ajudou fazendo a cobertura dos outros dois e, apesar da tentativa de fuga, também foi preso e apresentado no Complexo Policial de Barreiras com as armas apreendidas e um veículo Vectra de cor bege, placa de Barreiras.

Santa Maria da Vitória Acordo define área para construção da UFOB Da redação Com informações Ascom Após um período de negociação foi selado o acordo de doação da área onde será construída a unidade de extensão da Universidade Federal do Oeste da Bahia(UFOB). A decisão foi realizada em reunião pelo vice-prefeito, Plínio Leite e o proprietário do terreno Antônio Paulo Neto, no último dia 16. Os técnicos da UFOB avaliaram e constataram que o terreno localizado na rodovia 349 sentido Correntina segue as medidas exigidas – 60 hectares, ideal para a obra do campus da Universidade. A próxima etapa será formalizar a doação da referida área para o Poder Executivo, para em seguida o mesmo repassar para a universidade.


12 Ed. 133, de 16 a 31 de julho 2013

Jornal do São Francisco

REGIÃO

Secom promove encontro com mídia do Oeste Políticas públicas na área de comunicação e o relacionamento do governo com os comunicólogos do interior do Estado foram temas da discussão Ivana Dias

O

Encontro com a Mídia Regional foi realizado em Barreiras no último dia 25, no salão de Convenções do Hotel Morubixaba. O evento promovido pela Secretaria de Comunicação Social do Governo do Estado (SECOM), com apoio da Diretoria de Comunicação do Município (Dircom), reuniu a imprensa do Oeste baiano para apresentar e discutir políticas públicas na área de comunicação e promover o relacionamento do governo com as mídias do interior do Estado. Este foi o primeiro encontro entre a mídia da região Oeste e a Secom que, no intuito de interagir com o meio, tem realizado encontros e conferências com espaço de debate, cursos e oficinas de capacitação em todo o Estado da Bahia. O secretário Estadual de Comunicação, Robinson Almeida, falou sobre a importância que o governo atribui ao trabalho desenvolvido pela imprensa baiana e como mantém uma relação de proximidade com a mídia do Estado. “Desde o início da gestão, o governo tem mantido contato com os meios para prestar contas de suas ações, ouvir as demandas da área e garantir maior participação nas ações desenvolvidas pela Secom”, disse Robinson. Entre as principais mudanças midiáticas, o secretário pontuou a expansão da internet como responsável pela revolução nas novas formas de comunicação. “É necessá-

rio que haja transformação nos hábitos para uma nova comunicabilidade. Com o crescimento da acessibilidade, apesar de algumas limitações tecnológicas que ainda excluem as pessoas, todos podem ser produtores e consumidores de informação”, disse. O assunto trouxe para discussão o tema da comunicação como atividade econômica. De acordo com o secretário, a Secom trabalha na produção de notícias de interesse público, que não possuem caráter promocional. Um dos pontos a serem estudados no quesito políticas públicas de comunicação é a distribuição da cota de publicidade. “A comunicação é parte da necessidade de expressão e para desenvolvê-la no âmbito econômico, as políticas públicas devem ser fortalecidas. E isto deve acontecer também no mercado regional. O governo não distribui mídia, faz investimento em publicidade que atende a critérios técnicos e institucionais, não ideológicos”, esclareceu o secretário, que aproveitou a oportunidade para expor a solução para os possíveis entraves. “É necessário discutir como funciona a rede de comunicação, e isso não pode ser considerado censura nem controle de conteúdo. É a democratização da informação”, observou. Os representantes dos veículos midiáticos da região apresentaram carências e dificuldades no desenvolvimento do trabalho de comunicabilidade na região, além do sentimento de baixo re-

conhecimento dos governantes, questionamentos sobre rádios comunitárias, implantação de cursos de capacitação e investimento publicitário. Para o diretor de comunicação de Barreiras, Adalto Soares, é necessário criar condições para que a imprensa desempenhe um papel cada vez melhor com parceiros no desenvolvimento do Estado e da região. “A imprensa regional desenvolve um trabalho importantíssimo e espera merecimento”, ressaltou. O secretário destacou a importância da união da classe com a finalidade de criar uma rede efetiva de comunicadores para fortalecer a mídia regional. “Vocês precisam se organizar. Quanto mais individualidade, mais difícil será as respostas para estas reivindicações”, alertou, sugerindo a criação de uma associação e firmou compromisso garantindo à mídia regional, o apoio do Governo da Bahia. Robinson Almeida assegurou ainda que não haverá favorecimento político e que os investimentos serão feitos com base em critérios técnicos. “Comprometo-me com todos os presentes no que diz respeito ao apoio à mídia regional, mas deixo claro que não abrirei mão de critérios, pois tenho regras jurídicas que precisam ser cumpridas”, concluiu. O secretário apresentou na oportunidade as principais ações do governo baiano em diversas áreas e anunciou que em breve será informada a data da 3ª Conferência Estadual de Comunicação.

Representantes dos municípios conhecem Programa “Viver sem Limite” O evento realizado em Barreiras foi destinado aos municípios que compõem as Bacias do Rio Grande e Rio Corrente Ivana Dias

O

Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, intitulado "Viver sem Limite", foi apresentado no auditório do Centro Territorial de Educação Profissional do Oeste Baiano (CETEP) aos representantes dos municípios que compõem as Bacias do Rio Grande e Rio Corrente, no período de 24 a 26 de julho. A cidade de Barreiras foi escolhida para sediar uma das 15 reuniões técnicas que serão realizadas nos 27 territórios do Estado da Bahia. O primeiro dia do evento foi direcionado aos prefeitos, secretários, diretores e técnicos de instituições que atendem pessoas com deficiências e, em seguida, aos conselhos e entidades da sociedade civil. No último dia, foi realizada uma visita técnica aos órgãos e entidades do município. Para a secretária de Trabalho e Promo-

ção Social do município, Antônia Pedrosa, o momento de explanação das políticas públicas que promovem a inserção do deficiente é muito importante e configura a preocupação com a qualidade de vida. “Vamos lutar pelos deficientes. Não é um favor, é um direito”, disse. O Plano O “Viver sem Limite” - programa do governo brasileiro lançado em 2011 - tem o propósito de fazer a convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência da ONU acontecer na vida das pessoas por meio da articulação de políticas governamentais de acesso à educação, inclusão social, atenção à saúde e acessibilidade. De acordo com o apoiador institucional do projeto, Moyses de Oliveira Leal, está previsto o investimento de R$ 7,6 bilhões até 2014. “Preparar espaços para as pessoas com deficiência na educação, saúde, infraes-

trutura e política pública é um direito”, evidencia. O plano abrange quatro eixos que beneficiam a população com aparatos específicos a cada deficiência – acesso à educação; inclusão social; saúde e acessibilidade. Para participar, os governantes municipais devem aderir aos planos e manterem-se atentos às atualizações. Na região Oeste, Catolândia, Formosa do Rio Preto, Jequié, e Xique-Xique estão na relação de municípios que não se inscreveram. Um dos representantes de Formosa justificou informando que já havia feito várias tentativas, no entanto, teria ficado de fora em função de problemas com a internet e com o sistema. Já os municípios inclusos estão à frente no quesito de inclusão e assistência aos deficientes. O município de Angical recebeu equipamentos das salas de recursos multifuncionais para atendimento aos deficientes. O próximo passo consiste na implantação. Em Barreiras, 34 salas foram implantadas e mais 15 serão ativadas, além de mais de 20 intérpretes de Libras que fazem o atendimento na rede municipal de ensino. Apenas Santa Rita de Cássia dispõe dos serviços do Centro de Especialidades Odontológicas (CEO). ■

Saúde foi assunto de reunião com secretário de Saúde do Estado Da redação com informações da Sesab

S

aúde regional foi a pauta da reunião realizada com o presidente da União dos Municípios do Oeste da Bahia (Umob), Humberto Santa Cruz, prefeitos da região e o secretário estadual de Saúde, Jorge Solla, no último dia 23, em Salvador, no gabinete da Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab). Além das carências, programas para melhoria das condições de atendimento na rede pública de saúde foram apresentados no encontro. Entre eles, o Telesaúde, a inclusão de enfermeiros obstetras no quadro dos hospitais municipais, check-up de exames destinados a gestantes, implantação de duas unidades do Laboratório Central (Lacen-BA) - uma em Barreiras e outra em Luís Eduardo Magalhães, assistência farmacêutica com o Programa Farmácia da Bahia, que beneficia municípios com até 15 mil habitantes e aquisição de ambulâncias por meio da linha de crédito exclusiva para prefeitura. Referente ao Hospital do Oeste (HO) – maior unidade de saúde da região, foi discutida a possibilidade de ampliação. De acordo com o secretário de Saúde, Jorge Solla, existe um projeto que depende apenas da legalização do terreno para ser viabilizado. “É necessário diminuir a demanda no Hospital do Oeste e evitar que pacientes com quadros mais simples ocupem a vaga de pessoas que precisem de atendimento mais complexo”, ressaltou. O presidente da Umob e prefeito de Luís Eduardo Magalhães, Humberto Santa Cruz, observou que a maioria dos municípios, com exceção de Barreiras, só faz o atendimento básico. O prefeito chamou atenção sobre a criação de uma Central de Leitos para distribuição entre os municípios consorciados. “O HO hoje é fundamental neste processo”, disse Humberto. A criação de um consórcio de saúde entre os municípios que integram a Umob para realização de procedimentos da área contribuirá para a aplicabilidade do programa federal na região. Os pequenos municípios, que em grande maioria não possuem estrutura suficiente, serão beneficiados com um elo que o programa estabelece com os grandes centros - referência, especialmente, em casos de média e alta complexidade. ■


Jornal do São Francisco

Ed. 133, de 16 a 31 de julho 2013

BRASÍLIA

JSF no Planalto Romênia Mariani

romeniamariani@hotmail.com

SINAL FECHADO: OS PARLAMENTARES ESTÃO DE FÉRIAS Reprodução

Mesmo sem analisar a LDO, deputados e senadores decretaram 15 dias de descanso. Propostas como royalties para educação e fim do voto secreto e do foro privilegiado só serão votados em agosto

C

omo se não bastasse à morosidade dos trabalhos legislativos no período de expediente, os parlamentares ainda gozam de recesso branco. Durante duas semanas, o Congresso Nacional, literalmente, permanecerá com o “sinal fechado”. Senadores e deputados, mesmo sem analisar a Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO) suspenderam por 15 dias as votações nas duas casas com o pretexto de que precisam descansar e fazer algumas reflexões. A autoproclamação das férias do Congresso já é vergonhosa por si só, mas se torna ainda mais indigna quando os parlamentares resolvem defender e justificar o recesso com naturalidade. O senador Renan Calheiros foi enfático ao dizer: “Vivemos num tempo em que a sociedade questiona a tudo e a todos, mas já fizemos de tudo para atender aos pedidos das ruas. É hora de descansar”. Nem as frequentes manifestações dos jovens tiveram fôlego suficiente para atenuar a ousadia e falta de compromisso dos senadores e deputados. Os parlamentares fazem questão de manter a mesma postura e não se incomodam com as críticas. A inércia continua sendo a característica peculiar do Congresso Nacional. A Reforma Política está encalacrada; a LDO que, regimentalmente, deveria ser analisada antes do recesso, simplesmente foi postergada

para o dia 06 de agosto, sem nenhum problema. E, para desviar os olhares do povo da crise econômica e arrefecer o barulho das ruas, ainda vem a presidente Dilma Rousseff com a história de plebiscito. As manifestações tiveram um efeito sonrisal. Sob pressão, os parlamentares aprovaram propostas tais como a que regulamenta o novo Fundo de Participação dos Estados (FPE); a que trata das mudanças na gestão dos direitos autorais e a que reduz o número de suplentes de senador. Já a PEC 37, que tornava a investigação criminal exclusiva das polícias judiciárias e foi motivo de diversos protestos, a Câmara rejeitou. Depois disso o stop foi acionado. Apesar das votações frenéticas que ocorreram no calor das mobilizações populares, no momento está tudo parado. Consequências do recesso branco Pura aberração. Essa folga extraoficial atropela a agenda política brasileira e negligencia o recente apelo nacional por uma conduta mais séria de figuras eleitas com a finalidade de representar o povo. Diante do recesso branco, as MP’s que desoneram alguns setores, entre eles o de transporte rodoviário e ferrovi-

ário de carga, que influenciam diretamente na inflação, perderão validade. As empresas e a sociedade, novamente, pagarão a conta. Entre as propostas que ficarão para o segundo semestre está a que destina 75% dos royalties do petróleo para a educação e 25% para a saúde. O líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), afirmou que os deputados resolveram refletir sobre “cada item” do texto para tentar chegar a um consenso antes de votar o projeto. A análise da proposta está marcada para o início de agosto. Também ficou para agosto, a votação na Câmara do Projeto de Lei que torna o delito de corrupção crime hediondo. Já o projeto que cria o marco civil da internet, mencionado pelo Governo Federal como necessário para resguardar o Brasil de atos de espionagem, não se sabe ainda quando entrará na pauta. A Proposta de Emenda à Constituição que prevê a redução de suplentes de senadores foi aprovada no Senado em dois turnos, mas será apreciada no plenário da Câmara. Panorama Dá a impressão que os eleitores não cansam de ser iludidos. Os políticos sempre encontram uma saída para convencer a maioria. As falsas promessas de mudanças são acatadas constantemente. O que se percebe é que os eleitores são desprovidos de memória de longo prazo. Esquecem facilmente os desmandos cometidos por aqueles que se dizem ser representantes do povo. Um simples gesto das autoridades para afagar o ego satisfaz o cidadão. Tudo isso não passa de grande ironia. O Congresso, na verdade, quando não está de recesso, funciona a passos de tartaruga. Embromação é a palavra que melhor define o comportamento dos 513 deputados e 81 senadores frente ao parlamento. E, quando a embromação encontra com a tal da conveniência, a coisa fica ainda mais complicada. Os políticos não querem nem saber, são capazes de tomar as atitudes mais macabras para atender os seus interesses, e que se danem as reivindicações da população. Com o recesso branco, o Congresso Nacional deu mais uma clara demonstração de que mesmo diante das massivas manifestações nas ruas, a cena política do País não sofreu mutações impactantes. Muitas são as conversas, mas pouco são os resultados. O grito democrático e por melhorias deve ser incisivo e precisa acontecer diariamente. ■

NOTAS

Não querem perder o poder O mandato oportuniza privilégios e regalias ― uma verdadeira galinha de ovos dourados. Os parlamentares aproveitam o recesso para voltar às bases e dar uma maior assistência ao eleitorado. A prioridade agora é preparar o terreno para as próximas eleições. Novos nomes surgem no cenário político, mas aqueles que já estão no poder não querem perder a boquinha.

13

Balanço No primeiro semestre de 2013, a Câmara aprovou 149 propostas (83 em Plenário e 66 com caráter conclusivo na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania). Também foi aprovada, em primeiro turno, uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC 111/11). Os 66 Projetos de Lei aprovados na CCJ podem seguir diretamente ao Senado se não for apresentado recurso para votação no plenário. Das 83 propostas aprovadas pelo plenário, foram 26 Projetos de Lei, 20 Medidas Provisórias, 17 Projetos de Decreto Legislativo, 14 Projetos de Resolução, 4 Projetos de Lei Complementar e 2 Propostas de Emenda à Constituição.

Contingenciamento de R$ 10 bilhões no Orçamento causa polêmica O corte de R$ 10 bilhões no Orçamento da União, anunciado no último dia 22 pelos ministros da Fazenda, Guido Mantega e do Planejamento, Miriam Belchior, causou divergência entre os deputados. Para o líder do DEM, deputado Ronaldo Caiado (GO), não haverá redução do gasto público. O líder do PT, deputado José Guimarães (CE), no entanto, acredita que a medida “representa a responsabilidade do governo com as contas públicas”. De acordo com o governo, o corte de R$ 10 bilhões refere-se a custos administrativos e a gastos obrigatórios que foram adiados. Os ministros garantem que vão preservar segmentos como saúde e educação, além do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e do Programa Minha Casa, Minha Vida. O presidente nacional do DEM, senador José Agripino, também criticou o corte de R$ 10 bilhões anunciado pelo Governo Federal. Na opinião do senador, a medida não vai alterar o gasto desenfreado da máquina pública. “Não era esse o anúncio que o país esperava”, disse. “São recálculos e intenções vestidos numa peça de marketing sem ir direto ao ponto que é o corte efetivo no custeio perdulário que o governo não consegue deter”, sinalizou. Para ele, a ação do governo “só frustrou ainda mais a sociedade”. “Melhor teria sido não ter feito esse anúncio”, afirmou.

Dos R$ 10 bilhões, serão cortados: • R$ 5,6 bilhões em despesas obrigatórias, como pessoal e encargos sociais e fabricação de cédulas e moedas • R$ 4,4 bilhões em despesas discricionárias, como diárias e passagens, locação de imóveis e contas de luz Mas, desses cortes, devem ser descontados os gastos a mais de • R$ 1,5 bilhão em programas de apoio a municípios • R$ 2,2 bilhões em créditos extraordinários • R$ 700 milhões ao FDA e ao FNDE Para fechar a conta, o governo deixará de repassar • R$ 4,4 bilhões ao INSS, por erro de cálculo no ressarcimento das desonerações


14 Ed. 133, de 16 a 31 de julho 2013

Jornal do São Francisco

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Sai Programa Fitossanitário de Combate à Helicoverpa Durante seminário, em Luís Eduardo Magalhães, também foram anunciadas a criação do fundo de investimento de apoio à região, com verba de R$ 27 milhões e, as negociações para trazer uma unidade da Embrapa ao Oeste Raul Beiriz e Luciano Demetrius

A

gosto será um mês de boas notícias para o setor agropecuarista da região Oeste. Foi o que ficou claro na terçafeira, dia 30, no Seminário Brasileiro sobre Helicoverpa, realizado em Luís Eduardo Magalhães, no Espaço Quatro Estações Hall. Com 1.104 inscritos e mais de 1,6 mil pessoas presentes, o seminário reuniu produtores rurais, técnicos, autoridades, consultores e pesquisadores de cinco Estados brasileiros: Bahia, Tocantins, Piauí, Maranhão e Goiás. Os responsáveis pelas boas notícias foram o presidente da Associação dos Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Júlio Busato e, o secretário Estadual de Agricultura, Eduardo Salles. Foi lançado, no evento, o Programa Fitossanitário para Combate à lagarta Armígera e anunciada a possibilidade da instalação de uma sede da Empresa Brasileira de Algodão em Luís Eduardo Magalhães – hoje a Embrapa algodão fica em Campina Grande. Ficou também programado o lançamento do fundo para desenvolvimento da região Oeste e do Cerrado, o Prodeagro, no próximo dia 7, em reunião que contará com a presença do governador Jaques Wagner e de diversos prefeitos e deputados na região. O fundo terá cerca de R$ 27 milhões este ano para serem investidos em estradas e pesquisa. Ao longo do evento foram apresentadas especificações da Helicoverpa armígera - praga que se alastrou nas propriedades rurais de diversos Estados brasileiros -, além de pesquisas e exemplos de controle desta lagarta em outros países. Durante a solenidade de abertura, o assunto em voga foi a não liberação do Benzoato de Emamectina para combate à praga, vetado pelo Ministério Público via Ação Civil Pública pela 1ª Vara da Fazenda Pública (Comarca de Barreiras), em maio passado. O problema da lagarta ficou tão grave que, segundo informações da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), já deve ter causado prejuízo superior a R$ 10 bilhões para todo o Brasil. Somente na região Oeste da Bahia, em perdas acumuladas pela praga da lagarta e pela seca, o prejuízo deve ter ultrapassado a casa dos R$ 2 bilhões. O presidente da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Júlio Busato, comentou a afirmação do médico toxicologista, Flávio Zambrone, de que o Benzoato de Emamectina tem risco de utilização aceitável, durante reunião na Secretaria de Agricultura da Bahia, uma semana antes do evento. “Ele (Zambrone) disse que tecnicamente o produto não

tem diferença em relação aos demais disponíveis no mercado, que o nível toxicológico é aceitável”, relembra Busato. Diante da urgência do uso do herbicida, Busato disse que os agricultores não podem aguardar por muito tempo para aplicar o produto. “Somente o que vai resolver é a união e a mobilização. Já perdemos com a helicoverpa na safra anterior. Não podemos correr risco para a próxima safra”, reforça. O vice-presidente da Aiba, Celestino Zanella, ressaltou que os produtores têm que lembrar que o combate à praga, hoje em dia, é uma soma de fatores. “O controle biológico da helicoverpa envolve uma série de vírus e bacilos, inclusive os que vamos produzir aqui, com o auxílio do laboratório da Fundação Bahia. Estamos também trabalhando em outra frente para a liberação de produtos como o benzoato de emamectina, que é um trabalho árduo. Para que tenhamos sucesso, é preciso ter conversa com o Governo e

Anvisa”, disse. Dentre as palestras e demonstrações realizadas ao longo do dia, o entomólogo Alexandre Specht, da Embrapa Cerrados, no painel “Identificação da helicoverpa armígera no Brasil”, apresentou as pesquisas realizadas em busca de características as quais possam identificar a presença da lagarta nas lavouras. Ele realça a dificuldade em detectar as peculiaridades da helicoverpa: “A mariposa desta praga tem facilidade para voar a distâncias de até mil quilômetros e se adapta a qualquer clima. Porém, é pouco o que sabemos sobre ela (helicoverpa). Precisamos de mais características para repassar aos produtores a fim de que eles consigam identificar e evitar que a praga se alastre”, comentou. O pesquisador Walter Jorge dos Santos comentou sobre os problemas enfrentados pelos produtores de algodão com o bicudo na Bahia. “É imprescindível adotar o vazio sanitário das plantações de algodão. Os Estados Unidos realizaram um trabalho foca-

do no combate ao bicudo que é exemplo para os produtores de todo o mundo. E aqui em nosso Estado, como é que fica a cotonicultura?”, questionou. “Temos 52 dias (a contar da data do evento) e quase nada foi definido. Temos que nos prevenir”, reiterou. Para o produtor Celito Missio, o que os cotonicultores precisam é de conscientização quanto ao plantio de algodão, a fim de evitar dissabores com o bicudo. “O bicudo só ataca e se reproduz no algodão. Portanto, quem planta algodão tem que estar ciente de que é uma cultura somente em sua lavoura específica. Não é nem na lavoura de soja, nem na do milho e nem na beira de estrada”, evidenciou. Segundo ele, a preocupação constante e a ação coletiva dos produtores evita danos à lavoura. “É preciso planejamento antes do plantio. Quase todos nós sabemos disso, mas na prática muitos dispersam e parecem esquecer que sem isso os riscos aumentam”, reclamou. LUCIANO DEMETRIUS

Seminário reuniu produtores rurais, técnicos, autoridades, consultores e pesquisadores de cinco Estados brasileiros: Bahia, Tocantins, Piauí, Maranhão e Goiás

O Impulso Gerado Pela Cadeia do Algodão O presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e Derivados, Sérgio De Marco, também mostrou grande preocupação, mesmo com a divulgação do programa, com a não liberação do benzoato de emamectina. “O Governo não enxerga. Estufa o peito para dizer que o setor agrícola bateu recorde de produção, mas esquece que, por causa da lagarta, a produção está em queda”, diz.

No seu entendimento, o Governo não dá a devida importância ao potencial do algodão. “Estamos aqui, em Luís Eduardo Magalhães, e se esta cidade é o que é, deve isso ao algodão”, afirma. De acordo com Sérgio De Marco, o Governo não entendeu que a liberação do benzoato é necessária para sustentar a cadeia do algodão, considerada por ele, a segunda maior do Brasil, só perdendo para a construção civil.

A pesquisadora da Embrapa, Silvana Paula Moraes, explicou que a lagarta helicoverpa era uma praga exótica e considerada quarentenária do tipo 1. Segundo informou, a helicoverpa armígera chegou ao Brasil há poucos anos. “A lagarta ataca a parte reprodutiva da planta, alimenta-se da maçã do algodão e da vagem da soja em formação. Ela precisa ser combatida o quanto antes”, enfatizou a pesquisadora. ■


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Vazio sanitário é primeira providência para reduzir praga Raul Beiriz e Luciano Demetrius

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egundo o Programa Fitossanitário divulgado pelo diretor da Abapa, Celito Breda, estão previstos diferentes períodos de vazio sanitário para diversas culturas, entre os quais o de 77 dias para o algodão irrigado e de sequeiro, entre 31 de agosto a 15 de novembro. Para a cultura de soja, o período indicado é de 62 dias, englobando entre 15 de agosto a 15 de outubro. Para a cultura do milho, irrigado, semente e sequeiro, o período determinado pelo programa é de 46 dias, entre as datas de 31 de agosto a 15 de setembro. O programa ainda seria analisado, em data posterior ao fechamento desta edição, e estaria sujeito a ajustes. Na quarta-feira, dia 31, foi realizada outra reunião na sede da Aiba, em Barreiras, para fazer alguns ajustes no programa. Celito Breda foi didático em sua apresentação, a última de um dia de palestras e reuniões, que levaram mais de dez horas. Entre as diretrizes apontadas para o programa fitossanitário está a de evitar que se faça a chamada ponte verde para as pragas infestantes. Ponte verde seria a forma como se abrigam pragas e doenças nas plantações, ou seja, a praga pode sair de uma área de sequeiro - já colhida - para outra, irrigada, mantendo sua expansão. O objetivo desta ponte é reduzir esta possibilidade. O programa também prevê a eliminação de soqueiras, plantas voluntárias e espécies daninhas hospedeiras imediatamente após a colheita e durante todo o período do vazio sanitário. O programa apresentado durante o seminário e assinado pelos coordenadores de cada grupo de trabalho também prevê calendarização para uso de inseticidas nas três principais culturas - milho, soja e algodão; recomendações para as áreas de refúgio também nas mesmas culturas; como usar e quais os agentes biológicos adequados para cada uma das plantações e, o combate às pupas, entre outros. O calendário de Plantio e Vazio Sanitário ficou a cargo do engenheiro agrônomo e consultor técnico, Luiz Henrique Kasuya. O de calendarização de Uso de Inseticidas foi assinado por Pedro Brugnera, também engenheiro agrônomo e consultor. O grupo de Agentes de Controle Biológico foi coordenado pelo entomologista Marco Tamai. Já o grupo de trabalho que estudou as áreas irrigadas foi coordenado por Orestes Mandelli, enquanto o grupo de controle de Pupas teve a coordenação de Milton Ide. Esforços dos grupos de trabalho O presidente da Aiba, Julio Busato, lembrou que o programa fitossanitário foi bem construído e demandou esforços de vários grupos de trabalho. “Contratamos uns dos melhores profissionais do Brasil para a sua elaboração. Contratamos profissionais até da Austrália, já que tinham experiência neste programa”, disse. Busato informou que juntamente com eles participaram consultores, engenheiros agrô-

nomos e agricultores da região. “O programa está pronto e muito bem concebido”, acrescentou. Os grupos, segundo disse o presidente da Aiba, trabalharam durante cinco meses nas questões e chegaram a um consenso. O grupo gestor do programa é formado pelo Ministério da Agricultura, Aciagri, Aiba, Abapa, Fundação Bahia, Sindicatos dos Produtores de Luís Eduardo Magalhães e de Barreiras e as associações de agrônomos das duas cidades. “Este grupo deverá validar o programa”, informou. “O programa será implementado e parte das suas propostas será norma. O importante é que o produtor participe disso. A partir de agora, vamos tratar do Oeste da Bahia como uma grande fazenda, onde todos têm que fazer sua parte, porque se um produtor não agir assim, ele vai gerar praga para os outros que estão fazendo”, justificou. Fundo para o Oeste e unidade da Embrapa O secretário de Agricultura do Estado da Bahia, Eduardo Salles, anunciou que, no próximo dia 7, às 14 horas e 30 minutos, o governador Jaques Wagner vai receber as lideranças da região para assinar a criação do Fundo para o Desenvolvimento do Oeste da Bahia. “Prefeitos, presidentes de associações, enfim, todos que lutam pela melhoria da região deverão estar presentes no gabinete do governador”, disse. Este fundo, basicamente, segundo informou Salles, é formado por parte dos impostos pagos pelos produtores nas mais diferentes atividades, o que seria renúncia fiscal dos produtores. “Este dinheiro, na ordem de R$ 27 milhões este ano, servirá basicamente para estradas e pesquisas agropecuárias. Ou seja, haverá mais recursos para a pesquisa da helicoverpa e de outras pragas que atrapalham os produtores”, comentou. O secretário também anunciou que está em fase de estudos, a entrada da unidade da Embrapa na região, o que vai permitir, a seu ver, sustentar a expansão. “Esta é a região com mais possibilidade de crescimento. A região de Luís Eduardo Magalhães e arredores precisa urgentemente da instalação de uma unidade da Embrapa”, afirmou, informando que já teve reuniões com diretores da Embrapa e está formalizando o pleito para que seja instalada uma unidade. “Precisaremos de todo apoio político da região. De todo mundo. Dos prefeitos, deputados, seja de que partido for, das organizações, das associações e da sociedade”, disse. Questionado sobre a real possibilidade de instalação da Embrapa, mais uma vez Eduardo Salles disse que isso só se tornará “provável” quando todos fizerem pressão. “A instalação de uma sede da Embrapa aqui é um dos principais pleitos da região Oeste da Bahia, depois da helicoverpa. A Embrapa Algodão mais próxima fica no Estado da Paraíba. Nós não queremos transferir de lá para cá. Queremos ter a nossa unidade”, frisa.

Resumo do Vazio Sanitário e Períodos de Plantio Safra 2013/2014 PROPOSTAS Cultura

Sistema

Algodão

VAZIO SANITÁRIO Período

Duração (dias)

PERÍODO DE PLANTIO

irrigado

31/ago - 15/nov

77

16/nov - 10/fev

sequeiro

31/ago - 15/nov

77

irrigado

31/ago - 15/out

46

16/nov - 15/jan a 16/out - 30/mai

sequeiro

31/ago - 15/out

46

16/out - 28/fev

Feijão gurutuba

sequeiro / irrigado

31/ago - 15/out

46

16/out - 30/mai

Milheto

sequeiro / irrigado

31/ago - 15/out

46

16/out - 01/mai

Feijão carioca

Milho

Soja Sorgo

irrigado

31/ago - 15/out

46

16/out - 10/mar

semente

31/ago - 15/out

46

16/out - 30/mar

sequeiro

31/ago - 15/out

46

16/out - 15/dez

irrigado

15/ago - 15/out

62

16/out - 01/mar

sequeiro

15/ago - 15/out

62

16/out - 15/dez

sequeiro / irrigado

31/ago - 15/out

46

16/out - 01/mai

Considerações sobre o VAZIO SANITÁRIO 1. Eliminar soqueiras, plantas voluntárias e espécies daninhas hospedeiras imediatamente após a colheita e durante todo o período do Vazio Sanitário.

2. Para o milheto, crotalária e outras coberturas hospedeiras de Helicoverpa: • Produção de grãos/sementes  monitoramento e controle de pragas. • Cobertura  dessecar até a emissão da panícula. 3. O objetivo do VAZIO SANITÁRIO é evitar a ponte verde

para pragas infestantes. 4. O período do VAZIO SANITÁRIO será revisto anualmente,

respeitando a legislação vigente.

Agentes de controle biológico 1. Tabela de Seletividade de defensivos a predadores e

parasitoides (Degrande et al. 2013). 2. Desenvolvimento e validação de estratégias de uso de Trichogramma pretiosum: • Culturas  Milho, feijão e algodão. • Resultados parciais  80-90% de parasitismo de ovos de Helicoverpa em milho.

3. Avaliação de formulações comerciais a base de Baculovirus. 4. Avaliação de armadilhas e feromônios para captura de mariposas. FONTE: AIBA


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Governo do Estado também declara guerra à lagarta Raul Beiriz e Luciano Demetrius

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obre a questão da lagarta, o secretário Estadual de Agricultura, Eduardo Salles, lembra que anos atrás foi feito algo parecido quando houve o caso da ferrugem na soja. “Naquela ocasião, nós contamos com uma verdadeira equipe de guerra. É exatamente isso que nós estamos fazendo novamente. Temos que fazer várias ações, que vão desde o controle biológico até o vazio sanitário”, disse. A poucos dias de começar o plantio, Salles disse que entende a divulgação do programa fitossanitário no evento da helicoverpa como o começo de tudo. “Hoje é um marco. Estamos começando tudo hoje. Nossa verdadeira guerra contra a helicoverpa”, avalia. Apesar disso, o secretário foi enfático ao dizer que não pode fazer qualquer previsão do que acontecerá com a lagarta nesta safra. Segundo Salles, nas entrelinhas, depende de alguns fatores, principalmente da assinatura da presidente Dilma Roussef, liberando em caráter emergencial o benzoato de emamectina. “Nosso maior problema, neste momento, é baixar a população da lagarta. Entra-

Apoio da Aiba e de prefeito O presidente da Aiba, Júlio Busato, é outro que apoia a criação de uma unidade da Embrapa na região. “Este é um pleito nosso para aproximar mais a entidade dos produtores da região do Cerrado. Temos 2,2 milhões de hectares. Temos mais 5 milhões de hectares para serem incorporados, sem falar do Piauí, com 800 mil hectares, Maranhão e Tocantins. Enfim, somos uma área enorme que precisa da participação da Embrapa”, reiterou. O fundo de apoio à região também tem o aval de Júlio Busato, especialmente no que tange às estradas, já que os produtores reclamam dos gargalos da produção, entre os quais a logística de transporte é destaque. O prefeito de Luís Eduardo Magalhães e presidente da União dos Municípios do

Parabéns!

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RAUL BEIRIZ

mos com o defensivo e dá um baque na população”, disse, informando que já há indícios de que a helicoverpa armígera chegou à região de Feira de Santana. “Esta semana, coletamos amostras na região e foi detectada que a lagarta já está comendo feijão e outras pequenas culturas. Isso não pode continuar”, reforça.

de julho

Humberto Santa Cruz e Eduardo Salles reconhecem que o fundo, a questão da Embrapa e a união no combate à helicoverpa reduzem a distância tão reclamada que existia entre o governo do Estado e a região Oeste Oeste baiano (UMOB), Humberto Santa Cruz, disse que pressionará deputados e senadores para que o decreto presidencial, liberando o produto Benzoato de Emamectina, seja aprovado pela presidente Dilma Rousseff, criando-se um registro de caráter emergencial. Essa liberação interfere diretamente nas decisões de plantio

Recomendação para Calendarização do Uso de Inseticidas – SOJA Carbamato

Máximo de 1 (uma) aplicações na fase inicial.

Benzoiluréia

Máximo de 2 (duas) aplicações.

Neonicotinoides

Máximo de 2 (duas) aplicações.

Diamidas (TS)

Depende de registro

Diamidas

Máximo de 2 (duas) aplicações.

Organofosforado

Máximo de 2 (duas) aplicações sequenciais.

Naturalyte

Máximo de 2 (duas) aplicações.

Máximo de 2 (duas) aplicações de Benzoato de Emamectina.

Depende de registro

Diacilhidrazina

Máximo de 2 (duas) aplicações.

Piretróide

Máximo de 3 (três) aplicações.

Vírus, fungos, Trichogramma, Bt e parasitoides.

Máximo 3 (três) aplicações no ciclo de produtos Bt.

Avermectina

Dia do

Agricultor

até outubro deste ano. O prefeito vê com bons olhos a criação do fundo no próximo dia 7. “Isso é resultado de uma luta de muito tempo. Na verdade, este recurso é do produtor. O dinheiro volta para quem é detentor do direito sob a forma de investimentos em estradas e em pesquisa”, disse Santa Cruz.

Biológicos

Recomendações para Calendarização do Uso de Inseticidas – ALGODÃO Carbamato Benzoiluréia

Máximo de 2 (duas) aplicações na fase inicial.

Máximo de 2 (duas) aplicações sequenciais e no máximo de 4 aplicações.

Neocotinoides

Máximo de 2 (duas) aplicações sequenciais e 5 (cinco) no ciclo.

Diamidas (TS)

Depende de registro

Diamidas

Máximo de 2 (duas) aplicações sequenciais e

Organofosforado

Máximo de 2 (duas) aplicações na fase inicial.

Naturalyte

Máximo de 2 (duas) aplicações no ciclo.

Avermectina

Máximo de 2 (duas) aplicações de Abamectina e

4 (quatro) aplicações no ciclo total da cultura.

02 (duas) aplicações de Benzoato de Emamectina (depende de registro). Oxadiazina

Máximo de 2 (duas) aplicações no ciclo.

Pyrroles

Máximo de 2 (duas) aplicações no ciclo.

Máximo de 2 (duas) aplicações sequenciais e

Diacilhidrazina

JORNAL DO

São Francisco A VOZ DE INTEGRAÇÃO DO OESTE BAIANO

Biológicos

Piretróides FONTE: AIBA

no máximo de 4 aplicações no ciclo de cada grupo. →

Vírus, fungos, Bt , parasitoides.

Máximo 3 (três) aplicações no ciclo de cultivares Bt.

Não usar Bt na área de refúgio

Máximo de 3 (três) aplicações sequenciais.


Jornal do São Francisco

Ed. 133, de 16 a 31 de julho 2013

JSFRURAL Ainda de acordo com ele, a instalação de uma unidade da Embrapa é desejo de todos. “É muito importante para o desenvolvimento da região. E eu estou falando isso como presidente da União dos Municípios do Oeste da Bahia (Umob). Estou falando em nome de todos os prefeitos da Bahia. Pesquisar aqui, com técnicos daqui, vivenciando os problemas da região é fundamental”, ressaltou. Questionado sobre os efeitos da lagarta na economia municipal de Luís Eduardo Magalhães, Humberto Santa Cruz lembrou das dificuldades enfrentadas pelo comércio com as perdas geradas pela praga. Santa Cruz e Eduardo Salles reconhecem que o fundo, a questão da Embrapa e a união no combate à helicoverpa reduzem a distância tão reclamada que existia entre o governo do Estado e a região Oeste. “A administração estadual começa a dar sinais de que está preocupada com

o Oeste da Bahia. A ferrovia (Fiol) já é um sinal, pois vai unir o Leste ao Oeste, com a integração”, disse. O secretário partilha de igual opinião. “Reduz a distância sim. O governo demonstra claramente à população a importância da região em vários pontos. Estamos debruçados, inclusive, em outras questões como as de estrutura básica”, finalizou. Também participaram do evento, o produtor rural Walter Horita, o secretário Nacional de Defesa Agropecuária, Enio Marques; o presidente da Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa), Gilson Pinesso; a presidente da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), Isabel da Cunha; o presidente do Instituto Brasileiro do Algodão, Haroldo da Cunha e, o diretor-executivo de Pesquisa e Desenvolvimento da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Ladislau Martin Neto. ■

Áreas Irrigadas 1. Termo de Compromisso e Responsabilidade.

2. Eliminação mecânica de pupas de Helicoverpa spp.: • Monitoramento  Infestação  1 pupa viva/m2. (mediante monitoramento da infestação dias antes do início da colheita). • Início  Imediatamente após a colheita. 3. Inseticidas: • Boas práticas agrícolas. • Observar o manejo de resistência de inseticidas e fungicidas, a exemplo das DIAMIDAS. 4. Uso intensivo de produtos biológicos e inimigos naturais para controle de Spodoptera, Helicoverpa e Plusideos:

Recomendação para Calendarização do Uso de Inseticidas – MILHO Carbamato Benzoiluréia Neonicotinoides

Máximo de 2 (duas) aplicações na fase incial.

Máximo de 2 (duas) aplicações sequenciais e

• Entomopatógenos  Bacillus thuringiensis e Baculovírus. • Parasitóide  Trichogramma pretiosum.

no máximo de 3 aplicações no ciclo.

5.

Uso de armadilhas, iscas tóxicas e outros métodos de controle físico de

Máximo de 2 (duas) aplicações.

Depende de registro

Máximo de 2 (duas) aplicações.

Máximo de 2 (duas) aplicações de Benzoato de Emamectina.

Depende de registro

Oxadiazina

Máximo de 2 (duas) aplicações no ciclo.

Pyrroles

Máximo de 2 (duas) aplicações no ciclo.

• Definição de janela de plantio

Diacilhidrazina

Máximo de 2 (duas) aplicações sequenciais e

• Adoção de áreas de refúgio

no máximo de 3 aplicações no ciclo.

• Destruição de restos culturais e plantas voluntárias e outras

Naturalyte Avermectina

Biológicos

Vírus, fungos, Trichogramma e Bt.

Não usar produtos Bt na área de refúgio.

mariposas. 6. Práticas culturais: • Rotação de culturas

hospedeiras. FONTE: AIBA

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Abapa participa de missão comercial à Ásia A visita trouxe aos produtores brasileiros, boas perspectivas de negócios para as próximas safras ASCOM/ABAPA

Ascom Abapa

A

comitiva brasileira composta por representantes de oito, das nove associações estaduais de produtores de algodão – entre eles a presidente da Abapa, Isabel da Cunha, presidente da Abrapa, Gilson Pinesso e o diretor da Abapa e vice-presidente da Abrapa, João Carlos Jacobsen, participou da Missão Comercial à Ásia. A visita aconteceu no período de 7 a 17 de julho às cidades de Ho Chi Minh, no Vietnã, Bangkok, na Tailândia, e Jacarta, na Indonésia, trazendo aos produtores brasileiros, boas perspectivas de negócios para as próximas safras, além de novas relações e fortalecimento das promessas de mais fardos brasileiros a serem entregues às fiações dos três países. “Ouvimos as demandas das principais indústrias dos três países e vamos trabalhar para atendê-los cada vez melhor”, disse Gilson Pinesso. O presidente ressalta ainda que as indústrias têxteis dos países visitados já utilizam da fibra brasileira, principalmente, porque confiam na qualidade e no compromisso no cumprimento dos contratos. Para a presidente da Abapa, Isabel da Cunha, a missão foi de extrema importância para o aumento do volume de exportação do algodão brasileiro para os países que já o compram, e há expectativas de novos negócios. “Tivemos a oportunidade de conhecer as demandas dos países asiáticos, para que possamos atendê-los

Raul Beiriz

O A missão foi de extrema importância para o aumento do volume de exportação do algodão brasileiro com expectativas de novos negócios

com excelência. Ainda temos entraves no que diz respeito à logística, no entanto, nosso algodão destaca-se pela qualidade. A perspectiva é de novos negócios e de mais exportações”, pontuou Isabel. Em Jacarta, além do encontro, o grupo conheceu a indústria de fiação Indorama - uma das maiores da Indonésia, onde foi apresentado o funcionamento da produção de fios do país.

Ranking de compradores Até o mês de junho, os números da safra 2012/13 mostram que o Brasil exportou 915.185 toneladas de algodão. Dessas, a Indonésia comprou 146.743; o Vietnã, 54.472 e, a Tailândia, 39.109 toneladas, ocupando respectivamente, o terceiro, quinto e sétimo lugares no ranking dos maiores compradores da fibra brasileira. China e Coreia do Sul são os dois primeiros. ■

Entidades do Oeste vão à Salvador discutir segurança no campo A falta de segurança nas cidades do Oeste da Bahia foi apresentada ao secretário de Segurança Pública por representantes da sociedade civil de Barreiras e de Luís Eduardo Magalhães Ascom Aiba

R

epresentantes de entidades do Oeste da Bahia estiveram em Salvador, no dia 24 de julho, para uma audiência com o secretário estadual de Segurança Pública, Maurício Telles Barbosa. O objetivo era pedir mais atenção e estrutura para a segurança na região. O presidente da Aiba, Júlio Cézar Busato, propôs a implantação de um centro de inteligência no Cerrado e externou preocupação com as invasões das propriedades localizadas nas áreas de divisa com o Tocantins. O secretário estadual da Agricultura, Eduardo Salles, articulador da audiência, reafirmou a necessidade de mais segurança no campo, onde fazendas estão sendo saqueadas e famílias mantidas reféns. Sobre o problema na divisa, o secretário estadual de Segurança Pública afirmou que não será permitida a invasão de terras por

Marcação da divisa e roubo de defensivos preocupam Aiba

grileiros de outros Estados. “Os marcos divisórios ainda não foram alocados. Em caso de invasão, o proprietário deverá chamar a polícia que efetuará a desocupação da área invadida”, disse Maurício Telles Barbosa. Gil Machado, da Comissão da Paz de Barreiras e Alberto Celestino, presidente da CDL Barreiras, entregaram o projeto de monitoramento para a cidade e solicitaram a independência do Corpo de Bombeiros na região com a transformação do subgrupamento em Grupamento do Oeste; a substituição do carro Auto Bombo Tanque importado por um nacional, para facilitar a manutenção; além da criação de um subgrupamento de Bombeiros em Luís Eduardo Magalhães. Eles também pediram o aumento do efetivo das polícias Civil e Militar, a implantação de um sistema integrado de comunicação das polícias, aumento de viaturas e a transformação do 10o Batalhão da Polícia Militar em Batalhão Escola.

O vice-prefeito de Luís Eduardo Magalhães, Marcos Alecrim, o secretário da Ind. e Comércio, Ondumar Marabá e o representante do Conselho de Segurança de Luís Eduardo Magalhães (Conseg), Milton de Almeida Queiroz, entregaram um resumo de ações do Conselho, um abaixo assinado com 8 mil assinaturas solicitando a independência da Companhia de Polícia Militar de LEM e o aumento do efetivo das polícias Militar e Civil, além de mais viaturas. Maurício Barbosa informou que, com a conclusão da formação de policiais civis e militares aprovados no último concurso, o efetivo da região Oeste será ampliado, já no primeiro semestre de 2014. Na mesma época, serão enviadas novas viaturas. A região também vai contar com a implantação do Sistema Integrado de Comunicação das polícias, sediado em Barreiras, e a construção de um heliponto no aeroporto do município. ■

roubo de defensivos no campo e a invasão de áreas na divisa com o Estado de Tocantins por pessoas daquele Estado são dois pontos que preocupam o presidente da Associação dos Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Júlio Cézar Busato. “A Aiba já pediu ajuda ao secretário de Agricultura do Estado, Eduardo Salles, que nos prometeu resolver os problemas”, disse Busato. Salles confirmou o auxílio aos agricultores quando esteve em Luís Eduardo Magalhães, no Seminário Brasileiro da Helicoverpa, no último dia 30. O dirigente da Aiba lembra que foi feito um acordo entre os Estados da Bahia e Tocantins para que fosse demarcada agora a divisa entre os dois. “Ficou acertado que a divisa entre os Estados será a linha traçada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), mas isso terá que ser colocado em marcos a campo. Agora, antes de fazer isso, não pode haver invasão nenhuma”, disse. Busato contou que um grupo de pessoas subiu a serra e fez a marcação de terras em área da divisa, o que pode gerar problemas. “Ocorre que quando fazemos queixa na polícia para a retirada dos marcos dos invasores, a polícia diz que primeiro tem que haver a queixa e depois a ação de reintegração de posse, com a ordem do juiz. Isso só atrasa a marcação da divisa”, explicou. Sobre este caso, Júlio foi taxativo: “Trata-se não de uma invasão de terras. É uma invasão de Estado. E os procuradores que atuaram na história da marcação da divisa foram bastante claros. Para que haja a demarcação da divisa entre Tocantins e Bahia não pode haver nenhuma demarcação no chão”, disse. Esta história foi passada ao secretário que confirmou que tomará providências para que toda e qualquer demarcação de terra que esteja na área da divisa seja retirada em 24 horas. A questão da roubo de defensivos, que vem aumentando na região, é outro ponto que preocupa Busato e para o qual a Aiba resolveu direcionar sua atenção. Segundo informou, o crescimento destes roubos é bastante claro e já há entendimentos entre as autoridades policiais, a Comissão da Paz de Barreiras e Aiba para que sejam efetivadas as ações necessárias para a redução destas ocorrências. “Foi feito um concurso recentemente e o efetivo de policiais na Bahia deve aumentar. Deverão ser mais quatro mil, três mil dos quais na Polícia Militar”, disse. ■


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Novos laboratórios da Abapa para a próxima safra As unidades de Luís Eduardo Magalhães e Roda Velha passam a operar com novos equipamentos e vão produzir até 25 mil amostras diárias ASCOM/ABAPA

Seu bolso Helmuth Kieckhöfer

Diretor de Responsabilidade Social e Extensão da AIBA. Doutor pela Escola Superior de Medicina Veterinária de Hannover (1994), Alemanha

VARIAÇÃO DE PREÇO DO FEIJÃO PARA O CONSUMIDOR

N

Os dois laboratórios receberam 15 equipamentos (11 em Luís Eduardo Magalhães e quatro em Roda Velha)

Ivana Dias/Luciano Demetrius

O

s laboratórios de Análises de Fibras das unidades de Roda Velha e de Luís Eduardo Magalhães, da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), passaram por reformas na estrutura física e receberam novos equipamentos. O período das obras foi de três meses, entre março e junho. Os dois laboratórios receberam 15 equipamentos (11 em Luís Eduardo Magalhães e quatro em Roda Velha) – iniciativa que os credencia a elevar sua capacidade para até 25 mil amostras diárias de análises. Do total, a produção prevista é de 7 mil amostras na unidade de Roda Velha e de 18 mil em Luís Eduardo. A capacitação dos profissionais que trabalham com as amostras, assim como a aquisição de novos aparelhos de climatização e de Instrumentos de Alto Volume (HVI), foram investimentos realizados com recursos do Fundeagro e do Instituto Brasileiro do Algodão. Foram adquiridos novos aparelhos de climatização e dois equipamentos de HVI – Instrumento de Alto Volume, com tecnologia reconhecida no setor e alto grau de confiabilidade na medição. “Esses investimentos beneficiam o produtor, uma vez que qualidade e credibilidade nos resultados de análise ajudam na comercialização do algodão e também na divulgação da excelente qualidade da

fibra produzida no Estado”, disse o gerente de Laboratório de Análise de Fibra de Algodão da Abapa/Ebda (Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola), Sérgio Alberto Brentano. De acordo com a presidente da Abapa, Isabel da Cunha, os laboratórios trabalham em parceria com a Ebda e a climatização atende às exigências dos padrões internacionais. “Os resultados são confiáveis em prazo hábil de até quatro dias”, ressaltou. Além das obras de reformas dos laboratórios, também foram realizados diversos treinamentos de pessoal. “O que aconteceu foi a modernização com qualidade. Investimos nos equipamentos, mas sem esquecer das pessoas que atuam nos laboratórios e que são responsáveis pelo avanço do local”, frisou Brentano. Além das obras de reformas dos laboratórios, também foram realizados treinamentos de pessoal. “O que aconteceu foi a modernização com qualidade. Investimos nos equipamentos, mas sem esquecer da especialização dos profissionais que atuam nos laboratórios e que são responsáveis pelo avanço do local”, frisou Brentano. Outro diferencial, segundo Brentano, é que a parceria Abapa-Ebda fornece diariamente transporte gratuito a partir do ponto de coleta, em Rosário. “A intenção é melhorar os serviços internos e, também, facilitar o trabalho do cotonicultor”, encerrou Brentano. ■

25

a maioria das vezes o consumidor não entende a variação de preço na cesta básica dos alimentos e por parte do governo, a importação é apresentada como solução para a escassez do produto. Este é o segundo ano consecutivo de produção escassa de feijão no Brasil (2011/2012 e 2012/2013) e a safra diminuiu de 3,5 milhões para 2,9 milhões de toneladas pela redução de área plantada, problemas climáticos, incidência de pragas e doenças. Nos supermercados, o feijão chegou a dobrar de preço e a ultrapassar R$ 8,00/kg desde o início do ano e o produto mais querido no prato do brasileiro pode virar o vilão da inflação. A concorrência com a soja e o milho reduziu em 9,5% a área de cultivo do feijão no Brasil, considerada como uma cultura de risco. A colheita da primeira safra caiu de 1,26 milhão em 2012 para 957 mil toneladas em 2013, com retração de 22%. Esta queda foi acentuada pelo clima irregular nos principais estados produtores como Paraná, Minas Gerais, Piauí e Bahia. São três principais safras de feijão no Brasil. A safra das águas, assim denominada pelo plantio na época das chuvas, recuou em razão da seca, o que manteve os preços altos no início de 2013. Os preços altos estimularam o cultivo da segunda safra, que teria expansão de 1 milhão para 1,2 milhão de toneladas, se não fossem novamente as perdas por problemas climáticos. Enquanto o nordeste sofria com a seca, o sul e sudeste teve uma quebra de 20% por causa do excesso de chuva no final da colheita. Importantes produtores como Paraná, Minas Gerais, Goiás, São Paulo e Mato Grosso estão reavaliando a estimativa de sua safra para baixo. A terceira safra é menor do que as outras duas e está concentrada nos Estados de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Bahia. A Conab faz a previsão de 12% de crescimento desta última safra, o que deverá garantir 695 mil toneladas. Mesmo que a previsão se concretize, o Brasil precisa importar 400 mil toneladas de feijão na temporada 2012/2013, para cobrir o consumo interno de 3,5 milhões de toneladas. Embora o governo federal tenha suspendido a tarifa de importação de 10% até o dia 30 de novembro de 2013, os importadores não estão

encontrando feijão no mercado externo. Segundo alguns analistas de mercado, dificilmente haverá queda de preços no mercado interno, principalmente pela alta do dólar que eleva os preços em real e anula o efeito da medida do governo em reduzir a tarifa de importação. Além disso, não há mais feijão disponível na China, principal fornecedor brasileiro. O fato de o Brasil ter sinalizado que precisava importar feijão fez a China imediatamente aumentar os preços do saldo da última safra e os preços argentinos estão mais elevados que os brasileiros. Agora os importadores partem para a Bolívia, na expectativa de encontrar cotações mais razoáveis, o que também é improvável. O reajuste de 41,6% no preço mínimo de garantia ao produtor, anunciado na última semana de junho, só deve elevar a oferta interna a partir de novembro de 2013. As cotações pagas aos agricultores do Paraná, maior produtor nacional, estão 50% acima das registradas em julho do ano passado. Só uma política de preços mínimos melhores pode estimular os produtores a plantarem mais e equilibrar o mercado brasileiro, evitando escassez do produto. Os preços mínimos de 2012/2013 foram anunciados em junho, com reajustes de até 41,6% para o feijão carioca (R$ 95,00/ saca), feijão preto (R$ 105,00/saca) e R$ 60,00/saca para o feijão de corda. Existe a expectativa de aumento do cultivo em algumas regiões do Brasil, mas só haverá disponibilidade do alimento daqui a cinco meses. No Oeste da Bahia, a área cultivada com feijão vem sofrendo uma redução significativa pela presença de pragas como a Mosca Branca, Helicoverpa e pelo ataque de doenças como o vírus do Mosaico Dourado do feijoeiro. A área cultivada em 2007/2008 e 2009/2010 reduziu de 15 mil para 12 mil hectares em relação a 2011/2012. A terceira safra tem plantio encerrado nos próximos dias no Oeste da Bahia e já se sabe que haverá uma nova redução de área para 8,5 mil hectares, número identificado pela Aiba em 26 de julho de 2013. O feijão liderou o aumento no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no grupo de alimentos e deve pesar no indicador de preços deste primeiro semestre. Fonte: Centro de Inteligência do Feijão


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Cefir, cadastrar-se agiliza desenvolvimento regional Diretoria da Aiba disponibiliza central para acelerar cadastramento de propriedades rurais no Oeste da Bahia RAUL BEIRIZ

Permanente (APPs) e as Reservas Legais, e outras se houver. Somente após estes procedimentos, poderá haver a regularização do licenciamento ambiental e a outorga para o uso de recursos hídricos, se for o caso. “Quando é detectado um problema, o proprietário rural está declarando que vai sanar aquele passivo”, evidencia. Um dos maiores problemas para quem não se cadastra no Cefir é a impossibili-

dade de fazer licenciamento ambiental e de tomar recursos pelas linhas de financiamento dos bancos. “Está sendo condicionada a entrega do termo ou certificado à inscrição no Cefir. As prefeituras só liberam os licenciamentos após a apresentação do cadastro”, disse. O Centro de Apoio para Cadastramento atende pelo telefone (77) 3613-8000 ou pelo e-mail meioambiente@aiba.org.br. ■

União contra o fogo Produtores, Sema, Inema e prefeitura de São Desidério criam brigada para combate a incêndios florestais

Alexandra Reis Raul Beiriz

Q

uanto mais rápido o produtor rural fizer o Cadastro Estadual Florestal de Imóveis Rurais (Cefir) de sua propriedade, melhor para a Região Oeste; no que tange à sustentabilidade, aos efeitos legais e à produção. A campanha realizada pela Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) começou e, o objetivo, segundo a diretora de Meio Ambiente da instituição, Alessandra Terezinha Chaves Cotrim Reis, é terminar o quanto antes o processo de cadastramento para que os agricultores trabalhem dentro das normas de legislação. O Centro de Apoio à Regularização Ambiental da Aiba dá suporte e consultoria aos produtores interessados na regularização de suas propriedades. O centro funciona sob a forma de agendamento e para quem não tem sua área georreferenciada, a Aiba também está fazendo a conversão de shape que, em linhas gerais, é uma forma digital de representar um elemento mapeado, que marca os elementos internos e externos de uma propriedade. “Estamos mobilizando nossos associados através dos meios de comunicação e e-mails, com informações importantes para o cadastramento. Estamos abrindo canais de comunicação com os produtores para tirar dúvidas e acelerar o processo”, disse. “Antigamente, havia o cadastro promovido pela Secretaria de Meio Ambiente, a TMZ e a Aiba, que fazia parte do Plano Oeste Sustentável. Com a nova legislação ambiental em vigor, os proprietários rurais no Estado da Bahia deverão se cadastrar no Cefir obrigatoriamente. Antes, era feito o Cadastro Ambiental Rural (CAR), de nível federal. Agora, isso está a cargo do Estado”, esclareceu, evidenciando ainda que o Cefir é um instrumento de fiscalização e monitoramento das pro-

priedades rurais também sob a tutela do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Estado da Bahia (Inema). A obrigatoriedade do cadastramento ganha importância já que os proprietários rurais que não fizerem o registro no Cefir estarão sujeitos às sanções, entre as quais as penais, conforme informou a diretora da Aiba. “Hoje, ainda existe dúvida dos produtores na adesão; do Cefir ou do CAR, mas o Cefir é válido e substitui o CAR, o que não acontece inversamente. O CAR não substitui o Cefir”, disse Alessandra Reis. O Cefir foi criado pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente e pelo Inema. Segundo a legislação, o cadastro atende ao disposto na Lei Federal nº 12.651/12, que é o texto do novo Código Florestal e ao Decreto nº 7.830/12, que obriga os Estados a aperfeiçoarem os cadastros ambientais. “Por isso, foi criado o Cefir. O novo Código Florestal determina que cada Estado tenha o cadastro das propriedades e monitore o controle ambiental”, destaca. Todos os documentos e informações do Cefir serão importados para o CAR e digitalizados. Sem complicação

“Tudo será cadastrado no documento, desde o representante legal à escritura da fazenda. Caso exista algum passivo ambiental, há necessidade de se ter um Prad – Plano de Recuperação de Área Degradada. O Prad é um documento técnico, elaborado por um profissional, que mostra como você vai recuperar cada área”, explicou. O site da Secretaria de Meio Ambiente confirma este procedimento. Segundo o site, o Cefir possibilitará o tratamento dos passivos ambientais para elaboração do cronograma da execução de cada Prad. Em seguida, emite-se um termo de compromisso para implementação de cada Prad, envolvendo as Áreas de Preservação

Da Redação Com informações da assessoria

A

Associação dos Irrigantes e Agricultores da Bahia (Aiba), as secretarias de Meio Ambiente e Turismo de São Desidério e estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sema) e o Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos firmaram parceria para implantar, em São Desidério, uma Unidade de Combate a Incêndios Florestais. Segundo o acordo firmado, os produtores da região disponibilizarão diversos equipamentos para minimizar os problemas causados pelas combustões das áreas do Cerrado e do Oeste. O sistema, segundo explicou o presidente da Aiba, Júlio Cézar Busato, terá um gerente para identificar os problemas e avisar à equipe em tempo hábil e eficiente. “Este projeto é tratado como piloto. Se for eficaz, queremos replicar em outros municípios e regiões”, adiantou Busato. Esta unidade de combate a incêndios florestais é fruto, basicamente, da união de 15 fazendas que perfazem área de 456,397 mil hectares. O trabalho da brigada será coordenado pelas secretarias envolvidas e pelo Inema. A diretora de Meio Ambiente da Aiba, Alessandra Terezinha Chaves Cotrim Reis, entende que a união dos produtores é fundamental para o desenvolvimento da região e para evitar problemas ambientais graves, que podem surgir por consequência de incêndios. Entre os equipamentos que estarão disponíveis ao uso da brigada estão aviões agrícolas com rádio e identificação de foco de incêndio, carros pipas de 30 mil litros, pás carregadeiras, tratores pesados com grades para aceiros,

pulverizadores autopropelidos com capacidade de 3 mil litros e Equipamentos de Proteção Individual (EPI). Segundo ata da reunião de criação da brigada, datada de 22 de julho, cada fazenda cederá determinada sorte de equipamentos e recursos, além dos brigadistas para a corporação. A Fazenda Busato 1 cederá um avião de reconhecimento, um caminhão pipa de 30 mil litros, um carro pipa de 2 mil litros, um trator pequeno, um ônibus e brigadistas, todos equipados com EPIs. À Fazenda Decisão caberá o fornecimento de uma pá carregadeira, um Uniport 2000, um trator esteira, uma patrol e brigadistas com EPIs. Um caminhão pipa de 15 mil litros, um caminhão prancha e brigadistas com EPIs serão fornecidos pela Fazenda Charrua, enquanto que a Fazenda Sykué, além de brigadistas com EPIs, fornecerá uma pá carregadeira, um trator com grade, um caminhão pipa de 15 mil litros, uma lâmina Stara e um eleirador. A Fazenda Riacho Doce também cederá brigadistas, além de uma lâmina Stara, um trator pequeno, um carro pipa com capacidade de 30 mil litros e um caminhão pipa. Por sua vez, a Fazenda Vereda cederá um caminhão pipa, um pipa de arrasto, uma pá carregadeira e brigadistas. Ficou acertado, ainda, na reunião de criação da brigada, que os participantes se encarregarão de fazer visitas às propriedades para conseguir novos membros e equipamentos. Também está na pauta conseguir com a AIBA, o Ibama e a Secretaria do Meio Ambiente de São Desidério, um curso para formação de brigadistas. Segundo informações, muitas das fazendas envolvidas não têm profissionais com esta formação. ■


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Por melhores relações trabalhistas Evento na Aiba procurou ouvir problemas dos agricultores e de pecuaristas em relação à fiscalização. Canal de comunicação foi aberto em definitivo, diz Júlio Busato RAUL BEIRIZ

Raul Beiriz

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ais um passo para diminuir os problemas com a fiscalização trabalhista nas propriedades da região Oeste da Bahia. Aconteceu no auditório da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), no último dia 26 de julho, o Seminário sobre a Aplicabilidade das Normas Regulamentadoras (NRs). Na ocasião, foram debatidas as aplicações das normas trabalhistas no campo, especialmente a NR31, que trata dos preceitos a serem observados na organização, no ambiente de trabalho, no desenvolvimento das atividades da agricultura, pecuária, silvicultura, exploração florestal e aquicultura com a segurança, saúde e meio ambiente do trabalho. Também foram esclarecidas as principais dúvidas dos produtores rurais sobre o assunto. O evento foi promovido pela Aiba em parceria com o Ministério do Trabalho e Emprego. A reunião foi fechada para deixar mais à vontade as partes envolvidas nas questões, o que realmente aconteceu, segundo fontes ouvidas pelo Jornal do São Francisco que estiveram presentes. “Nos momentos de maior tensão, houve tranquilidade de ambas as partes e até propostas interessantes surgiram”, disse a fonte presente à reunião no auditório da associação. O presidente da Aiba, Júlio Cézar Busato, avaliou a reunião entre agropecuaristas e representantes do Ministério do Trabalho como mais um avanço para encontrar um modo de a região crescer respeitando a legislação e oferecendo mais segurança e saúde aos trabalhadores. “A reunião de hoje foi diferente da realizada aqui, em Barreiras, em maio passado. Chamamos representantes das áreas de recursos humanos de algumas fazendas, do Ministério do Trabalho, produtores e alguns empregadores da área do campo. Enfim, pessoas que dominam mais a legislação e todas as questões que envolvem este tema”, explicou, destacando que a vantagem de ter um grupo menor e mais próximo foi a de possibilitar que o grupo envolvido no debate entenda melhor as NRs e o fato delas não poderem ser alteradas em caráter regional. “Esperamos, com isso, que o entendimento das NRs venha em alinhamento com a forma entendida pelo Ministério do Trabalho”, explicou. Júlio Busato foi mais um a destacar que a reclamação de que as NRs foram feitas para serem aplicadas na cidade e distantes da realidade do campo não procede. “As NRs valem para todo o País. Não tem especificidade para cada região. A preocupação que tem na aplicabilidade das NRs é com a saúde do trabalhador e sua segurança”, disse Busato, enfatizando que o maior patrimônio dos produtores é formado pelos funcionários. “Investimos anos e anos, reais e mais reais, para termos este funcionário preparado, principalmente para operar estas máquinas sofisticadas e modernas com segurança”, disse, reconhecendo que ainda há produtores, raros os casos, a seu ver, que não agem desta forma. O presidente da Aiba, Júlio Busato, reconheceu que o número de acidentes de tra-

Aproximação entre as partes envolvidas nos problemas com o trabalho nas propriedades rurais vem acontecendo desde maio passado. Na foto, a superintendente da Secretaria Regional do Trabalho e Emprego na Bahia (SRTE/BA), Isa Maria Leilis Costa Simões e o presidente da Aiba, Júlio Busato balho na região é alto, mas aponta a razão. “O nosso trabalho aqui na região Oeste envolve máquinas. Máquinas poderosíssimas com motores de capacidade superior a 350 cavalos. Grandes, pesadas, com arado. Que cortam com vigor. Exigem cuidados redobrados daqueles que as operam e de quem as usam”, justifica. No entanto, Busato entende que há um problema muito claro na ação da fiscalização. “O problema é a subjetividade da lei, da interpretação da norma. Às vezes, o auditor exagera na interpretação e pede coisas que vão além do que a lei pede e determina. Esta é a grande reclamação do setor produtivo”, esclarece. Um dos pontos polêmicos é a questão do banco de horas. Segundo explicou o presidente da Aiba, em linhas gerais, segundo a convenção trabalhista pode haver o chamado banco de horas. “O trabalhador pode fazer horas extras se morar em outro município ao do trabalho. Só que há questões curiosas no contexto do Oeste da Bahia”, disse, citando como exemplo o caso de um trabalhador que mora em São Desidério. “Há fazendas que estão em São Desidério, mas que ficam a 190 quilômetros da cidade. Ele está mais distante de um trabalhador que seja empregado em uma fazenda em outro município. É preciso consertar este acordo, que foi mal redigido”, reforça. Júlio Busato lembrou na entrevista ao Jornal do São Francisco, que a Abapa presta assessoria para os produtores da região em relação ao cumprimento de normas trabalhistas por meio do Programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR). “A Aiba não tem um programa assim, porque entendemos nossa missão como fazer uma ponte de conversa com o

Poder Público”, disse. Em relação à sugestão dada na reunião de que a ação de fiscalização primeiramente tivesse caráter de notificação e somente depois de punição, Busato disse que não há como, pois se trata do cumprimento de normas nacionais. “Lei é lei. Se eu avanço um sinal em uma grande capital, tarde da noite, eu serei multado. Não existe isso de que é possível avançar sinal em locais sujeitos à violência altas horas. Lei é lei. O que se questiona é porque só alguns produtores são fiscalizados e outros não. E neste caso, não está só gente da área agrícola; falo de outros setores também”, acrescentou. Por maior segurança A superintendente da Secretaria Regional do Trabalho e Emprego na Bahia (SRTE/ BA), Isa Maria Leilis Costa Simões, disse não ver problema nas relações entre a fiscalização e os produtores. “Nós estamos aqui discutindo uma norma que é nacional e está cuidando da segurança do trabalhador”, disse, informando que o índice de acidentes de trabalho no Brasil, mais precisamente na região Oeste da Bahia, é alarmante. Isa Simões explicou que o objetivo do evento foi colher sugestões e discutir as dificuldades na aplicabilidade das normas. A superintendente regional deixou claro que a discussão da aplicabilidade das NRs no trabalho do campo, na região, está aberta. “Temos, inclusive, a imprensa, uma responsabilidade enorme de mudar a realidade trabalhista no Brasil, que precisa sair do alarmante quadro de 700 mil acidentes de trabalho por ano, que gera um gasto de mais de R$ 70 bilhões. Esta é a maior razão de discutirmos tanto a legislação”, expli-

cou. A tão propalada aproximação entre as partes envolvidas nos problemas com o trabalho nas propriedades rurais vem acontecendo desde maio passado, quando foi realizado no Hotel Solar das Mangueiras, fórum para discutir as relações trabalhistas, onde estão produtores, gestores, representantes do Ministério do Trabalho e empregados. Naquela ocasião, o problema praticamente foi definido como sendo causado pela distância que há entre o texto da lei e a realidade do Oeste da Bahia. “O grande desafio para as NRs é sua aplicabilidade no campo. São regras novas, feitas pelas três partes envolvidas: empregados, produtores e Ministério. No entanto, a gente acha que nada é imutável. O que nós estamos fazendo aqui é entender quais as dificuldades para implementação desta norma e como isso pode ser resolvido com a participação das três partes”, evidencia. Perguntada se haveria a possibilidade da NR 31 ter um caráter mais regional e deixar de ser tão dura para os agropecuaristas, Inês Simões foi taxativa. “Eu não acho que a norma seja tão dura assim. Se você pegar a NR 31, eu acho que ela tem 48 páginas, vai perceber que ela não é tão dura assim. A NR 31 especifica estas situações. O que não pode acontecer é situação de grave e iminente risco para o trabalhador. A fiscalização já é feita de forma a orientar o empregado para que resolva problemas”, disse. Entre as sugestões que surgiram no evento promovido pela Aiba, uma foi a de fazer primeiro a notificação do empregador e dar um prazo de 48 horas para que seja solucionada a questão. “As propostas que surgirem aqui devem ser encaminhadas ao Ministro do Trabalho”, finalizou Inês Simões. ■


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Jussara Almeida dos Santos, Tahyce Bardini Souza, Makysuel Martins de Carvalho e Poliana Fernandes de Paula


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VIRGÍLIA VIEIRA

Mosaico Tizziana Oliveira tizzib@gmail.com

Casamento de Maurício e Solange Aconteceu no último dia 20 de julho, em Barreiras, o enlace matrimonial de Maurício Castro e Solange Mascarenhas. O evento aconteceu na chácara da família do noivo e contou com a presença de amigos e familiares.

Vanessa e Guy Vanessa Stracci e Guy Pellegrino Borges casaram-se no sábado, 13 de julho. A cerimônia religiosa foi realizada na Igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Barreiras. Logo após o casal recebeu familiares e amigos no Espaço Le Rêve. Eles viajaram em lua-de-mel para Roma – Itália. Visita do Governador do Rotary Na noite de segunda-feira, 15, às 19h, o Rotary Club de Luís Eduardo Magalhães realizou no Hotel Paranoá uma reunião festiva com o Governador do Distrito 4550 do Rotary, Ricardo Machado Becker e da secretária distrital, Lilia Becker, na região. Ao final da reunião, os rotarianos e convidados foram recepcionados com um jantar nas dependências do hotel, onde todos puderam confraternizar e trocar ideias com o Governador Ricardo. Fantasy 2013 A balada de sábado, 27, foi em Barreiras, na Bartira Fest. A Fantasy já é uma das festas mais tradicionais da região, que acontece uma vez por ano, sempre nas férias de julho. Foi um show de fantasias, como sempre.

(Matriz). Após a cerimônia, os noivos recepcionaram aproximadamente 350 convidados no Espaço Quatro Estações. Aniversário de Rita de CÁssia Iria A noite foi especial para Rita de Cassia Iria, que festejou aniversário com amigas em sua residência, em Luís Eduardo.

Maurício e Solange uau mais

Silvia, Naldomar e Benê Campos Silvia, Naldomar e Benê Campos, prestigiaram o lançamento do livro da fotógrafa renomada Iêda Marques, "Lembranceiras, imaginário e realidade", que aconteceu em Barreiras, no dia 18 de julho, no Trapiche Espaço Artístico e Cultural. LANÇAMENTO PARQUE VERDE Uma grande festa marcou a entrega oficial dos lotes da 1a etapa do Bairro Planejado Park Verde, em Barreiras, no último dia 25.

Lilia Becker, Ricardo Machado Becker, Lucia Helena Capeleto Francisco e Jair Francisco evertonrosa

uau mais

Ana Paula Colpo e Tiago Hendges Ana Paula Colpo Hendges e Tiago Hendges casaram-se no sábado, 27, às 17h30. A cerimônia religiosa aconteceu na igreja Nossa Senhora Aparecida

Guy e Vanessa

Da esquerda para direita - Parque Verde: João Victor Araújo, Aílton Ramos, Ademir Ramos e Almir Ramos

Joana Santrovitsch e Rafael Marques

virgília vieira

Ana Paula Colpo e Tiago Hendges

Silvia, Naldomar e Benê Campos

Aloisio dos Santos Iria e Rita de Cássia Iria


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Moda

Dicas de finalizadores para você mudar o visual e deixar o cabelo mais estiloso

Denise Pitta

REPRODUÇÃO

Graduada em Artes Plásticas, Estilismo e Moda Editora do Fashion Bubbles - www.fashionbubbles.com

Vestidos de festa vazados e recortados O

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costelas à mostra. Boa parte dos recortes nos vestidos de festa estão concentrados nas costelas, como um recurso para modelar a cintura, ou nos seios, deixando o look ainda mais sensual, mas há também muitos modelos que deixam as costas em evidência. Para quem acha esta tendência linda, mas não quer revelar tanto o corpo, a alternativa é usar o vestido de festa vazado com transparências – mais discrição com a mesma beleza. FOTOS: REPRODUÇÃO

s recortes, vazados e decotes profundos, que já fazem sucesso entre as brasileiras desde o último verão, têm aparecido com frequência nos vestidos de festa das celebridades do hemisfério norte. Aproveitando o verão deles, as famosas têm atendido aos red carpets e eventos de gala com vestidos de festa recortados, com transparências, vazados e com o famoso decote “sideboob” – aquela modelagem que expõe as laterais externas dos seios, deixando também as

cabelo é uma das características que dá mais estilo aos homens – pode ser curto, com fios mais longos, com ou sem franja, arrepiado ou não. Para ganhar um aspecto mais moderno, a dica é usar os finalizadores. As opções são muitas: gel, pomadas, spray, mousse, cera, leave-in e diversas variações. Cada um desses produtos pode deixar o aspecto do cabelo de um jeito diferente. Se quiser adotar um visual de cabelo molhado e deixar ele no lugar o dia todo, o gel é o melhor dos produtos. Escolha sempre os que não têm álcool para não deixar os fios ressecados. Na hora de usar, primeiro espalhe um pouco na palma da mão, sem exagerar na quantidade, depois passe no cabelo ainda úmido. O mousse dá um efeito molhado também, mas não tem fixação tão forte quanto o gel. A cera e a pomada são ideais para modelar e deixar o cabelo com efeito seco. Espalhe a pomada nas mãos e depois passe nos fios já secos. O penteado vai ficar com aspecto natural, como se não tivesse usado produto algum. Se for sair para uma balada, por exemplo, e não quiser que o cabelo saia do lugar ao longo da noite, pode usar um spray seco de cabelo. Para quem prefere o cabelo mais solto, o leave-in (o famoso creme para pentear) é o ideal. Ele deixa os fios com movimento, arrumados e tira o frizz (aqueles fios que insistem em ficar levantados). Com esses finalizadores dá para usar visuais diferentes sem ter que cortar o cabelo. Num dia o penteado mais formal com gel, em outro um pouco bagunçado com pomada ou um look com leave-in, para deixar os fios mais soltos. E na hora de arrumar o cabelo de jeitos diferentes, nada melhor do que ter exemplos do resultado destes produtos.

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tecnologia

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Google anuncia Chromecast, "pendrive" de R$ 78 que torna TVs conectadas O

Google anunciou no último dia 24, um dispositivo com formato e tamanho semelhantes aos de um pendrive que, quando plugado a uma TV, permite que o televisor se conecte à internet para reproduzir vídeos de serviços como YouTube e Netflix, em uma nova plataforma, chamada Chromecast. O aparelho está à venda nos EUA pela loja Google Play por US$ 35 (cerca de R$ 78). Nas lojas físicas daquele país, o aparelho chegou no último dia 28. A companhia disse que "se esforçará para levá-lo a outros países o mais rápido possível". Amazon e Best Buy também já estão vendendo o "dongle" do Chromecast, pelo mesmo valor. O Chromecast, que é a segunda empreitada da empresa rumo à televisão (depois do mal sucedido set-up box Nexus Q, que não chegou a ser vendido no Brasil), se comunica com celulares e tablets com Android e com o iPhone. Apesar de ainda estar em fase de testes,

REPRODUÇÃO

E comunica com celulares e tablets com Android e com o iPhone também existe uma função que permite que navegadores Chrome para PCs transmitam a imagem para a TV, sem fios. Diferentemente da tecnologia AirPlay, da Apple, não há um simples espelhamento da imagem de aparelhos para o televisor, mas uma sincronização, que pode ser realizada por meio de diversos dispositivos, simultaneamente. Basicamente, os aparelhos podem ser-

vir de controle remoto, mas com sincronização para serviços de vídeo. O aparelho deve ser plugado à TV por uma entrada HDMI, comum entre TVs lançadas nos últimos anos, e se comunica por wi-fi. O desenvolvimento desse software é relacionado ao sistema operacional Chrome OS, com o qual compartilha diversas características, segundo o Google. Fonte: folha.uol.com.br

Caneta vibra quando usuário comete erro ao escrever REPRODUÇÃO

Um novo tipo de caneta alerta o usuário quando este erra ao escrever, vibrando quando um erro é identificado. Criada por dois alemães, a caneta "Lernstift" está sendo financiada por internautas no site "Kickstarter" e promete ajudar as pessoas a escrever sem erros. Usando um sensor de movimentos que combina um giroscópio e um acelerômetro, a caneta pode capturar e monitorar a escrita do usuário, vibrando toda vez que uma palavra errada aparece no papel. A ideia veio da esposa do co-criador do aparelho, Falk Wolsky, que queria ter algo para ajudar seu filho que estava fazendo a lição de casa.

Dentro da caneta há um processador, um chip de memória, um módulo para a vibração e uma antena para conexões WiFi. O dispositivo tem dois modos: o aviso de gramática e um monitor que auxilia na melhora da caligrafia. Para identificar erros de gramática, já que cada pessoa escreve de forma diferente, a caneta usa um sistema de reconhecimento de escrita testado em milhões de smartphones e tablets ao redor do mundo. Ela aprende a escrita do usuário depois que é feita uma calibragem do dispositivo. Por enquanto, a caneta possui três pontas diferentes e reconhece o vocabu-

Dentro da caneta há um processador, um chip de memória, um módulo para a vibração e uma antena para conexões Wi-Fi lário dos idiomas inglês e alemão. Fonte: g1.globo.com

Conheça o 'ciborgue’ que ampliou os sentidos com 'antena’ na cabeça Ativista Neil Harbisson, que vive em Barcelona, acredita que tecnologia o tornou 'mais humano' REPRODUÇÃO

Neil Harbisson há dez anos usa um 'olho eletrônico' acoplado como uma antena à cabeça, que está conectado a um programa que identifica e diz as cores a ele, que só enxerga em branco e preto. Em 2010, ele criou, em Barcelona, onde vive, a Fundação Ciborgue, que ajuda pessoas como ele a lidar com a incorpora-

ção de dispositivos tecnológicos no corpo humano. 'Acredito que o fato de eu ter me convertido em ciborgue me fez muito mais humano. Porque não há nada mais humano do que usar tecnologia como parte do corpo', diz ele. Fonte: g1.globo.com

Neil Harbisson

Vírus que rouba dados bancários ataca pelo Facebook Malware rouba informações bancárias e pode se espalhar através de links contaminados O vírus Zeus, que em 2010 roubou milhares de senhas e dados de contas bancárias, voltou a atacar. Segundo reportagem do blog de tecnologia do New York Times, a empresa de segurança Trend Micro apontou um aumento de usuários afetados nos Estados Unidos. Agora, o vírus tipo cavalo-de-tróia é acionado quando o usuário clica em links ou mensagens falsas, que pedem que o usuário clique para visualizar vídeos ou produtos, aponta o Business Insider. No momento em que o link é ativado, o vírus encaminha, automaticamente, estas mensagens e links contaminados (geralmente anúncios) para os amigos na rede social, com o objetivo de infectar mais usuários. A Trend Micro diz que, ano passado, o Zeus foi apontado como parte de um ataque que desviou cerca de US$ 800 milhões de contas de bancos na Europa, América Latina e Estados Unidos. Além de dados bancários, o Zeus é programado para roubar qualquer tipo de identificação online de usuário, o que inclui dados pessoais. Como se proteger A página www.facebook.com/security reúne informações sobre segurança no Facebook. A empresa informa que “detecta ativamente vírus conhecidos nos dispositivos dos usuários para proporcionar a eles um processo de autorrecuperação que inclui o varredor de vírus Scan-E-Repair”. O Facebook recomenda aos usuários a relatar qualquer spam que encontrem no Facebook, e lembra que o Facebook nunca pedirá seu cartão de crédito, número de identidade ou CPF ou qualquer outra informação sensível que não seja seu nome de usuário e senha ao efetuar login. Fonte: Terra, com informações do Business Insider e Daily Mail.


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Jornal do São Francisco

CRÔNICA

inha um nome Francês, Adrien, mas recebeu, nas discussões do futebol, o apelido de Tamanduá. No começo virava o cão, queria brigar com todo mundo, mas com o passar do tempo, foi se acostumando. Aos dezessete, os amigos para não lhe ofender, começaram a abreviar o apelido para Tâman e assim ficou: Tâman, simplesmente. Ele achou sofistquê e aceitou. Já chegando aos 40, até os 35 trabalhara descarregando caminhões e entregando gás. Concluira, a duras penas o magistério e conseguiu vaga como professor noturno, com um salário miserável. Mas sonhava ir mais longe e estudou bastante e foi aprovado no concurso para o Banco do Brasil. Foi a glória para si e para sua família, mas foi nomeado para uma cidadezinha longe da sua. Nesta cidade, graças à sua espontaneidade, conheceu pessoas, forasteiras como ele e cultivou amizades sinceras. Nas caminhadas, falava todo o tempo sobre sua infância, juventude e família; das dificuldades financeiras e das aventuras e desventuras nos jogos de futebol. Super animado, promovia festinhas quase todos os dias. Mesmo assim, acordava cedo para a caminhada e era o primeiro a chegar ao banco. “Num jogo de futebol quando menino, num lance violento, perdi a visão do olho direito e só tenho 85% de visão no esquerdo”. Ainda com pouca visão, dava conta do recado com muita eficácia e com quatro meses já recebia sua primeira promoção. Sempre ia à sua terra rever os familiares e quando voltava era só alegria: uma semana contando as novidades, as lembranças e antigas piadas de pescadores.... Na caminhada daquele dia recontou: “Quando eu era rapaz, apareceu na minha cidade um doido que se chamava Cantareli e fez amizade lá em casa, pedia água, comida e dormia debaixo de uma grande gameleira da rua, protegido pelo muro e um velho cobertor.

Áries. Esta será uma semana mais amena para o ariano que poderá tirar um pouco o pé do acelerador e respirar fundo, sentindo que suas iniciativas começam a dar certo. São prováveis, porém, os altos e baixos emocionais que têm marcado as semanas recentes e por essa razão você deve manter suas emoções sob controle. Você se sentirá mais otimista em relação ao seu futuro e irá perceber uma sensação de leveza no seu dia a dia. A concentração planetária no signo de Câncer indica um foco de ações no ambiente familiar: invista nos seus relacionamentos e procure resolver com dialogo os antigos conflitos. Touro. Você terá que enfrentar alguns desafios durante esta semana e por essa razão você sentirá uma enorme pressão sobre seus ombros. Procure compartilhar com colegas e parceiros parte de suas responsabilidades, caso contrario a apreensão causará mal-estar emocional e físico. Em certos momentos, você pode até mesmo recuar um pouco e dar uma parada `taurina´ de maneira a examinar mais tranquilamente a situação que está enfrentando. Desse modo você encontrará a solução ideal para o desafio que enfrenta atualmente. Confie em sua capacidade de encarar os obstáculos com força e determinação e vá em frente confiante. Gêmeos. Você terá uma semana intensa em atividades e inúmeros serão os desafios a serem superados. Algum assunto não resolvido voltará a atazaná-lo e então não terá como fugir ou se esgueirar pelas bordas! Resolva com coragem e determinação de uma vez por

Minha Cara Mãe Calina DURVAL NUNES durval.chicha@hotmail.com

Mr. Tâman REPRODUÇÃO

Ali ficou por muito tempo. Tomava banho no rio, não abusava ninguém. Mas, fantástico mesmo é que todos os dias se levantava, às cinco/seis horas, cantando em voz alta: Eu sou feliz... graças a Deus... uma música que só então fiquei conhecendo”. Contou a história de uma namorada por quem estava apaixonado e já fazia planos secretos de se casar. Na festa de Reveillon ela o dispensou dizendo que a família dele era muito preconceituosa e quando nascesse um filho “de cor” temia que fosse rejeitado. Ele ficou injuriado, apaixonado, se embebedou e foi dormir amargurado. Não suportava imaginar os comentários dos amigos,

todas suas pendências; verá então que sua caminhada se tornará mais amena e suave. Os trabalhos em grupo serão favorecidos, especialmente se forem de cunho intelectual. Seu regente, em trânsito em Câncer e em marcha direta, promove uma melhora no relacionamento familiar onde o dialogo será mais caloroso e acolhedor. Câncer. É no seu signo que se concentram as energias da semana e por essa razão o canceriano deve aproveitar para levar adiante seus projetos que obterão grande favorecimento do campo astral. Essa harmonia entre o campo astral e o terreno não deve ser desperdiçado, mas deve ser canalizado adequadamente, especialmente no âmbito dos relacionamentos íntimos e familiares, onde você colherá os seus maiores proveitos. Você obterá muito provavelmente alguma proposta interessante que o ajudará a materializar um pedido ou desejo de seu coração. Bom momento para namoros, noivados ou casamentos. Leão. Os objetivos almejados há muito tempo estão agora prestes a se concretizar devido ao trânsito do Sol em seu signo astrológico. Os aniversariantes desta semana terão essa configuração astrológica em sua Revolução Solar, indicando um ano solar de grandes realizações pessoais que, porém, não serão isentas de desafios e preocupações, especialmente no âmbito do lar. De maneira geral, o leonino precisará se empenhar para estreitar os relacionamentos familiares, que irão exigir mais atenção de sua parte. Evite impor suas opiniões aceitando com sabedoria e benevolên-

principalmente no futebol. Por um bom tempo se afastou de todos. Aí coragem, mudou de cidade e foi estudar para “ser gente”. Quanto a ela, teria ido para São Paulo. Dois anos depois foi rever a família e soube que ela aparecera com um filho no colo, sem pai; virou garota de programa. Sentiuse vingado, mas sua dor não passou. Um amigo então disse-lhe que, antes de tudo, deveria agradecer e perdoar. Aquele Reveillon mudou sua vida. Não fosse por ela, teria se casado e estaria num empreguinho qualquer, de salário mínimo, sem perspectiva de futuro. Não seria hoje executivo do BB. ― Que nada. Eu não perdoo é nunca!

horóscopo cia as sugestões de seus parceiros. Virgem. O virginiano está experimentando um período de equilíbrio energético, onde corpo e alma se encontram em perfeita harmonia. O seu carisma pessoal vai se espalhar ao seu redor e isso será percebido por colegas e parceiros que virão lhe pedir conselhos. Você estará irradiando confiança e integridade, facilitando os seus relacionamentos pessoais. Aproveitando o trânsito de Vênus em seu signo, aqueles que desejam um parceiro afetivo terão ocasião de realizar o seu desejo, e aqueles que já têm um parceiro amoroso sentirão uma melhora na intensidade de seu relacionamento íntimo. Libra. O libriano terá uma semana intensa em atividades e poderá realizar muitos objetivos, especialmente no âmbito profissional. Você se sentirá mais estável, apesar dos inúmeros compromissos que tornam sua vida cheia de agitação. Procure canalizar esta energia favorável e a compartilhe com os outros que certamente lhe serão profundamente agradecidos. Os relacionamentos íntimos ganham intensidade e lhe oferecem muita satisfação. Enriqueça sua mente com as opiniões de parceiros e colegas e encontre formas originais para resolver antigos conflitos. Escorpião. A concretização de seus objetivos vai requerer ainda algum empenho de sua parte, porque não terminaram seus desafios. Este é um

― Meu amigo, o filho de Deus foi pregado na madeira e ainda assim perdoou seus algozes. Ou não sabia disso? Tire o rancor, a mágoa, o ódio do seu coração e ponha amor e perdão em seu lugar e sua vida vai melhorar. Você mesmo não disse que admirava o doido que já acordava cantando?! ― Eu quero é que ela se.... ― Você nunca rezou o Pai Nosso, oração que o próprio Cristo ensinou ? ”Perdoai nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos ofendeu...” Na última visita à família, encontrou na festa uma garota, com a qual há dois anos se comunicava pelo Facecbook exibiu, no celular, uma série de mensagens de amor – e achou que chegara o momento de se declarar, e abriu o verbo. Dessa vez foi pior. A moça afirmou que nunca havia pensado em namoro; que era apenas sua amiga; era só brincadeira de Face, e aí ele desmoronou de vez. Mais uma para o arquivo de rancor. – Filha da... Seus amigos voltaram à carga: Para cada mulher que se vai, tem duas chegando! Será que você não aprende Mr. Tâman? Vai ficar todo o tempo como um menino chorão? ― Eu tenho medo é da solidão... ― Meu caro, no mundo há mais de sete bilhões de pessoas e você fica falando de solidão?! Ainda mais um cara comunicativo como você? Executivo do BB! No dia seguinte o Tâmen sofreu um acidente e ficou duas semanas hospitalizado. Agora teve tempo de ler as revistas que falavam de perdão e amor que os colegas lhe levavam. Uma enfermeira que cuidava dele começou também a ler as revistas com ele e para ele. Meditou bastante, limpou seu coração de todas as mágoas e rancores. Quando recebeu alta já tinha marcado uma pizza com a enfermeira. Agora, com o coração leve, sentiu que seu caminho seria mais verdejante e teve a certeza de Osório Alves de Castro, de que, “na estrada haveria de encontrar uma fruta madura”.

momento particularmente crucial para o escorpiniano, pressionado pela atual configuração astrológica, onde Saturno transita em seu signo e Plutão transita na casa de Saturno. Considere este momento como um teste para fortalecer sua força de vontade e liberar suas emoções mais profundas, afastando os medos mais íntimos. Você encontrará dentro de você a energia necessária para superar os desafios e o sucesso será uma recompensa natural e merecida. Sagitário. Esta semana será ideal para que o sagitariano esclareça qualquer mal-entendido nos relacionamentos, seja no âmbito familiar que profissional. É chegado o momento de você avaliar e refletir sobre o seu comprometimento com o mundo que o circunda. Utilize a energia desta configuração astral também para não perder de vista os seus objetivos pessoais e busque o equilíbrio entre o emocional e o racional, de forma a encontrar a paz interior. Os velhos conflitos com seus entes queridos podem ser definitivamente solucionados se você der o primeiro passo, mas não imponha sua razão, de forma a encontrar a harmonia nos relacionamentos. Capricórnio. Apesar dos inúmeros percalços que o cosmo tem lhe colocado no caminho, impondo-lhe uma constante adaptação em sua vida diária, você deve se sentir a cada dia mais fortalecido e essa força interior deverá guiar todas as suas escolhas futuras. Em breve verá que as modificações e adaptações impostas em sua caminhada terão valido a pena e então encontrará um maior equilíbrio entre o emocional

e o racional. Em sua vida privada, suas escolhas irão influenciar todos os seus relacionamentos íntimos e poderão causar inclusive rupturas definitivas. Por mais difícil que isso lhe pareça, verá que no futuro isso acabará se revelando como algo positivo. Aquário. É possível que você, aquariano, tenha alguma preocupação no âmbito da saúde neste momento, mas isso é devido à instabilidade de seu lado emocional, algo com o qual você não lida adequadamente. Lembre-se que o equilíbrio entre racional e emocional é imprescindível ao seu bem estar. Os percalços do seu caminho são provas que o cosmo coloca em seu caminho para testar sua fé! Lembre-se que as melhores respostas estão dentro do seu coração e não em sua cabeça. Aproveite este momento para fortalecer suas crenças, mas também cultive a humildade para não prejudicar seus relacionamentos íntimos. Peixes. Neste momento o pisciano parece ser confrontado com inúmeros percalços que mexem profundamente em seu estado emocional a tal ponto que você pode se sentir desafiado em sua fé. Lembre-se que aqueles que o rodeiam estão onde devem estar, simplesmente para que você aprenda a encarar os obstáculos como um necessário fortalecimento interior e espiritual. Descubra novas abordagens para os antigos desafios e conseguirá melhores resultados de suas iniciativas. Encare com coragem os obstáculos mais insistentes e encontre a sabedoria recuperando a percepção natural que lhe foi oferecida ao nascer.


Jornal do São Francisco

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Ed. 133, de 16 a 31 de julho 2013

ENTRETENIMENTO EU DETESTO SUAS AVENTURAS!

TEM CERTEZA QUE AQUI É SEGURO?

RELAXA AMOR!

AI, MEU DEUS DO CÉU!

CLARO QUE SIM.

MIAU!

Nicélio Ramos

CAÇA-PALAVRAS

www.coquetel.com.br

H Y W H Y O S J B U X Z Z H Y D C A S A M E N T O E P S

Animal que compete no hipódromo Camada que envolve a Terra Alimento que o vegetariano não come

© Revistas COQUETEL 2013

A vontade de comer

Hemácias e leucócitos (Biol.)

Sinal da operação de subtração

Descarga elétrica de nuvens

O olfato do cão

Pôr em ordem

Ninar a criança Fator sanguíneo Desabar; desmoronar

O L

H O

Grudou; aderiu Adivinha; charada

Mar, em inglês Consoantes de "José"

Órgão afetado pela miopia

Cópia válida de um documento

Basta; chega (interj.) Adjetivo (abrev.) Trabalhador do cais do porto Atração do verão

Trecho musical com uma só voz

Pronome demonstrativo feminino

Embarcação das viagens de Cabral

Tomei uma atitude

Região mais fria do Brasil

Pacatos País mais populoso do mundo

Substituição; alteração

Decifra (um texto)

Sereia de rios e de lagos (Folcl.)

Objeto cônico (?) então: ainda Composto respirado pelo homem

Giovanna Antonelli, atriz brasileira Dependente da matriz Substituto dos dentes naturais

Máquina que produz tecidos

A C O

A R R U M A R

livro 2 nas bancas e livrarias

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do quadrinhos quebUmralin -cabeça s o ic Grátis! cláss 50 e 0 4 anos

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Adriana Esteves, atriz brasileira

A R

SOLUÇÃO

(?) x Flu, clássico do RJ (fut.)

C S F E R B A L A R U I C O L O A A E S S V A D O I O L A N S O A A F U N I L G A A D U R T E A

A D V H T C D P C R G H X Z O U E N G P J D U K V C E J

F T M O E M R N E H O S E J N S T I A G L M O C A H L I A E N T A E

9 5 7 1 6 4 3 8 2

6 8 4 2 3 7 1 5 9

1 2 3 9 8 5 7 6 4

7 6 2 8 4 9 5 3 1

8 1 9 5 7 3 4 2 6

4 3 5 6 1 2 8 9 7

5 7 1 3 9 6 2 4 8

3 4 6 7 2 8 9 1 5

2 9 8 4 5 1 6 7 3

1 7 5

I F I S Q B T M X I D Q X T B Y C X F M N U F O L X Y D

C A V A L O D E C O R R I D A

2

K A Y Y W O O M S X G D S A O D E S I D E R I O Z G R E

Sudoku é um quebra-cabeça baseado na colocação lógica de números. O objetivo do jogo é a colocação de números de 1 a 9 em cada uma das células vazias numa grade de 9x9, constituída por 3x3 subgrades. Os algarismos não podem se repetir na mesma coluna, linha ou grade. SOLUÇÃO

8 2

X N V A T I C A N O B O X S V Z T U A W G P Z H U H U C

3/sea. 4/solo — tear. 7/embalar. 9/estivador.

7

H Y W H Y O S J B U X Z Z H Y D C A S A M E N T O E P S

5 4 3 5 1 2 6 4 7 1

A D V H T C D P C R G H X Z O U E N G P J D U K V C E J

7

I F I S Q B T M X I D Q X T B Y C X F M N U F O L X Y D

1

5

2 9 8 4

K A Y Y W O O M S X G D S A O D E S I D E R I O Z G R E

4

X N V A T I C A N O B O X S V Z T U A W G P Z H U H U C

7

E N C W E A S T O G P O J G E Z Z O J R I L G W L Z V C

FÁCIL

E N C W E A S T O G P O J G E Z Z O J R I L G W L Z V C C E R R L T I I U M G O V E N I C Z X X I G Z F W P A E

SUDOKU

C E R R L T I I U M G O V E N I C Z X X I G Z F W P A E

F J F Q Z G C Z I S K R L V R Q O I M M S E M S U K I Y

Luís Eduardo Manifestações Projetos Regulamento São Desidério

F J F Q Z G C Z I S K R L V R Q O I M M S E M S U K I Y

H L E G X I N T A J H I W A A Q D T A G P E R F C Z C I

H L E G X I N T A J H I W A A Q D T A G P E R F C Z C I

V G F N C G A L U I S E D U A R D O D O X Q Q R V E N C

V G F N C G A L U I S E D U A R D O D O X Q Q R V E N C

R V I R P N R Z E K L L F C K S M Q O B S B W D A I E I

Exercício Governo Imposto Inadimplência Barreiras

R V I R P N R Z E K L L F C K S M Q O B S B W D A I E I

T I E R N N F N S T W I O G T W J X R K Q D M R P B L V

T I E R N N F N S T W I O G T W J X R K Q D M R P B L V

V X H Y U K A U Y D Y S M T C X X U T Z J E W Y R C P X

V X H Y U K A U Y D Y S M T C X X U T Z J E W Y R C P X

E R P W C O P A C A B A N A O B N Y E O P B C Z W F M W

E R P W C O P A C A B A N A O B N Y E O P B C Z W F M W

D N O N O Z A X O G U R O N F S X T M D D J R P O B I V

Cronômetro Desempenho Energia Espionagem Estudante

D N O N O Z A X O G U R O N F S X T M D D J R P O B I V

A I H F W Q P A S P D B R T V S T F O J U O N L S F D Z

A I H F W Q P A S P D B R T V S T F O J U O N L S F D Z

B J N S A G H V S A E E C M B X N K N N Z T B H F B A G

B J N S A G H V S A E E C M B X N K N N Z T B H F B A G

O M E L J H J L E W V T E G R O L F O W B N N Z Z M N F

Vaticano Copacabana Brasileiro Casamento Congresso

O M E L J H J L E W V T E G R O L F O W B N N Z Z M N F

D B P R N G F D R O D G N X G G G A R A S E N E R G I A

D B P R N G F D R O D G N X G G G A R A S E N E R G I A

Y C M T G P K F G W A D W A V R L F C D O M V Y V K N R

Y C M T G P K F G W A D W A V R L F C D O M V Y V K N R

E M E G N I O W N N V Q M S D Y X M Z V T A W Y B U D Z

E M E G N I O W N N V Q M S D Y X M Z V T A W Y B U D Z

M R S M Z X W S O J N T I P B U E H K P E L K Q A K J I

Igreja Papa Francisco Bíblia Juventude Família

M R S M Z X W S O J N T I P B U E H K P E L K Q A K J I

J B E L E Z M I C T Y L I Z N I T D Z P J U N A O C F Q

J B E L E Z M I C T Y L I Z N I T D Z P J U N A O C F Q

H Y D N F Y P X D Z A C U C E J M S J W O G N G R I U F

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X X Z Y Q S H A V T P P O H R O O I E P R E W W Z W U I

X X Z Y Q S H A V T P P O H R O O I E P R E W W Z W U I

Y V Y A E Q Z M A N I F E S T A C O E S P R B I B L I A

Y V Y A E Q Z M A N I F E S T A C O E S P R B I B L I A

CRUZADAS PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS


34 Ed. 133, de 16 a 31 de julho 2013

Jornal do São Francisco

ESPORTEs

Atleta de vôlei de LEM é convocada para a seleção baiana Priscylla está entre as 16 atletas que vão disputar o Campeonato Brasileiro LUCIANO DEMETRIUS

Luciano Demetrius

A

ponteira Priscylla, 16 anos, da seleção feminina de vôlei de Luís Eduardo Magalhães foi convocada para integrar a seleção baiana infanto-juvenil da modalidade que vai disputar o Campeonato Brasileiro entre 18 e 24 de agosto em Maceió (AL). A lista foi anunciada na segunda-feira, 22, pelo técnico José Paranhos, em Salvador, e o comunicado foi feito ao técnico da seleção de LEM, Welinton Leandro, por e-mail pela Federação Baiana de Vôlei. “Desde a participação de nossa seleção na Copa Salvador, em abril, já havia especulações em torno da convocação da Priscylla. O interesse foi manifestado por membros da Federação Baiana que assistiam à competição”, afirmou o treinador da seleção luiseduardense. “O nome da Priscylla foi praticamente confirmado em junho, durante a etapa regional Oeste do Campeonato Baiano, em Luís Eduardo Magalhães, devido aos elogios dos árbitros que também atuam como olheiros da Federação”, completou. A seleção baiana começa os preparativos para a competição nacional a partir deste sábado, 28, com duas partidas amistosas em Salvador. Das 16 atletas relacionadas, o técnico Paranhos pode cortar até quatro delas antes do início do Brasileiro. Priscylla Maria Rodrigues Lima é

Luciano Demetrius No domingo, 4 de agosto, dois jogos abrem as quartas de final da Segundona Manoel Padeiro do Campeonato Municipal de Luís Eduardo Magalhães. Às 16h, Chapada Diamantina x Florais Léa; às 18h20, Tamandaré x Toque Final. Os dois jogos serão realizados no Estádio Municipal Coronel Aroldo. No sábado, 10, também no Estádio Municipal Coronel Aroldo, Flamenguinho x Ipiranga (16h) e Grêmio do Oeste x MEC (18h20).

Jovem de Mansidão é contratado pelo Grêmio

Técnico Welinton Leandro e a jogadora Priscylla Lima

Luciano Demetrius piauiense de Teresina, nasceu em 1º de junho de 1997 e é a mais velha do grupo que tem jogadoras com idade entre 13 e 16 anos. A ponteira começou a praticar vôlei desde os 11 anos, por influência da irmã mais velha, em Santo Antônio do Descoberto (GO). Mas foi atuando pela equipe da LDA, de Brasília, que conheceu o atual técnico de LEM, Wellinton Leandro. Há quatro meses em Luís Edu-

ardo, a convite de Leandro, a jogadora de 1,77m de altura diz que sua referência no vôlei é a ponteira e campeã olímpica em Londres 2012, Fernanda Garay. “Eu me espelho muito nela e quero, assim como a Fernanda Garay, chegar à seleção brasileira. O primeiro passo já foi conquistado”, disse confiante a ponteira que estuda no primeiro ano do ensino fundamental do Colégio Mimoso do Oeste (Cemo).

No Intermunicipal, Luís Eduardo Magalhães estreia contra Bom Jesus da Lapa Luciano Demetrius Única representante da região Oeste entre as 66 seleções inscritas para o Campeonato Intermunicipal de Futebol da Bahia, a seleção de Luís Eduardo Magalhães estreia no domingo,11 de agosto, no Estádio Coronel Aroldo, às 15h, em Luís Eduardo Magalhães, diante de Bom Jesus da Lapa. As duas seleções estão no grupo

16, juntamente com a de Paratinga. Das 66 seleções confirmadas, 38 haviam disputado a edição de 2012 (dentre elas, Luís Eduardo Magalhães, que foi eliminada na segunda fase para Ipiaú). Outras 22 retornam após terem se afastado há pelo menos uma temporada. São elas: Bom Jesus da Lapa, Caldeirão Grande, Candeias, Capim Grosso, Cipó, Conceição do Almeida, Conceição do

Jacuípe, Floresta Azul, Barro Preto, Itaberaba, Itagimirim, Itapé, Itapebí, Lauro de Freitas, Mundo Novo, Pau Brasil, Poções, Ruy Barbosa, São José da Vitória, Terra Nova e as campeãs de 1987 e 1997, Itajuípe e Vera Cruz. Já outras seis participantes (Mirangaba, Ourolândia, Quixabeira, São José do Jacuípe, Tapiramutá e Tremedal) vão estrear na competição.

Atletas de Barreiras vão fazer testes no Santos Luciano Demetrius Os alunos da Escolinha Azul e Branco, do Cruzeiro (Barreiras), Bruno Araújo e Matheus Jesus, ambos de 12 anos, foram aprovados para período de testes no Santos. Os dois foram avaliados durante maio e junho em avaliações realizadas pela equipe paulista em Barreiras.

Começam as quartas de final da Segundona de LEM

Bruno é volante e chamou a atenção pela boa estatura e posicionamento em campo aliados com um chute forte e bom cabeceio. Ele tem em seu currículo títulos de campeão Sulamericano e um de campeão da Copa Mercosul, pela Escolinha do Gaúcho (Luís Eduardo Magalhães) e pelo Laranja Mecânica de (Cascavel/PR), além de campeonatos

municipais e regionais. Já Matheus é conhecido pelas escolinhas de Barreiras por ter características semelhantes às do argentino Leonel Messi e pela habilidade com a bola, o que despertou interesse de clubes como o Bahia, Atlético (MG) e São Paulo (onde passou por um período de avaliações ainda este ano).

O zagueiro Denilson, 18 anos, natural do Povoado de Barreiro, de Mansidão, assinou contrato com o Grêmio até 2016. Conhecido por “Neno”, ele estava no PSTC, de Londrina, desde 2009 e tinha contrato até 2015 com a equipe do interior paranaense. Sua carreira teve início em 2008, quando realizou testes na Escolinha Craque do Futuro de Santa Rita de Cássia e foi observado por olheiros que recomendaram o atleta para o PSTC. Apesar do contrato até 2015 com a equipe de Londrina, dirigentes gremistas resolveram adquirir os direitos do jogador devido ao assédio de outros clubes brasileiros. São Paulo, Coritiba, Atlético (PR) e Fluminense já haviam manifestado interesse no zagueiro.

Abertas as inscrições para Copa JC Society Luciano Demetrius Tradicional torneio de Futebol Society da região Oeste, a Copa JC Society está com inscrições abertas. Os jogos são disputados na quadra da JC, em frente à Faahf, no bairro Cidade Universitária. Em 2012, a equipe campeã foi a Milk Shake que na decisão derrotou o Santa Cruz por 4 a 2, após empate por 1 a 1 no tempo normal. Mais informações pelos telefones (77) 9934-1117 (Mário) e (77) 9912-4530 (Régis). Santa Cruz, Vento em Popa, Doce Sabor, Galvani e Grêmio do Oeste já confirmaram presença na edição 2013.


ESPORTES

Jornal do São Francisco

LUÍS EDUARDO MAGALHÃES

Santa Cruz é campeão do Municipal de Futsal

Na categoria sub-20, após um primeiro tempo disputado (com vitória parcial do Boa Vista por 1 a 0), o Boa Vista goleou o PSG por 6 a 2. Os gols do título foram marcados por Felipe (3), Alfeu (2) e Felipe (1). Para o PSG marcaram Antônio e Alex. Na disputa pelo terceiro lugar, com gols de Flávio, Rômulo, Romário e Danilo, o Milan/LH Peças venceu o União (com gols de Djair e Kawander) por 4 a 2. Além da premiação aos três primeiros colocados em cada categoria, também receberam troféus Nem (adulto; Santa Cruz; artilheiro, 17 gols) e Uéberson (sub-20; Udinese, 12); os goleiros menos vazados Zaroi (Santa Cruz, 15 gols) e Jeanderson (União, 16 gols); a revelação da sub-20, Wesley (Boa Vista); a equipe mais disciplinada da categoria adulto (Roma). A organização das competições também premiou as três primeiras colocadas em cada categoria: Santa Cruz (R$ 5 mil); Roma (R$ 2.500) e Grêmio do Oeste (R$ 1.500). Na sub-20, Boa Vista (R$ 600); PSG (R$ 300) e Milan/LH Peças (100).

BARREIRAS

Abertura de competição marca reabertura do Geraldão DIVULGAÇÃO

Solenidade de arbertura do campeonato Resgate da Tradição no Estádio Geraldão

Dois jogos válidos pela primeira rodada do campeonato de futebol Resgate da Tradição no sábado, 27 de julho, marcaram a reabertura do Estádio Municipal Geraldo Pereira (Geraldão), em Barreiras. Na partida preliminar, o Morada da Lua derrotou o Fortaleza por 2 a 0, enquanto no jogo principal o Corintians venceu o Colonial por 1 a 0. A competição é disputada por oito times: além das quatro equipes que participaram dos dois jogos inaugurais, também

Mundo da bola Carlos Augusto herock caherock@hotmail.com

“Vovôs" fazem sucesso no campeonato mais disputado do planeta

C

Da Redação

35

LUCIANO DEMETRIUS

Luciano Demetrius erca de 150 pessoas acompanharam os quatro jogos decisivos das categorias sub-20 e adulta do I Campeonato Municipal de Futsal de Luís Eduardo Magalhães, na tarde e noite de sábado, 27 de julho, no Ginásio José Alberto Lauck. No último jogo da série de quatro, o Santa Cruz/Case Maxum sagrou-se campeão na adulto ao derrotar o Roma por 13 a 6. Nas outras decisões, o Boa Vista conquistou o título na sub-20, enquanto na disputa pelo terceiro lugar os vencedores foram Milan/LH Peças (sub-20) e Grêmio do Oeste (adulto). O título do Santa Cruz já foi praticamente definido no primeiro tempo. Com gols, pela ordem, de Nem, Alex, Nem, Zafan (2), Alex e Miltinho, o Santa Cruz foi para o intervalo com vantagem de 7 a 1 no placar (o gol do Roma foi marcado por Pelezinho). No segundo tempo, logo nos primeiros minutos, Nem e Miltinho ampliaram para 9 a 1. Em seguida, Pelezinho diminuiu para o Roma. Depois disso, Nem, Abdias e Zafan (2) marcaram para o Santa Cruz. Para o Roma diminuíram Pelezinho, Pierre e Pelezinho (2). Na disputa pelo terceiro lugar, o Grêmio do Oeste goleou o Doce Sabor por 9 a 2. Jamerson (3), Maurício e Ivan (2) e Wellington e Francisco (1). Bemilton e Maciel marcaram para o Doce Sabor.

Ed. 133, de 16 a 31 de julho 2013

estão Central do Oeste, Rio Verde, Sertânia e Vila Rica. Os campeões receberão o troféu em homenagem ao esportista e colaborador do esporte no município, o Juiz de Direito da 3ª Vara Cível de Barreiras, José Luiz Pessoa Cardoso. “Estou bastante lisonjeado com essa homenagem, estamos vendo o futebol renascer aqui em Barreiras, e eu estarei sempre pronto para colaborar, ajudar e participar deste tipo de iniciativa”, disse José Cardoso. O campeonato será disputado até 31 de agosto e a equipe campeã será premiada com uma moto 0 km.

E

les já são veteranos do futebol. Nenhum pode ser considerado um garoto. Pelo contrário, são "vovôs" da bola, mas fazem sucesso tremendo nos clubes pelos quais jogam. Os torcedores andam empolgados e não faltam motivos para isto. Alex, meia-esquerda do Coritiba, é um exemplo: depois de conseguir a tão desejada independência financeira, abriu mão de ganhar mais dinheiro mundo afora, e veio para a capital paranaense defender o clube que tanto ama. É a referência técnica do Coritiba, uma das gratas surpresas do campeonato até agora. Além de lindas jogadas, tem feito gols que garantem o coxa entre os primeiros colocados na classificação geral. Está jogando o "fino da bola". Mas não é só ele: outros "vovôs" também encantam os apaixonados pelo futebol apresentado com toques rápidos e objetividade. Na mesma faixa etária de Alex estão Seedorff (Botafogo), Zé Roberto (Grêmio) e Juninho Pernambucano (Vasco). Eles são prova de que idade não é critério que os clubes devam ter como prioridade na hora de contratar um veterano.

Hermanos não param de fazer gols Maxi Biancuchi, do Vitória, e Forlán, do Internacional, parece que encontraram no Campeonato Brasileiro a motivação que precisavam para fazer as pazes com as redes adversárias. Estão marcando vários gols e isto justifica a boa campanha destes dois clubes, um do Sul do país e outro do Nordeste, donos de grandes torcidas. Biancuchi é argentino. Forlán uruguaio. Os dois têm parentes famosos. Enquanto Biancuchi é primo de Messi, simplesmente o maior jogador do planeta, Forlán é filho de Pablo Forlán, aquele lateral-direito que tanto sucesso fez na década de 70 vestindo a camisa do São Paulo. Nenhum deles gosta de falar sobre isto, até porque preferem ser conhecidos pelo futebol que jogam e não pelos parentes famosos que fazem parte da família.E se o objetivo de Biancuchi e Forlán era o reconhecimento dos torcedores pelo futebol jogado, eles não têm com o quê se preocupar. Pelo menos, até agora, este objetivo já foi alcançado.

Técnicos têm mais opções no banco de reservas Ao contrário de muitos esportes, o futebol mantém regras que não mudam com o passar dos anos. Várias experiências foram feitas entre elas a escalação de um outro juiz dentro do campo, dois auxiliares fora das quatro linhas para ajudar árbitro e bandeiri-

nhas, bola com chip para definir lances de gols duvidosos. Mas uma destas mudanças, implantada este ano, favoreceu diretamente os treinadores. A partir deste campeonato brasileiro, ao invés de seis, cada clube pode levar 12 jogadores para o banco de reservas. Porém, o número de substituições permanece o mesmo - até três por jogo. Claro que as despesas dos times que quiserem relacionar 12 atletas para o banco, nos jogos fora de casa, vai aumentar, mas em compensação os técnicos que têm à sua disposição suplentes qualificados,vão ter mais opções para mexer na equipe e, quem sabe, mudar a história dos jogos.

Flamengo: Mano indica e diretoria contrata Desde a saída de Juan em 2010, o Flamengo ainda não conseguiu encontrar um jogador capaz de empolgar a torcida. O atual titular, João Paulo, tem feito boas partidas, mas Mano Menezes quer mais. Por isto pediu e os dirigentes contrataram André Santos, de 30 anos, que no primeiro semestre defendeu o Grêmio na Libertadores. André, que já jogou no Flamengo entre 2005 e 2006, teve uma passagem apagada pela Gávea. Desta vez garante que a história será diferente e nos treinos já foi testado também como opção para meia-esquerda. Ainda fora de forma, por causa da parada de quase 30 dias entre a rescisão de contrato com o Grêmio e a assinatura do novo vínculo com o Flamengo, o ex-titular da Seleção Brasileira ainda não tem data prevista para estrear no rubro negro carioca.


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Jornal do São Francisco

INSCRIÇÕES ABERTAS Até: 07/08/13


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