Jornal do São Francisco
Ed. 142, de 25/nov a 1o/dez 2013
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Cotas de Reserva, um mercado promissor PÁGINA 17
Produtores discutem custo de energia PÁGINA 19
JORNAL DO
De 25/nov a 1o/dez de 2013 • Ano 7 • Edição 142
Internet
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São Francisco
PÔ FLAMSTER CAM ENGO PEÃ O
A VOZ DE INTEGRAÇÃO DO OESTE BAIANO
ILUSTRAÇÃO: NICÉLIO RAMOS
As armadilhas nas compras de Natal
REGIÃO
SEGURANÇA
LUÍS EDUARDO
Polícia Militar Transporte Para Anatel, telefonia e internet desmonta quadrilha coletivo em fase de adaptação têm boa qualidade de motos Entre as operadoras, Claro lidera ranking de queixas da Anatel PÁGINA 3
Policiais chegaram até o bando após receber denúncia do roubo de uma motocicleta PÁGINA 22
O Natal está mais próximo e com o 13° salário no bolso, todos ficam tentados a ir às compras, mas esquecem de uma guerra quase subliminar que é travada entre o impulso de comprar, o raciocínio e a lógica financeira. Neste duelo, travado no cenário decorado com placas mágicas com as palavras “promoção”, “desconto”, “sem juros”, “10 vezes” e “últimas unidades”, há armadilhas por todas as partes, nos mais diferentes lugares. PÁGINAS 4 e 5
BARREIRAS
Evento católico foi show de fé
População desconhece pontos e horários dos novos coletivos
Pela primeira vez na região Oeste, evento que trouxe a visita da imagem do Divino Pai Eterno reuniu cerca de 30 mil fiéis
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Jornal do São Francisco
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OPINIÃO
ALEXANDRE GARCIA
JORNAL DO
São Francisco jornaldosaofrancisco.com.br
Jornalista, apresentador de telejornal, colunista e conferencista. Apresentador eventual do Jornal Nacional e Comentarista do Bom Dia Brasil
chefia-edicao@jornaldosaofrancisco.com.br redacao@jornaldosaofrancisco.com.br Praça Dr. Augusto Torres, 38 - Centro Histórico Barreiras - Bahia - CEP 47.805-230 FONE/FAX: (77) 3612-3066
PRESOS POLÍTICOS
Editora: Heloíse Steffens | Repórteres: Ivana Dias, Virgília Vieira, Raul Beiriz e Luciano Demetrius | Diagramador: Nicélio Ramos | Colunistas: Alexandre Garcia, Durval Nunes, Carlos Augusto e Vanessa Horita | Publicidade: Aline Mello Impressão: IGráfica | Tiragem: 7 mil exemplares
N EDITORIAL
As Pegadinhas Tributárias
T
udo no Brasil paga imposto. E não é baixo não! Remédio, alimentação, carros, combustíveis, brinquedos, enfim, tudo! Nada escapa das garras do governo, nem mesmo os gulosos prêmios das loterias da Caixa. Isso, em pleno Brasil, País no qual o jogo é proibido. A mega-sena, por exemplo, é um bom exemplo de pegadinha tributária. De tudo que se aposta na mega-sena, por exemplo, só são distribuídos 32,2% da renda das apostas. O valor certo seria 46%, mas 13,8% somem na boca do leão. Esta pegadinha nunca é questionada por quem ganha, mas serve de deixa para quem joga. Se o prêmio da Mega da Virada for de R$ 200 milhões, significa que foram jogados mais de R$ 621 milhões, engolidos por impostos, fundos de apoio ao esporte, a presídios e projetos sociais. Neste Brasil, há outros truques para arrecadar tributos, enquanto pagamos os combustíveis usados para pagar os voos de helicópteros carregados de drogas. A coisa beira a loucura. De um pacote de absorventes higiênicos, por exemplo, 34% são de impostos. Melhor explicando, um terço do dinheiro
gasto pelas mulheres com sua higiene é para ajudar a manter a máquina administrativa do País. E outras máquinas que funcionam por aí. Pelo lado masculino, 41% de cada aparelho de barbear deve ser para reduzir a juba do leão e aumentar o tamanho de seu sorriso, segundo tabela da Federação das Indústrias do Estado do Paraná. Cada noiva que casa, se comprar o vestido prontinho para a cerimônia, pagará 35% de imposto, possivelmente para financiar os carros que trafegam com os símbolos dos três poderes. Para a cerimônia, os músicos que tocarão pagarão mais tributo. Em escala, de 38% a 40%, um trio de cordas alimentaram alguns projetos culturais de qualidade duvidosa ao comprarem um violino, um violão e uma viola. Em caso de morte, 36% do dinheiro da família do falecido são devorados pela ferocidade tributária do imposto sobre urna, também conhecida como caixão. O preço da oração é maior. 41% de cada vela usada nas orações ao ente querido aquecem as repartições públicas em tributo. Tantos valores deixam o leitor deste jornal estressado, mas do preço de
uma vara de pescar, 48% são de impostos para alimentar a rede da máquina pública brasileira. Se tiver Sol, o bonezinho na cabeça custa 35% em tributos. E a água mineral custa só 56% do que você pagou. Os demais 44%, o leão bebeu! Nem a Árvore de Natal escapa da sanha tributária do País em que cada deputado pode dar centenas de voltas ao mundo. As árvores pagam 39%. Elas não; nós que ainda tentamos fazer que nossos filhos acreditem em Papai Noel. O Governo manda economizar gasolina, despoluir, mas cobra mais de 40% de impostos das bicicletas, 46%, igual percentual cobrado de uma bola de futebol. Se depois do jogo, houver um churrasco, só em cerveja a máquina de arrecadar impostos ganhou 56% em tributação. É melhor comer só a carne, cujo imposto é só de 17%. Ainda se fala em progresso e desenvolvimento no País que mais arrecada impostos no mundo. Deveria haver um jeito de reduzir estas pegadinhas em que caímos todos os dias. Até este jornal paga 14% em tributos sobre o valor de cada capa.
NOTAS
MEC autoriza curso de psicologia na Faahf A Faculdade Arnaldo Horácio Ferreira de Luís Eduardo Magalhães comemorou na última sexta-feira, 29 de novembro, mais uma grande conquista para a sociedade de Luís Eduardo Magalhães e para o desenvolvimento do Oeste da Bahia: a autorização do curso de Psicologia, sendo o primeiro curso na área de saúde da IES. Para a diretora geral, Maria Angélica Cardoso Ferreira de Sousa, a Portaria de Autorização de Número 632 de 28 de novembro de 2013, publicada no Diário Oficial da União de hoje (29/11/2013), é “um presente de Natal para a FAAHF, mas, sobretudo para a cidade de Luís Eduardo Magalhães, que inicia uma nova caminhada na promoção da qualidade de vida da população”. O Curso Superior de Psicologia da
FAAHF se molda de forma a atender a missão da IES, se comprometendo com o processo de aprendizagem humanizada, para formar um profissional vinculado aos seus compromissos técnicos e sociais, capaz de atender as novas demandas sociais, promovendo o bem-estar e qualidade de vida das pessoas, com competências amplas para melhor se utilizar das diversas técnicas e linhas teóricas existentes, fundamentando sua ação com humanismo, ética e comprometimento social na promoção da saúde mental. Ao total, serão oferecidas anualmente 100 vagas, com aulas no turno da noite.
Lixões com dias contados O prazo para os prefeitos de todo o Brasil acabarem com os lixões e tomarem outras providências relacionadas à gestão do lixo produzido nos municípios que governam está
chegando ao fim. Por determinação da Lei Nacional de Resíduos Sólidos (nº 12.305/2010), de autoria do Ministério do Meio Ambiente, os gestores municipais devem elaborar, até dois de agosto de 2014, um plano de gestão integrada dos resíduos sólidos, focado no fim dos lixões e construção de aterros sanitários, além de implantar a coleta seletiva e promover a educação ambiental. Que a lei seja cumprida!
Doe brinquedos O Lar Espírita André Luís está arrecadando brinquedos para doação de Natal, que serão entregues a crianças carentes no dia 15 de dezembro. As doações podem ser feitas no Lar, na Rua Guadalajara, nº 44, Centro, próximo ao Hospital C entral.Telefone para contato (77) 9986-7291. Participe!
ada mais significativo que a bandeira de Cuba tremulando junto à bandeira do PT, para encimar cartazes que falam em “julgamento de exceção” e “presos políticos”, diante do Presídio da Papuda. Com efeito, Cuba e julgamentos de exceção, com presos políticos, são inseparáveis. Dez mil presos políticos foram fuzilados sumariamente, com o carrasco Guevara no comando. Opositores da ditadura apodrecem nas masmorras cubanas até hoje. Mas nem todos do PT pensam assim. Liderança histórica, ex-ministro de Lula e ex-governador do Rio Grande do Sul, Olívio Dutra, acaba de declarar, em entrevista ao Jornal do Comércio, “Eu não os considero presos políticos; foram julgados e estão cumprindo pena por condutas políticas... Não é o passado que está em jogo; é o presente e eles se conduziram mal, envolveram o partido.” Se o passado estivesse em jogo, eles não seriam réus primários nem teriam regime semi -aberto, mas a anistia concedida pelo regime militar anulou as condenações da época. Os réus petistas e parte da militância insistem na tese de prisioneiros políticos porque esse é o padrão da ideologia. Onde quer que haja o regime comunista, há preso político. Hoje, em Cuba e na Coréia do Norte; ontem na União Soviética. Com julgamentos sumários. Crimes de opinião. Nenhum dos presos do mensalão foi condenado por suas opiniões, mas por crimes financeiros. No crime financeiro se igualam a capitalistas que criticam, então concluem que é nobre ser preso político. Quer dizer, enganam-se a si próprios e à militância ingênua, para demonstrar que não são criminosos de colarinho branco, não são corruptos. Ao mesmo tempo demonstram um fisiologismo que os iguala aos outros partidos políticos, ao reclamarem que Lula poderia ter-se movimentado mais para evitar a CPI dos Correios que redundou no processo -, e impedido que os ministros por ele nomeados votassem pela culpa dos réus. Queixam-se da infidelidade dos juízes nomeados por Lula e Dilma - oito entre onze. Na cabeça dos queixosos, ministro do Supremo tem que estar à serviço do presidente que o nomeou. São incapazes de reconhecer que o caso levou oito anos para transitar em julgado e que tiveram o mais amplo direito de defesa, num julgamento técnico que aplicou a lei, não o arbítrio dos juízes. Sem defesa, agem infantilmente, na base do “eu fiz, mas o outro fez mais”, no argumento de que também existiu o mensalão do DEM em Brasília e o do PSDB em Minas - temas que, a propósito, estão correndo na Justiça. O que está em jogo em tudo isso é o quanto o caso pode afetar o PT nas eleições. Eu duvido que afete. Quando estourou o escândalo e Roberto Jefferson denunciou o mensalão em 2005, isso não prejudicou o PT nas eleições de 2008 e 2010. Mas ao insistir com a tese indefensável de “prisioneiro político”, dizem com isso ao mundo que o país governado pelo PT há onze anos tem julgamento de exceção e preso político. Poderiam argumentar a realidade honrosa de que mesmo estando no poder, o PT tem a sua cúpula condenada e presa exemplarmente, demonstrando a força das convicções democráticas do partido.
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Para Anatel, serviços de telefonia e de internet têm boa qualidade Tabela da agência reguladora mostra realidade bem diferente das reclamações dos entrevistados pelo Jornal do São Francisco. Entre as operadoras, Claro lidera ranking de queixas da Anatel REPRODUÇÃO
Anatel - Agência Nacional de Telecomunicações Raul Beiriz
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Quanto à queda de conexão, a Oi tem a pior taxa, ou a mais elevada: 4,34%, mas ainda dentro da referência sinalizada pela Anatel, que é inferior a 5%. O curioso é que a mesma operadora Oi tem a taxa mais baixa de desconexão, com 0,4% na transmissão de dados 3G. A Tim aparece com traço em todos os dados da transmissão 3G.
município de Barreiras não vive um “apagão” nas telecomunicações. Pelo menos é o que garante a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) – agência reguladora que não vê problemas na telefonia celular da região. Em resposta ao questionamento feito pelo Jornal do São Francisco em sua edição passada (Ed. 141, de 17 a 24 de novembro), em matéria Operadoras no Oeste que tratava da má qualidade dos serviços Em Luís Eduardo Magalhães, o quadro inprestados pelas quatro principais opera- formado pela Anatel é quase igual ao de doras, a Anatel enviou comunicado onde Barreiras. Com poucas diferenças, a Tim, parece desconsiderar as rena tabela da cidade vizinha a clamações dos usuários. Barreiras, passa a ter conexão Principais Já os serviços, estes pare3G para transmissão de damotivos das dos, a Oi passa a não ter nada cem ser de primeiro mundo. reclamações neste item. Em São Desidério, Isso porque, em seu comucontra as nicado, a Anatel aponta que a realidade é praticamente operadoras a taxa de conexão de voz das igual à apresentada nas ouoperadoras Oi, Claro, Vivo e tras duas cidades do Oeste. Cobrança 25% Tim chegou a inacreditáveis Em relação à transmissão de Promoções 14% 99,97%, ou seja, quase “nota dados, somente a Vivo regisServiços adicionais 11% 10”. Esta taxa foi obtida pela tra dados nas tabelas forneciCartão pré-pago 11% Claro, em julho passado. A das pela Anatel. Rede 11% pior taxa de conexão, de acorAtendimento 7% do com a agência, foi da Vivo, Comunicado da Anatel Área de cobertura 4% com 96,88%. A Anatel estabeNo comunicado enviado Planos de serviço 4% lece como referência, taxas ao jornal, a Anatel informa Habilitação 4% superiores a 95%. que “acompanha e controla Fonte: Anatel Na taxa de desconexão, que permanentemente a quaidentifica aquelas inexplicálidade e a regularidade do veis quedas de ligação, a melhor operado- Serviço Móvel Pessoal (SMP) por meio ra é a Oi, com a menor queda de 0,29%. A de indicadores de desempenho operaque tem a maior taxa é a Vivo, com 1,09%. cional e através do monitoramento da Destaque para a Tim que, em novembro disponibilidade dos serviços”. A agência do ano passado, teve taxa de queda 2,67%. reguladora da telefonia informa, ainda, A referência considerada pela Anatel tem que “os mencionados indicadores estão que ser inferior a 2%. Na transmissão de previstos no Regulamento de Gestão da dados, a Claro é a campeã com 99,74% Qualidade do Serviço Móvel Pessoal (RGde desempenho, diferentemente do que Q-SMP), aprovado pela Resolução nº 575, a reportagem do Jornal do São Francisco de 28/10/2011 e, em regra, são coletados ouviu dos entrevistados. Neste quesito, mensalmente e apresentados por Unidano mesmo mês, a transmissão de dados de da Federação (UF) ou então por Códida Vivo é de 97,36%, segunda posição no go Nacional (CN)”. ranking das operadoras. A Anatel diz aferir a veracidade de tais
informações por “meio de fiscalizações junto aos sistemas das prestadoras envolvidas, que leva em consideração, além de dados coletados em campo, análises que consideram os principais tipos de reclamação junto à Anatel”. O comunicado reforça o fato de que a identificação e caracterização de uma ou mais infração provoca a instauração de Procedimento de Apuração de Descumprimento de Obrigações (PADO), cujo rito obedece ao disposto no Regimento Interno. As sanções são advertência, multa, suspensão temporária ou caducidade, conforme a hipótese prevista na regulamentação vigente. Para reforçar a busca por qualidade, a Anatel lembra que no segundo semestre de 2012 determinou a suspensão da habilitação de novos terminais/venda de chips por algumas prestadoras do Serviço Móvel Pessoal (SMP), bem como a apresentação, por todas elas, de um Plano Nacional de Ação de Melhoria por Unidade da Federação (UF). No comunicado, a Anatel destaca que as determinações, expedidas na forma de medidas cautelares, foram motivadas pela constatação pela Anatel do decréscimo da qualidade percebida pelos usuários (aumento das reclamações efetuadas na Central de Atendimento da Anatel e elevação das demandas junto a essa Agência de entidades externas como, por exemplo, órgãos do Ministério Público, Assembleias Legislativas, Câmaras Municipais dentre outros). “As medidas cautelares impuseram a cada prestadora do SMP, a obrigação de apresentação de Plano de Melhoria descrevendo as medidas capazes de garantir o aumento na qualidade do serviço e das redes de telecomunicações. De acordo com as determinações, tal plano deveria conter metas objetivas e organizadas segundo um cronograma, a ser concluído em até dois anos contados a partir da data da aprovação pela Anatel, e que possibili-
tasse o acompanhamento periódico pela Agência. Os Planos apresentados pelas prestadoras podem ser acessados no sítio eletrônico da Anatel, no “Espaço do Cidadão”, “Telefonia Móvel” e “Medidas Cautelares do SMP””. A Agência lembra que tem realizado fiscalizações em cada uma das estações das prestadoras, 24 horas por dia, sete dias por semana, em todos os municípios nos quais o SMP é oferecido. “Tais informações são consolidadas e incluídas em processos específicos, instaurados para cada empresa, nos quais são realizadas análises das informações coletadas, resultando ao final no acompanhamento detalhado da qualidade e na divulgação trimestral dos resultados alcançados”, aponta a agência por meio de comunicado. Acerca dos dados informados sobre Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério, a Anatel destaca que “os eventuais valores de indicadores abaixo, mas próximos dos patamares mínimos em um ou dois meses, podem indicar falhas momentâneas ou pontuais, não significando problemas críticos nas redes de telecomunicações (infraestrutura) das prestadoras”, disse a Anatel em comunicado. ■
Claro lidera queixas A Anatel divulgou no dia 22 de novembro, a avaliação trimestral do Plano Nacional de Ação de Melhoria da Prestação do Serviço Móvel Pessoal (SMP), de maio a julho de 2013. A campeã em reclamações foi a operadora Claro, que registrou o maior número de reclamações, com 31 queixas por grupo de mil usuários. Seguem no ranking a Vivo, com dez por mil; a Oi, com nove por mil usuários e, a Tim, com seis por mil. Cobranças indevidas ainda lideram o ranking, embora haja aqueles velhos problemas da falta de sinal. Os principais motivos das reclamações apresentadas contra as operadoras são cobrança, 25%; promoções, 14%; serviços adicionais, 11%; cartão pré-pago, 11%; rede, 11%; atendimento, 7%; área de cobertura, 4%; planos de serviço, 4% e, habilitação, 4%. A Anatel informa, ainda, que as operadoras realizaram, até julho, 47% do total de R$ 31,8 bilhões em investimentos para o período de 2012 a 2014 - recursos previstos no Plano Nacional de Ação de Melhoria da Prestação do Serviço Móvel Pessoal. A Tim se comprometeu com um valor maior de investimento, R$ 10,8 bilhões, ante R$ 9,5 bilhões do valor inicial. A Oi já desembolsou 35% em relação ao total previsto de 5,4 bilhões. A Claro se comprometeu em investir R$ 8,2 bilhões, realizando 51% até julho. A Vivo previu investir R$ 7,1 bilhões, e já aplicou 55% do total. O restante do investimento ficou por conta da CTBC (R$ 36 milhões) e da Sercomtel (R$ 10 milhões), que executaram, respectivamente, 70% e 40% do investimento. O investimento está voltado para o aumento da capacidade das redes de serviços, com a expectativa de uma possível migração de usuários para a rede 3G.
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As armadilhas nas Nas entrelinhas das promoções, podem estar despesas maiores para o consumidor disposto a gastar mais com a chegada do 13o salário Raul Beiriz
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Natal está mais próximo e com o 13° salário no bolso, todos ficam tentados a ir às compras, mas esquecem de uma guerra quase subliminar que é travada entre o impulso de comprar, o raciocínio e a lógica financeira. Neste duelo, travado no cenário decorado com placas mágicas com as palavras “promoção”, “desconto”, “sem juros”, “10 vezes” e “últimas unidades”, há armadilhas por todas as partes, nos mais diferentes lugares. As “pegadinhas” vão desde o preço reduzido para produtos que ficaram obsoletos e foram substituídos pelos mais modernos às parcelas ditas sem juros quando isso, contabilmente, não existe. Em qualquer compra, há juros, ainda que embutidos no preço. Os juros são diluídos e podem ser transformados em descontos, na verdade, inexistentes. Quando uma loja promete descontos de até 50%, por exemplo, possivelmente não está reduzindo a margem de lucro. Está é diminuindo custos embutidos no preço. Segundo a coordenadora institucional da Proteste - Associação Brasileira de Defesa do Consumidor, Maria Inês Dolci, comprar com consciência é o primeiro passo para manter as finanças equilibradas. “As compras de final de ano deveriam ser feitas, pelo menos, em dois dias. Um para pesquisa de preços e outro para a aquisição. A diferença de preços, mesmo nos locais que contam com poucas lojas, pode gerar uma economia fundamental ao bolso de todos”, disse, destacando que quanto mais cedo se começar a pesquisa de preços, maior será a economia. Maria Inês Dolci coordena a Proteste, uma entidade civil, sem fins lucrativos, apartidária, que atua de forma independente de governos e empresas, na defesa e no fortalecimento dos direitos dos consumidores brasileiros. Por ser independente, tem a finalidade de contribuir com os cidadãos para que estes conheçam os seus direitos, de intermediar os conflitos com fornecedores e encaminhar às empresas e às autoridades, reivindicações e propostas pertinentes para melhorar produtos e serviços. Com larga experiência no ramo, a advogada lembra os truques e “pegadinhas mais comuns” que são armados para pegar os consumidores que estão com os bolsos reforçados pelo salário-exta, mas alerta que alguns procedimentos, além da pesquisa, podem melhorar a qualidade das compras e gerar boa economia. “Dependendo do que se vai comprar é
As “pegadinhas” vão desde o preço reduzido para produtos que ficaram obsoletos e foram substituídos pelos mais modernos às parcelas ditas sem juros ARQUIVO PESSOAL
Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da PROTESTE importante sair com uma lista. Deve-se evitar comprar em demasia, por impulsão”, destaca. Este problema de comprar por impulsão é muito usado pelas lojas quando arrumam as mercadorias, colocando produtos promocionais bem ao lado dos não promocionais. O objetivo é levar o comprador a comparar marcas e preços. “Iludido pela palavra promoção em um produto de baixa qualidade, o comprador
acaba optando por outro de preço maior, De acordo com a Proteste, esta garantia quando, na verdade, a promoção era só não vale à pena porque prevê exclusões e para chamar atenção sobre o produto a tecnologia avança muito rapidamente, mais caro”, disse. tornando equipamentos obsoletos. A lisOutra armadilha bem comum, de acor- ta de “pegadinhas” na hora de comprar, do com a advogada, está relacionada aos fornecida pela cartilha da Proteste, aponprodutos eletrônicos, no que ta que “a garantia estendida chamou de “desova de espode ser oferecida como um toque”. “Existem produtos benefício opcional e não ‘emcomo celulares, notebooks, purrada’ com a venda sem aparelhos de som ou televisoinformação prévia ao consures que vão sair de linha. Cosmidor, que não deve aceitar, tumam ser vendidos a preços mas sim denunciar às entidamais baixos porque perderão des de defesa do consumidor o status de mais modernos essa prática abusiva”. daquele segmento. Antes que Outro fato lembrado pela percam mais valor, é mais advogada, que é colaborainteressante para as lojas, os dora do site FolhaOnLine, é vender a preços mais baixos”, o de que o Código de Defesa disse. do Consumidor proíbe a coEste fato, apesar de não cibrança de dois preços para tado pela advogada e coordeas vendas à vista e as feitas nadora da Proteste, também no cartão de crédito. “Esta é comum nas concessioprática é considerada abunárias de veículos e carros, siva pelo código”, disse a adque oferecem modelos mais vogada. Esta prática é mais antigos em promoções tidas comum nos postos de gasocomo infalíveis, quando um lina, mas algumas lojas tamdeterminado modelo está Maria Inês Dolci bém adotam. No comércio para sair de linha. Nesta leva COORDENADORA DO PROTESTE em geral, fora das bombas de de modernidade, está um combustível, é recomendáproduto que virou moda entre os lojistas vel pedir desconto quando a loja aceitar e que é questionável segundo os técnicos cartão de crédito. Possivelmente, já estão em direito do consumidor. É a chamada embutidos no preço os custos cobrados garantia estendida, que nada mais é do pela administradora do cartão. Isso vale que um seguro cobrado para um período até para bares e restaurantes. Maria Inês adicional no qual o cliente terá direito a Dolci lembra, ainda, que é ilegal cobrar consertos em um eletrodoméstico, por pelo boleto bancário, exceto se ficar explíexemplo, sem custo adicional. cito e tácito que o consumidor concorda
Não gostou da cor ou não é do tamanho certo não são motivos para o comerciante trocar a mercadoria"
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compras de Natal REPRODUÇÃO
com a cobrança. A explicação para isso é clara. “Os lojistas, quando aceitam trabalhar com cartões, se tornam os únicos responsáveis pelo ônus do serviço que decidiram contratar. Por essa razão, inclusive, as lojas também não podem determinar um valor mínimo para as compras no cartão”, explica. Há um ponto que merece destaque nas compras de final de ano. Só é obrigatória a troca do produto pela loja, caso a mercadoria apresente algum defeito. “Não gostou da cor ou não é do tamanho certo não são motivos para o comerciante trocar a mercadoria. Isso tem que estar bem claro”, disse. Dolci lembra que há lojas que facultam a troca e que isso deve estar bem claro entre as partes, inclusive, respeitando horário e dias da semana para mudar a mercadoria. Armadilhas por toda a parte Não é só no comércio que existem armadilhas. Nos bancos também, especialmente nas operações de crédito. Aparentemente, uma operação com juros de 3% ao mês, em um empréstimo por 12 meses, deveria ter um custo de 36%. Não é desta forma que as instituições financeiras calculam os juros. Operação de crédito à taxa de 3% ao mês têm custo de 42,57% ao mês. No caso do crédito, no entanto, é melhor optar pelo financiamento parcelado do que pelo chamado crédito rotativo, no qual as taxas ascendem conforme o valor da dívida, no chamado anatocismo – juros sobre juros. A cartilha preparada pela Proteste aponta outras armadilhas nos bancos. A
principal delas está inserida no chamado pacote de tarifas. Geralmente, os gerentes lhe oferecem o pacote mais caro, sob a alegação de que “cobre todos os serviços”. A Proteste lembra que é bom, antes de ir à agência, anotar quais os serviços financeiros são realmente necessários, para não pagar por algo que não será utilizado. “Pode-se abrir uma conta corrente sem a contratação de pacote específico de serviços e usar os serviços essenciais, gratuitos, por determinação do Conselho Monetário Nacional”, alerta a cartilha da associação. É preciso saber que todo consumidor tem direito de não pagar pelas compras que não foram realizadas por ele. Isso anula aquela outra arapuca que são os seguros contra roubo ou perda de cartão, que têm a finalidade de cobrir as despesas derivadas de uso indevido por terceiros, nos casos de perda, roubo e furto. A Proteste lembra que o objeto principal desse seguro já é garantido por lei. É de responsabilidade das administradoras a manutenção do sistema de segurança das transações. É muito melhor contratar um cartão com um limite menor, para evitar problemas. A cobrança da chamada comissão de permanência sobre o valor em atraso, além das taxas e multas previstas para este tipo de situação, é considerada abusiva, se somada à correção monetária. Pode-se cobrar apenas uma das duas. É
ilegal cobrar juros, por exemplo, mais comissão de permanência. Este detalhe vem expresso no boleto de cobrança. Um fato alertado pela cartilha das armadilhas é o de que os terminais de autoatendimento dos bancos têm denominação de 24 e até de 30 horas, mas muitos não funcionam em período integral. Ninguém saca dinheiro depois das 22 horas, por razões de segurança, embora haja locais como aeroportos e terminais rodoviários em que os caixas não respeitem tal horário. O curioso é que depositar dinheiro nos terminais de autoatendimento é bem mais fácil do que sacar dinheiro. Esta regra não vale para Barreiras. Na agência Bradesco, no centro, no último domingo, nenhum dos inúmeros caixas aceitava depósito, o que é contumaz, já que no fim de semana anterior o mesmo fenômeno aconteceu. Não havia, como manda a lei, qualquer vigilante, ainda que dentro da agência, protegendo os clientes que sacavam dinheiro. Cobrar perda da comanda é abuso Quem vai para as comemorações de final de ano não está isento de armadilhas, embora existam durante todo o ano. Há lugares que exigem a comanda, sob a ameaça de cobrar taxa em caso de perda. O bar, a padaria ou o restaurante é que deve controlar o consumo de maneira que, mesmo com o extravio do cartão ou
da comanda, os itens fiquem registrados. Esta obrigação não pode ser transferida ao consumidor, que deve conferir se está sendo cobrado realmente o que foi consumido. O pagamento de 10% de gorjeta é facultativo. Trata-se de uma doação. A Proteste destaca que em caso de mau atendimento, o consumidor não deve ser pressionado a dar gorjeta. “Consumidores exigentes e diligentes sempre impulsionam melhorias na prestação de serviços e atendimento”, atesta a cartilha das pegadinhas. Ou seja, muitas vezes a recusa em pagar a gorjeta, pode servir de alerta para o dono do estabelecimento de que alguma coisa anda errada em seu comércio. Cobrar couvert artístico é permitido, desde que haja alguma apresentação artística ou música ao vivo no local. Para que isso seja legal é preciso estar informado em cartazes ou no cardápio; fora disso será ilegal. É também ilegal a cobrança de couvert artístico para música ambiente (gravada) ou telão em dia de jogos. A consumação mínima exigida em alguns bares e restaurantes, principalmente em épocas como o Natal, é abusiva e proibida pelo Código de Defesa do Consumidor. O fornecedor não pode condicionar a entrega de um produto ou prestação de serviço a limites quantitativos. As informações podem ser acessadas no site da Proteste: www.proteste.org.br. ■
13 salário o
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hega o final do ano e o drama se repete: o que fazer com o 13º salário? Na maioria dos casos, o valor será usado para quitar dívidas acumuladas. E dívidas contraídas tão logo os débitos antigos haviam sido pagos com o 13º do ano anterior. É um círculo vicioso que faz do benefício uma forma de compensar o abuso nos gastos, quando o viável seria usá-lo para investir. A vendedora de uma loja de artigos infantis no Centro de Luís Eduardo Magalhães, Cícera Santana Silva, 27 anos, é exemplo disso. Com dívidas em uma loja de departamentos, espera quitar o valor total da dívida ou ao menos dar entrada no financiamento do débito. “De uma forma ou de outra, quero me ver livre das dívidas”, diz. E garante que não vai contrair outras dívidas em 2014. “Chega, depois de quitar vou é ficar quieta. Pagamento só à vista”, promete. O funcionário público Weder Nogueira, 25, quer usar o 13º tanto para pagar contas pendentes como para investir em educação. “Vou usar parte do valor para pagar a matrícula da faculdade e antecipar duas mensalidades”, afirma. Os dois meses sem
FOTOS: LUCIANO DEMETRIUS
Vou aproveitar para comprar o que for necessário"
Vou usar parte do valor para pagar a matrícula"
De uma forma ou de outra, quero me ver livre das dívidas"
Adir Santana, 29 anos
Weder Nogueira, 25 anos
Cícera Santana Silva, 27 anos
precisar desembolsar do salário servirão para serem guardados na poupança. “Quero começar o ano sem dever nada para ninguém e continuar assim, até o próximo 13º salário”. Já o assistente administrativo Adir Santana, 29, vai investir na construção de sua casa. “Vou aproveitar para comprar o que for necessário. Com dinheiro na mão, você consegue bons
descontos”, ensina. De acordo com especialistas, a recomendação é equacionar as dívidas, mas sem contrair pendências futuras. O que é comum, afirmam, é que tão logo uma conta seja paga, outra é iniciada. Em suma, o subsídio precisa ser utilizado como um reforço nas finanças e não um meio para se contrair novas pendências. ■
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LOCAL
Show de fé
VIRGÍLIA VIEIRA
Pela primeira vez na região Oeste, evento que trouxe a visita da imagem do Divino Pai Eterno reuniu cerca de 30 mil fiéis
Ivana Dias
C
aravanas de cidades vizinhas e de outros Estados lotaram as dependências do Parque de Exposição Engenheiro Geraldo Rocha, em Barreiras, no último dia 24, para participar da primeira visita da imagem peregrina do Divino Pai Eterno ao Oeste da Bahia. Cerca de 30 mil fiéis acompanharam a cerimônia, conduzida pelo Reitor do Santuário Basílica do Divino Pai Eterno, de Trindade no Goiás, Padre Robson de Oliveira. O evento contou com show de louvor, adoração com bandas católicas e uma missa campal, e marcou o encerramento do Ano da Fé, o início dos festejos dos 35 anos da Diocese de Barreiras, os 90 anos da Catedral de São João Batista e a inauguração do Ano Pastoral 2014 na Diocese. “É uma grande satisfação ver que as pessoas querem cada vez mais se aproximar
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desse amor. A presença da imagem peregrina se consagra em um grande momento para que fiéis de todos os lugares do País experimentem de perto o amor do Divino Pai Eterno”, disse Pe. Robson, que explicou ainda que a visita fez parte de um trabalho de evangelização e que teve como principal intuito o de levar o amor de Deus de forma mais concreta para as pessoas. O bispo diocesano Dom Josafá Menezes da Silva, durante entrevista ao Jornal do São Francisco, justificou a realização do evento. “Para concluir o ano da fé, decidimos terminar diante desta imagem tão simbólica e tão querida pelo povo, o Divino Pai Eterno, que é uma devoção que cresce em todo o Brasil. Além da devoção, tem o fato da simbologia que a imagem transmite, que é de grande importância para a fé cristã. A imagem do Divino Pai Eterno é a santíssima trindade: Pai, Filho e Divino Espírito Santo, as pessoas funda-
música Brega-Chique, de Eduardo Dusek, de 1984, é profética. “Doméstica, ela era doméstica... Sem carteira assinada, só caía em cilada, era empregada doméstica”. A polêmica canção teve a chance de se tornar realidade neste ano que vai chegando ao fim. Sabe-se lá porque razão a lei que garantia os direitos trabalhistas à categoria ficou esquecido nos trâmites da casa legislativa da capital da maior democracia da América Latina. De quatro de dezembro de 2012, quando o projeto foi aprovado pela Câmara até o final deste ano, o projeto seguiu a passos lentos. Coisas mais urgentes - desculpem o trocadilho -, mais genuínas, tiveram que passar à frente, como a minirreforma eleitoral e uma obrinha aqui, outra ali, em nome de questões sociais duvidosas. Enquanto isso, por causa de tal inoperância política ou foco egocentrista, patrões e empregados se digladiam no entendimento de uma lei que foi posta no papel sem ser regulamentada. Como cantava o mesmo Dusek em outras de suas proféticas canções, Nostradamus, de 1978, talvez seja mais fácil o patrão ressuscitar a cozinheira morta, cujo nome era Carlota, e cantarolar: “Levanta! Me serve um café que o mundo acabou”! Corre o risco de o mundo acabar e a lei não ser regulamentada... Desculpem! Esqueci que ano que vem tem eleição. Tim Maia ou Raul Seixas? “Queria dizer exatamente o oposto do que eu disse antes... Prefiro ser esta metamorfose ambulante... Do que ter a velha opinião formada sobre tudo”. Parecem frases colhidas no Congresso Nacional, mas não são. Foram escritas por Paulo Coelho e Raul Seixas nos anos 70 e parecem ainda soar nos corredores da democracia. Nunca se há nada
Cidades vizinhas e de outros Estados lotaram as dependências do Parque de Exposição Engenheiro Geraldo Rocha mentais do nosso credo”, disse o bispo. Ainda de acordo com ele, esta foi “uma festa bonita para reanimar a fé católica, mas também para trazer uma mensagem de paz para o povo de Barreiras, tão sofrido, que tem convivido com cenas de violência e problemas que acompanham a vida do povo. Estou muito satisfeito. Quem pôde acompanhar assistiu uma cena de rara beleza de manifestação de amor”, frisou Dom Josafá. O bispo diocesano aproveitou a oportunidade para agradecer a todos àqueles que, de alguma forma, contribuíram para tornar o evento uma realidade
JSF no Planalto RAUL BEIRIZ
raulmarques16@gmail.com
As domésticas continuam domésticas definido entre deputados e senadores. O consenso só vale quando tem uma pitada de corporativismo nada saudável. Ficar horas, dias e semanas debatendo sobre a abolição ou não do voto secreto é muito para os brasileiros. O ideal seria que o Congresso todo fosse adestrado ouvindo Tim Maia: Sem Dinheiro. Seria mais bem próximo à realidade do povo. Peão de rodeio ganha direito à Previdência A Comissão de Finanças e Tributação aprovou a proposta que assegura aos peões de rodeio, vaqueiros de vaquejada e outros profissionais equivalentes, o direito de participar do sistema de benefícios da Previdência Social como contribuintes individuais. A medida está prevista no Projeto de Lei 8049/10, do Senado. O texto altera o Regime Geral de Previdência Social (Leis 8.212/91 e 8.213/91) para tornar esses profissionais segurados obrigatórios, na categoria de contribuintes individuais. Já era tempo de isso acontecer! O projeto ainda vai dar algumas voltinhas. Segura, peão! Mais de 80 anos depois... Documentário exibido pelo canal TV Escola – Terra, Suor e Trabalho, A História
da Agricultura no Reino Unido, mostra a crise que a agricultura do trigo na Inglaterra viveu após a crise financeira de 1929, em Wall Street, e os problemas enfrentados pelos produtores no período da guerra mundial. A série conta a história da revolução que a produção de alimentos na Grã-Bretanha sofreu no século XX e analisa o impacto sobre a vida dos agricultores e dos consumidores. Há relatos de fazendeiros e de produtores, com a apresentação de filmes caseiros gravados na época. O interessante é perceber que em oitos anos, em 1937, a Inglaterra, que não é nenhum exemplo de falta de burocracia, se virou e fez um plano agrícola que prevaleceu por mais de 70 anos. Voltemos ao Brasil! Quase 100 anos depois, muitas palestras, muita ação teatral e o benzoato de emamectina continua travado por alguma caneta mágica. É pena. Naquela ocasião, possivelmente, o ato agrícola foi assinado com uma... ou por uma caneta menos pesada por tantas opiniões. Três vivas à lagarta! Guerra verbal Projeto de Lei com alterações na legislação brasileira para a utilização dos agentes agroquímicos, incluindo a redução
para o povo de Barreiras e região. “Concluímos um momento festivo e grandioso, que contou com a dedicação do povo com muito amor, desde o palco até os mínimos detalhes da ornamentação, bandeiras, faixas e na própria presença do povo”, destacou. Para a cristã Gina Maria, participar do evento serviu para fortalecer ainda mais a sua fé. “É uma realização enquanto cristã, pois proporciona um sentimento de que minha fé tornou-se maior, ainda mais sendo o encerramento do ano litúrgico. Sinto-me honrada e preparada para seguir em minha religião”, declarou. ■
nos prazos para registros nos órgãos de defesa fitossanitária do País está sendo elaborado pelo governo e será encaminhado em breve ao Congresso Nacional. Foi o que disse o ministro. A informação foi dada à presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Antônio Andrade, em uma reunião. A senadora entende que a informação do ministro traz alento para o setor agropecuário porque “a entrada de novas pragas no País pode afetar a produtividade de culturas tradicionais, casos do milho, da soja e do algodão”. Há um pequeno problema, a nosso ver, entre a forma como se conjugam os verbos no mundo político e na realidade. Fazer não é a mesma coisa do “estamos fazendo”. O primeiro é fato; o segundo, probabilidade. Siga o exemplo de José Dirceu! O ex-ministro José Dirceu foi condenado a sete anos e 11 meses de prisão no julgamento do mensalão. Pois é! Enquanto muita gente com currículo avantajado mandinga emprego para ganhar três salários mínimos, não é que Dirceu recebeu uma proposta para trabalhar como gerente administrativo no hotel Saint Peter, em Brasília? R$ 20 mil por mês. Dirceu informou na ficha de inscrição que é formado em Direito (passou no exame da OAB?), católico e pratica caminhada como exercício físico. Faltou dizer que o dono do hotel é Paulo Masci de Abreu, por coincidência, filiado ao Partido Trabalhista Nacional, dono de oito emissoras de rádio no Estado de São Paulo como a Tupi FM, especializada em música sertaneja, e a Kiss FM, em rock clássico. E salvo erro de análise, Dirceu, que não é bobo, vai ser uma das principais atrações do hotel.
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ESPORTEs
Título para a Bahia reconhecer Vento em Popa/Janjar vence Zonal Baiano de Futsal ao derrotar Tanhaçu por 2 a 0 Luciano Demetrius
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primeiro título – e de âmbito estadual – coroou o projeto do Vento em Popa/Janjar, iniciado em 2013. No domingo, 24 de novembro, a nova equipe de futsal de Luís Eduardo Magalhães derrotou a seleção de Tanhaçu por 2 a 0 e conquistou a Zonal Final do Campeonato Baiano Adulto (masculino) da categoria. Os gols da vitória foram marcados por Índio e Alex Rodrigues, ambos no primeiro tempo, na quadra Dioclécio Severino Ramos, do Colégio Ottomar Schwengber, cujas arquibancadas estavam lotadas – fato inédito em Luís Eduardo Magalhães no âmbito esportivo. “Comemoro este título com orgulho. É fruto de um trabalho que começou há pouco tempo, mas que teve dedicação integral do grupo”, disse o dirigente do Vento em Popa/Janjar, Fábio Lauck. “Somos campeões baianos, não é qualquer título”, fez questão de frisar enquanto abraçava membros da comissão técnica. Em quadra, de um lado, a equipe luiseduardense com a responsabilidade de conquistar seu primeiro título e diante de sua torcida. De outro, a sensação da competição (que na primeira fase havia surpreendido a então favorita ao título, Edgard Santos/Arte nas Quadras, de Salvador). No primeiro tempo, a Vento em Popa/Janjar teve domínio da partida e usou da superioridade para marcar os gols do título. Aos seis minutos, Índio marcou o primeiro com a marca da sua experiência na seleção brasileira. O delírio da torcida foi completado com o gol de Alex Rodrigues, aos 12 minutos, após recuperar a bola no meio da quadra, avançar e tocar na saída do goleiro adversário. No segundo tempo, a seleção de Tanhaçu se esforçou e chegou a ameaçar a Vento em Popa/Janjar, mas não o suficiente para levar a decisão ao menos para a cobrança de pênaltis. A menos de um minuto do final da partida, a torcida acompanhava
a contagem regressiva em ritmo de festa para antecipar a comemoração do título. Em meio à festa pela conquista, o técnico Fininho fez questão de mencionar o curto período de tempo que teve para arrumar o time. “Tivemos que nos planejar em 20 dias. E em pouco tempo nós fomos campeões estaduais. E contra adversários de qualidade, campeões nas suas regiões”, disse. Quanto ao futuro, Fininho foi taxativo: “Está nas mãos do Fábio Lauck (dirigente) o meu futuro em Luís Eduardo Magalhães. Eu tenho interesse em continuar, mas precisamos conversar”. Para o presidente da Liga Desportiva de Luís Eduardo Magalhães (Ldlem), Reginildo França, e que atuou como representante da Federação Baiana de Futebol de Salão (FBFS), a organização do zonal em Luís Eduardo Magalhães é uma conquista. “Este evento entra para a história do esporte local, pois foi uma competição estadual”. E elogiou a estrutura da quadra Dioclécio Severino Ramos: “É um local central, de fácil acesso à torcida e que no futuro vai receber eventos tanto do futsal como de outras modalidades”, acrescentou. Campanha Três vitórias em três jogos, a maior goleada da competição e os melhores ataque e defesa. Com tal retrospecto, o Vento em Popa/Janjar fez jus ao seu primeiro título. Na primeira fase, vitórias por 8 a 1 (e a maior goleada da zonal final) diante da Liga Bonfinense, na estreia, em 21 de novembro. No dia 23, vitória por 5 a 1 sobre Barra da Estiva. Por fim, a vitória por 2 a 0 contra Tanhaçu que garantiu o título. No total, 15 gols a favor e apenas dois contra. Entre os destaques da competição estão Ed Carlos (Arte nas Quadras), artilheiro da competição com quatro gols; Índio (três gols) e Alex Rodrigues (dois), artilheiros da equipe campeã; a seleção de Tanhaçu (mais disciplinada) e Fábio Lauck (melhor dirigente). LUCIANO DEMETRIUS
Mundo da bola Carlos Augusto herock caherock@hotmail.com
Flamengo tricampeão
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REPRODUÇÃO
brilhante campanha no Campeonato Brasileiro fazia do Atlético (PR), mesmo jogando fora de casa e tendo a obrigação de fazer pelo menos um gol, um adversário de respeito. Mas num Maracanã lotado, com quase 70 mil torcedores, o Flamengo se impôs desde o início e, merecidamente, venceu por 2 a 0, garantindo o tricampeonato da Copa do Brasil e, também, a vaga na Libertadores da América de 2014. Méritos de um grupo unido, que venceu as limitações técnicas esbanjando boa vontade e união - fruto de um trabalho feito com muita humildade pelo treinador Jayme de Almeida, ex-zagueiro do clube. E, repetindo o histórico das grandes conquistas rubro-negras, brilhou de novo a estrela de um atacante: Hernane, o baiano de Bom Jesus da Lapa que "brocando" caiu nas graças do torcedor. Parabéns, nação rubro-negra!
Classificação histórica da Ponte Nunca, em 100 anos de história, o torcedor da Ponte Preta comemorou tanto um empate. O 1 a 1 contra o São Paulo, em Mogi-Mirim, deu ao clube preto e branco o direito de disputar a final da Copa Sul-Americana e alimenta o sonho da apaixonada torcida de, pela primeira vez, conquistar um título de relevância internacional. Para quem não acreditava, o futebol provou de novo que elenco milionário e histórico de conquistas não ganha jogo. O São Paulo que o diga! A Ponte Preta é o Brasil na final da Sul-Americana! Dá-lhe macaca!
Ibrahimovic vai fazer falta na Copa O sorriso escancarado na foto contrasta a frustração vivida pelo ídolo sueco, que não vai estar na Copa do Mundo do Brasil no ano que vem. A derrota para Portugal por 3 a 2 não só tirou a Suécia da disputa bem como acabou também com a esperança de termos por aqui o futebol genial de Ibrahimovic. O atacante, um dos melhores do mundo, vai ver a principal competição do futebol mundial pela televisão. Assim como ele, outros "gênios" da bola também ficaram fora da disputa: o goleiro Cech, da República Tcheca; o meia Bale, do País de Gales e o
atacante Lewandovwski, da Polônia. Que pena!
Seleção brasileira em alta A vitória contra o Chile por 2 a 1, no dia 19 de novembro, encerrou a temporada perfeita da seleção comandada por Felipão. O Brasil reencontrou seu melhor futebol ao conquistar a Copa das Confederações e voltou a encher de orgulho a apaixonada torcida verde-amarela. Além disso, encontra em Maicon, Lucas Leiva, Ramires, Bernard, Jô e até no veterano Robinho, opções para 2014. Felipão tem, então, um grupo de pelo menos 20 jogadores aptos a vestir a camiseta, o que sem dúvida aumenta ainda mais o favoritismo para o Mundial.
Brasileirão terá muita briga até o final Mesmo com o título já decidido a favor do Cruzeiro, ainda há muita coisa para acontecer neste Campeonato Brasileiro. Na parte de cima da tabela, Atlético (PR), Grêmio, Goiás e Botafogo lutam pela Libertadores. Lá embaixo, Náutico e Ponte Preta já caíram, mas Vasco e Coritiba (estes na zona de rebaixamento), Fluminense, Criciúma, Bahia e Portuguesa seguem brigando para escapar da degola. Campeonato por pontos corridos tem disputa até a última rodada.
O PÔSTER DO FLAMENGO ESTÁ NAS PÁGINAS CENTRAIS. Elenco do Vento em Popa/Janjar comemora título do Zonal Final
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ocê já ouviu falar na tendência Boho Chic? Sabe que moda é essa? Fala-se muito sobre essa tendência no mundo todo. E o mais bacana da moda é poder vê-la na passarela e nas ruas. Muita gente ainda tem dúvida sobre o termo, por isso, não custa nada explicar o que realmente representa essa tendência. O Boho Chic surgiu em meados de 2003, mais precisamente em Londres, que foi influenciada pelos hippies boêmios e inspirada nos punks. O Boho é uma mistura dos estilos hippie, étnico, boêmio e folk. Para se adaptar ao Boho Chic é preciso saber brincar com as estampas e tecidos. Mesclar roupas de brechó com alta costura faz do look ainda mais diferente e estiloso. Isso dá um ar de desleixo, tirando um pouco da pose de mulherão. O objetivo do Boho Chic é trazer para a moda a autencidade, de modo que as pessoas usem toques pessoais customizando uma camiseta, utilizado de t-shirts com seu personagem favorito e aplicando broches ou colar vintage da avó. Todo look para ter personalidade necessita sempre de um acessório. Nesse caso, lenços, chapéu, tiaras ou coroa de flores são uma ótima pedida. O que também faz parte da identidade Boho Chic são as franjas, que nesse verão serão um hit nas lojas e nas ruas. Ah, não pode esquecer que nos pés vai uma bota cowboy ou sandálias leves, pois um salto alto talvez não traria tanto conforto e autenticidade ao look. Garanto que para os dias quentes é um look coringa! Até semana que vem!
Administradora por formação e blogueira por paixão, sou uma leonina intensa e apaixonada por tudo que gira em torno do mundo da moda, tendências e lifestyle.
Tendência Boho Chic! FOTOS: REPRODUÇÃO
DICA RECUPERANDO A MAKE QUEBRADA REPRODUÇÃO
Beijos,
Q
uando deixamos cair aquele pó, sombra ou blush favorito e ele vira farelo, só nos resta sentar e chorar. Quando isso acontecer, não o jogue fora, existe solução para este problema. Veja as dicas: 1. Você joga o pó dentro de um recipiente limpo e seco e termina de quebrar ele; 2. Adicione aos poucos o álcool (pode ser em gel ou líquido); 3. O ponto certo é quando vira uma massa, não muito mole, então cuidado ao adicionar o álcool, não passe do ponto; 4. Misture bem, formando assim a pasta e coloque de volta no estojo original com a ajuda de uma palito de picolé ou uma espátula; 5. Pressione delicadamente com um papel toalha ou lenço, para que tire o excesso e fique com uma aparência lisa. 6. Deixe secar de um dia para o outro e pronto! Sensacional, não? Espero que esta dica seja últil para você.
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Mosaico IVANA DIAS
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Festival de Sushi
Surpresa ARQUIVO PESSOAL
ARQUIVO PESSOAL
Evento católico
Os apreciadores da comida japonesa prestigiaram no dia 21, o Festival de Sushi, na Confraria da Cerveja.
Prefeito Antonio Henrique, Dom Josafá Menezes, Antônia Pedrosa e Pe. Robson Oliveira A missa campal em celebração à visita da Imagem Peregrina do Divino Pai Eterno aconteceu no último dia 24, no Parque de Exposições Engenheiro Geraldo Rocha, em Barreiras. O evento reuniu cerca de 30 mil pessoas.
Ananda Negrão Nunes, Amanda Abreu e Aline Brassani
Vanessa Horita e Camila Carvalho
AGENDA Clélia Aquino, Lorena Barbosa, Mariana Dorfey, Juliana Sena, Monira Barbosa, Carol Souza e Michele Cardoso
● Os rodízios do restaurante Delícia Gourmet estão na sugestão desta semana. A cada dia, um cardápio diferente para todos os paladares, como comida oriental e de boteco, acompanhado de música ao vivo. Além de cerveja dobrada na terça – feira e combo de uísque às sextas e sábados. Vale a pena conferir. ● Porco no Rolete - O Porco no Rolete acontecerá no Centro de Tradições Gaúchas (CTG) de Barreiras, no dia 1º de dezembro, a partir do meio dia.
Ananda Nunes recebeu amigas em sua residência no último dia 21, para o chá de bebê do seu afilhado Pedro. A confraternização foi uma surpresa preparada com todos os mimos para a amiga e futura mamãe Amanda Abreu.
Sexta Prime Tatiana e Jean Baldissarela
● A Escola Baiana de Dança, filiada ao Royal Academy of Dance London, apresentará o espetáculo Celebration 10 Anos, nos dias 4 e 5 de dezembro a partir da 20h, no Espaço Le Rêve. ● “Estilo: Moda e Comportamento” é o evento que marcará a noite do dia 10 de dezembro, no Espaço Quatro Estações, em Luís Eduardo Magalhães, com a presença da jornalista, empresária e consultora de moda, Glória Kalil.
Lidiane Passos, Marla Glusczak e Patrícia Dipp Gilka Areas, Ana Karine, Antônio Balbino e Leonardo Hupsel
A balada aconteceu no último dia 22, no Cais Porto, com a participação da banda Baião de Dois.
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CLASSIFICADOS
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CRECI - 14.364
156 - Um lote com frente para o asfalto, com 2400m², com uma casa, com 2 quartos, sala, cozinha, banheiro, varanda, área de serviço, totalizando 80m² construídos. Valor R$ 250.000,00.
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157 - Uma área de 30.000 m2, com energia, frente para o asfalto, fundos com Rio Grande, em frente a ABA, toda documentada, com IPTU em dia,. Valor R$ 65,00 o m2. Ótimo para loteamento ou condomínio. Aceita carro, outro imóvel rural ou urbano. VILA REGINA 158 - Vende-se residência de dois pavimentos, com área de 420 m2, composta de parte térrea com 03 suítes, sala com 03 ambientes, escritório, área externa de lazer com churrasqueira, banheiro e piscina, cozinha ampla, área de serviço com depósito e dependência, garagem para 03 carros; Parte superior climatizada, com sala home theater, sala íntima, sala de jogos com mesa de sinuca profissional e academia. Valor sob Consulta.
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vôs (600 hectares). Valor R$ 30.000.000,00 em 1+2. 1002 - Uma fazenda no Anel da Soja, com 6.500 hectares, sendo 4 mil hectares de lavoura. Valor 300 sacas de soja por hectare em 1+4. 1003 - Uma fazenda em Placas, com 2.200 hectares, sendo 1.900 de lavoura. Valor 350 sacas de soja por hectare em 1+1. 1004 - Uma fazenda na BR 242, entre Barreiras e LEM, com 3000 hectares, sendo 2400 ha abertos. Valor 600.000 sacas de soja em 1+9. 1008 - Uma fazenda na Coaceral com 7.300 hectares, sendo 5.300 abertos. Valor 180 sacas de soja por ha em 1+4. 1009 - Uma fazenda de 6.700 ha com 4000 ha de lavoura no Município de São Desidério. Valor 300 sacas de soja por ha em 1+5. 1011 - Uma fazenda de 35.000 hectares na Coaceral. Valor 120 sacas de soja por hectare em 1+3.
1012 - Uma fazenda no Linha Alto Horizonte, com 2500 hectares, sendo 1100 de lavoura, 600 ha de capim, dois poços artesianos, 2 casas e galpão. 1013 - Uma fazenda no Novo Paraná com 620 hectares sendo 500 ha de lavoura, casa, poço e galpão. 1014 - Uma fazenda de 1000 hectares com 770 ha de lavoura na estrada de Taguatinga. Valor R$ 18.000.000,00 à vista. 1015 - Uma fazenda em Barreiras com 7200 hectares, com 3000 ha de eucalipto plantados entre 2 a 5 anos de plantio. Valor- R$ 100.000.000,00 - prazo a combinar. 1020 - Fazenda a mais ou menos 70 km de LEM, com 1830 ha com 1350 ha de lavoura velha. Valor: 640 mil sacas de soja, 1 entrada mais 4 prestações anuais. 1021 - Fazenda a mais ou menos 50 km de LEM, na linha Timbaúba com 975 ha, com 750 ha de lavoura velha. Valor: 350 mil sacas de soja. Entrada mais 4 pagamentos anuais.
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Cotas de Reserva Ambiental, um mercado promissor Previsto no Novo Código Florestal, áreas excedentes florestais poderão ser negociadas por meio de cotas após regulamentação por parte do Estado da Bahia Edson Silva/Folhapress
Raul Beiriz
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mercado de Cotas de Reserva Ambiental (CRA) promete esquentar nos próximos meses. Criada pela Lei Federal nº 12.651/2012, no chamado Novo Código Florestal, a CRA é um título representativo de área com vegetação nativa, existente ou em processo de recuperação, caracterizada como servidão ambiental; reserva legal instituída voluntariamente sobre a vegetação que exceder os percentuais legais; reserva particular do patrimônio natural ou localizada no interior de Unidade de Conservação de Domínio Público que ainda não tenha sido desapropriada. Nos âmbitos administrativo e gestão de negócios, várias empresas estão de olho neste mercado e prometem auxiliar os produtores a gerenciar o chamado excedente de cotas ambientais e gerar lucro. Um dos pré-requisitos para a criação de CRAs é que as propriedades rurais tenham feito seu Cadastro Ambiental Rural (CAR). A compensação de reserva legal presume duas propriedades rurais situadas no mesmo bioma, uma das quais com percentual mínimo de reserva legal inferior ao que devia ter, que pode ser completado com a aquisição de cotas de reserva legal excedente de outra propriedade. A emissão do CRA também exigirá o laudo comprobatório emitido por órgão ambiental ou entidade credenciada e deve estar regulamentada pelo órgão ambiental competente. O que se sabe, por enquanto, é que a CRA pode ser cancelada por meio de solicitação do proprietário do título ou efetuada de forma automática, decorrendo do término do prazo da servidão ambiental. A responsabilidade pela conservação na área a qual a CRA estiver vinculada é do proprietário da terra. O Novo Código Florestal permite a possibilidade da transferência de direito público ou privado, mediante termo assinado pelo titular da CRA e pelo adquirente de uma reserva legal. Existem várias ferramentas que estão sendo elaboradas para facilitar a utilização da CRA, como a Bolsa Verde do Rio de Janeiro, plataforma eletrônica de comércio de títulos de reserva ambiental. Aliás, o comércio de commodities ligadas ao meio ambiente é o que mais tem crescido nos últimos anos. Segundo a Bolsa Verde do Rio de Janeiro, as CRAs podem ser usadas para compensar a ausência de Reserva Legal, desde que atendidas determinadas condições legais relativas à data da perda da cobertura florestal e à equivalência entre as
Mercado tem potencial de R$ 30 bilhões em negócios características ecológicas da área representada pelo CRA e da área a ser compensada. De um modo geral, CRAs podem ser usadas para compensação entre imóveis rurais no mesmo bioma e Estado. A tendência é a de que, no futuro, a Bolsa Verde do Rio de Janeiro tenha uma plataforma para comercialização de CRAs inserida em sua plataforma de negociação (a Plataforma BVTrade). No entanto, como ainda não há CRAs emitidas em volumes suficientes para possibilitar um mercado de pronta entrega, no mercado conhecido como spot, a BVRio criou um mercado de contratos de desenvolvimento destas cotas para entrega em um momento futuro – o mercado de CRAFs. Segundo informações da BVRio, os CRAFs são Contratos de Desenvolvimento e Venda de Cotas de Reserva Ambiental para Entrega Futura e estabelecem obrigações entre quem tem excedente de reserva legal (vendedores) e aqueles que queiram comprar CRAs para se adequar aos requerimentos do Código Florestal. Por meio do CRAF, o vendedor se compromete a criar as CRAs e entregá-las ao comprador mediante o pagamento, a ser realizado na entrega das CRAs, de um preço previamente acordado entre as partes. Contratos padrão são utilizados para estabelecer os termos e condições gerais da transação. O uso de contratos padronizados dá liquidez e facilitam o seu mercado secundário. No entanto, as partes podem definir algumas variáveis como o preço em reais por hectare, o tamanho do lote e o prazo de duração da CRA criada. Os títulos CRAs devem seguir um padrão, correspondendo sempre a um hec-
tare de área e facilitar a padronização de valores. Segundo a pequena literatura que existe sobre o assunto, o órgão ambiental que emitir o título deve registrá-lo em 30 dias nas bolsas de mercadorias ou sistemas de registro e liquidação financeira de ativos autorizados pelo Banco Central do Brasil. Para que a CRA se torne um título negociável entre proprietários rurais, é necessária a regulamentação da negociação, que poderá ser realizada em bolsa de mercadorias ou mediante liquidação financeira de ativos. Em 2011, já se previa que as CRAs seriam a chamada moeda verde brasileira e negociadas em um mercado à parte. Em estudo, no Oeste A diretora de Meio Ambiente da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (AIBA), Alessandra Terezinha Chaves Cotrim Reis, disse que a Cota de Reserva Ambiental foi determinada pelo Novo Código Florestal, mas ainda não foi regulamentada nos Estados da Federação. “No Estado da Bahia, a CRA ainda está sendo regulamentada”, disse, explicando que todos os excedentes de vegetação nativa podem ser transformados em cota. “Só quem faz isso é o Estado ou a União. Por isso, aguarda-se a regulamentação”, evidencia. Na Bahia, a CRA ainda não foi regulamentada, mas no Estado do Amazonas, a Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável já publicou no Diário Oficial a portaria que regulamenta a emissão de CRAs. No entendimento da diretora da Aiba, a possibilidade de emissão de CRAs estimula a preservação de vegetação nativa.
“A vantagem é que o excedente em área de preservação poderá ser utilizado economicamente”, disse. Na questão de preços e valores a serem usados pelo segmento de CRAs, o diretor de Águas e Irrigação da Aiba, José Menezes Cisino Lopes, entende que o mercado é que deverá determinar os valores das cotas de reserva ambiental. Cisino também acredita que a partir da regulamentação das CRAs haverá maior equilíbrio econômico das partes produtoras e de quem optar pela preservação. “O excedente de área poderá ser negociado e também dar lucros ao produtor”, disse Cisino, destacando que tal medida funcionará como alternativa para o produtor. Alessandra Terezinha Chaves Cotrim Reis recebeu, em nome da Aiba, a visita do diretor da Biofílica, Rodrigo Dias Lopes, uma das empresas que querem entrar no mercado de CRAs. Em entrevista ao Jornal do São Francisco, Rodrigo Lopes explicou que a Biofílica tenciona atuar neste mercado, auxiliando o produtor no gerenciamento de terras, de forma a ter maior rentabilidade com as CRAs. “O Código Florestal permite a compensação desta área ambiental por meio das CRAs. A nossa empresa desenvolveu tecnologia de modo a atuar no mercado de Cotas de Reserva Ambiental, com um modelo de negócios que inclua oferta e demanda de áreas florestais”, explicou. Lopes disse que a empresa, antes de entrar no mercado, fez um estudo com base em números da Escola Superior de Agronomia Luiz de Queiroz (Esalq). “Este mercado tem potencial de R$ 30 bilhões em negócios. É uma área bem promissora”, disse, acentuando que a atuação da Biofílica será para gerar e garantir a qualidade da Oferta de Cotas Ambientais seguindo o modelo já usado pelas empresas em outras áreas como na Amazônia. Lopes explicou que a empresa encontra áreas com excedentes florestais e auxilia seus parceiros na emissão do título, acompanhando cada etapa do processo. Os serviços prestados aos demandantes iniciamse pela identificação dos passivos legais das cadeias de fornecedores das empresas e/ou de suas áreas próprias. Procurada pela redação do Jornal do São Francisco, a Secretaria Estadual de Meio Ambiente não respondeu se está elaborando o projeto de Cotas de Reserva Ambiental (CRAs) na Bahia. A Secretaria de Agricultura do Estado, por sua vez, respondeu, por meio de assessoria de imprensa, que está aguardando a regulamentação por parte da pasta de Meio Ambiente. Fontes do Governo confirmaram que o projeto segue em estudo. ■
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Programa de Cisternas beneficiará zona rural de Barreiras VIRGÍLIA VIEIRA
Comunidades que ainda não possuem nenhum benefício do programa Água Para Todos serão priorizadas
Durante a audiência foi criado o Comitê Gestor Municipal do Programa Água Para Todos, formado por representantes das comunidades
Virgília Vieira
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Prefeitura de Barreiras em parceria com a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) realizou na manhã da última quarta-feira, 27, uma audiência pública para discutir a implantação do Programa de Cisternas na zona rural do município de Barreiras. Participaram do evento, presidentes de associações, vereadores e representantes de diversas entidades. Com a finalidade de fiscalizar a iniciativa e todo o processo de cadastro e acompanhamento das famílias beneficiadas, durante a audiência foi criado o Comitê Gestor Municipal do Programa Água Para Todos, formado por representantes das comunidades. A iniciativa deve beneficiar 1.066 famílias da zona rural inscritas no Cadastro Único e Programa Bolsa Família, bem como os idosos da zona rural. O modelo de caixa-cisternas escolhido pela Codevasf é o de polietileno, cuja capacidade de armazenamento é de 16 mil litros de água, tem vida útil mínima de 20 anos e apresenta economia na manutenção, qualidade e durabilidade do reservatório, além de não oferecer risco de vazamento. O objetivo é oferecer a “1ª água”, que é a do consumo humano e a “2ª água”,
para produção agrícola e familiar. Para o gerente regional da Codevasf, Antônio do Carmo, o objetivo da Companhia, através do Programa Federal Água Para Todos, é a universalização do acesso à água em comunidades rurais. Ele também destacou a importância da parceria com o governo municipal. “É impossível implantarmos um programa como esse, sem a colaboração do município”, disse. Segundo o secretário de Desenvolvimento Agropecuário, Ozimar Amorim, a prioridade é para as comunidades que têm maior número de moradores e que ainda não possuem nenhum benefício do programa Água Para Todos. “Estamos dando suporte para que essas cisternas cheguem o mais rápido possível às comunidades mais carentes de água”, disse Ozimar. Durante a audiência, foi formado o Comitê Gestor Municipal do Programa Água Para Todos - responsável pela fiscalização da iniciativa e todo o processo de cadastro e acompanhamento das famílias beneficiadas. Ao fim das
explanações, a reunião foi aberta para os questionamentos da população. Água para Todos no Oeste Os municípios de Angical, Barreiras, Baianópolis, Catolândia, Cotegipe, Cristópolis, Formosa do Rio Preto, Luís Eduardo, Mansidão, Riachão das Neves, Santa Rita de Cássia, São Desidério e Wanderley, também foram contemplados com o programa, que tem como meta a implantação de 10,5 mil cisternas de consumo. A meta do programa para o País é que até 2014 sejam construídas 750 mil cisternas, 300 mil cisternas de consumo e 6 mil sistemas coletivos de abastecimento para o consumo humano. Em relação à produção agrícola e pecuária, serão implantadas 20 mil cisternas de produção, 20 mil pequenos sistemas de irrigação e 3 mil barragens de água pluvial. O Programa Água para Todos é parte integrante do Plano Brasil Sem Miséria, instituído pelo Decreto nº 7.535 de 26 de julho de 2011. ■
Deputados sugerem nova legislação de defensivos agrícolas Da redação Com informações/Ascom
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ntegrantes da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), juntamente com o deputado federal Oziel Oliveira (PDT -BA), reuniram-se no último dia 20, com o ministro da Agricultura, Antônio Andrade, para apresentar propostas para uma nova legislação dos defensivos agrícolas. Os parlamentares justificam que o setor carece de uma legislação específica para o setor. Para Oziel Oliveira, que é também integrante da Comissão de Agricultura da Câmara, todo o setor agrícola é muito dependente de defensivos agrícolas. “Tivemos uma grande vitória recente que foi a flexibilização na importação de defensivos em casos que sejam declarados “estado de emergência”, mas necessitamos de uma legislação moderna e ágil e que atenda todo o segmento, e o ministro Antônio Andrade tem se mostrado um grande parceiro”, disse. A indústria de defensivos agrícolas movimentou US$ 9,710 bilhões em 2012.
Atualmente, o setor gera em torno de 10 mil empregos diretos e 50 mil indiretos. Perdão de dívidas para pequenos e médios agricultores nordestinos A Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados aprovou no último dia 20, por unanimidade, o relatório do deputado federal Oziel Oliveira (PDT-BA), ao Projeto de Lei (5860/13), que anistia dívidas oriundas de operações de crédito rural contratadas com instituições financeiras federais na área de atuação da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). O projeto foi apresentado pelo senador Vital do Rêgo Filho (PB), em decorrência das últimas secas que têm castigado a região Nordeste e parte do Estado de Minas Gerais. A proposta visa perdoar dívidas de pequenos e médios agricultores contratadas até dezembro de 2001, no valor original de até 35 mil reais. Agricultores que contraíram dívidas entre 35 e 100 mil reais terão 85% de abatimento e dois anos para liquidar o débito. Em seu parecer, Oziel
Oliveira enfatiza a necessidade de fortalecer o pequeno e médio agricultor, que tanto tem sofrido com as secas nas últimas décadas. “Muitos produtores rurais estão perdendo suas terras e, consequentemente, sua dignidade, pois a propriedade é todo o patrimônio dessas famílias e, outros não têm crédito para investir, sacrificando todo o setor agropecuário, responsável por uma grande parcela do abastecimento de alimentos no Brasil. Precisamos de uma solução urgente para esse segmento”, constatou o parlamentar. O projeto, que é original do Senado Federal, ainda precisa passar pelas Comissões de Finanças e Tributação e Constituição e Justiça, antes de seguir para a sanção da presidente Dilma Rousseff. O Polígono da Seca, cuja delimitação foi revista em 2005, abrange 1.348 municípios, distribuídos pelos Estados do Piauí (214), Ceará (180), Rio Grande do Norte (161), Paraíba (223), Pernambuco (145), Alagoas (51), Sergipe (32), Bahia (256) e Minas Gerais (86). ■
Emergência fitossanitária desembarca nos Estados de Minas Gerais e de Goiás Raul Beiriz
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lagarta helicoverpa armígera já deu o ar de sua graça nos Estados limítrofes à Bahia. O Governo do Estado de Goiás pediu e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) declarou estado de emergência fitossanitária para a lagarta helicoverpa armígera naquele Estado. A decisão foi anunciada no último dia 20, em publicação no Diário Oficial da União, e inclui também o Estado de Minas Gerais. O pedido da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) foi motivado por causa dos riscos de elevadas perdas em função dos ataques da lagarta. No Oeste da Bahia, as perdas ultrapassaram R$ 2 bilhões com a lagarta, que segundo técnicos, tem origem asiática. Em reunião na Associação dos Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) na segunda-feira, 25 de novembro, foi revelado que entre as sub-espécies da lagarta que atacou as plantações da região, a que está consumindo a plantação oestina é de origem tailandesa. Goiás segue o mesmo exemplo do Piauí e da Bahia. No início de novembro, o número de relatos de áreas infestadas no Estado fez com que a Faeg levasse a demanda até a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Irrigação (Seagro), que encaminhou o pedido de declaração de emergência ao Mapa. Estados como Bahia e Mato Grosso já haviam obtido este reconhecimento. A portaria 1.166, datada em 26 de novembro de 2013, permite que Goiás implemente o plano de supressão da praga. Dessa forma, uma das medidas a ser tomada é a importação de defensivos agrícolas com o princípio ativo benzoato de emamectina, que ainda não eram autorizados no mercado brasileiro. Com vigência de um ano, o estado de emergência é válido para todas as áreas produtivas. A Bahia ainda aguarda a liberação total do produto. Há muitas queixas contra a burocracia. Em Goiás, houve elevados números de ataque da praga no ciclo passado, sobretudo na safrinha. Isso fez com que a helicoverpa já estivesse presente nas áreas de verão neste ano, fato comprovado pelo aparecimento precoce da lagarta nas áreas recém-plantadas. Estima-se que os produtores goianos gastem com a helicoverpa cerca de R$ 600 milhões. Este valor é estimado somente para a cultura da soja, que ocupava área em torno de 3 milhões de hectares. ■
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Produtores discutem custo e fornecimento de energia REPRODUÇÃO
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qualidade da energia elétrica distribuída para a zona rural, considerada de baixa qualidade, e o preço cobrado pelo consumo a mais para suprir as instabilidades no fornecimento, encarecem a produção agrícola, principalmente a irrigada, e precisam ser revistos. Foi o que afirmaram os participantes da audiência pública realizada pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) ao discutir as taxas cobradas do setor agrícola. Uma das soluções apontadas pelos debatedores foi a adoção de medidas que beneficiem o setor rural no âmbito do Programa Luz Para Todos, reforçando as redes já existentes para levar energia com força suficiente para a utilização de máquinas, refrigeradores e todo o aparato que permita a produção e conservação dos produtos agrícolas e, sobretudo, a utilização da agricultura irrigada. Segundo afirmou Henrique Dornelles, presidente da Associação dos Arrozeiros do Rio Grande do Sul, a Resolução 414/2010 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) trouxe impactos para os produtores, com a cobrança de multas de demanda de energia consumida. Antes, as penalidades eram aplicadas quando havia consumo de 10% superior à demanda contratada e, hoje, esse limite caiu para 5%. Some-se a isso a menor qualidade da energia em comparação com a da cidade, cujas quedas e oscilações resultam em avaria de equipamentos. E tudo acaba sendo repassado ao consumidor no preço final dos produtos. "O maior problema da produção de energia elétrica é a falta dela. Temos enfrentado problemas e isso tem onerado a
Uma das soluções apontadas pelos debatedores foi a adoção de medidas que beneficiem o setor rural no âmbito do Programa Luz Para Todos produção irrigada do País. Trabalhamos com a natureza, o meio ambiente e, assim, estamos expostos a todas as intempéries e particularidades disso", disse. Aneel tem falhas Tanto Dornelles quanto Marco Olivio Oliveira, representante da Confederação Nacional das Cooperativas de Infraestrutura (Infracoop), afirmaram que uma das falhas da Aneel é a posição essencialmente urbana em um País de grande extensão territorial e reconhecido por sua eficiência na agricultura – ainda que o setor rural tenha conhecimento de que a cidade é prioridade.
Segundo afirmou Marco Olivio, as cooperativas de eletrificação distribuem energia elétrica para o setor rural a um custo muito maior, em função das características onde atuam, mas estão sendo tratadas em pé de igualdade com as grandes concessionárias. Além disso, são multadas, por exemplo, pelo funcionamento inadequado de transformadores recuperados, queimados pela própria instabilidade da energia que recebem para distribuir, tendo que arcar com os custos do conserto e também do pagamento dessas penalidades. Além disso, a resolução da Aneel, conforme exemplificou, limitou em 30% o
benefício de desconto que as cooperativas recebem ao comprar a energia elétrica que depois é distribuída aos seus cooperados, o que representa novos custos que elas precisarão assumir. A tendência cada vez maior de aumento das tarifas de compra de energia aplicadas às cooperativas autorizadas, acarreta diminuição da capacidade de investimento e da qualidade de prestação de serviço, enfatizou Marco Olivio. Para a senadora Ana Amélia (PP-RS), a política do setor elétrico deveria diferenciar área urbana e área rural. "Não dá para colocar no mesmo balaio a cooperativa e as concessionárias", acrescentou a senadora. ■
Baiano, ex-presidente da Embasa, assume direção da Valec Tendência é de que as obras da Fiol comecem a andar, depois dos seguidos embargos promovidos pelo Ministério Público Raul Beiriz
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Valec tem nova diretoria. Foi publicado no Diário Oficial da União do último dia 25 de novembro, o nome do novo diretor-presidente da Valec. Será José Lúcio Lima Machado, que era presidente da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder). Espera-se que, com a chegada do novo diretor, as obras da Ferrovia de Integração Oeste Leste (Fiol) comecem a andar, já que Machado é baiano e apontado
como homem de confiança do governador do Estado. Machado ocupará o cargo ocupado por Josias Sampaio Cavalcante Júnior desde setembro de 2012. Todas as mudanças na cúpula da Valec foram decididas na 8ª reunião extraordinária do Conselho de Administração da Valec. Na ocasião, foram destituídos dos cargos o diretor-presidente e diretor de engenharia interino, Josias Sampaio Cavalcante Júnior; a diretora administrativo-financeira, Vera Lúcia de Assis Campos e, o diretor de planejamento,
Jair Campos Galvão. Segundo os comentários dos bastidores, tais mudanças vão além da esfera administrativa. Fonte da empresa disse ao Jornal do São Francisco que a Valec passa a estar mais alinhada com o Partido dos Trabalhadores, com a troca do comando. Foram eleitos para ocupar os cargos vagos, além de José Lúcio Lima Machado como diretor-presidente; Sérgio de Assis Lobo para o cargo de diretor de planejamento; e Mário Rodrigues Júnior como diretor de engenharia. Informe no site da empresa atesta que o atual diretor de operações da Valec, Bento José de Lima, permanecerá no cargo e responderá interinamente pela Diretoria AdministrativoFinanceira. Baiano, o novo presidente da Valec é
formado em Engenharia Civil pela Universidade Federal da Bahia (Ufba) e em Administração de Empresas, pela Unifacs. Cursou mestrado na área de Marketing e Gestão Empresarial, na Universidade de Lisboa, em Portugal. Machado já foi superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) na Bahia e diretor-presidente da Embasa. O canteiro de obras da empresa que está construindo a Fiol em São Desidério teve forte movimentação na semana. Segundo informações, novos profissionais da área de engenharia estão na equipe que desembarcou no Oeste da Bahia. A mesma fonte revelou que a ordem é colocar as obras em andamento já a partir desta semana. ■
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Brasil bate mais um recorde na exportação de carne Expectativa é a de que o País atinja a marca de US$ 6,5 bilhões até o final do ano, segundo dados do Ministério Raul Beiriz
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ais uma marca histórica para o Brasil. Até o último dia 28 de novembro, as exportações de carne bovina brasileira atingiram US$ 6 bilhões em faturamento. Foi a primeira vez que, com um mês de antecedência, o Brasil superou a meta prevista para o ano. O mercado acredita, com base nos dados fornecidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), que após serem computados os dados de dezembro, as transações devam o valor de US$ 6,5 bilhões – o que representa cerca de 15% de elevação na comparação com os US$ 5,7 bi faturados em 2012. Em toneladas, o País já superou a marca de 1,35 milhão nas exportações destinadas a mais de 130 países. Para o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Andrade, o resultado mostra a confiança do mercado na qualidade de inspeção dos produtos
brasileiros. “O serviço sanitário brasileiro faz um trabalho exemplar, garantindo que as regras de fiscalização de alimentos produzidos no País sejam cumpridas à risca. Tal fator tem garantido segurança aos nossos compradores, que sabem que adquirem produtos de qualidade. Não é à toa que estamos entre os principais exportadores de carne bovina do mundo”, destacou. O ministro lembrou a importância das negociações com o mercado russo este ano, que possibilitaram a retirada de suspensões temporárias impostas aos produtores brasileiros no período entre 2009 e 2012. Para o presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), Antônio Camardelli, um dos principais fatores para o crescimento das exportações do produto foi a ampliação da demanda de mercados como Hong Kong, que lidera o ranking anual dos mercados que mais importam carne do Brasil.
“Tivemos um incremento importante nas negociações efetuadas para a Venezuela e países do Oriente Médio, como Irã e Israel”, explica. De acordo com os dados mais recentes do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), o Brasil será o maior exportador de carne bovina este ano, à frente da Índia e da Austrália. A garantia da qualidade da carne brasileira passa por um rigoroso processo de inspeção feito pelos serviços sanitários oficiais. No caso do produto para exportação – também disponível para o consumidor brasileiro, a fiscalização é feita pelo Serviço de Inspeção Federal (SIF). O SIF tem o controle da origem dos produtos. Cada animal abatido é fiscalizado por uma equipe do Mapa, composta por veterinários e auxiliares, além de profissionais contratados pela própria empresa. Em caso de detecção de irregularidades no procedimento de colocação do SIF, o processo de produção é interrompido, há
a autuação do estabelecimento e a avaliação do risco para a produção, sendo retomado quando a empresa apresentar um plano de prevenção. As vistorias nesses estabelecimentos por fiscais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) são diárias e já começam antes do início da produção. Dados do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa) apontam para 278 os abatedouros com SIF no País. No ano passado, os produtos de origem animal apresentaram elevados índices de conformidade (90,51%). No período, foram analisadas 75.020 amostras de produtos de origem animal, sendo que 94% apresentaram conformidade com os padrões legais vigentes. O Serviço de Inspeção Federal atua junto a cada estabelecimento, exigindo as boas práticas de fabricação e examinando os animais, antes e após a sua morte, descartando quaisquer produtos que sejam considerados impróprios para consumo. ■
EDITAIS
PEDIDO DE LICENÇA DE OPERAÇÃO
PEDIDO DE LICENÇA DE OPERAÇÃO
PEDIDO DE LICENÇA DE OPERAÇÃO
A empresa Grato Agropecuária LTDA, portadora do CNPJ nº 92.007.459/0001-35, torna público que está requerendo junto a Secretária Municipal de Meio Ambiente e Turismo – SEMATUR de São Desidério, a Licença Ambiental de Operação para as Atividades de Agricultura de Sequeiro, Irrigada e Secagem e Armazenamento de Grãos nas Fazendas denominadas Ipanema Glebas 01, 01-A, 01-B,01-C, 02, 03, 04, 05, 06, 07, 08 e 09, localizadas na BR 020, km 68 , S/N, Zona Rural - Povoado de Roda Velha, São Desidério – BA.
O Sr. Cédrich Antonio Bombarda portador do CPF nº. 353.513.229-00, torna público que está requerendo junto a Secretária Municipal de Meio Ambiente e Turismo – SEMATUR de São Desidério, a Licença Ambiental de Operação para as Atividades de Agricultura Irrigada e de Sequeiro nas Fazendas denominadas Esmeraldas I, II, III, IV, V e VI, localizadas na BA 462, km 25, S/N, Zona Rural - Povoado de Roda Velha, São Desidério – BA.
O Sr. Rudelvi Senair Bombarda portador do CPF nº. 734.789.549-91, torna público que está requerendo junto a Secretária Municipal de Meio Ambiente e Turismo – SEMATUR de São Desidério, a Licença Ambiental de Operação para as Atividades de Agricultura Irrigada e de Sequeiro nas Fazendas denominadas Arara I, II, III, IV, V e VI, localizadas na BA 462, km 25, S/N, Zona Rural - Povoado de Roda Velha, São Desidério – BA.
POLÍTICA AMBIENTAL
POLÍTICA AMBIENTAL
POLÍTICA AMBIENTAL
A empresa Grato Agropecuária LTDA, portadora do CNPJ nº 92.007.459/0001-35, na busca em orientar o tratamento das questões ambientais em suas fazendas em consonância com os princípios da sustentabilidade, está comprometido em: • Considerar as políticas públicas relativas ao meio ambiente nas dependências internas das fazendas; • Tratar as questões ambientais dos empreendimentos de forma articulada; • Incorporar a dimensão ambiental aos processos de tomada de decisão; • Incorporar os princípios e as diretrizes da Política Ambiental aos contratos e parcerias firmados; • Potencializar as oportunidades de desenvolvimento sustentável local e regional decorrentes dos empreendimentos; • Praticar a reciclagem e o reuso das águas do processo produtivo contribuindo com a redução dos impactos ambientais; • Atender a legislação vigente tendo a premissa do desenvolvimento sustentável como base, afim de que os empreendimentos sejam capazes de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações e não esgotando os recursos para o futuro.
O Sr. Cédrich Antonio Bombarda portador do CPF nº. 353.513.229-00, na busca em orientar o tratamento das questões ambientais em suas fazendas em consonância com os princípios da sustentabilidade, está comprometido em: • Considerar as políticas públicas relativas ao meio ambiente nas dependências internas das fazendas; • Tratar as questões ambientais dos empreendimentos de forma articulada; • Incorporar a dimensão ambiental aos processos de tomada de decisão; • Incorporar os princípios e as diretrizes da Política Ambiental aos contratos e parcerias firmados; • Potencializar as oportunidades de desenvolvimento sustentável local e regional decorrentes dos empreendimentos; • Praticar a reciclagem e o reuso das águas do processo produtivo contribuindo com a redução dos impactos ambientais; • Atender a legislação vigente tendo a premissa do desenvolvimento sustentável como base, afim de que os empreendimentos sejam capazes de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações e não esgotando os recursos para o futuro.
O Sr. Rudelvi Senair Bombarda portador do CPF nº. 734.789.549-91, na busca em orientar o tratamento das questões ambientais em suas fazendas em consonância com os princípios da sustentabilidade, está comprometido em: • Considerar as políticas públicas relativas ao meio ambiente nas dependências internas das fazendas; • Tratar as questões ambientais dos empreendimentos de forma articulada; • Incorporar a dimensão ambiental aos processos de tomada de decisão; • Incorporar os princípios e as diretrizes da Política Ambiental aos contratos e parcerias firmados; • Potencializar as oportunidades de desenvolvimento sustentável local e regional decorrentes dos empreendimentos; • Praticar a reciclagem e o reuso das águas do processo produtivo contribuindo com a redução dos impactos ambientais; • Atender a legislação vigente tendo a premissa do desenvolvimento sustentável como base, afim de que os empreendimentos sejam capazes de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações e não esgotando os recursos para o futuro.
Jornal do São Francisco
LUÍS EDUARDO MAGALHÃES
Ed. 142, de 25/nov a 1o/dez 2013
município
Em fase de adaptação
ASCOM/PMLEM
População desconhece pontos e horários dos novos coletivos em LEM
21
Organizadores iniciam planejamento da Felem 2014 ASCOM/PMLEM
Luciano Demetrius
A
pós exato um ano, sete meses e quatro dias do anúncio da audiência pública sobre o edital do transporte coletivo, os ônibus finalmente circulam em Luís Eduardo Magalhães. O lançamento oficial aconteceu com passeio do prefeito Humberto Santa Cruz acompanhado por sete vereadores da sua base na Câmara Municipal e pelo secretário de Infraestrutura, Valdemar Leite Lobo, na manhã de domingo, 24 de novembro. O serviço ficará a cargo da Stadtbus Transportes Coletivos, do Rio Grande do Sul. O valor da tarifa é de R$ 2. O roteiro fugiu ao proposto para as cinco linhas urbanas e das três para a área rural. A comitiva embarcou no bairro Jardim das Oliveiras e seguiu pelos bairros Tropical Ville, Vereda Tropical, Jardim Ipê, Jardim das Acácias, Jardim Imperial e Santa Cruz. Neste último, parada para desembarque de alguns minutos na Feira Municipal. Depois, o grupo seguiu até a quadra Dioclécio Severino Ramos, do Colégio Ottomar Schwengber, onde foi disputada a decisão do Zonal Baiano de Futsal. Durante o trajeto, o ônibus também recebeu populares que conversaram com o prefeito. Passada a euforia do (re) início do sistema de transporte coletivo, foi à vez da população – a maioria ainda surpresa por ver ônibus novos circulando pelos quatro cantos da cidade – fazer uso do serviço. Além da novidade, muitos usuários ficaram em dúvida quanto aos locais de parada. O que se ouvia na cidade era de que bastava acenar para o ônibus parar. Quanto aos horários, era uma incógnita. A maioria preferiu apostar nos horários “cheios” (de uma em uma hora). Passeio Para se certificar da incerteza da população, a reportagem do Jornal do São Francisco embarcou no final da tarde de quarta-feira, 27, na linha 3 (Centro-Jardim Paraíso), que tem como ponto de saída a rua Paraíba, em frente à Praça Sérgio Alvim Motta, e passa pelos bairros Santa Cruz, Independente, Conquista, Florais Léa e encerra seu roteiro no Jardim Paraíso. Depois, retorna pela BR-020/242 rumo à Praça. O embarque escolhido foi da saída às 18h05, para conferir como estava a procura no horário de pico durante os dias úteis. Porém, o ônibus já estava em frente à parada desde as 17h49. Às 17h58 (ou sete minutos antes da saída de acordo com roteiro distribuído à imprensa pela prefeitura), o motorista deu a partida, com cinco passageiros, além do repórter. “Ainda não estamos obedecendo o horário porque estamos na fase de ajustes para escolha das paradas e de como a população vai se acostumar ao serviço”, disse a cobradora Neli Lopes. Outros dois passageiros embarcariam no ponto na esquina
Equipe da Felem Ivana Dias COM INFORMAÇÕES ASCOM
O Os vereadores Deusdete Petronilo, Erik Café, Juvenal Canaã, Guinho da Contém, Reinildo Nery, Zezé da Farmácia acompanharam o prefeito no passeio de inauguração das ruas Paraná e José Cardoso de Lima. “Os horários com maior procura são pela manhã, entre as seis e oito horas”, contou a cobradora. A vendedora Aline Modesto Souza, moradora no Santa Cruz, elogiou o serviço e disse que não vê problema quanto à falta de locais específicos para os pontos. “Por enquanto, vamos acenando ou fazendo uso dos antigos pontos”, em referência a alguns locais já “adotados” pelos usuários para as paradas. Quanto aos horários, a aposentada Áquila Schimitt diz que procura tomar por base o espaço de uma hora entre uma viagem e outra. “Assim, não me perco e nem preciso ficar esperando por muito tempo”, afirmou. Já às 18h03, o ônibus contornava a rotatória do Santa Cruz, na BR-020/242, para acessar a Avenida Ayrton Senna. Dois minutos depois, no horário previsto para sair em frente à Praça da Matriz, o ônibus já passava em frente à Praça Ayrton Senna. O primeiro desembarque aconteceu em frente à Feira Municipal. Tranquilidade O carro estava limpo e sem nenhum sinal de atos de vandalismo. “Estamos apenas há três dias em circulação, então não dá para comemorar essa tranquilidade”, disse a cobradora. Depois, ela emendou: “É, mas em se tratando de Brasil ficar três dias sem nenhum ato de vandalismo é de se espantar”, brincou. Nem o trânsito, nem a chuva (que poderia comprometer as ruas sem asfalto) foram empecilhos para a viagem, apesar de demorar além do esperado (com previsão de 15 minutos de ida e outros 15 minutos de retorno). “Quando passa pelo bairro Santa Cruz, o ônibus entra em tudo quanto é rua, por isso demora mais”, disse a aposentada Àquila Schmitt. Ela desembarcou na Avenida Paraíso. Somente às 18h35 é que o ônibus chegou à rotatória da rua Juscelino Kubistcheck, no Jardim Paraíso, local que indica, segundo o roteiro, o ponto final da linha 3. Pelo guia fornecido à imprensa, o horário de chegada seria às 18h20.
Retorno Na volta, apenas um passageiro embarcou, em estrada paralela à BR-020/242, nas imediações da Lavrobrás. Já no Centro, em ponto na esquina das ruas José Cardoso de Lima com Paraíba, um usuário acenou, mas não embarcou. Apenas pediu informações sobre a linha em direção ao Jardim das Oliveiras. “Ainda estou em dúvida, tenho medo de subir em ônibus errado”, disse ao motorista. Às 18h50, o ônibus da linha 3 finalmente chega ao ponto da Praça Sérgio Alvim Motta, quinze minutos após o horário de saída para a próxima viagem, que deveria se encerrar no Jardim Paraíso justamente às 18h50. Porém, como não houve anúncio oficial dos horários, prevalece a criatividade dos passageiros em “acertar o horário”. Serviços Diferentemente do que afirmaram os consultores durante a audiência pública, em abril de 2012, por ora os pontos finais ficam concentrados na Praça Sergio Alvim Motta, no Centro. Na ocasião, haviam dito que o local de saída seria em frente à Unidade de Pronto Atendimento (UPA), no Mimoso I. Os consultores em questão eram Leonardo Cordeiro (jurídico), Claudinei Castanha (técnico), o controlador geral do município, Edvaldo Bezerra (representando o prefeito Humberto Santa Cruz), o secretário de Segurança, Ordem Pública e Trânsito, Hugo Leonardo Tosta e a procuradora-geral do município, Danielle Almeida Luz. A área rural, que não havia sido incluída no plano anterior, será atendida com linhas com saídas no Centro Industrial, Novo Paraná e Vila Muriçoca e tendo como destinos a Comunidade Bela Vista, Assentamento Rio de Ondas e Vila Buritis. A bilhetagem eletrônica, debatida na audiência, está prevista no plano de implantação do serviço. “Vamos fazer um esforço para implantar a bilhetagem eletrônica em até 90 dias”, garantiu Humberto Santa Cruz em entrevista coletiva dia 22 de novembro. A concessão do serviço de transporte coletivo tem prazo de dez anos. ■
início das atividades de planejamento da Feira de Negócios e Entretenimento de Luís Eduardo Magalhães (Felem) 2014 iniciaram na tarde da última quarta-feira, 27, com a participação do secretário municipal de Indústria, Comércio e Serviços, Ondumar Borges, o presidente da Associação Comercial e Empresarial de Luís Eduardo Magalhães (Acelem), Carlinhos Pierozan e os representantes do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Emerson Cardoso e o gerente regional e analista técnico, Marcos Bastos. Em 2013, os 86 estandes atraíram mais de 23 mil visitantes durante os cinco dias de evento, com cerca de R$ 2 milhões em negócios e faturamento diário superior à marca de R$ 4 mil por estande. De acordo com o presidente da Acelem, Carlinhos Pierozan, as expectativas na primeira edição foram alcançadas e já existem novas empresas interessadas em participar da segunda edição do evento. “Estamos analisando o local que será instalada a feira, a quantidade de estandes, bem como o que será novidade. Para isso, é muito importante termos mais parcerias”, disse Carlinhos. Além de proporcionar lazer para a população, a feira foi uma oportunidade para as micro e pequenas empresas exporem seus produtos e marcas. Entre os produtos mais comercializados destacaram-se os artesanatos, calçados e confecções. “Vamos trabalhar para tornar a Felem uma referência em toda a região Oeste e no Estado”, frisou o secretário, Ondumar Borges. A comitiva se reunirá com o secretário estadual da Indústria, Comércio e Mineração, James Silva Santos Correia, e o superintendente do Sebrae na Bahia, Edival Passos, no dia 2 de dezembro para falar sobre a importância do Estado apoiar a ação empreendedora do governo municipal. A prefeitura conta com o apoio do Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Caixa Econômica Federal (CEF) e Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba). Assim como aconteceu este ano, a Felem foi realizada no mesmo período da Bahia Farm Show. Em 2014, não será diferente; a data prevista é de 27 a 31 de maio. Para participar, as empresas devem se inscrever. Mais informações no telefone (77) 3628-2404. ■
22 Ed. 142, de 25/nov a 1 /dez 2013
Jornal do São Francisco
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SEGURANÇA
TECNOLOGIA
Polícia desmonta quadrilha que roubava motos em Barreiras
Brasil é mercado propício para o aplicativo Lulu, diz diretora da empresa
FOTOS: JADIEL LUIZ
Luciano Demetrius
A
pós apreender o menor V. S. S., 16 anos, na tarde de terça-feira, 16, nas proximidades do Colégio Santa Luzia, no bairro Santa Luzia, policiais militares conseguiram prender, em Barreiras, José Aparecido Neves, vulgo Dail, 63 anos, Carlos Viana Carrilho, 29, e Anderson Soares de Brito, 23. Os três pertenciam a uma quadrilha que roubava motos em Barreiras e as vendiam em municípios da região. Um trabalhador rural, que é suspeito de integrar o grupo, foi preso em Cristópolis. A polícia militar chegou até o bando após receber denúncia do roubo de uma motocicleta nas proximidades da Unisang, no Centro, no mesmo dia em que os integrantes da quadrilha foram presos. O adolescente apreendido aproveitou que a dona da moto conversava com uma amiga e, armado, a assaltou e levou a motocicleta. A vítima acionou a polícia, que realizou buscas pelas ruas próximas ao local em que aconteceu o assalto. Os policiais encontraram V. S. S. perto do Colégio Santa Luzia e o apreenderam. Ele a moto foram levados para o Complexo Policial. Mais prisões Em depoimento, o adolescente disse que
REPRODUÇÃO
Carlos Viana, 29 anos e Anderson Soares, 23 anos integrava uma quadrilha de Barra do Choça, próximo à Vitória da Conquista, liderada por José Aparecido (Dail). Segundo V. S. S., o líder do bando contratava menores para trabalharem em Barreiras com transporte de mangas. Porém, ao chegarem à cidade, eram usados para assaltar e roubar motocicletas. Por meio das informações do menor, a polícia militar chegou até José Aparecido, que estava acompanhado por Carlos Viana Carrilho e Anderson Soares de Brito. José Aparecido foi preso conduzindo um GM Celta, cor preta, e portava uma arma de fogo. O revólver e o carro foram apreendidos e levados à delegacia. O local da prisão não foi revelado pela polícia. Segundo a polícia, os integrantes da quadrilha preparavam-se para assaltar o
Jose Aparecido Neves, 63 anos Posto Alto da Serra, mas a prisão impossibilitou o assalto. O bando tinha como foco o roubo de motos Honda Biz conduzidas por mulheres, pois são mais fáceis de vender no mercado paralelo. Depois, V. S. S. foi conduzido para Cristópolis, pois alegou ter vendido naquela cidade uma moto Honda Biz, roubada em assalto na segunda-feira, 25, em Barreiras. Neste município, os policiais também prenderam o trabalhador rural Leandro de Oliveira Lima, 29, morador de Lagoa de Oscar. Com ele, os policiais militares encontraram uma motocicleta Honda Biz, de cor azul, roubada na cidade de Barreiras. A motocicleta recuperada e o trabalhador rural, que alega ter apenas guardado a moto, também foram levados à polícia local. ■
Duas pessoas morrem afogadas no Rio Grande Luciano Demetrius
O
estudante Laert dos Anjos Sousa, 16 anos, morreu afogado na tarde de sexta-feira, 22, nas águas do Rio Grande, no bairro Loteamento Antônio Geraldo, nas proximidades do Antigo Bar Lavoisier, em Barreiras. Segundo informações de testemunhas, o adolescente que estudava no Colégio Estadual Prisco Viana, localizado no bairro São Miguel, foi para o rio em companhia de amigos. Por volta das 15h, uma das amigas do estudante se debatia na água e Laert pulou no rio para tentar salvá-la, mas aca-
bou se afogando. Outros jovens que chegaram ao local acabaram retirando o estudante para as margens do rio. Depois, acionaram uma equipe médica do SAMU, que chegou ao local rapidamente e ainda tentou reanimar o jovem que não resistiu. O corpo do estudante, que usava o uniforme do colégio, foi encaminhado pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT) para o Instituto Médico Legal (IML). Segundo caso O corpo de Hudson Luiz Cirino, 51, foi encontrado boiando nas águas do Rio Grande, em Barreiras, na manhã de se-
gunda-feira, 25, próximo ao bairro Santa Luzia. Um homem que estava em um barco encontrou o corpo por volta das 8h30, enganchado em um pau, em uma curva do rio. O corpo, que estava a cerca de três dias na água, trajava uma bermuda jeans, camiseta e um sapatênis cor branca com alguns detalhes. No bolso da bermuda estava a documentação pessoal da vítima, cartões de visita e um aparelho celular. Os bombeiros tiveram dificuldade para retirar o corpo, que estava em local de difícil acesso. A polícia civil investiga o que pode ter causado a morte de Hudson. ■
Operador de máquinas é encontrado morto na zona rural Luciano Demetrius
O
operador de máquinas Odair José Teixeira de Jesus, 25 anos, foi encontrado morto no final da noite de sábado, 23, por volta das 23h, em uma estrada vicinal à BR-135, que dá acesso
ao Povoado do Tatu, na zona rural de Barreiras. Odair de Jesus teria sido atingido por dois tiros de revólver calibre 38. Ele apresentava perfurações na cabeça, abdômen e costas. O delegado da Polícia Civil de Barrei-
ras, Francisco Carlos de Sá, acredita que a vítima tenha lutado com o seu assassino, pois Odair estava todo sujo de terra. O operador de máquinas, que residia no Povoado do Tatu, já tinha passagem pela polícia por tentativa de homicídio.
Nos últimos dias, muito se falou na internet brasileira sobre o aplicativo Lulu, que permite às mulheres avaliarem anonimamente os homens – desde seus amigos no Facebook até completos desconhecidos. A criadora do Lulu, Alexandra Chong, 32, e a diretora de marketing da empresa, Deborah Singer, 29, vieram dos Estados Unidos ao Brasil nesta semana para marcar oficialmente a estreia local do aplicativo, que ganhou versão em português no último dia 20. Em entrevista por telefone ao UOL Tecnologia, Deborah afirmou que o Brasil é um mercado propício para esse tipo de ferramenta, pois a adesão às redes sociais é muito grande e as mulheres são early adopters (aderem cedo as novas tecnologias). Além disso, mencionou o "cenário de relacionamentos" e a vida noturna agitada do País. "Sabíamos que o aplicativo faria sucesso no Brasil, mas não tão rápido", afirmou, sem revelar o número de downloads do app. Segundo ela, muitas usuárias brasileiras acessam o programa cerca de nove vezes ao dia – "praticamente toda vez que acessam o celular", brinca. Sem especificar números, ela garantiu que nos Estados Unidos a quantidade de acessos é menor. Questionada se esse não seria um sucesso passageiro, ela afirmou que o objetivo não é só conquistar as usuárias, mas também mantê-las. Ela garante que a estratégia vem dando certo, como mostram os nove meses de funcionamento do Lulu na língua inglesa. Deborah disse ainda que a empresa está contratando funcionários por aqui. Por enquanto, emprega um total de 30 pessoas – além da matriz nos Estados Unidos, há um escritório em Londres. O Lulu ainda não dá lucro, mas a diretora afirma que fundos de investimento, inclusive brasileiros, já colocaram US$ 3,5 milhões (cerca de R$ 8,1 milhões) na companhia. FONTE: tecnologia.uol.com.br
Jornal do São Francisco
Ed. 142, de 25/nov a 1o/dez 2013
ENTRETENIMENTO
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LÓGICA
© Revistas COQUETEL 2013
Espetáculo do réveillon de Copacabana (RJ) Soldado (bras.)
Andar de Motivo do pagamento um prédio de taxa extra em Privado (?) Ranal- viagens aéreas de vestes di, atriz
Arrumado; classificado
Casaco fechado Deixar acanhado
Membro de um clube
Santos Dumont, aviador brasileiro
Aquele que conta uma história Em + esse A chuva no sertão
Filho, em inglês 500, em algarismos romanos
Posição contrária a "off"
(?) Malfitano, ator brasileiro
Sinais de envelhecimento
Tropeça; topa Vermelho, em inglês Viver na ociosidade
Fertilizante do solo Cômodo para vinhos
Ir aos (?): explodir
Está (red.) Amalucado (bras.)
Objeto em forma de leque
Sem nenhum ferimento Tive atitude Exame não escrito
Força Expedicionária Brasileira (sigla)
Plantação de roseiras Sílaba de "furor" Sucede ao "L"
FÁCIL
Os ciganos, por seu modo de vida
5 Lodo; lama
6
2/on. 3/red — son. 5/abano. 6/inibir. 7/nômades. P P
4 7 7 2 3 8
6 2 9
3 4
8 5
2
V SOLUÇÃO 3 8 1 6 9 5 2 4 7
4 7 5 2 8 1 9 3 6
2 6 9 3 4 7 1 5 8
9 1 8 4 6 2 3 7 5
5 2 4 1 7 3 8 6 9
6 3 7 9 5 8 4 1 2
Sudoku é um quebra-cabeça baseado na colocação lógica de números. O objetivo do jogo é a colocação de números de 1 a 9 em cada uma das células vazias numa grade de 9x9, constituída por 3x3 subgrades. Os algarismos não podem se repetir na mesma coluna, linha ou grade.
1 5 3 7 2 9 6 8 4
S D
R M E C I O N I S B D I R A R A E B S A N O D O
P I N H S U E O L N E R A N AR R A A R A D A D E D O R O R R O M A R L
EX O C O T E R S D S S E O N D A R E D U B O G A A G I S A L G E D E S I M O
nas bancas e livrarias
4
1 3 F O G O S D E A R T I F I CI
para você se lembrar de tudo
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Solução
jogos e exercícios
9
7 4 2 8 3 6 5 9 1
Cheiro agradável; aroma
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(?) em ovos: ter cuidado (pop.)
BANCO
SUDOKU
Nome da sétima letra
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AS MELIPONAS S eu Pepe estava chegando aos sessenta. Alegre, brincalhão, saudava todos em italiano: -Buon giorno Marcelo! Buona sera, Aline! Buona notte Nicélio! e continuava seu caminho assobiando canções napolitanas. Trabalhou uma vida na Central do Brasil e se aposentou como encarregado geral. Neto de italianos, começou cedo nas lavouras de café, fez seu curso médio e ingressou no serviço público aos 19 anos, onde chegou à chefia. Esperou pela aposentadoria e foi acumulando planos. Não se imaginava numa cadeira de balanço lendo jornais e cuidando de netos. Mas, na data tão almejada, sentiu grande vazio; acostumado a se levantar antes das cinco, seu organismo não aceitava mais o colchão depois daquele horário. Sua mulher questionava: - Pra que se levantar agora? O que você vai fazer? - Café. Depois vou caminhar e pensar. Este é o meu novo emprego: pensar. Mas não era tão simples assim. Depois de quarenta anos naquela rotina, de casa para a estrada de ferro, sentia imenso vazio. Sua inquietação era tamanha; ficava procurando mentalmente uma ocupação para seus dias. Ofereceu-se aos Voluntários do Meio Ambiente e começou a cuidar de árvores de rua e dos jardins, com alguns idosos e estudantes. Mas algo faltava dentro de si. Aquilo, apesar de útil para a sociedade e para o meio ambiente, não lhe trazia o complemento necessário, não lhe preenchia os espaços vazios em sua mente. Seu neto lhe ensinou a usar o computador e futucar na internet. Aí aprender a importância de plantar árvores nativas para a sustentabilidade ambiental. Numa madrugada, antes do nascer do sol, viu uns besourinhos entrando num ôco duma velha mangueira no quintal. Soube depois que era a abelhinha Jataí, que não incomoda, pois não tem ferrão e produz um potinho de mel. Numa reunião com os Voluntários tocou no assunto e um dos alunos – Michaelis – disse que tinha também uma abelha no quintal e confeccionou uma casinha com tábuas de caixote de tomates, para alojá-la. Aquela informação deixou Pepe curioso e pediu para ver. Ficou entusiasmado e foi procurar mais informações e descobriu um blog sobre o Monsenhor Hubert Bruening, que dedicou uma vida às melíponas, descobrindo cada árvore que usavam para se alojar e classificando cada flor eleita para coletar néctar e pólen. Essas abelhas são endêmicas no Brasil, com mais de 300 espécies de diversos gêneros, muitas ainda sem classificação taxonômica. Por causa do gênero Melíponinae, que abriga a Mandaçaia (Melipona quadrifasciata) a Jandaíra (M. subnitida) dentre outras, denomina-se meliponicultura, a exploração racional dessas abelhas, cujo mel é comercializado a mais de cem reais o litro. Elas fornecem ainda pólen, cerume, geoprópolis e os próprios enxames. Mas, sua maior importância está no fato de serem os agentes de polinização e dispersão de mais de 80% das espécies da flora nordestina, daí sua exploração na educação ambiental, no turismo ecológico e no paisagismo. Algumas culturas, como o pimentão, necessitam que a abelha execute movimentos vibratórios em cima da flor para liberação do pólen. Daí em diante o seu Pepe encontrou o que lhe faltava e dedicou o resto de sua vida a selecionar plantas nativas de interesse para a alimentação e propagação das melíponas. Sua casa virou um meliponário com mais de 200 colmeias de todos os gêneros de abelhas indígenas e seu nome, Pepe do Mel.
24 Ed. 142, de 25/nov a 1 /dez 2013
Jornal do São Francisco
o
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