O DESIGN E A ARTE ITALIANA DOS ÚLTIMOS 60 ANOS, EM UMA MOSTRA INÉDITA NO PAÍS.
Ministério da Cultura, Santander, Santander Cultural e Unisinos apresentam
PATROCÍNIO
APOIO
REALIZAÇÃO
DESENVOLVIMENTO
SANTANDER CULTURAL PORTO ALEGRE, 6 DE JUNHO A 12 DE AGOSTO DE 2012 PORTO ALEGRE, 6 DI GIUGNO A 12 DI AGOSTO DI 2012
Dentro da proposta do Santander de observar os
que a vivacidade italiana das grandes obras-primas está
principais movimentos culturais nacionais e internacionais,
também presente nos pequenos objetos do cotidiano nos
o Santander Cultural traz ao Brasil a exposição Italian
quais a qualidade útil da arte se entrelaça com a utilidade
Genius Now, que já teve versões no Japão, Coreia do
que agrada.
Sul, Índia, China, Taiwan, Cingapura e Itália. A exposição tem curadoria de Marco Bazzini e é uma parceria com o
O recorte aqui apresentado conta com 90 obras e começa
Centro de Arte Contemporânea Luigi Pecci (Prato, Itália).
na década de 1950, com a moto Vespa de Corradino
O panorama que testemunha 60 anos de produção do
D’Ascanio; passa pelos anos de 1960, com a pintura pop,
design italiano chega ao País para celebrar o Momento
o design de objetos e os grupos de arquitetura radical.
Itália-Brasil, período que sugere um intenso intercâmbio
A produção industrial, as cores e formas representam a
cultural entre as nações e no qual a fórmula do Made in
década de 1970 e 1980. Já as novas propostas adaptadas
Italy não poderia deixar de ser lembrada.
ao ambiente doméstico ilustram a virada do milênio.
A mostra apresenta, em objetos, documentos, fotografias
Além da mostra, ações educativas, atividades de reflexão
e materiais editoriais, o país europeu como uma grande
e materiais de apoio reforçam ainda mais a riqueza da
oficina de design, que propõe um mundo mais colorido e
imagem artística do Made in Italy presente na produção
dinâmico através de peças de alto valor estético, ricas em
das artes que tanto influenciou o resto do mundo e
funcionalidade e modernidade. Italian Genius Now prova
continua a surpreender ainda atualmente.
Os registros do design italiano desde a segunda metade do século XX ganharam reconhecimento internacional
A Unisinos mantém há alguns anos, em seu campus de PATROCÍNIO Porto
Alegre, a Escola de Design, onde se desenvolvem
pela beleza, funcionalidade e modernidade das criações.
projetos de ensino e pesquisa no âmbito do design.
O Centro de Arte Contemporânea Luigi Pecci, situado
Trazendo à capital gaúcha a mostra internacional Italian
na cidade de Prato, Itália, mantém um acervo de obras
Genius Now Brasil, a Universidade do Vale do Rio dos
de artistas italianos que o torna referência mundial
Sinos enfatiza mais uma vez a sua intenção de estreitar
APOIO
como lugar de memória e divulgação da plástica itálica.
seus laços com a cidade por outras vias que não apenas
Pois a Unisinos, em colaboração com o Santander
a do fazer acadêmico. Neste caso, nossa interação com
Cultural, tem a primazia de trazer a Porto Alegre a
a comunidade porto-alegrense terá caráter cultural: no
mostra Italian Genius Now Brasil, exposição composta
espaço do Santander Cultural, está aberta à fruição do
por dezenas de instigantes peças da arte e do design
público a exposição Italian Genius Now Brasil, significativo
italiano contemporâneo pertencentes ao acervo do
apanhado artístico do design italiano contemporâneo.
Centro Pecci. Essa exposição, que já esteve com sucesso em várias metrópoles do mundo, acontece agora pela primeira vez no Brasil.
REALIZAÇÃO
Prof. Dr. Pe. Marcelo Fernandes de Aquino, SJ Reitor da Unisinos
DESENV
Italian Genius Now chega ao Brasil após ter sido
triunfa e as obras de arte chegam às mesas, às cozinhas e
apresentada em Hanói, Cingapura, Seul, Tóquio, Taipei,
a outros ambientes domésticos: “se usa e se consome”.
Nova Déli, Roma e depois de ter representando oficialmente
Nesse espírito, tem-se, então, a Alessi, empresa que acolhe
a arte contemporânea no Pavilhão Itália da Expo 2010 em
o talento criativo dos maiores designers do momento, entre
Xangai (China).
eles, Stefano Giovannoni, cujas criações são caracterizadas por um estilo infantil e pela linguagem das histórias em
A exposição apresenta a grande criatividade italiana a um
quadrinhos.
público internacional sem critérios filológicos e de forma divertida, suscitando livres analogias entre os diferentes
Contudo, na Itália, também é possível perceber um
campos da cultura estética e material, que se configura
movimento contrário quando, por exemplo, Bruno Munari
como uma das imagens mais marcantes do país.
transforma um garfo em um alfabeto de sinais. Impulso criativo que continua até hoje com as praças históricas
Sempre motivo de orgulho, a criatividade da arte e do
transformadas em bandejas por Fabio Novembre ou com
design italiano conseguiu, por vezes, influenciar os modos
os conhecidos edifícios do passado, repropostos por Pietro
de vida em nível mundial, como se deu com a Vespa, da
Ruffo, através de instalações temporárias.
Piaggio, que, até mesmo no Brasil, teve os seus seguidores apaixonados, ou com a produção do gênio da moda,
Uma viagem que iniciou nos anos 1950, chega ao ano
Salvatore Ferragamo, que, com as suas criações e em
zero do novo século sempre ligada à genialidade italiana.
colaboração com outros artistas, revolucionou o mundo
Genialidade essa que transparece na qualidade dos projetos
dos sapatos por meio de verdadeiras obras de arte a
e na capacidade dialetal transformada em linguagem
serem usadas. Essa tradição continuou com o designer
nacional, através de artistas e “arteiros” que transmitem e
Gaetano Pesce, que, com as suas Melissas, transita em
mantêm a virtude da obra junto à capacidade do fazer. Tal
um terreno híbrido, entre arte e utilidade, de forma
imagem artística está geneticamente presente em qualquer
extremamente coerente com a sua poética. A exposição
produção das artes, sejam elas grandes obras-primas a
também apresenta muitos outros exemplos: desde a leve
serem admiradas ou pequenos objetos de uso cotidiano,
cadeira de Giò Ponti ou das contribuições de artistas como
nos quais qualidade e utilidade se unem ao agradável na
Carla Accardi ou Paolo Scheggi, até a revolução trazida
memória de uma ampla história da arte que, ainda hoje,
ao bem estar da casa proposta por Ettore Sottsass e por
continua a surpreender pela sua vivacidade e nos faz
outros representantes da Arquitetura Radical (Archizoom,
reencontrar o tempo passado e nos surpreender com as
Superstudio, UFO), movimento que renovou a cultura dos
pesquisas.
projetos com incursões na Pop Art. Ou ainda, através de artistas como Nanni Balestrini ou Emilio Isgrò, vencedor do
Italian Genius Now é uma exposição produzida pelo
Primeiro Prêmio da Bienal de São Paulo, em 1977, e suas
Centro de Arte Contemporânea Luigi Pecci - Prato
inovações nos sistemas de comunicação de massa. Essa
Promovida pela Região Toscana, Cidade de Prato, Itália
efervescência ainda se fez presente nos anos 1980, quando designers assumem sua verve artística e a traduzem em um espírito explosivo de novas pulsões estéticas aplicadas aos objetos de uso comum. Em meio a isso, a Transvanguarda
www.centropecci.it
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PREMISSA NA PONTA DO GARFO
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A difusão do uso do garfo parece estar associada à
este utensílio, pois o considerava de um luxo diabólico e
difusão do consumo da massa, principalmente espaguete
de um refinamento exagerado; dessa forma, o garfo era
e lasanha, alimentos que, junto com a pizza, representam,
visto como um instrumento do demônio e o correto era
desde sempre, a Itália no imaginário coletivo global.
continuar comendo com as mãos! E assim seguiu até o final do século VI, quando Catarina de Médici introduziu
Não temos informações sobre a origem do garfo, tanto
o instrumento na corte francesa do seu consorte Enrico II,
que o seu nascimento parece estar relacionado à época
mas sua disseminação foi maior entre a burguesia do que
dos antigos romanos ou chineses, que, contudo, não
propriamente entre a nobreza.
usavam garfos, mas os hashis! A propósito de sua autoria, não poderíamos deixar de citar Leonardo da Vinci, a
Com a Idade Moderna, este objeto de design de
quem se atribui a colocação de um dente a mais no
autoria anônima encontra o seu lugar definitivo à mesa,
garfo, fazendo com que o mesmo passasse de dois, a
à esquerda do prato, conforme orienta a etiqueta,
três dentes. Essas informações não são confirmadas pelas
tornando-se assim, no decorrer da história, testemunho
fontes, mas parecem ter sido mudanças necessárias para
de estilos, de materiais e de diferentes técnicas. É símbolo
conseguirmos enrolar o espaguete. A genialidade está
de refinamento, conectando-se desta forma à pesquisa
presente nas pequenas coisas!
estética e ao luxo dos metais com os quais é produzido: ouro, prata, ou ligas menos valiosas. Por sua disposição
Há, no entanto, um primeiro e claro testemunho
à mesa, notam-se as características de uma época e,
encontrado em um livro de culinária, compilado por
nas suas formas, a construção de uma consciência
ocasião da morte de Roberto d’Angiò (1278-1343),
ergonômica.
em Nápoles, no qual, escrevendo sobre como preparar a lasanha, ele fala sobre o uso de um instrumento de madeira que servia para “pegar” o alimento para poder levá-lo a boca. Sabemos que a lasanha, quando está quente, queima e escorrega, e pegá-la com as mãos, como era feito naquela época e por muito tempo ainda, era desconfortável e doloroso.
Outra certeza na “história do garfo” e de seu uso à mesa provém de Veneza e envolve o religioso San Pier Damiani (1007-1072). O fato se refere à vinda de uma princesa bizantina à cidade banhada pela lagoa para se casar com um Doge. Ela não tocava a comida com as mãos, preferia usar um “garfinho” com dois dentes. O pregador então tratou de fazer com que a cólera divina se abatesse sobre
MIMMO ROTELLA Pizza | 1975
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No entanto, há que enfatizar que a sua criação está mais
Alessandro Mendini, projetada para a mesma empresa em
ligada à função do que à forma. Esta será pensada mais
2004, nas duas versões Asta e Asta Barocca, brinca com a
tarde, com o passar do tempo, e, sobretudo quando ao
ironia que se move entre o minimalismo e o exagero típico
menos na Itália, importantes designers (estamos no século
do Barroco.
XX) começam a pensar nos seus “irmãos”, ou seja, nos outros talheres: colher, faca e conchas variadas.
Dois séculos depois, este objeto, que podemos considerar primordial, de origem desconhecida apresenta variações,
Voltamos assim a Giò Ponti que, em 1932, projeta para a
reduções, transposições e adota outros valores. Não é por
Sambonet, mais do que talheres, um conjunto de “objetos
nada que a raiz profunda do design coincide exatamente
de arte” dotado de magistral equilíbrio formal. Quarenta
com as mudanças de atitude em relação à melhoria das
anos depois, Joe Colombo, mirando o futuro, apresenta a
condições de vida do homem, não somente do ponto de
Linea 72, pensada para a primeira classe dos voos Alitalia.
vista funcional, mas também estético e relacional.
Mais adiante, é a vez de Ettore Sottsass criar para a Alessi a coleção Nuovo Milano, na qual os talheres são, segundo
Carlo Scarpa, outro protagonista da arquitetura e do
seu criador, “polidos como uma pedra do mar”. Se fluidez
design do século passado, no seu famoso Servizio, mesmo
e continuidade caracterizam a coleção de Sottsass, a de
nome da coleção de 1977, aumenta para cinco os dentes do garfo, obtendo uma maior funcionalidade. Porém, esta mudança também está ligada à ampliação da oferta do produto, que ultrapassa a sua função cotidiana. Da mesma forma, Giuseppe Capogrossi, no final da década de quarenta, brincava com a arte em Superficie 021 (1949), obra na qual aparece pela primeira vez aquilo que marcaria seu estilo inconfundível: sua característica “forchetta”. Em 1955, participa da Bienal de São Paulo, com algumas destas obras.
Expoente da arte abstrata italiana, toda a sua produção se baseia num único elemento gráfico: um “carimbo”, que era usado de diferentes formas sobre a tela, às vezes de maneira ordenada e sequencial, outras de forma livre e sem um traçado pré-estabelecido. Legítimas e diferentes fontes deram origem a este elemento, que se configura, sobretudo como um arquétipo, uma forma original, ETTORE SOTTSASS Nuovo Milano | 1987
algo que apenas é, sem pretender nem significar nada. Quem, por outro lado, faz com que os garfos falem é a
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“criança travessa” da arte italiana, Bruno Munari, que
radicais ajudam a entender o mundo na sua simplicidade,
partindo da sua semelhança com a mão (também neste
apresentando objetos que parecem inúteis, mas, que, na
caso uma extensão do instrumento!), o modela como
verdade, servem à compreensão do ato de criação como
um verdadeiro alfabeto. Munari, que se movimenta entre
um conjunto de adaptação e incompletude, pois, de
os limites da arte e do design, não deixa de usá-lo, mas
outra forma, não teríamos variantes e o nosso mundo não
muda a funcionalidade do garfo, através de uma pinça
germinaria.
colocada entre os seus dentes, inserindo-o num sistema de comunicação, como é a arte, criando a partir dele uma
O último capítulo desta história hipotética de um
linguagem de sinais, similar a usada pelos deficientes
objeto de origem anônima e cotidiana como o garfo
auditivos. Brincando, Munari, através de um exercício
traz outras duas simples e ágeis variações, que provêm
mental, muda, aparentemente, o eixo da sua fantasia
do food design made in Italy: Moscardino projetado
em relação à inutilidade do objeto garfo “refeito”, e,
por Giulio Iacchetti e Matteo Ragni, e do Clippe que,
quando o faz, enfatiza a potência libertadora da arte, que
ao contrário, nasce da fantasia de quem conhece
nasce de uma simples intuição e leva a uma nova visão de
um ofício e se diverte através de sua prática. Objeto
mundo. Para Munari, assim como para Enzo Mari, outro
pequeno, mas muito inovador, Moscardino (2000) é um
protagonista da pesquisa estética italiana, é como viver
monogarfo de formas híbridas, utilizável de um lado
no mundo infantil, no eterno jogo da vida, sem a certeza
como colher e do outro como garfo, fazendo referência
de modelos, mas de forma consciente. Seus pensamentos
ao molusco que leva esse nome. É um objeto para a
ENZO MARI Autoprogettazione? | 1967
BRUNO MUNARI Le Forchette di Munari | 1959
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mesa contemporânea e efêmera, perfeito para servir aperitivos e jantares à americana, alegrando os rituais de convívio. Confeccionado em Mater-bì, material 100% biodegradável, feito de componentes vegetais, respeita o meio-ambiente por ser descartável. Clippe também tem alma ecológica, pois utiliza descartes de produção de panelas de aço. Nascidos há mais de quarenta anos em uma fábrica toscana de louças, IPAC são prendedores de roupa, outro objeto simples e cotidiano que “habita” as nossas casas. Ao longo dos anos, formou-se uma família de objetos multiuso, aplicáveis também à mesa, entre os quais estão garfo, faca, colher e acessórios da moda. Produtos que, apesar de produzidos em escala industrial, também estão ligados à diversão e à originalidade, característica própria da genialidade italiana, que atravessou a história sem impor limites, movendo-se entre os diferentes tipos de arte e dos trabalhos artesanais, ciente da importância do paradigma do supérfluo.
IPAC LAB Clippe | 2010
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TODOS PRONTOS! A EXPOSIÇÃO – NÃO A MESA – ESTÁ SERVIDA!
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A esta altura o título desta mostra – Italian Genius Now
ambiguidade, estes podem certamente ser buscados em
– não deveria ser tão difícil de explicar, pelo menos não
diferentes sujeitos. Nesta combinação identificamos as
o seu adjetivo, que também define uma nacionalidade
categorias de pertença, criação e fruição. É na definição
ou, melhor dizendo, um caráter ou uma origem; e nem
dessas três ações que o título se baseia, partindo da mais
o advérbio que delimita “o aqui e o agora”, mesmo
ampla, que é também a última, para depois restringir o
que este compreenda o período entre a segunda parte
campo de pesquisa, nas outras duas, como em um bom
do pós-guerra (anos 1950) e os primeiros dez anos
almoço, quando existe harmonia entre os diversos pratos
do novo milênio. Mais de cinquenta anos de arte e de
servidos.
design italianos podem ser vistos nesta exposição e neste catálogo, não através de um percurso histórico, mas
Ser apreciado ou agradar a um público, hoje global, é
em marcas deixadas com o passar das décadas, através
para o produto italiano um reconhecimento que encontra
dos mais diversos campos da cultura estética e material,
sua síntese no Made in Italy, uma fórmula de sucesso
imagem mais marcante do país Itália. Ambíguo, contudo,
planetário que não deve ser confundida com um slogan
é o substantivo “gênio” para o qual o dicionário tem
patriótico restritivo, aplicável a todos os produtos do
várias acepções. Deixemos de lado, neste momento, a
país, mas direcionada, sobretudo, à imagem artística
referência ao espírito ou a divindade que protege um
como um todo, através da qual a Itália é reconhecida,
indivíduo, um povo, uma cidade ou nação, atribuído
principalmente no exterior. Uma matriz originária feita
pelos antigos a um ser imaginário, e falemos do talento
de um saber difuso, exatamente como o patrimônio
ou da predisposição natural que encontra suas variáveis
artístico esparso pelo território, no qual se mantém
nas características que diferenciam uma coletividade, na
intacta, através dos séculos, a qualidade das construções,
faculdade criadora de uma pessoa, na emoção do prazer
a capacidade dialetal que adquiriu status de língua
ou na satisfação. Se na predisposição natural encontramos
nacional através de artistas e arteiros que transmitiram e
valores múltiplos, que nem sempre são sinônimos de
protegeram a virtude da obra com a capacidade própria do ofício. Uma imagem artística que está geneticamente
ENZO MARI Il posto del giochi | 1967
presente em cada produção das artes maiores e menores, nas grandes obras de arte a serem admiradas, assim como nos pequenos objetos de uso cotidiano nos quais a utilidade da obra se mescla ao prazer, em memória de uma ampla história da arte que, até hoje, surpreende pela sua vivacidade e enfrentamento de histórias de um tempo e pesquisas de hoje, exatamente como o debater-se das moléculas em uma panela de água fervente.
Além disso, o produto Made in Italy não é algo que evapora velozmente com a alternância de gostos ou modas, persiste e é reconhecido, o que pode ser demonstrado pelas numerosas reedições de objetos de
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design, hoje clássicos, que são produzidos e distribuídos por muitas das empresas italianas ou em numerosas exposições que os artistas do país apresentam pelo mundo. Um Made in Italy, que nem sempre é encarnado pelo autor, mas que goza de uma aura de ampla ressonância, pois é síntese de forma, beleza e utilidade, o que acontece com muitos produtos industriais.
Podemos citar como exemplo disso, o caso da Vespa, um veículo de duas rodas fabricado por mais de sessenta anos pela Piaggio, que mesmo no anonimato do seu criador – poucos conhecem o nome do projetista, o engenheiro Corradino D’Ascanio – proporcionou mobilidade a muitas gerações, não somente italianas. Um mito que a partir CORRADINO D’ASCANIO
dos anos 1950 transpôs todos os oceanos ou as grandes cadeias montanhosas, fazendo-se presente em Moscou
Vespa 150 GS | 1955
ou em Hanói, e que podia ser encontrado também no Taiti. No início dos anos 1960, a Vespa era exportada regularmente para uma centena de países, num total de setenta mil peças. Na Argentina, o representante exclusivo era Manuel Fangio, no Brasil foi criada uma plataforma de produção, em 1958, em Santa Cruz, no Rio de Janeiro, onde se produziu a Vespa 150 de quatro marchas. Uma síntese perfeita de funcionalidade e inspiração que se manteve coerente durante a sua evolução formal. A sua obra-prima é o modelo GS 150, de 1955, verdadeiro símbolo de esportividade, por causa de suas linhas leves e, na época, pelo seu desempenho; características de uma história que a Piaggio tenta ultrapassar com o visual futurista da nova Scooter MP3, projetada pelo jovem designer Marco Lambri, na qual as rodas são invertidas, duas à frente e uma atrás, para obter o máximo rendimento na estrada.
Mas, retornando às acepções do dicionário, a genialidade se deve à pessoa, porque advém do latim genium, que
MARCO LAMBRI Scooter MP3 | 2005
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tem a mesma raiz da palavra inteligência. Uma postura
da criatividade e que parece mais sutil e subcutânea
especial capaz de produzir obras de importante relevância
na arte, enquanto mais explícita e regular no design. O
artística, ética ou social e que, geralmente, é impossível de
processo do design está diretamente ligado à produção e
ser transmitida.
consequentemente às suas técnicas e descobertas; a sua essência está na série de reprodutibilidade industrial que
No Renascimento, os gênios eram aqueles dotados de
obedece à cadeia sujeito/projeto/objeto, mas também à
“múltiplas inteligências”, considerados superiores ao
arte que originariamente é um saber unido à habilidade
restante da humanidade por suas capacidades artísticas e
manual, presente no seu tempo, alimentando-se do
científicas. Figura típica do conceito, Leonardo da Vinci,
mesmo, no qual a ideia de projeto parece menos rígida
protótipo de inteligência genial, tinha como lema: “a
em relação ao aspecto racional que geralmente o define.
arte é uma coisa mental”. Uma sentença que tem suas
ETTORE SOTTSASS Ceramiche | 1959
raízes nas experimentações linguísticas da arte, e hoje do
Como a arte, que nasceu nas oficinas na época do
design, sobretudo italianos. Por isso, ao menos na Itália,
Renascimento, e hoje se vê nos estúdios dos artistas, assim
não é possível limitar a inteligência como momento único
são os objetos de design, mais do que o fruto de uma
e originário da força criadora, seria reforçar a imagem
ideia, fruto também do suor de trabalhadores e operários
do criador como um fenômeno natural, fruto de uma
nas pequenas e médias indústrias que alimentam o
representação totalmente idealizada do homem. Uma vez
Produto Interno Bruto italiano, no qual Prato - cidade
libertos da gaiola de uma espontaneidade fraudulenta
onde está o Centro para a Arte Contemporânea Luigi
para a criação livre, deve-se identificar a característica
Pecci, que realiza esta exposição - é uma das capitais,
saliente da interdisciplinaridade, como hoje é chamada
melhor dizendo, é a capital, por ter sido a primeira a
a “inteligência multiforma” ou o poder da mistura
apostar no binômio arte contemporânea/produção
fundamentada, de pesquisas e estudos, de práticas e
industrial, ou seja, na essência do caráter italiano. E
saberes entre as diferentes disciplinas que um artista ou
não é por acaso que o paralelo literário que nos ajuda
arteiro tem quando cria algo que não existia antes. Uma
a descrever o espírito e a particularidade da nossa
mentalidade operacional que marca os diferentes campos
criatividade tenha sido uma marionete de madeira
ALDO LONDI Ceramiche - Serie Rimini Blu | 1955
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conhecida por todos: Pinóquio. Um livro considerado como a “iniciação à vida”, mas que é, sobretudo a história de uma transformação causada pela sábia habilidade manual de um “pobre” marceneiro, o célebre Mestre Gepeto, que dá origem a um ser dotado de desobediência criativa. A transformação da matéria que ganha vida em várias e imprevisíveis formas é, desde sempre, parte fundamental não apenas da arte – pensemos na ideia de escultura de Michelangelo – é também a semente a partir da qual nasce o produto industrial ou a manufatura artesanal de prestígio, como, por exemplo, ocorreu com o inventor do sapato italiano Salvatore Ferragamo ou com a cerâmica de Aldo Londi, que junto a Bitossi di Montelupo, renovou o estilo da manufatura e guiou com a sua
SANDRO CHIA The painter and his carpet | 2005
experiência de artesão as experimentações arquitetônicocerâmicas de Ettore Sottsass. Então, a matriz do design italiano está exatamente na expressão de um “objeto sem indústria”, com raízes ligadas à arte profissional.
A exposição Italian Genius Now nasce do cerne desta atenção às formas e também da cultura material que na Itália faz parte de uma história maior, a História da Arte. Na arte italiana, o valor da projeção sempre teve grande importância na representação da realidade: partindo da perspectiva que busca dar forma simbólica ao mundo, segundo o princípio da razão, ou medindo a história no espaço de um quadro e de uma escultura, até chegar ao desenho industrial, no século XX. Mas também aquela “razão sensatamente irregular”, que ganhou corpo a partir do Maneirismo e do Barroco e que ainda hoje se reflete na pintura contemporânea da Transvanguarda, da qual fizeram parte Nicola De Maria e Sandro Chia, juntamente com Enzo Cucchi, Mimmo Paladino e Francesco Clemente, e, de forma geral, na Arte Contemporânea.
GAETANO PESCE Melissa by Pesce | 2010
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Quer tenham sido apóstolos de uma norma ou hereges com sede de conhecimento e de experimentação, o fim último da arte italiana foi sempre a representação através da forma de um princípio de beleza. Escreveu Baldassare Castiglione, em Cortigiano (1528), “qualquer coisa que se estude, se descobrirá sempre que as coisas boas e úteis são também graciosas e belas”. O sentido está na aplicação de um método para chegar naquela que hoje chamamos de esfera da estética. Cennino Cennini, no início do século XV, escreveu no seu O livro da Arte, que não há lugar para beleza – uma negação para afirmar
MASSIMO BARZAGLI
que tudo pode estar revestido de formas “exemplares”,
Conto le foglie del Bosco | 2010-11
porque tudo é indissolúvel na esfera estética onde se une arte e vida. Conforme o designer Gaetano Pesce, um dos maiores experimentadores de resinas e matérias plásticas, “movimento-me em um terreno híbrido entre a arte e a utilidade”, como demonstram as suas Melissas. No seu conceito de transdisciplinariedade e na sua pesquisa de hibridismo por funções, Pesce transitou entre a projeção de ambientes e a produção de elementos para os mesmos, até chegar a um acessório como o sapato que através da sua coloração forte e, sobretudo pela sua estrutura geometricamente rígida e simultaneamente livre, resume toda a sua poética. Como expôs o pintor Paolo Scheggi, prematuramente desaparecido nos anos 1970, também dotado desta sensibilidade estética: “Novos fatos transformaram a sociedade? Isso impõe uma nova e necessária tomada de consciência sobre a realidade, uma substancial pesquisa de uma medida neo-humanista do ato de projetar”.
A necessidade de formalizar segundo uma ideia, uma imagem ou um objeto é a característica distintiva da nossa MASSIMO VITALI Firenze Piedone | 1999
arte e do nosso design que se renova continuamente.
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Constitui-se, assim, um sentido único das artes, no qual se coagulam essas atividades que têm semelhanças e diferenças, e que originam um círculo no qual existe uma alegre continuidade entre linguagem e produção.
O design é normalmente reconhecido como a síntese entre rigor, estética e funcionalidade, enquanto na arte se reconhece a liberdade de estar desvinculada das exigências comunicativas e práticas. Contudo, algumas obras hoje se apresentam com uma aura de perfeição e, no contexto de uma sociedade pós-fordista, realizadas por meio de práticas industriais (logo, em série) se aproximam do nível de excelência e de precisão do design, referenciando o princípio do high tech. É o caso das obras fotográficas de Vanessa Beecroft que expressam uma corporeidade intocável, assim como as obras pictóricas de Bruno Querci, que no seu acabamento manual e maníaco renova continuamente alguns modelos visuais. Se na obra de Massimo Barzagli a fotografia é impressão, a imagem STEFANO GIOVANNONI
é capturada diretamente no papel para depois retornar à pintura do ambiente, em Massimo Vitali é o próprio
Oggetti per la tavola | 1993-2009
ambiente, Praça “Della Signoria” em Florença, lotada de turistas, que se torna protagonista através de um olhar do alto. Também nesses casos a condição de obra de arte se apresenta na máxima perfeição da execução das suas fotografias. Contudo, desde os anos 1980, os designers tentam assumir a figura do artista, compreendido como tradutor livre de pulsões individuais na realização dos próprios produtos extraindo-lhes as suas funções em favor do aspecto estético, como ocorre com os objetos domésticos Alessi, reinventados por Stefano Giovannoni, através do gosto infantil e da linguagem dos quadrinhos. E a fronteira entre a arte e o design se mostra ainda mais tênue na produção de peças únicas, verdadeiros originais, um fenômeno que caracteriza hoje a produção de muitos
UFO LAPO BINAZZI Paramount-lampada | 1969
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protagonistas da cultura radical entre os quais UFO - Lapo Binazzi com suas luminárias e Gianni Pettena, arquiteto e artista, que sobre sua casa na Ilha d’Elba, no arquipélago Toscano, a única que realmente construiu, diz “uma casa como a natureza, o contexto físico e eu queríamos que fosse.” Essa declaração introduz também as suas Ice House, criadas nos primórdios dos anos 1970 construções como volumes de gelo, diferentes espaços devolvidos à natureza.
Uma história, entre a arte e o design, pelo menos no que tange a exposição, teve origem, com suas trocas e atrasos, já no final da Segunda Guerra Mundial, quando CARLA ACCARDI Lenzuolo | 1972-76
a Itália era um país tragicamente em crise, conforme nos conta o cinema e a literatura da extraordinária época do Neorrealismo.
Naquele tempo, os italianos famosos no mundo eram poucos, entre eles Giò Ponti, fundador de uma das revistas de arquitetura e arte mais conhecidas no mundo, a Domus, que naquela época participou do projeto do arranha-céu mais alto da Itália, conhecido como Pirellone, mas que se dedica também à experimentação de um dos objetos mais comuns das nossas casas, a cadeira, propondo o que se tornaria um dos grandes símbolos do nosso design: a Superleggera.
E o desenho que se faz escultura, um projeto tridimensional, exatamente como as obras da jovem Alice Cattaneo que projeta simplesmente um sinal suspenso, um rabisco flutuante, que sugere a arquitetura imaginária ou, como no caso desta escultura suspensa, um intocável bordado traçado no ar. GUMDESIGN Calici Caratteriali | 2011
Na nova abertura criativa daqueles anos pós-guerra que
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envolvem indústrias, obras e estudos de artistas aparecem
uma ambiguidade de processos que faz parte também
muitos outros nomes que posteriormente entrarão nos
dos objetos modernos de Achille e Píer Giacomo
museus, livros das mais diversas histórias, mas, sobretudo
Castiglioni, como o banco Mezzadro, que tem o gosto
no imaginário coletivo que caracteriza desde sempre a
de um ready-made funcional em razão do assento de
Itália, seja dentro ou fora das fronteiras.
um trator em aço cromado utilizado sobre uma perna curva de aço, criando um banquinho de uso doméstico.
O ponto de partida é a expressão total de artistas e
Um produto que exemplifica a forma de trabalhar dos
designers que experimentam novos materiais como
irmãos Castiglioni, partindo de componentes artesanais
as matérias plásticas, na arte de Alberto Burri e nas
e industriais presentes na cultura material para uso em
experiências da Kartell, famosa pela produção de objetos
novas combinações. No início dos anos 1960, o artista
e decoração em poliuretano injetado, ou na criação dos
assume um novo papel profissional, que tem por objetivo
sofás revestidos com poliuretano através das pesquisas
a imagem de um objeto bem determinado: a linguagem.
de Marco Zanuso. Mas são também os anos em que se registram os primeiros nomadismos entre o mundo da
O artista, na qualidade de arquiteto, busca uma nova
arte e do design como acontece com Marcello Nizzoli,
relação com a vida, que não esteja mais radicada na
que trabalha para Singer e Olivetti onde criará a Lexicon
problemática existencial, mas na pesquisa da diferença
80. Gaetano Pesce abandona as pesquisas programáticas
entre as linguagens do indivíduo e da sociedade de
do Grupo N para aventurar-se no design radical e,
massa. A esta passagem estão ligadas as experiências da
no mesmo período, Ettore Sottsass inicia a trajetória
Poesia Visual, executadas por Eugenio Miccini, Lamberto
entre arquitetura/design/arte. Uma “vagabundagem” e
Pignotti, Lucia Marcucci, e as de Nanni Balestrini e Arrigo
MARCELLO NIZZOLI
ETTORE SOTTSASS
Lexicon 80 | 1948
Valentine | 1969
24
Lora Totino, ou ainda as mais conceituais de Emilio Isgrò, vencedor do Primeiro Prêmio da XIX Bienal de São Paulo. Estes, com um olhar distanciado dos fatos, aparecem como a mais recente e verdadeira vanguarda italiana, pela renovação, não somente da linguagem da arte, mas também por terem influenciado os projetos arquitetônicos, sobretudo das vanguardas radicais, por terem usado várias EMILIO ISGRÒ Sette | 1972
mídias e por estarem presentes em espaços estéticos mais abertos. Os anos 1960 foram também os anos da pintura pop de Roberto Barni e dos objetos-escultura de Gianni Ruffi, onde se pode ver a mudança de escala, própria daquela corrente.
Uma operação que se observa no trabalho do mais jovem pintor Andrea Facco, que repropõe em escala real o carro da FIAT, projetado nos anos 1950 por Dante Giacosa. Um modelo de harmonia de formas e simplicidade de linhas que se mantém atual e que hoje é revivido em uma coleção Auto-mobili (2012), produzida pela empresa GIANNI RUFFI Chiodi i cimini | 1969
Meritalia, que expande a sua pesquisa através das nuances e das várias funções, “luminária ou sofá?” do sofá Via Lattea (2008), de Mario Bellini, e da concretude do Fossile Moderno (2004), de Massimiliano Adami, um móvel porta-objetos feito de materiais plásticos reciclados, unidos por uma espuma de poliuretano.
E no final dos anos 1960, com a chegada do poliuretano, os designers pop modelam peças de formas flexíveis, como aquelas produzidas pela Gufram, Pratone ou Cactus projetadas por Giorgio Ceretti, Pietro Derossi, Riccardo Rosso, em 1970. Deve-se a Marco Zanuso o uso dos ANDREA FACCO Fiat 500 | 2007
materiais sintéticos que se transformam em revestimento para aparelhos de TV, ou para poltronas e sofás.
25
Nesta linha também surge o artista Piero Gilardi com os seus tapetes naturais e – sempre pela Gufram – a produção dos bancos Sedilsasso (1968), muito confortáveis apesar do nome. Nessa época, inicia-se a demanda por uma decoração moderna em contraposição à casa tradicional e é quando o design institucional se confronta com o que viria a ser denominado por Germano Celant como Design Radical, representado pelos estúdios Archizoom e Superstudio. Eles se tornam intérpretes de uma sensibilidade, ou melhor, de um tipo de renovação ou de envolvimento social, com objetos inovadores, primeiramente feitos através de produção própria e somente mais tarde produzidos em série, por algumas empresas mais aventureiras, entre as quais Poltronova, localizada entre Prato e Pistóia, na Toscana. Com sofisticadas tecnologias ligadas ao plástico, tomaram então forma projetos cheios de alma e ironia, como o sofá
PIERO GILARDI Sedilsasso | 1968
Superonda da Archizoom.
MARCO BELLINI Via Lattea | 2007
GUIDO DROCCO & FRANCO MELLO Rosso Cactus | 1972
26
Era a desestruturação do objeto de design que se dirigia
Os anos 1980 foram os anos da diversão, do bom
a um público específico, mas que brincava com a ideia de
humor, do hedonismo (talvez o adjetivo mais usado
uma nova funcionalidade, característica que dava origem
pelos intelectuais para descrevê-los) do protagonismo da
à disciplina junto ao rigor. Com estas pesquisas e com a
economia que ataca e empobrece também a política. No
exposição Italy, the New Domestic Landscape no MoMA
design, época em que os caminhos se abriram também
de Nova York, em 1972, o design italiano encontrou a sua
para as formas que não eram consideradas puras ou
melhor forma e a sua plena reinvenção. Uma exposição
às citações como as de Massimo Iosa Ghini com os
que consagrou o novo design italiano como elemento
seus objetos bolidistas, considerado o último grande
estético e funcional, já famoso pela geração que havia
movimento que procurou renovar as linhas de velocidade
trabalhado nos anos 1950, mas, sobretudo, como objeto
do Futurismo na arte, além da Transvanguarda, com as
crítico e fragmentário de uma vivência que havia perdido a
pesquisas pós-conceituais de Marcello Jori ou as mais
sua unidade como expressão típica do modernismo.
construtivas de Alfredo Pirri.
Mas, a história que está absolutamente ligada à cultura italiana porque a nossa cultura é rica e complexa, na qual a raiz do projeto humanista sempre teve um papel principal e constituiu a essência da nossa genialidade reconhecida em todo o mundo, se faz presente também século XX, e no design, com as 100 Piazze de Fabio Novembre, oito bandejas em latão prateado que reproduzem famosas praças de Lucca, Florença, Roma, Turim, Vigevano e o Palácio de Veneria Reale, uma das mais prestigiadas residências construídas pelos Sabóia, entre os séculos XVII e XVIII. “Nascemos pássaros” – diz Fabio Novembre - “e crescendo nos tornamos árvores para permitir que outros pássaros possam repousar antes de voar novamente”. É uma imagem de continuidade, uma passagem constante de testemunhos como em um revezamento; a melhor forma de compreender como todos os nossos feitos artísticos devem ser inseridos na grande complexidade e variedade da grande história italiana. As construções arquitetônicas, também de estética minimalista de Pietro Ruffo parecem estar em ARCHIZOOM Superonda | 1966
uma aparente imobilidade. Porém, ao contrário, são organismos ativos, impregnados de memórias, de raízes
27
da milenária estratificação entre natureza e cultura. Estão
Assim, voltamos à primeira definição de genialidade,
em busca de um eterno equilíbrio, da qual a história é
o espírito que protege e cuida de uma nação, e a esta
testemunha. Arquitetura histórica, ancorada pela natureza
altura, podemos dizer, com certeza, que o espírito que
que se apoia sobre um poço, um espelho, buscando os
protege desde sempre a Itália é a arte, assim como
vestígios do próprio passado e justificando a sua presença.
tentamos descrevê-la e apresentá-la nesta exposição.
Loris Cecchini, ao contrário, enfatiza os processos de desconstrução e reconstrução. As casas sobre as árvores,
Arte que reflete um país indisciplinado e consciente,
como aquelas nas quais poderia ter vivido o Barão nas
vagabundo e sedentário, tradicional, mas que consegue
Árvores, protagonista do romance homônimo de Ítalo
olhar para o futuro. Um futuro que também é uma
Calvino, são algumas das possibilidades de moradia
identidade, além do genius loci do país que deve ser
que o artista procura no contínuo corpo a corpo com a
procurado na euforia contagiosa de ideias e de obras,
arquitetura.
onde melhor se apresenta o talento natural do povo italiano.
Partindo de um objeto ou de uma entidade que traz consigo as suas experiências, o artista gera um novo mundo, ou melhor, um novo projeto que mesmo seguindo uma continuidade do passado e a sua funcionalidade, traz consigo mais progresso.
PIETRO RUFFO Nuovo Paesaggio Italiano | 2009
28
30 ALBERTO REBORI Il gioco dell’oca e del design
31 ALDO LONDI Ceramiche
32 ALESSANDRO MENDINI Poltrona Proust Anna G.
44 CARLA ACCARDI Lenzuolo
45 CORRADINO D’ASCANIO Vespa
46 EMILIO ISGRÒ Sette
47 ENZO MARI 34 ALICE CATTANEO Sem título
Sedia P Il posto dei giochi Autoprogettazione?
35 ANDREA FACCO Fiat 500 Post Card
36 ARCHIZOOM Superonda Lampada Sanremo Tizio Caio Sempronio Tende Farfalla
50 ETTORE SOTTSASS Ceramiche Nuovo Milano Valentine
52 FABIO NOVEMBRE 100 piazze
53 FABRIZIO CORNELI 39 ARRIGO LORA TOTINO
Altro
Alfabeto
54 GAETANO PESCE 40 BRUNO MUNARI Le Forchette di Munari ABC con Fantasia Bruno Munari’s ABC - Semplice lezione d’inglese Supplemento al Dizionario Italiano Variazioni cromatiche
Melissa by Pesce
55 GIANNI PETTENA Ice House
56 GIANNI RUFFI Chiodi e cimici
43 BRUNO QUERCI Energico Luce
57 GIÒ PONTI Superleggera
29
58 GIULIO IACCHETTI Moscardino
59 GUIDO DROCCO & FRANCO MELLO Cactus
60 GUMDESIGN Calici Caratteriali Piani Anatomici
76 MIMMO ROTELLA Pizza
77 MORENO FERRARI Transformabili
78 PAOLO CANEVARI Home Sweet Home
79 PAOLO SCHEGGI 62 IPAC LAB Clippe
63 LUCA NICHETTO & MASSIMO GARDONE The fool on the hill Blackstone – Glass tone
65 MARCELLO JORI Sem título
66 MARCELLO NIZZOLI Lexicon 80
67 MARCO COLOMBO & STEFANO ALBERTI Equilibri
68 MARIO BELLINI Via Lattea
69 MASSIMILIANO ADAMI Fossili moderni
70 MASSIMO BARZAGLI Conto le foglie del Bosco
71 MASSIMO IOSA GHINI Faro
72 MATTEO RAGNI ... e quindi riuscimmo a riveder le stelle
73 MICHAEL FLIRI Image, image do what you want
74 MICHELE DE LUCCHI Art Jet 10
75 MICHELE DE LUCCHI & GIANCARLO FASSINA Tolomeo
Zone riflesse Intersuperficie curva bianca
80 PAOLO ULIAN Vaso vago Una seconda vita
81 PIERO GILARDI Sedilsasso
82 PIETRO RUFFO Nuovo Paesaggio Italiano
83 ROBERTO BARNI Minestrone
84 SANDRO CHIA The painter and his carpet
85 SARA ROSSI Acqua di luna
86 SONIA PEDRAZZINI Le Morandine
87 STEFANO GIOVANNONI Oggetti per la tavola
89 SUPERSTUDIO Quaderna
90 TANCREDI MANGANO Eden
91 UFO - LAPO BINAZZI Casa A.N.A.S. gonfiabile Paramount-lampada Paramount-lampada (oro)
30
Il gioco dell’oca e del design | 2008 (Jogo de tabuleiro e do design) 51 x 38 cm Pano Stoffa Coleção Corraini Editore
31
Vaso Palla, Serie Rimini Blu | 1955 (Vaso Bola, Série Rimini Azul) 35 x 35 x 35 cm
Vaso Rocchetto, Serie Rimini Blu | 1955
Vaso, Serie Componibili | 1967
(Vaso Rocchetto, Série Rimini Azul)
(Vaso, Série Componível)
34 x 17 x 17 cm
40 x 30 x 30 cm
Vaso torneado com gravura e pintura à mão Vaso tornito incisione e pittura a mano
Vaso torneado Vaso tornito
Coleção Ceramiche Bitossi-Flavia s.r.l.
Coleção Ceramiche Bitossi-Flavia s.r.l.
32
Poltrona Proust | 1978 100 x 100 x 100 cm Madeira e estofado pintado à mão Legno e imbottito dipinto a mano Coleção privada
33
Anna G. | 1994 (Saca-rolha Anna G.) 24,5 x 7 x 7 cm Poliamida e aço cromado Poliammide e acciaio cromato Coleção Paula Langie Araujo
34
Sem título | 2010 56 x 153 x 56 cm Fios de nylon, ferro, redes de metal Fili di nylon, ferro, reti di metallo Coleção Galleria Suzy Shammah
35
Post Card | 2007 (Cartão Postal) 12 x 17 cm Técnica mista sobre papel Tecnica mista su carta Frente: fotografia em cores de Davide Tranchina, 2012; verso: selo pintado por Andrea Facco, 2012 Sul fronte: fotografia a colori di Davide Tranchina, 2012; sul retro: francobollo dipinto da Andrea Facco, 2012 Coleção Biagotti Progetto Arte
Fiat 500 | 2007 155 x 305 cm Acrílico sobre tela Acrilico su tela Coleção Biagotti Progetto Arte
36
Superonda | 1966 38 x 240 x 100 cm Poliuretano e tecido em material plåstico Poliuretano e tessuto in materiale plastico Coleção Poltronova
37
Lampada Sanremo | 1968 (Luminária Sanremo) 240 x 95 x 95 cm Metal, plexiglass, instalação elétrica Metallo, plexiglass, impianto elettrico Coleção Poltronova
38
Tizio Caio Sempronio | 1967 (Fulano Ciclano Beltrano) 3 elementos de | elementi di 35 x 16 x 16 cm cada Chapa de aço, acabamento em alumínio anodizado, instalação elétrica Lamierino d’acciaio, finiture in alluminio anodizzato, impianto elettrico Coleção Poltronova
Tende Farfalla | 1968 (Cortina de Borboletas) 200 x 150 cm (dimensão aproximada | dimensioni approssimative) Tecido Tessuto Coleção Poltronova
39
Alfabeto | 1964 50 x 80 cm Inkjet print sobre papel Inkjet print su carta Coleção Centro per l’arte contemporanea Luigi Pecci
40
Le forchette di Munari | 1959 (Os garfos de Munari) 8 x 28 cm Livro Libro Coleção Corraini Editore
41
Bruno Munari’s ABC - Semplice lezione d’inglese | 1960 (ABC de Bruno Munari - Simples aula de inglês) 22 x 30 cm Livro Libro Coleção Corraini Editore
ABC con Fantasia | 1960
Supplemento al Dizionario Italiano | 1958
(ABC com Fantasia)
(Suplemento de Dicionário Italiano)
16,5 x 16,5 cm
12 x 16 cm
Livro Libro
Livro Libro
Coleção Corraini Editore
Coleção Corraini Editore
42
Variazioni cromatiche | 1995 (Variações cromáticas)
130a, 130b, 130c, 130d, 130e 30 x 30 cm cada Serigrafia recortada Serigrafia sagomata Coleção Corraini Editore
43
Energico Luce | 2012 (Enérgica Luz) 4 telas de | tele di 180 x 60 x 3 cm cada Acrílico sobre tela Acrilico su tela Coleção privada
44
Lenzuolo | 1972-76 (Lençol) 270 x 230 cm Pintura sobre pano Pittura su stoffa Coleção Frittelli Arte Contemporanea
45
Vespa 150 GS | 1955 108 x 170,8 x 71,8 cm Estrutura pintada em metal e aço, borracha, couro e plástico Struttura verniciata in metallo e acciaio, gomma, cuoio e plástica Coleção Fondazione Piaggio
46
Sette | 1972 (Sete) 90 x 120 cm Tela emulsionada Tela emulsionata Coleção Archivio Isgrò
47
Sedia P | 1979-2000 (Cadeira P) 35 x 35 cm Caixa de montagem para a construção da Cadeira P em escala 1:5 Scatola di montaggio per la costruzione della Sedia P in scala 1:5 Coleção Corraini Editore
48
Autoprogettazione? | 1967 (Autoprojetação?) 23 x 16 cm Livro Libro Coleção Corraini Editore
49
Il posto dei giochi | 1967 (O lugar dos brinquedos) 310 x 90 cm Papelão Cartone Coleção Corraini Editore
50
Nuovo Milano | 1987
Ceramiche | 1959
(Nova Milão)
(Cerâmica)
25 talheres em vários tamanhos 25 posate di dimensioni varie
5 elementos de dimensões variadas 5 elementi di dimensioni varie
Aço inoxidável Acciaio inossidabile
Vaso torneado e pintura a mão Vaso tornito e dipinto a mano
Coleção Alessi
Coleção Ceramiche Bitossi - Flavia s.r.l.
51
Valentine | 1969 11,4 x 34,4 x 35,1 cm Máquina de escrever portátil, metal e plástico Macchina da scrivere portatile, metallo e plástica Coleção Miriam Verrini
52
Vigevano, 100 piazze | 2008 (Vigevano, 100 praças) 20,8 x 55 x 13 cm
Torino, 100 piazze | 2008 (Torino, 100 praças) 35 x 65,5 x 8,7 cm
Roma, 100 piazze | 2008 (Roma, 100 praças) 29 x 34 x 13,8 cm
Venaria Reale, 100 piazze | 2008 (Venaria Reale, 100 praças) 29 x 36,8 x 8,8 cm Bronze prateado Ottone argentato Coleção Driade spa e Studio Fabio Novembre
53
Altro | 2001 (Outro) 30 x 28 x 20 cm Cobre cortado e soldado, iluminação alógena, sombra Rame tagliato e saldato, luce alogena, ombre Coleção privada
54
Melissa by Pesce | 2010 Cabedal em PVC, palmilha em Coverline 3,5mm, etiqueta em tecido Scarpa in PVC, suola in Coverline de 3,5mm, etichetta in tessuto Coleção Melissa - Grendene
55
Ice House | 1971 (Casa de Gelo) 40 x 50 cm Fotografia em cores Fotografia a colori Coleção do artista
56
Chiodi e cimici | 1969 (Pregos e percevejos) 36 elementos de 43 x 30 cm cada, 20 elementos de 40 x 20 cm cada 36 elementi di 43 x 30 cm cada, 20 elementos di 40 x 20 cm cada Alumínio, madeira e grafite Allumino, legno e grafite Coleção do artista
57
Superleggera | 1957 (Superleve) 83 x 41 x 46 cm Madeira de frassino para a estrutura e cana da Índia Legno di frassino per la struttura e canna d’India Coleção privada
58
Moscardino | 2000 15 elementos de | elementi di 8 x 4 x1 cm cada Plåstico transparente, preto e mater-bi cor natural Plastica trasparente, nera e mater-bi colore naturale Coleção Pandora Design
59
Nero Cactus | 1972 (Cactus Negro)
Rosso Cactus | 1972 (Cactus Vermelho) 170 x 70 x 70 cm cada Poliuretano expandindo pintado látex Guflac Poliuretano espanso verniciato lattice Guflac Coleção Gufram Srl
60
L’ambiguo, Calici Caratteriali | 2011 (O ambíguo, Cálice de Caráter) 23,6 x 7 cm
Swing l’estroverso, Calici Caratteriali | 2011 (Swing o extrovertido, Cálice de Caráter) 23 x 8,5 cm
Il rilassato, Calici Caratteriali | 2011 (O relaxado, Cálice de Caráter) 18,5 x 12,5 cm
Il passionale, Calici Caratteriali | 2011 (O passional, Cálice de Caráter) 2 elementos de | elementi di 20,2 x 6,3 cm cada
L’introverso, Calici Caratteriali | 2011 (O introvertido, Cálice de Caráter) 17,8 x 6 cm e 20,5x8,1 cm Cristal soprado à boca e acabado à mão Cristallo soffiato a bocca e rifinito a mano
Il conservatore, Calici Caratteriali | 2011 (O conservador, Cálice de Caráter) 23,7 x 6,6 cm
L’altruista, Calici Caratteriali | 2011 (O altruista, Cálice de Caráter) 25,3 x 6,5 cm Cristal soprado à boca e acabado à mão, cortiça Cristallo soffiato a bocca e rifinito a mano, sughero Coleção Centro per l’arte contemporanea Luigi Pecci
61
Piani Anatomici – Centrotavola | 2011 (Planos Anatômicos – Centro de mesa) 30,3 x 30,3 x 11,3 cm 30,2 x 30,2 x 9,6 cm 30,2 x 30,2 x 6,5 cm 23 x 23 x 3,3 cm Poliamida através de sinterização a laser (SLS) Poliammide tramite sinterizzazione Laser (SLS) Coleção Dreams’ Realizer S.R.L.
62
Clippe | 2010 (Prendedores) 30 elementos de dimensões variadas 30 elementi di dimensioni varie Aço inoxidável Acciaio inossidabile Coleção IPAC Italy
63
The fool on the hill | 2008 (O bobo na colina) 94 x 68 x 55 cm Cerâmica com acabamento esmaltado vitrificado em cores Ceramica con finiture in smalto vetrificato nei colori Coleção Moroso s.p.a.
64
Blackstone - Glass tone | 2008 3 exemplares de | 3 esemplari di 100 x 100 x 74 cm cada Plano de cristal serigrafado sobre suporte em alumínio pressofundido, pé em secção quadra pintado de preto Piano di cristallo serigrafato su supporto in alluminio pressofuso, gamba in tubo quadro d’acciaio verniciato nero Coleção Moroso s.p.a.
65
Sem título | 1985 220 x 350 cm Tela de linho não preparada, cores d’água Tela di lino non preparata, colori ad acqua Coleção do artista
66
Lexicon 80 | 1948 24,5 x 44 x 38,5 cm Máquina de escrever em alumínio pintado Macchina da scrivere in alluminio verniciato Coleção Associazione Archivio Storico Olivetti
67
Equilibri | 2006 (EquilĂbrios) 37 x 230 x altura indeterminada | altezza indeterminato Teka e MDF laminado Teka e tamburedo laminato Coleção Brinna
68
Via Lattea | 2007 (Via Láctea) 270 x 90 x 70 cm Acabamento em polipropileno, estofado em rolamento a ar PETG, iluminação interna a LED Rivestimento in polipropilene, imbottitura cuscinetti aria PETG, illuminazione interna luci LED Coleção Meritalia s.p.a.
69
Fossili moderni | 2006 (Fósseis modernos) 189 x 105 x 40 cm Estrutura em madeira, interior em poliuretano com aberturas em várias formas e dimensões Struttura in legno, interno in poliuretano con vani di varie forme e dimensioni Coleção Meritalia s.p.a.
70
Conto le foglie del Bosco | 2010-11 (Contar as folhas do Bosque) 305,5 x 55 x 6,5 cm 290,5 x 55 x 6,5 cm 272,5 x 55 x 6,5 cm 236 x 55 x 6,5 cm Fotograma e construção em madeira Photogramma e costruzione in legno Coleção do artista
71
Faro | 1988 40 x 20 x 20 cm Luminária em metal Lampada in metallo Coleção Memphis r.s.l.
72
… e quindi riuscimmo a riveder le stelle | 2009 (... enfim conseguimos rever as estrelas) 50 x 50 x 50 cm Papelão estruturado Cartone fustellato Coleção Danese s.r.l., Matteo Ragni Design Studio
73
Image, image do what you want | 2006 (Imagem, imagem faz o que você quer) 4’ 29” Vídeo DVD Video DVD Coleção Raffaella Cortese
74
Art Jet 10 | 1999 16 x 35 x 20 cm Impressora a jato de tinta Stampante a getto d’inchiostro Coleção Associazione Archivio Storico Olivetti
75
Tolomeo | 1987 129 x 122 x 23 x 23 cm Base e estrutura de hastes móveis em alumínio brilhante; difusor em papel pergamena com suporte em material plástico Base e struttura a bracci mobili in alluminio lucidato; diffusore in carta pergmena con supporto in materiale plastico Coleção Roberto Galisai
76
Pizza | 1975 100 x 140 cm Artypo Artypo Coleção Frittelli Arte Contemporanea
77
Transformabili | 2001 (Transformáveis)
Jacket/armchair, Sleeping bag, Waistcoat/cushion (Jaqueta/poltrona, Saco de dormir, Colete/almofada) dimensões variadas | dimensioni varie Poliuretano, nylon, PVC Poliuretano, nylon, PVC Coleção CP Company
78
Home Sweet Home | 2002-10 (Lar Doce Lar) 270 x 400 cm Impressão sobre PVC Stampa su PVC Coleção Centro per l’arte contemporanea Luigi Pecci
79
Zone riflesse | 1963
Intersuperficie curva bianca | 1964
(Zonas reflexas)
(Entre superfície curva branca)
65 x 50 cm
120 x 120 cm
Três telas sobrepostas vermelhas Tre tele sovrapposte rosse
Três telas sobrepostas Tre tele sovrapposte
Coleção Franca e Cosima Scheggi
Coleção Franca e Cosima Scheggi
80
Una seconda vita | 2006 Vaso vago | 2008
(Uma segunda vida)
50 x 50 x 60 cm
50 x 50 x 20 cm
Mármore, corte e controle numérico com tecnologia waterjet Marmo, taglio a controllo numerico con tecnologia waterjet
Terracota Terracotta
Coleção UpGroup
Coleção Akille.it
81
Sedilsasso | 1968 (Assento de pedra) 3 elementos, 70 x 57 x 48 cm (dimensão total) 3 elementi, 70 x 57 x 48 cm (dimensione totale) Poliuretano expandido pintado com Guflac Poliuretano espanso verniciato con Guflac Coleção Gufram
82
Nuovo Paesaggio Italiano San Vitale | 2009 (Nova Paisagem Italiana São Vitale) 100 x 120 x 130 cm
Nuovo Paesaggio Italiano Roma | 2009 (Nova Paisagem Italiana Roma) 150 x 160 x 210 cm Aquarela e recortes sobre papel, base em espelho Acquarello e intagli su carta, base in specchio Coleção Gaelrie Ilaienne
83
Minestrone | 1965-69 (Sopa de legumes) 97 x 115 cm Esmalte e óleo sobre tela Smalto e olio su tela Coleção Collezione Carlo Palli
84
The painter and his carpet | 2005 (O pintor e o seu carpete) 162 x 130 cm Óleo sobre tela Olio su tela Coleção Global Art
85
Acqua di luna | 2005 (Água de lua ) 100 x 100 cm Impressão lambda Stampa lambda Coleção Galleria Enrico Fornello
86
Le Morandine | 2011 6 elementos, 32 x 25 x 25 cm (dimensão total) 6 elementi, 32 x 25 x 25 cm (dimensione totale) Velas em cera e parafina Candele in cera e paraffina Coleção da artista
87
Oggetti per la tavola | 1993-2009 (Objetos para a mesa) dimensões variadas | dimensioni varie Resina termoplástica, aço inoxidável, polimetilmetacrilato, poliamida, polipropileno Resina termoplastica, acciaio inossidabile, polimetilmetacrilato, poliammide, polipropilene Coleção Alessi
88
89
Quaderna (tavolo) | 1970 Quaderna (mesa) 72 x 111 x 111 cm
Quaderna (sottoconsolle) | 1970 Quaderna (sob console) 39 x 150 x 42 cm Estrutura em madeira tamburada em laminado Print, cor branca, impressão em serigrafia em quadros negros Struttura in legno tamburato placcato in laminato Print, colore bianco, stampato in serigrafia a quadretti neri Coleção Centro per l’arte contemporanea Luigi Pecci Coleção Zanotta s.p.a.
90
Eden | 2005-07 (Éden) 6 elementos de | elementi di 60 x 40 cm cada C-Print C-print Coleção do artista
91
Casa A.N.A.S. gonfiabile | 1969-2000 (Casa A.N.A.S. inflável) 600 x 400 x 400 cm Nylon antichamas Nylon ignifugo Coleção Centro per l’arte contemporanea Luigi Pecci Coleção do artista
92
Paramount-lampada | 1969
Paramount-lampada (oro) | 1969
(Paramount-luminária)
(Paramount-luminária (ouro))
50 x 50 x 80 cm
50 x 50 x 80 cm
Cerâmica esmaltada policroma / guarda-chuva em pura seda gloria Ceramica smaltata polichroma / ombrello in pura seta gloria
Cerâmica esmaltada policroma / guarda-chuva em pura seda gloria Ceramica smaltata polichroma / ombrello in pura seta gloria
Coleção UFO - Collezione Lapo Binazzzi
Coleção UFO - Collezione Lapo Binazzzi
93
LISTA DE OBRAS ELENCO DELLE OPERE
ALBERTO REBORI
ARCHIZOOM
Il gioco dell’oca e del design | 2008 51 x 38 cm Pano Stoffa Coleção Corraini Editore
Superonda | 1966 38 x 240 x 100 cm Poliuretano e tecido em material plástico Poliuretano e tessuto in materiale plastico Coleção Poltronova
ALDO LONDI Vaso Palla, Serie Rimini Blu | 1955 35 x 35 x 35 cm Vaso torneado com gravura e pintura à mão Vaso tornito incisione e pittura a mano Coleção Ceramiche Bitossi-Flavia s.r.l. Vaso Rocchetto, Serie Rimini Blu | 1955 34 x 17 x 17 cm Vaso torneado com gravura e pintura à mão Vaso tornito incisione e pittura a mano Coleção Ceramiche Bitossi-Flavia s.r.l.
Lampada Sanremo | 1968 240 x 95 x 95 cm Metal, plexiglass, instalação elétrica Metallo, plexiglass, impianto elettrico Coleção Poltronova Tizio Caio Sempronio | 1967 3 elementos de | elementi di 35 x 16 x 16 cm cada Chapa de aço, acabamento em alumínio anodizado, instalação elétrica Lamierino d’acciaio, finiture in alluminio anodizzato, impianto elettrico Coleção Poltronova
Vaso, Serie Componibili | 1967 40 x 30 x 30 cm Vaso torneado Vaso tornito Coleção Ceramiche Bitossi-Flavia s.r.l.
Tende Farfalla | 1968 200 x 150 cm (dimensão aproximada | dimensioni approssimative) Tecido Tessuto Coleção Poltronova
ALESSANDRO MENDINI
ARRIGO LORA TOTINO
Poltrona Proust | 1978 100 x 100 x 100 cm Madeira e estofado pintado à mão Legno e imbottito dipinto a mano Coleção privada
Alfabeto | 1964 50 x 80 cm Inkjet print sobre papel Inkjet print su carta Coleção Centro per l’arte contemporanea Luigi Pecci
Anna G. | 1994 24,5 x 7 x 7 cm Poliamida e aço cromado Poliammide e acciaio cromato Coleção Paula Langie Araujo
ALICE CATTANEO Sem título | 2010 56 x 153 x 56 cm Fios de nylon, ferro, redes de metal Fili di nylon, ferro, reti di metallo Coleção Galleria Suzy Shammah
ANDREA FACCO Fiat 500 | 2012 170 x 305 cm Acrílico sobre tela Acrilico su tela Coleção Biagotti Progetto Arte Post Card | 2012 12 x 17 cm Técnica mista sobre papel Tecnica mista su carta Frente: fotografia em cores de Davide Tranchina, 2012; verso: selo pintado por Andrea Facco, 2012 Sul fronte: fotografia a colori di Davide Tranchina, 2012; sul retro: francobollo dipinto da Andrea Facco, 2012 Coleção Biagotti Progetto Arte
BRUNO MUNARI Le forchette di Munari | 1959 8 x 28 cm Livro Libro Coleção Corraini Editore ABC con Fantasia | 1960 16,5 x 16,5 cm Livro Libro Coleção Corraini Editore Bruno Munari’s ABC - Semplice lezione d’inglese | 1960 22 x 30 cm Livro Libro Coleção Corraini Editore Supplemento al Dizionario Italiano | 1958 12 x 16 cm Livro Libro Coleção Corraini Editore
Variazioni cromatiche | 1995 30 x 30 cm Serigrafia recortada Serigrafia sagomata Coleção Corraini Editore Variazioni cromatiche | 1995 30 x 30 cm Serigrafia recortada Serigrafia sagomata Coleção Corraini Editore Variazioni cromatiche | 1995 30 x 30 cm Serigrafia recortada Serigrafia sagomata Coleção Corraini Editore Variazioni cromatiche | 1995 30 x 30 cm Serigrafia recortada Serigrafia sagomata Coleção Corraini Editore Variazioni cromatiche | 1995 30 x 30 cm Serigrafia recortada Serigrafia sagomata Coleção Corraini Editore
BRUNO QUERCI Energico Luce | 2012 4 telas de | tele di 180 x 60 x 3 cm Acrílico sobre tela Acrilico su tela Coleção privada
CARLA ACCARDI Lenzuolo | 1972-76 270 x 230 cm Pintura sobre pano Pittura su stoffa Coleção Frittelli Arte Contemporanea
CORRADINO D’ASCANIO Vespa M3 | 1958 108 x 170,8 x 71,8 cm Estrutura pintada em metal e aço, borracha, couro e plástico Struttura verniciata in metallo e acciaio, gomma, cuoio e plastica Coleção Carlos Eduardo Habigzang
EMILIO ISGRÒ Sette | 1972 90 x 120 cm Tela emulsionada Tela emulsionata Coleção Archivio Isgrò
ENZO MARI Sedia P | 1979-2000 35 x 35 cm Caixa de montagem para a construção da Cadeira P em escala 1:5 Scatola di montaggio per la costruzione della Sedia P in scala 1:5 Coleção Corraini Editore Autoprogettazione? | 1967 23 x 16 cm Livro Libro Coleção Corraini Editore Il posto dei giochi | 1967 310 x 90 cm Papelão Cartone Coleção Corraini Editore
ETTORE SOTTSASS Bolo | 1959 23 x 25 x 25 cm Vaso torneado e pintura a mão Vaso tornito e dipinto a mano Coleção Ceramiche Bitossi-Flavia s.r.l. Bolo | 1959 25 x 37 x 37 cm Vaso torneado e pintura a mão Vaso tornito e dipinto a mano Coleção Ceramiche Bitossi-Flavia s.r.l. Vaso | 1959 37 x 14 x 14 cm Vaso torneado e pintura a mão Vaso tornito e dipinto a mano Coleção Ceramiche Bitossi-Flavia s.r.l. Bolo | 1959 23 x 25 x 25 cm Vaso torneado e pintura a mão Vaso tornito e dipinto a mano Coleção Ceramiche Bitossi-Flavia s.r.l. Vaso | 1959 28 x 19 x 19 cm Vaso torneado e pintura a mão Vaso tornito e dipinto a mano Coleção Ceramiche Bitossi-Flavia s.r.l Nuovo Milano | 1987 25 talheres em vários tamanhos 25 posate di dimensioni varie Aço inoxidável Acciaio inossidabile Coleção Alessi Valentine | 1969 11,4 x 34,4 x 35,1 cm Máquina de escrever portátil, metal e plástico Macchina da scrivere portatile, metallo e plástica Coleção Miriam Verrini
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FABIO NOVEMBRE
GIULIO IACCHETTI
Roma, 100 piazze | 2008 29 x 34 x 13,8 cm Bronze prateado Ottone argentato Coleção Driade spa e Studio Fabio Novembre
Moscardino | 2000 15 elementos de | elementi di 8 x 4 x 1 cm cada Plástico transparente, preto e mater-bi cor natural Plastica trasparente, nera e mater-bi colore naturale Coleção Pandora Design
Venaria Reale, 100 piazze | 2008 29 x 36,8 x 8,8 cm Bronze prateado Ottone argentato Coleção Driade spa e Studio Fabio Novembre Vigevano, 100 piazze | 2008 20,8 x 55 x 13 cm Bronze prateado Ottone argentato Coleção Driade spa e Studio Fabio Novembre Torino, 100 piazze | 2008 35 x 65,5 x 8,7 cm Bronze prateado Ottone argentato Coleção Driade spa e Studio Fabio Novembre
FABRIZIO CORNELI Altro | 2001 30 x 28 x 20 cm Cobre cortado e soldado, iluminação alógena, sombra Rame tagliato e saldato, luce alogena, ombre Coleção privada
GAETANO PESCE Melissa by Pesce | 2010 Cabedal em PVC, palmilha em Coverline 3,5mm, etiqueta em tecido Scarpa in PVC, suola in Coverline de 3,5mm, etichetta in tessuto Coleção Melissa - Grendene
GIANNI PETTENA Ice House | 1971 40 x 50 cm Fotografia em cores Fofografia a colori Coleção do artista
GIANNI RUFFI Chiodi e cimici | 1969 36 elementos de 43 x 30 cm cada, 20 elementos de 40 x 20 cm cada 36 elementi di 43 x 30 cm cada, 20 elementi di 40 x 20 cm cada Alumínio, madeira e grafite Allumino, legno e grafite Coleção do artista
GIÒ PONTI Superleggera | 1957 83 x 41 x 46 cm Madeira de frassino para a estrutura e cana da Índia Legno di frassino per la struttura e canna d’india Coleção privada
GUIDO DROCCO & FRANCO MELLO Nero Cactus | 1972 170 x 70 x 70 cm Poliuretano expandindo pintado látex Guflac Poliuretano espanso verniciato lattice Guflac Coleção Gufram Srl Rosso Cactus | 1972 170 x 70 x 70 cm Poliuretano expandindo pintado látex Guflac Poliuretano espanso verniciato lattice Guflac Coleção Gufram Srl
GUMDESIGN Il conservatore, Calici Caratteriali | 2011 23,7 x 6,6 cm Cristal soprado à boca e acabado à mão, cortiça Cristallo soffiato a bocca e rifinito a mano, sughero Coleção Centro per l’arte contemporanea Luigi Pecci L’ambiguo, Calici Caratteriali | 2011 23,6 x 7 cm Cristal soprado à boca e acabado à mão Cristallo soffiato a bocca e rifinito a mano Coleção Centro per l’arte contemporanea Luigi Pecci Swing l’estroverso, Calici Caratteriali | 2011 23 x 8,5 cm Cristal soprado à boca e acabado à mão Cristallo soffiato a bocca e rifinito a mano Coleção Centro per l’arte contemporanea Luigi Pecci Il rilassato, Calici Caratteriali | 2011 18,5 x 12,5 cm Cristal soprado à boca e acabado à mão Cristallo soffiato a bocca e rifinito a mano Coleção Centro per l’arte contemporanea Luigi Pecci Il passionale, Calici Caratteriali | 2011 2 elementos de | elementi di 20,2 x 6,3 cm cada Cristal soprado à boca e acabado à mão Cristallo soffiato a bocca e rifinito a mano Coleção Centro per l’arte contemporanea Luigi Pecci L’introverso, Calici Caratteriali | 2011 17,8 x 6 cm e 20,5x8,1 cm Cristal soprado à boca e acabado à mão Cristallo soffiato a bocca e rifinito a mano Coleção Centro per l’arte contemporanea Luigi Pecci L’altruista, Calici Caratteriali | 2011 25,3 x 6,5 cm Cristal soprado à boca e acabado à mão, cortiça Cristallo soffiato a bocca e rifinito a mano, sughero Coleção Centro per l’arte contemporanea Luigi Pecci
Piani Anatomici – Centrotavola | 2011 30,3 x 30,3 x 11,3 cm Poliamida através de sinterização a laser (SLS) Poliammide tramite sinterizzazione Laser (SLS) Coleção Dreams’ Realizer S.R.L. Piani Anatomici – Centrotavola | 2011 30,2 x 30,2 x 9,6 cm Poliamida através de sinterização a laser (SLS) Poliammide tramite sinterizzazione Laser (SLS) Coleção Dreams’ Realizer S.R.L. Piani Anatomici – Centrotavola | 2011 30,2 x 30,2 x 6,5 cm Poliamida através de sinterização a laser (SLS) Poliammide tramite sinterizzazione Laser (SLS) Coleção Dreams’ Realizer S.R.L. Piani Anatomici – Centrotavola | 2011 23 x 23 x 3,3 cm Poliamida através de sinterização a laser (SLS) Poliammide tramite sinterizzazione Laser (SLS) Coleção Dreams’ Realizer S.R.L.
IPAC LAB Clippe | 2010 30 elementos de dimensões variadas 30 elementi di dimensioni varie Aço inoxidável Acciaio inossidabile Coleção IPAC Italy
LUCA NICHETTO & MASSIMO GARDONE The fool on the hill | 2008 94 x 68 x 55 cm Cerâmica com acabamento esmaltado vitrificado em cores Ceramica con finiture in smalto vetrificato nei colori Coleção Moroso s.p.a. Blackstone – Glass tone | 2008 3 exemplares de | esemplari di 100 x 100 x 74 cada Plano de cristal serigrafado sobre suporte em alumínio pressofundido, pé em secção quadra pintado de preto Piano di cristallo serigrafato su supporto in alluminio pressofuso, gamba in tubo quadro d’acciaio verniciato nero Coleção Moroso s.p.a.
MARCELLO JORI Sem título | 1985 220 x 350 cm Tela de linho não preparada, cores d’água Tela di lino non preparata, colori ad acqua Coleção do artista
MARCELLO NIZZOLI Lexicon 80 | 1948 24, 5x 44 x 38,5 cm Máquina de escrever em alumínio pintado Macchina da scrivere in alluminio verniciato Coleção Associazione Archivio Storico Olivetti
MARCO COLOMBO & STEFANO ALBERTI Equilibri | 2006 37 x 230 x altura indeterminada | altezza indeterminato Teka e MDF laminado Teka e tamburedo laminato Coleção Brinna
MARIO BELLINI Via Lattea | 2007 270 x 90 x 70 cm Acabamento em polipropileno, estofado em rolamento a ar PETG, iluminação interna a LED Rivestimento in polipropilene, imbottitura cuscinetti aria PETG, illuminazione interna luci LED Coleção Meritalia s.p.a.
MASSIMILIANO ADAMI Fossili moderni | 2006 189 x 105 x 40 cm Estrutura em madeira, interior em poliuretano com aberturas em várias formas e dimensões Struttura in legno, interno in poliuretano con vani di varie forme e dimensioni Coleção Meritalia s.p.a.
MASSIMO BARZAGLI Conto le foglie del Bosco | 2010-11 305,5 x 55 x 6,5 cm 290,5 x 55 x 6,5 cm 272,5 x 55 x 6,5 cm 236 x 55 x 6,5 cm Fotograma e construção em madeira Photogramma e costruzione in legno Coleção do artista
MASSIMO IOSA GHINI Faro | 1988 40 x 20 x 20 cm Luminária em metal Lampada in metallo Coleção Memphis r.s.l.
MATTEO RAGNI … e quindi riuscimmo a riveder le stelle | 2009 50 x 50 x 50 cm Papelão estruturado Cartone fustellato Coleção Danese s.r.l., Matteo Ragni Design Studio
MICHAEL FLIRI Image, image do what you want | 2006 4’ 29’’ Vídeo DVD Video DVD Coleção Raffaella Cortese
MICHELE DE LUCCHI Art Jet 10 | 1999 16 x 35 x 20 cm Impressora a jato de tinta Stampante a getto d’inchiostro Coleção Associazione Archivio Storico Olivetti
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MICHELE DE LUCCHI & GIANCARLO FASSINA Tolomeo | 1987 129 x 122 x 23 x 23 cm Base e estrutura de hastes móveis em alumínio brilhante; difusor em papel pergamena com suporte em material plástico Base e struttura a bracci mobili in alluminio lucidato; diffusore in carta pergmena con supporto in materiale plástico Coleção Roberto Galisai
MIMMO ROTELLA Pizza | 1975 100 x 140 cm Artypo Artypo Coleção Frittelli Arte Contemporanea
MORENO FERRARI Transformabili - Jacket/armchair | 2001 dimensões variadas | dimensioni varie Poliuretano, nylon, PVC Poliuretano, nylon, PVC Coleção CP Company Transformabili - Sleeping bag | 2001 dimensões variadas | dimensioni varie Poliuretano, nylon, PVC Poliuretano, nylon, PVC Coleção CP Company Transformabili - Waistcoat/cushion | 2001 dimensões variadas | dimensioni varie Poliuretano, nylon, PVC Poliuretano, nylon, PVC Coleção CP Company
PAOLO CANEVARI Home Sweet Home | 2002-10 270 x 400 cm Impressão sobre PVC Stampa su PVC Coleção Centro per l’arte contemporanea Luigi Pecci
PAOLO SCHEGGI Zone riflesse | 1963 65 x 50cm Três telas sobrepostas vermelhas Tre tele sovrapposte rosse Coleção Franca e Cosima Scheggi Intersuperficie curva bianca | 1964 120 x 120 cm Três telas sobrepostas Tre tele sovrapposte Coleção Franca e Cosima Scheggi
PAOLO ULIAN Vaso vago | 2008 50 x 50 x 60 cm Mármore, corte e controle numérico com tecnologia waterjet Marmo, taglio a controllo numerico con tecnologia waterjet Coleção UpGroup
Una seconda vita | 2006 50 x 50 x 20 cm Terracota Terracotta Coleção Akille.it
PIERO GILARDI Sedilsasso | 1968 3 elementos, 70 x 57 x 48 cm (dimensão total) 3 elementi, 70 x 57 x 48 cm (dimensione totale) Poliuretano expandido pintado com Guflac Poliuretano espanso verniciato con Guflac Coleção Gufram
PIETRO RUFFO Nuovo Paesaggio Italiano San Vitale | 2009 100 x 120 x 130 cm Aquarela e recortes sobre papel, base em espelho Acquarello e intagli su carta, base in specchio Coleção Gaelrie Ilaienne Nuovo Paesaggio Italiano Roma | 2009 150 x 160 x 210 cm Aquarela e recortes sobre papel, base em espelho Acquarello e intagli su carta, base in specchio Coleção Gaelrie Ilaienne
ROBERTO BARNI Minestrone | 1965-69 97 x 115 cm Esmalte e óleo sobre tela Smalto e olio su tela Coleção Collezione Carlo Palli
SANDRO CHIA The painter and his carpet | 2005 162 x 130 cm Óleo sobre tela Olio su tela Coleção Global Art
SARA ROSSI Acqua di luna | 2005 100 x 100 cm Impressão lambda Stampa lambda Coleção Galleria Enrico Fornello
SONIA PEDRAZZINI Le Morandine | 2011 6 elementos, 32 x 25 x 25 cm (dimensão total) 6 elementi, 32 x 25 x 25 cm (dimensione totale) Velas em cera e parafina Candele in cera e paraffina Coleção da artista
STEFANO GIOVANNONI Cico | 2000 11,5 x 9 x 8 cm Porta ovo com saleiro e colher em resina termoplástica Portauovo con spargisale e cucchiaino in resina termoplastica Coleção Alessi
Magic Bunny | 1998 14 x 7,5 x 7,5 cm Porta palitos em resina termoplástica Portastuzzicadenti in resina termoplastica Coleção Alessi Mandarin | 2001 21 x 17 x 17 cm Espremedor com copa em resina termoplástica Spremiagrumi con coppa in resina termoplastica Coleção Alessi Piripicchio | 2005 14,3 x 8,6,5 cm Tira de pêlos em plástico e aço inoxidável Levapelucchi in plastica e acciaio inossidabile Coleção Alessi Lilliput | 1993 14,5 x 11 x 11 cm Serviço para sal e pimenta em aço inoxidável e resina termoplástica Servizio per sale e pepe in acciaio inossidabile e resina termoplastica Coleção Alessi Ship Shape | 1998 15,5 x 15,5 x 8,5 cm Recipiente com espátula de aço inoxidável, polimetilmetacrilato, poliamida e polipropileno Contenitore con spatola in acciaio inossidabile, polimetilmetacrilato, poliammide e polipropilene Coleção Alessi Fruit Mama | 1993 26,5 x 34 x 34 cm Fruteira em aço inoxidável e poliamida Fruttiera in acciaio inossidabile e poliammide Coleção Alessi Paradise Birds | 2008 10 x 5,8 x 9,4 cm Leiteira em fine bone china Lattiera in fine bone china Coleção Alessi Banana Bros | 2008 16,5 x 6 x 5 cm Serviço para sal e pimenta em resina termoplástica Servizio per sale e pepe in resina termoplastica Coleção Alessi Banana King | 2009 20 x 5,5 x 5,5 cm Amoladora de sal, pimenta e especiarias em resina termoplástica Macinasale, pepe e spezie in resina termoplastica Coleção Alessi Banana Queen | 2009 20 x 5,5 x 5,5 cm Amoladora de sal, pimenta e especiarias em resina termoplástica Macinasale, pepe e spezie in resina termoplastica Coleção Alessi
SUPERSTUDIO Quaderna (tavolo) | 1970 72 x 111 x 111 cm Estrutura em madeira tamburada em laminado Print, cor branca, impressão em serigrafia em quadros negros Struttura in legno tamburato placcato in laminato Print, colore bianco, stampato in serigrafia a quadretti neri Coleção Centro per l’arte contemporanea Luigi Pecci Coleção Zanotta s.p.a. Quaderna (sottoconsolle) | 1970 39 x 150 x 42 cm Estrutura em madeira tamburada em laminado Print, cor branca, impressão em serigrafia em quadros negros com interasse de 3cm Struttura in legno tamburato placcato in laminato Print, colore bianco, stampato in serigrafia a quadretti neri con interasse di 3 cm Coleção Zanotta s.p.a.
TANCREDI MANGANO Eden | 2005-07 6 elementos de | elementi di 60 x 40 cm cada C-Print C-print Coleção do artista
UFO - LAPO BINAZZI Casa A.N.A.S. gonfiabile | 1969-2000 600 x 400 x 400 cm Nylon antichamas Nylon ignifugo Coleção Centro per l’arte contemporanea Luigi Pecci Coleção do artista Paramount-lampada | 1969 50 x 50 x 80 cm Cerâmica esmaltada policroma / guarda chuva em pura seda gloria Ceramica smaltata polichroma / ombrello in pura seta gloria Coleção UFO - Collezione Lapo Binazzi Paramount-lampada (oro) | 1969 50 x 50 x 80 cm Cerâmica esmaltada policroma / guarda chuva em pura seda gloria Ceramica smaltata polichroma / ombrello in pura seta gloria Coleção UFO - Collezione Lapo Binazzi
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IL DESIGN E L’ARTE ITALIANA DEGLI ULTIMI 60 ANNI IN UNA MOSTRA INEDITA NEL PAESE
97
In unisono alla proposta del Santader di osservare i
la vivacità italiana dei grandi capolavori è anche presente.
principali movimenti culturali nazionali e internazionali,
Nei piccoli oggetti del quotidiano nei quali la qualità utile
il Santader Cultural presenta in Brasile la mostra Italian
dell’arte s’intreccia all’utilità piacevole.
Genius Now, già allestita prima in Giappone, Corea del Sud, Cina, Taiwan, Singapore e Italia. La mostra è curata
Il ritaglio qui presentato raccontato in 90 opere inizia negli
da Marco Bazzini ed è un progetto fatto insieme al
anni 1950, con la moto Vespa di Corradino D’Ascanio;
Centro di Arte Contemporanea Luigi Precci (Prato, Italia).
passa tra gli anni 1960, con la pittura pop, il design di
Il panorama che testimonia i 60 anni di produzione del
oggetti e i gruppi di architettura radicale. La produzione
design italiano arriva al paese per celebrare il Momento
industriale, i colori e le forme rappresentono gli anni 1970
Italia - Brasile, periodo che suggerisce un intenso scambio
e 1980. Tuttavia le nuove proposte adattate all’ambiente
culturale tra le nazioni e, nel quale il Made in Italy non
domestico illustrano il passaggio della fine del millennio.
potrebbe mancare. Oltre alla mostra, azioni educative, attività di riflessione La mostra presenta, tramite oggetti, documenti, fotografie
e materiali d’appoggio enfatizzano ancora di più la
e materiali editoriali, il paese europeo come una grande
ricchezza dell’immagine artistica del Made in Italy presente
officina di design che propone un mondo più colorato e
nella produzione delle arti che tanto hanno influenzato il
dinamico, tramite oggetti di alto valore estetico, ricchi in
resto de mondo e continua a sorprendere ancora oggi.
funzionalità e modernità. Italian Genius Now prova che
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I registri del design italiano dalla seconda metà del XX
Alegre, con la Scuola di Design, dove sono sviluppati
secolo sono stati riconosciuti in campo internazionale
progetti d’insegnamento e di ricerca nell’ambito del
dalla bellezza, dalla funzionalità e dalla modernità
PATROCÍNIO
design. Facendo arrivare al capoluogo gaucho la mostra
delle creazioni. Il Centro di Arte Contemporanea
internazionale Italian Genius Now Brasil, l’Università del
Luigi Pecci, a Prato, Italia, mantiene una raccolta di
Vale do Rio dos Sinos enfatizza ancora una volta il suo
opere di artisti italiani, e lo trasforma in un centro di
intento di stringere i rapporti con la città tramite altre vie,
memoria e divulgazione della plastica italica. L’Unisinos
non solo quelle del fare accademico. In questo caso, la
APOIO
in collaborazione con il Santander ha la primazia di
nostra interazione con la comunità porto-alegrense avrà
presentare a Porto Alegre la mostra Italian Genius Now
un carattere culturale: nello spazio del Santander Cultural,
Brasil, esposizione composta da decine d’istiganti pezzi del
sarà aperta al pubblico l’esposizione Italian Genius Now
design italiano contemporaneo appartenenti alla raccolta
Brasil, espressiva raccolta artistica del design italiano
del Centro Pecci. Quest’esposizione è già stata allestita,
contemporaneo.
riscontrando molto successo, in varie metropoli del mondo, e viene presentata per la prima volta in Brasile.
Prof. Dr. Pe. Marcelo Fernandes de Aquino, SJ
L’Unisinos conta da alcuni anni, nel suo campus di Porto
Rettore dell’Unisinos
REALIZAÇÃO
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Italian Genius Now giunge in Brasile dopo essere stata
pulsioni estetiche da applicarsi all’oggetto di uso comune
presentata a Hanoi, Singapore, Seul, Tokio, Taipei, New
e quotidiano. Mentre in arte trionfa la Transavanguardia.
Delhi, Roma e dopo aver rappresentato ufficialmente
Sono anche gli anni in cui l’opera d’arte arriva sulle
l’arte contemporanea al Padiglione Italia dell’Expo 2010 a
tavole, nelle cucine, e in altri ambienti domestici: si usa
Shanghai (Cina).
e si consuma. Alessi è l’azienda che raccoglie il genio creativo dei maggiori designer del momento fra cui
La mostra propone la grande creatività italiana a un
Stefano Giovannoni le cui creazioni sono caratterizzate da
pubblico internazionale non seguendo criteri filologici
sempre da uno stile infantile e fumettistico. Ma in Italia
ma in modo divertente e per libere suggestioni tra quei
può succedere anche il contrario quando ad esempio con
diversi campi della cultura estetica e materiale che restano
Bruno Munari la forchetta entra nel mondo dell’arte perché
l’immagine più incisiva dell’Italia.
trasformata in un alfabeto di segni. Una storia che continua fino ad oggi con le piazze storiche trasformate in vassoi da
Italian Genius Now intende affermare come nell’arte
Fabio Novembre, o i più noti edifici del passato riproposti da
e nel design il genio creativo italiano, da sempre, vanti
Pietro Ruffo come insediamenti temporanei.
quel talento che, in taluni casi ha addirittura modificato i costumi del vivere mondiale, esempio ne è la Vespa
Un viaggio che parte negli anni Cinquanta e arriva agli
della Piaggio che anche in Brasile ebbe un importante
Anni Zero del nuovo secolo intorno al genio italiano, che
seguito di appassionati. Altro esempio riguarda il genio
è composto da qualità progettuale, capacità dialettale che
della moda Salvatore Ferragamo che con i suoi brevetti e
si è fatta linguaggio nazionale attraverso artisti e artieri
collaborazione con gli artisti ha rivoluzionato il mondo della
che hanno tramandato e custodito la virtù dell’opera
scarpa con vere e proprie opere da indossare. Tradizione
insieme alla capacità del mestiere. Un’immagine artistica
continuata dal designer Gaetano Pesce che con le sue
che geneticamente è presente in ogni produzione delle arti
Melissa, in estrema coerenza con la sua poetica, si muove
maggiori e minori, nei grandi capolavori da ammirare come
su un terreno ibrido tra arte e ultilità. Ma la mostra ne fa
nei piccoli oggetti d’uso quotidiano, in cui la qualità utile
conoscere molti altri: dal segno leggero delle sedie di Giò
dell’arte si intreccia con l’utilità che piace, nella memoria di
Ponti o di una artista come Carla Accardi o Paolo Scheggi,
un’ampia storia dell’arte che ancora continua a sorprendere
alla rivoluzione apportata al vivere la casa da Ettore Sottsass
per la sua vivacità e a far incontrare storie di un tempo e
e dagli altri rappresentanti dell’Architettura Radicale
ricerche di oggi.
(Archizoom, Superstudio, UFO) un movimento che rinnovò la cultura del progetto con incursioni nella Pop Art o nei sistemi di comunicazione di massa che in quegli stessi anni di interesse di artisti come Nanni Balestrini o Emilio Isgrò, vincitore anche del Primo Premio alla Biennale di San Paolo del 1977. Un’effervescenza che si ritrova anche ngli anni Ottanta quando i designer assumono la creatività d’artista e traducono anch’essi con spirito esplosivo le nuove
Italian Genius Now è una mostra prodotta dal Centro per l’arte contemporanea Luigi Pecci - Prato Promossa da Regione Toscana, Comune di Prato, Italia www.centropecci.it
100
PREMESSA IN PUNTA DI FORCHETTA La diffusione dell’uso della forchetta sembra associata
Altra certezza nella “storia della forchetta” e del suo uso
al diffondersi del consumo della pasta, spaghetti e
personale a tavola, parte da Venezia e la dobbiamo a San
lasagne, i due cibi che insieme alla pizza maggiormente
Pier Damiani (1007-1072), il quale narra di una principessa
connotano da sempre nell’immaginario collettivo globale
bizantina, venuta nella città lagunare per sposare un doge,
un’immagine dell’Italia.
che non toccava il cibo con le mani preferendo usare una ‘forchettina’ bidente. Il predicatore fece però abbattere
Non ci sono notizie certe sul suo inventore tanto che la
la collera celeste sullo strumento, giudicandolo un lusso
sua nascita può essere fatta risalire agli antichi romani
diabolico e una raffinatezza scandalosa; la forchetta
o indifferentemente attribuita ai cinesi che però usano
era uno strumento del demonio, si doveva continuare a
le bacchette! Sempre a proposito di chi abbia inventato
mangiare con le mani! E così fu fino al Cinquecento, a
tutto non poteva certo mancare Leonardo da Vinci a cui
Caterina de Medici che la introdusse nella corte francese
viene attribuito l’aggiunta di un dente, portando così la
del suo consorte Enrico II, anche se la sua diffusione fu
forchetta da due a tre rebbi. Notizia non confermata dalle
maggiore tra la borghesia rispetto alla nobiltà.
fonti ma variante necessaria per avvolgere gli spaghetti. Il genio si vede dalle piccole cose!
Con l’età moderna quest’oggetto dal design anonimo trova il suo definitivo posto sulle tavole, alla sinistra del
Al contrario ne abbiamo una prima chiara testimonianza
piatto ci dice il galateo, diventando così di diritto un
in un libro di cucina compilato alla corte di Roberto
possibile documento di stili, materiali e tecniche diverse
d’Angiò (1278 – 1343) a Napoli quando, scrivendo di
nello scorrere della storia. È il simbolo delle buone
come preparare le lasagne, si indica anche di mangiarle
maniere, quindi si lega strettamente alla ricerca estetica,
con un “punteruolo” di legno, ovvero con uno
testimone del grado di lusso nei metalli con cui è prodotta:
strumento destinato a “prendere” il cibo con funzione
oro, argento o leghe meno pregiate. Nei suoi decori
di forchetta per portarlo alla bocca. Le lasagne, si sa,
si riscontra il carattere di un’epoca e nelle sue forme il
scottano e sono viscide, prenderle con le dita, fino
progredire delle consapevolezze ergonomiche.
ad allora e per molto ancora il modo più diffuso per mangiare, è scomodo e doloroso.
101
Tuttavia bisogna sottolineare come la sua nascita coincida
cui aveva giocato dalla fine degli anni Quaranta in poi
con la funzione più che con la forma. A questa si penserà
Giuseppe Capogrossi, sul fronte dell’arte quando presenta
poi, nel corso del tempo e soprattutto quando, almeno
Superficie 021 (1949), il quadro che consacra la nascita
in Italia, importanti designer, siamo già nel Novecento, si
del suo inconfondibile carattere detto proprio “forchetta”.
concedo il lusso di confrontarsi con questa e i suoi fratelli, ovvero il resto delle posate: cucchiaio, coltello e mestoli vari.
Esponente di spicco dell’arte astratta italiana tutta la sua produzione degli anni successivi è stata improntata
Ancora una volta facciamo risalire quest’inizio a Giò
su questo unico elemento grafico, un “timbro” che
Ponti che nel 1932 progetta per Sambonet un insieme
combina diversamente sulla tela, talvolta in maniera
di “oggetti d’arte”, più che di posate, dal magistrale
ordinata e sequenziale, altra in modo libero e senza un
equilibrio formale. Quaranta anni dopo, nel suo guardare
tracciato prestabilito. Diverse e tutte legittime le fonti che
al futuro, Joe Colombo presenta Linea 72 per la prima
hanno dato origine a questo segno, ma è soprattutto un
classe dei voli Alitalia. Poi, per fare soltanto altri due nomi,
archetipo, una forma originaria che non vuol dire nulla,
è la volta di Ettore Sottsass e della sua Nuovo Milano per
che non vuole significare nulla, ma che è quello che è. Chi
Alessi, dove le posate sono “levigate come un sasso del
invece le forchette fa parlare è il folletto dell’arte italiana,
mare”, come ebbe a dire il suo autore. Se il segno fluido e
ovvero Bruno Munari che partendo dalla sua somiglianza
continuo caratterizza il set di Sottsass quello di Alessandro
con la mano (anche in questo caso si torna all’origine
Mendini progettato per la stessa azienda nel 2004 nelle
dello strumento come prolunga!) le modella come un
due versioni di Asta e Asta Barocca, gioca sull’ironia
vero e proprio alfabeto. Munari, che corre sempre avanti
che spazia tra il minimalismo e l’eccessivo decoro tipico
e indietro tra le sponde dell’arte e del design, non viene
dell’epoca evocata nel nome.
meno all’uso ma ne cambia funzionalità piegandone con una pinza i rebbi. Le inserisce in un sistema comunicativo
Dopo secoli quest’oggetto anonimo e, potremmo dire,
quale l’arte è, le fa partecipare al linguaggio dei segni
primordiale genera variazioni, riduzioni, trasposizioni
simile a quello usato dai sordomuti. Munari gioca, fa
che assumono su di sé anche altri valori. Non per niente
della ginnastica mentale, sposta apparentemente l’asse
la radice profonda del design coincide proprio con
della sua fantasia sull’inutilità dell’oggetto forchetta
l’attitudine umana rivolta a migliorare le condizioni di vita
“rimaneggiato”, ma facendo questo sottolinea la potenza
dell’uomo, non solo dal punto di vista funzionale, ma
liberatrice dell’arte che nasce da una semplice intuizione e
anche estetico e relazionale.
guarda al mondo con occhi diversi. Per Munari, come per Enzo Mari altro protagonista della ricerca estetica italiana,
Carlo Scarpa, altro protagonista dell’architettura e del
è un po’ come restare dentro al mondo dell’infanzia,
design del secolo scorso, nel suo famoso Servizio, anche
all’eterno gioco della vita senza la certezza dei modelli
il nome della serie proposta nel 1977, porta a cinque
ma con la consapevolezza di quanto è stato fatto. I loro
i rebbi della forchetta per una maggiore funzionalità.
sono pensieri radicali che insegnano a capire il mondo
Ma questa ulteriore variazione è anche un allargamento
nella semplicità. Presentano apparenti macchine inutile
della possibilità del segno oltre il suo uso, lo stesso con
che invece sono utilissime per comprendere l’atto creativo
102
che è insieme adattamento e incompletezza dello stesso. Perché altrimenti non si continuerebbero a avere varianti, il nostro mondo smetterebbe di germinare come da sempre
TUTTI A POSTO!
ha invece fatto.
LA MOSTRA -
Ultimo capitolo di questa ipotetica storia di un oggetto
NON LA TAVOLA -
anonimo e quotidiano come la forchetta sono altre sue due semplici e agevoli varianti che arrivano dal food
È ALLESTITA
design made in Italy: Moscardino progettato da Giulio Iacchetti e Matteo Ragni, e Clippe che, invece, nasce dalla fantasia di chi conosce un mestiere e si diverte ancora nel
A questo punto il titolo della mostra non dovrebbe essere
praticarlo. Oggetto minimo ma fortemente innovativo,
troppo difficile da spiegare, almeno nell’aggettivo, che
Moscardino (2000), è una mono posata dalle forme ibride,
definisce una nazionalità o, forse sarebbe meglio dire,
adoperabile da una parte come cucchiaio e dall’altra
un’origine e nell’avverbio che delimita il qui e ora, anche
come forchetta, da qui anche il rifermento al più comune
se in questo caso l’istante si estende a un periodo che
mollusco. È un oggetto per la tavola contemporanea e
comprende gli estremi collocati tra il secondo dopoguerra
temporanea, perfetto per servire gli aperitivi e le cene a
(anni ’50) e i primi dieci anni del nuovo millennio. Oltre un
buffet, con la dichiarata intenzione di dare nuova allegria
cinquantennio di arte e design italiani che è testimoniato
ai riti della convivialità. Oltre a salvaguardare l’ambiente
nella mostra, e in questo catalogo, non secondo un
per il suo utilizzo usa e getta perché realizzato in Mater-
percorso storico, ma per tracce sparse nei decenni che
bì, un materiale composito biodegradabile al 100% che
corrono tra i diversi campi di quella cultura estetica e
utilizza componenti vegetali. Anche Clippe nasce con
materiale che è ancora l’immagine più presentabile del
un’anima ecologica, non si gettano dopo il loro uso e
Paese Italia. Più ambiguo, invece, potrebbe essere il
hanno origine dai triangolini di scarto dello stampaggio
sostantivo “genio” che il vocabolario spiega con varie
delle pentole di acciaio. Sono nate più di quaranta anni fa
accezioni, ma sappiamo che non è così. Sorvoliamo,
in una fabbrica toscana di stoviglie, IPAC, come mollette
almeno in questo incipit, il riferimento allo spirito o
per stendere il bucato, un altro oggetto semplice e
divinità tutelare del singolo o anche di un popolo o di
quotidiano che “abita” nelle nostre case. Da alcuni anni
una città o una nazione attribuito dagli antichi a un
sono diventate una famiglia di variazioni multiuso, tra cui
essere immaginario, per predisporsi sull’idea di talento o
anche una forchetta, coltello e cucchiaio, sempre per cene
disposizione naturale che trova le sue varianti nel carattere
in piedi, o accessori da indossare o da casa. Anche queste,
distintivo di una collettività, nella facoltà creatrice di una
nel divertimento e nell’artigianalità che ancora appartiene
persona che ne è dotata, nell’emozione del piacere o
a un luogo di lavoro seppure industriale, sono oggi un
gradimento, almeno nella formula, di “andare a genio”.
possibile carattere di quel genio italiano che ha attraversato
Se nell’idea di disposizione naturale abbiamo individuato
la storia senza porre confini tra le diverse arti, la manualità
delle polivalenze, che non sempre sono sinonimi di
e la perenne consapevolezza del valore del superfluo.
quella ambiguità precedentemente presupposta, queste
103
sono certamente da rintracciarsi nei differenti soggetti
dimostrano le numerose riedizioni di oggetti di design,
che il diverso modo di combinarsi chiama in causa e che
ormai divenuti dei “classici”, che vengono prodotte e
possiamo restringere alle categorie di appartenenza,
distribuite da molte aziende nostrane o le numerose
creazione e fruizione. É nella definizione di queste tre
mostre che gli artisti italiani presentano nel mondo. Un
azioni che si sostanzia definitivamente il titolo, partendo
Made in Italy che non sempre è incarnato dall’autore
dalla più ampia, che è anche l’ultima, per poi restringere
ma che gode di un’aura a più ampia risonanza soltanto
il campo d’indagine sulle successive e come per un buon
perché sintesi di forma e bellezza, quando non di utilità
pranzo trovare l’armonia tra i vari cibi serviti.
come avviene in molti prodotti industriali.
“L’andare a genio”, o l’essere gradito, da parte di un
Valga soltanto come esempio il caso Vespa, un veicolo a
pubblico oggi globale, è per il prodotto italiano un
due ruote costruito da più di sessant’anni dalla Piaggio
riconoscimento che trova facile sintesi nel Made in
che pur nell’anonimato del suo autore, soltanto in pochi
Italy, una formula di successo planetario che non deve
conoscono il nome del progettista, l’ingegnere Corradino
essere confusa con un restrittivo slogan patriottico da
D’Ascanio, ha donato mobilità a molte generazioni non
applicarsi a tutto quanto è prodotto nel nostro paese ma
solo italiane. Un mito, quello della Vespa, che nel tempo,
piuttosto ricondotta alla totale immagine artistica con cui
a partire dagli anni Cinquanta, ha superato ogni oceano
è riconoscibile, soprattutto all’estero, l’Italia. Una matrice
o grande catena montuosa e che esemplifichiamo in
originaria che è fatta di un diffuso sapere, proprio come
un aneddoto che riguarda proprio il Vietnam, una delle
il patrimonio artistico sul territorio, dove è rimasta intatta
nazioni che appare più lontana dalla nostra cultura.
nei secoli la qualità costruttiva, la capacità dialettale che
Si racconta come a bordo degli incrociatori italiani,
si è fatta linguaggio nazionale attraverso artisti e artieri
recatisi in quel paese per un’operazione umanitaria, i
che hanno tramandato e custodito la virtù dell’opera
profughi, che fraternizzarono presto con il personale di
con la capacità del mestiere. Un’immagine artistica che
bordo, interrogati su come immaginassero l’Italia e cosa
geneticamente è presente in ogni produzione delle arti
conoscessero di essa, risposero: “la Vespa”. Una perfetta
maggiori e minori, nei grandi capolavori da ammirare
sintesi di funzionalità ed estro, che è stata coerente
come nei piccoli oggetti d’uso quotidiano, in cui la
nell’evoluzione formale ma che trova il suo capolavoro
qualità utile dell’arte s’intreccia con l’utilità che piace,
nel modello GS 150 del 1955, il vero simbolo di sportività
nella memoria di un’ampia storia dell’arte che continua
per le linee morbide del suo disegno e, all’epoca, per le
ancora oggi a sorprendere per la sua vivacità e a far
spiccate prestazioni; caratteristiche di una storia che la
scontrare storie di un tempo e ricerche di oggi, proprio
Piaggio cerca di oltrepassare con la visionarietà ‘futurista’
come l’urtarsi delle molecole in una pentola d’acqua in
del nuovo scooter MP 3, progettato dal giovane designer
ebollizione.
Marco Lambri, dove la tradizionale successione delle ruote è invertita, due davanti e una dietro, per avere la massima
Eppure il prodotto Made in italy, non è un qualcosa che evapora velocemente con l’alternanza dei gusti o delle mode, ha una sua persistenza e riconoscibilità, e lo
tenuta di strada.
104
Eppure, ritornando alle accezioni del dizionario, il genio
e dove l’idea di progetto appare meno rigida rispetto
ha paternità con la persona, perché proviene dal latino
all’aspetto razionale che generalmente la definisce, e
genium, che ha la stessa radice di ingegno. Attitudine
questo non significa che l’oggetto sparisca.
speciale atta a produrre opere di importante rilevanza artistica, etica o sociale e che, generalmente, è considerata
Come l’arte è nata nelle botteghe al tempo del
impossibile trasmettere agli altri.
Rinascimento, e oggi negli studi degli artisti, così gli oggetti di design sono, oltre che il frutto di un’idea,
Nel Rinascimento i geni erano coloro che erano dotati
anche quello del sudore di lavoratori e operai all’opera
di “multiforme ingegno”, perché giganteggiavano
nelle piccole e medie industrie che alimentano il PIL del
sul resto dell’umanità per le loro capacità insieme
nostro paese e di cui Prato, città in cui ha sede il Centro
artistiche e scientifiche. Tipica la figura di Leonardo da
per l’arte contemporanea Luigi Pecci che organizza
Vinci, prototipo dell’intelligenza geniale ma che aveva
questa mostra, è una delle capitali, anzi è la capitale per
come motto: “l’arte è cosa mentale”. Una sentenza
essere stata la prima ad avere scommesso sul binomio
che pone le radici alle sperimentazioni linguistiche
arte contemporanea e produzione industriale, quindi
dell’arte, e oggi anche del design, soprattutto italiani.
sull’essenza del carattere più italiano. E non è un caso
Pertanto, almeno per l’Italia, non è possibile limitare
che il parallelo letterario più diffuso per descrivere lo
l’ingegno come momento unico e originario della forza
spirito e la particolare natura della nostra creatività sia
creatrice, sarebbe un rafforzare l’immagine del creatore
stato un celebre burattino di legno da tutti conosciuto:
come fenomeno naturale che è frutto soltanto di una
Pinocchio. Un libro considerato di iniziazione alla vita
rappresentazione totalmente ideale dell’uomo. Una volta
ma che è soprattutto la storia di una trasformazione per
liberi dalla gabbia di uno spontaneismo fuorviante per
la sapiente abilità manuale di un “povero” falegname,
la libera creazione, è, invece, interessante individuarne il
Mastro Geppetto, che dà origine ad un essere dalla
tratto saliente nell’interdisciplinarietà, come oggi viene
disobbedienza creativa. E la trasformazione della materia
chiamato il “multiforme ingegno”, ovvero nel potere
che prende vita in altre e imprevedibili forme è da sempre
di mescolanza ragionata di ricerche e studi, di pratiche
parte fondamentale non soltanto nell’arte, si pensi
e saperi tra discipline diverse che un artista o artiere ha
all’idea di scultura di Michelangelo, ma è anche il seme
per creare qualcosa che prima non c’era. Una mentalità
da cui sboccia il prodotto industriale o il manufatto di
operativa che segna i diversi campi della creatività e che
pregio artigianale, come ad esempio è successo con
appare più sottile e sottocutanea nell’arte mentre più
l’inventore della scarpa italiana, Salvatore Ferragamo. O
esplicita e regolare nel design. Il processo del design
con la ceramica d’arte di Aldo Londi che presso la Bitossi
è, infatti, direttamente coinvolto con la produzione e
di Montelupo rinnovò lo stile della manifattura e guidò
di conseguenza con le sue tecniche e scoperte; la sua
con la sua esperienza d’artigiano le sperimentazioni
essenza è nella serie della riproducibilità industriale che
architettonico -ceramiche di Ettore Sottsass. La matrice
segue la catena soggetto/progetto/oggetto, ma anche
del design italiano allora sta proprio nell’espressione di
l’arte, originariamente, è un sapere unito ad abilità
un “oggetto senza industria”, ma con radici riconducibili
manuale che vive nel suo tempo e da questo si alimenta,
proprio all’arte a la mestiere.
105
La mostra “Italian Genius Now” nasce all’interno di
nuova presa di coscienza sulla realtà quale sostanziale
quest’attenzione alle forme, anche della cultura materiale,
ricerca di una misura neo-umanistica del progettare”.
che nel nostro paese è partecipe di una più grande storia dell’arte. Nell’arte italiana il valore della progettualità ha
Il bisogno di formalizzare secondo un’idea, un’immagine
avuto sempre una grande importanza per rappresentare
o un oggetto è il carattere distintivo della nostra arte e del
la realtà; si parta dalla prospettiva che cerca di dare forma
nostro design che si rinnova continuamente. Si costituisce,
simbolica al mondo secondo un principio di ragione, o per
così, un senso unico delle arti, dove si coagulano queste
misurare la storia con lo spazio del quadro e della scultura,
attività che hanno somiglianze e differenze, ma che danno
fino ad arrivare al disegno industriale nel XX secolo. Ma
origine a un circolo in cui esiste una continuità felice tra
anche a quella “ragione sanamente irregolare”, che ha
linguaggio e produzione.
preso avvio nella stagione del Manierismo e dal Barocco e che ancora oggi si riflette nella pittura contemporanea
Il design è normalmente riconosciuto come la sintesi tra
della Transavanguardia, di cui hanno fatto parte Nicola
rigore, estetica e funzionalità, mentre all’arte si riconosce
De Maria e Sandro Chia, insieme a Enzo Cucchi, Mimmo
la libertà di essere svincolata da esigenze comunicative e
Paladino e Francesco Clemente, e più in generale dell’arte
pratiche. Ma alcune opere oggi si presentano con un’aura
contemporanea.
di perfezione e, nel contesto di una società post-fordista, realizzate con pratiche industriali (e quindi seriali) che
Che si sia stati apostoli di una norma o eretici per la
si avvicinano al livello di eccellenza e di accuratezza del
sete di conoscenza nella sperimentazione, il fine ultimo
design, tanto da richiamarne il principio dell’high-tech.
dell’arte italiana è sempre quello di rappresentare
È il caso delle opere fotografiche di Vanessa Beecroft
attraverso la forma un principio di bellezza. Scriveva
che esprimono una corporeità intoccabile, così come
Baldassarre Castiglione nel Cortigiano (1528) “Qualunque
delle opere pittoriche di Bruno Querci che nella finitezza
cosa tu studi, scoprirai sempre che le cose buone e utili
manuale e maniacale rinnova continuamente dei pattern
sono anche graziose e belle”. Il senso è nell’applicazione
visivi. Se nell’opera di Massimo Barzagli la fotografia si
di un metodo per arrivare comunque a quella che oggi
fa impronta, l’immagine è direttamente catturata sulla
chiamiamo la sfera dell’estetica. Ma già Cennino Cennini,
carta, per poi tornare pittura d’ambiente, in Massimo
all’inizio del XV secolo, aveva scritto nel suo “Il libro
Vitali è l’ambiente stesso, Piazza della Signoria a Firenze
dell’Arte”, che “non v’è luogo per la bellezza”, una
gremita di turisti, che diventa protagonista con uno
negazione per affermare che tutto può essere investito da
sguardo dall’alto. Anche in questi casi la condizione di
forme ‘esemplari’, perché tutto è inscindibile nella sfera
opera d’arte è nella massima perfezione dell’esecuzione
estetica dove si uniscono l’arte e la vita. Un’essenza che
delle loro fotografie. Ma già a partire dagli anni Ottanta
oggi fa dire al designer Gaetano Pesce: “Mi muovo su un
i designer cercarono di assumere la figura dell’artista,
terreno ibrido tra arte e utilità” come dimostrano anche
inteso come libero traduttore di pulsioni individuali, per
le sue Melissa, o a Paolo Scheggi, pittore prematuramente
realizzare i propri prodotti depotenziandoli dalla loro
scomparso negli anni Settanta: “Nuovi fatti hanno
funzione a favore del loro aspetto estetico, come nel
trasformato la società? Ciò impone una necessaria e
caso dei casalinghi Alessi reinventati con gusto infantile e
106
fumettistico da Stefano Giovannoni. Ed il confine tra arte
Nella nuova apertura al fare creativo di quegli anni
e design si presenta ancora più sottile nella produzione di
che coinvolge industrie, cantieri e studi d’artista si
pezzi unici, dei veri e propri originali, un fenomeno che
affacciano molti altri nomi che poi entreranno nei
caratterizza oggi la produzione di molti dei protagonisti
musei, nei libri delle più diverse storie, ma soprattutto in
della cultura radical tra cui UFO – Lapo Binazzi con le
quell’immaginario collettivo che caratterizza da sempre il
sue lampade e Gianni Pettena, architetto e artista, che
nostro paese sia dentro che fuori i confini.
a proposito della sua casa all’Isola d’Elba nell’arcipelago toscano, l’unica che ha realmente costruito, dice “Una
Punto di partenza è l’espressione totale di artisti e
casa come me ma anche come la natura e il contesto
designer che sperimentano nuovi materiali come le
fisico hanno voluto che fosse.” Ma questa dichiarazione
materie plastiche, succede nell’arte con Alberto Burri e
introduce anche alle sue Ice House immaginate nei primi
nelle sperimentazioni che avvengono presso la Kartell,
anni Settanta, costruzioni come volumi di ghiaccio,
azienda celebre proprio per i suoi stampati, o nella nascita
differenti spazi restituiti alla natura.
del mobile imbottito con la ricerca sul poliuretano di Marco Zanuso. Ma sono anche gli anni in cui si registrano
Una storia, quella tra arte e design almeno per quanto
i primi nomadismi tra il mondo dell’arte e quello del
riguarda questa mostra, che ha origine con i suoi scambi
design come avviene in Marcello Nizzoli, che lavora per la
e rimandi già alla fine della Seconda Guerra mondiale
Singer e l’Olivetti dove realizzerà la Lexicon 80, in Gaetano
quando l’Italia era un paese tragicamente in ginocchio,
Pesce che abbandona le ricerche programmatiche del
così com’è raccontato dal cinema e dalla letteratura della
Gruppo N per avventurarsi nel design radicale o dove
straordinaria stagione del Neorealismo.
inizia il percorso tra architettura/design/arte di Ettore Sottsass. Un vagabondaggio e un’ambiguità di processi
All’epoca gli italiani famosi nel mondo sono pochi, tra cui
che investe anche gli oggetti moderni di Achille e Pier
Giò Ponti, già fondatore di una delle riviste di architettura
Giacomo Castiglioni, come il sedile Mezzadro, che ha il
e arte più note al mondo, DOMUS, che in quegli anni
sapore di un ready-made funzionale per l’applicazione su
partecipa alla progettazione del grattacielo più alto
un gambo curvo di acciaio cromato di un sedile da trattore
d’Italia, detto comunemente Pirellone, ma si dedica anche
per realizzare uno sgabello domestico. Un prodotto
alla sperimentazione su uno degli oggetti più comuni nelle
esemplificativo del procedere dei due fratelli Castiglioni
nostre case, una sedia, proponendo quello che diverrà uno
che prendeva avvio da componenti artigianali e industriali
dei grandi simboli del nostro design: la superleggera.
già presenti nella cultura materiale per assembrarli in nuove combinazioni. All’inizio degli anni Sessanta l’artista
È il disegno che si fa scultura, un progetto tridimensionale
assume un nuovo ruolo professionale che ha come scopo
proprio come le opere della più giovane Alice Cattaneo
l’indagine di un oggetto ben determinato: il linguaggio.
che progetta semplicemente un segno sospeso, uno schizzo fluttuante, che suggerisce un’architettura
L’artista come l’architetto cerca una nuova relazione
immaginaria o, come nel caso di questa scultura sospesa,
con la vita che non sia più radicata con la problematica
un impalpabile ricamo esteso in aria.
esistenziale ma con la ricerca della differenza tra i
107
linguaggi dell’individuo e quelli della società di massa.
suoi tappeti natura o, sempre per Gufram, la produzione
A questo passaggio sono legate le esperienze di Poesia
delle sedute, Sedilsasso (1968), dalla comodità contraria
Visiva eseguite da Eugenio Miccini, Lamberto Pignotti,
al nome. Sono anche gli anni in cui inizia la domanda di
Lucia Marcucci, così come quelle di Nanni Balestrini e
arredi moderni in contrapposizione alla casa tradizionale,
Arrigo Lora-Totino, o quelle più concettuali di Emilio Isgrò.
così come il design istituzionale si scontra con il Radical
Questi, ad uno sguardo distaccato dagli eventi, appaiono
Design, così denominato da Germano Celant, dei gruppi
come l’ultima vera avanguardia italiana per la loro azione
rappresentati dagli Archizoom e Superstudio. Questi si
di rinnovamento non soltanto del linguaggio dell’arte
fanno interpreti di una sensibilità, o meglio di un’istanza
ma per aver influito anche su quello della progettazione
di rinnovamento e di coinvolgimento sociale, con oggetti
architettonica soprattutto delle avanguardie radicali,
manifesto che prima conoscono l’autoproduzione e solo
proprio per aver avuto la forza di adottare numerosi media
successivamente, con alcune aziende più avventurose,
e per essersi collocati in spazi estetici più aperti. Gli anni
tra cui la Poltronova in Toscana tra Prato e Pistoia, la
Sessanta sono anche gli anni della pittura pop di Roberto
produzione di serie. Con quelle che all’epoca erano
Barni e degli oggetti-scultura di Gianni Ruffi, in cui sono
sofisticate tecnologie della plastica presero forma progetti
evidenti i cambiamenti di scala tipici di quella corrente.
intrisi di molte anime e di grande ironia come il divano
Un’operazione che oggi è presente nel più giovane pittore
Superonda degli Archizoom.
Andrea Facco che ripropone in scala reale l’autovettura della FIAT progettata negli anni Cinquanta da Dante
Era la destrutturazione dell’oggetto di design che si
Giacosa. Un modello di armonia delle forme e semplicità
rivolgeva ad un pubblico privato ma che soprattutto
delle linee applicato alla automobili mai superato e che
giocava su una nuova idea di funzionalità, caratteristica
oggi rivive anche in una collezione, Auto – mobili (2012),
fondante la disciplina insieme al rigore. È all’interno
prodotta dall’azienda Meritalia. Un’azienda che espande
di queste ricerche e con la mostra “Italy, the New
la propria ricerca dall’evanescenza e il multiuso, lampada
Domestic Landscape” al MoMA di New York nel ’72 che
o seduta?, del divano Via Lattea (2008) di Mario Bellini
inizia la vera fortuna del design italiano e la sua piena
alla concretezza di Fossile Moderno (2004) di Massimiliano
reinvenzione. Una mostra che consacrò il nuovo design
Adami, un contenitore armadio costruito con vari oggetti
italiano come elemento non soltanto estetico e funzionale,
di plastica riciclati e annegati in una schiuma poliuretanica.
già reso famoso dalla generazione che aveva lavorato negli anni Cinquanta, ma soprattutto come oggetto critico
Ed è proprio alla fine dei Sessanta che arriva il poliuretano
e frammento di un abitare che aveva perso la sua unità
e i designer pop modellano oggetti come sculture
come tipica espressione del modernismo.
morbide, come quelli prodotti dalla Gufram, Pratone o Catcus progettati da Giorgio Ceretti, Pietro Derossi,
Gli anni Ottanta sono gli anni del divertimento, del
Riccardo Rosso nel 1970. Si deve a Marco Zanuso l’utilizzo
buonumore, dell’edonismo, forse l’aggettivo più usato
delle materie sintetiche capaci di diventare il rivestimento
dagli intellettuali per descriverli, del protagonismo
di un televisore, o le soffici forme di poltrone e divani.
dell’economia che attacca e impoverisce anche la politica.
Su questa linea si pone anche l’artista Piero Gilardi con i
Nel design sono gli anni in cui si apre la strada alle forme
108
non purosangue o alle citazioni come quelle di Massimo
abitare il Barone rampante, protagonista dell’omonimo
Iosa Ghini con i suoi oggetti bolidisti, fu l’ultimo grande
romanzo di Italo Calvino, sono alcune di quelle possibilità
movimento che cercò di rinnovare le linee di velocità del
abitative che l’artista ricerca in quel suo corpo a corpo
Futurismo, o in arte, oltre alla Transavanguardia, con
continuo con l’architettura. Partendo da un oggetto o
le ricerche postconcettuali di Marcello Jori o quelle più
comunque da un’entità portatrice di esperienze date,
costruttive di Alfredo Pirri.
l’artista genera un nuovo mondo, o meglio un nuovo progetto che pur restando in continuità con il passato e la
Ma la storia, destino tutto italiano perché la nostra è
sua funzionalità si fa portatore di ulteriori sviluppi.
una cultura ricca e complessa dove la radice umanistica del progetto ha svolto sempre un ruolo cardine e ne
Siamo così tornati alla prima definizione di genio, quella
costituisce l’essenza del nostro genio riconosciuto in
come spirito che protegge e cura una nazione e, a questo
tutto il mondo, continua a essere presente anche negli
punto, possiamo dire con certezza che lo spirito che da
anni duemila, e lo fa nel design con le 100 Piazze di
sempre vigila sull’Italia è l’arte così come abbiamo cercato
Fabio Novembre, otto vassoi in uno scintillante ottone
di descriverla e presentarla in questa mostra. Un’arte
argentato che riproducono altrettante famose piazze
che rispecchia un paese indisciplinato e consapevole,
di Lucca, Firenze, Roma, Torino, Vigevano e la reggia
vagabondo e stanziale, tradizionale ma che sa guardare
di Veneria Reale, una delle più prestigiose residenze
al futuro. Un futuro che poi è anche un’identità, oltre
sabaude costruita tra il XVII e XVIII secolo. “Si nasce
che il genius loci del paese, che deve essere rintracciato
uccelli – dice Fabio Novembre – e crescendo si diventa
nell’euforia contagiosa di idee e di imprese, dove meglio
alberi per permettere ad altri uccelli di riposare prima
si presenta il naturale talento del popolo italiano.
di tornare a volare.” È un’immagine di continuità, un passaggio costante di testimone come in una staffetta; il modo migliore forse per comprendere come tutte le nostre vicende artistiche devono essere inserite nella grande complessità e varietà della grande storia italiana. Anche i fabbricati architettonici dall’estetica minimalista di Pietro Ruffo appaiono in una loro apparente staticità. Eppure sono organismi attivi, intrisi della memoria, delle radici della millenaria stratificazione tra natura e cultura. Sono alla ricerca di un eterno equilibrio, di cui la storia è testimone. Architetture storiche parassitate dalla natura che poggiano su un pozzo, lo specchio, in cui andare a trovare le tracce del proprio passato per giustificare la propria presenza. Loris Cecchini, al contrario, mette in evidenza i processi di decostruzione e ricostruzione. Queste case sugli alberi, come quelle che avrebbe potuto
109
110
BANCO SANTANDER (BRASIL)
COORDENAÇÃO INSTITUCIONAL
ASSISTÊNCIA DE OPERAÇÃO
COORDINAMENTO ISTITUZIONALE
ASSISTENTE DI OPERAZIONE
Marcial Portela
Márcia Bertotto Poart Gerenciamento Cultural
Angela Cagliari Poart Gerenciamento Cultural
VICE-PRESIDÊNCIA EXECUTIVA DE
COORDENAÇÃO DE COMUNICAÇÃO
EQUIPE DE ATENDIMENTO
MARCA, MARKETING, COMUNICAÇÃO
COORDINAMENTO DI COMUNICAZIONE
STAFF DI GESTIONE
E ESTRATÉGIA | VICE PRESIDENTE
Maria Luiza Sacknies Poart Gerenciamento Cultural
PRESIDÊNCIA | PRESIDENZA
SUPERINTENDÊNCIA EXECUTIVA DE
ASSISTENTE COMUNICAZIONE
Amanda Carvalho Alves Juliette Sabrina Bavaresco Suéllen Castro Thais Bernsmuller Machado Poart Gerenciamento Cultural
GESTÃO DA MARCA E COMUNICAÇÃO
Jaqueline Crestani Poart Gerenciamento Cultural
EQUIPE TÉCNICA | STAFF TECNICO
ESECUTIVO DI MARCHIO MARKETING, COMUNICAZIONE E STRATEGIA
ASSISTÊNCIA DE COMUNICAÇÃO
INTEGRADA | SOVRAINTENDENZA ESECUTIVA DI GESTIONE DI MARCHIO E
Liege Leite Marcos Alexandre dos Santos Flores Sérgio Wagner Navarro Pimentel Poart Gerenciamento Cultural
ASSISTÊNCIA INSTITUCIONAL
Paula Nader Marisa Monteiro
ASSISTENTE ISTITUZIONALE
SANTANDER CULTURAL
RELAÇÕES COM IMPRENSA
COORDINAMENTO DI SICUREZZA
RAPPORTI CON LA STAMPA
Roberto Cesar Lobato
Mariele Salgado Duran Mariele Salgado Duran ME
EQUIPE DE SEGURANÇA
COORDENAÇÃO DE SEGURANÇA
VICE-PRESIDÊNCIA VICE PRESIDENTE
STAFF DI SICUREZZA
Angel Oscar Agallano ANÁLISE FINANCEIRA DIRETORIA EXECUTIVA
ANALISTA FINANZIARIO
DIRETTORE ESECUTIVO
Daniel Cardoso Vitt
Pedro Carlos Araújo Coutinho BIBLIOTECA | BIBLIOTECA CONSELHO CURADOR CONSIGLIO CURATORE
Carlos Trevi Elly de Vries Oscar Herrero Paula Nader CONSELHO FISCAL | CONSIGLIO FISCALE
Alexandre Argento Anna Paula Dorce Armonia Marcos Adriano F. Zoni
Lauren Collovini Poart Gerenciamento Cultural COORDENAÇÃO DA AÇÃO EDUCATIVA COORDINAMENTO DELL’AZIONE EDUCATIVA
Maria Helena Gaidzinski Poart Gerenciamento Cultural MEDIAÇÃO | MEDIAZIONE
SANTANDER CULTURAL PORTO ALEGRE
Claudia Hamerski Marcelo Eugenio Soares Pereira Márcio Lima Melnitzki Marlene Nascimento Poart Gerenciamento Cultural
COORDENAÇÃO GERAL
COORDENAÇÃO DE OPERAÇÃO
COORDINAMENTO GENERALE
COORDINAMENTO DI OPERAZIONE
Carlos Trevi
Günther Natusch Vieira Poart Gerenciamento Cultural
EQUIPE DE MANUTENÇÃO STAFF DI MANUTENZIONE
COMUNICAZIONE INTEGRATA
Giovana Ellwanger Poart Gerenciamento Cultural
Julio Cesar Rodrigues Kryshtian Vieira Mario Lucas da Silva Junior Miguel Coli Rogério da Silva Pinto Valdomiro Ribeiro da Rocha Previsão - Bombeiros Fabiana da Silva Pereira Kelly Mendonça Vianna Oliveira Prosegur – Recepção corporativa
Aurimar Lima Alvarenga Carlos Alberto Duarth Carlos Fabiano da Rosa Cardoso Carlos Igor Possan Leite Eder Correa Leote Elizane Rosin Genz Flavio de oliveira Aguilar Gustavo Nery Duzac Jair Silva de Almeida Jeferson Gonçalves Jose Antonio dos Santos Nunes Jose Carlos Leites Lencina Leandro Pinto Luis Eduardo Costa Luiz Augusto Vinhas Maciel da Silva Castilhos Marcelo de Bastos Dias Marco Aurelio Marques da Silva Mauro Rogerio Martins Michel de Araujo Rafael Dorneles Oliveira Rogerio Luis Abreu Rubem Antonio Vieira Silvio Putrique Vanderlei Rocha Gocil Segurança e Serviços Alex Rodrigo Schepp Alexandre Rodrigues
Anita Pressi Edson Penteado Eli Souza Paula Giovani de C. Fioravante Hermogenes Rech Juliany Ribeiro dos Santos Michele C. da Silva Oracil S. Silva Paulo A. S. Gregório Vinicio A. Rolim Vinicios Lucio Pereira Cushman e Wakefield Consultoria Imobiliária EQUIPE DE LIMPEZA | STAFF DI PULIZIA
Celi Francisca de Oliveira Cristiano Malheiros Elisa Vieira Lucimar Oliveira Luciano Rodrigues Maria Izabel Rodrigues Saula Santos Sul Service Serviços Especializados Ltda. AGRADECIMENTOS | RINGRAZIAMENTI
Fabiano de Araujo Mendonça Jorge Gladimir Florence Reinaldo Rech Silvio Leite MANTENEDOR DO SANTANDER CULTURAL MANTENITORE DEL SANTANDER CULTURAL
Banco Santander (Brasil) PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO | PRESIDENTE DEL CONSIGLIO D’AMMINISTRAZIONE
Celso Clemente Giacometti
111
UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS - UNISINOS REITOR | RETTORE
Prof. Dr. Pe. Marcelo Fernandes de Aquino VICE-REITOR | VICE RETTORE
Prof. Dr. Pe. José Ivo Follmann PRÓ- REITOR ACADÊMICO PRORETTORE ACCADEMICO
Prof. Dr. Pe. Pedro Gilberto Gomes
ITALIAN GENIUS NOW BRASIL
MARKETING DE CONTEÚDO
ESTRATÉGIAS DE COMUNICAÇÃO
CONTENT MARKETING
ONLINE / SITE | STRATEGIE DI
REALIZAÇÃO | REALIZZAZIONE
Fabulosa Ideia
COMUNICAZIONE WEB
Centro per l’arte contemporanea Luigi Pecci
DIREÇÃO GERAL
Jump
DIREZIONE GENERALE
DIRETORA EXECUTIVA
UNISINOS - Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Rafael Terra
DIRETTORE ESECUTIVO
ASSESSORA DE COMUNICAÇÃO
Lorena Lamas
Santander Cultural
ASSISTENTE DELLA COMMUNICAZIONE
DIRETOR DE CRIAÇÃO
Bianca Sirena
DIRETTORE DELLA CRIAZIONE
ANALISTA DE REDES SOCIAIS
Vinícius Dambros
CURADORIA | CURATELA
ANALISTA DEI SOCIAL NETWORK
Marco Bazzini
Márcia Breda
PRÓ- REITOR DE ADMINISTRAÇÃO
Centro per l’arte contemporanea Luigi Pecci
PRORETTORE AMMINISTRATIVO
ASSISTENTE DE CURADORIA
Prof. Dr. João Zani
ASSISTENTE A CURATELA
Spela Zidar DIRETOR DA UNIDADE ACADÊMICA DE GRADUAÇÃO | DIRETTORE DEL DIPARTIMENTO DI LAUREA
Prof. Dr. Gustavo Borba
COORDENAÇÃO ORGANIZATIVA
ALLESTIMENTO IDENTIDADE E DESIGN GRÁFICO
Urbanauta
SVILUPPO DELL’IDENTITÀ E GRAPHIC
ARQUITETOS | ARCHITETTI
DESIGN
Eduardo Saorin Michelle Sommer
Néktar Design
COORDINAMENTO ORGANIZZATIVO
DIREÇÃO GERAL | DIREZIONE GENERALE
Raffaele Di Vaia Roberto Fattori
ATENDIMENTO | PUBBLICHE RELAZIONE
Paula Langie Araujo Patrícia Bandeira
DIRETOR DA UNIDADE ACADÊMICA DE PESQUISA E PÓS GRADUAÇÃO DIRETTORE DEL DIPARTIMENTO DI RICERCA, POST LAUREA E DOTTORATO
Prof. Dr. Alsones Balestrin
DESIGNERS | DESIGNERS COORDENAÇÃO GERAL COORDINAMENTO GENERALE
Flávia Hocevar Juliana Dalla Rosa
Giulio Palmitessa Mirian Dazzi
DIRETOR DA UNIDADE ACADÊMICA
AGÊNCIA DE COMUNICAÇÃO AGENZIA DI COMUNICAZIONE
DE EDUCAÇÃO CONTINUADA DESENVOLVIMENTO | SVILUPPO
Escala
DI FORMAZIONE CONTINUA
Maria Cultura
ATENDIMENTO | PUBBLICHE RELAZIONE
Prof. Dr. Francisco Zanini
DIREÇÃO DE PROJETO
DIRETTORE DEL DIPARTIMENTO
Camila Farina
Miguel De Luca Natália Thomaz Carolina Lipinski
DIREÇÃO DE PRODUÇÃO
CONEXÕES | CONNESSIONI
DIREZIONE DEL PROGETTO ESCOLA DE DESIGN UNISINOS SCUOLA DE DESIGN UNISINOS COORDENADORA DO CURSO
DIREZIONE DI PRODUZIONE
Daniela Schenato
SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM
Nonô Joris (Arte Produção)
CRIAÇÃO | CREAZIONE
GESTÃO CULTURAL | COORDINATRICE DEL CORSO SUPERIORE DI TECNOLOGIA IN GESTIONE CULTURALE
Profa. Ms. Mirian Dolores Baldo Dazzi COORDENADOR DO DESIGN CENTER DA ESCOLA DE DESIGN COORDINATORE DEL DESIGN CENTER DELLA SCUOLA DEL DESIGN
Prof. Esp. Giulio Federico Palmitessa
Nicole Agra
Régis Montagna Juliano Faerman Jacques Fernandes
ASSISTENTE DE PRODUÇÃO
PRODUÇÃO GRÁFICA
COORDENAÇÃO DE PRODUÇÃO COORDINAZIONI DI PRODUZIONE
ASSITENTE ALLA PRODUZIONI
PRODUZIONE GRAFICA
Claudine Knijnik
Maristela de Mello
ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS
PRODUÇÃO ELETRÔNICA
AMMINSTRAZIONE DELLE RISORSE
Juliana Geske
PROJETO DE EXPOGRAFIA
PRODUZIONE ELETTRONICA
Flávia Cota FOTÓGRAFO | FOTOGRAFO
Meneghetti
ILUMINAÇÃO E PROJEÇÃO ILLUMINAZIONE E PROIEZIONE
Claraluz Iluminação PROJETO LUMINOTÉCNICO LIGHTING DESIGN
Alexandre Lopes Fagundes
MONTAGEM CENOTÉCNICA MONTAGGIO CENOTECNICA
Zomer Móveis GERENTE GERAL | DIRETTORE GENERALE
Carlos Geraldo Winck Zomer COORDENAÇÃO EXECUTIVA COORDINAZIONE ESECUTIVA
Fabrício Papi Pereira
MONTAGEM EXPOSITIVA MONTAGGIO ESPOSITIVO
Alexandre Moreira André Severo Fernando Jorge Stankievich Marcelo Moreira
GRÁFICA | STAMPA CATÁLOGO | CATALOGO
CRÉDITOS FOTOGRÁFICOS CREDITI FOTOGRAFICI
Pallotti CONVITE | INVITO
Comunicação Impressa PAINEIS | PANELLI
OBM
PÁGINAS | PAGINE 10, 12, 21 (Stefano Giovannoni per Alessi), 33, 50, 85, 86
Archivio Fotografico Alessi PÁGINAS | PAGINE 17 (Vespa M3), 45
Archivio Storico Piaggio TRADUÇÃO DE TEXTOS TRADUZIONE DI TESTI
Massolin de Fiori Sandra Dall`Onder
PÁGINA | PAGINA 59
Pandora Design PÁGINA | PAGINA 71
Santi Caleca REVISÃO DE TEXTOS REVISIONE DEI TESTI
Patrícia Pitta
DEMAIS IMAGENS | ALTRE IMMAGINI
Centro per l’arte contemporanea Luigi Pecci
CONSULTORIA EXTERNA (Itália) CONSULTORIA EXTERNA (Itália)
Éctor LTDA
AGRADECIMENTOS | RINGRAZIAMENTI
AGDI Ambasciata d’Italia a Brasilia Bruna Rolim Carlos Eduardo Habigzang Camera di Commercio Italiana – RS Consolato Generale d’Italia a Porto Alegre Edgar Powarczuck Martin Maas Mariana Camardelli Miria Verrini
B363i Bazzini, Marco Italian Genius Now / Marco Bazzini (Organizador) − Porto Alegre: Néktar Design, 2012. − 112 p.: il. ISBN 978-85-62689-69-7 1.Design e Arte. 2. Bazzini, Marco. CDU 7 Ficha catalográfica elaborada pela bibliotecária Lauren Collovini - CRB 10/2119
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