J U L I A
D I A S
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A R Q U I T E T U R A
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U R B A N I S M O
RESUMO O trabalho de finalização de curso irá apresentar o estudo sobre interpretação fisiopsicológica que aborda a influência da arquitetura no comportamento humano e condicionantes que podem afetar o indivíduo. Após a descrição do tema foi desenvolvido um levantamento sobre o empreendedorismo criativo aprofundando o conhecimento nas cidades criativas, a era pós industrial e o setor quartenário explicando a importância do empreendedorismo na sociedade. Em seguida da apresentação do tema e objeto, foram feitos os estudos de referência projetual, com setorização e análise estrutural dos edifícios. Logo entraremos no campo de estudo do terreno e entorno do mesmo, com levantamentos em escala metropolitana.
APRESENTAÇÃO
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INTRODUÇÃO O presente trabalho de final de graduação de Curso explora a criatividade e rendimento do indivíduo em relação ao ambiente, abordando um estudo fisiopsicológico dos usufruidores do espaço e como isso pode interferir em sua rotina de trabalho. Proporcionando um espaço de apoio ao empreendedor no qual será disponibilizado salas e ambientes específicos de cada uso, com o intuito de influenciar e causar diferentes tipos de sensações ao usufruidor. Assim levantando um estudo sobre como as cores, iluminação, organização do espaço, ventilação e conforto, de forma que possa contribuir para o desenvolvimento do projeto. Direcionado no eixo das criações funcionais da economia criativa, sendo um grupo composto por atividades como design, nova mídia e serviços criativos como em criação de marketing digital, moda, publicidade, arquitetura e design. O centro de inovações será importante para geração de novos empregos e a ampliação criativa atendendo a demanda produtiva da cidade de Ribeirão Preto para a inicialização de empresas no mercado. Nos encontramos em uma era onde os consumidores buscam inovação devido aos avanços tecnológicos e novas demandas no mercado com maior produtividade e facilitação de uso, oferecendo estrutura capaz de estimular, fornecer e agilizar a transferência de resultados de pesquisa para atividades voltadas à produção como a incubadora.
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JUSTIFICATIVA O projeto foi pensado para apoio e suporte ao empreendedorismo criativo na cidade de Ribeirão Preto, projetando um edifício multifuncional para a elaboração de métodos de crescimento ao polo industrial da cidade, ligada a economia criativa no campo de criações funcionais que abrangem design, novas mídias e serviço criativo vinculado á percepção, bem estar, conforto e interpretação físiopsicológica do espaço arquitetônico. O tema proposto realiza a pesquisa sobre como a arquitetura pode influenciar no ambiente de trabalho, que está diretamente conectado á ação criativa do usuário de acordo com, o espaço, iluminação, ventilação, cores e biofilia. A qualificação do espaço apresenta ser essencial quando analisamos a falta de qualidade dos ambientes para a execução do trabalho direcionado aos que de alguma forma pretendem entrar para o campo empreendedor ligado a criatividade, desta forma a interpretação físiopsicológica do espaço pode levar o indivíduo a um processo de aumento da concentração e emergir sua criatividade, e em consequência causar bem-estar no usufruidor. Ribeirão Preto está diretamente ligada a inovação e geração de empregos sendo que as empresas que mais empregam são as de biocombustíveis e alimentos, por consequência do constante investimento nas tecnologias, agregando valores em seus produtos. O centro de inovações tecnológicas é apresentado como uma visão empreendedora aos que trabalham com a criatividade aos que buscam autonomia empresarial.
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PROBLEMÁTICA A problemática está diretamente ligada á qualificação do espaço criativo, a cidade de ribeirão preto está se expandindo cada vez mais dentro do mercado de trabalho, em consequência disso temos um grande número de jovens e adultos se formando nas universidades da região, conectando com cidades satélites próximas a metrópole, no qual há um grande fluxo de pessoas imigrando para Ribeirão Preto em busca de oportunidade de trabalho, viabilizando aqueles que querem iniciar uma carreira autônoma na área de empreendedorismo. Em decorrência da industrialização e das máquinas estarem ocupando cargos nos quais eram ocupados por pessoas, diminuindo os gastos da empresa e aumentando o lucro, mas consequentemente levando muitos indivíduos ao desemprego. Além disso o isolamento social decorrente da crise impediu comércio e prestação de serviço de ser exercido no tradicional modelo presencial e a maioria das empresas (micro e pequenas) entraram em crise e processo de falência. “Para o coordenador do MBA de marketing digital da FGV e mestre em administração pelo Ibmec Andre Miceli, o momento exigirá calma e criatividade dos comerciantes.” (BBC, 2020) Os seres humanos passam a maior parte de suas vidas em ambientes fechados, determinadas características do espaço construído têm um impacto significativo em nosso comportamento psíquico nos causando sensações e reações. É nossa responsabilidade como arquitetos procurar soluções que promovam o bem estar físico e mental dos usuários.
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METODOLOGIA Para a influência da arquitetura no espaço criativo foram desenvolvidas no capitulo dois pesquisas sobre arquitetura fisiopsicológica direcionada ao ambiente de trabalho de acordo com a cores existentes no edifício, organização do espaço, a entrada da iluminação, harmonia e conforto causada pela arquitetura fornecendo características positivas e diversificada em cada indivíduo. Foram base no estudo o livro Como Ver Arquitetura de Bruno Zevi, 1948 e A ideia de conforto de Aluísio Leoni Schmid, 2005. Foram realizadas também pesquisas sobre ergonomia cognitiva. No capitulo três temos como base a economia criativa, levantando informações sobre o processo de desenvolvimento desde a Era Pós Industrial até os dias atuais, e como isso se conecta com o Empreendedorismo criativo, no qual é base de estudo do projeto. No seguinte capitulo (quatro) foram levantados estudos volumétricos, espaciais e estruturais das referências projetuais, as quais puderam auxiliar no desenvolvimento do estudo preliminar. Para a inserção de novas tecnologias e espaços criativos no projeto arquitetônico, foram realizados levantamentos de materiais construtivos e seu valor expressivo. Levantamento de campo para conhecimento da área de intervenção, com dados morfológicos, como a topografia, tecidos urbanos, ruas, edifícios, fluxo de pessoas e etc. Assim adaptando o projeto á sua topografia.
Foi realizada uma ampliação na área de estudo, levantando informações não apenas de Ribeirão Preto mas em escala de região metropolitana, com o intuito de atingir outras regiões que cercam sua locação. Com informações do IBGE e sites de notícia.
SUMÁRIO APRESENTAÇÃO Introdução Justificativa Problemática Metodologia
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INTERPRETAÇÃO FISIOPSICOLÓGICA NA ARQUITETURA 2.1 - Interpretação Fisiopsicológica .......8 2.1.1 - Teoria de Einfuhlüng ..............9 2.1.2 - Como a Arquitetura Influência No Comportamento .......................................10 2.2 - Conforto Ambiental .........................11 2.2.1 - Psicologia das Cores ............ 2.2.2 - Iluminação 2.2.3 - Ventilação Natural ............... 14 2.2.4 - Biofilia.................................... 14 2.3 - Ergonomia Cognitiva ....................... 15 2.4 - Intepretação Geométrica .................16
Localização 5.1 - Localização .............................................44 5.2 - Acesso e Localização .............................48 5.3 - Topografia e Terreno ............................49 5.3.1 - Hierarquia Viária e Traçado ............51 5.3.2 - Mapa de Gabarito/Figura e Fundo..52 5.3.3 - Mapa uso do solo ............................53 5.3.4 - Entorno .............................................54 5.4 - Morro do São Bento ..............................56 5.4.1 - Mobiliário Urbano .......................... 57 5.4.2 - Legislação ........................................58
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ARQUITETURA E A ECONOMIA CRIATIVA
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3.1 - A Era Pós Industrial ....................................18 3.1.1 -Cidade Criativa ..........................19 3.1.2 - Economia Criativa ....................20 3.1.3 - Empreendedorismo Criativo ....21 3.1.4 - Setor Quartenário ....................22
DIRETRIZES TÉCNOLÓGICAS
6. 1 - Concreto Armado............60 6.2 - Piso Vinílico.......................60 6.3 - Claraboia...........................60 6.4 - Brise...................................60 6.5 - Esquadria de Alumínio....61 6.6 - Vidro Térmico....................61 6.7 - SHED..................................61 6.8 - Laje Impermeabilizada.....61 6.9 - Laje Nervurada.................61
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PROGRAMA DE NECESSIDADES
7 - Programa............63
REFERÊNCIA PROJETUAL
4.1 4.2 4.3 4.4
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Reaccomodation GustoMSC Schiedam ..........24 Centro de inovação e design de madeira ......29 Casa Firjan ......................................................34 Centro de Inovação UTM ................................39
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ESTUDO PRELIMINAR
8.1 8.2 8.3 8.4
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Conceito ..............................67 Partido ................................68 Memorial Justificativo .........71 Plantas ................................72
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INTERPRETAÇÃO FISIOPSICOLÓGICA NA ARQUITETURA
2.1 - Interpretação Fisiopsicológica 2.1.1 - Teoria de Einfuhlüng 2.1.2 - Como a Arquitetura Influência No Comportamento 2.2 - Conforto Ambiental 2.2.1 - Psicologia das Cores 2.2.2 - Iluminação 2.2.3 - Ventilação Natural 2.2.4 - Biofilia 2.3 - Ergonomia Cognitiva 2.4 - Intepretação Geométrica
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2.1 - INTERPRETAÇÃO FÍSIOPSICOLÓGICA Podemos dizer que a arquitetura traz com ela emoções e sentimentos produzida por cada um de seus estilos , decorrente de diferentes épocas históricas, ou seja, as interpretações fisiopsicológicas sempre estiveram empregadas nas construções mas nem sempre foram exploradas da melhor forma. Desta forma ela destaca o significado da obra de arquitetura, procurando associar as formas e os espaços com as reações físicas e psíquicas dos usuários. De acordo com Rosane Gabriele C. de Melo (1991) A Psicologia Ambiental tem um caráter multidisciplinar. Ela recebe contribuições de outras disciplinas, tais como: psicologia, geografia humana, sociologia urbana, antropologia, planejamento e arquitetura. Antes mesmo de seu reconhecimento como uma área distinta, havia pesquisas realizadas por cientistas comportamentais que já demonstravam possuir interesses comuns, como por exemplo, os estudos da interferência dos fatores do ambiente, como: luz, ventilação, etc., sobre o desempenho do homem em seu trabalho, visando a uma maior produtividade. A Interpretação Fisiopsicológica procura produzir ambiente mais eficientes como escolas que estimulassem o aprendizado, hospitais que acelerassem o processo de recuperação dos pacientes ou como apresentado no trabalho, ambientes de trabalho que levassem os indivíduos a uma maior criatividade e mais colaborativos.
Esse estudo trabalha a relação de corpo e ambiente e seu comportamento, e busca compreender como ele nos afeta, focando na estética, funcionalidade e impactos em níveis mais profundos que o espaço pode gerar no nosso organismo fugindo da percepção consciente. Segundo Maria Bestetti (2014) A percepção humana depende de fatores subjetivos, tais como as experiências vividas, os valores culturais do grupo social do qual o indivíduo faz parte e da seleção de códigos de referência significativos para a interpretação da realidade. O meio ambiente é construído utilizando-se valores objetivos como forma, função, cor, textura, ventilação, temperatura, iluminação, sonoridade e simbologia. Cada um desses valores objetivos compõe o espaço dimensionado e funcional, resultando no espaço da arquitetura e determinando o nível de bem-estar de seus ocupantes. Esses impactos podem ser conscientes ou inconscientes, alterando as emoções, e consequentemente, o comportamento humano. Com isso é possível criar espaços que promovam melhor convivência entre as pessoas, deixando-as mais felizes, criativas, sociáveis e produtivas.
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2.1.1 - TEORIA DE EINFUHLÜNG Esta teoria é traduzida como teoria da empatia, na qual seus estudos levantam a questão empática do ser humano, orientando os indivíduos a se colocarem no lugar do próximo, assim entendendo seu lado e ponto de vista. Na arquitetura isso funciona de forma com que os arquitetos estudem não apenas o que o cliente quer mas entendendo o mesmo, de forma com que possa desenvolver um projeto que desperte o melhor do usufruidor. A empatia busca a capacidade de sentir o que o outro sentiria caso você estivesse na mesma situação vivida por ele. Em outras palavras, quer dizer buscar a compreensão dos sentimentos e das emoções alheias através de uma análise aprofundada e racional.
A partir da teoria de Einfühlung, podemos enxergar a relação estabelecida entre os seres como parte fundamental do processo arquitetônico, colocando-os como elementos principais para como norteadores do projeto. Para compreender a teoria da empatia é preciso desenvolver um olhar menos tecnicista e mais humano sobre o processo criativo. O que nos leva a compreender quais mecanismos podem ser aplicados para desenvolver afinidades, promover a empatia entre indivíduos e entre os espaços que habitam e usufruem. Figura 1 - representação da conexão da mente
De diferente valor, aliás fundamental na história das interpretações arquitetônicas, é a teoria de Einfühlung, segundo a qual a emoção artística consiste na identificação do espectador com as formas, e por isso no fato de a arquitetura transcrever os estados de espírito nas formas da construção, humanizando-as e animando-as. Olhando as formas arquitetônicas, nós vibramos em simpatia simbólica com elas, porque suscitam reações em nosso corpo e em nosso espírito. Partindo dessas considerações, a simpatia simbolista tentou reduzir a arte a uma ciência: um edifício não seria mais do que uma máquina apta a produzir certas reações humanas predeterminadas (ZEVI, 1996, p. 161). FONTE: https://sustentarqui.com.br/biofilia-na-arquitetura/
FONTE: <https://www.neuroau.com/post/conceituando-a-teoria-de-einf%C3%BChlung>
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2.1.2 - COMO A ARQUITETURA INFLUÊNCIA NO COMPORTAMENTO
A Arquitetura que nos rodeia influencia os nossos pensamentos, e subsequentemente, o nosso comportamento. Entender a relação entre o ambiente e a sua mente é importante, principalmente se você trabalha com a criação e o desenvolvimento desses ambientes. O seu cérebro não apenas é configurado para interpretar certas características espaciais, mas a sua mente também controla como você toma decisões com base em tais interpretações. A arquitetura é um tipo de “alimento para o pensamento”, onde a estética do ambiente que te envolve não somente impacta em como você percebe o mundo, mas também como você interage com ele. BONIFÁCIO, Priscila. (2018)
A sensação despertada em cada um sobre o espaço podem ou não serem divergentes, da mesma forma que pode afetar um individuo positivamente o outro pode sentir o seu total oposto. Por isso é importante entender seus usuários para a criação de um objeto arquitetônico.
Figura 2 - O cérebro em criatividade
Joan Meyers-Levey observou que o teto de um determinado ambiente afetava em como algumas pessoas processavam informações. Como foi determinado, um teto mais baixo em um ambiente promoveram uma maior atenção em seus ocupantes. Tetos mais altos promoveram um pensamento mais abstrato e criativo em seus ocupantes. Como Emily Athens descreveu em seu artigo, situações diferentes exigem tetos de alturas diferentes . O último estudo foi somente um exemplo de como a qualidade do espaço arquitetônico pode afetar como os seres humanos operam nestes espaços. Imagine o que aconteceria se os arquitetos realmente considerassem tais influencias em seus projetos. FONTE:<https://br.freepik.com/vetores-premium/cerebro-analitico-ecriativo_769352.htm>
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2.2 - CONFORTO AMBIENTAL A arquitetura vive em uma constante evolução, de forma que ela facilite nossa rotina e atenda nossas necessidades. Temos conhecimento que os povos primitivos se abrigavam em grutas e cavernas no qual utilizavam para se esconder e se proteger de animais e de condições do tempo, como frio e chuva. E com o tempo começaram a surgir civilizações nos trazendo a necessidade de uma urbanização das terras. As construções representam uma forte descrição cultural da sua localização. Se compararmos um modelo de moradia do Brasil com as habitações dos EUA vemos divergência desde os materiais e técnicas construtivas até em seus programas de necessidade. Atualmente a arquitetura além de seus pontos como forma e função temos também a adaptação do edifício contendo sua variante local e seus diversos desafios para torna-lo um lugar aconchegante e confortável aos seus usuários, discutindo as sensações que podem ser levadas a cada um.
"o conforto térmico e a acústica se abrem a uma exploração qualitativa inovadora. A movimentação do ar é mostrada portadora de uma carga sensorial que vai além da sensibilização térmica. E a iluminação – captada pelos olhos e de praxe desdobrada em sua expressividade artística – é melhor caracterizada como elemento do ambiente."p.06
Imagem 1 - Foto do Parque Toreo
Quando – caso extremo – o conforto térmico é aferido em condições de laboratório, com assepsia geral, paredes brancas, piso branco, luz fria, indivíduos recrutados dentre aqueles que dispõem de tempo em excesso para tanto, surgem dúvidas. Quando, em nossa vida, conseguimos reunir tais condições? Quem nunca ferveu de raiva, nunca gelou de medo, nem suou de nervosismo? Semelhantes interrogações pairam sobre as verdades oficiais em matéria de ar, luz, som e toque. A ideia de conforto (2005) p.100
Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/879719/parque-toreo-sordo-madalenoarquitectos/598a5fa8b22e389392000744-parque-toreo-sordo-madaleno-arquitectosphoto?next project=no
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2.2.1 - PSICOLOGIA DAS CORES É comprovado que a cor tem um forte poder sobre as impressões e percepções das pessoas, podendo até mesmo alterar seu estado de espírito, em alguns casos. Podem exercer diversas sensações na criação de ambientes; Possuem diversas funções e podem influenciar em nosso “estado de espírito” (emoções), pois criam diferentes atmosferas, alteram visualmente as proporções de um ambiente, aquecem ou esfriam, valorizam ou criam centros de interesse; São um dos principais fatores na forma como nos relacionamos com nosso ambiente e o que ele nos transmite; Estimulam nossos sentidos e podem encorajar o relaxamento, o trabalho, o divertimento ou o movimento. (VIVA DECORA, 2017)
As cores estão presentes em nossas vidas o tempo todo, algumas se destacam mais que as outras, com isso nossa função como arquitetos é também usá-las para a estética das construções, mas junto a isso vemos como elas podem impactar nos sentidos de cada indivíduos. A referência citada acima do viva decora fala um pouco do que cada cor pode transmitir, mas isso pode mudar de acordo com cada pessoa, mas é bom lembrar que as sensações causadas pelo espaço podem ou não ser divergentes nos indivíduos.
O azul é frio, e pode estimular serenidade, paz e repouso. Segundo a Cromoterapia, é uma cor sedativa e curativa. O vermelho é considerado cor quente, é excitante, anima, traz confiança, força de vontade e agilidade para tomarmos iniciativas. Estimula as emoções, inibe o medo e as preocupações.
O amarelo traz a sensação de calor, estimula, ilumina, eleva o ânimo, proporciona vivacidade, está associada ao poder e otimismo. O branco traz bastante luminosidade ao ambiente, simplicidade e induz à ordem e organização, mas em excesso pode se tornar irritante. Verde traz ao ambiente uma sensação reservada e repousante. Simboliza o bem-estar, a saúde, frescor, esperança, segurança, equilíbrio, juventude, tranquilidade e suavidade. O preto é uma cor sofisticada, imponente. Possui a propriedade física de absorver quase todos os raios luminosos que incidem sobre ele, por isso pode literalmente esquentar o ambiente.
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2.2.2 - ILUMINAÇÃO A iluminação do ambiente seja natural ou artificial, pode causar incomodo no individuo ou a mesma pode ajudar no seu desempenho e conforto, assim podemos afirmar que da mesma forma que cada espaço tem sua função a iluminação deve seguir pelo mesmo caminho. Como por exemplo a iluminação da sala de aula, se for muito baixa pode afetar a visão e a concentração do aluno. Podemos usar como exemplo também a luz amarela que são utilizadas para atividades como lazer e repouso. O uso da iluminação natural além de conseguir manter um ambiente mais natural com a incidência na parte interior do edifício, pode também causar sensações nos usufruidores do mesmo, quando proporcionamos um jogo de luz com diversos tipos de abertura, ou vidro. A economia se tornou um ponto forte na utilização de iluminação natural, atualmente vem crescendo o numero de pessoas utilizando-a para a redução do consumo de energia. "A iluminação natural colabora com a fluidez estética da arquitetura. As pessoas têm tendência a observar a forma ou tamanho da edificação e não prestam muita atenção na iluminação, mas os principais arquitetos usam a luz como elemento de projeto. Nas grandes obras, o papel da luz é essencial, porque realça os espaços. Os profissionais que utilizam esse recurso conseguem desenvolver construções interessantes e esteticamente agradáveis” BERTOLOTTI, Dimas
Conforme a localização, o aspecto da luz do dia exerce uma função diferente. Em alguns lugares é preciso se proteger dela, enquanto em outros é necessário aumentar a nossa exposição.
Imagem 2 - Iluminação natural
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2.5.2 - VENTILAÇÃO NATURAL Uma boa ventilação é essencial para um bom conforto térmico na arquitetura, além de conseguir realizar uma integração entre construção e meio ambiente, consegue-se um impacto positivo ainda maior e completo. Além disso a ventilação natural é uma grande tendência sustentável. Esse tipo de ventilação usa o ar como fonte principal, já que ele é um recurso infinito, sustentável e gratuito. Geralmente, em edifícios se usam os sistemas de ar-condicionado e ventilação mecânica, que geram um enorme custo. O que pode ser evitado com aberturas e estratégias para uma melhor circulação do ar. Temperatura, vento, umidade relativa do ar, entre outros fatores, são pontos que devem ser observados para o desenvolvimento do projeto quando falamos de ventilação.
2.5.3 - BIOFILIA
Para uma boa percepção do espaço, é importante o uso de elementos naturais, como a água, vegetação, luz natural e elementos como madeira e pedra, que tendem a aumentar a criatividade, produtividade e o bemestar. A biofilia foi usada pela primeira vez pelo psicólogo Erich Fromm em 1964 e depois popularizada nos anos 80 pelo biólogo Edward O. Wilson. A expansão urbana, nos leva a um afastamento com a natureza, dessa forma devemos tentar ao máximo trazer os prazeres causados pela biofilia ligado com o projeto arquitetônico. Além disso a vegetação tem ação de deixar o ambiente mais fresco. Integrar a vegetação com a arquitetura e trazer o verde para dentro dos nossos ambientes pode ser muito benéfico para o nosso bem-estar. Além disso, as plantas são purificadoras naturais do ar, melhorando a qualidade do ar interno.
Imagem 3 - Loja da Apple em Macau
O design biofílico aplicado aos espaços corporativos é um novo modo de encarar a sustentabilidade, conforto e bem-estar das pessoas. São muitas as vantagens de se relacionar com a natureza no dia a dia. Além da inserção de vegetação no interior do edifício, é importante pensar também na paisagem exterior e na vista em que a construção pode proporcionar, comunicando os dois lados seja por um vão ou por um vidro.
FONTE: https://sustentarqui.com.br/biofilia-na-arquitetura/
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2.2 - ERGONOMIA COGNITIVA A ergonomia cognitiva beneficia a experiência sensorial do individuo no espaço, colocando em pauta as sensações causadas por elementos arquitetônicos, o que pode apresentar uma melhora na produtividade do usuário. Atualmente as empresas estão investindo cada vez mais adequações para a aplicação desta prática.
“Trata-se de uma disciplina que tem o objetivo de melhorar a maneira que o profissional executa suas tarefas dentro da organização em que trabalha, sendo dividida em três domínios básicos de especialização: física, organizacional e cognitiva. cada uma dessas áreas trabalha um aspecto do indivíduo. O aspecto orgânico dos colaboradores é abordado pela ergonomia física, envolve questões como biomecânica e anatomia e tem o objetivo de preservar a saúde física dos funcionários. A ergonomia organizacional diz respeito à influência da organização no bem-estar geral de seus funcionários por meio de sua cultura e políticas internas. Já ergonomia cognitiva abordam o raciocínio, memória, concentração e a atenção do colaborador com o intuito de entender as respostas emocionais e mentais dos indivíduos dentro da corporação.” (SBIE, 2017)
Imagem 4 - Estúdio SuperLimão
Fonte: <https://www.archdaily.com/882854/social-tailors-superlimao-studio>
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2.7 - INTERPRETAÇÃO DA GEOMETRIA A linha Horizontal transmite um sentido do imanente do racional e do intelectual. Paralela á Terra que caminhamos, decorre a mesma distância da vista e por isso não da lugar as ilusões acerca do seu comprimento.
A linha Vertical representa o símbolo do infinito. A mesma rompe-se no céu e se perde nele e nunca encontra obstáculos e limites. As linhas retas significam decisão, rigidez e força
O cubo representa integridade por ter as dimensões todas iguais, imediatamente compreensíveis, dão ao usufruidor a sensação de certeza definitiva e segura.
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ARQUITETURA E ECONOMIA CRIATIVA 3.1 - A Era Pós Industrial 3.1.1 -Cidade Criativa 3.1.2 - Economia Criativa 3.1.3 - Empreendedorismo Criativo 3.1.4 - Setor Quartenário
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3.1 - A ERA PÓS-INDUSTRIAL O Mundo Industrial, entre os anos de 1900 e 1945, tinha no seu processo produtivo o Taylorismo/Fordismo. Com isso, nas linhas de produção e montagem, o trabalho intelectual era separado do trabalho braçal e os operários com suas atuações ultra especializadas, não podiam desenvolver criatividade ou mesmo, ter ações participativas no desenvolvimento da empresa, uma vez que era interessante a padronização e o local de produção das mercadorias. Toda via, com a expansão de comunicação, o conhecimento e a informação tornaram-se necessários e assim o homem passou a utilizar sua força mental para o trabalho, porém, para isso temos a inteligência artificial, o que podemos garantir não ser um ponto substituível é a criatividade e ideias do homem. A industrialização foi um marco histórico, no qual ocorreu a substituição de técnicas e instrumentos de produção, substituindo a mão de obra braçal por máquinas que consequentemente geraram um aumento lucrativo. Por este lado foi bom para as empresas enriquecerem e produzirem cada vez mais, mas foi também um período drástico para os que dependiam do emprego. De acordo com Elian Alabi Lucci(2008) a sociedade pós-industrial nasceu com a Segunda Guerra Mundial, a partir do aumento da comunicação entre os povos, com a difusão de novas tecnologias e com a mudança da base econômica. Um tipo de sociedade já não baseada na produção agrícola, nem na indústria, mas na produção de informação, serviços, símbolos (semiótica) e estética.
A sociedade pós-industrial, substitui a utilização de máquinas de funcionamento mecânico, para máquinas de complexos processadores eletrônicos que são mais incidentes nos setores de serviços, em vez de setores de transformação de matéria prima em produtos. A tecnologia está tomando do nosso cotidiano no século XXI e em consequência tendemos a ficar pra trás se não a acompanharmos. As empresas que investem em técnicas inovadoras de produção e produto, tendem a aumentar sua clientela, desta forma, ampliando seu empreendedorismo. Imagem 5 - Processo de Industrialização
Fonte:https://turismo.culturamix.com/nacionais/sudeste/qual-e-acidade-mais-moderna-do-brasil-2
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3.2 - CIDADE CRIATIVA Segundo Marcus Pessoa (2013) as “Cidades Criativas são espaços urbanos onde a articulação eficiente entre atividades sociais e artísticas, industrias culturais e governo foi capaz de produzir uma efervescência cultural que desenvolve, atrai e retém talentos, promove diversidade social, aumenta a oferta de empregos, gera maior conhecimento entre cidadãos, aumenta o potencial criativo de empresas e instituições, atrai mais turistas e, assim, contribui significativamente para a economia da cidade e qualidade de vida de seus cidadãos.” “A dimensão da criatividade tem ocupado uma postura crucial devido às drásticas mudanças em termos globais de comércio, dinâmicas operacionais e relações de trabalho. Nesse sentido, a vivência contemporânea refere-se a uma efervescência em relação à economia criativa e como a gestão das cidades pode vir a atender essa nova visão para revitalizar a economia tradicional (FLORIDA, 2011). Desse modo, se faz necessário entender, principalmente de forma acadêmica, o impacto da criatividade nas cidades. Para Leitão (2016) quando os Estados começam a conceber a cultura não como um gasto, mas como um investimento, ou, ainda, como um recurso para atrair investimentos e gerar renda, eles o fazem por considerarem os bens e serviços culturais como recursos estratégicos do sistema capitalista.” (NEVES, Brensa; CUMARÚ, Wandeline; MORAIS, Hannah; GOMES, Fernando; MUZZIO, Henrique. 2019)
Partindo desse pressuposto sobre cidade criativa, existe um vínculo que conecta economia e cultura podendo influenciar na demanda de empregos e na qualidade de vida, levando a uma cidade inovada e evoluída, não se preocupando apenas com o lucro mas também como uma revitalização e consolidação com a população
Imagem 6 - Cidade Criativa em Fortaleza
FONTE: <https://marciatravessoni.com.br/noticias/fortaleza-e-eleitacidade-criativa-pela-unesco/>
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3.3 - ECONOMIA CRIATIVA “a ideia da Economia Criativa, como o próprio nome diz, é unir economia com criatividade, possuindo como matéria-prima o capital intelectual, isto é, carregado por valores simbólicos [...] o eixo do Patrimônio inclui: expressões culturais tradicionais e sítios culturais. O eixo das Artes engloba: artes visuais e artes dramáticas. O eixo da Mídia: audiovisual e publicidade e mídia impressa. E, o eixo das Criações Funcionais abrange design, novas mídias e serviços criativos. Assim, todos os empregos e ocupações que se relacionam a esses setores são considerados como ocupações criativas.” (POLITIZE, 2017)
Imagem 7 - Economia Criativa
FONTE: <https://administradores.com.br/noticias/a-economia-criativa-e-as-oportunidadesde-mercado>
Tecnologia e Inovação
Mídia
Economia Criativa
Criações Funcionais
cultura
As atividades do presente trabalho serão desenvolvidas em torno do eixo de criações funcionais, promovendo diversidade cultural e desenvolvimento humano. Ela conta com a participação que envolvem setores com tecnologia de ponta. Criatividade e capital social são as matérias-primas para gerar um produto que dificilmente pode ser igualado por outra pessoa ou organização. A Economia Criativa tem sido considerada a grande estratégia de desenvolvimento do século XXI. Ela oferece enormes oportunidades nessa área, além de um vasto campo da Cultura de Negócios, podemos citar exemplos como inovar produtos e serviços, ampliar o mercado e fidelizar clientes. Tudo isso acontece por meio da incorporação de elementos culturais e criativos ao negócio.
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3.4 - EMPREENDEDORISMO CRIATIVO Assim como a versão mais conhecida de empreendedorismo visa oportunidades de negócio que gerem lucro, por outro lado, o criativo parte de aspirações mais profundas, que têm a ver com o objetivo de vida de alguém. Podemos dizer que, empreendedores criativos são aqueles que investem no que desperta sua verdadeira paixão, buscando a realização pessoal e profissional antes do retorno financeiro. O empreendedor criativo precisa em primeiro lugar de um estímulo forte o suficiente para guiar suas metas e objetivos, abrigando questões do tipo: o que você mais gosta de fazer? Do que que as pessoas precisam que pode ser desenvolvido por você?
Imagem 9 - Prédio da Google
Imagem 8 - Prédio da Google
FONTE: https://www.designboom.com/architecture/camenzindevolutions-google-office-flourishes-in-dublin/
Qualquer tipo de atividade que esteja relacionada com os setores de consumo, cultura, mídias ou tecnologia, já faz parte do empreendedorismo criativo .A economia criativa é um dos setores que mais crescem na economia mundial, com um índice de, aproximadamente, 8.8% de crescimento anual. De acordo com o Sebrae, o Brasil é um país de destaque em criatividade no mundo, gerando um Produto Interno Bruto que corresponde a 2,7% do PIB nacional. FONTE: https://www.designboom.com/architecture/camenzindevolutions-google-office-flourishes-in-dublin/
22 Empreendedores iniciais são indivíduos que estão à frente de empreendimentos com menos de 42 meses de existência (3,5 anos) e são divididos em duas categorias: empreendedores nascentes e empreendedores novos. Os empreendedores nascentes estão envolvidos na estruturação ou são proprietários de um novo negócio, mas esse empreendimento ainda não pagou salário, pró-labore ou qualquer outra forma de remuneração aos proprietários por mais de três meses. Os empreendedores novos administram e são donos de um novo empreendimento que já remunerou de alguma forma os seus proprietários por um período superior a três meses e inferior a 42 meses Empreendedores estabelecidos são indivíduos que administram e são proprietários de um negócio consolidado, pelo fato desse empreendimento ter pago aos seus proprietários alguma remuneração, sob a forma de salário, pró-labore ou outra forma, por um período superior a 42 meses. GEM (2019) Tabela 1 - Empreendedorismo no Brasil ESTÁGIO
De acordo com Caio Vassão (2020) o setor quartenário é movimentado pelas atividades criativas e de produção de conhecimento. A chamada economia da informação e da criação acelerada de novos produtos, serviços e soluções radicalmente diferentes do que a humanidade experimentou até agora.[...] na maior parte das estatísticas, as atividades que deveriam ser contabilizadas separadamente no setor quaternário são incluídas no terciário.
Setor Primário
5%
Setor Secundário
20%
Setor Terceário
Setor Quartenário
70%
5%
Tabela 2 - Setores Econômicos TAXAS
ESTIMATIVAS
Empreendedorismo inicial
23,3
32.177.117
Novos
15,8
21.880.835
8,1
11.120.000
Empreendedorismo estabelecido
16,2
22.323.036
Empreendedorismo total
38,7
53.437.971
Nascentes
3.5 - SETOR QUARTENÁRIO
FONTE: GEM Brasil 2019
Como vemos no esquema acima o setor quartenário se encontra com a porcentagem mais baixa entre os setores econômicos. As indústrias e o comércio são os que mais se movimentam por ter uma grande demanda de mão de obra. Já o quartenário necessita da autonomia e do trabalho criativo, no qual carece de um investimento inicial, o que dificulta seu processo de desenvolvimento do indivíduo. Em consequência disso, podemos classificar o centro de inovações e empreendedorismo criativo uma base que pode auxiliar essas pessoas, que visam empreender, mas não possuem um amparo inicial.
4
REFERÊNCIA PROJETUAL 4.1 4.2 4.3 4.4
-
Reaccomodation GustoMSC Schiedam Centro de inovação e design de madeira Casa Firjan Centro de Inovação UTM
24 Imagem 10 - Reaccomodation GustoMSC Schiedam
4.1 - REACCOMODATION GUSTOMSC SCHIEDAM
Projeto: Reaccomodation GustoMSC Schiedam Arquiteto: JHK Architecten Área: 9.500 m² Ano: 2015 Localização: Schiedam, HOLANDA Tipo de Construção: Comercial
25 O Reaccomodation GustoMSC localizado na Holanda, foi originalmente construído em 1948 no antigo terreno da doca Wilton Fijenoord em Schiedam. Em 2015 o prédio passou por uma reforma feita por JHK Architecten se tornando a sede da empresa de engenharia offshore GustoMSC. Eles preservaram a essência original do edifício mantendo o átrio que liga todos os pisos. Para transformar o enorme andar térreo de sete metros de altura em um espaço útil, foi adicionado um nível intermediário. o prédio conta com três grandes andares abertos organizados em torno de um átrio central. Cada andar possui uma altura mínima de cinco metros e grandes superfícies de vidro proporcionando um grande espaço junto a uma abundancia de luz natural. A estrutura do edifício contém uma área de 50 por 50 metros, e foi totalmente executada em concreto, assim como os telhados o que se torna uma característica importante para acentuar sua estética
Imagem 11 - Reaccomodation GustoMSC Schiedam
Imagem 12 - Reaccomodation GustoMSC Schiedam
Fonte: <https://www.jhk.nl/NL/14894-gustomsc.htm> l
Imagem 13 - Reaccomodation GustoMSC Schiedam
26 Grades de admissão e exaustão e tomadas elétricas foram incorporadas ao piso e, por meio de um sistema de piso modular, podem ser reorganizadas de acordo com a vontade. A iluminação está integrada em tetos acústicos que ficam soltos na estrutura existente. Desta forma, a capacidade acumulativa do concreto é totalmente utilizada e a construção original fica à vista. As fachadas do edifício já foram dotadas de caixilharia nova e vidros isolados. Os parapeitos e o telhado, no entanto, mostraram não ser isolados, razão pela qual as medidas foram tomadas usando folhas laterais e isolamento do telhado no topo do mesmo, para preservar a visibilidade no forro em caixotões. Os arquitetos buscaram um design mais limpo em conjunto com uma aparência aberta, dessa forma, reforçar a estrutura do edifício representativa. Para conseguir isso, as instalações são quase sempre ocultas sob pisos elevados. Estes pisos têm a vantagem adicional de alinhar os níveis dos pisos com a fachada de vidro, uma vez que os parapeitos originais têm 1,5 metros de altura. Figura 3 - Corte do Reaccomodation GustoMSC
Escritório
Escritório pátio central
Estacionamento
Figura 4 - Planta Baixa do Reaccomodation GustoMSC
PLANTA 1º TERREO
Imagem 14 - Reaccomodation GustoMSC Schiedam
Estacionamento
27 Figura 5 - Planta 2º Terreo do Reaccomodation GustoMSC
Figura 6 - Planta 1º Pav. do Reaccomodation GustoMSC
PLANTA 1º PAV.
PLANTA 2º TÉRREO
Figura 7 - Planta 2º Pav. do Reaccomodation GustoMSC
PLANTA 2º PAV.
Os três pavimentos acima do estacionamento abrigam as áreas de desenvolvimento como escritórios salas de reuniões área social e de serviço, incluindo acessos e circulação. Podemos ver nas plantas seu estrutural marcado por pilares de concreto deixando um espaço mais livre e aberto. O edifício chama atenção também pela sua simetria e como ela se compõe diante todo a construção.
28 Todo as atividades se acomodam no entorno do pátio central, e no mesmo vemos a integração que o ambiente causa, funcionando como uma área social. Suas escadas percorrem todo o átrio. O edifício além de ter sua materialidade em concreto armado aparente e pintado de branco, tem toda sua caixilharia em aço com fechamentos em vidro, seu piso é de madeira clara. Em suas salas temos as divisórias em madeira também com a altura do pé direito inferior a altura do teto mantendo uma área de visão livre.
Imagem 15 - Reaccomodation GustoMSC Schiedam Imagem 16- Reaccomodation GustoMSC Schiedam
Imagem 17- Reaccomodation GustoMSC Schiedam
29 Imagem 18 - Centro de Inovação e Design de Madeira
4.2 - CENTRO DE INOVAÇÃO E DESIGN DE MADEIRA
Projeto: Centro de Inovação e Design de Madeira Arquiteto: Michael Green Architecture Área: 4820 m² Ano: 2014 Localização: Canadá Tipo de Construção: Institucional
30
Figura 8 - Planta Baixa do Centro de Inovação e Design de Madeira
O centro de design e inovação é um espaço de encontro para pesquisadores, acadêmicos e profissionais de design que geram ideias para usos inovadores da madeira. Os pavimentos inferiores do edifício proporcionam instalações dedicadas à educação no desenho integrado de madeira. Os pavimentos superiores oferecem espaços de escritório para organizações relacionadas com a indústria do governo e a madeira. O edifício de oito pavimentos e 30 metros de altura é o edifício de escritórios de madeira mais alto do mundo.
1
2
3 5
6
4
7
Imagem 19 - Centro de Inovação e Design de Madeira
9 8
1 - Laboratório de Pesquisa 2 - Depósito 3 - Plataforma Elétrica 4 - Hall do Elevador 5 - Plataforma mecânica 6 - Auditório 7 - Sala de projeção 8 - Mezanino 9 - Área de Demonstração
PLANTA BAIXA
FONTE: <https://www.archdaily.com.br/br/774113/centro-de-design-e-inovacaomichael-green-architecture?ad_source=search&ad_medium=search_result_all>
Imagem 20 - Centro de Inovação e Design de Madeira
31 A instalação foi concebida para mostrar o potencial de construção de estruturas médias e altas, usando produtos de madeira fabricados em massa. Com exceção de uma cobertura mecânica, não há concreto utilizado na construção acima da laje térrea. O projeto incorpora uma estrutura simples e 'seca' de painéis de piso CLT integrados ao sistema, colunas e vigas Glulam e paredes de madeira maciça. Essa simplicidade se traduz em repetibilidade do sistema. Em vez de nos concentrarmos apenas em uma estrutura exemplar, criamos um edifício que pode ser facilmente reproduzido.
FONTE:<http://mg-architecture.ca/work/wood-innovation-design-centre/>
Imagem 21 - Centro de Inovação e Design de Madeira
FONTE:<http://mg-architecture.ca/work/wood-innovation-design-centre/>
O projeto incorpora uma estrutura simples e "seca" com painéis de piso com sistemas integrados CLT, colunas e vigas de madeira laminada, e paredes de madeira. A simplicidade estrutural do edifício é facilmente replicável. O conceito estrutural básico para o WIDC pode ser utilizado para edifício de até 20 e 30 pavimentos de altura
Imagem 22 - Centro de Inovação e Design de Madeira
FONTE:<http://mg-architecture.ca/work/wood-innovation-design-centre/>
32 Podemos ver na (Imagem 23) o processo de levantamento do edifício , tendo como seu principal elemento estrutural, a madeira. Sua estrutura é composta de vigas e pilares os quais sustentam todas as forças aplicadas no prédio No nível do solo, uma parede cortina de vidro triplo de altura dupla com montantes de madeira folheada (LVL) liga um interior revestido inteiramente de madeira ao exterior. A construção seca do prédio, isento de materiais úmidos, permite que os componentes de madeira sejam desmontados e reaproveitados. O prédio conseguiu alcançar a rigidez, a acústica e a resistência ao fogo sem a ajuda do concreto Os acabamentos de madeira e a estrutura de madeira foram usados em todo o exterior e interior da estrutura.
PILAR
VIGA
Figura 9 - Elementos estruturais
Imagem 23 - Centro de Inovação e Design de Madeira (montagem)
1
2
FONTE:<http://mg-architecture.ca/work/wood-innovation-design-centre/>
3
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5
FONTE:<http://mg-architecture.ca/work/wood-innovation-design-centre/>
33 Figura 10- fachadas do Centro de inovação e Design de Madeira
FONTE:<http://mg-architecture.ca/work/wood-innovation-design-centre/>
As fachadas do edifício ganham uma representação importante como mostrado acima, vemos que em cada elevação suas aberturas se diferenciam com a instalação de brises de madeira, de forma com que os lugares que receberem maior incidência de luz solar não possuam tantas aberturas quanto outras.
FONTE:<http://mg-architecture.ca/work/wood-innovation-design-centre/>
34 Imagem 24 - Casa Firjan
4.3 - CASA FIRJAN
Projeto: Casa Firjan Arquiteto: Atelier77 Área: 6799.945m² Ano: 2018 Localização: Botafogo, Rio de Janeiro Tipo de Construção: Institucional
35 O projeto da Casa Firjan conecta em seus espaços, atividades corporativas, educacionais e culturais, proporcionando o encontro entre os atores das Indústrias Criativas em um espaço de conectividade e interação. A concepção do edifício estimula a apropriação do espaço pelos seus utilizadores, promove o diálogo entre os diferentes edifícios do complexo, entre o interno e o externo, entre alunos, empresários e visitantes. Ele oferece palestras, cursos, fóruns de negócios, fab lab, exposições e cinema ao ar livre na praça central. Sua locação forma um espaço de repouso na malha urbana do bairro, fornecendo um relaxamento onde o histórico Palacete e seus centenários jardins arborizados geram um ambiente de reflexão e contemplação. Figura 11 - Implantação da Casa Firjan
O prédio se destaca pelo design funcional e suas atitudes sustentáveis, além da iluminação natural pelas fachadas de vidro que é sombreado pelos painéis móveis de venezianas, funciona com reaproveitamento de água da chuva e aproveitamento de energia solar. Ventilação natural e sistemas econômicos de ar condicionado completam a eficiência energética.
Imagem 25 - Casa Firjan
36
Figura 12 - Planta Térreo da Casa Firjan
Imagem 26 - Casa Firjan
1
2
Figura 13 - Planta Mezanino da Casa Firjan
3
4 Térreo 1 - Loja 2 - Acesso 3 - Hall 4 - Exposição 5 - Bistrô
5
O térreo abriga as lojas, o hall de entrada, um ambiente de exposição e o bistrô. Acima dele possui um mezanino no qual é acessado pelo hall de entrada, com vista para o térreo e com guarda copo de vidro o que da sensação de maior interação com o externo, assim como as janelas. No mezanino o uso passa a abrigar um espaço técnico. Subindo mais um andar chegando no primeiro pavimento onde ficam o auditório, uma praça elevada, a midiateca e a administração.
Figura 14 - Planta Primeiro Pavimento da Casa Firjan 6
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Primeiro Pavimento 6 - Auditório 7 - Foyer de Auditório 8 - Praça Elevada 9 - Midiateca 10 - Administração
9
10
37 O auditório está localizado no primeiro andar, ganhando grande destaque pela comunicação com a vegetação a qual cerca o edifício, causada pelos painéis de vidro acompanhado pelas venezianas que ajudam a sombrear o ambiente, proporcionando conexão com o lado externo aumentando a incidência de luz natural no espaço.
Imagem 27 - Casa Firjan
Figura 15 - Planta Segundo Pavimento da Casa Firjan
14
12
13
Segundo Pavimento 12 - Salas de Aula 13 - Circulação/Estar 14 - Estudio de áudio video 15 - Laboratório Digital 16- Fab Lab 17 - Atelier de Moda 18 - Laboratório Mac 19 - Coordenação Pedagógica
7 15
19
16 17 18
Já no segundo pavimento e último andar, temos a maior parte das atividades, contendo salas de aula, estúdio de áudio e vídeo, laboratório digital, fab lab, atelier de moda, laboratório Mac e a coordenação pedagógica
Imagem 28 - Casa Firjan
FONTE: <https://www.firjan.com.br/eventos/a-economia-circular-e-seu-papel-na-nova-economia-2.htm>
Figura 16 - Fachada da Casa Firjan
Figura 17 - Corte da Casa Firjan
38
6
Imagem 30 - Casa Firjan
9 3
4
1 7
2 8
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1 - Praça 2 - Hall 3 - Midiateca 4 - administração 5 - área técnica 6 - laboratório mac 7 - reservatório / reuso de água 8 - vestiário 9 - área técnica
Na implantação do novo edifício, as arvores árvores de grande porte foram preservadas e foi criada uma praça interna entre a Casa Firjan e o Palacete, para gerar um espaço de encontros e permitir a leitura das duas épocas de construção
Imagem 29 - Casa Firjan
Á Casa Firjan é sustentada por uma estrutura metálica com pilares de espaçamento de 10m, sua caixilharia segue a mesma linha com fechamentos de vidro trazendo iluminação pro seu interior.
39 Imagem 31 - Centro de Inovação UTM
4.4 - CENTRO DE INOVAÇÃO UTM
Projeto: Centro de Inovação UTM Arquiteto: Moriyama & Teshima Architects Área: 6066.569m² Ano: 2014 Localização: Mississauga, CANADÁ Tipo de Construção: Institucional
Imagem 32 - Centro de Inovação UTM
40 A paleta de materiais extremamente rica e mínima do travertino italiano demonstra o compromisso da Universidade de Toronto em fortalecer a experiência educacional com uma arquitetura inspiradora que aumenta o prazer e o bem-estar de seus alunos, professores, funcionários e visitantes. A fachada da a sensação que o edifício esta flutuando em decorrência do seu térreo ser fechado por vidro.
O Centro de Inovação da Universidade de Toronto Mississauga, uma renovação e ampliação do Centro de Kaneff por PCL Constructors com Moriyama e Teshima Architects. É um prédio de três pavimentos que abriga escritórios das Faculdades de Ciências Econômicas e Empresariais e escritórios de Registro, assim como duas salas de aula de aprendizagem interativa e espaços comuns acolhedores para a troca social e intelectual, que adaptam-se facilmente a eventos, conferências e feiras de emprego. A construção abriga salas de aula, escritórios, salas de estudo, sala multidisciplinar, área de estudo e leitura. As aletas de alumínio verticais brancas que revestem o edifício conferem uma qualidade cinética à fachada, que muda à medida que se passa pelo edifício.
Imagem 33 - Centro de Inovação UTM
Figura 18 - Desdobramento do Centro de Inovação UTM
41
NIVEL 2
Os níveis 1 e 2 abrigam exclusivamente escritórios, Já o nível 1 abrigam atividades coletivas como o auditório salas de aula e a rotunda. Seu nível inferior o subsolo possui centro de aprendizagem, salas de estudo e passagem para o outro prédio.
NIVEL 1
Figura 19 - Corte do Centro de Inovação UTM
TERREO
Figura 20- Corte do Centro de Inovação UTM
SUBSOLO
Imagem 34 - Centro de Inovação UTM
42 No centro do edifício, uma rótula interior é alinhada com alas de madeira, criando um diálogo entre o interior e o exterior, utilizando também de maneira abstrata no espaço a tranquilidade do bosque próximo. A marcante paleta de materiais composta principalmente por travertino italiano, demostra o compromisso da Universidade de Toronto com o fortalecimento da experiência educativa, através da arquitetura que inspira e aumenta o prazer e bem-estar dos seus estudantes, professores, trabalhadores técnicos e visitantes. A rótula ganhou um formato circular se diferenciando do edifício principal e se destacando de seu entorno.
FONTE: <https://www.archdaily.com/610750/utm-innovationcentre-moriyama-and-teshima-architects>
Imagem 36 - Centro de Inovação UTM
Imagem 35 - Centro de Inovação UTM
Figura 21- Planta Baixa do Centro de Inovação UTM
5
LOCALIZAÇÃO 5.1 - Localização 5.2 - Acesso e Localização 5.3 - Topografia e Terreno 5.3.1 - Hierarquia Viária e Traçado 5.3.2 - Mapa de Gabarito/Figura e Fundo 5.3.3 - Mapa uso do solo 5.3.4 - Entorno 5.4 - Morro do São Bento 5.4.1 - Mobiliário Urbano 5.4.2 - Legislação
44
5.1 - LOCALIZAÇÃO Metrópole é um termo utilizado para referir-se a cidade principal ou capital de um determinado país ou província, ou ainda, alguma cidade que, por algum motivo, exerce influência (cultural, social, econômica) sobre as demais cidades da região metropolitana. A região metropolitana de ribeirão Preto abrange cerca de 1.7 milhões de habitantes (3,7% do Estado e 0,81% do país), sendo formada por 34 cidades, entre elas: Altinópolis, Barrinha, Batatais, Brodowski, Cajuru, Cassia dos Coqueiros, Cravinhos, Dumont, Guariba, Guatapará, Jaboticabal, Jardinópolis, Luis Antônio, Mococa, Monte Alto, Morro Agudo, Nuporanga, Orlândia, Pitangueiras, Pontal, Pradópolis, Ribeirão Preto, Sales Oliveira, Santa Cruz da Esperança, Santa Rita do Passa Quatro, Santa Rosa de Viterbo, Santo Antônio da Alegria, São Simão, Serra Azul, Serrana, Sertãozinho, Taiúva, Tambaú, Taquaral. Ribeirão Preto é uma região que abre as portas e oportunidades para quem vem de fora e ainda mais para os que participam do recorte de sua metrópole ,seu setor de comércio e serviços é o motor da economia da cidade. Os polarizadores da metrópole de Ribeirão Preto são o Agronegócio, eventos internacionais como a Agrishow, Diversidade de atividades industriais e de serviços, tecnologia e saúde. Abriga também o aeroporto estadual Dr. Leite Lopes e conta com importantes reservas naturais como o Morro do são Bento, no qual mais a frente será apresentado como objeto de estudo de locação.
LEGISLAÇÃO DELIBERAÇÃO nº 01/2018 O Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Ribeirão Preto, por seu Presidente, Prefeito de Ribeirão Preto, no uso das atribuições que lhe são conferidaspela Lei Complementar nº 1.241, de 8 de maio de 2014 LEI COMPLEMENTAR Nº 1.290, DE 06 DE JULHO DE 2016 Cria a Região Metropolitana de Ribeirão Preto e dá providências correlatas FNEM Figura 22 - Mapa de São Paulo com destaque na região metropolitana de Ribeirão Preto
FONTE: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Regi%C3%A3o_Metr opolitana_de_Ribeir%C3%A3o_Preto>
45
MAPA DA REGIÃO METROPOLITANA DE RIBEIRÃO PRETO
MORRO AGUDO ORLÂNDIA
NUPORANGA
SALES DE OLIVEIRA
PITANGUEIRAS
PONTAL
JARDINÓPOLIS ALTINÓPOLIS
TAQUARAL
BRODOWSKI
TAIÚVA MONTE ALTO
BATATAIS
SERTAOZINHO JABOTICABAL
BARRINHA DUMONT
RIBEIRÃO PRETO
PRADÓPOLIS CRAVINHOS
GUARIBA GUATAPARÁ
SANTO ANTONIO DA ALEGRIA
SERRANA
SANTA CRUZ DA ESPERANÇA
SERRA AZUL
CASSIA DOS COQUEIROS
CAJURU
SÃO SIMÃO SANTA ROSA DE VITERBO
LUIS ANTONIO SANTA RITA DO PASSA QUATRO
TAMBAÚ
MOCOCA
N
Figura 23 - Mapa da região metropolitana de Ribeirão Preto
FONTE: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Regi%C3%A3o_Metropolitana_de_Ribeir%C3%A3o_Preto>
46 POLO TECNOLÓGICO NA REGIÃO METROPOLITANA DE RIBEIRÃO PRETO Segundo Emerson Santiago (2012) o polo tecnológico é uma expressão utilizada para referir-se a um centro de produção de alta tecnologia, baseado em informações da indústria quaternária. Em outras palavras, são centros tecnológicos e de negócios combinados especificamente e estabelecidas em torno de reconhecidos institutos de ensino e pesquisa. Tal centro reúne um ambiente que inclui recursos humanos, laboratórios e equipamentos que têm como objetivo a criação de novos processos, produtos e serviços. Podem ser desenvolvidos pelo setor privado ou por cooperação ou parcerias entre os setores público e privado. Tanto pequenas empresas como grandes conglomerados estão estruturados em torno de polos tecnológicos. . “A Região Metropolitana de Ribeirão Preto possui 230 startups e empresas jovens de base tecnológica em operação no mercado. [...] As 230 startups e empresas foram classificadas de acordo com os seguintes critérios: ter um site ativo ou que estão em portfólio de aceleradoras ou incubadoras de startups, ser de base tecnológica, produto e/ou serviço escalável estarem localizadas em pelo menos um dos municípios da região metropolitana de Ribeirão Preto.” (REVIDE, 2020)
Em Ribeirão Preto a Supera é uma das âncoras do Parque Tecnológico, recebe startups e promove a integração delas com empresas brasileiras consolidadas e empresas internacionais de base tecnológica. Oferece apoio para a criação de novos negócios, disponibiliza infraestrutura básica para o empreendimento, assessoria, capacitação e networking.
Imagem 37 - Supera Parque
Seu principal objetivo é fornecer as ferramentas e soluções para a criação, desenvolvimento e aprimoramento de empresas, no que se refere aos aspectos tecnológicos, gerenciais, mercadológicos e de recursos humanos. O resultado é visto no desenvolvimento socioeconômico de Ribeirão Preto e região, através da criação de novas oportunidades de trabalho, na expansão das áreas tecnológicas e na aceleração de startups no Brasil.
47 SEBRAE
IPCCIC
O SEBRAE é uma organização da iniciativa privada, sem fins lucrativos, que tem o objetivo de ajudar as empresas que precisam de orientação sobre gestão, marketing, finanças, estoque, entre outras áreas do negócio.
O IPCCIC tem como objetivo estudar a realidade das cidades brasileiras e a partir de diagnósticos específicos, com base nas referências culturais dos locais, criar programas de ações integradas entre Poder Público e sociedade para a transformação das cidades em lugares humanos. A meta do Instituto é a de criar Redes de Gestão Cooperadas entre cidades ligadas geográfica e/ou culturalmente.
“tem um papel relevante na prosperidade do setor, incentivando o desenvolvimento setorial, territorial e transversal das atividades que compõem os segmentos da economia criativa e estimulando a competitividade das empresas. Além disso, a economia criativa tem apoio do Ministério da Cultura, órgão que formula, implementa e monitora políticas públicas para o desenvolvimento local e regional, priorizando o fomento aos profissionais e aos micro e pequenos empreendimentos criativos brasileiros.” (SEBRAE, 2017)
O mesmo disponibiliza tabelas de atividades empreendedoras criativas que podem ser acessadas no site do SEBRAE, é uma instituição que prepara os micro e pequenos empresários para obterem as condições necessárias para crescer e acompanhar o ritmo de uma economia competitiva. Entre as prioridades para o sistema SEBRAE estão as áreas de arquitetura, áudio visual, cinema, televisão, publicidade, design, games, editoração, música, moda e comunicação
5.2 - ACESSO E LOCALIZAÇÃO
MORRO AGUDO ORLÂNDIA NUPORANGO
RODOVIA ANHANGURA
SERTAOZINHO PONTAL JABOTICABAL PITANGUEIRAS BEBEDOURO MONTE ALTO TAQUARAL
48
SALES DE OLIVEIRA JARDINÓPOLIS RODOVIA ALEXANDRE BALBO
BRODOWSKI BATATAIS ALTINÓPOLIS SANTO ANTONIO DA ALEGRIA RODOVIA CÂNDIDO PORTINARI
CAJURU SANTA CRUZ DA ESPERANÇA SERRANA MOCOCA SERRA AZUL CÁSSIA DOS COQUEIROS
RODOVIA ATÍLIO BALBO
DUMONT PRADÓPOLIS GUARIBA TAIUVA BARRINHA
RODOVIA ABRAÃO ASSED
RODOVIA MARIO DONEGÁ
GUATAPARÁ RODOVIA JOSÉ FREGONEZI
CRAVINHOS SÃO SIMÃO TAMBAÚ SANTA RITA DO PASSA QUATRO LUÍS ANTONIO SANTA ROSA DE VITERBO RODOVIA ANHANGUERA
49
5.3 - TOPOGRAFIA E TERRENO 2
58 m
12 8m
3
4
5
6
7
141 m
Sua localização é próxima de vários pontos importantes na cidade, como a Avenida Treze de Maio e da Avenida Dr. Francisco Junqueira. A calçada do lote tem 3,50 m com 6 postes incorporados na mesma. Temos a presença de vegetação na área de construção que não será mantida porém, outras serão inseridas no planejamento do projeto, sendo assim fazendo sua substituição.
82 m
1
Imagem 38 - Via Capitão Salomão
O terreno de escolha para o planejamento do projeto em Ribeirão Preto está situado na atual Porcada no Morro do São Bento no Subsetor Norte da Cidade, na esquina da Rua Capitão Salomão com a Praça do Alto do São Bento com 7.801 m² . Para o projeto a construção atual não será incorporada junto ao centro de inovações, ou seja, com a demolição do edifício atual.
Imagem 39 - Via São Bento
50
A fachada Leste está localizada na Rua Capitão Salomão onde o sol nasce, e a fachada da via São Bento está para a fachada oeste. E a ventilação predominante acontece na indicação Sudeste.
Leste Oeste
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As vias Capitão Salomão e a Avenida Meira Junior são as de mais alto fluxo, assim como a treze de maio que interliga as anteriores, fazendo o trabalho das vias arteriais. O tipo de traçado da área é um sistema misto: perimetral, radial e malha. A Rua Capitão Salomão em consequência do movimento servirá como elemento que facilite o acesso ao centro.
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5.3.1 - HIERARQUIA VIÁRIA E TRAÇADO
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Imagem 40 - Via Capitão Salomão
tã
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VIAS COLETORAS VIAS LOCAIS VIAS ARTERIAIS TERRENO
52 5.3.2 - MAPA DE GABARITO / FIGURA E FUNDO Na analise do mapa de gabarito e figura e fundo podemos ver que a maioria das construções inseridas na área de estudo são de 1 á 2 pavimentos. Existem poucos espaços nos quais não temos a presenta de edificação, desta formas concluímos que é uma área com uma boa parcela de ocupação.
Rua C api tão Sa lo m ão
1 > 2 PAVIMENTOS
N
3 > 4 PAVIMENTOS 5 > 10 PAVIMENTOS +10 PAVIMENTOS TERRENO
53
5.3.3 - MAPA USO DO SOLO Como vemos no mapa de uso do solo, a área em análise dispõe de uma grande quantidade de vegetação, e em seu entorno temos uma grande abrangência de construções residenciais. Ainda sobre o entorno conseguimos notar a quantidade de usos institucionais locados na área.
Rua C api tão Sa lo m ão
RESIDÊNCIA INSTITUCIONAL PRESTAÇÃO DE SERVIÇÕ VEGETAÇÃO
N
COMERCIO TERRENO SEM USO
54 5.3.4 - ENTORNO O entorno do terreno possui muitas ocupações importantes, formando uma liga na Rua Capitão Salomão, composta de locações institucionais e culturais, abrigando maior valor a área
3
1 2
Rua C api tão Sa lo 4 m 6 ão
5
7 9
10 N
8
1 - SENAI 2 - SENAC 3 - ETEC 4 - TEATRO MUNICIPAL 5 - TEATRO DE ARENA 6 - SECRETARIA MUNICIPAL DA CULTURA 7 - PRAÇA ALTO DO SÃO BENTO 8 - PORCADA / TERRENO 9 - POLICLÍNICA UNIDADE SÃO BENTO 10 - COMPPLEXO ESPORTIVO
Imagem 41 - Foto de Ribeirão Preto
56 5.4 - MORRO DO SÃO BENTO O Parque Municipal do Morro de São Bento, com área aproximada de 250.880,00 m², é importante patrimônio natural do município de Ribeirão Preto. Foi criado em 21 de agosto de 1995, através da Lei Complementar no 476, cujo objetivo é preservação dos ecossistemas naturais, a recuperação das áreas degradadas, a garantia do lazer à população pela integridade das atividades culturais e esportivas, bem como a promoção da educação ambiental. Abrangendo o Zoológico de Ribeirão Preto, o Complexo Esportivo e o Complexo Cultural, no qual Teatro Municipal, Teatro de Arena Jaime Zeiger, Casa da Cultura Juscelino Kubitscheck de Oliveira e a Praça Alto do São Bento também fazem parte desse complexo.
Praça Alto do São Bento
Imagem 42 - Praça Alto do São Bento Complexo Esportivo
Imagem 44 - Complexo Esportivo Zoológico
Imagem 46 - Zoológico
Secretaria Municipal da Cultura
Imagem 43 - Secretaria Municipal da Cultura Teatro Municipal
Imagem 45 - Teatro Municipal Teatro de Arena
Imagem 47 - Teatro de Arena
57
5.4.1 - MOBILIÁRIO URBANO
Rua Capitão Salomão
Imagem 48 - Praça Alto do São Bento
Praça Alto do São Bento
PONTO DE ÔNIBUS TERRENO POSTE DE ILUMINAÇÃO
N
PLACA BANCOS PRAÇA
Imagem 49 - Praça Alto do São Bento
58
5.4.2 - LEGISLAÇÃO LEI COMPLEMENTAR Nº 2157
LEI COMPLEMENTAR Nº 2158
DO GABARITO
PERMEABILIZAÇÃO
ART.34 - gabarito básico de 10 (dez) metros de altura para todas as edificações novas ou a reformar no Município de Ribeirão Preto TAXA DE OCUPAÇÃO ART 39 - A taxa de ocupação máxima do solo para edificações não residenciais será de 80% (oitenta por cento), respeitados os recuos e a taxa de solo natural desta lei ART 41 - O Coeficiente de aproveitamento máximo será de até 5 (cinco) vezes a área do terreno. RECUOS ART 45 gabarito superior ao básico (10 metros de altura) deverão observar recuos de todas as divisas do terreno de acordo com a seguinte fórmula matemática: R=H/6, maior ou igual a 2
ART 236 - 15%(quinze por cento) para lotes com área maior que 1000 (mil) m²
6
DIRETRIZES TECNOLÓGICAS 6. 1 - Concreto Armado 6.2 - Piso Vinílico 6.3 - Claraboia 6.4 - Brise 6.5 - Esquadria de Alumínio 6.6 - Vidro Térmico 6.7 - SHED 6.8 - Laje Impermeabilizada 6.9 - Laje Nervurada
60 6. 1 - CONCRETO ARMADO O concreto armado foi optado para sistema estrutural por suas vantagens em suportar grandes estruturas com o uso de poucas pilastras e vigas, além de ser ideal para projetos com grandes vãos. Outro ponto que foi analisado sobre o concreto é sua flexibilidade, sendo possível o elemento ser curvado, possui também uma grande resistência ao fogo e elementos climáticos. Em sua execução utiliza-se armações feitas de barras de aço em conjunto com o concreto, as ferragens têm como objetivo resistir os esforços de tração e tornar a edificação mais resistente. A composição do concreto é feita com a mistura de cimento, água, pedra e areia seguido de sua hidratação.
6.2 - PISO VINÍLICO O piso vinílico pela facilidade de instalação e manutenção, proporciona conforto acústico e térmico. Para fabricar um piso vinílico, utiliza-se o PVC numa mistura com outros elementos como cargas minerais, plastificantes, pigmentos e aditivos. Diferente da madeira e seus derivados, o piso vinílico é imune a pragas como o cupim e não apodrece em contato com a umidade. Outra vantagem a se destacar na composição dos vinílicos é o impacto na boa qualidade do ar interno.
6.3 - CLARABOIA Para a entrada de iluminação natural a claraboia executa um grande auxilio no projeto, devido a sua horizontalidade, a claraboia ilumina até oito vezes mais que uma janela de mesmo tamanho. Isto leva a uma redução da necessidade de iluminação artificial durante o dia e, consequentemente, há uma redução no custo de energia elétrica da edificação.
6.4 - BRISE O Screenpanel G/J é um brise metálico, podendo ser instalado na vertical ou horizontal. O painel metálico é um produto desenvolvido para ser aplicado no sentido vertical ou horizontal, tanto para aplicações externas como internas. Pode ser usado liso ou perfurado, sendo que nesta última opção existe uma grande variedade de perfurações padrão, além das opções especiais e customizadas. O produto possibilita o desenvolvimento de perfurações personalizadas, com furos randômicos ou de imagens transferidas ao painel por meio de perfurações elaboradas especialmente para o projeto arquitetônico, trazendo dessa forma identidade e diferencial ao projeto final.
61 6.5 - ESQUADRIA DE ALUMÍNIO
6.8 - LAJE IMPERMEABILIZADA
Uma das grandes vantagens do alumínio é a sua resistência à corrosão. As esquadrias de alumínio são muito fáceis de limpar e conservar, além de não exigirem manutenção constante. As mesmas permitem uma padronização visual da fachada, uma vez que é possível fazer portas, janelas e demais vãos com o mesmo material. Além disso, permite também a utilização de diferentes tipos de vidros.
Impermeabilização é o processo que evita as infiltrações de água em diversas estruturas de alvenaria. Ela pode ser feita nas lajes, formando um escudo protetor que impede a entrada da água
6.6 - VIDRO TÉRMICO Os vidros refletivos permitem a entrada da iluminação natural, sem comprometer o conforto térmico dos ambientes. O vidro refletivo reduz os ganhos indesejáveis de calor através de sua alta capacidade de reflexão e absorção da luz solar.
6.7 - SHED são telhados em forma de ‘serra’, com uma das faces em vidro, em geral vertical, visando iluminação e ventilação. Com abertura em inclinação lateral, direcionada ao Sul.
6.9 - LAJE NERVURADA O sistema de uma laje nervurada funciona basicamente como uma malha de vigas bidirecionais, com nervuras principais nas duas direções. No projeto serrão utilizadas as Lajes nervuradas moldadas utilizando cubetas plásticas, obtendo maior resistência horizontal e vertical.
7
PROGRAMA DE NECISSIDADES
63 Tabela 3 - Programa de Necessidades
AMBIENTE
QUANTIDADE
Sanitários Masculinos
6
Salas de Reunião p/12 p
8
Sanitário PNE
6
Salas de Workshop p/24p
4
Biblioteca
1
Salas Administrativas
3
Oficina
1
Estacionamento
1
Studio de Fotografia
1
Salão de Eventos
1
Área de Demonstração
1
Atelier de Moda Maquetaria
2
Área de Convivência interna
1
1
Área de Convivência externa
1
Laboratório de Informática
1
Escritório
Área de Alimentação
1
Depósito
Sanitários Femininos
6
Casa de Máquinas
2
O programa de necessidades do planejamento do projeto foi desenvolvido em base ás atividades que serão direcionadas ao público externo e as atividades privadas. Os ambientes inseridos são de uso para empreendedores criativos na área de criação funcional.
Área Conjunta Área de Produção
Área Administrativa
Área de Demonstração
Estacionamento
65 Térreo Área de Demonstração
ÁREA DE PRODUÇÃO
Sanitários Femininos Sanitários Masculinos
Área de Alimentação
ÁREA ADMINISTRATIVA
Estacionamento
Mezanino
Sanitário PNE
Salas Administrativas
LAZER
SALÃO DE EVENTOS
ESTACIONAMENTO
Depósito
Primeiro Pav. Salas de Reunião Salas de Workshop
Área de Convivência interna Laboratório de Informática
Atelier de Moda Escritório Maquetaria
Studio de Fotografia
Sanitários Femininos Sanitários Masculinos Sanitário PNE
Salão de Eventos Sanitários Femininos Sanitários Masculinos Sanitário PNE
ÁREA DE PRODUÇÃO SALÃO DE EVENTOS ÁREA DE DEMSONTRAÇÃO
ÁREA ADMINISTRATIVA LAZER
8
ESTUDO PRELIMINAR 8.1 8.2 8.3 8.4
-
Conceito Partido Memorial Justificativo Plantas
67 8.1 - CONCEITO O planejamento do estudo prelimiinar do edifício se desenvolve em torno das possíveis conexões ocasionadas pelo programa de necessidades, unindo atividades e interesses compatíveis. Assim todos os espaços se interligam de alguma forma.
BLOCO A
INTERLIGAÇÃO
BLOCO B Interligação
O conceito se baseia na junção dos ambientes, ocasionando uma homogeneização do objeto como um todo. Ocasionando maior contato entre os usufruidores
Terreo
A interligação além de tornar o ambiente mais coletivo, da oportunidade para o compartilhamento de ideias e apoio em função do tema criatividade, expandindo o conhecimentos das áreas gerando um trabalho comunitário.
68 8.2 - PARTIDO Os programas foram agrupados de acordo com a facilitação dos acessos e circulação do prédio. As áreas que contém atividades consideradas mais privativas, se localizam no ultimo pavimento do edifício, tornando o térreo uma área mais pública. Antes do primeiro pavimentos temos o mezanino, onde de um lado exerce atividade coletiva e do lado oposto atividade privada
O projeto também exerce comunicação com a praça do são bento, com uma entrada lateral, unindo a área de lazer externa com a praça. Desta forma podendo aproximar o público da área. Onde também está localizado a área de alimentação.
A circulação acontece por meio de espaçamentos em meio as atividades, desta forma mantendo um ambiente mais aberto e ausente de ambientes muito fechados. No térreo o acesso para o primeiro pavimento acontece por meio de dois elevadores além da escada principal que leva direto a passarela de interligação dos blocos.
69 O desnível do terreno foi a peça principal para a organização dos programas. Desta forma a plataforma mais baixa abriga o salão de eventos e o estacionamento, e a intermediária abriga a área de lazer em união a área de alimentação e acima da mesma temos o ambiente administrativo. No ultimo pavimento há uma junção de atividades onde une todas as áreas.
0,00m -0,90m
-1,50m
Primeiramente o projeto foi pensado de forma com que formasse uma planta em "L", assim ganhando forma em decorrência da inserção do programa de necessidades, o que acabou formulando a forma do projeto. Com recuos de em média 10 metros de cada lado do terreno.
Evolução do Projeto
70 No ultimo pavimento como já dito, se localizam atividades privadas, entretanto os ambientes se conectam uns com os outros de alguma forma, como a maquetaria e a oficina que possuem uma parede divisória mas sem fechamento podendo haver união ambientes sem ter que deixar as salas. As áreas livres podem servir para produção e circulação
Mezanino
Na entrada do salão de eventos, para quem está no interior do edifício, seu acesso se encontra junto á área de demonstração levando expandindo o reconhecimento da produção exercida no centro.
Primeiro pavimento
71 8.3 - MEMORIAL JUSTIFICATIVO O planejamento do projeto do trabalho final do curso possui dois pavimentos e um mezanino, o térreo que possui 3.726m² de área construída está inserido o estacionamento com 1.021m² para em média 50 veículos com acesso direto ao salão de eventos e ao interior do prédio por uma rampa acessível e uma escada, os quais levam diretamente para a área de demonstração valorizando o trabalho feito pelos usufruidores. O acesso principal para pedestres acontece na orientação da rua capitão salomão, onde possui duas entradas fornecendo acesso á recepção. A praça do são bento também terá conexão com o térreo do projeto com entrada na orientação da via são bento á um ambiente que oferece um espaço para lazer e alimentação, com escadas e rampas que conectam ao nível mais baixo do terreno, com a presença de vegetação separando a circulação de veículos e pessoas, consequentemente interagindo os ambientes. O prédio contém acessibilidade em todos os pavimentos para portadores de deficiência física. Ao todo foram inseridos 4 elevadores para 10 pessoas no edifício todo.
O mezanino no qual já foi citado, possui o salão de eventos com 884m² com capacidade para 300 pessoas, com hall de entrada, recepção e 4 blocos de sanitários, sendo 2 pne e 2 comuns. Já no mezanino do bloco lateral está instalado a área administrativa e técnica com 4 banheiros, e área total de 800m². O primeiro e ultimo pavimento com 3.726m², comporta as atividades de produção do centro, obtendo, salas de workshop, maquetaria, oficina, atelier de moda, laboratório de informática, escritórios, salas de reunião, biblioteca, studio de fotografia e entre essas salas possui espaços para produção. Com a presença de 4 sanitários pne e 4 sanitários comuns. Os fechamentos do projeto são feitos com vidros acústicos com esquadria de alumínio entorno de todo edifício, com a estrutura interna de concreto liberando as laterais do mesmo para a inserção de aberturas. Para proteção da luz solar foi inserido lâminas metálicas com afastamento de 0,60m de distância das janelas as quais possuem abertura pivotante para a movimentação dos brises. Para os banheito internos tão aberturas para saída de ar nas laterais das paredes, assim entrando também iluminação natural . A cobertura será laje impermeabilizada
72
Rua São Ben to
8.4 - PLANTAS
itão Salomão Rua Cap
N
73
Elevação Oeste D
C
Acesso Veículos
A
1
A
6
Elevação Sul
Elevação Norte
7
Acesso
3
2
4
8
8
B
4
3
1 Estacionamento B
2 Área de Demonstração 3
Acesso
C
Sanitário
4 Sanitário pne 5 Circulação 6 Área de Lazer Externa 7 Área de Alimentação 8 Recepção
D
N Planta - Térreo SEM ESCALA
Elevação Leste
74
Elevação Oeste D
C
2
A
A
1
Elevação Sul
Elevação Norte 3
3
7
4 8
4 8
1 Área Administrativa B
B
C
2 Salão de Eventos 3 Sanitário 4 Sanitário pne 5 Circulação 6 Elevador 7 Hall de entrada
D
8 Recepção
N
Elevação Leste
Planta - Mezanino
75 Elevação Oeste
D
C
5
A
Elevação Sul
5
5
5
5
6
6
6
6
6
6
6
6
4
12
6
6
6
6
6
6
6
6
A
Elevação Norte
1
6
6
2
13
3
13 13
6
6
6
6
1 Studio de Fotografia 2 Atelier de Moda 3 Laboratório de Informática
7 7
7
4 Maquetaria 5 Salas de Workshop
B
B
13
13
13
13
13
13
13
7 C
N SEM ESCALA
Sanitário
8 Sanitário pne 9 Circulação 10 Elevador 11 Biblioteca
D
Elevação Leste
Planta - Primeiro Pavimento
6 Escritório
11
13
12 Oficina 13 Salas Flexíveis
76
Elevação Sul
Elevação Norte SEM ESCALA
77
Elevação Oeste
Elevação Leste
SEM ESCALA
78
Corte A
Corte B
SEM ESCALA
79
Corte C
Corte D
SEM ESCALA
9
REFERENCIA BIBLIOGRAFICA
81 ZEVI, Bruno. Saber Ver a Arquitetura – 6ª ed – São Paulo : Editora WMF Martins Fontes, 2009. SCHMID, Aloísio Leoni. A ideia de conforto: reflexões sobre o ambiente construído – 1ª ed – Curitiba : Pacto Ambiental, 2005. HERTZBERGER, Herman. Lições de arquitetura, tradução Carlos Eduardo Lima Machado. São Paulo: Martins Fontes, 3 Ed, 2002. COMO aliar a psicologia ambiental, design e arquitetura. Viva Decora, 06 de agosto. De 2020. Disponível em: <https://www.vivadecora.com.br/pro/arquitetura/psicologia-ambiental-designe-arquitetura>. Acesso em: 16 de março de 2021 CHEDID, Samira. Economia Criativa: você sabe o que é?. Politize, 15 de outubro. De 2017. Disponível em: < https://www.politize.com.br/economia-criativa>. Acesso em: 16 de março. De 2021 SOUZA, Felipe. FELLET, João. Coronavírus: o desespero de pequenos empresários forçados a fechar as portas. BBC NEWS. São Paulo, 27 de março. De 2020. Disponível em: <https://www.bbc.com/portuguese/geral-51967940> Acesso em: 15 de março. De 2021 CUNHA, Carlos Elson. Hermann Hertzberger. Slide Share. 17 de Jan. De 2012. Disponível em: <https://www.slideshare.net/mackenzista2/hermann-hertzberger> Acesso em: 18 de março. De 2021 HARROUK, Christele. Psicologia do espaço: as implicações da arquitetura no comportamento humano. ArchDaily. 06 de abril. De 2020. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/936143/psicologia-do-espaco-as-implicacoes-da-arquitetura-no-comportamento-humano> ISSN 0719-8906> Acesso em: 18 de março. De 2021 NEVES, Brensa; CUMARÚ, Wandeline; MORAIS, Hannah; GOMES, Fernando; MUZZIO, Henrique. O que faz uma cidade ser criativa? Uma análise a partir das dimensões conceituais. AMAZONAWS. Recife. 2019. Disponível em:http://pdf.blucher.com.br.s3-sa-east-1.amazonaws.com/designproceedings/7dsd/2.1.031.pdf> Acesso em: 18 de março. De 2021 PESSOA, Marcus. O que é uma Cidade Criativa. Marcus Pessoa. 20 de Julho. De 2013. Disponível em: <https://marcuspessoa.com.br/o-que-e-uma-cidade-criativa> Acesso em: 18 de março. De 2021 Guia de empreendedorismo criativo apresenta informações sobre o setor. SEBRAE. 03 de Jan. De 2017. Disponível em: <https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/bis/guia-deempreendedorismo-criativo-apresenta-informacoes-sobre-o-setor,068747ae22b7e410VgnVCM1000003b74010aRCRD> Acesso em: 21 de março. De 2021 Era Pós-Industrial. Bonde. 09 de agosto. De 2010. Disponível em: <https://www.bonde.com.br/mundo-corporativo/era-pos-industrial-150916.html> Acesso em: 21 de março. De 2021
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84 LISTA DE IMAGENS Imagem 1 - Foto do Parque Toreo ............................................ 11 Imagem 2 - Iluminação natural ................................................. 12 Imagem 3 - Loja da Apple em Macau ....................................... 14 Imagem 4 - Estúdio SuperLimão ............................................... 15 Imagem 5 - Processo de Industrialização .................................18 Imagem 6 - Cidade Criativa em Fortaleza ................................ 19 Imagem 7 - Economia Criativa................................................... 20 Imagem 8 - Prédio da Google ................................................... 21 Imagem 9 - Prédio da Google .....................................................21 Imagem 10 - Reaccomodation GustoMSC Schiedam ..............24 Imagem 11 - Reaccomodation GustoMSC Schiedam ..............25 Imagem 12 - Reaccomodation GustoMSC Schiedam ............. 25 Imagem 13 - Reaccomodation GustoMSC Schiedam ..............25 Imagem 14 - Reaccomodation GustoMSC Schiedam...............26 Imagem 15 - Reaccomodation GustoMSC Schiedam ..............28 Imagem 16 - Reaccomodation GustoMSC Schiedam...............28 Imagem 17 - Reaccomodation GustoMSC Schiedam ............. 28 Imagem 18 - Centro de Inovação e Design de Madeira ..........29 Imagem 19 - Centro de Inovação e Design de Madeira ..........30 Imagem 20 - Centro de Inovação e Design de Madeira ..........31 Imagem 21 - Centro de Inovação e Design de Madeira ..........31 Imagem 22 - Centro de Inovação e Design de Madeira ..........31 Imagem 23 - (montagem)............................................................32 Imagem 23 - Casa Firjan ..............................................................34 Imagem 24 - Casa Firjan ..............................................................35 Imagem 25 - Casa Firjan ..............................................................35
Imagem 26 - Casa Firjan ..............................................................36 Imagem 27 - Casa Firjan...............................................................37 Imagem 28 - Casa Firjan...............................................................37 Imagem 29 - Casa Firjan ..............................................................38 Imagem 30 - Casa Firjan ..............................................................38 Imagem 31 - Centro de Inovação UTM ......................................39 Imagem 32 - Centro de Inovação UTM ......................................40 Imagem 33 - Centro de Inovação UTM ......................................40 Imagem 34 - Centro de Inovação UTM .....................................42 Imagem 35 - Centro de Inovação UTM .....................................42 Imagem 36 - Centro de Inovação UTM .....................................42 Imagem 37 - Supera Parque ......................................................46 Imagem 38 - Via Capitão Salomão .............................................49 Imagem 39 - Via São Bento .........................................................49 Imagem 40 - Via Capitão Salomão..............................................50 Imagem 41 - Foto de Ribeirão Preto ..........................................54 Imagem 42 - Praça Alto do São Bento .......................................55 Imagem 43 - Secretaria Municipal da Cultura ..........................55 Imagem 44 - Complexo Esportivo .............................................55 Imagem 45 - Teatro Municipal....................................................55 Imagem 46 - Zoológico.................................................................55 Imagem 47 - Teatro de Arena ....................................................55 Imagem 48 - Praça Alto do São Bento ......................................56 Imagem 48 - Praça Alto do São Bento ......................................56
85 LISTA DE FIGURAS Figura 1 - representação da conexão das mentes ...........................................9 Figura 2 - O cérebro em criatividade................................................................. 10 Figura 3 - Corte do Reaccomodation GustoMSC ........................................... 26 Figura 4 - Planta Baixa do Reaccomodation GustoMSC ................................ 26 Figura 5 - Planta 2º Terreo do Reaccomodation GustoMSC ..........................27 Figura 6 - Planta 1º Pav. do Reaccomodation GustoMSC ................................27 Figura 7 - Planta 2º Pav. do Reaccomodation GustoMSC ...............................27 Figura 8 - Planta Baixa do Centro de Inovação e Design de Madeira ...........30 Figura 9 - Elementos estruturais..........................................................................32 Figura 10- fachadas do Centro de inovação e Design de Madeira .................33 Figura 11 - Implantação da Casa Firjan ..............................................................35 Figura 12 - Planta Térreo da Casa Firjan ............................................................36 Figura 13 - Planta Mezanino da Casa Firjan ......................................................36 Figura 14 - Planta Primeiro Pavimento da Casa Firjan .....................................36 Figura 15 - Planta Segundo Pavimento da Casa Firjan .....................................37 Figura 16 - Fachada da Casa Firjan ......................................................................37
Figura 17 - Corte da Casa Firjan.........................................................38 Figura 18 - Desdobramento do Centro de Inovação UTM .............41 Figura 19 - Corte do Centro de Inovação UTM ................................41 Figura 20- Corte do Centro de Inovação UTM .................................41 Figura 21- Planta Baixa do Centro de Inovação UTM .....................42 Figura 22 - Mapa de São Paulo com destaque na região metropolitana de Ribeirão Preto ......................................................44 Figura 23 - Mapa da região metropolitana de Ribeirão Preto ......45
LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Empreendedorismo no Brasil ........................ 22 Tabela 2 - Setores Econômicos ......................................... 22 Tabela 3 - Programa de Necessidades..............................63