SOBRE LOTAÇÃO DA NAVE
“Making the world’s available resources serve one hundred percent of an exploding population, can only be accomplished by a boldly accelerated design revolution.” Buckminster Fuller
THINK OUTSIDE THE BUBBLE !
SOBRE LOTAÇÃO DA NAVE
Thomas Malthus & O SEU PENSAMENTO
Estará o nosso planeta esgotado? Será que o Homem já não tem recursos nem espaço para viver no velho planeta Terra? O tema da superpopulação desde à muitos anos que tem vindo a ser alvo de discussão e de respostas inconclusivas. Foi pela primeira vez abordado por Thomas Robert Malthus, Inglaterra, no fim do século XVIII e início do século XIX em “An Essay on the Principle of Population”. Esta série de 6 artigos fala do rápido crescimento demográfico (revolução agrícola e industrial) e da existência de escassez de alimentos. Malthus começa por alertar para o rápido crescimento demográfico e para as consequências que este provoca: aumento demográfico, mais pessoas para alimentar, a produção alimentar não acompanha o crescimento, o preço dos alimentos sobe, as classes baixas não têm dinheiro para comer e os pobres ficam
cada vez mais pobres, os ricos cada vez mais ricos. Para Malthus, o problema da escassez alimentar não tinha uma solução a longo prazo, pois apenas podemos plantar e cultivar até um certo ponto - tudo tem limites. Ele não negava a possibilidade de haver mais alimentos, apenas não considerava possível que estes pudessem alimentar toda a população crescente. Mais tarde, Malthus põe ênfase em restrições morais como o celibato para as classes sociais mais baixas e o casamento apenas para quem tivesse posses para criar uma família. Ele acreditava que as pessoas pobres, como não tinham dinheiro não iriam procriar e seriam uma mais valia para a diminuição do rápido crescimento demográfico. Estas teorias radicais foram fortemente criticadas pois dizia-se que Malthius não acreditava na capacidade humana para aumentar a capacidade de produção
alimentar. Um pouco extremista, é certo, mas cerca de 200 anos mais tarde o Mundo sofre, e cada vez mais, de falta de alimentos e a razão continua a ser o rápido crescimento demográfico global. Muitos cientistas tentam encontrar a melhor forma de acabar com a escassez de alimentos e com a melhoria das condições de vida dos mais cadenciados e a investigação tem levado à criação de domes. Estas construções podem, num futuro mais próximo do que aquilo que consideramos ajudar-nos a criar alimentos necessários, pois é possível dentro destas reunir-nos as condições atmosféricas necessários ao crescimento destes. Exemplo disto são as estufas. As estufas são domes básicas que conseguem criar um ambiente controlado que nos dá a possibilidade de criar certos alimentos
fora da sua época normal. As domes, dadas as suas características podem criar o habitat ideal não só para plantas mas também para animais, tornando possível a criação de gado também fora do seu “habitat natural”. Desta forma seria possível criar galinhas no meio deserto, bem como vacas ou cabras, pois dadas as características das domes estes animais não iriam morrer de calor. Como é possível criar vegetação dentro delas, também não seria necessário os agricultores andarem quilómetros à procura de ração para os animais pois esta podia ser gerada dentro da dome. Realidade ou utopia? Resposta concreta para isso ainda não há, mas a realidade é que as domes podem em muitos aspectos ajudar o Homem a arranjar espaço e meios para poder continuar a habitar o planeta.
“A designer is an emerging synthesis of artist, inventor, mechanic, objective economist and evolutionary strategist.”
BUCKMINSTER FULLER & O SEU PENSAMENTO
Buckminster Fuller foi um dos primeiros pensadores futuristas mundiais. Em 1927 decidiu mudar o rumo da sua vida, questionou-se sobre vários assuntos e fez uma extensa pesquisa global para encontrar as respostas. Tentou descobrir o que seria necessário para “fazer o mundo funcionar”, isto é, para fornecer alimentação adequada, energia e abrigo para 100% da humanidade, para desfrutar de um alto padrão de vida. A partir da década de 30, Fuller fez várias previsões importantes e precisas sobre o futuro da sociedade. Actualmente comprovamos várias das suas previsões. Fez uma avaliação da produção de alimentos e da distribuição global, este estudo levou-o à previsão, em 1959, da pobreza até ao ano 2000. Em 1997, quase 20 anos depois, a Academia Nacional de Ciências (EUA)
confirmou a sua previsão. O fim da pobreza parece uma realidade inalcançável, mas a Academia Nacional e Fuller concordaram que os recursos e a tecnologia para acabar com os aspectos da falta de moradia, doença ou desnutrição estão disponíveis, a única coisa que falta tem sido a sociedade e a política fazerem com que o sucesso de toda a humanidade seja uma realidade visível. Fuller desenvolveu o Inventário como base de dados para o seu Game World ™, que utiliza um Mapa Dymaxion ™ em grande escala para exibir os recursos mundiais. Este jogo permite aos jogadores criar estratégias de soluções para problemas globais, combinando os recursos com as necessidades da humanidade.
BUCKMINSTER FULLER O mapa Dymaxion ™
O mapa Dymaxion ou mapa Fuller, foi criado e patenteado por Buckminster Fuller durante o ano de 1946. Este mapa tem um formato não convencional, é a combinação de vários triangulos equilateros, quando está num formato bidimensional, que correspondem a um icosaedro desdobrado. O mapa Dymaxion pode também funcionar tridimensionalmente, embora não seja o objectivo. O icosaedro pode ser desdobrado de várias formas, não tem uma forma certa, visto que Fuller argumenta que no universo não existe uma parte de cima nem uma parte de baixo, um norte ou sul. Assim, desdobrando-se de várias maneiras enfatiza diferentes partes do mundo. O mapa Dymaxion é o unico mapa simples de toda a superficie da Terra que revela o nosso planeta como uma ilha num oceano, os continentes não têm nenhuma divisão entre eles.
No mapa de Fuller não existe nenhuma distorção visual óbvia das formas nem dos tamanhos das áreas terrestres. Todas as representações planas do globo esférico contêm alguma distorção, quer na forma, área, distância ou medidas de direcção. Fuller afirmou que o seu mapa tinha muitas vantagens sobre outras projecções cartográficas. Tem menos distorção no tamanho relativo das áreas, sobretudo quando comparado com a projeção de Mercator e menos distorção das formas de domínios, nomeadamente quando comparado com a projeção de Gall-Peters.
O mapa Dymaxion ou projecção de Buckminster Fuller, é uma projecção cartográfica e um mapa-mundi na superfície de um poliedro, que pode separar-se na rede de muitas formas diferentes e planificar-se para formar um mapa bidimensional que retém a maior parte da integridade proporcional real.
BUCKMINSTER FULLER World Game
Em 1960, Buckminster Fuller propôs o “great logistics game” (“jogo de logística grande”) e o “world peace game” (“jogo da paz mundial”), mais tarde encurtado para “World Game”. Este jogo distinava-se a ser uma ferramenta que facilitaria uma solução global, a abordagem cientifica da concepção aos problemas do mundo. O uso do “mundo” no título refere-se à perspectiva global de Fuller, e a sua afirmação de que precisamos que uma abordagem de sistemas que lidam com o mundo como um todo e não uma abordagem fragmentada. O mundo inteiro é a unidade de análise e não a cidade, estado ou nação. O problema do mundo é que a bordo da nave espacial Terra estão presentes 200 Estados-nação, todos eles guiando a nave em direcções diferentes.
Fuller optou por chamar a sua visão de um “jogo” porque ele queria que isto fosse visto como algo que era acessível a todos, não apenas a pequena elite, e em que os resultados fossem divulgados para as massas através de uma imprensa livre. O Game World que Fuller concebeu foi para ser um lugar onde os indivíduos ou equipas de pessoas competiam de modo a: “Fazer o mundo funcionar, para 100% da humanidade, no menor tempo possível, através da cooperação espontânea, sem ofensa ecológica ou a desvantagem de ninguém.”
BUCKMINSTER FULLER Dome Geodésica
Fuller projectou a cúpula geodésica e outros protótipos habitacionais produzidos industrialmente para contrariar a tendência para o uso intensivo de recursos de habitação. Estes projectos utilizam os métodos mais simples e mais sustentáveis possíveis. Uma habitação leve, barata e rapidamente construída para que 100% da humanidade tenha condições mínimas de vida. Os seus projectos foram uma solução global para os sem-abrigo.
QUALIDADE DE VIDA
QUALIDADE DE VIDA O Berço da Pobreza
Segundo dados da ONU, a Terra deverá abrigar 10 bilhões de pessoas no ano de 2050, praticamente o dobro de hoje. E o maior problema não é a velocidade recorde em que o mundo cresce, mas sim, o perfil da população que mais crescerá, que será no 3º mundo, onde faltam condições básicas, tais como, infra-estrutura, saneamento, saúde e educação. África e Ásia ganharão reforços na sua enorme percentagem de pobreza, enquanto que, a América Latina que liderava estes números, reduziu seu ritmo de crescimento. Em África, apesar da mortalidade, hoje representa 13% da população e em 2050 chegarão aos 27%. O fosso entre o 3º mundo e os países desenvolvidos aprofunda-se com a mesma velocidade com que a população cresce. O chamado mundo civilizado vai perder espaço no mapa demográfico do planeta, abrigando
apenas 13% das populações em 2050. Além disso, sua população será idosa, prevê-se que metade da população do continente terá mais de 45 anos. Esta perspectiva promete aguçar dois grandes focos de tensão. O primeiro será o número crescente de aposentados, que irá depender de uma população economicamente activa cada vez menor. Aliado a este problema, os países do norte da África tentarão exportar mais de 56 milhões de pessoas ao mercado de trabalho europeu. Um ponto positivo, é o facto de a América Latina ter sido poupada do fantasma da superpopulação. No Brasil, de acordo com os últimos CENSOS, o crescimento se equilibrou num patamar razoável e a maior parte dos países da América Latina parece ter acompanhado essa desaceleração demográfica. Caso o ritmo continuasse, as dificuldades seriam ainda maiores.
ESCASSEZ DE RECURSOS
BUCKMINSTER FULLER
Superpopulação: as consequências
É difícil classificar a Terra como superpovoada apenas pela diversidade de recursos disponíveis ou pelo número de pessoas que habitam determinado local. Isto é um tanto subjetivo, pois o que pode ser super populoso na América pode não ser na Índia, do mesmo modo que pode ser imprescindível determinado recurso na Índia e este mesmo dispensável na África. Ainda não se chegou à conclusão de qual é a capacidade de sustentação de Terra. Mas o que é fácil notar é que quanto mais povoado, maior será a quantidade de recursos utilizados. Quanto maior for o crescimento populacional desordenado mais difícil será atingir o desenvolvimento sustentável. A questão da superpopulação acenta em, pelo menos, quatro variáveis: o tamanho do planeta, o crescimento populacional, a diminuição dos recursos naturais e o aumento de todas
as formas de poluição. Se estes factores não forem alterados, excepto a dimensão do planeta que é imutável, caminhamos para uma possível e provável situação de estrangulamento futuro. Não sabemos, ainda, avaliar as consequências oriundas de um quadro formado pelas variáveis acima enumeradas. Com o passar do tempo os impactos causados pelo homem no mundo estão ficando mais evidentes. Metade das florestas tropicais foram destruídas, as reservas de água estão a ser contaminadas por agentes químicos, a camada do ozono tem sido constantemente danificada, a emissão excessiva de carbono provoca chuvas ácidas e está ligada ao aquecimento terrestre e às mudanças climáticas. Os impactos ambientais podem provocar alterações climáticas de tal ordem, que obrigam grandes contingentes populacionais a promoverem
migrações em escala planetária. A raiz de todos esses problemas está no rápido crescimento populacional e no consequente insustentável consumo tanto de recursos renováveis como não-renováveis. O crescimento da população é proporcional ao crescimento do consumo. A existência de uma pessoa implica que esta vai consumir alguns recursos. Portanto, para reduzir o consumo deve-se reduzir o crescimento populacional. Conforme a população cresce ela necessita de uma área maior para viver e para produzir, para se alimentar. Com isso as florestas que cobriam aproximadamente 40% da área terrestre, hoje cobrem apenas 27%. Essa destruição causa muitos problemas pois as florestas ajudam a regular a quantidade de carbono na atmosfera e ajudam a estabilizar o clima. Além de que o desmatamento provoca erosões que têm ainda consequências maiores.
Outro problema acentuado pelo crescimento populacional é a poluição atmosférica. Esta é causada principalmente pela emissão de gases tóxicos tanto de veículos como de indústrias. Quanto maior o número de pessoas que usam automóveis, maior será o seu impacto, quanto mais intensa é a produção industrial mais gases serão liberados. A população mundial deve crescer ainda mais nos próximos anos. Os países devem atingir níveis mais altos de desenvolvimento e consequentemente de produção e consumo. Isso significa um uso maior de recursos naturais e de energia. Se a população continuar a crescer, certamente a problemática ambiental será acelerada e aumentará. Apenas com uma combinação de estabilização populacional, conservação e implementação de tecnologias sustentáveis e um consumo moderado e sem desperdícios o mundo natural será preservado.
Este mapa-mundi baseia-se na população humana de cada país ao invés de sua massa de terra. A Índia e China ocupam quase metade do mundo. Em contrapartida, outros países colossais como Rússia, Canadá e Austrália simplesmente desapareceram.
NOVA ORDEM DE CONSUMO
BUCKMINSTER FULLER Consumo Responsável
O consumo está no centro e na essência da sociedade contemporânea. É factor de estruturação da cultura, da economia e dos nossos valores. Há algumas décadas, o acto de consumir era identificado apenas com alienação e compulsão. Hoje, existem novas maneiras de encará-lo. Para as ciências biológicas, todos os seres vivos consomem, pois alimentam-se e utilizam-se de recursos naturais com vários objectivos no seu quotidiano. Já para as ciências económicas, consumir significa usar bens e serviços para satisfazer necessidades pessoais. Como consumidores somos o “último elo da corrente do sistema económico” e temos uma responsabilidade, mas também temos um poder, embora em verdade seja muito menor em relação à primeira.
Com a nossa forma de consumir podemos influênciar a marcha da economia e do mundo de uma forma directa. Um consumo consciente e responsável, orientado a promover actividades satisfatórias para a natureza e para as pessoas é uma grande contribuição e um decisivo instrumento de pressão contra o mercado.
CONSUMO RESPONSÁVEL Nova Ordem de Consumo
Como seres inteligentes temos a capacidade do “pensar e fazer” e estamos a ser desafiados a utilizar essa nossa capacidade face às ameaças e crises simultâneas que nos cercam, muitas delas provocadas por nós. As mudanças climatéricas mais que alarmantes, as crises do sistema económico e a escassez de recursos naturais em relação ao crescimento populacional não distribuído de forma qualitativa são problemas que nos afectam não só como individuo mas principalmente como um todo. Ao longo dos anos, com os avanços tecnológicos e com a febre materialista fomos consumindo tudo o que nos rodeava. Sem consciência social desgastamos o nosso planeta ao ponto de colocarmos em perigo o futuro das seguintes gerações e cabe a todos nós arranjar soluções para o reverso da situação. É imperativo que as pessoas tenham
consciência que o consumo sustentável dos recursos é a única solução para a subsistência dos ecossistemas e este consumo sustentável é de facto a nova ordem de consumo. O que aconteceu no século passado e ainda continua a acontecer, é que o consumo era medido pelo que era tecnologicamente evoluído mas principalmente pelo que fazia de mim como individuo parecer melhor que o individuo ao meu lado, isto é, não interessava para que servia, se era necessário ou não mas sim, se tinha mais. A nova ordem de consumo deixa de parte os valores considerados fúteis e coloca-nos perante um desafio sócio-ambiental de grande inflexão. Requer que a indústria assuma uma forma de facilitar os processos de inovação sustentável, ou seja, amplie a função de oferecer soluções práticas para facilitar a vida dos consumidores como um todo, e alcançar propósitos
mais relevantes que envolvam soluções regenerativas, restauradoras, para proteger e preservar os sistemas vivos, incluindo a nosso própria espécie. Como consumidores somos o “último gomo da corrente do sistema económico” e temos uma responsabilidade, mas também temos um poder, se bem que é verdade que é muito menor em relação à primeira. Com a nossa forma de consumir podemos influir no seguimento da economia e do mundo de uma forma directa. Um consumo consciente e responsável, orientado a promover actividades satisfatórias para a natureza e para as pessoas é uma grande contribuição e um decisivo instrumento de pressão contra o mercado.
FACTOS
FACTOS
A População Mundial
Hoje em dia, há cerca de sete mil milhões de pessoas em todo o mundo. Há mais do dobro das pessoas que havia há 45 anos no nosso planeta. Quando as pirâmides do Antigo Egipto foram construídas, havia menos de 30 milhões de pessoas no mundo. Quando o Big Ben, em Londres, foi construído a população mundial atingiu os mil milhões de habitantes pela primeira vez. Quando o Mount Rushmore estava a ser esculpido, no final dos anos 20 do século XX, a população mundial chegou aos dois mil milhões de pessoas. As Nações Unidas estimam que em 2050 a população mundial terá crescido 30% e que seremos 8.91 mil milhões de habitantes.
FACTOS Comida
Actualmente, todas as explorações agrícolas do mundo ocupam uma área equivalente à de todo o continente da América do Sul. Se a população mundial duplicasse repentinamente, a procura de alimentos seria muito maior e a oferta insuficiente, o que faria disparar os preços drasticamente. Num mundo com excesso de população, os países que fossem afectados pela fome, iriam com certeza procurar recursos ao mar.
FACTOS
Habitação
São precisas cem árvores para construir a estrutura de uma casa. Para construir cinco milhões de casas seria necessária uma floresta do tamanho de Rhodes Island, nos Estados Unidos. Se a população duplicasse repentinamente, as cidades que ficam perto de nascentes de água doce iriam crescer como cogumelos, albergando milhões de pessoas em grandes arranha-céus.
FACTOS Água
Em Nova Iorque, o sistema de água foi concebido para abastecer cerca de 3.8 mil milhões de litros de água por dia. Com o dobro da população a tomar banho e a puxar o autoclismo, a quantidade de água necessária para os cuidados básicos duplicaria. A falta de água potável poderia causar surtos de doenças como a cólera ou a febre tifóide. A água cobre 70% da área do nosso planeta, mas só cerca de 3% dessa água é que é potável - e dessa, grande parte está “presa” em glaciares e calotes geladas. Em média, cada lar gasta cerca de 870 litros de água por dia em banhos e para lavar a roupa e a loiça. A falta de água poderia afectar a indústria da construção, uma vez que são necessários 300 mil litros de água para obtermos uma tonelada de aço.
FACTOS Energia
O aumento repentino do número de casas iria exercer uma enorme pressão nos sistemas energéticos e o carvão seria a solução mais rápida. Com a expansão massiva do nosso sistema energético, os níveis de poluição seriam extremamente tóxicos. Em 1952, milhares de pessoas morreram durante a Grande Smog, em Londres. Se a população duplicasse, as consequências seriam muito piores. Num mundo com mais de 14 mil milhões de pessoas, as cidades seriam a melhor solução uma vez que nas cidades, em apartamentos, uma família gasta cerca de metade da energia consumida por uma família a viver numa moradia.
REACÇÃO EM CADEIA Excesso de População
Nos últimos 45 anos, a população da Terra duplicou e chegou a 6,8 mil milhões de pessoas. À medida que o mundo “luta” para acomodar mais e mais bocas a cada dia, o que aconteceria se a população mundial duplicasse de um momento para o outro? Um boom na construção leva à construção de cada vez mais arranha-céus de 200 andares mas isso só se torna possível em grandes cidades em que a população é de cerca de 35 milhões de pessoas. Os sistemas de esgotos estão sobrecarregados e a falta de água potável causa problemas de saúde a milhões de pessoas. A expansão de sistemas de energia é a responsável pela crescente
toxicidade do planeta enquanto a água e a comida começam a escassear. Os padrões de migração, tendo em conta os padrões de água existentes, estão a reestruturar a paisagem humana para sempre enquanto o mundo luta para conseguir ter acesso às nossas necessidades mais básicas. Até onde pode ir a população antes que os sistemas que garantem a nossa sobrevivência sejam destruídos de forma permanente?
Nรณs nรฃo precisamos de espaรงo, precisamos de equilibrio
VIDEOS
Superpopulação é mentira http://www.youtube.com/watch?v=lNe5jJvOiWU
Superpopulação, a construção de um mito http://www.youtube.com/watch?v=vZVOU5bfHrM&feature=related
Consequências da superpopulação e soluções http://www.youtube.com/watch?v=b98JmQ0Cc3k&feature=fvwrel
Um crescimento demográfico estável, como? http://www.youtube.com/watch?v=zBS6f-JVvTY&feature=related
7 biliões http://www.youtube.com/watch?v=sc4HxPxNrZ0
indivíduo mais comum http://www.youtube.com/watch?v=4B2xOvKFFz4
BIBLIOGRAFIA
http://outrasverdadesinconvenientes.blogspot.com/2011/02/superpopulacao-pt-01-o-problema.html http://marcosbayer.blogspot.com/2008/11/as-conseqncias-da-superpopulao-na.html http://www.bfi.org/about-bucky/biography/fullers-influence http://en.wikipedia.org/wiki/Dymaxion_map http://www.grunch.net/synergetics/map/dymax.html http://www.bfi.org/about-bucky/biography/fullers-influence http://www.bfi.org/about-bucky/buckys-big-ideas/world-game http://viajeaqui.abril.com.br/national-geographic/edicao-130/populacao-mundial-7-bilhoes-613876.shtml?page=0 http://www.nuevorden.net/portugues/co.html http://www.adweek.com/aw/content_display/news/client/e3idce96ffced0fdefec6ac47b8cd53 9347 https://www.bcgperspectives.com/content/articles/new_world_order_of_consumption/ http://blog.freedmaninternational.com/recession-recovery-heralds-new-world-order-of- consumption/4129/ http://www.coladaweb.com/geografia/globalizacao/globalizacao-a-nova-ordem-mundial http://www.cfoinnovation.com/content/global-study-finds-new-post-recession-consumption- patterns http://en.wikipedia.org/wiki/Thomas_Malthus http://www.b2science.org/ http://overpopulationisamyth.com/category/categories/pop101
Ana João Moreira . Marisa Santos . Jordão Esteves . Juliana Moreira . Rodrigo Rodrigues . Sara Gago . Sérgio Almeida