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Figura 58: Funcionograma Figura 59: ILEK – Instituto de Estruturas Leves, Universidade de Stuttgart - Alemanha. .............................................................................................................................................................. 69

Figura 58: Funcionograma

FONTE: Elaborado pela autora (2021).

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3.10 Materiais Construtivos

Os materiais construtivos foram selecionados com o objetivo de serem recicláveis e/ou ecológicos, por se tratar de uma instalação efêmera, preocupa-se com o transporte e com o que será feito desses materiais após a realização do evento. Assim, a escolha da membrana tensionada se deu pela facilidade quanto a transporte e sua flexibilidade para projetos. O segundo material selecionado se trata do bambu, material vernacular que permite vários volumes por sua capacidade estrutural, além da possibilidade de ser trabalhado juntamente com a membrana tensionada. 3.10.1 Membrana Tensionada As estruturas tensionadas são muito utilizadas na construção civil por suas vantagens quanto a economia, além de serem maleáveis nas aplicações são facilmente transportadas. Nesse sentido, Pereira (2018, on-line) afirma que:

Tensoestrutura é o termo usualmente empregado às estruturas que utilizam membranas trabalhando junto a cabos de aço na construção de coberturas, cujas principais características detêm-se na trabalhabilidade dos esforços de tração, pré-fabricação, grandes vãos e maleabilidade formal. Este tipo estrutural permite menor quantidade material, graças à utilização de lonas com espessuras delgadas, que quando esticadas por meio da utilização de cabos de aço, criam superfícies capazes de vencer os esforços dominantes – tração, que pela leveza e espessura, não trabalham os esforços de flexão e compressão. Os primeiros estudos a respeito da tensoestrutura foram do arquiteto e engenheiro alemão Frei Otto, onde, inspirando-se na natureza, seguia uma lógica de superfície mínima. De acordo com Pereira (2018), Frei Otto explorava modelos físicos em escala reduzida, gerando empiricamente uma série de superfícies por meio materiais como correntes, cabos tracionados e membranas elásticas. Sendo assim, Frei Otto desenvolveu diversos projetos, como por exemplo o ILEK - Instituto de Estruturas Leves (figura 59), um estudo experimental que está localizado até hoje na Universidade de Stuttgart – Alemanha, desenvolvido como protótipo para o Pavilhão da Expo 67 de Milão.

Em várias frentes Otto foi muito além de seu tempo, vislumbrando novos meios de usar o mínimo de material e energia para criar espaço, abordando a sustentabilidade muito antes do termo ser empregado na arquitetura. Seu interesse em expandir os limites da disciplina é evidente em sua fascinação pela experimentação quando fala que precisamos compreender os "processos físicos, biológicos e técnicos que dão origem aos objetos." (PEREIRA, 2018, on-line)

Figura 59: ILEK – Instituto de Estruturas Leves, Universidade de Stuttgart - Alemanha.

FONTE: Acervo da autora.

A partir de uma análise feita in loco ao ILEK, foi possível observar que a aplicação da estrutura com superfície mínima atinge geometrias orgânicas e ousadas. Ademais, a

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