Revista Apollo - TCC

APOLLO

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turismo Pacotes que unem turismo e esporte para você aproveitar ao máximo

Rock in rio O festival que virou oportunidade de negócios

Eles estão de volta!

A indústria da música tem investido, de novo, nos bolachões

Cervejas A bola da vez!

especiais e artesanais

Já pensou em fazer a sua própria cerveja em casa?

Pilotos Tetracampeões em sequência na Fórmula 1

Com apenas 23 anos, o alemão Sebastian Vettel conquistou o GP da Índia e consagrou-se o mais jovem tetracampeão em sequência na Fórmula 1.

APOLLO SUMÁRIO

aPOLLO editorial

Muito prazer, Apollo!

Edição 1 | www.apollo.com.br

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novembro 2013

matérias

Já dizia o ditado: ninguém faz amizade bebendo leite. Por isso, fizemos questão de preparar uma matéria de capa que pudesse brindar em grande estilo uma nova amizade. A Apollo é uma revista de comportamento masculino, que traz as novidades desse universo, buscando os assuntos de maior relevância e interesse do leitor. Sem mais rodeios, nossa primeira edição está cheia de matérias interessantes, que vão deixar de lado o machismo e aflorar o seu lado nerd. Nossa capa vai além do gosto (quase universal) pela cerveja. Conversamos com especialistas no assunto que pudessem contar um pouco sobre o universo das cervejas artesanais e como esse “hobbie” pode virar um grande negócio. Como nosso objetivo é fazer com que você apenas aprecie uma cervejinha com os amigos, e não crie a famosa barriguinha de chope, elaboramos uma matéria de esportes que pode te ajudar a ter uma vida mais saudável, porém, alertamos quais são os riscos quando essa prática é feita de forma excessiva ou errada. E, como é muito melhor fazer exercício ouvindo uma boa música, fizemos uma matéria especial sobre o Rock in Rio, que rolou em setembro deste ano. Contamos tudo o que rolou por lá, o que as marcas patrocinadoras e apoiadoras fizeram para conquistar o público e como esse festival virou uma máquina de fazer dinheiro, ou melhor, milhões de dinheiro. Temos ainda nessa edição matérias sobre saúde, moda, beleza, turismo e muito mais, tudo para garantir o seu bem estar e deixar você ligado em tudo o que rola de mais importante.

06 Entretenimento

As séries americanas que marcaram época e as que estão conquistando os brasileiros.

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Aplicativos e novas ferramentas que os bancos disponibilizam para seus clientes.

14 turismo

Diferentes opções para quem deseja unir viagens internacionais e competições esportivas.

22 nutrição

Você presta atenção no seu café da manhã? Saiba por que ele é importante e varie seu cardápio.

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A cerveja está entre as preferências nacionais.

Conheça mais sobre cervejas artesanais e quem faz a sua própria cerveja em casa.

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Esperamos que este seja o início de uma nova e promissora amizade, entre nossa equipe e você.

esporte

Abraços e boa leitura.

Os benefícios e os perigos da prática de musculação, um dos exercícios mais populares nas academias.

A Redação

26 saúde

Entrando na faca! O Brasil é segundo país no mundo que mais realiza cirurgias plásticas. Saiba mais sobre os procedimentos e veja a opinião de quem já fez.

30 beleza

Salões de beleza exclusivos para homens, vaidade masculina e muito mais!

44 música Expediente

Redatora-Chefe: Samara Meni Editora-Chefe: Juliana Moreno Repórteres: Marina Franco, Mauricio Lima, Samara Meni e Juliana Moreno Designer/diagramação: Patrícia Maeda Revisora: Juliana Moreno Orientação: Andréia Alevato

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Os vinis estão de volta ao mercado, com novos lançamentos e clássicos remasterizados.

Perfil com Luiz Calanca, dono da loja Baratos Afins, ícone da Galeria do Rock.

60 Coluna Bares 61 Coluna Produtos 62 coluna

48 moda

Combinações e tendências para estar sempre na moda, sem deixar a elegância de lado.

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rock in rio

Em mais uma edição de sucesso, as empresas apostam no festival e buscam o engajamento de suas marcas.

Marx e o Think Different. O economista Felipe Luca analisa esse conceito. www.apollo.com.br

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s e r o h l e m s

aPOLLO entretenimento

C

A

s e i r é s nas a c i r e m

a

ê c o v r i t s que i s s a a s i prec

Não é novidade que os norte-americanos adoram seriados de TV. Por isso, fizemos uma seleção de peso para você entender o porquê eles fazem tanto sucesso mundo afora.

Acredite, eles valem a pena!

foto: gdefon.run

por marina franco

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ômicos, dramáticos, tristes, surpreendentes... Além de agradar a todos os públicos, qual será o verdadeiro segredo das séries americanas para conquistar uma legião de fãs e uma audiência tão expressiva?

Para quem cria uma história para ser contada em diversos capítulos, precisa ter um ótimo roteiro. Uma história que não seja forte ou interessante o suficiente não vai segurar uma pessoa em frente à TV por no mínimo 30 minutos. Porém, isso não basta. O que muitos seriados americanos têm em comum é a forma de terminar um episódio: sempre de maneira surpreendente e reveladora, de forma muito intensa.

Segundo Cristina Padiglione, crítica de televisão do jornal O Estado de São Paulo, os americanos desenvolveram com competência uma indústria de audiovisual como nenhum outro país, na TV e no cinema.

Isso incluiu planejamento, investimento e bom faturamento comercial num país de alto consumo. “Paralelo a isso, temos a indústria de Hollywood, que como nenhuma outra soube transformar grandes ilusões em entretenimento de massa. Enquanto o cinema americano continua batendo na tecla do final feliz, os seriados subverteram essa ordem ao entender que o público também quer ser contrariado”, ressalta Cristina.

A superprodução é outro ponto importante para explicar esse sucesso. A fotografia, muitas vezes, impressiona e os jogos de câmera dão um aspecto cinematográfico para as cenas. O elenco é escolhido a dedo.

Geralmente, os atores são pouco conhecidos, mas acabam se consagrando após as excelentes atuações e premiações anuais.

Na maioria das vezes, as séries de comédia não usufruem de todos os atributos citados acima, porém, é possível identificar outras características que as tornam igualmente atraentes: as expressões faciais e corporais são exploradas nos atores e as frases com sacadas cômicas e inteligentes, brincam com nossos hábitos rotineiros e acontecimentos atuais para conquistar o público.

Neste ano, o Emmy premiou as melhores séries, atores e diversos outros profissionais que fazem parte de diferentes categorias. Apesar de o Emmy ser considerado o Oscar dos seriados e servir para reajustar o salário do elenco, quem não leva a estatueta para casa jamais pode sentir-se menos merecedor. Por mais justo que seja o prêmio, sempre vai ter alguém ficando de fora da lista de vencedores.

Abaixo, selecionamos alguns seriados americanos que valem a pena serem assistidos: www.apollo.com.br

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aPOLLO entretenimento THE BIG BANG THEORY Criado por Chuck Lorre e Bill Prady, a série conta a história de Leonard (Johnny Galecki) e Sheldon (Jim Parsons), dois jovens cientistas que moram juntos, entendem tudo de física, mas não sabem como se relacionar com as mulheres.

Seus únicos amigos são o engenheiro mecânico Howard (Simon Helberg) e o astrofísico Raj (Kunal Nayyar). As coisas começam a mudar, quando os meninos conhecem Penny (Kaley Cuoco), uma bela jovem, que se muda para o apartamento ao lado. Leonard se encanta pela garota e, descobre a oportunidade de interagir, finalmente, com uma pessoa do sexo oposto. Para entender esse mundo tão complexo das mulheres, o grupo de nerds acaba se metendo em divertidas confusões, que garantem ao telespectador muitas risadas.

DEXTER O seriado, que está prestes a terminar ainda este mês, mexe com a cabeça do telespectador, pois o público torce para que o “vilão” se dê bem, procurando justificativas que expliquem seu instinto psicopata. Dexter Morgan, interpretado pelo ator Michael C. Hall, fica órfão aos três anos de idade, quando é adotado pelo policial Harry Morgan (James Remar) e sua esposa Dóris. Após perceber que Dexter gostava de matar animais pela vizinhança, o policial descobre que seu filho é um psicopata. Disposto a ensinar-lhe uma maneira de conviver com a doença, Harry conta a Dexter sobre “O Código”, uma espécie de regra para matar pessoas que merecem morrer. Depois de adulto, o psicopata torna-se especialista em padrões de dispersão de sangue no departamento de polícia do Condado de Miami-Dade, o que acaba ajudando-o a despistar as pistas de seus assassinatos. Dexter é um homem bom, porém, não consegue reprimir seu desejo de matar pessoas.

TWO AND A HALF MEN Mesmo depois de algumas mudanças, a série, que está no ar desde 2003, continua fazendo sucesso. Há dois anos, a atração contava a história de dois irmãos bem diferentes: Charlie Harper (Charlie Sheen), um cara rico, que adora mulheres e bebidas, e Alan Harper, (Jon Cryer) que tem um filho chamado Jake (Angus T. Jones). Após se divorciar da mulher, Alan vai morar na mansão do irmão junto com o seu filho. Muito diferentes, Charlie sempre acaba se dando bem, enquanto Alan não leva muito jeito com as mulheres. Em 2011, os criadores da série foram obrigados a mudar o rumo da história, por causa de uma polêmica entrevista de Charlie, que ofendeu Chuck Lorre (criador de Two and a Half Men e The Big Bang Theory). Com a saída do protagonista, o ator Ashton Kutcher entrou para o elenco como Walden, um milionário que está interessado em comprar a mansão de Charlie. Sem terem para onde ir, Alan e Jake acabam sendo sustentados por Walden, que também se vê obrigado a dividir a mansão com os dois.

Devido a outro desentendimento, que aconteceu ainda este ano, outra mudança será feita no elenco da série. Angus T. Jones, o “meio homem” Jake, será desligado porque falou mal do programa publicamente. O personagem será substituído por uma jovem lésbica.

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FAMILY GUY A animação americana, criada por Seth MacFarlane, se destaca pela irreverência, ironia, referências a situações e pessoas da cultura pop e política, e toques de preconceito, humor negro e nonsense. A óbvia semelhança com Simpsons não é mera coincidência e reflete até mesmo no estilo gráfico da série. Peter Griffin é mais um típico pai de família norte-americano, obeso, inconsequente, alcoólatra e com sérias limitações intelectuais. Lois Pewterschmidt Griffin, sua dedicada e atraente esposa, opta por abrir mão da opulenta vida com seus pais multimilionários pelo amor a Peter, que vem desde sua adolescência. O filho mais velho do casal, Chris, disputa em peso e intelecto com seu pai. Mas, como um episódio da série mostra, ganha em tamanho de genitália. Meg é rejeitada e desprezada na escola e, até por toda a família na maior parte do tempo, por sua falta de beleza e de qualquer outro atrativo. Porém, boa parte da genialidade da série vem da dupla que perde em altura, mas esbanja em intelecto e personalidade.

Brian, o cachorro alcoólatra, intelectual, aspirante a escritor, ateu e apaixonado por Lois, o típico “homem” pós-moderno. Quem compõe a dupla dinâmica é Stewie, o bebê gênio do mal, com tendências homossexuais e psicopatas, que vive numa complexa relação edipiana com a mãe.

BREAKING BAD A série, que entrou para o Guinness – o Livro dos Recordes – como a série mais bem avaliada de todos os tempos, está começando a cair no gosto dos brasileiros. O roteiro criado por Vince Gilligan conta a história de Walter White (Bryan Cranston), um professor de química e pai de família, que descobre no primeiro capítulo que tem câncer de pulmão, terminal. Com apenas dois anos de vida que lhe restam, Walter vive uma enorme crise financeira em sua casa. Com uma esposa grávida e um filho adolescente portador de paralisia cerebral, Walter fica desesperado ao imaginar como sua família irá sobreviver após sua partida. Depois de reencontrar Jesse Pinkman (Aaron Paul), um traficante de drogas e seu ex-aluno, ele resolve usar seu talento brilhante em química para fabricar metanfetamina ao lado de Jesse, numa tentativa de ganhar dinheiro e deixar para sua família um futuro mais digno.

THE SIMPSONS A cidade de Springfield sedia o lar da família americana Simpsons. Homer foi o primeiro personagem a agregar e expor todas as virtudes do americano típico, compensando o baixo intelecto com altos níveis de ingestão de gordura e álcool, além do estilo de vida inconsequente.

Sua cerveja favorita, a cerveja Duff, se tornou, no embalo do sucesso da série, uma marca real de cerveja, com o slogan “sim, ela existe”.

Apesar da falta de noção, inteligência ou educação, nunca de caráter, Homer é muito amado por sua esposa Marge e seus três filhos, Lisa, Maggie e Bart.

Como se fosse necessária mais uma prova de seu sucesso, é simplesmente a série americana mais longa existente e, recentemente, renovada por mais uma temporada, a 26ª, onde um de seus personagens fixos irá morrer, como promete Al Jean, produtor executivo da série.

FRIENDS O sexteto de amigos mais famoso da televisão mundial marcou uma geração e um mercado de maneira tão intensa que influencia séries até hoje. O maior desafio dos principais atores foi, provavelmente, desvincular a imagem do personagem de sua carreira, para que tivessem espaço na televisão e cinema em outros papéis. Jennifer Aniston, a consumista Rachel, foi provavelmente a mais bem-sucedida nessa tentativa, conquistando uma considerável carreira no cinema. Matt Leblanc, o atrapalhado e bonitão Joey, ganhou sua própria série, “Joey”, para dar continuidade ao personagem. Criticada, a sitcom mostrava o dia a dia do aspirante a ator e não chegou perto do sucesso da série original. Matthew Perry, o irônico Chandler, recentemente estreou a série “Go On”, na qual é o personagem principal, um locutor esportivo. David Schwimmer, o intelectual professor Ross Geller, chegou a fazer uma participação na aclamada série Band of Brothers, e dirigiu a série Joey, de seu amigo Matt Leblanc. Courteney Cox, a neurótica Monica, hoje é a estrela da série “Cougar Town”. Lisa Kudrow, a desvairada artista Phoebe Buffay, já participou de diversos filmes. Produzida por David Crane, Marta Kauffman e Kevin S. Bright, a série, que gira em torno dos encontros e desencontros dos seis novaiorquinos, rendeu dez temporadas e um aclamado episódio final. O que vale destacar é que, com tão claras diferenciações entre as personalidades das personagens, fica difícil não se identificar com alguma ou ainda com as tão variadas situações de vida retratadas na série.

LOST O seriado, criado em 2004 por J.J. Abrams, Jeffrey Lieber e Damon Lindelof, foi um dos mais assistidos pelos brasileiros. Um desastre aéreo envolve um grupo de desconhecidos que, após sobreviverem ao acidente, chegam a uma misteriosa ilha, onde precisam permanecer até a chegada do resgate. O que intriga na série é o passado enigmático de cada um dos personagens, que é contado aos poucos em flashbacks.

Apesar das seis temporadas serem um verdadeiro sucesso, o final do seriado – que era aguardado ansiosamente por fãs de todo o País agradou a poucos. A falta de informações e pontos mal esclarecidos foram uma das principais reclamações de quem assistiu. Contudo, Lost ainda conquistou cinco Emmys e um Globo de Ouro. A

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Os bancos e a MOBILIDADE DIGITAL Entenda esse novo cenário e quais são os benefícios de fazer transações sem sair de casa por marina franco

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á algumas décadas, é notável que a tecnologia da computação pessoal mudou a maneira como as pessoas vivem, se divertem, trabalham e até se relacionam socialmente. Tudo começou em 1983, ano em que foi lançado o Lisa, primeiro computador pessoal com interface gráfica do mundo, pela Apple Computer. A interface gráfica foi o que tirou o computador das mãos dos engenheiros e o tornou acessível para todos, pois transformou uma tela preta com letras verdes, que respondia apenas a comandos de textos em uma metáfora visual, em uma mesa de trabalho multitarefa, até mesmo com uma seta para clicar e apontar. Na década seguinte, surgiu a conexão a internet, ainda em seus primórdios, com todas as suas limitações e dificuldades. Não eram poucos os inconvenientes da internet discada e, ainda assim, já explodiu as mentes de toda uma geração e, rapidamente, invadiu os computadores dos escritórios e residências, dando um novo sentido à máquina já familiar.

Ainda durante a tecnologicamente revolucionária década de 90, os aparelhos celulares já estavam se disseminando, ajudando muitos executivos a sentirem-se mais importantes e estarem acessíveis praticamente o tempo todo. Ao celular, a internet também deu novo sentido nos anos 2000, e os BlackBerrys e Nokias conectados já possibilitavam navegação via WAP e acesso a e-mails, mas foi Steve Jobs, já de volta à Apple, quem, mais uma vez, presenteou o mundo com as vantagens da tecnologia aliadas a um design sedutor e uma interface intuitiva e amigável, facilmente operável por todos, de crianças a idosos.

No tsunami do iPhone, vieram outros smartphones novos ou reinventados e, hoje, é cada vez mais difícil encontrar alguém, cujo principal gadget fuja do quarteto dos sistemas operacionais iOS (do iPhone), Android (o atual campeão de vendas), Windows Phone (que já remodelou até mesmo o velho Windows para PC, Notebook e tablet) ou Blackberry. A maioria das empresas, que oferece um canal digital para comunicação ou autoatendimento a seus clientes, se preocupa em estar nestas plataformas e, sendo assim, o segmento bancário não foge à regra, tendo como suas principais preocupações sigilo, segurança, comodidade e barateamento de custos. www.apollo.com.br

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O primeiro domínio comercial brasileiro na internet foi o do banco Bradesco (www.bradesco.com.br) em 1995, que à época, armazenava-se nos servidores do UOL. O fato já revela o romance entre o setor bancário e novas tecnologias.

Romance, como não poderia deixar de ser, complicado, pois a internet abriu mais um front de batalha para o banco defender o seu dinheiro e de seus clientes. Se antes (e até hoje) os riscos eram criminosos mascarados fortemente armados arrombando cofres e terminais de autoatendimento, hoje o banco tem de lidar com os hackers. Ainda assim, todos os bancos de varejo são unânimes quanto à necessidade de prover a seus clientes uma forma de acessarem sua conta por meio de canais digitais, como internet e mobile banking.

O Bradesco também desbravou o mobile banking. Além disso, fornece informações bancárias por celular aos clientes desde 1999. Na época, o banco lançou um serviço de SMS, existente até hoje, em que você escolhe quais informações sobre sua conta quer receber e quando.

Assim como em outras áreas, os smartphones trouxeram facilidade no uso, comodidade, praticidade e disponibilidade a qualquer hora e lugar para os clientes bancários. A maioria dos bancos de varejo que opera no Brasil oferece aplicativos para celulares com as funções mais cômodas possíveis, garantindo segurança, no mínimo, semelhante à do internet banking para operações financeiras. Se, há alguns anos, para pagar uma conta era preciso optar entre ir até uma agência, telefone ou internet banking, agora basta sacar o celular do bolso, acessar a conta e pagar o boleto, simplesmente apontando a câmera do aparelho para o código de barras.

Explorar essas e outras funções de seu smartphone, não é mais exclusividade dos jovens viciados em tecnologia. O perfil dos clientes que utilizam mobile banking tem uma proporção levemente maior para o público masculino, com

“O Bradesco também desbravou o mobile banking.

Além disso, fornece informações bancárias por celular aos clientes desde 1999”

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um alcance maior no segmento de alta renda, com uma faixa etária distribuída dos 17 aos 40 anos. Porém, o público alvo é qualquer um que tenha e utilize smartphones, o que não depende mais de renda, faixa etária, sexo, área de atuação ou outras características, como afirma Rúbia Steiner, gerente de mobile banking do Bradesco. Segundo ela, o crescimento natural da utilização dos smartphones é o principal fator propulsor para o crescimento das transações no canal, que já responde por uma fatia maior que o call center.

Por esse ponto de vista, a plataforma Android se torna ainda mais estratégica, por distribuir opções de aparelhos por uma faixa de preço mais abrangente. Atento a isso, o Bradesco deu uma reforçada em seu aplicativo para Android, e hoje a quantidade de downloads de seu aplicativo na plataforma é muito superior aos downloads para iPhone.

Se a população, de maneira geral, ainda está aprendendo a usar todos os recursos dos smartphones, Rúbia destaca que o maior desafio para os bancos é decidir quais produtos devem estar no canal para não poluí-lo e manter sua navegação simples e objetiva, a maior vantagem do canal, segundo muitos clientes. “Não precisamos ter todas as transações, mas sim o que faz sentido para o cliente estar no canal”, afirma. Para ela, o mobile é canal estratégico não somente para o banco, mas para qualquer empresa.

O último a entrar no disputado mercado de mobile foi a Caixa Econômica Federal. A empresa estatal tinha lançado até então apenas aplicativos secundários ao seu negócio principal, como um de resultados das loterias e outro de marketing sobre as Olimpíadas. A espera dos correntistas acabou no mês de outubro, com a chegada da primeira versão do app de mobile banking da Caixa para iOS e Android.

Redes sociais Os bancos também não ficaram de fora das principais redes sociais e todos têm suas páginas, disputando seguidores e curtidas tão acirradamente quanto disputam os clientes. No Facebook, o Itaú é o que possui maior quantidade de curtidas, mas o Bradesco saiu na frente,

lançando o F.Banking, em 2012. “No serviço, você pode acessar sua conta de maneira similar ao internet banking, mas sem sair do face e, não, ninguém vai curtir seu saldo e você não corre o risco de compartilhar seu dinheiro”, brinca Marcelo Salgado, gerente de redes sociais do Bradesco. Nem mesmo o Facebook tinha acesso a esse ambiente. Os serviços também são reduzidos. É possível apenas pagar contas, fazer transferências e recarregar celulares pré-pagos.

Para Carolina Hanshiro, diretora de Mídias Sociais da MTCom, agência de comunicação que atende OMO, Colgate, Toddynho, entre outros, afirma que a tendência é cada vez mais as pessoas investirem nesse tipo de comunicação.“Hoje, a marca entende a importância de estar próxima de seu cliente, por isso, existe uma grande preocupação em atender aos pedidos e solicitações via redes sociais. Os bancos começaram a entender isso um pouco mais tarde, porém, não perderam o timming. Aos poucos, estão conquistando seu espaço”, afirma Carol.

Se é cômodo para o cliente usar tecnologias, para os bancos é vantajoso, já que o custo do serviço no canal digital fica muito mais barato que no atendimento prestado por uma agência. E o celular está aí para contribuir com mais essa comodidade. A

QUEM USA, APROVA! Comecei a trabalhar há dois meses.

Após criar minha conta no banco, comecei a usar o aplicativo no celular. Achei muito prático olhar o saldo a qualquer hora do dia sem precisar sair de casa ou do trabalho. Nós, jovens, não gostamos muito de ir ao banco. Já nascemos em uma era digital, então, quanto mais pudermos usar essa tecnologia a nosso favor, melhor!

Há poucos anos, eu não sabia nem ligar o computador.

Com o passar do tempo, percebi que era preciso me atualizar para conseguir lidar com os clientes da minha empresa. Aos poucos, fui entrando nesse mundo digital.

Meus filhos sempre me ajudavam a criar contas em redes sociais, postar imagens e compartilhar notícias. Ir ao banco sempre foi uma rotina. Quando baixei o aplicativo do banco, passei a economizar muito tempo do meu dia. Não me arrependo em nenhum momento de ter me rendido a esse universo.

Sempre gostei de tecnologia.

Acho que os bancos tiveram uma ótima iniciativa quando decidiram acompanhar essa evolução. Antes, os bancos comunicavam de forma muito careta e chata. Hoje, podemos ver no Facebook diversas postagens divertidas e modernas, que brincam com a realidade do jovem.

Acompanhar superficialmente a conta através da sua rede social é ótimo!

Espero continuar vendo esse progresso em outras empresas também.

Larissa Santana, 19 anos, estudante

Neide Ferreira, 52 anos, empresária

Caio Miranda, 26 anos, jornalista www.apollo.com.br

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aPOLLO turismo

Aliança saudável entre

esporte e turismo

Para os apaixonados por esportes e turismo, existem novas opções que ganham espaço nas agências de viagens brasileiras por Juliana Moreno 14

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crescimento de turistas brasileiros no exterior é cada vez maior.

Esse desejo é despertado por diferentes maneiras, como música, atrações históricas, profissionais, produtos isentos de impostos, cultura, entretenimento, etc. Entre eles, está também a paixão pelo esporte.

Os melhores atletas, o espetáculo realizado em uma partida, a emoção de estar nos estádios e ginásios mais famosos do mundo e que sempre são comentados e mostrados na televisão para todo o planeta. Essa é uma das sensações que os brasileiros estão literalmente pagando para ter.

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E é possível unir as atrações turísticas dos países visitados com o que eles têm de melhor para oferecer nos esportes, tudo em um mesmo pacote. E é isso que a Fanato Esporte e Turismo oferece para seus clientes.

Raphael Santana, um dos fundadores da agência, conta que o projeto surgiu por uma necessidade pessoal. “A Fanato foi fundada por mim e por Juliane Passeri, ambos formados em turismo pela USP. Eu trabalhava com viagens de incentivo para empresas e a minha sócia trabalhava com operação de viagens de lazer. Sempre que precisávamos trabalhar com algum evento esportivo era complicado, não havia uma opção confiável e segura. Além disso, esporte e turismo sempre foram duas paixões e a empresa foi uma ótima oportunidade para juntar os dois”.

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rros Roland Ga old acote G 2014 - P 11/06 03/06 nça Paris-Fra

Roland Garros, Internat ionaux de France, Fren ch Open ou Aberto da França é um torneio de tênis realizado em Pa ris, na França.

Tem seu nome em home nagem a Roland Garro s, ex-jogador de tênis francês. É realizad o em quadra de saibro, e também por isso, considerado um do s torneios mais tradicion ais e charmosos entre os 04 Grand Slams .

os torcedores ficam misturados e ninguém briga com ninguém.

Além da infraestrutura, que é muito superior.”

A torcedora ainda tem planos para contratar o pacote para a final da Champions League 2014 em Lisboa, Portugal, e ainda aproveitar para conhecer as melhores atrações turísticas e fazer compras.

Os valores das viagens variam.

Dependendo do evento, da época e tempo da viagem, os preços variam entre 1 mil a 50 mil dólares por pessoa.

Ficou interessado? Seguem alguns destinos programados para 2014. A

XLVIII Su per Bowl 5/02 29/01 a 0 EUA Nova York -

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tando o serviço da agência. Apaixonada por esportes, ela assistiu a um jogo de futebol entre Bayern de Munique e Borussia Dortmund, na Allianz Arena. “Acho que a vantagem de contratar uma empresa é que já vem tudo incluso no pacote, você não precisa correr atrás de nada, é uma facilidade a mais”, conta Flavia.

Com a cultura diferente da brasileira, os jogos no exterior são muito mais organizados e seguros. Assim, a diversão fica cada vez maior. E Flavia confirma. “Foi inexplicável a sensação! Eu já fui a estádios aqui no Brasil e nada se compara aquele. A atmosfera é diferente,

O Super Bowl XLVIII ac ontecerá no Met Life St adium, a casa do New York Jets e do New York Giants, que ganhou o Super Bowl em 2012. Além do jogo, o show do intervalo tamb ém será um espetáculo a parte.

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“E é possível unir as atrações turísticas dos países visitados com o que eles têm de melhor para oferecer nos esportes, tudo em um mesmo pacote”

Os pacotes são diversos e os esportes trabalhados são os mais populares no exterior, como futebol, rugby, tênis, automobilismo, futebol americano, basquete, UFC, entre outros. Funciona da seguinte forma: o cliente escolhe o local, a data e o esporte, e a agência faz toda a programação.

“Trabalhamos com programas completos, com experiências e acessos diferenciados e não apenas com o ingresso para o jogo. Oferecemos experiências ligadas ao esporte em questão e também experiências ligadas à cultura local”, explica Santana.

Ano passado, Flavia Matos viajou para a Alemanha aprovei-

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p ions m a h C Fina l - 2014 L ea g u e 2 7 / 0 5 21/05 ortugua l -P Lisboa

League) é o ropa (UEFA Champions Eu da es eõ mp Ca s do a A Lig definida para do mundo. A final já está es lub erc int io rne to l principa tádio da Luz. de 2013 em Lisboa no Es acontecer dia 24 de maio

Cenário econôm ico De aco pesquisa rdo com uma realizada (Organiz pela OM ação Mu T ndial do o Brasil fo Turismo), i um dos pa número d e turistas íses onde o mais cre no prime sceu iro seme str contabiliz ando ape e de 2013, nas o nú de turista mero s que sa ír am do p em viage aís ns ao ex terior.

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A musculação é uma atividade que tem sido muito recomendada, devido aos diversos benefícios que traz para a saúde quando praticada corretamente. É benéfica para quem quer ficar com o corpo bonito, definido e eliminar a gordura, que deixa o corpo disforme e prejudica a saúde. Acelerando o metabolismo, a pessoa emagrece, e isso é

J Mens sana et

corpore sano Para muitos, a musculação jamais seria considerada uma prática de exercícios prejudicial à saúde. Mas ela pode ser, quando não praticada com moderação e boa orientação profissional por Mauricio Lima 18

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á na adolescência, os meninos começam a se olhar no espelho e perceber algumas mudanças no corpo, e o crescimento dos músculos é uma delas. Geralmente essa mudança natural não é o suficiente e logo eles partem para as academias e começam a malhar compulsivamente para ficarem com o corpo dos atores hollywoodianos.

A malhação virou um exercício popular, e, por isso, o aumento dos riscos começa de forma muito precoce e caso não tenha a orientação correta, essa prática pode prejudicar os jovens. O perigo de começar a praticar musculação antes do auge do estirão, com o desejo de ficar mais musculoso, – o que implica o uso de cargas pesadas –, é de um sério prejuízo ao crescimento e podem ocorrer danos à coluna, assim como danos em outras partes do corpo.

“Eu já atendi homens com 23 anos com problemas de tendinite que pessoas de 40 ou 50 anos ainda não apresentam. Geralmente, nas entrevistas antes de começar o tratamento, 70% das pessoas começaram a praticar musculação muito cedo e abusaram no início”, comenta a fisioterapeuta Silvia Carvalho.

“A musculação é uma atividade que tem sido muito recomendada, devido aos diversos benefícios que traz para a saúde quando praticada corretamente” um resultado possível quando aliado a musculação e a uma alimentação saudável.

A nutricionista Lara Natacci aconselha apenas um lanche leve antes de praticar os exercícios, como uma fruta ou um cereal, nada que vá pesar no estômago durante

a atividade. “Pode ser uma banana com aveia, mamão com granola e até um suco com cereais integrais.

Nozes e castanhas também são uma excelente opção”, diz Lara.

Por isso, os exercícios indicados no início são com pesos leves, repetidos mais vezes e acelerados.

Servem também para fortalecer a musculatura, atingindo não somente aos que querem emagrecer, mas também para quem deseja ter um corpo firme e forte.

Mas existem aqueles que querem os corpos cada vez mais modelados, “bombados” e quanto mais rápido isso acontecer, melhor eles irão se satisfazer. O personal Gustavo Alcântara comenta que para este tipo de objetivo, os exercícios na musculação são com pesos fortes e movimentos lentos, também repetidas vezes.

“Os homens, tanto aqui na Korpus como na Monday, procuram fazer os exercícios de braço que vão deixar os músculos mais aparentes.

O supino reto e o supino inclinado - nomes dos aparelhos - são os que mais eles utilizam. Tenho alunos que começaram levantando 10 kg de cada lado e hoje conseguem levantar uma quantidade equivalente ao seu peso inicial antes de treinar, cerca de 70 kg”, diz Alcântara.

O supino é um dos exercícios que levam os atletas de musculação a procurar, depois de alguns anos, os fisioterapeutas. Os problemas com os ombros nesses casos são diversos.

“O personal orienta o aluno, mas sempre existe aquele que abusa e os que estão fazendo tratamento são desobedientes, eu fui um deles. Abusei muito na adolescência, treinava na academia e depois em casa com equipamentos de segunda linha e isso fez com que eu tivesse um grande desgaste nos ombros”, confessa Romualdo Périco. www.apollo.com.br

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bém deixam frustrados aqueles que não seguem as orientações corretas, por não conseguirem realizar seus sonhos ou porque ficaram com dores e marcas de uma atitude errada em tentar enganar seu próprio corpo.

“Eu guardo até hoje uma foto de quando pesava 129 kg. Hoje, com 75 kg, me sinto o homem mais feliz do mundo. Os joelhos não doem mais, a minha alimentação mudou totalmente e eu ainda continuo praticando exercícios”, conta Marcelo Tomaz.

Os hormônios liberados durante a prática do exercício físico melhoram o humor e trazem um sentimento de satisfação e amorpróprio, não só pela mudança na aparência, mas também pelo sentimento de cuidado com o corpo e por saber que algo está sendo feito pela própria saúde.

Muitos costumam malhar logo cedo, antes de um dia exaustivo de trabalho. A musculação traz força e disposição para o corpo, pois ele

bem disposto é mais ágil para a realização das tarefas diárias, físicas e também intelectuais.

A alimentação pós-exercícios de quem costuma madrugar na academia não precisa ser exagerada, mas deve ser reforçada. O ideal é uma refeição ou um lanche que tenha carboidratos, vegetais e uma proteína magra. “A reposição de nutrientes é fundamental para ajudar no aumento, manutenção e recomposição da massa muscular”, esclarece Lara.

A nutricionista indica, principalmente para quem não têm o hábito de comer após os exercícios, um sanduíche de pão integral com queijo branco e peito de peru, presunto magro ou rosbife, fatias de tomate e folhas de alface.

A musculação é uma atividade física que pode ser praticada por todas as idades. Porém, acima dos 40 anos, o cuidado tem que ser dobrado. Nessa idade, quem sofre com o “efeito sanfona”, tem muito mais dificuldade para manter a estabilidade no peso ideal.

Para aqueles que começam a praticar musculação, esse efeito é freado e o corpo não sofre tanto com os efeitos do envelhecimento. “A prática da musculação pode ser levada com exercícios físicos rotineiros. Quem se habitua e acaba tomando gosto, pode praticar enquanto tiver disposição e não tem limite de idade.

Há restrições de acordo com o biótipo de cada um, porém, há níveis de atividade, portanto todos podem se adequar e participar”, explica Alcântara.

Nunca é demais lembrar que toda prática de atividade física tem seus benefícios e consequên­cias, e nenhum dano acontecerá se a prática desse exercício for correta. A

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Périco é um exemplo claro de que malhar faz bem a saúde. Mas, também sabe que o excesso pode prejudicar muito a parte física e emocional. A musculação pode melhorar a autoestima de quem a pratica com responsabilidade e de quem, com isso, consegue chegar ao objetivo que o fez procurar à academia. Por outro lado, tam-

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aPOLLO esporte

ção scula

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Benefício #1 Tonificação muscular: a prática da musculação tonifica os músculos e ajuda na perda de calorias. O treinamento com o uso do peso melhora ainda mais essa resistência muscular.

Benefício #2 Auxilia na prevenção de osteoporose: a pessoa que pratica musculação tem menos chance de desenvolver osteoporose, pois ela auxilia no fortalecimento dos ossos do corpo humano.

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Benefício #5 Diminui as chances de uma diabete: a prática de exercícios físicos é uma grande aliada à prevenção de doenças como a diabete. A musculação é uma das práticas benéficas, que pode ajudar a evitar o aparecimento da doença e, para quem já tem diabete, pode auxiliar no tratamento e equilíbrio da taxa de glicemia sanguínea.

Benefício #3 Aumento da força: a musculação deixa a pessoa mais forte, auxiliando na resistência para o trabalho diário e possíveis momentos que exijam de você o uso da força.

Benefício #4 Fortalece região da coluna vertebral: auxilia na prevenção de problemas na coluna vertebral, além de fortalecer a parte inferior das costas, diminuindo dores locais.

Benefício #8 Aumenta o equilíbrio: a musculação praticada regularmente auxilia a melhorar o equilíbrio e a coordenação motora do praticante.

Benefício #9 Evita problemas de coluna: treinamento com pesos melhoram a sua postura.

Benefício #6 Melhora o sistema imunológico: assim como a prática dos demais exercícios, a musculação também auxilia no funcionamento do sistema imunológico.

Benefício #7 Beneficia o sistema digestório: as pessoas que sofrem com prisão de ventre podem notar uma melhora no funcionamento intestinal nos primeiros dias de prática da musculação, pois ela auxilia no bom funcionamento do sistema digestório.

Benefício #10 Melhora o humor: a prática da musculação melhora o humor, a autoestima e as interações sociais.

Danos Hipertrofia: a hipertrofia da musculatura esquelética nos atletas ou indivíduos que trabalham em atividades que exigem grande esforço físico.

Tendinite: é a inflamação de um tendão que surge usualmente através do excesso de repetições de um mesmo movimento.

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Café da manhã

é importante

Primeira refeição do dia deve conter carboidratos, proteínas e fontes de boa gordura

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por Samara Meni

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om a correria do dia a dia é cada vez mais comum as pessoas saírem cedo de casa sem comer nada.

Aquele hábito de tomar café da manhã, com a mesa posta e variada, é praticamente uma raridade reservada apenas para finais de semana. Pães, frios, café, chá, leite, bolos, frutas e cereais não fazem parte da primeira alimentação do dia de muitos brasileiros. A rotina apertada faz com que as pessoas saiam de casa correndo e assim, eliminem as partes mais demoradas pela manhã, como por exemplo, comer. É comum ouvir “não tô com fome, como alguma coisa na rua depois”, e é aí que está o problema. A primeira refeição do dia é fundamental para repor as energias após um longo período de sono e sem comer.

Pular o café ou comer “qualquer bobagem”, como coxinha com refrigerante, traz riscos à saúde. O hábito de tomar o café da manhã também está diretamente relacionado com a moderação da ingestão calórica diária, regulação do índice glicêmico, prevenção de doenças como diabetes e hipertensão arterial, doenças associadas ao ganho de peso, e com menor acúmulo de gordura visceral. É exatamente assim a rotina da estudante Juliana Apolinário, ela conta que nem sempre consegue tomar café da manhã. “Às vezes acordo atrasada e preciso sair de casa rápido, na correria nem me lembro do café da manhã”.

E completa. “Quando chego ao serviço a fome bate e eu como qualquer coisa só para aguentar até o almoço, bolacha, salgadinhos e até doces, o que estiver mais fácil”.

Segundo a médica Elisabete Almeida, quando a pessoa pula o café da manhã tende a sentir mais fome e exagerar nas outras refeições do dia. Outra consequência é a hipoglicemia, que pode causar dor de cabeça e mau humor. “Além disso, ficar em jejum pode levar a uma redução na taxa do metabolismo e, com isso, dificultar a realização do trabalho e outras atividades do dia a dia, devido à baixa oferta de energia”, completa.

Elisabete é também a diretora executiva do programa Meu Prato Saudável, parceria do Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP com a LatinMed Editora em Saúde, que busca analisar e propor melhorias para a alimentação dos paulistas.

o ovo (cozido, pochê, quente ou mexido) contribui como fonte de colina, importante nutriente para o funcionamento cerebral”, ressalta a médica.

O taxista Tomaz Gonçalves conta que não fica sem o café da manhã. “Minha mulher sempre faz o café da manhã, quando ela não pode por algum motivo eu passo na padaria, ficar sem comer até a hora do almoço é inviável, não sei como tem gente que consegue”. Mas admite que não consome tudo o que a médica recomenda. “Eu sempre tomo café com leite e como pão francês, não tenho costume de comer cereais ou frutas de manhã, sei que é o ideal, mas com a correria para sair logo não dá né?”, brinca o taxista.

“Pessoas que tomam regularmente um café da manhã saudável apresentam maior capacidade de concentração e melhor desempenho cognitivo” Conforme alguns estudos já realizados pelo programa, pessoas que tomam regularmente um café da manhã saudável apresentam maior capacidade de concentração e melhor desempenho cognitivo. “Isso porque os alimentos consumidos fornecem nutrientes essenciais para essa função. Os cereais integrais são ricos em vitaminas do complexo B e carboidratos complexos, as frutas fornecem diversos nutrientes, e até

Já a biomédica Kelly Siqueira conta que não têm o costume de tomar café da manhã. “Durante a semana eu acordo por volta das 6h30 e minha primeira refeição do dia é o almoço”. Ela conta ainda que não têm o hábito nem aos finais de semana. “Todos os dias minha família toma café da manhã, não é por falta de ter ali pronto, é por opção de não comer mesmo, eu me sinto bem assim”, completa. www.apollo.com.br

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Quanto à ingestão de café puro, a especialista diz não haver problema se o consumo for moderado. Por outro lado, a ingestão de café em quantidades exageradas, pode aumentar a pressão arterial e favorecer a resistência à insulina, além de causar desconfortos gastrintestinais e desidratação. Considera-se razoável o consumo de até quatro xícaras por dia.

A nutricionista Aparecida Oliveira, Mestre em Nutrição Humana e especialista em Nutrição em Cardiologia reforça que o café da manhã (também chamado de desjejum) é considerado a principal refeição do dia e, portanto, não deve ser suprimida. “Durante o período do sono, o organismo utiliza as suas reservas energéticas e o café da manhã é o momento de repô-las.”

Ela destaca os principais alimentos que podem compor o café da manhã, e comenta sobre suas propriedades e importância: A

Pães e bolos Considerado como a principal fonte de energia para o nosso organismo, os carboidratos estão presentes também nos pães, bolos e biscoitos. O consumo destes alimentos é necessário, mas deve ser com moderação e, sempre, em substituição ao outro, ou seja, na refeição que consumir pão, não consumir bolo (doce ou salgado) e nem biscoitos e, assim, sucessivamente, a fim de evitar o excesso de carboidratos, que pode levar à obesidade.

Leite, iogurte e queijos Alimentos de origem animal e ricos em lactose, são importantes fontes de cálcio, mineral indispensável para formação de ossos e dentes.

Recomenda-se o consumo de três porções ao dia e, pelo seu alto teor de gordura saturada e colesterol, a preferência pelas opções com conteúdo reduzido de gordura (os desnatados).

Quanto aos queijos, recomenda-se, ainda, escolher aqueles com baixo teor de sódio (como o queijo branco e a ricota).

Manteiga ou margarina?

Manteiga: de origem animal, é rica em gordura saturada e colesterol, os quais contribuem para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares.

Margarina: produto de origem vegetal, apesar da ausência de colesterol e a presença de gordura poli-insaturada, considerada benéfica, contém ácidos graxos trans que provocam efeitos deletérios ao organismo. Sendo assim, o consumo de ambas deve ser moderado e, de preferência, nas versões sem adição de sal. Qual delas você deve consumir? Substitua-as por cream-cheese light, queijo cottage ou ricota.

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Frutas Importantes fontes de fibras alimentares, vitaminas e água, o consumo de frutas está associado ao bom funcionamento intestinal. Por serem ricas em açúcar, o seu consumo deve ser de três a cinco porções ao dia. Reserve uma porção para o café da manhã, dando preferência para a fruta inteira, ao invés do seu suco, a fim de aproveitar melhor o seu conteúdo de fibras alimentares. Recomendase o consumo moderado de abacate e evitar o coco, por conta do seu alto teor de gorduras, sendo a do coco, a prejudicial ao organismo.

Ovos É fonte proteica e de vitaminas lipossolúveis, e normalmente servidos como ovos mexidos ou quentes. Podem ser acrescidos de leite integral ou creme de leite, manteiga, queijos e etc.

Esta combinação de ingredientes, resulta em uma oferta excessiva de calorias, além de gorduras prejudiciais ao nosso organismo (as saturadas) e também de colesterol. Devese evitar gema semilíquida, visto que os ovos são susceptíveis à contaminação microbiana, como a Salmonella.

Por conta disso, os ovos devem ser consumidos cozidos e com a gema sempre firme.

ã: da manh é f a c a r es pa a tigela Sugestõ e em u m s it le e s fruta , fruta integra is suco de 1. cerea is do com que ijo e ve ia ou rra ea 2. pão to com leite, fruta a in rutas 3. vitam os gurte e f id io t e a d b lo ra fare bertu e ia urte e av e com co 4. waffl e frutas com iog rgarina e fruta ad om ma 5. salad ite, pão c le m o c 6. café www.apollo.com.br

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Em nome da Só em 2011, foram realizadas mais de 905 mil cirurgias plásticas no Brasil 26

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por Samara Meni

O

s brasileiros estão cada vez mais exigentes com a sua aparência. A cada ano, cresce o número de pessoas que buscam academias, nutricionistas e uma vida mais saudável.

A aparência física é valorizada pela sociedade e é importante, tanto na vida pessoal como na profissional. Mas, algumas coisas não podem ser corrigidas apenas com a boa vontade e dedicação das pessoas. E é aí que a cirurgia plástica aparece para dar uma ‘mãozinha’ na hora de se sentir bem com espelho.

O Brasil é o segundo país do mundo que mais realiza cirurgias plásticas por ano, perdendo apenas para os Estados Unidos.

Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), só em 2011 foram realizadas mais de 905 mil cirurgias plásticas no país. Os procedimentos mais realizados foram lipoaspiração, que corresponde a cerca de 23% do total, e mamoplasia de aumento, o conhecido implante de silicone, em segundo lugar com 16%.

O empresário Herik Marim Vaz conta que nunca ficou satisfeito com a aparência de seu corpo e que encontrou na lipoaspiração a solução para o problema.

“Sempre fui complexado com a aparência da minha barriga, mais especificamente com as laterais.

A cirurgia não foi a primeira opção, mas, com certeza, resolveu meu problema e me devolveu minha autoestima”. Ele explica que malhou por quatro anos e não conseguia perder a gordura dessa região, por isso, optou pela cirurgia. “Eu sei que toda cirurgia tem riscos, por isso tentei perder a gordura com exercícios. A cirurgia foi minha última opção e não me arrependo, o resultado ficou ótimo e eu sou mais feliz com minha aparência hoje”. Marin fez a cirurgia com um médico indicado por amigos e familiares, decidiu por fazer o procedimento em um hospital.

O cirurgião plástico e secretário geral da SBCP, Dênis Calazans, também alerta para os cuidados ao se decidir fazer uma cirurgia plástica e ressalta que é importante escolher um profissional portador de título de especialista em cirur-

“Os procedimentos mais realizados foram lipoaspiração, que corresponde a cerca de 23% do total, e mamoplasia de aumento, o conhecido implante de silicone, em segundo lugar com 16%”

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Dênis Calazans, cirurgião plástico e Secretário Geral da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica

gia plástica, além da escolha por um hospital ou clínica com suporte a qualquer tipo de situação.

“O risco existente em qualquer cirurgia plástica é o mesmo que em qualquer outra área da medicina cirúrgica. Hoje, os riscos são menores graças a tecnologia dos equipamentos e a especialização e aprimoramento dos profissionais”.

Ele ainda ressalta que o principal temor dos pacientes é a anestesia geral, mas que não há motivos para temer, pois esse procedimento foi aprimorado, assim como os aparelhos e profissionais. “Os exames pré-operatórios bem realizados e uma consulta com o anestesista são fatores que trazem segurança, confiança ao paciente”, completa o médico.

Marim conta que a sua recuperação foi rápida, mas que não pensa em fazer uma nova cirurgia. “Fiz na sexta-feira e na segunda já estava trabalhando. É só seguir direitinho as orientações do médico. Eu recomendo a cirurgia para quem tem um problema com o espelho, mas sem exageros”.

Segundo pesquisa do Instituto Datafolha, realizada em www.apollo.com.br

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O cirurgião dentista Renato Antônio Pinto também optou por fazer uma cirurgia plástica. Ele conta que há muito tempo o volume de gordura no peito o incomodava, mas só quando começou a sentir dores na região é que decidiu procurar um médico. Ele passou por uma ginecomastia e aproveitou para fazer uma lipoaspiração.

“Aproveitei que ia fazer o que realmente me incomodava e decidi arrumar o resto junto, dando uma secada na barriga também.

Foi um procedimento estético, mas a decisão foi tomada por causa da dor que eu comecei a sentir”, conta o cirurgião dentista, que também alerta para a questão dos valores. “Não pesquisei preço. O grande erro das pessoas que procuram serviços como esses é escolher pelo preço e não pelo profissional”.

Dênis Calazans ainda enfatiza a importância da relação entre médico e paciente, já que a medicina não é uma ciência exata e cada pessoa apresenta uma reação diferente e que pode levar a quadros não esperados. “Uma cirurgia plástica coroada de êxito, se inicia na construção de uma boa relação médico-paciente. A honestidade e confiança mútuas serão alicerces para enfrentar o pós-operatório esperado e até mesmo situações adversas ou complicações”, diz.

Mas, é extremamente necessário fazer todos os exames pré-operatórios e jamais omitir informações do seu médico. Um histórico familiar ou o simples fato de fumar pode interferir no resultado da cirurgia.

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20% sexo masculino

“As cirurgias mais realizadas em homens são blefaroplastia (cirurgia das pálpebras) e ginecomastia (mamas masculinas)” 28

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2009, 73% das cirurgias plásticas realizadas têm caráter estético e apenas 27% são intervenções reparadoras. Além disso, estima-se que cerca de 80% seja em pacientes do sexo feminino e 20% no masculino. “As cirurgias mais realizadas em homens são blefaroplastia (cirurgia das pálpebras), ginecomastia (mamas masculinas), rinoplastia (cirurgia do nariz) e lipoaspiração, enquanto, nas mulheres, os procedimentos mais realizados são implantes mamários, lipoaspiração e cirurgias na face”, conta o cirurgião.

A bancária Cláudia Lopes da Silva também optou por uma cirurgia plástica para se sentir melhor com seu corpo. Depois de retirar dois nódulos em um dos seios, quando tinha 17 anos, eles ficaram visivelmente desproporcionais.

“Por isso fiquei com vontade de colocar silicone, para reparar esta diferença e ficar mais bonita esteticamente”, conta.

Cláudia conta que o pré-operatório foi marcado pela ansiedade, mas como o médico escolhido foi por indicação de amigos, estava mais confiante.

“Fiquei muito feliz e satisfeita com o resultado, melhorou minha autoestima. Se depois que tiver meus filhos não estiver feliz com meu corpo, penso em fazer uma lipoaspiração”, finaliza.

O Brasil é um país tropical, assim, há uma valorização e exposição corporal maior do que em países europeus, porque lá o inverno é a estação predominante. Isso ajuda a compreender porque os números brasileiros são tão altos. “A sociedade moderna tem buscado como obsessão, a perfeição física. Implantou-se a ditadura da beleza e isto tem feito um mal imenso aos valores pessoais. A busca por boa forma física deve ser pautada no objetivo de saúde e não na ânsia de ser belo e admirado. É preciso consciência, para não correr o risco de desenvolver dismorfia corporal, um transtorno psiquiátrico, que tem se tornado frequente nos consultórios de cirurgia plástica, em que os pacientes enxergam defeitos onde não existem, e acreditam que a única solução é o bisturi”, conclui Calazans. A

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80% sexo feminino

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Cláudia Lopes, fez implante de silicone nos seios em 2011

“Fiquei muito feliz e satisfeita com o resultado, melhorou minha autoestima” www.apollo.com.br

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Espelho, espelho meu... foto: shutterstock

Homens começam a gastar mais em salões exclusivos na cidade de São Paulo por Mauricio Lima

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aidade, higiene, ou passatempo? O que será que fez os homens começarem a cuidar mais da aparência?

Difícil explicar ao certo o porquê, pois cada um tem uma resposta diferente para os tantos cuidados que tem com o visual, mas uma coisa é certa, eles estão cada vez mais adotando os métodos de estética para ficarem bonitos ou, até mesmo, para realçarem ainda mais a beleza natural.

Sabe-se que os homens estão deixando o seu machismo de lado e cuidando do visual. Alguns por vaidade gostam de fazer um corte de cabelo mais moderno, fazer as sobrancelhas, as unhas, massagens, limpeza de pele e barba. Outros têm esse cuidado apenas por higiene pessoal, fazem depilação no peito, na barba, pernas, e até mesmo nas partes íntimas.

O taxista Edson Matsen conta que além de fazer academia para cuidar do corpo, ele também corta o cabelo regularmente e faz depilação. “Corto meu cabelo a cada três

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semanas e uma vez ao mês depilo as costas com cera. Não é só por higiene, é por vaidade mesmo”.

Assim como as mulheres, cuidar da beleza aumenta a autoestima dos homens. Sendo assim, o fator chave é aumentar a autoestima de cada um, tornando-os mais seguros. Além do mais, todos estes cuidados atraem a atenção de olhares do sexo oposto, um incentivo para cuidar cada vez mais de sua aparência física.

Eles, agora, estão começando a descobrir todas as vantagens que o cuidado com o visual e com o corpo podem fazer. O cabeleireiro Paulo Mendes, dono do Salão Status, em Diadema (SP), começou seu negócio atendendo tanto o público masculino como o feminino.

Hoje, ele tem áreas reservadas para homens e mulheres.

“Eu tive essa ideia de separar os clientes para melhor comodidade.

Com as mulheres por perto, os homens ficavam meio inseguros de fazer um comentário. Hoje, tudo que acontece no Status fica aqui no Status”, disse Mendes.

Além disso, existe a cultura de que nos salões de beleza, o foco dos assuntos é sempre feminino, como falar da novela, reality shows, de homens, roupas e das amigas. O salão masculino, ou com uma área reservada, fala de mulheres e futebol, e por isso Mendes resolveu separá-los em dois ambientes. “Um salão apenas para homens pode ser sim uma nova proposta no mercado. Pois além de gostos e assuntos diferentes como futebol, corrida, mulheres, roupas, mulheres de novo (risos), farão com que eles se sintam mais a vontade. Um homem em meio a muitas mulheres, na maioria das vezes, fica constrangido com os assuntos e olhares”, explica Carlos Rafael, cliente do salão há 15 anos.

Mesmo a procura por cuidados estéticos sendo grande por parte dos homens, a procura desses cuidados com a beleza pelas mulheres é bem maior. Mas, tendo em vista esse mercado promissor, cresce a cada dia o número de salões especializados em atender o público masculino.

Rafael foi um dos primeiros clientes de Mendes e hoje é sócio do estabelecimento. Junto com o parceiro, estão expandindo o negócio e pensando em criar a área kids, para os cabeleireiros especialistas em cortes infantis. “Assim, a família toda poderia ir ao salão e cada

“Eles, agora, estão começando a descobrir todas as vantagens que o cuidado com o visual e com o corpo podem fazer” um aproveitar um ambiente exclusivo”, comenta.

Com os salões apenas para homens, pode-se dizer que a procura por cuidados estéticos pode crescer cada vez mais. E, assim como as mulheres, os amigos irão indicar uns aos outros, fazendo-os ficar com a autoestima lá em cima, seguros e de bem consigo mesmo. E, claro, o que todo homem quer, atrair mais e mais os olhares femininos.

A estudante Jéssica Lima dá a sua opinião sobre homens que têm um cuidado maior com a aparência. “Eu gosto de homens que se depilam, e acho muito importante cuidar da imagem”. E brinca. “É preciso ter cuidado, afinal, é bem triste encontrar um homem que tem a sobrancelha mais bem feita que a minha”.

O mercado é vasto e, segundo uma pesquisa feita pela Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), o Brasil é o segundo país mais vaidoso por parte dos homens, ficando atrás apenas dos norte americanos.

“Parabéns a todos os tipos de homens, mas principalmente a essa nova geração que não se deixa levar por uma cultura ultrapassada como o machismo, e busca cuidados para ter uma qualidade de vida melhor, que ajuda a levantar sua autoestima e alcançar seus objetivos. E o mercado agradece, pois sem eles não teríamos lucros”, diz João Vitor Arruda, dono de um salão especializado para homens na região sul de São Paulo.

Esse autocuidado com a estética por parte dos homens se tornou visível no campo econômico de cosméticos. Segundo a Abihpec, o Brasil vem apresentando expansão da ordem de 10% ao ano na comercialização de produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumaria. É por isso que o lucro e os investimentos dos proprietários são cada vez maiores.

A jornalista Beatriz de Oliveira conta que acha importante o homem se cuidar. “É legal quando o cara tem a preocupação de se cuidar. Fazer depilação, cortar o cabelo e até fazer a unha regularmente é questão de higiene e não só de vaidade”, mas ela enfatiza que é preciso ter cuidados com excessos. “Tem que ter uma moderação, se não as mulheres acabam intimidadas por um homem que vai mais ao salão que elas mesmas”. www.apollo.com.br

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Blacks Hair Onde: Avenida Miguel Estefano, 2108, SP. Tel.: (11) 9 8351 6354

Garagem Estética Masculina Onde: Avenida Agami, 183, SP. Tel.: (11) 5052 7511

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Barbearia 9 de julho Onde: Rua Augusta, 1371, SP. Telefone: (11) 3283 0170

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“Rota da beleza” São muitos os salões especializados em cuidados masculinos, confira abaixo alguns que fazem de tudo! Barba, cabelo e bigode.

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Em busca de novidades no visual, eles também se atentam nas tendências, e copiam penteados dos astros nacionais e internacionais. Como o do jogador Neymar e dos cantores Luan Santana e Justin Bieber. Por essa razão é cada vez mais natural encontrar homens comuns com cortes de cabelo de famosos, por exemplo.

No Blacks Hair, salão especializado em cortes de famosos localizado na zona sul da capital, o proprietário Marcelo Pereira diz já ter atendido famosos como o cantor Belo e o ator Caio Castro.

“São pessoas comuns e simples. Eles vêm, esperam na fila quando não marcam hora e sempre estão em busca de um novo visual. O Belo é um amigo íntimo e pessoal, já fui atendê-lo em sua casa. O Caio sempre cortou no salão, que antigamente era de outro dono”, conta Pereira.

O mercado sempre movimentado mostra que o homem que quiser impressionar uma mulher, ou a pretendente, vai gastar um pouco mais que o de costume, só o jantar e o cinema não são mais suficientes. A

Os números da beleza segundo Abihpec > 100,00 reais é o preço médio para fazer uma depilação íntima completa. > O custo médio de corte de cabelo é de 30,00 reais. > O mercado brasileiro de produtos masculinos movimentou 2 bilhões de dólares no ano de 2009, mantendo a segunda colocação no ranking mundial até os dias atuais, com participação de 8,6%. > O país só perde para os Estados Unidos, que somam 18,1% do mercado mundial e 5 bilhões de dólares em faturamento. > Apesar da vaidade crescente, os homens ainda são minoria nas salas de espera dos cirurgiões plásticos. > Dos homens que procuram um cirurgião plástico em busca de algum procedimento estético, cerca de 60% vão acompanhados por suas esposas ou incentivados por elas.

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Maria Ikeda Site: www.mariaikeda.com.br E-mail contato@mariaikeda.com.br Status Onde: Avenida Brasília, 525, Diadema, SP. Contato: www.facebook/statushair www.apollo.com.br

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a bebida da vez é a

cerveja

Além da versão tradicional presente na vida dos brasileiros, as versões especiais e artesanais têm conquistado cada vez mais espaço no país.

Já pensou em fazer a sua? por Samara Meni e Juliana Moreno

U

m dia de sol, uma reunião com os amigos, aquele futebol no final de semana, um dia na praia. O que tudo isso tem em comum? Aquela cervejinha gelada que acompanha o brasileiro em quase todos os lugares. Seja em uma ocasião formal, despojada, de tarde, de noite, no almoço ou no jantar, lá está ela.

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Mas, existem pessoas que além de gostar de beber a cerveja, gostam também de fazer.

Já imaginou fazer sua própria cerveja em casa?

Pois fique sabendo que é possível fazer uma das bebidas mais queridas no Brasil e no mundo com suas próprias mãos e alguns equipamentos.

Mas, para isso, existe um processo muito mais complexo do que possa parecer.

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“Todo o processo de formulação, eu desenvolvi. Os cursos ensinam só o básico, eu que tive que correr atrás dos detalhes” Moer, ferver, filtrar, fermentar e esperar são apenas algumas partes do processo para quem deseja fazer esse líquido tão desejado. Fazer sua própria cerveja não é tarefa fácil, mas também não é impossível.

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Marcelo Citadini, analista de sistemas, faz cervejas há dois anos e meio. Ele explica como surgiu o interesse. “Eu coloquei a chopeira aqui em casa e estava ficando caro comprar chopp. Foi quando pesquisei e descobri que existiam cursos para fazer cerveja, eu comecei a pegar gosto e fui me aperfeiçoando.

Para mim, é um hobbie mesmo, e eu vi que tenho aptidão para isso”.

Um desses cursos, recomendado por Citadini, é disponibilizado pela cervejaria-escola Sinnatrah (www.sinnatrah.com.br), em São Paulo. Eles ensinam as receitas para cada tipo de cerveja, como usar temperaturas diferentes para a produção dos maltes, entre outros processos. “Em uma única cevada,

existe uma variedade de uns 20 tipos de malte e cada um deles tem uma característica. Um é melhor para a espuma, outro para a cor da cerveja. Todo o processo de formulação, eu desenvolvi. Os cursos ensinam só o básico, eu que tive que correr atrás dos detalhes”.

Existem muitos tipos diferentes de cerveja, cada uma com suas características específicas, uma é mais amarga, outra é mais alcoólica, tem aquelas com ingredientes especiais e assim por diante. São infinitas as possibilidades para quem produz em casa, isso permite experimentar, arriscar e com o tempo e as novas tentativas, aperfeiçoar a técnica e o paladar.

Para a formulação, Citadini utiliza um software específico, que o au-

xilia em todos os cálculos. Cada etapa do processo precisa ser controlada, o tempo e a temperatura são muito importantes. E tudo isso tem um custo.

“O software me custou 19 dólares por ano. Só para os equipamentos de fogão, gastei 2 mil reais”. É um trabalho que exige dedicação e paciência, já que para produzir apenas 25 litros de cerveja, capacidade atual dos equipamentos que possui, Citadini gasta em média seis horas para a produção e tem que esperar entre 3 a 5 semanas pela fermentação. “A parte mais complicada é esperar a fermentação.

Quando a gente faz a cerveja quer tomar logo, na hora, e não é possível.

Bate uma ansiedade para beber logo e saber se ficou bom, esperar é a pior parte”, brinca.

Por ser um processo tão trabalhoso, é comum a vontade de produzir quantidades maiores. “Atualmente, eu adquiri um equipamento para fazer 100 litros, e ele me custou 23 mil reais. Com ele, eu pretendo pular do caseiro para o artesanal”, conta o pequeno produtor.

O mercado de cervejas especiais tem crescido muito no Brasil, e isso tem estimulado novos produtores. Apesar de estar em expansão, ainda há muito espaço para crescimento no setor.

“A parte mais complicada é esperar a fermentação.

Quando a gente faz a cerveja quer tomar logo, na hora, e não é possível.

Bate uma ansiedade para beber logo e saber se ficou bom, esperar é a pior parte”

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aPOLLO capa Apreciadores Existem também aqueles que apreciam cervejas diferentes, mas não se preocupam em produzir, como o auditor Alex Nunes. Ele possui uma coleção de garrafas que vai desde os rótulos comuns aos importados e artesanais e conta como surgiu esse hobbie.

“Decidi colecionar tampinhas de garrafa, depois, percebi que para ter tampinhas diferentes eu precisava das garrafas diferentes. Eu não vou deixar a cerveja estragar né, então, tomo todas e assim vou conhecendo mais tipos de cerveja.

Com o tempo você adquire mais paladar e fica mais crítico com a bebida”. Nunes revela ainda qual o seu tipo de cerveja favorito. “A de trigo é a minha preferida, mas gosto de experimentar outros tipos também. Minha coleção já

conta com 70 garrafas diferentes e eu não pretendo parar”.

Quando não encontra nada no supermercado para ‘engordar’ sua coleção, ele parte para a internet.

“Eu já comprei pela internet também, umas dez garrafas de uma só vez, é uma boa opção, pois tem bem mais variedade”, finaliza.

COMPETIÇÕES Existem associações de cervejeiros, que organizam os campeo­natos estaduais e nacionais. Em 2011, o ganhador do campeonato nacional teve sua cerveja produzida pela cervejaria Bamberg, de Sorocaba. Quando as próprias cervejarias promovem concursos, elas também produzem a cerveja vencedora e, com isso, o cervejeiro ganha notoriedade.

O campeonato nacional começou estabelecendo apenas dois estilos de cerveja para os concorrentes fabricarem e concorrerem. Hoje, esse número subiu para cinco estilos e os cervejeiros podem se inscrever em quantas quiserem. As cervejas são julgadas em cinco quesitos: aparência, sabor, sensação na boca, aroma e impressões gerais. A divulgação dos estilos é feita entre 8 e 10 meses antes, tempo suficiente para a produção. Além do prêmio principal, são entregues brindes de patrocinadores, malte e equipamentos.

“Existem associações de cervejeiros, que organizam os campeo­natos estaduais e nacionais. Em 2011, o ganhador do campeonato nacional teve sua cerveja produzida pela cervejaria Bamberg, de Sorocaba”

foto: shutterstock

Caseiro e artesanal O cervejeiro caseiro não pode comercializar o produto, já as microcervejarias podem, mas elas têm que usar todo o equipamento de aço inoxidável, profissional. No último ano, a legislação foi aberta, permitindo que as cervejarias artesanais usem produtos diferentes nas cervejas, como por exemplo, mel, chocolate, pimenta ou canela, dando assim mais liberdade para a criação de produtos diferenciados.

Mas, produzir em pequena escala tem suas dificuldades, como por exemplo, a aquisição das matérias primas. Até pouco tempo atrás, só existia um único fornecedor de malte (ingrediente principal da cerveja) para cervejeiros caseiros. Hoje, algumas outras empresas importam malte da Bélgica e repassam para seus clientes. Mas, mesmo assim, as opções ainda são escassas. Além disso, são poucos os cursos de qualidade disponíveis nessa área.

“Ainda não tive a oportunidade de viajar para fora do Brasil para estudar mais sobre cervejas, mas a vontade é enorme!”, conta o cervejeiro. Citadini ganhou o 2º lugar no campeonato estadual de 2012, duas vezes o 3º lugar no campeonato nacional de 2012 e 1º lugar no nacional desse ano.

Capeona to Nacional de 2013

Campeonato Nacional de 2012

Campeonato Estadual de 2012

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O mercado de cervejas artesanais e especiais Alguns produtores começaram como Marcelo e viram seu negócio crescer cada vez mais. É o caso da Casa di Conti, fundada em 1947, nos fundos da mercearia da família Conti. No início, a produção girava em torno de destilados, conhaques, licores e os conhecidos vermutes (vinhos aromatizados) da marca Contini, produto que deu notoriedade e projeção nacional à marca.

Em 2001 nasceu a cervejaria Conti, com a cerveja Conti Bier.

Hoje, o portfólio conta também com cervejas para os diferentes nichos de mercado. Entre os produtos fabricados estão Premium, 1500 Puro Malte, Zero Grau e Samba. Agora a empresa já não fica mais nos fundos da mercearia. Possui uma área industrial de 135 mil m² e capacidade de produção anual de cerca de 180 milhões de litros de cerveja.

Acompanhando as mudanças no mercado, um dos produtos lançados recentemente pela marca foi a cerveja 1500 Puro Malte. Apesar de pertencer a linha normal, se diferencia das cervejas de mercado por ser feita 100% com malte de cevada. “As cervejas Pilsen tradicionais, tem adição de outros cereais não maltados, como, por exemplo, arroz. Esse produto é puro e, portanto, de qualidade superior”, conta Abilio Nogueira, responsável pelo setor de Marketing da Cervejaria Conti.

Segundo Nogueira, a diferença entre a produção de cervejas comuns e especiais está basicamente na receita e na forma de produção.

“As cervejas chamadas ‘especiais’, geralmente são produzidas com receitas diferentes das cervejas comuns consumidas em grande escala, que são feitas basicamente com cevada, lúpulo e água”, esclarece.

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“Além da Pilsen, preferida pelos brasileiros, hoje existe também uma variedade grande de tipos de cervejas, como Pale Ale, Stout, Larger e Dopplebock”, completa.

Além disso, ele explica porque as grandes cervejarias não investem tanto na produção de linhas especiais e artesanais: “Nas grandes cervejarias, a produção de cervejas muito diferentes das atuais, teria que se justificar pelo alto volume de venda, senão, os custos seriam altos demais e a rentabilidade pouco atrativa”.

Abilio Nogueira enfatiza ainda que o público consumidor destes produtos diferenciados é formado, em sua maioria, por homens acima de 25 anos e de classes sociais mais altas.

“São pessoas que já conhecem cerveja e procuram novidades no mercado, e principalmente, que tem poder aquisitivo alto para pagar os preços mais elevados. Eles se preocupam com qualidade e não quantidade”.

Ainda segundo ele, esse mercado no Brasil cresce a cada ano e a demanda é cada vez maior, principalmente em função da entrada das cervejas importadas no país, e de três para cá, do crescimento das micro cervejarias nacionais. “Para efeito de comparação, esse ano, o mercado de cervejas “comuns” tem um crescimento estimado de 3% a 5% apenas.

No caso das cervejas especiais, a previsão é perto de 40%”, enfatiza.

Wesley Beiligo é mestre cervejeiro da Companhia de Bebidas das Américas (Ambev), empresa que nasceu 1999, fruto da fusão das centenárias cervejarias Brahma e Antarctica, e conta que o mercado de cervejas é muito forte no Brasil. “O mercado brasileiro de cervejas está crescendo muito, principalmente o ramo das cervejas especiais. A quantidade de micro cervejarias ainda é pequena, por isso tem pouco produtor para muito consumidor. Acredi-

to que logo isso deve mudar, pois estão surgindo novos produtores artesanais e é um mercado em expansão. O Brasil ainda está começando, mas tem um futuro bem promissor, o setor de cervejas especiais está crescendo muito”, disse.

“Para efeito de comparação, esse ano, o mercado de cervejas “comuns” tem um crescimento estimado de 3% a 5% apenas. No caso das cervejas especiais, a previsão é perto de 40%” Ele explica que um dos fatores para este crescimento é o próprio consumidor. “Os brasileiros estão ficando mais exigentes e tem se interessado muito em cervejas especiais e diferenciadas. Com mais gente buscando, o mercado tende a se expandir e adaptar em produção para atender a nova demanda”.

Beiligo trabalha no ramo desde 1995. Ele começou na Antarctica

e hoje é funcionário do Centro de Engenharia da Ambev, onde faz parte de uma equipe de mestres cervejeiros que, juntos, controlam a produção de algumas das principais cervejas brasileiras. Ao contrário do que muitos pensam, sua função não é apenas degustar cervejas.

“Nós cuidamos de toda a parte de desenvolvimento de novos produtos, equipamentos e até buscamos novas matérias primas. Além de acompanhar o processo, fazemos o treinamento da equipe. Hoje meu trabalho é um pouco diferente disso, eu sou responsável pela filtração da cerveja. Temos uma equipe de mestres cervejeiros e cada um cuida de um processo”, conta.

O mestre cervejeiro chama a atenção para outro fator importante, a otimização do processo, diminuindo custos e aumentando a produtividade.

Essa relação é muito importante na produção em escala industrial. “Sou responsável também pela melhoria e aprimoramento do processo, produtividade e custos. Principalmente nas grandes cervejarias há uma preocupação com a relação custo x produtividade”, diferentemente da produção artesanal, em que o custo é bem mais alto e a produção é menor.

Wesley Beiligo conta que seu primeiro contato com a parte teórica da produção de cervejas foi por meio dos treinamentos oferecidos pela empresa em que trabalhava. “A Antarctica dava treinamentos internos que eram muito bons e eu participava, assim, além da experiência com o dia a dia, eu ia me aperfeiçoando”. Em 1997 ele fez um curso técnico do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), em Vassouras, no Rio de Janeiro, com duração de 2 anos. Na época, o curso era uma parceria entre a Antarctica, a Brahma e um instituto da Alemanha.

Depois em 2005, ele fez o curso de mestre cervejeiro na Alemanha e nos www.apollo.com.br

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aPOLLO capa Estados Unidos, que durou um ano.

“O curso do Senai que eu fiz era muito bom, como era uma grande parceria, as aulas eram bem completas. Com o tempo, as parcerias foram acabando e o curso decaiu bastante. Agora voltaram a investir nisso e o curso voltou a ser bom”.

Agora, já é possível fazer, no Brasil, o curso de mestre cervejeiro, o original, completo como os do exterior. Porém, Beiligo ressalta que não basta somente a parte didática. “Conviver com esse meio e ir aprimorando na prática, com a vivência, também faz diferença”.

O mestre cervejeiro diz que o mercado, no Brasil, ainda precisa crescer muito, mas que há bons profissionais para trabalhar. Ele também confessa que já está se arriscando em produzir sua própria cerveja em casa. “Eu estou me arriscando.

Fiz algumas tentativas e estou montando um equipamento legal onde vou poder produzir uns 50 litros por vez. Acho que até o final do ano sai”.

Mercado Virtual Apesar de estar em pleno crescimento, ainda é difícil achar a maioria dos rótulos especiais, artesanais e importados em supermercados comuns. Uma boa opção para quem deseja comprar, mas não consegue encontrar perto de casa, é o mercado virtual. Além de sites grandes e conhecidos de variedades, como o Submarino ou Mercado Livre, é possível encontrar na rede sites especializado em cervejas, entre eles estão Cerveja Store, Clube do Malte, Brejas, entre outros.

A empresária Janaína Vicentin é sócia diretora do site Cerveja Store.

Segundo ela, o mercado de venda de cervejas especiais tem crescido muito.

“Só o meu site, cresceu cerca de 300% nesse último trimestre em relação ao mesmo período do ano passado”. O site começou a funcionar em fevereiro de 2012 e hoje trabalha com mais de 700 rótulos. Nele, é possível encontrar cervejas de vários países diferentes, muitos rótulos nacionais e também

temáticos, como por exemplo, a “prateleira do rock”, na qual estão disponíveis cervejas das bandas Raimundos, Sepultura e Matanza, entre outras.

Ela conta que a ideia de montar o negócio surgiu por acaso. “Estava em uma mesa de bar, conversando com alguns amigos. A ideia surgiu e hoje estamos aqui, com um negócio sólido e que vem crescendo muito”.

Mas nem tudo são flores, Janaína também chama atenção para as dificuldades desse ramo de negócios.

“O maior desafio, com certeza, é a logística. Como a parte da entrega é terceirizada, isso dificulta a rapidez na resolução caso haja algum tipo de problema. Estamos sempre de olho e buscamos o melhor serviço de entrega para os clientes”, enfatiza.

No site, entre as cervejas mais vendidas está a Trooper, cerveja da banda de rock Iron Maiden. “É difícil dizer qual a cerveja mais vendida, mas fizemos uma venda recorde do rótulo Tropper. Foram 2.500 garrafas em apenas um dia”, conta. Ainda segundo ela, a região que mais faz pedidos no site é a sudeste.

foto: divulgação

“Só o meu site, cresceu cerca de 300% nesse último trimestre em relação ao mesmo período do ano passado” 42

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História da Cerveja Não se sabe ao certo quando foi produzida a primeira cerveja. Mas, acredita-se que seja tão antiga quanto à agricultura. A hipótese mais provável é que a sua descoberta tenha sido feita por acaso, fruto da fermentação não induzida de algum cereal. É fato que o homem conhece o processo de fermentação há mais de 10 mil anos e já a utilizava para produzir pequenas quantidades de bebidas alcoólicas. É claro que, assim como os humanos e a sociedade, a cerveja também evoluiu. Ao longo do tempo o processo de produção foi aprimorado, novos ingredientes passaram a ser utilizados e essa bebida tomou conta do mundo.

No Brasil, a cerveja é um produto de longa tradição, tendo registros que datam do século XVII. Aqui, ela demorou um pouco para cair no gosto popular, visto que a cachaça, item produzido aqui mesmo nos grandes canaviais, e o vinho, trazido pelos colonizadores portugueses, eram as bebidas mais populares. Mais tarde, com a abertura dos portos para outros países, artigos variados começaram a chegar ao Brasil, entre eles, a cerveja, cujo consumo foi crescendo com o passar dos anos.

Então, em 1836, temos notícia da primeira produção comercial de cerveja no Brasil, na cidade do Rio de Janeiro, 1836

1o produção comercial de cerveja no Brasil, na cidade do Rio de Janeiro, a ‘Cervejaria Brazileira’

1846

Linha de produção Ritter em Petrópolis no Rio Grande do Sul

Produção e consumo no mundo O Barth-Haas Group, empresa de produtos e serviços relacionados ao lúpulo (um dos principais ingredientes da cerveja), divulgou um ranking com os 40 países que mais produzem cerveja no mundo. Os quarenta primeiros da lista correspondem a 91,8% da produção mundial. O Brasil está em terceiro colocado na produção e em 15º em consumo.

Em primeiro lugar no ranking de produtores está a China, que somente em 2011, produziu 48,9 bilhões de litros de cerveja. Porém, os chineses não são grandes apreciadores do produto, e aparecem em 24º lugar no ranking de consumo, com 36 litros por pessoa a cada ano.

Em seguida, os Estados Unidos, com uma produção de cerca de 22,5 bilhões de litros no mesmo ano. Em consumo, os americanos estão em 11º lugar com 75 litros por pessoa a cada ano.

Em terceiro lugar aparece o Brasil, que em 2011 fabricou 13,3 bilhões de litros da bebida. Na categoria consumo,

a ‘Cervejaria Brazileira’. Em 1846, surge em Nova Petrópolis, no Rio Grande do Sul, uma pequena linha de produção chamada Ritter, uma precursora do ramo cervejeiro. A partir disso, muitas outras cervejarias surgiram e a cultura de beber cerveja foi se espalhando e se fortalecendo no país.

Em 1882 surgiu a marca que ainda hoje desempenha um papel importante na indústria cervejeira do Brasil, a Antarctica.

Este foi um grande marco, pois até então, as cervejas eram vendidas diretamente dos barris e não possuíam rótulos ou marcas.

A marca, que se dedicava a produção de gelo e produtos alimentícios, não ficaria muito tempo sozinha no mercado.

Em 1888, Joseph Villiger, imigrante suíço, acostumado ao sabor das cervejas europeias, não conseguiu aceitar a má qualidade das cervejas brasileiras e decidiu abrir seu próprio negócio, que começou com a produção em casa. Nascia então a “Manufactura de Cerveja Brahma Villiger & Companhia”, sendo então comercialmente lançada a Cerveja Brahma.

Essas duas grandes empresas reinam no mercado brasileiro até hoje, estando entre as principais marcas de cerveja do Brasil. Com o tempo, o produto ganhava novos consumidores e com isso se multiplicava o número de novos produtores em escala industrial.

1882

Surge a cerveja Antarctica

1888

Nascia a “Manufactura de Cerveja Brahma Villiger & Companhia

empata com a ranking de Produção em Hungria em 15º bilhões de litros (2011) lugar, com 62 litros por pessoa.

A Alemanha, famosa mundialmente por ter a cerveja como item cul22,5 9,5 13,3 9,8 48,9 tural, é o único país que está no 2o 5o 3o 4o 1o Brasil Rússia Alemanha TOP 5 de pro- China EUA dução e consumo. No ano de 2011, o país europeu produziu cerca de 9,5 bilhões de litros, se tornando o 5º maior produtor mundial. No quesito consumo, aparece em 3º lugar, com 107 litros por pessoa a cada ano. A www.apollo.com.br

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aPOLLO mÚSICA

s a t s i u q n o c e d Uma vida e d m o s ao

Calanca em sua loja, em meio aos cds e vinis

“Trabalho com o que eu gosto, esse mundo musical é a minha vida!”

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foto: divulgação

por Juliana Moreno

disso, atende aos mais diversos públicos. “Como comerciante, eu não tenho o direito de julgar as pessoas e dizer o que elas têm ou não têm que ouvir”.

Conquistando amigos e admiradores durante sua carreira, Calanca sempre se preocupou em mostrar suas verdades, tem estilo autêntico e é nítida a sua preferência pelo rock. Passando por mudanças externas que contribuíram cada vez mais

foto: iStockphoto

l l o r ’ n ‘ k roc

Há 34 anos, no auge da discoteca, Calanca abriu sua loja de discos de vinil, Baratos Afins, na Galeria do Rock. Envolvendo-se cada vez mais com bandas que estavam surgindo, ele também atuou como produtor musical e orgulha-se em dizer que produziu o primeiro disco de Heavy Metal do Brasil. Mesmo sendo um verdadeiro roqueiro, Luiz conta que sua loja é eclética e, por conta

“Como comerciante, eu não tenho o direito de julgar as pessoas e dizer o que elas têm ou não têm que ouvir”

Os títulos são organizados por bandas e estilos

Preocupado com todos os detalhes, Luiz Calanca pergunta se o som ambiente da Baratos Afins não atrapalharia a entrevista. Como poderia?

Nada melhor do que um rock clássico para entrar no mesmo clima que ele. Era sábado de manhã, um dos dias e horários mais movimentados na Galeria do Rock.

Calanca faz questão de atender cada um de seus clientes de forma atenciosa e carismática. E é dessa forma que ele começa a contar sua história de vida e como ela está inserida na Galeria do Rock.

para o seu amadurecimento, ele fica satisfeito ao olhar sua história e ver suas conquistas espalhadas ao redor do mundo, através de bandas que adotaram o selo de sua gravadora.

O proprietário da loja conta que seu sonho é conseguir manter a Baratos Afins, pois com a internet e a digitalização de tudo, a procura por cds e discos é cada vez menor.

“Trabalho com o que eu gosto, esse mundo musical é a minha vida!

Hoje só compra cd e vinil quem realmente aprecia a boa música e é fã de algum cantor, a internet facilita muito, mas peca na qualidade”.

A simplicidade toma conta de Calanca ao dizer que ainda não aderiu ao celular e a esses aparelhos do “mundo moderno”, mas confessa

que comprou uma câmera fotográfica para registrar momentos especiais em sua loja, como visitas de artistas internacionais e de seus ídolos, que também são seus clientes. “Eu guardo muitas fotos com artistas famosos que vieram aqui e tenho orgulho disso, mas eu não fico exibindo para todo mundo. Até porque eles são pessoas normais, como nós”. A www.apollo.com.br

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foto: divulgação

aPOLLO mÚSICA

Polysom e Deckdisc:

a parceria qu

Na entrevista abaixo, Rafael Ramos explica como surgiu o projeto, quais artistas lançaram seus trabalhos em vinil e muito mais!

Apollo: Como surgiu o projeto do relançamento dos vinis?

A iniciativa partiu da Deckdisk ou da Polysom?

Rafael: Quando a fábrica já estava reativada, em 2011, vimos que só de novidades seria difícil reestabelecer de alguma forma esse formato no mercado brasileiro. Sabendo da existência de muitos títulos já muito raros em suas edições originais, a Polysom correu atrás de licenciar títulos nesse perfil, como álbuns de Jorge Ben, Tom Zé e Secos e Molhados, entre tantos outros. É uma iniciativa da Polysom mesmo.

e revive os vi

nis

(((estéreo))) ep5500

Apollo: Todos os artistas da gravadora foram inclusos no projeto? Como eles adotaram essa ideia?

Rafael: A maioria. Todos que tiveram seus discos lançados em vinil são muito felizes com o formato.

Em sua maioria, ouvem discos em casa praticamente só em vinil e tem uma sensação de “agora sim, temos um disco realmente lançado”.

A nova geraçã o adota os vin is e os mais velhos, íntimo s do bolachão , compram os clássicos rema sterizados por Ju l ia n a

Mo r e no

Apollo: Quais as qualidades técnicas produzidas no som que o vinil apresenta?

Rafael: É uma forma totalmente artesanal de se colocar música em um produto final. O processo sendo feito 100% do jeito certo (basicamente tendo o áudio matriz vindo de uma mídia em alta qualidade) e sendo ouvido em um aparelho de qualidade razoável, traz resultados nitidamente superiores ao de um cd. Os graves são menos comprimidos, trazendo mais profundidade ao som, e os agudos tem uma curva menos radical, agredindo menos.

Apollo: Na geração de hoje, onde a pirataria prejudica a venda de cd’s e dvd’s, o vinil tem espaço no mercado?

Rafael: Tem espaço sim e ele cresce cada vez mais. O formato tem suas vantagens, ele não tem como ser pirateado. As vendas e a prensagem de lp’s no Brasil tem crescimento de aproximadamente 110% ao ano. Nos EUA, esse crescimento chegou a 200% ano passado.

Apollo: Como produtor e amigo da Pitty, qual é a emoção de poder lançar o vinil do Admirável Chip Novo, dez anos após o lançamento do cd?

Rafael: Emoção total e uma grande oportunidade de mostrar esse disco do jeito que sempre imaginamos, no bolachão, confirmando ainda mais sua qualidade de “clássico” depois de tantas músicas de um mesmo disco terem “estourado”. A

Gostou da ideia? Então fique ligado em alguns vinis lançados pela Polysom!

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fotos: divulgação

P

ara a geração que cresceu ouvindo os discos de vinil, que gostavam do chiado ao fundo de cada faixa, do encarte grande, com fotos e letras de encher os olhos, deve ter sido difícil acompanhar a mídia digital ganhar cada vez mais espaço no cenário musical.

Mas, desde 2010, o bolachão voltou com força total. Isso se dá graças à reabertura da única fábrica de vinil da América Latina, a Polysom.

Rafael Ramos e seu pai, João Augusto, produtores e proprietários da Deckdisc, compraram a Polysom em 2009 e aplicaram todo o seu conhecimento profissional para que a qualidade de produção fosse comparável com a que se tem fora do país.

Pitty - LP Admirável Chip Novo Edição Especial 10 Anos Lp na cor roxa, acompanha pôster duplo exclusivo e cartão para download do álbum completo em mp3.

LP Nação Zumbi – Fome de Tudo Lançar “Fome de Tudo” no formato vinil era uma promessa da Deckdisc com os integrantes da banda e o produtor Mario Caldato Jr.

Fernanda Takai - LP Onde Brilhem Os Olhos Seus O lançamento de “Onde brilhem os olhos seus” em vinil atende o desejo expresso pelos representantes de grandes livrarias brasileiras.

Rita Lee - LP Aqui, Ali, Em Qualquer Lugar Rita Lee interpreta sucessos dos Beatles em bossa nova de forma surpreendente, dando nova cara a sucessos consagrados.

Cachorro Grande - LP Cinema Como ardorosos fãs do formato vinil, os integrantes da banda foram grandes motivadores para a reabertura da Polysom.

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aPOLLO moda

Eles também gostam de

moda

Homens movimentam mercado da moda e, cada vez mais, começam a se preocupar com o que vestir por Mauricio Lima

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uidar do visual e da beleza não é mais um hobbie apenas das mulheres. Arrumar os cabelos, fazer a sobrancelha, depilação, limpeza de pele, entre outros cuidados, estão sendo adotados por muitos homens também. Porém, isso não pode ser generalizado. Nem todos estão adotando esses métodos, ainda existem aqueles homens considerados retrossexuais, ou, para deixar mais claro, “homem das cavernas”.

Até bem pouco tempo atrás, muitos homens achavam que cuidar da aparência era apenas malhar o corpo e os músculos. Achavam que cuidar da pele e do cabelo eram coisas de “mulherzinha”, tinham medo das críticas dos amigos e até mesmo tinham medo da dor dos tratamentos estéticos.

Pensamentos e ideias que homens dos dias atuais passaram a não demonstrar na hora de se produzir para algum compromisso ou ocasião especial. Aliás, muitos evoluíram e perceberam que, no século XXI, o machismo não tem tanta força. Na verdade, é coisa mesmo do passado, e hoje, o que atrai a atenção de muitas mulheres é o cuidado que o homem tem com ele mesmo.

“As mulheres, de modo geral, gostam do homem bem perfumado, com as roupas limpas e não amassadas, que mostram que se cuidam.

Acho que também é uma questão de higiene”, afirmou o esteticista Mauro Souza, proprietário da Galeria Styllus, loja de vestuário específica para homens, localizada na zona sul de São Paulo. Fazer estes procedimentos não torna o homem menos másculo, muito pelo contrário, mostra segurança, cuidado e

“Virou tendência o homem cuidar da aparência e querer se vestir bem”

bem estar consigo mesmo, além de aumentar a autoestima.

Indecisão, a demora para se arrumar, o excesso compulsivo de compras e os cuidados na hora de escolher uma roupa para sair não são apenas hábitos femininos. Quando é que você iria imaginar que os homens começariam a disputar um espaço na frente do espelho com as mulheres? Pois é, esse é o novo perfil do homem do século XXI. Vaidoso ao extremo, ele tem um cuidado a mais na hora de escolher suas roupas para não fazer feio e impressionar numa festa ou num encontro informal entre amigos.

O mercado masculino aposta em serviços especiais para atender à vaidade dos homens. Agora, eles gastam mais na hora de se vestir e procuram sempre estar atentos a tudo que o mercado de moda oferece, para que a aparência fique sempre nos moldes desse novo homem com alto grau da beleza.

“Virou tendência o homem cuidar da aparência e querer se vestir bem. Eu mesmo gasto quase 600,00 reais com roupas e acessórios. Fazer compras é uma das atividades que mais gosto de praticar”, comenta Marcus Vinicius Barreto, gerente de marketing da Nextel. www.apollo.com.br

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um desses itens inseparáveis. Eles são bonitos, chamam a atenção e são cada vez menos discretos. Outro item que é tirado da gaveta no frio são os cachecóis. De várias cores, às vezes feitos artesanalmente, deixam os homens muito mais elegantes.

“É importante que o homem saiba improvisar na hora da pressa. O clima em São Paulo é muito imprevisível”

foto: sara lee

E é por conta do aumento com gastos com vestuário e estética, que os empresários começam a expandir suas lojas e criam coleções específicas. Atualmente, quase tudo que se vê para o público feminino pode ser encontrado também na versão masculina, desde acessórios à roupas de grife, que chegam ao Brasil com o custo muito alto.

O dono da L.A Boutique, Leandro Alvez, disse também que a abordagem deve ser bem feita para que o cliente se sinta a vontade dentro da loja e possa escolher um melhor look para o dia tão desejado.

“Normalmente, o cliente entra procurando apenas uma camisa ou uma calça, e acaba saindo daqui com o vestuário completo: calça, camisa, sapato, cinto e até roupas íntimas. Tudo faz parte do atendimento. Os vendedores aqui são treinados para auxiliar o cliente e não pressioná-lo a comprar”.

São estratégias como essa que fazem com que a procura seja maior e o cuidado sempre aumentado. Aproximar os estilos de roupas para as estações, e saber mesclar o formal e o esportivo é uma das novas saídas que Caíque Foltran, um dos responsáveis pelo visual merchandising da empresa Lacoste, encontrou para facilitar a praticidade na hora de se vestir. “É importante que o homem saiba improvisar na hora da pressa. O clima em São Paulo é muito imprevisível e, por isso, em nossas vitrines sempre estamos colocando peças e sobreposições para climas neutros, não deixando de ser de alto requinte e no perfil que o nosso cliente procura, um vestuário de qualidade”, disse Foltran.

Uma tendência que é vista nas ruas e é indispensável pelos homes são os acessórios. Os relógios são

foto: divulgação/burberry

foto: divulgação/burberry

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ficou Ralph Lauren: marca britânica que isa polo, com conhecida pela invenção da cam o montado o desenho de um jogador de pol sico e clás em seu cavalo. Seu público é vas e sofisticado, com nuances esporti es. despojadas, mas sempre elegant

fotos: divulgação

foto: Divulgação/Zinco

Veja abaixo algumas marcas que os homens não abrem mão na hora de escolher um look

“As celebridades parecem saber como usar um acessório, e, como pode ser visto nas fotos, o cachecol cabe muito bem tanto em looks formais, como casuais.

Eles devem apostar nos modelos de uma cor só e, de preferência, os modelos devem ser menos volumosos”, diz Rafael Oliveira, vitrinista da Luigi Bertolli.

A camisa xadrez foi outra peça que virou febre tanto para os jovens como para os homens mais velhos. Nos anos 90, ela era usada por grungies (um estilo que mesclava hardcore, punk e pelo heavy metal da época) e

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virou um hit no guarda-roupa masculino. Depois, ela foi esquecida, mas voltou com força total, e, pelo visto, os homens aprovaram a volta dessa peça.

“Em relação à camisa xadrez, existe hoje uma grande dúvida, entre os homens, de como usar.

Eu, normalmente, indico três formas: 1) A forma básica: camisa + jeans + sapatênis 2) Usando como sobreposição e 3) o xadrez discreto e neutro combinado com peças sociais”, disse Rafael. É visível que os consumidores masculinos estão mais preocupados com a aparência e com a qua-

“A camisa xadrez foi outra peça que virou febre tanto para os jovens como para os homens mais velhos” lidade dos produtos. E, por isso, cada vez mais, estão expondo a metrossexualidade e deixando o preconceito bem longe dos guarda-roupas. A

Gap: Quem nunca viu nenhum homem com um moletom da Gap andando por aí? Os seus jeans e moletons são os ícones da marca e conferem um visual casual. É uma marca para quem preza por conforto e qualidade.

Hugo Boss: marca de moda alemã que produz eletrônicos, vende roupas e produtos relacionados, como perfumes.

Lacoste: marca conhecida pelo slog an de um crocodilo verde. Também conhecida pelas suas camisas polo. A marca investe em uma linha esportiva e elegante. Com catálog o completo de peças masculinas, encontram-se camisas, calças, bermudas e tênis masculinos. O valo r de suas peças evidencia que seu público é de alto poder aquisitivo.

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Com 28 anos de história, o maior festival de música do mundo se consolida como plataforma de marketing e publicidade

: da lama ao luxo

por Marina franco

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á quase três décadas acabava a ditadura militar. O Brasil estava à espera de uma nova eleição e os jovens com ânsia de ecoar o seu grito de liberdade. Eis, que o publicitário Roberto Medina teve a ideia de realizar um grande festival com bandas internacionais, que jamais haviam pisado em terras tupiniquins.

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O final da história todo mundo conhece. O evento reuniu quase quatro vezes o público de Woodstock, mais de 1,3 milhão de pessoas, e criou uma conexão com os jovens, que, ao longo de gerações, passaram a enxergá-lo não só como um festival de música, mas, também, como um estilo de vida.

Após mais duas edições no País - 1991 e 2001 -, o festival passou por um intercâmbio na Europa, onde ficou mais maduro e se consolidou como uma megaplataforma de negócios e exposição para marcas. E, não é para menos. Não é sempre que uma empresa tem uma audiência de cerca de 200 mil pessoas diariamente por mais de 12 horas, durante dois finais de semana seguidos.

Isso, sem contar o clima festivo e a atitude positiva de estarem reunidas com amigos ou família.

Em sua quinta edição brasileira, o Rock in Rio mostrou que é um grande case de sucesso quando o assunto é patrocínio e ativações de marca. De 13 a 22 de setembro, os 250 mil metros quadrados da Cidade do Rock foram ocupados por empresas executando ações de relacionamento, que geram retorno não apenas de exposição, mas, sobretudo, de engajamento.

Logo na entrada, uma roda-gigante do Itaú. Em frente ao palco Mundo, uma tirolesa da Heineken. Na Rock Street, espaço que neste ano homenagiou a cultura britânica, diversos estandes de comida e elevador do Trident. Do lado oposto, perto do palco Sunset, uma montanha russa. Fora as dezenas de estandes dos patrocinadores com atividades para os frequentadores, dos tipos mais diversos - incluindo estúdio de tatuagem e salão de cabelereiro.

O administrador de empresas Luiz Gustavo Alves, que esteve presente em 1985, não gostou da comercialização do festival.

“Aqui me sinto bombardeado. É muito diferente do que vivemos. Era um manifesto geral. Todas as pessoas queriam aproveitar a presença de seus ídolos, amigos e parentes para celebrar a vida”.

Já Alessandro Farias Nunes, antropólogo, pontua que o conceito do festival mu-

dou, porque o mundo também mudou. “A sociedade está em um patamar de consumo muito mais avançado. Porém, independente do formato, o importante é a comunhão do público com a música. A presença dos patrocinadores só enriquece e aprimora o evento”, pontua.

De acordo com o estudo da Ilumeo, realizado com pessoas que estiveram no Rock in Rio, o Itaú teve 74% de recall, seguido pela Coca-Cola (67%) e Heineken (66%).

Em sua primeira participação, Club Social teve um bom resultado e apareceu com 57% na pesquisa.

A marca de crackers portáteis fez a dobradinha da Mondelez em conjunto com Trident, que está em seu segundo ano como patrocinador. André Britto, gerente de marca para Club Social, afirma que a proximidade de perfil, ambas com foco nos jovens e com alto potencial para gerar experiências ao público, foi o principal argumento para justificar a escolha.

Por outro lado, a aproximação de Trident com a música começou em 2010, com a campanha “Vamos rir mais”. Depois vieram os festivais: Planeta Terra, o Lollapalooza e o próprio Rock in Rio. Hoje, o patrocínio ao festival carioca abraça 60% do orçamento de marketing da marca, 20% a mais que em 2011.

Segundo Daniel Silber, líder de engajamento da marca Trident, a última edição do Rock in Rio trouxe à marca 2,5% de incremento em share, com o lançamento da edição limitada Rock Mint, e a mídia espontânea gerada em torno do evento foi três vezes superior ao valor do patrocínio. Pouco antes do Rock in Rio 2011 vir para cá, o share da marca subiu 5,5 pontos, ficando, hoje, em 58,8%.

Enquanto uns comemoram, a Heineken tenta aprender com o erro, vide a quantidade de mídia negativa falando sobre a demora da tirolesa e a respeito da lista de convidados VIPS da empresa, que vazou pela internet e teve uma ampla repercussão na grande mídia. www.apollo.com.br

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“Estratégia... Strategy... stratégie...”: Cada marca com a sua

saborear maçãs verdes dispostas em uma grande garrafa de rum saborizado e observar em tempo real um palco do festival por um “big olho”.

HEINEKEN

OI

Com mais de 20 metros de altura, a tirolesa da marca oferecia uma travessia de quase 200 metros, sobrevoando uma multidão de milhares de pessoas. Além disso, montou uma beer station exclusiva, trouxe bartenders holandeses, para tirar o chopp no método star-serve, e preparou um espaço para incentivar os participantes a ter uma atitude sustentável, estimulando a reciclagem dos copos e orientando sobre o consumo responsável do álcool.

ROCK IN RIO EM NÚMEROS

13 edições – cinco

no Brasil, cinco em Portugal e três na Espanha.

Mais de milhões de pessoas. atrações. horas de música. bilhão de telespectadores pela TV e Internet.

O investimento na marca ultrapassou milhões.

Contribuiu com mais milhões de em projetos socioambientais.

Gerou mais de mil empregos.

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SKY

Durante os sete dias de festival, a operadora de TV paga promoveu o conceito “Marcados pelo Rock”, com um estúdio de tatuagem da SKY. Nele, o renomado Ami James e outros cinco tatuadores da Body Art Tatoo tatuaram celebridades e o público. As tatuagens foram feitas em uma sala semelhante a um aquário emoldurado, que permitiu ao público acompanhar todo o processo. Um telão também exibia a performance e uma fumaça vermelha anunciava cada nova tatuagem finalizada.

BACARDI BIG APPLE

No espaço, com cerca de 140 m², foram promovidas ações sensoriais com o conceito “Liberdade para os Sentidos”. Os visitantes podiam se divertir com um gerador de eletrostática – que deixou muitos cabelos arrepiados –,

COCA-COLA

Desenvolveu seis orelhões temáticos, que ficaram distribuídos pela Cidade do Rock.

Todos tinham design inspirado em elementos ligados ao rock, como guitarras e spikes.

Esses orelhões estavam liberados para efetuar ligações locais e DDD gratuitas, para fixos e celulares de qualquer operadora.

A marca contava com seis espaços dentro do festival. Além do camarote, tinha um bar Coca-Cola Zero dentro da área VIP do Rock in Rio. Em outro espaço, a marca montou uma garrafa de 14 metros de altura com iluminação, no mesmo espaço onde os participantes foram convidados para um karaokê. Para a marca de energético Burn Energy Drink, a Coca montou um bar na pista eletrônica.

LOJAS AMERICANAS

REDECARD

Com um estande de 60 metros quadrados, comercializou CDs, DVDs, alimentos como bolachas, chocolates e biscoitos, além de produtos de higiene e itens confeccionados para o festival, como ursinho de pelúcia e capas de iPhone. Dentro do espaço havia uma cabine de fotomontagem com acesso ao WI-FI, em que o público podia postar as imagens nas redes sociais.

ITAÚ

O estande contava com uma simulação do palco original, em que três participantes puderam formar uma banda, com direito até a backstage. Um painel digital exibia a imagem de fãs segurando cartazes com seus respectivos nomes e fotos, retirados do Facebook de cada participante. A experiência era resumida em um vídeo de 20 segundos.

As pulseiras distribuídas pelo patrocinador foram o ponto alto das ações da marca, e que parou até nos pulsos da Beyoncé.

TACO

Dentro do estande era possível conhecer o processo de confecção da banda de rock que estrela os comerciais transmitidos nos intervalos de cada show e também na televisão, nos canais da Globosat. Os filmes, criados em stop motion, contam a história de uma nova banda de rock, a Zoetrope Band. Quem entrava no espaço tinha a oportunidade de virar capa da Rock in Rio Magazine e compartilhar com os amigos pelas redes sociais.

A empresa de meio de pagamento distribuiu 175 tablets exclusivos do festival para quem atingisse o nível máximo em um medidor de força instalado na Rock Street. Os consumidores que pagaram as suas compras nos estabelecimentos dentro do evento com cartão tiveram a oportunidade de participar de uma promoção da empresa.

VOLKSWAGEN

Além de um estande com a reprodução da escadaria da TKTS, na Times Square (Nova York), a montadora fez um show de luzes com promoção no céu da Cidade do Rock. Entre os intervalos dos principais shows do Palco Mundo, os flying hélicos (como são chamados os aparatos de led) eram lançados das torres de som, iluminando o céu do palco. Cada led continha um código para a promoção “Seu Fox Pode Cair do Céu”, que sorteou um Fox Rock in Rio.

TRIDENT

Desenvolveu um palco de realidade aumentada, onde o participante fazia uma performance de 40 segundos e, na projeção do lado de fora do estande, ele (ou ela), aparecia em outros cenários – em meio a zumbis, como se fosse um astro num show de rock ou mesmo fazendo dueto com alguma estrela da música. As performances eram gravadas e enviadas diretamente para o Facebook da pessoa. Além disso, a marca trouxe também o Turbo Drop, um elevador verde com queda de 37 metros (a edição 2011 era de 10 metros).

CLUB SOCIAL

A marca tinha, em seu estande, seis maquiadores para fazer maquiagem e cabelo do público, com direito a fotos “antes e depois” de transformado em uma das celebridades do mundo da música.

Criou também um palco no qual os participantes puderam fazer performances projetadas em um amplificador de LED na parte externa. No espaço “Amplifique-se Club Social”, na Rock Street, as pessoas tiravam fotos em cabines e as imagens foram impressas em grande formato de banner circular. A ideia era se destacar na multidão, para aparecer para os ídolos no palco ou para não se perder dos amigos.

O PRIMEIRO PATROCINADOR A GENTE NUNCA ESQUECE

Em 1985, a Brahma tinha pesquisas mostrando um envelhecimento de sua imagem. Para rejuvenescer, a cervejaria carioca estava lançando uma nova marca, Malt 90, e queria se conectar ao público jovem. Em vez de uma campanha convencional, Medina propôs o patrocínio ao Rock in Rio. Saiu com um cheque de mais de 20 milhões. Da mesma forma, aconteceu com a Rede Globo.

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A FEBRE DOS LICENCIADOS

A quinta edição do Rock in Rio marcou também pela quantidade de produtos licenciados. O festival teve um crescimento, em 2013, de mais de 70% no volume de itens, ultrapassando a marca de 600 itens - desde chinelos, camisetas, bonés, relógios, mochilas, até biquíni, sunga, canga, mesa de DJ, entre outros. Sua venda no varejo deve gerar 4,5 bilhões, mais que o dobro dos 2 bilhões movimentados em 2011.

Veja lista dos itens com a marca Rock in Rio que estão no mercado: Cama, mesa e banho Toalha de banho: São Carlos Toalha de praia: São Carlos

Acessórios Mochila: Leader; Sestini Sacola: Sestini Nécessaire: Sestini Botons: RC2 Capa de chuva: Dover Roll Ímã: Ímãs do Brasil; RC2 Isqueiro: Bic Joia: Arte Coletiva Óculos escuros: Chilli Beans Relógio: Touch Watches Canivete: Victorinix Bicho de pelúcia: Dartel Toys; ST Importações Papelaria Estojo: Sestini Moleskine: Cícero Adesivo: RC2 Caneca Plástica: Yang Dong Cooler: Doctor Cooler Balde de alumín.: Doctor Cooler Balde plástico de gelo: Embramold Porta-lata: Doctor Cooler Porta-copo: Doctor Cooler; RC2 Caneca de porcelana: Oxford Squeeze: Yang Dong Copo: Embramold Copo comemorativo: Bob’s Bolsa térmica: Bag Cool Sacola retornável: ST Importações

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Moda praia Canga: Balli One Biquíni: Blue Man Bermuda: Blue Man Legging: Blue Man Sunga: Blue Man

Vestuário Camiseta: Leader; Taco; Chico Rei; Dimona; Ellus Casaco: Blue Man Calça jeans: Taco Bermuda cargo: Taco Boné: Leader Chinelo: Rider e Ipanema

Alimentação Cerveja: Heineken Rum: Bacardi Big Apple Refrigerante: Coca-Cola Zero Energético: Burn Cachaça: Cachaça Seleta Chiclete: Trident Biscoito: Club Social Sorvete: Picolé Itália Sanduíche: Bob’s

Viagens Pacotes de viagem: CVC Logística Embalagens Temáticas: Correios Cursos Curso de idiomas: Wizard

Automóvel Carro: Volkswagen Fox Rock in Rio Autoball (decoração antena de carro): Boreal

Eletrônicos e acessórios Tablet: Navcity Caixa de som: Navcity Headphone: Bomber; Navcity Earphone: Bomber; Navcity Capa de Iphone: Custom 4U; ST Importações Película protetora: RC2 Porta CD / DVD: Yang Dong

Higiene, saúde e beleza Produtos para cabelos: Niely Perfume: Paco Rabane Esmalte: Ludurana

Instrumentos musicais Guitarra: Izzo Correias: Izzo Encordoamento: Izzo Palhetas: Izzo Mini bateria: Tudomini Mini guitarra: Tudomini Mini baixo: Tudomini Mesa de DJ: JP Tech

RELATOS DE QUEM ESTEVE POR LÁ Meu primo conseguiu dois pares de ingressos para irmos ao Rock in Rio. A proposta de ir com ele foi tentadora, porém os dias caíam bem durante a semana, e eu teria que faltar no trabalho. Como o evento só acontece duas vezes ao ano, não podia deixar de ir, então, fiquei em dúvida: faltava no trabalho e inventava alguma desculpa ou contava a verdade para os meus chefes. Como fui efetivado há pouco tempo, e gosto muito do que faço hoje, optei por falar a verdade e tentar achar uma solução. O pessoal do trabalho foi muito compreensivo e me deixou compensar as horas aos poucos para poder folgar nos dois dias. Quando cheguei aqui para ver minhas bandas preferidas, Bon Jovi e John Mayer, não acreditava que tinha conseguido vir. Os shows foram sensacionais e a estrutura do lugar é inacreditável. A cidade inteira estava muito bem preparada para receber o Rock in Rio. Ramon Darzi, 23 anos, administrador de contas Sou fã da Beyoncé desde os 10 anos de idade. Quando soube que ela viria ao Brasil para participar do Rock in Rio, pensei: “Preciso ir a esse show e ficar na frente do palco”. Estou desempregada há poucos meses, então, quando começaram as vendas online, usei o pouco dinheiro que me restava para comprar o ingresso que queria. Para conseguir o dinheiro e vir pra cá, eu e minhas amigas da faculdade fizemos uma brincadeira e saímos pedindo dinheiro no farol perto da faculdade. Fizemos alguns cartazes e pinturas para que as pessoas nos ajudassem a comprar as passagens e hospedagens. Em um mês conseguimos 200,00 reais. Como minhas amigas estavam empregadas e podiam arcar com os gastos, o dinheiro ficou só pra mim. Comprei a passagem de ônibus, reservamos um quarto num Alberg perto daqui e agora estamos na fila há um dia e meio. Nos revezamos para ir buscar comida e ir ao banheiro. A parte boa é que todo mundo que está nessa mesma situação acaba fazendo amizade e compartilhando as coisas. Apesar de cansativo, foi divertido!

Daniela Ferreira, 21 anos, estudante

Estou no Rio de Janeiro pela primeira vez na vida. Sempre planejei vir pra cá, porém, acabava adiando devido à falta de dinheiro ou compromissos pessoais. Apesar de ter visto pouca coisa até agora, estou encantado com a cidade. Valeu muito a pena ter vindo pra cá em uma ocasião como esta. Sou fã do Bruce Springsteen e fiquei muito satisfeito com o show dele.

Com certeza foi o melhor artista que o Rock in Rio poderia ter trazido. O cara é um artista completo: falou português, brincou, dançou, cantou por três horas e divertiu o público de todas as idades.

Paulo Verdine, 32 anos, representante comercial

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aPOLLO bares

aPOLLO produtos

Curta o ROCK durante TODO O ANO!

VERÃO CHEIO DE ESTILO O Frogskins – produto icônico da Oakley – chega ao mercado com novo design. Um dos novos modelos da marca, o LX possui lentes maiores que o Frogskins original e seis cores que variam dos coloridos mais despojados ao preto tradicional. Os espelhados, assim como os modelos bicolores, também fazem parte da coleção e prometem agradar aqueles que estão em busca de um visual moderno.

Em São Paulo, os fãs de rock e de boa música também podem curtir as noites em bares que apostam no som ao vivo como atração principal para o público.

Café Piu-Piu

Atrações: Muitas bandas já passaram pelo palco do estabelecimento, que se transformou em um roteiro clássico para quem curte Rock em São Paulo. Lá, é possível ouvir o bom e velho rock’n’roll, com bandas iniciantes e covers tocando hits dos anos 70, até hoje.

Horários e preço: De terça a domingo e o horário varia de acordo com o dia, assim como o valor do couvert. Proibido a entrada de menores de 18 anos.

Onde: Rua Treze de Maio, 134 / Bela Vista.

Site: www.cafepiupiu.com.br

Manifesto Bar

Atrações: É uma casa de hard rock e heavy metal. Entre os famosos que passaram por lá estão Blaze Bayley (ex-vocal do Iron Maiden), Steven Adler (exGuns N’ Roses) e Paul Di’Anno (ex-Iron Maiden).

Horários e preço: De quinta a domingo e os ingressos custam: R$ 15 (mulher) e R$ 25 (homem).

A casa tem convênio com estacionamento (R$17).

Onde: Rua Iguatemi, 36 / Itaim Bibi.

Site: www.manifestobar.com.br

Inferno Club

Atrações: A casa oferece boas opções para agradar os roqueiros.

Oferecem repertório nacional e internacional com bandas ao vivo, além de Djs de destaque.

Horários e preço: De quinta a domingo, não aceita reservas. Os ingressos variam de R$ 15 a R$ 35.

Onde: Rua Augusta, 501 / Consolação.

Site: www.infernoclub.com.br

O´Malley´s

Atrações: O bar é conhecido por ser o point de estrangeiros que passam pela cidade. Além de shows ao vivo, a casa é conhecida por transmitir jogos de futebol e rugby. Outro diferencial é a grande variedade de cervejas. Pensando nos gringos, o atendimento da casa é bilíngue.

Horários e preço: Aberta todos os dias desde o horário do almoço.

A entrada, que varia de R$10 a R$25, é cobrada apenas de clientes que permanecem após as 22hs. É servido buffet cortesia das 6h às 8h. É proibida a entrada de homens vestindo regatas, calças de moletom e shorts.

Onde: Alameda Itu, 1529 / Cerqueira César.

Site: www.omalleysbar.net

Preço sugerido: de R$ R$ 390,00 a R$ 460,00 PRA QUEM GOSTA DE ESPORTE Neste mês a Adidas apresenta o Springblade, o primeiro tênis de corrida com lâminas individuais do mercado esportivo.

Desenvolvido para impulsionar o atleta, a nova tecnologia foi criada a partir de uma necessidade dos corredores brasileiros. O produto possui 16 lâminas altamente elásticas compostas por polímero de alta tecnologia, precisamente anguladas para reagirem a qualquer superfície. Ao pressionar o solo, o calçado retorna energia lâmina a lâmina, impulsionando o corredor e criando uma sensação de retorno explosivo de energia.

Preço sugerido: R$ 999,90

PRÁTICO E VERSÁTIL O GPS & Central Multimídia Live, lançado pela marca Multilaser, une o a função de vários aparelhos em um único produto. O acessório para carros que possui GPS integrado, TV Digital, internet, Bluetooth, DVD e sistema operacional Android, tem o objetivo de auxiliar o motorista oferecendo opções de rota e proporcionar momentos de lazer em situações chatas do cotidiano, como ficar horas parado no trânsito.

Preço Sugerido: R$ 1999,00 AGORA, É A VEZ DELES! Roger&Gallet acaba de lançar no Brasil sua primeira fragrância exclusivamente masculina: L’Homme Sport. Refrescante e discreto, o perfume possui um aroma marcante, dotado de uma personalidade original, ideal para ser usado no dia a dia.

Preço Sugerido: R$ 114,90 (100 ml)

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aPOLLO coluna

> Felipe Luca, 24 anos.

Economista.

Marx e o Think Different

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e ao ler o nome no título do texto lhe veio a mente um barbudo e a palavra revolucionário, você é a maioria, mas, nesse caso, a maioria não está errada. Ao menos, não completamente.

Logo de cara, quanto menos se conhece Marx, mais fácil é defini-lo, seja como historiador, pesquisador, economista político, filósofo e/ou demais títulos, respeitáveis. Acredito, porém, que a melhor maneira de se definir Marx seja como um crítico, um pensador. E isso o diferencia de qualquer outro tipo de cientista.

A verdadeira abordagem revolucionária que Marx propõe é no pensamento, na forma de se observar e criticar o mundo e, por isso, é um crítico da própria ciência, não um cientista. Ao menos não da maneira convencional à qual estamos acostumados a classificar cientistas. A maneira de pensar de Marx é a de mergulhar o mais fundo possível, para desmistificar as monstruosidades abissais, e não nadar na superfície, observando as manifestações superficiais e reflexos das aberrações.

O que a ciência faz hoje são meros testes de hipóteses, onde através da observação, traça previsões comportamentais. Causa e consequência, sem o objetivo, tampouco interesse, de compreender a essência do objeto de estudo. Não por acaso, a estatística e a matemática são ciências cada

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vez mais indissociáveis a qualquer estudo e indispensáveis a qualquer conclusão, seja qual for a área do conhecimento. Nos condicionamos, portanto, a pensar dessa forma e a nos esforçar para encontrar relações entre eventos e a existência das comprovações empíricas de nossas verdades preestabelecidas, e não o oposto, que seria buscar a verdade do que

de ascensão à queda dos sistemas que Marx compreende o que de fato é seu objeto de estudo em si e quais seus pontos chave. Enquanto nosso método convencional consiste em observar fatos isolados, abstrair, chegar a uma conclusão baseada no mundo platônico das ideias, e então buscar relações no mundo real para comprovar a conclusão a que chegamos

“O que a ciência faz hoje são meros testes de hipóteses, onde através da observação, traça previsões comportamentais” temos como evidência empírica. É intelectualmente menos desgastante agir dessa forma, pois, na realidade, a estatística e a matemática são ferramentas poderosas para que possamos comprovar qualquer teoria que quisermos, vide a ciência econômica.

A abordagem de Marx se diferencia radicalmente dessa forma de pensar e de “fazer ciência” a que estamos condicionados, pois não se preocupa com as definições dos fatos e instituições, mas com as relações entre estes. Não isola nem abstrai, pelo contrário, examina os processos de transformação e evolução. É a partir das metamorfoses e das fases

e como aplicá-las “na prática”, Marx irá desnudar o que se esconde na bruma para torná-lo simples, explícito e mostrar como ocorrem os processos, e como as partes se relacionam.

Em tempos nos quais inovação está em foco, a maior contribuição que podemos receber é a de alguém que nos ensine diferentes formas de pensar, e não apenas nos proponha conteúdos diferentes ou até inusitados, provenientes de seu raciocínio e de suas conclusões. E, ao aprender a pensar diferente, ganhamos um par de óculos, pois, a cada forma diferente de se pensar, nos vestimos com uma maneira diferente de ver o mundo. A

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ROCK IN RIO O festival de rock que virou oportunidade de negócios

ELES ESTÃO DE VOLTA! A indústria da música tem investido de novo nos bolachões

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