HABITAÇÃO PARA TERCEIRA IDADE Juliana Paz Paganini 20151113801
TFG-1 Arquitetura e Urbanismo UVABarra da Tijuca
UVA- Universidade Veiga de Almeida- Barra da Tijuca Trabalho final de graduação em Arquitetura e Urbanismo Orientadora: Andrea Borges de Souza Cruz Coorientadora: Taisa Soares de Carvalho Rio de Janeiro, 2020
AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a Deus por ter me dado a oportunidade de estudar Arquitetura e Urbanismo na Universidade Veiga de Almeida e por ter me sustentado até a presente etapa do curso. Agradeço ao meu marido, Lucas, por todo apoio e incentivo desde o início da graduação e também aos meus pais, Marcos e Claudia que se esforçaram para que eu pudesse realizar os meus sonhos e por todas as noites que ficaram acordados comigo me apoiando nos trabalhos. Também agradeço a minha irmã, minha parceira de vida que me acompanhou nessa jornada. Agradeço as minhas amigas do curso, Debora, Giselly, Maryana e Stephanie, por todas as risadas, pelo apoio, pelas conversas, por estarem juntas comigo nessa caminhada alegrando os meus dias. Agradeço ao corpo Docente pelo empenho em nos proporcionar qualidade no ensino. E por fim, quero agradecer a todos que de alguma forma colaboraram para que eu chegasse até aqui.
RESUMO
Este presente trabalho tem como objetivo desenvolver uma habitação para idosos no bairro de Campo Grande, Rio de Janeiro. Levando em consideração o aumento gradativo da população idosa e os problemas percebidos nas ILPIs (Instituições de Longa Permanência), este projeto visa propor um modelo de Instituição diferente das demais, tendo em vista as necessidades do idoso, aspectos regionais e trazendo soluções que ofereçam qualidade de vida e bem-estar, ofertando um espaço que integra a terceira idade na sociedade e utilizando técnicas construtivas que colaboram para retardar a degradação da saúde do idoso. PALAVRAS CHAVES: Idoso- Instituição de Longa PermanênciaHabitação- Terceira idade
ABSTRACT This work aims to develop housing for the elderly in the neighborhood of Campo Grande, Rio de Janeiro. Taking into account the gradual increase of the elderly population and the problems perceived in the LTCFs (Long-Term Institutions), this project aims to propose a different Institution model, considering the needs of the elderly, regional aspects and bringing solutions that offer quality of life and well-being, offering a space that integrates the elderly in society and using constructive techniques that collaborate to delay the degradation of the elderly's health.
KEY WORDS: Elderly- Long Term Care Institution- HousingSeniors
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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.......................................................11 1.1 Introdução................................................................................12 1.2. Temática.................................................................................13 1.3. Tema..........................................................................................13 1.4. Justificativa............................................................................13 1.5. Objetivos Gerais .................................................................16 1.6. Objetivos Específicos........................................................16 CONTEXTUALIZAÇÃO DO PROBLEMA......................................19 2.1. Número de idosos no município do Rio de Janeiro..............................................................................................20 2.2. Instituições destinadas ao idoso.............................22 PROJETO DE REFERÊNCIA..............................................................27 3.1. Lar de idosos Peter Rosegger......................................28 ANÁLISE DO TERRITÓRIO.................................................................33 4.1. Localização no mapa.........................................................34 4.2. O Bairro de Campo Grande...........................................35 4.3. Legislação.................................................................................37 4.4. Mapas.........................................................................................38
S U M Á R I O
S U M Á R I O
5 ANÁLISE DO PÚBLICO ALVO.........................................................47
5.1. Atvidade de Vida Diária do Idoso e Incapacidade Funcional.........................................................48 5.3. Idosos segundo a existência de capacidade funcional..............................................................49
6 PROPOSTA PROJETUAL..................................................................53
6.1. Conceito....................................................................................54 6.2. Partido.......................................................................................55 6.3. Programa de Necessidades........................................60 6.4. Setorização e implantação...........................................62 6.5 Estudo de Fluxos....................................................................63
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CONSIDERAÇÕES E REFERÊNCIAS.................................................65 7.1. Considerações finais...........................................................66 7.2. Referências Bibliográficas...............................................67
1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
1.1. INTRODUÇÃO
Este projeto de pesquisa visa apresentar uma combinação de fatores interligados para a realização de um projeto de arquitetura tendo como base um conjunto residencial para idosos, compreendendo as limitações e particularidades do público alvo proposto e a adequação do espaço arquitetônico aos usuários. Para isso, além de dados estatísticos foram analisadas informações secundárias a respeito das atividades, saúde, ergonomia e comportamento dos idosos com o objetivo proporcionar saúde e qualidade de vida, definindo métodos de adequação às situações de saúde específica de cada indivíduo. "Um dos grandes desafios que se apresentam na tomada de decisões de projeto ocorre quando surgem os conflitos relacionados aos usuários, seu comportamento e suas necessidades, e de que forma eles se relacionam ao ambiente construído. A resolução bem sucedida desses conflitos se baseia no claro entendimento das necessidades. Métodos para estabelecimento de prioridades nas decisões, com o reconhecimento e entendimento do comportamento do usuário, são pré-requisitos para a formulação dos objetivos do programa de projeto. (...) O projeto deve comtemplar os valores contemporâneos da arquitetura e vários programadores desenvolveram listas de valores que incluem os aspectos culturais, tecnológicos, temporais, econômicos, estéticos e de segurança. " (CARLI, 2004, Pag. 8)
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1.2. TEMÁTICA Habitação
1.3. TEMA Habitação para terceira idade
1.4. JUSTIFICATIVA Com base na abordagem do tema é possível desenvolver uma tecnologia para melhorar ambientes residenciais em uma sociedade da terceira idade, criando um projeto que atenda as diferentes necessidades dos usuários, dando a devida atenção a tudo o que influência nos aspectos da saúde; iluminação, cor dos espaços, ventilação, conforto térmico e sonoro, mobiliários, e muitos outros elementos que interferem na qualidade de vida das pessoas. Será desenvolvido um projeto habitacional no modelo Habitação Sênior que é uma mescla entre o mercado imobiliário de hospitalidade e o de cuidados. É um local de habitação especializado para atender às necessidades do idoso ao mesmo tempo que alia serviços e experiência. A Previdência Social divide os serviços de atenção ao idoso em nove modalidades de projeto: residência temporária, família natural, família acolhedora, república, centro de convivência, centro dia, casa lar, assistência domiciliar / atendimento asilar e atendimento integral institucional que é subdivido em modalidade l,ll e lll.
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Com base nos dados coletados que serão apresentados no decorrer deste trabalho, o projeto será elaborado de acordo com as diretrizes de atendimento integral institucional, que conforme a Previdência Social é aquele prestado em uma ILPI (Instituição de Longa permanência para Idosos), prioritariamente aos idosos sem famílias, em situação de vulnerabilidade, oferecendolhes serviços nas áreas social, psicológica, médica, de fisioterapia, de terapia ocupacional, de enfermagem, de odontologia e outras atividades especificas para este segmento social. Tratam-se de estabelecimento com denominações diversas, correspondentes aos locais físicos equipados para atender pessoas com 60 anos e mais, sob regime de internato, mediante pagamento ou não, durante um período indeterminado e que dispõe de um quadro de recursos humanos para atender às necessidade
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de cuidados com assistência, saúde, alimentação higiene, repouso e lazer dos usuários e desenvolver outras atividades que garantam qualidade de vida. O projeto de atendimento integral institucional será de natureza mistaprivado e filantrópico atendendo uma faixa de preço de 0 a 4 salários. Desenvolvido na AP (Área de planejamento) 5.2 e atenderá aos requisitos da modalidade ll que é destinada a idosos dependentes e independentes de ambos os sexos que necessitam de auxilio e de cuidados especializados e que exijam controle e acompanhamento adequado de profissionais de saúde. Não serão aceitos idosos portadores de dependência física acentuada e de doença mental incapacitante. Terá capacidade para 40 idosos, sendo 5 gratuidades. 100% dos quartos serão duplos.
Em vista disso, o objetivo do projeto é propiciar uma boa condição de habitabilidade e prazer nos espaços de moradia destinado ao idoso contrapondo aos atuais modelos de ILPIs, fazendo uso de técnicas e soluções arquitetônicas (iluminação, cores, acústica, design biofílico) para que a acessibilidade, o conforto, a liberdade de se viver, a arte e a interação não sejam aspectos desassociados na arquitetura para a terceira idade como acontece em muitas das casas asilares, nos fazendo correlacionar a habitação para o idoso num lugar de solidão e abandono que serve apenas para satisfazer as limitações do público alvo.
“Uma tentativa pacificadora de classificação associaria conforto à satisfação do corpo, e a arte à satisfação da mente. Esta aparente simplicidade encobriria o fato de ambos os valores coexistiram na arquitetura, principalmente na arquitetura residencial, e não parecerem ingredientes independentes da continuidade entre estes valores há muitos indícios. (...) no seu nível de transcendência o conforto se torna prazer e se torna difícil separar um prazer físico de um prazer estético” (SCHMID, Pag. 58)
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1.5. OBJETIVOS GERAIS O presente trabalho tem por objetivo geral o desenvolvimento de um projeto de habitação para idosos priorizando, sempre que possível, o vínculo familiar e a integração comunitária visando a melhoria da qualidade de vida.
1.6.OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Propor atividades que estimulem a capacidade física e mental do idoso
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Atender a demanda das famílias que não podem cuidar de seus idosos.
Oferecer um espaço aberto e receptível à todas as pessoas.
Abranger a atuação dos serviços oferecidos para além dos limites do terreno.
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2 CONTEXTUALIZAÇÃO DO PROBLEMA
2.1 .NÚMERO DE INDOSOS NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO Rio de Janeiro está entre os Estados mais populosos da Federação sendo proporcionalmente o segundo Estado brasileiro com maior quantidade de idosos. Ainda de acordo com o Censo do IBGE (2010) na capital, a porcentagem de pessoas idosas é de 14,64% da população total do município, chegando à soma de 1.078.991 mil idosos. Os pesquisadores da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e do IBGE constataram que o Méier possui o maior número de idosos da cidade — 85,3 por mil habitantes — , seguido de Jacarepaguá (84), Campo Grande (72,1), Botafogo (66,7) e Madureira (64), enquanto Copacabana apresenta o maior percentual da população acima dos 60 anos (33%) em relação ao total da região onde está localizado. Na Zona Oeste, em Jacarepaguá, é onde vivem o maior número crianças e adolescentes —
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105,2 por mil habitantes — e a Rocinha o maior percentual (26%) da população de jovens em relação a região onde está localizado, seguido de perto pela Maré (25%) e Complexo do Alemão (24%). A Porcentagem de Idosos Residentes variou de 1,84%, no bairro Gericinó, a 29,67% em Copacabana. Observa-se um padrão de elevação nessa porcentagem no sentido oeste-leste, estando a maioria dos bairros com porcentagens mais baixas concentrados nas regiões administrativas de Realengo, Santa Cruz, Guaratiba e Barra da Tijuca, com destaque para os bairros de Campo dos Afonsos, com 1,9%, Grumari, com 5,39%, Itanhangá, com 6,07% e Vargem Pequena, com 6,39%. Os bairros caracterizados por favelas apresentaram menor porcentagem de idosos em relação aos bairros vizinhos, como é o caso de Manguinhos (6,03%)
em relação a Bonsucesso (20,02%) e Vidigal (8,91%) e Rocinha (5,62%), vizinhos do Leblon (28,15%), Gávea (22,04%) e São Conrado (21,39%), todos componentes do quarto quartil da distribuição dessa variável. Os valores mais elevados concentraram-se nos bairros que compõem a região administrativa de Copacabana, Botafogo e Lagoa, situados na região litorânea que compõe a “Zona Sul”, com destaque para Flamengo (29,19%),panema (28,28%), Leblon (28,15%) e Leme (25,29%). Os bairros do Méier e da Tijuca se destacaram também, com porcentagem de idosos elevada: 25,58% e 24,13%, respectivamente.
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2.2. INSTITUIÇÕES DESTINADAS AO IDOSO De acordo com o IPEA a maior parte das instituições para idosos existentes são filantrópicas (65,2%), 28,2% são privadas e apenas 6,6% são públicas. Com mais de 20 milhões de idosos, o Brasil tem apenas 218 ILPIs (Instituições de Longa Permanência para Idosos) públicos, com predominância das municipais. As instituições públicas e privadas abrigam 83 mil idosos, a maioria mulheres. O governo federal tem apenas uma instituição para os idosos, o Abrigo Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, que atende 298 pessoas. O levantamento das ILPIs do município do Rio de Janeiro, realizado em 2005/2006 pela DSS (Determinantes Sociais da Saúde), mostrou que 76% dessas instituições são privadas, 21% são privadas sem fins lucrativos/filantrópicas e 3% são públicas. Quanto ao público atendido, 77% das instituições são mistas, 20% recebem apenas mulheres e 3% apenas homens.
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Figura 01: Alojamento Amparo Thereza Christina
É fato que existe um preconceito e grande receio em relação às ILPIs, já que para muitos elas representam um lugar de exclusão social, isolamento e abandono. No entanto, é necessário combater esse rótulo: estes locais na realidade são os responsáveis por abrigar e cuidar de pessoas que estão desamparadas ou que estão impossibilitadas de estarem ao lado de suas famílias. É por essa razão que muitas instituições tentam ofertar aos seus moradores um espaço que simule a vida em família e se autodenominam lares, mas muitos desses lares acabam não atingindo essa sensação de pertencimento que um verdadeiro lar causa, por isso as pessoas vêm o lar para idosos como um lugar para gente abandonada, simplesmente porque ele parece não pertencer a ninguém.
Para que um espaço se torne habitável, basta que nele se encontre o necessário para viver, apesar de sabermos que existem pessoas no mundo que vivem com menos que isso; cama, geladeira, fogão, lavatórios, bacia sanitária. Entretanto, o fato de um espaço oferecer o necessário não significa que este ofereça qualidade e conforto. Nas imagens abaixo de algumas instituições no Rio de Janeiro podemos notar que não houve preocupação com a estética, com a materialidade, com as cores e texturas, mas apenas em disponibilizar aos idosos um ambiente em que suas necessidades físicas fossem atendidas.
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Figura 02: Alojamento Lar da Vovó “Conforto é a sensação de estar em harmonia física e emocional com o ambiente, considerando- se os estímulos advindos das condições de clima, de desenho de equipamentos, de sons, de texturas, e de cores, considerando sempre a relação do indivíduo carregado de experiências, que define sua condição cultural. Para cada indivíduo, particularmente, haverá uma condição diferente de conforto, de acordo com o seu equilíbrio orgânico e psicológico. Portanto, tal como a arte que estimula a mente, o conforto estimula o corpo, positiva ou negativamente.” (BESTETTI, 2006, Pag. 123).
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3. PROJETO DE REFERÊNCIA
3.1. LAR DE IDOSOS PETER ROSEGGER Como este trabalho tem por objetivo um projeto de habitação para terceira idade, o projeto do Lar de idosos Peter Rosegeer de 2014 na Austria do arquiteto Dietger Wissounig Architekten é uma referência de volumetria, materialidade, funcionalidade, ventilação, iluminação e até mesmo decoração, além de sua chamativa conexão com a natureza e o entorno. Este lar da terceira idade de dois pavimentos no térreo de um antigo pavilhão de Hummelkaserne se eleva em uma parte da cidade com um ambiente urbano bastante diverso. O lar é compacto e possui formato de quadrado, com cortes assimétricos que servem para dividir a Casa em seu conceito espacial de oito habitações de comunidades, quatro em cada pavimento.
Estão agrupados em torno de um pátio central que se alonga de uma das laterais à outra do primeiro pavimento e é parte de um terraço coberto. Em ângulos retos à estes dois espaços públicos, dois jardins apenas para os residentes seccionam o edifício. Outros espaços abertos incluem os quatro átrios no segundo andar, bem como o acesso direto ao parque público planejado pela cidade de Graz, a leste das instalações. (ARCHDAILY, 2014).
Figura 03: Fachada Lar de idosos Peter Rosegger
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Cada comunidade habitacional consiste dos dormitórios, cozinha e uma área de jantar para 13 residentes e um enfermeiro, gerando uma atmosfera gerenciável e familiar. Grandes varandas e galerias, assim como uma variedade de caminhos e vistas ao longo das outras partes da casa configuram um ambiente estimulante. Cada comunidade foi desenvolvida em torno de um conceito de cores diferentes para auxiliar os residentes a se orientarem melhor. Os quartos variam levemente em relação à sua localização e a direção que estão orientados, mas cada quarto possui uma grande janela com um parapeito baixo e aquecido que pode servir como banco. Os quartos de enfermagem estão localizados no núcleo de cada edifício, garantindo que estão apenas à poucos passos de cada residente e que a casa possa operar de maneira eficiente. (ARCHDAILY, 2014).
Figura 04: Alojamento Lar de idosos Peter Rosegger
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Graças ao meticulosamente planejado conceito de prevenção de incêndio com medidas compensatórias apropriadas, este lar de idosos pôde ser construído como uma casa pré-fabricada em madeira. Uma estrutura com madeira laminada cruzada e vigas em madeira foi utilizada para resolver as necessidades estáticas e estruturais do edifício. A fachada externa é de madeira de lariço austríaco não tratada, enquanto grande parte dos painéis de madeira utilizados para o interior também é aparente. As características da madeira, a variedade de pontos de vista, a quantidade de salas de estar na casa e no jardim, bem como as contrastantes áreas ensolaradas e sombreadas, tudo contribui para o ambiente confortável e amigável da casa.
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Figura 05: Fachada 2 Lar de idosos Peter Rosegger
Os dois pavimentos mais altos do edifício são inteiramente feitos com estruturas de madeira, exceto pela escala principal. Madeira laminada cruzada nas paredes e no teto formam a estrutura portante, com as superfícies aparentes em muitos lugares. Para atingir a atmosfera aconchegante e espaçosa, as vigas de madeira foram utilizadas para o teto das salas comuns, com painéis externos também em madeira. Figura 07: Recepção Lar de idosos Peter Rosegger
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4. ANÁLISE NO TERRITÓRIO
4.1. LOCALIZAÇÃO NO MAPA O terreno escolhido para a implantação da Habitação para terceira idade fica situado na AP 5.2 RA XVIIICampo Grande.
Fonte: Plano Diretor da Cidade do Rio de Janeiro Lei Complementar nº 111/2011
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4.2. O BAIRRO DE CAMPO GRANDE POPULAÇÃO
328.370 habitantes
População deCampo Grande 5.2%
Vista áérea do Bairro
População do município 94.8%
Centro comercial do Bairro
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O terreno com årea de 7.500m² fica localizado na Estrada do Monteiro, no bairro de Campo Grande na cidade do Rio de Janeiro- Brasil.
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Fonte: Adaptado do software Google Earth
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4.3. LEGISLAÇÃO Localização - Estrada do Monteiro, Campo Grande, Rio de Janeiro RA e AP XVIII; AP5 ZONEAMENTO - Macrozona de Ocupação Assistida - Macrozona de Ocupação Assistida, onde o adensamento populacional, o incremento das atividades econômicas e a instalação de complexos econômicos deverão ser acompanhados por investimentos públicos em infraestrutura e por medidas de proteção ao meio ambiente e à atividade agrícola. ÁREA ESPECIAL DE INTERESSE (AEI) - Ambiental - Serras de Inhoaíba, Cantagalo e Santa Eugênia Decreto 34319/2011 ZONA RESIDENCIAL 3 (ZR 3): Índice de Aproveitamento do Terreno (IAT): 2,5;
Gabarito (G): quatro pavimentos;
Testada mínima: 8,00m (oito metros);
Lote Mínimo: 125m2 (cento e vinte cinco metros quadrados);
Usos e atividades: ver Quadros 1 e 2 do Anexo IV desta Lei Complementar;
Taxa de Permeabilidade (TP): 10% (dez por cento);
Taxa de Ocupação (TO): não será exigida;
Índice de Uso Comercial e de Serviços (ICS): 0,40; Coeficiente de Adensamento (Q): 125 (cento e vinte e cinco);
Afastamento frontal: 3,00m (três metros);
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4.4. MAPAS Na área estudada o bairro não tem por característica o adensamento extremo, sendo esse um dos pontos importantes para a escolha desse local, com o intuito de não contribuir para poluição visual dos usuários do edifício. FIGURA E FUNDO
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Outro aspecto da localidade do terreno é que é uma região predominantemente residencial tornando viável cumprir com o objetivo de causar a integração do moradores com a sociedade ao redor. MAPA DE USOS
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O local atende aos requisitos de projeto arquitetônico disposto pela Previdência Social devendo estar localizado dentro da malha urbana, com facilidade de acesso por transporte coletivo e, preferencialmente, próxima à rede de saúde, comércio e demais serviços da vida da cidade (posto médico, hospitais, supermercado, farmácia, padaria, centros culturais, cinemas, etc.), favorecendo a integração do idoso, independente e mesmo dependente, à comunidade do entorno. MAPA DE USOS
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Legenda Equipamentos
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Para contribuir com o bem-estar dos usuários o terreno é localizado numa zona em que o número máximo de pavimentos encontrados é 3, justamente para não causar certo desconforto com um gabarito de altura exacerbado não favorecendo a escala humana e fazendo com que as pessoas não se sintam bem ao caminhar pelas ruas, produzindo uma sensação de não pertencimento ao espaço. Além disso, o fato da região ter um gabarito de altura relativamente baixo, colabora para o uso da ventilação e iluminação natural sem empecilhos. MAPA DE GABARITOS
Legenda 1 Pavimento 2 Pavimentos 3 Pavimentos Terreno
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Pensando em proporcionar o máximo de proximidade com a natureza foi procurado um terreno que tivesse contato direto com uma grande área verde (Morro do Luís Barata com altura máxima de 195m) que não tivesse perigo de deslizamento, com o intuito de trazer paz e tranquilidade para quem for usufruir do local. MAPA DE VEGETAÇÃO
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O terreno fica localizado na via arterial, Estrada do Monteiro, com facilidade de acesso a pontos de Ă´nibus. MAPA DE VIAS
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PONTOS DE ÔNIBUS NA ESTRADA DO MONTEIRO
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5. ANÁLISE DO PÚBLICO ALVO
5.1. ATIVIDADE DE VIDA DIÁRIA DO IDOSO E INCAPACIDADE FUNCIONAL É importante lembrar que velhice não significa doença, entretanto é neste estágio da vida que predominam as doenças crônicas não transmissíveis. O não controle destas doenças leva ao desenvolvimento de agravos que podem comprometer a capacidade funcional, gerando incapacidades e consequentemente a perda da autonomia e independência. PROPORÇÃO DE IDOSOS COM INCAPACIDADE FUNCIONAL PARA ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIA, RIO DE JANEIRO E BRASIL.2008. 12,9
14,2
2008
“O desafio que se apresenta é o de se conseguir aumentar a expectativa de vida com qualidade, para que os anos conquistados sejam vividos com dignidade para os indivíduos e suas famílias. O importante é garantir a independência e a integração social, garantir o atendimento das necessidades básicas desta parcela da população que tem demandas específicas de cuidado. E para responder a este desafio, o primeiro passo é o conhecimento do processo demográfico e epidemiológico, próprios dessa faixa etária” (FREITAS, 2006, apud Prefeitura da cidade do Rio de Janeiro).
Por meio da avaliação funcional podemos nortear o cuidado com o idoso e serve de referência para determinar sua autonomia ou as necessidades de cuidados. O idoso independente preserva grande parte de suas atividades mentais e corporais e pode desenvolver suas Atividades de Vida Diária (AVD) normalmente. Declara- se assistido independente aquele que conserva suas capacidades mentais e corporais para praticar suas atividades de vida diária e instrumentais.
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5.2. IDOSOS POR AP SEGUNDO A EXISTÊNCIA DE CAPACIDADE FUNCIONAL A escolha da localização do terreno se deu, principalmente, por se tratar da A.P. (AP 5.2) com maior número de idosos que possui alguma dificuldade AVD, são 33% dos idosos com alguma dificuldade, e também pertence a uma das três APs PROPORÇÃODE PESSOAS DE 60 ANOS OU (3.3; 5.2; 5.3) com maior MAIS POR AP SEGUNDO EXISTÊNCIA DA número de declínio funcional, CAPACIDADE FUNCIONAL 21% ou mais. Além disso, é um AP5.2 (Campo Grande e Guaratiba) dos bairros (Campo Grande) AP5.3 (Santa Cruz) do município com o maior AP5.1 (Realengo e Bangu) número de idosos, 72 mil AP3.3 (Irajá, Madureira, Anchieta e Pavuna) idosos com exceção de (Inhaúma, Méier, Complexo do Guaratiba que faz parte da AP3.2 Jacarezinho e Complexo do Alemão) mesma AP, mas com o menor AP4 (Jacarepaguá e Barra da Tijuca número de idosos do AP3.1 (Ramos, Penha, Vigário Geral, Ilha do Governador e Complexo da Maré) município. A2.2 (Tijuca e Vila Isabel) Apesar de ser uma das APs AP1 (Portuária, Centro, São Cristóvão, Rio (AP5.2) com a pior condição Comprido, Santa Teresa e Ilha de Paquetá. (Botafogo, Copacabana, e Lagoa e funcional, a região não AP2.1 Rocinha apresenta uma realidade financeira tão ruim se Nenhuma dificuldade comparada as demais APs, Dificuldade em AIVD (Atividade Instrumental de Vida Diária) tendo uma renda pessoal Dificuldade em AVD e AIVD (Atividade Vida Diária) média de R$ 1070,66, sendo maior que as da APs 3.3, 3.1, 5.1 e 5.3
de
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RENDA PESSOAL MÉDIA POR AP – 2006 AP
RENDA PESSOAL MÉDIA
COEFICIENTE DE VARIAÇÃO
2.1
2848,37
0,06
2.2
0,07
4.0
2.082,37 1.723,05
3.2
1.171,45
0,06
1.0
1.131,99
0,12
5.2
1.070,66
0,07
3.1
1.061,96
0,05
3.3
1.000,12
0,06
5.1
920,93
0,06
5.3
972,50
0,06
0,09
CLASSE PREDOMINANTE EM CAMPO GRANDE Classe B1
4600
50
Classe B2
Classe C1
Classe C2
2300
1400
950
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6. PROPOSTA PROJETUAL
6.1. CONCEITO
O conceito aplicado à proposta de projeto se baseia na integração do público alvo com a sociedade. Com o intuito de fazer com que os moradores se sintam de fato em casa também foi atribuído ao projeto o conceito de lar, dessa forma os indivíduos residentes terão o sentimento de pertencimento, pois estarão bem alojados num local que os engloba e oferece o que um lar pode oferecer. Para além disso, o conceito biofílico também será aplicado à proposta, pois acredita- se que a conexão com a natureza pode trazer saúde e bem-estar através da estratégia de incorporar características do mundo natural, por meio do paisagismo, da iluminação natural, materiais naturais como pedra e madeira e também o uso da água.
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6.2. PARTIDO A partir do conceito proposto, os meios e técnicas construtivas que serão adotados para evidenciar o conceito, são: • Fazer o uso das cores como forma de ressaltar as mais comuns na natureza, proporcionando uma sensação de bem-estar e tranquilidade. • Trazer uma experiência multissensorial através do uso da água em espelhos d’água e chafarizes. • Garantir o máximo de ventilação natural por meio da ventilação cruzada, pois além de fazer bem a saúde proporciona aos residentes um maior contato com o lado externo, acompanhando o clima e tendo acesso visual a outros elementos biofílicos. • Integrar a vegetação com a arquitetura como maneira de transmitir paz e tranquilidade para dentro dos ambientes. • Usar texturas e formas que remetem a natureza. • Proporcionar espaços que incentivem a caminhada diária, a prática de exercícios e a socialização dos residentes com os moradores do entorno promovendo além de saúde a integração social. • Garantir facilidade de acesso através da horizontalidade.
Madeira
Espelho d'água
Vegetação
Luz e sombras
Formas orgânicas
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Antes de propor uma forma arquitetônica e suas devidas estratégias projetuais foi feito uma análise do fluxo de pedestres e carros e as suas intensidades. Para dar início a implantação foi pensado, antes de tudo, por onde seria o acesso principal ao terreno. MAPA DE FLUXOS DE CARROS E PEDESTRES
Legenda
Fluxo intenso de carros e pedestres Fluxo moderado de carros e pedestres Fluxo leve de carros e pedestres Acesso principal ao terreno
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MAPA DE DISTRIBUIÇÃO DE SETORES
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A partir do estudo de fluxos apresentado anteriormente pode- se destacar que o terreno possui apenas um único possível acesso feito pela Estrada do Monteiro, rua principal. Para que o fluxo de carros não adentrasse o terreno o estacionamento posicionado perto da entrada, de forma que não tenha grande evidência na composição da paisagem de quem ocupa o local. Assim como o estacionamento o setor de apoio e serviço (carga e descarga) foi situado ao fim do terreno com o mesmo intuito do estacionamento , não ter grande visibilidade de quem usufrui do espaço. À vista de quem passa pela rua está o ponto de comércio (Restaurante e cafeteria) para convidar o público que passa na rua a entrar.
De frente para o comércio, está o setor de moradia/ convivência e pedagógico. Foi disposta de maneira que não fica excluída no terreno, mas é o elemento principal estando um pouco mais recuado para que não houvesse grande contato com a estrada principal e trazesse a sensação de segurança para os habitantes. Além disso, parte da moradia transpassa o parque para que os moradores tenham o maior contato possível com elemenos naturais. Visto que apesar do terreno estar localizado numa via principal, nesta parte do bairro não consta nenhuma ciclovia, que incentive a caminha ou andar de bicicleta, para isso as pessoas que podem pagar se locomovem para as academias, e outras acabam frequentando o centro esportivo Miécimo da Silva que dista 2,1km do terreno.
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Tendo isso em mente, como forma de atrair pessoas e proporcionar o convívio social com os idosos que também usufruirão do parque será proporcionado um amplo espaço para caminha e prática de exercícios físicos. A partir da distribuição dos setores é possível compreender como se dará os fluxos dentro do terreno segundo as informações do programa de necessidades. FLUXOGRAMA: FLUXOS DE PEDESTRES DE ACORDO COM OS SETORES DO PROJETO ESTRADA DO MONTEIRO
CARGA E DESCARGA
RECEPÇÃO
ESTACIONAMENTO PADARIA/ CAFETERIA
SALA MULTIUSO
SALA P/ATIV. INDIVIDUAIS
SALA P/ATV. COLETIVAS
PARQUE
OFICINA DE ARTESANATO
ACADEMIA
DESPENSA
CONSULTÓRIO MÉDICO
SALA DE FISIOTERAPIA
AMBULATÓRIO
SALA DE NUTRICINISTA
DIREÇÃO ADMINISTRATIVA
GERÊNCIA E TESOURARIA
ASSISTENTE SOCIAL
RECURSOS HUMANOS
REUNIÃO
PISCINA
VESTIÁRIO
COZINHA
LAVANDERIA
HORTA
ESPAÇO INTERRELIGIOSO
SALA DE JOGOS
OFICINA DE MÚSICA/DANÇA
REFEITÓRIO
SALA DE TV
RESTAURANTE
QUARTOS
SANITÁRIOS
SANITÁRIOS
COPA
DML
ÁREA DE DESCANSO FUNC.
DEPÓSITO
DEPÓSITO GERAL
DML
VESTIÁRIO P/ FUNC.
CENTRAL DE SEGURANÇA
LEGENDA COMÉRCIO APOIO E SERVIÇO
ADMINISTRATIVO ESPORTE E LAZER
MORADIA/ CONVIVÊNCIA/ PEDAGÓGICO
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FLUXO DE ACESSO PRIVADO FLUXO DE ACESSO PÚBLICO FLUXO DE ACESSO SEMI PÚBLICO
ALMOXARIFADO
6.3. PROGRAMA DE NECESSIDADES De acordo com a RDC 283/05 da ANVISA, os ambientes obrigatórios em Instituições de Longa Permanência para Idosos são: dormitórios com instalação sanitária, áreas para desenvolvimento de atividades - tais como salas de atividades coletivas, salas de convivência e salas de apoio sóciofamiliar -, cozinha e despensa, lavanderia, local para guarda de roupas de uso coletivo, local para guarda de material de limpeza, almoxarifado, vestiário e instalações sanitárias para funcionários separados por sexo, lixeira ou abrigo externo de resíduos, área coberta externa de convivência (BRASIL, 2005).
PROGRAMA DE NECESSIDADES SETOR
SETOR
ESPORTE E LAZER
ADMINISTRATIVO
SETOR MORADIA CONVIVÊNCIA PEDAGÓGICO
SETOR
SETOR
COMÉRCIO
APOIO E SERVIÇO
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O programa de necessidade que será adotado no projeto de Habitação para terceira idade tem como base as características da RDC 283/05 e de estudos de outras instituições de ILPIs. Dessa forma é proposto o seguinte programa de necessidades. SETORES
AMBIENTES
QUANTIDADE
ÁREAS (M²)
Quartos Sanitários Sala de tv Refeitório/ cozinha Sanitários Oficina de artesanato Oficina música e dança
20 20 1 1 2 1 1
15x20=300 30 80 2x6=12 15 30
16,6%
Academia Sala de jogos Sala p/ ativ. coletivas Sala p/ativ. individuais Sala multiuso Espaço inter-religioso Piscina Vestiários DML Parque
1 1 2 1 1 2 1 2 1 -
60 20 2x30=60 8 12 20 45 2x9=18 6 1000
Administrativo
Recepção Direção administrativa Gerência e tesouraria Reunião Assistente social Recursos humanos Almoxarifado Copa Sanitários Central de segurança
1 1 1 1 1 1 1 1 2 1
15 9 9 16 9 9 9 9 2x 6=12 6
Restaurante Padaria/ cafeteria
1 1
Moradia/ Convivência/ 6,22% Pedagógico
PROGRAMA DE NECESSIDADES
Esporte e Lazer
1,37%
Comércio
4,26%
Apoio e Serviço 5,61%
SUBTOTAL CIRC. 25% DO TOTAL TERRENO/ TOTAL
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DML Vestiário p/ func. Depósito Lavanderia Sala de nutricinista Depósito geral Área de descanso func. Ambulatório Sala de fisioterapia Consultório médico Carga e descarga Estacionamento
1 2 1 1 1 1 2 1 1 1 1 20 vagas
300 20 12 2x9=18 4 12 6 6 30 15 30 9 30 12,5x 20= 250 2.561 640,25 7.500m²/ 3.201,25m²
6.4. SETORIZAÇÃO E IMPLANTAÇÃO Segue- se então a distribuição dos setores no terreno de acordo com o programa de necessidades apresentado e suas respectivas áreas.
Local destinado à prática de exercícios físicos, descanso e interação por parte dos moradores com a população existente no entorno e preservação ambiental Área destinada ao acesso de carga e descarga e lixo Espaço destinado a moradia dos idosos assim como as atividades necessárias para iro n te Mo dodia a dia e o a d a E s tr bem-estar.
Area destinada a restaurante e cafeteria para uso público
da E s tr a
do M
o n te
iro
Área destinada ao estacionamento
Legenda Comércio Apoio e serviço Moradia/ convivência/ pedagógico Esporte e lazer
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6.5 ESTUDO DE FLUXOS Como já mencionado o único e principal acesso para o terreno se dá pela Estrada do Monteiro com exceção da rua de acesso para carga e descarga e lixo que atualmente é uma rua sem nome. Logo, o início do terreno é destinado ao acesso público, e as demais áreas, são de acesso semipúblico e privado proporcionando a segurança necessária aos usuários sem fazer exclusão dos espaços desenvolvidos e dos públicos envolvidos.
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7. CONSIDERAÇÕES E REFERÊNCIAS
7.1. CONSIDERAÇÕES FINAIS Conclui- se que os dados apresentados neste trabalho confirmam a necessidade de investimento para projetos de habitação para terceira idade. As análises feitas a partir de dados estatísticos juntamente com a legislação pertinente colaboraram para reconhecer a proposta projetual ideal para o público alvo e para a região. direcionando a próxima etapa do projeto no qual toda a ideia aqui descrita será colocada em prática.
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7.2. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS OREIRA, Morvan de Melo- O envelhecimento da população brasileira intensidade feminização e dependência. Revista Brasileira de Estudos de População, 2014 MOREIRA, Morvan de Melo- O envelhecimento da população brasileira: Aspectos Gerais CARLI, Sandra Maria Marcondes Perito. Habitação adaptável ao idoso: um método para projetos residenciais. 2004. BESTETTI, M.L.T. Habitação para idosos. O trabalho do arquiteto, arquitetura e cidade. 2006. Disponível em:<http://www.teses.usp.br MOLINA, M.C. Habitação social e centro de atividades para a terceira idade. Universidade Tecnológica Federal do Paraná. 2015. BESTETTI, M.L.T.; CHARELLI, T.M. Planejamento criativo em instituições de longa permanência para idosos: estudo de caso em Foz do Iguaçu – Pr. FEQUES, F.K.G. Habitação social para idosos: estudo preliminar para moradias Humanizadas. São Luís. 2017. Prefeitura da cidade do Rio de Janeiro. Secretaria municipal de saúde; Secretaria municipal de urbanismo; Instituto Municipal de Urbanismo Pereira Passos. Primeira pesquisa sobre condições de saúde e vida dos idosos da Cidade do Rio de Janeiro. 2008
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CUNHA. L.M.P. Dificuldades da população idosa nas atividades da vida diária: uma análise comparativa. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística; Escola Nacional de Ciências Estatísticas; Mestrado em Pesquisa Social e Estudos Populacionais. 2004 BRASIL. Presidência da República. Lei nº 10.741 - Dispõe sobre Estatuto do Idoso e dá outras providências. Brasília, Diário Oficial da União, 2003. BRASIL. ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RDC nº283 de 26 de setembro de 2005. Brasília, 2005. C.C. Machado; J.F. Abreu- Anais, 2016. Saúde e envelhecimento da população. Disponível em:< http://www.abep.org.br/~abeporgb/publicacoes/index.php/anais/article/view File/593/573 CARVALHO, J. A. M. de. O Tamanho da População Brasileira e sua Distribuição. Etária: Uma Visão Prospectiva. In: VI Encontro da ABEP. v. 2. Olinda. 1988 MASCARO, Sonia de Amorim. O que http://www.nexusediciones.com/pdf/gero2004_1/g-14-1-004
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velhice
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TFG-1 Arquitetura e Urbanismo UVABarra da Tijuca 2020.2