Especial
Carey MULLIGAN A atriz estrela o filme As Sufragistas, que trata da luta das mulheres inglesas pelo direito ao voto no início do século 20. Estreia no Brasil no próximo dia 24 JULIANA RESENDE
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CLAUDIA
DEZEMBRO 2015
atriz, que posou para fotos com o cartaz da campanha 50:50 Parliament, que exige igualdade no número de homens e mulheres no parlamento inglês. “Acredito que o mundo seria mais justo se fosse governado igualitariamente – e ainda estamos muito longe disso. Precisamos terminar o que as sufragistas começaram”, bradou a atriz. O longa tem ainda Meryl Streep no papel da líder Emmeline Pankhurst. “Trabalhar com ela foi um sonho. Aprendi muito e tenho ainda mais orgulho de me declarar feminista depois deste papel”.
Fotos filme, divulgação; Carey Mulligan, Getty Images
É
difícil não associar as manifestações de rua do longa As Sufragistas com as passeatas femininas que tomaram algumas cidades do Brasil no último mês. Embora aqui se brigasse contra a ingerência do Congresso sobre o corpo da mulher, e lá o pedido fosse pelo direito (básico) ao voto, é a voz feminina que ecoa dos dois cenários. “Nos surpreendemos e nos inspiramos na força dessas mulheres”, declarou a atriz Carey Mulligan, de 30 anos, protagonista do filme. No longa da diretora Sarah Gravon, que se passa no começo do século 20, a lavadeira Maud Watts é uma jovem sem instrução explorada física, psicológica e sexualmente por seu supervisor no trabalho. Seu marido finge não ver os abusos, por temer perder o emprego. “A opressão torna-se insuportável e Maud, apesar de todos os contras e ameaças, vê no movimento sufragista senão uma saída, uma reação”, explicou Carey, na estreia europeia do filme. Ao entrar para o movimento, Maud é expulsa de casa pelo parceiro e perde a guarda do filho. “Ela vai ao extremo e encara as consequências pois aqueles são tempos que precisavam de atitudes extremas como as daquelas mulheres”, disse a