CAS A H OT E L
Vida social
APÊS MINÚSCULOS E UMA PROFUSÃO DE ÁREAS COMUNS BACANAS, PARA ENCONTRAR OS VIZINHOS, DEFINEM O FORMATO DOS NOVOS CO-LIVINGS POR JULIANA RESENDE | FOTOS DIVULGAÇÃO
O
que você prefere: um quarto espaçoso ou companhia para jantar? Se você mora só e escolheu a segunda opção, faz parte do público-alvo dos co-livings, um tipo de empreendimento que começa a fazer sucesso nas grandes cidades. Em Londres, as vagas nos 550 apartamentos do The Collective Old Oak, considerado o maior condomínio do gênero no mundo, se esgotaram em apenas seis meses. O sonho de seu fundador, Reza Merchant, dono da start-up do mercado imobiliário The Collective, era oferecer mais que um teto, a preços competitivos, numa cidade cara. O empresário quis dar aos moradores – na maioria jovens profissionais hipsters – a sensação de comunidade. Há ainda a questão do desprendimento: um apê com quarto e banheiro basta. O resto (jardins, spa, biblioteca, sala de estar, de jogos, academia) é compartilhado. A ideia é se sentir parte de uma turma – com privacidade. Morar no The Collective custa em torno de 4 mil reais mensais (com contas de água, luz, internet, faxina e até roupa de cama inclusos), um preço muito convidativo para Londres.
As janelinhas na fachada do The Collective Old Oak (no alto) entregam o espírito do lugar: uma série de ambientes de convívio, que incluem cozinha coletiva (à esq.), biblioteca, spa, restaurante e suítes compactas, usadas só para dormir, distribuídas pelos andares (pág. à dir.).
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