Revista Glória

Page 1

PADRE

SANDRO 365 DIAS DE PASTOREIO EDIÇÃO 01 2019

1


Sumário Bem Vindo, Padre!

Posse do Padre Sandro Missa de Finados Vigília de Natal Missa em Ação de Graças Aniversário do Padre Sandro Semana Santa Corpus Christi Festa de Nossa Senhora da Glória

Abraços de Fé 04 05 05 05 06 06 07 07

Mardileidi Mounzer César Delarmelina José Wander Analuci Marchezi Mauro Bertolani Rodrigo Sipriano Marlon Montaia Gilson Marriel Selim Caetano

14 14 15 15 15 16 16 17 17

Comunidades unidas formam uma Paróquia forte Padre Sandro

Serviço

Secretaria Paroquial Endereço: Rua Euclides Arrivabene, 13, Glória, Vila Velha, Espírito Santo. Horário de funcionamento: Aberto de segunda a quinta de 8h às 12h e de 13h às 18h. Sexta-feira de 8h às 12h e de 13h às 17h. Atendimento do Padre: Quarta de 14h às 18h e Quinta de 8h às 12h 2

REVISTA GLÓRIA


As Comunidades Nossa Senhora da Glória São Pedro Nossa Senhora dos Navegantes Nossa Senhora das Graças São Francisco de Assis Santo Expedito Santa Luzia

A Paróquia 19 20 21 22 23 24 25

Empreendedorismo na Glória Depoimentos Marianos Nova Logomarca Dízimo Centro Pastoral Pastorais Espaço Kids Oração à Nossa Senhora da Glória

26 28 33 34 35 36 38 39

Editorial

É com imensa alegria que entregamos a você, leitor, a 1ª edição da Revista Glória. O material chega às suas mãos com o intuito de gerar o registro do primeiro ano do Padre Alexandro (Sandro) Firmino Barbosa como pároco da Paróquia Nossa Senhora da Glória. Recorremos ao sacerdote, seus amigos, familiares e paroquianos para contar um pouco mais dessa missão vivida nos últimos 12 meses. Nesse clima de comemoração buscamos evidenciar também a história da Paróquia, assim como as de todas as comunidades que a compõem; refletir sobre a relação entre o comércio e a religião – já que Nossa Senhora da Glória encontra-se localizada no maior polo comercial do estado; além de trazer histórias de devoção Mariana que nos ensinam a importância da fé e do amor à Maria para a vida católica. Esperamos que você tenha uma ótima leitura! Até a próxima!

Expediente

Pároco: Pe. Alexandro Firmino Barbosa Diáconos Permanentes: Diácono José Wander Diácono Mauro Bertolani Diácono Selim Caetano Seminarista: César Augusto Flegler Delarmelina EDIÇÃO 01 2019

Projeto Gráfico, Diagramação e Conteúdo: Agência Kharis | @agenciakharis Fotografia: Vinicius di Souza e Leandro Márcio Prata Impressão: Gráfica Quatro irmãos Tiragem: 2.000 exemplares Jornalista Responsável: Ana Carolina Ronchi MTB 0003833/ES 3


E SP E C I A L

Bem vindo, Padre! Uma retrospectiva do primeiro ano na Paróquia Posse do Padre Sandro

Oito de outubro de 2018 foi o dia de registrar mais um capítulo importante na vida do Padre Sandro e da Paróquia Nossa Senhora da Glória. Momento em que junto ao Clero, amigos e fiéis ele foi empossado pároco. Todos em uma única sintonia: reunidos para dar as boas-vindas ao sacerdote e orar para que os anos que virão em sua presença sejam de grande crescimento espiritual para todos.

4

REVISTA GLÓRIA


Missa de Finados Em novembro de 2018, com a Santa Missa de Finados, foi dia de rezar por aqueles que já não se encontram na morada terrena, mas continuam a viver no coração de seus familiares. Momento de recordações, saudades, mas, acima de tudo, esperança de que um dia todos nós nos reencontraremos na morada celestial.

Vigília de Natal Com a certeza que o menino Jesus deve renascer todos os dias em nossos lares e corações, em dezembro de 2018 foi dia de celebrar a Vigília de Natal.

Missa de Ação de Graças

Ao passar de 12 meses muitos são os motivos para agradecer e glorificar a Deus. Nessa certeza, em dezembro de 2018, a Paróquia se uniu em uma Santa Missa de ação de Graças pelo ano vivido. Momento de louvar por tudo que havia passado e pedir a intercessão de Nossa Senhora da Glória pelo novo ano que iria começar.

EDIÇÃO 01 2019

5


Aniversário do Padre Sandro

19 de fevereiro é dia de comemorar mais um ano de vida do padre Sandro. A Paróquia Nossa Senhora da Glória então se reuniu na Comunidade Santo Expedito para rezar pela vida de seu pastor e pedir que Deus derrame chuvas de bênçãos sobre seu sacerdócio.

Semana Santa Tempo de relembrar a maior prova de amor de todos os tempos. Para que houvesse vida Jesus se entregou por cada um de nós. E o preço foi aquilo de mais precioso que poderia existir, o Seu Preciosíssimo Sangue:

6

REVISTA GLÓRIA


Corpus Christi Corpus Christi 2019: momentos de devoção e de colocar a Igreja em saída para que Jesus passeie por entre a cidade e as pessoas. Que Aquele que se deu em Corpo e Sangue seja sempre exultado!

Festa de Nossa Senhora da Glória Agosto é o mês de reunir toda a Paróquia para a grande Festa de Nossa Senhora da Glória. Momentos de se voltar àquela que, de bom grado, foi serva fiel para a concretização do Reino de Deus. Que cada paroquiano possa sempre se inspirar em Nossa Senhora da Glória e se colocar à serviço da missão.

EDIÇÃO 01 2019

7


E N T R E V I S TA

Padre Sandro:

vida, vocação e pastoreio Nascido em 19 de fevereiro de 1974, bacharel em Teologia, licenciado em Filosofia e Pós-graduado em Direito Matrimonial. Ordenado diácono em 15 de outubro de 2010 e presbítero em 19 de março de 2011. Pouco mais de oito anos após se tornar padre, Sandro Barbosa coleciona histórias de vida e de ministério. Conversamos então com o sacerdote que em 2019 comemora seu primeiro ano como pároco da Paróquia Nossa Senhora da Glória.

Quando o senhor sentiu o chamado em ser Padre? E como aconteceu o processo de discernimento vocacional? Padre Sandro: Sempre fui católico. Minha mãe criou toda a família na Igreja, sempre de forma bem tradicional. À medida que fui crescendo passei pelos diferentes estágios da vida cristã - Catequese, Primeira Eucaristia, Grupo de Mini jovens (como chamávamos na época) e Grupo de Jovens. Durante todas as fases da minha vida sempre estive muito ligado à Igreja. Tinha uma vida comum como os outros jovens, mas sempre participei também dos movimentos da Igreja, estando atento aos padres, ao Papa, e à vida de oração. Eu cheguei a ter namoradas, mas sempre senti um chamado e via sinais de que havia algo especial para mim. Comecei a sentir isso no próprio carinho que eu tinha para com a Igreja, então eu vi que poderia fazer algo a

8

mais. O primeiro passo para compreender mais da minha vocação foi conversar com padres que poderiam me direcionar sobre quais caminhos eu deveria seguir. Comecei então a pensar e fazer um discernimento bem apurado, afinal, toda escolha implica também em renúncias. Confesso que eu cheguei a fazer outros projetos de vida, mas, por fim, eu senti que seguiria aquilo que de mais forte aparecia para mim: o chamado da minha vida de fé. Não foi uma decisão instantânea. No meu caso foi algo constituído na minha história de fé e de oração. Eu agradeço muito à minha mãe pela educação religiosa que ela deu a mim e aos meus irmãos. Foi graças a essa educação que hoje eu sou padre.

REVISTA GLÓRIA


Como foi sua caminhada pastoral? Por quais comunidades passou? Padre Sandro: Tem um ditado que diz que o primeiro amor nós nunca esquecemos. Nesse caso, meu primeiro amor é minha primeira Paróquia depois de ser ordenado padre - que foi a Bom Jesus, em Novo Horizonte, Cariacica. Foi uma experiência maravilhosa. Criei vínculos com as pessoas e também descobri minha capacidade enquanto sacerdote, pastor e amigo. Acho que a maior experiência que eu tive ao longo desses anos foi conhecer as pessoas e a capacidade espiritual, de dons e de funções que às vezes nem elas mesmas têm conhecimento. O trabalho desenvolvido na Paróquia Bom Jesus foi baseado nessa perspectiva. Foi uma ação em conjunto entre paroquianos e comunidade, porque é necessário levar as pessoas a perceberem isso – compreender suas vocações. Começamos então dividindo a Paróquia em três setores, reformulamos o conselho, assim como o trabalho pastoral daquelas comunidades (em especial as do interior, que eram mais longes e precisavam de mais atenção do padre). Habilitei-me dentro desse caminho de pastoral: fiz o fortalecimento da juventude, um trabalho muito forte com a Pastoral Familiar e com a Catequese. A própria matriz acabava não tendo tanto brilho porque durante um tempo se criou a ideia de que a festa da Paróquia era celebrada no dia de Corpus Christi. Eu sentia muita falta do calor das pessoas e da própria comunidade em comemorar a festa paroquial. Não havia essa luz e essa consciência. O primeiro passo em Bom Jesus então foi levantar a consciência e a importância da unidade que precisava existir na Paróquia.

Em um segundo momento fui transferido para São José, que também oferecia desafios, mas apresentava uma realidade completamente diferente da anterior - na Paróquia Bom Jesus eram 15 comunidades, já na São José foram 27 (13 na cidade e 14 no interior). No primeiro ano fiquei praticamente sozinho e precisava ainda conciliar a coordenação da Paróquia com o posto de representante dos presbíteros, o que acabava sendo muito desafiador. Na Paróquia São José eu busquei fortalecer os conselhos, assim como reforçar a importância deles para as comunidades. Era importante superar a ideia de que existe um coordenador de comunidade. Não é uma boa ideia querer centralizar as ações das igrejas dessa maneira. Eu acredito e sempre apostei na coletividade, porque quanto mais pessoas estiverem pensando juntas, maior a chance de acerto. Por outro lado, se existe a figura do coordenador como aquele que dita e centraliza as ações, acabamos por descaracterizar a própria Igreja de Cristo - que é uma Igreja carismática por essência, uma Igreja de dons, carismas e funções. Eu trabalhei muito essa consciência porque nos próprios documentos da Igreja não consta a pessoa do coordenador de comunidade. Existe um animador do conselho, ou o coordenador do conselho - aquele que é a referência para animar, para convocar e estar em reuniões. Porque quem na realidade coordena a comunidade é o conselho sob a presidência do sacerdote - que no caso é o pároco ou o administrador paroquial.

Eu agradeço muito à minha mãe pela educação religiosa que ela deu a mim e aos meus irmãos.

EDIÇÃO 01 2019

9


Toda essa consciência eu trabalhei na São José e também na Bom Jesus, mas na primeira foi com mais intensidade porque a Paróquia era muito grande e o povo estava praticamente isolado e com dificuldades em se reunir. Eu fiquei lá por quatro anos e meio e acredito que superei bem essa realidade (sempre junto com os conselhos e paroquianos). É obvio que toda vez que mudanças são sugeridas surgem também as resistências (eventualmente até como um processo de autodefesa) porque as pessoas da comunidade não querem sair. O Papa está atento a essa realidade e, como resposta, pede uma Igreja em saída. A própria

palavra eclesia vem do grego e significa “chamado para fora”. A Igreja não pode ficar parada, ela tem que ir ao encontro. Anteriormente se tinha a ideia de que ela saía para pregar sobre Jesus, hoje isso é superado. Já temos a noção de que Jesus está em todos os lugares. Então, é preciso que a Igreja vá para encontrar e fazer uma experiência com Jesus em outras realidades que não são as suas. É muito forte isso. Tento sempre trazer a consciência dos fiéis para essa linha: uma comunidade em saída e aberta às orientações da Igreja, aberta às pessoas e sem discriminação. E, com certeza, Deus tem feito muitas coisas na vida das pessoas que através do meu ministério tem ouvido meu apelo.

Qual foi a reação ao descobrir que seria pároco de Nossa Senhora da Glória? Padre Sandro: Foi um susto [risos]! Antes de saber que eu seria pároco de Nossa Senhora da Glória o bispo havia me chamado para conversar e comentou sobre mudanças que aconteceriam. Ele também me perguntou se eu estaria disposto a ajudar nesse sentido. Eu disse na ocasião que não estava esperando minha saída da outra Paróquia porque o Direito Canônico oferece uma estabilidade ao pároco de, no mínimo, seis anos. Como na Bom Jesus eu fui transferido antes desse prazo eu imaginava que na São José seria diferente. Entretanto, independente do que eu pensei na ocasião, sempre tive a consciência de que nós, enquanto padres, prometemos obediência ao nosso bispo. E assim o fiz, acolhi com todo o 10

carinho a minha transferência (que a princípio nem seria para a Nossa Senhora da Glória. Foram pensadas três Paróquias antes de eu chegar aqui). Sempre aceitei com amor, pois acredito que quando Deus chama e nos indica o caminho Ele não desampara. Podemos ter a certeza de que Ele caminhará ao nosso lado e indicará o que precisaremos fazer. É esse amparo que nos leva a superar toda a nossa limitação humana, todos os desafios pastorais, e, às vezes, até mesmo as dificuldades nos relacionamentos com as pessoas. Infelizmente somos muito melindrosos, acabamos tendo dificuldades em aceitar as ideias do outro. Mas isso é o mínimo. Acredito que faz parte também do desafio da vida ministerial e pastoral.

REVISTA GLÓRIA


Durante esse primeiro ano como pároco em Nossa Senhora da Glória quais são os principais desafios e vitórias dentro da Paróquia? Padre Sandro: Quando há transferência de padres o primeiro desafio é sempre tentar integrar a presença daquele que chega aos olhos das pessoas. Mesmo tendo passado por aqui como seminarista, quando acontece um retorno na posição de padre a realidade é sempre diferente. Então o desafio imediato é a condição física: a presença de um novo padre com outro estilo de pregação. As pessoas percebem que o padre de antes, aquele que eles talvez tivessem mais intimidade não está mais presente, e isso pode gerar certa resistência. O padre tem então todo um trabalho de conquista, de não perder sua identidade e, ao mesmo tempo, mostrar que esta ali para contribuir, orientar e ser pastor. O segundo desafio é tentar integrar a vida pastoral da Paróquia ao seu estilo pastoral. Nem sempre o padre que entra tem as mesmas visões daquele que saiu. Não que elas estejam em contradição, mas são estratégias diferentes. Muitos apresentam resistência, mas quando temos a chance de costurar as diferenças e trabalhar em prol do bem comum alcançamos nossos objetivos. Porque uma das marcas da Igreja é exatamente a multiplicidade de dons e é isso também que a torna tão rica. Hoje, com quase um ano como pároco de Nossa Senhora da Glória, posso dizer que ajudei a desenvolver a valorização da Paróquia, criar uma identidade pastoral e valorizar a figura do pároco. Porque se o leigo está dentro da Igreja, mas não tem uma consciência eclesial a comunidade acaba virando uma seita, perde-se o foco

EDIÇÃO 01 2019

da comunhão, da participação e mais ainda da espiritualidade. A comunidade que não cria essa comunhão na fraternidade e na espiritualidade acaba fugindo daquilo que o próprio Jesus pediu: “amai-vos uns aos outros como eu vos amei”, e cria a noção de que a comunidade pertence a pessoas específicas e não ao povo. Quando trabalhamos com essa dinâmica (da coletividade) a comunidade começa a se fortalecer. Enquanto ainda estava na São José, devido à distância das comunidades – no sentido físico, mas no relacional também – eu cheguei a criar uma frase: “comunidades unidas formam uma Paróquia forte”. Era quase como um grito de guerra que adotamos e acabou gerando resultados positivos. Levo esse pensamento por onde tenho passado e acredito que muitas vitórias têm acontecido. É necessário que criemos um fortalecimento das comunidades, assim como uma maior proximidade com o pároco. É preciso pensar sempre na Paróquia como uma grande comunidade. Não é a matriz que é a Paróquia. A matriz é uma referência de lugar de encontro - e de onde o pároco coordena a Paróquia -, mas se o fiel está em qualquer uma das comunidades que formam a Paróquia, então ele está na Paróquia. Falta trabalhar muito essa consciência ainda. E não é apenas aqui. Em outros lugares também ouvimos quem pergunte: “onde você vai?” e a pessoa responda “na Paróquia”, mas está na realidade se referindo à matriz ou ao centro pastoral. Isso fica impregnado e atrapalha a ideia de comunhão entre as pessoas.

11


Revista Glória: O que esperar para os próximos anos na Paróquia? Padre Sandro: Espero que a partir da Assembleia Arquidiocesana (que o Dom Dario está convocando) possamos nos articular de modo eficiente para a missão e fiquemos atentos aos desafios que estão sendo propostos pela própria realidade. O evento é importante para que possamos agir de maneira coordenada em prol de um objetivo em comum, onde todas as comunidades sejam contempladas, sempre buscando valorizar o conjunto, e não dar passos isolados. É necessário que olhemos para a Paróquia como um corpo e possamos fortalecê-la para que

12

cada vez mais se caracterize como um corpo de Cristo, no qual cada membro e cada órgão atue sempre atento às necessidades uns dos outros. Vamos pedir a Deus que nos ilumine pela poderosa intercessão de Nossa Senhora da Glória para que, mesmo em meio às adversidades, jamais percamos a unidade e a fé. Que Deus possa me ajudar e que os objetivos que hoje almejo – que são trabalhar cada vez mais a unidade, a fraternidade, o companheirismo e uma vida mais integrada em comunhão com a arquidiocese – possam se concretizar.

REVISTA GLÓRIA


É necessário que olhemos para a Paróquia como um corpo e possamos fortalecê-la para que cada vez mais se caracterize como um corpo de Cristo.

EDIÇÃO 01 2019

13


D E P OI M E NTOS

Abraços de fé

Depoimentos da família, amigos e paroquianos sobre o padre Sandro. Ao se dedicar à vida sacerdotal o padre sai de sua casa e comunidade de origem rumo ao pastoreio para ele designado. Durante essa missão muitas são as pessoas que passam e marcam sua vida. Assim sendo, fomos em busca de histórias de familiares, amigos e paroquianos que ajudam a narrar sobre a vida e a vocação do padre Sandro.

Mardileidi Smarzaro Mounzer Empresária

Falar e estar com padre Sandro é sempre uma alegria! Conheci o padre quando ele ainda era seminarista aqui na Paróquia Nossa Senhora da Glória devido à minha atuação em algumas atividades da igreja como, por exemplo, no Conselho Paroquial. Por causa disso acabamos tendo uma convivência mais frequente. Hoje ela já está conosco como padre e eu percebo a cada dia a grande espiritualidade que ele tem. Pessoa sempre alegre e alto astral. Um sacerdote de muita oração, fé e dedicação à sua Paróquia.

César Augusto F. Delarmelina Seminarista

Conheci o padre Sandro quando ele ainda era pároco em Guarapari, por ocasião das missões que nosso seminário realizou no fim do ano de 2016. Eu não imaginava que pudesse fazer outra experiência junto dele, mas segundo os projetos de Deus, voltamos a nos encontrar no ano passado, quando então assumiu o pastoreio de nossa querida Paróquia Nossa Senhora da Glória. Desde então, posso dizer que tem sido uma troca de experiências edificante. Na vida paroquial observo que o Pe. Sandro preza pela espiritualidade e pelo jeito de ser Igreja próprios do nosso povo. Ele tem sempre o esforço de voltar às fontes da religiosidade singela e popular, sem descuidar do direcionamento e formação. Isso tudo estimula as comunidades a caminharem unidas, em comunhão e participação. 14

REVISTA GLÓRIA


José Wander

Diácono Permanente Paróquia Nossa Senhora da Glória Eu não conhecia o Pe. Sandro antes de sua vinda para a Paróquia Nossa Senhora da Glória, mas já pude perceber que ele é muito acolhedor, provido de grande simpatia e espiritualidade. Quero aproveitar a data festiva e a oportunidade que isso me oferece para desejar ao Pe. Sandro que, pelo exercício da fé, ele mantenha sempre acesa essa luz divina que emana de seu coração. Que o Espírito Santo guie seus passos no dia a dia do ministério sagrado, e que o Nosso Senhor Jesus Cristo renove a cada amanhecer a sua vocação e seu ardor missionário. Desejo que continue com seu sorriso acolhedor, distribuindo a todos a alegria que tem somente aquele que desfruta da intimidade do Senhor. Espero poder dar minha contribuição, por menor que seja, nessa messe que o Senhor nos confiou. Fraterno abraço a você, caro irmão Pe. Sandro!

Analuci Marchezi Agente da saúde

A maior marca do padre Sandro em nossa Paróquia foi a missão de unidade. Somos em 27 comunidades e ele conseguiu nos unir ao ponto de transferir uma festa que às vezes acontecia à nível de comunidade para o nível de Paróquia. Foram festas lindíssimas e conseguimos repeti-las por quatros vezes enquanto ele estava aqui. A você, padre Sandro, digo que rezo muito por seu ministério e caminhada, pois ser obediente à Igreja é primordial. Que você continue propagando a todos o legado de Jesus Cristo. Um grande abraço, meu amigo!

Mauro Bertolani

Diácono Permanente Paróquia Nossa Senhora da Glória

Conheci o padre Sandro ainda como seminarista, enquanto ele fazia estágio pastoral e o pároco era o padre Josemar Rubens Stein. Desde aquela época ele sempre foi muito certo e coeso do objetivo dele que era servir a Deus através do sacerdócio. A convivência com o padre Sandro é sempre harmoniosa. Ele é muito centrado, sabe ouvir e o mais importante, é muito acolhedor. Estamos juntos, servindo ao Senhor e com a graça de Deus vamos conduzindo com muita caridade e carinho as questões da Igreja. O que eu desejo a ele é que (como em todas as decisões que vem tomando - com os conselhos e com nós diáconos) o Espírito Santo continue a iluminar sua vida, coração e o seu agir para que a vontade de Deus, acima de tudo, prevaleça dentro da Igreja e das comunidades e possamos ter uma Paróquia mais unida e forte. EDIÇÃO 01 2019

15


Rodrigo de Souza Sipriano Técnico em radiologia

Sobre nossa amizade eu posso dizer que conheço o padre Sandro desde a época em que ele era apenas “o Sandro”. O Sandro cabeleireiro, aquele que namorava uma moça aqui da comunidade. E hoje todos o conhecem como padre Sandro, um sacerdote da Arquidiocese de Vitória. O tenho como referência de pessoa, de caráter, de fé e de determinação. “Não consigo” e “não vai dar certo” não são palavras que ouvimos com facilidade dele. Não conseguimos extrair palavras negativas da boca dele. Ele é muito positivo e isso é excelente. Estar ao lado de quem transcende o negativismo só agrega em nossa vida. Uma amizade verdadeira é aquela que vem de Deus e acaba contribuindo diretamente para a formação de um novo ser. Uma pessoa que tem um amigo é alguém agraciado, especialmente quando se trata de um amigo como padre Sandro. Temos uma amizade de 25 anos e quero que ela se mantenha até o último dia de nossas vidas. Ele é uma pessoa que todos gostam e querem estar por perto. Estou falando em síntese da nossa amizade, mas em todos os ambientes que ele frequenta é a mesma situação, só mudam os personagens: as pessoas querem estar perto dele, beber do conhecimento que ele pode oferecer. Sabedoria, satisfação e fé. Não tem como resumir nossa amizade em poucas palavras, mas, se precisasse, seriam essas.

Marlon Montaia

Seminarista em estágio pastoral Paróquia Nossa Senhora de Nazaré, Ponta da Fruta, Vila Velha A nossa história é até um pouco cômica. Eu era um jovem que tocava na minha comunidade, e às vezes, nos momentos de insegurança, eu acabava dedilhando em momentos impróprios da missa. Então, sem querer, eu acabava atrapalhando a concentração dele no altar. Certo dia ele me chamou para conversar e pediu que eu não dedilhasse mais enquanto ele celebrasse a missa. Esse caso foi engraçado porque na ocasião eu fiquei bem chateado com ele. Então a minha impressão dele não foi positiva, em um primeiro momento eu não gostava do padre Sandro. Mesmo assim nunca deixei de participar de nenhuma missa. Sempre me fiz presente em todas as comunidades que ele celebrava – tanto na minha comunidade de origem Nossa Senhora de Lourdes, quanto em todas as outras comunidades da Paróquia Bom Jesus (que foi a primeira Paróquia em que ele foi pároco). Com o passar do tempo passei a mudar minha ideia sobre ele e hoje falo com toda a certeza que o padre Sandro além de referência como sacerdote é um parâmetro também como amigo. Já tive oportunidades de ir a Nossa Senhora da Glória e ver como ele é amado pelo povo. E isso é um grande incentivo também à minha vocação. É uma honra poder chamá-lo de amigo. Eu tenho certeza que a presença do padre Sandro é um grande presente para Nossa Senhora da Glória. Sei também que a história que ele tem construído com o povo é linda. A você, padre Sandro, todo carinho e toda a felicidade.

16

REVISTA GLÓRIA


Gilson Firmino Marriel Padrasto do Padre Sandro

Sandro desde menino foi uma pessoa que cativou aos outros. Ele era muito aplicado dentro das comunidades. Frequentava o grupo de jovens, gostava de fazer visitas, enfim, sempre teve muito carinho pelas pessoas. A mãe dele, dona Izaura Firmino Barbosa (in memorian) começou a perceber desde cedo que ele tinha vocação para ser padre. Por vezes, em casa, ela o via repetindo as orações que os padres fazem no momento da Consagração Eucarística. Ela sempre foi muito católica, então no momento que soube que de fato ele seguiria o sacerdócio ficou extremamente feliz, radiante. Para mim também é uma grande realização poder vê-lo como padre. Peço que Deus possa sempre sustentá-lo nessa missão e que ele conquiste tudo de melhor que pode existir.

Selim Caetano

Diácono Permanente Paróquia Nossa Senhora da Glória Conheci o padre Sandro na Paróquia Bom Jesus, em Cariacica. Ele chegou como vigário paroquial na época em que o pároco era padre Tarcísio Caliman. Tivemos uma ótima convivência e construímos um projeto pastoral muito bom que redimensionou a vida da Paróquia e a espiritualidade no local. Voltamos a nos encontrar agora em Vila Velha e tem sido muito gratificante tê-lo nesse primeiro ano como pároco na Glória. Mesmo com poucos meses de caminhada os passos dados já são muito concretos. Um exemplo disso é a realização da festa do padroeiro paroquial. Foi um evento comunitário, participativo e com muita espiritualidade. Tenho certeza que é nesse objetivo que queremos seguir. Desejo que esse carinho e a vontade de motivar a todos que ele tem faça com que as pessoas possam assumir seus papéis de protagonistas nesse mundo marcado por tanta coisa ruim. Como católicos viemos para anunciar Jesus e o Seu Santo Evangelho que quer libertar e salvar. Assim sendo, essa é também a missão do padre Sandro. É também o que desejo que ele realize aqui na Paróquia.

EDIÇÃO 01 2019

17


C OM U N I DA DE S

Pequena capela, grande missão:

a Paróquia Nossa Senhora da Glória

Fé, união e perseverança: muitas são as narrativas que contam a história de vida de uma Paróquia e de suas comunidades. Nessa edição especial da Revista Glória você irá conhecer um pouco mais sobre a formação de cada uma das sete comunidades que formam a Paróquia Nossa Senhora da Glória – Santa Luzia; Santo Expedito; São Francisco de Assis; Nossa Senhora das Graças; Nossa Senhora dos Navegantes; São Pedro e a matriz, Nossa Senhora da Glória.

18

REVISTA GLÓRIA


NOSSA SENHORA DA GLÓRIA

Antes de 1949 os moradores mais antigos da comunidade se reuniam semanalmente em suas casas para rezar o terço e fazer orações coletivas. Com o esforço de cada um dos membros, com doações e orações nasceu o que viria a ser chamada posteriormente de Comunidade Eclesial de Base Nossa Senhora da Glória.

Foi debaixo de um cajueiro no terreno onde hoje é a comunidade que o Frei franciscano Anacleto celebrou a primeira missa. A pedra fundamental foi lançada em 1949 por Dom Luiz Scortegagna – ocasião em que foi realizada também a primeira Crisma na Comunidade.

Rita de Cácia Niero coordenadora

Em 15 de agosto de 1999 Dom Silvestre apresentou à comunidade o padre Edemar Endringer, recém-chegado de seus estudos da Itália. Durante quatro meses o sacerdote preparou as comunidades para a oficialização da Paróquia – evento que ocorreu em 26 de dezembro de 1999. No jubileu de 50 anos, celebrado em 26 de dezembro de 1999, Dom Silvestre Luiz Scandian criou a Paróquia Nossa Senhora da Glória – na ocasião formada por cinco comunidades. Com o passar do tempo novas igrejas foram inseridas e hoje a Paróquia abrange os bairros Glória, Aribiri, Garoto, Jaburuna e Prainha da Glória e é composta por sete comunidades: a matriz, Nossa Senhora da Glória, Santa Luzia, São Pedro, Nossa Senhora das Graças, São Francisco de Assis, Nossa Senhora dos Navegantes e Santo Expedito.

PROGRAMAÇÃO Segunda-feira - 19h30: Terço dos Homens Terça-feira - 19h30: Santa Missa Quarta-feira - 12h: Santa Missa 19h30: Grupo de Oração Mensageiros de Jesus

Quinta-feira - 19h30: Santa Missa Sexta-feira - 19h30: Grupo de Mães que Oram pelos Filhos Sábado - 19h: Santa Missa Domingo - 7h, 11h, 19h30: Santa Missa

A PADROEIRA Nossa Senhora da Glória ou (Nossa Senhora da Assunção), refere-se a três verdades da fé professadas pela Igreja: a dormição de Nossa Senhora, sua Assunção ao céu em corpo e alma e a sua Glorificação como Rainha do céu e da terra. Dia da padroeira: 15 agosto

EDIÇÃO 01 2019

R. Mte. Gomes - Glória, Vila Velha - ES. Cep: 29122-100.

19


SÃO PEDRO

“A comunidade foi fundada em 03 de julho de 1988. Nossa história começa quando cinco casais receberam o convite para participar do Encontro de Casais com Cristo e iluminados pelo Espírito Santo de Deus disseram sim. A partir desse instante decidiram se unir ao Frei Vitalino – que era ligado ao Santuário de Vila Velha – para fundar a comunidade. A escolha do nome do padroeiro foi dada por Frei Paulo, que também atuava na época. Para que a as obras inicassem foram realizados vários mutirões pelos moradores mais antigos da região - muitos deles já falecidos hoje. Em síntese, os casais fundadores da comunidade foram Rômulo e Florinda; Moacir e Daise; Israel e Marte; Lovatto e Penha; Jorge Abreu e Ivani.

Maria Elisa Boldrini coordenadora

Hoje a comunidade caminha para 32 anos de existência e estamos finalmente conseguindo a escritura do terreno e a legalização do espaço perante a prefeitura”.

PROGRAMAÇÃO Domingo - 18h - Santa Missa ou Celebração da Palavra Segunda-feira - 19h - Adoração ao Santíssimo Terça-feira - 21h - Adoração ao Santíssimo com os jovens Quarta-feira - 19h30 - Santa Missa ou Celebração da Palavra

O PADROEIRO Quando Jesus conheceu Simão, disse a ele uma frase que mudaria sua vida: “você será pescador de homens”. A partir daí, Simão começou a seguir Jesus. Num determinado momento, Simão confessou a Jesus: “Tu és o Messias, o filho de Deus”. Por isso, Jesus disse que, daquele momento em diante, seu nome seria Pedro, que significa Pedra. Pedro foi o primeiro Papa da Igreja, tornou-se a Pedra onde a Igreja encontra sua unidade. São Pedro é conhecido como padroeiro dos pescadores. Dia do padroeiro: 29 de junho

20

Rrua Mestre Gomes, 09, Glória, Vila Velha, ES.

REVISTA GLÓRIA


NOSSA SENHORA DOS NAVEGANTES

“A comunidade começou entre os anos de 1999 e 2000. O início foi dado com a Missa de Domingo de Ramos presidida pelo padre Edemar. O terreno usado na ocasião é um que fica de frente de onde está situada a comunidade atualmente (na Avenida Vista Linda, 88, Glória). Do momento em que foi celebrada a primeira missa pelo padre Edemar até que as obras ficassem prontas foram quase dois anos de espera, sendo inaugurada somente no ano de 2001. Padre Edemar deixou uma missão pra cada católico participante dessa comunidade: rezar uma Ave-Maria ao final de toda celebração em intenção aos presos (que ficam de frente à igreja, só que separados pelo mar) e seus familiares. Nós que moramos ao redor da comunidade somos testemunhas vivas de como essa atitude de orar por aqueles encarcerados, mudou a realidade de todos que estão lá dentro, assim como dos que se encontram aqui fora também. Exemplo disso eram as rebeliões que antes aconteciam quase que frequentemente e, aos poucos, foram acabando”.

Maria Gonçalves de Oliveira de Carmo coordenadora

PROGRAMAÇÃO 2º, 3º e 5º domingo do mês - 8h30: Celebração da Palavra 1º domingo do mês - 8h30: Santa Missa 4º sábado do mês - 18h: Santa Missa

O PADROEIRO Nesta devoção Maria é chamada também de Estrela do Mar, aquela que protege os navegantes mostrando-lhes sempre o melhor caminho e um porto seguro para a chegada. Antes das travessias os navegantes participavam da Santa Missa pedindo proteção a Nossa Senhora dos Navegantes, para poderem ter mais coragem de enfrentar o mar e suas tempestades com aqueles pequenos barcos. É a padroeira dos navegantes e dos viajantes. Dia da padroeira: 2 de fevereiro EDIÇÃO 01 2019

Avenida vista linda, n° 08, Glória, Vila Velha, ES. 21


NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS “Os fiéis mais antigos de Nossa Senhora das Graças começaram sua atuação na comunidade São Pedro. À medida que o bairro Garoto foi expandindo Frei Vitalino pediu para que a população se organizasse para formar uma nova comunidade na região. No bairro já havia movimentos de catequese, reza do Santo Terço e visita aos doentes, então as pessoas se animaram para criar esse novo vínculo.

No começo da comunidade as reuniões e catequeses eram sempre realizadas na garagem da dona Lacy. Não havia muita estrutura, as crianças precisavam sentar em caixas de papelão porque não tinham cadeiras. Foi um começo muito simples, mas com muita união e carinho. Foi agendada uma reunião para decidir onde estaria localizada a nova comunidade, assim como que nome e padroeiro adotariam. Entre as opções estavam São Judas Tadeu, São Benedito e Nossa Senhora das Graças. Esta última teve mais peso e acabou sendo eleita como nossa intercessora.

Idalina Nascimento coordenadora

Fizemos muitos bailes e cantinas para conseguir arrecadar dinheiro para as obras. Em 2019 com a graça de Deus comemoramos 27 anos de fundação – que foi celebrada no dia 23 de maio de 1992. Todos os anos, entre 18 e 26 de novembro celebramos a devoção a Nossa Senhora das Graças, seguido da festa solene, que ocorre todo dia 27 de novembro”.

PROGRAMAÇÃO 1º e 3º sábados do mês - 19h30 - Celebração da Palavra 2º domingo do mês - 8h30 - Santa Missa 4º sábado do mês - 19h30 - Santa Missa

O PADROEIRO Ao dizer “sim” ao projeto de Deus de frente ao anjo Gabriel Maria passou a ser a portadora da maior de todas as graças: ser mãe do Filho de Deus. A primeira vez que a Virgem Maria se revelou como Nossa Senhora das Graças, foi em 1830, numa aparição a Santa Catarina Labouré, em Paris, França. Dia da padroeira: 27 de novembro

22

Rua Garoto, bairro Garoto, 253, Vila Velha, ES.

REVISTA GLÓRIA


SÃO FRANCISCO DE ASSIS “Nossa história começa há 49 anos, em 2020 completaremos o Jubileu de Ouro. A fundadora da comunidade foi a dona Eutália Escobar, que morava no condomínio Plácido Barcellos. Ela se uniu aos moradores da região e aos freis do Santuário de Vila Velha para montar uma pequena capelinha. Em um primeiro momento a comunidade São Francisco de Assis esteve ligada à Paróquia Nossa Senhora do Rosário. Foi só em 1999 quando Nossa Senhora da Glória se transformou em Paróquia que passamos a integrar esse novo grupo.

Lívia Silva coordenadora

Há 19 anos a igreja saiu da capelinha onde havia sido fundada e passou para o terreno que se encontra hoje - graças à doação do espaço pelo Frei Ladir. Ficamos seis anos celebrando onde é o salão da comunidade para que em 2006 fosse inaugurado o novo templo.”

PROGRAMAÇÃO Domingos - 18h: Santa Missa e/ou Celabração da Palavra Quintas-feiras - 19h30: Adoração ao Santíssimo (exceto a última quinta-feira do mês) Última quarta-feira do mês - 19h: Adoração do Santíssimo 19h30: Santa Missa

O PADROEIRO A proximidade de Francisco com a natureza sempre foi a faceta mais conhecida deste santo. Seu amor universalista abrangia toda a Criação, e simbolizava um retorno a um estado de inocência, como Adão e Eva no Jardim do Éden. Francisco é conhecido como o santo da humildade, da alegria, da pobreza e do amor à natureza. É protetor dos animais e padroeiro da ecologia. Dia do padroeiro: 4 de outubro EDIÇÃO 01 2019

Rua São Luiz, 660, Aribiri, Vila Velha-ES. 23


SANTO EXPEDITO

“Na época em que padre Edemar era pároco de Nossa Senhora da Glória ele passava pelas ruas da Glória e via muitas crianças. Ele deu a ideia então de comprar um terreno e construir uma igreja para atender a população desse espaço. À medida que o projeto foi ganhando força, se passou a planejar quem seria o padroeiro da comunidade. Houve a ideia de adotar o nome de Santo Expedito, pois no bairro havia vários devotos e ele é conhecido por ser o santo das causas justas e urgentes. A primeira missa da comunidade ocorreu na rua e foi celebrada em 22 de maio de 2005”.

Serleidy Smarzaro coordenadora

PROGRAMAÇÃO 2º sábado do mês - 18h - Santa Missa 3º domingo do mês - 8h30 - Santa Missa Todo domingo às 18h há Celebração da Palavra (exceto no 3º domingo do mês)

O PADROEIRO É conhecido como santo das causas urgentes. Expedito era militar e levava uma vida devassa, mas um dia foi tocado pela graça de Deus, ao ver uma grande luz, e tudo mudou em sua vida. Como Santo Expedito foi morto por causa de Jesus Cristo, ele se tornou um mártir da Igreja e santo reconhecido oficialmente. Dia do padroeiro: 19 de abril Rua Emiliana Julia da Silva, 124, Glória, Vila Velha, ES.

24

REVISTA GLÓRIA


SANTA LUZIA

“Em meados da década de 1980 havia um grupo de jovens que se reunia nas casas da região de Jaburuna para realizar encontros. Existiam também aquelas pessoas que se uniam nas ruas e embaixo de árvores para rezar as celebrações. Podemos dizer que essas primeiras movimentações foram as responsáveis por originar a Comunidade Santa Luzia. Foi necessária muita união e perseverança para que começássemos, de fato, a planejar e construir uma obra. Quando a comunidade ganhou o terreno tudo era feito de forma muito simples, o espaço era cercado por matos e pedras e as celebrações ocorriam dentro de um barraquinho de tábua.

Laurinea Regozino coordenadora

No início dos anos 2000 fomos transferidos de um território franciscano para um diocesano. A partir desse momento começamos a integrar a Paróquia Nossa Senhora da Glória.”

PROGRAMAÇÃO 1º e 3º sábados do mês - 17h30 - Santa Missa Domingos - 8h30 - Celebração da Palavra

O PADROEIRO Santa Luzia, também chamada Lúcia, é a protetora dos olhos, a janela de nossa alma. Seu nome vem do Latim e deriva de ‘luz’. Santa Luzia é lembrada como protetora dos olhos. A túnica vermelha em sua imagem representa o martírio; a fita amarela na túnica a vitória sobre a corrupção humana e o pecado; o manto verde representa a vida que alcançou após a morte e o véu branco sua pureza. Dia da padroeira: 13 de dezembro

EDIÇÃO 01 2019

Rua almirante Barroso, s/n, Jaburuna, Vila Velha, ES.

25


P AR C E I R O S

Empreendedorismo na Glória: a relação entre fé e comércio

D

iversidade de pessoas, cores, cheiros e sabores. Quem caminha pelo Polo de Moda na Glória sabe o que esperar do espaço que é considerado o maior shopping a céu aberto do Estado. Os números impressionam: 40 anos de história, mais de 1.200 pontos comerciais, cerca de 17 mil empregos gerados direta ou indiretamente e mais de 1 milhão de peças comercializadas por mês. É no meio dessa complexa configuração que a Paróquia Nossa Senhora da Glória está localizada. Cercada pelo empreendedorismo, fé e religião se misturam para compor o cenário do município de Vila Velha e da Região Metropolitana do estado, a Grande Vitória. Responsável pela comunicação da Associação e

26

União dos comerciantes industriais e profissionais liberais da Glória e bairros vizinhos, a Uniglória, Vitor Siqueira, reforça que a importância da Paróquia estar nessa região é que ela colabora com a dinamicidade e pluralidade de tudo o que é oferecido na Glória. A localização da Paróquia privilegia também aqueles que trabalham nos arredores. O chaveiro Aldeir Firmino, 57, por exemplo, aproveita o tempo livre no trabalho para fazer visitas regularmente: “Assim como eu, há muitos fiéis aqui na Glória que são devotos de Nossa Senhora. Ter a Paróquia aberta durante o dia é a nossa oportunidade de estar mais próximo de Deus. Os comerciantes só têm a agradecer por isso. Tendo uma folga aqui na loja aproveito sempre para ir

REVISTA GLÓRIA


ao Santíssimo, levar minhas preces e orações. É sempre um momento de muita espiritualidade”, afirma o comerciante. A Subgerente Heloiza Pereira, 61, além de frequentar durante o dia é participante ativa da Paróquia também durante os fins de semana: “Moro do lado da comunidade e frequento há mais de 30 anos. Já participava da Nossa Senhora da Glória quando nem Paróquia era ainda e hoje atuo colaborando na Pastoral do Dízimo. É importante termos esse espaço aqui porque possibilita os comerciantes a participarem da igreja. Muitos que frequentam e/ou trabalham na Glória não teriam, por exemplo, a oportunidade de assistirem a uma missa no horário de almoço (porque moram longe), mas com a Paróquia centralizada aqui no polo comercial isso é possível. Você pode ir toda a quarta-feira às 12h que haverá muita gente lá. Assim também acontece quando é tempo de festa, todo mundo que está na região participa e se envolve de alguma forma”, completa Pereira. Assim como a opinião dos fiéis, o pároco padre Sandro Barbosa também enxerga a localização da Paróquia como algo benéfico. O sacerdote assinala as atividades que são realizadas com foco no público da região:

Sr. Aldeir Firmino Chaveiro

Esse momento é importante, porque é a oportunidade que temos de lançar também mensagens sobre a importância da relação entre o patrão e o colaborador, da justiça, dos direitos, enfim, das relações de trabalho. Precisamos reforçar a necessidade de que quem está lidando com o capital não pode perder o rumo, muito menos a nobreza de dar atenção àqueles que necessitam. Porque o empregado precisa do patrão e vice-versa. Essa relação será sempre mútua. Outro ponto positivo em estar atuando dentro da Glória é a alegria de poder encontrar aqueles que já não via há muito tempo. Quando estou circulando ou comprando por aqui acabo sempre esbarrando com alguém da minha Paróquia de origem e/ou com pessoas das paróquias por onde passei. Isso é sempre muito gratificante, poder rever e conversar com aqueles que marcaram nossa história”, completa o padre.

Sra. Heloiza Pereira Subgerente

Movimentação no Polo de Moda da Glória

EDIÇÃO 01 2019

“Relacionar a fé a essa realidade é um desafio, mas temos trabalhado nisso aos poucos. Um exemplo é a chamada missa para os comerciantes, que celebramos todas as quartas-feiras, às 12h. Muitos trabalhadores do comércio que, por vezes participam até mesmo de outras comunidades e/ou Paróquias acabam vindo aqui pela facilidade do horário – que coincide com o período de almoço – e também pela proximidade com as lojas em que trabalham.

Av. Carlos Lindemberg

27


D E P OI M E NTOS M A R IA NOS

P AS S A N A F R E N TE Maria foi exemplo de obediência e persistência ao chamado de Deus. Como serva fiel soube dizer sim aos planos do Pai e teve sabedoria para junto com São José gerir a Sagrada Família – berço acolhedor do menino Jesus. O Espírito Santo tem como Padroeira Nossa Senhora da Penha, cuja festa mariana é a maior do Estado e a terceira maior do Brasil – ficando atrás do Círio de Nazaré e Nossa Senhora Aparecida. Ao longo do território capixaba diversas paróquias homenageiam Maria levando seu nome. Esse é o caso de Nossa Senhora da Glória, que remete à glorificação de Maria quando foi assunta ao céu. Cercados por esse amor à mãe de Jesus e nossa fomos em busca de depoimentos que narram as interseções e milagres de Maria. Confira essas histórias de fé e devoção:

“É muito gratificante poder falar do amor de Maria. Isso não tem preço”

28

REVISTA GLÓRIA


ORMI RACHNELLI Já havia dois anos que meu filho estava desempregado. Eu vinha sempre ao Santíssimo, fazia orações e pedia de joelhos que a Mãe pudesse atender nossa súplica. Eu nunca havia feito o Oitavário da Festa da Penha, decidi então que em 2019 me dedicaria a esse novo propósito. Eu não sabia nem se teria condições de subir e descer o morro do Convento todos os dias, mas decidi ser persistente e ter fé. Participei dos oito dias de oração, da procissão das mães e do encerramento da Festa da Penha. Pedi à Mãe, levei flores para ela, cantei e rezei com muita fé porque sabia que seria atendida. Duas semanas depois uma empresa ligou para o meu filho, ele fez a entrevista e foi aprovado. Isso para mim foi uma grande vitória. Tenho muita devoção em Nossa Senhora da Penha e em Nossa Senhora Aparecida. Esse ano cheguei a ir ao Santuário em São Paulo para agradecer, pois passei por uma depressão muito forte que me fez ficar por quatro meses em casa sem ir a lugar algum. Comecei o tratamento e fiz a promessa de que, caso melhorasse, eu iria visitar Aparecida e assistir a Santa Missa com o Pe. Marcelo Rossi. Durante anos eu tinha feito esse trajeto, mas sempre acompanhada. Ao alcançar minha graça da cura fui pela primeira vez sozinha em caravana para agradecer. É muito gratificante poder falar do amor de Maria, isso não tem preço.

EDIÇÃO 01 2019

29


EDITH BRUNORO Eu nasci sem firmeza nas pernas e sentia muita dor ao ponto de me dar crises. Minha mãe fez grande peregrinação em vários médicos e nenhum deles era capaz de dar um diagnóstico que apontasse qual era meu verdadeiro problema. Uns falavam que era câncer; outros queriam operar (mas minha mãe não permitia); havia aqueles ainda que a desenganasse dizendo que não teria cura e que eu seria deficiente. Quando eu estava para completar três anos de idade, minha mãe já cansada com toda a situação se prostrou em frente à imagem de Nossa Senhora da Penha no quarto dela. Naquele momento ela me entregou nos braços de Maria e disse que se não houvesse cura para meu sofrimento que ela poderia me levar, mas, que se houvesse solução, que Nossa Senhora intercedesse por um médico. Esse fato ocorreu ainda pela manhã. Com o passar do dia, minha irmã, que trabalhava no hospital Santa Casa, chegou. Ela falou que havia um novo médico atendendo e que já estava marcada uma consulta para mim no próximo plantão dele, pois ele queria me conhecer. Chegando o dia da consulta o médico pediu para fazer vários exames que até então não haviam sido receitados e descobriu que eu tinha reumatismo nos ossos. Logo depois começamos o tratamento, e quando eu estava quase completando três anos comecei a dar os primeiros passos. Hoje, graças a Deus eu não tenho nada nas pernas e sou devota de Nossa Senhora da Penha.

30

REVISTA GLÓRIA


MARIA JOSÉ ROCHA Eu sou muito devota de Nossa Senhora das Graças e também participo da comunidade que leva o nome da santa. Eu e minha mãe acompanhamos a formação da comunidade. Nós rezávamos o Santo Terço com as Legionárias em um porão até que conseguiram juntar dinheiro suficiente para fazer uma capelinha. Hoje já temos uma igreja muito bonita construída. Muito tempo depois desse processo de construção da igreja eu comecei a pedir a interseção de Nossa Senhora para que eu conseguisse comprar um lote para construir minha casa próxima à Comunidade Nossa Senhora das Graças. Sempre fui muito devota, mas dizia que se conseguisse ser agraciada com tamanha benção seria ainda mais. Minha súplica foi atendida, comprei um terreno ao lado da casa da minha irmã onde moro hoje. Da minha casa eu vejo a cruz iluminada da comunidade. Foi uma grande realização. Sou grata a Nossa Senhora das Graças, minha protetora.

RITA PORFIRO Eu morava no Paraguai e tinha muito desejo de voltar ao Brasil. Queria estar de volta à minha terra, ao meu lugar. Assim como minha irmã disse acima eu também sempre fui devota de Nossa Senhora das Graças e recorri a ela para que intercedesse ao Seu Filho por mim. Hoje sou grata a Deus e a Nossa Senhora por estar de volta à minha casa.

EDIÇÃO 01 2019

31


ANADIR BASTOS BELLO Eu moro na Glória desde os sete anos. Eu venho à comunidade e fico emocionada ao lembrar da minha mãe que me trazia para participar. Fiz a Primeira Eucaristia aqui, casei na Igreja do Rosário (porque aqui não fazia casamentos ainda), tive os quatro filhos e todos eles também fizeram a Primeira Comunhão aqui e agora eu fico até emocionada de lembrar que eu vejo meus netos sendo batizados aqui, na Comunidade Nossa Senhora da Glória. Tenho muito carinho por esse lugar e minha forma de agradecer a Nossa Senhora é escrevendo, fiz então um louvor à Maria:

a d a hor

a i r ó Gl

ira

droe a P ra

ouva l m ra s vê Todo a Senho urada t s Nos m-aven a Deus dade i • Be elidade Simplic • Fid milde e • Hu , us, ... s ia r e J ó l aG ilho r da Luz tão, d F a u r e s a T o Senho nto Cris enho , a S i r a . ó Gl ores a Alime ria... Noss por nós Vitórias ó l . v G o Lou rdadeir lvação ora da oral. Olha ora das uz... . a s u O ve iro da S sa Senh se, Past Senh ora da L e de Jes , s Rote a de No Cateque e dia ia. t Senh çoa Mã s e j r n n Igre tolado, dos Mãe Ma i Abe . nos: n a o s u d i c , o e r r á o p i e ã A s u o e D o. filho ua Bênç a vida, , Mãe Q União. r d s n u ã a Se ram s das d nome ja em re S m Oraç legria, d e a . e u a r h s p e P g e I Es camin r ao t e da m a Maria. a. ... Alegria os o o d i c ã o n d a U ndo de Mãe Famíli Deus. Nas rá louv a Pátri ... grati ça de a c s . n Bu raças ção da Mãe de Have a voz d s, amor . Espera da Vida ó . a As G antifica s Santa Ouç ba de n mílias. Defesa ão. a a S por nó ç N A e Rece a das F Fé g ogai R Ami . 9 osto ão. , 201 g o l A l e ç Be ês d m Devo ora. stos a M B o dir os n vena. Te orosos v Ana i t a r s v o fe er ss No ro f e Dias Tem e fiéis f P : a r Auto ão d d i t l u Am REVISTA GLÓRIA

ssa o N

32

n e S


N O V A LOG OM A R CA

A Paróquia Nossa Senhora da Glória como você nunca viu

Em dezembro de 2019 a Paróquia Nossa Senhora da Glória completará 20 anos de existência. Ao longo dessas duas décadas colecionamos histórias de vida e grandes realizações. São vinte anos de lutas e conquistas de cada um dos paroquianos que tornam a ideia das sete comunidades e da Paróquia uma realidade possível. Pensar em Nossa Senhora da Glória é compreender que somos formados por histórias, mas precisamos ser também envoltos pela renovação. Assim sendo, esse ano apresentamos uma nova logomarca. A ideia é modernizar a imagem até então utilizada e torná-la mais viva e presente. Ivan Coelho, artista plástico responsável pela revitalização da imagem, explica que as cores do vitral ao fundo representam cada uma das sete comunidades que compõem a Paróquia: Vermelho (Santo Expedito); Amarelo (Nossa Senhora da Glória); Verde (São Pedro); Azul (Nossa Senhora das Graças); Marrom (São Francisco de Assis); Rosa (Santa Luzia); Verde água (Nossa Senhora dos Navegantes). Confira nossa nova logomarca:

EDIÇÃO 01 2019

33


D Í ZI M O

Dízimo

Gesto concreto de solidariedade Dízimo é o reconhecimento da fidelidade que temos para com Deus - devolvendo de bom grado parte daquilo que com tanta generosidade recebemos. Ser dizimista é compreender que cada um de nós é chamado a ser missionário e atuar ativamente no processo de evangelização. Dízimo é amor e conscientização. É pôr a nossa fé à serviço.

Misleni Destefani Pancoto Coordenadora paroquial da Pastoral do Dízimo

“O dízimo é o sustento material da nossa Igreja. Seria uma utopia querermos uma Igreja sustentada somente pelo lado espiritual - o dinheiro é um bem necessário. E o Dízimo é o principal sustento de toda a estrutura da comunidade. Se cada um compreender a importância da sua contribuição para a Igreja ela sairá fortalecida. É com o Dízimo que podemos auxiliar na formação de novos agentes de pastorais; ajudar com a aquisição de materiais didáticos para as equipes evangelizarem cada vez mais longe; além de custear toda a equipe de funcionários necessários para o bom funcionamento da paróquia. Também é com uma parte do Dízimo que estamos finalizando nosso Centro Pastoral que em breve Pe. Sandro inaugurará. Mais uma obra que possibilitará espaço e conforto para que o pastor reúna seu rebanho. Faça também o seu gesto de amor. Seja um dizimista!” conclui a coordenadora Misleni Destefani.

34

REVISTA GLÓRIA


C E N T R O PA S TOR A L

Um novo espaço à espera do povo de Deus

P

ara bem melhor receber seus fiéis a Paróquia Nossa Senhora da Glória está investido na criação de um novo Centro Pastoral (as obras já estão em fase de acabamento). O espaço se destinará exclusivamente aos trabalhos pastorais realizados dentro da Paróquia – com salas para a Catequese, palestras, formações, entre outros eventos.

A estrutura do Centro contará ainda com um auditório no último andar. O acesso ao mesmo será possível por meio de escadas e elevadores – sempre pensando em oferecer qualidade e conforto aos paroquianos, além de garantir que, independente das condições físicas das pessoas, todos possam se sentir convidados. Ao falar sobre os serviços pastorais oferecidos pela Paróquia, Pe. Sandro Barbosa cita como exemplo a Pastoral da Solidariedade – um trabalho que há muitos anos é desenvolvido dentro de Nossa Senhora da Glória e visa acompanhar as famílias carentes da região. “Olhando a necessidade de cada casa a Pastoral leva alimentos e a Palavra de Deus como sinal de conforto e acolhida aos que são menos favorecidos na sociedade. Isso tem enriquecido muito nossa vida espiritual. Tenho certeza também que cada agente de pastoral que se coloca nesse serviço sente a grandeza do amor de Deus a partir da ajuda que ele oferece ao irmão que sofre – que para nós é a representação do próprio Cristo”, completa o pároco.

Pe. Sandro aproveita a oportunidade ainda para agradecer de forma especial àqueles que, direta ou indiretamente têm contribuído para a realização desse sonho paroquial: “Estamos caminhando para usufruir desse espaço que foi construído com o esforço de cada fiel de boa vontade que se colocou à disposição para as obras. Quero registrar o meu carinho a todos que têm contribuído com as despesas decorrentes do serviço, assim como aqueles que estão sempre presentes servindo nas comunidades e pastorais em toda a Paróquia. Que Deus abençoe o sim e a missão de cada um de vocês. Um forte abraço!”, acrescenta Pe. Sandro.

Estamos caminhando para usufruir desse espaço que foi construído com o esforço de cada fiel de boa vontade que se colocou à disposição para as obras.

EDIÇÃO 01 2019

35


P AST O R AIS

Missionários à serviço: as pastorais da Paróquia Nossa Senhora da Glória

A

Igreja tem como principal objetivo difundir os ensinamentos oferecidos por Jesus, ou seja, evangelizar. Para que essa finalidade seja alcançada a Igreja se divide em grupos e setores que atuam na sociedade levando o Evangelho a todos que precisam. Chamamos esses setores de Pastorais e aqueles que nelas atuam de agentes. Podemos dizer que uma Pastoral é um serviço, um trabalho desenvolvido na Igreja. É uma ação coordenada e dirigida pelas arquidioceses e paróquias. Sempre visando atender as necessidades das pessoas e/ou regiões específicas onde elas se encontram.

O nome Pastoral deriva da palavra Pastor. O fazer pastoral é dar continuidade ao serviço do próprio Jesus. É graças ao trabalho das pasto-

rais que a Igreja realiza a sua tríplice missão: profética, sacerdotal e testemunhal. Não seria possível que somente o pastor pudesse cumprir todos esses serviços, por isso a Igreja recorre também aos trabalhos dos leigos para realizar suas atividades. É impossível pensar em uma Igreja em pleno funcionamento sem que haja as pastorais, muito menos sem o voluntariado daqueles que se põem à disposição da missão. A Paróquia Nossa Senhora da Glória muito se orgulha de cada uma das Pastorais e Movimentos existentes, assim como de cada um dos agentes que atuam dentro das sete comunidades. Que Deus continue fortalecendo o servir de todos que de bom grado se colocam como missionários do Reino.

Como singela homenagem, aproveite o ensaio fotográfico realizado com as diversas Pastorais de nossa Paróquia:

Pastoral do Dízimo

Pastoral do Crisma

36

Pastoral da Acolhida

Ministros Extraordinários

REVISTA GLÓRIA


Grupo da Divina Misericórdia

Mães que oram pelos Filhos

Pastoral Familiar

Pastoral do Batismo

Pastoral da Solidariedade EDIÇÃO 01 2019

Congregação Mariana

Caminhada de Santa Rita

Pastoral da Saúde

Pastoral de Liturgia

Pastoral da Comunicação 37


Samuel

A história de Samuel está no livro da Bíblia que tem o seu próprio nome: Primeiro Livro de Samuel (ISm). Samuel foi um sacerdote e profeta. Desde pequeno soube escutar a voz de Deus que falava em seu coração e se colocou à disposição para trabalhar para o Reino do Céu. Pesquisando na Bíblia em I Samuel 1, preencha os quadradinhos ao lado, partindo da palavra impressa. 3 letras ANA ELI 4 letras CASA DEUS RAMÁ SILÓ 5 letras HOFNI

6 letras ADORAR ATENDER CHOROU ELCANA FILHOS MENINO PENINA SAMUEL SERVIR

38

7 letras FINÉIAS NOVILHO 9 letras SACERDOTE 10 letras SACRIFICAR

REVISTA GLÓRIA


Oração à Nossa Senhora da Glória Deus Eterno e todo-poderoso que elevastes à Glória do Céu em corpo e alma a Imaculada Virgem Maria, Mãe de vosso Filho e nossa Mãe, dai-nos viver atentos para as coisas do alto afim de participarmos um dia de sua Glória no céu. Por intercessão de Nossa Senhora da Glória concedei-nos um grande amor pela nossa Igreja e pela nossa Paróquia. Dai saúde aos enfermos, consolo aos tristes, perdão aos pecadores e a todos a salvação e a paz. Tudo isso vos pedimos, ó Pai, por Jesus Cristo, Nosso Salvador que convosco vive e Reina na unidade do Espírito Santo. Amém. (Dom Hélio Adelar Rubert) Fazer o pedido pessoal... Rezar 1 (um) Pai-Nosso e 3 (três) Ave-Marias Nossa Senhora da Glória! Rogai por nós!

EDIÇÃO 01 2019

39


40

REVISTA GLÓRIA


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.