Centro de Convivência Lazer e Socialização

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JÚLIA DA CUNHA PAIM DE OLIVEIRA

CENTRO DE CONVIVÊNCIA, LAZER E SOCIALIZAÇÃO PARA IDOSOS

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2022

CENTRO DE CONVIVÊNCIA, LAZER E SOCIALIZAÇÃO PARA IDOSOS

ORIENTADORAS: ALEXANDRA MARINELLI E CATHERINE D'ANDREA JÚLIA DA CUNHA PAIM DE OLIVEIRA CURSO: ARQUITETURA E URBANISMO - CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE RIBEIRÃO PRETO

''O tempo desempenha papel fundamental em nossas vidas, mas estamos quase completamente inconscientes de seus efeitos.'' Klontz,Ted,Klontz,Brad

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AGRADECIMENTOS

AGRADEÇO A MINHA FAMÍLIA, MINHA MÃE TATIANA E MEU PAI JOSÉ ADRIANO QUE SEMPRE ME APOIARAM NESTA JORNADA E ME DERAM TODO SUPORTE NECESSÁRIO PARA ALCANÇAR TODOS OS MEUS OBJETIVOS E METAS. AGRADEÇO TAMBÉM AOS COLEGAS DA SALA, MESTRES, DOUTORES QUE FEZ PARTE DESTES MEUS CINCO ANOS DE FACULDADE, ONDE DIVIDIMOS, APRENDEMOS E COMPARTILHAMOS APRENDIZADOS E ENSINAMENTOS, SOBRE O QUE É A ARQUITETURA E URBANISMO. AGRADEÇO AS ORIENTADORAS ALEXANDRA MARINELLI E CATHERINE D'ANDREA, QUE FORAM DESENVOLVIMENTO DESTE TRABALHO, ABSORVENDO VÁRIOS ENSINAMENTOS E APRENDIZADOS.

FUNDAMENTAIS

PARA

O

E POR FIM, AGRADEÇO GRANDIMENTE A DEUS POR TER ME CONDUZIDO EM TODAS AS ETAPAS DESDE ATÉ AQUI, ME GUIANDO E CONDUZINDO EM TODOS OS OBSTÁCULOS ENFRENTADOS EM TODA ESSA JORNADA.

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RESUMO

ESTE TRABALHO CORRESPONDE A UM PROJETO DE EQUIPAMENTO PÚBLICO DE LAZER, CONVIVÊNCIA E SOCIALIZAÇÃO DE IDOSOS, TOMANDO A PARTIR DO PRINCÍPIO DA INTEGRAÇÃO DESTES INDIVÍDUOS NA SOCIEDADE ATRAVÉS DE ATIVIDADES FÍSICAS, CULTURAIS, LAZER, ENTRE OUTRAS EM QUE O PROCESSO DE ENVELHECIMENTO POSSA RETARDAR, DIMINUINDO O DECLÍNIO DESTE ANDAMENTO E TRANSFORMANDO EM MELHOR QUALIDADE DE VIDA DESTA POPULAÇÃO.

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DEDICATÓRIA

DEDICO ESTE TRABALHO AOS MEUS AVÓS ANA MARIA, FRANCISCO, JOSÉ E DIVA (IN MEMORIAM) QUE FORAM PEÇAS FUNDAMENTAIS PARA ESTE PROJETO E A TODOS OS MEUS FAMILIARES QUE SEMPRE ME APOIARAM .

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I- INTRODUÇÃO Problemática no Brasil Problemática em Ribeirão Preto - SP Justificativa Objetivo Metodologia

SUMÁRIO

11 14 16 19 21

II- REFERENCIAL TEÓRICO Processo envelhecimento Lazer para idosos Envelhecimento ativo

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III- LEITURAS PROJETUAIS Casa para terceira idade / BCQ Arquitectes Centro Comunitário do Cidadão Idoso / F451 Arquitectura Residência do Avô / Taller DIEZ 05

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IV - LOCAL Contextualização Levantamento do entorno Delimitação da área

V - PROJETO

62 63 68

Programa de necessidades Diretrizes projetuais Plano de massas Fluxograma Memorial justificativo Perspectivas Desenhos técnicos

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VII - FONTE FIGURAS

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VIII - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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INTRODUÇÃO

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PROBLEMÁTICA O Brasil está passando por um intenso e rápido processo de envelhecimento populacional. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o país tem mais de 28 milhões de pessoas da faixa etária dos 60 anos, número que representa 13% da população do país. E esse percentual tende a dobrar nas próximas décadas, segundo a Projeção da População, divulgada em 2018. Esse aumento é resultado e reflexo dos avanços tecnológicos na medicina; maior expectativa de vida; reeducação alimentar; maior acesso a informações etc.

Embora, com o dados do Instituto Brasileira de Geografia e Estatística (IBGE), nosso país ainda não está preparado para atender adequadamente, um volume expressivo, das necessidades dos idosos, tendo em vista que, há uma carência de infraestrutura e investimentos à longo prazo para suprir a demanda do crescimento desta população.

''O envelhecimento da população se processa em escala global, e é associado principalmente aos países de maior desenvolvimento técnico-cientifico. Contudo na contramão dessa inferência, nas últimas décadas têm se evidenciado um aumento considerável da população idosa nos países ditos em desenvolvimento.'' (ROUQUAYROL & SILVA, 2013)

AGING

FIGURA 1 Fonte: https://educa.ibge.gov.br/professores/educa-atividades/20818-producao-textual-oenvelhecimento-dapopulacao.html#:~:text=O%20Brasil%20tem%20mais%20de,divulgada%20em%202018%20pelo%20IB GE.

FIGURA 2 Fonte: Elaborado pela autora

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PROBLEMÁTICAS NO BRASIL Na imagem abaixo, notamos a pirâmide etária absoluta do Brasil realizada pelo IBGE, referente ao ano de 1980. Ela nos mostra uma base mais larga e um estreitamento em seu topo, isto é, havia uma grande taxa de natalidade, mas pouca pessoas idosas naquele momento. Isto seria pelo fato de que, nos anos 80, os métodos contraceptivos, mercado de trabalho, entre outros, não era tão aquecido como nos dias atuais quando falamos relação a população feminina, tendo por consequência, uma taxa de natalidade maior.

FIGURA 3 Fonte: IBGE, Censo Demográfico - 1980

Já quando comparamos com a pirâmide etária do ano de 1991 passa a ter uma nova aparência. A base começa a ter um número expressivo de redução, enquanto o topo começa a ter um aumento significativo, podendo ser por consequências da integração da mulher no mercado de trabalho, do crescimento do controle de natalidade (métodos contraceptivos), entre outras. Outro fator que agrega nesta mudança, são os avanços tecnológicos na medicina, que tem por consequência o aumento da expectativa de vida.

FIGURA 4 Fonte: IBGE, Censo Demográfico - 1991

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Neste gráfico do ano de 2020, como podemos notar, há uma diminuição expressiva na taxa de natalidade, isto é, a base que representa a população de crianças e jovens que começa a afunilar, e por consequência, um aumento expressivo da população adulta/idosa. Isso já pode ser notado expressivamente que, em um pouco mais de duas décadas, onde a mulher está mais inserida no mercado de trabalho, vários métodos contraceptivos (controle de natalidade), melhorias tecnológicas na medicina, entre outras. Em decorrência dos fatos citados acima, a população brasileira estaria caminhando diretamente para um crescimento relevante da população idosa.

FIGURA 5 Fonte: IBGE, Censo Demográfico - 2020

Já com a pirâmide etária de projeção do ano de 2040, podemos perceber que a base passa a ter um estreitamento e o topo mais largo, quando comparamos com a de 1980. Isso nos mostra que a população idosa terá um aumento expressivo, sendo que a expectativa de vida no período, de acordo com IBGE, deverá aumentar dos atuais 76 anos para 81 anos no Brasil. Um dos fatos que também agrega nesta projeção, além dos dados citados anteriormente, seria as condições sociais e econômicas, redução da taxa de mortalidade e queda da taxa de fecundidade.

FIGURA 6 Fonte: IBGE, Censo Demográfico - Projeção 2040

'No Brasil, esse fenômeno, se torna evidente a medida que novas pesquisas demográficas são realizadas e tem seus resultados divulgados. Contudo o aumento da longevidade expressado é inversamente proporcional a obtenção de qualidade de vida pela população senescente, trazendo à tona aspectos negativos da velhice, como a fragilidade do indivíduo senil, as doenças crônico degenerativas, frequentes nessa faixa etária, e a sensação de dependência e inutilidade, vivenciadas e temidas pelos idosos. (MACHADO et al.,2015).

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PROBLEMÁTICAS EM RIBEIRÃO PRETO - SP Como vimos anteriormente, o Brasil vem passando por envelhecimento populacional gradativamente. Este processo também vem sendo afetado na cidade de Ribeirão Preto/SP, como mostra os dados abaixo feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizado nos anos de 2000 e 2010, mostrado pela distribuição de população por sexo, segundo os grupos de idade em Ribeirão Preto. Com esses dados, podemos notar que esse processo de envelhecimento afeta de forma similar ambos os sexos com o passar do tempo, isto é, tanto o sexo feminino, como o sexo masculino tiveram um aumento progressivo semelhantemente um ao outro no município de Ribeirão Preto/SP. Neste gráfico do ano de 2000, podemos observar que, na cidade de Ribeirão Preto/SP, há uma redução do valor expressivo quando falamos na taxa de natalidade, quando comparamos com a pirâmide absoluta do Brasil. Desde aquela época, a cidade já estava entrando em uma população idosa precocemente.

Já no gráfico do ano de 2010, podemos observar que, ainda continuava a ter uma redução bastante expressiva da taxa de natalidade e em contrapartida, um aumento significante da população adulta/idosa. Isso se deve pelo fato de que, houve uma diminuição na taxa de fecundidade, aumentos tecnológicos na medicina, maior expectativa de vida e redução da taxa de mortalidade.

FIGURA 7 FONTE: https://censo2010.ibge.gov.br/sinopse/webservice/frm_piramide.php? ano=2000&codigo=354340&corhomem=88C2E6&cormulher=F9C189&wmaxbarra=180

FIGURA 7 FIGURA 8 FONTE: https://censo2010.ibge.gov.br/sinopse/webservice/frm_piramide.php? ano=2010&codigo=&corhomem=88C2E6&cormulher=F9C189&wmaxbarra=180

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JUSTIFICATIVAS

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JUSTIFICATIVAS Com os dados obtidos através das pesquisas realizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), relatados anteriormente, acrescentando com os fatos dos dados abaixo da Fundação SEADE - Sistema Estadual de Análise de dados, intensifica a proposta da implantação do projeto na cidade de Ribeirão Preto/SP, pelo fato de uma grande concentração do público da terceira idade, não somente no município, mas também considerando o crescimento a nível Brasil. De acordo com a evolução da população por grupos de idade, podemos observar que há um crescimento significativo da população idosa na cidade de Ribeirão Preto. Com o passar dos anos, há uma perspectiva decrescente na população criança/jovem em 2050 e aumento expressivo, notando-se a partir do ano de 2020, da população adulta/idosa.

FIGURA 9 FONTE: https://populacao.seade.gov.br/evolucao-populacional-esp/

Com a evolução da população, podemos observar que há um crescimento considerável dos idosos do sexo feminino do que quando comparamos com o masculino. Isso pode estar relacionado diretamente as ações preventivas que o sexo feminino obtém, como exemplo, zelo com a saúde, alimentação saudável, maiores precauções, entre outras.

FIGURA 10 FONTE: https://populacao.seade.gov.br/evolucao-populacional-esp/

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JUSTIFICATIVAS Portanto, através das pesquisas realizadas, o equipamento buscará promover a inserção de um grupo que vem tomando crescimento gradativamente no país, e também na cidade de Ribeirão Preto/SP, contribuindo com o desenvolvimento do envelhecimento saudável, prevenindo o isolamento dos indivíduos proporcionando uma interação social e principalmente a exclusão do sentimento de incapacidade.

O envelhecimento da população brasileira é um fato irreversível, considerando-se a significativa diminuição das taxas de fertilidade e o aumento da longevidade evidenciado nas últimas décadas. Esse aumento representa uma relevante mudança social, que exige maior atenção para as pessoas que integram essa faixa etária (Schneider & Irigaray, 2008).

FIGURA 11 FONTE: https://mundodeparentalidade.com/a-psicologia-do-desenvolvimento/

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OBJETIVOS

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OBJETIVO GERAL A proposta deste trabalho, tem como principal objetivo no desenvolvimento de um projeto focado na inclusão de idosos, tendo como propósito a interação ainda maior na sociedade, fornecendo um espaço de lazer em busca de melhor qualidade de vida. Consiste também em contribuir e agregar informações de um equipamento de lazer com foco na inclusão da população idosa, tendo em vista que, de acordo com os dados apresentados anteriormente, há um crescimento expressivo desta comunidade nesta faixa etária a nível Brasil.

OBJETIVO ESPECÍFICO Contribuir no crescimento do envelhecimento saudável, através de atividades educativas, culturais e lazer; bem como a junção de socialização do idoso, garantindo uma perspectiva de pensamentos diferentes entre pessoas. Garantir o direito de inclusão social, precavendo o isolamento e a segregação desta população específica. Tornar-se um ponto de encontro onde tenha interação social entre indivíduos de idades diferentes, proporcionando um entrosamento social; Suprir a deficiência de equipamentos de lazer voltado a essa população da cidade de Ribeirão Preto;

Segundo (Velez, Almeida, & Monteiro, 2013), esses recursos de inclusão trazem muitas vantagens como: o estabelecimento de vínculos, a partilha de experiências e a compreensão entre os membros do grupo. Permite-se, assim, um trabalho multiprofissional, destacando-se a intervenção psicológica, auxiliando o idoso na reestruturação de sentimentos, no desenvolvimento das relações interpessoais e no aumento da auto-estima, diminuindo, assim, o sentimento de inutilidade e exclusão.

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METODOLOGIA

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Para a realização do trabalho, utilizaremos os seguintes métodos:

Análise de referenciais: Analise de projetos semelhantes ao tema, em busca de referências que servirão de exemplo para a elaboração do equipamento;

Análise teórica: O trabalho consiste em reunir informações e referências para o desenvolvimento de um projeto de um elemento público e lazer focado na inclusão do idoso. A partir dessas pesquisas, acontecerá o processo de reconhecimento da realidade do idoso através de entrevistas, análises quantitativas e a necessidade deste espaço para a sociedade.

Diagnostico da área: Levantamento da área escolhida através de relatos fotográficos do entorno, terreno e entrevistas com a população local;

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REFERENCIAL TEÓRICO

Processo envelhecimento Lazer para idosos Envelhecimento ativo

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PROCESSO DE ENVELHECIMENTO O processo de envelhecimento é natural da vida, em que nos leva a um gradual declínio no desempenho funcional, onde o seu estado físico depende de vários fatores, como estilo de vida, interação social, psicológico, hereditariedade, condições do local que vive, entre outros fatores externos que também pode acentuar, como doenças, má alimentação, estresse, entre outras. Há várias percepções relacionadas ao processo de envelhecimento, porém o que todos tem em relação, é o fato de que não podemos evitar esta fase, então basta refletirmos a maneira das questões relacionadas. ''Fala-se corretamente do envelhecimento como se tratando de um estado tendencialmente classificado de ''terceira idade'' ou ainda ''quarta idade''. No entanto, o envelhecimento não é um estado, mas sim um processo de degradação progressiva e diferencial. Ele afecta todos os seres vivos e seu termo natural é a morte do organismo. É, assim, impossível datar o seu começo, porque de acordo com o nível no qual ele situa ( biológico, psicológico e sociológico), a sua velocidade e gravidade variam de individuo para indivíduo..'' (CANCELA: 2007, p. 1). Então, envelhecer é um processo de transformação progressivo que é comum encontrarmos em todos os seres vivos e que consiste na alteração das formas físicas e corporais, pelo fato do termo biológico natural do organismo, ou seja, envelhecer não é um estado e sim, um desenvolvimento sucessivo de modificações no desempenho funcional, motora e cognitiva direta ou indiretamente. Um dos principais aspectos do processo de envelhecimento podem ser explicadas por: identidade biológica, identidade social e identidade psicológica.

FIGURA 12 FONTE:https://inovadermatologia.com.br/o-processo-deenvelhecimento/ e modificado pela autora

FIGURA 13 FONTE:https://www.elosenior.com.br/precisamos-falar-sobreenvelhecimento/ e modificado pela autora

FIGURA 14 FONTE:https://clinicacmp.com.br/blog-cirurgia-plastica/o-queacontece-com-a-pele-quando-envelhecemos/ e modificado pela autora

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Identidade Biológica A evolução do envelhecimento biológico está diretamente relacionado ao orgânico, em que cada órgão sofre modificações morfológicas e funcionais durante a vida. Além disso, a capacidade de autodesenvolvimento, torna-se também menos eficiente, visto que há uma queda da eficiência funcional e diminuição da força em função do organismo. ''O processo de envelhecimento provoca no organismo modificações biológicas (morfológicas) como o aparecimento de rugas e cabelos brancos ; fisiológicas, que acarretam alterações das funções orgânicas; e bioquímicas, que aparecem por meio das transformações das reações químicas que se processam no organismo.''(RODRIGUES E COL., 1996) Portanto, há vários aspectos biológicos de envelhecimento, alguns afetando na adaptação do seu novo cotidiano, com algumas limitações e outros nas modificações morfológicas, como aparição de rugas, cabelos brancos, pele flácida entre outros, de acordo com estudiosos. ''As modificações psicológicas ocorrem principalmente quando, ao envelhecer, a pessoa precisa adaptar-se a cada situação nova do seu cotidiano. Dentre essas mudanças, estão as transformações sociais, por conseguinte, a diminuição da produtividade e, principalmente, do poder físico e econômico.'' (SILVA, 2005) Então, de acordo com os estudiosos, (RODRIGUES E COL., 1996) e (SILVA,2005), a identidade biológica além de estar relacionada ao desenvolvimento orgânico do organismo, como flacidez, aparição de manchas, entre outras, está interligada também com a capacidade do autodesenvolvimento, ou seja, a capacidade da coordenação motora, cognitiva e funcional tornando-se menos eficiente, diminuindo assim as forças devido a queda do desempenho do organismo.

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Identidade Social Referente a identidade social, está relacionada aos estatutos e hábitos da pessoa, isto é, além de afetar as alterações biológicas e funcionais, também está diretamente interligado ao reflexo da interação com outros membros da sociedade, tanto com o mesmo grupo, quanto com outros de faixa etárias distintas. Há vários tipos de identidade social, entre elas: categorização que está relacionado a um processo cognitivo que auxilia o indivíduo a definir o seu propósito na sociedade, isto é, desempenha um papel fundamental de auto reconhecimento do ser; identificação social, onde o sujeito está a procura de fazer parte de um grupo que tenha características do seu interesse, ou seja, com membros que compartilham o mesmo objetivo ou semelhantes. E por fim, não mais importante, dimensão motivacional, em que pessoas sentem a necessidade de participar de um grupo onde se sente valorizada, aumentando sua autoestima. ''A literatura aponta ainda que as preocupações das ciências do envelhecimento e do Estado também irão se voltar para esse aspecto da aposentadoria, principalmente na gestão e administração do tempo ocioso do idoso aposentado por meio de diversas iniciativas e programas.'' (CARDOSO, 2004). Além disso, quando falamos de aspecto de identidade social, refere-se a necessidade de abordar questões políticas, especificamente aposentadoria e estatutos, em que criou um valor social que leva em conta os indivíduos, depois de uma certa idade, devem deixar as atividades financeiras, e ficar dependente somente do sistema financeiro. Outros fatores que devemos abordar é, além das limitações proveniente do processo de envelhecimento, contamos também com alterações psicológicas, onde trata-se de uma adaptação no novo esquema da vida.

FIGURA 15

FONTE:https://www.eusemfronteiras.com.br/a-maravilhosaexperiencia-de-juntar-criancas-e-idosos/ e modificado pela autora

FIGURA 16

FONTE:https://www.ung.br/noticias/univeritas-promove-eventovoltado-para-terceira-idade e modificado pela autora

FIGURA 17 FONTE:https://revistaquem.globo.com/QUEM-Saude/noticia/2020/03/psicologa-da-

dicas-para-idosos-superarem-isolamento-social-por-causa-do-coronavirus.html e modificado pela autora

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Identidade Psicológica No decorrer do processo de envelhecimento, a identidade psicológica está diretamente relacionada a competências comportamentais de cada indivíduo, visto que acontece uma mudança na resposta da mobilização das habilidades realizadas, sendo ela memória, motivação e inteligência. Segundo (Park, 1999 cit.in Spar e La Rue,2005), a transformação cognitiva manifesta-se com o passar da idade e estão diretamente relacionadas com a queda de três processos intelectual, sendo eles, o tempo em que a mensagem é processada, armazena e retém a informação passada, e por último a reação informativa, sendo ela sensorial ou perceptual. Para (PALÁCIOS, 2004), ocorre uma deterioração geneticamente programada, visto que há um envelhecimento nas células cefálicas e também em sua capacidade de dividir, renovar e regenerar, ou seja, inicia-se no momento em que começa a fase de envelhecimento de cada de indivíduo, e progride quando relacionada a qualidade de vida, genética, estilo de vida, entre outros. ''Não podemos isolar de um lado todo um conjunto de elementos – biológicos, psicológicos, sociais, etc. – que podem caracterizar um indivíduo, identificando-o, e de outro lado a representação desse indivíduo como uma duplicação mental ou simbólica, que expressaria a sua identidade. Isso porque há como uma interpenetração desses dois aspectos, de tal forma que a individualidade dada já pressupõe um processo anterior de representação que faz parte da constituição do indivíduo representado''. (Ciampa, 1984, p. 65). De acordo com os estudiosos, podemos dizer, em um sentido extensivo, que a identidade psicológica é de caráter único, isto é, esse termo corresponde ao individual e pessoal de cada indivíduo, em que a identidade é uma construção do caráter da consciência de si. Portanto, percebemos que os três tópicos abordados referente ao processo de envelhecimento, estão interligados sendo eles conduzidos ou integrados uns aos outros. Diante desses fatos, percebemos que o entretenimento, ameniza as consequências causadas pelo processo do envelhecer, como autonomia, autoconhecimento, autoestima, bem-estar e prazer de viver, além de proporcionar também uma transformação cognitiva e intelectual.

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LAZER PARA IDOSOS Como já observamos nas pesquisas realizadas de acordo com IBGE, há aumento gradativo da população idosa que consequentemente, vem aumentando a expectativa de vida. Diante deste aumento, percebemos uma grande preocupação individual de uma vida saudável e ativa, isto é, devemos repensar como utilizamos nosso tempo livre durante esta fase da vida. ''O lazer tem um papel significativo, pois é possível de se realizar no tempo livre fora do tempo das obrigações, em que as pessoas podem se expressar, sentirem prazer, utilizarem-se de sua criatividade para se divertirem, descansarem e se desenvolverem e que pode agregar sujeitos como desejos e necessidades semelhantes, num mesmo ambiente.''(BRAMANTE, 1998) Conforme vamos envelhecendo, a vida social trona-se cada vez menos agitada e por consequência há um aumento no tempo livre, onde se não utilizado de maneira saudável, surge o sentimento de solidão, podendo levar a problemas psicológicos, como a depressão. As atividades de lazer, provocam um resultado de melhor qualidade de vida e satisfação com o bem estar, e por este motivo é de extrema importância a conscientização da prática de lazer da terceira idade, em que há vários benefícios tanto para o indivíduo, como para as pessoas que tem esta interação. Segundo (MONTEIRO, 2014; MAZO, 2008; TOSCANO, 2009) e (MELLO E BAGNARA, 2011), a prática de atividades físicas vem crescendo em vários grupos sociais diferentes, principalmente nos indivíduos da terceira idade. Uma das causas deste aumento estaria ligado totalmente a busca pela melhor qualidade de vida, promovendo sensação de bem-estar, auto estima, diminuir sedentarismo e estresse, entre outras práticas de lazer que impacta diretamente no envelhecimento saudável e ativo. Então, o lazer na terceira idade, tem como propósito despertar as potencialidades dos idosos, seja em processos criativos e sociais, sempre estimulando a socialização, a comunicação, novas informações, novos aprendizados, entre outras permitindo ter uma vida ativa de conjunto de afazeres sem obrigações de qual preferencia relacionada às atividades de lazer, seja para se divertir, repousar ou até mesmo aprender novas habilidades.

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ENVELHECIMENTO ATIVO O processo do envelhecimento ativo é uma otimização da qualidade de vida e da saúde, aplicando-se aos indivíduos quanto aos grupos populacionais, permitindo que cada um perceba seu potencial bem-estar físico, como suas necessidades, desejos e capacitações. Quando falamos do envelhecimento ativo, envolvemos também questões fundamentais políticas, econômicas e culturais, pois está diretamente relacionada ao aumento da expectativa de vida e que por consequência, afeta pontualmente no desenvolvimento econômico do país. Isso está interligado devido ao fato de que, com este crescimento dos idosos, a economia acaba impondo restrições financeiras de médio e longo prazo, visto que há uma necessidade de aplicação maior de valores neste público em especifico, pelo fato da sua demanda e também um direito do idoso. De acordo com o estatuto do Idoso, instituído pela Lei nº10.741, de 1º de outubro de 2003, é destinado a regular os direitos assegurados às pessoas com idade igual ou superior a 60 anos, ou seja, o idoso desfruta de todos os diretos pertencentes à pessoa, seja ela, a cultura, esporte, lazer, liberdade, respeito, entre outras.

FIGURA 18 Fonte: Canva e modificado pela autora

FIGURA 19 Fonte: Canva e modificado pela autora

FIGURA 20 Fonte: Canva e modificado pela autora

FIGURA 21 Fonte: Canva e modificado pela autora

FIGURA 22 Fonte: Canva e modificado pela autora

FIGURA 23 Fonte: Canva e modificado pela autora

''O termo “envelhecimento ativo” foi adotado pela Organização Mundial da Saúde no final dos anos 90. Procura transmitir uma mensagem mais abrangente do que “envelhecimento saudável”, e reconhecer, além dos cuidados com a saúde, outros fatores que afetam o modo como os indivíduos e as populações envelhecem.''(Kalache & Kickbusch, 1997). Portanto, o envelhecimento ativo, além de ser um processo de melhoria continuo na saúde e na qualidade de vida, trata-se também da contemplação e da coparticipação de questões governamentais e políticas, tendo em vista que, está interligado diretamente de como será desenvolvido para proporcionar à população desta faixa etária uma expectativa de vida em melhores condições, tanto físico, mental e social.

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LEITURAS PROJETUAIS

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Casa para terceira idade / BCQ Arquitectes CONTEXTO URBANO

O projeto escolhido para análise projetual é uma casa para terceira idade, localizada na cidade de Barcelona. O edifício foi adaptado para o espaço disponível em um dos canteiros do Jardins de Príncep de Girona, tendo assim, uma relação direta com o parque. Como podemos observar, o entorno da casa para terceira idade, é composto por vários edifícios mais altos, entretanto, sua arquitetura não contém uma relação direta em relação aos edifícios do entorno. Isso deve-se ao fato de que, quando falamos de contextualização, notamos que as demais localizadas é composta de uma padronização de método construtivo, enquanto a casa para terceira idade é marcado pelo seu volume geométrico e materialidade, como os brises e tijolos aparentes. Desta forma, apesar de todos os edifícios em volta da casa, podemos observar perspectivas visuais e distintas da casa, com o entorno, tornando assim um destaque ao projeto. ARQUITETOS: BCQ Arquitectes LOCALIZAÇÃO: Barcelona, Espanha ANO: 2008 MATERIALIDADE: Madeira e cerâmica ESTRUTURA: Concreto e Metálico IMPLANTAÇÃO: Próximo a um parque

FIGURA 25 Fonte: ArchiDaily

FIGURA 24 Fonte: ArchiDaily

FIGURA 26 Fonte: Google Earth

FIGURA 27 Fonte: ArchiDaily

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FOYER

Programas/ Espacialização O programa de necessidades está distribuído em três níveis. O piso inferior contém um espaço de recreação multiuso, tendo acesso diretamente do parque. Para facilitar o acesso, o nível da rua está os espaços sociais informais e sala de aula/ auditórios, espaços mais formais, ocupam o pavimento térreo e pavimento superior. O local em si, oferece um espaço para encontros sociais informais, onde eles possam se encontrar e conversar, além de acesso a cursos educacionais, palestras, entre outros.

DEPÓSITO

SANITÁRIOS

SALA DE AULA

CIRCULAÇÃO VERTICAL

ESPAÇOS INFORMAIS

VARANDA RECREAÇÃO MULTIUSO LAVABO

SALA DE REUNIÕES ADMINISTRAÇÃO

PAVIMENTO SUPERIOR

PAVIMENTO TÉRREO

FIGURA 29 - Piso inferior Fonte: ArchiDaily PAVIMENTO INFERIOR FIGURA 28- Corte Transversal Fonte: ArchiDaily

FIGURA 30 - Pav. Superior Fonte: ArchiDaily

FIGURA 31 - Pav. Térreo Fonte: ArchiDaily

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Espaços cheios / Vazios A casa para terceira idade, é formada basicamente por bastante espaços cheios do que vazios, já que intuito do projeto é a interação e integração entre os indivíduos que utilizam o equipamento. As únicas áreas vazias do local, seria a parte das varandas, corredores e hall - já o restante, é composto por sala de maior uso para os idosos. Podemos notar também que há uma preocupação em relação ao tamanho dos ambientes, visto que trata-se de um local em que a acessibilidade é importantíssima, para todos que passam no equipamento.

PAVIMENTO SUPERIOR

PAVIMENTO TÉRREO

ESPAÇOS CHEIOS

ESPAÇOS VAZIOS PAVIMENTO INFERIOR

FIGURA 33 - Piso inferior Fonte: ArchiDaily

FIGURA 32- Corte Transversal Fonte: ArchiDaily

FIGURA 35 - Pav. Superior Fonte: ArchiDaily

FIGURA 34- Pav. Térreo Fonte: ArchiDaily

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Hierarquia espacial ÁREAS SOCIAIS / ÁREAS PRIVADAS Referente as áreas sociais e áreas privadas, podemos notar que é predominantemente formada por áreas sociais, sendo que o objetivo do projeto seria a total interação entre a população ali presente. As únicas áreas privativas da casa, seria a parte administrativa, depósito e sala de reuniões, o restante - salas de aula, espaços informais, varandas, sanitários e corredores para circulação - são totalmente interativos, para uso e convívio coletivo, valorizando todo o equipamento, tendo em vista que o propósito seria justamente a socialização e interação da população de terceira idade.

ÁREAS SOCIAIS ÁREAS PRIVADAS

FIGURA 36 - Piso inferior Fonte: ArchiDaily

FIGURA 38 - Pav. Superior Fonte: ArchiDaily

FIGURA 37 - Pav. Terreo Fonte: ArchiDaily

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Elevações

FACHADA FRONTAL

FIGURA 39 Fonte: ArchiDaily FIGURA 40 Fonte: ArchiDaily

FACHADA FUNDO

FIGURA 41 Fonte: ArchiDaily

FIGURA 42 Fonte: ArchiDaily

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Materialidade e Estrutura A materialidade proposta pelo projeto, está relacionado diretamente para se destacar com o seu entorno. O revestimento externo, é basicamente feito de tijolos maciço, brises de madeira e aberturas em vidros. Já o revestimento interno é basicamente composto por paredes brancas e há presença de estrutura metálica aparente.

RE VE ST IME NT O EX TER NO

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FIGURA 43 Fonte: ArchiDaily

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B R IS E

FIGURA 44 Fonte: ArchiDaily

FIGURA 45 Fonte: ArchiDaily

FIGURA 46 Fonte: ArchiDaily

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Materialidade e Estrutura

REVESTIMENTO INTERNO

FIGURA 48 Fonte: ArchiDaily

ME

FIGURA 47 Fonte: ArchiDaily

TÁ LIC

FIGURA 49 Fonte: ArchiDaily

A

ESTRUTURA

FIGURA 50 Fonte: ArchiDaily

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Circulação e Acessos A circulação do edifício é marcada por um grande espaço livre logo na entrada principal do piso inferior, dando acesso ao interior dos ambientes, onde acontece os acessos secundários. Quando observamos o pavimento térreo, percebemos que contém um grande corredor central responsável pelos fluxos principais, onde dá acesso ao interior do ambiente e também a uma extensa varanda com vista de frente para o parque. Já o pavimento superior, está direcionado para uma utilização mais formal, pois nele se encontra as salas de aulas para aprendizagem e interação. Na parte frontal e acesso principal do edifício, percebemos grandes presenças de escadarias, entretanto o grupo de arquitetos, pensando na acessibilidade e também dos idosos aproveitarem todos os espaços do local, criou acesso único no piso inferior que poderão aproveitar e interagir em todo o lugar, tanto no parque como no equipamento.

FIGURA 51 Fonte: ArchiDaily

Acesso Pav. In

ferior

FIGURA 52- Pav. Superior Fonte: ArchiDaily

Acessos Internos Principais Acessos Internos Secundários Circulação Vertical Acessos Externos

FIGURA 53 - Piso inferior Fonte: ArchiDaily

FIGURA 54- Pav. Terreo Fonte: ArchiDaily

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Relação Interior / Exterior A relação interior/ exterior se dá por meio de aberturas de vidro, com as esquadrias de correr, aproximando a paisagem para dentro do ambiente, trazendo luminosidade natural para interior do edifício. Outro fator importante no edifício, é a utilização dos brises, em que barra a incidência da radiação solar, evitando chegar até a fachada e, tendo por consequência, redução do calor recebido no ambiente interno. Os brises de madeira, além de ter o seu papel funcional, também formam um destaque no edifício, tendo uma forma simétrica, seguindo intervalos regulares e tonando-se um elemento atrativo. FIGURA 56 Fonte: ArchiDaily

FIGURA 55 Fonte: ArchiDaily

FIGURA 57 Fonte: ArchiDaily

FIGURA 58- Pav. Térreo Fonte: ArchiDaily

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Relação com a Natureza Uma das grandes virtudes do projeto é a abundância de vegetação em todo o entorno do edifício e a questão da conexão direta com a natureza. Este vinculo direto com a vegetação, ajuda a trazer sensação de tranquilidade e principalmente ventilação natural em toda a construção.

FIGURA 59 Fonte: ArchiDaily

FIGURA 58 Fonte: Google Earth

FIGURA 61 Fonte: Google Earth FIGURA 60 Fonte: ArchiDaily

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Influência no Projeto A casa para terceira idade influencia diretamente com o projeto, pois, está relacionada ao tema - lazer para os idosos. Um dos elementos a ser utilizado no projeto, será há interação diretamente com a natureza, visto que há presença de uma praça na lateral do equipamento. Outra escolha como influencia é a utilização da madeira, pois o edifício é composto basicamente por madeiras. Além de ser esteticamente vislumbrante, conta também com a sensação de aconchego e conforto do ambiente.

FIGURA 62 Fonte: ArchiDaily

FIGURA 63 Fonte: ArchiDaily

FIGURA 64 Fonte: ArchiDaily

FIGURA 65 Fonte: ArchiDaily

FIGURA 66 Fonte: Google Earth

Referência Bibliográfica

"Casa para a Terceira Idade / BCQ Arquitectes" [Casa Para La Tercera Edad / BCQ Arquitectes] 14 Jun 2013. ArchDaily Brasil. Acessado 11 Out 2021 Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/01-120183/casa-para-a-terceira-idade-slash-bcqarquitectes

40


Centro Comunitário do Cidadão Idoso / F451 Arquitectura ARQUITETOS: F451 Arquitectura LOCALIZAÇÃO: Cardedeu Barcelona Espanha ANO: 2005 MATERIALIDADE: Madeira e vidro ESTRUTURA: Concreto IMPLANTAÇÃO: Isolado

FIGURA 67 Fonte: ArchiDaily

FIGURA 69 Fonte: ArchiDaily

CONTEXTO URBANO

O projeto escolhido para analise projetual é um centro comunitário do cidadão idoso, localizado na cidade de Cardeau, Barcelona Espanha. O edifício é composto horizontalmente em um terreno de esquina e está rodeado por outros edifícios mais altos no geral.

FIGURA 68 Fonte: Google Earth

FIGURA 70 Fonte: ArchiDaily

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Programas/ Espacialização O programa de necessidades do centro comunitário contém bastantes áreas sociais, com compostos para o convívio, como ambientes de descanso, mesas, sofás a fim de que a população que frequentar o local possa ter momentos de interação social e relaxamento. As salas administrativas, contam com espaços para realizar reuniões e também por salas de trabalhos. O edifício conta também com a presença de uma cozinha para preparos de alimentos. Todos os espaços são interligados pelo jardim na parte central do projeto. ACESSO PRINCIPAL

ADMINISTRAÇÃO SANITÁRIOS COZINHA FIGURA 71 Fonte: ArchiDaily

CONVÍVIO ESPAÇO ABERTO HARBORIZADO ALIMENTAÇÃO

FIGURA 73 Fonte: ArchiDaily

FIGURA 72 Fonte: ArchiDaily

FIGURA 74 Fonte: ArchiDaily

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Espaços cheios / Vazios Como podemos observar, os espaços vazios, é basicamente a área verde do jardim principal e os corredores de circulação. Já os espaços cheios, é onde acontece toda as atividades do centro comunitário, onde contém as salas administrativas, áreas sociais, de convívio, sanitários e a cozinha.

ESPAÇOS CHEIOS ESPAÇOS VAZIOS FIGURA 75 Fonte: ArchiDaily

FIGURA 76 Fonte: ArchiDaily

FIGURA 78 Fonte: ArchiDaily

FIGURA 77 Fonte: ArchiDaily

FIGURA 79 Fonte: ArchiDaily

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Hierarquia espacial ÁREAS SOCIAIS / ÁREAS PRIVADAS

O edifício possui mais espaços sociais do que espaços privados, tendo em vista que o objetivo do projeto é a interação e socialização dos idosos que utilizam o equipamento. Podemos observar que somente a área administrativa e sanitários consta como privados, já os outros ambientes, incluindo a cozinha, são destinados ao convívio e uso coletivo. O telhado verde não é considerado como uso público, somente para funcionários ou prestadores de serviços para manutenções, pois não contém acessibilidade adequada para a população idosa.

ÁREAS SOCIAIS ÁREAS PRIVADAS

FIGURA 80 Fonte: ArchiDaily

FIGURA 82 Fonte: ArchiDaily

FIGURA 83 Fonte: ArchiDaily FIGURA 81 Fonte: ArchiDaily

FIGURA 84 Fonte: ArchiDaily

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Circulação e Acessos

Acesso principal

A circulação do equipamento é marcado basicamente por corredores responsáveis por fluxos principais, no qual dão acesso para a parte interna do ambiente, onde acontece os acessos secundários. O jardim central é onde ocorre toda a interligação dos blocos que são divido por suas atividade. O acesso externo principal fica localizado na esquina da rua onde está situado o edifício. A circulação vertical tem acesso ao telhado verde, porém não notamos nenhuma presença de acessibilidade no local para a utilização dos idosos, portanto o acesso não é permitido para estes indivíduos que utilizam equipamentos como foco principal, somente para manutenções. Falando um pouco referente a pavimentação externa e interna, é bastante plana, pelo fato de tratar-se de um centro comunitário para a terceira idade, há uma preocupação com a Acessos Externos Principais Acessos Internos Secundários locomoção e acessibilidade de todos. Circulação Vertical

Acessos Internos Principais

FIGURA 85 Fonte: ArchiDaily

Plano FIGURA 86 Fonte: ArchiDaily

FIGURA 88 Fonte: ArchiDaily

Plano FIGURA 87 Fonte: ArchiDaily

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Materialidade externo Metálica

Vidro

A materialidade proposta pelo projeto, está relacionado diretamente a contemporaneidade e sustentabilidade, justamente para se destacar com o seu entorno. O revestimento externo, é basicamente feito de tijolos, brises e aberturas em vidros.

FIGURA 89 Fonte: ArchiDaily

FIGURA 90 Fonte: ArchiDaily

es Bris

FIGURA 91 Fonte: ArchiDaily

FIGURA 92 Fonte: ArchiDaily

4 RA 9 FIGU y iDail Arch

Muro vazados

: Fonte

FIGURA 93 Fonte: ArchiDaily

REV

EST

I

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O

46


Materialidade interno A materialidade proposta pelo projeto, está relacionado diretamente a contemporaneidade e sustentabilidade, justamente para se destacar com o seu entorno. O revestimento interno é basicamente composto por paredes brancas e vidros.

FIGURA 95 Fonte: ArchiDaily

FIGURA 96 Fonte: ArchiDaily

FIGURA 97 Fonte: ArchiDaily

FIGURA 99 Fonte: ArchiDaily

FIGURA 98 Fonte: ArchiDaily

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47


Estrutura Como podemos observar, sua estrutura é composta por metálica, pois além de poder torná-la aparente, o que agrega esteticamente no projeto, também está relacionada ao custo benefício, isto é, não se tem um gasto significativo com materiais e, sustentabilidade, pelo fato de não ter desperdício de materiais.

Metá lica

M etá lic a

FIGURA 102 Fonte: ArchiDaily

FIGURA 101 Fonte: ArchiDaily

FIGURA 100 Fonte: ArchiDaily

EST FIGURA 103 Fonte: ArchiDaily

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4 ily RA 10 FIGU ArchiDa : Fonte

48


Materialidade e Detalhes A materialidade proposta pelo projeto, está relacionado diretamente a contemporaneidade e sustentabilidade, justamente para se destacar com o seu entorno. O revestimento externo, é basicamente feito de tijolos maciço, brises e aberturas em vidros. Já o revestimento interno é basicamente composto por paredes brancas e sua estrutura é metálica. Outro detalhe a se destacar, é a utilização do telhado verde, para que tenha a interação ainda maior com a natureza.

FIGURA 105 Fonte: ArchiDaily

FIGURA 106 Fonte: ArchiDaily

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Cortes e Fachadas

CORTE A-A FIGURA 107 Fonte: ArchiDaily

A

A

B

B

FIGURA 108 Fonte: ArchiDaily

FIGURA 109 Fonte: ArchiDaily

CORTE B-B 50


Relação com a Natureza Uma das grandes virtudes do trabalho é a relação com a sustentabilidade e a conexão da natureza. Como podemos notar, o telhado verde e o jardim central, proporciona ventilação e iluminação natural nos blocos do centro comunitário. Em todo seu entorno, há uma precariedade em relação a vegetação, com isso, o jardim central, além de proporcionar itens já mencionados, também ajuda na queda de temperaturas em todo o edifício e ao seu redor.

Telhado Verde FIGURA 110 Fonte: ArchiDaily

Arborização externa

FIGURA 112 Fonte: Google Earth FIGURA 111 Fonte: ArchiDaily

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Influência no Projeto A casa para terceira idade influencia diretamente com o projeto, pois, está diretamente relacionada diretamente ao tema - lazer para os idosos. Um dos elementos a ser utilizado no projeto, será há interação diretamente com a natureza, a traves da utilização de um jardim central contemplativo e também a utilização das placas solares. Outro detalhe que também será utilizado no projeto é o telhado verde e o muro vazado. Em relação a estrutura, o projeto será desenvolvido por metálica, pois além de ser esteticamente atrativo, também economiza os gastos com desperdícios de materiais.

FIGURA 113 Fonte: ArchiDaily

FIGURA 114 Fonte: ArchiDaily FIGURA 114 Fonte: ArchiDaily

Referência Bibliográfica

MARQUEZ, Leonardo. ''Centro Comunitário do Cidadão Idoso / F451 Arquitectura'' 16 Ago2012. ArchDaily Brasil. Acessado 12 Out 2021

Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/01-65204/centrocomunitario-do-cidadao-idoso-f451-arquitectura

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Residência do Avô / Taller DIEZ 05 CONTEXTO URBANO

A residência do avô é um centro de lazer e uso coletivo para a população idosa durante o dia. Fica localizado dentro de um parque municipal de 4 hectares no México e todo seu entorno é cercado por residências unifamiliares e multifamiliares de até 3 pavimentos. De acordo com o arquiteto responsável, o local foi projetado para servir como refúgio aos usuários, e efetuar atividades em contato direto com a natureza. ARQUITETOS: Taller DIEZ 05 LOCALIZAÇÃO: Córdoba, VeraCruz, México ANO: 2016 MATERIALIDADE: Concreto e vidro ESTRUTURA: Concreto ÁREA: 780,00m²

FIGURA 116 Fonte: Google Earth

FIGURA 115 Fonte: Google Earth

FIGURA 117 Fonte: SiteEscritório Taller Diez 05

FIGURA 118 Fonte: Google Earth

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Programas/ Espacialização A edificação se desenvolve em um só único pavimento para criar uma acessibilidade e interação em todos os ambientes. Além disso, a implantação da construção se deu na menor área de inclinação do parque, fazendo que uma parte do centro do edifício fosse assentado em terreno natural e outra sustentada por pilotis, tornando mais elevado. Podemos observar que a maior parte de toda a construção é voltada para social, tendo em vista que, o intuito do projeto é interação entre pessoas da terceira idade com a natureza.

FIGURA 119 Fonte: ArchiDaily

ADMINISTRAÇÃO SOCIAL SERVIÇO CONSULTÓRIO

FIGURA 121 Fonte: SiteEscritório Taller Diez 05

FIGURA 122 Fonte: SiteEscritório Taller Diez 05 FIGURA 120 Fonte: SiteEscritório Taller Diez 05

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Espaços cheios / Vazios Como podemos observar, os espaços vazios, é basicamente as as áreas verdes externas do edifício. Já os espaços cheios, é onde acontece toda as atividades da casa do avô, contém as salas administrativas, áreas sociais, de convívio e sanitários.

FIGURA 123 Fonte: ArchiDaily

ESPAÇOS CHEIOS ESPAÇOS VAZIOS

FIGURA 124 Fonte: SiteEscritório Taller Diez 05

FIGURA 126 Fonte: SiteEscritório Taller Diez 05

FIGURA 127 Fonte: SiteEscritório Taller Diez 05 FIGURA 125 Fonte: SiteEscritório Taller Diez 05

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Hierarquia espacial ÁREAS SOCIAIS / ÁREAS PRIVADAS O edifício possui mais espaços sociais do que espaços privados, tendo em vista que o objetivo do projeto é a interação e socialização dos idosos que utilizam o equipamento. Podemos observar que somente a área administrativa e sanitários consta como privados, já os outros ambientes, são destinados ao convívio e uso coletivo, proporcionando o convívio entre o público abordado ainda maior.

ÁREAS SOCIAIS ÁREAS PRIVADAS FIGURA 130 Fonte: ArchiDaily

FIGURA 131 Fonte: SiteEscritório Taller Diez 05 FIGURA 133 Fonte: SiteEscritório Taller Diez 05 FIGURA 132 Fonte: SiteEscritório Taller Diez 05

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Circulação e Acessos

FIGURA 134 Fonte: ArchiDaily

FIGURA 135 Fonte: SiteEscritório Taller Diez 05

Acesso principal

A circulação do equipamento é marcado basicamente por um único corredor responsável por fluxos principais, no qual dão acesso para a parte interna do ambiente, onde acontece os acessos secundários. O acesso externo principal fica localizado bem de frente a uma avenida, podendo ter este contato direto também com o exterior. Podemos observar que não há nenhum tipo de circulação vertical na construção, pensando somente em uma pavimentação bastante plana. Isso está diretamente relacionado a preocupação com a locomoção e acessibilidade de todos os indivíduos.

Acessos Externos Principais Acessos Internos Secundários Acessos Internos Principais

FIGURA 137 Fonte: SiteEscritório Taller Diez 05

Plano FIGURA 136 Fonte: SiteEscritório Taller Diez 05

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A materialidade proposta pelo projeto, está relacionado diretamente ao método construtivo contemporâneo. Basicamente, os materiais do local são: concreto, estrutura metálica e pedras. Sua estrutura, é composta por estrutura metálica e concreto, tornando um espaço minimalista em todo o seu método construtivo. Podemos notar também, grande presenças de pedras naturais no edifício, isso porque, nos remete uma conexão direta com a natureza externa e interna, além de deixar os ambientes mais convidativo.

Concreto

Materialidade e Estrutura

a Metálic

Metálica

FIGURA 141 Fonte: SiteEscritório Taller Diez 05

Pedras

Concreto

FIGURA 140 Fonte: SiteEscritório Taller Diez 05

FIGURA 139 Fonte: SiteEscritório Taller Diez 05

FIGURA 138 Fonte: SiteEscritório Taller Diez 05

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Relação com a Natureza Uma das grandes virtudes do trabalho é a conexão da natureza. Como podemos observar, o edifício está localizado dentro de um parque, proporcionando ainda mais esta interação. Com esta vasta vegetação presente, proporciona ao lugar uma boa ventilação natural, queda das temperaturas, absorção da radiação solar e outro benefícios.

FIGURA 142 Fonte: SiteEscritório Taller Diez 05

FIGURA 143 Fonte: SiteEscritório Taller Diez 05

FIGURA 145 Fonte: SiteEscritório Taller Diez 05

FIGURA 144 Fonte: SiteEscritório Taller Diez 05

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Influência no Projeto A residência do avô influencia diretamente com o projeto, pelo fato de ter uma presença significativa de vegetação, um dos elementos a ser utilizado no projeto e a utilização de vidros, para conexão com o mundo exterior, sensação de liberdade e transparência. Outro fator também da influencia no projeto é a estrutura metálica, pois, além de ser esteticamente atrativo, também tem a relação a economia quando falamos em desperdício de materiais. E por último, a utilização de pedras naturais no edifício, pois remete a força e perduração, que está diretamente relacionada a esta etapa da vida da terceira idade.

FIGURA 147 Fonte: SiteEscritório Taller Diez 05

FIGURA 146 Fonte: Site Escritório Taller Diez 05

FIGURA 148 Fonte: Site Escritório Taller Diez 05

Referência Bibliográfica

FIGURA 147

"Residência do Avô / Taller DIEZ 05" [Casa del Abuelo / Fonte: Site Escritório Taller Diez 05 Taller DIEZ 05] 24 Dez 2017. ArchDaily Brasil. Acessado 15 Out 2021.

Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/885415/residencia-do-avotaller-diez-05

60


LOCAL

61


Contextualização A cidade de Ribeirão Preto fica localizado na região Sudeste do país, no estado de São Paulo e ocupa uma área de 650,916km², onde 127,309 km² estão em perímetro urbano. Com 720 116 habitantes, é a nona cidade mais populosa do País sem contar as capitais – no geral é a 27ª e no Estado é a sétima, incluindo a capital paulista, segundo estimativa populacional calculada pelo IBGE para 2021, quando a população ribeirão-pretana cresceu 1,16% em relação ao valor do ano anterior.(WIKIPÉDIA,2022). A cidade foi fundada em 1856, e neste período, recebia muitos mineiros que saiam de suas terras fatigadas por conta da mineração e procuravam pastagens para criação de gado.

FIGURA 150 Fonte: Site: Google Earth

FIGURA 149 Fonte: Site: http://www.iea.agricultura.sp.gov.br/out/ mapa.php e modificado pela autora

O local escolhido para implantação do projeto fica localizado no Bairro Vila Tibério, na cidade de Ribeirão Preto/SP, onde na época foi uma doação de uma parte do terreno da fazenda à Tibério Garcia de Senne, onde casou-se com a Srta. Deolinda Franco, no século XIX com a filha do então proprietário da área, coronel João Franco de Moraes Octávio. Tibério Augusto loteou o terreno que se estendia desde as proximidades da Estação Mogiana até onde atualmente se situa o campus de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, no bairro Monte Alegre. O restante da área da fazenda, excluída a área que no passado foi doada a Tibério Augusto Garcia de Senne, constituía a Fazenda Monte Alegre, cujo período áureo se deu durante a década de 1920 em que, o "Rei do Café", o coronel Francisco Schmidt, foi seu proprietário. A fazenda passou ainda por outras reduções de área devido a divisões de herança, sendo finalmente comprada pelo Governo Federal no final da década de 30.

FIGURA 151 Fonte:https://g1.globo.com/sp/ribeiraopreto-franca/noticia/2019/01/12/confirafotos-historicas-da-formacao-do-bairrovila-tiberio-em-ribeirao-preto.ghtml

FIGURA 152 Fonte:https:// g1.globo.com/ sp/ribeiraopretofranca/noticia /2019/01/12/co nfira-fotoshistoricas-daformacao-dobairro-vilatiberio-emribeiraopreto.ghtml

FIGURA 153 e 154 Fonte:https://g1.globo.com/sp/ribeirao-pretofranca/noticia/2019/01/12/confira-fotos-historicas-da-formacao-dobairro-vila-tiberio-em-ribeirao-preto.ghtml

62


Levantamento do entorno Uso do solo

Figura fundo

COMERCIAL RESIDENCIAL

CHEIOS

PRESTADOR DE SERVIÇO

VAZIOS

INSTITUCIONAL

FIGURA 155 - Mapa do Entorno- Uso e Ocupação do Solo Fonte: Arquivo Pessoal

FIGURA 156 - Mapa do Entorno- Figura Fundo Fonte: Arquivo Pessoal

ÁREA VERDE

LOTE ESCOLHIDO

ÁREAS VAZIAS

ASSISÊNCIA SOCIAL

to o En pa d - Ma ssoal 157 e P A R o FIGU Arquiv : Fonte

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Uso

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Podemos observar que seu entorno contém poucos espaços vazios, onde um dos principais motivos são: zona de ocupação mista, isto é, presença de residências e comércios, ser um dos bairros mais antigos do município e também por estar localizado próximo ao quadrilátero central de Ribeirão Preto/SP, o que possibilita para que todo o entorno tenha bastante espaços cheios e poucos espaços vazios.

Quando falamos no uso e ocupação do solo, podemos analisar que consiste uma predominância em residências, pelo fato de ser um dos bairros mais antigos da cidade. Outro fator que podemos notar é um volume considerável de comércios próximo ao terreno, tendo assim um fluxo de pessoas não somente do bairro, mas também atraindo de várias outras localidades

63


Levantamento do entorno Gabarito

Hierarquia viária

FIGURA 158 - Mapa do Entorno- Gabarito Fonte: Arquivo Pessoal

FIGURA 160 Fonte: Google Earth

FIGURA 161 Fonte: Google Earth

FIGURA 162 Fonte: Google Earth

Em relação ao gabarito da área, são predominantemente edificações horizontais, de um ou dois pavimentos. Tem apenas 2 edifícios verticais, sendo 1 com 13 pavimentos e outro de 15 pavimentos.

FIGURA 159 - Mapa do Entorno- Hierarquia Viária Fonte: Arquivo Pessoal

No bairro Vila Tibério, algumas ruas são usadas como atalho pelos motoristas que saem do centro da cidade ou que vão em direção ao bairro. Isso acontece principalmente nas ruas Coronel Luiz da Cunha e Martiníco Prado respectivamente. Essas duas ruas, são consideradas coletoras de fluxo alto, pois recebem e distribuem o tráfego entre as vias locais do bairro, além das vias arteriais como Avenida Zerrener e a Avenida Jerônimo Gonçalves, conectando ambas. O entorno estudado, conta com cinco estações de ônibus, sendo dois localizado na Rua Coronel Luiz da Cunha, um na Rua Martiníco Prado, um na Rua Conselheiro Sarainva e um na Rua Rodrigues Alves.

64


Levantamento do entorno Pontos de ônibus

Áreas verdes 3

1

2

FIGURA 163 - Mapa do Entorno- Ponto de õnibus Fonte: Arquivo Pessoal

1

2

3

FIGURA 165 Fonte: Arquivo Pessoal

FIGURA 166 Fonte: Arquivo Pessoal

FIGURA 167 Fonte: Arquivo Pessoal

Outro ponto importante a se expor, seria a proximidade de pontos de ônibus em relação ao terreno escolhido. Além de estar próximo ao quadrilátero central da cidade, no qual já atrai a população de várias outras localidades por si só, há ainda uma grande concentração de idosos que utilizam o transporte público como meio de locomoção, e com a presença da praça Coração de Maria ao lado do terreno, acaba tornando o local mais atrativo e convidativo. Entretanto, podemos analisar que há uma certa precariedade em relação a acessibilidade e proteção.

FIGURA 164 - Mapa do Entorno- Áreas verdes Fonte: Arquivo Pessoal

FIGURA 168 Fonte: Arquivo Pessoal

FIGURA 169 Fonte: Arquivo Pessoal

FIGURA 170 Fonte: Arquivo Pessoal

Quando falamos em área verde, de acordo com o seu entorno, podemos perceber que a área principal é a Praça Coração de Maria, sendo uma das mais importantes do município e do bairro. Além de ser muito importante para o seu entorno, podemos notar que a mesma é a única área verde expressiva presente no local, ou seja, há também uma oportunidade de fazer a interligação entre o equipamento e a área verde, estimulando instituições governamentais há refletirem em investir nessa 65 junção de equipamentos.


Levantamento do entorno Equipamentos urbanos

3 FIGURA 155 Fonte: Arquivo Pessoal

2 4 1

FIGURA 173 Fonte: Arquivo Pessoal

1 Paróquia Nossa Senhora do Rosário 2 Praça Coração de Maria 3 Escola Dona Sinhá Junqueira 4 Assistência social

FIGURA 171 - Mapa do EntornoEquipamentos Urbanos Fonte: Arquivo Pessoal

FIGURA 174 Fonte: Arquivo Pessoal FIGURA 172 Fonte: Arquivo Pessoal

Podemos observar que o local para a implantação do equipamento, foi escolhido a partir da localização de determinados equipamentos, como por exemplo, a Praça Coração de Maria - onde poderão acontecer atividades, fazendo uma interligação direta com o projeto. A Paróquia Nossa Senhora do Rosário, equipamento religioso atrativo e muito utilizado pelos moradores do bairro e de outras localidades. A Escola Estadual Dona Sinhá Junqueira, poderá trazer esta conexão intergeracional, isto é, devido a proximidade do equipamento com a rede de ensino, haverá por consequência um contato mais visível e importante entre grupos de faixa etárias diferentes durante o dia a dia. E por último a assistência social, em que poderão realizar parcerias e trabalho em conjunto com o equipamento proposto.

66


Levantamento do entorno Centro

Concentração da população idosa

FIGURA 176 - Vista Aérea - Cidade de Ribeirão Preto Fonte: Censo2010

Como podemos observar, de acordo com dados do IBGE Censo de 2010, há uma concentração considerável da população entre 60 a 79 anos de idade tanto no centro do município, como no entorno do bairro Vila Tibério, local terreno escolhido. Esta alta concentração da população da terceira idade é pelo fato de ser um dos bairros mais antigos da cidade, o que por consequência uma grande população idosa habitando em todo esse entorno.

FIGURA 175 - Vista Aérea - Cidade de Ribeirão Preto Fonte: Google Maps DELIMITAÇÃO DO QUADRILAT́ERO CENTRAL DELIMITAÇÃO BAIRRO VILA TIBÉRIO

Analisando mais de perto, somente o bairro escolhido, podemos notar que há uma grande concentração desta população da terceira idade próximo ao local do equipamento.

Vila Tibério

FIGURA 177 - Vista Aérea - Cidade de Ribeirão Preto Fonte: Censo2010

67


Delimitação da área

FIGURA 179 - Vista Aérea Cidade de Ribeirão Preto Fonte: Google Earth

RUA GONÇALVES DIAS

RUA GONÇALVES DIAS

A área de intervenção está localizada no bairro Vila Tibério, próximo ao centro de Ribeirão Preto/SP, ao lado da Praça coração de Maria. A escolha do terreno foi pelo fato de estar próximo ao centro da cidade, tendo por consequência um grande fluxo de pessoas das localidades e não localidades ao redor, por uma grande presença de residências no seu entorno, sendo da terceira idade e o foco do projeto, e por fim, sua topografia ter poucos desníveis, facilitando assim a adaptação para acessibilidade do RUA JOAQUIM NABUCO equipamento.

RUA MARTINICO PRADO

FIGURA 180- Vista Aérea Cidade de Ribeirão Preto Fonte: Google Earth

RUA GONÇALVES DIAS

FIGURA 178 - Vista Aérea - Cidade de Ribeirão Preto Fonte: Google Earth

RUA RODRIGUES ALVES

RUA LUIZ DA CUNHA

RUA MARTINICO PRADO

ÁREA ENTORNO TEERRENO

68


Acessos/Orientação Solar e Ventos Predominantes A

CO

RO

NE

Ventos Predominantes LL

UI

Z

DA

CU

NH

A

Os ventos predominantes na cidade de Ribeirão Preto ocorrem no sentido sudestenoroeste. Com isso, é de extrema importância para a arquitetura da edificação, uma vez que através do aproveitamento da ventilação natural, criam-se ambientes salubres e confortáveis.

RU

A

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FIGURA 182- Registro Fotográfico - 03/11/2021 Fonte: Arquivo Pessoal

LOTE ESCOLHIDO

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VENTOS PRENODINAMTES

Acessos

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F IG Fo U R nt A e : 18 Ar 1 qu M iv o a p P e a Lo s s te oa E sc l

O terreno escolhido para a implantação do projeto, onde atualmente é um estacionamento, terá acesso principal pela Rua Coronel Luiz da Cunha e há presença de mais um acesso, sendo pela Rua Rodrigues Alves

Orientação solar A orientação solar se da no sentido leste-oeste, sendo que a maior parte da incidência solar em uma edificação é na face norte e já a face sul, é a que menos recebe incidência solar. A face leste (nascente) recebe sol pela manhã e a face oeste (poente) recebe sol da tarde. Diante deste fatos analisados, devemos pensar em cada ambiente dentro do equipamento, garantindo conforto térmico dentro do local. FIGURA 183- Registro Fotográfico - 03/11/2021 Fonte: Arquivo Pessoal

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PROJETO

70


Programa de necessidades Apoio

Programa de necessidades O programa do equipamento centro de convivência, lazer e socialização para idosos, foi realizado através do levantamento de pesquisas realizadas com o público local, tendo o objetivo de suprir a carência de atividades ativas e recreativas, garantindo assim uma solução que atenda as necessidades dos moradores e do público que frequentam a localidade.

ADMINISTRATIVO

QTD.

O apoio do equipamento será para ateliê de pintura, onde poderão ser expostos toda a arte, juntamente com as exposições das obras feitas no artesanato. A horta comunitária irá ter depósito de ferramentas, para locação dos materiais de plantio, cultivo entre outras. E por fim, a área de alimentação terá lanchonete e quiosque na parte externa, para poder ter também interação com o público que frequentar o local.

SETOR LAZER

QTD.

01

Artesanto Ateliê pintura

48m² 01 49m² 01

02

Biblioteca

30m²

16m²

01

Ateliê costura

15m² 22m²

01 01

Sala atividades físicas Armazenamento

16m² 10m²

02 01

Horta comunitária

43m² 01 83m² 01 11m² 02 58m² 01

02

Copa funcionários

30m² 14m² 20m²

Administração Curadoria Enfermaria Vestiário Manutenção

Recepção Arquivos

Suporte

01

Já o suporte, será uma área dentro do equipamento que irá dar assistência ao local, como a recepção, administração, depósito, enfermaria, curadoria e sanitários.

SERVIÇO AO PÚBLICO Área exposições obras Lanchonete Sanitários

220m² 14m² 20m²

QTD. 01 01 04

71


Diretrizes projetuais Legislação vigente Uso e Parcelamento do Solo 2157/2007 Área total do terreno: 2.976,70m²

Área espacial

ZEIS I: Áreas internas ao Perímetro Urbano desocupadas, subutilizadas ou então glebas ainda não parceladas, cujo entorno está servido de equipamentos e infraestrutura, com grande potencial para produção de soluções de habitação de interesse social.

Macrozoneamento urbanístico ZUP: Zona de Urbanização preferencial - Composta por áreas dotadas de infra-estrutura e condições geomorfológicas propícias para urbanização, onde são permitidas densidades demográficas médias e altas; incluindo as áreas internas ao Anel Viário, exceto aquelas localizadas nas áreas de afloramento do arenito Botucatu-Pirambóia, as quais fazem parte da Zona de Urbanização Restrita;

Taxa de ocupação 80% para áreas não residenciais.

Coeficiente de aproveitamento (CA)

O coeficiente máximo é de até 5 vezes a área do terreno, então 5x2.976,70= 14.883,5m²

Taxa de permeabilidade

20% da área total, então: 595,34m²

Gabarito

10m podendo ser ultrapassado desde que respeite os recuos de todas as divisas do terreno de acordo com a fórmula matemática R=H/6, maior ou igual a 2.

Recuos mínimos As edificações com gabarito igual ou inferior ao básico ficam obrigadas a observar, no mínimo, as exigências sanitárias de ventilação e iluminação de acordo com o Código de Obras e especificações do loteador quando houver; Recuo mínimo lateral ou e fundo estabelecido no caput, será de 2m; Recuo frontal para as demais vias que compõe o sistema viário, são de 5 metros para os imóveis cujo gabarito seja superior a 4m.

72


Plano de massas Para a edificação, foi pensado em utilizar o mesmo formato do terreno, podendo justamente ser aproveitado de todas as formas, tendo em vista que todo o seu entorno já é edificado. IDEIAS INICIAIS

IDEIAS INICIAIS IDEIAS INICIAIS

FIGURA 2 - Fontes Figuras Fonte: Arquivo Pessoal FIGURA 4- Fontes Figuras Fonte: Arquivo Pessoal

FIGURA 3 - Fontes Figuras Fonte: Arquivo Pessoal FIGURA 1 - Fontes Figuras Fonte: Arquivo Pessoal

Então, foram surgindo várias ideias iniciais para a elaboração do equipamento, em que tivesse todo o aproveitamento do espaço porém, sem deixar sensação de um local muito fechado. Com isso, foi pensado também na interação do edifício com a praça Coração de Maria, tendo esta conexão do meio interno com externo.

AL FIN A I IDE FIG U Fon RA 5 te : A rq F o n te uiv s Fig oP e s s u ra s oal

73


Fluxograma

RUA CORONEL LUIZ DA CUNHA ENTRADA PRINCIPAL

ENTRADA PRINCIPAL

RECEPÇÃO

ARQUIVOS

COPA FUNCIONÁRIOS

ÁREA VERDE CONTEMPLATIVA

ÁREA EXPOSIÇÕES OBRAS

ADMINISTRAÇÃO

CURADORIA ÁREA VERDE CONTEMPLATIVA

ENTRADA SECUNDÁRIA

RUA RODRIGUES ALVES

ENFERMARIA

ATELIÊ PINTURA

ARTESANATO

SANITÁRIOS LANCHONETE

VESTIÁRIO F. RECEPÇÃO 2

FONTE: ARQUIVO PESSOAL

COPA FUNCIONÁRIOS SANITÁRIOS

VESTIÁRIO M.

ATIVIDADES FÍSICAS E ALONGAMENTO

BIBLIOTECA

DEPÓSITO

ATELIÊ COSTURA

MANUTENÇÃO DEPÓSITO

74


Memorial justificativo Volumetria TERR F IG Fo U RA n te 1 : A 84 rq u iv o

pe

ss

EST F IG Fo U RA n te 1 : A 85 rq u iv o

pe

VOL

Como podemos observar, o terreno tem um formato retangular, e em todo o seu entorno já é todo ocupado por edifícios existentes.

ENO

ss

oa

UDO

oa

MIN

pe

pe

SPE

RE IA P ETR

ss

oa

ss

oa

LIMI

l

SPE

CT

PER

RIA MET

ESC

A LA

S IVA

EM

ESC

No desenvolvimento do estudo preliminar da volumetria, houve a ideia de seguir com o mesmo formato do terreno, para um melhor aproveitamento do local escolhido.

A LA

NAR

l

U

C

SEM

AR

PER

VOL F IG Fo U RA n te 1 : A 87 rq u iv o

LI PRE

l

UM

F IG Fo U RA n te 1 : A 86 rq u iv o

PER

l

A TIV

FINA

SPE

CT

S IVA

EM

ESC

A LA

Porém, para não tornar o projeto com formato compacto, houve a modificação em uma das laterais, em que colabora ainda mais com a entrada da ventilação natural.

L

PER

SP

IV EC T

AS

EM

ESC

A LA

E desta forma chegamos a volumetria final, onde utilizamos toda a ocupação do terreno, fazendo o aproveitamento de todo o seu espaço e modificamos somente a lateral onde é a entrada principal da ventilação natural.

75


Memorial justificativo Conceito

A definição do conceito surgiu durante as análises realizadas do levantamento do entorno. Deste modo então, as palavras que mais se aproximam é a linearidade/continuo.

Partido

Através do conceito linearidade, o projeto se aplica na forma da construção linear, isto é, ter a representatividade do fluxo de acesso do entorno do projeto e também da linha do tempo, um processo gradativo e continuo onde podemos refletir que apesar do processo de envelhecimento, podemos sempre aprender, compartilhar e buscar novas informações, pensamentos e principalmente novas experiências.

FIGURA 188- Vista Aérea - Cidade de Ribeirão Preto Fonte: Google Earth

LOTE ESCOLHIDO

Topografia

Lote escolhido

O lote escolhido, para a implantação do equipamento de lazer com foco na inclusão do idoso, localizado no bairro Vila Tibério, conta com uma área de 2.976,70m² , o suficiente para desenvolver as atividades no local, podendo também conectar-se a Praça Coração de Maria para eventuais atividades ao ar livre. Além de ter essa conectividade com a praça e ser contemplado com um terreno abrangente, o local fica próximo a área central do município, dando uma visibilidade ainda maior para a cidade.

A topografia do lote escolhido é bastante plana, passando apenas duas curvas de níveis, sendo elas com desnível de um metro. Mesmo com a topografia com pouco desnível, houve uma adaptação para o nivelamento do local, facilitando e garantindo ainda mais à acessibilidade e a interação do equipamento com o entorno que é todo plano. RUA CORONEL LUIZ DA CUNHA

RUA CORONEL LUIZ DA CUNHA

FIGURA 189 - Mapa Lote Escolhido Fonte: Arquivo Pessoal

PRAÇA CORAÇÃO DE MARIA

LOTE ESCOLHIDO

RUA MARTINICO PRADO

FIGURA 191 - Maquete Eletrônica - Topografia Fonte: Arquivo Pessoal

RUA GONÇALVES DIAS

RUA RODRIGUES ALVES

RUA CONSELHEIRO DANTAS

RUA RODRIGUES ALVES

RUA CONSELHEIRO DANTAS

RUA GONÇALVES DIAS

FIGURA 190 - Maquete Eletrônica - Topografia Fonte: Arquivo Pessoal

RUA MARTINICO PRADO

FIGURA 192 - Mapa Lote Escolhido Fonte: Arquivo Pessoal

LOTE ESCOLHIDO

76


Memorial justificativo Estrutura A estrutura do equipamento será toda metálica contando apenas com um grande vão a ser vencido, que seria da área das exposições. A escolha deste material como estrutura, trata-se pelo fato do material conseguir vencer grandes vãos, pouco desperdício de materiais e também pelo fato de serem bastante resistentes. Já as vedações externas e internas, serão de alvenaria convencional, FIGURA Fon 193 te : A rq - E s tru uivo tu blocos de tijolos. P e s ra soa l A espessura de 60cm para viga e 40cm para os pilares.

PES

PEC

T IV

AS

EM

ESC

A LA

Materialidade A materialidade das fachadas do equipamento será composta por tijolos vazados, onde possui a predominância de entrada dos ventos pelo fato da sua direção, concreto aparente marcados pelas formas de madeiras, tanto no acesso principal como no acesso secundário, juntamente com a utilização da madeira para trazer uma sensação de aconchego. Internamente será utilizado pedras naturais em detalhes, para justamente remeter a dureza/ resistência e duração durante o seu processo de envelhecimento e pintura branca.

FIGURA 198 Fonte: Arquivo Pessoal

FIGURA 200 Fonte: Arquivo Pessoal

FIGURA 194 Fonte: https://revestimentosemoferta.com .br/produto/pedra-moledo/

FIGURA 195 Fonte: https://pt.dreamstime.com/fundode-madeira-concreto-da-texturado-selo-image110580189

FIGURA 196 Fonte: https://br.pinterest.com/pin/714243 44069130029/

FIGURA 197 Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/7 97614/16-detalhes-construtivosde-aparelhamento-de-tijolos

FIGURA 199 Fonte: Arquivo Pessoal

77


Memorial justificativo Cheios e vazios Podemos notar que o equipamento contém bastante espaços cheios, e poucos espaços vazios, que seria basicamente a área do jardim central, manutenção e vestiário funcionários que é acessado somente por funcionários. Os espaços cheios, é onde acontece todas as atividades do equipamento, onde contém a sala do administrativo, enfermaria, curadoria, área para exposições, biblioteca, recepção, lanchonete, ateliê costura, pintura, artesanato, atividades físicas e área aberta nos fundos.

RUA CORONEL LUIZ DA CUNHA

FIGURA 203 Fonte: Arquivo Pessoal

RUA GONÇALVES DIAS

RUA RODRIGUES ALVES

FIGURA 202 Fonte: Arquivo Pessoal

FIGURA 201 Fonte: Arquivo Pessoal

1 PLANTA BAIXA ESC 1:500

FIGURA 204 Fonte: Arquivo Pessoal

78


Memorial justificativo Setorização do programa

Abordando sobre a setorização adotada, podemos analisar que o equipamento é formado por bastante área voltado para o público, em que um dos objetivos do projeto é a socialização, bem como espaços de lazer, para justamente ter uma convivência com pessoas de idades diferentes.

RU A

IM FO AG NT EM E: A R 208 QU IV

O

PE

SS

OA

ROD

RG U

ES S

A LE

S

L

ADMINISTRATIVO SETOR LAZER SERVIÇOS AO PÚBLICO

RU A

CO

RO

LU NEL

IZ D

AC

UN

HA

RUA CORONEL LUIZ DA CUNHA

FIGURA 207 Fonte: Arquivo Pessoal

RUA RODRIGUES ALVES

RUA GONÇALVES DIAS

FIGURA 209 Fonte: Arquivo Pessoal

IMAGEM 205 FONTE: ARQUIVO PESSOAL

1 PLANTA BAIXA ESC 1:500 FIGURA 206 Fonte: Arquivo Pessoal

FIGURA 210 Fonte: Arquivo Pessoal

79


RECEPÇÃO 1

Memorial justificativo Hierarquia espacial O edifício do projeto possui mais espaços sociais do que espaços privados, trazendo justamente o objetivo da interação e socialização dos idosos que utilizam o equipamento. Podemos analisar que somente a área administrativa, manutenção e sanitários são privados, sendo os outros ambientes destinados ao convívio de uso coletivo, proporcionando o convívio entre o público abordado ainda maior.

FIGURA 210 Fonte: Arquivo Pessoal

RUA CORONEL LUIZ DA CUNHA

ENFERMARIA

Áreas privativas

RUA GONÇALVES DIAS

Áreas sociais

RUA RODRIGUES ALVES

FIGURA 212 Fonte: Arquivo Pessoal

IMAGEM 211 FONTE: ARQUIVO PESSOAL

BIBLIOTECA

ÁREA EXTERNA

1 PLANTA BAIXA ESC 1:500

ATELIÊ DE PINTURA

FIGURA 215 Fonte: Arquivo Pessoal FIGURA 213 Fonte: Arquivo Pessoal

FIGURA 214 Fonte: Arquivo Pessoal

80


Memorial justificativo

PROJETO

Acessos O equipamento conta com dois acessos, sendo o principal pela Rua Coronel Luiz da Cunha, pelo fato de ter o maior fluxo de movimentos de pedestres, transportes particulares e públicos, visando e valorizando sua inserção. Por outro lado, temos a entrada secundária na Rua Rodrigues Alves, que também é bastante importante pelo fato de estar justamente em frente a praça coração de maria, o que torna o projeto ainda mais atrativo e convidativo. E pela rua Gonçalves dias contará com um muro vazado de tijolos para ter o contato com o meio externo e facilitar a entrada da ventilação natural. ATUAL

FIGURA 218 Fonte: Google Earth modificado pela autora

ATUAL

FIGURA 219 Fonte: Google Earth modificado pela autora

RUA CORONEL LUIZ DA CUNHA

ATUAL

FIGURA 216 Fonte: Google Earth modificado pela autora

RUA RODRIGUES ALVES

PROJETO RUA GONÇALVES DIAS

PROJETO

FIGURA 220 Fonte: Google Earth modificado pela autora

IMAGEM 216 FONTE: ARQUIVO PESSOAL

1 PLANTA BAIXA ESC 1:500

FIGURA 221 Fonte: Google Earth modificado pela autora

FIGURA 217 Fonte: Google Earth modificado pela autora

81


Memorial justificativo RUA CORONEL LUIZ DA CUNHA

Circulação

RUA GONÇALVES DIAS

RUA RODRIGUES ALVES

A circulação do equipamento é marcado basicamente por dois corredores responsáveis pelo fluxo principal em que dão acesso para as partes internas dos ambientes, que são de acessos secundários, sendo eles acesso as áreas de lazer e aos serviços administrativos. Já em relação aos acessos externos principais, são pela rua Coronel Luis da Cunha e Rodrigues Alves. Outro ponto a citar também sobre a circulação, é a presença de um corredor na parte dos fundos, ontem tem acesso a toda área verde presente no equipamento.

FIGURA 222 Fonte: Arquivo pessoal

Acessos Externos Principais Acessos Internos Secundários Acessos Internos Principais

FIGURA 223 Fonte: Arquivo pessoal

FIGURA 225 Fonte: Arquivo pessoal

FIGURA 227 Fonte: Arquivo pessoal

FIGURA 224 Fonte: Arquivo pessoal

FIGURA 226 Fonte: Arquivo pessoal

82


PERSPECTIVAS

83


FIGURA 230 Fonte: Arquivo pessoal

FIGURA 229 Fonte: Arquivo pessoal RUA CORONEL LUIZ DA CUNHA

RUA GONÇALVES DIAS

RUA RODRIGUES ALVES

FIGURA 231 Fonte: Arquivo pessoal

IMAGEM 228 FONTE: ARQUIVO PESSOAL

1 PLANTA BAIXA ESC 1:500

84


FIGURA 234 Fonte: Arquivo pessoal

FIGURA 235 Fonte: Arquivo pessoal

RUA CORONEL LUIZ DA CUNHA

FIGURA 236 Fonte: Arquivo pessoal

RUA GONÇALVES DIAS

RUA RODRIGUES ALVES

FIGURA 233 Fonte: Arquivo pessoal

IMAGEM 232 FONTE: ARQUIVO PESSOAL

1 PLANTA BAIXA ESC 1:500

FIGURA 237 Fonte: Arquivo pessoal

85


86


87


DESENHOS TÉCNICOS

88


IMPLANTAÇÃO/COBERTURA

ACESSO

ACESSO

ACESSO

RUA CORONEL LUIZ DA CUNHA

ABERTURA ZENITAL CAIXA D'ÁGUA 25.000L

TELHADO VERDE i=2%

TELHADO VERDE i=2%

RUA RODRIGUES ALVES

RUA CONSELHEIRO DANTAS

TELHADO VERDE i=2%

PERGOLADO VAZADO

PRAÇA CORAÇÃO DE MARIA

RUA MARTINICO PRADO

1

GSPublisherVersion 0.0.100.100

IMPLANTAÇÃO/COBERTURA ESC 1:275

PLACAS SOLARES

RUA GONÇALVES DIAS

ACESSO


ELEVAÇÃO FRONTAL

C

D

PLANTA BAIXA

3,64

RECEPÇÃO 1

5,01

COPA FUNCIONÁRIOS

1,68

Zone A: 56,591 m2

1,82

ARQUIVOS

4,21

CIRCULAÇÃO LIVRE

3,50

1,50

2,73

3,50

ELEVAÇÃO LATERAL ESQUERDA

6,06

1,50

ADMINISTRAÇÃO

6,00

5,00 2,50

CURADORIA

ÁREA LIVRE/ EXPOSIÇÕES 4,79

ELEVAÇÃO LATERAL DIREITA

6,00

5,00

PROJEÇÃO BEIRAL

3,65

ENFERMARIA

2,20

P.N.E

2,00

6,00

CAIXA D'ÁGUA 25.000L

6,20

ÁREA DE GIRO DIÂMETRO 1,50cm

1,07

2,40

1,97

3,01

W.C FEMININO

6,00 2,65

3,49

4,10

W.C. MASCULINO

LANCHONETE

ATIVIDADES FÍSICAS

11,63

11,96

7,20

ARTESANATO

7,85

ÁREA DE GIRO DIÂMETRO 1,50cm

1,08

ATELIÊ PINTURA

4,10

4,10

2,20

P.N.E

4,00

4,79 2,00

3,40

6,05

A

A CIRCULAÇÃO LIVRE 5,34

RECEPÇÃO 2

B

1,80

5,34

3,70

2,00

3,15

ÁREA DE GIRO DIÂMETRO 1,50cm

ARMAZ. ATELIÊ COSTURA

5,00

BIBLIOTECA

ÁREA DE GIRO DIÂMETRO 1,50cm

ÁREA DE GIRO DIÂMETRO 1,50cm

5,40 5,20 1,70

4,14

4,14 2,91

P.N.E

W.C FEMININO

MANUTENÇÃO

ÁREA DE GIRO DIÂMETRO 1,50cm

2,11

VEST. MASC.

2,64

2,79

4,63

W.C MASCULINO

6,08

4,00 3,70

5,00

HALL

3,29

COPA FUNCIONÁRIOS

VEST. FEM.

DEPÓSITO P/ HORTA

2,40

1,50

2,94

6,18

11,50

3,04

B

2,20

8,60

1

PLANTA BAIXA ESC 1:150

ELEVAÇÃO FUNDOS GSPublisherVersion 0.0.100.100

D

C

Horta

4,85

PROJEÇÃO PERGOLADO


CORTES

TELHADO VERDE SUBSTRATO MANTA BIDIM ARGILA EXPANDIDA LAJE IMPERMEABILIZADA

PLATIBANDA ALTURA MÁXIMA EDIFICAÇÃO

JANELA FIXA

0,60

4,000 Cobertura

JANELA FIXA

4,000 Cobertura

2,30

2,50

3,20

3,30

4,00

4,00

5,50

VIDRO TEMPERADO

0,000 Planta baixa - Térreo

ÁREA LIVRE/EXPOSIÇÕES

LANCHONETE

ÁREA COMUM

ATIVIDADES FÍSICAS 0,10

CIRCULAÇÃO LIVRE

0,000 Planta baixa - Térreo

CORTE A-A ESC 1:150

1

PLATIBANDA

ALTURA MÁXIMA DA EDIFICAÇÃO MURO DE DIVISA 4,000 Cobertura

4,000 Cobertura

CIRCULAÇÃO LIVRE

MURO TIJOLO VAZADO

PLATIBANDA ALTURA MÁXIMA EDIFICAÇÃO

PERGOLADO METÁLICO 4,000 Cobertura

4,00

4,00

ENFERMARIA

W.C FEMININO

W.C MASCULINO

HALL

2,40

W.C P.N.E

ÁREA COMUM

0,000 Planta baixa - Térreo

0,10

CURADORIA

2,10

2,30

2,10

ADMINISTRAÇÃO

0,94

ARQUIVOS

RECEPÇÃO 1

0,75

ENTRADA PRINCIPAL

2,10

2,10

2,55

2,50

3,20

4,00

5,50

4,000 Cobertura

3

CORTE C-C ESC 1:150

VIDRO TEMPERADO TRANSPARENTE

PLATIBANDA

JANELA FIXA

PERGOLADO VERTICAL

JANELA CORRER ALTURA MÁXIMA EDIFICAÇÃO

4,000 Cobertura

4

CIRCULAÇÃO LIVRE

CIRCULAÇÃO LIVRE

0,50

2,10

2,50

4,00

4,00

CORTE D-D ESC 1:150

BIBLIOTECA

0,30

DEPÓSITO HORTA

0,000 Planta baixa - Térreo

2,30

2,30

4,00

5,50

4,000 Cobertura

GSPublisherVersion 0.0.100.100

4,21 2,80

4,00

COPA FUNCIONÁRIOS

2,10

2,10

HALL

HALL

VESTIÁRIO FEM.

RECEPÇÃO 2

ÁREA COMUM 0,10

CIRCULAÇÃO LIVRE

CORTE B-B ESC 1:150

2

0,000 Planta baixa - Térreo

4,00

4,00 2,10

2,30

ATIV. FÍSICAS

ÁREA COMUM

0,000 Planta baixa - Térreo

2,30

2,30

4,00

5,50

ESPELHO FIXO

RECEPÇÃO 1

ENTRADA PRINCIPAL

0,000 Planta baixa - Térreo

0,000 Planta baixa - Térreo


ELEVAÇÕES

GSPublisherVersion 0.0.100.100

1

ELEVAÇÃO FRONTAL ESC 1:150

2

ELEVAÇÃO FUNDOS ESC 1:150

3

ELEVAÇÃO LATERAL ESQUERDA ESC 1:150

4

ELEVAÇÃO LATERAL DIREITA ESC 1:150


LAYOUT COM COTA

3,64

RECEPÇÃO 1

5,01

1,82

ARQUIVOS

F

1,68

COPA FUNCIONÁRIOS 4,21

3,50

1,50

6,06

1,50

CIRCULAÇÃO LIVRE

2,73

3,50 ADMINISTRAÇÃO

6,00

5,00 2,50

CURADORIA

ÁREA LIVRE/ EXPOSIÇÕES 4,79

6,00

5,00

PROJEÇÃO BEIRAL

3,65

ENFERMARIA

2,20

P.N.E

2,00

6,00

6,20

ÁREA DE GIRO DIÂMETRO 1,50cm

1,07

2,40

1,97

3,01

W.C FEMININO

6,00

F

2,00

LANCHONETE

3,49

4,10

W.C. MASCULINO

7,85

ATIVIDADES FÍSICAS

11,63

11,96

6,05

CIRCULAÇÃO LIVRE 5,34

RECEPÇÃO 2

1,80

5,34

3,70

4,14 2,91

2,00

3,15

ÁREA DE GIRO DIÂMETRO 1,50cm

ARMAZ. ATELIÊ COSTURA

5,00

BIBLIOTECA

ÁREA DE GIRO DIÂMETRO 1,50cm

ÁREA DE GIRO DIÂMETRO 1,50cm

5,40

2,40

DEPÓSITO P/ HORTA

1,50

5,20 1,70

ÁREA DE GIRO DIÂMETRO 1,50cm

P.N.E

W.C FEMININO

MANUTENÇÃO

2,11

VEST. MASC.

2,64

2,79

4,63

W.C MASCULINO

4,14

6,08

F

4,00

3,70

5,00

HALL

3,29

3,04

2,94

6,18

11,50

COPA FUNCIONÁRIOS

VEST. FEM.

2,20

8,60

Horta

2

GSPublisherVersion 0.0.100.100

LAYOUT COM COTAS ESC 1:150

4,85

PROJEÇÃO PERGOLADO

7,20

ARTESANATO

ÁREA DE GIRO DIÂMETRO 1,50cm

1,08

ATELIÊ PINTURA

4,10

4,10

2,20

P.N.E

4,00

4,79

F

2,65

3,40


LAYOUT SEM COTA

1

GSPublisherVersion 0.0.100.100

LAYOUT SEM COTAS ESC 1:150


PAGINAÇÃO DE PISO

ÁREA PERMEÁVEL

ÁREA PERMEÁVEL

ÁREA PERMEÁVEL

1

PLANTA PAGINAÇÃO DE PISO ESC 1:150

PISO VINÍLICO AUTOCOLANTE LVT EUCALIPTO m² TOKFIX

PORCELANATO ACETINADO 60X60 - CINZA FOSCO

BLOCO RETANGULAR INTERTRAVADO DE CONCRETO

OBSERVAÇÕES: - PISO PORCELANATO ACETINADO 60X60 CINZA FOSCO, SERÁ COLOCADO APENAS NAS ÁREAS MOLHADAS ( COPA FUNCIONÁRIOS, VESTIÁRIOS E BANHEIROS ) - PISO PORCELANATO ACETINADO MONT BLANC 90X90 SERÁ COLOCADO EM TODO O EDÍFICIO ( CIRCULAÇÃO LIVRE, EXPOSIÇÕES, ADMINISTRAÇÃO, ENFERMARIA, CURADORIA, LANCHONETE E RECEPÇÃO 1 E 2 )

PORCELANATO ACETINADO MONT BLANC - 90X90

GSPublisherVersion 0.0.100.100

- BLOCO RETANGULAR DE CONCRETO INTERTRAVADO SERÁ COLOCADO EM TODA ÁREA EXTERNA ( ACESSO PRINCIPAL, ACESSO SECUNDÁRIO, CORREDORES LATERAIS E FUNDOS )


FONTES FIGURAS

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