Trabalho Final de Graduação II - Arquitetura Escolar

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Arquitetura Escolar

A importância da arquitetura na construção de escolas para Educação Infantil

Julia Cristina Wiechmann



UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO II / ORIENTADOR: PAULO SÉRGIO TEIXEIRA

Arquitetura Escolar A IMPORTÂNCIA DA ARQUITETURA NA CONSTRUÇÃO DE ESCOLAS PARA EDUCAÇÃO INFANTIL

Julia Cristina Wiechmann 2018


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“A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo” Nelson Mandela


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Agradecimentos Gostaria de agradecer primeiramente à Deus, por me proporcionar uma vida sempre cheia de graça, saúde, realizações, experiências e aprendizado. Agradeço também, aos meus familiares e amigos, ao meu professor orientador Paulo Teixeira e todos aqueles que indiretamente me apoiaram e me ajudaram na realização deste trabalho.


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1.1. Conceitos .......................................................................................................................... 07

1. INTRODUÇÃO

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1.2. Justificativa do Tema ........................................................................................................ 08 1.3. Origem da Educação Infantil ............................................................................................

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1.4. Funcionamento da Educação Infantil ................................................................................ 10

S U M

2. ESTUDO DE CASOS

3. ÁREA DE INTERVENÇÃO

12

18

Á

2.1. High Tech High ...............................................................................................................

12

2.2. Wish School

..................................................................................................................

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2.3. Centro Educacional Pioneiro ..........................................................................................

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2.4. Complexo Educacional Kajzerica ....................................................................................

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3.1. Histórico do Município ......................................................................................................

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3.2. Territoriedade ...................................................................................................................

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3.3. Escolha da Área ...............................................................................................................

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3.4. Levantamento e Análise do Terreno ................................................................................ 24

4.1. Proposta Projetual ............................................................................................................ 26

R 04. O PROJETO

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I

4.2. Programa de Necessidades .............................................................................................

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4.3. Organograma ..................................................................................................................... 29 4.4. Implantação ....................................................................................................................... 30 4.5. Planta de Cobertura .......................................................................................................... 32 4.6. Plantas Layout’s ................................................................................................................. 34

O

4.7. Estutura da Marquise .......................................................................................................... 41 4.8. Detalhamentos ................................................................................................................... 42 4.9. Cortes ................................................................................................................................. 44 4.10. Fachadas .......................................................................................................................... 45 4.11. Maquete Eletrônica ............................................................................................................ 46

5. BIBLIOGRAFIA

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5.1. Referências Bibliográficas .................................................................................................. 52


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1. INTRODUÇÃO

“Estudar onde é bom viver” - Eis uma frase para refletir sobre a educação e sobre a vida, os quais se complementam. Hoje em dia a educação é assunto discutido em diversas ações governamentais, escolares, societais e também dentro de casa. Acontece que nem sempre a educação foi o agente social de transformação que é hoje, tendo passado a ser discutida em programas pedagógicos, por meio de variados métodos educacionais, os quais foram surgindo com o tempo e continuam em expansão ao decorrer das décadas. Neste trabalho, trago a Educação Infantil como fonte de pesquisa e de desenvolvimento, uma vez que, atualmente, temos a consciência do direito da criança, em que a educação tem que ser garantida por lei e está sendo alcançada através de um processo histórico de luta e conscientização. Como dito anteriormente, a conscientização já foi tomada pelos orgãos governamentais e municipais, porém, infelizmente, suprir a demanda e vencer a falta de verba necessária devido ao baixo investimento público para a construção e reconstrução das escolas faz com que a precarização do atendimento seja ainda evidente em determinadas regiões do país. Ao longo deste trabalho será mostrada a importância da construção e valorização das escolas para a Educação Infantil e devido a alta demanda entra assim neste contexto, a cidade de Ipeúna, localizada no interior de São Paulo, que é marcada por várias condicionantes sociais e territoriais. Por esses motivos, Ipeúna - SP e mais especificamente o bairro Jardim das Orquídeas, foi escolhida para a implantação de uma escola para o atendimento de crianças de 3 meses à 6 anos de idade. Sendo assim, o objetivo deste Trabalho Final de Graduação é propor um novo espaço, capaz de criar ambientes de qualidade que auxilie no aprendizado lúdico dos pequenos e que ao mesmo tempo atenda a demanda da população.

ARQUITETURA ESCOLAR


Figura 01: Menino brincando com tinta

Figura 02: Menina brincando com tinta

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1.1. Conceitos

EDUCAR:

FONTE: EDUQA.ME, adaptado pelo autor

FONTE: EDUQA.ME adaptado pelo autor

Oferecer a alguém o necessário para que consiga desenvolver plenamente a sua personalidade. Programar ou transmitir conhecimento (instrução) à; oferecer ensino (educação) à; instruir. > Classe gramatical: verbo pronominal e verbo transitivo direto >Tipo do verbo educar: regular > Separação silábica: e-du-car > verbo transitivo: 1. Dar educação à. 2. Criar e adestrar (animais). 3. Cultivar (plantas). > verbo pronominal: 4. Adquirir os dotes físicos, morais e intelectuais que dá a educação. FONTE: DICIONÁRIO AURÉLIO

INFÂNCIA: Infância é o período de crescimento que vai do nascimento à puberdade, ou seja, do zero aos doze anos de idade. Etimologicamente, a palavra "infância" tem origem no latim infantia, do verbo fari = falar, onde fan = falante e in constitui a negação do verbo. Portanto, infans refere-se ao indivíduo que ainda não é capaz de falar. > Classe gramatical: substantivo feminino > Separação silábica: in-fân-ci-a

Figura 03: Criança brincando de cabeça para baixo

FONTE: DICIONÁRIO AURÉLIO

FONTE: AKTIVA

JULIA WIECHMANN


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1.2. Justificativa do tema

Por se tratar do primeiro contato das crianças com a aprendizagem formal, é fundamental que se tenha um olhar redobrado, buscando proporcionar espaços adequados, lúdicos, convidativos, exploráveis, brincáveis, dinâmicos e, principalmente, acessíveis a todos, com fulcro de intencionar a curiosidade e o prazer das crianças de irem à escola. Assim, ter-se-á um ambiente propício ao processo de ensino-aprendizagem.

Assim, é preciso estudar e compreender como o ambiente físico interfere no desenvolvimento dos infantes, de forma a utilizar a arquitetura como ferramenta para projetar escolas que tenham espaços adequados que lhes proporcionem um alívio e não angústia na hora de aprender.

Para atender todos os alunos, o Brasil tem cerca de 180 mil escolas e cerca de 2,2 milhões de docentes espalhados pelo País. em milhares

Figura 05: Gráfico de Matrícula na Educação Básica por segmento

Em virtude a todo o explanado e partindo das pesquisas e dados, o foco da pesquisa será a tentativa de se criar ambientes adequados para a educação dos pequenos.

Figura 04: Criança brincando com tinta

01

No Ensino Fundamental apenas 39% das escolas tem quadras de esporte

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Quando o assunto é laboratório de ciências, a porcentagem cai para 12%

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60,7% das creches tem banheiros adequados à Educação Infanfil

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Somente 34,1% possuem berçários

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82,7% das escolas que oferecem Ensino Médio contam com laboratório de informática

18.000 16.000

Em visita a entidade Clara Freire Castellano, foram realizadas entrevistas com os alunos perguntando o que eles mais gostavam de fazer na escola, sendo a maioria das respostas a brincadeira. Por isso, sabemos que é preciso criar espaços cada vez mais humanos, que atendam as necessidades das crianças, de forma a não tirar a sua infância.

Cinco dados sobre a infraestrutura foram considerados para uma análise geral.

14.000 12.000 10.000 8.000 6.000 4.000 2.000

Creche

Pré Escola

Ensino Fund. I

Ensino Fund. II

Ensino Médio

Educação EJA Educação Profissional Especial

FONTE: FUNDAÇÃO LEMANN

Como já mencionado, muitas das escolas não tem uma infraestrutura adequada para o aprendizado. Abaixo, os dados do censo da Educação Básica de 2016, alertam sobre a situação das escolas em todo o Brasil. As regiões Norte e Nordeste são as mais afetadas, muitas escolas não possuem salas de leitura, biblioteca ou acesso a internet. Figura 06: Mapas sobre o percentual de escolas com biblioteca e acesso à internet.

das

creches

Outros dados importantes a serem analisados referem-se a porcentagem de alunos que frequentam as escolas. Segundo a pesquisa da Fundação Lemann, quase 600 mil crianças brasileiras de 4 anos estão fora da escola. Aos 5 ou 6 anos, o número é de 300 mil. Segundo a Pesquisa Nacional Domiciliar realizada pelo IBGE em 2015, estudantes de baixa renda ingressam na escola mais tarde e egressam-a mais cedo. Figura 07: Gráfico de Crianças e Jovens de 4 a 17 anos fora da escola (2015) 898.564

Após visitas e acompanhamento à Instituição - Escola Municipal Clara Freire Castellano, localizada no Município de Rio Claro/SP - a qual ministra apoio pedagógico, cuidado com as crianças, preocupação com o bem estar, desenvolvimento e aprendizado dos discentes, foi iniciado as pesquisas para o desenvolvimento deste trabalho acadêmico. Como a arquitetura pode influenciar o estímulo no aprendizado e no desenvolvimento pedagógico? Crianças que contam com cuidados integrais de creches, muitas vezes se deparam com ambientes impróprios, sendo que estas passam maior parte do dia nessas instituições voltadas aos pais trabalhadores. Não se trata apenas de construir escolas: é necessário um estudo e uma orientação de cada ambiente a ser projetado.

1.000.000 900.000

2,8 MILHÕES

600.000

FONTE: FREEPIK

ARQUITETURA ESCOLAR

8

9

50.183

7

36.555

100.000

26.577

200.000

22.533

10

11

12

13

253.843

300.000

107.569

400.000

17.412

Mapa Esquerda: Percentual de escolas de educação básica com biblioteca e/ou sala de leitura por município - 2016 | Mapa Direita: Percentual de escolas de educação básica com acesso à internet por município - 2016 FONTE: FUNDAÇÃO LEMANN

500.000

20.536

De 20,1 a 40% De 40,1 a 60% De 60,1 a 80% De 80,1% a 100%

82.312

De 0,0 a 20%

De 20,1 a 40% De 40,1 a 60% De 60,1 a 80% De 80,1% a 100%

225.624

De 0,0 a 20%

440.736

700.000

595.982

800.000

23.833

A arquitetura está diretamente ligada ao processo educacional, pois é a partir dela que podemos pensar em uma reestruturação e/ou construção dos espaços para o bem estar das crianças através das cores, formas, ventilação, posição e iluminação. A orientação arquitetônica é essencial para a construção das escolas, e isso muitas vezes ainda se constitui como uma falha na hora de se projetar essas Instituições.

0 Idade

4

5

6

FONTE: FUNDAÇÃO LEMANN

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1.3. Origem da Educação Infantil Na antiguidade dificilmente ouvia-se falar de ações como educar. As crianças eram vistas como seres incapazes, sendo o abandono e o infanticídio (crimes praticados em segredo) eram muito comuns, podendo ser relacionados frequentemente a pobreza e escravidão. O número de crianças abandonadas cada vez mais elevava-se devido ao crescimento das cidades, començando a preocupar as autoridades, fazendo com que surgisse as casas de misericórdias (lugares de acolhimento). Contudo, ainda assim estes ambientes não tinham infraestrutura adequada para suportar a quantidade de crianças que deles necessitavam. A partir do século XVIII, a perspectiva do que é ser criança pelos pais começa a mudar e esses passam a dar mais atenção à área afetiva e social da criança. Para Lunardi (2003), a família passa a assumir um novo papel, uma vez que a educação dos infantes passa a ter uma atenção especial. Com a expansão do capitalismo no século XIX, houve grandes mudanças na área do trabalho, o que ocasionou a necessidade das mães agora trabalhadoras - em conseguirem um local adequado para deixarem seus filhos. Nesse momento da história a sociedade ainda via a criança como um ser imperfeito, inacabado, fraco, bem como desprovido de qualquer conhecimento. Portanto, a maior função da escola nessa época era introduzir repetidamente regras para elas, englobando costumes e valores sociais e morais com o objetivo de prepará-los para o trabalho. No Brasil, durante o século XIX, as creches, internatos e asilos foram criados com a finalidade de atender crianças pobres e os filhos de escravos que, com a

abolição da escravatura, não tinham onde se refugiar. Outra solução encontrada para este problema foi a criação de jardins-de-infância, os quais já existiam na Europa. Entretanto tal saída gerou polêmica entre os políticos pois, enquanto uns acreditavam que os jardins-de-infância serviam como um “depósito” de crianças, outros defendiam que este contexto poderia ser vantajoso para o desenvolvimento infantil. Foi graças a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, que a criança passou a ser vista como um sujeito de direitos dentro da sociedade, incluindo, assim, a obrigatoriedade da Educação Infantil nos sistemas educacionais. Ademais, os direitos dos menores passaram a ser resguardados de maneira mais específica por meio da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, denominada "Estatuto da Criança e do Adolescente". Com o passar dos tempos a preocupação dos órgãos foi crescendo, sendo criado a Lei 9.394 de 1996, nomeada como Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB). Segundo o Ministério da Educação, desde a Constituição de 1988, o campo da Educação Infantil vive um intenso processo de revisão de concepções sobre educação de crianças em espaços coletivos, bem como de seleção e fortalecimento de práticas pedagógicas mediadoras de aprendizagens e do desenvolvimento das crianças. O Ministério da Educação também alega que as discussões sobre como orientar o trabalho junto às crianças de até três anos em creches e como assegurar práticas junto às crianças de quatro e cinco anos tem se mostrado prioritárias, prevendo formas que garantam a continuidade no processo de aprendizagem e desenvolvimento das crianças.

Figura 08: Materiais para e Educação

FONTE: LAR MONTESSORI

Vários métodos foram criados com o passar dos tempos, e com eles, vários pensadores ficaram registrados como pioneiros da Educação Infantil, uma vez que conceberam a criança como um ser capaz de pensar por ele mesmo. Foram Comênio (1592-1670), Rousseau (1712-1778), Froebel (1782-1851), Dewey (1859-1952), Montessiori (1870-1952) entre outros que ficaram registrados. O método Montessoriano, criado por Maria Montessiori, é um dos que mais ficaram registrados como inovador e incentivador para uma nova Educação Infantil. Maria, nascida na Itália em 1870, apesar de se formar em medicina, se interessou pela Educação e desenvolveu um plano de forma que em cada época da vida prevê certas necessidades e comportamentos específicos. Montessiori dava suporte a 6 pilares Educacionais:

eficiência daquilo que lhe está sendo oferecido. De acordo com Montessiori: “uma das provas da correção do processo educacional é a felicidade da criança”. Abaixo, um relato sobre a péssima qualidade dos espaços em que deixavam as crianças. Nele, fica clara a confusão da época entre as atribuições de um asilo e as de uma creche. “O estabelecimento que visitei é uma espécie de creche, onde os operários depositavam seus filhos, enquanto permaneciam nas fábricas. No fim do dia, a proprietária do asilo recebe 100 ou 200 réis de cada pai pelos filhos albergados... A péssima Instalação da creche, a promiscuidade anti-higiênica de 30 crianças, quase todas com menos de 5 anos, as fisionomias esquálidas daqueles pequenos mal alimentados, a atitude insensível do vigilante, tudo isso provocou em meu espírito algumas considerações sobre os benefícios que produziria a Instalação de Creches nas vizinhanças das fábricas..” (Kuhman, in Kishimoto, 1986, p.39). Figura 09: Mãos de crianças com tintas

01.Autoeducação 02.Educação como ciência 03.Educação Cósmica 04.Ambiente Preparado 05.Adulto Preparado 06.Criança Equilibrada Cada um desses pilares Educacionais tem suas funções, porém todos os princípios do método Montessoriano devem funcionar em união, para que a criança se desenvolva de forma completa e equilibrada. É necessário compreender a criança para identificar nela os sinais da

JULIA WIECHMANN

FONTE: FUNDACRED


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1.4. Funcionamento da Educação Infantil Figura 11: Criança brincando com bola

“A infância é um período crucial na vida das crianças, é nesta fase que elas adquirem capacidades fundamentais para o desenvolvimento de habilidades que irão impactar na sua vida adulta.” – Autor Desconhecido Educação Infantil é considerada a primeira etapa da Educação Básica envolvendo crianças de 3 meses à 6 anos (incompletos) cujo seu objetivo é o desenvolvimento integral da criança, ou seja, não apenas cognitivo, mas também físico e o socioemocional. As fases da Educação Infantil estão divididas em dois segmentos. O primeiro segmento é a creche, a qual abarca crianças de 3 meses à 4 anos (incompletos). Já o segundo segmento é a pré-escola, a qual abrange crianças de 4 à 6 anos (incompletos).

As diretrizes, segundo o Ministério da Educação, exigem um Projeto de Política Pedagógica (PPP), sendo essa um plano orientador das ações que definem as metas e o que se pretende para a aprendizagem. O PPP se divide em três eixos norteadores: ético, político e estético, o qual cada um exige e incentiva mudanças e regimentos diferentes para o desenvolvimento da criança dentro do seu período escolar. “É considerado Educação Infantil em tempo parcial, a jornada de, no mínimo quatro horas diárias e, em tempo integral a jornada com duração igual ou superior a sete horas diárias.” – Ministério da Educação. Figura 10: Criança em sala de aula

Os eixos norteadores das escolas são baseados em interação, brincadeira, as diferentes linguagens e experiências narrativas (oral e escrita). O acolhimento dessas crianças é fundamental, exigindo muita atenção e sensibilidade. É neste âmbito da educação que se insere o trabalho do arquiteto em poder distribuir e organizar os espaços, formas, cores, relevos, interpretação e aconchego na hora de se projetar um lugar. É necessário pensar e projetar de maneira adequada, tanto uma sala de aula, quanto um pátio externo que servirá de convívio para as crianças.

As etapas da Educação Infantil são: 01. Bercário I e Berçário II (fase de desfralde) – essas fases são destinadas às crianças de 0 à 2 anos (incompletos) 02. Maternal I e Maternal II (fase de comunicação) – destinada às crianças de 2 à 4 anos (incompletos) 03. Infantil I e Infantil II (fase de alfabetização) – destinada às crianças de 4 a 6 anos (incompletos). Segundo o Ministério da Educação, com quatro anos (completos) a criança deve, obrigatoriamente, estar matriculada na Educação Infantil. O atendimento em creches e pré-escolas como direito social das crianças se afirma na Constituição Federal de 1988, época em que houve um intenso processo de revisão e um aumento na importância devido ao movimento das mulheres/profissionais da educação, sendo dever do Estado e direito das crianças em receber esses benefícios.

Um ponto importante para a comparação das diretrizes com a arquitetura escolar, se enquadra no eixo norteador ético do PPP o qual incentiva assim a sensibilidade, a criatividade, a ludicidade e a liberdade de expressão nas diferentes manifestações artísticas e culturais. Pode-se interpretar que a forma como se organiza o espaço é de total importância para o desenvolvimento da criança dentro e fora da escola.

Em uma escola, o que mais se ouve, em termos verbais são: brincar, interagir, explorar, cantar, dançar, pular, aprender, recriar, construir, cuidar, escutar, participar e muitos outros termos que envolve o educar. É exatamente a partir desses eixos que se deve parar e analisar como a criança pensa, para que assim se consiga imaginar como ela se sente. A partir da reflexão desses verbos é que se pode começar a entender um pouco da vivência e da infância das crianças. FONTE: MINISTÉRIO DA EDUÇAÇÃO

FONTE: MINISTÉRIO DA EDUÇAÇÃO

ARQUITETURA ESCOLAR


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A organização da rotina pedagógica é muito importante para o desenvolvimento das atividades. Figura 12: Esquema representativo das etapas da Educação Infantil

Creche (0 a 3 anos)

Infantil II

s

no

1a

2 à 3 anos

s

no

2a

4a

Maternal II

Berçário II

no

s

Pré-Escola (4 a 6 anos)

5 à 6 anos

Infantil I

5a no s

Berçário I

Maternal I

A partir dos 3 anos as crianças são capazes de executar muitas tarefas sozinhas, além das de autocuidado, ainda que demorem um pouco mais para realizá-las. O tempo de orientação individual diminui e o professor pode investir muito em atividades que façam com que a criança entre de vez no jogo simbólico. Entre os 4 e os 5 anos, as evidências que mesclam realidade e fantasia para construir o conhecimento são cada vez maiores. O professor tem que orientar os pequenos para que definam melhor as noções de tempo e espaço e comecem a solucionar problemas, encontrando explicações para os fenômenos naturais. Figura 13: Bebê brincando

FONTE: AUTOR

No berçário, atender às necessidades individuais e coletivas é algo extremamente significativo. O educador tem um papel fundamental nos cuidados para manter a saúde física e psíquica do bebê - dar colo, dar banho, trocar, alimentar, ninar. Além disso, entre os 3 meses aos 2 anos, a criança precisa desenvolver as habilidades iniciais com a linguagem oral e conquistar os movimentos.

> Construção do espaço escolar “Brincar é mais que uma atividade sem consequências para a criança. Brincando, ela não apenas se diverte, mas ela aprende, cria e recria, interpreta e se relaciona com o mundo. A brincadeira desenvolve aptidões no campo cognitivo, linguístico, espacial, visual, corporal, musical, social, como a capacidade de esperar, estabelecer acordos e criar vínculos afetivos.” - Taddei (et al, 2006, p. 26) Para tanto, é preciso que a estruturação do espaço e o modo como os materiais estão organizados sejam pensados. Partindo da premissa que a organização do espaço interfere significativamente na aprendizagem infantil, quanto mais este for desafiador e promotor de atividades conjuntas, mais fortemente se constituirá como parte integrante da ação pedagógica. Para Paim (2002) os espaços fundamentais para os bebês e crianças pequenas são: o lugar para brincar, repousar, alimentar-se e higienizar-se. Esses espaços devem ser constituídos como uma estrutura de oportunidades, que favorecerá ou dificultará o processo de desenvolvimento das crianças, ao mostrarem-se estimulantes ou limitantes em relação aos objetivos e estratégias educacionais que caracterizam o modo de trabalho dos educadores.

O período entre 2 e 3 anos é caracterizado como "a adolescência na infância". É quando as crianças começam a entrar no jogo simbólico, se apropriam da palavra "não", passam a se controlar e fazem suas primeiras escolhas. Neste período os pequenos aprendem regras para a boa convivência com os outros e enfrentam os primeiros desafios de autocuidado, como lavar as mãos, limpar o nariz e calçar o sapato, por exemplo.

Segundo Barbosa (2001) e Horn (2008) é imprescindível para a criança ter experiências tanto nos espaços externos como internos da escola, nos quais pode realizar brincadeiras e jogos com elementos da natureza e outros materiais e objetos (caixas, instalações, tendas, tapetes, almofadas, cestas para jogo de manipulação, materiais vindos da natureza, bonecos, brinquedos de construção, trapos de pano, bolas, entre outros), que propiciem a interação, o movimento, a manipulação, a construção, a imitação, a aventura e a imaginação, levando em conta que o espaço educador é aquele que estimula as aprendizagens. Uma forma de organizar o espaço, de maneira a oportunizar a escolha pelas crianças e o exercício da cooperação são os cantos (FREINET, 1973). De acordo com Vinha (2000) e DeVries&Zan (1998) esse trabalho consiste no oferecimento simultâneo de várias atividades que podem ser realizadas individualmente ou em pequenos grupos, propiciando a participação ativa das crianças nesta organização, tais como: pinturas, biblioteca, sucatas, faz-de-conta (casinha, supermercado, hospital, farmácia, restaurante, oficina, escolinha, cabeleireiro, etc.), desenhos, atividades significativas de escrita, recorte e colagem, culinária, artesanato, jogos de regras, construção de blocos, modelagem, entre outros. Figura 14: Menino brincando com tinta

Desta forma, além de espaços planejados, desafiadores, estimulantes, aconchegantes, limpos e bem organizados, é importante que os brinquedos e materiais estejam visíveis e acessíveis às crianças possibilitando seu uso e participação na organização dos mesmos. FONTE: MINISTÉRIO DA EDUÇAÇÃO

JULIA WIECHMANN

FONTE: FAKINI MALHAS


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2.1. High Tech High Principais dados: Arquitetos: Studio E Architects Localização: 1945 Discovery Falls Dr, Chula Vista, EUA. Arquiteto paisagista: Paisagem IVY Área: 61.445m² Ano do projeto: 2009

2. ESTUDO DE CASOS

Explicação do Projeto: Projetado pelo Studio E Architects, a High Tech High School é uma escola para 450 alunos, do nono ao décimo segundo ano(que seria do nono ano ao terceiro ano do ensino médio). A escola está situada em uma área de oito hectares no sudeste de Chula Vista, com vista para o Vale do Rio Otay e o México para o sul. O design da escola reflete a ênfase em três valores fundamentais - transparência, comunidade e sustentabilidade. - As aulas começaram em janeiro de 2009 e abrigaram um corpo estudantil diversificado de 440 estudantes que começaram a buscar um currículo exclusivo em um prédio inovador criado de acordo com suas suas necessidades.

Figura 15: Área externa

convidando o ar fresco e luz do dia para a escola, ao mesmo tempo em que fornecem espaço adicional de instrução / trabalho. A intenção do design era criar uma escola que utilizasse a quantidade mínima de energia enquanto contribuía a para seus objetivos pedagógicos. Isso foi realizado começando com os “primeiros princípios” definidos como aqueles que não exigem uma correção tecnológica. O edifício foi criado para capturar a exposicão solar para geração de energia, aproveitando ao mesmo tempo a melhor vantagem da brisa prevalecente de resfriamento.

O currículo High Tech High é baseado em projetos e utiliza técnica vocacional de conteúdo acadêmico. Os alunos trabalham em equipes e aprendem fazendo. Esta abordagem prática é apoiada por três componentes do programa de construção: salas de aula como estúdios de trabalho (com ferramentas e materiais para experimentações), laboratórios com pátios de trabalho para instrução de arte e ciências Especifiamente, o edifício foi e uma área comum para todas as reuniões perfurado por pátios para permitir a da escola, instruções e apresentações. ventilação cruzada e a iluminação natural. O telhado inclinado foi com O edifício é organizado em torno orientação para o Sul para da galeria, que liga todas as salas de aula, maximizar sua exposição solar dos a qual se estende de leste a oeste com painéis fotovoltáicos. Paredes um estúdio em sua extremidade sul. viradas a oeste foram minimizadas Os pátios são colocados em e selecionados a partir do sol da pontos de dobradiça no plano, tarde.

ARQUITETURA ESCOLAR

Figura 16: Ateliê

FONTE: ARCHDAILY

Figura 17: Galerias / Circulação


13 Figura 21: Planta Baixa

Além destas medidas, foram incorporadas também: > Telhado térmico (redução ilha de calor); > Otimização de iluminação natural; > Medidas de desempenho acústico aprimoradas; > Componentes e materiais de construção de origem local; > Seleções de material reciclavel; > Sistema fotovoltaico; > Monitoramento eletrônico em tempo real do uso de energia em edifícios localizado no saguão da escola; > Áreas de reciclagem; > Compostagem e vermicultura; > Paisagismo que tem baixo uso da água; > Programa de carona / compartilhamento de carona iniciado pela escola; > Dispositivos elétricos de encanamento para economia de água; > Instalações de chuveiro no local para incentivar a equipe a andar de bicicleta para o trabalho.

Legenda da planta baixa: Sala de aula Galerias / Circulação Banheiros Laboratórios Lobby Estúdio Sala dos prof. Serviço Área comum

FONTE: ARCHDAILY, adaptado pelo autor

Figura 19: Foto de uma aula dinâmico

Figura 22: Sistema de Iluminação e Ventilação

Ventilação e iluminação natural

O sistema fotovoltáico da escola gera 80% da demanda de energia elétrica, a água recuperada é usada para 100% das necessidades de irrigação do local.(ARCHDAILY, 2018)

Energia fotovoltaica

Figura 18: Sistema de Ventilação

FONTE: ARCHDAILY Figura 20: Telhado / Energia fotovoltaica

Áreas com iluminação natural

Construções modulares

s Sinos Ribeirão do

FONTE: ARCHDAILY

FONTE: ARCHDAILY

FONTE: ARCHDAILY

JULIA WIECHMANN

NW

Norte NE


Figura 23: Croqui Geral

2.2. Wish School Principais dados: Arquiteto: Garoa Localização: Rua São Gil, 159 Tatuapé, São Paulo - SP Área: 1166m² Ano do projeto: 2016 Projeto Estrutural: Telecki Arquitetura de Projetos, Carolina Milani de Oliveira Projeto Paisagístico: Tristan Bonzon Explicação do Projeto: A Wish é uma escola bilíngue de educação holística, que constrói sua pedagogia através de uma visão completa do indivíduo. Aspectos físicos, emocionas, sociais, culturais, corporais, criativos, intuitivos e espirituais são tão importantes quanto o intelecto racional. Para além do conteúdo das disciplinas, o entendimento das vontades e aptidões da criança são usados para resignificar e efetivar o aprendizado. O processo de projeto se desenvolveu em conjunto com os usuários, na busca das soluções para que a nova sede pudesse vir a ser justamente um reflexo da sua pedagogia. Para entender a complexidade de interações envolvidas nessa abordagem de ensino, foram realizadas dinâmicas com todos envolvidos. Numa sala, quatro arquitetos, cada um em uma mesa. Grupos misturados de alunos, professores, coordenadores e responsáveis pela manutenção sentaram e discutiram um assunto determinado pelo responsável da dinâmica, o professor Caio Vasão. Assim criaram não somente um panorama de questões práticas e funcionais a serem abordadas, mas também de expectativas sensoriais, algumas abstratas, outras literais; às vezes irrealizáveis; às vezes precisas e factíveis.

Sobre o local, tratam-se de dois terrenos no bairro do Tatuapé. Um baldio e outro contendo dois galpões, o menor com um pé direito mais alto, o maior com um mezanino de estrutura de concreto independente da estrutura da envoltória. Dentro deste contexto foram elencadas operações pautadas por ações de demolição e enxerto, retirando excessos de construção e inserindo novos elementos, de forma a atualizar a tipologia industrial em uma ferramenta educacional.

Figura 24: Perspectiva Explodida

FONTE: ARCHDAILY

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FONTE: ARCHDAILY

Figura 25: Área externa

“Abordamos a planta como território composto por zonas de contração e expansão, em que existem fronteiras e bordas, mas elas são tênues, permitindo e incentivando a transgressão, catalisando a apropriação imaginativa, entendendo as crianças como sujeitos ativos. Os corredores, lugares em que a única função é o movimento contínuo do ir e vir, não existem. Todos ambientes são expansões da sala de aula formal e propícios para a assimilação de conhecimento. Consequentemente, para chegar de um ponto ao outro, é possível escolher diferentes percursos, diferentes interações, escolher o que encontrar e o que não.” (GAROA, 2018)

A conformação longitudinal do edifício rente ao lote vizinho demandou aberturas zenitais e recortes nas lajes, para a entrada de luz no pavimento térreo, sempre vinculados às circulações verticais. O uso de diferentes vedos permitiu variações na filtragem da luminosidade, adequada de acordo com às necessidades do programa. Complementares e associadas aos vedos, as prateleiras dão menor ou maior privacidade às salas de acordo com sua ocupação. Figura 26: Sala de aula flexível

ARQUITETURA ESCOLAR

FONTE: ARCHDAILY

Figura 27: Sala de aula flexível


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Sala de aula Sala de aula flexível Banheiros Cozinha Administração Recepção Serviço Depósito Circulação/Áreas em comum

FONTE: ARCHDAILY, adaptado pelo autor

Figura 29: Planta Baixa do Pavimento Superior

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As salas de aula são encaradas como pontos de apoio para o entorno, algo como porto seguro para os alunos dentro da deriva na escola como um todo. Possuem desenho não ortogonal, geram inflexões que desdobram, em suas bordas, espaços ao mesmo tempo contínuos e distintos, sem discriminação clara, delimitada dos usos. Somados espaços de aprendizado formal e espaços de aprendizado informal, as salas e o seu espaço, cada qual com s Sinos Ribeirão do suas características, visam atender às diversas demandas de ambientes que a pedagogia aberta possa necessitar. Uma pesquisa feita pelo escritório através da captação de vídeos para analisar a pós-ocupação, demonstra a apropriação dos diferentes Barbeta ue Ecológico Henr espaços pelosParqalunos e iqueeducadores (Salto do Nhô-Tó) para diferentes atividades: grupos de crianças desenvolvem uma pesquisa na sala, aulas expositivas acontecem fora das salas, alguém joga xadrez no banco, uma menina faz uma leitura escondida embaixo da escada, um sarau na rampa ou uma reunião de professores nas mesas do refeitório. Apropriações estas que acabam por validar o projeto como catalizador de apropriações e como aparato que expõem os alunos aos conflitos inerentes do convívio coletivo.

Figura 28: Planta Baixa do Térreo

Legenda da planta baixa:

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As principais bordas são compostas pelo conjunto de salas com duas tipologias: as de vedo fixo/translúcido e as de vedo móvel, onde painéis pivotantes fazem a delimitação dos espaços. Os painéis dão suporte às atividades que acontecem à sua volta, servindo de armário, apoio de mochilas, instrumentos, livros e trabalhos dos alunos. Ao serem pivotados, os painéis mudam a configuração do espaço à sua volta, abrindo a sala de aula para os ambientes adjacentes. Expandem para receber atividades com mais interação, contraem para atividades introspectivas.


16

2.3. Centro Educacional Pioneiro

Principais dados: Arquitetos: Studio dLux Localização: Vila Mariana, São Paulo, Brasil Área: 180 m² Ano do projeto: 2018 Explicação do Projeto: O escritório paulistano de arquitetura e design Studio dLux foi convidado pelo Centro Educacional Pioneiro para a elaboração de um projeto. O colégio buscava uma renovação de seus espaços, que pudessem transmitir mais modernidade e inovação. Para a atualização, três ambientes foram selecionados: a sala dos professores, a sala de tecnologia e a biblioteca.

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Os professores precisavam de um espaço mais adequado para permanecerem entre as aulas. Com a expansão do ambiente, foi possível criar mais estações de trabalho, incluindo uma mesa em ‘’L’’ e uma compartilhada para oito pessoas. Além disso, para atender a mais necessidades, foi criado um espaço de descanso, uma pequena copa e móveis para armazenamento. A antiga sala de tecnologia era pequena para comportar os alunos, professores e estocagem. Pensando nisso, foi feita uma ampliação de 1,70 metros lineares, com um acréscimo de 10,00m² em go re ór C relação à área inicial. Um grande móvel composto de nichos e armários em compensado de pinus e tons verdes de fórmica foi desenhado pelo Studio, a fim de acomodar todo o material utilizado nas aulas e separar a área dos professores e dos alunos. Este armário divisória segue um desenho assimétrico e foi deixado um vão entre a sua parte inferior e superior. Para o fechamento do mesmo, foram instalados vidros, o que permitiu uma integração visual entre as duas áreas.

Uma das principais demandas para a biblioteca é que esta fosse vista pelo lado de fora. Por isso, foram colocados vidros à meia altura, que permitem a quem transita pelo corredor observar esse espaço renovado e alegre, com suas chapas de madeira em um degradê de azul que preenchem todo o teto. Estes mesmos tons foram usados na parede ao fundo da biblioteca, compondo um grafismo com a cor da escola. As estantes foram mantidas baixas para permitir maior contato entre os alunos que ali frequentam. As centrais possuem rodízios em sua parte inferior, permitindo uma maior flexibilidade dentro do recinto. Com o intuito de criar espaços de permanência, foi pensado em bancos para os alunos sentarem entre as estantes e pequenas arquibancadas em formato hexagonal. Além disso, foram desenvolvidos espaços para trabalhos em grupo, como os móveis em formato de casa.

Figura 30: Sala do Professores

Figura 34: Biblioteca

FONTE: ARCHDAILY

Figura 35: Sala dos Professores

Figura 31: Biblioteca

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FONTE: ARCHDAILY

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Figura 36: Sala de Tecnologia FONTE: ARCHDAILY

FONTE: ARCHDAILY

Figura 32: Sala de tecnologia

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Parque Ecológico Henrique Barbe (Salto do Nhô-Tó)

FONTE: ARCHDAILY FONTE: ARCHDAILY

FONTE: ARCHDAILY

ARQUITETURA ESCOLAR

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2.4. Complexo Educacional Kajzerica

Principais dados: Arquitetos: Sangrad + AVP Localização:Zagreb, Croácia Área: 16.220 m² Ano do projeto: 2014

Figura 41: Planta Baixa do Térreo

Figura 37: Quadra Poliespotiva

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Figura 42: Planta Baixa do 1º Pavimento Figura 39: Área externa

Figura 40: Área externa / Passarela

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O edifício da Creche-Jardim de Infância é estética e funcionalmente compatível com o edifício da Escola, no sentido de que complementa o conjunto junto da praça central que os une. Ambos os edifícios são organizados de tal forma que podem funcionar como um sistema NE único ou separados, de acordo com suas necessidades. O caráter compacto deles liberta uma grande Leste área do local para outros fins: campos desportivos, parques SE infantis e áreas de horticultura com espécies verdes locais e novas. O projeto adota fontes renováveis de energia.

Figura 38: Complexo

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O conceito do Complexo Cultural - Educacional em Kajzerica foi deduzido de uma inspiração contextual: ao mudar a direção dos edifícios da rua do antigo Bairro Kajzerica, obtemos uma área pública e uma extensão do espaço urbano sob um dossel verde. O térreo livre libera o acesso ao pátio da escola, abrindo transparência, lucidez, continuidade e relações dentro do terreno, substituindo metaforicamente as sombras das árvores, liberando o espaço público e transformando uma floresta artificial fundida com a superfície verde autêntica .

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3.1. Histórico do Município

A história de Ipeúna remonta ao ano de 1890, quando Vicente Barbosa, considerado o fundador da mesma, doou uma área de seis alqueires de terras, na região conhecida como “Santa Cruz da Invernada”, local onde se ergueu uma capela, cuja padroeira era Nossa Senhora da Conceição. Logo os interessados tomaram posse da área doada e outros compraram terras ao redor desse patrimônio, originando-se assim os primeiros sinais de uma nova comunidade.

3. ÁREA DE INTERVENÇÃO

Em 1894, o patrimônio é elevado a Distrito de Paz, cujo artigo 1º assim se expressava: "Fica criado com o nome de Santa Cruz da Boa Vista, um Distrito de Paz em Santa Cruz da Invernada", núcleo de população do município de "São João do Rio Claro". Em 1897, criou-se o Distrito de Paz de “Passa Cinco”, gerando dessa forma a duplicidade de nome para o mesmo Distrito. O nome "Passa Cinco", dado ao Distrito, originou-se do rio que banha a região, porque quem partisse da Cidade de São João do Rio Claro, com destino a Santa Cruz, tinha de atravessar cinco águas. A quinta e última a se transpor, ficou conhecida por Passa Cinco.

Figura 43: Antiga Capela

Ipeúna hoje é a Capital Nacional da Agricultura Natural. Apresentando belas paisagens, cavernas, cachoeiras e mirantes, é um dos destinos que atrai muito turista que procuram o sossego do interior e também aventuras no meio natural.

FONTE: INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS E CIÊNCIAS EXATAS Figura 44: Padroeira Nossa Senhora da Conceição

Figura 47: Parque Ecológico Henrique Barbetta

FONTE: FERNANDO CARVALO

FONTE: TURISMO IPEÚNA

Figura 45: Vista Aérea da Igreja da Matriz

Figura 48: Serra do Fazendão

FONTE: BRASIL SALES

FONTE: TURISMO IPEÚNA

Figura 46: Vista Aérea de Ipeúna

Figura 49: Trilha do Cabrito

FONTE: GOOGLE EARTH

FONTE: TURISMO IPEÚNA

Em 1906, para dispor da duplicidade de nomes, passou a denominar-se "Ipojuca", que significa "água suja", situação que prevaleceu até 1944, quando mudou para "Ipeúna", significando "ipê preto“. Em 1964, a Assembleia Legislativa do Estado promulga a elevação do Distrito à categoria de Município.

ARQUITETURA ESCOLAR


19

3.2. Territoriedade Figura 51: Localização do Município de Ipéuna

O Município de Ipeúna está localizado a uma latitude de 22º26'09" sul e a uma longitude de 47º43'08" oeste, estando a uma altitude média de 635 metros na região centro-oeste do Estado de São Paulo, região administrativa de Campinas e é Município integrante da microrregião de Rio Claro, pertencendo a UGRHI 5 do Estado de São Paulo, Bacia dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, e sub-bacia do rio Passa Cinco. Possui uma área territorial de 207km², sendo que aproximadamente 7Km² formam o perímetro urbano. A área urbana se divide em bairros: Centro, Bela Vista, Jardim Nova Ipeúna, Jardim Primavera, Núcleo Urbano Lageado Portal dos Nobres, Altos de Ipeúna, Vila Aparecida, Jardim dos Ipês, Residencial dos Cambarás, Jardim das Orquídeas, Jardim das Palmeiras, e mais os Mini Distritos Industriais I, II e III. Na área rural existem alguns aglomerados de casas, chamados Núcleos Rurais, como: Cabeça, Caieiras, Santo Inácio, Biri, São Lourenço, Pereiras e Horto do Camaquã. Ipeúna tem como municípios vizinhos, com os quais faz limite, a Norte e Leste: Rio Claro; a Sul: Charqueada e Piracicaba; e, a Oeste: Itirapina e São Pedro.

na região com traçado paralelo ao da Rodovia SP-310, abrange apenas um pequeno ponto, próximo à faixa limite com o Município de Rio Claro. Condições de Acesso à Capital: Rodovias Irineu Penteado (SP-191), Washington Luís (SP-310), Bandeirantes (SP-348) ou Anhanguera (SP-330). Acesso Aéreo: Aeroporto particular da Empresa Edra Aeronáutica, pista de 800 metros em grama para aeronaves até 5.000Kg, distante 2Km do Centro de Ipeúna. Com base na amostra do Censo Demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas – IBGE no ano de 2000 e de 2010, o crescimento populacional de Ipeúna foi de 38,62%, colocando o Município em um dos que tiveram a maior taxa de crescimento populacional na região e no Estado de São Paulo. Sua população é de 7.177 habitantes, segundo os dados do IBGE de 2017, com densidade demográfica de 31,66 habitantes por Km².

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Figura 52: Relação das Cidades com as Rodovias

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Figura 50: Vista Aérea da Cidade

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A principal rodovia que serve Ipeúna é a Rodovia Irineu Penteado (SP-191), a qual liga Ipeúna aos municípios de Rio Claro e Charqueada. A Rodovia Washington Luís (SP-310) está localizada a norte do município de Ipeúna, numa distância de aproximadamente 12Km e corta a Rodovia SP-191. A ferrovia, importante

FONTE: GOOGLE

1 - Charqueada 2 - Ipeúna 3 - Rio Claro 4 - Limeira 5 - Piracicaba 6 - Santa Bárbara D’Oeste

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FONTE: GOOGLE EARTH, adaptado pelo autor

FONTE: GOOGLE

JULIA WIECHMANN

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Dados do município

Figura 53: Pirâmide Etária

Trabalho e Rendimento

Educação

Salário médio mensal dos trabalhadores [2016]: 2,5 salários mínimos População ocupada [2016]: 29,0 % Percentual da população com rendimento nominal mensal per capita de até 1/2 salário mínimo [2010]: 29 %

Taxa de escolarização de 6 a 14 anos de idade [2010]: 98,8 % Matrículas no ensino fundamental [2015]: 929 matrículas Matrículas no ensino médio [2015]: 264 matrículas Número de estabelecimentos de ensino fundamental [2015]: 3 escolas Número de estabelecimentos de ensino médio [2015]: 1 escolas FONTE: IBGE

Terretório e Ambiente

Área da unidade territorial [2017]: 190,010 km² Esgotamento sanitário adequado [2010]: 84,7 % Arborização de vias públicas [2010]: 89,2 % Urbanização de vias públicas [2010]: 9,2 %

População estimada [2017]: 7.177 pessoas População no último censo [2010]: 6.016 pessoas Densidade demográfica [2010]: 31,66 hab/km² População

Economia

PIB per capita [2015]: R$ 87.559,65 Percentual das receitas oriundas de fontes externas [2015]: 78,6 % Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) [2010]: 0.753 Total de receitas realizadas [2014]: R$ 27.947,00 (×1000) Total de despesas empenhadas [2014]: R$24.555,00 (×1000)

Mortalidade Infantil [2014]: 17,54 óbitos por mil nascidos vivos Estabelecimentos de Saúde SUS [2009]: 3 estabelecimentos Saúde

ARQUITETURA ESCOLAR


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3.3. Escolha da Área Sinos

Figura 56: Mapa do Uso do Solo NW

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A escolha do terreno foi feita através de um estudo territórial no Município de Ipeúna. Oeste Após as análises do plano geral da cidade e com os anexos retirados na Câmara Municipal, foiSW possível analisar melhor a mancha urbana da cidade com seus respectivos mapas de Uso do Solo, mapa de Gabarito e mapa do Sistema Viário. Foram também analisados mapas dos equipamentos e instituições públicas, a fim de contribuir para um melhor entendimento do local. A justificativa para a escolha desta área é por estar localizada ao centro da mancha urbanizada da cidade. Se localiza em uma área com um grande potencial de desenvolvimento, pois se encontra bem próximo a rodoviária e ao eixo viário principal da cidade.

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Figura 57: Mapa do Gabarito

A escolha pela junção de 2 terrenos (um classificado como área Institucional e outro como Verde) foi proporcionar a Oeste interação entre os alunos de diferentes faixas etárias, criando um estímulo pedagógico com vivências interessantes entre as crianças. Sinos

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Além disso, foi analisado a abertura de uma rua, dividindo o terreno escolhido em dois. Isso não foi categorizado como um problema, uma vez que o terreno se encontra em ruas locais com um fluxo pouco significativo de veículos.

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Afim de contribuir para o Trabalho Final de Graduação, novamente a uma visita ao terreno, notou-se que parte dele estava em começo de construção de uma escola de Educação Infantil, o que foi relevante para a justificativa e comprovação ideal da escolha do tema.

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Residencial

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1 - Prefeitura Municipal de Ipeúna 2 - Creche Municipal / EMEI / Escola de Educação Especial 3 - Ginásio de Esportes 4 - Delegacia 5 - Praça Eugênio Bueno Piovezan 6 - Rodoviária 7 - Praça Ernesto Zamboni 8 - EMEF. Dr. Ulysses Guimarães / Anfiteatro Municipal 9 - Unidade Básica de Saúde / SAMU

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Complexo de Educação Municipal: E.M.E.I., Creche Municipal, Escola de Educação Especial e Escola de Tempo Integral Destacamento da Polícia Militar

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Câmara Municipal

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257

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Figura 59: Massa arbórea e Topografia do Terreno

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3.4. Levantamento e análise do Terreno

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Área de Intervenção


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FONTE: AUTOR

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FONTE: AUTOR

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Lavadeiras

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32

Anfiteatro

33

CRAS

Municipal

34

UBS

35

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SAMU

36

Centro de Fisioterapia

Enterrado 250 m³

37

Reservatório Elevado 150 m³

ão Social

38

ETA II

úsica e Banda Musical

39

Balança Rodoviária Municipal

o de Esgoto II

40

Estação Elevatório de Esgoto I

41

Museu Municipal

Perfil Natural do terreno

Estação Elevatório de Esgoto III 42 ESCALA SEM

FONTE: AUTOR

FONTE: AUTOR 618

Praça Floriano Barbosa de Campos

Topografia modificada

Cemitério Municipal

JULIA WIECHMANN

Próximo ao Eixo Principal da cidade

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FONTE: AUTOR

Lagoa de Estabilização

ANÁLISE DOS PONTOS POSITIVOS E NEGATIVOS

Próximo a Rodoviária

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E.M.E.F. Dr. Ulysses Guimarães

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Terminal Rodoviário

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Casa da Agricultura

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Correios

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Figura 68: Foto do Terreno

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FONTE: AUTOR

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26

Complexo de Educação Municipal: E.M.E.I., Creche Municipal, Escola de Educação Especial e Escola de Tempo Integral Destacamento da Polícia Militar

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Ginásio Municipal de Esportes

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E.E. Prof.º Marcelo de Mesquita

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Figura 67: Foto do Terreno

UIPAMENTOS URBANOS

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FONTE: AUTOR

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Figura 66: Foto do Terreno

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Figura 64: Foto do Terreno

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Figura 62: Predominância dos Ventos

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Terreno com pouca inclinação

Pouca massa arbórea dentro do terreno

Pouca vizinhança


26

4.1. Proposta Projetual

Ri o

Cl ar o

A proposta do projeto visa construir uma Escola Municipal com ambientes humanos e acolhedores, com espaços que proporcionem o bem estar e o estímulo das crianças. A proposta visa também o melhor aproveitamento da ferramenta das cores, o que influencia diretamente no desenvolvimento e comportamento das mesmas.

Figura 69: Crianças em sala de aula

Figura 70: Crianças em atividades

A proposta para a metodologia da escola foi baseada no modelo construtivista, propondo uma divisão entre duas etapas. A primeira etapa refere-se a do Berçário - crianças de 3 meses à 2 anos incompletos - e a segunda etapa a da Pré Escola - crianças de 2 anos à 6 anos incompletos. O pensamento construtivista considera que o conhecimento deva ser construído e, para que isso aconteça, a educação deverá criar métodos para estimulá-lo, ou seja, que ensinem a criança a ter sua própria autonomia. O modelo parte do pressuposto da construção dos conhecimentos pelas próprias crianças, tendo o professor como mediador do processo de ensino-aprendizagem. As crianças constroem esse conhecimento com base nas experimentações e dúvidas.

FONTE: GOOGLE Figura 71: Crianças Brincando

FONTE: GOOGLE Figura 72: Crianças Concentradas

A prática pedagógica, segundo o Ministério da Educação se constitui em:

INTERAÇÃO E BRINCADEIRA

+

DIFERENTES LINGUAGENS

4. O PROJETO

+

EXPERIÊNCIAS NARRATIVAS

FONTE: GOOGLE

Juntamente a isso, os eixos norteadores do projeto referentes as ações das crianças são:

Figura 73: Professora dando aula

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concentrar

recriar

cuidar

brincar interagir

dançar criar

correr balançar

experimentar explorar respeitar

aprender questionar construir

pular comer

conversar

descer

beber sorrir

cantar

subir

pintar

ARQUITETURA ESCOLAR

FONTE: GOOGLE

FONTE: GOOGLE

Figura 74: Meninas em atividades

FONTE: GOOGLE


27

CORES SECUNDÁRIAS

Outra questão importante foi a análise das cores. A ferramenta da cor, tem que ser muito estudada, pois diversas cores não se enquadram adequadamente em alguns ambientes. Segundo estudos:

LARANJA

A mais equilibrada e vibrante

Uma cor amigável e convidativa Cores podem melhoras em 40% a leitura

entre 55% e 68% o aprendizado

Reflete calor e entusiasmo e em 73% a compreensão

É menos excitante do que o vermelho, mais agradavelmente estimulante

VERDE

Uma cor equilibrada e rejuvenescedora

Representa estabilidade e possibilidade

CORES PRIMÁRIAS VERMELHO

Associada à saúde e a tranquilidade Representa o crescimento, vitalidade, abundância e natureza. Símbolo da fertilidade, tem efeito calmante e alivia o stress

A mais quente e mais dinâmica

Ativa, apaixona e emociona

ROXO

Estimula a energia e pode aumentar a pressão sanguínea, a respiração e as batidas do cardíacas

Representa a nobreza, riqueza, sucesso e sabedoria

Incentiva ações e confiança. Fornece um sentido de proteção ao medo e ansiedade.

AMARELO

Representa nobreza

É muito calmante e muitas vezes está relacionado à intuição e à espiritualidade

O mais brilhante e energizante

Estimula a àrea do cérebro de resolução de problemas e da criatividade.

É feliz, acolhedor e estimulante Torna as pessoas mais falantes

Analisando essas características em conjunto com os estudos de caso, as cores mais adequadas para se usar nas salas de aula para uma melhor concentração dos alunos são as cores AZUL e a cor VERDE.

Estimula o otimismo e esperança

AZUL

A cor mais calma

Sendo assim, a proposta visa trabalhar em cima dessas cores, cada uma com suas qualidades, se adequando melhor no devido ambiente.

Representa calma, confiança e segurança Aumenta a criatividade, contemplação e espiritualidade

JULIA WIECHMANN


28

4.2. Programa de Necessidades Partindo dos Parâmetros Básicos de Infraestrutura para Instituições de Educação Infantil realizado pelo Ministério da Educação/Secretaria de Educação Básica, juntamente as análises das plantas baixas de escolas* para Educação Infantil, adjunto ao seus programas, foi desenvolvido um programa de necessidades a fim de contribuir como apoio para o projeto arquitetônico, além de referenciar as necessidades para cada ambiente proposto. Os ambientes foram agrupados de acordo com suas características de uso, estabelecendo-se 4 núcleos: 01. Núcleo da Área Administrativa 02. Núcleo da Área Pedagógica 03. Núcleo da Área de Serviços 04. Núcleo da Área de Vivência.

encontram as cozinhas, despensas, sala de recebimento e controle. O núcleo da Área de Vivência, o qual reúne as crianças diariamente para as refeições, brincadeiras, aulas externas deve ter sempre um cuidado nas cores e formas, se tornando um espaço lúdico, possibilitando sempre uma visão mais profunda para o desenvolvimento e aprendizagem, estimulando o pensamento, a socialização, a exploração, a invenção, a imaginação e fantasia. Os núcleos foram separados dessa maneira como fulcro de enfatizar os diferentes setores de uma escola e também para mostrar que um não funciona sem o outro. No final do levantamento do programa foi possivel analisar que apesar dos diferentes núcleos, o corpo da escola é um só e deve funcionar em constante conexão.

Na área administrativa, onde se localiza a sala do diretor, a sala do vice-diretor, secretaria, sala de reunião, sala dos professores e funcionários, entre outros, é o núcleo em que acontece a parte burocrática da escola, atividades da logística e gestão. Já no núcleo da Área Pedagógica, se desenvolve as atividades destinadas as crianças, onde se localizam as salas de aulas, salas de repouso, salas de multiusos. Neste núcleo, de acordo com os estudos da teoria das cores, é necessário um cuidado e atenção na hora de se projetar.

Tabela do Programa de Necessidades AMBIENTE

QUANTIDADE DE AMBIENTE

METRAGEM MÍNIMA (m²)

METRAGEM MÍNIMA TOTAL (m²)

Núcleo da Área Administrativa Administração Almoxarifado Conjunto de Sanitários prof/func Sala de Atendimento aos Pais Sala de Reunião Sala do Diretor Sala do Vice Diretor Sala do Coordenador Pedagogo Sala dos Professores e Funcionários Secretaria

1 1 1 1 2 1 1 1 2 1

19,5 16 25,92 9,7 50 15,5 9,5 9,5 25 45

19,5 16 25,92 9,7 100 15,5 9,5 9,5 50 45

42 15 10,5 15,9 20 25 42,5 51

126 30 21 31,8 20 50 85 612

7,5 12,5 32 14 18 500

7,5 12,5 32 14 18 500

Núcleo da Área Pedagógica Conjunto de sanitários dos alunos Copa para funcionários Depósito Fraudário Sala de Recurso Sala de Repouso Sala Multiuso (biblioteca/videoteca) Salas de aula

3 2 2 2 1 2 2 12 Núcleo da Área de Serviços

Armazenamento Refrigerado Conjunto de Sanitários Funcionários Cozinha Despensa Recebimento/Controle Estacionamento

1 1 1 1 1 1 Núcleo da Área de Vivência

Conjunto de sanitários alunos Depósito de Material Pátio Coberto Playground Quadra Coberta Refeitório *01.Clara Freire Castellano

O núcleo da área de Serviços é 02. Módulos de escolas para Educação Infantil destinado aos funcionários e devem ser FNDE (MEI) pensados e projetados de maneira a 03. Espaço Educativo Urbano II - FNDE facilitar o trabalho diário. Nesta área se

ARQUITETURA ESCOLAR

1 1 1 1 1 1

42 12,5 250 560 250 175

42 12,5 250 560 250 175 Total: 3,149,92


29

4.3. Organograma

LEGENDA Residencial Comércio / Serviço

621

Industrial Área Verde / Sistema de Lazer Área Institucional / Prédio Público Instituições Religiosas Loteamento em execução Área de Intervenção

ALMOXARIFADO

CHEGADA DAS CRIANÇAS SAÍDA DAS CRIANÇAS

CONJUNTO WC FUNC.

ATIVIDADES DAS CRIANÇAS

SALA DOS PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS SALA DIRETOR E VICE

SALA COODENADOR

REFEIÇÃO DAS CRIANÇAS

SECRETARIA

INFANTIL I

INFANTIL II

INFANTIL I

NFANTIL II

MATERNAL I

MATERNAL II

MATERNAL I

MATERNAL II

CONJUNTO WC ALUNOS

SALA DE ATENDIMENTO AOS PAIS

620

PÁTIO COBERTO ENTRADA PRINCIPAL PLAYGROUND BERÇÁRIO I CHEGADA À ESCOLA

QUADRA

BERÇÁRIO I

SAÍDA DA ESCOLA

BRINQUEDOTECA BERÇÁRIO II DEPÓSITO BERÇÁRIO II

FRALDÁRIO

619

ATIVIDADES 277.90

250.00

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250.00

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DORMIR

COZINHA

AULAS

REFEITÓRIO

CONJUNTO WC ALUNOS

PARQUE

REFEITÓRIO

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EDUCAÇÃO FÍSICA

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SUBIR E DESCER

ESTACIONAMENTO

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COMER SOZINHO

Área do terreno: BANHEIRO 7.621 m²

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CONJUNTO WC FUNCIONÁRIOS

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25

JULIA WIECHMANN

Perfil Natural do terreno

RECEBIMENTO E CONTROLE 618


621

30

4.4. Implantação

620

620

O conceito do projeto baseou-se no fluxo das crianças durante o dia a dia. A ideia da disposição dos blocos é trazer a autonomia de cada criança para que ela desenvolva a capacidade de aprender a ser independente.

619.60

620 620 620

620

O bloco da pré-escola (para alunos de 2 à 6 anos incompletos) foi implantado ao norte do terreno no nível mais alto. Já o bloco da creche está próximo a entrada principal da escola, com a funcionalidade para os pais rapidamente deixarem seus filhos nos berços uma vez que as crianças de 3 meses à 2 anos não tem autonomia suficiente para irem sozinhas até as salas, diferentemente dos alunos maiores.

620

619

619

619

A implantação do bloco administrativo também se encontra perto da entrada principal para os pais terem mais facilidade ao resolver os assuntos acadêmicos.

619

619 619

21 C0

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às crianças uma interação e um fluxo para elas correrem e brincarem por quase todo o terreno 0 da escola, fazendo de cada cantinho um novo 0.0 25 0 .0 lugar de exploração. 50

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Implantação do Térreo

617,50 617.50

Escala: 1.500

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Pomar

Área do terreno: Contudo, ideia da implantação é trazer 7.621a m²

00 50.

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C013 C015

C0

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618.50

Foi proposto ao projeto um pátio coberto por uma marquise, um playground e uma quadra coberta para os alunos. Essas áreas também serão abertas ao público aos finais de semana. Para separar a área pública da particular foram usados portões pivotantes, a topografria e também a própria parede dos blocos.

12

66

ldário

Horta

C0

26.

619

O refeitório se encontra ao sul do terreno. Com 318m² de área, abrange um espaço para as diversas refeições diárias, além de servir como um espaço de interação e brincadeiras para todos.

0

0.0

25 .00

Perfil Natural do terreno

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Topografia modificada

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Esquema Topográfico do Terreno - Eixo Longitudinal

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Escala: 1.500

ARQUITETURA ESCOLAR


0.

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25

31

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25

620

620

Área: 49m²

Infantil II

Almoxarifado Área: 11m²

Sala Diretor e Vice Diretor

Conjunto Wc feminino

Área: 72m²

Infantil II

Área: 49m²

Área: 30m²

Espaço Multiuso Maternal II Área: 49m²

Conjunto Wc Masculino Área: 15m²

WC alunas

Sala de Atendimento aos Pais

Secretaria Sala do Coordenador Pedagogo

Área: 49m²

Sala de reunião e de professores

Área: 15m²

C

C

Maternal II

Área: 49m²

Área: 24m²

Área: 37m²

Área: 46m²

Área: 24m²

WC

Área: 44m²

Hall

Área: 47m²

Maternal I

Área: 49m²

WC alunos

WC

Espaço para Aulas Alternativas

Maternal I

Área: 49m²

Área: 89m²

Área molhada qu

ise

Área: 70m²

ar

Calçada

Pista de Velotrol

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Grama

Próximo ao refeitório foi proposto um pomar com árvores frutíferas, como por exemplo, pé de jabuticaba, amora, laranja e acerola. Juntamente a isso, foi proposto um horta com a intenção das crianças cuidadarem e acompanharem o desenvolvimento dos vegetais.

Infantil I

Área: 49m²

Infantil I

Entrada para Escola Área:106m²

od

PAGINAÇÃO

PAISAGISMO A proposta do paisagismo é elaborar ambientes em que a criança possa estar em contato com a natureza e senti-la. Para isso, foi proposto árvores de pequeno, médio e grande porte, vegetações rasteiras, arbustos, flores e diversos tipos de plantas.

Pátio Coberto

çã

7.621m² 2.180m² 1.240m² 3.420m² 1.150m²

B

A

Área: 640m²

oje

Terreno Total Blocos Total Marquise / Pergolado Total Construído Área Permeável

410m² 1.010m² 415m² 362m²

pr

ÁREAS Bloco Administrativo Núcleos Pedagógicos Refeitório Bloco de Serviços

Cimento Queimado

Playground Área: 308m²

Areia Árvores de grande porte

Árvores de médio porte

Bercário I

Quadra Coberta

Área: 38m²

Área: 267m²

Bercário I

Área: 38m²

Piso Cerâmico

D

Brinquedoteca

Solário

Área: 34m²

Área: 31m²

Bercário II

Área: 38m²

Wc Público

Área: 15m²

Piso Vinílico Azul Flores

ad ol rg

pe

Lavanderia

Área: 20m²

o

Arbustos

do

O estacionamento proposto é de uso exclusivo para professores e funcionários, uma vez que a escola será projetada em uma via local, com pouco fluxo de veículos, não sendo necessário estacionamento aos pais.

Plantas

ldário Fraudário Área: 16m²

ão

ESTACIONAMENTO

Bloco Administrativo Bloco Pedagógico Bloco do Refeitório Bloco de Serviços

Área: 38m²

Caixa d'água 20mil L

ç je

619

D

Bercário II

o pr

Árvores de pequeno porte

Legenda: Acesso para a rua Externo - Interno Interno - Interno

Depósito Wc Público Área: 14m²

Área: 15m²

Parque de Areia Área: 27m²

Câmara Fria Cozinha

Área: 25m²

Área: 132m²

Refeitório

Área: 318m²

Conjunto Wc feminino

Wc Alunas Área: 25m²

Wc Alunos

Área: 25m²

Área: 25m²

619

Conjunto Wc Masculino Área: 25m²

Despensa Área: 57m²

Recebimento e Controle Área: 25m²

Jabuticabeira

Amoreira

Estacionamento Funcionários Área: 426m²

O estacionamento contém 426m², com 13 vagas para carro e também vagas para moto e bicicleta.

Planta de Acessos e Setorização Escala: 1.500 Laranjeira

A

Acerola

JULIA WIECHMANN

B


620 32

4.5. Cobertura 619.60

Foi proposta, para o projeto de apenas um pavimento, uma planta de cobertura de aspecto leve. Foram propostas telhas termo acústica com inclinação de 10%, uma vez que a caixa d’água foi implantada com uma torre de 20.000 litros, distribuindo água para todos os blocos.

620

Para a marquise foi proposta uma estrutura com laje nervurada para vencer maiores vãos. Para a sua forma orgânica, foi moldada uma chapa de aço na borda. Foi proposto um revestimento de ripas de madeira como forro a fim de criar um espaço com uma estética mais aconchegante.

ÁREAS Bloco Administrativo Núcleos Pedagógicos Refeitório Bloco de Serviços

410m² 1.010m² 415m² 362m²

Terreno Total Blocos Total Marquise / Pergolado Total Construído Área Permeável

7.621m² 2.180m² 1.240m² 3.420m² 1.150m²

619

Horta

Pomar

617.50

Planta de Cobertura Escala: 1.500

ARQUITETURA ESCOLAR


33

COBERTURA Marquise / Pergolado Telha Termo Acústica Cobertura Metálica da Quadra

CAIXA D’ÁGUA O projeto para a torre da Caixa d’água foi realizado a partir do cálculo de uso de 50 litros diários para criança e funcionário da escola multiplicado por 2 dias de abastecimento.

VISTA GERAL DO PROJETO

Capacidade: 20.000 Litros Altura Total: 9.40 metros

ÁREA MOLHADA Foi projetada uma área molhada próximo ao playground com chafariz saindo de tubos de água do chão para que nos dias de calor haja um lugar para se refrescar.

PLAYGROUND O playgound foi pensado de forma para que as crianças tenham uma autonomia nos brinquedos e explorem o lugar, subindo, descendo, entrando e saindo. VISTA PARA A QUADRA COBERTA JULIA WIECHMANN


34

4.6. Plantas Layout - Bloco Administrativo O bloco da Administração se encontra ao norte do projeto, na cota de nível mais alta (620). Este bloco foi implantado próximo a entrada principal da escola e é de fácil acesso para os pais. Nele há um hall de entrada, dois banheiros para uso dos pais, uma secretaria, sala de atendimento, sala do coordenador pedagógico, sala de reunião, de professores e funcionários, sala de diretor e vice-diretor, conjunto de WC e almoxarifado, dando um total de 410m² de área do bloco. Para sua vedação foi proposta convencional e laje de concreto.

alvenaria

projeção marquise

FUNCIONALIDADE DO BLOCO

620

Administrar

Reunir

620

Trabalhar

MATERIAIS

Piso Cerâmico Geral

Papel de Parede Hall de entrada

e

uis

arq

om

çã

Planta Layout do Bloco Administrativo

oje pr

Piso Cerâmico Wc

Escala: 1.125

ARQUITETURA ESCOLAR

Tinta Latex


35

4.6. Plantas Layout - Bloco do Berçário Próximo a entrada principal, o bloco do berçário contém quatro salas, (duas do berçário I e duas do berçário II), uma 619 brinquedoteca, um fraldário e o solário. Cada berçário está projetado para receber até doze crianças, sendo destinado duas monitoras por sala. O bloco foi pensado na estrutura sextavada com alvenaria convencional e para a cobertura uma laje nervurada para maiores vãos. Uma iluminação zenital é proposta para o corredor com a finalidade de ecomonizar energia elétrica e trazer um maior conforto térmico, uma 620vez que o ar quente sairá pelas aberturas lateriais do corte da laje da iluminação zenital.

ão

jeç

pro

Para o revestimento foi proposto paredes na cor azul e pisos cerâmicos com cor clara. No corredor foi proposto um piso vinílico azul claro e na brinquedoteca é proposto tapetes para um maior conforto dos bebês.

da ita

en

oz

çã

na

mi

ilu l

619

PILAR

Alvenaria Convencional

PILAR

FUNCIONALIDADE DO BLOCO

619

Engatinhar

Dormir

Trocar

Brincar

MATERIAIS

ldário

PILAR

Piso Cerâmico Geral pr oje

çã

PILAR

Planta Layout do Berçário

op

erg

Tinta Latex

Piso Cerâmico para Fraldário

ola

do

618.50 Mdf Azul para nichos

Escala: 1.125

JULIA WIECHMANN 619

Tapete colorido para brinquedoteca


620 36

4.6. Plantas Layout - Bloco da Pré Escola

projeção marquise

620

619.6

0

620

projeção da iluminação zenital

620

projeção marquise

Espaço para aulas Alternativas

Planta Layout da Pré Escola Escala: 1.125

ARQUITETURA ESCOLAR


0

0.0

25

0

0.0

25 0

0.0

25

0

0.0

25

37 O bloco da pré escola, implantado ao norte do terreno na cota 620, foi proposto de maneira sextavada. As salas de aula são em formato hexagonal e foram propostas por darem amplitude ao ambiente. São nove módulos, sendo um módulo destinado aos banheiros e os outros destinados as salas de aula, posicionados de forma a criar um centro coberto para a circulação, também um espaço multiuso para descanso, leitura e atividades. Neste bloco teve-se um cuidado quanto a sua funcionalidade. Foram propostas duas salas de Maternal I, duas salas de Maternal II, duas de Infantil I e duas de Infantil II, cada uma com um mobiliário característico, de forma a adequar-se a faixa etária da respectiva etapa pedagógica. Foram moduladas carteiras de tamanhos diferentes para o maternal e para o infantil. O cálculo para este bloco é atender até 190 crianças ao total, sendo o maternal I, capaz de atender até vinte (20) crianças monitorados por um professor e um monitor - e o maternal II, infantil I e II capaz de atender até 25 crianças - monitorados por um professor. O banheiro masculino/feminino apresenta seus equipamentos nos tamanhos reduzidos, adequados para a altura das crianças. Além disso, há também a presença de duchas para a higiene das mesmas. A estrutura do bloco contém as paredes tipo “queijo” nas salas de aula. Para a sua vedação foi proposta a alvenaria convencional e na laje foi proposta a nervurada para vencer um maior vão no espaço multiuso.

Tinta Latex

Piso Cerâmico Geral

Piso Cerâmico para Banheiro

Modelo 3D

FAIXA ETÁRIA Carpete para Espaço multi Uso

Piso Vinílico

Maternal MDF para armário e carteiras

MOBILIÁRIO A ideia desse mobiliário foi pensada para atividades induviduais ou em grupais. As mesas são adequadas por serem leves e versáteis. É possível interagir com as crianças nas atividades em grupo a partir de diferentes formatações do espaço.

B:

Altura:

Carteira

50cm

20cm

45cm

Infantil Carteira

60cm

20cm

59cm

Maternal

Acento:

Encosto:

30cm x 30cm 30cm x 16cm

25cm

Infantil Cadeira

35cm x 35cm 35cm x 16cm

35cm

Módulo carteira FUNCIONALIDADE DO BLOCO

Ter aulas

Aprender

Desenvolver autonomia

Composição Possível

Jogos e atividades

Composição Possível

Composição Possível

JULIA WIECHMANN

Altura do Acento do chão:

Cadeira

MAQUETE ELETRÔNICA

A

A

A:

B

Os materiais de revestimento é o piso cerâmico para as salas e banheiros, piso vinílico azul para a circulação e carpete azul para dentro do espaço multiuso. Para um maior conforto, almofadas são espalhadas no espaço.

MATERIAIS

Modelo Sala de Aula - Materal I


618.5

0 38

4.6. Plantas Layout - Bloco do Refeitรณrio e Serviรงos

618 618

617,5

0

Planta Layout do Refeitรณrio e Serviรงos Escala: 1.125

ARQUITETURA ESCOLAR


39

Com a intenção de interagir as crianças, o bloco do refeitório foi projetado de forma ampla. Com 415m² total, as mesas do refeitório foram planejadas de forma circular, com oito cadeiras. Ao todo são oito mesas destinadas as crianças do Maternal e Infantil, totalizando 64 lugares. Além das mesas circulares foram propostas as mesas com cadeirinhas de alimentação para as crianças do berçário. O refeitório apresenta um balcão com duas pias e um aparador acoplaco para a colocação das comidas e bebidas. O intuito é criar atividades diárias das crianças para irem buscar sua própria comida, desenvolvendo assim a ideia de responsabilidade e autonomia. Ao lado do refeitório, encontra-se o bloco de serviços, o qual contém uma cozinha, lavanderia, câmara fria, despensa, conjunto de sanitário para funcionários e uma sala de recebimento e controle.

MAQUETE ELETÔNICA

MATERIAIS

Piso Cerâmico Geral

Piso Cerâmico para Banheiro

619

Compensado Naval Revestido de Fórmica

Vista do Refeitório MOBILIÁRIOS - MESAS INFANTILS

Destinado ao uso exclusivo dos funcionários, este bloco apresenta alvenaria convencional e pisos cerâmicos. Quanto a estrutura do bloco do refeitório, também foi proposto a alvenaria convencional. Apresenta as lateriais todas com janelas pivotantes de vidro criando um ambiente amplo em iluminação e ventilação. Além disso foi proposto um forro de gesso colorido como forma de interação e criatividade.

Vista da Cozinha Mesa de alimentação do berçário

FUNCIONALIDADE DOS BLOCOS

Cozinhar

Conhecer novos alimentos

Comer

Vista externa do Refeitório

Beber Mesa de refeição

JULIA WIECHMANN


40

4.6. Plantas Layout - Bloco de Serviços

619 619 projeção pe rg

olado

O bloco de Serviços contém dois banheiros, sendo um masculino e um feminino, destinados ao uso das crianças e ao usuário público do final de semana. Junto ao playground e anexado a quadra coberta também há um depósito de materiais de Educação Física.

pro

jeç

ão

per gol

ado

FUNCIONALIDADE DO BLOCO

Necessidades

Banheiro

Depósito

MATERIAIS

618.50

Azulejo

Planta Layout de Serviços Escala: 1.125

618

ARQUITETURA ESCOLAR

Piso Cerâmico

Tinta Latex


41

4.7. Estrutura da Marquise A proposta da marquise é fazer uma conexão entre os blocos além de formar um espaço para um pátio coberto. A sua estrutura foi projetada a partir de uma grelha com vãos de 10 em 10 metros, sendo sua estrutura a laje nervurada e sua borda um molde de aço para estética. Para o cálculo das estruturas, foram usados como base os gráficos abaixo. P3A 20X20

P5A 20X20

X20

V1A 60

V2B 70X2

V1B 0

2 70X

0

P8C 20X20

0X20 V3D 7

70 X2 0

X2

0 X2 70 D

D7

70 X2 0 V1 D

0

V4

D

70X2

V6

V5

70

0X

20

V3D

X2

0

P6D 20X20

P3D 20X20

X20

0

0

70 0

X2

F

P5B 20X20

V7D 70X2

V3H 60X2

70

V4

0

20

X20

D

V4

0

70X

V2H 60

V1

P7D 20X20

P8D 20X20

X20

V5E 70

P8C 20X20

0 P3F P4C X2 40 20X20 C 20X20 0 V1

V2E 70

P2D 20X20

0 E 70X2

P7D 20X20

X20

V4E 70

P5D 20X20

X20

V5E 70

P8D 20X20

V3

X2

0

Laje de Concreto

V4 F

70

V3F 70X2

Laje de Concreto

0

V2F 70X2 0

V1F 70X2 0

20

P2F 20X20

0

V1I 70X2

Vigas de Concreto Molde de Aço

P3E 20X20

Vigas de Concreto Molde de Aço

0

70X

X20

V1H

X20 V2G 70

V3H 60X2

X20

V1G 70

P2E 20X20 V2H 60

P1E 20X20

V3E 70

P5D 20X20

P3E 20X20

V1I 70X2

P2F 20X20

0

V1E

X20

P6D 20X20

V2B 70X2

V1B

0

20

X20

V2G 70

V2D 70X2

P1D 20X20

0

0 E 70X2

0

V1

0 70X

P2C 20X20

70X20

20

20X20

70X20X20 V2E A 60

P2E 20X20

V1G 70 V1H

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0X

X2

V3F 70X2

V2F 70X2

V1F 70X2

X20

P1E 20X20

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P3D P5A 20X20

0

V1E 70

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V4

0

V2D 70X2

P2D P3A 20X2020X20

X20

P1D 20X20

V5

V6 D

0

P2C 20X20

V7D 70X2

P5B 20X20 P4C X2 40 20X20 1C V

P3F 20X20

Pilares

Pilares

Planta Estrutural da Marquise

Esquema Estrutural 3D da Marquise

Escala: 1./400

Sem escala

JULIA WIECHMANN


42

4.8. Detalhamentos

Alvenaria Convencional

PILAR

PILAR

PILAR

PILAR

Alvenaria Convencional

PILAR

PILAR

PILAR

PILAR

PILAR

Detalhamento Maternal I - Planta  Sala Detalhamento 1 - Planta Baixa Sala do Marternal Escala: 1.50

PILAR

PILAR



   Detalhamento

PILAR



2 - Planta Baixa Sala Berçário



 

Escala: 1.50 



ARQUITETURA ESCOLAR




PILAR

PILAR

43

Alvenaria Convencional

Detalhamento Maternal I - Planta  Sala

 



618



PILAR 

PILAR



   

Detalhamento 1 - Corte da Sala do Marternal Escala: 1.50

PILAR



PILAR





 



617,50



   

Detalhamento 2 - Corte da Sala do Berçário Escala: 1.50

JULIA WIECHMANN


44

4.9. Cortes

62 0 619

619

62 0

62 0 619,9 0

619

618

617,5

Corte AA

619,9 0

62 0

62 0

62 0

62 0 619

619

619

618

Corte BB

62 0

62 0

62 0

62 0

62 0

619,60

62 0

Corte CC

619

619

619

619

Corte DD ARQUITETURA ESCOLAR

619

618,90

62 0

618

617,5


45

4.10. Fachadas

Fachada Norte

Fachada Sul

Fachada Leste

Fachada Oeste

JULIA WIECHMANN


46

4.11. Maquete Eletrônica - Externo

Vista Geral

Playground

Entrada Principal

Área Molhada

ARQUITETURA ESCOLAR


47

Pรกtio Coberto - Marquise

Vista para a Quadra

Vista para o Pรกtio

Playground

JULIA WIECHMANN


48

Quadra Coberta

Aulas Alternativas

Solรกrio

Aulas Alternativas

ARQUITETURA ESCOLAR




49





Pergolado

Estacionamento

Pista de Velotrol

Pergolado

JULIA WIECHMANN


 

4.11. Maquete Eletrônica - Interno

Hall de entrada Adm.

Espaço Multiuso

50



Refeitório

Brinquedoteca

ARQUITETURA ESCOLAR


51

Sala Berçário

Sala Berçário

Sala Maternal

Sala Maternal

JULIA WIECHMANN


52

A

C

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ARQUITETURA ESCOLAR

I


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S SEDU, Secretaria de Estado da Educação. Educação Infantil. Disponível em: <http://sedu.es.gov.br/educacao-infantil>. Acesso em: 13 mar. 2018. Site da Prefeitura Municipal de Ipeúna. Disponível e m : <http://www.ipeuna.sp.gov.br/portal/index.php?option = c o m _ c o n t e n t & v i e w = a r t i c l e & id=621:alunos-da-rede-municipal-participam-da-sem ana-deleitura& catid=34:noticias-2013&Itemid=37> Acesso em 11.mar.2018.

Disponível em: Site Canal Rio Claro. <http://www.canalrioclaro.com.br/images/noticias/20 419/ipeuna49anos.JPG> Acesso em 11.mar.2018.

JULIA WIECHMANN




UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA 2018


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