Complexo Urban Pacta

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COMPLE XO URBAN PACTA C I D A D E C O M PA C TA I N S E R I D O E M UM URBANISMO SUSTENTÁVELJULIA ZANINI DE

VITA AMARAL 2016


J u l i a Za n i n i De Vi t a Am a r a l

C I D A D E C O M P A C TA INSE RIDA E M UM URBANISMO SUSTE NTÁVE LC O M P L E X O U R B A N P A C TA

Trabalho final de curso apresentado a Estácio UniSEB, para cumprimento das exigências finais para a obtenção do título de Arquiteta e Urbanista, em 2016, sob orientação da professora Ma Tânia Maria Bulhões Figueira.

Ribeirão Preto 2016


AGRADECI MENTOS

A gr a d e ç o a D e us p r i me i r a me n t e p o r me g ui a r to d o s o s d i a s . A o s me us p a i s Ma r ga r e t h e O l a v o por todo apoio, c o mp r e e ns ã o , a mor e dedi cação em s er e m os mel hor es e m e xer cer a f u nç ã o d e s e r e m p a i s . A s mi n ha s a v ó s D o r i nha e Iv o ne p e l a a d mi r a ç ã o q ue te n ho a e l a s . A mi n ha i r mã Ma r i na , mi n ha me l ho r a mi ga , e m q ue p ud e c o n t a r t o d a s a s ho r a s , fo i mi n ha ár dua c o mp a n he i r a nes s es a nos . Ao me u c o mp a n he i r o Rodr i go pela dedi cação e p r o nti d ã o e m s e mp r e me a j ud a r e p e l o s i me ns o s a b r a ç o s d e c o nfo r to e c a r i n ho . A o me u a mi go G ui l he r me Ma z ze i p e l o c o mp a n he i r i s mo , p e l a força e p r i nc i p a l me nte pela a mi za d e e as mi n ha s a mi ga s C a r o l i na , G a b r i e l a , Is a d o r a e B r u na p e l a a mi za d e e p e l a p a r c e i r a ne s s e s a no s e p e l a s mi n ha s r i s a d a s ma ti na i s . A P r is c il a e a Fl ávi a que for a m gr andes co mpa nhei r as des s a j or nada e que te nho um gr ande car i nho. A todos os docentes da i ns ti t ui ção Uni SEB pela dedicação em nos e ns i nar. E a mi n ha or i entador a Tâ ni a por s ua or i entação, seu e s fo r ç o , a p o i o , a mi za d e e c o nfi a nç a a o me u tr a b a l ho . E a to d o s o s m e us c o l e ga s d e t ur ma que l evar ei com gr ande car i nho.


APRESENTAÇÃO DO TRABALHO

O tr a b a l ho te m c o mo p r o p ó s i to a a ná l i s e d o e d i fí c i o c o mo u m ‘ ’ e ns a i o ’’ d e a uxí l i o a o p l a ne j a me n t o ur b a no e c o mo e s te r e fl e te nas co ns tr uções da cidade c o n te mp o r â ne a a uxi l i ando na s ua e s tr u t ur a ç ã o , l e v a nd o e m c o ns i d e r a ç ã o o a u me n to e xp o ne nc i a l d o c r e s c i me n to pop ul aci onal q ue acaba por ger ar uma cidade espraiada.

Co m i s s o, vi s ando defe nder a ci dade ur b a ni s mo s us te ntável , anal i s ando as s e r v i ç o s , c o mé r c i o , l a ze r e mo r a d i a .

c o mp a c t a d e n t r o d e pessoas, o entor no,

um os

Nes te conte xto, o obj eto de tr abal ho é fei to atr avés de um edi fí ci o de us os mú l t i p l o s e mi s t o s , des envol ve ndo a co muni cação i nte r p e s s o a l , i nte r a ç ã o s o c i a l e e c o nô mi c a e r e c o n he c i me n t o d o s espaços que se o c up a m, r evi vendo o ‘ ’ abandono do espaço p ú b l i c o ’’ , l i ga nd o a s r e l a ç õ e s huma na s e a q ua l i d a d e d e v i d a .

‘’Os edifícios ampliam a esfera pública de várias formas: eles conformam a silhueta da massa edificada, marcam a cidade, conduzem a exploração do olhar, valorizam o cruzamento das ruas. O menor detalhe tem efeito crucial na totalidade’’. (ROGERS, 2001, p.71)


SU MÁ RI O


2.

DISCUSSÃO

TEÓRICO CONCEITUAL


2.1 PROCESSO DE URBANIZAÇÃO DA CIDADE MULTIFUNCIONAL (conceito contemporâneo) VERSUS URBANISMO MONOFUNCIONAL (zoneamento da cidade moderna)

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A pes qui s a te m c o mo f u nd a me n ta ç ã o te ó r i c a a d i s c us s ã o hi s tor i ogr á fi ca da p r o b l e ma t i za ç ã o dos espaços mo no f u nc i o na i s e m d e tr i me nto d a p r e d o mi nâ nc i a de us os mi s t o , onde s e apl i cam os co ncei tos de cidade espraiada e cidade c o mp a c ta em q ue a fo r ma de es tr atégi a de s ol ução ente nde - s e ao ur b a ni s mo s us te ntável e o ‘ ’ e ns a i o ’’ / ’ ’ e xp e r i me nt o ’ ’ d e u m e d i fí c i o mul t i fu nc i o na l . Por tanto, apr es enta ndo cas os de cidades brasi lei ras que estão i ns er i das no conte xto destes e s p a ç o s mo no f u nc i o na i s , e c o mo o s e d i fí c i o s d e mú l t i p l o s us o s , j u nto a u m ur b a ni s mo s us t e n t á v e l deram u ma nova proposta ao p l a ne j a me nto d e u ma c i d a d e no v a , d e no mi na d a c o mp a c ta .

S e gu n d o R o ge r s ( 2 0 0 1) , e m s e u liv r o “Cidades para um Pequeno Planeta”, “o processo de expansão das cidades não tem considerado a fragilidade do ecossistema, evidenciando seu caráter predominantemente quantitativo, em detrimento do aspecto qualidade”.

o espaço em que estão inseridas, ou mesmo não o reconhece pela falta de qualificação deste que não se torna, portanto, um lugar simbólico de validade para a memória dos usuários da cidade, resultando, por exemplo, no abandono de tais espaços (públicos).

A interpretação sobre a questão quantitativa está diretamente ligada à imagem de modernização evidenciada no período pós- industrial modernista, caracterizado por um urbanismo monofuncional em que prevaleceu a ausência de conteúdo simbólico, a perda do sentido sociespacial e de identidade entre habitantes e a cidade, período em que o 4° CIAM (Congressos Internacionais de Arquitetura Moderna) já procuravam soluções para a cidade industrial postulada na hegemonia modernista através da introdução da Carta de Atenas e do Zoneamento Industrial da cidade dita Moderna. Tais postulados, prometiam solucionar os problemas da sociedade industrial criada ao longo dos séculos XVIII E XIX, na Europa, e no final do XIX e ao longo do século XX, no Brasil, através de uma organização espacial na qual se priorizava a valorização das vias de circulação de veículos automotores e, portanto da escala do automóvel; vinculando o usuário da cidade a um segundo plano de importância (tal crítica se faz a posteriori); e trata os edifícios como objetos isolados na paisagem urbana, e não como elementos vitais na composição da malha urbana, como dizia Trancik (2003).

Em contrapartida, o conceito de cidade multifuncional indaga a ideia do resgate do regionalismo cultural e histórico, valorizando as relações humanas através da questão da importância do lugar, da história e da cultura, buscando, assim minimizar os impactos sociais, econômicos e ambientais de um urbanismo “árido” e monofuncional.

Le Corbusier, através da já citada Carta de Atenas, intitulou quatro funções da cidade moderna: habitar, trabalhar, cultivar o corpo e espírito (ou seja, recriar- se) e circular, porém, ao seguirem tais postulados, os projetos de cidade propostas pelos modernistas geravam a desagregação das áreas residências, comerciais, de lazer, serviços, etc., pois priorizam uma escala viária do automóvel, de grandes deslocamentos, grandes distâncias que desestimula o caminhar do pedestre (usuário da cidade), bem como o lazer e a interação. Imagem 02

Ademais, esse planejamento monofuncional impõe um traçado urbano rígido, muitas vezes desconsiderando as características do ambiente natural do sítio o que resulta em uma paisagem artificial.

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Para Romero (2007), em o texto ‘’Urbanismo Sustentável ‘’, esse modelo de cidade “[...] leva os espaços urbanos a uma impessoalidade, um total esvaziamento do espaço público, ou melhor, uma neutralização desses espaços”. O texto “O Urbanismo Sustentável” (deste autor) reforça que “a consequência desses espaços é a eliminação de um valor simbólico como referência para as edificações, o que neutraliza o entorno, diminuindo o sentido de vizinhança”. Pelo exposto, pode-se afirmar que as pessoas negam

Se o meio físico urbano moderno se configura como uma problemática ao avaliarmos seu impacto sobre o usuário da cidade, o mesmo ocorre com a cidade dita contemporânea que se conforma a partir da terceira etapa de reestruturação do capitalismo, (sobretudo a partir da década de 1980). A expansão urbana contemporânea caracteriza-se como um modelo de cidade espraiada, dispersa, difusa, pois é dividida em zonas nas quais ocorre maior ocupação e espalhamento do tecido com grandes hierarquias viárias gerando maior distanciamento entre vias versus edifícios. Ou seja, a escala do pedestre permanece secundária perante a escala do automóvel e as grandes distâncias são ampliadas; para além problemas inerentes à atuação do poder público (seja este federal, estadual ou municipal) em meio ao neoliberalismo, bem como situações como elevado crescimento populacional, espraiamento da cidade e ampliação das dicotomias geográficas e sociais na cidade. Por tanto, como pode ser observado, a cidade dita contemporânea acirrou os problemas de ordem econômica, social e ambiental; bem como evidenciou a perda de relação simbólica dos seus usuários para com marcos visuais, de memória e que qualificam historicamente o espaço urbano como um lugar, o que resultou na negação desta enquanto lugar de cunho identitário a seus moradores/usuários. Para além, ao não destacar as suas qualidades urbanas nos espaços ditos públicos, a cidade da atualidade configura um cenário de espaços públicos abandonados, tendo em vista, por exemplo, que as ruas perderam seu sentido de circulação e permanência de pessoas, comunicação entre cidade e homem, pois tornaram as vias vinculadas somente aos veículos automotores, fazendo com que o comércio se volte ao interior dos edifícios e, então com que a rua perca o seu sentido de sociabilidade urbana. Começamos a partir deste exposto a pensar em como o edifício é tratado de forma isolada na paisagem urbana da cidade moderna e da cidade contemporânea, não tornando como um elemento vital na composição de uma malha urbana coesa e coerente.

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2.1.1 CONFIGURAÇÃO DOS ESPAÇOS

A arquitetura monofuncional, a separação de locais de moradias, com compras e trabalho contribui para o crescimento do uso do automóvel, que hoje, toma conta de praticamente todos os espaços públicos da cidade. Simultaneamente, o automóvel também viabiliza essa compartimentação de atividades e a moradias longe de centros urbanos.

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Por tanto os espaços monofuncionais gerados pela contextualização enunciada a cima preenchem uma única função, geralmente são produzidos por empreendedores, incorporadores e pelo mercado imobiliário, excluem os menos favorecidos, e acabam criando espaços isolados às pessoas com melhores condições financeiras. Os bairros residenciais distantes, conjuntos habitacionais, centros empresariais, zonas industriais, estacionamentos, rotatórias, shoppings e os automóveis criam espaços monofuncionais. Esses fatores tornam as ruas desinteressantes e consequentemente perigosas, por não possuírem mais locais para as pessoas se encontrarem, perdendo o sentido de sociabilidade. Flávio Villaça em ‘’Reflexões sobre as cidades brasileiras’’ (2012), trata deste tema, em uma crítica ao tratamento dessa questão nos dias de hoje:

BRASIL A PARTIR DO SÉCULO XX E UMA NOVA FORMA DE SE PENSAR O ESPAÇO URBANO

Não só aumentaram as distâncias, a energia e os recursos dispendidos, mas também os motivos ou necessidades de deslocamentos. Esse crescimento, esse fardo, esse ônus que se dá ao nível de consumo de espaço urbano, não se distribui uniformemente entre as diferentes classes sociais.

Contudo, o mercado imobiliário especulativo e o lucro financeiro a curto prazo ditam as regras do modo que a arquitetura deve ser pensada e construída. Incorporadores públicos ou privados preferem investimentos em edifícios monofuncionais, pois julgam um gerenciamento e comercialização de modo mais fácil e articulado. Quando surgem oportunidades de projetos de dimensões maiores, preferem locais com custo menor, áreas afastadas e que seja possível construir conjuntos habitacionais ou comerciais de fácil comercialização. Outro argumento usado contra o uso multifuncional é a possibilidade de padronização dos projetos, com isso o custobenefício abaixa, além do lucro a curto prazo, por tanto acabam por gerar edifícios como forma de mercadoria e não prezando a boa moradia aliada a qualidade de vida tentando solucionar o espraiamento do tecido urbano que configura- se as cidades contemporâneas.

2.1.2 A CRÍTICA AO MONO FUNCIONALISMO DA CIDADE MODERNA, POR JANE JACOBS, EM ‘’MORTE E VIDA NAS GRANDES CIDADES’’ (1961)

Jane Jacobs (1961), em “Morte e vida nas grandes cidades”, disserta sobre males urbanos que ocorrem principalmente devido a um zoneamento industrial exacerbado da cidade moderna, vinculando-a a regiões cujos usos são eminentemente monofuncionais. Segundo a autora, esses usos díspares e unos para áreas distintas do meio urbano se contrapõem ao bem-estar de sua população, dado que ele exerce uma segregação geográfica de usos do solo da cidade.

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Sobre a questão da gentrificação, Jacobs defende a ideia de que os projetos que implicam na remoção ou retirada de uma população de determinado lugar estão destruindo exatamente o fator de maior potencialidade de recuperação de uma área – o uso do local por aqueles que configuram identidade para com o mesmo. No caso de espaços públicos e o problema da seguridade destes, a autora defende, também, a ideia de que as ruas e as calçadas são verdadeiros espaços de usos diversificados e, portanto, públicos, bem como qualifica a importância das áreas livres e verdes como espaços da pluralidade e que, se movimentados, ao longo do dia e da noite, tornam-se seguros porque estarão vigiados pelos próprios usuários locais. Desta forma, o presente trabalho utiliza-se da crítica que Jacobs realiza e a atualiza frente aos espaços urbanos da atualidade, dado que nossos os edifícios ainda negam a rua de sobremaneira, e dado ao fato de potencializar-se intensamente a cultura da (in) segurança, acredita-se que a solução para tal problemática urbana seja voltar o edifício para seu próprio interior. A importância dada à circulação do veículo automotor somada ao fato de os edifícios estarem cada vez mais “isolados” da cidade, (situação acima enunciada), faz com que, por exemplo as calçadas se estreitem o que as faz perder uma de suas mais importantes funções no meio urbano: a de proliferação de encontros e constituição de si como áreas de permanência, não apenas de circulação.

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No Brasil entre as décadas de 40 e 1950 ocorre grande alteração do cenário com a chegada da industrialização, o processo de urbanização começa a ser iniciado, juntamente com o aumento demográfico. Nesse período a população urbana já começa a se multiplicar pois reforça o movimento migratório campo-cidade, e já começam o processo de urbanização no qual negligencia a exclusão social, as taxas de elevado crescimento demográfico e o processo de Peri urbanização; e para além, a questão habitacional sempre se situou em segundo plano e este panorama prevaleceu até os anos 1980, que acabou por gerar a segregação espacial ou ambiental e registraram- se grandes áreas de concentração de pobreza;

o automóvel um pacto de vida ou morte como disseRaquel Rolnik em ‘’(I)mobilidade na cidade de São Paulo’’ (2011), impondo uma imobilidade

Essa segregação traz a desigualdade social na qual dificulta o acesso aos serviços e infraestrutura urbana, somam- se menos oportunidades de emprego, maior exposição a violência, discriminação social e racial e uma série de causas intermináveis. Esse processo para os brasileiros são os mais decorrentes, pois tendo em vista que os padrões modernistas ainda estão presentes em leis urbanísticas, ocupação do solo, código de obras, leis de zoneamento, entre outras fazendo com que a cidade ‘’conviva ilegal’’ onde a contraversão é regra.

Portanto é uma das formas de controle desse espraiamento desordenado, que aproveitou do esquecimento das áreas vazias no centro urbano, gerando uma proposta de aproveitamento dessas áreas assim como uma solução de adensamento da população de forma planejada no centro, abrigando diversidade de usos para a não locomoção a grandes distancias, priorizando a escala do pedestre e controlando o espraiamento da cidade. Uma forma de incentivar a ocupação vertical sem ‘’esparramar’’ para as regiões periféricas.

São Paulo, é exemplo de cidade desse cenário, ela sofre com o uso do solo ilegal, fazendo com que o seu crescimento invada áreas ambientalmente frágeis ou de proteção, gerando a periferização e os assentamentos irregulares o que dificultou também a instalação de infraestrutura e juntamente a isso gerando o grande problema de mobilidade urbana, que podem ser considerados um dos principais problemas desta capital.

Paralelamente ao que foi dito, é importante salientar que os antigos centros históricos, atualmente (e, no caso brasileiro, desde as décadas de 1980, nas metrópoles, e de 1990, nas cidades de porte médio), acabam se desvalorizando ou sendo considerados espaços de menor valor pelo mercado imobiliário especulativo e como consequência do crescimento das cidades acabam por gerar novas centralidades para este mercado (pulverização dos centros), e, assim, tais espacialidades acabam sofrendo com a deterioração e o abandono por parte do poder público municipal e do capital privado (especulativo).

Com os assentamentos irregulares, a população instalada não compromete apenas os recursos naturais da paisagem, mas ela se instalada sem contar com qualquer serviço público ou obras de infraestrutura. Ou seja, a ocupação ilegal de terra é parte intrínseca do processo de adensamento populacional, da transição rural- urbano. Os investimentos municipais em construções de vias e não a priorização do transporte coletivo, realizou com

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Contudo, São Paulo, em seu plano diretor cria o tópico de incentivo ao uso misto, onde foram definidas estratégias em que reforçam o uso misto no mesmo lote, de uso habitacional, serviços comércio, institucional e serviços públicos de modo a racionalizar a utilização dos serviços urbanos e procurar minimizar os problemas dessa cidade mono funcionalista, da utilização do automóvel a qualquer custo e da ‘’apelação’’ para a retomada do espaço e passeios públicos na escala urbana tentando equilibrar a oferta de habitação e emprego.

O esvaziamento do centro é eminente e se dá pelo deslocamento dos extratos populacionais mais abastados para áreas periféricas da cidade, os ditos subúrbios – ou condomínios horizontais fechados –, o que caracteriza de forma contundente uma das causas/consequência do processo de segregação social e espacial (geográfica) das cidades.

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Com isso, a urbanização no Brasil apontou para um crescimento exponencial de habitantes nas cidades metropolitanas e de porte médio, o que as tornou aglomerados de indivíduos que buscam oportunidades (econômicas e sociais, principalmente) cada vez mais escassas. A partir da situação caótica que as características da cidade contemporânea apresenta (muito pautada na potencialização de negatividades postuladas pela cidade moderna), tais como o espraiamento, problemas de deslocamentos com ampliação de situações críticas como os engarrafamentos no trânsito de veículos automotores, enchentes e catástrofes geradas através da não concordância da cidade para com o meio físico natural e excessos de criação de áreas pavimentadas, distribuição de renda desigual que culmina na geração de espaços a serem consumidos por parcela da população e que, portanto, estimula uma ocupação socialmente desigual do meio urbano etc., surgem novos conceitos vinculados ao estudo das cidades, urbanismo, a fim de melhorar suas condições, principalmente, no que diz respeito à criar melhores condições de habitabilidade para seus moradores/usuários. Assim, um destes conceitos pode ser denominado de “urbanismo sustentável” (COLOCAR FONTE), o qual se caracteriza por pensar o meio urbano vinculado diretamente às necessidades humanas, resultante de experimentos, vivências, pesquisas e

interações dos fenômenos socioculturais, econômicos, ambientais, tecnológicos, ou seja, um urbanismo de reparo ao urbanismo moderno e ao contemporâneo. Através dele, uma série de estudiosos apresentam modelos urbanos (ou atividades pontuais) e alternativas que visam o enfrentamento de problemáticas urbanas geradas em um âmbito (ou modo de produção) capitalista, a fim de, minimamente, interromper os processos de esgotamento de recursos naturais e queda da qualidade de vida nos espaços urbanos da atualidade. Contudo, o texto “O Urbanismo Sustentável no Brasil” (2011) diz que o que prevalece no século XXI, no âmbito nacional, ainda é o arcaico modelo insustentável de exploração da cidade (e de seus moradores) a qualquer custo, ou seja, a economia brasileira (e internacional – dado que se vive em um mundo globalizado) avança suas fronteiras objetivando o lucro a qualquer custo e as condições de vida da população é ignorada. Pelo texto, afirma-se que o objetivo da economia pelo lucro se dá através dos diversos setores econômicos e estes procuram no território urbano benefícios, orientando a aplicação de capital privado em cidades de seu interesse (ou em parte das cidades) o que acirras as discrepâncias geográficas e sociais, bem como mantém órgão públicos como reféns e/ou aliados (nesse caso, através de processos corruptivos), tornando tais órgãos e instituições vulneráveis

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o que culmina em espaços onde as políticas urbanas são mais permissivas. Esses capitais privados (nacionais e internacionais) acabam atraindo seus investimentos com o fornecimento de terrenos, isenção de impostos e vantagens esses capitais privados

Esses capitais privados (nacionais e internacionais) acabam atraindo seus investimentos com o fornecimento de terrenos, isenção de impostos e vantagens ambientais com a flexibilização das Leis urbanísticas e de ordenação do território. Já o urbanismo dito sustentável vai na contracorrente desse cenário, acredita no “ecologicamente correto”, apresentando novos modos de regulamentação do espaço urbano: socialmente igualitário, economicamente eficaz e ambientalmente correto. Preza, portanto, pelo equilíbrio.

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Percebe-se, portanto, que o presente trabalho pretende realizar-se a partir da crítica a este modelo monofuncional de cidade e suas perspectivas de evolução dadas desde os anos 1980 no Brasil. Intente-se, assim, pela compreensão das problemáticas urbanas inerentes às cidades de porte metropolitano e médio na atualidade, a fim de propor alternativas cabíveis e vinculadas a um urbanismo dito sustentável. .

2.3 CIDADE COMPACTA COMO OBJETO DO URBANISMO SUSTENTÁVEL VERSUS CIDADE DISPERSA

O urbanismo sustentável, segundo o texto ‘’O urbanismo sustentável no Brasil’’ tem como foco abranger temas sociais, tendo em vista que os grandes problemas urbanos foram gerados nas relações humanas.

Como alternativa, objeto de estudo propõe modelos urbanos que correspondam as novas necessidades ambientais e de qualidade sustentável, mas paralelo a isso a questão da necessidade do controle demográfico.

O urbanismo contemporâneo¹ Hoje, encontra se disperso devido ao seu espalhamento da cidade sobre a paisagem natural, intenso uso de veículos para transporte de mercadoria e pessoas, bem como a impermeabilização do solo devido a pavimentação excessiva impactando diretamente ao clima e a infraestrutura urbana.

No Brasil, o problema de periferização, conhecido também como suburbaninzação ocorre de maneira desordenada e não planejada pelos órgãos públicos, o que resultou em favelas, cortiços entre outras designações para moradias aos mais pobres. Diferente do que foi a periferização nos EUA e Europa, no qual o

espalhamento da malha urbana para as regiões periféricas é resultado de um planejamento burguês e consequentemente abandono dos centros antigos a procura de melhor qualidade de vida. As regiões periféricas no Brasil só foram disseminando um modo melhor de morar, na década de 1990 e 2000 com a aparecimento dos condomínios fechados, a procura de isolamento social, terra barata e qualidade ambiental. Contudo, o governo investe também nessas regiões periféricas instalando os conjuntos habitacionais de baixa renda para estabelecer um diálogo fragmentado de espalhamento

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urbano transformando a cidade em aglomerados habitacionais. Deste modo considera- se o espalhamento urbano com uma lógica não planejada ou planejada de forma incorreta com as novas ideias de densidade, diversidade e sustentabilidade.

Para Rueda, a análise dicotômica entre os dois modelos opostos de ocupação urbana – a cidade compacta e a difusa – permitem estabelecer critérios de análise que comparam a eficácia dos sistemas. A minimização do consumo de

materiais, energia, e água, bem como a utilização de infraestrutura, o aumento da complexidade dos sistemas e coesão social destacam a supremacia do modelo compacto sobre o difuso na promoção de sustentabilidade. Rueda ainda afirma que no urbanismo de hoje é conhecido como planejamento funcionalista, onde os usos e funções são dispersos. Afirma também que as cidades difusas se realizam através de suas vias o que promove a dispersão urbana pois se tornam o estruturador do território e os portadores de informações são homogêneos, limitadas e lineares.

Já o modelo de cidade compacta oferece uma estrutura de utilização do subsolo urbano, facilita a ordenação pela proximidade e pela sua maior regularidade formal, melhorando a paisagem urbana e o espaço público e ao mesmo tempo não causa tantos impactos como a cidade difusa, que produz grandes quantidades de ruídos, gases poluentes, congestionamento, etc. Com isso a cidade compacta tem os seus portadores de informação de forma elevada e diversificado. A cidade compacta por fim se caracteriza por evitar a expansão urbana sobre as áreas rurais e de

preservação ambiental, aumentar o desempenho da energia, reduzir a poluição e o consumo de recursos e oferece as vantagens da proximidade de moradia, ou seja, a cidade compacta é uma cidade sustentável, abriga diversas atividades, favorece o contato pessoal em espaços coletivos.

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2.3.1

2.4

2.5

A BUSCA PELO URBANISMO SUSTENTÁVEL FUNCIONAL

EXPERIMENTO A UM EDIFÍCIO/ ESPAÇO MULTIFUNCIONAL

CONDIÇÕES PARA A VITALIDADE URBANA

Imagem 08: Fonte: Fonte: ROGERS, 2001

‘’[...] cidade sustentável é o assentamento humano constituído por uma sociedade com consciência de seu papel de agente transformador dos espaços e cuja relação não se dá pela razão natureza- objeto e sim por uma ação sinérgica entre prudência ecológica, eficiência energética e equidade socioespacial’’. (Urbanismo Sustentável no Brasil, 2011) A intensa urbanização para as periferias, traz o uso dos limites urbanos oferecendo grandes problemas a cidade, pois aumenta os investimentos e a manutenção da infraestrutura urbana, dificulta a mobilidade urbana, consolida a dependência do automóvel e gera mais ainda a segregação socioespacial, além do aumento dos impactos ambientais quanto a produção de resíduos e aumento da emissão de gases proveniente dos combustíveis fósseis.

Para Romero, segundo o texto ‘’Urbanismo Sustentável no Brasil 2’’ (2011, p.4), é importante entender a relação de quatro elementos principais para se ter uma cidade sustentável: Enlace- Integração das esferas econômico, social e cultural- relativo ao desenvolvimento econômico, a habitação acessível, a segurança, a proteção do meio ambiente e a mobilidade, no qual todos se inter-relacionam, devendo ser abordados de maneira integrada; Inclusão- dos segmentos e interesses coletivos- através deste deve-se considerar uma variedade de interessados para identificar e alcançar valores e objetivos comuns; Previsão- otimização de investimentos- como fundamento para a elaboração de objetivos em longo prazo; Qualidade- promoção da diversidade urbana- devem ser buscados e privilegiados elementos que contribuam para manter a diversidade e, através desta, é assegurada a qualidade e não apenas a quantidade dos espaços, proporcionando a qualidade global da vida urbana. O urbanismo sustentável propõe novas formas de apropriação do espaço de acordo com as necessidades da sociedade em ligação com as esferas sociais, ambientais e econômica. Pensar a cidade de uma forma mais complexa e ampla fundamentada em sistemas cíclicos- não mais lineares que não correspondem, mas as exigências dos recursos. Além de que o urbanismo sustentável prioriza a diversidade de usos e funções sobrepostas em um tecido denso e compacto, porém respeitando as condicionantes geográficas e ambientais. Conclui se que a cidade compacta deve ser adotada como configuração espacial e legal, eliminando- se os vazios urbanos, encurtando distâncias usando a escala do pedestre, minimizando o uso do automóvel, aumentando a coesão social, porem sempre respeitando as condicionantes do local.

‘’Os edifícios ampliam a esfera pública de várias formas: eles conformam a silhueta da massa edificada, marcam a cidade, conduzem a exploração do olhar, valorizam o cruzamento das ruas. O menor detalhe tem efeito crucial na totalidade’’. (ROGERS, 2001, p.71) Os espaços urbanos monofuncionais e multifuncionais já são abordados na obra de Rogers, através de Mihae Walzer, na qual mostra como os espaços multifuncionais trazem uma reconstituição da malha urbana, um espaço de grande diversidade e os monofuncionais exclui os menos favorecidos. ‘’[...] a praça lotada, a rua animada, o mercado, o parque, o café, a calçada, todos representam espaços multifuncionais...(para estes) estamos sempre prontos a olhar, encontrar e participar.[...]’’. (ROGERS, 2001, p.9) Rogers (2001,p.11) é de opinião que a arquitetura aliada ao urbanismo e ao planejamento urbano podem evoluir no sentido de requalificação das cidades para que, no futuro, seus ambientes sejam sustentáveis e civilizados. Contudo o edifício de múltiplos usos ele tem de o objetivo de ser autossuficiente, desenvolvendo a comunicação interpessoal, interação social e econômica e reconhecimento dos espaços que se ocupam, revivendo o ‘’abandono do espaço público’’, ligando as relações humanas e a qualidade de vida, diminuindo a locomoção e proporcionando melhorias para os moradores locais devido a sua diversidade de usos como serviços, comércio, lazer e moradia. Para JACOBS, segundo o texto O URBANISMO SUSTENTÁVEL I (2011, p.06) a rua pertence às pessoas, defendendo a permanência de espaços de usos mistos e multifuncionais, e que os mesmos tenham usos diversos durante o dia e a noite, promovendo vida ao ambiente urbano. Por tanto, a degradação urbana está ligada à imposição social dos espaços monofuncionais, assim, as residências e demais usos devem estar em áreas comuns, estabelecendo- se a diversidade sobre a monotonia, pois a autora coloca que os espaços modernos se tornam rígidos e vazios. A multiplicidade formal arquitetônica atribui identidade aos espaços, desde que de forma harmoniosa e natural, pertencente ao seu respectivo tempo e lugar, assim, favorece-se o contato humano e a circulação de maior número de pedestres. O ambiente multifuncional é atrativo às pessoas, que são estimuladas pela diversidade, curiosidade e necessidade de reconhecer o que é novo, e desse vínculo espacial nasce o sentimento de pertença e se estimula a expressão cultural do lugar.

Espaços multifuncionais podem oferecer à cidade praças lotadas, ruas animadas, lugares interessantes como o mercado, o parque, o café na calçada, e diferentemente do monofuncionalismo, nos torna capazes de parar, olhar, encontrar e participar. Seguindo este modelo como prioridade, é possível reunir partes diferentes de uma cidade, promover inter-relações, tolerância e respeito mútuo. É claro que edifícios e espaços monofuncionais precisam existir em uma cidade, entretanto não devem chegar à um número tão grande como esta.

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O pensamento da segregação proposta pela Carta de Atenas (1933) - a qual considerava a cidade um organismo a ser de modo funcional, na qual as necessidades dos homens deveriam ser claramente colocadas e resolvidas, preconizando a separação das áreas residenciais, de lazer e de trabalho, propondo, em lugar da densidade, uma cidade na qual os edifícios se desenvolvem em altura e inscrevem em áreas verdes, e por esse motivo, pouco densas – se condiz exatamente o contrário de uma cidade sustentável e acessível. Podemos pegar como exemplo Brasília, com grande influência desses preceitos no Plano Piloto de Lúcio Costa, a cidade só se torna acessível por automóveis, além de possuir grandes espaços vazios (sem movimento).

Densidade Proximidades e distâncias na malha de ruas Características da relação edificação x espaço público Interface entre espaço edificado e espaço aberto público: Permeabilidade visual

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2.6 CONSIDERAÇÕES

Questões sociais

O uso do modelo multifuncional das cidades pode ajudar a trazer benefícios ecológicos, pois contribuí para uma cidade compacta, adensada e mais sustentável, sem a necessidade do uso constante do automóvel para realizar as atividades. Diferentemente dos pensamentos contrários às cidades densas no século XX, hoje com sistemas de tratamento de esgoto e disponibilidade de produtos ecologicamente corretos, segundo Rogers, não significam mais um risco à saúde e podem ser úteis, o autor acredita que devemos investir em cidades compactas, densas e diversificadas, onde atividades econômicas e sociais se sobreponham.

Além da oportunidade social, o modelo de “cidade densa” pode trazer benefícios ecológicos maiores. As cidades densas, através de um planejamento integrado, podem ser pensadas tendo em vista um aumento de sua eficiência energética, menor consumo de recursos, menor nível de poluição e, além disso, evitando a expansão rural. O uso da arquitetura pode, e deve ser usada para expressar valores sociais e ambientais comuns, também para a criação de espaços dignos e com qualidade para todos. Portanto Ribeirão Preto em uma escala reduzida, também sofreu pelo processo de adensamento populacional e o crescimento nas regiões periféricas, tornando as cidades dispersas e cada vez mais, trazendo problemas urbanos decorrentes de um planejamento pouco ‘’humanizado’’ no sentido de pensar a cidade como elemento fundamentador de um bem-estar comum e não uma ferramenta política.

Áreas verdes

Através deste cenário, o propósito é a análise do edifício como um ‘’ensaio’’ para auxiliar o planejamento urbano, e como as cidades funcionam de acordo com a aceleração do crescimento populacional e como isso reflete na cidade contemporânea refletindo no planejamento e na estruturação da cidade. Com isso, visando defender a cidade compacta dentro de um urbanismo sustentável, analisando as pessoas, o entorno, os serviços, comércio, lazer e moradia.

Mobilidade/ acessibilidade Imagem 09

Como ponto de partida , fundamentar o desenvolvimento de interação social e econômica, ocupando um lote vazio para a valorização de uma área degrada que sofreu com o avanço da cidade, tornando- se uma área carente em investimentos, fazendo assim, com que o edifício estimule a segurança pública, a reconstituição de áreas de convívio público e o conceito de múltiplos usos dando vida ao lugar a qualquer período do dia valorizando o olhar e o caminhar daqueles que circulam pela área e minimizar as distâncias.

Dependem de: EDIFÍCIOS COM VITALIDADE

Entendida como: Diversidade de usos

Entendida como:

COMPLEXIDADE

MOBILIDADE

INSOLAÇÃO

Acessibilidade

DELIMITAÇÃO ESPACIAL

16


3.

DEFINIÇÃO

DO OBJETO E JUSTIFICATIVA DA ESCOCLHA DA ÁREA


Para a escolha da área foram analis ados todos os cond ic ionantes urbaníst icos, ambie nta is e ofic ia is. Foram ana lisados os dados of ic ia is, segundo a secretar ia de p la nejamento e gestão púb lica de Ribe ir ão P reto, o que levou à qua lif icaçã o da área escolh ida como ZONA DE URB ANIZ AÇ ÃO PREFERENCIAL, fazendo- se lim ite com uma ZON A DE PROTEÇÃO M ÁXIM A, de USO MIST O, fazendo- se lim it e com área de USO INDU ST RIAL, inser id a em uma área ESPECIAL DO QU AD RILÁT ERO CE NT R AL . Os dados urbaníst ico s ana lisados foram retirad os do atual p lano d iretor rege nte le i comp lem entar nº 2157/2007.

Objet iva a va lor ização de uma á rea dita degradada que sofreu com o avanço da c idad e promov id o pe lo crescimento popu lac io na l e uma movimentação h istór ica das cama das de ma ior pod er aqu is it iv o para zo na sul o qu e cu lm inou no a bandon o das regiõ es centra is sobre tudo a part ir da década de 80(que também pode ser verif ic ada em décadas anteriores em impo rtantes metrópo les bras ile iras), tornando-se uma área carente de inve st imentos . Sendo ass im, o edifí c io deverá estimu lar a segur ança púb lica, a reconstit u ição de áreas de conví v io público e o conceito de múlt ip los usos dando vid a ao lu gar a qualq uer período do dia va lor iz ando o olh ar e o caminhar daque les que c ircu la m pe la área.

DADOS OFICIAIS

DADOS OFICIAIS

O objeto será ins er ido na região centra l de R ibe irã o P reto, conhecida ofic ia lmente como ’Quadr ilát ero Centra l’, pois o projeto tem como fundamento o desenv o lv imento de intera ção soc ia l e eco nôm ica, ocupando- se de um lote vaz io, hoje ocupado por um estac ionam ento de veícu los, lo ca lizado n a Rua Mar ia na Junque ira, fazendo esqu ina com as Ruas T ibiriçá e Alvares Cabral.

Imagem 10; 11 e 12

P ortanto, como dizia Ro gers (2001, p. 11), é de opin ião que a arqu itetura aliad a ao urban ismo e ao plan ejamento ur bano po dem evo lu ir no sentido de requa lif icaç ão das cida des para que, no futuro, seus ambientes sejam sustentá ve is e civilizados .

LEGENDA ZONEAMENTO INDUSTRIAL

LEGENDA MACROZONEAMENTO

LEGENDA ÁREAS ESPECIAIS

AQC - ÁREA ESPECIAL DO QUADRILÁTERO CENTRAL

ZUP- ZONA DE URBANIZAÇÃO PREFERENCIAL

ABV – ÁREA ESPECIAL DO BOULEVARD

ZPM- ZONA DE PROTEÇÃO MÁXIMA

ÁREA DE USO INDUSTRIAL- II (ÍNDICE=2,0)- AID- 2 ÁREA DE USO MISTO- I (ÍNDICE=1,5) AUM- 1

ÁREAS COM RESTRIÇÕES DO LOTEADOR

ÁREA DE USO MISTO- II (ÍNDICE=1,0) AUM- 2

ÁREAS DE USO MISTO

ÁREA DE ESTUDO

AIS 1 – ÁREA ESPECIAL DE INTERESSE SOCIAL I AEPU – ÁREA ESPECIAL PARA PARQUE URBANO

CONFIGURANDO OFICIALMENTE A CIDADE.

19

CANA LIZA ÇÃO E RETIFICAÇÃO DOS CÓRREGOS

CRESCIM ENTO DO M ERCADO IMOBILIÁRIO

PROCESSO DE POPULARIZAÇÃO ASSOCIADO A UM DISCURSO DE DEGRADAÇÃO

DESLOCAMENTOS DOS SEGMENTOS POPULACIONAIS DE RENDA ELEVADA

Séc. XXI

REURBANIZA ÇÃO DA PRAÇA XV DE NOVEMBRO

1990

ALTERAÇÕES DOS USOS FUNCIONAIS E DAS CAMADAS SOCIOECONÔMICAS PRESENTES NO CENTRO

1980

1950

1920

IMPLANTA ÇÃO DA INFRAESTRUTURA URBANA

1863

1856

Séc. XIX

Séc. XVIII

1750

M I N A S

AMPLIA ÇÃO DA REDE VIÁRIA

1970

DE

Séc. XX

SOLICITA ÇÃO

D E S C O B E R DEMARCA ÇÃO DO LA RGO DE IGREJA Analisando o eixo de estudo, ao Dredor da área encontram-CONSTRUÇÃO se lotes com grande diversidade deMATRIZ usos e T A O DA PRIMEIRA O U R O Gabarito. Os lotes são verticais de até no máximo 18 pavimentos e de 1 a 2 pavimentos é o que prevalece. RIBEIRÃO Os vazios urbanos são dados através de estacionamentos, que principalmente na área selecionada, PRETO H I S Tse Ó Rem I A grandes números, onde originalmente eram espaços habitacionais. Esses vazios urbanos encontramCONSTITUIÇÃO DO PATRIM ÔNIO DE SÃO S G O T A M E N DO social RIBEIRÃ O e estão PRETO, se dão também a edificações sem uso que nãoET estão cumprindo comSEBASTIÃO seu papel em desuso. O D A S

IMPLANTA ÇÃO DO CALÇADÃO

20


3.1

LEG EN D A G ABARITO ÁREA DE INFLUÊNCIA

LEVANTAMENTO E ANÁLISE DOS CONDICIONANTES URBANÍSTICOS

1

A

2

P A VIM ENT OS

3

A

7

P A VIM ENT OS

8

A

18

ÁREA DE INFLUÊNCIA

P A VIM ENT OS

M A IS DE 18 P A VIM ENT OS

Á REA DE INFLUÊN CIA

LEGENDA USO DO SOLO Á R E A

V E R D E

Á R E A

D E

E S T U D O

R E S I D E N C I A L

E D I F I C A Ç Õ E S Q U E F U N Ç Ã O S O C I A L

C O M É R C I O

E S T A C I O N A M E N T O S P R I V A D O

P R E S T A Ç Ã O S E R V I Ç O

D E

I N S T I T U C I O N A L

N Ã O D E

C U M P R E M U S O

E D I F I C A Ç Õ E S D E S A P R O P R I A D A S P A R A O C U P A Ç Ã O D E E S T A C I O N A M E N T O S

QUADRILÁTERO CENTRAL

Imagem 14

GABARITO

POR PREDOMINÂNCIA

QUADRILÁTERO CENTRAL

USO DO SOLO

POR PREDOMINÂNCIA

N 50 0

300

150 100

200 50

0

N 300

150 100

200

Imagem 13

O t i p o d e us o p r e d o mi na nt e e m c a d a q ua d r a é he t e r o gê ne o , a ma i o r i a d a s q ua d r a s c o ns t i t ue ms e p o r l o t e s d e d i v e r s o s us o s . D i f e r e nt e d e o u t r a s á r e a s q ue c o nc e nt r a m o c o mé r c i o e p r e s t a ç ã o d e s e r v i ç os e m v i a s d e f á c i l a c e s s o ( c o mo a v e n i d a s ) e l o t e s r e s i d e nc i a i s e m v i a s m a i s c a l ma s , e m r e gi õ e s c e n t r a i s o b s e r v a - s e u m a mi s t ur a d e t i p o s d e us o c o me r c i a l , i ns t i t uc i o na l , pr es tação de s er v i ç o s e r e s i d e nc i a l . C o nt ud o , observa-se um a gl o me r a d o d e l o t e s e xc l us i v a me nt e c o m e r c i a i s n a r e gi ã o d o c a l ç a d ã o , o nd e t a l p r á t i c a é fa vor e c i da .

N

A na l i s a nd o o e i xo d e e s t ud o , a o r e d o r d a á r e a e nc o n t r a m- s e l o t e s c o m gr a nd e d i v e r s i d a d e d e us o s e G a b a r i t o . O s l o t e s v a z i o s s ã o d a d o s a t r a v é s d e e s t a c i o na me nt o s p r i v a d o s , q ue p r i nc i p a l me n t e na área s e l e c i o na d a , são nume r os os o u s e dã o ta mb é m a e di fi c a ç õe s s e m us o q ue nã o e s t ã o c u mp r i nd o c o m s e u p a p e l s o c i a l e e s t ã o e m d e s us o .

50 0

300

150 100

200

E d i fí c i o s d e 1 a 2 p a v i me n to s é o que pr eval ece na ár ea, cons i der ados ga b a r i to b a i xo q ue v a r i a m e m mé d i a d e 3 a 6 me t r o s d e a l t ur a .

E m v i r t ud e d o q ue f o i me n c i o n a d o o p r o p ó s i t o d o t r a b a l ho é a p r o v e i t a r - s e d e u m l o t e ‘ ’ v a z i o ’’ i mp l a n t a nd o um e di fí c i o q ue u ni f i q ue a d i v e r s i d a d e d e us o s , ma nt e nd o a s c a r a c t e r í s t i c a s d e s t a c e nt r a l i d a d e .

21

N o ma p a p e r c e b e - s e a ho r i zo nta l i d a d e d a quadr a o nde es tá i ns er i da a ár ea de es t udo, j á na r egi ão per to da pr aça a ver ti cal i dade é mai s cons ta nte e q uas e s e mpr e des ti nadas a edifícios habi taci onai s . Le v a nd o em cons i der ação estes aspectos, pela p r o xi mi d a d e da área com essa gr ande conce ntr ação de edi fí ci os al tos , a pr opos ta de pr oj eto é tr abal har a ver ti cal i dade as s i m c o mo a ho r i zo n ta l i d a d e e m s e us d i fe r e n te s us os .

22


ÁREA DE INFLUÊNCIA

Imagem 16

Praça Sete de Setembro

Praça Carlos Gomes

Praça XV de Novembro

VE GE TAÇ ÃO

POR PREDOMINÂNCIA

QUADRILÁTERO CENTRAL

FIGURA A FUNDO

QUADRILÁTERO CENTRAL

LEGENDA OCUP AÇÃO DO SOLO 0 – 20%

70 – 80%

30 - 40%

90 – 100%

50 – 60%

Ár e a de i nt e r ve nç ão

Praça das Bandeiras Igreja Catedral

Praça Luís de Camões N 50 0

300

150 100

Imagem 15

200

A ma i o r i a d o s e d i fí c i o s o c up a m a á r e a to ta l d o l o te , nã o c o n té m r e c uo s l a te r a i s ne m fr o nta i s o nd e a s e d i fi c a ç õ e s j á fa ze m l i mi te c o m a s c a l ç a d a s .

Imagem 17

A v e ge t a ç ã o c o r r e s p o nd e n t e à á r e a e s t u d a d a n ã o p o s s ui gr a nd e d e ns i d a d e ; es tá c o nc e n t r a d a n a s p r a ç a s o u n a s a v e n i d a s . A e xi s t ê n c i a de árv ores e m cal çad as é mui t o peq ue na, r e d uz i ndo a prese nça de s o mb r as e a r b o r i za ç ã o . A p r e s e n ç a d e v e ge t a ç ã o na cida de pr o mov e c o nfor t o té r mi c o par a os pe des tr es e ta mb é m par a os mo t or i s tas , devi do a i ni b i ç ã o d o s o l n a s r u a s , al é m de co ntr i b ui r par a a q ua l i d a d e d o a r . Es ta l e i t ur a te m c o mo pr opós i t o a r epr es e ntaç ão d e f o c o s d e p r e d o m i nâ n c i a d e á r e a s v e r d e s no c e n t r o da cid ade para u ma p r e m i s s a P r o j e t u a l q ue t e m co mo di r e tr i z o f oco da i mp l a n t a ç ã o d e m a i s u m a c o nc e n t r a ç ã o desse e l e me nt o na t ur a l .

O s l o te s v a zi o s a p r e s e n ta d o s s ã o d e us o d e e s ta c i o na me n to s p r i v a d o s o u e d i fi c a ç õ e s q ue nã o c ump r e m s e u d e v e r s o c i a l e e nc o nt r a m- s e a b a nd o na d o s o u e m d e s us o . Pel a obs er vação dos as pectos anal i s ados a l ei tur a te m co mo pr opós i to a anál i s e da p r o j e ç ã o d a s e di fi c a ç õ e s s o br e o t e r r e no , d a nd o c o mo p a r t i d o p r o j e t ua l t r a b a l ha r a p e r me a b i l i d a d e d o l o te r e s p e i ta nd o a s l e i s ur b a ní s ti c a s s e o p o nd o a s c o ns tr uç õ e s j á exi s tentes .

23

24


Imagem 19

M I DEF K H LI N J1 F

L N K H FO L L DEF I O F F DEF F N N N B H

J2

I N

J1

DEF

D K

I

I

EFJ2

J2

H

I J1 J1

J2 D C B B B

J2 M I

E

N o p e r í o d o n o t u r n o o s f lu xo s d im in u e m , d e v id o a o s e q u ip a m e n t o s f u n c io n a r e m n o r m a lm e n t e d a s 0 8 :0 0 a m á s 1 8 :0 0 p m , t o r n a n d o a á r e a p o u c o m o v im e n t a d a n e s s e p e r í o d o d o d ia .

MUNIC IP A L E S T ADUAL

VI A

A R T ER I A L

VI A

C O LET O R A

V I A

L O C A L

C A L Ç A D Ã O - acesso exclusivo para p edestres PONTO DE ÔNIBUS

P AR T IC ULAR

M Ã O SI M P LES, D U A S F A I X A S D E C I R C U LA Ç Ã O + U M A D E EST A C I O N AM EN TO

LEGENDA

E A M L H

D EF EF

M Ã O SI M P LES, U M A F A I X A D E C I R C U LA Ç Ã O+ D U A S D E EST A C I O N AM EN TO M Ã O D U P LA , 2 F A I X A S D E C I R C U LA Ç Ã O + 1 D E EST A C I O N AM ENT O C O M C A N T EI R O C EN T R A L M Ã O D U P LA , 3 F A I X A S D E C O M C A N T EI R O C EN T R A L

Imagem 18

As ruas que delim ita m o perímetro do lote de estudo são as Ruas Marian a Junque ira, T ib ir içá e Alvares Cabral.

ESCALA REGIONAL ESCALA DA CIDADE ESCALA DO BAIRRO

O e s tud o d o s e q ui p a me nto s ur b a no s , a p ó s a na l is a d os e ma p e a d o s na r e gi ã o c e ntr a l , c o nfi r ma m a s ua c e n tr a l i da d e d a ár e a na c i da d e . Há uma gr a nd e c o nc e ntr a ç ã o d e l o te s c o me r c i ai s , d e a b as te c i me nto , p r e s ta ç ã o d e s er vi ç o s e ntr e o utr o s i nd i c a d os . E s te s e q ui p a me nto s a te nd e m, s o b r e tud o , a e s c al a d o b a ir ro e d a c id ad e . Al gu ns p o uc o s a c a ba m p o r a te nd e r ta mb é m a r e gi ã o (c i da d e s me no r e s ) , c o mo mo s tr a d o no ma p a , c o mo o S E S C, q ue l o c a l i za - s e no l o te a tr á s d o l o te d e e s tud o . P o r é m o p o nto i mp o r ta nte a s e o bs er v a r é q ue es s es e q ui p a me n to s fu n c i o na m e m ho r á r i os c o me r c i ai s o q ue a c a b a p o r ge ra r no p er í o do no tur no u m e s v a zi a me nto d e vivacidade nessa região central .

A R. MARIANA JUN QU EI RA não é rota de transporte púb lico, não contém pont os de ônibus. É uma rua de mão simp les sent ido Av. Jerôn imo Gonça lves par a a Av. Independ ênc ia . A v ia possu i flu xo médio, conta com três faixas, sendo duas dela para estacionamentos de ixan do o le ito carroçável ao me io. Caracter izada por mu itos lotes v az ios dest in ados a estac io namentos particulares . A R. TIBIRI ÇA faz ligação da R. DUQ UE DE C AXI AS para a AV. F R ANC ISCO J UNQ UEIR A. A via p ossu i um f lu xo intenso no p eríodo d iur no, de mão ún ica, conta com duas fa ixas sendo uma delas para o estaciona mento de veículos do lado ‘’esquerdo’’.

A R. ALVÁ R ES C ABR AL faz e ixo de ligação da Av. FR ANSCI SO JUN QUEI R A para a R. DUQUE DE CAXI AS, de mão única com duas faixas sendo uma delas para estac ionamento de veícu los do lado ‘’direito’’ .

25

Imagem 20 VI A

LEGENDA

N N

D

LEGENDA

L

HIERARQUIA VIÁRIA

E QUIPAME NTOS

F

UB DS HOSPITAL CRECHE E DUC AÇ ÃO P RÉ - E S COLAR ENSINO PRIMEIRO GRAU E NS INO S E GUNDO GRAU E DUC AÇ ÃO E S P E CIAL ÁR E A VE R DE / P R AÇ A ADM. PÚBLICA ABASTECIMENTO J 1 . S UP E R ME R C ADO J2. FARMÁCIA K. S E G UR ANÇ A PÚB LIC A PROTEÇÃO L. C ULT UR A E RE LIGIÃO M. BANCO N. HOTEL O. ENSINO TERCEIRO GRAU P . E DUC AÇ ÃO E C ULT UR A N A T U R E Z A DO EQUIPAMENTO

P

I

A. B. C. D. E. F. G. H. I. J.

E m G E R AL a a c e s s ib i l i d a d e d a s c a lç a d a s n ã o é b e m c a r a c t e r i z a d a , p o is o p a s s e io s e t o r n a lim it a d o a o t a m a n h o d o le it o d e p a s s e io . Algu m a s r u a s s ã o 01 c o n f u s a s v is u a lm e n t e d e v id o a o s lo t e s n ã o s e gu ir e m r e gr a s d e u s o e p a r c e la m e n t o d o s o lo . N a á r e a d e in f lu ê n c i a , p o s s u i a p e n a s u m a p a r a d a d e ô n ib u s n o d e c o r r e r d a r u a T ib ir iç á , o n d e o c o r r e u m c o n f lit o c o m v e í c u lo s p a r t ic u l a r e s d e v id o à d im e n s ã o m í n im a d a v ia . A v e lo c id a d e d a s r u a s é e n t r e b a ixa e m é d ia . As v a ga s d e e s t a c io n a m e n t o n e s s a s v ia s f ic a m d e d ia o t e m p o t o d o lo t a d a e p e r c e b e - s e m u it a s á r e a s d e e s t a c io n a m e n t o s p a r t ic u l a r e s .

V I A

C O LET O R A A R T E R I A L

C A L Ç A D Ã O - acesso exclusivo para p edestres Á REA D E EST U D O

26


A acessibilidade é de grande importância de análise no estudo das calç adas. No quadro de estudo não se ide ntificam muitas rampas, piso tátil ou outras adapt ações par a pessoas com mobilidade reduzi da. Q u an do ap ar e c e m , a pr e s e nt am - s e s e m m an ut e nç ão – bur ac o s , de s ní ve i s , s ão facilmente encontrados pelas vi as e pas s e i o s . A pe n as al g um as qu a dr as po s s ue m c al ç adas l ar gas e pr e s e r vadas , o f e r e c e ndo um a c i r c ul aç ão s uf i c i e nt e

Ponto de ônibus na Rua Duque de Caxias

As vi as no q ua dr o de e s t udo s ão c ar ac t e r i z ad as , e m s u m a , po r vi as c o l e t o r as , das q uai s f a ze m a di s t r i bui ç ão d as vi as ar t e r i ai s . O l o c al concede grande prioridade ao trânsito de aut o m ó ve i s particul ares em detrimento do transporte público, do trânsito de ciclistas e pedestres. Semáforos, lombadas e sinali zações de trânsito apresentam-se em melhores condições quando comparados a pontos de ônibus (quase todos sem abrigo) e f ai xas par a t r ave s s i a de pe de s t r e s .

Passeio Praça XV, R. Duque de Caxias

Rampa de acessibilidade es quina R. Álvarez Cabral com R. Duque de Caxias

Rampa de acessibilidade es quina R. Tibiriça com R. Mariana Junqueira

URBANO

MOBI LI ARI O PRAÇA XV DE NOVEMBRO

FALTA

DE

MO BI LI ÁRI O

R. TI BI RI ÇA

MO BI LI ARI O P RAÇA CARLO S GO MES

MO BI LI ÁRI O

R. DUQ UE

MO BI LI ARI O

DE CAX I AS

R. DUQUE

FOTOS DA ÁREA DE ESTUDO

A m o bi l i da de ur b an a c o ns i s t e não ape nas e m a ut o m ó ve i s , c o m o pe de s t r e s e c i c l is t as . S e u e s t u do de ve s e r f e i t o c o m bas e no c o nf o r t o de c ad a h abi t a nt e , c o ns i de r ando a di s po s i ç ão das vi as e p as s e i o s par a f a vo r e c e r o t r áf e go e , pr i nc i pal m e nt e , pr o m o ve r s e gur anç a .

MOBILIÁRIO

MOBILIDADE/ ACESSIBILIDADE

Passeio Praça XV, R. Duque de Caxias

DE CAXI AS

MOBI LI ARI O PRAÇA XV DE NOVEMBRO

Imagem 27 á 32

O mobiliário organização

Passeio esquina R. Álvares Cabral Mariana Junqueira

com R.

Imagem 21 á 26

trata

t ant o do s as pe c tos es té ti co s e am bi e nt ai s quant o da e do conforto c í vi c o . O l oc al de es t u d o po ss ui um gr ande núm e r o de o re l hõ es e l i xos na ár e a das P r aç as , po ré m a vi a ao redor não contém lixeiras di s po ní ve i s , al é m d a f al t a de c ol et a, l e van do ao ac úm ul o de s ac os de li xo e sujeira nos passeios, principalmente nas esquinas . Os orelhões, em sua m ai o r i a, apr es e nt am -s e ac es sí ve i s , co nt udo as si nal i zaç õ es par a de fi ci e nte s vi s uai s e r am pas de ac e s s i bil i dade não s ão e nco nt r adas e m núm e ro s uf ic ie nt e , ou até não ocorrem (no caso da sinalização tátil). B an c o s s ão encontrados em grande número nas Praças. Pontos de ônibus aparecem em grande número na área, mas não possuem ab r i g o o u b an c o s . Al g u n s p o u c o s q u e p o ss u e m n ão e s t ão e m bo m es t ad o d e c o nse r vaç ão . A i l um i naç ão públ i c a é s uf ic ie nt e , pri nc i pal m e nt e nas pr aç as , mas diminui à medida que se distancia destas. Necessita ainda de áreas de descanso, repouso, que estimulem a permanência.

27

Imagem 33 á 40

28


3.2 REFERÊNCIAS PROJETUAIS

A s r e fe r ê nc i a s p r o j e tua i s fo r a m d i s p o s ta s d e ma ne i r a a e nt e nd e r a t e má t i c a e nv o l v i d a e m q ue s t ã o e o s e u o b j e to c o mo e l e me nto j us ti fi c a ti v o d o p r o b l e ma . A s r efer ênci as retrata m co mo o objeto do edifício mú l ti p l o e r a a b o r d a d o p e l o s a r q ui te to s mo d e r no s e c o mo é a b o r d a d o p e l os a r q ui t e t o s c o nt e mp o r â ne o s , fa ze nd o a c o ntr a p o s i ç ã o d e q ue o s mo d e r no s j á pr ocur ava m uma mel hor s ol ução para a cidade es pr ai ada, com a cons tr ução da edi fi cação co m a di ver s i dade de us os , ma s s e mp r e pr oc ur ando s ol uci onar a cidade que se des envol vi a a c e l e r a d a me nt e , c o m o gr a nd e a u me nt o p o p ul a c i o na l , ul tr a p a s s a nd o o s l i mi te s ur b a no s e to r na nd o a c i d a d e c a d a v e z ma i s m o no f u nc i o na l i s t a . E p o r s ua v e z o s c o n te mp o r â ne o s ‘ ’ a p r o v e i ta m’’ d a s fa l ha s p r o j e t ua i s d o s mo d e r ni s t a s e a b r a nge m d e u ma ma ne i r a ma i s a mp l a c o mo u m e d i fí c i o d e mú l ti p l o us o a c a b a r e fl e ti nd o no p l a ne j a me n to e na e s tr u t ur a ç ã o d e u ma c i d a d e c o mp a c ta .

Cont udo, as r efer ê nci as pr oj etuai s for a m di vi di das de â mb i to naci onal e i nter naci o nal , mo d e r na s e c o nt e mp o r â ne a s . -

Edi fí ci o Copa n, N i e ma ye r

São

-

Uni dade Habi taci o nal Cor bus i er

Pa ul o-

de

Sp

Mar s el ha,

- Edi fí ci o Fi dal ga 772, São Pa ul oMor etti n Ar qui tetos As s oci ados - 8 Hous e a nd l i ttl e BIG

Ar qui teto

Fr ança

SP

-

Oscar

Le

A ndr ade

tow er, Copenha ge n, Di na mar ca -

- Edífio Di eder i chs en, R i b e i r ã o p r e t o - S P, A n t ô n i o T e r r e r i e P a s c o a l D e Vi c e n z o

Brasil-

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C O N S I D E R A Ç Õ E S

UNIDADE DE MARS EILLE, CORBUSIER

H AB ITAC IO NA L FRANÇA – LE

CO PAN, SÃO O S CAR NIE ME YE R

PAULO -

N ie m e y e r , n o e d i f í c i o C o p a n , e l e v a s u a b a s e p o r p i lo t i s , p o r é m d e u u s o a e s s e e s p a ç o p ú b l i c o , e l e e n c a r a o m e i o u r b a n o e m q u e e s t a in s e r i d o , d i f e r e n t e d e C o r b u s i e r , n a U n it é d e M a r s e i l l e q u e d e i xo u o t é r r e o l i v r e , s e m p e n s a r e m u m p r o gr a m a o q u e t o r n a - s e u m e s p a ç o n e g a t i v o , u m a f o r m a d e is o la m e n t o c r ia s e s u a e s c a la d a v iz in h a n ç a d is t a n c ia n d o d a c id a d e . O s c a r N ie m e y e r c o lo c a a s ga l e r i a s c o m o u m p r o lo n g a m e n t o d a r u a , s o b r e t u d o p a r a s a l i e n t a r e s s a id e i a o p is o é r e v e s t i d o d e gr a n i l it e , p o is e s s e m a t e r i a l q u e p e d e m j u n t a s d e d i la t a ç ã o , m a s n ã o a p r e s e n t a m e m e n d a s , o q u e p r o d u z u m a r d e c o n t in u id a d e . I m p o r t a n t e p o n t o d e O s c a r N i e m e y e r f o i c o m o t o d a a s u a b a s e e s t r u t u r a l p a r a s u p o r t a r a la m i n a r e s id e n c ia l f o i p e n s a d a d e a c o r d o c o m o t e r r e n o o r igin a l s e m p r e c is a r m o d if ic a - lo . T r a b a lh a c o m a s d i f e r e n ç a s d e p é d i r e it o , o q u e d ã o c a r a c t e r í s t i c a s e m a l gu n s a m b ie n t e s d e i l u m in a ç ã o d if e r e n c ia d a e m u m m e s m o p a v im e n t o . A l é m d e q u e e l e t r a b a lh a c o m o s n í v e i s e o s u s o s d e f o r m a s u c in t a , d a n d o i n d e p e n d ê n c i a a c a d a lu g a r . O p r o b le m a d e s s a v a r i a ç ã o d e n í v e i s é a in t e r r u p ç ã o e a d if ic u ld a d e e c o n f lit o s , m u it a in t e r r u p ç ã o d o s a m b ie n t e s . J á n a U n it é o d e s e n h o d o e d i f í c io n ã o s e gu e o d e s e n h o d a a v e n i d a e s im a o r ie n t a ç ã o d o s o l e o s v e n t o s p r e d o m i n a n t e s . O u s o d a c ir c u la ç ã o v e r t ic a l e á r e a s m o lh a d a s s ã o m u it o b e m a r t i c u la d a s . Le Corbusier concentra essas duas funções em um único eixo como forma de economia dos m a t e r i a is . F a z a s s i m c o m q u e c r i e i m a i o r f le x i b i l i d a d e d e n t r o d a s h a b it a ç õ e s e t r a z e n d o m u lt ip l ic i d a d e s a o p r o gr a m a . A m b o s p r o j e t o s u t i l i z a m d o ‘ ’ p a l i t e i r o ’ ’ c o m o e s t r u t u r a , e u m e d i f í c i o e m L â m in a e d e u s o s m ú lt ip lo s . T r a b a lh a m o t e r r e n o b r u t o , s u ge r e m a d is s o l u ç ã o d o l o t e a o m e io u r b a n o c o n s o l id a d o , t o r n a n d o s e gr a n d e s e d i f í c io s - c i d a d e . A a p a r ê n c ia d o c o n c r e t o b r u t o , é m u it o e x p lo r a d o p o r e s s e s a r q u it e t o s m o d e r n o s e o s d o is e d if í c io s t e m r e f e r ê n c ia s d im e n s io n a is p a r e c id a s .

EDÍ FICIO FIDALG A 7 7 2- ANDRADE MO RETTIN

8

H O U S E -

B I G

G R O U P

A raz ão da esco lh a destes projeto s fo i a comp le xidade de com o e les traba lham as tipo lo gias da hab itação, tornand o- as fle xí ve is, em um verdade iro jo go de enca ixe e como usaram da materialidade para fins de conforto ambiental.

A abor da gem do Ed ifíc io F ida lga 722, não anda de acordo com as dema is le it uras de edifíc ios mult ifunc iona is, porém ele vem para dar soluç ão a um bairro onde o com ércio já é bastante intenso. As casas na qual foram desapropr iadas, foram característica s fundamenta is para o in ic io do proj eto, pois as caract eríst icas de cada casa levo u a ide ia dos lotes vert ica is, onde cada tipo lo gia atende ao pro gram a destas antigas moradias. P onto importante do projeto é a circu lação, onde o eixo conce ntra- se em um únic o loca l por ma is que o s apartame ntos tenha m t ipo lo gia s d iferentes e como e le trab alha as fachadas, ass im como na Un ité e no Co pan, sempre pensan do na or ientaçã o so lar e os ventos predom in antes . A or igem de sua forma abr igo u as necess idades e em um terreno relativamente estreito. A 8 Hous e, é um projeto também de gran de comp le xid ade, Big traba lha a intera ção das habit ações com o passeio e as vistas adjacentes. A orie ntação so lar é o ponto culmina nte da forma e e le trab a lha com u ma mob ilida de ma is suste ntáve l, sempre pr ior iz ando o passe io do pedestre e dos ciclista s. Suas diferentes formas de habit ação atendem não só apartamentos como casas gem ina das, ou seja, da um maior din am ismo e amp litude ao loca l onde se morar, atendendo assim, qualquer tipo de público.

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EDIFÍCIO DIEDERICHSEN – ANTÔNIO TERRERI E PASHOAL DE VICENZO

Obra arquitetônica ambiciosa, o edifico Diederichsen foi o primeiro prédio com mais de três andares de Ribeirão Preto, e o primeiro edifício multifuncional do interior do país.

Sua estrutura é toda feita de concreto armado e tijolos fechando as paredes, além de muretas de alvenaria e um reforço de barrado de mármore na fachada.

Inaugurado em 1936, é um belo representante do progresso que a cidade alcançou com o desenvolvimento do café.

Segundo o Arquiteto e Urbanista Cláudio Baúso, a arquitetura do edifício segue um visual Art déco (estilo arquitetônico onde as fachadas têm rigor geométrico e ritmo linear, com fortes elementos decorativos em materiais nobres), em seu exterior, o prédio possui uma porção de dolomita moída adicionada ao cimento da parede, para assim brilhar com a luz radiante do sol que pouco se ausenta em Ribeirão Preto.

Foi feito para ser um edifício multifuncional e até hoje no térreo, no primeiro e no segundo andar possui comércios. Foi construído pelos arquitetos Antonio Terreri e Paschoal de Vicenzo.

O prédio, de linhas modernas e ousadas para a época, conta seis andares e um terraço, e sua fachada compreende todo o quarteirão da rua Álvares Cabral, com faces também nas ruas General Osório e São Sebastião

I m a g e m 4 1 - Fonte: Arquivo público de Ribeirão Preto, 1936

I m a g e m 4 2 - Fonte: Vitor Pasqualim, 2009

Ima g e m

No térreo, lojas voltadas para a rua, tais como armarinhos, sapataria e lojas de roupas para senhoras, além de um restaurante “a preços módicos e populares” (como noticiou um jornal da época); a esquina da rua São Sebastião foi ocupada pela cafeteria Única, frequentada desde sempre por toda classe de gente, de empresários a engraxates; na outra esquina, da rua General Osório, o Snooker Pinguim, primeiro estabelecimento da famosa chopperia, sucesso tanto entre os barões do café quanto entre os boêmios e intelectuais da época; e finalmente, com entrada na rua São Sebastião, foi projetado o Cine São Paulo, uma sala de cinema ampla e confortável como não existia em Ribeirão Preto. O cinema manteve seu funcionamento até 1992, quando fechou suas portas e transformou-se em casa de bingo, atualmente desativada.

FICHA TÉCNICA: Arquiteto: Antonio Terreri e Paschoal de Vicenzo Localização: Ribeirão Preto Data: 1936 Pavimentos: 7 pavimentos Tipo de edifício: Multifuncional Materiais usados: Concreto armado Estilo: Art- deco Programa: área comercial, área residencial, área de prestação de serviços, hotel e cinema

2931

43

Ima g e m

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Ima g e m

Ima g e m

Ima g e m

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Ima g e m

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P avi m e nt o t é r r e o

F ac hada F r o nt al ( R ua Ál var e s C abr al )

UNIDADE HABITACIONAL DE MARSEILLE LE CORBUSIER

1 ° e 2 ° pavi m e nt o

3 ° e 4 ° pavi m e nt o

Fachada Lateral direita (Rua São Sebastião)

COM ÉRCIO

PRESTA ÇÃ O

DE

S ERVI ÇO

RESIDEN C IA L HOTEL CIRCULA ÇÃ O

A NT IGO

VERT ICA L

CINEM A

5 ° pavi m e nt o

Ima g e m

4 9 á 5 4 - F o n t e : M ARY M ONTEVERDE PEREIRA, Brisa. Complexo de edifícios multifuncionais. Ribeirão Preto, 2015, p. 38- 45.

Fachada Lateral esquerda (Rua General Osório)

FICHA TÉCNICA: Arquiteto: Le Corbusier Localização: Marselha, França Data: 1946- 1952 Dimensões: 140m de comprimento, 24m de largura e 56m de altura Pavimentos: 18 pavimentos Orientação do edifício: eixo norte- sul Tipo de edifício: Multifuncional Sistema de construção: Estrutura baseada em um único bloco construído sobre pilotis Materiais usados: Concreto armado e vidro Estilo: Modernismo Programa: área comercial, área residencial, enfermagem, clube, escola, creche, pista de atletismo, ginásio de esportes coberto, espaços para integração social

No primeiro e no segundo andar do prédio foram montadas salas comerciais, ocupadas em sua maioria por consultórios médicos e odontológicos até aproximadamente a década de 70. Hoje estas salas abrigam principalmente escritórios, chaveiros, ourives, salões de beleza, firmas de pequenos negócios e a redação do Inconfidência Ribeirão. O terceiro e o quarto andar são constituídos de apartamentos para moradia, cujo valor de aluguel foi delimitado a não alcançar preços inacessíveis, sendo voltados principalmente para a classe média. O quinto andar e a área do terraço foram reservados ao Grande Hotel, que encerrou suas atividades em 2007 e reabriu no primeiro semestre de 2010. No terraço existe ainda um anfiteatro e havia uma área aberta, onde funcionava um bar e a área de lazer para os hóspedes do hotel. Porém, devido a um problema de infiltração por causa das chuvas, esta área precisou ser coberta com telhas dois anos depois da inauguração, em 1938, numa petição que o próprio Diederichsen encaminhou à prefeitura. Desvinculado do hotel, o terraço desde a década de 90 abriga ensaios de grupos de teatro de rua.

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‘’...primeira manifestação de um ambiente adequado para a vida m o d e r n a . ’’ - L e Corbusier

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Imagem 57

01 Saída de ar Espaço coletivo

Foi projetado para acomodar 1.600 moradores, 23 TIP O S D E DIF ERENTE S P LANTAS, t o t al i zando 337 moradias duplex de DIMENSÕES VARI ÁVEIS di s t ri buí da e m 1 8 ní ve i s ( d e n t re os quai s o 7 e 8 pa vi m e nt o s s ão de us o c o me rc i al) m as 18 pa vi m e nt os de us o c o l e t i vo .

Área comercial

O p r i n c í p i o d e c o ns t r u ç ão d a U n i d ad e , é l i g ad o ao elemento di me ns io nado de acordo com o Mo dul or (estudo de dimensões em harmonia com a escala humana, definidas pelo próprio Le Corbusier a partir d as m e d i d as e s t án d ar d e u m “h o m e m u n i ve r s al ”) .

Fonte: http://www.fondationlecorbusier.fr

Le Corbusier conseguiu na Unité d’habitacion de Mar s ei l le c ol oc ar as dir et ri ze s mo der ni st as . O pro je to t e m co mo as pr i nc i pai s c ar ac te rí st i c as o s 5 ¹ po nt os que Co r bus ie r di t a par a uma no va ar qui t e t ur a c o mo USO D E P ILO TI S N O TÉRREO , P L AN TA L I VRE, TE TO JARDIM, J ANEL AS H O RI ZO N TAIS E F ACHAD AS LI VRES. Co r bus i e r concretiza as suas propostas como forma de morar contribuindo para a historia da arquitetura.

Elevador central

Imagem 59- Fonte: http://www.fondationlecorbusier.fr

Imagem 58

Fonte: http://www.fondationlecorbusier.fr

Apó s a s e gunda g u e r r a m undi al , a F r anç a ne c e s si t ava d a r e c o n st r u ç ão d o p aí s p o i s ho u ve u m d é f i c it a l to n a que s t ão da habi t aç ão e o E s t ado s e s e nti u re s po ns áve l por essa questão. Foi quando contrataram Le Corbusier para que se fizesse uma mo r adi a de CAR ÁTER CO LETIVO .

Ginásio de esportes

A i ns o l aç ão é di r e t a no s ap ar t ame nt o s . Os f e c h ame nt o s das f ac h ad as s e g ue m um a mo dul aç ão de ac o r do com a i ns o l aç ão s o l ar e os ve n t o s pr e do mi na nt e s , us a- s e br i s e s de s o l e i l , d a ndo m ai o r c o nf o r t o as uni dade s .

As f a c h a d a s l e s t e e o e s t e p o s s i b i l i t a m a ve nt i l aç ão c r uz a d a, c o mpe ns a n do as pl ant as l o ngas e e s t r e i t as . As f ac h a d as S ul , leste e oeste po s s ue m a be r t ur as c o mo j a ne l as e var a n das . J á a f ac h a d a no r t e n ão e nc o nt r a se ne n hu ma abe r t ur a , i m p e d i n d o a e n t r a d a d e ve n t o s f r i o s pr e do mi nant e s ne s t e s e nt i do .

O desenho do edifício não segue o de s e nho da ave ni d a e sim a orientação do s ol e o s ve nt o s predominantes, o que tornam características de alta r e le vânc i a ao projetar o conjunto, ou seja, esses elementos são determinantes no desenho, no posicionamento e no programa da Unité, possibilitando um melhor conforto ambiental.

Apartamento tipo Sol da tarde

Área comercial

Sol da manhã

T erraço jardim C i r c u l a ç ão h o r i z ont a l

Á r e a de us o c o l e t i vo - N o t e t o j a r di m l o c al i z a va m s e r vi ç o s c o m o e s c o l a , c r e c he , gi n ás i o c o be r t o , b ar , pi s c i n a e pl aygr ound.

A p art ament o d u p l e x t ip os u p er i or

Circulação horizontal

A p a rt a m ent o d u p l e x t ip o inferior

Imagem 60- Esquema dos apartamentos com ventilçao cruzada e insolação solar

01

C i r c u l a ç ão ve r t i c a l

Pilotis Ár e a d e u s o r e s i d e n c i a l Imagem 55

. 2 , P . 3 4 ) 2002, , 2 0 0SAMPAIO, I OFonte: A M P A56( SImagem P.34).

Apartamentos Ár e a de us o c o m e r c i a l - ‘ ’r u a ’ ’ do c o m é r c i o l o c al i z a d a no 7 e 8 p a vi m e nt o s , q ue o r i gi n al m e nt e t i n h am s e r vi ç o s de pr i m e i r a n e c e s s i d ade , c r e c he , po s t o de s a ú de , l a ze r , c o m é r c i o , r e s t a ur a nt e s e um h o t e l p a r a a br i g ar o s hó s pe de s do s mo r adores.

O uso da circu lação vert ica l e áreas molh adas são m u ito bem art ic u ladas . Le Corbus ier concent ra essas duas funções em um único e ixo com o forma de econom ia dos materia is . Faz assim com que crie i ma ior fle xib ilidade dentro das habitaç ões e trazendo multiplic ida des ao program.

Imagem 61- Corte transversal do apartamento tipo duplex- Fonte: Le Corbusier 1910- 1965 p.145

¹ Os cin co s p o nt o s p art e d e u m d o cu me p lan t a liv r e, jan el ( B EN EVO LO , 2 0 0 6 , Es t es ab r an giam o s p

d e n t o as p . ilo t

Imagem 63

O ac e s so ao s apar t am e nt o s s e dá at r a vé s da c i r c ul aç ão ho ri zo nt al (corredor), que torna- se u m n ú c l e o , e a c i r c u l aç ão ve r t i c al ( e l e vado r e s e e s c adas ) . F o i p ro je t ad o p ar a at e n d e r f am í l i as d e 1 a 8 p e ss o as co m va r i a ç õ e s no s ti pos das uni dade s que i nc l ue m apar t am e nt o s de 2 dor m it ór io s e apartamentos quitinetes (único sem pé direito duplo na sala de estar).

15 pav imentos re s idenc ia is e 5 e ixos de circu lação, portanto, somente a cada do is pavimentos existe uma c irc ula ç ã o ve rtic a l. Á r e a d e u s o l i vr e - O t é r r e o l i vr e , s o b p i l o t i s f o i d e s t i na d o à s a t i vi d a d e s s o c i a i s e a m p l i a ç ã o d a vi s ã o d a c i d a d e .

O bs e r va- s e c o mo as duas unidades se encaixam e formam o corredor de circulação. Os apartamentos são estreitos, para que todos possam ter acesso à luz natural, e o fato do ambiente ter o pé direito duplo, auxilia na iluminação dos cômodos.

Outra característica do edifício para a época era a calefação central, ar condicionado parcial, dutos geladeiras em todas as cozinhas.

u ma n o v a ar q u it et u r a, f iz er am p u b licad o p o r Co r b u s ier e P . , h o r iz o nt ais e f ach ad a liv r e. 43 1 - 4 3 4 ) J ean n er et , em 1 9 2 6 . is , o s t et o s - jar d im

35

Imagem 62- Planta Baixa do apartamento tipo duplex -Fonte: Le Corbusier 1910- 1965 p.145

dotação de de lixo e

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P i s t a d e c a mi n h a d a

A s s is t ê n c ia in fa n t il

Pla y g ro u n d

R a mp a d e a c e s s o

Pis c in a

T o rre e le v a d o r

‘’Para mim, (...) cada arquiteto deve elaborar a sua arquitetura, desprezando regras já superadas, sempre atento à sua finalidade, à beleza e às fantasias que uma obra de arte deve exibir. Esquecendo os que ainda discutem estilos e modos diferentes de ver arquitetura’’(Niemeyer. In Corona 2001:9).

01

01

Ci r c u l a ç ã o v e rt ic a l Gi n á s i o d e e s p o rt e s

Imagem 64- Cobertura- Fonte: Le Corbusier 1910- 1965 p.145

‘ ’ Ch a m i n é s ’ ’ d e v e n t ila ç ã o

Dev ido ao gra nde compr imento do ed ifíc io, acaba se por gerar corredores muito lon gos, sem função e escuros que podem acarretar algu ns prob lem as de insalubridade .

Imagem 65- 7° pavimento comercial- Fonte: Le Corbusier 1910- 1965 p.145

COPAN NIEMEYER

-

OSCAR

Imagem 66- 8° pavimento comercial- Fonte: Le Corbusier 1910- 1965 p.145

Á rea

c o me rc ia l

Circ u la ç ã o

v e rt ic a l

Circ u la ç ã o

h o rizo n t a l

A p a rt a me n t o

d u p le x t ip o-

s u p e rio r

A p a rt a me n t o

d u p le x t ip o-

in fe rio r

W .C

A estrutur a prin c ipa l é em concreto armado, eleva ndo a edif ica ção do solo por me io dos pilot is. Os pilar es ficam recuad os em relação à fachada (fachada livre5 pontos de Corbus ier), e elementos pré fabric ados e brises de concreto a revestem. (BOSIGER, 1994, p.195)

A macro estrutura do edifíc io é formado por um sist ema de vigas e pilare s em concreto armado, formando uma gr e lha estrutura l c onectado a o solo através dos pilotis.

Enca ixando ness e sistem a prin c ipa l, as unidades hab it ac iona is são formadas por componentes pré fabricados .

FICHA TÉCNICA:

A gre lha de concreto na fachada, fic a marcado onde se encontra a ‘’rua’’ de serviços internas do edifício. O ed ifíc io e lev ado por p ilot is acab a gera ndo áreas livres de passe io ao pedestre, porém a solução de Corbus ier acaba gerand o espaços ‘’ne gat ivos’’ . Esses espaços se caracter izam por não terem uso e servir em somente de passa gem, não de convívio e interação coletiva.

Imagem 67 á 73

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Arquiteto: Oscar Niemeyer com participação de Carlos Alberto Cerqueira Lemos Localização: São Paulo, Brasil Data: 1951- 1966 Pavimentos: 32 pavimentos Tipo de edifício: Habitação Multifamiliar Sistema de construção: Estrutura baseada em seis blocos construído com lâminas curvas e retas Materiais usados: Concreto armado e vidro Estilo: Modernismo Programa: área comercial, área residencial, dois subsolos que além de abrigarem a garagem, abrigam o armazenamento, deposito de reciclagem, reservatório de agua, sanitários, vestiários, refeitório e cinema.

01 38


E N TR A D A B L O C O S E

Imagem 80- ESQUEMA CIRCULAÇÃO HORIZONTAL- FACHADA NORTE

Imagem 81- ESQUEMA CIRCULAÇÃO VERTICAL- FACHADA SUL

 O b loc o B é o ún ic o q ue tem um vo lu me a n e x o a lâ m i n a , o n d e e n c o n t r a s e a s u a c ir c u l a ç ã o v e r t i c a l , p o s i c i o n a m e n t o n o c e n t r o d a f a c h a d a S u l.

Na fachada Su l os e le mentos de circu lação vert ica l, tem- se que, entre as circu lações B e F, a fachada é coberta por brise.

 Out ro e lem en to qu e e st a a ne xo ao ed ifíc io, sã o a s e sc ad as car ac o l de e m e r g ê n c ia d o s b l o c o s A, E e F . E s t e s q u a t r o v o lu m e s p o n t u a m a f a c h a d a S u l.

No entanto, na fachada norte, o brise f lutua dev ido ao rec uo do elem ento vert ica l , na face sul, os elem entos vert ica is, menos espaçados entre si do que na outra fachada, aparecem alinhad os aos horiz onta is pe lo lad o extern o, formando não uma sucessão de elem entos hor izonta is, mas uma trama.

Imagem 82

FA CHA DA

 A re pet iç ão d os e le me nto s h or izo nta is pro du ze m h o m o g e n e id a d e . A i n t e r r u p ç ã o d o b r i s e q u e b r a o p la n o , for am ret ir ad os de f or ma me ram en te c o m p o s ic io n a i s .

BRISES NORTE

 A o t o d o s ã o 9 2 b r i s e s , s e n d o 3 b r is e s por an dar. Ap en as os p av im ent os t ip os 1 5 e 2 3 n ã o p o s s u e m b r i s e . O b r is e é con st itu íd o po r um a es tr utu ra in d e p e n d e n t e .

A tra ma do br is e recobre u ma sér ie de element os vazados , cujo uso é decorrente na fachada Su l, no trecho de C a F e em parte de A. FA CHA DA

 A ún ic a c ir c u l a ç ã o ver t ica l n es sa fac ha da, é a es ca da apê nd ic e q ue n ão u lt r a p a s s e a a lt u r a d a b a s e .

BRISES SUL

 En qu ant o a fa ch ad a su l c on ce ntr a os e le m e n t o s v e r t i c a i s , a f a c h a d a o p o s t a e n f a t iz a a h o r iz o n t a l i d a d e .

Imagem 82

Imagem 83

Imagem 84

ENTRADA BLOCOS C E D

E N TR AD A B L O C O A

A

Imagem 85

B C D E F Imagem 86

C i r c ul aç ão ve r t i c al c o m 1 0 metros de altura que parte do ní ve l da r ua di r e t o par a o terraço, sem acessar nenhum pavi m e nt o i nt e r m e di ár i o . Os bl oco s A, C, D e E t e m entradas vo l t adas par a trechos iniciais da galeria, pr ó xi mo s a r ua. A po r t ar i a do bloco F tem uma entrada mais distante e se distingue por possuir uma escada c ur va para o p a vi m e nt o superior da sobreloja. A portaria do bloco B, por mas que esteja locada ao fundo do lote, ela tem caráter de entrada principal. É a entrada na qual os administradores do c o ndo mí ni o conduzem os vi s i t ant e s a cobertura da Lâmina.

40


Imagem 90- croquis produzidos através de plantas existentes e de verificação in loco

O Copan foi c o nst r uí do sobre fundações diretas, cada um dos pilares c ur vo s que at r a ve s s am t o do s os pa vi m e nt os da b as e é sustentado por um bloco de fundação. Os pilotis são dispostos em duas fileiras que acompanham o formato ‘’S’’ do edifício . No fim da obra, ho u ve um recalque nas estruturas entre os blocos 1 e 2, co m isso ho uve u m ac r é s ci mo es tr ut ur al no s ub - s ol o 2 em concreto armado que e n vo l ve u o pi l ar c ur vo e xi s t e nt e .

Es que mas de us os do s ub s o l o . O ut r o s p r o gr a ma s , fora o e s ta c i o na me n to e nc o n tr a m- s e na r e gi ã o p e r i fé r i c a p a r a o t i mi za r o a p r o v e i ta me n to da área.

A

A caixa dos vi nt e e l e vado r e s , o c e nt ro de di st ri bui ç ão de el ét r ic a, hidráulica, o r es er vat ó r i o ficam todos no terraço- mirante. O espaço das so bre lojas sofrem a variação de i l umi naç ão de acordo c o m o pé di re it o que se gue t am bé m o sentido do terreno . É o único espaço sendo a justaposição de ambientes mais alongados (corredores) e mais am pl o s (s aguõ es ) . O pis o f o ye r o c upa uma área reduzida em planta, se c o m par ado aos o ut ro s pa vi m e nt os d a base.

Imagem 93 PILAR ORIGINAL

Fonte: Serão inseridas para a próxima etapa

Fonte: Serão inseridas para a próxima etapa

DISPOSIÇÃO DOS BLOCOS

O sub solo 2 o piso é praticamente plano, p o r e m se u p é d i r e i to ac o m p an h a a p r o j e ç ão d o t e rr e no , t e ndo um de s ní ve l de 4 me tr os e m s ua altura. A partir do bloco B, forma- se um mezanino que da origem ao sub solo 1. O s ac e s sos do s e le vado r e s do B l o co B e m diante será feito desta cota. só

se

da

N

2

VAGAS INCLINADAS

RAM PA DE ACESSO AO SUB SOLO 2

Imagem 92 Imagem 91- croquis produzidos através de plantas existentes e de verificação in loco

Os acessos são independentes de cada bloco . O acesso ao bloco B é o único que configurase de maneira dis t i nt a ao demais, pois ocupa-se a área de maior destaque do mezanino, enquanto os acessos aos demais blocos são ocultos pe l a e s t r ut ur a que e nvo l ve o s e l e vado r e s .

N Imagem 89- PLANTA BAIXA: Térreo

Cada bloco po ss ui dois el e vado r e s principais e um secundário com entradas separadas, apesar da localização de ambas estarem na mesma estrutura. Por mas que pelos sub solos os acessos são separados, é somente pelo térreo que a cidade tem acesso ao edifício.

Fonte: Serão inseridas para a próxima etapa

S ua pr o j eç ão t o m a o s co r po s es tr ut ur as 1 e 2. É um andar praticamente l i vr e de ve d aç ão , no qual o s pi l o ti s e nc o ntr am s e s ol to s e vi s í ve i s . E s te pavi m e nt o há entrada de muita luz natural. O acesso a esse piso ficou bem restrito, s o me nt e pela escada em forma de ferradura e uma outra escada reta. H á u m e l e vado r t am bé m be m pr ó xi mo a extremidade A que da ligação ao térreo e foyer.

PILAR COM REFORÇO ESTRUTURAL

h= 104m A entrada de acesso ao sub solo at r avé s do ac e s s o ao s ub s o l o 1 .

SOBRE LOJA : PERCUR SO INICA DO A PA RTIR DO BLOCO

Imagem 88- PLANTA BAIXA: sub- solo 2

N

Imagem 87- PLANTA BAIXA: sub- solo 1

P L A N T A F O Y E R

DISPOSIÇÃO DOS CORPOS ESTRUTURAIS CORPO 1- BLOCO A E PARTE DO B CORPO 2- RESTANTE DO BLOCO B CORPO 3- BLOCO C E D CORPO 4- BLOCOS E E F

SOBRE LOJA : PERCUR SO INICA DO A PA RTIR DO BLOCO

F

A lâmina residencial comporta seis blocos independentes, com acessos distintos , porém seu corpo e s t r ut ur al é di vi di do em quatro partes.

h= 12m

h= 16m

As portarias dos blocos de apartamentos, que no subsolo correspondem ao s vo l um es de circulação ve r t ic al , destacados entre os pilares do estacionamento, no térreo encontram- se ‘’embutidos’’ nos vo l um e s c ur vo s que abr i gam as lojas. O s ac e ss os at r avé s de e s quadr i as de ferro e nvi dr aç ad as , acompanham o alinhamento das lojas e desembocam no saguão dos e l e vado r e s .

41

A al t ur a d a b as e var i a d e ac o r do c o m as co t as d o t er re n o , o p o n to mais alto é a extremidade do bloco F que encontra- se a 4 metros a cima do ponto mais baixo, na extremidade do Bloco A . Me s mo se u gabar i t o se ndo padr ão as demais construções ao redor, o edifício Copan não é um edifício i nvi s í ve l na p ai s ag e m , s u a f o r m a em c ur vas em um edifício ortogonal da destaque no ambiente em que esta inserido

Imagem 95- Ampliação da base Imagem 94- Corte longitudinal

LÂMINA RES.

Foyer

Terraço Sobre lojas Térreo Sub solo 1 Sub solo 2

BASE

D e vi do ao não ac o m panham e nt o do N i e m e ye r ao c ant ei ro de o br as , o t e rr aç o que de ve r i a s e r o pr i nc i pal e l em e n to d e i n t e r aç ão d a c i d ad e c o m edifício, acabou perdendo essa qualidade urbanística idealizada por ele de vi do as alterações do programa no decorrer da obra pr o vo c ando o c anc e l am e nt o do uso públ i c o do pavi m e nt o . O terraço c o ns t it ui o pr i me i ro pavi m e nt o p l an o do e di f í c i o . A cobertura terraço arremata o c o nj unto c hamado BASE, é s o bre el e que po us a a LÂM INA.

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B A I X A S E L A N T A S R O G R A M A S

B C

F D E

Imagem 102- Planta baixa bloco B

N Imagem 100- PLANTA BAIXA LÂMINA RESIDENCIA L

P P

E S Q U E M Á T I C O S C R O Q U I S

A

BLOCO B • 20 apartamentos no andar tipo • Total de 640 apartamento, sendo 448 quitinetes (24m²) e 192 de 1 dormitório (32m²) • Programa de quitinetes: Sala multifuncional, banheiro e cozinha • Programa dos apartamentos de 1 dorm.: sala de estar/ jantar, dormitório, cozinha e banheiro.

Imagem 96- BASE: Elevação leste, acesso rua Vila Normanda

BLOCO C • 02 apartamentos no andar tipo • Total de 64 apartamentos de 3 dormitórios • 122m² de área útil • Programa: sala de estar/ jantar, 01 banheiro social, 03 dormitórios, cozinha, área de serviço, 01 dormitório de empregada e 01 banheiro de empregada • 02 entradas, sendo uma para o hall social de elevadores e uma para o hall do elevador de serviço

Imagem 101- Planta baixa bloco A BLOCO A • 02 apartamentos no andar tipo • Total de 64 apartamentos de 2 dormitórios • 84m² de área útil • Programa: sala de estar/ jantar, 01 banheiro social, 02 dormitórios, cozinha, área de serviço, 01 dormitório de empregado e 01 banheiro de empregado. • 03 entradas, sendo um para hall de elevadores, uma para o elevador de serviço e uma para a escada de emergência

Imagem 97- BASE: Elevação norte, acesso rua Araújo

Imagem 103- Planta baixa bloco C

BLOCO D • 02 apartamentos no andar tipo • Total de 64 apartamentos de 3 dormitórios • 161m² de área útil • Programa: sala de estar/ jantar, 02 banheiros socias, 03 dormitórios, cozinha, área de serviço, 01 dormitório de empregada e 01 banheiro de empregada • 02 entradas, sendo uma para o hall social de elevadores e uma para o hall do elevador de serviço

CIRCULAÇÃO HORIZONTAL CIRCULAÇÃO VERTICAL- ELEVADORES

CIRCULAÇÃO VERTICAL- ESCADA DE EMERGÊNCIA Imagem 104- Planta baixa bloco D

BLOCO E (1 AO 12 PAVIMENTO)

BLOCO E (13 AO 32 PAVIMENTO) Imagem 98- BASE: Elevação norte, acesso rua Unaí

Imagem 99- BASE: Elevação norte, acesso rua Unaí continuação Imagem 105- Planta baixa bloco E

BLOCO E • 04 apartamentos por andar do 1º ao 12º andar e 063 apartamentos por andar no 13º ao 32º andar • Total de 168 apartamentos, sendo 144 quitinetes (variando entre 27m², 28m², 30m², 38m² de área útil) e 24 apartamentos de 01 dormitório (59m² e 69m²) • Programa das quitinetes: sala multifuncional, banheiro e cozinha • Programa dos apartamento de 01 dormitório: sala de estar/ jantar, dormitório, cozinha e banheiro

Imagem 106- Planta baixa bloco E

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44


No alto da rua Fidalga, entre a parte boêmia do bairro da Vila Madalena e sua porção mais sinuosa e residencial

EDÍFICIO FIDALGA 772

RUA PURPURINA

Preocupados com a frágil e divertida paisagem local, buscamos criar um volume que se insere de forma delicada no entorno ao mesmo tempo em que tira o máximo proveito das vistas privilegiadas que o lugar oferece. Isto foi conseguido com a geometria progressiva da planta tipo e com o uso amplo de painéis de vidro e com a criação de varandas generosas para cada uma das unidades. As unidades, além das francas vistas que possuem, são pensadas como espaços abertos que oferecem total liberdade de ocupação para acomodar o estilo de vida próprio de cada um. Com pé direito duplo cada uma das unidades conta com diversas prumadas de instalações prediais, estrategicamente distribuídas, permitindo que se reposicione todos os ambientes internos.’’

RUA FIDALGA ACESSO

EDIFÍCIO FIDALGA 772 – ANDRADE MORETTIN

Implantação

Imagem 107

N

Seu terreno recortado, levou ao formato em ‘’L’’ devido a impossibilidade de compra de um dos terrenos a direita da entrada principal do edifício. O projeto responde a sua orientação com áreas mais fechadas para a face norte, e abertas na face sul, o que permite a ventilação cruzada. "Quando você tem de colocar uma construção grande dentro de um lote recortado, não há muitas opções", explica Vinicius Andrade. "O que fizemos foi uma suave inclinação no recorte do prédio para que o edifício tivesse uma certa fluidez na face principal", conta. Não é, portanto, um L convencional. No lugar de um ângulo de 90 graus, os arquitetos optaram por uma transição mais suave entre as duas hastes, contornando a geometria natural do terreno e criando um ângulo próximo de 120 graus entre as duas pernas do L, na parte posterior.

FICHA TÉCNICA:

‘’A presença de grande número de bares, restaurantes e pequenas casas de cultura nos arredores, nos conduziu à ideia de conceber um edifício que privilegiasse a vida urbana. Desta forma não foram criados espaços de lazer ou esporte condominiais, ao invés disto investimos em um desenho que busca o franco contato com a rua. Esta relação é marcada por uma grande cobertura o que confere à entrada uma expressão da dimensão urbana e ao mesmo tempo acolhedora.

Andrade Morettin Arquitetos Associados

A entrada foi implantada na perna mais estreita, de 11 m de frente, enquanto a extensão mais ampla da construção se vira ao sul do terreno e ganha um vizinho arborizado - ali fica uma escola pública, com grande área verde. "Foi uma sorte ter essa face voltada para o sul, pois é um lado que você pode abrir para a paisagem", conta Vinícius. "Essa lateral, perpendicular à rua, pega pouco sol e pode ser bem envidraçada." Na fachada norte, para proteção solar, os arquitetos projetaram estreitos brises de concreto entre os andares. A circulação interna, faz com que alguns andares os elevadores sirvam só um apartamento em vez de dois. “O prédio inspira-se no conjunto heterogêneo composto pela paisagem do bairro e manifesta uma releitura deste DNA. No interior, os apartamentos de diferentes formatos são abertos, com total liberdade de ocupação para acomodar o estilo de vida próprio de cada um, além de oferecerem francas vistas”, explica Vinicius de Andrade, sócio-diretor do escritório Andrade Morettin Arquitetos Associados.

ÁREA ABERTA

T 11 T 12

T 10 T 08 T 07

T 03

T 04 zelador

Corte transversal

2945

T 06

T 05

T 01

Arquiteto: A n d r a d e M o r e t t i n A r q u i t e t o s A s s o c i a d o s Localização: V i l a M a d a l e n a , S ã o P a u l o – B r a s i l Data: 2 0 0 7 - 2 0 1 1 Área construída: 3 . 7 7 5 m ² Pavimentos: 1 0 p a v i m e n t o s Tipo de edifício: H a b i t a ç ã o M u l t i f a m i l i a r Estilo: C o n t e m p o r â n e o Tipo: R e s i d e n c i a l N° de unidades: 1 2 Dormitórios: 1 , 2 e 3 Metragem dos aptos. D e 1 0 2 m ² a 4 2 7 m ² Vagas: 2

T 09

T 02

Imagem 108

46


A relação com a rua é marcada por uma grande cobertura logo na entrada. “Essa solução confere uma expressão de generosidade urbana mesclada ao sentimento de acolhimento”, descreve Renata Andrulis. Indagada sobre a frente do Fidalga, a arquiteta revela que o edifício em sua volumetria surgiu da vontade de ‘brincar’ com a divertida e movimentada paisagem da Vila Madalena e, simultaneamente, expressar a variação e flexibilidade oferecidas em seu interior.

TIPOLOGIA 11 TIPOLOGIA 10

T 11

T 11

TIPOLOGIA 12 TIPOLOGIA 07 TIPOLOGIA 08

T 12

T 12

“O perfil natural da área apresentava um grande desnível entre a testada e o fundo do terreno”. Para o edifício adequar-se a esse formato irregular, os arquitetos procuraram expressar, de maneira indireta, a heterogeneidade de formas do bairro. O desnível de seis metros em relação à parte posterior do lote resultou no afloramento dos dois níveis da garagem, deixando a edificação no nível da rua principal, com o térreo elevado. A entrada dos carros é feita entre pilotis e jardins.

TIPOLOGIA 05 TIPOLOGIA 09 TIPOLOGIA 06

TIPOLOGIA 03

8

COBERTU RA

P A VIM ENT O

TIPOLOGIA 04 ZELADOR TIPOLOGIA 02

T 10

T 10

TIPOLOGIA 01 T 09

T 11

T 08

6

7

P A VIM ENT O

S IS T E MA C ONS T R UT I VO

T 12

P A VIM ENT O

Vigas de concreto aparente desenham a fachada e revelam os andares e a planta diversificada das 12 unidades deste edifício residencial. Unidos às vigas, os caixilhos de alumínio em toda a extensão exterior ora são fechados por vidro, ora por painéis laminados para fachada, criando um vaivém de cheios, vazios e cores

Imagem 109 T 07

T 07

ESQUEMA DE DISTRIBUIÇÃO D A S T I P O L O GI A S D E ‘ ’ L O T E S’ ’

T 06

T 05

T 08

T 09

PAINÉIS FÓRMICOS

4

P A VIM ENT O

5

P A VIM ENT O

CAIXILHOS EM ALUMÍNIO

T 03

T 03 T 01

T 02 T 05

T 06

T 04

TÉRREO

CIRCU LAÇÃO VERTICAL

2

P A VIM ENT O

3

P A VIM ENT O

CIRCU LAÇÃO H O RIZO N TAL ÁREA COM UM

ZELADOR

T 01

T 02

D O RM ITÓ RIO S

W.C Á R E A D E I N TE R A Ç Ã O ( V A R A N D A ) C O Z I N H A/ L AVAN D E R I A

GA RA GEM

1

P A VIM ENT O

Imagem 118- Corte transversal com esquema de estrutura

Imagem 110- Planta Baixa das unidades habitacionais

CIRCULAÇÃ O VERTICA L

47

Imagem 111 á 117

PILAR

VIGA

48


A 8 House é um bloco de perímetro que se transforma em um nó, torcendo e virando-se para maximizar a qualidade de vida dos seus muitos habitantes ", Bjarke Ingels, Sócio Fundador, BIG

Pensando cada apartamento como uma concha vazia ou contêiner, segundo Vinícius, era necessário deixar os ambientes livres de obstáculos estruturais e ao mesmo tempo prover todos os possíveis cômodos de serviços hidráulicos e elétricos. Assim, a distribuição de serviços está concentrada em colunas no perímetro da obra, multiplicando o número de prumadas de abastecimento. "Os apartamentos têm todos os espaços servidos de infraestrutura, de forma que cada proprietário pode definir a implantação interna como quiser", conta Vinícius. "São plantas livres, de fato." Sem ornamentos, truques ou artifícios, é uma construção espartana - nas palavras dos arquitetos - de concreto, vidro, alumínio e painéis laminados. "Tem um uso bem parcimonioso de materiais", resume Andrade.

8 HOUSE – BIG GROUP

Mesmo em sua simplicidade, o prédio da rua Fidalga parece combinar referências. Não nega um desejo de fluidez ao mesmo tempo em que ressalta suas origens ortogonais, o aspecto de membrana blocada que se integra ao ambiente de modo permeável, atravessada pela luz. Acima do térreo, sobem oito pavimentos em uma série de lajes livres que permitem a composição de 12 apartamentos de plantas diferentes que variam de 102 a 427 m2, alguns dúplex, outros simples e a cobertura de três pisos com solário e piscina.

A distribuição das áreas envidraçadas e aberturas foi projetada para limitar o mínimo possível a flexibilidade da disposição interna dos ambientes. A modulação deixa clara a diversidade que existe em cada ambiente interno, uma vez que a disposição dos apartamentos é determinada a partir do encaixe das peças que formam a estrutura de um quebra-cabeça em três dimensões: cobertura, térreo e garagem.

FICHA TÉCNICA:

Arquiteto: Big Group Localização: Copenhague, Dinamarca Data: 2006- 2010 Dimensões: 61.000m² Pavimentos: 10 pavimentos Tipo de edifício: Habitação Multifamiliar Estilo: Contemporâneo Programa: área comercial, área residencial, passeio e lazer.

Imagem 119 á 124

49

50


A 8 H O U S E é o terceiro projeto destinado ao escritório BIG para o desenvolvimento do bairro Orestad na cidade de Copenhagen. Ao invés de um B L O C O T R A D I C I O N A L de habitação, a 8 House E M P I L H A E M C A M A D A S H O R I Z O N T A I S todos os P R O G R A M A S D E UM BAIRRO URBANO COM T I P O L O G I A S D I F E R E N T E S , ligadas por uma forma que remete a um símbolo não finito, onde ele trabalha o passeio de pedestres e o ciclismo em um caminho contínuo até o 10º andar, onde ora o passeio está pro lado interno da edificação, ora pro lado externo, dando ideia de uma não linearidade e sim criando U M BAIRRO URBANO TRIDIMENSION AL onde a vida suburbana se funde com a energia de uma cidade, onde os N E G Ó C I O S E A H A B I T A Ç Ã O CONVIVEM JUNTOS .

O edifício cria dois pátios internos íntimos, separadas pelo centro da cruz, ponto de encontro comum da forma, que abriga 500m² de instalações comuns disponíveis para todos os residentes. No mesmo local, o edifício é penetrado por uma ampla passagem de 9 metros que permite facilmente que as pessoas passem da área do parque em sua borda ocidental para a água dos canais ao leste. PROGRAMA

Segundo o sócio fundador do escritório BIG, Bjarke Ingels, 8 House, em vez de dividir as diferentes funções do edifício - tanto para habitação e comércio - em blocos separados, as várias FUNÇÕES FORAM DISTRIBUÍDOS HORIZONTALM EN T E EM 61. 000M² DE USO MISTO EM FORMA DE GRAVATA BORBOLETA .

1 1) O processo de criação iniciouse com uma tipologia de bloco tradicional, mas apostou vários elementos com diferentes programas, um em cima do outro

4 4) Puxando para cima do canto nordeste Big cria uma forma que dá vista aos moradores para os pântanos adjacentes e terras de pastagens.

2

3

2) Para acomodar uma exigência grande de programas, BIG beliscou o bloco no meio e a partir do formato de uma gravata borboleta definiu os dois pátios

3) Em seguida, ele começou a tocar na altura das pontas do bloco para proporcionar os apartamentos acesso à luz solar.

5

6

6) As manipulações permitem 5) Além disso, através da compressão do canto sudeste, Big um caminho inclinado que circula em torno do edifício, cria uma forma que dá vista também as outras habitações para na sequência da forma de oito. os pântanos adjacentes e pastagens.

Os APARTAMENTOS SÃO COLOCADOS NA PARTE SUPERIOR, enquanto o PROGRAMA COMERCIAL se desenrola na BASE DO EDIFÍCIO. Como resultado, as camadas horizontais diferentes alcançam uma qualidade própria: os APARTAMENTOS BENEFICIAM DA VISTA, LUZ SOLAR E AR FRESCO, enquanto os OUTROS USOS SE FUNDEM COM A VIDA NA RUA. Isto é enfatizado pelo seu formato, que está literalmente içado para cima, no canto nordeste e empurrado para baixo no canto sudoeste, permitindo que a luz e ar entrem no pátio sul.

Imagem 125

O programa conta com três tipos de diferentes habitações residenciais e 10.000m² de comércio e escritório. O mix de atividades permite encontrar no caminho a localização mais ideal no quadro comum – O COMÉRCIO DE FRENTE PARA RUA, OS ESCRITÓRIOS PARA A LUZ DO NORTE E AS RESIDÊNCIAS COM SOL E VISTAS PARA OS ESPAÇOS ABERTOS.

Imagem 127

Um logradouro contínuo se estende do nível da rua para as coberturas e permite que as pessoas de BICICLETA PERCORRAM TODO O CAMINHO a partir do térreo ao topo, movendo- se ao lado de moradias com jardins, através de um bloco de perímetro urbano. Dois telhados verdes inclinados totalizando uma área de 1.700m² estão estrategicamente colocados PARA REDUZIR O EFEITO DE ILHA DE CALOR DO MEIO URBANO, bem como proporcionar a identidade visual para o projeto e amarrando-o de volta para as terras adjacentes em direção ao sul.

Imagem 128

A vida social, o encontro espontâneo e interação entre vizinhos tradicionalmente se restringe ao nível do solo, porém a proposta desse edifício permite EXPANDIR TODO O CAMINHO DE CONVÍVIO ATÉ O TOPO.

Fornecem residências para pessoas em todas as fases da vida através de suas 476 unidades habitacionais, incluindo apartamentos de tamanhos variados, coberturas e casas geminadas, bem como espaços de escritório para negócios e comércio da cidade, em um único edifício.

Eixo de circulação Horizontal

Imagem 129

Imagem 130

PRIVADO SEMIPUBLICO (eixo de circulação vertical) PÚBLICO Funções comerciais

Funções comerciais+ funções residenciais de casas

Funções comerciais+ funções residenciais de casas+ funções residências apartamentos

Funções comerciais+ funções residenciais de casas+ funções residências apartamentos + coberturas

Imagem 131PLA NTA COMERCIA L_NÍVEL 0

BAIXA

Imagem 133PAVIMENTO

PLANTA

BAIXA

APA RTAMENTOS_ 4

Imagem 126

*Não estamos interessados neste tipo de ‘’falsa diversidade’’, Bjarke Ingels, Sócio Fundador, BIG.

Imagem 132- PLA NTA BAIXA CASAS GEMINADAS_ 1 PAVIMENTO

51

Imagem 134PAVIMENTO

PLA NTA

BAIXA

COBERTURA S_10°

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TIPOLOGIAS DE HABITAÇÕES

ESQUEMA COM AS DIVISÕES DAS TIPOLOGIAS DOS PROGRAMAS

COBERTURAS APARTAMENTOS CASAS GEMINADAS ESCRITÓRIOS/ COMÉRCIO

Apartamentos

Imagem 135- esquema com as divisões das tipologias dos programas

CORTE REPRESENTATIVO DA DISTRIBUIÇÃO DOS PROGRAMAS

ESQUEMA DE CIRCULAÇÃO

Espaços comunitários centrais e de passagens

Casas geminadas

Conexões de passagens em torno do edifício

SEÇÕES DE PASSAGEM CONTÍNUA EM TORNO DO EDIFÍCIO Coberturas

Nível mais baixo do edifício e suas entradas principais

Exemplo de apartamento jardim Passagem em rampa Imagem 137- Tipologia das habitações

Imagem 136- esquema de circulação

CORTES LONGITUDINAIS E TRANSVERSAIS

Imagem 138- Cortes longitudinais e Transversais

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4.

PROCESSO

DE PROJETO


4.1

T A X A D E O C U P A Ç Ã O

CÁLCULO DE ÁREAS

R ES T R I Ç Õ ES

UR BA N Í S T I C A S

C O E F I C I E N T E D E A P R O V E I T A M E N T O

TO(80%)= 3.600m² CA (5x a área do terreno)= 22.500m² R EC UO S : F r o n t a l 4 m e l a t e r a i s e d e f u n d o H/ 6

A taxa de ocupação máxima do solo para edificações residenciais será de 75% (setenta e cinco por cento) e para E DIF IC AÇÕES N ÃO RESIDENCIAIS E M IS TAS S E R Á D E 8 0 % (oitenta por cento), exceto nos parcelamentos que tiverem restrições maiores registradas em cartório, as quais prevalecerão, respeitados os recuos e a taxa de solo natural desta lei.

O coeficiente de aproveitamento máximo para cada terreno ou gleba será limitado pela densidade populacional líquida máxima calculada para o mesmo, a qual variará de 850 a 1.700 habitantes por hectare, a ser estabelecida pela Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo. N A Z U P E Z U C S E R Á D E ATÉ 5 ( CINCO ) VE ZES A ÁRE A D O TERRENO ; a) 5% (cinco por cento) para lotes com área de até 400 (quatrocentos) metros quadrados;

T A X A D E P E R M E A B I L I - D A D E

b) 10% (dez por cento) para lotes com área acima de 400 (quatrocentos) até 1000 (mil) metros quadrados; c) 1 5 % ( Q U I N Z E P O R C E N T O ) P ARA LO TES COM ÁRE A M AIOR QUE 1000 (MIL) M ETRO S Q UADRADO S . I - RECUO F RON TAL IG UAL OU S U P E R I O R A 4 , 0 0 M (quatro metros), não se aplicando esta restrição quando as edificações forem destinadas a garagens cobertas;

R E C U O S

III RECUOS DE FUNDO: IG UAL OU SUPERIOR A AL TUR A DO EDIFÍCIO D I V I D I D O P O R S E I S , representado pela fórmula H/6, não se aplicando restrições quando as edificações sobre os recuos forem destinadas a garagens cobertas.”

G A B A R I T O

M Á X I M O

-

ZO NA DE UR BA NI Z AÇ Ã O P REF EREN CI A L Á REA ES P ECI AL DO Q UADR I LÁ T E R O C ENT R AL Á R EA DE US O MI S T O

D E N S I D A D E L Í Q U I D A

CARACTERISTICAS FÍSICAS

Á R E A T O TA L D O T E R R E N O : 4 . 5 0 0 m ² Á REA VERDE: 1 5 % = 6 7 5 m ² Á R EA I NS T I T UC I O NA L 5 % = 2 2 5 m ² Á REA LO TEÁ VEL= 3. 600² DENS I DAD E BÁ S I C A 0 , 3 6 3 3 7 5 Ha

II - R E C U O S L A T E R A I S : I G U A L O U SUP ERIO R A AL TUR A D O EDIFÍCIO D I VID IDO POR S E I S , representado pela fórmula H/6, não se aplicando restrições quando as edificações sobre os recuos forem destinadas à garagens cobertas;

§ 2º - Nos lotes lindeiros às marginais das vias expressas, às avenidas, às avenidas parque, às vias coletoras ou distribuidoras, O G A B A R I T O B ÁSICO SO M EN TE PODERÁ SER UL TR AP ASS ADO , QUANDO ES TES LO TES TI VER AM TES TAD AS M Í N I M A S D E 3 0 M (trinta metros) para estas vias e respeitados os recuos exigidos na Seção V. Na ZUP e ZUC, é permitida Densidade Populacional Líquida máxima até 1.700 hab/ha (um mil e setecentos habitantes por hectare).

56

D E L I M I TA Ç Ã O D O LOT E

AT=

4 .5 0 0 M²

F L U X O

D E

V I A S

Vias de fluxo médio, coletoras.

57


4.2

PLANO DE MASSAS INICIAL

PLANO DE MASSAS INICIAL

Por tanto a volumetria inicial se tornou- se obsoleta devido a alteração da topografia do terreno e as modificações no numero de unidades habitacionais, de comércio e serviço bem como uma maior área de convivência em lazer e passeio público e alteração dos programas, pois aprofundando a análise dos levantamentos, o lote faceia com o SESC. Equipamento importante para a região que abrange já os usos que foram sugeridos.

LOT E 12- Simp le x A = 156.60m² LOT E 11- Simp le x A = 156.60m²

LOT E 10- Simp le x A = 228.30m²

M ÓDULO DE LAZER

M ÓDULO DE AP OIO

SETOR

HA BITA CIONA L A = 6.340m²

M ÓDULO LA ZER A = 390m² M ÓDULO DE A POIO A = 390m²

Imagem 139- corte do edifício com cálculo de área (fonte: amaral, julia)

S ET OR S ERVIÇ OS A = 728m² SETOR COM ERCIA L A = 364m²

TOTA L:

Imagem 141- corte esquemático trasnversalcom as tipologias habitacionais (fonte: amaral, julia)

8.212m²

LEGENDA: P LANO DE M ASSAS

O inicio do desenvolvimento do projeto configurou- se através de um programa de necessidades que englobassem a diversificação dos usos, objetivando a interação social e pessoal com elementos que se conectassem, mantendo a flexibilidade entre os usos e ambientes. No primeiro momento, desenvolveu- se quatro módulos funcionais, sendo eles: Residencial, Comercial, Serviços e lazer tendo em vista que esse programa foi acomodado em formatos retangulares e verticalizados.

LOTE 09A = 260m²

Du p le x

LOTE 08A = 114m²

Simp le x

LOTE 07A = 118m²

Du p le x

LOTE 06A = 118m²

Du p le x

LOTE 05- Du p le x A = 156,60m² LOTE 04A = 205m²

Simp le x

LOTE 03A = 205m²

Du p le x

LOT E 02- Simp le x A = 187,50m² LOTE 01A = 144m²

Ca s a s

Ge min a d a s

H ABITAÇÃO

Sendo assim, foi de suma importância o estudo da volumetria inicial para que gerassem formas de melhoramento Projetual para o anteprojeto, respeitando sempre a ideia inicial de prevalecer os espaços de convivência.

SETO R H AB ITACIO NAL

COM ERCIAL

SETO R SERVIÇO S E COM ERCIAL

M Ó DULO DE AP O IO E LAZER

Públ i co Guarita Hall de entrada Halls de circulação Apar t ame nt o s c o m 3 tipologias diferentes Casas geminadas P l ant a L i vr e Te r r aç o Ár e a c o mum Ac e s s o s E s t ac i o nam e nt o pr i vado

Salas comerciais Lojas mezaninos P l ant a l i vr e Ac e s s o s E s t a c i o n a m e n At oc apdúebml ii ca o

X

Pri vado

C o nví vi o Piscina Descanso

Imagem 142- corte esquemático longitudinal com as tipologias habitacionais (fonte: amaral, julia)

Duas tipologias de apartamentos, Duplex e Simplex com 11 diferentes tipos de área, somando 20 unidades habitacionais. Uma tipologia de casa geminada , somando 5 unidades habitacionais.

Interação Salão de Festas

Al i me nt aç ão Brinquedoteca

Imagem 140- Divisão programática

Salão de jogos Bicicletário Ac ade m i a ao ar l i vr e Oficinas

58

59


4.2.1

PLANO DE MASSAS INICIAL

4.3 ANTEPROJETO

MAQUETE ELETRÔNICA E MAQUETE FÍSICA

Imagem 145

Imagem 143

Imagem 146

Imagem 147 Imagem 144

Imagem 148

Imagem 149

Imagem 150

Imagem 151

60

61


4.3.1 MEMORIAL JUSTIFICATIVO

Imagem 152

ANTEPROJETO CONCEITO

A implantação pretende ocupar o lote a partir do meio de acordo com os pensamentos contemporâneos, criando um passeio público estendido, uma extensão da rua e da calçada, objetivando espaços flexíveis, que una os diversos programas e funções dando prioridade a escala do pedestre. O elemento ‘’conector’’ é interligado com o edifício de serviços. Por mais que os três edifícios pareçam conectados, o de habitação é estritamente privado, inclusive seus acessos. Devido ao maior fluxo ser o da rua Mariana Junqueira, o acesso de veículos ficou restrito nas ruas Álvares Cabral e Tibiriçá. O desnível de 2 metros foi aproveitado para a inserção do bloco residencial, onde criou- se o acesso exclusivo aos apartamentos e as residências do tipo Lofts para trabalhar a barreira dos muros existentes. A proposta é que o edifício traga vivacidade a qualquer período do dia nesta região, unindo os múltiplos usos, dando permeabilidade visual, interagindo edificação versus espaço público e aproximando distâncias. A linguagem plástica esta inserida no conceito de CHEIOS e VAZIOS, onde ora cria se espaços de passeio mais estreitos, ora esses espaços se abrem.

4.3.2

ANTEPROJETO

IMPLANTAÇÃO GERAL

Imagem 153

PARTIDO

FUNCIONALIDAD E A dinâmica funcional da proposta objetiva a fluidez espacial e a continuidade dos acessos. Partindo do nível da rua, locamos o estacionamento público na lateral da Rua Tibiriça, no sub solo o estacionamento público de serviços e o estacionamento privado em um subsolo de acesso a Rua Álvares Cabral. O acesso público foi locado em toda parte frontal do lote até a praça interna entre o edifício comercial e residencial. A circulação horizontal permite a permeabilidade entre os blocos e a conexão entre eles, e o bloco de escadas/elevadores, como circulação vertical faz as ligações com os demais pavimentos. INTERVENÇÃO A implantação deste complexo multifuncional terá impactos favoráveis na vida dos moradores assim como na paisagem. Sua base de desenvolvimento visa o convívio social e busca criar estímulos integrando as diversas funções para que haja troca de experiências. Por possuir circulação ao redor dos edifícios, visualmente tornou-se agradável. O complexo gera uma integração social e uma mobilidade espacial para o convívio público. Volumetricamente gera um impacto visual, mas segue o gabarito padrão do seu entorno, porém impacta por possuir uma solução arquitetônica moderna e de grande porte, proporcionando eficácia para o uso.

ARQUI TETÔNICO

Considerando-se o perfil do terreno em desnível, optamos por sua regularização em um desnível de 2m da Rua Álvares Cabral e um rebaixamento de 3.5m para abrigar o estacionamento interno. A Praça encontra- se no nível intermediário entre o edifício Residencial e o nível da rua. Portanto trabalhar com os desníveis fez com que criassem espaços únicos e independentes para cada uso ao mesmo tempo que se conectam. A partir deste ponto, segue-se uma sequência de níveis articulados por uma caixa de circulação vertical. O volume habitacional construído, caracterizando-se inicialmente como um prisma de base retangular, é verticalizado em 20 pavimentos mais um sub solo, sendo a segunda laje usada para área comum do prédio, que abriga o salão de festas, salão de jogos e brinquedoteca. A Partir deste segundo andar do volume habitacional, cria-se uma apêndice de base retangular formando- se um L, em balanço, no qual é destinado a uso público, com banheiros, auditório e salas de reuniões comunitárias interligado ao edifício comercial,. Esta solução do partido deriva da setorização do programa apresentado em 3 grupos funcionais: A) Serviços e comércio: estacionamento público, depósito de material de limpeza, WC, triagem de lixo; 21 Salas comerciais, 7 salas de reunião (sendo 1 por andar) conjunta e 4 lojas comerciais com planta livre. C) Módulo público (conector): WC, Auditório, 2 salas de reuniões comunitárias, depósito de material de limpeza, triagem de lixo D) Residencial (20 pavimentos): estacionamento privado, guarita, hall, 62 unidades habitacionais com 7 tipologias diferentes que variam de 113m² á 390m²- combinados na medida de 2, 3 ou 4 por andar, em 6 diferentes arranjos. É um ‘’modelo’’ de habitação Multifamiliar verticalizada que, na sua forma mais comum, simplesmente empilha unidades de apartamentos- compactas. ,terraço, sauna, área comum, WC, piscina, salão de jogos, academia, salão de festas e brinquedoteca. Assim, cada módulo corresponde a um desses grupos. Esse programa foi acomodado por volumetrias em formatos retangulares e/ou quadrados dispostos pela área.

62

Imagem 154

O edifício localiza-se em uma quadra em qual contém um lote, caracterizado de espaço vazio, com duas esquinas, totalizando uma área total de 4.500m² e está entre as ruas Mariana Junqueira, Álvares Cabral e Tibiriça. A implantação permiti a penetração da área por pedestres através das ruas limítrofes do lote e também abre- se espaço para a circulação entre os edifícios através de uma área livre devido ao módulo de apoio estar elevado do nível térreo. O projeto iniciou- se considerando as restrições urbanísticas conferidas ao local, as características físicas do terreno, como topografia, orientação solar e predominância dos ventos.

63


4.3.3

ANTEPROJETO

RESIDENCIAL A= 11.220,05M²

ESTUDO VOLUMÉTRICO

PROGRAMA DE NECESSIDADES

Para o programa referente às necessidades, levou-se em conta que o público alvo viverá meio a um fluxo urbano constante, devido ao seu local de implantação, o centro da cidade. Portanto, para melhor utilização do espaço, dividiram-se as áreas para qualificar a praticidade dos usos. Sendo assim, conforme as necessidades há usos que exigem mais privacidade e outros menos. Para a elaboração do programa, foram definidas algumas diretrizes, nas quais serão atingidas: • Dar permeabilidade na quadra através do passeio público • Transformar o quarteirão em um complexo com diversidade de usos • Projetar uma unidade habitacional que atenda as exigências locais, com espaços de lazer comum tornando um edifício privado • Projetar uma edifício comercial/ serviços com lojas, salas de trabalho, banheiros, salas de reunião comunitária • Implantar Espaços públicos de convivência, depósito, banheiro. • Implantar elemento conector público entre os edifícios fazendo uma ligação entre os mesmos.

4.3.4

SERVIÇOS A=2.895m²

CONECTOR A=532M²

COMERCIAL A= 390m²

PRAÇA A=1.042m² TOTAL= A=16.080,00m² Imagem 155- Corte esquemático do edifício com cálculo de área (fonte: Amaral, Julia)

SETOR

HABITACIONAL Ima g e m

ESTAR

157

Morar Lazer

Setor

Convívio

Descanso HABITAR

Permanecer

SERVIÇOS

O edifício conector apresenta como elemento

principal duas vigas vierendeel em concreto aparente que exercem simultaneamente as

funções estrutural, estética e plástica, atribuindo caráter às suas duas fachadas uma delas a mais

extensas. I ma g e m 1 59 Re p re s e n t a ç ão d a v ig a Vie re e n d e l

são muito utilizadas quando se exige grandes vazios na alma, para passagem de tubulações ou de ventilação e iluminação, ou ainda para tornar vigas de grande porte visualmente mais leves, podendo sustentar ao mesmo tempo coberturas (na membrura superior) e pisos (na membrura inferior). O edifício comercial/ serviços, os pilares estão

dispostos a cada 5m, com exceção os pilares de suporte da sacada que estão em um eixo de I ma Rep d a c o n ma c

g e m 1 6 0res en t ação la je d e c re t o iço

3.5m. Tanto o edifício Comercial/ serviços como o habitacional sua estrutura se da através de lajes de concreto maciças e viga e pilares de concreto armado.

No Módulo habitacional os pilares são super dimensionados devido ao shaft hidráulico que

passa em cada um deles, gerando uma planta I ma g e m 1 6 1Re p re s e n t a ç ã o d os p ila re s e m c o n c re t o

livre como pode ser visto no detalhamento.

4.3.5

Trabalh ar Refleti r Relacio nar

CONECTOR DE USOS Acessar Atravessar Setor COMÉRCIO

ELEMENTO

Os edifícios possuem dimensões e alturas diferentes que compõem ao entorno, no entanto, o projeto se destaca devido as estruturas volumétricas retangulares, como o elemento conector entre os edifícios, conseguida a partir de vigas viereendel tendo como vedação o vidro insulado. A volumetria proposta nos dois edifícios (comercial/ serviços 8 pavimentos e habitacional 22 pavimentos) é de criar uma volumetria de cheios e vazios. Com isso prioriza os espaços ventilados e de iluminação natural com as amplas janelas, no caso do residencial dispostas sempre em módulos de 1.20x0.80m, que acompanham o comprimento das paredes na horizontal. Para a disposição das unidades habitacionais, tornase um verdadeiro jogo de encaixe devido a rotação das plantas tipo, criando diversidade através do empilhamento das unidades de forma irregular. Para o edifício comercial/ serviços o retângulo definido para o volume possui uma menor verticalidade e uma menor perplexidade, onde o objetivo é manter a rigidez dos ângulos retos e proporcionar leveza ao edifício sem contrastar com o edifício residencial.

ESTRUTURA

Comer INTERAGIR Comprar

Imagem 156- CORTE ESQUEMÁTICO DO EDIFÍCIO COM LISTA DE ATIVIDADES (Fonte: Amaral, Julia)

Detalhamento do sistema estrutural M ódulo Habitacional

64

Ima g e m

158

65


4.4

ANTEPROJETO

COMPLEXO URBAN PACTA

Ima g e m1

4.3.6 MATERIALIDADE

162

Ima g e m

Ima g e m

163

E

ESQUADRIA

164

VIDROS REFLETIVOS

CAIXILHARIA ALUMÍNIO

DE

O vidro utilizado nas esquadrias do módulo habitacional é o vidro refletivo, pois tem a função de filtrar os raios solares através da reflexão da radiação em todas as suas frequências, de forma seletiva e podem ser grandes aliados do conforto ambiental e da eficiência energética nas edificações.

A caixilharia em alumínio abriga o guarda corpo e janelas, esse sistema permite grande entrada de luminosidade além de dar grande versatilidade para o posicionamento das aberturas do projeto. Outros grandes benefícios são o isolamento acústico, térmico e a segurança oferecida. As esquadrias de alumínio são vistas no projeto como parte da decoração, pois o alumínio é um material elegante e receberá um acabamento em pintura eletrostática na cor preto fosco, o que garantem as peças um toque moderno e tecnológico.

Ima g e m

165

VIDRO INSULADO O vidro utilizado no fechamento das esquadrias do módulo comercial, será o vidro Insulado, pois a intenção é aproveitar ao máximo a luz natural, bloqueando o calor proveniente da radiação solar e também proporcionar grande conforto acústico, com o maior bloqueio do som.

66

Ima g e m

166

67


ANTEPROJETO

ANTEPROJETO

Ima g e m

167

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Ima g e m

168

69


ANTEPROJETO

ANTEPROJETO

Ima g e m

169

70

Ima g e m

170

71

















-

JACOBS, Jane. Parte 2: Condições para a diversidade urbana. In: Morte e vida de grandes cidades. São Paulo: Martins Fontes, 2000, p. 157-263.

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ROGERS ,

-

Ric h a rd .

M A R I C A T O ,

Cid a d e s

E r m í n i a .

p a ra

u m

p e q u e n o p la n e t a . Ba rc e lo n a :

M e t r ó p o l e ,

l e g i s l a ç ã o

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2 0 0 3 .

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5.

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<h t t p :/ / g e s t a o u rb a na .p re fe it u ra .s p .g o v .b r/ in c e nt iv o -a o -u so -mis t o >. A c e s s o e m

29/ 02/ 2016

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-

ESPALLARGAS GIMENEZ, Luis. Tributo a Niemeyer. Oscar Niemeyer: a arquitetura renegada na cidade de São Paulo. Arquitextos, São Paulo, ano 13, n.151.06, Vitruvius, dez.2012. Disponível em:

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A c e s s o e m

-

< http://edificiodiederichsen.com.br/galeria.asp> . A c e s s o e m 1 8 / 0 / 2 0 1 6

18/ 0/ 2016

88



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