Mini curso para danรงar o ventre
Raks el Shark
Danรงa do leste
Membro do International Dance Counchil CID/UNESCO, natural de Florianópolis começa seus estudos em danças orientais em 2003. Adquire conhecimento de dança do ventre estudando em aulas regulares diferentes estilos com diferentes mestras tais como Cristiane Melo, Renata Verani, Alice Casanova,Yasmim Meera, Naiade Schardozim entre outras. Workshops com Yasmin Nammu e Adriana Cunha. Amante eclética das artes e com inclinação para o folclore árabe começa seus estudos e experiências com o Tribal Fusion a partir de 2009. Fez laboratório em diversas vertentes orientais entre elas dança cigana, gawazee, danças de raízes africanas e Bollywood. No Tribal workshops de Fusion com Paula Brás, Joline andrade e Alana Reis e ATS® (American Tribal Style) com Emine Di Cosmo, Aline Muhana, Kristine Adams e Rebeca Pinero. Atualmente além de ministrar aulas de dança do ventre na grande Florianópolis compõe a Companhia Tribo Mosaico - fusão de danças.
Indice História e cultura na dança do ventre ……………………………. 02 Raks el Shark …………….……………………………….……….... 03 Nomenclatura e descrição dos movimentos vistos ……….……...06 Coreografia …………………………………………….…..………. 10 Minidicionário de termos do ballet …………………….....……....11 Referências ……………………………………………………...…...12
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História e cultura na Dança do Ventre A dança do leste, mais conhecida pelos ocidentais como dança do ventre, tem sua origem na ancestralidade, sabemos que ela nos acompanha desde a descoberta da musica, do cântico, das danças e do mistério do nascimento e da fertilidade. Conforme a mitologia egípcia, Ísis (em egípcio: Auset) foi uma deusa cuja adoração se estendeu por todas as partes do mundo greco-romano. Foi cultuada como modelo da mãe e da esposa ideais, protetora da natureza e da magia. Era a amiga dos escravos, pescadores, artesãos, oprimidos, assim como a que escutava as preces dos opulentos, das donzelas, aristocratas e governantes. Ísis é a deusa da maternidade e da fertilidade, também conhecida como a deusa da simplicidade, protetora dos mortos e deusa das crianças, de quem "todos os começos" surgiram, e foi a Senhora dos eventos mágicos e da natureza. De acordo com a mitologia, Ísis tinha o poder de provocar a cheia do rio Nilo, muito importante para a agricultura nas margens do rio. Existiam três templos no Antigo Egito, construídos em homenagem a ela. Foi a partir do Egito que a dança do ventre se expandiu, também como forma de cultuar a deusa Ísis. Assim, a dança do ventre valoriza e resgata a feminilidade. O ventre é entendido como sagrado e todas as danças são, simbolicamente, uma homenagem à Deusa! Dancemos conscientes do poder e força, sem nos deixar contaminar pela vaidade e pela luxúria. Sim, ela é uma dança que seduz, mas é a força que emana dela que nos torna receptivas, a energia positiva que transborda por nossos poros é sentida a cada milímetro de distância, o que provoca na platéia um certo hipnotismo! Os chacras básico e umbilical são ativados e a energia criativa é liberada.
Então, dancemos para recriar um novo mundo, repleto de harmonia, dança, e amor por todos os seres.
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Raks el shark
A dança do ventre que conhecemos hoje chamamos Raks el Shark( dança do leste) é uma mistura de danças folclóricas com o refinamento do ballet. Ela começa a ganhar seu atual formato através da popularização do cinema. Em 1920 ele chega ao egito e hollywood passa influenciar fortemente a fantasia ocidental sobre o oriente modificando os costumes das dançarinas árabes. Surgem bailarinas consagradas, é importante dizer que elas foram consagradas pelo seu carisma e amor pela dança, muito diferente do que é considerado consagração nos dias de hoje. Nomes como Fifi Abdo, Samia Gamal, Suheir Zaki,Taheya Karioca e Nadia Gamal entre outra que até hoje servem como inspiração para estudos da Dança Oriental. No Brasil ela chega através de Sharazad e Saamira Samia.
Danças Folclóricas* Como em outras culturas, o mundo árabe também possui um folclore. Este folclore é composto por inúmeras danças e ritmos. A dança folclórica é caracterizada por ser uma dança social, uma forma de dança recreativa que se desenvolveu através dos costumes de um povo representando as tradições e culturas do mesmo, bem como as situações do cotidiano (manifestações). Embora sejam submetidas a muitas adequações com o passar dos anos, as suas características principais são conservadas. Geralmente essas danças estão relacionadas com religião, lendas, contos, e outros eventos significativos para a região. Dentre tantas características sugere-se que o principal elemento definidor da dança folclórica é a coreografia.A dança em um contexto geral é favorável às formas femininas, os movimentos adaptam ao desenho natural do corpo da mulher.A dança árabe tem característica de trabalhar com a consciência corporal, com grupos musculares específicos e a realização de movimentos a partir do quadril o que causa uma sensação de perfeita harmonia entre a dançarina e a musica. Cada tipo de dança possui músicas específicas, trajes e ritmos próprios para a sua execução.Abordaremos cinco danças folclóricas do mundo Árabe: Haligee, Meleah Laff, Said, Dabke o Zahr. *retirado de Fundamento Teórico- Metodológico da Dança ,4ª Fase de Licenciatura em Educação Física,Acadêmicos: Camila Dalprá Machado Ritter, José Manoel de Souza Junior, Juliana C. Carboni, Morgana de Freitas, Renata Goulart do Curso de licenciatura em Educação Física da Universidade Federal de Santa Catarina. Professora: Vera Lucia Torres 2013-2
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O Haligee é uma dança folclórica que se originou no Golfo Pérsico, a palavra significa relativo ao golfo. Essa dança é comum em casamentos e festas femininas onde algumas mulheres se levantam e vestem suas túnicas por cima de suas roupas de festa e dançam o Haligee. Em apresentações, a vestimenta utilizada é um vestido de tecido fino, com bordados no peito, nas bordas das mangas, na barra, na parte de trás e em outros lugares. A decoração é farta, utilizando-se para as costuras linha metálica dourada e prateada em sentido vertical ou bordado de seda e paetês, além de, às vezes, aplicarem-se joias. Esse vestido ou túnica é chamado de Galabya. A execução da dança se faz por uma simples marcação com os pés, que se mantém constante e presente todo o tempo. Além dessa marcação, há movimentos de cabeça (com destaque para os cabelos), de mãos, braços, e tronco. O quadril, ao contrário da dança do ventre, praticamente não se move. A dança é executada em grupos ou em pares e é, em sua maior parte, improvisada e, portanto, é possível ver muitas mudanças na forma de execução, as bailarinas repetem os passos várias vezes, improvisando dentro de uma estrutura de movimentos tradicionais. O nome Meleah Laff significa lenço enrolado, e essa dança teve sua origem no Egito. O lenço é um tipo de véu oriental que ganhou popularidade no Egito nas décadas de 30 e 40, sendo única e exclusivamente deste país. A dança é executada geralmente com um vestido (mais colado ao corpo e deve tampar o umbigo), um chador (geralmente é de crochê, e serve para cobrir o rosto e pode ser tirado no decorrer da apresentação) e um lenço preto. A dança com o lenço permite um jogo de “mostra e esconde”. Já que em alguns momentos a bailarina se enrola no lenço e em outros ela o manuseia. Ás vezes ela o enrola no quadril, outra no tronco, destacando as formas de seu corpo. A dançarina tem que ter habilidade para segurar e movimentar bem o lenço, para acrescentar charme e graça, caso contrário à dança fica poluída e prejudicada. A dançarina também masca chiclete durante a dança, dando um ar de i rreverência e brincadeira à dança, como também deve ser muito charmosa e carismática, ser levemente ousada e exagerar na movimentação, porém sem cair na vulgaridade. A dança representa algo misterioso e é muito utilizada para o flerte e para conseguir um marido.
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A palavra Said traduzida para o português significa Feliz, também é o nome de uma região ao norte do Egito, onde a dança surgiu. No país a dança é considerada muito importante e é um ritmo muito marcado e alegre, com batidas fortes. Acompanham instrumentos de percussão como tabla, derbake ou dumbek, rababa uma espécie de violino e o mizmar uma espécie de flauta. Quanto à vestimenta, as dançarinas utilizam vestidos justos e degotados. No Brasil a dança é conhecida como dança do bastão, uma vez que as dançarinas fazem uso deste objeto para dar beleza à dança. Dabke é originalmente uma dança masculina, no entanto, na atualidade ela pode ser vista dançada por toda a família. A palavra dabke significa "bater o pé no chão". É uma dança executada em grupo, com as pessoas de mãos dadas formando uma roda ou uma meia-lua. Não há movimentos de braços ou de quadril, a movimentação se restringe aos pés, que realizam uma variedade de batidas e passos no chão. Tanto a dança como a música são alegres e geralmente dançadas pelos árabes quando estão presentes em festas O Zahr é popularmente conhecido como ritmo da macumba ou como culto de cura, faz uso de tambores e dança em suas cerimônias. Também funciona como um compartilhamento de conhecimento e solidariedade social entre as mulheres dessas culturas tão patriarcais. As cerimônias Zahr se estabeleceram no Sudão nos anos 1820. Foram ilegalizadas pela lei de Shari'a em 1983, mas, ao invés de diminuir, parecem ter aumentado. Elas dão as mulheres uma forma única de consolo em sociedades patriarcais rígidas. Por ser considera um ritual, situações de possessão são descritas e essa possessão no Zahr é normalmente herdada. É também 'contagiosa' e pode vir a qualquer hora. O Zahr é basicamente uma dança de espíritos, ou dança religiosa - resquício das antigas deusas africanas, uma variante do que aqui no ocidente é chamado de vudu. O Zahr, hoje, é praticado mais para relaxamento e cura espiritual para pessoas estressadas ou com problemas.
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Nomenclatura e descrição dos movimentos vistos* - Posição oriental básica 01: Passo Básico: também considerado um dos passos mais tradicionais desta dança. Com os pés paralelos, uma perna fica como base enquanto a outra vai para a posição oriental, rotacionando o quadril em elevação e voltando em queda novamente para a base. Este movimento pode ser feito parado ou com deslocamento espacial. O movimento é realizado no acento musical,quando o quadril se eleva e o pé toca o chão simultaneamente. Muito utilizado nas danças folclóricas. - Posição oriental básica 02: Igual 01 muda posição dos braços (em formato de L ) - Oito frente: Oito Deitado interno: visualizando o símbolo na altura do umbigo, em posição horizontal (como o desenho deitado) o centro da figura agora está no eixo, na posição da coluna. O desenho da figura é feito na extensão do quadril, de forma horizontal, no sentido de fora para dentro, sem permitir deslocamento no sentido vertical. Sua nomenclatura usa a expressão “interno” porque o movimento vem para dentro do corpo. Na América do Norte é conhecido como Oito grego. - Oito traz: Oito Deitado externo: exatamente o mesmo conceito do Oito deitado interno, visualizando o símbolo na altura do umbigo, em posição horizontal, a diferença consiste em que o quadril irá movimentar-se de dentro para fora ou, do corpo para o exterior. Na América do Norte é conhecido como Oito americano. - Batida lateral: batida de quadril no sentido horizontal, para os lados. Diferente do shime simples, este movimento sai do eixo central. Popularmente conhecido como “Fechar a porta do carro” ou “Pêndulo”. - Soldadinho: Elevação reta: elevação do quadril (contração dos oblíquos), fazendo com que o quadril de um lado apenas, movimente-se para cima,sem deslocamento
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- Báscula: Contração pélvica: contração da região pélvica e posterior relaxamento, causando uma espécie de “encaixe e desencaixe” do quadril - Oito Maia: visualizando o símbolo na altura do umbigo, em posição vertical (como o símbolo) o meio do oito é exatamente o centro do corpo (umbigo). O desenho da figura é feito na extensão do quadril, de um lado para outro, no sentido de cima para baixo, sem permitir deslocamento no sentido horizontal. Popularmente conhecido também como Oito para baixo. - Oito egípcio: Exatamente o mesmo conceito do Oito Maia, visualizando o símbolo na altura do umbigo, em posição vertical, a diferença consiste em que o quadril irá movimentar-se de baixo para cima, sem permitir deslocamento no sentido horizontal. Popularmente conhecido também por Oito para cima. - Shime de quadril ou simplesmente Shime: com os joelhos levemente flexionados e o corpo relaxado, as pernas fazem um movimento alternado e contínuo de flexão e alongamento, como se empurrando o chão, fazendo que o movimento que aparenta um tremido aconteça nos quadris. A aceleração e a continuidade do movimento das pernas fazem o movimento acontecer, de forma relaxada. - Peito lateral: Deslocamentos laterais de tronco: movimentar o tronco horizontalmente de um lado para outro. - Peito frente/traz: Elevação do tronco através da elevação do abdômen, relaxando em seguida para a posição central. - Redondo de Busto horizontal : assim como os redondos de quadril será executado um desenho em forma de círculo. Agora a referência será a região torácica com seu eixo e força motriz no busto. Visualizando um círculo deitado, apoiado no chão, esta força irá executar o desenho em sentido horizontal. Isola-se a parte inferior do tronco com uma pequena contração no baixo abdômen e usa-se o alongamento do alto abdômen e não, o desencaixe do quadril. Também conhecido como redondo de busto deitado. *retirado de www.glossariodv.com.br
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- Twist: um dos movimentos mais tradicionais da dança do ventre e muito usado em diversas formas de movimentação. Usando a coluna como eixo central e os joelhos relaxados, o quadril rotaciona horizontalmente para frente e para trás. Também pode ser usado em forma de deslocamento espacial. Não têm semelhança com o ritmo e dança twist encontrados na dança de salão, pois o movimento não vêm dos pés, mas sim dos quadris.Obs.: os joelhos devem trabalhar como amortecedores. Ao se deslocar não permita que a perna da frente chute para o lado, prejudicando a patela. - Passo grego : Originário das danças gregas, uma perna vai cruzando pela frente da outra e depois por trás. Ao realizar o cruzamento, todo o corpo, tronco e quadril, acompanham a direção das pernas, resultando numa constante troca de diagonais. Ficou muito conhecido pela utilização abundante deste passo pelo famoso coreógrafo Mahmoud Reda, que deu a ele inúmeras formas de utilização. - Camelo: movimento tradicional desta dança, pode-se dizer que é uma junção, de forma contínua, de cinco movimentos: elevação do busto,contração do alto abdômen, contração do baixo abdômen, contração pélvica e alongamento da base com relaxamento da pélvis. Ao unir estes cinco movimentos, cria-se uma ondulação corporal completa. Este movimento também pode ser quebrado, retirando sua característica sinuosa e executando as cinco etapas separadamente (Camelo Quebrado). - Básico egípcio: um dos passos mais tradicionais desta dança. Tecnicamente este movimento é composto por uma elevação com duas quedas. Na posição oriental, o quadril que trabalha é o oposto da base. Elevação, queda de quadril com a perna alongando (desenhando um risco), que reverbera em outra elevação e mais uma queda novamente apoiando a ponta do pé no chão (como um ponto),voltando para a posição oriental.
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- Giro de três passos: a característica deste giro consiste em sua forma de ser executado. Com três pequenos passos, conclui-se um giro completo. O primeiro passo é dado na direção a seguir, o segundo virando meio corpo en dedans e o terceiro passo para chegar de frente ao ponto de referência. Normalmente os braços estão em segunda posição (abrem no primeiro passo, fecham no segundo e terminam abertos novamente em segunda posição). Os mais variados movimentos de braços podem ser executados em conjunto com este giro. Popularmente conhecido também como giro de deslocamento, pode ser executado em diversas velocidades, no relevé ou planta. Seu uso de forma técnica avançada pode ser executado em contratempo e sem uso de deslocamento, o que não o
- Ondulação de mãos : movimento horizontal executado pela mão, que inicia na elevação (dobra) do pulso, passa pelo meio da mão e dos dedos quando os dobra e termina na ponta dos dedos, esticando a mão como um único bloco repetindo-se sucessivamente. Popularmente conhecida como “Ondinha” ou “Folhinha”. - Ondulação de mãos mista : quando a Ondulação de mãos é realizada uma vez com apalma da mão para baixo e outra com a palma da mão virada para cima. - Rotação interna : com o movimento iniciando se no pulso, a mão agrega `a Ondulação uma rotação de 360º virando para dentro (sentido antihorário). - Rotação externa : com o movimento iniciando se no pulso, a mão agrega `a Ondulação uma rotação de 360º virando para fora (sentido horário).
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Coreografia
SEQUÊNCIA: - entra caminhando, 5 passos - vira de costas e faz 8 oitos p/frente com a mãozinha posicionada nas costas no 4 levanta a mão - quando começar a voz começa girando e fazendo 4 redondos médio até posicionar-se de frente - 4 redondos médio pra esquerda - sobe um braço faz quatro camelos pra direita andando, para e faz braços de serpente 4x - faz quatro camelos pra esquerda andando, para e faz braços de serpente 4x - 8 batidas laterais girando - vira o corpo na diagonal e faz 4 básicos egípcios com chutinho - 4 andadas pra frente com quadril subindo e 4 andadas pra traz - faz pliê e sobe subindo os braços pela lateral depois desce pelo meio fazendo mão de ondinha e abre na altura do ombro fazendo braços de serpente - fica com eles perto do quadril ondulando e começa a fazer os oitos - faz 8 oitos Maia (pra baixo) - 4 passos de charme pra frente e 4 pra traz (passo charme: perna esquerda e braço direito na diagonal,mão esquerda no rosto e rosto pro lado esquerdo no seguinte alterna) - 2 redondos de peito - 2 redondinhos - 1 redondo médio - 2 oito pra baixo (Maia)
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Mini dicionário de termos do ballet - Relevé: subir na meia ponta dos pés. Uma suspensão do corpo sobre as pontas dos pés ou, sobre o metatarso. Para que aconteça o relevé, é um pequeno plié antes. O mesmo movimento sem o plié inicial, resulta no elevé, que não é utilizado na dança do ventre. - En dedans (dedans,en): para dentro. Quando passos são executados no sentido anti-horário, ou, feito para dentro do corpo, no sentido da perna de apoio.
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ReferĂŞncias:
http://www.khanelkhalili.com.br/dancadoventre2.htm http://www.brasilescola.com/educacao-fisica/danca-ventre.htm http://www.centraldancadoventre.com.br/a-danca-doventre/historia-da-danca-do-ventre/13/a-danca-do-ventre-nomundo/13 http://www.dancealmha.com/danca-do-ventre.htm http://www.dancanomundo.com.br/tipo_danca.php?modalidad e=RGFu52EgZG8gVmVudHJl http://caixadepandoran.blogspot.com.br/2012/05/historia-deisis-e-osiris.html http://www.infoescola.com/mitologia/isis/ http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%8Dsis http://historias-fantasticas.blogs.sapo.pt/2090.html https://andancasdelory.wordpress.com/tag/bailarinas-goldenage/ http://www.glossariodv.com.br/
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