Serigrafia
Diagramacao e Producao Grafica Julie Rebello duarte Abril 2017 Espm Rio PPC
Historico A serigrafia é uma técnica antiga mais versátil que existe para decoração, ou impressão em diversos materiais desde materiais planos até os irregulares. Uma técnica que surgiu na China. Mas somente no começo do século XIX é que a serigrafia foi sendo aperfeiçoada. Depois de alguns séculos mais tarde, as técnicas de serigrafias foram se desenvolvendo na Europa, onde encontramos as melhores e mais utilizadas atualmente. A palavra serigrafia vem de “sericum” que em latim significa seda e “graphia”, que em grego significa desenhar, escrever e/ou gravar. Consta-se que a serigrafia de scende da técnica de impressão por molde vazado. Os egípcios já usavam a técnica de molde vazada centenas de anos antes do nascimento de Cristo. Na verdade, os primeiros registros dessa técnica, são de telas produzidas no Japão,
e eram feitas de fios de cabelos humanos trançados e as máscaras de que vedavam a passagem da tinta eram feitas com folhas de árvores e papéis. Já no final do século XIX, surge na França, o POCHOIR, que hoje é conhecido como molde vazado e foi aprimorado e patenteado na Inglaterra por Samuel Simon em 1907. Difundida pelos americanos durante a Segunda Guerra Mundial, a serigrafia torna-se conhecida como Silk-Sreen, ou tela de seda. A serigrafia também é usada para fins artísticos, onde foi muito utilizado pelo artista plástico Andy Warhol do movimento pop art. Andy, usou a técnica da serigrafia para retratar a mecanização da nova cultura, onde transformou celebridades em ícones, e imagens do dia a dia. 2
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Processo de impressao 1 Arte grafica
2 Selecao de cores
Tudo começa com o trabalho do designer, que geralmente junto com o estilista da peça estuda qual será o estilo da estampa, as cores, o tipo, os efeitos, a localização, etc. Baseado neste planejamento o desenhista / designer cria o desenho da estampa, que nesta parte do processo é chamada de arte. Pode ser usado o PhotoShop, Coreldraw e o Illustrator.
A arte (ou design, se preferir) é criada geralmente em softwares de ilustração vetorial como o Coreldraw e o Illustrator. Depois de pronta deve ser feita a separação de cores, pois a serigrafia exige que cada cor seja gravada em uma matriz diferente, para que, quando estampadas todas juntas formem a figura colorida.
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Processo de impressao litos, os mesmos são enviados a serigrafia para a gravação das matrizes. Matrizes nada mais são Em seguida é necessário imprimir que quadros de madeira, alumínio os fotolitos (também chamados ou aço com uma tela bem esticapor alguns de negativos, vegetais, da, onde é passada uma emulsão poliéster, etc). A qualidade da fotossensível que em contato separação de cores e dos fotoli- com uma fonte de luz UV entos vai influenciar diretamente na durece onde não está o fotolito, qualidade da estampa. De nada vai permitindo assim a revelação da adiantar uma arte bem desenhada arte do fotolito na matriz. se as cores não encaixarem perPara cada cor de impressão é feitamente na hora de serigrafar. utilizada uma matriz, resultando Os pontos escuros do fotolito em um impresso com grande correspondem aos locais que fi- densidade de cor, saturação e carão vazados na tela, permitindo textura. a passagem da tinta pela trama do tecido. Os pontos claros (onde a 5 Preparacao dos luz passará pelo fotolito atingindo insumos a emulsão) são impermeabilizados pelo endurecimento da emulsão Nesta etapa ocorre a preparação fotosensível exposta a luz. do material usado na estampa. É feito o registro das matrizes para 4 gravacao de matrizes que o encaixe seja perfeito, as cores são matizadas / misturadas, Depois de impressos os fotoos rodos preparados. 3 Impressao de fotolitos
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Processo de impressao 6 Impressao
8 Limpeza dos equipamentos
A camisa deve ser presa no berço da mesa de Silk para que Por fim, são limpas as matrizes fique bem posicionado o desenho, e os rodos para que estejam em Coloca-se a tinta em uma faixa perfeito estado na próxima utihorizontal acima do desenho na lização. tela. Passa o rodo da aplicação sobre a tela, fazendo uma certa pressão para a tinta passar através da tela e penetrar no tecido da camisa. 7 Secagem e cura das tintas A pré secagem de estampas geralmente é feita com sopradores térmicos e flash cure. Tintas à base d’água curam a temperatura ambiente, já plastisois precisam de uma cura em estufas.
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Aplicacoes para publicidade Andy Warhol O pai da “pop art” revolucionou a arte ao abandonar os pincéis e passou utilizar técnicas de reprodução como a serigrafia. Ele queria denunciar o vazio, a frieza e a mecanização da sociedade na época e a técnica da serigrafia sobre tela e sobre papel de parede, aliada à tinta acrílica, foi ideal para isso, já que era feita de forma mecânica e seriada, com quase nada do elemento “emoção. Andy Warhol, conseguiu ressignificar a serigrafia fazendo algo antigo e esquecido traduzir com precisão a modernidade dos tempos, o sonho americano e a aceitação absoluta, em todas as áreas da atuação humana, do artificial em detrimento do natural. Esse grande artista, designer e diretor de arte, utilizou também litografia, pincéis, tinta óleo, lápis e outras técnicas e materiais, mas a
maior parte de seus trabalhos mais famosos têm como base a serigrafia, como as obras, “Marilyn” (1962) serigrafia e acrílico sobre tela), “Lata de Sopa Campbell” (1962) serigrafia e acrílico sobre tela) e “Instalação de Vacas” (1966) serigrafia sobre papel de parede). Esses são apenas alguns exemplos, visto a enorme quantidade de obras artísticas e publicitárias produzidas por Warhol, em que as aplicações da serigrafia eram feitas em cartazes faixas e placas publicitárias.
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Fornecedores zen serigrafia
Studio Prosilk
Av. Dom Hélder Câmara, 2260 Higienópolis, Rio de Janeiro - RJ, 21050-453 TELEFONE: (21) 3095-7626
R. Sr. de Matozinhos, 435 - Estácio, Rio de Janeiro - RJ, 20211-070 TELEFONE: (21) 2293-8905
carioca silk
Underground Silk Design
R. Regente Feijó, 28 - Centro, Rio de Janeiro - RJ, 20060-020 TELEFONE: (21) 2510-2671
Rua Siqueira Campos, 257 - a9 Copacabana, Rio de Janeiro - RJ, 22031-070 TELEFONE: (21) 2235-1291
silk atelier R. Nogueira da Gama, 16 - São Cristóvão, Rio de Janeiro - RJ, 20910-150 TELEFONE: (21) 2580-2319
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Flexografia
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Historico Flexografia é um processo de impressão gráfica em que a forma, é relevográfica. Essa forma é um clichê de borracha ou fotopolímero. O sistema tem conexão com carimbo. Usa-se tintas líquidas altamente secativas, a base de água, solvente ou curadas por luz UV ou feixe de elétrons. Das suas vantagens tem a flexibilidade para imprimir os mais variados suportes, de durezas e superfícies diferentes. Não se sabe onde surgiu a Flexografia. Os ingleses dizem ter documentos comprovando que a origem é da data do final do século XIX, pela sociedade Comercial Bibby, Barons & Sons Ltda. Já os registros históricos apontam o surgimento da flexografia nos Estados Unidos, no ano de 1860. A tinta inicialmente era um corante a base de anilina dissolvida em álcool e desenvolveu-se em meados dos anos 50, assumindo o pigmento como fator corante e agregando valor às exigências dos produtos impressos. De suas origens, a flexografia ainda guarda o nome “anilox”, alusão ao cilindro entintador que transferia suas tintas a base de anilina. No início era chamado de “impressão com anilina”. Em 1952, no 14 Fórum do Instituto de Embalagens, foi realizada uma votação entre os fornecedores presentes, em que o processo passou a ser chamado de Flexografia.
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Máquina de flexografia antiga
Etapas de producao
contraremos. Então começaremos a explorar o máximo de capacidade Nos dias atuais é a parte mais de cada fase de produção e fazer importante de qualquer projeto diferente com as condições gráfico, pois é o momento em existentes, sejam elas limitantes que vamos estudar o como fazer ou abrangentes. as ideias do cliente se tonarem A primeira etapa a se cumprir realidade. Em flexografia, processo antes de dar início a um prode impressão que apresenta diver- jeto gráfico é entender o que sos tipos de variáveis, precisamos realmente o cliente deseja, é ter muito conhecimento sobre literalmente “sentar na cadeira do ele e nos atentar em todos os cliente” e compreender as expecdetalhes e dificuldades que entativas que ele tem com relação 1 Planejamento
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a esse trabalho.
limite apenas a fechar arquivos e gravar clichês é um ganho muito importante para a pré-impressão, e vejo cada vez mais os fornecedores se aprimorando no processo de impressão de seus clientes para não apenas fornecer clichês, e sim dar soluções e até mesmo implantar o controle de processo. Para começar é sempre importante obter uma referência de cor, desde uma amostra, cores da escala Pantone ou até mesmo um arquivo digital composto por CMYK. Atualmente é comum recebermos arquivos de agências e junto a eles provas digitais em papel fotográfico, com cores vivas, sem retículas visíveis e já aprovadas como referência. Sabemos que em flexografia e, principalmente, no segmento de banda larga com impressão em papel, as retículas são evidentes (devido à baixa lineatura e ao trapping conhecido como “contorno”) e sempre serão eternos incômodos.
Antes de avançar para o planejamento, com vistas a um projeto de sucesso, é importante realizar uma reunião com todos os envolvidos no processo produtivo, com o objetivo de mostrar a real necessidade do cliente, de entender a importância de cada núcleo e as limitações de cada área envolvida e, assim, propor soluções e inovações, para não ficarmos acomodados com as limitantes existentes. Já a importância da existência do planejamento na impressão é estudar o que cada fase produz em linha e, com as condições existentes, avaliar o que se consegue melhorar e fazer mais. 2 Pre impressao alinhada à impressão é sucesso garantido A pré-impressão é o detalhe fino de cada projeto gráfico, pois é onde um excelente tratamento de imagem, uma retícula bem trabalhada e um trapping aplicado corretamente trarão a riqueza visual de uma embalagem impressa. Hoje em dia, ter um fornecedor de clichês que não se
2 Separacao das cores
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Para se obter um ganho de qualidade na impressão, a separação das cores é o ponto que precisa de muita atenção, pois com ela
CMYK - Cian (c) “ciano”, Magenta (m) “magenta” e Yelow (y) “amarelo”, sendo que o Black (k) “preto” representa a cor preta e recebe esta simbologia por ser a cor chave, que em inglês é key.
conseguimos reduzir quantidades de cores, custos e aumentar a qualidade e quantidades de tons. Existem casos que com 2 cores é possível obter 3 tons, com 6 cores, alcançar 9 tons. Isso tudo vai da avaliação do arquivo junto ao que se pretende alcançar no impresso final, por exemplo, uma imagem com o tom de laranja composta por magenta e amarelo pode ser reproduzida com 1 Pantone laranja e os detalhes, feitos com porcentagens.
a ser utilizado, e com bases de tintas e especificações que será o real na impressão. Com isso reduzimos o setup de acerto de cor e nosso cliente terá o que realmente ele aprovou. 2 Reticula versus anilox versus substrato
A retícula em flexografia banda larga é um grande impactante para a qualidade do impresso em papel e papelão ondulado, pois os 2 Prova de cor para mesmos são utilizados com baixas aprovacao pelo cliente lineaturas devido à alta quantidade de tinta que se requer para Para uma prova de cor ficar o a impressão. Por isso é preciso mais próximo possível do impresso identificar qual é a melhor lineatfinal é importante tirá-la no ura a se aplicar em cada situação. substrato, igual ou similar àquele Atualmente existem tecnologias de 13
gravação de clichês que aumentam a resolução na gravação digital, onde a mesma grava os pontos de retículas com melhor definição e, na hora da impressão, diminuem o impacto grosseiro dos pontos, chegando a aparentar lineatura mais alta do que a utilizada. Substratos mais porosos necessitam de mais tintas e são mais propícios ao entupimento de retícula, por isso a lineatura do clichê precisa ser baixa. Já sobre os papéis tratados, os quais possuem uma superfície mais regular, podemos trabalhar com lineaturas intermediárias.
sofra influência do tom “pardo” do kraft. Diante dessa situação, trabalhe com as escalas Pantone coated e uncoated corretamente, por exemplo: se o substrato for de base branca e com brilho, o resultado mais aproximado será a escala coated; mas, se for um substrato sem brilho, o resultado mais aproximado será a escala uncoated. 3 cnologias a favor
A pré-impressão e a impressão flexográfica vêm cada vez mais apresentando novas tecnologias, sejam elas em softwares de 2 Substratos e cores fechamento de arquivo, em anilox, clichê, gravação, máquinas impresAtualmente, encontramos no soras, tintas, entre diversos outmercado uma vasta gama de ros insumos e periféricos, porém, substratos flexíveis e rígidos com se não houver uma capacitação e diversas tonalidades e diferentes o planejamento de como e onde tipos de filmes. Então, para se utilizá-los, eles acabam virando um obter uma cor que seja aproxima- grande vilão e gerando prejuízos da, sempre avalie as variáveis que à empresa convertedora. É preciso o substrato possa influenciar na explorar ao máximo o que as mesma, por exemplo: para repronovas tecnologias têm a ofereduzir uma cor da escala Pantone cer para melhorar e facilitar o no substrato kraft, normalmente, processo, pois elas têm um custo utilizaremos calço de branco, pois muito alto e sua adoção precisa será bem provável que essa cor realmente valer a pena. 14
4 Conclusao Enfim, sabemos que o processo gráfico é repleto de variáveis, e se tratando de flexografia, isso é maior. No entanto, um bom planejamento para cada projeto gráfico, com controle de processo da cadeia de impressão e tintas e com as novas tecnologias chegando ano após ano, faz com que não tenhamos mais limitantes, e sim melhorias contínuas.
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CURIOSIDADES A primeira impressora flexográfica à bobina contínua (sem ser folhas) foi inventada em 1890 utilizando clichês de borracha, um rolo entintador de borracha que transferia uma tinta líquida de secagem rápida para o papel. O inventor foi a empresa fabricantes de sacos de papel “Bibby, Baron & Sons” da cidade de Lancashire, Inglaterra. Era de tambor central e foi apelidada de “Loucura de Bibby”, pois como diziam “de um ponto de vista mecânico e das tintas, este processo e esta máquina eram uma monstruosidade”. Como curiosidade, esta empresa existe até hoje.
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IMPRESSAO OFFSET
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Historico A tecnologia de impressão offset foi inventada em 1904 pelo americano Ira Washington Rubel, litógrafo de Nova Jersey, Estados Unidos, mas também foi patenteada pelo alemão Caspar Hermann, que vivia em Baltimore, cidade do estado norte-americano de Maryland. Apesar do surgimento no início do século passado, o sistema só chegou ao Brasil na década de 1920, mesmo assim de forma lenta e pouco difundida. Mesmo com o lento desenvolvimento do setor, em 1922 a Companhia Lithographica Ferreira Pinto, do Rio de Janeiro, resolveu empregar o mais novo método de impressão. Na época, a empresa imprimia quase que exclusivamente para a fábrica de cigarros Souza Cruz. Dois anos mais tarde, em 1924, foi a vez da Gráfica e Editora Monteiro Lobato, de São Paulo, dar sinais de modernidade ao fazer uso de equipamentos offset.E assim houve crescimento desse processo.
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Senai, Rio de Janeiro
Etapas de producao
Histórico
O off-set faz uma impressão indireta: há um objeto entre a matriz e o papel, que é chamado de blanqueta. A imagem que está na matriz (que é metálica e é simplesmente chamada de chapa) é transferida para um cilindro coberto com borracha (a blanqueta) e, daí, para o papel.
As máquinas dotadas de sistemas CTP (computer-to-press),permitem a entrada dos dados de arquivos digitais diretamente na impressora, onde é feita a gravação das chapas e dispensando fotolitos.
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acabamento O acabamento é a última etapa do processo de impressão offset. É quando os enormes rolos de papel, que agora estão impressos, são cortados e agrupados na ordem correta das páginas para serem unidos com grampos e cola.
Acabamento corte reto
faca tipográfica - corte especial
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Laminação
as cores na impressao Esse processo faz uso de pequenos pontos (retículas) de cor para atingir as tonalidades possíveis variando entre diâmetro (tamanho) dos pontos e o espaçamento entre eles. Esse método causa uma ilusão de ótica, fazendo com que o cérebro identifique as cores de acordo com os espaços e tamanhos dos pontos
Com a união dessas quatro cores principais é possível gerar um vasto número de coresdo mudar suas relativas porcentagens (tamanho dos pontos), além wde seus espaçamentos.
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aplicacoes para publicidade
Senai, Rio de Janeiro 22
Fornecedores DGG Artes Graficas
BureauRio Grafica Rapida
Endereço: Av. Itaóca, 1953 - Bonsucesso, Rio de Janeiro - RJ, 21061-020
Endereço: R. do Rosário, 107 Sobre Loja 222 - Centro, Rio de Janeiro - RJ, 20041-005
Telefone: (21) 3882-4438
Telefone: (21) 2221-2611
GRMSET Grafica e Editora
A3 Artes Graficas
Endereço: R. Olga, 121 - Bonsuces- Endereço: Galeria B, R. Domingos so, Rio de Janeiro - RJ, 21041-140 Lopes, 671 - Madureira, Rio de Janeiro - RJ, 21310-120 Telefone: (21) 2209-4979 Telefone: (21) 3439-7553 Skilo Artes Graficas Endereço: R. Eudoro Berlinck, 9 Higienópolis, Rio de Janeiro - RJ, 21050-740 Telefone: (21) 3881-4481
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Impressao Digital
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Historico Como tudo comecou
Como funcionava
Físico, cientista e curioso, Chester Floyd Calrson percebeu que era necessário um equipamento de cópias através de fotos que fizesse a reprodução de conteúdos com textos e até mesmo com imagens. Para isso, ele desenvolveu uma máquina que era capaz de reproduzir textos e imagens através de cópias em fotos. A invenção de Chester foi pioneira e desbravadora, marcada nos registros históricos em 1938, conseguiu desenvolver a primeira impressora no estilo de fotocopiadora.
O cientista utilizou a tecnologia da eletrografia, introduzindo a eletricidade estática em cilindros sensíveis às fotografias e que registravam o material que precisava ser impresso através da imagem do documento original, que era refletida por um sistema de espelhos. Este cilindro arquivava o desenho da imagem original, e um toner era ativado através da carga elétrica que compõe a imagem. Em um sistema de força, temperatura e eletricidade, o toner era levado ao papel e lá depositava o desenho da fotocópia feita do material original. Este sistema de impressão, basicamente conhecido como Xerox, foi o pioneiro no foco científico e comercial para equipamentos de reprodução de material gráfico. 25
A Evolucao A evolucao da impressao Em 1953, foi criada a primeira impressora de alta velocidade (para a época). Esta impressora foi utilizada no Univac, o primeiro computador comercial da história e fazia a representação das imagens por meio de impacto, colidindo uma agulha ou roda de caracteres contra um fita de tinta que dava-se a produção da impressão, porém a imagem não era muito nítida. Em 1983, a empresa Hewlett Packard(HP) em parceria com a Canon, criou a primeira impressora a laser. Este tipo de impressora utiliza um laser especial para impressão. A qualidade em relação a tinta duplicou, e foi solucionado o problema de impressão de imagens com muita tinta, que ficavam molhadas e escorriam antes de secar.
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Tipos de Impressao Nesse momento o papel sai da bandeja, recebe uma carga negaO princípio de funcionamento do tiva mais forte que a da imagem modelo a laser é a eletricidade eletrostática e passa pelo cilindro. estática. Ao entrar em contato com a peça, Primeiro, uma carga elétrica positi- o papel atrai o pó e assim fica va é aplicada em toda a extensão com a imagem gravada. O tambor do cilindro fotorreceptor, que é cilíndrico é então descarregado rotativo. Então ele começa a girar, para que o papel não fique preso enquanto o raio laser descarrega a ele. pontos específicos correspondPara que o toner seja fixado ao entes à imagem ou texto. Dessa papel, este precisa passar entre forma, o laser cria um desenho dois outros cilindros, que reeletrostático no cilindro a partir cebem o nome de fusor. das informações armazenadas na Os rolos são aquecidos, fazendo memória da impressora, transmiti- com que o toner se funda à das pelo computador. folha ao passar por eles. O último A partir daí que o toner entra. passo é a folha ir para a bandeja O toner consiste em um pó fino, de saída. Neste ponto, o cilindro composto de carbono e polímero, inicial é totalmente descarregado, que tem carga elétrica positiva. ficando pronto para uma próxima Por causa disso, ele fica deposita- impressão. do nas áreas descarregadas pelo O processo de funcionamento laser, que têm carga negativa, e da impressora a laser é bastante é repelido pela área restante, de completo. carga positiva. Impressoras a Laser
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Tipos de Impressao mudam diretamente o dia a dia das pessoas, principalmente no trabalho. E a Epson ainda usa este mesmo método até hoje. A tinta é sugada para a cabeça de impressão e para o papel formando textos e fotos, em tons de cinza ou coloridos, conforme o arquivo original e a escolha do usuário. Esta tecnoImpressora a jato de tinta logia abriu espaço para o chamado jeitinho brasileiro. Surgia a com A Impressora jato de tinta foi cri- Bulk Ink. Este sistema é uma ada pela megacorporação japonesa intervenção na mangueira que Epson, no início da década de supre a cabeça de impressão com 1990. Nesta época, a companhia tinta. Ao invés de sugar o conjá dominava o mercado com a teúdo dos cartuchos, ela passa a tecnologia matricial e decidiu usar a tinta de quatro recipientes, que podem ter tamanhos variados investir em um novo produto que trouxesse mais qualidade às dependendo do uso, acoplados em reproduções e aos clientes. O sua lateral. segredo dessa nova empreitada foi um mineral, um cristal chamado Piezo Elétrico, que muda de formato ao receber um sinal elétrico. Foi uma daquelas invenções que A velocidade da impressão é o ponto forte da impressora a laser. No geral, tais impressoras são capazes de imprimir um documento em menos de três segundos. A precisão é um outro atrativo, com alta resolução e sem risco de “borrões” de impressoras que utilizam tinta.
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Tipos de Impressao lançaram para alguns modelos, refis de fita de outras cores, como verde e o vermelho. Contudo, diante de modelos mais modernos, rápidos e cheios de recursos, o primeiro impulso é considerar a impressora matricial como obsoleta. Afinal, ela foi um dos primeiros lançamentos do mercado. Mas esta é a apenas a primeira impressão, já que para algumas funções ela continua sendo útil.
Impressora Matricial A tecnologia de impressão matricial é uma das mais antigas e é baseada na união de vários pontos formados a partir de uma matriz. Conhecidas também como impressoras de impacto, a impressora matricial possui uma cabeça de impressão, onde estão todas as agulhas que farão a transferência da tinta da fita para o papel que será impresso. Cada agulha, no momento certo, bate na fita que marca o papel, formando um ponto. O conjunto de vários pontos, constrói uma forma que pode ser desde um pequeno ponto, uma letra, até um desenho simples ou mesmo um gráfico. No início de seu lançamento, as impressoras matriciais possuíam apenas nove agulhas e só imprimiam em uma cor apenas, sendo a cor mais comum, preta ou azul marinho. Depois
Mas existem vantagens da impressora matricial, já que é possível imprimir vários papéis de uma vez só utilizando papel carbono. Esta função pode parecer ultrapassada para as novas gerações, mas tem utilidade em estabelecimentos comerciais, por exemplo.
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Impressao Digital na Publicidade
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Fornecedores Grafica Riomega
Copy House Grafica Digital
Rua Alcindo Guanabara, 15 Sala 601 Cinelândia, Rio de Janeiro
Rua 7 de setembro, 34 - Centro
Telefone: (21)2532-0143 (21)3331- 6559
Telefone: (21) 2508-6000 Nacional Grafica
Copiar Print
Rua ApacĂŞ, 47 loja B - Del Castilho
Av. Nossa Senhora de Copacabana 1138 loja D - Copacabana
Telefone: (21)3902-6853 (21)97033-7208
Telefone: (21) 2287-5473 (21) 96944-1118 atendimento@copiarprint.com.br Menon Grafica Digital Rua da Passagem, 78 - Loja C, Botafogo Telefone: (21) 2295-4895
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