Jornal Jundiaí Notícias | 023

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O T I U T A GR

Além de rico, profeta. Gates acertou todas há 16 anos, bill gates previa tablets, smartphones, e pagamentos via internet. PÁGINA 15

Jundiaí

7 a 13 de maio de 2015 Edição nº 23, ano 1 Outono Aglomerado Urbano de Jundiaí + Itatiba | www.jundiainoticias.com.br | www.facebook.com/jnoficial

campo limpo

PÁGINAs 10 e 11

sabesp aumenta conta. vem mais 15% A PARTIR DE JUNHO CONTAS DE ÁGUA FICAM MAIS CARAS. MAS SABESP QUERIA 22,7% DE AUMENTO. PÁGINA 14 estudo

JUNDIAIENSE PREMIADA NA ITÁLIA Trabalho científico foi reconhecido em feira de Milão. PÁGINA 6 recorde

Rafaela Fonseca, moradora do Eloy Chaves | DIVULGAÇÃO

guerra

violência

jundiaí perde 1.500 empregos nos primeiros meses

louveira usa fumacê para combater dengue

deputado quer que população possa se armar

Dados são do CAGED e mostram que crise afetou comércio e serviços. PÁGINA 7

Prefeitura está nebulizando casas onde ocorreram casos da doença. PÁGINA 13

Projeto torna nulo o Estatuto do Desarmamento e já está na Câmara Federal. PÁGINA 3


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EDITORIAL

ARTIGO

7 a 13 de maio de 2015

EDITORIAL

Buraco negro fora da lista do INSS ANDRÉA AGUEDA Advogada

Burrice e escravidão à tecnologia

C O

INSS reconheceu em acordo judicial o direito dos titulares de benefícios concedidos no período conhecido por Buraco Negro, a revisão do teto, contudo, a autarquia ainda não procedeu a revisão administrativa, obrigando os prejudicados a bater às portas do Judiciário. Todos que começaram a receber o benefício entre 5 de abril de 1991 e 1º de janeiro de 2004 e foram limitados pelo teto da previdência (valor máximo pago pela Previdência Social), podem ter direito a revisão e ficaram fora da lista de pagamento do INSS, não recebendo os valores a que tem direito. Lembrando que apenas uma pequena parte procura a Justiça, e os outros desconhecem os seus direitos, que são assegurados pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O INSS divulgou que faria a revisão e disponibilizou um canal de consulta em seu site, mas a maioria dos beneficiários que se aposentaram ou pensionistas que passaram a receber neste perío-

do de 1991 a 2004 quando vai pesquisar não está na lista, consequentemente grande parte dos beneficiários desiste do processo, achando que não tem direito a revisão, sendo esta uma revisão já decidida no Supremo Tribunal Federal, garantindo o seu direito. Importante entender que a limitação não é no valor do benefício e sim nos salários de benefício utilizados para fazer o cálculo do benefício, ou seja, quando houveram elevações do teto além da inflação, como as ocorridas em 1998 e 2004, essa diferença que o aposentado ou pensionista deixaram de receber devem ser usadas para rever o benefício. O INSS independentemente do teto nunca acompanha as alterações nos valores dos benefícios e também não aplica corretamente, as pessoas vão atrás e sempre encontram negativa por parte do órgão. Procure um profissional especialista em previdência e não seja prejudicado; faça valer seus direitos.

enas comuns nos dias atuais: adolescentes que sabem tudo de Internet, que configuram um celular em poucos minutos (coisa difícil aos mais velhos), que não desgurdam os olhos de seus tablets e celulares e que sabem, na ponta da língua, todos os sites de seu interesse, desde os pornográficos aos blogs de amigos. Mais comuns cenas assim: gente com diploma universitário que escreve “talves”, “o pessoal foram”, “alguns de nós não voltaremos”. Gente que sabe inglês ou espanhol, mas não consegue aprender sua própria língua, a portuguesa. Comuns também são crianças e adolescentes que, embora dominando toda a tecnologia disponivel, não conseguem fazer uma simples conta de adição (soma) sem recorrer à calculadora. Que não conseguem expressar numa

redação o que estão pensando. Quando pensam. Tudo isso pode ser atestado numa visita às redes sociais, numa conferência de provas em qualquer escola, nos Enems da vida. Mas ninguém se mexe, ninguém se revolta. Estamos formando gerações de gente burra, estúpida, que não sabe escrever, não sabe falar, não sabe fazer contas. Burros, especialistas em iPads. Consequência de um sistema de ensino ruim e falido, que proíbe professores de ensinar tabuada, de usar a boa e velha cartilha “Caminho Suave”, a da vovó viu a uva. Tão ruim que há muita gente consultando o Google quando tem dúvida sobre a grafia de uma palavra. Nos bons tempos, consultava-se um dicionário. Um sistema tão ruim que gerou um acordo ortográfico maroto, que aboliu inúmeros acentos por uma única razão: os alunos de hoje têm

dificuldade para aprender as regras de acentuação. Melhor então nivelar por baixo - tirar os acentos. O professor, como acontece há muitos anos, continua sendo o material didático mais barato. Há escolas investindo em tecnologia, colocando lousas digitais, computadores nas salas de aula, contratando especialistas para tudo. Mas que não pagam seus professores como deviam. Não está longe o dia de sermos 100% analfabetos. Nem assinaturas são necessárias mais. Agora existe certificação digital. Nem precisaremos aprender escrever nosso nome - talvez sejamos identificados por impressões digitais. Seremos uma massa ignara, que não pensa, não toma decisões, nâo lê e não escreve. George Orwell, quando escreveu “1984” já sabia disso.

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Editor Chefe: Anselmo Brombal | redacao@jundiainoticias.com.br Diretor Executivo: Rodrigo Malagoli | contato@jundiainoticias.com.br Diretor Comercial: Márcio Medina | comercial@jundiainoticias.com.br Projeto Gráfico: Agência ROD Diagramação: Junior Costa www.facebook.com/jnoficial

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Os artigos assinados não representam necessariamente a opinião da direção


GERAL

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LÁ FORA. 28 mil pessoas de todo o mundo participaram, no final de abril, da Maratona de Santiago, no Chile. Três mil eram brasileiros. Os atletas de Campo Limpo Paulista Alexandre Ginez fez o tempo de 4h15, Alessandro Patelli fez 4h17 e, pela categoria de 60 a 64 anos, o veterano Milton Foresto fez de 4h05, chegando na 22ª colocação. FESTA. Lançada no final da semana passada a 32ª Festa do Morango de Jarinu e Atibaia, que acontece tradicionalmente no Campo dos Aleixos. Neste ano, expectativa dos organizadores é receber 130 mil visitantes de todo o Brasil.

PRÊMIO. O prefeito de Jarinu, Vicente Zacan, recebeu prêmio do Instituto de Pesquisa Leia Hoje Online como melhor gestão em todo o Brasil. Segundo documento encaminhado ao prefeito, “sua gestão conquistou o Troféu das Melhores Prefeituras Brasileiras de 2013/2014, entre os 5.570 municípios do Brasil”. NO CENTRO. A partir de 15 de maio a prefeitura de Jundiaí retoma o programa Sexta no Centro. Todas as sextas, das 18 às 22 horas, com shows musicais e barracas de comidas típicas, sem cobrança de ingresso. CONDENADO. O Governo do Estado foi condenado a pagar R$ 70 mil de indenização à família de aluno de 13 anos que morreu dentro da escola Deolinda Copelli em 2006. Ele estava na quadra com amigos quando foi baleado durante a brincadeira conhecida como roleta russa. Alegação da defesa é que o jovem era culpado.

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Se anulado Estatuto, venda de armas fica facilitada Um deputado federal catarinense quer acabar com o Estatuto do Desarmamento e já colocou projeto na Câmara

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pelo popular – esta a justificativa que o deputado federal catarinense Rogério Peninha Mendonça usou para apresentar um projeto à Câmara que praticamente anula o Estatuto do Desarmamento. Como o projeto é polêmico, e ainda dormindo numa gaveta qualquer, deverá render muita discussão quando for votado. Nessa história todo mundo tem razão. Os que são contra o cidadão estar armado alegam que o Estatuto evitou até agora 100 mil mortes – baseados no que ninguém sabe. Os que entendem que todo mundo deve se defender à bala, afirmam que só os cidadãos de bem entregaram suas armas, enquanto a bandidagem está cada dia mais armada e mais ousada. Olhado com mais atenção, o problema está longe de ser resolvido. Nos finais de tarde, a televisão é pródiga em programas do tipo mundo cão, que mostram crimes de todos os tipos. Mas a maioria das mortes sempre é de bandidos que atiram em suas vítimas. Nas redes sociais, estão comuns os recados de gente fora do ar porque teve seu celular roubado. Na realidade, o Estatuto do Desarmamento não foi tudo aquilo que se esperava. Ao contrário, deu ao bandido uma certeza: a de que sua vítima raramente vai reagir, por estar desarmada. Há ainda a crônica desconfiança da proteção oferecida pela Polícia, que na maioria das vezes não evitar os chamados crimes encomendados – estão comuns as mortes de mulheres que fizeram inúmeros boletins de ocorrência contra seus agressores e que estavam sob proteção. Quem defende que o cidadão tenha o direito de estar armado cita outros países como exemplo. Nos Estados Unidos, é mais fácil comprar uma arma do que um maço de cigarros – basta apresen-

Com projeto, cidadão poderá ter armas em casa | DIVULGAÇÃO

tar identidade. E não é uma arma qualquer. Lá, rifles são vendidos como aqui se vende cachaça. Países recheados de armas não apresentam o mesmo índice de criminalidade do Brasil. No Canadá, é comum o cidadão ter em casa dois ou três rifles, bem moderninhos. Mas lá o rifle é usado para caçar, e não para matar o vizinho ou o namorado da ex-mulher. E sabe quem tem mais armas que os americanos, proporcional ao número de habitantes? A Suiça. Lá, qualquer cidadão com mais de 18 anos pode ter uma arma. Mas o governo suiço controla as vendas e os registros das armas. E lá praticamente não existem assassinatos, nem com facas nem com armas de fogo. Quer mais? Na Suiça, homens e mulheres fazem o serviço militar aos 20 anos de idade. Dura 118 dias. Depois de terminado, todos levam o equipamento, incluindo os fuzis automáticos, para suas casas. Formam uma espécie de reserva militar, que vai durar até os 50 anos de idade

para soldados e 55 para oficiais. E quando o exército troca de modelo de fuzil, vende

os velhos a preços camaradas a quem quiser comprar, e dá o novo ao ex-soldado.


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GERAL

7 a 13 de maio de 2015

Volks dá férias a oito mil. Está difícil vender carros Eufemisticamente, a empresa quer adequar o volume de produção à demanda do mercado – ou seja, não vende

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ão está nada fácil para as fabricantes de automóveis. Como pouca gente está comprando, com medo da crise, com o medo dos bancos liberar dinheiro nos financiamentos, os primeiros sintomas já começaram. Na segunda-feira, a Volkswagen colocou oito mil funcionários em férias coletivas. O medo desses funcionários é que, quando voltarem, ganhem o bilhete azul. As férias foram confirmadas pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. A VW fez nota oficial, afirmando que usou “a ferramenta flexibilização para adequar o volume de produção à demanda do mercado”. E mais nada. A VW, na realidade, quis dizer o seguinte: como as vendas estão uma droga, vai todo mundo descansar e na volta a gente conversa. Esses oito mil funcionários são parte de um total de 13 mil. Seriam uma linha de produção, que fica parada

durante dez dias. Em abril, a VW havia dado férias a pouco mais de quatro mil trabalhadores, que já voltaram. Não há notícias de demissões. Ainda. Mas antes das férias, mandou 250 pra rua. A VW não está sozinha nessa. Segundo o sindicato, a Ford colocou 424 funcionários no banco de horas desde fevereiro. Na Mercedes Benz, depois de uma greve de cinco dias, houve a suspensão da demissão de 500 funcionários – mas eles tiveram seus contratos de trabalho suspensos até 15 de junho. Pra ajudar, a Mercedes abriu um programa de demissão voluntária – e segundo ela mesma, há 750 funcionários com o tal contrato suspenso. Um balanço da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), mostra que nos três primeiros meses de 2015 a produção de automóveis caiu 16%. Sinal que vem chumbo grosso por aí.

Idade da frota aumentou Vendas menores podem ser facilmente explicadas, e nem precisava o Sindipeças (Sindicato da Indústria de Autopeças) se meter na história: a idade média da frota brasileira está aumentando. Quem trocava de carro todo ano está deixando para dois anos, três, quatro – e dependendo do caso, casando com o carro. Segundo o Sindipeças, a média de idade dos automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus em circulação no país é de 8 anos e 8 meses. Os dados referem-se a 2014. Entre os 41,5 milhões de veículos da frota brasileira - 3,7% a mais que em 2013 -, 16,8 milhões (41%) têm menos de 5 anos, e outros 17 milhões

(41%) têm entre 6 e 15 anos. Apenas 4% da frota têm mais de 20 anos. Ainda segundo o relatório do Sindipeças, a relação entre o número de habitantes e veículos caiu 40% na última década, de 8,1 habitantes para cada veículo em 2004 para 4,9 em 2014. São Paulo tem a maior frota (36,8%), seguido por Minas Gerais (10,36%), Rio de Janeiro (8,98%), Rio Grande do Sul (8,5%) e Paraná (8,15%). Os 5 estados com menor participação são Rondônia (0,36%), Tocantins (0,27%), Acre (0,12%) e Roraima (0,10%). E as motos? No ano passado, o número aumentou meio por cento, e chegou a pouco mais de 13 milhões.

Fábrica paralisou uma linha inteira de produção | DIVULGAÇÃO

O porquê do carro velho Carro com mais de 20 anos de fabricação não paga IPVA. Como raramente consegue financiamento, precisa ser pago à vista, o que evita as prestações. Não desperta tanta atenção de ladrões e é apenas mais um no trânsito. Basta ter boa manutenção. Dependendo do modelo, encontrar peças não é tão

difícil. É feito com aço de verdade, e não com plástico. Consome pouco mais que os modelos novos, mas compensa pelo preço. Vai a todos os lugares onde um carro zero chega. Pode demorar alguns minutos a mais, mas isso não importa. É resistente – quero ver um carro zero de hoje durar mais de 20 anos. Com boa manutenção, funcio-

na tudo – ar condicionado, trava elétrica, direção hidráulica, vidros elétricos, desembaçador – igualzinho ao carro zero. O que é ruim em ter carro velho são os apelidos que os amigos dão a ele. Jabiraca, entulho, pois é. Mas no fundo, é sabido que as pessoas brincam somente com quem gostam. (AB)


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geral

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Banco do Brasil quer seu pessoal trabalhando em casa É o chamado home office – em casa, via Internet, o funcionário faz o mesmo serviço que faria na agência bancária, o que significa menos despesas para o banco. Muitas empresas já adotam o sistema

O

projeto, por ora, é experimental, mas o Banco do Brasil pensa em expandi-lo. Funcionários que não lidam diretamente com o público trabalhariam em casa. A prática, chamada no meio empresarial de home office, já é adotada por muitas empresas como forma de reduzir custos, e interessa a quem trabalha também.

Em casa funcionários dão menos despesa e devem produzir 15% mais Na semana passada, nove bancários da área de tecnologia do BB, em Brasilia e em São Paulo, passaram a trabalhar em casa. Até junho, a intenção é que sejam 100 funcionários nas mesmas condições. Podem entrar nessa toada funcionários das áreas de recursos humanos e do mercado de capitais. O funcionário, com isso, ganha alguma comodidade. Precisa trabalhar no horário exigido pelo banco (não vale a desculpa que a Internet caiu), mas pode dispensar a gravata e o crachá, ficando de bermudas e chinelos, nas cidades mais calorentas, ou num bom agasalho, se a cidade for fria. O ônus dessa comodidade: a produtividade precisa ser maior 15% dos que estão na agência. Para o banco a economia aparece. Funcionário toma água, cafezinho, usa papel toalha e papel higiênico, e quando pode, usa banheiro,k frequenta as rodinhas de conversa no café – coisas que em casa correm tudo por sua conta. Nem todo mundo vai poder também fazer isso. No máximo, metade de cada setor. E a moleza não será eterna – haverá revezamento de funcionários. O público

preferencial são mulheres e pessoas com deficiência. O funcionário só pode exercer a função em casa se a área responsável pela segurança do trabalho certificar o lugar. Os gerentes também receberam capacitação para acompanhar o cumprimento das metas. Mesmo de casa, os funcionários terão de bater ponto e cumprir a mesma carga horária. Uma vez por semana o funcionário que trabalhar em casa precisa ir à agência. Além disso, os telefones precisar ficar ligados e o e-mail ser consultado diariamente. E também precisam ir ao banco sempre que forem convodados. Além disso, devem comparecer ao banco um dia por semana e precisam manter telefones sempre ligados e consultar diariamente o e-mail. Os funcionários não podem se ausentar de onde estão lotados e precisam atender às convocações para comparecer ao banco. O diretor de Gestão de Pessoas do BB, Carlos Alberto Araújo Netto, diz que o banco levou em conta experiências do setor público (Tribunal de Contas da União, Tribunal Superior do Trabalho e Universidade de Brasília) e de empresas privadas, como Citibank e Oi. O projeto é facultativo, a critério da conveniência e oportunidade do banco. Ou seja, não é um direito do trabalhador. Da mesma forma, a adesão ou retorno é uma opção do funcionário. Para selecionar os primeiros nove funcionários que iriam trabalhar de casa, o banco fez processo seletivo com 40 candidatos. Os sindicatos receberam bem a proposta, mas querem acompanhar o impacto na vida dos trabalhadores. E se a experiência for bem sucedida, outros órgãos públicos podem aderir. Mas por ora é só experiência.

Parte do serviço passa a ser feito em casa | DIVULGAÇÃO


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JUNDIAÍ

7 a 13 de maio de 2015

Jundiaiense premiada na Itália por trabalho científico Rafaela Fonseca, de 17 anos, conquista prêmio em trabalho feito junto com Faculdade de Medicina

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la terminou o ensino médio no ano passado, mas não para de estudar – cursa um intensivão para prestar vestibular para Medicina. E terminou o ciclo como queria. Rafaela Fonseca, de 17 anos, teve seu trabalho premiado no “I Giovani e le Scienze” em Milão, Itália. Feito em parceria com a Faculdade de Medicina de Jundiaí, o projeto trata de pesquisa de diabetes e é conduzido pelo professor Eduardo José Caldeira. A pesquisa foi premiada com o certificado de Mérito em Pesquisa da Fundação Italiana de Pesquisa Jr. Em Milão, Rafaela apresentou o trabalho com a professora Clarissa Scolastici Basso, do Colégio Degraus, no Eloy Chaves, onde Rafaela estudava até dezembro. Nome do projeto: “Anti -cd4 / cd8, nac (n-acetylcysteina) e exercícios físicos em condições hiperglicêmicas reduzem o processo inflamatório de glândulas salivares”

O programa PIBIC Junior é o único na região de Jundiaí, em que pesquisadores auxiliam escolas de segundo grau a desenvolver projetos científicos e feiras de ciência, oferecendo assessoria para pesquisas científicas. Segundo os pesquisadores da FMJ, isso permite umdesenvolvimento do aluno e maior preparo científico. Foi desta forma que a aluna, Rafaela Fonseca, e a professora Clarissa iniciaram as pesquisas, no próprio colégio, sob supervisão de Caldeira. No ano passado, Rafaela foi a primeira do Colégio Degraus, que promove regularmente feiras de ciências, com o projeto apresentado durante a Fetec, em setembro. Com isso, foi credenciada para levar o trabalho para a Mostratec, que aconteceu em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul. Lá, o trabalho foi o segundo melhor do país e ganhou o direito de ir para o Fast, em Milão. Moradora

do Eloy Chaves, Rafaela já é exemplo. A irmã mais nova, Natália, quer seguir seus passos, para orgulho dos pais Sueli e José Carlos. Raaela recebeu assessoria para desenvolver o trabalho na área do diabetes. O estudo foi realizado durante 12 meses, período em que a estudante pôde ver de maneira microscópica as células que são afetadas por essa doença, bem como observar a recuperação celular após diferentes tratamentos com anticorpos e antioxidantes. Segundo os pesquisadores, o período foi de intenso aprendizado e vai contribuir para o desenvolvimento científico da estudante no futuro. Caldeira considera importante o apoio ao desenvolvimento científico e à qualidade das pesquisas realizadas na região de Jundiaí. E a professora Clarissa já cuida de novos trabalhos com os alunos de hoje, para, em setembro, se tudo correr bem, aparecer uma nova Rafaela.

Rafaela, premiada na Itália e exemplo | DIVULGAÇÃO

Jundiaiense lança livro com homenagens

Emerson e seu livro: história de futebol | DIVULGAÇÃO

O escritor jundiaiense Emerson Cássio Gáspari vai lançar o quarto livro da série “Poetas da Bola – Futebol para Saudosistas” no próximo dia 9, no Museu Histórico e Cultural de Jundiaí. Nos relatos, ele fala sobre o amor pelo Paulista Futebol Clube e presta homenagem a Dalmo Gaspar, jogador bicampeão mundial com o Santos que morreu em fevereiro deste ano. Gáspari nasceu dia 15 de abril de 1968. Ele contou que é torcedor do Paulista desde os sete meses de vida. “Quando o Paulista subiu invicto para a primeira divisão, meus pais me levaram para a caravana do acesso. Torço para o time desde aquele dia”.

Aos 15 anos, a contragosto, o escritor se mudou para Ribeirão Preto, onde vive até hoje, mas nunca esqueceu a terra natal. “É o lugar que aprendi a amar o futebol e conheci grandes figuras do meio esportivo”, afirma. Frequentou a faculdade de jornalismo até o último ano de curso, porém não conseguiu concluir por questões financeiras. Como forma de exercer a função e falar sobre o que gosta começou a colaborar com o jornal local Vila Tibério, informativo do bairro de mesmo nome em Ribeirão. Escrevia crônicas saudosistas sobre o futebol do interior, assunto que agradou muito os leitores do caderno.

Por conta disso, Gáspari reuniu em 2013 as crônicas futebolísticas e lançou o primeiro livro dia 23 de fevereiro. Foi um sucesso, inclusive com o prefácio escrito pelo jornalista esportivo Milton Neves. Surgia aí o “Poetas da Bola”. Prestes a lançar o quarto volume da coleção em Jundiaí, Gáspari fala sobre Dalmo Gaspar. “Eu perdi um herói de infância, um ídolo do meu Paulista e um pedaço do meu coração tricolor jundiaiense”, conta. O capítulo narra a trajetória do lateral, dos tempos em que disputava partidas do amador, passando depois pelo Paulista, Guarani e Santos.


JUNDIAÍ

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Jundiaí tem recorde de demissões em onze anos Dados são do Cadastro Geral (Caged). Comércio e Serviços foram os que mais demitiram até março

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ra quem achava que crise era coisa de grego: nos primeiros três meses deste ano, 1.500 pessoas perderam seu emprego em Jundiaí. É o maior número de demissões em onze anos. O dados estão no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, e a explicação para isso é simples e lógica – as vendas caíram, e muita gente deixou de procurar serviços. Um exemplo típico de uma demitida que agora não consegue novo emprego: Rita de Cássia Arantes trabalhava como balconista numa loja.

Isso até o Carnaval. Como as vendas não melhoravam, a dona de loja lhe deu um pé no traseiro. Há mais de dois meses ela vai às agências com o currículo, mas até agora ninguém a chamou. É um círculo vicioso e previsível. Com menos dinheiro na praça, menos crédito, e poucas perspectivas, as pessoas estão gastando menos. A compra que pode ficar para depois acaba ficando mesmo. Frequentar restaurantes agora é mais raro. “Basta fazer as contas, diz Fernando Aparecido. Tem restaurante cobrando R$ 12 por uma garrafa de cerveja e

R$ 20 por uma dose de vodca. Fiz as contas com minha mulher e decidimos beber em casa. Compramos a garrafa de cerveja por R$ 5 no supermercado e um litro de vodca por R$ 25. E ainda não somos obrigados a pagar os 10% do garçom”. Assim como Fernando, muita gente deixou de sair. Sábados e domingos, quando os restaurantes estavam apinhados de gente, hoje são um marasmo. Na noite de domingo, às dez da noite, havia único casal numa churrascaria que em tempos não tão distantes vivia lotada e com fila de espera. No comércio, a situação

não é tão diferente. Lojistas procuram ter menos estoque e o menor número de funcionários possível. “Não dá para arriscar” é uma frase unânime. Para piorar tudo, os bancos e financeiras estão brecando o crédito. Um revendedor de automóveis reclama que, a cada dez fichas enviadas ao banco, nove voltam. “Os bancos estão mais cuidados para

fornecer crédito”, diz ele. E uma notícia pior ainda: a situação, segundo os economistas, deve ficar pior. Sem dinheiro na praça, o círculo aumenta: o consumidor não aparece, o lojista não compra, o fabricante deixa de fabricar. Com menos produção, demite funcionários. E desempregado não quer nem ouvir falar em gastar dinheiro.

Dez mil prestigiam o 1º de Maio dos Rodoviários Como acontece todos os anos, o Sindicato dos Rodoviários de Jundiaí e Região promoveu, em sua sede de campo, no bairro da Roseira, a festa do Dia do Trabalhador. Dez mil trabalhadores e suas famílias compareceram ao evento. Organizada totalmente pela diretoria do sindicato, a festa teve, além das tradicionais barracas de alimentação, diversos shows. “Aprendemos a cada ano e temos a certeza que neste superamos as expectativas, com um público recorde e com uma grade artística excelente e, com

certeza o ano que vem será ainda melhor”, diz o presidente do sindicato, Laurindo Lopes. Os shows, apresentados por duplas sertanejas da região, tiveram como destaque César e Paulinho, recordistas do gênero e que arrancaram aplausos do público. “Apesar da festa, não deixamos em nenhum momento a luta de lado; aproveitamos a oportunidade também para falar sobre assuntos importantes com os trabalhadores, como nossa campanha salarial de 2015” ressalta o secretário geral do sindicato Reinaldo Rabello.


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JUNDIAÍ

7 a 13 de maio de 2015

Iniciada a campanha de vacinação. Mutirão é sábado Desde segunda-feira as UBSs estão aplicando a vacina. Meta é atingir 80% dos públicos-alvo

Alexandre Pereira dá atenção ao social

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Vacina terá mutirão no sábado | DIVULGAÇÃO

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esde a última segunda (4), a prefeitura de Jundiaí promove em toda a rede de unidades da Secretaria de Saúde, a edição 2015 da Campanha de Vacinação Contra a Influenza. O trabalho conta neste ano com esforço concentrado no sábado (dia 9), no calçadão da rua Barão de Jundiaí, durante o período da manhã, em frente à Casa da Cultura, e ação no Centro de Referência do Idoso (Criju), no Complexo Argos, no período da tarde. Neste mesmo dia, toda a rede de unidades básicas de saúde e também de saúde da família (UBS ou USF) estarão abertas das 8h às 17h para a vacinação. A meta da campanha é atingir 80% dos grupos estimados de idosos (50.329), crianças de seis meses a 5 anos incompletos (21.488) e mulheres gestantes (4.102) e puérperas (674), formando público alvo de 76.593 moradores. Além desses grupos principais, a campanha envolve

portadores de doenças crônicas a partir de prescrição médica. A campanha está prevista para durar até o dia 22 de maio. Além do sábado (9), visto como uma espécie de “Dia D” de mobilização preventiva da comunidade, a campanha vai funcionar de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, até 22 de maio. Até lá, vai contar também com posto de vacinação permanente de segunda a sextafeira no calçadão, na esquina da rua Barão de Jundiaí com a rua da Padroeira (Centro), entre 8h30 e 11h30. A coordenação é da Vigilância Epidemiológica e a campanha envolve toda a rede de saúde no município. Em 2014 a campanha atingiu 79,23% do público estimado de idosos, 74,53% do público estimado de gestantes, 85,97% do público estimado de crianças e 113,44% do público estimado de puérperas (até 45 dias após o parto).

m gesto pode mudar a história de muitas pessoas. Com este sentimento, o deputado estadual Alexandre Pereira (SD) define sua preocupação com as questões sociais, ao abrir uma agenda de visitas às entidades de Jundiaí e região. Nessa semana, Alexandre visitou a APAE – Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais de Jundiaí, onde foi recebido pelo vice-presidente Wagner Vieira Chachá e pela diretora executiva Suely Aparecida de Oliveira Angelotti. Na oportunidade, foram apresentadas ao parlamentar as atividades desenvolvidas pela instituição, fundada em 1957. “Aqui nós prestamos atendimentos nas áreas de saúde, educação e assistência social para cerca de 1500 pessoas”, destacou Suely. Wagner Chachá, por sua vez, ressaltou que o volume de atendimento gera um alto custo e que a instituição tem de fazer várias atividades para manter o trabalho em dia. “Nós recebemos 70% dos nossos recursos através de convênios e os outros 30% por cento são alcançados por intermédio de ações próprias, como a realização de eventos”, explicou o vice-presidente. Manifestando especial atenção à questão, o deputado Alexandre aproveitou o encontro para entregar uma emenda do deputado federal Paulinho da Força (SD), no valor de R$ 200 mil, para serem investidos em compra de equipamentos.

Deputado conheceu trabalho do Grendacc | DIVULGAÇÃO

“Nossa missão é a de apoiar instituições sérias como a APAE. O meu mandato estará voltado a este trabalho. Conheci mais um pouco desta associação e, com certeza, como cidadão e deputado, vou somar esforços para continuar ao lado destas entidades”, assegurou Alexandre. Grendacc - Na semana passada a visita foi ao Grendacc – Grupo de Defesa da Criança com Câncer de Jundiaí. Fundado em 1995, o centro foi desenvolvido para garantir atendimento de qualidade para a Jundiaí e região. Além dos tratamentos oncológicos e hematológicos, o Grendacc oferece apoio psicológico, odontológico, nutricional, fisioterapêutico, pedagógico e educacional enquanto o paciente está impossibilitado de frequentar a escola. A entidade sem fins lucrativos fez de 2009 a 2012 mais de 220 mil atendimentos. Os pacientes e familiares con-

tam ainda com o suporte do Serviço Social. Recebido pela presidente da entidade, Verci Andrêo Bútalo, o deputado também entregou um a emenda do deputado federal Paulinho da Força (SD) no valor de R$ 200 mil para compra de equipamentos. Durante o encontro, a presidente explicou as ações ali desenvolvidas e revelou o sonho da entidade. “Nossa meta sempre foi a de ter um hospital para atender as crianças que, em decorrência do tratamento, podem adquirir outros problemas de saúde”, explicou. Mais uma vez, o deputado se mostrou sensível à causa e manifestou seu apoio. “Meu mandato é para servir e não para ser servido por ele. Vou estar junto das entidades da nossa cidade e da nossa região”, destacou Alexandre.


cidades

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Cabreúva asfalta ruas e coloca esgoto no Fazendinha Para o prefeito Henrique Martin, esse é o maior plano de asfaltamento da história de sua cidade

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bairro Vale Verde está ficando mais bonito. O asfalto chegou na quinta (30) nas ruas Mogno, Flamboyã e Palmeira, valorizando o bairro e melhorando a qualidade de vida das pessoas. Além das três ruas, a prefeitura também irá asfaltar, nos próximos dias, a Rua Paineira, principal via de acesso ao bairro. Para a colocação do pavimento todas as ruas receberam galerias de águas pluviais (para o escoamento das águas da chuva, evitando inundações), guias e sarjetas. O prefeito Henrique Martin tem acompanhado o andamento de todas as obras de

perto e esteve na quinta no bairro. Conversou com moradores e foi elogiado pelo seu trabalho. “Nossa intenção é fazer de Cabreúva que ofereça qualidade de vida para seus moradores. Por isso estamos trabalhando em todas as frentes. Obras, Saúde, Lazer e Educação são nossas prioridades”, afirma Henrique. Ignez Matiazo do Prado, de 88 anos, está feliz. Moradora da Rua Paineira há 30 anos, ela se orgulha em dizer que foi uma das fundadoras do Vale Verde. “Quando me mudei pra cá só tinha três casas. Enfrentamos poeira e barro todos esses anos. Estou feliz

em ver essa mudança”, ela. Os moradores do bairro Nova Cabreúva também serão beneficiados. A prefeitura está instalando galerias de águas pluviais na Rua Valinhos. Além da Valinhos, as obras de pavimentação também serão feitas nas ruas Ituverava, Jundiaí, Durval Amirat e Campo Limpo, de acordo com o cronograma da Secretaria de Obras. As amigas Elaine da Silva e Rosana Souza moram no bairro Nova Cabreúva e também estão satisfeitas com as obras de pavimentação. “Estou sendo privilegiada. Acabei de me mudar para cá e minha rua já vai ser asfalta-

da”, diz Elaine, moradora da Rua Valinhos. Rede de esgoto também está sendo construída em ruas do loteamento Fazendinha Real. O trabalho é executado em parceria com a Sabesp. De acordo com a concessionária, as obras da rede de esgoto já foram realizadas em parte da Rua Argentina, Bolívia e Colômbia. O trabalho em conjunto com a Sabesp também irá beneficiar os moradores do Vale Verde, com a instalação de um emissário da rede de esgoto. De acordo com o prefeito Henrique Martin, este é o maior plano de pavimentação já realizado na cidade. Até o

momento já foram pavimentadas 24 ruas no Vilarejo (com construção de calçadas gratuitas). São elas: Espanha, França, Uganda, Moçambique, Indonésia, Índia, Ambrósio, Inglaterra, Taiti, Holanda, Lituânia, Noruega, Finlândia, Israel, Escócia, Albânia, Rússia, Bélgica, Otília, Mauritânia e Tunísia, Líbano, Jamaica e Iraque. A Prefeitura também recapeou 3 ruas no Jacaré (Georgious Kordoutis, Campo Belo e Pernambuco); e está asfaltando outras quatro no Vale Verde (Mogno, Flamboyã, Paineira e Palmeira). As obras de pavimentação também chegarão para os moradores de outras ruas.

Nossa homenagem à todas as Mães de Campo Limpo Paulista

Prefeitura de Campo Limpo Paulista

Governo da Reconstrução


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CIDADES

7 a 13 de maio de 2015

Tribunal de Justiça condena Braz por desvio de dinheiro Ex-prefeito precisa devolver mais de R$ 1 milhão, mas vai recorrer da sentença em Brasilia, no STJ

A

história começou no ano 2000, quando Luiz Braz era o prefeito de Campo Limpo. A mando de Braz, mais de um milhão de reais teriam sido tirados dos cofres da prefeitura e usados na campanha para sua reeleição. Para justificar o sumiço do dinheiro (R$ 1.280.721,96 na época), havia funcionários da própria prefeitura que falsificavam guias de recolhimento do INSS – na realidade eram só papéis. E tudo isso veio a público por conta de uma Ação Popular, proposta por Gabor Nemes, que morreu durante o andamento do processo, e foi sucedido por Suzana Feijó Corrêa Barros Cordeiro. Em junho do ano passado, o juiz Marcel Nai Kai Lee, de Campo Limpo Paulista, condenou os réus, que recorreram ao Tribunal de Justiça do Estado. No dia 23 de março passado, o Tribunal de Justiça confirmou a sentença. No processo, além de Braz, figuram como réus Paulo Luiz Martinelli, Marcelo Cantelli (na época secretário de Finanças), Maria Helena Roncoletta, Lucyá Koeller Ramos (na época contadora) e Vanderleia Elena Maioli da Silva (na época tesoureira). Escapou da história somente o ex-secretário de Administração, Paulo Luiz Martinelli, que na época da falcatrua estava afastado da prefeitura. Antes da Ação Popular, em 2004 o Tribunal de Contas do Estado andou constatando outras irregularidades na Prefeitura. A fiscalização do TCE se deu por conta de pedido feito pela Câmara dos Vereadores. Antes ainda, em 2001, foi instaurado um processo administrativo na prefeitura para apurar os desvios. A comissão encarregada do processo contratou uma auditoria, a Master Auditores Independentes, que achou mais do que precisava: no

Braz diz que processo é ato de vingança

Luiz Braz em campanha em 2012 | FACEBOOK

ano 2000 a prefeitura produziu dois balanços – um para a auditoria ordinária (a de rotina) e outro considerado oficial. Isso, além dos recolhimentos falsos ao INSS. Em 2000, para se ter uma idéia, a prefeitura de Campo Limpo devia quase um milhão de reais do INSS. Depois que tudo isso foi jogado no ventilador, começaram os depoimentos à Justiça. E aí a roupa suja foi lavada. Marcelo Carletti, por exemplo, disse que “em determinada ocasião recebeu determinação de Braz para retirar do caixa R$ 10 mil”. Esse dinheiro teria sido levado ao comitê de Braz. Um funcionário da secretaria, Ademir Aparecido Castilho, afirmou ao juiz que era subordinado a Marcelo Cantelli, e que “o relacionamento com o senhor

Marcelo sempre foi difícil, pois ele era muito mandão, inclusive com ordens para retirar multas referentes a encargos tributários, que eu me negava a fazer”. Ademir aliviou o lado de Paulo Martinelli: “Os procedimentos administrativos determinados pelo dr. Paulo por várias vezes não eram respeitados. Não sei porque a ordem do secretário (Paulo Martinelli) não era cumprida”. Vanderleia, que era supervisora de Tesouraria na época, subordinada a Lucyá, Marcelo e Paulo, afirmou que “somente eu e a Lucyá tínhamos o segredo do cofre”, e que viu Lucyá diversas vezes na Tesouraria, mesmo estando de férias – “troquei a fechadura e alterei o segredo do cofre” – e aí o dinheiro parou de sumir. Uma testemunha no pro-

cesso, Paulo Ziapkinas da Rocha, também funcionário da prefeitura, não deixou dúvidas da participação de Luiz Braz na roubalheira: “No ano 2000, recordo-me que por duas ou três vezes nosso setor recebeu ligação do gabinete do prefeito, onde ele pessoalmente pediu que eu levasse um envelope contendo dinheiro e o entregasse no comitê político da campanha para sua reeleição. Esse dinheiro era pego na Tesouraria da prefeitura. Eu peguei o dinheiro e o levei ao comitê. Isso não ficou anotado em lugar algum”. Escaparam da condenação Paulo Luiz Martinelli, Vanderleia Elena Maioli da Silva e Maria Helena Roncoletta. Lucyá Koeller Ramos foi demitida a bem do serviço público e incluída na sentença condenatória.

O ex-prefeito Luiz Braz, ouvido pelo Jundiaí-Notícias, diz que vai recorrer da sentença do Tribunal de Justiça do Estado no Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasilia. E afirmou que a história é um ato de vingança. Segundo Braz, Marcelo Cantelli e outro funcionário, de nome Hugo, foram demitidos por ele, quando prefeito, por terem cometido crime de peculato. “Eu mandei os dois embora porque estava sumindo dinheiro da prefeitura, e foi comprovado que os dois estavam envolvidos. Marcelo foi condenado na Justiça por isso”. Braz diz que está chateado com tudo isso, mas confiante. “A Justiça não me condenou por improbidade, e só quer que eu devolva dinheiro. Como devolver um dinheiro que não peguei? Tudo o que existe é prova testemunhal, o Marcelo falando contra mim. Isso é vingança”. Sobre ser candidato a prefeito novamente (Braz foi prefeito de 1996 a 2004), ele descarta a possibilidade. “Não pretendo mais me candidatar a nada, embora não esteja impedido; no máximo vou apoiar alguém”.


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Auditoria mostrou como o dinheiro era desviado Além dos desvios, auditoria feita pela Master encontrou dois balanços - um oficial, o outro para que?

S

egundo a auditoria, foram desviados R$ 1.280,721,96 (em valores da época – ano 2000) dos cofres da prefeitura de Campo Limpo. A falcatrua tinha uma rotina: para a contabilidade dar certo, havia quem falsificasse guias de recolhimento ao INSS. As guias nunca foram pagas, e Campo Limpo chegou ao final do ano 2000 devendo R$ 946.874,12. O trabalho feito pela auditoria Master foi mais longe. Rasuras em documentos fiscais, que provam sua adulteração. Era ordem de Marcelo Cantelli manter bastante dinheiro no cofre (em espécie), escolhendo qual fornecedor

o receberia. Lucyá era quem fazia os acertos contábeis, alterando os valores. Tal prática ela mesmo confessou, o que motivou sua demissão. Nos depoimentos à Justiça, Lucyá disse estar arrependida, mas que fazia os acertos das diferenças por ordem de seu superior, Marcelo Cantelli, coisa que Marcelo negou. Marcelo acabou condenado a três anos de reclusão e 15 dias-multa por peculato. Em depoimentos à Justiça recordou que “duas ou três vezes o setor de finanças recebeu ligação do gabinete do prefeito, onde ele, pessoalmente, pediu que levasse um envelope de dinheiro”.

Principiantes ou confiantes A maneira como teria sido desviado dinheiro da prefeitura de Campo Limpo em 2000 é uma das mais primárias possíveis: tirar dinheiro do cofre, dentro da prefeitura. E isso mostra que seus autores ou estavam confiantes demais que nunca seriam descobertos, que as guias falsas do INSS justificassem tudo, ou que não sabiam como lesar o erário. A primeira hipótese é a mais provável. Dentro da prefeitura as desconfianças e desencon-

tros também aconteceram. O procedimento administrativo, muito antes da ação na Justiça, foi pedido pelo então vice -prefeito Paulo Martinelli. Via de regra os desvios são feitos de maneira mais sutil. Antes de chegar aos comitês políticos, ou às contas bancárias dos corruptos, o dinheiro viaja muito. Notas fiscais emitidas por empresas de verdade justificam a despesa, embora nem todo o serviço cobrado seja feito. É caso único, pelo menos conhecido até agora, de um prefeito que tenha lite-

ralmente mexido no cofre da prefeitura. O excesso de confiança é causa dos maiores acidentes. No caso de Campo Limpo, o excesso de confiança levou à burrice de envolver muita gente no esquema, que, suspeita-se, seja maior. Quanto mais gente envolvida, maior a possibilidade de alguém dar com a língua nos dentes. Reza um ditado meio mafioso que existe segredo entre duas pessoas somente quando uma delas morre.

RECEBA OS AGENTES DA PREFEITURA. TODOS CONTRA A DENGUE E A CHIKUNGUNYA.

Tampe a caixa-d’água e reservatórios de água de chuva. Não deixe a água se acumular em vasos, lonas, bebedouros de animais ou qualquer outro recipiente. Limpe as calhas do telhado e deixe as garrafas vazias de cabeça para baixo.

SEÇÃO DE COMBATE À DENGUE

Itatiba em ação contra a dengue e a chikungunya.

TELS.: (11) 4538-8596 OU (11) 4538-6239


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7 a 13 de maio de 2015

Após três anos de pesquisa, nova rã descoberta na Serra Até então a espécie, a rãzinha-de-riacho, era desconhecida em registros científicos. Vive na Serra do Japi

U

m trabalho de quase três anos de pesquisas confirmou que uma das espécies de rãzinhade-riacho que fazem parte da grande biodiversidade da Serra do Japi é uma variação totalmente desconhecida nos registros científicos da família Hylodidae. O trabalho teve o apoio direto da Base Ecológica, mantida na Reserva Biológica Municipal (Rebio) pela Secretaria de Meio Ambiente. De acordo com a secretária Daniela da Camara Sutti, a novidade apenas reforça os cuidados que o governo tem orientado para a região da serra. “O mais interessante é que nossa descoberta mostra que a espécie nova só ocorre na Serra do Japi. Acredito que a descoberta de uma nova espécie de vertebrado endêmica da serra (ou seja, que ocorre apenas ali) tem muito a contribuir com a preservação desse importante remanescente da mata atlântica brasileira”, afirma Fábio Perin de Sá, que trabalhou de 2010 a 2013 em mestrado

sobre o tema na Universidade Estadual Paulista (Unesp), orientado por Célio Haddad. O principal destaque da dissertação foi dedicado à descrição da espécie e do modo reprodutivo, comportamento que além de ser bastante raro de ser observado, antes de ser descrito para espécies da família Hylodidae, só era conhecido para peixes. Esse modo reprodutivo consiste em depositar ovos dentro de uma câmara subaquática construída no leito de riacho. Os dados verificados mostraram que essa rãzinha existente na serra (até então tratada genericamente como Hylodes ornatus) é uma espécie nova. A expectativa dos pesquisadores é de que, de algum modo, a nova espécie de rã, agora oficial e cientificamente chamada de Hylodes japi, contribua para o trabalho de conservação da floresta cujo nome em tupi significa “nascentes”, numa menção ao habitat no qual a nova espécie descrita vive. A Serra do Japi tem mais

A rã descoberta por Fábio Perin de Sá | DIVULGAÇÃO

de 30 espécies de anfíbios, com comportamentos e habitats variados desde riachos, bromélias, árvores ou chão da floresta. De acordo com Flávio Gramolelli Júnior, diretor de Meio Ambiente da prefeitura, a descoberta valoriza o trabalho de conservação. “Isso mostra que ainda temos muito a conhecer sobre uma biodiversidade que inclusive pode gerar novos

medicamentos, cosméticos ou materiais para a comunidade“, afirma. A confirmação da diferenciação entre diversas espécies de Hylodes foi trabalhada com análise molecular, com coleta de DNA ralizada em kits de extração do tipo DNeasy, pela proximidade morfológica com outras variedades do gênero, mostrando traços geneticamente distintos.

O trabalho liderado por Fábio Perin de Sá foi publicado em forma de artigo na Revista Herpetológica e, em inglês , na Bio One Research Evolved, em coautoria com Clarissa Canedo, Mariana L. Lyra e o próprio Célio Haddad. Também colaborou com a pesquisa a bióloga Adriana Salomão, especializada em outra raridade da Serra do Japi que é o chamado “bicho casca”.

Câmeras sensíveis vão monitorar a fauna da Serra Uma das áreas mais importantes para as ciências ecológicas e de conservação no País, a Serra do Japi vai ganhar reforço ambiental com o novo Programa de Monitoramento da Fauna Silvestre, em implementação na Reserva Biológica Municipal (Rebio) pela Prefeitura de Jundiaí. A iniciativa tem como base o uso das chamadas “armadilhas fotográficas”, com câmeras acionadas por sensores de movimento. “Alguns dos focos principais estão na movimentação de onças pintadas e de preguiças, que são espécies de referência, mas o equipamento registra

praticamente todos os mamíferos. Na fase de testes vamos usar cinco pontos na Serra do Japi”, afirma secretária de Planejamento e Meio Ambiente, Daniela da Camara Sutti. De acordo com o biólogo Jairo de Cássio Pereira, do Departamento de Meio Ambiente da secretaria, a fase de testes vai permitir a calibração dos equipamentos sobre disposição, distância de quebra de luz, duração de baterias e sensibilidade de captura de imagens em período de 30 dias. Entre os casos de referência de armadilhas fotográficas usadas para o serviço estão um estudo de 52 mil imagens feito pela organização Conservation Internatio-

nal apontando para a redução da diversidade de mamíferos no mundo pela perda de habitats, as novas descobertas sobre o tatu canastra pantaneiro divulgadas pela National Geographic Brasil e a reabilitação da onça parda chamada de Anhanguera na região da serra pela Associação Mata Ciliar. O modelo adotado para o novo serviço de monitoramento é o modelo Trophy Cam HD Trail, da empresa Bushnell, com velocidade de disparador de 0,6 segundo e flash de visão noturna com 32 LEDs no alcance de 18 metros usando um sensor de movimento e gravação da data, hora e fase da lua

Câmera fotográfica: conservação | DIVULGAÇÃO

(os pontos de instalação serão georreferenciados). Usa baterias AA de longa duração e trabalha com cartão de

memória SDHC de 32 GB, permitindo milhares de imagens acionadas pelo sensor.


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Prefeitura usa fumacê nas casas contra a dengue Louveira está nebulizando casas onde tenham sido registrados casos de infecção pelo mosquito.

O

Funcionários da prefeitura nebulizam casas onde pode haver dengue | DIVULGAÇÃO

setor de Vigilância em Saúde (Visa) da Prefeitura de Louveira recebeu nessa semana reforço no combate à dengue. Utilizando máquinas de nebulização, agentes de saúde percorreram ruas e casas da cidade eliminando as formas adultas do mosquito causador da doença, que atingiu 131 moradores de Louveira desde o início do ano. Com a aplicação do veneno, o órgão pretende reduzir a quantidade de mosquitos transmissores. “A nebulização se inicia a partir de um caso confirmado de dengue em determinado local. A partir daí aplicamos a nebulização leve na residência e nos arredores do local, e posteriormente fazemos a nebulização pesada em todo o bairro”, explica o diretor da Visa, Cristiano César Araújo. A prefeitura utiliza dois tipos de máquinas, uma mais potente e pesada, transportada com o auxílio de uma pick-up, e outra utilizada pelos agentes como uma mochila. O aparato já foi usado nos bairros Reserva das Videiras, Quinta das Videiras, Parque das Videi-

ras, Jardim Bandeirantes, Parque dos Estados, Terra Nobre e o condomínio Villaggio Capriccio. O cronograma prevê percorrer nos próximos dias os bairros Vila Bossi e Jardim Niero (dia 30); Vila Pasti, Jardim 21 de Março e Sagrado Coração de Jesus (4 de maio); Vila Nova e Parque dos Sabiás (5 de maio). O itinerário não é fixo e pode ser alterado conforme necessidade. Em caso de ventos ou chuvas, o serviço será suspenso, pois diminui a ação do veneno. A Vigilância reforça que os trabalhos de prevenção à doença são realizados durante todo o ano, mas são intensificados durante os períodos chuvosos, uma vez que o Aedes Aegypti se prolifera nas águas paradas frequentemente ocasionadas por chuvas. Além da nebulização, Serviço de Controle de Zoonoses – que integra a Visa – intensificou os trabalhos de visitas casa a casa, a pontos com maior circulação dos vetores (como borracharias, por exemplo) e a locais onde há grande circulação de pessoas – como escolas e prédios públicos.


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Sabesp aumenta conta de água em junho. Mais 15% Empresa alega que motivo é a crise hídrica, mas distribuiu seus lucros milionários aos acionistas

Q

uem usa água da Sabesp precisa se preparar para a próxima paulada – a partir do dia 1º de junho as contas ficam 15,24% mais caras. O reajuste foi autorizado pela Arsesp (Agência Reguladora do Saneamento de Energia de São Paulo, e está acima de uma autorização anterior, uma espécie de preliminar, feita em abril, que era de 13.8%. Mas a Sabesp queria mais. No mês passado, ela se manifestou publicamente sobre o reajuste pretendido. Era de 22,7%, para “garantir o equilíbrio econômico-financeiro da companhia em meio à pior crise de estiagem dos últimos 85 anos”. O que a Sabesp não afirmou publicamente é que essa estiagem não chegou aos seus cofres. No começo do ano, distribuiu seu milionário lucro a diretores e acionistas pelo

bom desempenho no trabalho em 2014. Esse “bom desempenho” foi a falta de água na capital e de investimentos em novos projetos. Em dezembro, a Sabesp já havia aplicado reajuste de 6,5% - era para ter sido em maio, mas foi adiado por determinação do governador Geraldo Alckmin, que concorria à reeleição. Um aumento nas contas de água e esgoto seria munição das boas para a oposição. O anúncio do aumento foi criticado por todo mundo. Entidades de defesa do consumidor, de meio ambiente as ligadas à indústria criticaram pra valer a possibilidade de reajuste acima da inflação. Em tempo: o aumento é de 7,78% referentes à inflação e 6,91% como revisão extraordinária. E assim, tungando o bolso do consumidor, a Sabesp resolve seus problemas.

Falta água em São Paulo, mas Sabesp aumenta valor da conta | DIVULGAÇÃO

Várzea faz entrega do Vivaleite O prefeito Juvenal Rossi junto com a primeiradama Ângela Rossi (presidente do Fundo Social de Solidariedade), iniciou a entrega de leite do projeto Estadual Vivaleite na manhã da segunda-feira (4), no CRAS Norte, que atende a região na Vila Real. O objetivo é beneficiar as crianças de 6 meses até dois anos de idade. O projeto Vivaleite foi oficializado com o Governo Estadual em abril deste ano e vem ganhando força nos bairros de Várzea Paulista. Atualmente, o projeto está concentrado na região norte da cidade e em breve beneficiará as outras regiões. Segundo o prefeito Juvenal Rossi, esse programa

chegou para ajudar a comunidade. “O projeto Vivaleite é de extrema importância, pois, além de ajudar na renda de casa, o leite é fundamental para todas as crianças. Investir em saúde e bem-estar, é investir em pessoa”, afirma. Para Aline Cabral, 25 anos, moradora do Jardim América, o programa vai ajudar muito: “É um custo a menos na renda de casa”, diz ela. Letícia Cabral, 22 anos, continua dizendo que a comunidade precisa muito do benefício: “Esse projeto que a prefeitura está desenvolvendo vai ajudar muitas famílias que estão desempregadas, pois ajuda muito no rendimento das nossas casas”, completou. A supervisora do CRAS

Norte, Maria A. Rezende Pedrosa, ressaltou o convênio Vivaleite, que não tem nenhum vínculo com o projeto Bolsa Família do convênio Federal. “As pessoas muitas vezes necessitam do projeto, mas não se cadastram por medo de perder o Bolsa Família”. E motivou as famílias que necessitam do alimento a se cadastrarem sem receio, a única exigência é seguir o cronograma de retirada do leite: “As famílias podem ficar tranquilas porque um projeto não interfere no outro”, finalizou. Cada beneficiário recebe 15 litros de leite por mês, e cada família pode realizar o cadastro de no máximo 2 crianças. O projeto vai atender 200 famílias da região norte de Várzea Paulista, e

Juvenal e Ângela na entrega do Vivaleite | DIVULGAÇÃO

140 crianças já estão cadastradas. Entretanto, a Secretaria de Desenvolvimento Social seguirá cadastrando as famílias que necessitam do

benefício através do telefone 4596-9660 ou comparecendo pessoalmente ao endereço Rua Pedro Poloni 36, Centro.


VARIEDADES

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Sustentações de laje Grito comum em lutas marciais

O movimento mecânico de um corpo (Fís.) (?) Barbosa, o Rei da Lambada Estado da Revolução Farroupilha (sigla)

“Fora”, em “ectoderma”

Ajustar; combinar

Mensagens cifradas Sêmen

Formato de arquivo de vídeo Repentina

Licínio (?), general romano (Hist.) Cada faixa de uma pirâmide social O trabalho árduo Entrelaçar fios

Fluido do interior da sauna

Preposição indicativa de limite Dígrafo de “nascer” Avenida (abrev.)

A “voz” do fantasma, em charges

(?) expressa: Tonel, estrada de alta em inglês velocidade Demonstra alegria

A dama e o cavalheiro, na dança Montadora italiana de carros de luxo Amadas com preferência

BANCO

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Solução

V C G I

Noite Sem Fim Ação, Drama Estréia 30/4

Brusca queda de temperatura Aluno de escola militar como a Aman (?) house, local de acesso à internet

Página, em inglês O sistema decimal de pesos e medidas mais usado no mundo Homens extremamente vaidosos

P

FILME

Rede social à base de fotos e vídeos Luigi (?): pioneiro da bioeletricidade

As contaminações pro(?) e Gio- vocadas vani, dupla por Césio sertaneja e Polônio

M E T R O S S E X U A I S

marino Viagens. Está tudo direcionado para o gosto do cliente. O geniozinho previu também que as casas poderiam ser monitoras por câmeras, e que as imagens poderiam ser vistas de qualquer lugar do mundo via Internet. Hoje, realidade. Dizia ainda que os pagamentos seriam feitos on-line. E são. Hoje é possível pagar contas, ver extratos bancários, fazer ordens de pagamento. De qualquer lugar do mundo. Ele falava ainda sobre os tablets e celulares. Mas essa não vale, porque foi ele quem ajudou a inventar essas coisas. “As pessoas vão andar com pequenos dispositivos que lhes permitirão ficar constantemente em contato e fazer negócios de qualquer lugar que elas estejam. Eles serão capazes de verificar as notícias, ver seus vôos, obter informações dos mercados financeiros e fazer o que mais quiserem com esses dispositivos”. Duvida? Basta olhar em sua volta – sempre há alguém pendurado num tablet ou celular.

Nunca fez bom marinheiro (dito) Tiago Fernandes, tenista brasileiro

P R A M A G E D E T I R A V I T I C I G O V A A S S S U B V I R A T I T A

comentários dos leitores. Em 1999, Gates dizia que as empresas contratariam funcionários pela Internet. “As pessoas em procura de emprego serão capazes de encontrar oportunidades de on-line, declarando seu interesse, necessidades e habilidades especializadas”. Hoje existem sites, como o Linkedin, que oferecem vagas, armazenam currículos, que são oferecidos a empresas e ainda funcionam como rede social. Gates previa também que os sites seriam mais “inteligentes”, direcionando os assuntos de acordo com o interesse dos que o acessam. “As comunidades online não serão influenciado pela sua localização, mas em vez disso, seu interesse”. Hoje isso é uma realidade, em praticamente todos os sites. O cara não é fraco. Há 16 anos afirmava que a publicidade seria também inteligente, mostrando ao usuário coisas de sua preferência, e aumentando as possibilidades de outras compras. Se alguém duvida, basta acessar o Decolar.com, ou o Sub-

© Revistas COQUETEL

Apresentadora do “Mais Você” (TV)

M T A G F R I C A V A N L E M A C O D TO I C L O R A TE S C A S E V O R

O

americano William Henry Gates III – cá pra nós, Bill Gates – fundador da Microsoft, é um dos caras mais ricos do mundo – talvez o mais rico. Há anos passados, resolveu escrever livros, e num deles, escrito em 1999, fez algumas previsões. Acertou todas. Algumas tiveram seu empurrãozinho para acontecer, mas isso não importa. Já quem o veja como um profeta da era moderna. Na época algumas não foram levadas a sério. Previu, por exemplo, a criação das redes sociais. “Sites privados para seus amigos e familiares vão permitir com que você converse e planeje eventos”. Hoje estão aí o Facebook, o Instagram e o Twitter. Gates previu também que haveria discussões (no bom sentido) pela Internet. “Usuários de diversas cidades serão capazes de ter discussões via internet sobre questões que os afetam, como política local, planejamento da cidade ou segurança”. Bem, hoje a maioria dos sites e blogs de notícias têm espaços para

www.coquetel.com.br

A N S A M A L R A I N A B E R S A P G E A R M F A

Considerado gênio – e bilionário de verdade – Bill Gates acertou suas previsões. Já é considerado profeta também

PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

3/avi — vat. 4/avir — page. 6/crasso. 7/galvani. 8/mar calmo — maserati. 9/instagram.

E não é que deu certo? Bill Gates é um profeta

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LIVRO

Noite Sem Fim

Meu Universo Particular

O mafioso do Brooklyn e matador profissional Jimmy Conlon (Neeson), que era conhecido como o Coveiro, já viveu dias melhores. Amigo de longa data do chefão da máfia Shawn Maguire (Harris), Jimmy, hoje aos 55 anos, é assombrado pelos pecados cometidos no passado – além de um persistente detetive

Se você já conhece o Fred, sabe que seus olhos vão brilhar ao correr por estas páginas, ao mesmo tempo em que um lindo sorriso - ou dois - se abrirá em seu rosto. Sabe que cada palavra terá um quê de diversão e sinceridade, e vai embalar você em uma conversa tão gostosa que a vontade de pas-

da polícia que há 30 anos está a um passo atrás de Jimmy. Ultimamente, parece que o único consolo de Jimmy está no fundo de um copo de uísque. Mas quando o filho de Jimmy, Mike (Kinnaman), torna-se um alvo, Jimmy tem que optar entre a família do crime.

Meu Universo Particular Elboni, Frederico Editora Benvirá

sar horas folheando este livro será imensa. Provavelmente você também sabe que ele ama compartilhar momentos e acredita verdadeiramente que a vida só faz sentido quando se tem alguns sonhos, lembranças, risos, cobertores e abraços.


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