O T I U T A GR
Perdemos a guerra. Esse mosquito ganhou dengue se tornou epidemia. desde janeiro, morreu um brasileiro a cada 11 horas. PÁGINA 3
Jundiaí
14 a 20 de maio de 2015 Edição nº 24, ano 1 Outono Aglomerado Urbano de Jundiaí + Itatiba | www.jundiainoticias.com.br | www.facebook.com/jnoficial
sucessão
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crise no abc. em jundiaí, demissões montadoras paradas influenciam indústrias locais, que já dão férias a seus funcionários. PÁGINA 7 itupeva
bocalon quer o fim dos crimes Prefeito une a cidade contra onda de violência. PÁGINA 6 mulheres
Bocalon quer que Itupeva viva em paz | DIVULGAÇÃO
mania
cobrança
policiais femininas o velho lápis de completam 60 anos cor está de volta, na corporação vendendo bem
henrique quer mais atenção para o aglomerado
Na segunda-feira elas foram homenageadas pelos deputados estaduais. PÁGINA 3
Prefeito de Cabreúva não sai de São Paulo cobrando secretários. PÁGINA 11
Tudo por conta da mania dos livros para colorir que desbancam tudo. PÁGINA 4
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EDITORIAL
ARTIGO
14 a 20 de maio de 2015
EDITORIAL
Nada além do nosso direito VANESSA DAMO DEPUTADA ESTADUAL
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esde meados da década de 1970, a mulher luta para conquistar seu espaço na sociedade. Foi nessa época em que começamos a nos dividir entre o serviço doméstico e ocupação no mercado de trabalho. A luta das mulheres foi uma grande revolução, pois passamos a assumir também a função de alicerce da casa. Porém, mesmo 45 anos depois, estamos longe de falar em igualdade entre homens e mulheres no mercado de trabalho. Pesquisa realizada pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) mostra que os homens brasileiros recebem até 30% a mais do que as mulheres de mesma idade e nível de instrução. O índice chega a ser o dobro do que foi apresentado em outros países da América Latina. Se pegarmos a Região Metropolitana de São Paulo podemos constatar que, em 2014, a mulher ganhou 81% do salário de um homem. Dados do Seade/ Dieese revelam que uma funcionária recebe, em média, R$ 9,80 por hora de trabalho e um funcionário teve o rendimento por hora de R$ 12, sendo que os dois possuem o mesmo grau de instrução e ocupam o mesmo cargo. A disparidade entre os salários virou tema até mesmo na maior festa do cinema mundial. Durante a 87ª cerimônia de entrega do Oscar, Patricia Arquette, eleita melhor atriz coadjuvante por seu trabalho em Boyhood, cobrou igualdade entre homens e mulheres na indústria cinematográfica. O tema não ficou restrito ao mundo artístico. O papa Francisco disse que chega a ser “escandaloso” o fato de as mulheres ganharem menos para de-
Margareth dá muito trabalho
sempenhar a mesma função dos homens. Durante audiência geral, o pontífice também defendeu a ideia de as mulheres buscarem também seu espaço no mercado de trabalho. No discurso, o líder da igreja questionou: “Por que as mulheres devem ganhar menos do que os homens?”. Na verdade, todas as mulheres “ de diferentes segmentos e classe social - se perguntam o motivo pela desigualdade nos salários, tendo em vista que nada justifica a diferença gritante que existe entre a remuneração do homem e da mulher. Além de toda a diferença financeira, a mulher ainda tem que suportar o ambiente de trabalho, muitas vezes, inóspito. Números divulgados pelo Ministério Público do Trabalho apontam que as principais vítimas de assédio moral nas empresas são mulheres e/ ou mães solteiras. Não podemos aceitar o convívio com esses préconceitos de capacidade oriundos dos séculos passados. É preciso que haja direitos iguais no mercado de trabalho e em todos os locais onde houver a presença feminina. É preciso avançar nas políticas públicas pelas mulheres, minha forte luta na Assembleia Legislativa de São Paulo, para garantir igualdade entre todos. Afinal de contas, não estamos pedindo nada além do que é nosso direito.
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ansado das estripolias caninas em seu prédio, onde quase tudo é permitido, um amigo resolveu ser diferente - levou para seu apartamento uma chimpanzé. Adestrada num circo mambembe, que faliu, a chimpanzé iria para um zoológico, mas ele conseguiu autorização para ficar com ela. Margareth é seu nome. Reviravolta geral no condomínio. Fila de crianças na porta de seu apartamento para visitar Margareth quase todos os dias. E ela, solícita, dava a pata (ou seria a mão?), abraços, beijos e ia ao colo de toda a criançada. Nosso amigo e sua mulher, que não têm filhos, caprichavam. Margareth estava sempre de fralda e uma saia daquelas de bailarina. Às vezes tinha até calçado, um tênis meio adaptado. Isso durou algumas se-
manas. Num dia qualquer, o síndico, instigado por alguns moradores, quis colocar fim à condômina símia. Deu dez dias de prazo para que Margareth se mudasse. Nosso amigo apelou para o regulamento do prédio, aprovado na assembléia, que permitia animais de pequeno porte. Não colou. O síndico alegou que Margô não se encaixava no tamanho aprovado. Sem outra saída, Margareth foi levada a um zoológico, onde está até hoje. Antes de ir embora, foi autorizada a fazer algumas estripolias no condominio. Frequentou até o parquinho das crianças e se arriscou na parte rasa da piscina. Revolta total das madames que passeavam impunes com seus cachorrinhos. Ate de elevador passeou, olhando o tempo todo no espelho. Há dois meses nosso amigo consumou a vingança. Se pode animal de pequeno porte, combinou com a mulher, vamos ter
o nosso. Consegiu autorização do Ibama e comprou uma araponga. E aí começaram as reclamações. Essa história, que é real, mostra bem como é viver em condomínios onde moram pessoas mal educadas. Onde moram pessoas que acham que seus cães não latem, não choram e não incomodam ninguém. Onde síndicos acham que são autoridades. Onde meia dúzia acha que pode mandar em tudo. A araponga não está cantando agora. Talvez seja época. Mas quando chegou, talvez por estranhar o lugar, fez bastante barulho. Mas é de pequeno porte, sua situação é legal e no prédio se encaixa no regulamento. E já tem gente com saudade de Margareth, que não latia, não chorava e ainda era divertida.
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GERAL
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DIA DAS MÃES. Os cemitérios de Jundiaí receberam 15 mil visitantes durante o último domingo, Dia das Mães. O movimento começou no sábado, e segundo avaliação dos administradores dos cemitérios, foi bem maior do que no ano passado. Maior movimento teve o Cemitério Nossa Senhora do Desterro, o mais antigo da cidade. EM DIA. Quem está com conta de água atrasada em Louveira tem até o próximo dia três para se inscrever no programa que vai parcelar a dívida em até 10 anos. Se a dívida for paga à vista, desconto de 80% no valor da multa e 100% no valor dos juros. DE CHORAR. O depoimento do ex-deputado Luiz Argôlo na CPI da Petrobras, na terça-feira (12) foi digno de novela mexicana. O exdeputado estava com um terço na mão e afirmou aos deputados que “os humilhados um dia serão exaltados”. Ele está preso na carceragem da Polícia Federal, em Curitiba (PR). FACEBOOK. Três internautas – um economista, uma administradora de empresas e uma psicóloga – foram condenados pela Justiça Federal do Amazonas por terem postado mensagens preconceituosas no Facebook. Mensagens eram contra os baianos. BALÃO. Um balão de sete metros caiu sobre uma casa na Vila Progresso, em Jundiaí, na manhã do último domingo (10). O balão estava sendo acompanhado pela Guarda Municipal. Para apagar sua tocha, os GMs usaram uma mangueira e muita água.
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Guerra à dengue: perdemos, o mosquito ganhou Nova vergonha nacional, dengue já pode ser considerada epidemia. Há quase oitocentos mil infectados no país
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e janeiro até metade de abril, 750 mil pessoas estava infectadas pela dengue – comprovadamente. Nesse tempo, a cada 11 horas um brasileiro morreu por causa da doença. E a cada dia, surgem novas histórias sobre os efeitos da dengue, como gente que perdeu parte da visão, gente que não melhora e gente que morre sem saber o porquê. As prefeituras estão gastando até o que não podem para orientar o povo, fiscalizar as casas e destruir criadouros – até o velho fumacê foi colocado de volta à ativa. Para muita gente, o problema não é fazer campanha, e sim fazer campanha certa. Questiona-se, por exemplo, a visita de agentes de saúde às casas. Olham vasos de plantas, possíveis lugares onde o mosquito possa se criar. E só. Poucos atentam para os telhados, onde uma calha entupida pode acumular água. Ou às lajes de concreto, sem cobertura, que empoçam água de chuva. Depósitos de sucatas pouco são fiscalizados. Menos ainda os pátios onde se recolhem carros após acidentes ou em situação irregular. Na maioria dos casos, esses carros, que costumam ficar meses à espera dos donos, também acumulam água. Quem está infectado enfrente outro problema – a falta de estrutura de atendimento. Postos de saúde vivem lotados, e laboratórios estão entupidos com pedidos de exames. N estado mais rico, mais desenvolvido, há mais de 400 mil casos da doença. E isso aumenta o medo da população. Basta ver as vendas de repelentes. Um laboratório, o Osler, que fabrica o Exposis, aumentou 11 vezes sua produção. Só para atender pedidos de farmácias. No ano passado, o Osler fabricou 110 mil unidades do repelente entre janeiro e abril. Neste ano, de janeiro a abril, passou de
1.200.000. As grandes redes afirmam que o aumento de vendas passou dos 100%. E esses repelentes, antes escondidos nas gôndolas, agora estão em lugares mais visíveis – normalmente perto dos caixas. Na maioria das escolas a rotina também mudou. Parte do tempo é usado para ensinar às crianças como evitar a doença. Professores de algumas só vão trabalhar depois de passar repelente no corpo. Na capital paulista, há atendimentos de emergência. Na Vila Brasilândia, foram montadas tendas – uma espécie de consultório móvel – em parceria com o hospital Albert Einstein. E foram qua-
tro mil atendimentos desde o começo de abril. Todo mundo com dengue. Nos hospitais particulares a crise não é tão grande, mas há dias em que se espera horas pelo atendimento, tamanha a procura. No Sírio -Libanês, na capital, o atendimento a casos suspeitos de dengue aumentou 40% - e não é qualquer um que pode usar um hospital desse porte e com esses preços. Mas tudo isso é consequência. A dengue tem uma causa, e ela se chama falta de prevenção. Começa pelo desleixo com que as coisas são guardadas, passa pela ignorância de parte da população e envolve até o plane-
jamento urbano. . “A dengue é a doença que mais retrata a urbanização caótica em que vivemos”, diz o infectologista Artur Timerman, autor do livro Dengue no Brasil, Doença Urbana. E essa situação tem tudo para ficar pior. A dengue tem quatro tipo de vírus. E o mesmo mosquito transmite outra doença, a Chikungunya, que aos poucos está infectando mais gente. . “É uma questão de tempo para que a febre chikungunya se torne outra epidemia”, afirma Fernando Gatti Menezes, coordenador do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Albert Einstein. Moral da história: o mosquito ganhou essa guerra.
Sessão comemora dia da Policial Feminina
A Assembleia Legislativa realizou na segunda-feira (11) sessão solene para comemorar o Dia da Policial Feminina, no ano em que no dia 12, a participação de mulheres na Polícia Militar completou 60 anos. A sessão contou com a participação do comandante-geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo, coronel Ricardo Gambaroni; do subcomandante da Polícia Militar do Estado de São Paulo, coro-
nel Francisco Alberto Aires Mesquita; da chefe do Centro de Comunicação Social da Polícia Militar do Estado de São Paulo, coronel Maria Aparecida de Carvalho, além de autoridades policiais militares. Diversas policiais militares foram homenageadas com placa comemorativa por terem se destacado no cumprimento do dever. O deputado Fernando Capez, presidente da Assembléia, fez um histórico da luta das policiais militares pelos 25 anos para aposentadoria. Tra-
ta-se de um direito constitucional, segundo Capez, uma vez que a Constituição Federal prevê aposentadoria diferenciada para servidores públicos que atuam em áreas de risco. “Sessenta anos depois, podemos dizer que não há mais polícia feminina, mas sim policiais femininas”, enfatizou o coronel Gambaroni. “As mulheres hoje ocupam os mesmo cargos e têm se destacado em suas atribuições”, observou.
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GERAL
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Livro para colorir faz venda de lápis de cor aumentar Dessa vez os passatempos do Facebook perderam para o tradicional – livros para colorir são mania
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Candy Crush, de longe o mais jogado no Facebook, não é páreo para a nova mania entre jovens e adultos, os livros para colorir. Parecia não haver limites no Candy – mas há, são 530 fases. E há programadores desenvolvendo outras etapas, para não perder jogadores. Tudo para conter a onda de colorir livros. Resultado: não há lápis de cor suficientes no mercado. Lápis de cor era lembrado só quando vinha a lista de material escolar. Fábricas e papelarias se prepararam pra isso. Erraram feio. A Faber Castell, maior fabricante de lápis no Brasil, teve suas vendas multiplicadas por cinco no mês passado. Grandes redes de varejo já comparam o lápis de cor ao tomate, numa alusão à falta do vegetal no começo de 2013, que fez seu preço disparar. A Faber trabalhava em dois turnos. Já criou o terceiro, e não está dando conta. Logicamente que, com tanta procura, o preço aumentou.
Não há mais os estojos da linha premium, com lápis de 60 ou 120 cores, que não custam barato – R$ 472 e 945 respectivamente. Problema: esses lápis são fabricados na Alemanha. A filial brasileira tratou de encomendar mais. Um dos livros para colorir, o Jardim Secreto, já vendeu mais de 300 mil exemplares (é bom saber que basta vender mais de 30 mil para ser considerado best seller). O Jardim Secreto foi lançado em novembro do ano passado e traz ilustrações minuciosas de plantas, árvores e animais. Com tanto sucesso, outras editoras trataram de produzir livros do tipo, antes que a mania se esgote. No mês passado, foram lançados 70 títulos – dentre eles um daqueles, especifico para o público adulto. A consultoria Nielsen, que acompanha tudo isso, afirma que Jardim Secreto tirou o primeiro lugar do livro Filia, do padre Marcelo Rossi. O negócio é bom. A Saraiva, responsável pela maior fatia do mercado livreiro,
Livro vendeu 300 mil exemplares em pouco tempo | DIVULGAÇÃO
teve aumento de 260% nas vendas, algo bem atípico para essa época. A Kalunga, que é maior varejista de papelaria, teve aumento de 135% nas vendas de lápis de cor – e junto vende também borrachas, canetas hidrográficas e apontadores de lápis. Todo mundo sabe que um
dia essa mania vai acabar. Mas antes que acabe, aproveitam para ganhar dinheiro. O diretor da Saraiva Leandro Cançado tem previsão bem otimista – como as editoras estão lançando mais títulos, acredita que o mercado vai continuar aquecido. Outros especialistas da área pensam o contrário.
Acreditam que a febre já atingiu seu ápice, e que a tendência agora é diminuir de tamanho, até desaparecer. Levam em conta ainda que o Facebook não vai deixar essa história por aí – perder audiência justamente para coisa de criança? Para livro de colorir? Pois é, perdeu.
Projeto auxilia professores e atende às metas do Plano Nacional da Educação
Quero Dez tem contribuído para o desenvolvimento de alunos com desenvolvimento de habilidades O novo Plano Nacional da Educação (PNE), aprovado em 2014, prevê 20 metas para desenvolvimento da educação brasileira até 2024. No decorrer desta década, todos os esforços que contribuam com o professor e com o aluno são bem-vindos. Um projeto chamado Quero Dez, criado há quatro anos, contribui para o desenvolvimento de algumas das metas do atual PNE, desde antes do plano ser aprovado. Ele é com-
posto por software que detecta dificuldades de alunos de acordo com habilidades analisadas na Avaliação Nacional de Rendimento Escolar, conhecida como Prova Brasil, e o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). O sistema apresenta ao professor possíveis soluções de desenvolvimento pedagógico de acordo com a dificuldade do aluno, detectada por uma avaliação automática que analisa as habilidades ou competências dos parâmetros curriculares nacionais.
Segundo André Mariano, diretor executivo da Life Tecnologia Educacional, “se os alunos forem bem-instruídos, se suas habilidades e competências forem bem desenvolvidas, se estiverem motivados e com o senso crítico apurado, a sociedade moderna terá condições de tomar decisões mais corretas”. O atual lema do governo sugere que o Brasil seja uma Pátria Educadora, e o lema tem sido meta para esforços de diversos profissionais da educação e da escola, refor-
mulando diversos projetos e objetivos. Mariano diz que “a formação escolar do aluno ainda sofre interferências do reflexo tecnicista que durante muito tempo foi linha de pensamento da Educação, os atuais educadores não conseguem aplicar com coerência a pedagogia que aprendem à realidade, e o objetivo do Quero Dez é tirar o peso de tarefas operacionais do professor e permitir um ambiente construtivo na educação”. O diretor diz ainda: “Muitos alunos abandonam os estu-
dos por falta de motivação ou acabam se formando sem o domínio de estratégias e recursos que os integrem de modo adequado ao convívio social. Mais do que simplesmente avaliar o conhecimento dos alunos, a escola precisa saber se ele sabe utilizar o que aprende em sua vida”, diz Mariano. O projeto Quero Dez atende ao objetivo principal que é dar condições aos professores para desenvolver as habilidades dos alunos de modo mais crítico.
geral
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Menos dinheiro da Caixa e BB inibe financiamentos Opinião é de especialistas após anúncio do corte de crédito dos bancos oficiais para compra de imóveis
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aperto do crédito nos bancos públicos estimulará, num primeiro momento, o interesse pelo crédito habitacional dos bancos privados, na opinião de especialistas que analisam a situação no setor. O primeiro semestre ainda nem terminou e 2015 já tem várias más notícias para os interessados em comprar casa financiada pelos dois principais bancos oficiais. Em janeiro, a Caixa Econômica Federal elevou os juros para financiar imóveis com recursos da poupança. Três meses depois, em abril, informou novo reajuste dessas taxas. Ainda em abril, anunciou redução do percentual máximo de financiamento de imóveis usados, de 80% ou 70% para 50% ou 40% do valor de avaliação. No início de maio, foi a vez de o Banco do Brasil informar elevação dos juros. Apesar de, mesmo após os reajustes, as instituições privadas terem taxas de juros maiores que as da Caixa e do Banco do Brasil, elas podem facilitar as condições, dependendo do relacionamento com o cliente. “Os bancos privados ainda não mexeram nas
taxas do crédito habitacional. Isso abre espaço para as pessoas procurarem. As taxas são maiores, mas quem é correntista pode obter uma condição melhor”, afirma o economista Gilberto Braga, professor de finanças da Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas Ibmec, no Rio de Janeiro. Outro fator é que tanto os bancos privados quanto o Banco do Brasil, por enquanto, continuam financiando 80% do valor de imóveis novos ou usados. “É difícil imaginar alguém juntar 50% ou 60% do valor de um imóvel. É muito puxado”, comenta Braga. “Principalmente essa condição de 50% de entrada para usados é muito difícil de ser atendida pelo consumidor”, endossa Miguel Ribeiro de Oliveira, diretor executivo de Estudos e Pesquisas Econômicas da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). Pelas novas regras, os financiamentos via Caixa dentro do Sistema Financeiro Habitacional (SFH) – que financia unidades até R$ 750 mil no Distrito Federal, em
São Paulo, no Rio de Janeiro e em Minas Gerais e até R$ 650 mil no resto do país – passam a ser de até 50% do valor para imóveis usados, e não mais 80%. No Sistema Financeiro Imobiliário (SFI) que financia imóveis com preços acima desses valores, o percentual máximo de empréstimo caiu de 70% para 40%. Já as taxas de juros, passaram a variar de 9% para 9,45% para o SFH após os ajustes. Para o SFI, de 10,5% a 11% ao ano. Ambas as linhas da Caixa são financiadas com recursos da poupança. Pesquisa sobre as condições de financiamento em linhas análogas no Banco do Brasil, Bradesco, Santander e HSBC mostram a situação. No Banco do Brasil, são financiados até 80% do valor da unidade nova ou usada, e a taxa de juros máxima anual subirá de 9,9% para 10,4% ao ano a partir de 18 de maio. O Bradesco também financia até 80% de novos ou usados. Para os avaliados em até R$ 750 mil, as taxas de juros são 9,6% ao ano. Acima desse valor, os juros ficam em 10,3% ao ano. O HSBC dá
Sonho da casa própria cada vez mais distante | DIVULGAÇÃO
empréstimos de até 80% do valor do imóvel novo ou usado, e os juros do crédito habitacional são determinados caso a caso, segundo o relacionamento com o cliente. O Santander financia até 80% da unidade nova ou usa-
da e, segundo a assessoria, cobra juros a partir de 9,6% ao ano. O site do banco informa taxas entre 10,8% e 11% para quem não tem relacionamento com o banco e de 10,3% a 10,7% para quem recebe salário pelo Santander.
Juro do cartão chega a 300% ao ano Pesquisa da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac) mostra que a taxa de juros do cartão de crédito subiu de 12,02% ao mês ou 290,43% ao ano em março para 12,14% ao mês ou 295,48% ao ano em abril.
A taxa de abril é a maior desde março de 1999, quando chegou a 13,45% ao mês ou 354,63% ao ano. No caso dos juros do comércio, também houve alta, passando de 5,14% ao mês (82,48% ao ano) em março para 5,16% ao mês (82,90% ao ano) em abril. A taxa é a maior desde dezembro de 2011 (5,36% ao mês ou 87,12% ao ano). Os juros do cheque especial subiram ainda mais, passando de 9,64% ao mês (201,74% ao
ano) em março, para 9,74% ao mês (205,06% ao ano) no mês seguinte, e atingindo a maior taxa desde junho de 2003 (9,79% ao mês ou 206,73% ao ano). A Anefac atribuiu estas elevações ao cenário econômico que aumenta o risco do crescimento nos índices de inadimplência; elevação da taxa básica de juros e a expectativa de novos aumentos frente a um cenário de elevação nos índices de inflação”.
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JUNDIAÍ
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Casa da Fonte completa 10 anos resgatando memória Evento contará a primeira década do projeto que colabora na formação das famílias do Novo Horizonte
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m 2015 a Casa da Fonte, projeto de investimento sócio-educacional, completa uma década de existência com uma comemoração no dia 16 de maio. O objetivo é resgatar a memória do projeto, valorizando as origens e os participantes e apresentando as ações realizadas ao longo desses 10 anos. A idéia do projeto começou em 1997, com a colaboração às escolas vizinhas e o patrocínio de cursos profissionalizantes. Em 2005, a Casa da Fonte veio consolidar e ampliar essa atuação, convidando a professora Maria Cristina Castilho de Andrade para coordenar o projeto, que atende 220 crianças e adolescentes por mês, além de 120 jovens e adultos. O local ainda conta com uma pequena biblioteca que estimula a leitura com empréstimos de livros. A Casa da Fonte oferece 15 cursos recreativos e educacionais às crianças e adolescentes da região, como arte da dança, capoeira e ginástica artística, e educacionais como reforço de matemática e português, iniciação a desenho e trabalho com recicláveis. Os adultos também são atendidos pelo projeto, que conta com oito cursos semi-profissionalizantes e de geração de renda,e para esse público, como cabelereiro e manicure, corte e costura e artesanato. A coordenadora, Cristina Castilho, reforça que o principal interesse é a colaboração na formação do indivíduo, oferecendo oportunidade para todos. “Além disso, temos coordenadora pedagógica para acompanhar o desempenho dos alunos nas escolas; psicóloga para Oficina de Emoção com as mães, crianças e adolescentes; e assistente social para acompanhamento das famílias dos alunos”, diz. “Crianças e adolescentes que podem ser atraídas pela ‘rua’ com seus desvios, quando lhes é oferecida uma opção diferente fora do horário
Crianças do Novo Horizonte em hora de lazer na Casa da Fonte | DIVULGAÇÃO
escolar, com raríssimas exceções, optam pelo bem. E veja que o mal oferece recursos financeiros, o que não é o nosso caso”, completa Cristina. Dentre os casos que mais marcaram a coordenadora, um adolescente ficou encantado com uma visita ao Parque da Cidade. “Fizemos uma atividade com caiaque e no dia seguinte, um garoto comentou comigo que per-
cebera que as oportunidades de sua vida iam além das fronteiras de seu bairro. E é isso que também desejamos mostrar: são capazes, podem e devem se dedicar e ousar”. Para Cristina, o evento será durante uma semana porque foram anos de muito trabalho, organização e esforço de toda equipe. “Vamos comemorar e confraternizar com todos que fazem parte dessa década e
que nos mostram o quanto vale a pena vir todos os dias transformar vidas”. Entre as atrações, estão montagens de painéis com fotos dos 10 anos da Casa da Fonte, batizado de capoeira com o Mestre Bola 7, exposição de desenhos e artesanato, apresentação de flashmob, coreografias diversas de ginástica artística, aula ritmada. Na sala de artes,
homenagem ao artista plástico Inos Corradin. Na sala de literatura, homenagem à escritora Sônia Cintra. As escolas Cleo Nogueira Barbosa, Ivo de Bona, Parque Residencial Almerinda Chaves e Alessandra Cristina Rodrigues Pezzato e o CECE José De Marchi, com um total de 4.674 alunos, também são apoiadas pela Casa da Fonte.
Festa Italiana de Jundiaí já está quase pronta. Abre dia 16 Nos finais de semana, até 17 de junho, um pedaço da Itália em Jundiaí A 28ª Festa Italiana tem início no dia 16 de maio e a Praça José Orlandi começa a ganhar o formato da Cantina Piazza Vêneto, onde os visitantes poderão degustar os pratos típicos, dançar ao som das músicas italianas e se confraternizar com amigos e familiares. A estrutura para as tendas já est instalada e a cobertura com as lonas está em fase de conclusão. Em paralelo, as barracas onde são preparados e servidos os alimentos também es-
tão sedo montadas. Na Cantina Roma, a montagem está acelerada; o salão paroquial começa receber as mesas e cadeiras para acomodar os visitantes e a cozinha também já começa a ficar em ritmo de festa. A equipe responsável pelo crústuli inicou a preparação do doce na primeira semana de maio para garantir que os visitantes possam degustar a tradicional receita da Festa Italiana. Padre Carlos Cigolini, Pároco da Paróquia Sagrado Coração de Jesus diz que a montagem das tendas é um
importante momento para o evento. “É uma injeção de ânimo para os voluntários que dedicam seu tempo e disposição para a festa. A montagem recebe atenção e cuidados, para sempre garantir a segurança dos visitantes”, afirma. Os interessados em visitar a Cantina Roma podem comprar convites para a primeira noite, 16 de maio. Com funcionamento aos sábados das 19h30 às 23h30, a Cantina oferece comida à vontade (exceto bebidas, doces e sorvetes), lugares demarcados, música ao
vivo e brinquedoteca. As mesas são servidas pelos jovens da comunidade. O convite individual (R$ 60) pode ser retirado na secretaria da Paróquia Sagrado Coração de Jesus, que fica na Rua Humberto Primo 103, Colônia, de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 11h30 e das 13 às 17 horas, e aos sábados das 8 horas às 11h30. Para informações, os interessados podem entrar em contato pelo telefone 11 4584-1406.
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JUNDIAÍ
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Crise no ABC vai refletir em Jundiaí. Demissões à vista Os pátios das montadoras estão lotados; concessionárias reclamam da falta de crédito - não vendem
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região do ABC, próxima à Capital, é uma espécie de símbolo da indústria automobilística. Em suas cidades (Santo André, São Bernardo e São Caetano) concentra-se o grosso das montadoras, que empregam milhares de trabalhadores e rendem impostos às prefeituras. Mas a crise chegou por lá, e fazendo barulho. A VW colocou oito dos seus treze mil funcionários em férias coletivas. A Mercedes Benz havia demitido 500, mas precisou voltar na decisão depois de uma greve daquelas. A General Motors colocou 400 funcionários em férias. A Ford já andou demitindo muita gente. Em todas elas há programas de demissão voluntária. O problema parece estar longe da região de Jundiaí. Engano. Está mais perto do que parece. Muitas das indústrias locais fornecem peças às montadoras, e se elas não montam nada, não há razão para comprar. No mês passado, por exemplo, a Plascar colocou 100 funcionários em férias, e há rumores que serão demitidos na volta. Nos últimos 12 meses, 37 mil postos de trabalho desse setor foram riscados do mapa. O setor é o chamado metal-mecânico, e compreende metalúrgicas, montadoras, fabricantes de autopeças e componentes eletrônicos. Na semana passada, o presidente da GM para a América do Sul, Jaime Ardila, disse que a crise atual é pior que a de 2008. “Hoje está mais difícil arrumar a situação”, afirmou. Deve estar mesmo. De janeiro a abril, o licenciamento de carros novos caiu 20% - pior resultado nos últimos oito anos. 250 concessionárias já fecharam suas portas no Brasil inteiro, e a previsão é que até o fim do ano esse número chegue a 800. As montadoras afirmam que
férias, afastamento sem salário e demissões são necessários para evitar coisa pior. Em Jundiaí, quem trabalha em metalúrgicas e empresas que fornecem peças às montadoras está mais que preocupado. Nas fábricas, não faltam boatos sobre demissões e férias coletivas. Uma curiosidade: os sindicatos instalados no ABC são contrários à política da equipe econômica do governo. . “Somos céticos às medidas de reajuste fiscal, afirma Rafael Marques, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. A presidente não poderia iniciar seu segundo mandato tirando direitos dos trabalhadores. Os reajustes são uma pancada no trabalhador, que está sofrendo ao ter que pagar os aumentos na conta de energia elétrica e de água”, diz Rafael Marques. Ainda mais curioso é o fato de as centrais sindicais instaladas no local serem, 35 anos depois das greves, contrárias às decisões tomadas pela equipe econômica do governo de Dilma Rousseff, sucessora e apadrinhada de Lula e que é filiado ao PT desde 1985. “A presidente não poderia iniciar seu segundo mandato tirando direitos dos trabalhadores.” Entre as medidas está o aumento do período de carência para quem pede seguro desemprego e a exigência de maior tempo de trabalho para receber abono salarial. “Os reajustes são uma pancada no trabalhador, que está sofrendo ao ter que pagar os aumentos na conta de energia elétrica e de água”, diz Marques. O pessoal que manda nas montadoras está pessimista – calcula-se que neste ano a venda de carros novos será 18% menor que no ano passado. Sobre caminhões, mais pessimismo: redução de 41% nas vendas.
Fábricas não têm mais onde estocar carros | DIVULGAÇÃO
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CIDADES
14 a 20 de maio de 2015
Mutirão para habitação atende mais de mil em Itatiba Somente no último sábado (9), 1.100 famílias foram atendidas para cadastro ou atualização no mutirão
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Mutirão para o agendamento de cadastro ou atualização habitacional necessário para a participação no sorteio de 192 unidades habitacionais do Residencial Getúlio Luvison atendeu no último sábado (9) 1.100 famílias da cidade. A ação foi realizada pela Prefeitura de Itatiba, por meio das Secretarias de Planejamento e Desenvolvimento e de Ação Social, Trabalho e Renda, no Parque Luís Latorre. “Foi uma oportunidade para as famílias que não possuem acesso à Internet e também para sanar as dúvidas da população sobre os passos do cadastramento”, afirma o prefeito João Fattori. De acordo com a Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento, desde o último dia 5, início do prazo de agendamento, até o começo da tarde da segundafeira, 11.895 agendamentos foram realizados pelo site da
prefeitura. Até o momento, já são quase 13 mil famílias com agendamento marcado. Quem aproveitou a oportunidade do mutirão esteve a todo momento confiante em relação ao sorteio dos apartamentos que acontecerá no dia 15 de agosto. “Estou muito confiante. Moro em Itatiba desde 1998 e nunca tive a sorte de ser beneficiada. Sinto que agora é minha vez. Moro no Porto Seguro, pago aluguel e tenho uma filha de 13 anos, quero sempre o melhor para ela”, disse Medeia Aparecida Salles, de 38 anos. Vitalina Vieira Barbosa, de 68 anos, também espera ser contemplada. Ela foi ao mutirão acompanhada de sua filha Ana Aparecida e de seus netos. “Sonho com a casa própria a minha vida inteira e vou tentar”, disse. Karina Aparecida Camilo, de 33 anos, da Vila Santa Cruz, também aproveitou o muti-
Mais de mil famílias compareceram para cadastro no sábado | DIVULGAÇÃO
rão. “Pago aluguel há mais de 6 anos e a expectativa é a melhor possível. Moro em Itatiba há mais de 30 anos e nunca consegui ser sorteada”, comentou Karina, ao
lado dos filhos Felipe e Júlia. O mais jovens também sonham com a casa própria. Vanderli de Souza Silva, 23 anos, disse: “Estou confiante, atualmente moro com
a minha irmã e espero ser contemplada, e assim poder conquistar meus objetivos”. A itatibense foi ao mutirão com a sua irmã Márcia e seus sobrinhos Micael e Gabriel.
Maio Amarelo tem palestras
Palestras são atividades durante o mês | DIVULGAÇÃO
A prefeitura de Itatiba, por meio do Departamento de Trânsito, realiza nas escolas municipais palestras sobre Educação no Trânsito. As primeiras
aconteceram na Emeb Coronel Francisco Rodrigues Barbosa na semana passada, e reuniu alunos dos 8ºs e 9ºs anos. As palestras fazem parte da programação do Maio
Amarelo e têm como objetivo conscientizar alunos sobre o tema. Elas são ministradas pelo responsável do Setor de Estatísticas no Trânsito da prefeitura de Itatiba, Joel Garcia da Costa e seguem até o dia 29 de maio. Ao todo serão 24 palestras. “Mesmo aos alunos que ainda não conduzem veículos, esse trabalho de conscientização no trânsito é importante para a disseminação da informação. Os alunos, além de aprenderem, também ensinam e cobram de seus pais e familiares que tenham respeito pelas leis de trânsito”, afirma o prefeito João Fattori. A proposta do Maio Amarelo é de promover durante todo o mês ações na cidade com o objetivo conscienti-
zar e mobilizar a sociedade no combate à violência no trânsito. O movimento internacional escolheu o mês de maio por ser o período que anualmente a Organização das Nações Unidas (ONU) divulga o balanço das ações da Década de Ação para Segurança no Trânsito, decretada em 2011. O amarelo é a cor utilizada para advertência na sinalização do trânsito. Anualmente, são mais de 40 mil vítimas fatais no trânsito em todo o País. Para mudar esse cenário, existem duas frentes: investimento na infraestrutura da malha viária e conscientização da população. O Maio Amarelo em Itatiba envolve todos os segmentos. Ao longo deste mês, serão oferecidas palestras
educativas para os servidores, gestores e motoristas da prefeitura e da TCI, comerciantes, guardas municipais em formação, bombeiros e agentes de Defesa Civil. As escolas municipais também trabalharão o tema com os alunos, do Ensino Infantil ao Fundamental. Os trabalhos realizados resultarão em uma exposição na Praça da Bandeira no dia 23 de maio. Nos dias 16 e 30 de maio, das 9h às 10h30, a Guarda Municipal e o Departamento de Trânsito da Prefeitura farão Blitz Educativa, com distribuição de folhetos e adesivos. No dia 16, a blitz acontecerá no semáforo da Praça da Bandeira e no dia 30 no do Mercadão.
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CIDADES
14 a 20 de maio de 2015
Zé Roberto cobra CPTM e quer túnel do Botujuru pronto O prefeito já cobrou pressa do Estado para o viaduto. Agora é a vez da CPTM tomar bronca
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á seis anos aproximadamente, a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) resolveu construir novo túnel no distrito de Botujuru. O atual permite a passagem de um carro por vez, e os pedestres correm riscos – e é a única passagem entre os dois lados do distrito. Em 2010, a CPTM parou tudo quando seus engenheiros constataram que havia instabilidade no solo. E isso significa risco de desabamento. Desde então, nada mudou. Como ninguém havia visto antes que o solo tinha o problema, agora ninguém se mexe para resolver. Desde que chegou à prefeitura, o prefeito José Roberto de Assis tem manifestado suas preocupações com isso. Na semana passada resolveu cobrar a CPTM pra valer. “Nós estamos cobrando a CPTM para saber uma posição oficial, já que o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) entregou toda a readequação do projeto“, diz o prefeito. Nosso compromisso é com a população e os moradores de Botujuru podem ter a certeza de que não desistiremos dessa briga”, afirma Zé Roberto. A CPTM tinha uma desculpa nova dessa vez. O diretor de Planejamento da companhia Silvestre Ribeiro, e o coordenador de Relações Institucionais Fernando Hiro reconhecem que há atraso por conta da falta de recursos que os estados brasileiros vêm sofrendo nesse início de 2015, com da crise vivida hoje pelo país. Mesmo assim, ambos afirmaram que entendem a posição do prefeito e a necessidade da obra, e vão tentar apressar o processo de execução do projeto. Para bom entendedor: a CPTM vai enrolar enquanto puder. Primeiro a desculpa era a instabilidade do solo. Agora a desculpa é falta de dinheiro, a crise. Ou é incompetência ou má vontade.
Reunião na secretaria: bronca por túnel atrasado | DIVULGAÇÃO
Ninguém, em sã consciência, começa construir uma casa sem dinheiro. No caso da CPTM, o túnel foi bem estudado e calculado antes de tudo começar. E é uma promessa das
bem antigas. No tempo que a estrada era da EFSJ (Estrada de Ferro Santos a Jundiaí), que pertencia à Rede Ferroviária Federal, já se falava num novo túnel e no perigo do atual. Mas só se falava. A
estrada foi vendida à MRS Logística, mas a dona dos trilhos é a CPTM que passou a operar o antigo subúrbio – época dos trens conhecidos como “panela de pressão”. Como gastar dinheiro em
obra é uma decisão política – raramente técnica – Zé Roberto precisou adotar o jeito brasileiro de resolver problemas: o bafo no cangote. Sinal que a pressão pelo término do túnel vai aumentar.
Desembargador visita Campo Limpo O prefeito José Roberto de Assis recebeu na semana passada o desembargador Manuel Soares Ferreira Carradita, vicecorregedor do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª. Região, com sede em Campinas. A juíza titular de Campo Limpo, Rosemeire Wehara Tanaka, e o assessor jurídico da Vice-Corregedoria, Airton Sérgio Guastali, também participaram do encontro no Paço Municipal. A visita de Carradita à cidade faz parte de sua política de aproximação com as administrações municipais, já que a maioria das prefeituras tem sido
parceiras da Justiça no Trabalho na estruturação física e funcional das Varas do Trabalho - a unidade de Campo Limpo Paulista foi inaugurada na gestão anterior do prefeito José Roberto de Assis. Na oportunidade, Zé Roberto anunciou que já foi iniciado o processo para a instalação da Cidade Administrativa, área que abrigará o novo prédio do Fórum (a cidade ganhará a condição de comarca), a Vara do Trabalho e as secretarias e diretorias da prefeitura hoje funcionando em prédios alugados. Com isso, o secretário de Administração e Finanças Sandro Cazela prevê economia de R$ 1,2 milhão.
Zé Roberto com Carradita e Rosemeire | DIVULGAÇÃO
CIDADES
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Agora, Henrique brigando. Quer melhorar o Aglomerado O prefeito de Cabreúva, Henrique Martin, se reúne com secretários estaduais e mostra problemas
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prefeito de Cabreúva, Henrique Martin, também presidente do Aglomerado Urbano de Jundiaí, reuniu-se com o secretário-adjunto de Assuntos Metropolitanos, Edmur Mesquita. A reunião foi na Secretaria de Desenvolvimento do Estado, e nela, Henrique chorou as pitangas. Mostrou ao secretário os problemas e necessidades das cidades que formam o AUJ e pediu que ele, Edmur, dê uma apressadinha nas outras secretarias, que demoram um pouco para resolver tudo que lhes é mandado. Um dos problemas – é preciso mais atenção da Artesp (Agência Reguladora do Transporte do Estado de São Paulo) para resolver a questão das linhas intermunicipais. Nome do problema: Rápido Luxo Campinas. Henrique quer reunião com
a Artesp, onde pretende falar grosso e cobrar solução. Na mesma reunião, Edmur ouviu de Henrique a cobrança de implantação do Sam regional – hoje o Samu está concentrado em Jundiaí. Todas as cidades do AUJ querem ter o seu. Na semana passada, aconteceu a primeira reunião pedida por Henrique, na Secretaria de Segurança Pública. E nela foi cobrado o projeto de monitoramento por câmeras, prometido pelo governador Alckmin, em todas as cidades do Aglomerado. Pelo projeto, as sete cidades (Jarinu, Campo Limpo, Várzea, Jundiaí, Louveira, Itupeva e Cabreúva) passam a ter seus sistemas interligados. O projeto prevê ainda a instalação de mais câmeras. “Com isso, formamos um grande bolsão de monitoramento no Aglomerado”, diz Henrique.
Henrique agora fala em nome de sete cidades | DIVULGAÇÃO
Poupatempo Móvel em Itatiba até dia 23
Atendimento continua até o dia 23 | DIVULGAÇÃO
Por conta da grande procura, o prefeito João Fattori solicitou ao governo estadual a prorrogação
do tempo de permanência do Poupatempo Móvel em Itatiba. “É um serviço que facilita a vida da população e ficando
um período maior na cidade, mais gente poderá utilizar os serviços oferecidos”, disse o prefeito.
O pedido foi atendido e o Poupatempo permanece em Itatiba no estacionamento do Centro administrativo Prefeito Ettore Consoline até o dia 23 de maio, uma semana a mais do que o previsto inicialmente (16 de maio). Uma média de 150 pessoas está sendo atendida diariamente pelo Poupatempo Móvel desde que a carreta chegou na cidade, no dia 28 de abril. O atendimento acontece de terça a sábado, das 9h15 às 15h45. O Poupatempo Móvel oferece atendimentos como os da Carteira de Identidade (RG), Atestado de Antecedentes Criminais (AAC) e serviços públicos pela internet, como os da Nota Fiscal Paulista, Boletim de Ocorrência Eletrônico, consulta de multas de trânsito, pontuação na Carteira Nacional de Habilitação (CNH), segunda via de conta, entre outros. Para a emissão da 2ª via
da Carteira de Identidade (RG), há pagamento da taxa de R$ 31,88 que poderá ser feito na rede bancária local. A entrega dos RGs ,que são emitidos pelo Instituto de Identificação (IIRGD), será feita nos dias 20 , 22, 27 e 29 de maio e 3 e 5 de junho, das 09h15 às 15h45, de acordo com o prazo determinado pelo órgão. Para pessoas com RG emitido em São Paulo e que não tenham pendências com a justiça, o Atestado de Antecedentes pode ser retirado na hora. A unidade móvel é dotada de toda a infraestrutura dos postos fixos, e têm 20 pontos para atendimento simultâneo e uma sala de espera para mais 30 pessoas. Possui, ainda, elevador para o acesso de pessoas com deficiência.
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CIDADES
14 a 20 de maio de 2015
Santa Casa de Cabreúva já atendeu mais de dois mil E a nova “safra de bebês” também é boa – até o dia oito cinquenta crianças nasceram na cidade
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ais de duas mil pessoas foram atendidas pela Santa Casa de Cabreúva em seu primeiro mês de funcionamento. Até o dia 24 de abril, 2.128 pessoas passaram por consultas e atendimentos de enfermagem; foi realizada uma cirurgia vascular e nasceram cinquenta novos cabreuvanos (até o dia 8). As informações são da administração do Hospital, que tem à frente o diretor clinico Eduardo Roberto de Paula Leite e a administradora Elisabeth Gomes. Depois da reconstrução, a Santa Casa agora atende ao público não só como maternidade, mas também na realização de pequenas cirurgias, urgências e emergências. “O atendimento é de 24 horas, ou seja, a Santa Casa não fecha”, afirma o prefeito. “O hospital oferece atendimento completo para as parturientes e seus bebês. As crianças recebem a primeira dose da vacina contra hepatite ainda no hospital e são encaminhadas para fazer as demais vacinas nas unidades de saúde da cidade. Também realizamos os testes de olhinho, orelhinha e do pezinho”, diz o
diretor clínico Eduardo. O hospital também tem farmácia para abastecimento exclusivo do hospital - não há entrega de medicamentos ao público. Luana Alves da Silva é mãe da pequena Wendy, primeira criança a nascer no novo hospital. “Minha filha nasceu no dia 25 de março. Fui muito bem atendida por todos. É bom saber que Cabreúva voltou a receber seus bebês”, diz. A paciente Laudineia Soares Campos, 42 anos, foi a primeira a passar pela cirurgia vascular na nova Santa Casa. Moradora do Novo Bonfim, Laudineia é paciente do cirurgião vascular Renato Cassani, na Policlínica Milena Ciola, no Bonfim. “Tudo aconteceu muito rápido. No final do ano passado procurei Cassani para tratamento das minhas varizes. Ele me explicou que o caso era cirúrgico e de lá para cá fiz vários exames me preparando para a cirurgia. Quando fui agendada para passar pelo procedimento na Santa Casa, um hospital totalmente reformado e novinho. Fiquei muito feliz e fui muito bem atendida tanto pelo médico, como por toda a equipe”
Em um mês mais de dois mil atendimentos. Cinquenta bebês nasceram | DIVULGAÇÃO
Terceirização prejudica o trabalhador, diz Gerson
Desde que o projeto que estende a terceirização de serviços a outros segmentos passou pela Câmara dos Deputados, o vereador Gerson Sartori não poupa um minuto sequer para mostrar o quanto a terceirização é prejudicial aos trabalhadores. “É uma conta simples demais – explica Gerson. Se uma empresa paga X para um funcionário, tem esse X de despesa mais os encargos sociais. Se essa mesma empresa entrega esse trabalho, ou seja, terceiriza essa função para outra empresa,
vai fazer isso para cortar despesas, ou seja, vai pagar menos. A empresa terceirizada, que é contratada pela primeira, vai contratar o funcionário, pagar menos ainda, porque precisa ter lucro. Quem perde é o trabalhador, sempre”. Gerson cita ainda exemplo de alguns serviços que já foram terceirizados, e que os resultados, em termos de qualidade, foram desastrosos. “Temos empresas que fazem entregas, outras que montam o que é comprado nas lojas. O atendimento caiu em qualidade, e são constantes as reclamações”, afirma Gerson.
Sartori entende, porém, que alguns tipos de serviço ficaram no nível anterior depois que foram terceirizados. “Veja o caso de empresas de segurança e limpeza, que atuam em prédios, condomínios e empresas. Praticamente não há reclamações quanto a qualidade, mas tenho certeza que esses funcionários não fossem terceirizados, ganhariam mais do que ganham atualmente”. Gerson pretende ainda mobilizar a sociedade para que o projeto não siga adiante. Reuniões com lideranças de bairro já foram marcadas, e com dirigentes de sindicatos também. “É preciso entender que quanto mais o trabalhador ganha, mais ganham também o industrial, o comerciante, o prestador de serviços. Isso é um ciclo – se alguém ganha mal, não gasta; se não gasta, o comércio sente e a indústria precisa demitir. A terceirização não ajuda ninguém”.
CIDADES
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Por segurança, Bocalon reúne forças da cidade Preocupado com situação da cidade, prefeito convoca ações conjuntas para colocar fim à criminalidade
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ão se sabe o porquê, mas nos últimos meses o número de crimes violentos em Itupeva aumentou. Atraídos pela riqueza das empresas e por muitas rotas de fuga (a localização da cidade é estratégica), bandidos passaram a ver Itupeva com outros olhos. Olhos de cobiça. Na última sexta (8), o prefeito Ricardo Bocalon reuniu representantes de forças da cidade, para planejar ações conjuntas que devolvam a tranquilidade a Itupeva. E dessa reunião participaram representantes das polícias Civil e Militar, do Fórum, do Conseg local e da Associação Comercial. E todos falaram. Mostraram as deficiências e apresentaram possíveis soluções. E no dia seguinte, sábado, tudo o que foi discutido começou a ser posto em prática. Véspera do Dia das Mães
significa sempre maior movimento no comércio. Então, no sábado, policiais militares e guardas municipais intensificaram as rondas na área central. Deu resultado. Não há registro de furtos ou roubos nesse dia. Mas há coisas que devem ser feitas em prazo maior. Uma dessas coisas é o muro virtual – um monitoramento por câmeras de toda a cidade, principalmente em suas divisas e estradas ou caminhos que levem a outras cidades – em Itupeva, há 23 saídas e entradas mapeadas. O presidente da ACE, Gustavo Arruda Camargo, sugeriu a criação de um canal de comunicação direto com a segurança. O diretor do Fórum de Itupeva, Fernando Marcel Martines, entende que é preciso haver participação popular. “Temos de incentivar as pessoas a denunciar qualquer caso suspeito”,
disse Martines. O delegado da cidade, Elias Evangelista, mostrou que Itupeva tem problemas em suas divisas, casos do Parque São Domingos (divisa com Campinas) e o Novo Horizonte (divisa com Jundiaí). “É uma particularidade que acaba causando aumento da criminalidade em Itupeva”, diz o delegado. Vladimir Manzato, que comanda a Guarda Municipal, afirmou que há integração entre as polícias e a GM, além de aumento do número de guardas. A PM promete atuar em Itupeva de forma coercitiva e ostensiva, mas quer mais participação dos comerciantes, principalmente com denúncias quando houver algo suspeito. “Somos parceiros dos munícipes, e estamos aqui para assegurar a paz social de todos”, afirmou o capitão Martinelli, do 11º Batalhão da PM.
Bocalon: é preciso por um fim na onda de crimes | DIVULGAÇÃO
Prefeitura de Itupeva entrega subvenção a agricultores para incentivar plantio Pela primeira vez, Prefeitura de Itupeva destina auxílio a agricultores para ajudar no seguro
Produtores recebem cheque simbólico | DIVULGAÇÃO
Em ação histórica, na semana passada o prefeito Ricardo Bocalon se tornou o primeiro na história de Itupeva a subsidiar parte do Seguro Agrícola dos produtores locais. Ao todo, foram entregues mais de R$ 84 mil em subvenção aos agricultores e produtores da cidade. O evento de entrega do cheque simbólico, no valor total de R$ 84.148,46 - valor dividido entre 46 agricultores - contou com a presença de inúmeros produtores rurais, além de várias autoridades municipais. “A entrega simbólica da subvenção do Seguro Agrícola é uma iniciativa pioneira de nosso go-
verno que valoriza e sempre valorizou os trabalhadores do campo, afirma Bocalon. O prefeito que ressalta ainda a necessidade de manter uma linha administrativa responsável. “Para se governar com responsabilidade, é preciso pensar em tudo e todos, já que precisamos atender todos os segmentos sociais. Estamos fazendo tudo que nos comprometemos a fazer. A especulação imobiliária é muito forte em Itupeva, por isso, estamos fazendo um trabalho voltado aos agricultores, com a intenção de mantê-los no campo. Demos o primeiro passo (subsídio) e temos de comemorar
essa conquista”. No decorrer do evento, Bocalon fez questão de dar mais uma boa notícia: “Estamos pensando em ampliar os benefícios aos agricultores, pois está em fase de estudos - juntamente com a pasta responsável - a Lei de Amparo ao Agricultor. No momento, os estudos estão em nosso departamento jurídico. Nossa próxima meta é assinarmos tal lei e oferecer ainda mais benefícios à classe. Todos os nossos esforços são prova de que este governo respeita os trabalhadores do campo”.
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VARIEDADES
14 a 20 de maio de 2015
Louveira espera 100 mil visitantes na Festa da Uva Festejo é o mais tradicional da cidade e neste ano tem shows, comidas típicas e passeios turísticos
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om o tema “Estação de Louveira, Estação das Frutas”, a proposta para este ano é contar a história da estação de Louveira, símbolo do desenvolvimento da cidade. A homenagem estará por todo o ambiente da festa, decorado. A expectativa de público para este ano é de aproximadamente 100.000 visitantes na Área de Lazer do Trabalhador no período de 16 a 31 de maio. Para abrir a festa, o primeiro final de semana vai reunir artistas como Mato Grosso e Mathias, Mumuzinho, Demônios da Garoa e João Bosco e Vinícius. Michel Teló, Gustavo Lima e Jota Quest também estão entre as atrações deste ano no palco principal. No palco dois serão 26 shows de bandas do município e da região, que acontecem às sextas-feiras das 18h às 21h, e aos sábados e domingos das 11h30h às 21h. Os bailes da Terceira Idade serão sempre aos domingos das 14h às 17h com animação da Banda Tchê. O espaço contará com uma área de alimentação com variedade e mini-shopping. As crianças terão parque com brinquedos variados, além de espetáculos circenses com capacidade para 600 pessoas, totalmente gratuitos. O público vai poder prestigiar o globo da morte, tecido aéreo e palhaços. Os espetáculos acontecem às sextas-feiras às 19h, sábados e domingos às 13h, 17h e 19 horas. A Exposição de frutas acontece no Ginásio de Esportes todas às sextas-feiras das 18h às 21h e aos sábados e domingos das 10h às 22h. Treze expositores estarão presentes. Uma das prioridades da festa é a área da segurança. Todos os visitantes poderão contar com apoio da Guarda Municipal de Louveira, da Polícia Militar e Rodoviária. Para reforçar, uma empre-
sa de segurança particular está contratada. 25 brigadistas estarão à disposição da população e local específico para atendimento médico e uma ambulância de UTI, além do apoio dos agentes de trânsito que estarão presentes todos os dias da festa. Ao todo serão mais de 100 pessoas diariamente envolvidas com a segurança. O Turismo Rural de Louveira vem se destacando na região pelo número de atrativos rurais. São fazendas centenárias, alambiques, vinícolas, restaurantes entre outras opções. O turista interessado em realizar passeios poderá entrar em contato pelo telefone (19) 3232-9794 ou (19)3235-2393 e marcar seu passeio. Custa R$ 20,00 saindo com ônibus do recinto da festa ou R$ 15,00 indo com ônibus de guia da excursão. No mini-shopping o visitante encontrará 26 artesãos louveirenses expondo seus trabalhos a preços especiais para que todos levem uma lembrança de Louveira. O mini-shopping funciona às sextas-feiras das 18h às 22h, e aos sábados e domingos das 10h às 22h.
Michel Teló canta no último dia de festa | DIVULGAÇÃO
Jarinu vai escolher rainha do Morango
Inscrições vão até cinco de junho em Jarinu ou Atibaia
Daiana Freitas, rainha de 2014 e princesas | DIVULGAÇÃO
As prefeituras de Jarinu e Atibaia estão recebendo inscrições de candidatas à rainha do Morango. Abertas no dia sete passado, elas vão até cinco de junho, e são gratuitas. Para concorrer, é preciso morar numa dessas cidades, ser solteira, sem filhos, cursando ou concluído o ensino médio, não ter ganho concurso anterior e ter entre 16 a 25 anos até o dia 27 de junho próximo.
Todas as inscritas serão ensaiadas, e quem faltar aos ensaios fica desclassificada. E não pode levar acompanhantes, nem mesmo a mãe. A escolha da rainha será no dia 10 de junho, em Atibaia. As eleitas terão a responsabilidade de divulgar à 32ª Festa do Morango de Atibaia e Jarinu, que conta com a presença de artistas populares de Atibaia, Jarinu e região. Precisarão também conce-
der entrevistas, tirar fotos e aparecer em todos os dias do evento. A premiação será dividida entre às três primeiras colocadas R$ 1500 para a rainha, R$ 1000 para a 1ª princesa e R$ 700 para 2ª princesa. Em Jarinu as inscrições podem ser feitas na sede do Centro Histórico e Cultural Divanir Vitório Contesini, na rua Independência 111. O atendimento é das 8 às 17 horas. Precisa levar cópia do RG ou certidão de nascimento, uma foto atual (10x15cm), termo de concordância preenchido e assinado (precisa ser retirado antes) e comprovante de endereço. Em Atibaia, as inscrições podem ser feitas na Secretaria de Cultura, que fica no Centro de Convenções Vitor Brecheret, na avenida Lucas Nogueira 511. O atendimento é das 9 às 17h. Informações pelo telefone 4412-3287.
VARIEDADES
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Solução
A V C D B
G U I N S A N O A A
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A M
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preciso incorporá-los à sociedade como cidadãos de pleno direito, o que até hoje não aconteceu de fato. Por essa razão, escolhi a escravidão como tema dessa nova trilogia. Acredito seja o assunto mais importante de toda a nossa história”, afirma. Neste mês, Laurentino lança em Portugal o livro 1889. Formado em Jornalismo, Laurentino venceu seis vezes o Prêmio Jabuti, três delas na categoria de melhor livro-reportagem e três como livro do ano de não-ficção.
Georg (?): elaborou a Teoria dos Conjuntos
R E L O G I O B I O L O G I
beto, desorganizado, sem higiene e as intrigas dos palácios. E tudo baseado em documentos. Em 1822, onde relata a independência, mostra as fraquezas do então príncipe Dom Pedro e suas aventuras sexuais – Pedrinho era terrível, nada lhe escapava, das empregadas domésticas às madames da corte. Em 1889, repete a dose sobre a proclamação da República. Laurentino cita Joaquim Nabuco para justificar a escolha do tema. “Para ele, não bastava libertar os escravos. Era
Fora, em inglês Livro de figurinhas
Que te pertence (fem.)
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jornalista Laurentino Gomes, que se tornou conhecido pela trilogia 1808, 1822 e 1889, vai produzir outra, agora sobre a escravidão, que terminou em 13 de maio de 1888. O primeiro da série deve ser lançado em 2019 Laurentino escreve de maneira fácil de entender e foge totalmente dos livros de história tradicionais. Nada de heroismos – em 1808, por exemplo, onde conta a chegada da família real portuguesa ao Brasil, mostra um país analfa-
Primeiro clarear do horizonte
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O jornalista reescreveu boa parte da história do Brasil, destruiu mitos e mostrou verdades
Que repete sempre os mesmos hábitos
3/ese — eye — ida — out. 8/muçurana. 10/elastômero.
Vem aí a trilogia sobre a escravidão
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Mad Max: Estrada da Fúria
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Assombrado por seu turbulento passado, Mad Max acredita que a melhor maneira de sobreviver é vagar sozinho. No entanto, ele é levado por um grupo em fuga através de Wasteland em um War Rig (carro de guerra) dirigido por uma Imperatriz de elite chamada Furiosa. Eles estão fu-
Após sofrer um acidente com a diligência em que viajava, Judith Law fica presa à beira da estrada no que parece ser o pior dia de sua vida. No entanto, sua sorte muda quando é resgatada por Ralf Bedard, um atraente cavaleiro de sorriso zombeteiro
gindo de uma cidadela tiranizada por Immortan Joe, que teve algo insubstituível roubado. Enfurecido, o senhor da guerra convoca todas as suas gangues e persegue os rebeldes impiedosamente na estrada de guerra que se segue.
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que se prontifica a levá-la até a estalagem mais próxima. Filha de um rigoroso pastor, Judith vê no convite do Sr. Bedard a chance de experimentar uma aventura e se apresenta como Claire Campbell.
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ENTREVISTA
14 a 20 de maio de 2015
Em seis anos, Gustavo já é disputado por candidatos Eleito vereador pela primeira vez em 2008, Gustavo surge como solução para falta de novas lideranças
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m outubro de 2008, com 22 anos, Gustavo Martinelli surpreendeu o meio político tradicional ao se eleger vereador com 3.081 votos. Quatro anos antes, em 2004, havia se candidatado e não passara dos 981 votos. Em 2012, Gustavo surpreendeu novamente, ao chegar aos 5.118 votos – o mais votado entre os 19 eleitos. Muita coisa mudou na vida de Gustavo desde que assumiu uma cadeira e um gabinete em 2008. O jovem tímido, que pouco sabia dos caminhos da política, tornouse respeitado, manteve posicionamento crítico (é um dos poucos citar fatos desabonadores da atual administração) e já é visto como um possível candidato a vice-prefeito. “Existem conversas, não nego, mas são só conversas – diz Gustavo. Há também outros fatores, uma vez que hoje a tendência dos partidos é não ter chapa pura, e sim agregar com outros”. Martinelli não acredita também que haja uma terceira via no próximo ano. “Não temos nem os candidatos a prefeito definidos, como posso ser vice de alguém que não existe?” Há no caminho uma possível mudança nas regras das eleições. Essas mudanças estão para ser aprovadas no Congresso. Uma delas: o próximo prefeito terá dois anos de mandato, um mandatotampão, para que as eleições para prefeitos, vereadores, deputados, governadores e presidente coincidam, e não mais aconteçam de dois em dois anos como atualmente. Outra mudança – pode aparecer o voto distrital para vereador, que deverá ser estendido para os deputados também. “O voto distrital aproxima o eleitor e ajuda quem tem potencial eleitoral, mas prejudica quem tem pretensão de ter carreira política”, diz Gustavo. O vereador aponta outros problemas com o voto distri-
tal. “O vereador vai precisar se alinhar ao prefeito, vai viver de pires na mão, não vai ter liberdade pra nada, e isso é ruim. A oposição é necessária”, afirma Gustavo. A solução seria o “distritão”, uma forma de eleger os mais votados. No caso de Jundiaí, os 19 candidatos a vereador mais votados, independentemente de partido ou coligação. Nesses seis anos – quase sete – como vereador, a vida de Gustavo também mudou. Formou-se em Gestão Ambiental, casou-se com a namorada e noiva de muitos anos, Ellen Camila, formada em Odontologia. Continua morando na mesma região. Politicamente, sabe que tem potencial. Mas garante, que se for convidado de fato para ser candidato a vice-prefeito, vai pensar.
Reformas devem ser votadas até o final deste mês Deputados e senadores discutem como serão as próximas eleições As mudanças nas formas de eleições deverão ser votadas até o dia 31 de maio. E não são poucas as mudanças. A primeira é ou a prorrogação dos atuais mandatos de vereadores e prefeitos por mais dois anos – assim, não haverá eleição em 2016. Fica tudo para 2018, unificando eleições para todos os cargos – deputados, governadores, vereadores, prefeito e presidente. Outra possibilidade – e a mais viável – seria a criação de um mandatotampão de dois anos. Ou seja, quem se eleger em 2016 fica só dois anos na prefeitura ou câmara. No caso do prefeito, sem direito à reeleição. O que
está enroscando um pouco é a questão do voto distrital. Apesar de aprovado, muitos deputados e senadores querem mudar. Nada de voto distrital puro, aquele que elege somente representante de distrito. A mudança proposta é o voto distrital misto, mais conhecido como “distritão”. Metade das vagas das câmaras ficam para os mais votados nos distritos, outra metade para os mais votados no sistema atual. O relator dessas mudanças havia acenado com outras fórmulas, mas depois da bronca que tomou do presidente da Câmara mudou de idéia. E não mudasse não seria mais o relator. Tudo dentro do democrático e sagrado princípio e por livre e espontânea pressão.
Eduardo Cunha quer mudar o sistema | DIVULGAÇÃO