Jornal Jundiaí Notícias | 032

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O T I U T A GR

Maxi Shopping não quer menores após 18 horas shopping foi à justiça para proibir menores no fim de semana e alegou segurança. PÁGINA 4

Jundiaí

9 a 15 de julho de 2015 Edição nº 32, ano 1 Inverno Aglomerado Urbano de Jundiaí + Itatiba | www.jundiainoticias.com.br | www.facebook.com/jnoficial

abandono

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avenida lembra levante de 32 ibis cruz, “pai” da nove de julho, lembra dificuldades para sua construção nos anos 1970. PÁGINA 3 museu

ana preserva memória paulista Em Jundiaí, objetos e documentos têm atenção especial. PÁGINA 16 segurança

Ana Lazzati, professora e colecionadora | FOTO JN

intercâmbio

acordo

várzea instala câmeras para vigiar a cidade

comitê regional visita santa casa de cabreúva

prefeitura e cpfl vão arborizar toda itatiba

Nesta semana são instaladas cinco câmeras na principal avenida da cidade. PÁGINA 8

Hospitais terão mais fluxo quando organizados. Visita iniciou em Cabreúva. PÁGINA

Programa envolve doação de dez mil mudas pela empresa de energia. PÁGINA 13

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EDITORIAL

ARTIGO

9 a 15 de julho de 2015

EDITORIAL

Planejar é preciso RICARDO BENASSI Presidente da Proempi

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uando o assunto é desenvolvimento e crescimento das cidades, um dos temas mais importantes a serem considerados é o planejamento urbano. E participar das discussões que envolvem o tema é fundamental para que saibamos quais os rumos que a nossa cidade e a nossa região estão tomando. Uma área na qual se desenvolvem ações e programas que visam melhorar a qualidade de vida da população de áreas urbanas. Este é o foco do planejamento urbano. Para pensar a ocupação das cidades o município deve envolver profissionais de diversas áreas: técnico-científica, socioeconômica, cultural, demográfica, geográfica, transporte, meio ambiente entre outras. Planejar tem que ser uma ação multidisciplinar. E foi em busca de exemplos que considerem o planejamento como uma ferramenta multidisciplinar, que no dia 16 de junho, visitei o IPPUC (Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba), a convite do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB). Viajei com a presidente do IAB, Rosana Ferrari e lá, encontrei uma grande empresa de projetos e planejamento, especializada em urbanismo: um centro nervoso e o cérebro de uma grande cidade. No IPPUC, tudo funciona de maneira integrada desde 1965 e os profissionais que lá trabalham são responsáveis por todos os projetos de Curitiba, cidade reconhecida por todo o Brasil como exemplo em planejamento orientado pela sustentabilidade. O Instituto tem 300 funcionários, dos quais 90% são de carreira. Em seus 50 anos de vida, o IPPUC é atual, moderno e vive acompanhando,

Mercenários ou profissionais? pensando e planejando o futuro da cidade para daqui 20, 30 anos. Hoje, quase 50 anos depois, estamos vivenciando algo parecido. O Concurso Cidadonos – Cidade Democrática está recebendo diversas ideias para melhorar o dia a dia da nossa cidade e uma delas é a proposta do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), para a criação de um CEU (Centro de Estudos Urbanísticos) que terá a função de pesquisa, planejamento e gestão do território da cidade. O CEU atuaria como um braço de apoio ao poder público municipal e trabalharia de forma independente para que não sofra com as mudanças de gestão e para que assim, possa garantir a continuidade do trabalho. Esperamos que o nosso prefeito se sensibilize como aconteceu com Ivo Arzua Pereira, em 1965, e veja com bons olhos o projeto do IAB que busca contribuir para pensar a cidade de Jundiaí e a região de maneira planejada e integrada. Entre no site Cidade Democrática [www.cidadedemocratica.org.br] e busque a proposta “Melhorar o Planejamento Urbano de Jundiaí”. Vote, deixe seus comentários, comente com seus amigos. Vamos mudar a forma de pensar a nossa cidade.

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o início da semana a revista francesa France Football escolheu o jogador brasileiro Diego Tardelli o maior mercenário do futebol desde 2011. O critério da escolha é único - o fato do jogador trocar de clube sempre que aparece uma proposta melhor, não levando em conta seu contexto histórico. Os franceses têm lá suas razões para fazer listas, mas esqueceram que “contexto histórico” não enche barriga de ninguém. No Brasil é diferente - existem duas categorias de mercenários. Uma é a de jogadores de futebol, outra a de jornalistas. Não são vistos como profissionais, que buscam melhores salários e condições de trabalho. Advogados, médicos, engenheiros, dentistas -

todos podem trabalhar onde e para quem quiserem que serão elogiados pelo grau de profissionalismo. Se um médico deixar uma pequena clínica para trabalhar num grande hospital será saudado, elogiado e badalado como um profissional que está crescendo. Mas ai do jornalista que ousar escrever para uma empresa concorrente onde trabalhava; ou para um grupo político para o qual trabalhou. Será visto como mercenário, vendido, sem caráter - como se tudo isso ajudasse pagar as contas. Essa visão caolha, retrógrada, ignorante e sem fundamento é colocada como norma de conduta. Quando um jogador de futebol passar uniformizado pelo caixa do supermercado, precisará pagar pelo que comprou. Se um jornalista apresentar seu registro profissional no caixa, também não vai adiantar nada. Precisa

pagar. E para pagar, jogadores e jornalistas, precisam trabalhar. Dizia-se, nos bons tempos de redações, que o bom jornalista era aquele que perguntava ao chefe se devia escrever contra ou favor de Jesus Cristo. Era um sinônimo de versatilidade, de boa argumentação, de ter vários pontos de vista sobre um mesmo assunto. Hoje, para acobertar a falta de preparo, de intelecto, de limitação, de visão diz-se que, quem isso faz é mercenário. Mas enquanto houver esse tipo de “norma”, a plebe ignara, autodesignada intelecta, vai continuar julgando jogadores de futebol e jornalistas. E até prostitutas, antes somente prostitutas, agora são “profissionais do sexo”. A ignorância é crassa.

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Ibis, o prefeito que construiu a Avenida Nove de Julho J

undiaí, como algumas cidades paulistas, tem sua avenida Nove de Julho, data da eclosão da Revolução Constitucionalista de 1932. Mas, nos anos 1970, quando foi anunciada sua construção, sobraram críticas para o então prefeito Ibis Crutz. Chegaram a dizer que a avenida ligaria o nada a lugar nenhum. Metro quadrado mais valorizado de Jundiaí, a Nove de Julho é hoje importante centro comercial e palco de comemorações. Tem tráfego intenso a qualquer hora e é considerada uma espécie de avenida Paulista. O pai da criança é o ex-prefeito Ibis Pereira Mauro da Cruz, eleito em 1972 e empossado no dia 31 de janeiro do ano seguinte. “Quando assumi a prefeitura, formei uma equipe de primeira linha, lembra o ex-prefeito. Trouxe o Helly Lopes Meireles, até hoje uma referência nos meios jurídicos, o Cândido Malta, o maior urbanista do Brasil, o Fernando Ribeiro do Val, para cuidar das finanças, e a empresa Sotaffe, indicada pelo prefeito paulistano Faria Lima”. Com a equipe, Ibs fez o planejamento viário da cidade, buscou financiamento no governo federal e iniciou as obras. Construiu as marginais do Rio Jundiaí (avenida Frederico Ozanam), as avenidas 14 de Dezembro, a dos Imigrantes e a Nove de Julho, que deu mais barulho. “A cidade toda era de paralelepípedo ou ruas de terra - conta Ibis - e resolvemos levar o asfalto até onde era possível. Mas a Nove de Julho foi a que mais críticas recebeu. Fundaram até um jornal, que saía durante todas as semanas, e cada oito páginas, dez eram de críticas, principalmente à nova avenida”. No dia 10 de setembro de 1975 Ibis entregou o primeiro trecho, que ia da avenida Jundiaí até a Vila Lacerda. Em abril do ano seguinte, o segundo trecho, da avenida Jundiaí até a Via Anhanguera, onde hoje está a Estação Rodoviária. Ibis não conseguiu

eleger seu sucessor, e o ritmo das obras diminuiu. Quando as avenidas foram construídas, a Andrade Gutierrez, empreiteira que ganhou a concorrência, trabalhava 24 horas sem parar, com 1.200 operários. “Além das avenidas, asfaltamos o centro da cidade numa noite de sexta para sábado”, conta Ibis. “O jundiaiense tomava ônibus na praça da Matriz, lembra o ex-prefeito, da Viação Cometa ou do Expresso Brasileiro. Montamos a Estação Rodoviária na Praça das Bandeiras, onde hoje está o terminal Central. Para isso, mandei cortar duas figueiras. Quase fui crucificado por causa disso. Mas, para compensar, mandei plantar 100 árvores, e a praça hoje é a mais arborizada da cidade”. Na época, já se previa a saída dos ônibus da Praça das Bandeiras pela Nove de Julho, em direção à Anhanguera. A Bandeirantes viria anos depois. Mas não foi a Nove de Julho a marca de Ibis. “Quando cheguei à prefeitura havia um médico, sem consultório, e uma ambulância. Construí 14 unidades de saúde, contratei 70 médicos e comprei 14 ambulâncias”, lembra. Não ficou por aí. “Naquela época a mortalidade infantil em Jundiaí era igual à do Nordeste. Fomos buscar água no Rio Atibaia, a 39 quilômetros, construí 13 reservatórios e dobrei a capacidade de tratamento da estação do Anhangabaú”, conta Ibis. Mas a Nove de Julho marcou. Pela ousadia, pela novidade - foi a primeira a ter toda a rede elétrica subterrânea, a primeira a ter emissário de esgoto. “Antes, todo o esgoto do Centro e do Anhangabaú era jogado no Córrego do Mato, que está no meio da avenida. Aquilo fedia”, lembra ele. E por que o nome Nove de Julho? “Sou de uma família de políticos, e a data é a mais importante, em termos de civismo, do Estado. Além disso, tenho dois irmãos que foram voluntários nessa revolução” - finaliza Ibis

Criticado, amaldiçoado, combatido - foram quatro anos na prefeitura, mas Ibis entregou a avenida

Ibis Cruz, o “pai” da Avenida Nove de Julho | FOTO JN

Revolução de 1932 completa 83 anos No começo do século 20, dois estados se destacavam economicamente – São Paulo e Minas Gerais – em função da industrialização paulista e da quantidade da produção agrícola mineira. Consequentemente, a política era mais forte nesses estados, que se revezavam na Presidência da República – era a política café com leite (um presidente mineiro, outro paulista, outro mineiro, sucessivamente). Em 1930, Washington Luiz (paulista) indicou outro paulista, Júlio Prestes, e deu barulho. Os mineiros, desapontados, resolveram apoiar os gaúchos, que depuseram Washington e impediram a posse de Júlio Prestes. Surgiu a figura de Getúlio Vargas, um gaúcho. “Getúlio tornou-se um ditador, explica a professo-

ra Ana Cristina Lazzati, rasgou a Constituição e nomeou interventores nos estados. Isso desagradou os paulistas, que passaram a exigir a volta da legalidade e o cumprimento da Constituição”. Para acalmar, Getúlio trocou de interventor em São Paulo várias vezes, e por último nomeou um paulista, Pedro de Toledo. Além disso, prometeu eleições para 1933. Não adiantou. No dia 23 de maio de 1932, durante uma manifestação de protesto, quatro jovens morreram a tiros, disparados por partidários de Getúlio Vargas, reunidos no Cube 3 de Outubro. Mário Martins de Almeida, Euclides Bueno Miragaia, Dráusio Marcondes de Sousa e Antônio Américo Camargo de Andrade e Orlando de Oliveira Alvarenga (incluído depois na lista). As inicias de

seus nomes - MMDC - foi o nome escolhido pelo movimento de oposição à ditadura, que começava a planejar a luta armada. Com apoio popular, o general Isidoro Dias Lopes e suas tropas tomaram o estado no dia 9 de julho e iniciaram a marcha para o Rio de Janeiro, então capital da República. Os paulistas contavam com o apoio dos mineiros, gaúchos e matogrossenses, o que não aconteceu. Combates sangrentos em diversas cidades resultaram em nada. No dia 2 de outubro, os paulistas assinaram a rendição em Cruzeiro. A derrota militar dos paulistas, porém, teve resultados. Em 1933 houve eleições, e um civil, Armando Sales, passou a governar o estado.


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JUNDIAÍ

9 a 15 de julho de 2015

Maxi consegue proibir menores após às 18 horas

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esde o último final de semana, o Maxi Shopping de Jundiaí está fazendo valer uma decisão da Justiça, obtida por liminar pedida pela administração do shopping: às sextas e sábados, após às seis da tarde, menores não poderão entrar desacompanhados dos pais ou responsáveis legais. Em nota, o Maxi Shopping alega é sua preocupação é com a segurança, incluindo os menores. Por partes. A frequência aos shoppings, e principalmente ao Maxi, nos finais de semana, é de gente que está a passeio. O comprador, aquele que gasta, desapareceu há alguns meses, movido pela situação econômica. Os lojistas que o digam. Por falta de opções, os jovens encontraram no Maxi um ponto de encontro e lazer. Dentro do shopping, os menores não têm dado motivos para tanto cuidado. Mesmo na época em que o “rolezinho” se tornou moda, em Jundiaí nenhum foi registrado. O problema de segurança é no entorno do shopping, e isso é problema da Polícia, não da administração do Maxi. Há casos de roubos de dinheiro e celulares nos pontos de ônibus próximos, como também há casos de consumo de drogas em praça próxima, na Vila Rio Branco. Mas não são os menores que atraem esse tipo de comportamento - onde houver concentração de pessoas, seja lá onde for, haverá oportunistas, como ladrões ou traficantes. A atitude do Maxi Shopping agradou os lojistas, que teriam pedido tal providência, e alguns consumidores eventuais que por lá aparecem nos fins de semana. Talvez tenham se assustado com o grande número de jovens nos cinemas e na praça de alimentação. Ou até passeando em seus corredores. Menores que frequentam o shopping (e que agora juram não por os pés nunca mais), alegam discriminação social. “O shopping não gosta de pobres, dizem alguns. Lá eles acham que porque nóis

Administração do shopping conseguiu liminar na Justiça. Menores desacompanhados dos pais são barrados

JUNTA. A Junta do Serviço Militar de Várzea Paulista atende em novo endereço – está instalada na prefeitura, num espaço maior, com estacionamento próprio.

COMPRA. A Ambev está maior – anunciou a compra da Cervejaria Colorado, de Ribeirão Preto. A Colorado produz cerveja artesanal há 19 anos.

RECORDE. O número de pedidos de recuperação judicial aumentou. Foram 492 pedidos no primeiro semestre, um recorde desde que entrou em vigor a nova lei das falências, em 2005. Micro e pequenas lideram os pedidos.

Maxi Shopping, sem menores desacompanhados | ARQUIVO

é pobre nóis é tudo bandido. Mais logo nóis cresce e a gente vai comprar em outro lugar (sic)”. Por outro lado, o juiz da Infância e Juventude, Jéferson Torelli, tem razões para conceder a liminar. Em tese, menores de idade deveriam estar em casa durante a noite. Na prática, se não forem ao shopping, irão a outros lugares, não tão seguros nem tão cofiáveis. No entender de muita gente, o Maxi está promovendo exclusão social, na contramão dos movimentos atuais. Como o Maxi Shopping é um lugar particular aberto ao público - o que é diferente de um lugar público - nem precisaria ir à Justiça. Como particular, pode estabelecer normas para sua frequência, assim como bares e restaurantes proíbem pessoas de entrarem com animais ou sem camisa. O problema do Maxi pode se estender a outros shoppings, pois entende-se que esses menores buscarão outros lugares, onde também haja praça de alimentação e cinemas. E talvez, até por vingança, comportem-se exemplarmente. Questão de tempo.

Agência aumenta conta de água A Agência Reguladora dos Serviços de Saneamento das Bacias dos Rios Jundiaí, Capivari e Piracicaba (Ares PCJ) autorizou, a partir de agosto, reajuste de 16% nas contas de água e esgoto da DAE Jundiaí. A elevação dos custos da energia elétrica, a diminuição do faturamento em função da redução de consumo e a ampliação do uso de produtos químicos provocados pela crise hídrica, a maior dos últimos 60 anos, forçou o pedido da revisão extraordinária da tarifa. Na prática, o reajuste diretamente nas contas d’água chegará a 11%. “Conseguimos equilibrar os recursos até agora para o aumento acontecer somente em agosto. Desta forma, ele foi diluído nos primeiros oito meses de 2015”,

destacou o presidente da DAE, Jamil Yatim. Com a revisão, uma família pequena que hoje paga R$ 33,38, passará a pagar R$ 38,72 – aumento de pouco mais de R$ 5. “Essa revisão de valores é importante para garantir a qualidade do serviço e continuidade das obras de ampliação da represa. Também estamos trocando as redes de abastecimento para diminuir perdas e construindo novas redes de água e esgoto em bairros como Terra Nova, Fernandes, Castanho, Traviú e bairro do Poste”. O diretor técnico da Ares, Carlos Roberto Gravina, explica que a autorização para os novos valores foi dada depois de uma auditoria que validou os números fornecidos pela DAE.

PODE ISSO? O Tribunal de Contas da União (TCU) foi criado para fiscalizar os gastos do governo. Agora há um projeto para que a Câmara dos Deputados e a Controladoria Geral da União (CGU) fiscalizem o TCU. O fiscal do fiscal...

QUE FRASE! “Não há crise política no Brasil”. E quem disse foi o vice-presidente da República, Michel Temer, provavelmente em outro mundo.

PESSIMISTAS. O empresário brasileiro está entre os mais pessimistas do mundo. Conclusão é do International Business Report. Só perde para o grego e para o estoniano.

VALENDO. Foi sancionada a lei que torna assassinato de policiais crime hediondo. Aumento de pena vale também para parentes de policiais até 3º grau.


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JUNDIAÍ

9 a 15 de julho de 2015

Terminais de ônibus estão imundos e abandonados Alguns estão também pichados e acolhem ambulantes de todos os tipos. Empresas deveriam cuidar deles

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os últimos meses tornaram-se comuns algumas cenas nos terminais do Situ em Jundiaí. No da Hortolândia, por exemplo: o ambulante chega, estende uma lona de mais ou menos nove metros quadrados e lá fica o dia todo vendendo CDs e DVDs piratas. No da Vila Arens, os ambulantes disputam espaço e freguesia. No terminal Central são vendidos alimentos sem qualquer cuidado com higiene. Não os autorizados, em bancas específicas, mas por ambulantes que aumentam de número a cada dia que passa. Em todos eles, a sujeira está presente nos banheiros e nas plataformas. No Central, pombas dividem o bebedouro de água com os passageiros. O terminal Eloy Chaves está pichado há anos. E não são pichações conhecidas. Uma delas saúda o bairro como terra da maconha, com a inscrição “Erva Chaves”. Nas plataformas, não faltam fezes de pombas. Tudo isso não deveria estar acontecendo se as empresas de ônibus, que detêm a concessão do transporte coletivo, cumprissem sua parte. Segundo o contrato, a responsabilidade pelos terminas é das empresas, e não da prefeitura. A questão dos ambulantes deverá ser resolvida. A prefeitura está estudando uma ação conjunta do pessoal do Transportes, Guarda Municipal, Fiscalização do Comércio e Juizado da Infância e Juventude sempre que for necessária. Dois terminais - Colônia e Vila Arens - deverão passar por reformas até o fim do ano, uma vez que integram o sistema BRT, já anunciado pela prefeitura. Nos demais, a Secretaria de Transportes promete cobrar das empresas de ônibus mais manutenção e limpeza. Mas os passageiros não entendem como ambulantes de todos os tipos conseguem

trabalhar impunes nos terminais - há funcionários do Situ em todos eles, que nada fazem para impedir tal trabalho. Um desses funcionários confessa que não se mexe porque é ameaçado pelos ambulantes, todos de outras cidades. Para piorar ainda mais o incômodo, em alguns terminais há prostitutas oferecendo descaradamente seus serviços. Não é ilegal (prostituir-se não é crime, explorar a prostituição sim), mas incomoda principalmente as famílias.

CDs piratas, pombos, pia imunda, banheiro mais ainda: retrato dos terminais | FOTO JN

Aeronáutica vistoria aeroporto de Jundiaí Uma comissão do Comando da Aeronáutica passou a terça (7) no aeroporto de Jundiaí, vistoriando as condições do operador, no caso, o Daesp (Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo). Chefiada pelo coronel Luís César, essa comissão produzirá relatório. “É uma inspeção de rotina - explica o coronel Luís César. Verificamos as condições de operação do aeroporto, visando sempre dar mais segurança ao usuário. Se houver alguma

falha, vamos apontá-la, para que seja corrigida. Os militares também conheceram o hangar do Aeroclube de Jundiaí, onde foram recebidos pelo diretor Marco Antonio Pereira, que explicou as atividades de formação de pilotos e da oficina homologada para manutenção de aeronaves. “A inspeção é feita constantemente - afirma o coronel - em todos os aeroportos, procurando sempre aprimorar a segurança de nossa aviação”.

Comissão da Aeronáutica em Jundiaí | FOTO JN


GERAL

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Amantes preferidos são mais velhos que par oficial Pesquisa é de site português especializado em arranjar encontros, e entrevistou 11 mil em 22 países

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odo mundo pensava o contrário, que homens procurassem mulheres mais novas fora do casamento, e que mulheres caçassem garotões. Os portugueses descobriram que a história não é bem assim. Na maioria dos casos, homens casados saem com mulheres mais velhas, e mulheres procuram amantes mais velhos.

11 mil pessoas foram entrevistadas na pesquisa do site português O site português Victoria Mllan, especializadíssimo nessas aventuras extra-casa, fez pesquisa com 11 mil usuários em 22 países, incluindo o Brasil. Dividiu esse povo que pula a cerca em 18 categorias, como atratividade, competência sexual e principalmente, capacidade ouvir o outro (e a outra). Homens e mulheres responderam que seus parceiros oficiais – maridos e mulheres- são mais atraentes que os amantes e mais adaptados às situações sociais. Mas no quesito sexo, os amantes dão (sem trocadilho) de dez a zero. Mulheres não abrem mão da estabilidade financeira do casamento, mas consideram que um amante resolve, digamos, suas ansiedades. Homens confessaram um apetite natural (novamente, sem trocadilho) por mulheres fora de casa. Principalmente as mais velhas. Outro resultado da pesquisa: as amantes são vistas pelos homens como mais inteligentes e mais interessantes que a mulher – ou será que essas amantes

estão se mostrando assim pleiteando o lugar oficial? As mulheres que pulam cerca disseram que seus amantes são bons ouvintes e bem-humorados. Na maioria dos casos, têm o corpo em forma. E na cama, são insuperáveis. E a maioria dos amantes são também mais velhos que os maridos. Homens e mulheres adúlteros confessos explicaram suas razões para pular a cerca. Dizem que em casa a conversa é sempre a mesma, que a vida é uma chatice, mas respeitam o parceiro como marido ou mulher, pai ou mãe de seus filhos. E que, no fundo, amante às vezes custa muito caro, mas que vale a pena bancar o cartão de crédito, o carro, o apartamento...

Ao contrário do que se pensava, homens preferem mulheres mais velhas | ARQUIVO

Estado vai pagar dias parados de professores O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, determinou o pagamento dos dias parados aos professores da rede pública estadual de São Paulo, que ficaram três meses em greve e retomaram ao trabalho em junho. A decisão suspende liminar do ministro Francisco Falcão, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que autorizou o desconto dos dias parados. O presidente do Supremo entendeu que o tema envolve questão constitucional e não poderia ser decidido pelo STJ.

Além disso, Lewandowski admitiu que a falta do pagamento pode comprometer a subsistência dos servidores e de seus familiares. A presidente do sindicato, Maria Izabel Azevedo Noronha, disse que os professores receberam a decisão com o sentimento de que a justiça foi feita. “Foram os professores que fizeram a greve, mas houve intransigência do governo em todas as perspectivas. E ainda descontaram os dias parados. Agora, todos nós que fizemos a greve, vamos poder repor as aulas”, disse Maria. Em nota, a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) informou que ainda não foi

notificada da decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal. O órgão ressaltou que em decisões recentes, ministros do próprio STF autorizaram o desconto de dias parados dos professores grevistas. A PGE citou decisão anterior, da ministra Carmen Lúcia, que autorizava o corte de ponto dos servidores. Na decisão, a ministra estabelecia “os salários dos dias de paralisação não deverão ser pagos, salvo em caso em que a paralisação tenha sido provocada justamente por atraso de pagamento”.

Abono salarial será parcelado até 2016 O Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) aprovou na semana passada o calendário proposto pelo governo para o pagamento do abono salarial. Isso joga para 2016 parte dos pagamentos previstos para este ano. A previsão anterior era que todos os abonos fossem pagos até outubro de 2015. Essa manobra é parte do ajuste fiscal do Ministério da Fazenda. Com isso, R$ 9 bilhões que seriam pagos neste ano ficaram para 2016. O abono, equivalente a um salário mínimo, é beneficio a que milhões de trabalhadores têm direito. Os pagamentos serão feitos em nove parcelas, entre julho deste ano e junho de 2016.


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CIDADES

9 a 15 de julho de 2015

Várzea implanta câmeras de monitoramento Cinco câmeras, com alcance de 400 metros, serão instaladas ao longo da Avenida Fernão Dias Paes Leme

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Primeira câmera é instalada em Várzea | AIVP

Zé Roberto visita cursos do Fundo Social

Guarda já recebeu as novas viaturas

Padaria Artesanal, Mosaico e Assistente de Cabeleireiro. Estes foram os três cursos de capacitação do Fundo Social de Solidariedade visitados na semana passada pelo prefeito José Roberto de Assis. As aulas acontecem na unidade da avenida Adherbal da Costa Moreira, no Jardim Marsola e atendem mais de 300 alunos em dias alternados. Acompanhado pela presidente do Fundo Social de Solidariedade, Maria Olívia Gonçalves Pereira Pinto, o prefeito ouviu histórias de sucesso de alunos que já estão ampliando a renda familiar. A visita começou pelo

Como prometera no início do ano, o prefeito José Roberto de Assis entregou na semana passada três viaturas novas para a Guarda Municipal, ampliando para 14 veículos (apenas quatro são locados) a frota disponível para as diversas operações realizadas pela corporação. As viaturas Renault, modelo Duster, já devidamente adaptadas para a função de policiamento, foram comparadas com o dinheiro economizado no período de Carnaval. Como a crise econômica do país está fragilizando ainda mais as finanças do município, Zé Roberto cancelou o desfile das escolas de samba, reservando o dinheiro para ampliar a frota. A última compra de veículo feita para a Guarda Municipal ocorrera 15 anos atrás. Além das novas viaturas, a GM adquiriu equipamentos para controle de

curso de Padaria Artesanal, realizado em parceria com o Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo – FUSSESP e cuja monitora é a chef confeiteira Gabriela Lima Leite. Zé Roberto elogiou o interesse de todos e ressaltou que os cursos de capacitação do Fundo Social não devem ser vistos como despesas, e sim investimentos que terão continuidade. A visita continuou no curso de Mosaico e no de Assistente de Cabeleireiro. Maria Olívia lembrou que o mercado de trabalho está cada vez mais exigente, por isso é essencial a capacitação.

a última segundafeira (6), a Guarda Municipal de Várzea Paulista iniciou a implantação do monitoramento por câmeras da cidade. A primeira câmera, das cinco que serão instaladas, foi fixada em um ponto do Viaduto dos Emancipadores. O serviço tem continuidade durante a semana, quando as outras máquinas serão instaladas ao longo dos dois quilômetros da Avenida Fernão Dias Paes Leme, tendo como último ponto, a

área próxima ao Fórum. As câmeras têm alcance de 400 metros e zoom de 28 vezes. Elas têm capacidade de captar imagens em 360 graus na horizontal e 180 graus na vertical. As imagens gravadas poderão ser armazenadas por até três anos. A instalação das câmeras faz parte do trabalho que será realizado pela Central de Monitoramento. O serviço, que vai funcionar em uma sala na Chácara Mall, vai contar com computadores e telas de monitoramento.

Viaturas foram entregues à GM | AICLP

distúrbios, com armas não letais, capacetes, escudos, e que, brevemente, os guardas passarão por treinamento especial para utilizá-los. Também está prevista a aquisição de novas armas para a tropa. Hoje sob o comando do coronel PM Wagner Facchini, a Guarda Municipal de Campo Limpo Paulista é reconhecida como uma das mais eficientes do Aglomerado Urbano de Jundiaí, dando suporte às ações das polícias Civil e Militar. Após a realização de concurso público, agora a GM será reforçada com mais 20 homens e mulheres - 18 deles já estão em curso de formação

em Itatiba. A intenção do prefeito é ampliar o efetivo para 70 homens, como era no período em que terminou a sua segunda gestão, na década de 90. Outra novidade em andamento é a instalação de uma Base Comunitária da Guarda Municipal no Distrito de Botujuru. O prédio, localizado em frente à sede da Sociedade Amigos de Bairro (SAB), está em fase final de obras de adaptação. Também haverá uma Base Móvel, para deslocamentos e atendimento à comunidade nos demais bairros da cidade.



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CIDADES

9 a 15 de julho de 2015

Comitê Hospitalar Regional visita cidade de Cabreúva Hospitais vão se organizar para dar conta da demanda, e visita do Comitê começou em Cabreúva

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Comitê Hospitalar Regional, formado pelo Hospital de Caridade São Vicente de Paulo, em parceria com a Secretaria de Saúde de Jundiaí, a Diretoria Regional de Saúde (DRS7), o Hospital Regional e o Hospital Universitário visitaram a Santa Casa de Cabreúva, na última sexta-feira (3). O objetivo da visita, de acordo com o diretor técnico do Hospital São Vicente, Fábio Alves, é conhecer a realidade de cada hospital, organizar o fluxo, garantir o acesso aos serviços de média e alta complexidade e fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS). “Estamos visitando os hospitais dos municípios da região para, a partir disso, fazer um planejamento estratégico para melhorar o atendimento em toda a região.

Somos referência em alta complexidade e queremos conhecer o que cada município oferece para qualificar o fluxo e garantir o acesso dos usuários”, afirma Fábio. Acompanhados pelo diretor técnico da Santa Casa, Eduardo de Paula Leite, e pela secretária de Saúde de Cabreúva, Rita Moraes Hollo, o Comitê conheceu toda a estrutura da Santa Casa e se impressionou com o ‘Quarto Semente’ um novo serviço de humanização do parto natural. Para o presidente do Aglomerado Urbano de Jundiaí, o prefeito de Cabreúva Henrique Martin, facilitar o acesso aos serviços de média e alta complexidade e preconizar o atendimento humanizado na Saúde, em toda a região, é uma de suas propostas.

Cabreúva faz acordo com a Mata Ciliar A Associação Mata Ciliar, sediada em Jundiaí, é a única, em toda a região, a abrigar e cuidar de animais silvestres. Para ajudar nesse trabalho (a cidade está na Serra do Japi), a prefeitura de Cabreúva firmou acordo na quarta-feira (8) com a Mata Ciliar. Com isso, a associação passa a receber subvenção mensal de R$ 5 mil. Para que isso fosse possível, a Câmara de Cabreúva aprovou o projeto enviado pelo prefeito Henrique Martin. A sanção do projeto foi assinada na sede da Associação Mata Ciliar, na manhã de quarta-feira. “Tentamos corrigir uma distorção, passando a contribuir, de forma efetiva, com a

manutenção da Associação Mata Ciliar – uma organização pela qual temos enorme respeito. Através deste convênio, esperamos contribuir para a continuidade do trabalho e garantir que os animais capturados no território cabreuvano continuem recebendo tratamento adequado antes de poderem voltar à mata”, afirma Martin. O Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS) mantido pela Mata Ciliar já atendeu 14 mil animais desde sua criação, em 1998. No momento, trabalha na tentativa de implantar uma Unidade de Terapia Intensiva para o tratamento dos animais que chegam ao local.

Comissão conhece a Santa Casa de Cabreúva | AIC

‘Férias no Parque’ para crianças no feriado No feriado de 9 de julho, as crianças que estão em férias da escola poderão aproveitar as atrações de mais uma edição do ‘Férias no Parque’, realizada pela Prefeitura de Itatiba no Parque Luís Latorre nos dias 9, 10 e 11 de julho, das 10h às 17h.

“Com brinquedos infláveis e atividades educativas, o ‘Férias no Parque’ é mais ação que visa o entretenimento das crianças nesse período de férias escolares e mais uma opção de lazer e de convívio familiar”, diz o prefeito João Fattori. Aberto ao público, gratuito

e com a presença de monitores, as crianças poderão se divertir nos brinquedos infláveis disponíveis no ‘Férias no Parque’. A única recomendação é que crianças de 2 a 9 anos estejam acompanhadas dos seus pais ou responsáveis.

Parque tem programação no fim de semana | AII



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CIDADES

9 a 15 de julho de 2015

Caravana da Cultura passou pelo Independência

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o último sábado (4), o bairro Independência recebeu a Caravana da Cultura. O projeto lançado em maio deste ano, tem por objetivo oferecer várias atrações culturais e de entretenimento à população itupevense, fortalecendo a relação da população com as diversas formas de cultura e lazer. “Estamos cumprindo mais uma promessa que firmamos com o povo de Itupeva. Essa é uma ação que tem sido muito importante para levar ações culturais ao encontro da população, e que permite momentos de lazer e entretenimento para as famílias no próprio bairro”, destaca o prefeito Ricardo Bocalon. Dentre as atividades, o evento contou com oficinas culturais, jogos para as crianças e a apresentação do grupo de capoeira Filhos do Céu. Também teve vários brinquedos infláveis. A população pode ainda apreciar o trabalho do projeto desenvolvido nas creches municipais: “Cantigas de Roda”. O secretário de Cultura, Rogério Cavalin, elogiou os eventos que já foram realizados e bem recebidos nos locais por onde a Caravana passou e destacou a importância da participação das pessoas: “O projeto está um sucesso. A recepção nos bairros tem

sido ótima, muitas famílias trazendo as crianças para participar e aproveitar das brincadeiras e das atividades”. Para animar ainda mais o evento, a população prestigiou a dupla Zé Carlos e Luciano; o grupo de samba do Projeto Vadico “Casa Caiada”; a apresentação de bateria dos jovens do projeto Cultuando Vidas, da escola de samba Águia Azul. E, para encerrar a noite o grupo Veteranos do Rock se apresentou com o melhor do Hard Rock Clássico. Os moradores do Independência aprovaram o projeto da Prefeitura como uma ótima opção de entretenimento para o bairro. “ A iniciativa da Caravana é muito boa, os brinquedos trás alegria para as crianças”, destaca Maria José. Para Ceberson Alves de França “a Caravana é interessante para o bairro, as crianças se divertem”. Para o mestre de bateria da Escola de Samba Águia Azul e um dos responsáveis pelo projeto Cultuando Vidas, Kleber Del Rio, a ação da prefeitura vem de encontro com a necessidade da população. “Esse tipo de atividade é muito bom para fomentar a cultura da nossa cidade. Um projeto dessa grandeza ajuda nós, do Cultuando Vidas, a levar a cultura para todos os bairros da cidade”, comemora.

Show anima público na Caravana Cultural | AII

Louveira ganha pista de BMX - Pum Track Os adeptos do ciclismo em Louveira contam com uma pista exclusiva de Pum Track. A obra foi construída no bairro Jardim Juliana, entre as ruas Rafael Massoni e Pedro Bonetto. Entregue dentro do prazo previsto, a pista demorou apenas três semanas para ser concluída. Luiz Lancellotti, especialista em pistas do tipo, acompanhou de perto o andamento do projeto e afirma que Louveira é uma das poucas cidades do país a ter espaços tão bem adequados para prática do esporte. Lancellotti também foi responsável pela construção da pista de Jarinu e construção da pista particular do skatista Sandro Dias. O pump track também possibilita que adeptos de vários outros estilos do ciclismo de ação possam utilizar a pista, pois conta com o Dirt Jump, Bicicross,

Pista para bikes está pronta | AIL

Montainbike e Street park. A pista tem um ambiente agradável, com aplicação de grama, quiosque e traçados seguros para as crianças. Pump Track é uma modalidade de bicicross parecida com uma pista de BMX ou de saltos (dirt jump), só que em menores proporções em relação à altura dos obstáculos e objetivos. Conhecida como a base

da maioria dos esportes de ação sobre duas rodas, o Pump Track também é responsável por aumentar o condicionamento físico do praticante, além de trazer mais intimidade com a própria bicicleta é também ser muito divertido para adultos e crianças. Esse estilo de pista consiste basicamente em ganho de embalo ou impulso.


CIDADES

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Prefeitura de Itatiba e CPFL lançam projeto de arborização

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a semana passada a Prefeitura de Itatiba e a CPFL Paulista assinaram termo de compromisso para a revitalização urbana, por meio do projeto ‘Arborização + Segura’. A assinatura e o lançamento da iniciativa aconteceram no Centro Administrativo Prefeito Ettore Consoline com a presença do prefeito João Fattori, de secretários municipais, funcionários, entidades parceiras, como a ONG Jacaré Ribeirão Vivo Associação para Preservação Ambiental (JAPPA), e executivos da CPFL Paulista, como o presidente Carlos Zamboni Neto. “Estamos ávidos por experiências novas e destaco aqui a confiança da CPFL em se unir à prefeitura em ação pioneira que vem ao encontro com as necessidades ambientais e de urbanização do município. Não podemos nos esquecer que somos parte integrante do meio ambiente e temos a responsabilidade de tratá-lo de forma correta”,

ão Pedro

afirma o prefeito Fattori. O projeto ‘Arborização + Segura’ surgiu a partir da necessidade de se planejar o plantio de árvores na cidade e adequar as espécies já existentes à infraestrutura urbana evitando interferências nas redes elétrica, de água e esgoto e, ainda, na acessibilidade das pessoas. Para tanto, o projeto utiliza-se do inventário da arborização urbana do município realizado pela seção de Áreas Verdes da Secretaria de Meio Ambiente e Agricultura. Durante o evento, o gestor ambiental da Secretaria de Meio Ambiente e Agricultura, Carlos Grion explicou todo o processo de composição do inventário, que ainda está em andamento. Segundo ele, em sua área urbana, Itatiba conta com 12 mil árvores plantadas em passeios públicos (calçadas), das quais 4.700 já foram inventariadas pela Prefeitura e, dessas, 70 precisarão ser suprimidas, ou seja, retiradas, pois estão

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julho e d 9 1 a D e 1 7 uís Latorre L e Parqu

Após assinatura, plantio de árvore | DIVULGAÇÃO

com seu estado fitossanitário comprometido ou inadequadas ao convívio harmonioso entre a rede de energia elétrica e a arborização urbana. A supressão dessas árvores será feita pela Prefeitura e novas espécies de porte adequado serão plantadas nesses e em outros locais da cidade conforme os apontamentos do inventário. “Calculamos

que em 18 meses o inventário esteja finalizado. O número de árvores a serem retiradas não ultrapassará 200 exemplares. Por outro lado, graças a essa parceria com a CPFL, em 5 anos vamos plantar 10 mil novas mudas na cidade”, destaca Grion. A CPFL Paulista doará 10 mil mudas para Itatiba, que serão plantadas nos locais das

árvores retiradas e em diversos outros pontos da cidade, a médio e longo prazo. Dadas as explicações do novo projeto, as autoridades seguiram até o estacionamento do Centro Administrativo onde plantaram uma muda de quaresmeira, árvore nativa da Mata Atlântica, simbolizando o início do projeto ‘Arborização + Segura’.

VEM, QUE VAI SER BOM DEMAIS DA CONTA! 19

Pedro /7 - 18h H & Viniecnrique ius

17/7 - 20h

Edson & Luis

17/7 - 22h

Adalto & Adalberto

Ingresso:

1 kg de alimento não perecível.

18/7 - 21h

Grupo Piracema

dias 18 e 19/7, a partir das 14h.

19/7 - 20h

Maurício & Mauri

Estacionamento gratuito. Praça de Alimentação: saborosos pratos feitos nas barracas das casas assistenciais.

Informações: 3183-0000/4594-9243 Confira a programação completa no itatiba.sp.gov.br


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VARIEDADES

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Com dois livros, Renatho comemora relançamento

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escritor Renatho Costa teve seu primeiro livro publicado, um romance-suspense, estilo policial e fez sucesso. Isso há algum tempo. Agora Renatho comemora o relançamento do livro, em forma e-book, que já está sendo negociado com uma editora. Além disso, o romance, Os Meninos de Gateville, já tem duas traduções – uma para o inglês, outra para o espanhol. Mas escrever é parte do talento de Renatho. Professor de Relações Internacionais na Unipampa (Rio Grande do Sul), precisou deixar os livros de lado du-

rante algum tempo para se dedicar à tese de doutorado, já concluída. É especialista em questões do Oriente Médio, para onde viaja no sábado. Participa de congresso em Israel, e depois visita o Líbano e o Egito. Sua família mora em Jundiaí, cidade que visita sempre que pode. E nem sempre. Seu local de trabalho é Santana do Livramento, quase divisa com o Uruguai. Como todos os escritores, tem suas queixas. “Não há incentivo à leitura, o livro é muito caro, e a própria formação dos estudantes deixa a desejar, uma vez que muitos professores não se preocupam com

a leitura”, diz ele. Renatho concorda, porém, com a maioria dos professores. “Nos dias atuais, ainda há leitura, mas quase não há compreensão do texto”. Vê na família o primeiro passo para criar o hábito de ler – “quando a família incentiva, a probabilidade da criança se tornar uma leitora de verdade é muito maior”. Com mais livros a preparar, aulas complicadíssimas (alguém consegue entender o Oriente Médio) Renatho ainda encontra tempo para outro trabalho, o de fazer avaliações de cursos superiores para o Ministério da Educação.

Yuri Righi lança Ep “Freedom” O cantor e compositor Yuri Righi lançou, no mês de maio, seu primeiro material autoral na internet. O EP foi distribuído nas principais plataformas de música doBrasil e do mundo e traz forte influência pop. Intitulado “Freedom” (liberdade, em tradução literal), o EP conta com 4 músicas compostas em inglês pelo cantor: “Don’t Miss A Thing”, “Luke”, “Rebel Heart” e “St. Pete’s Sunset” (música que ganhou clipe com participação de Rodrigo Faro). O EP traz sonoridade pop influenciada por nomes conhecidos da música norte-americana (tais como Elton John, Boney M, Ed Sheeran e Sia) e da música brasileira (Lulu Santos). As músicas retratam acontecimentos da vida do artista e as letras exploram temas como a aceitação e desi-

Yuri Righi | DIVULGAÇÃO

lusão amorosa. “Esse trabalho é marcante para mim por ser meu primeiro... É uma realização poder contar minhas histórias através de música”, conta Yuri. O material já está disponível na internet

e pode ser encontrado tanto nas lojas virtuais – iTunes, Amazon e Google Play –, como nos principais serviços de streaming – Spotify, Deezer, Tidal, Rdio, Youtube entre outros.

Renatho Costa | FOTO JN


VARIEDADES

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Zé (?), paranormal brasileiro Cantor de "O Xote das Meninas"

Letra do infinitivo Decímetro (símbolo)

Saudação jovial Etiqueta, em inglês Vidal de Negreiros, herói brasileiro

Movimento do cavalo no xadrez

Escola Pública (abrev.)

Eufemismo de "morrer"

Alimento obtido da ordenha Rede, em inglês Material da pista do curling (esp.) Por sorte

Variedade de chicória Tecido de toldos

Parcela do sócio, no negócio

Arte de caçar com cães

BANCO

(?) 51, base militar secreta (EUA)

Solicitação de ajuda

3/net — sur — tag. 4/rami. 7/endívia. 10/cinegética.

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Solução

O D A R B

A R E D E I G O R I O M S E S RU P E S O I L V I A N T E I R I C A L O

político e militar dos Estados Unidos a Israel. Cheio de dinheiro, Onassis deu ao terrorista mais de um milhão de dólares, e um ano depois, Sirhan Bishara Sirhan, então com 24 anos, matou Bob Kennedy com três tiros, em frente às câmeras de TV e boa parte da imprensa, no Hotel Ambassador, em Los Angeles. Quatro meses depois Onassis se casou com Jaqueline. Onassis teria ainda confessado essa história a uma fotógrafa, na ilha de Skorpios (que também era sua), quando estava para morrer. Como tudo o que acontece com gente famosa interessa aos pobres mortais, o livro tem tudo para estourar suas vendas aqui no Brasil.

Órgão que recicla operários (sigla)

Livro de Monteiro Lobato Região

Evandro Lins e Silva e Frank Aguiar

O triângulo amoroso citado por Evans envolve o grego, o senador Bob Kennedy e sua cunhada Jackie. Tudo porque, depois da morte de JFK, Bob era o estorvo na vida de Onassis, que queria a todo custo se casar com Jaqueline. Como Onassis não tinha escrúpulos suficientes nem era amigo da legalidade, a oportunidade surgiu em 1968. O terrorista palestino Mahmoud Hamshari, do Al Fatah, procurou Onassis em seu apartamento, em Paris, exigindo 200 mil dólares para não explodir um de seus aviões – prática comum da Al Fatah na época. Conversa vai, conversa vem, o terrorista disse que também queria matar um americano conhecido em represaria ao apoio

"Grito", no Hino O amido, Nacional em relação Sobre, em à batata francês

Número atômico do hidrogênio

Capacidade alterada pela labirintite

Casamento de Jackie e Onassis | ARQUIVO

O vigente no Brasil é o democrático semi- "Europeia", direto em UE

Acrescentar; adicionar

El. comp. de "oosfera": ovo Qualidade da pessoa modesta

The Minions FILME

LIVRO

Cidades de Papel

Cidades de Papel Jake Schreier Lançamento: 09/07/15

Armação usada por pintores de prédios

N U T R I E N T E

U

m escritor inglês, Peter Evans, é considerado o melhor biógrafo do já falecido milionário Onassis. Evans tem história. Como repórter do New York Times ganhou o Prêmio Pulitzer em 2010. No livro Nêmesis – Onassis, Jackie e o Triângulo amoroso que derrubou os Kennedy, que está chegando ao Brasil, Evans conta a guerra que foi para Onassis se casar com Jaqueline. Nessa guerra, os oponentes foram o armador grego, dono de navios petroleiros e uma fortuna sem igual em sua época, e o então senador Bob Kennedy, irmão do presidente dos Estados Unidos John Kennedy, assassinato em novembro de 1963. Na realidade, Evans está retificando uma biografia anterior que ele mesmo escreveu sobre Onassis, lançada em 1986, e que foi sucesso no mundo todo. Na época, Yannis Georgakis, que fora diretor da Olympic Airways (companhia aérea que também era de Onassis), falou para quem quisesse ouvir que faltava a história real.

© Revistas COQUETEL

Fibra com a qual se faz o Países da barbante Joaquim Península ComercianMarques Balcânica te de rua Lisboa, patrono da Marinha brasileira

RA A A M A N M I L D B A U I L I L U M A U I E N O Z T G A E L O E N D L I Z M O T A N E G E A A P

Milionário grego Aristóteles Onassis teria financiado o assassinato de Bob Kennedy

PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

www.coquetel.com.br

T H U R E Q U P I A N E G R F E C C I A

Livro sobre Onassis é teoria da conspiração

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Baseado no best-seller de John Green, Cidades de Papel é uma história sobre amadurecimento, centrada em Quentin e em sua enigmática vizinha, Margo, que gostava tanto de mistérios, que acabou se tornando um. Depois de levá-lo a uma noite de aventuras pela cidade, Margo de-

saparece, deixando para trás pistas para Quentin decifrar. A busca coloca Quentin e seus amigos em uma jornada eletrizante. Para encontrá-la, Quentin deve entender o verdadeiro significado de amizade – e de amor.

Jurassic Park

Jurassic Park Crichton, Michael Editora Aleph

Uma nova técnica de recuperação e clonagem de DNA de seres pré-históricos foi descoberta. Agora, criaturas extintas podem ser vistas de perto, para o fascínio e o encantamento do público. Até que algo sai do controle. Em “Jurassic Park”, escrito em 1990, questões de bioética e a

teoria do caos funcionam como pano de fundo para uma trama de aventura e luta pela sobrevivência. O livro inspirou o filme homônimo de 1993, dirigido por Steven Spielberg, uma das maiores bilheterias do cinema de todos os tempos.


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entrevista

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Ana Cristina preserva a memória da Revolução de 32

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uando tudo começou? Desde sempre, ela responde. Apaixonada por História e professora durante anos da matéria, Ana resolveu preservar a memória da Revolução Constitucionalista de 1932. Levou quase 30 anos para conseguir montar um acervo particular, exibido quando solicitado e mantido sob segurança dia e noite. Nele, há um pouco de tudo, mas de forma ordenada e bem explicada. Como os capacetes usados pelos voluntários paulistas naquele ano, um modelo francês, outro inglês - ambos de aço e completos. Ou como a munição que era despejada contra as tropas de Getúlio Vargas.

Professora de História, Ana Cristina “garimpa” documentos e objetos usados pelos paulistas em 1932 Os pentes de munição para fuzis HK 98, por exemplo, foram fabricados pelas indústrias Matarazzo. “Houve um esforço de guerra, e as indústrias deixaram de fabricar suas peças tradicionais para suprir as tropas paulistas”, explica ela. Mas preciosidade mesmo são três peças de artilharia pesada. Uma delas é a granada de morteiro. Outras, as granadas de obus de 75 e 105 mm, usada nos canhões Krupp. Por questão de segurança, as granadas (há outra de mão, conhecida como “abacaxi”) estão desarmadas. Todas as peças estão “in natura”, sem polimento, algumas até com um pouco de oxidação, mas ainda ostentando as gravações de sua origem. “Não é fácil conseguir tudo isso, diz Ana. A gen-

Ana explica diferenças nos capacetes | FOTO JN

te recebe a informação de onde pode estar determinada peça e vai atrás; outras vezes, algum colecionador oferece e então a gente negocia”. Negocia em termos nenhuma das peças do acervo está à venda. É o caso de um facão usado pelos voluntários soldados. Ana conseguiu o facão, mas sabe que será difícil encontrar sua bainha. Deferente da baioneta, que está completa e com a trava do fuzil funcionando tal como saiu de fábrica. Livros sobre o assunto também não faltam, alguns impressos na época, outros escritos a posteriori. Jornais da época, com notícias sobre os combates, engrossam a coleção. E tudo muito bem conservado. “Os jornais estão num plástico comprado na Alemanha - explica Ana. É um plástico diferente, que não gruda e conserva o impresso tal como saiu da gráfica”. No acervo de Ana há ainda diplomas, uma caderneta que é uma um manual de orientação aos voluntários e anéis

que eram parte da campanha “Ouro para o bem de São Paulo”, promovida pela Associação Comercial da Capital. “Como faltavam recursos, e é bom lembrar que o Estado de São Paulo ficou isolado, as pessoas doavam seus anéis e alianças, que eram derretidos e transformados em moeda de troca”, explica Ana. Na campanha, os casais doavam suas alianças - é bom imaginar que há 83 anos as alianças eram o símbolo máximo do casamento e da integração da família. Em troca, recebiam outra, de metal, e um diploma. Profissionais doavam seus anéis de formatura e recebiam outro, uma réplica, em metal. E dentre os anéis, uma curiosidade. “Esse par de alianças, conta Ana, veio de uma senhora que não conhecia. Ela me escreveu contando que seus filhos não se interessavam mais em conservá-lo. Eram as alianças dos pais dessa senhora, que pediu que as conservasse. Estão aqui até hoje”. E a falta de recursos e en-

Morteiros, obuses e baioneta do acervo | FOTO JN

tendimento com o governo federal era tão grande que São Paulo passou a ter seu próprio dinheiro. Ana tem cédulas da época, impressas pela Companhia Melhoramentos. Ao lado das cédulas, uma partitura original da Marcha do Soldado, com música de Marcelo Tupynambá e letra do poeta Guilherme de Almeida. Não se arrepende nem um pouco dessa dedicação, que lhe valeu a presidência do 20º Núcleo de Correspondência de Jundiaí da Sociedade Veteranos de 32 - MMDC. “Um povo sem memória é um povo sem história”, diz ela, relembrando uma velha máxima. Nesta semana, Ana tem motivos de sobra para comemorar. A estátua do soldado constitucionalista foi finalmente instalada na Praça do Maçon, na avenida Nove de Julho. A estátua estava guardada no Solar do Barão, meio esquecida. Quando Ana soube, falou com quem podia para levar a estátua para a Nove de Julho.

É a mesma que estava, outrora, na Praça São Paulo - o espaço em frente ao Parque Comendador Carbonari, e que de lá foi retirada não se sabe como e porquê. “Finalmente ela está em seu lugar, para que todos se lembrem dos nossos heróis constitucionalistas”, afirma ela. O museu particular de Ana não é aberto ao público. Parte das peças é levada para palestras e exposições pontuais, sob o olhar vigilante da dona. São ocasiões em que ela demonstra conhecimento profundo do assunto, resultado de sua formação: Colégio Sion, Colégio Rio Branco e Universidade Mackenzie. No Rio Branco, voltou depois de formada e deu aulas. “Quando temos oportunidade, mostramos tudo isso a quem está interessado e explicamos os reais motivos da revolução. Infelizmente, nos dias atuais, o assunto é visto por professores e alunos “en passant”, o que leva muita gente a pensar que São Paulo queria se separar do resto do país”, finaliza.


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