Jornal Jundiaí Notícias | 054

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O T I U T A GR Jundiaí

10 a 16 de Dezembro de 2015 Edição nº 54, ano 2 Primavera Circulação em Cabreúva, Campo Limpo Paulista, Itatiba, Itupeva, Jarinu, Jundiaí, Louveira e Várzea Paulista Acesse nosso site: www.jundiainoticias.com.br | Curta e acompanhe nossa página: www.facebook.com/jnoficial

MEDO

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MAIS RAINHAS: UVA E CARNAVAL NA SEXTA ESCOLHIDA A DO CARNAVAL; NO DOMINGO PATRÍCIA GANHOU DIREITO DE REINAR NA FESTA DA UVA. PÁGINA 8 TRABALHO

CIDADE QUE RESSURGE DO ABISMO Após quase três anos, Várzea Paulista mostra bons resultados. PÁGINA 20 CIDADANIA

Juvenal Rossi, prefeito de Várzea | ARQUIVO

ÁGUAS

AMBIENTE

CARTÃO CIDADÃO CHEGA A 48 MIL CADASTROS

VILA SÃO JOÃO GANHA OBRAS CONTRA ENCHENTES

JUNDIAÍ AUMENTA CAPACIDADE DE RECICLAGEM

Louveira usa cartão para acesso aos serviços públicos e consultas. PÁGINAS 14

Prefeito Ricardo Bocalon visitou bairro e conferiu as obras. PÁGINA 15

Novos equipamentos no Geresol permitirão maior aproveitamento. PÁGINA 6


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EDITORIAL

ARTIGO

10 a 16 de dezembro de 2015

EDITORIAL

Diálogo como alternativa à indiferença WELSON GASPARINI DEPUTADO ESTADUAL O secretário da Educação do Estado de São Paulo, Herman Voorwald, pediu para deixar o cargo na tarde da última sexta-feira (4) logo após o governador Geraldo Alckmin anunciar a suspensão da reorganização escolar na rede estadual de ensino. O projeto de reorganização das escolas era uma aposta da pasta, mas esbarrou em uma grande resistência por parte de alunos, pais e professores culminando na ocupação de 200 escolas e protestos nas ruas com repressão policial. Revelando, ainda uma vez, sua sensibilidade política, o governador também anunciou, em entrevista à imprensa, o propósito de retomar esse projeto “ tecnicamente bem elaborado “ mas preceder essa retomada de um diálogo franco e aberto com professores, pais dos alunos e a comunidade em geral. Faltou, lamentavelmente, diálogo, inclusive com a própria Comissão de Educação da Assembléia. Obviamente as manifestações exacerbadas tiveram conotação política com a participação de partidos e grupos ideológicos interessados em conturbar a ordem pública e criar constrangimentos para o governo estadual. A falta de diálogo da secretaria da Educação com a sociedade pela qual o governador não pode ser responsabilizado divulgando, de modo claro e inequívoco, as razões da mudança, o custo e a destinação certa de cada prédio acabou ensejando, de parte dos sabotadores desse projeto, a divulgação de mentiras como a de que o governo iria fechar escolas. A reestruturação,

Os pecados de Cunha

em si, é correta, porque permitiria a otimização de recursos e o uso de prédios quase ociosos em benefício dos estudantes. O que faltou foi explicá-la, didaticamente, à sociedade. O oportunismo de grupos radicais liderados pelo PT envolvendo, inclusive, profissionais da agitação recrutados em outros Estados brasileiros traz prejuízo para a educação e a população de São Paulo. Alckmin foi claro: “Vamos dialogar em escola por escola. O ano de 2016, que seria de implantação da medida, será um ano de aprofundarmos esse diálogo”. Por ora, todavia, não haverá mudanças: os alunos continuarão em suas escolas ao longo do ano que vem. A falha elementar foi a falta de comunicação clara desde o início transformando uma iniciativa voltada para o aprimoramento educacional numa questão política para sindicatos e movimentos sociais, como o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), que trabalharam para inflar os protestos. Feliz, por outro lado, o governador ao usar uma frase do papa Francisco para explicar sua decisão de adiar a reorganização: “Entre a indiferença egoísta e o protesto violento há sempre uma opção possível: o diálogo”.

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epois de aceitar o pedido de abertura do processo de impeachment contra a presidente, o senhor Eduardo Cunha tem multiplicado suas reuniões e conchavos, procurando garantir que as coisas andem como quer. E o fato de aceitar o pedido, justamente naquele momento, é prova incontestável que entre eles - os raposões - se age conforme o interesse próprio. Não se trata de defender a presidente. Longe disso. O problema é que o senhor Cunha, como presidente da Câmara dos Deputados, deveria ter outra postura. No mínimo séria e coerente. Mas não. Agiu pensando com o fígado, não com o cérebro. Só aceitou o pedido depois de ser informado que três deputados do PT, que formam a COmissão de Ética, votariam para derrubá-lo. Foi uma vingança. A situação de hoje é bem diferente da de 1992

PUBLICAÇÃO DA

quando Fernando Collor tomou o primeiro impeachment da história. Os deputados e senadores eram outros, mais sérios e coerentes que os atuais. E menos enlameados. E os motivos também se bem que o xis da questão, na época, foi a compra de uma perua Fiat Elba. Dona Dilma não é a presidente que todos queremos - mas a maioria quis. Dona Dilma falha ao tentar impedir qualquer tipo de investigação sobre seu governo - se tudo estivesse em ordem, escancaria as gavetas para deputados e senadores fuçarem à vontade. Como tem conta no cartório, trancou tais gavetas. O que o senhor Cunha conseguiu com isso? Primeiro elevou seu prestígio junto aos deputados e senadores contrários à presidente, iludindo-os com a possibilidade de governarem. Insuflou algumas correntes do PSDB, que agora querem que a presidência seja entregue a Aécio Neves, como se não houvesse Constituição. Colocou algumas alas

mais radicais, como o MST, em pé de guerra. O MST, por sinal, já prometeu defender com unhas, dentes, pedaços de pau e bombas o governo que o ajuda com verbas generosíssimas. Trouxe de volta o boquirroto Lula a vomitar mais asneiras e mentiras ele afirmou estar indignado. Engano, todos estamos indignados não só com isso, mas com tudo o que está acontecendo. Com a roubalheira deslavada, com a corrupção oficial e institucionalizada, com o cinismo e o escárnio. Já tem gente comemorando a queda da presidente. Outro engano. Como todos são farinha do mesmo saco - e farinha de terceira qualidade nada vai acontecer. Todos têm o rabo preso pelas falcatruas e negociatas. Que haja uma certeza: bandidos também são solidários, e numa hora assim, vão se ajudar. Para continuar roubando.

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Uma cidade habituada ao trabalho pra valer O crescimento de Jundiaí tem um segredo: trabalho, desde índios aos imigrantes

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esde sua fundação, Jundiaí é uma cidade voltada ao trabalho. Dos tempos das lavouras de café dos barões às culturas especializadas trazidas pelos imigrantes italianos, como a uva, o trabalho foi marca registrada - basta se notar que os imigrantes, que aqui chegaram em estado de pobreza conseguiram se tornar donos de terras e terem seus próprios negócios. A industrialização, iniciada no começo do século 20, mudou os hábitos e costumes da cidade. Instalaram-se aqui fábricas de tecidos, como a Argos Industrial (da família Diedericsen), a Milani, a São Jorge (família Gasparian), a Japi (da família Abdala) e depois a Filobel. Sucessivas crises econômicas e problemas com importação - principalmente a chinesa - acabou com tudo isso. A cidade se destacou como polo metalúrgico, transformando a antiga Companhia Agrícola (então uma fábrica de enxadas e picaretas, no bom sentido) na Sifco. Em 1961, a Krupp foi inaugurada - e Campo Limpo era um distrito de Jundiaí -, a Promeca, em Várzea Paulista. Vieram também outras indústrias voltadas ao fornecimento de peças e componentes à indústria automobilística. Nos anos 1970, com a criação do Planidil (Plano de Desenvolvimento Industrial), outras indústrias foram atraídas para a cidade, como a CBC (metalúrgica), Kanebo, Fantex, Meias Aço (texteis). Já havia

uma das maiores fabricantes de madeira prensada do mundo, a Duratex, que tanto ajudou a poluir o Rio Jundiaí. Indústrias alimentícias não faltaram, como a Cica (Companhia Industrial de Conservas Alimentícias), que depois de comprada por grupos multinacionais acabou sendo transferida para Goiás; a Ferráspari, tradicional fabricante de refrigerantes e cujo químico, Pedro Pattini, é o inventor da Turbaína. Outra grande dos alimentos foi a Fleischmann e Royal, que funcionou na Vila Rio Branco, às margens do Rio Jundiaí. A Cereser, hoje CRS Brands, fundada pela família, ainda instalada no Caxambu. A Borin, ou a Vinagre Castelo. A tradição não morreu. Hoje a cidade conta com duas gigantes instaladas no Condomínio FazGran, a Sadia, que tem em Jundiaí seu centro de distribuição, e a Sara Lee, dedicada a embalar café. Foi nos anos 1990 que a indústria alimentícia deu um salto gigantesco. Primeiro foi a Coca Cola, então pertencente à Spal (Sociedade Paulista de Alimentos) que se instalou às margens da rodovia Dom Gabriel. E, ironia do destino, pouco tempo depois sua rival juramentada, a Pepsi Cola, construiu uma fábrica bem em frente, do outro lado da rodovia. Hoje a fábrica pertence à Ambev. Houve ainda a Parmalat, de tempos gloriosos antes dos escândalos financeiros na Itália. Já fabricamos calçados – bons tempos os da Vulcabrás de Pfulg e Platon e

da Elbena dos Magaglio. Com tudo isso, a cidade não perdeu sua vocação para a agricultura. Continua sendo a maior produtora de uva de mesa do Brasil, além de abastecer grandes regiões com produtos hortifrutigranjeiros - mesmo se levando em conta que grandes áreas rurais, antes dedicadas ao cultivo, foram aos poucos transformadas em chácaras de lazer, e agora muitas dessas áreas abrigam condomínios residenciais. Se na indústria não faltou trabalho, o comércio não ficou atrás. Desde que os bandeirantes aqui passaram, houve necessidade de abastecimento de suas tropas, de alimentá-los, de cuidar de seus animais. E assim surgiram as primeiras lojas, que com o tempo foram se adaptando às necessidades. Vendia-se roupas e calçados, além de pólvora e chumbo até que chegaram os artigos de luxo, nos anos 1900. Apareceram então as lojas dedicadas a vender vestidos finos, perfumes, jóias, e novidade, relógios que podiam ser levados nos bolsos. E tudo continuou mudando, até que um judeu, Bejamin Herman, abriu na cidade O Rei das Roupas Feitas. Vendia a crédito, em suaves prestações - outra novidade. Vieram os peg-pags, onde o cliente se servia da mercadoria, dispensando a figura do caixeiro. Os peg-pags se transformaram em supermercados, que chegaram a Jundiaí em profusão - hoje não há marca que não esteja presente, al-

guns com mais de uma loja. Quando houve o declínio natural da atividade industrial (mesmo com os chineses da Foxcom fabricando em Jundiaí os cobiçados aparelhos iPhone), apareceu a logística. Foi a vez das empresas de transporte e armazenagem, que mudaram os currículos das escolas para ensinar algo novo - a logística. A mesma logística que fez crescer o aeroporto e transformá-lo em estadual (e que logo será privatizado), trazendo para Jundiaí empresas de peso na aviação comercial. A TAM, por exemplo, tem sua oficina de manutenção no Aeroporto Estadual José Rolim Amaro, seu fundador. Há ainda outras, como a JadLog, a Two Aviation, a Wings, a Hangar 1, a Flex Aero, dentre outras. Mais aviação precisa de mais profissionais, e novamente as escolas mudaram. Apareceram as destinadas a formar pilotos (coisa iniciada em 1941 pelo Aeroclube de Jundiaí), comissários de bordo, aeromoças. E escolas não faltam, desde as que formam doutores (a Faculdade de Medicina de Jundiaí é uma das melhores do Brasil) até as que formam profissionais mais técnicos, como advogados, engenheiros, contabilistas, professores etc. Ninguém sabe o que será contado ou escrito daqui a outros 360 anos, mas certamente não será sobre uma cidade de vadios ou imprestáveis. Certamente será uma história de mais trabalho, tal qual nos contam nos dias de hoje.

11 de dezembro Entrega da Cidade Administrativa 12 de dezembro - 19h Apresentação Orquestra Municipal de Jundiaí Teatro Polytheama 13 de dezembro - 10h30 Performático Éos, Alexandre RE e Studio Wellness Parque da Cidade 13 de dezembro - 10h30 Apresentações da Orquestra de Viola da Terra da Uva e Giuliano Neri Botânico Tulipas 13 de dezembro - 11h30 às 12h30 Orquestra Jundiaiense de Viola Caipira Parque do Jardim do Lago 13 de dezembro Banda Johnny Groove, Respeitável Público e Bandinha Amigos do Samba e Bloco da Ponte Torta Ponte Torta Entrega da Revitalização da Ponte Torta 12 e 13 de dezembro Etapa do Circuíto Jundiaí de SUP Day Parque da Cidade 13 de dezembro - 8h Corrida Jundiaí360 Avenida União dos Ferroviários 19 de dezembro - 10h Inauguração do Bosque Morada das Vinhas


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Cid com seu A FUNDAÇÃO

O TAMANHO

O NOME

OS NÚMEROS

LOCALIZAÇÃO

Oficialmente Jundiaí foi fundada pelo casal Petronilha Antunes e Rafael de Oliveira. Rafael teria sido perdoado do crime de bandeirismo (expedição para prender índios e torná-los escravos), coisa não permitida pelo reino português. Já sobre Petronilha... bem, dizem que não era nenhuma santa. Os dois chegaram por aqui em 1615 e construiram, em 1651, uma capela dedicada à Nossa Senhora do Desterro - e isso deu origem ao povoado, elevado à vila em 14 de dezembro de 1655. Jundiaí só se tornou cidade em 28 de março de 1865. Nenhuma das datas é feriado.

O território de Jundiaí era infinitamente maior que o atual. O nome como era conhecido o lugar era “Mato Grosso de Jundiahy”, e ia, desde a divisa com São Paulo até o Rio Grande, divisa com Minas Gerais, beirando o atual estado do Mato Grosso do Sul. Com o tempo, houve os naturais desmembramentos, mas na época o povoado era conhecido como a “porta do sertão”.

Até o início do século 17 nossa região era habitada por índios tupis - alguns grupos estabelecidos, outros nômades. O nome Jundiaí surgiu devido à quantidade de peixes do rio - os jundiás, uma espécie de bagre, e foi dado pelos índios, depois assimilado pelos portugueses.

Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a população de Jundiaí é de 401.896 habitantes. Tem o quarto melhor IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do Estado e o 11º melhor do Brasil. Em termos de economia, é a 23ª cidade do Brasil (à frente de 14 capitais), e a nona mais rica de São Paulo. É tambem a primeira em saneamento básico entre cidades com mais de 300 mil habitantes, segundo o Instituto Trata Brasil.

Depois da era das indústrias, Jundiaí tornouse um polo logístico devido à localização estratégica. A Via Anhanguera, por exemplo, era o caminho dos bandeirantes desde 1720, ligando São Paulo, Jundiaí e Campinas. Em 1916 iniciou-se a construção da estrada velha, empregando mão de obra de prisioneiros. O traçado atual começou a ser construído em 1940, e inaugurado oito anos depois. A rodovia dos Bandeirantes, inaugurada em 1978, foi projetada inicialmente para ligar São Paulo, Campinas e Jundiaí. Entre suas pistas, deixouse um vasto canteiro central, por onde deveria circular um trem expresso - o projeto nunca saiu do papel. Outra rodovia, a Dom Gabriel, nascida como Marechal Rondon em 1922, liga Jundiaí a Itu, donde se é possível acessar a rodovia Castelo Branco e se chegar até Castilho, na divisa com Mato Grosso do Sul. A rodovia Constâncio Cintra, que liga à cidade a Águas de Lindóia, passando por Itatiba, permite acesso à rodovia Fernão Dias e rodovia Dom Pedro, que liga Campinas a Jacareí, e daí para a Via Dutra (São Paulo - Rio). Ela se interliga com a Anhanguera pela rodovia João Cereser.

OS IMIGRANTES No final do século 19 o preço dos escravos africanos havia aumentado, os índios estavam rareando, e os produtores rurais buscaram outras alternativas de mãode-obra. Os primeiros a chegar a Jundiaí foram os italianos. Eles se instalaram na região da Colonia-Caxambu, uma vez que o então presidente da Província de São Paulo, Antonio de Queiroz Telles, o Conde de Parnaíba, filho do Barão de Jundiaí, havia ali instalado um Núcleo Colonial. Vieram ainda espanhóis, japoneses e portugueses. Todos, em pouco tempo e muito trabalho, tornaram-se donos das terras e fizeram crescer o comércio local.

O RIO JUNDIAÍ Nasce na Serra da Pedra Vermelha, em Mairiporã e percorre 123 quilômetros em oito cidades antes de desaguar no Rio Tietê: Mairiporã, Atibaia, Campo Limpo Paulista, Várzea Paulista, Jundiaí, Itupeva, Indaiatuba e Salto. A partir de 1983 iniciouse o processo de sua recuperação. Nos anos 1990 foram instalados interceptores de esgotos em toda sua extensão, e também em seus afluentes - todo o esgoto passou a ser tratado em estação própria, no bairro Novo Horizonte. O Jundiaí hoje está quase perfeito - já abastece Campo Limpo, Várzea Paulista e logo abastecerá Itupeva também. Seu primeiro registro oficial está num mapa feito em 1628. O mapa resultou de uma expedição comandada por Dom Luís de Céspedes Xeria para os cursos dos rios Tietê e Paraná, e mostra tanto o rio Jundiahy como a própria localidade de Jundiahy.

A FERROVIA Jundiaí só se desenvolveu pra valer a partir da inauguração da Estrada de Ferro Santos a Jundiaí (Southern San Paulo Railway Co. Ltd.), construída pelos ingleses, para escoar a produção de café do interior para o porto de Santos, em 1867. Cinco anos depois o governo paulista inaugurou a Cia. Paulista de Estradas de Ferro, de Jundiaí a Campinas, O ramal depois foi estendido a Rio Claro, e dali para todo o interior. Com a ferrovia, o comércio cresceu, e indústrias viram na cidade oportunidade de crescimento - os trens ajudaram trazer as máquinas e levar embora sua produção. Algumas indústrias, como a antiga Argos, tinham ramais ferroviários em seu interior. Jundiaí teve outras ferrovias também. A Estrada de Ferro Sorocabana tinha um ramal até Itu, inaugurado em 1873. A Estrada de Ferro Bragantina partia de Campo Limpo, que era distrito de Jundiaí, em direção a Bragança. E havia ainda a Itatibense, ligando a cidade a Itatiba.

FESTAS A primeira Festa da Uva de Jundiaí aconteceu em 1934. Foi idealizada pelo então prefeito Antenor Soares Gandra, e recebeu milhares de visitantes, curiosos pela uva Niagara rosada, então uma raridade, resultado de uma mutação genética ocorrida numa plantação da família Carbonari. A festa aconteceu no antigo Mercado Municipal, hoje Centro das Artes, na rua Barão de Jundiaí. Já a primeira Festa do Morango aconteceu no bairro do Poste, em 1965 - programou-se então que ela seria nos anos ímpares, alternando com a Festa da Uva, nos anos pares. Com a inauguração do Parque Comendador Antonio Carbonari, as festas foram transferidas para lá. Outras festas tradicionais acontecem nos bairros, mo a Italiana (Colonia), Varginha, Roseira e Toca, onde predomina a gastronomia.


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É guerra. Bigardi lança Comitê contra o Aedes Cidade se prepara para enfrentar o mosquito que está assustando o país inteiro

PRESTÍGIO O vereador Marcelo Gastaldo, também presidente da Câmara, mostrou domingo que tem prestígio em sua região - foi um dos mais paparicados na inauguração da praça do Jardim Continental, ao lado da Vila Marlene CONSELHO Eleito o Conselho Gestor da Unidade de Saude do Eloy Chaes. Foram escolhidos Célia Regina de Moura Silva, Reinaldo Fernandes Ruy e Adilson Quagliato. Como deveriam ser quatro - dois titulares e dois suplentes- ficou faltando um conselheiro. JUBILEU DE OURO A Escola Municipal Rotary Club completou 50 anos na última sexta (4). Para comemorar, promoveu exposição de fotos e trabalhos dos alunos. BRONCA Pacientes que precisam de consultas com oftalmologista estão bronqueando com a demora de marcação nas UBS. Segundo esse pessoal, tem mais de 200 na fila de espera, e a cota de consultas é de seis por mês por UBS. ARTESANATO Começa na sexta-feira (11), no Jardim Botânico, a Feira de Artesanato de Natal do programa Jundiaí Feito à Mão. O evento vai até 23 de dezembro, de segunda a sexta, das 13h às 18h, e aos sábados e domingos, das 9h às 18h.

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Prefeitura lançou na terça-feira (8) o Comitê Municipal de Controle da Dengue, Febre Chikungunya e Zika Vírus. O objetivo é integrar as diversas secretarias da Prefeitura e outras instituições ligadas à saúde, como os hospitais, para intensificar as ações de combate e controle do mosquito Aedes aegypti na cidade. Durante a reunião foi apresentada a proposta de decreto para o comitê, envolvendo diretamente dez secretarias e órgãos (Saúde, Educação, Serviços Públicos, Obras, Negócios Jurídicos, Planejamento e Meio Ambiente, Comunicação Social, Assistência e Desenvolvimento Social – Semads, Fumas e Defesa Civil), além dos hospitais públicos e privados, a Faculdade de Medicina (FMJ) e o Conselho Municipal de Saúde (Comus). O prefeito Pedro Bigardi destacou a preocupação do governo com um possível surto da doença no próximo verão. “Estamos chegando a um momento preocupante, principalmente com o surgimento de novas doenças, como o zika vírus, e sua relação com a microcefalia. O quadro de Pernambuco é assustador. E nós não sabemos como essas doenças vão andar pelo País. A situação é de extrema preocupação”, alertou. Segundo Bigardi, mesmo com todo o trabalho de prevenção e fiscalização que é realizado durante todo o ano na cidade, é preciso que a população se envolva mais. “Há uma tendência de a gente se acomodar, o assunto se torna rotineiro e acabamos descuidando. Por isso, estamos criando esse comitê permanente, para intensificar ainda mais as ações, integrar as secretarias e cobrar mais engajamento de todos, para que a Saúde não seja a única gestora.” O secretário de Saúde, Luís Carlos Casarin, refor-

Bigardi, com Casarin, no lançamento da campanha na terça | AI PMJ

çou que o País deve enfrentar uma epidemia grande do Aedes aegypti no próximo verão, trazendo além da dengue, o chikungunya e o zika. “Temos de nos preparar para enfrentar, com todas as secretarias focadas no controle e eliminação dos criadouros do mosquito. Essa ainda é a forma mais eficaz para o combate. Mas não conseguiremos segurar essa epidemia sem o apoio da população.” Conforme o decreto, cada secretaria envolvida diretamente vai ficar responsável por ações específicas. A Secretaria de Educação, por exemplo, vai dever abordar o tema na grade curricular e envolver os profissionais na execução de atividades de controle do vetor. Já Serviços Públicos vai ser responsável pela manutenção dos prédios municipais isentos de criadouros e execução de ações para correção das situações irregulares nas áreas públicas e apoio às atividades de vigilância e controle do vetor, além da fiscalização dos imóveis sem edificação e em situação irregular.

Durante a reunião, o gerente do Centro de Vigilância e Controle de Zoonoses, Carlos Ozahata, mostrou os números da dengue no Brasil e na cidade, e explicou um pouco mais sobre o zika vírus e o chikungunya. Em Jundiaí, ainda não há nenhum caso suspeito das novas doenças. “Os pratos de plantas ainda são os maiores vilões, responsáveis por 84% dos focos do mosquito Aedes aegypti na cidade”, afirma Ozahata. Ele também listou as ações que a Zoonoses realiza durante o ano, dentro do Programa Municipal de Controle do Vetor Transmissor da Dengue, entre elas as visitas casa a casa, vistorias em pontos estratégicos e imóveis especiais, bloqueio de focos positivos, busca ativa de sintomáticos, pesquisa e avaliação de densidade larvária, atividades educativas, entre outras. Além das parcerias com a Faculdade de Medicina de Jundiaí, com o 12º GAC e com os agentes comunitários de saúde. Na semana passada, a Secretaria de Saúde reuniu

coordenadores e diretores da pasta para falar de novas estratégicas de ação para prevenção e combate ao Aedes aegypti. Um dos principais pontos discutidos foi o acolhimento dos pacientes com suspeita de alguma das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. A proposta é consolidar a integração da Vigilância em Saúde com a rede básica para definição de protocolos de acolhimento adequado e de encaminhamento dos casos suspeitos para o próximo verão. Na última temporada, a maioria dos casos de dengue registrados em Jundiaí teve sintomas leves, por isso a orientação é para que todos os pacientes com suspeita de alguma das doenças relacionadas ao Aedes aegypti sejam atendidos inicialmente nas unidades básicas de saúde. Com isso, os pronto-atendimentos e os hospitais atenderiam os casos de média e alta complexidades. O objetivo é resolver pelo menos 70% das situações na atenção básica.


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Geresol amplia capacidade de reciclagem Novos equipamentos vão permitir reaproveitamento de restos de construções

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Secretaria de Serviços Públicos se prepara para aumentar de 60 para 90% de processamento e reaproveitamento do entulho que chega ao Centro de Controle de Resíduos Sólidos (Geresol). Isso porque está em fase final de instalação a pick station, que possibilita realizar a triagem do conteúdo que chega nas caçambas recolhidas em Jundiaí. De acordo com o secretário Aguinaldo Leite, o equipamento já foi usado em caráter de teste e a eficiência comprovada. Atualmente, são 17 mil toneladas de entulho recebidas no local. Com a pick station, ocorre um verdadeiro garimpo para remover do entulho de plástico, ferro, alumínio, papelão, madeira e outros materiais. Com isso, a produção de materiais como bica corrida, bica terra, areia, pedrisco, pedra e rachão vai ser feita em quantia ainda maior. “A maior economia de todo esse

processo é ambiental. Não usamos material virgem nas obras da Secretaria de Serviços Públicos e, com a ampliação da produção, a idéia é de que outras pastas também utilizem”, diz Aguinaldo. Tudo o que for removido do entulho também tem destino certo. A madeira, por exemplo, é encaminhada para uma indústria de processamento. Já o plástico vai ser comercializado. Em 2016, a pick station vai ser diretamente ligada à britadeira, onde é feito o tratamento dos resíduos. Assim vai haver economia, pois não seránecessário fazer o transporte do entulho triado com o caminhão. “O processo também vai se tornar mais rápido”, esclarece o secretário. De acordo com ele, a expectativa é fechar 2015 com uma economia de R$ 3 milhões e, para 2016, o número deve ser ainda maior com os investimentos recentes. Para 2016, também está progra-

Secretário visita Geresol | AI PMJ

mada a instalação de uma fábrica de pré-moldados no Geresol. Com ela, vai ser possível fazer artefatos de concreto como tampas de bocas de lobo, guias, sarjetas, bancos, mesas, bloquetes, entre outros itens. Também para o próximo ano, vai entrar em operação a concreteira, uma central do-

sadora de concreto. O equipamento vai profissionalizar a produção que hoje é feita de forma artesanal. O salto de produção vai ser de 16 metros cúbicos para 48 metros cúbicos, por dia. “O concreto vai ter mais qualidade e vai poder ser usado por outras secretarias”, finaliza o secretário.

CALÇADAS Aprovado o projeto que transfere à Prefeitura a responsabilidade da construção e manutenção das calçadas em todo perimetro urbano. Segundo estatísticas, Jundiaí tem 36 mil acidentes em calçadas anualmente. O custo à Prefeitura de cada acidente é por volta de R$ 2,5 mil. MICROCEFALIA Até terça (8), o Estado de São Paulo registrava 18 casos de microcefalia. Dez em Campinas, quatro na Capital, outros quatro no Interior. VESTIBULINHO Acontece no domingo (13) o vestibulinho para as Etecs. Em Jundiaí são duas: a Vasco Antonio Venchiarutti e a Benedito Storani.


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CONSCIÊNCIA Prefeitura de Jundiaí promove desde o início da semana campanha de conscientização, destinada aos espertinhos que costumam estacionar seus carros em vagas de idosos e deficientes. DEU CERTO Em Curitiba, a Prefeitura fez uma campanha diferente: espalhou out-doors protestando contra os privilégios de deficientes e idosos. Aí o povo se revoltou. Foi então que a Prefeitura fez a segunda parte da campanha: se você se indignou, por que não respeita? EM BAIXA No mundo todo, o petróleo está caindo de preço. Na terça (8) teve a cotação mais baixa desde 2009. Assim fica difícil explicar o porquê da nossa gasolina ser tão cara. INFLAÇÃO A inflação medida pela Fundação Getúlio Vargas foi 1,19% em novembro. Isso diz o IBGE.

Orquestra presta homenagem aos 360 anos de Jundiaí Será o último concerto da temporada. Apresentação será no sábado

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Orquestra Municipal de Jundiaí faz seu último concerto da temporada 2015 no dia 12 de dezembro, às 20h30, no Teatro Polytheama, com o espetáculo Alma Lírica Brasileira. A apresentação faz parte da comemoração dos 360 anos da cidade e dos 104 anos do teatro. O programa vai contar com convidados como a cantora Monica Salmaso, o saxofonista Teco Cardoso e o arranjador Nelson Ayres. De acordo com a regente Claudia Feres, o corpo musical será um dos destaques da noite, além de manter a qualidade dos concertos da temporada: “O trio que se apresenta junto com a Orquestra traz uma linguagem mais popular à apresentação, mantendo a qualidade que vem sendo apresentada no decorrer dos anos. Trazer o

trio Mônica Salmaso, Teco Cardoso e Nelson Ayres é um presente bastante rico para comemorarmos o aniversário de Jundiaí”. No repertório, o público vai conferir uma mescla de compositores brasileiros, como Heitor Villa Lobos, Chico Buarque, Vinícius de Moraes, Guinga, Paulo César Pinheiro, Nelson Ayres, Edu Lobo, Ernesto Nazareth e Antônio Carlos Jobim. Como diferencial, a apresentação terá uma dedicação dos instrumentos de sopro e do contrabaixo popular, solicitados pelo próprio Nelson Ayres, que vão valorizar ainda mais seus arranjos. Dentre os músicos estão: Michel de Paula (flauta), Gerson Abreu (oboé), Lairson Maciel (clarinete), Ronaldo Pacheco (fagote) e Rui Barossi (contrabaixista popular).

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Jundiaiense, e com orgulho No início da semana, numa roda de amigos, comentava-se o fato de Jundiaí completar 360 anos na segunda-feira (14). Dos doze presentes, onze tinham nascido em outros lugares, e não lembravam de coisas boas que tinham acontecido em suas cidades de origem. O único jundiaiense era o vereador Gerson Sartori. Ao contrário dos demais, pôs-se a defender Jundiaí. “Nasci no Hospital São Vicente, fui criado e sempre trabalhei em Jundiaí - disse ele. E ai de quem falar mal da minha cidade”. A conversa chegou a outros lugares, e Gerson explicou o porquê dessa defesa inflamada da cidade. “Jundiaí é uma terra de oportunidades para todos, conta ele. Em toda minha vida, vi gente chegando de outros lugares e aqui construir sua carreira profissional, sua família, seus negócios”. Ele não esconde, porém, que a cidade

também tem seus problemas. “E qual cidade que não tem, questiona ele. À medida que você resolve um, surgem outros, e isso é natural. O importante é os problemas sejam resolvidos”. Sobre o fato de defender a cidade, Gerson vai mais longe. “Enquanto estiver vivo vou defender a cidade onde nasci, da qual tenho muito orgulho, onde me realizei profissionalmente, onde estão minha família, meus filhos e meus amigos”, finaliza.


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É da Vila Rio Branco a Rainha do Carnaval

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Patrícia é a Rainha da Uva

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esponsável por representar e divulgar a 33ª Festa da Uva e 4ª Expo Vinho, a Corte da Uva 2016 foi eleita na noite de domingo (6), no Teatro Polytheama. O concurso, promovido pela Prefeitura de Jundiaí, elegeu Rainha Patricia Danielli de Souza Pereira; a 1ª Princesa Gabriela Framba Vidotti; a 2ª Princesa Raquel Cristina Carneiro; e as vinhateiras Aglaupe Lumena Galdino, Monique Gonçalves da Costa, Raquel Kelly Nunes dos Santos e Yasmin Mayara do Nascimento. Concorreram à Corte 14 candidatas pré-selecionadas de um total de 34 inscritas. A seleção ficou a cargo dos jurados que avaliaram beleza, elegância, simpatia e traje de gala.

As vencedoras receberam prêmios em dinheiro de R$ 5 mil (Rainha), R$ 3,5 mil (1ª Princesa), R$ 2,5 mil (2ª Princesa) e R$ 1 mil (vinhateiras). O prefeito Pedro Bigardi e a primeira-dama e presidente do Fundo Social de Solidariedade, Margarete Geraldo Bigardi, prestigiaram o evento, que faz parte das comemorações dos 360 anos de Jundiaí. Antes de passar a coroa à sua sucessora, a Rainha de 2015, Grayce Kelly Baptista Guerini, fez discurso emocionado. “É um grande orgulho representar Jundiaí na festa mais importante da cidade, que conquistou o sucesso merecido nos últimos anos.” A coroa de Rainha da Uva 2016 ficou com a estudante

de Rádio e TV, Patrícia Danielli de Souza Pereira, de 21 anos. “É uma alegria muito grande representar Jundiaí na Festa da Uva, é um sonho que tenho desde criança, quando ia à festa e via a rainha”, disse ela, que já havia participado do concurso em 2013. A 33ª Festa da Uva e 4ª Expo Vinhos será realizada nos finais de semana de 14 a 31 de janeiro, no Parque Comendador Antônio Carbonari – Parque da Uva, com entrada gratuita. O maior evento cultural e histórico da cidade retornou às origens no governo Pedro Bigardi com participação efetiva dos agricultores, shows regionais e entrada gratuita. Neste ano, a festa atraiu 150 mil visitantes.

undiaí conheceu na madrugada do sábado (5) a Corte Real do Carnaval 2016. O concurso realizado no Parque Comendador Antônio Carbonari (Parque da Uva) elegeu o Rei Momo Thiago Ribeiro Dantas, a Rainha Jessica Tamires de Almeida, o Passista de Ouro Gustavo Henrique dos Santos, a Primeira Princesa Agnes Rosangela de Lima e a Segunda Princesa Andressa Pavani. O evento, organizado pela Secretaria de Cultura e Liga Jundiaiense das Escolas de Samba (Lijunes), lotou o pavilhão do Parque da Uva. Uma grande festa pontuou a coroação da Corte, que contou com show do sambista Royce do Cavaco, apresentação da Banda São João Batista e animação das baterias das escolas de samba União da Vila Rio Branco e Unidos da Zona Leste. O secretário de Cultura, Tércio Marinho, destacou que a eleição da Corte marca o início das comemorações do carnaval na cidade. Para o presidente da Lijunes, Anderson Araújo, a escolha da Corte é um momento esperado pelas agremiações e pela população. Dos 19 candidatos inscritos, 18 participaram do concurso que elegeu a Corte Real do Carnaval 2016. Após ser eleita 2ª Princesa em 2014, a assistente administrativa Jessica Tamires Al-

meida, de 24 anos, realizou o sonho de ser Rainha do Carnaval de Jundiaí. “Parece que ainda não caiu a ficha, é uma emoção muito grande. Foram meses de preparação que culminou com a realização de um sonho. Agradeço minha família e minha escola de samba que me ajudaram muito nesta conquista, sem eles não teria chegado a lugar algum”, afirmou a representante da escola de samba União da Vila Rio Branco. Em sua estréia no concurso, o empresário Thiago Ribeiro Dantas, de 34 anos, foi eleito Rei Momo. “Ser Rei Momo de uma cidade tão importante como Jundiaí é uma felicidade e satisfação enormes, que espero retribuir com um reinado de muita paz, amor e alegria”, disse o representante da escola de samba Leões da Hortolândia. O cabeleireiro Gustavo Henrique dos Santos, de 20 anos, não conteve a emoção ao ser anunciado como Passista de Ouro. “Estou muito feliz, é a primeira fez que concorro e sempre sonhei em representar não só minha escola de samba, a União da Vila Rio Branco, como todas as agremiações que fazem parte do carnaval de Jundiaí.” Os vencedores receberam R$ 6 mil (Rei Momo e Rainha), R$ 5 mil (Passista de Ouro) e de R$ 4 mil (Princesas), além de outros prêmios. A corte eleita tem como atribuições representar a cidade, as escolas de samba e blocos no Carnaval nos desfiles e eventos das agremiações e associações.


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GERAL

10 a 16 de dezembro de 2015

Expectativa de vida sobe para 75,2 anos, afirma IBGE Mas é bom não ficar contente. Quanto mais o pessoal vive, mais complicada fica a aposentadoria

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expectativa de vida ao nascer no Brasil subiu para 75,2 anos em 2014, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A Tábua Completa da Mortalidade 2014 – calculada pelo órgão – foi publicada na segunda-feira (1º) no Diário Oficial da União. A tabela, que mostra a expectativa de vida para todas as idades até 80 anos, apresentou um aumento em relação à tabela de 2013, quando a esperança de vida do brasileiro era de 74,9 anos. Para as mulheres, a expectativa de vida para nascidas em 2014 era de 78,8 anos. Já para os homens era

mais baixa, de 71,6 anos. Com isso, a diferença de expectativa entre os sexos caiu para 7,2 anos – em 2013, era de 7,4 anos. As Tábuas Completas de Mortalidade para o Brasil são divulgadas todo ano pelo IBGE e são usadas pelo Ministério da Previdência para calcular aposentadorias, já que o dado é um dos utilizados na definição do fator previdenciário. Os dados também permitem calcular a vida média para cada idade. Os nascidos em Santa Catarina têm a maior expectativa de vida, segundo o IBGE,. de 78,4 anos. Santa Catarina também apresentou a maior espe-

rança de vida para os homens (75,1 anos) e para as mulheres (81,8 anos). No outro extremo está o estado do Maranhão, com uma esperança de vida ao nascer para ambos os sexos de 70,0 anos. Para os homens, a menor esperança de vida estava em Alagoas (66,2 anos), e para as mulheres, em Roraima (73,7 anos). Assim, Alagoas apresentou a maior diferença entre as expectativas de vida de homens e mulheres (9,5 anos a mais para as mulheres), e a menor diferença foi observada em Roraima (5,3 anos a mais para as mulheres). Os dados divulgados na terça-feira também mostram

que a mortalidade infantil no ano passado foi de 14,4 óbitos por mil nascidos vivos. Segundo o IBGE, o número representa uma queda de 90,2% frente a taxa registrada em 1940, de 146,6 por mil. Naquele ano, a expectativa de vida média era de 45,5 anos. Entre os estados, a maior taxa de mortalidade infantil foi registrada no Amapá (23,7 por mil nascidos vivos), e a menor no Espírito Santo (9,6 por mil). De cada mil jovens que completaram os 15 anos em 2014, 13 não devem chegar os 25 anos, segundo estimativa do IBGE. Essa taxa é maior para os homens, de 21

por mil, que para as mulheres, de 5 por mil. Em 1940, no entanto, essa taxa era bem maior: de 59 por mil para homens e de 51 por mil para mulheres.


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GERAL

10 a 16 de dezembro de 2015

Empresários querem construir Sexolândia em SP Empreendimento custará R$ 150 milhões, será em Piracicaba, como uma Disneylândia do sexo

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ra quem acha que já viu tudo, mais uma: empresários querem construir em Piracicaba um parque temático, que deverá ser inaugurado em 2017. Nome do parque: Erotikaland. E por que? Porque será uma espécie de Disneylândia de sexo – um lugar para homens e mulheres que queiram se divertir e passar por certas experiências.

Os empresários dizem que o negócio não é para freiras, mas não chega a ser uma Sodoma. O projeto prevê roda gigante privê, trem fantasma erótico, labirintos, piscinas – tudo com motivos sexuais. Isso foi bolado por dois empresários, Paulo Meirelles e Mauro Morata, que são de São Pedro; eles se uniram a Evaldo Shiroma, um especialista em feiras eróticas. O que

se sabe até agora é que o parque terá 150 mil m² e que a expectativa é receber de três a cinco mil visitantes por dia. Mauro Morata diz que a maior parte do capital de R$ 150 milhões da construção do parque será usada para investimento em segurança e higiene. O restante será destinado à obra, implantação dos equipamentos e contratação de funcionários. A estimativa

é contratar de 150 a 300 pessoas para trabalhar no local. Antes de iniciar a construção, o terreno precisou passar por todas as aprovações necessárias para um empreendimento deste porte. Resta saber o que a Cetesb ou o Ibama têm a ver com isso. “Já temos tudo apalavrado com as prefeituras e órgãos competentes, só falta oficializar. É uma área privada e não será nada ilícito, vamos precisar das aprovações normais que qualquer outro parque de diversões precisaria”, explicou Morata. A idéia de criar o Erotikaland surgiu de observar que o mundo tem uma demanda por um lugar assim. O empreendimento será o único do ramo na área de entretenimento adulto. Segundo os empresários, a Coréia do Sul e o Japão possuem estruturas de museu e esculturas, mas o conceito de parque de diversões do sexo será implantado pela primeira vez. O projeto é mostrado pelos empresários como um complexo leve (?) e divertido, que terá atrações e brinquedos (?) para todos os gostos,

além de não ter nenhuma restrição de gênero. “Nossa preocupação será principalmente com a privacidade, segurança e higiene. Teremos atrações para todas as opções. Se quiser ir na roda gigante panorâmica, o material dentro dela será totalmente descartável. Se quiser ir na piscina de naturismo, onde as pessoas vão ficar nuas, só será visto quem estiver lá, porque será em uma área fechada. Nada ficará tão aparente. Alguns lugares nem celular vai poder entrar. Será para homens, mulheres, idosos, idosas, heterossexuais, homossexuais, qualquer pessoa, desde que tenha mais de 18 anos”, afirmou. A ideia de Mauro Morata de criar um empreendimento erótico não é por acaso. Ele e Paulo Meirelles são proprietários da Softlove, uma empresa de cosméticos eróticos e próteses de São Pedro (SP). Há 22 anos na área, Mauro é o criador de fórmulas e produtos relacionados à área sexy, como cremes que produzem sensações de temperaturas e vibradores líquidos.

Casamentos gays aumentam 31% Em 2014, foram registrados no Brasil 4.854 casamentos entre noivos do mesmo sexo - aumento de 31,2% em relação a 2013, ano em que uma resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determinou que os cartórios realizassem a união civil entre pessoas do mesmo sexo. Em números absolutos, foram 4.854 registros, totalizando 1.153 uniões homoafetivas a mais que no ano anterior, segundo dados das Estatísticas do Registro Civil 2014,

divulgados na segunda-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Desse total, 50,3% foram entre mulheres e 49,7%, entre homens, números quase empatados. Mas em 2013, os casamentos entre mulheres registraram maioria mais acentuada - 52% contra 48% de casamentos entre homens. A Região Sudeste concentrou o maior número de uniões homoafetivas em 2014: 60,7%.



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CIDADES

10 a 16 de dezembro de 2015

Cartão Cidadão chega a 48 mil cadastros em Louveira Cartão é usado para acesso à maioria dos serviços públicos. E há como também denunciar fraudes

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último levantamento realizado pela Prefeitura de Louveira, até o mês de outubro, demonstrou que 48 mil pessoas estão cadastrados no Cartão Cidadão. Deste número, 37 mil moradores já utilizam dos benefícios. A Prefeitura orienta os moradores que ainda não estão com o Cartão a procurar um dos postos de atendimento do programa. No ato da retirada, o morador deve ter em mãos um documento original com foto (RG, CPF, CNH), Certidão de Nascimento (Casamento, ou declaração de união estável) e um comprovante de residência original, que pode ser representado pela Conta de Água ou de Luz dos últimos três meses, carnê de IPTU ou contrato de aluguel reconhecido em cartório a mais de três meses. Ao apresentar os documentos exigidos para a re-

tirada do cartão Cidadão, o agente localiza o cadastro, confirma os dados e, se estiver tudo dentro dos requisitos solicitados, o cartão é impresso na hora. Para os recém nascidos, os responsáveis legais devem levar a certidão de nascimento a um dos postos do Cartão Cidadão. Os estrangeiros devem apresentar o Registro Nacional de Estrangeiro (RNE) permanente, além da comprovação de residência de um ano no município. Para atender aos moradores, a Prefeitura de Louveira disponibiliza dois postos, um no Centro e outro no Bairro Santo Antônio. O posto da região central fica na Rua Antonio Antonioli, nº 27, na sede do Nucca (Núcleo de Capacitação e Cidadania). Já o atendimento do Bairro é feito na Rua Antônio Chicalhone, nº 338. O horário de atendimento em ambos os locais é de se-

gunda à sexta das 8h às 17h e aos sábados das 8h às 12h. O site www.cartaocidadaolouveira.com.br está inativo para a realização de novos cadastros, mas nos dois postos de atendimento, o cadastro pode ser feito da mesma maneira. Uma nova ferramenta pode ser usada a partir deste mês no site, o morador pode denunciar, no anonimato, pessoas que possuem o cartão e não moram na cidade, ou qualquer outra irregularidade relacionada ao uso do cartão. O morador acessa o portal do cartão, clica na aba denúncias e descreve o ocorrido. É importante ressaltar que a identificação não é obrigatória. Outro método de denunciar o uso indevido do programa é por meio do 0800 772 1013., onde também não há a necessidade de se identificar - o canal está ativo a partir deste mês.

2º Pedala agita Jarinu

Cursos técnicos oferecem 160 vagas em Louveira

Passeio está marcado para domingo e terá dois percursos

Interessados em cursar ensino técnico em Louveira agora têm a chance de realizar o sonho e poder ter acesso com qualificação ao mercado de trabalho. A Prefeitura abriu inscrições para habilitação em cursos técnicos em parceria com o Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza - ETEC Gino Rezaghi. São disponibilizadas capacitações técnicas em administração, informática, logística e segurança do trabalho. Todos os cursos serão ministrados no período noturno e disponíveis apenas para moradores da cidade, mediante apresentação de documentos comprobatórios. As inscrições são gra-

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prefeito Vicente Zacan recebeu em seu gabinete os organizadores do 2º Pedala Jarinu, secretário de Esporte Rogério Sapo, coordenador de Esportes Lita, Renato Alemão, Clayton Lorencini (empresários da cidade) e Yasmin Assessora de Políticas para a Juventude. Os organizadores vieram agradecer o apoio da prefeitura ao Esportes da cidade, e aproveitou para convidá-lo a participar do 2º Pedala de Jarinu. Segundo os organizadores, centenas de pessoas são esperadas no evento, que provavelmen-

te vai superar o primeiro. O 2º Pedala Jarinu, acontece no dia 13 (domingo), com saída às 8h30 do Ginásio Jairo Lorencini, onde também acontecem atividades de aquecimento antes do início, pois o evento terá dois percursos, um de 26 km e outro de 6 km, passando pelos bairros Esplanada do Carmo, Trieste, Tijuco, Machadinho, Olaria Bonança, Pinhal, Bonança e Centro. As inscrições devem ser realizadas no dia do evento e cada participante que doar um brinquedo novo ganhará uma camiseta do evento.

tuitas e podem ser feitas até 19 de dezembro na Secretaria Municipal de Educação (Rua Santo Scarance 188 – bairro Santo Antônio) de segunda à sexta, das 8h às 17h. Para quem não tem disponibilidade durante o dia, a opção é preencher a ficha de inscrição na EMEF Odilon Leite Ferraz (Rua Pascoal Dinofre 82), de segunda à sexta, das 19h às 22h. Ao todo são 160 vagas, sendo 40 para cada discipli-

na. A prova acontecerá no dia 17 de janeiro com cinquenta questões alternativas e duração de 3h e 30min com início às 9h. O candidato deverá, obrigatoriamente, apresentar o original, com foto, de um dos documentos oficiais no momento da realização da prova e chegar com 30 minutos de antecedência com caneta esferográfica azul ou preta, lápis preto e borracha macia.


CIDADES

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Bocalon visita Vila São João: ações para evitar enchentes Obras no bairro são para evitar enchentes provocadas pelo transbordamento do córrego

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omo forma de conferir de perto as ocorrências das chuvas dos últimos dias e manter contato com a população, o prefeito de Itupeva Ricardo Bocalon, aproveitou para verificar a situação do córrego Piracatu, do bairro Vila São João. “Faço questão de acompanhar os problemas da cidade e as ações da prefeitura, conversar com os moradores, ver pessoalmente como está a situação do bairro, o que podemos melhorar, quais as necessidades de cada região. Depois das chuvas do últimos dias, vim pessoalmente verificar o que está acontecendo nesse trecho do

córrego e propor soluções de imediato, para evitar que o córrego transborde com chuvas fortes”, diz ele. A secretaria de Infraestrutura e Manutenção da Cidade irá realizar, de imediato, obras emergenciais no córrego Piracatu, como muretas de 60 cm, erguer as duas aduelas do trecho e construir pontes iguais do Jardim Samambaia. De acordo com os profissionais da secretaria, essas obras irão melhorar a vazão do volume de água em situação de chuva forte. Bocalon ressalta ainda, que mesmo diante de uma crise nacional, em que os governos federal e estadual

estão fazendo cortes orçamentários e bloqueando recursos para os municípios,Itupeva não parou. “Nós continuamos trabalhando e, graças a esse planejamento responsável que fizemos, conseguimos continuar com o desenvolvimento que vem sendo promovido na cidade”, destaca o prefeito. As ações da Prefeitura no combate a enchentes são constantes. Recentemente, no córrego da Lagoa foi construído um muro de pedra para prevenir o risco de erosão e desmoronamento de terra, o que, além de prevenir o risco de enchentes, também melhora a vazão do canal; ações de

alargamento no córrego do Jd. Samambaia; novo sistema de drenagem na avenida Emí-

lio Checchinato; entre outras obras para garantir a segurança da população da cidade.


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CIDADES

10 a 16 de dezembro de 2015

Campo Limpo terá aterro para restos de construções Ao contrário do que alguns supostos ambientalistas apregoaram, cidade terá lugar para resíduos

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Coordenadoria de Meio Ambiente e o Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente autorizaram, após diversos estudos, a instalação de um aterro para descarte de resíduos sólidos da construção e materiais inertes numa área de quase 175 mil m2 na Marginal do Rio Jundiaí, nos baixos do novo viaduto que interliga a Rodovia Edgard Máximo Zamboto. É uma propriedade particular, e a empresa Viflon Administração e Participações obteve sinal verde da Cetesb para operar o empreendimento. Segundo a Coordenadoria do Meio

Ambiente da Prefeitura de Campo Limpo Paulista, no local serão depositados somente materiais isentos de lixo, madeira e recicláveis, considerados os resíduos de construção civil de natureza mineral, designados como Classe A pela Resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente 307/2002. São resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados, tais como: de construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação não asfáltica e de outras obras de infraestrutura, inclusive solos provenientes de terraplenagem; tijolos, blocos, telhas, pla-

cas de revestimento, argamassa, concreto, peças pré-moldadas em concreto produzidas em canteiros de obras etc. A responsabilidade pela operação e supervisão do aterro de inertes, pela coleta e correta segregação dos materiais a serem encaminhados e pelo devido transporte ficará a cargo da Secretaria de Serviços Urbanos, com supervisão e fiscalização da Secretaria de Obras e Coordenadoria do Meio Ambiente. Todos os procedimentos técnicos para a operação do aterro de inertes, coleta e destinação dos resíduos de-

verão sempre obedecer as legislações ambientes pertinentes, a preservação do meio ambiente e a conservação dos recursos naturais. Atualmente, o descar-

te desses materiais é feito de maneira irregular em diversos pontos da cidade, em áreas públicas e particulares, provocando danos ao meio ambiente.

Zé Roberto atende povo de portas abertas Contato direto com população ajuda resolver problemas

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prefeito José Roberto de Assis e o seu secretariado têm feito, toda quarta-feira à tarde, o atendimento público no saguão superior do Paço Municipal. “É uma maneira de facilitar a acesso de todo cidadão ao poder público, sem burocracia. O prefeito gosta desse contato aberto e transparente com a comunidade”, diz secretário de Governo, Marcos Cassemiro, avaliando as audiências. Os cidadãos apresen-

tam as mais diferentes demandas, e a maioria manifesta também seu reconhecimento pelas obras e serviços executados pela administração, nos últimos meses. “Apesar de todas as dificuldades provocadas pela crise econômica, em virtude de um cenário político conturbado em Brasília, estamos honrando os compromissos assumidos com a população, e temos certeza de que, em 2016, mais obras virão”, afirma o prefeito.


CIDADES

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Cabreúva inaugura Centro de Referência à Criança É o primeiro serviço público intersetorial. Centro se destina a cuidar da saúde mental infantil

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a última sexta (4), o prefeito Henrique Martin e as secretárias de Saúde, Rita Hollo, e de Educação, Rozeli Faber, inauguraram o primeiro serviço público intersetorial: o Centro de Referência Integrado à Criança e Adolescente (Crica), que conta com equipe interdisciplinar (psicólogas, psiquiatra, psicopedagogas) da Saúde e da Educação, que irá cuidar da saúde mental infantil. Na ocasião, o coordenador da Saúde Mental, Daniel Ercolin de Carvalho lembrou que o Crica surgiu de uma

ideia de duas psicólogas da equipe, Talita Giacomini e Elaine Soares da Silva Molero. “Quero agradecer a cada um que contribuiu para a construção desse sonho - conquistar algo que vai além, que vai transformar a vida dos nossos pequenos pacientes”, disse. Daniel também dividiu sua experiência pessoal: “Como alguns sabem, eu sou disléxico. E eu, que passei por essa dificuldade, sei a importância do trabalho desses profissionais na minha vida. Sei o quanto o Crica será importante para as crianças.”

O prefeito Henrique Martin elogiou a disposição dos servidores da Educação e da Saúde de se unirem e pensarem juntos como alavancar os serviços e melhorar a qualidade do atendimento. “Esse sonho nasceu dos próprios servidores, que estão dedicados à qualidade do serviço prestado à população. Eles mostraram que é possível fazer, buscaram alternativas, se mobilizaram e aprimoraram o trabalho”, disse o prefeito. O Centro de Referência Integrado à Criança e Adolescente (Crica) fica na Rua Espírito Santo 32, no Jacaré.

Programação natalina terá apresentações especiais Itatiba privilegia atrações em apresentações públicas

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Prefeitura de Itatiba preparou programação especial de Natal neste mês. Com música e apresentações especiais, a programação natalina em Itatiba está cheia de atrações. “Toda a população está convidada para a nossa programação natalina. Teremos atrações para todos os gostos, e o melhor, a família itatibense poderá aproveitar unida diversas atividades culturais gratuitas”, afirma o prefeito João Fattori. A programação de Natal continua na quinta-feira (10) com o Natal na Biblioteca Chico Leme. A programação começa às 19h com o show da cantora mirim de Itatiba, Mirella Leardini. Em seguida, haverá apresentação de dança. O público também poderá conferir a execução das tradicionais canções natalinas pelo Coral Sant’ana e a apresentação de um pocket-show de seu primeiro

projeto como solista do instrumentista Araê Souza. A atração é aberta ao público e com classificação livre. Na sexta-feira (11), às 20h, o público itatibense vai receber a apresentação da Banda Sinfônica do Estado de São Paulo. No sábado, a Biblioteca volta a receber o público para uma sessão de Contação de Histórias com a dupla Sérgio e Gabi. Aproveitando o clima natalino, a dupla animará a criançada com as mais divertidas histórias de Um conto de Natal. As atrações natalinas continuam entre os dias 16 e 18 de dezembro na Praça da Bandeira, sempre com início

às 20h. A Secretaria de Cultura e Turismo preparou o Vozes de Natal, com três apresentações na semana. No dia 18, também às 20h, a Praça receberá o Grupo ‘Os Seresteiros’. Às 21h, como de costume, o grupo descerá a Rua Francisco Glicério para levar a todos mais alegria neste Natal. Por meio da Associação de Artes e Artesanato de Itatiba, a Praça da Bandeira receberá a Feira de Artesanato Especial de Natal nos dias 10, 11 e 12 de dezembro, das 9h às 17h, e nos dias 21, 22 e 23, das 9h às 20h.

Henrique discursa na inauguração do Centro | CM

Praça da Bandeira tem decoração no Coreto Desde o final de novembro o Natal está oficialmente à Itatiba. As comemorações tiveram início com a abertura oficial da Casa do Papai Noel no Museu Municipal Padre Lima, o acender das luzes do Coreto João Maggi e com a grande árvore de Natal do Rotary Club. “Itatiba está oficialmente no clima natalino. Mais uma vez, por meio da iniciativa da Aicita, o Museu recebe a Casa do Papai Noel. Nossa Praça da Bandeira conta com um Coreto iluminado e a presença da Sagrada Família. E ainda temos uma linda árvore de Natal. Certamente todo esse capricho irá atrair muitos itatibenses para a região central da cidade”, diz o prefeito João Fattori. A população itatibense participa ativamente do Natal Luz. Além de ajudar a construir a Árvore de Natal, as pessoas

também ajudaram as entidades assistenciais da cidade, pois adquiriram um cupom que simbolicamente representava uma lâmpada da árvore. Parte do valor arrecadado com a venda dos cupons foi destinada a aquisição das lâmpadas e parte ficará com as entidades que também ajudaram na venda dos cupons. A Prefeitura forneceu o local para a montagem, a energia elétrica para iluminar a árvore e ajudou na logística da montagem. A Casa do Papai Noel está aberta para visitação das 14h às 22h, de segunda a sábado, e das 14h às 18h, aos domingos. Haverá horário especial na véspera natalina, das 10h às 17h. No Natal, 25 de dezembro, a atração estará fechada. Os visitantes ainda poderão conferir a Casa nos últimos dias, de 26 a 30 de dezembro, das 14h às 18h – já sem a presença do Papai Noel.



VARIEDADES

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The Minions

FILME

122 minutos Drama Estréia: em exibição

Ocidental (abrev.) Exemplo (abrev.)

Deusa romana Chá, em inglês

Tomar conta de Unidade Astronômica (sigla) Paraíso (fig.) Diminuída de preço (mercadoria)

Precisar, em inglês Roupa com mangas

Pele do rosto Tubo cirúrgico (?) de música, enfeite Capacete medieval

Que produzem sentimentos de rancor Explosivo dos produtos ACME (TV) Os planetas, por seu formato

Hiato de "oboé" Exímio (fig.)

Árvore europeia usada na urbanização Observado Flor nacional do México (?) de sangue, compromisso simbólico

(?) expressa, estrada de alta velocidade

Bolinho de arroz 3.000, em romanos

O ETeimoso (TV) Formiga, em inglês Luiz Melodia, cantor

Assim (latim) Medida agrária Parceiro numa relação extraconjugal

Aparelhos que medem a tensão elétrica (?) de Ouro, o "Oscar" dos piores filmes

BANCO

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Solução

I O D O

A letra é simples: Aí meu Deus, me dei mal Bateu à minha porta O Japonês da Federal!” Dormia o sono dos justos Raiava o dia, eram quase seis Escutei um barulhão Avistei o camburão Abri a porta e o Japonês, então, falou: - Vem pra cá! Você ganhou uma viagem ao Paraná! “Aí meu Deus, me dei mal Bateu à minha porta O Japonês da Federal!” Com o coração na mão Eu respondi: o senhor está errado! Sou Trabalhador... Não sou lobista, senador ou deputado!

Cereal que regula o trânsito intestinal

E X

na casa dos corruptos às seis da manhã.

Código da Nova Zelândia na internet

C A P A C I D A D E O C I O S A

Como por aqui tudo vira piada, o policial federal Newton Ishi acabou ficando conhecido por aparecer prendendo gente graúda na Operação Lava Jato. Tão conhecido que circula pelas redes sociais e no site Youtube um samba sobre o “japonês da federal”. E está fazendo sucesso, prometendo ser um dos hits do próximo carnaval. Em linguagem de Internet, o vídeo viralizou. O samba, simplório até, tem letra de de Thiago SP, Dani Batistonne, Jabolinha e Tigrão, e é fácil de decorar. Antes da música, circulavam inúmeras piadas sobre o japonês que aparece

Maio (Catol.) Afirmada categoricamente

O D I O S O S

Japonês da Polícia Federal ganha samba

Laço, em inglês Patriarca bíblico

Eduardo Moscovis, ator brasileiro

M A R L O N T A O E E R VA N E C A I A D A M O I R A S S A PA C A E T R B O E

história, a Playboy tornou-se uma das revistas mensais masculinas mais vendidas do mundo. Além da Playboy Brazil e da edição americana da revista, há 22 edições estrangeiras de Playboy publicadas.

Espaço cultural carioca também conhecido pela sigla MAR

A da indústria é grande nos momentos de crise econômica Dispositivo que Destrua; Tintura anfornece energia à desgaste tisséptica bateria do carro

L S D E E M S T E A R MI N T E Z E N A T E O L T M N D O A A L M T I M R A M

parar de publicar fotos de mulheres nuas em razão da concorrência de sites pornográficos. Na ocasião, a Abril disse que ainda não havia decidido sobre uma mudança na revista no país. Em seus 62 anos de

© Revistas COQUETEL

Fernanda Paes (?), atriz paulistana Em (?) de: em função do prejuízo de outrem

Transplante de (?) óssea: tratamento indicado a pacientes com leucemia

M M E U D S U Z E L U A D E D B A R R E T N R ED O OR V I A V O L F

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á poucas semanas, a Editora Abril anunciou que não publicaria mais a revista Playboy a partir de janeiro, e de quebra adiantou que abria mão de outros títulos também. Agora mudou tudo. A dona da marca, a Playboy Enterprises, anunciou na segunda-feira que já assinou outro contrato. É com a PBB Entertainment, que relança a Playboy Brazil em março. E com bastante mulherada pelada. “A Playboy tem uma longa história no Brasil, e nós estamos animados com o fato de a PBB Entertainment nos ajudar a dar sequência a essa tradição,” disse em comunicado Mike Violano, vice-presidente sênior da Playboy Enterprises. A Playboy foi lançada no Brasil em agosto de 1975 em parceria com Roberto Civita, fundador da Editora Abril. Em novembro, a Abril decidiu pelo fim da publicação, com a última edição no mês de dezembro. Ao mesmo tempo, a empresa também descontinuou os títulos Men’s Health e Women’s Health, também licenciados. Em outubro, a Playboy americana anunciou a decisão de

PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

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3/alf — ant — apa — sic — tea. 4/loop — need. 5/dália. 9/framboesa. 16/capacidade ociosa.

Muda tudo. Playboy continua no Brasil

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LIVRO

No Coração do Mar

Uma Noite Fatídica

No inverno de 1820, o barco baleeiro de New England (EUA) Essex foi atacado por algo em que ninguém podia acreditar: uma baleia de imenso tamanho e determinação, e um sentido de vingança quase humano. O desastre marítimo que ocorreu na vida real inspiraria Melville a escrever Moby-Dick.

Em 10 de abril de 1912, o Titanic zarpou de Southampton, na Inglaterra, para sua viagem inaugural rumo à Nova York. Era o maior e mais luxuoso transatlântico até então construído, com tecnologia tão avançada que se acreditou que o navio seria “inafundável”. Na noite de 14 de abril, ele colidiu com um

Entretanto, o livro contou apenas metade da história. “No Coração do Mar” revela as terríveis consequências do encontro, à medida que a tripulação sobrevivente do barco é levada aos seus limites e forçada a fazer o impensável para permanecer viva.

Lord, Walter 304 páginas Três Estrelas

iceberg e foi a pique. Mais de 1.500 passageiros e tripulantes morreram nas águas do Atlântico, na primeira e última viagem do Titanic. Nos anos 1950, quando decidiu fazer um relato sobre o desastre, o escritor Walter Lord localizou mais de sessenta sobreviventes.


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ENTREVISTA

10 a 16 de dezembro de 2015

Juvenal: gostaria de encontrar a cidade como vou deixá-la O prefeito de Várzea Paulista fala do quanto é difícil administrar uma cidade cheia de dívidas e problemas que aos poucos foram sendo superados. Juvenal quer deixar um bom legado

J

uvenal Rossi, o mais cristão dos prefeitos do Aglomerado Urbano, foi vereador e candidato a prefeito mais de uma vez. Em 2012 conseguiu se eleger, e no dia 1º de janeiro de 2013, quando tomou posse, sentiu na pele o tamanho do abacaxi. Agora, quase três anos depois do susto, faz um balanço do seu trabalho. “Nós encontramos a Prefeitura de um jeito que não queríamos - conta ele. Tínhamos o lixo na porta das casas e jogado em frente à Prefeitura, pois há 15 dias não se fazia coleta por falta de pagamento; encontramos dívidas de R$ 25 milhões, e um déficit previdenciário de R$ 32 milhões (dívidas com o fundo de previdência dos funcionários públicos) e ainda, pra ajudar, mais R$ 4,5 milhões de convênios não cumpridos, com dinheiro repassado pelo governo federal”. O dinheiro dos convênios havia sido usado em outras coisas pelo governo anterior, e aí Juvenal ficou num dilema - ou devolvia os R$ 4,5 milhões, que já estavam gastos, ou tocava as obras que se destinavam. “Foi um momento muito difícil diz ele - e então colocamos Deus à frente e pedi ajuda a todos para tocar a cidade. A partir daí passamos a negociar com credores, parcelamos algumas dívidas, e hoje, quase três anos depois, estamos chegando numa situação até favorável, perto daquilo que foi encontrado”. O desafio dos convênios foi superado. O caso da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) é o exemplo típico. “Para Várzea poder continuar recebendo verbas e firmando novos convênios, foi preciso devolver os R$ 4,5 milhões - explica Juvenal. É como se alguém comprasse numa loja e não pagasse, e depois tentasse comprar em

outra. Não ia conseguir, pois o nome está no SPC, no Serasa. No caso da Prefeitura, o nome vai para o Cadin (Cadastro de Inadimplentes)”. Voltando à UPA. “Várzea havia recebido R$ 1,5 milhão do governo federal para construir a UPA. Quando assumi, em janeiro de 2013, não havia nem dinheiro nem UPA, pois havia sido gasto em outras coisas. Resolvemos tocar com recursos próprios o hospital, e logo vamos entregá-lo”, conta Juvenal. Há outros casos do tipo, como a Unidade de Saúde do Jardim Cruz Alta, já entregue, a creche do Jardim Itália, em construção, e outras duas creches e convênios menores. Quanto aos credores, a história foi outra. “Boa parte dos credores compreendeu nossa situação, diz Juvenal. Já pagamos dez milhões, mas faltam alguns ainda”. Juvenal conta ainda que no começo havia dívidas imediatas, com prazo de três dias, com médicos, hospitais e remédios. “Como você pode começar administrar uma cidade com tudo parado?” pergunta. E não era só isso. Juvenal conta que precisava de pneus para ambulância e combustível. “E ninguém queria vender para a Prefeitura”. Até férias de professores e recisão de alguns funcionários não haviam sido pagos. Para limpar a cidade jardins, praças, escolas - por exemplo, empresas locais emprestaram equipamentos, como roçadeiras. Agora Juvenal quer quitar as dívidas - vai chamar os credores e novamente negociar - e quem der o melhor desconto vai receber. E durante esse tempo Juvenal não parou. Está recapeando as ruas, evitando as operações tapa-buraco. “Temos uma malha viária muito judiada, diz ele. Al-

gumas ruas porque foram mal feitas, outras por falta de drenagem, outras pelo tempo em que foram feitas. Não adianta tapar um buraco, pois no dia seguinte vai aparecer outro bem perto. Assim, já recapeamos 113 ruas”. Na Vila Real, a Prefeitura atacou o problema, e agora já entrega alguns títulos de posse. “Vamos entregar 180 escrituras em duas quadras, vamos construir o centro comunitário e vamos colocar toda a infraestrutura naquele lugar, diz Juvenal. Acredito que até o final do meu mandato a Vila Real se torne um bairro de fato”. Várzea credita o problema da falta de água - já resolvido - à ocupação desordenada a partir da década de 1970. “A cidade foi ocupada de forma desordenada, e não investiu em seu abastecimento”. Isso causou algumas crises no passado. Em 1998 a Sabesp assumiu

o abastecimento. Em 2013 Jundiaí socorreu a cidade nos momentos críticos, e no ano passado, quando foi registrada a maior seca dos últimos 84 anos no Estado de São Paulo, Várzea não teve falta de água. “Mas isso foi demorado e houve colaboração de outras cidade. Tivemos autorização para retirar 100 litros dágua por segundo do Rio Jundiaí”, conta o prefeito. Agora a história é outra, e Juvenal está pensando nos próximos anos. Para isso, pretende construir uma represa perto da Marginal do Rio Jundiaí. “Estou tentando a licença junto ao proprietário, pois lá existe uma mina que dá 22 litros por segundo. A idéia é formar uma represa e depois construir um parque, aos moldes do Parque da Cidade de Jundiaí”, explica Juvenal. Resolvido o problema da água, um fator limitador, Juvenal comemora a vin-

da de novas empresas. Só o fato de retirar o esgoto do Córrego Bertioga já trouxe o McDonalds. “Agora deveremos receber um shopping, um atacadista e um novo supermercado, além de outros pequenos negócios”. A hora que tudo estiver pronto, serão mais mil empregos diretos. Sobre reeleição: “Difícil dizer se sou candidato à reeleição, pois tenho certeza que o amanhã a Deus pertence. Adoraria pegar uma cidade do jeito que vou deixar, porque não desejo pra ninguém pegar uma cidade como peguei, mas repito que essa decisão vai ficar lá pra frente, e deve acontecer por ação de Deus. Mas confesso que adoraria ser prefeito de uma cidade tal qual vou entregar”, finaliza.


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