REVISTA | SETEMBRO 2017 | #006
CASA DA CIDADANIA Promover e desenvolver uma cultura cÃvica
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Índice SETEMBRO 2017 Contactos
Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica Rua António Saúde, 11-13 1500-048 Lisboa T: 21 724 86 10 F: 21 724 86 11 S: www.jf-sdomingosbenfica.pt E: geral@jf-sdomingosbenfica.pt Câmara Municipal de Lisboa Geral: 808 20 32 32 Campo Grande: 21 798 80 00 S: www.cm-lisboa.pt PSP - 3ª Esquadra T: 21 710 82 00 F: 21 710 82 96 Regimento de Sapadores Bombeiros T: 808 215 215 Hospital de Santa Maria T: 21 780 50 00
P#04: ENTREVISTA Drª Luís Filipe Vieira
P#11 ESPAÇO PÚBLICO
P#23 Arraial Sénior
P#15 EDUCAÇÃO
P#24 PERFIL Fernando Correia
P#07: Mobilidade elétrica P#19 inteligente AÇÃO SOCIAL P#08: CARRIS Câmara Municipal de Lisboa vai gerir a CARRIS P#09: Arrancaram as obras da Casa da Cidadania
P#20 DESPORTO Segunda edição do Open SD
P#26 CONTO O Homem Grande
P#28 ROTEIRO GASTRONÓMICO P#30 BREVES P#31 VOX POP FACEBOOK
P#27 CULTURA Concertos P#22 solidários Exposição nos jardins Memórias da Quinta de São Domingos no Fórum Grandela da Alfarrobeira
Executivo
EPAL Roturas na rua: 800 201 600 Falta de água: 800 222 425 Lisboa Gás Fugas de gás: 800 201 722 EDP Assistência técnica: 800 506 506
PRESIDENTE
Ficha Técnica Diretor António Cardoso
Propriedade e Edição Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica
António Cardoso Pelouros: Direção Geral Ação Social Comunicação Cultura Educação Recursos Humanos
VOGAL
António Pedroso Pelouros: Segurança
VOGAL
VOGAL
Paulo Silva Pelouros: Desporto Associativismo
Francisco Encarnação Pelouro: Gestão Financeira Saúde
VOGAL
VOGAL
Design e Paginação: C2See Fotografia: José Manuel Costa Impressão: Depósito Legal: Tiragem: 24.000 Periodicidade: Quadrimestral
DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
VOGAL
Pedro Costa Pelouros: Economia Local e Empreendedorismo Inovação
João Boavida Pelouros: Novas Tecnologias
João Dias Pelouros: Espaço Público Espaços Verdes Higiene Urbana Mobilidade Licenciamentos Equipamentos
Gestão autárquica de proximidade
EDITORIAL António Cardoso
Com a chegada das férias, agora já quase na sua fase final, terminou mais um ano de trabalho desenvolvido pelo executivo da Junta de Freguesia e seus colaboradores. Nesta altura do ano, esta perspetiva é mais acentuada na área escolar, quer pelo novo ano letivo que agora se inicia, quer pelas recentes ações que marcaram o encerramento das aulas, e o necessário balanço de final do ano escolar feito pelas direções das escolas em conjunto com todos os professores, educadores e pessoal auxiliar. O final do ano escolar foi marcado pela festa do Dia Mundial da Criança ocorrida nos jardins da Quinta da Alfarrobeira onde participaram os alunos das escolas públicas e privadas da freguesia, mas igualmente pela festa de encerramento escolar. Estes dois momentos contaram com a participação de cerca de 1400 alunos e com muita animação e atividades. Este balanço do ano escolar coincide este ano com a aproximação do final do mandato político e, consequentemente, com o balanço autárquico. O mandato para o qual fui eleito, e que está praticamente a terminar, foi essencialmente marcado pela inauguração das novas instalações da Junta de Freguesia na Quinta da Alfarrobeira e pela reforma administrativa da cidade de Lisboa que, através de um processo de delegação de competências, transferiu para as juntas de freguesias um conjunto de responsabilidades funcionais, que no passado residiam na câmara. Essa delegação de competências obrigou a junta de freguesia a restruturar-se para poder receber as novas funcionalidades. Este passo autárquico contribuiu decisivamente para alterar a matriz de atuação da junta de freguesia, numa gestão de maior proximidade face à resolução dos problemas das populações. Este benefício de proximidade foi essencialmente canalizado para as áreas consideradas prioritárias: Educação, Espaço Público e Ação Social. O final do mandato fica igualmente marcado pelo início das obras da Casa da Cidadania, mais um elemento histórico do património da freguesia que sofrerá uma profunda requalificação, visando a promoção do desenvolvimento cívico e dos desejáveis princípios de cidadania. Quero aproveitar a oportunidade para endereçar os meus agradecimentos a todos os membros do executivo da junta de freguesia, assim como a todos os funcionários e colaboradores, que muito contribuíram para o desenvolvimento de São Domingos de Benfica durante os últimos 4 anos.
António Cardoso Presidente da Junta de Freguesia
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ENTREVISTA
Luís Filipe Vieira
Presidente do Sport Lisboa e Benfica
“Se queres ir rápido vai sozinho, se queres ir longe vai acompanhado.
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ENTREVISTA
■ Cresceu num dos bairros mais emblemáticos da nossa freguesia, o Bairro das Furnas. Como é que recorda esses anos e que imagem guarda da nossa freguesia? □ O Bairro das Furnas é o bairro da minha família e dos meus pais, sempre foi o meu porto de abrigo. Foram tempos com dificuldades, mas com um enorme sentido de afirmação de valores, de companheirismo e de solidariedade. Tempos, em que a rua era palco das brincadeiras e de um convívio permanente entre amigos e vizinhos, muito diferente dos nossos dias, em que isso só acontece quando há festas. Quem anda pelo mundo, nunca deixa de ter guardado no coração esses tempos de infância e de um território especial de afetos. O Bairro faz parte do que sou e também sou, em parte, o resultado dessa vivência. Ali estão os meus amigos de uma vida. ■ Por certo, ali ficou com amigos que perduram. A vida de bairro é mesmo assim, guardam-se memórias, cultivam-se amizades eternas... o seu comentário? □ Sem dúvida. Há amizades que atravessam o tempo, umas através da memória, outras fisicamente porque as pessoas ainda estão vivas e fazem parte das minhas referências de amizade. Esse espírito de bairro é muito forte, como também o era a vivência permitida por uma época em que o tempo era mais disfrutado. Parecia que tínhamos mais tempo, para fazer coisas que hoje o ritmo acelerado das nossas vidas não o permitem. E naquele tempo as grandes dificuldades eram ultrapassadas com a solidariedade de todos, que só existem nos Bairros. ■ O SLB está sediado bem no coração da nossa freguesia. Sente que o Clube faz parte da matriz histórica de São Domingos de Benfica? □ O Sport Lisboa e Benfica é parte integrante da vida da freguesia. Desde que foi construído o antigo estádio da Luz que, sem esquecer o território da sua casa, levamos o nome Benfica a todo o Mundo. Aliás, em bom rigor, o SLB é hoje a mais valiosa marca desportiva portuguesa e uma das poucas com potencial global.
Quando se trabalha sintonizado com os valores, os resultados acabam por surgir. ■ Como interpreta a parceria que existe atualmente entre a Fundação do Benfica e a Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica e qual a sua importância? □ O SLB é muito mais que um clube. É uma instituição desportiva com um enorme sentido de responsabilidade social, não apenas porque o desporto pode ter um papel importante na integração social e na realização de sonhos das crianças e jovens, mas também porque, sendo o maior de Portugal, tudo o que faz tem importância social e económica. A parceria da Fundação Benfica com a Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica resulta da partilha de visões sobre a importância da integração social, da educação, da solidariedade e do desporto. É um esforço conjunto de contribuir localmente para melhores condições de vida e de crescimento e perceber no concreto
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o que isso tem contribuindo para o futuro de tantos jovens é bastante gratificante. ■ A iniciativa de recolha de alimentos que o SLB levou a cabo resultou num rotundo sucesso, acabando por doar mais de 2 toneladas de géneros alimentares a mais de duas dezenas de instituições de cariz social. O SLB é também uma organização que tem bem presente os valores da solidariedade e da responsabilidade social? □ Sem dúvida, o SLB é uma instituição atenta à realidade, que atua para a melhorar. A rede de parcerias da Fundação Benfica é a prova dessa vontade e dessa missão. Se temos uma mais-valia, vamos colocá-la ao serviço da comunidade e daqueles que trabalham todos os dias para concretizar respostas para os portugueses, em especial, para os que mais precisam. Ainda há pouco tempo, depois do Banco Alimentar ter tido menos bens na campanha de recolha que desenvolveu no fim-de-semana da Taça de Portugal, o SLB lançou um desafio para os benfiquistas compensarem essa quebra de alimentos doados. E foi possível recolher mais de 2 toneladas de géneros alimentares. A resposta solidária dos benfiquistas foi excecional, superou todas as expectativas. Quando se é campeão, não é apenas em campo que se dão provas.
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ENTREVISTA
■ Qual é o segredo de um clube que consegue lutar em todas as frentes desportivas, tem diversas modalidades vencedoras em competição, é tetra campeão nacional de futebol, é detentor da melhor centro de formação da europa e tem uma família, segundo alguns estudos, com mais de 14 milhões de adeptos espalhados pelo mundo? □ Não há segredo. O sucesso consegue-se com trabalho, com boas equipas, com foco permanente no caminho a percorrer para atingir os objetivos e com uma permanente sintonia com a alma benfiquista. São vários anos de trabalho para resgatar a memória, a credibilidade, as infraestruturas e um sentido de futuro sustentável para o clube. Os resultados estão à vista no futebol e nas outras modalidades, com grandes talentos da nossa formação a surgirem e uma constante atitude de entrar em campo para ganhar. O SLB é tão grande e tem tanto potencial que tem de ser mais do que qualquer circunstância de tempo ou de liderança. Estamos a fazer esse caminho.
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■ Como interpreta o trabalho levado a cabo pelo executivo da Junta, presidido por António Cardoso? Quando se trabalha sintonizado com os valores, as pessoas e o sentido de missão de uma instituição, os resultados acabam por surgir. São os cidadãos que interpretam o trabalho autárquico. O SLB está muito satisfeito com esta parceria com a Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica. ■ O que significou para si receber a medalha de mérito da Junta de Freguesia de São Domingos, o mais alto galardão atribuído por esta instituição? □ Significou muito. Muito afeto, muito significado e muita gratidão pela iniciativa que calou bem fundo, pelas memórias que avivaram, pelo orgulho que suscitaram junto dos que me são mais próximos e pela oportunidade para estar com muitos amigos do Bairro das Furnas e da Freguesia. Sendo um reconhecimento individual, é o resultado de um percurso de vida, da vontade própria e das vontades de muita gente.
Como disse na cerimónia “Se queres ir rápido vai sozinho, se queres ir longe vai acompanhado”. ■ Este foi um ano recheado de vitórias e por isso mesmo muito intenso, com a realização em parceria de inúmeras atividades sociais, culturais e recreativas. Convidamo-lo a deixar uma mensagem a todos os nossos fregueses? □ Vamos continuar a trabalhar com o mesmo sentido de conquista, de sustentabilidade e afirmação do SLB como o maior de Portugal e uma referência global. Bem sei que o nosso êxito por vezes causa transtorno à vida dos fregueses de São Domingos de Benfica, pelas multidões que acorrem ao estádio e aos pavilhões, por esse motivo agradeço a vossa compreensão porque é nossa intenção continuar a encher recintos desportivos e ganhar. Mas também sei que dessa circunstância resultam oportunidades para o comércio local e para a Freguesia. Em todo o caso, no espetáculo desportivo ou nas outras dimensões sociais, podem contar com o SLB como instituição da Freguesia, de Lisboa, de Portugal e do Mundo.
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Mobilidade elétrica inteligente
A Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica e a Bike Zone estão unidos pela promoção da mobilidade inteligente. A bicicleta é o meio de transporte mais eficaz na cidade em distâncias curtas ou longas, através de bicicletas elétricas com uma autonomia até 100 Kms. Uma alternativa saudável, ecológica e eficiente agora disponível na loja da Bike Zone na Estrada de Benfica nº 400 A/B. Nos países da europa onde as bicicletas elétricas são, nas cidades, uma verdadeira alternativa de mobilidade, o seu uso está a contribuir para o aumento de produtividade dos trabalhadores que evitam os habituais aborrecimentos da mobilidade automóvel. Com importantes impactos saudáveis e ambientais as bicicletas elétricas auxiliam o ciclista utilizando um motor elétrico para transmitir potência para as rodas. O motor elétrico é controlado por um sensor nos pedais. Sempre que o ciclista pedala o motor é acionado automaticamente. É igualmente possível eliminar as tradicionais barreiras impostas pela geografia da cidade. Por exemplo, é possível subir a Rua dos Soeiros a 25Kms à hora numa bicicleta elétrica.
Com o potencial crescimento deste inovador meio de transporte surgirão as estações elétricas para parquear as bicicletas e que serão devidamente equipadas com oficinas móveis e sistemas de carregamento solar. A Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica associa-se assim, aos princípios da mobilidade inteligente, disponibilizando
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MOBILIDADE
bicicletas elétricas personalizadas, ou seja, com o logótipo da freguesia, a alguns dos seus funcionários que com frequência se deslocam em serviço dentro do território. Desta forma, a Junta de Freguesia, através do seu exemplo, espera contribuir para influenciar o recurso alternativo à mobilidade elétrica inteligente.
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CARRIS
Não existe melhor entidade para gerir os transportes em Lisboa do que a Câmara Municipal ■ A Carris é neste momento uma empresa gerida pela Câmara Municipal de Lisboa. Qual a sua opinião acerca desta transferência de competências, numa empresa que sempre viveu com fortes constrangimentos orçamentais? □ Acredito que não existe melhor entidade para gerir os transportes em Lisboa do que a Câmara Municipal. Em primeiro lugar, a Câmara está muito mais próxima das preocupações das pessoas, e das suas necessidades, do que qualquer ministério. Em segundo lugar, se repararmos bem tudo o que interfere com a velocidade comercial dos autocarros é gerido pela autarquia: o desenho dos corredores BUS, os semáforos, a polícia municipal, o ordenamento do território e até a gestão dos parques de estacionamento dissuasores às portas da cidade. A gestão camarária vai permitir acentuados ganhos de eficiência. ■ Pode garantir aos lisboetas que teremos uma Carris mais moderna e, sobretudo, mais funcional, num futuro próximo? □ Não será de um dia para o outro, pois a degradação do serviço da Carris foi muito acentuada, mas posso garantir que a Carris vai melhorar e prestar o serviço que a cidade necessita. Lançámos há poucas semanas o concurso para a aquisição de 165 autocarros e dentro de poucos dias, será lançado outro para comprar 15 autocarros elétricos. Só para que se perceba, há mais sete anos que a Carris não comprava novas viaturas. O resultado foi um ciclo vicioso que levou à perda de dezenas de autocarros, cada vez menos viagens efetuadas e cada vez menos passageiros transportados. O nosso objetivo é inverter esse declínio e trazer cada vez mais pessoas para os transportes públicos. ■ Foi tornado publico que as crianças e os adultos passaram a poder andar nos transportes públicos a preços muito mais acessíveis. Essas medidas estão já a produzir efeitos? □ Desde que a Carris passou para a Câmara, a 1 de fevereiro deste ano, as crianças até 12 anos passaram a andar gratuitamente nos transportes de Lisboa e os
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maiores de 65 anos têm um desconto de 60%. Os resultados são bastante animadores. Quatro meses depois, em maio, tivemos mais 470 mil viagens de maiores de 65 anos e 100 mil de crianças até aos 12 anos. São números que confirmam a justiça desta aposta e da necessidade de ter tarifários competitivos com o automóvel. Uma família com duas crianças com menos de 12 anos poupa, com os novos preços, 840 euros por ano. É a diferença entre ser mais barato andar de carro, como era, para passar a ser mais económico fazer as deslocações nos transportes públicos. ■ Que mudanças, a curto e médio prazo, iremos assistir na Carris? □ Depois da mudança dos tarifários, a prioridade seguinte é a contratação de mais 220 motoristas e a aquisição de 250 novos autocarros até 2019. Neste momento, já foram contratados 52 motoristas, que estão a ter formação. É um processo mais lento, pelas regras da contratação pública, do que queríamos e a cidade necessita. É um passo absolutamente necessário para a Carris poder cumprir os seus horários, expandir a rede e aumentar a fiabilidade do serviço. ■ Que outras melhorias podem os lisboetas esperar ao nível dos transportes públicos na capital? □ Uma das nossas maiores apostas na Carris é a nova rede “Carreiras de Bairro”. Foi pensada e desenhada para facilitar as pequenas deslocações e a mobilidade e vida dentro do bairro, passando sempre pelos mercados, centros de saúde, farmácias, escolas e principais eixos de transporte. Já estrearam 4 das 24 novas carreiras que estão previstas. Assim tenhamos os autocarros necessários, vamos estender este serviço a toda a cidade. São Domingo Benfica terá uma destas novas linhas. A segunda prioridade é o regresso dos elétricos. Os elétricos são uma das imagens da cidade e permitem, principalmente na sua modalidade articulada, o transporte em massa de passageiros de uma forma rápida, cómoda e ambientalmente sustentável.
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Arrancaram as obras da Casa da Cidadania, um espaço cívico
O dia 11 de julho ficou marcado pelo arranque das obras da futura Casa da Cidadania. Neste momento simbólico, e na presença do Vereador da CML com o Pelouro dos Direitos Sociais, João Afonso, António Cardoso, Presidente da JFSDB afirmou que este é um “projeto pioneiro na cidade de Lisboa que tem como objetivo, como o próprio nome indica, criar um espaço agregador que fomente cidadania” ao mesmo tempo que “vai permitir a recuperação de um património há muito degradado e colocá-lo ao serviço da freguesia”. Esta obra resulta do protocolo assinado com a CML que visa à recuperação e revitalização do edifício denominado “Creche Grandela”, localizado na Estrada de Benfica, 417, no Bairro Grandela, para aí implementar o Projeto “Casa da Cidadania”. As “CASAS DA CIDADANIA”, um projeto da CML, têm como missão um conjunto de princípios e objetivos que se concretizam numa rede de infraestruturas, e são espaços de proximidade que têm como objetivo primordial a instituição de pontos comunitários de trabalho, para servir organizações sediadas que promovam a vida social e comunitária da cidade e os processos de interação entre os vários sectores da população. São espaços acessíveis
CASA DA CIDADANIA
e abertos a todas as pessoas que queiram utilizá-los. Os objetivos são promover o desenvolvimento comunitário, com base em metodologias participadas da população
“Casas da Cidadania” contribuir para o desenvolvimento do espírito cívico e da consciência social dos indivíduos, fomentando a sua prática individual e social e promovendo uma cultura de cidadania. Sendo equipamentos criados para o público em geral, a Casa da Cidadania é um ponto de encontro, de partilha de interesses, de conhecimentos e de intervenção social, promotoras de dinâmicas em torno do território e das necessidades dos seus moradores, dos que ali desenvolvem a sua atividade profissional ou estudam, funcionando como incrementadoras de um modelo de intervenção popular, importante na identificação e reivindicação de necessidades, constituindo-se como espaço da vox populi e determinante na articulação entre as comunidades e o Poder Local, as instituições, as organizações e os restantes cidadãos. A recuperação do imóvel pela Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica, permitirá restabelecer no Bairro Grandela um renovado “lugar” de memória, especialmente vocacionado para o apoio
que reside, trabalha ou estuda num determinado território, num esforço conjunto de promoção da Cidadania e dos Direitos Sociais. É objetivo primordial do projeto municipal
cívico e artístico-cultural à população, razão pela qual a Junta de Freguesia manifestou interesse em estabelecer colaboração, com vista a permitir a afetação, àquele projeto, do imóvel referido.
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ESPAÇO PÚBLICO
NÚMEROS DA FREGUESIA
MAIS E MELHOR
ESPAÇO PÚBLICO 2.000 NIVELAMENTO DE PASSADEIRAS
Mobilidade para todos
Requalificar e ordenar o estacionamento
ARTÉRIAS REPAVIMENTADAS
Programa Pavimentar Lisboa
7 requalificações e 1 novo
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CALÇADAS REQUALIFICADAS
m2
Melhorar acessibilidades
965
NOVOS LUGARES
Bolsas de estacionamento
100.000
REQUALIFICAÇÕES PAISAGÍSTICAS
135
14 m2
PARQUES INFANTIS
Combate ao estacionamento abusivo
80% 8.000
NOVOS LUGARES
PILARETES INSTALADOS
Sustentabilidade ambiental
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ESPAÇO PÚBLICO
Parque Bensaúde HISTÓRIA
A Quinta Bensaúde pertenceu originalmente aos Franciscanos tendo posteriormente sido comprada pela Família Bensaúde que mais tarde a vendeu ao Estado. A Quinta foi cedida pelo Estado à Câmara Municipal de Lisboa por 30 anos, tendo o auto de cessão sido concretizado em 1997. Atualmente, a manutenção do Parque é da responsabilidade da Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica, desde a delegação de competências que ocorreu na cidade em 2014.
Antes da abertura ao público desenvolveu-se uma intervenção de limpeza e desmatação do Parque, bem como a colocação de equipamentos de lazer, recreio e cultura (bancos, mesas de merenda, papeleiras, brinquedos e estátuas, quiosques do ramo alimentar), a melhoria dos pavimentos e percursos, por forma a criar as condições mínimas que permitiram à população uma apropriação gradual do Parque. O Parque Bensaúde, pelas suas caracte-
rísticas únicas, que têm essencialmente que ver com a sua génese e com a sua centralidade na zona urbana, constitui-se como uma das mais importantes zonas verdes de recreio e lazer da freguesia e é, hoje em dia, um sítio de referência para os habitantes da mesma. Em 2016, a Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica criou uma nova entrada, através da Estrada da Luz, o que conferiu uma maior visibilidade ao Parque com a consequente crescente utilização.
PROPOSTA FUTURA A Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica considera fundamental que, para a crescente e desejável utilização quotidiana do Parque, sejam melhoradas as condições básicas de suporte à atividade lúdica e recreativa. Nomeadamente ao nível da construção de novos pavimentos, rede de drenagem e iluminação, criação de instalações sanitárias e casa do guarda. Uma vez que o Parque Bensaúde acolhe um vasto e significativo conjunto de espécies arbóreas e se insere junto a uma malha urbana bastante densa e populacional, é fundamental a criação, no interior do Parque, de uma rede de combate a incêndios. Existe no Parque um conjunto interessante de equipamentos destinados ao recreio: duas zonas distintas de parque infantil, parque fitness, parque de merendas e parque canino. Contudo, precisam de ser melhorados e/ou requalificados, particularmente as zonas infantis, através de pequenas reparações e recarga do areão. É também necessário a colocação de bebedouros que sirvam quer o parque infantil quer o parque canino.
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ESPAÇO PÚBLICO
São Domingos de Benfica
está a melhorar POR SI
Rua António Saúde
A Junta de Freguesia procedeu recentemente ao início das obras de requalificação da Rua António Saúde, junto à Quinta da Alfarrobeira. A obra, que terá um prazo de execução de 90 dias, prevê, para além do reperfilamento das vias de circulação automóvel, o ordenamento do estacionamento e as melhorias das condições de mobilidade e de acessibilidade pedonal. Esta obra implicará a criação de 139 lugares de estacionamento regular num total de 241 lugares de estacionamento. Proceder-se-á ao redimensionamento e à requalificação das zonas ajardinadas, com novas plantações de árvores e arbustos, assim como a automatização do sistema de rega. Ao nível da iluminação serão colocados equipamentos mais eficientes e com intensidades adequadas ao projeto. Por forma a minimizar o transtorno na circulação de pessoas e viaturas, a obra deverá ser executada de forma faseada, permitindo sempre o livre acesso a pessoas e à utilização das garagens. Os moradores poderão utilizar a zona de estacionamento junto à Junta de Freguesia, nas antigas instalações do exército, como forma de mitigar os problemas resultantes da limitação de estacionamento durante a obra.
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ESPAÇO PÚBLICO
166
Estrada da Luz junto às Torres de Lisboa
NOVOS LUGARES DE ESTACIONAMENTO
Na continuação da melhoria das soluções de estacionamento, para quem habita e trabalha na freguesia, iniciaram-se as obras de mais duas bolsas de estacionamento: O impasse à Rua Sousa Loureiro, um espaço entre prédios degradado há uma série de anos e que já tinha sido aberto à população, vai ser agora pavimentado e o respetivo estacionamento ordenado para que aquela bolsa seja adequadamente otimizada, criando assim 76 novos lugares de estacionamento. Na Estrada da Luz, junto às Torres de Lisboa, uma zona igualmente deficitária de estacionamento, no espaço degradado, procedeu-se à requalificação, pavimentação e ordenamento do espaço, que vai criar 90 novos lugares de estacionamento.
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Impasse à Rua Sousa Loureiro
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DESPORTO
FITNESS NA RUA PARA TODOS TREINO FUNCIONAL . ZUMBA . STRONG DANÇA . MODALIDADES HOLÍSTICAS
PREMIUM FITNESS
JULHO 1,2 / 15,16 / 29,30 . SETEMBRO 9,10 / 23,24
JAZZY FIGHT CLUB
JULHO 8,9 / 22,23 . SETEMBRO 2,3 / 16,17 TODOS OS FINS DE SEMANA DAS 10H ÀS 12H NO FITNESS PARQUE DA RUA TENENTE CORONEL RIBEIRO DOS REIS/CALIFA.
ENERGY
JULHO 2, 9, 16, 23 E 30 TODOS OS FINS DE SEMANA DAS 10H ÀS 12H NA PLACA CENTRAL DE SETE RIOS ENTRE A ESTAÇÃO DO METRO/CP E O CENTRO DE SAÚDE. APOIO
* Interrompe em Agosto e recomeça em Setembro
T: 21 724 86 10 | E: geral@jf-sdomingosbenfica.pt
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EDUCAÇÃO
NÚMEROS DA FREGUESIA
MAIS E MELHOR
EDUCAÇÃO 900 CRIANÇAS
Participam anualmente nas Pausas Lectivas
Servidas por dia. Confeção própria e adequada às necessidades das crianças
PARCERIAS PÚBLICAS, PRIVADAS E IPSS No âmbito do projecto “Crescesmos juntos”
1000
14 CRIANÇAS PARTICIPAM ANUALMENTE NO CORSO DE CARNAVAL
Número de Kits entregues por aluno, por ano lectivo
600
7 REFEIÇÕES ESCOLARES
KITS MATERIAL ESCOLAR
ACADEMIAS DESPORTIVAS E CULTURAIS + DE 600 CRIANÇAS
1200
Escolas públicas e privadas
2000 ASSISTENTE OPERACIONAL POR 25 ALUNOS
(rácio legal 1 por 40)
FAMÍLIAS
Participam anualmente no Natal na Quinta
1
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SETEMBRO 2017| P#15
EDUCAÇÃO
Festa de Encerramento do Ano Letivo das AEC
Decorreu dia 22 de junho, nas Escola públicas da freguesia, a festa que assinalou o Encerramento do Ano Letivo das Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC) da Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica. Durante a festa, os alunos tiveram oportunidade de levar a cabo um conjunto de apresentações que revelaram um pouco do trabalho que foi desenvolvido nas AEC durante o corrente ano letivo, ao nível das disciplinas de Inglês, Atividade Física e Desportiva e Atividades Lúdico Expressivas. Nesta que foi a “Festa dos Valores”, cada turma realizou uma apresentação onde expôs um dos valores trabalhados ao longo do ano: o Respeito, a Tolerância, a Igualdade, a Solidariedade, a Justiça, a Responsabilidade, a Autoestima, a Liberdade e a Empatia. O desafio consistia em os familiares presentes descobrirem qual o valor que estava a ser apresentado, antes do mesmo ser divulgado pelos alunos. P#16 |SETEMBRO 2017
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EDUCAÇÃO
Festa de Encerramento das CAF/AAAF
As CAF/AAAF (Componente de Apoio à Família / Atividades de Animação de Apoio à Família) da Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica encerraram as suas atividades deste ano letivo com uma grande festa no Pavilhão N.º 2 do SL e Benfica, no passado dia 24 de junho. S: www.jf-sdomingosbenfica.pt | F: www.facebook.com/jfsaodomingosbenfica |
SETEMBRO 2017| P#17
AÇÃO SOCIAL
Caixa do Bebé ALARGADA A TODAS AS FAMÍLIAS
O projeto “Caixa do Bebé” tem como principal objetivo apoiar famílias que se encontrem em situação de fragilidade social, através da atribuição de kits com bens essenciais para um recém-nascido. Este kit consiste numa caixa de cartão adaptada para servir de berço e vai acompanhado por fraldas, chuchas, roupas, biberões produtos de higiene, entre outros. Contempla também consultas de pediatria gratuitas ao longo do primeiro ano do bebé (1.º mês, 6.º mês e 12.º mês). Para além desta vertente assume, igualmente, uma preocupação com a segurança rodoviária através da criação de um banco de cadeirinhas.
Para mais informações e candidaturas à “Caixa do Bebé” contacte o Departamento de Ação Social da Junta de Freguesia através do numero 21 724 86 10
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AÇÃO SOCIAL
NÚMEROS DA FREGUESIA
MAIS E MELHOR
AÇÃO SOCIAL 100 CABAZES MENSAIS AJUDA ALIMENTAR
25 425
PARAGENS DO PORTA À PORTA Paragens pelos principais pontos da freguesia
Participam todos os anos no Praia Campo e no Verão Radical
Agregados familiares acompanhados
REFEIÇÕES DIÁRIAS
Programa “Zero Desperdício”
1000
80 INSCRITOS NO GABINETE DE INSERÇÃO PROFISSIONAL
ATENDIMENTOS SOCIAIS
18 50
CRIANÇAS E JOVENS
CAIXAS DO BEBÉ
Número de Kits entregues com bens essenciais para o recém-nascido
REFERENCIAÇÕES Através da Linha de Apoio ao Idoso
1440
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DESPORTO
Ténis de grande nível na 2ª edição do “Open de São Domingos” Manuel Sousa entrega o prémio a João Monteiro
Decorreu entre o dia 17 e 25 de junho a 2ª edição do “Open de Ténis de São Domingos”. João Monteiro conquistou o título mais importante da sua jovem carreira, no 2º Open de São Domingos, torneio internacional de ténis, com 23 mil euros em prémios monetários (25 mil dólares), a contar para o ranking mundial do ATP World Tour, que decorreu no São João Ténis Clube. O campeão nacional absoluto, de 23 anos, a completar um ano de profissionalismo depois de quatro temporadas no circuito universitário norte-americano, somou o seu terceiro título internacional, o segundo em Portugal e o segundo em 2017. João Monteiro, 2º cabeça de série, derrotou na final de singulares outro português, P#20 |SETEMBRO 2017
O vogal do desporto Paulo Silva com o vencedor Carlos Leitão Nuno Borges, com apenas 20 anos, vindo da fase de qualificação, que procurava carimbar a “dobradinha” depois de, na
véspera da final, ter-se apoderado do troféu de pares, ao lado do seu amigo Francisco Cabral.
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DESPORTO
A final de singulares, sofreu um atraso de mais de duas horas devido à chuva, mas o público presente não arredou pé, tal era a qualidade do confronto, que decorreu durante duas horas e quatro minutos e terminou com os parciais de 6-4, 1-6 e 7-5. «É, sem dúvida o meu título mais relevante porque, em termos de pontos é muito importante, são mais 9 pontos (ATP) do que um torneio de 15 mil dólares. Estes 27 pontos ajudam-me bastante para atingir os meus objetivos para o resto do ano», referiu o 397º classificado no ranking mundial, que atingiu a sua melhor marca de sempre. Nuno Borges, 20 anos, ainda amador e jogador no circuito universitário norte-americano, que surge apenas no 1264º posto do ranking mundial, fez uma prova sensacional. Vindo da fase de qualificação, apurou-se para a sua primeira final de singulares e por pouco não a ganhou. «Odeio perder e desta forma nunca sabe bem, mas sem dúvida que foi uma boa semana», disse o semifinalista do poderoso NCAA (1ª divisão do campeonato universitário norte-americano). O jogador da Maia referiu-se a «perder desta forma» porque a final poderia ter caído para qualquer lado e teve variadíssimas alternâncias de poder. Os dois finalistas defrontaram-se pela segunda vez, depois de Monteiro ter derrotado Borges na primeira ronda do “Future de Idanha-a-Nova”, em julho do ano passado, também sobre “hardcourts”, por
7-5 e 6-2, naquele que foi, então, o seu primeiro troféu em torneios a contar para o ranking mundial. Durante a última jornada do Open de São Domingos realizou-se também um torneio de ténis em cadeira-de-rodas, com a presença de três dos quatro jogadores da seleção nacional que esteve presente no último Mundial: Paulo Espírito Santo, Carlos Leitão e João Sanona, aos quais se juntou Francisco Aguiar.
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Também a final de cadeira-de-rodas foi a três sets, com Carlos Leitão, sete vezes campeão nacional na especialidade, a derrotar João Sanona, por 6-3, 2-6 e 10/6. Em duas edições, o Open de São Domingos atribuiu o troféu apenas a portugueses, o que nos orgulha: em 2016, Frederico Gil em singulares, João Domingues e Nuno Deus em pares; em 2017, João Monteiro em singulares, Nuno Borges e Francisco Cabral em pares.
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Exposição Memórias de São Domingos no Fórum Grandela
Foi inaugurada na tarde do dia 28 de junho, no Fórum Grandela, a Exposição “Memórias de São Domingos de Benfica”, que estará patente ao publico até ao dia 15 de setembro. Desenvolvido pelo Instituto de História Contemporânea (IHC-UNL/FCSH) em parceria com a Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica, o projeto de investigação “Memórias de São Domingos de Benfica” integra o programa Memória para Todos e dedica-se à identificação, recolha, estudo e divulgação de testemunhos, histórias, memórias e objetos de todos aqueles que participaram na construção da história desta freguesia. Esta exposição, promovida pela Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica, assinala um momento fundamental do projeto, visando partilhar o primeiro conjunto de histórias e memórias recolhidas em estreita colaboração com as diferenP#22 |SETEMBRO 2017
tes instituições locais. Inaugurou-se, simultaneamente, um espaço aberto ao público em geral, onde se pretende construir, de forma colaborativa, uma cronologia dedicada à história desta freguesia, tendo o século XX como principal objeto de estudo. Os conteúdos recolhidos farão parte de um arquivo dinâmico e aberto, destinado a preservar e partilhar as memórias da freguesia, contribuindo para aprofundar o conhecimento histórico desta zona da cidade de Lisboa assim como a promoção e valorização da memória coletiva. O programa “Memória para Todos”, promovido pelo Instituto de História Contemporânea (IHC), dedica-se ao fortalecimento da cultura e da memória histórica, visando apoiar e consolidar o estudo, organização e valorização do património cultural em geral. Memória para Todos é um programa de investigação científica
que, em colaboração com a sociedade — envolvendo uma rede alargada de parcerias, nomeadamente associações cívicas, escolas e autarquias — desenvolve novos modelos de co - produção, partilha e transferência de conhecimento. Tem postais, fotografias e filmes, que testemunhem a sua vida familiar na Freguesia de São Domingos de Benfica? Tem recordações da antiga paisagem rural, outrora preenchida por quintas, jardins e matas, assim como a paisagem fabril e urbana da primeira metade do séc. XX? Guardou os bilhetes de elétrico, ou outros documentos que testemunhem a sua vida quotidiana na Freguesia? Partilhe-os connosco e faça História partilhando a sua. Por fim, uma palavra especial de agradecimento a toda a equipa de investigação pelo excelente trabalho de Coordenação e Investigação Científica desenvolvido pelas investigadoras do Instituto de História Contemporânea (IHC-UNL/FCSH), Inês Castaño, Inês Queiroz e Sofia Diniz e ainda à formidável conceção gráfica da Exposição idealizada pela Designer Mafalda Diniz. Por último, os agradecimentos à Dra. Vera Mendes (Fórum Grandela) pelo seu empenho e dedicação no apoio ao Projeto agora materializado em exposição, tão importante para a memória coletiva de São Domingos de Benfica.
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Arraial Sénior
A Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica realizou, no dia 27 de junho, o seu tradicional Arraial Sénior +55. A iniciativa, que decorreu na Escola Frei Luís de Sousa, contou com a presença de cerca de duas centenas de seniores da nossa Freguesia assim como com a presença do Presidente da Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica, António Cardoso e dos Vogais Paulo Silva e João Dias. Este arraial contou ainda com o apoio de muitos funcionários e colaboradores da Junta de Freguesia que foram inexcedíveis no apoio à realização e organização deste evento e a quem a JFSDB agradece o empenho e dedicação demonstrados ao longo de todo o dia e que foram decisivos para o enorme sucesso deste Arraial. Esta iniciativa da Junta de Freguesia, especialmente pensada para proporcionar aos nossos seniores e familiares um dia diferente e simultaneamente assinalar Santo António na nossa Freguesia, foi dirigida a todos os Fregueses com 55 ou mais anos e contou com um programa repleto de animação. E foram vários os momentos altos ao longo do dia, desde a “bela sardinhada” à música variada e à dança, que muito contribuíram para animar este dia tão especial para os nossos seniores. O Arraial Sénior é também uma oportunidade para nos focarmos no papel que os nossos seniores representam no seio familiar, para testemunharmos a sua importância nas nossas vidas e para afirmarmos a exigência de políticas que favoreçam o seu desenvolvimento e fortalecimento.
PERFIL Fernando Correia
Uma voz inconfundível da televisão e da rádio que fala da sua vida profissional, dos méritos da escrita, a sua última paixão, e do encanto que nutre por São Domingos de Benfica bem patente através da descrição das suas memórias
■ O Fernando Correia é um homem da televisão, da rádio mas também da escrita, tendo inclusive publicado alguns livros. O que tem mais poder, a voz ou a escrita? □ É difícil dizer. Gosto muito de uma boa escrita. Gosto muito da língua portuguesa que tão mal falada e escrita é. No entanto, a voz tem um poder imediato que a escrita não tem. Por outro lado e para contrariar tudo isto, ou quase, a escrita (boa ou má) fica para sempre e a voz vale, sobretudo, pelo momento. Nesta altura em que completo 60 anos de carreira radiofónica e televisiva, prefiro a escrita. Percebe – se a razão. Creio. ■ Enquanto radialista, e “relatador” de futebol, qual o momento mais marcante da sua carreira? □ O futebol surgiu na minha carreira por acaso. A minha formação é em sociologia, com especialização em sociologia da comunicação, e só me iniciei na reportagem desportiva após 6 ou 7 anos de trabalho como locutor e repórter da Emissora Nacional. Depois de ter ido às ex – colónias portuguesas fazer reportagens de guerra e de ter sido censurado pelo governo da altura, ou por “esbirros” ao seu P#24 |SETEMBRO 2017
serviço, entendi ser melhor dedicar – me ao futebol ou ao desporto de uma maneira geral para não perder o meu ganha – pão e não ter de sofrer, de forma objetiva, com tudo o resto. ■ Como é que um homem da comunicação, principalmente ligado ao desporto, tem acompanhado o que se está a passar no futebol em Portugal? □ Infelizmente, o futebol é “mentira”. O jogo de interesses é superior ao jogo jogado em campo e a rivalidade entre os principais clubes é absolutamente irracional, na maioria dos casos. Não gosto do futebol assim e peço às pessoas de boa vontade que emendem o passo, porque senão qualquer dia não há ninguém nos estádios e nós, se quisermos ser honestos por obrigação de consciência, teremos de denunciar tudo o que está mal e o que se faz de errado. ■ A Rádio Amália é já um projeto vencedor e a sua “bancada central” um caso de sucesso. A que se deve esse mediatismo do seu programa? Sobretudo aos ouvintes e à forma como eles encaram o programa, ou seja, como
uma tribuna livre em que cada um pode dar a sua opinião “sem filtros”, nem estigmas de consciência. A revolução de 25 de Abril de 1974 também serviu para isto, para dar voz às pessoas e para permitir que elas tenham opinião. A ditadura já lá vai e depende de nós, da nossa vontade, da nossa consciência, enquanto cidadãos, evitar que ela regresse.
■ Viveu durante um período da sua vida na Freguesia de São Domingos de Benfica. Que tipo de relação mantém com a nossa freguesia? □ Vivi bastante tempo na freguesia. Primeiro com os meus pais, na Rua António Nobre e andei na Escola da Dona Alice, eu e mais tarde um dos meus filhos. Quando casei fui viver para a praceta Conde de Ottolini e ia todos os dias almoçar ao “Ferro de Engomar”. São boas recordações, naturalmente, até porque os meus dois primeiros filhos nasceram na freguesia. São as memórias de infância, as mais fortes, as que ficam, as que se transformam em história de vida. A minha mãe continuou a morar na freguesia, na Estrada de Benfica, até à sua partida para o
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PERFIL
Um homem da televisão, da rádio e da escrita porque é um homem de cultura; porque “vive” perto dos cidadãos; porque é um democrata; e porque já foi quatro vezes Campeão ao lado de um grande Clube sediado na sua freguesia. Um grande abraço para o António Cardoso e conto com a sua vitória na próximas autárquicas a bem dos “fregueses” e para que prossiga no seu trabalho, sempre próximo dos cidadãos, e percebendo que o Presidente da Junta e a própria Junta existem, por ser essa a verdadeira dimensão do “poder popular”.
infinito da vida. Mas guardo são Domingos de Benfica no meu coração, porque faz parte de mim. ■ Como qualifica o trabalho que tem vindo a ser feito pelo atual executivo da JFSDB, liderado pelo seu presidente António Cardoso? □ Gosto muito do Presidente António Cardoso porque ama a freguesia; porque tem orgulho naquilo que faz; porque faz bem;
■ Como analisa o problema crescente do envelhecimento da população bem como os problemas associados à solidão? □ É uma questão social que tem a ver com a falta de esperança e de confiança no futuro. Creio que a tendência é para reverter a situação, mas para isso acontecer, as pessoas precisam de acreditar no futuro da freguesia e confiar no voto que entregaram. Governos de anos passados fizeram muito mal à freguesia e a Portugal inteiro. É necessário fixar as populações e dar -lhes razões para elas acreditarem na solidez da proposta que se lhes faz agora. Se as pessoas sentirem solidez de acção e
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confiança é perfeitamente natural que se fixem na freguesia e contribuem para que haja descendência. Emprego, empresas, oportunidades, movimento, são situações fundamentais que contribuem para a fixação das pessoas e para a sua confiança. ■ Podemos esperar mais algum projeto literário para breve? □ Depois do “Piso 3, quarto 313”, do “Homem que não tinha idade”, do livro biográfico sobre o meu querido amigo Mário Moniz Pereira, vai ser editado, em Setembro, o livro “E se eu fosse Deus ?” que configura histórias reais de pessoas “sem abrigo”. É um livro real, no qual deposito muita esperança em termos de mostragem da realidade, pelo menos na cidade de Lisboa. No início de 2018 será publicado o livro das minhas memórias (60 anos de rádio, televisão, jornais e livros). ■ Há mais alguma novidade que nos queira adiantar? □ A novidade pode ter a ver com algo que diz respeito ao Governo Português e à Câmara Municipal de Lisboa. Mas sobre essa matéria não posso adiantar mais nada, porque não depende mim. SETEMBRO 2017| P#25
CONTO
O homem
grande
Maria Armanda Iglesias Azevedo
O homem grande morreu. Amanhã sairá em to-
grande a plantar as alfarrobeiras. Que tinham sido
toque de cada pedra daquele passeio enquanto
dos os jornais. Amanhã será afixado em todos os
os seus pés grandes, de homem grande a sulcar os
o pai o empedrava com os seus braços fortes.
murais. O homem grande morreu hoje. E hoje, o
caminhos da mata de Monsanto. Que tinha sido
Na minha história do homem grande, o homem
povo não tem onde o sepultar. Se fosse um poe-
das suas mãos grandes, de homem grande o edi-
grande é um homem que estranha as casas fe-
ta sepultar-se-ia nas margens de um livro. Como
ficar da primeira pedra do Convento. Que tinham
chadas. As casas com janelas e portas fechadas.
era um homem livre, o homem grande, deveria ser
sido os lábios do homem grande os primeiros a be-
Um homem que não consegue perceber porque é
sepultado numa nuvem que viajasse no dorso do
ber da frescura das águas do chafariz do Largo.
que a cidade cresce para cima. O homem gran-
vento norte. O homem grande tem o tamanho da
O guarda-noturno garante que foi o homem gran-
de que conto na minha história, não entende os
estrada. O povo, curioso e entristecido, propunha
de quem trouxe de Africa, da India, do Oriente e
automóveis, nem as pessoas dentro dos automó-
tumulá-lo ali mesmo, no lugar onde ele sempre
mesmo das Américas todos os grandes e ferozes
veis. Nem as pessoas que vivem nas casas com
pertenceu.
animais para o Jardim Zoológico.
janelas e portas fechadas. Sozinhas, mesmo aque-
O homem grande era conhecido por todos. No
A minha vizinha torta conta que no são martinho
las pessoas que põem a mesa para si e para as
entanto, ninguém conhecia o homem grande. O
o homem grande era o homem que bebia mais
pessoas que moram com elas. Nas casas fechadas
homem grande sempre esteve nas conversas de
vinho. Conta que era ele quem acendia as foguei-
nunca cheira a caldo verde, disse-me o homem
café, nas esquinas, nas praças, nos bancos de
ras à hora do sol se pôr e que era ele quem apa-
grande. Por detrás das janelas fechadas cheira a
jardim, nos jogos das damas, nas batotas, nos ci-
gava as fogueiras à hora do sol nascer.
vidas congeladas e aquecidas em micro-ondas,
garros…
No estádio, em domingos de jogo, nos cafés que
consumidas à pressa, sem sabor e sem tempero.
Há quem diga que o homem grande sempre foi
são estádios em domingos de jogo, há sempre
Eu soube ver que o homem grande sabia reparar
velho. Que o homem grande era velho mesmo
quem lembre que o homem grande jogou à bola
na falta de vida na vida das gentes. Nos rostos
quando os avós dos nossos avós eram velhos. Que
com Eusébio.
que envelhecem sem darem por isso. Era capaz
o homem grande sempre teve o cabelo branco,
Os putos da rua invejavam o homem grande por
de olhar nos olhos desses rostos que envelhecem
que a sua pele sempre foi rugosa, que as suas
este conseguir tocar os aviões. Invejavam-no por-
sem vida e sem tempo. Sem darem pelo tempo a
mãos sempre foram ásperas. Há quem diga que
que o homem grande conseguia tocar mesmo
passar por eles. Sem a vida lhes dar tempo para
nos seus ombros largos, de homem grande, sem-
aqueles aviões que passam mais alto e riscam o
envelhecerem cheios de vida.
pre pousaram os estorninhos.
céu de branco. Sempre que passa um avião que
Se um dia eu tiver que contar a história da história
No mercado, ouviu-se alguém dizer que o homem
risca o céu de branco, os putos da rua pedem um
da vida do homem grande, vou dizer que a vida
grande não se lembrava do regaço de sua mãe.
desejo e o desejo é serem tão grandes como o
do homem grande foi uma viagem que fez a pé
Que não se lembrava de ter tido uma mãe, uma
homem grande, para poderem tocar nos aviões.
e maioritariamente só. Vou dizer que o percurso
mãe grande, que vendia flores. Que por não se
Eu também conheci o homem grande. Eu tam-
dessa viagem o levou a uma individualidade que
lembrar de ter tido uma mãe que vendia flores,
bém tenho uma história para contar sobre o ho-
todos nós procuramos negar. Vou contar que o
não se lembrava da voz da mãe a apregoar as flo-
mem grande. Uma história simples, sem a magni-
mundo foi a casa mais pequena onde o homem
res de todas as cores do arco-íris. Esse alguém disse
tude das grandes construções, dos grandes mitos
grande já morou.
também que o homem grande não se lembrava
dos tempos antigos. A minha história conta apenas
Se um dia conseguir contar a história da história
dos braços de seu pai. Que não se lembrava de
o agora que foi aquele dia em que o encontrei
da vida do homem grande, vou conjugá-la no
ter tido um pai, uma pai grande, que calcetava
na paragem do 46. A minha história contém nela
futuro e enriquecê-la de memórias e movimentos.
os passeios. Que por não se lembrar de ter tido um
apenas as palavras que ouvi do homem grande.
Vou dar-lhe continuidade. Vou dizer que o homem
pai que calcetava os passeios, não se lembrava
Ouvi, na paragem do 46, as palavras do homem
grande não morreu hoje. Vou jurar que ele apenas
do som hipnotizante do martelo a bater nas pe-
grande dizerem que se lembra das cores que as flo-
está a repousar.
dras pretas e brancas, brancas e pretas.
res tinham no tempo em que a mãe as vendia num
Se eu contar a história do homem grande, vão per-
No outro dia, numa mesa do Califa, entre beberi-
cesto que trazia à cabeça. Ouvi as palavras dize-
ceber que o seu inquietamento lhe permitiu a paz
cos de café, alguém dizia que tinha sido o homem
rem que o homem grande se lembra do som do
para adormecer.
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Concertos solidários nos jardins da Quinta da Alfarrobeira enriquecem o cartaz cultural da cidade
CULTURA
Decorreu, durante o mês de junho um ciclo de quatro espetáculos, de entrada livre, nos Jardins da Quinta da Alfarrobeira. Este ciclo de concertos solidários, que contou com o apoio do Instituto Português de Oncologia (IPO) iniciou-se com uma Audição de Piano, organizada pelo Prof. Fernando Lopes, do Conservatório de Lisboa. Seguiram-se a Orquestra Ligeira do Exército e a Filarmónica Cultural Ericeira. Por fim, Rui de Luna em concerto “Alma Latina”, acompanhado por um Ensemble e o Coro Laudate de Lisboa subiu ao grande palco, com o apoio do Museu Nacional da Música, EGEAC, Turismo de Lisboa e Hotéis Marriott. Com Rui de Luna subiu também ao palco a atriz Sofia Aparício, a dar voz aos poetas, de Lorca a Sofia, de Botto a Barreto e o privilégio de um ensemble musical com 10 excelentes músicos. Do programa, constou esta grande viagem com início no mediterrâneo musical. Sonoridades Napolitanas, Romanas, Florentinas, Andaluzas, uma revisitação dos grandes temas da nossa alma musical
lusitana e uma viagem que atravessa oceanos até paragens Sul Americanas. Foi dada voz a temas imortais como: os tangos de Gardel e Piazzolla. Assistiu-se à estreia em Portugal do Rojo Tango de Ziegler. Com a famosa Granada, Hijo de la Luna, Concerto de Aranjuez, o imortal tema Homem do Leme em versão heroica a par de um Volare, Senza Fine, Arrivederci Roma e a finalizar o Gladiatore de Hanns Zimmer. Um programa fascinante que encantou os presentes e que contou com direção musical e com os arranjos do jovem pianista e compositor Hélder Godinho. Uma grande produção com luzes de Anabela Gaspar num cenário deslumbrante e a sonoplastia de Fernando Abrantes. O cenário foi mágico, como foi nos Jerónimos e nas Ruinas do Convento do Carmo. S: www.jf-sdomingosbenfica.pt | F: www.facebook.com/jfsaodomingosbenfica |
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ROTEIRO GASTRONÓMICO
Uma nova realidade gastronómica é atraída por São Domingos
Não são apenas os mais jovens que se sentem atraídos pela gastronomia gourmet do apelidado “fast food”, mas sim toda uma população residente que percebeu e aderiu a uma nova tendência na restauração de proximidade. A nossa freguesia tem o mérito de estar a conseguir captar investimentos de variada ordem. Não são apenas as grandes marcas, empresas ou organizações inter-
ARTE RESTAURANTE BAR Telefone: 21 722 36 62 Cozinha: Snacks, Pastelaria, Portuguesa, Bebidas Custo Médio: • 25 € para duas pessoas (aprox.) com bebidas alcoólicas • 1,25 € por uma cerveja (aprox.) • Apenas cartões Destaques: • Pequeno-almoço • Take away • Bar completo • Canais desportivos • Wifi • Esplanada Conhecido: As várias televisões e as conhecidas tostas fazem deste um bom espaço para assistir a jogos de futebol Horário: 07:30 a 02:00 Morada: Estrada da Luz, 148H, São Domingos de Benfica, Lisboa
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nacionais que se querem fixar no nosso território. Quem estiver atento a um passado recente, apercebe-se de uma outra realidade que tem vindo a conquistar terreno. Estamos naturalmente a identificar o crescimento de espaços gastronómicos onde o “fast food” de qualidade, o sushi e a fina pastelaria ganham espaço, face ao modelo tradicional do negócio da restauração.
HAMBURGUERIA DO BAIRRO Telefone: 21 727 14 27 Cozinha: Hamburgueria, Gourmet fast food Custo Médio: • 16 € para duas pessoas (aprox.) • Aceita dinheiro e cartões Destaques: • Take away • Wifi • Apenas vinho e cerveja • Opções vegetarianas Conhecido: Os hambúrgueres artesanais montados em pisos de pão rústico e as batatas fritas caseiras cortadas à mão Horário: 12:00 a 24:00 Morada: Estrada da Luz, 148L, São Domingos de Benfica, Lisboa
Estes espaços sofisticados e de “moda” apresentam desde logo a vantagem de poder servir comida de qualidade a um preço acessível, complementado pela rapidez e eficiência do serviço. Cada vez mais, o tempo é um bem precioso e estes novos restaurantes e pastelarias, que vão proliferando por São Domingos de Benfica, são o reflexo prático de uma mutação das necessidades diárias dos clientes.
HAMBURGUERIA LUSÍADAS Telefone: 21 604 94 23 Cozinha: Hamburgueria Custo Médio: • 15 € para duas pessoas (aprox.) • 1,20 € por uma cerveja (aprox.) • Aceita dinheiro e cartões Destaques: • Take away • Bar completo • Esplanada Conhecido: A esplanada nas traseiras com vista para o jardim Horário: 12:00 a 15:30 / 19:00 a 23:00 Morada: Rua Mário de Azevedo Gomes, 4C, São Domingos de Benfica, Lisboa
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ROTEIRO GASTRONÓMICO
Para os mais distraídos, relembramos que há um novo “eixo gastronómico” a crescer entre o Alto dos Moinhos e a Estrada da Luz onde podem ser facilmente identificados diversos espaços de restauração que vão ao encontro daquilo que enunciamos. Do hamburguer gourmet à pasta italiana, da tradicional tosta mista ao sushi fresco, das suculentas e variadas saladas aos batidos e sumos naturais. A “Comida
Saudável” está a ganhar terreno, através dos produtos naturais e biológicos, e é cada vez mais apreciado num universo de clientes que tem especiais cuidados com a saúde e a forma física. Nesta edição da Revista São Domingos, escolhemos seis desses lugares, que nos merecem uma atenção pelo que já significam para os seus consumidores e pelo que já representam para a economia local.
LISBON BURGUER HOUSE Telefone: 21 602 54 93 Cozinha: Hamburgueria, Pizza Custo Médio: • 20 € para duas pessoas (aprox.) Menu de almoço • 16 € para duas pessoas (aprox.) • 1,25 € por uma cerveja (aprox.) • Aceita dinheiro e cartões multibanco Destaques: • Take away • Canais desportivos • Wifi • Menu almoço • Opções vegetarianas Conhecido: Os coloridos pães de hamburguer: o verde (espinafres), o amarelo (caril) e o cor-de-rosa (beterraba) Horário: 12:00 a 15:30 / 19:00 a 23:00 Morada: Rua João Freitas Branco, 16L, Loja G São Domingos de Benfica, Lisboa
A PADARIA PORTUGUESA Cozinha: Pastelaria, Padaria, Snacks Custo Médio: • 5 € para duas pessoas (aprox.) Menu de almoço • 10 € para duas pessoas (aprox.) • Aceita cartões multibanco Destaques: • Pequeno-almoço • Take away • Wifi • Sobremesas e bolos • Esplanada • Mobilidade reduzida Horário: 07:30 a 21:00 Morada: Rua Abílio Mendes, 12, São Domingos de Benfica, Lisboa
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É pois com satisfação que elencamos algumas características desses espaços que têm vindo a conquistar a preferência dos nossos fregueses, ficando a promessa de que, numa próxima oportunidade, aqui daremos conta de outros lugares que nos cativem a atenção e, sobretudo, o paladar.
SUSHILL OUT Telefone: 21 604 28 60 / 91 532 29 57 Cozinha: Japonesa, Sushi Custo Médio: • 32 € para duas pessoas (aprox.) Menu de almoço • 24 € para duas pessoas (aprox.) • 1,80 € por uma cerveja (aprox.) • Aceita dinheiro e cartões Destaques: • Take away • Wifi • Esplanada • Bar completo • Refeições de grupo • Vinho a copo • Menu de almoço Horário: 12:30 a 15:00 / 19:30 a 23:00 Morada: Rua Mário Azevedo Gomes, 3C, São Domingos de Benfica, Lisboa
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BREVES
Crianças de São Domingos de Benfica realizam mini operação STOP Crianças de São Domingos de Benfica vestiram a farda de polícia e realizaram, na tarde do dia 20 de junho, uma operação STOP. O objetivo foi sensibilizar os mais novos e os condutores para a importância do cumprimento do Código da Estrada. Dezoito alunos das 3 Escolas Básicas da Freguesia trocaram as salas de aula pelas fardas de polícias. As crianças comandaram uma «mini operação STOP» surpreendente para os condutores, que tiveram de mostrar os documentos aos «pequenos polícias». A iniciativa foi realizada no âmbito do Programa Escola Segura, em colaboração com a 3ª Divisão da Polícia de Segurança Pública (PSP), e pretendeu sensibilizar as crianças e os condutores para a importância do cumprimento do Código da Estrada, bem como estreitar as relações entre a PSP e a população. Acompanhados pelo olhar atento dos polícias «a sério», os mini - polícias das Escolas das Laranjeiras, António Nobre e Frei Luís de Sousa pediam aos condutores para mostrarem os documentos, numa iniciativa que a Junta de Freguesia certamente vai repetir.
Arraial da Paróquia de São Tomás de Aquino Decorreu no fim de semana de 24 e 25 de junho o tradicional Arraial da Paróquia de São Tomás de Aquino, uma festa cuidadosamente preparada por aquela comunidade paroquial. A organização do evento não esqueceu todos aqueles que este ano foram vítimas dos terríveis incêndios, em especial em Pedrogão Grande, tendo por isso, decidido alocar metade das receitas para ajudar todos os que ficaram sem os seus bens durante a recente tragédia. António Cardoso, Presidente da Junta de Freguesia, marcou presença neste animadíssimo Arraial, onde não faltaram a tradicional sardinha, o porco no espeto, o caldo verde, as febras, a sangria e a cerveja, para além de muita música e alegria. P#30 |SETEMBRO 2017
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VOX POP
Pelas ruas da freguesia
AS MAIS LIDAS
Andamos pela freguesia e recolhemos alguns testemunhos sobre o trabalho desenvolvido pela Junta de Freguesia.
Orlando Fernandes | Estou a morar perto do mercado há 41 anos. Eu acho que está a correr muito bem, estou a gostar. Quase nunca vi melhorias e só agora, nestes últimos quatro anos, é que estou a vê-las e boas. Estou a gostar de todas as requalificações que estão a ser feitas. A obra junto ao mercado está demorada mas acredito que uma vez concluída a vida dos habitantes vai melhorar significativamente. Creio que vamos continuar a ter problemas de estacionamento mas a questão é estrutural pelo facto dos edifícios nesta zona não terem garagens.
Narcisa Leal Vital | Moro na freguesia há mais de 20 anos. A principal dificuldade que aponto é a falta de estacionamento. Perdemos muito tempo a estacionar e isso dificulta muito a vida dos fregueses. Por outro lado, o estacionamento desordenado provoca grandes problemas de mobilidade principalmente aos idosos e às pessoas de mobilidade reduzida. A Junta de Freguesia tem combatido este problema mas as suas ações, apesar de acrescentar melhorias, são insuficientes. Há muitos anos que não assistia a tantas alterações e melhorias no espaço público. As obras criam perturbações mas depois de concluídas sabe bem usufruir de espaços mais organizados.
João Patrício |Moro da Rua dos Soeiros há 32 anos. Tem algumas coisas boas e outras menos boas. A recente intervenção na calçada melhorou muito a mobilidade das pessoas. Os parques infantis na zona são francamente bons. O estacionamento é um caos mas tenho conhecimento que a junta de freguesia vai proceder a requalificações que visam melhorar esta debilidade. Os jardins necessitam de ser requalificados e mantidos limpos e organizados. O parque Francisco Baía está a ser requalificado. As obras estão a demorar imenso mas estou convencido que vai ficar um parque muito agradável.
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10 DE JULHO
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SETEMBRO 2017| P#31
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