Apoio
Este é um projeto criativo colaborativo esporádico, idealizado pelo Grupo Elefante em parceria com a CompanyGraf.
Design e Direção de Criação Grupo Elefante Direção Executiva Bruno Barbosa de Araujo Ilustrações Bárbara Malagoli (Baby C) Bruno Okada Daniel Semanas Guilherme Marques (Guma) Gustavo Maffei Jairo Neto João Lavieri Marcella Tamayo Rômulo Castilho Samuel Ornelas Tito Ferrara Fotografia Yann Vadaru Capa Danilo Rodrigues Pré Impressão, Impressão Company Graf - Soluções Gráficas e Acabamentos Tiragem 3.000 exemplares
telefone. +55 (11) 5666.6422 email. atendimento@cpny.com.br endereço. Rua Maria Ap. Anacleto, 461 bairro. Cidade Dutra cep. 04809-120 | São Paulo | SP website. www.companygraf.com.br
telefone. +55 (11) 5641.0685 email. contato@grupoelefante.com.br endereço. R. Alexandre Dumas, 1268 - Cj. 16 bairro. Chácara Santo Antonio cep. 04728-002 | São Paulo | SP website. www.grupoelefante.com.br
FOTO ALECIO
ARTES GRÁFICAS. PAIXÃO ALÉM DA IMAGINAÇÃO!
Paixão além da imaginação! Este é o slogan que adotei para a CompanyGraf para ilustrar o profundo amor que tenho pelo oficio gráfico. Na verdade, a evolução contínua no campo das artes gráficas me permite um constante aprendizado. A cada dia me sinto mais apaixonado por este universo em ebulição, em que os trabalhos acabados traduzem sonhos, pensamentos e sentimentos perpetuados em folhas impressas, cuja tinta é capaz de ampliar horizontes, transformar vidas e transmitir informação, entretenimento e diversão a muita gente. É isso justamente o que define a existência da nossa empresa. Como bônus, tenho tido a oportunidade de conhecer e saborear grandes amizades conquistadas através do trabalho, seja no momento de um primeiro pedido ou nascida a partir de um desafio na produção de um catálogo complexo com acabamentos variados. A nossa dedicação é total − se necessário for, nosso time está pronto a sacrificar o descanso e a virar noites, não só em busca da excelência e da satisfação dos nossos clientes, mas também, pelo simples prazer da perfeição da obra final, obtida com extremo zelo e atenção a cada detalhe. Agradeço a DEUS por me proporcionar momentos felizes como este, em que me entrego de corpo e alma ao mundo multicolorido e cheio de desafios das artes gráficas. Agradeço todos os dias pela perspicácia ao tocar meus afazeres com tinta na veia, e por pertencer a um grupo seleto de amantes do próprio ofício. Para celebrar tudo isso e compartilhar com clientes e amigos a nossa excelência, apresentamos a revista Junto. Uma publicação que para mim tem um importante significado, ela traduz a nossa jornada. Para tanto, tivemos a felicidade de contar com a colaboração de um grupo de jovens artistas, extremamente
Vítor Cavalcanti de Arruda Diretor Companygraf
competentes e criativos, que não hesitaram em dedicar ao projeto parte de sua agenda já atribulada. Eu e meus colaboradores não poupamos esforços para colocar a disposição os mais variados e modernos recursos de impressão, acabamentos e papéis, para que os designers pudessem também expressar sua paixão e dar asas a sua imaginação. Em suma, essa união de talentos, da qual tenho a satisfação de fazer parte, revelou-se uma experiência magnífica que me mostrou que, afortunadamente, apesar dos incontáveis desafios diários, de forma inexplicável, pessoas muito especiais sempre cruzam o meu caminho. Este trabalho, sem dúvida, é um marco em minha vida e na vida profissional de cada um dos colaboradores da CompanyGraf. Muito obrigado!
FOTO ALECIO
BRINDE AO ACASO
Eu me tornei designer gráfico por acaso. Por uma sucessão de coincidências, acontecimentos fortuitos e fatos externos com os quais um jovem garoto não sabe lidar em um curto período decisório, rumei para a carreira sem perceber e, quando dei por mim, estava em uma sala de aula, cercado por artistas em potencial e desenhistas natos por todos os lados. Não demorou nada para eu perceber que destoava daquele grupo. Logo na primeira semana de aula, deparei-me com o primeiro de muitos desafios que se lançariam à minha frente: meu primeiro desenho de observação. Lembro-me bem daquele dia; o objeto a ser trabalhado era um desses bancos de madeira comuns, com assento circular, sustentado por quatro pernas cumpridas, colocado no centro da sala. Observei por alguns minutos cada traço e curva de sua estrutura, enquanto via surgir ao meu redor inúmeras técnicas e formas variadas de representação, que brotavam no papel das mãos de cada um daqueles aspirantes a designers gráficos, ilustradores e artistas que me rodeavam. O desafio de colocá-lo no papel, que até então se apresentava grandioso para mim, foi menor apenas do que a decepção que tive ao perceber, em poucos segundos, minha notável incompetência para realizar a tarefa. Minhas mãos pareciam relutar em acompanhar o meu raciocínio, e mesmo tendo facilidade para projetar algo em minha mente, custei a perceber que o lápis não era, como esperado, uma extensão de minha imaginação. Desnecessário dizer quanto foram penosos os semestres seguintes, decepções atrás de decepções, e mais difícil ainda pontuar o instante exato em que finalmente desisti da ingrata tarefa de desenhar e passei a me cercar, ao máximo, dos mais talentosos e capazes desenhistas que conhecia, deixando aquela atribuição aos que realmente sabiam como fazê-lo.
Bruno Barbosa de Araujo Diretor de Comunicação Grupo Elefante
Passei a admirá-los e também a apreciar suas mais variadas e diferentes obras, e o desgosto pelo desenho produzido por minhas frustradas mãos, que crescia em proporção aritimética, transformou-se em uma paixão crescente em fator exponencial nos traços e devaneios dos muitos artistas que conheci nos últimos anos. Hoje, tenho uma relação profissional, social e principalmente pessoal com o desenho, e comumente me deparo com situações onde pareço me envolver e me relacionar com algumas obras mais até do que os próprios desenhistas, criadores destes grafismos que nos enchem os olhos, a imaginação e a alma. Sinto-me lisonjeado por saber que aqui reunimos talvez os 13 maiores ilustradores que conheço e com os quais me relaciono - alguns, jovens promessas, e outros, aos poucos já galgando seu espaço no cenário artístico atual − todos talentosos e promissores na missão que se propuseram a cumprir. Foi um prazer para nós do Grupo Elefante recebêlos em cada reunião, encontrá-los em cada sessão de fotos e atendê-los em cada ligação ou mensagem ao longo do processo coletivo de construção deste experimento. Esperamos que os seletos leitores desta publicação consigam entender e captar, em todos os níveis possíveis, a delicadeza, a imponência e a significância de cada traço projetado pelos artistas aqui apresentados. Um brinde ao acaso, que me colocou em meio a tantas pessoas brilhantes e me ensinou, a partir da minha própria incompetência, a valorizar os artistas natos, capazes de utilizar seu talento com sabedoria e sem privações. E um brinde também à equipe da CompanyGraf, que com paixão e entrega semelhantes, deu vida à nossa imaginação. Uma prazerosa e apaixonada leitura!
FOTO ALECIO
REVER MAÇÃS
Uma revista de imagens, quase sem texto, um conjunto de potencialidades de entendimentos e de significados. É assim que se apresenta Junto. Parece-nos um bom desafio. Poderíamos começar a pensar sobre uma revista de imagens procurando entender seus códigos. Como se constrói o significado de uma imagem? Seria uma soma de elementos conectados por estarem sobrepostos em diferentes planos? Aqui cabe também outra reflexão: como se estruturam as conexões entre as diferentes camadas de uma mesma imagem? Como se configuram os layers, já incorporados ao pensamento para a concepção da imagem final, se é que existe imagem final. Entender imagens tornou-se tão importante quanto ler um bom texto. A organização de seus diferentes elementos, pelo autor e pelo observador, indica caminhos possíveis de entendimento. Nem todos os significados possíveis fazem parte do imaginário do autor. O entendimento de uma imagem composta por fragmentos de outras imagens, ou por uma soma de elementos em determinada ordem, orientam o pensamento do observador que a entende de acordo com sua própria história e seu próprio repertório. Por esta razão o sentido desejado pelo autor será somente uma das muitas possibilidades de compreensão da imagem e isso a torna ainda mais rica. Parece complicado, mas é aí que reside a maior força da imagem. Diferente do texto, geralmente linear e organizado de forma a indicar o sentido da leitura e o significado, a imagem pode ser entendida de formas muito diferentes dependendo somente da direção da leitura. Da esquerda para a direita, do centro para as bordas, dos planos mais distantes ao primeiro plano, a imagem pode traduzir um pensamento, ou simplesmente apontar caminhos para
Alécio Rossi
Coordenador de Desenvolvimento de Graduação Senac São Paulo
iniciar um pensamento por meio de palavras ou de outras imagens. É claro que um bom texto também pode estimular o pensamento e a imaginação, mas a imagem é também um ponto de partida de um autor que nos aponta um sentido para que um pensamento construído por outras imagens mentais se configure e para que possamos entender o mundo sem palavras. Esse me parece o ponto mais importante: a imagem abre caminhos para um mundo sem as fronteiras da língua. É preciso levar em conta que mesmo as imagens têm significados construídos culturalmente e que isso também é uma convenção, mas mesmo o caráter simbólico de uma imagem em diferentes culturas, permite uma interpretação mais imediata que os textos em diferentes línguas. Uma imagem de maçã, por exemplo, tem o significado simbólico, na cultura cristã, de desejo pelo proibido. Mas os diferentes elementos que compõem essa imagem: forma, cor, textura, tamanho e ainda o fato de nos remeter ao cheiro da fruta, são atributos que, mesmo em outras culturas podem provocar o entendimento de uma certa sensualidade, talvez sem o peso do pecado impregnado na cultura católica. Conseguiu perceber, neste último parágrafo, como um texto pode ser um condutor de pensamento menos adequado que uma imagem? Certamente, a imagem da maçã sozinha poderia oferecer muito mais liberdade de entendimento que esse texto aqui acima, e a imagem é muito melhor. A liberdade é muito melhor. A imagem sozinha nos libera da culpa de determinar um sentido único. A imagem permite a liberdade de escolha. A imagem guarda menos fronteiras e, com certeza, quanto mais pudermos eliminar ou, ao menos, minimizar as nossas linhas de divisão tanto melhor.
CrĂŠditos
“Paixao por me expressar
TITO FERRARA
tito_ferrara@yahoo.com.br | 11 . 9143.4757
“Paixao por Infancia
BABYC
bbcxd@hotmail.com | 11 . 9164.5526
“Paixao pela entrega que conduz ao equilibrio
MARCELLA TAMAYO
marcella.tamayo@gmail.com | 11 . 8586.7611
“Paixao por s a ç n a r b lem
BRUNO OKADA
bokada@gmail.com | 11 . 7337.5730
JAIRO NETO
jairo@grupoelefante.com.br | 11 . 7645.5724
“Paixao por imagens adequadas
“Paixao por s o c i r s o t í t n c mome
DANIEL SEMANAS
danielsemanas@gmail.com | 11 . 7970.3001
“Paixao por desenhar JOÃO LAVIERI
jv.lavieri@gmail.com | 11 . 8403.0914
“Paixao pelo som do lapis no papel
GUMA
guilherme@grupoelefante.com.br | 11 . 9598.9420
“Paixao pela paisagem SAMUEL ORNELAS
muca.ornelas@gmail.com | 11 . 7836.0385
r o p o a ix a “P
r a h son
GUSTAVO MAFFEI
gustavo@grupoelefante.com.br | 11 . 7155.3077
“Paixao por , s e luz e r o c saturaçao
RÔMULO CASTILHO
romulo@romulocastilho.com | 11 . 8616 8277
“Paixao por pessoas que criam belezas,
mas que nao buscam ser uma
DANILO RODRIGUES
dan@danilorodrigues.com | 11 . 7227.4378
“Paixao por escrever lu com a z
YANN VADARU
yannvadaru@gmail.com | 11 . 8223.2767
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