AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE DARQUE EB1 - JI DE CALVÁRIO, VILA FRANCA
EDUCADORA DE INFÂNCIA
Maria Jesus Rocha Costa de Sousa
Projecto Curricular 2010-2011
Se abriu este documento, continue… é porque se interessa pelo futuro! Porque este documento fala de Educação. E porque a Educação é a única maneira de continuar a olhar em frente… Quando se diz bom-dia, é Educação; Quando se aprende a andar ou a falar, é Educação; Quando se aprende a ler ou a Ser, é Educação; Quando se planta uma árvore, ou se deixa de poluir, é Educação. Quando se passa por um museu, um teatro, uma igreja ou um lugar histórico e se entende o que significam, é Educação. A Educação é o maior património de um ser humano. Porque Educação não é só aprender a ler ou a escrever… Educação é ser capaz de apreender o próprio país e todo o mundo e, nesse processo, aprender tudo sobre si mesmo. Muito mais até, pois Educação são todos a aprender sobre todos. Educação é quando 10 milhões de pessoas perguntam quem somos e para onde vamos. Educação é quando descobrem a magia e o poder das respostas: Quando descortinam que é de pequenino que se começa e que nunca é cedo demais, nem tarde demais, para que a Educação aconteça. Quando se põe em prática uma Educação participada, colaborativa, construída por todos e por cada um. Quem tem Educação, tem muito mais que um país, tem uma nação! Educação é um processo que começa no berço e não termina nunca... e que se chama futuro. A Educação é tudo.
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ÍNDICE Pág. I - Caracterização sumária do meio
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II - Diagnóstico Inicial:
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2.1 - Caracterização do grupo
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2.1.1 - Identificação de interesses e necessidades
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2.1.2 - Levantamento de recursos disponíveis
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2.1.3 – Metas e objectivos a atingir
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III - Fundamentação das Opções Educativas
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IV - Metodologia
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V - Organização do Ambiente Educativo:
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5.1 - A organização do grupo
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5.2 - A organização do espaço
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5.3 - A organização do tempo
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5.4 - A organização da equipa
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5.5 - A organização do estabelecimento
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Organigrama do ambiente educativo da sala de actividades
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VI - Intenções de trabalho para o ano lectivo 6.1 - Estrutura Curricular definida nas três Áreas de Conteúdo:
29 29
6.1.1 - Área de Formação Pessoal e Social
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6.1.2 - Área do Conhecimento do Mundo
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6.1.3 - Área de Expressão e Comunicação
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VII - Procedimentos de Avaliação
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VIII - Relação com as famílias e outros parceiros educativos
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IX - Articulação Curricular
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X - Comunicação de resultados e divulgação da informação
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XI - Planificação das actividades
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Referências bibliográficas
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Apêndices
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I – CARACTERIZAÇÃO SUMÁRIA DO MEIO Vila Franca do Lima situa-se ao longo da margem esquerda do Rio Lima, sendo uma freguesia semi-rural que pertence ao concelho e distrito de Viana do Castelo. Tem como freguesias limítrofes Mazarefes, a Ocidente; Vila Fria, a Sudoeste; Vila de Punhe, a Sul; Subportela, a Oriente; Portuzelo, Serreleis e Cardielos, a Norte, na margem oposta do Rio Lima. Possui uma área de mais de 9 km² e cerca de 1832 habitantes espalhados pelos seus dezassete lugares. Actualmente, tem um índice de povoamento mediano, rondando os 2000 habitantes. Tal como na restante região Minhota, na freguesia de Vila Franca o sector primário ainda se encontra presente, caracterizando-se por uma agricultura tradicional, praticada em pequenos campos, segundo técnicas ainda rudimentares. Quanto ao sector secundário, este demonstra uma dinâmica assinalável, podendo assim considerar-se predominante. Nesta freguesia existem indústrias de transformação de madeiras, têxteis, de produtos alimentares, de peças para automóveis, entre outras. Paralelamente assiste-se, um pouco por toda a freguesia, à expansão do sector terciário, com o crescimento do comércio e a criação de serviços essenciais ao bem-estar da população. Relativamente ao comércio, Vila Franca dispõe dos requisitos básicos necessários. Também a agricultura tem uma representação significativa nesta freguesia, apesar de a sua maior parte ter como único fim a subsistência. Relativamente ao desenvolvimento cultural, existem diversas associações com dinamizações a diversos níveis. Neste sentido, é importante realçar a Conferência de São Vicente de Paulo, tendo como incumbência auxiliar os mais desfavorecidos socialmente; a Casa do Povo de Vila Franca, que leva a cabo actividades de índole social e cultural; o Futebol Clube de Vila Franca; a Associação Cultural e Recreativa de Vila Franca, que tem por hábito promover várias provas de Atletismo, Ciclismo, BTT, Torneios de Futebol de Salão (masculino e feminino), Torneios de tiro ao alvo e que tem em vigor uma equipa de Judo, constituída por cerca de vinte atletas. No âmbito da área Cultural/Recreativa, esta instituição costuma desenvolver diversas actividades, como a reconstituição de Jogos Tradicionais, Festas Populares, Exposições de Artesanato, Trajes e Costumes, Realização de Festas-Convívio, Passeios Cicloculturísticos, entre outras; o Rancho Folclórico das Lavradeiras de Vila Franca, etc. O Centro Social e Paroquial de Vila Franca é uma Instituição de Solidariedade que presta serviços de cariz social, em diversas áreas, levadas a cabo em diferentes instalações. Este organismo dispõe de uma Creche, com lotação de quarenta crianças; um Centro de Actividades de Tempos Livres dos seis aos doze anos, para cinquenta crianças; um Centro de Dia com capacidade para vinte utentes; Apoio Domiciliário destinado a, no máximo, vinte e cinco idosos; Apoio Domiciliário Integrado para dez utentes e um Lar de Idosos, com vinte e seis camas.
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No que respeita a tradições, Vila Franca do Lima destaca-se pela Festa das Rosas. Esta festa, de carácter religioso, consiste principalmente numa romaria à Nossa Senhora do Rosário. Com a chegada da estação primaveril, surgem na região Limiana, especialmente no concelho de Viana do Castelo, diversas romarias enquadradas nas festividades do “ciclo da floração”. No entanto, foi a freguesia de Vila Franca e o génio artístico das suas gentes, que adoptou esta tradição como património e, transformou só simples “braçados de flores” ou “leva de flores”, nos inconfundíveis “cestos floridos”. Estes cestos são hoje uma das mais sublimes manifestações de arte popular em Portugal, inconfundível tesouro da cultura da nossa região e do nosso país. Com os “cestos floridos” os habitantes de Vila Franca dão largas ao seu espírito artístico e conhecimento científico, apurando técnicas e criando uma arte popular.
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II – DIAGNÓSTICO INICIAL
2.1 – CARACTERIZAÇÃO DO GRUPO O grupo de crianças (Apêndice 1) que frequenta esta sala é formado por dezassete elementos, distribuídos como se segue (idade referente a Dezembro 2010): Meninos
Meninas
Totais
5 anos
3
3
6
4 anos
1
0
1
3 anos
10
0
10
Totais
14
3
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Destas, sete crianças já frequentaram este contexto no ano lectivo anterior (as mais velhas do grupo) enquanto dez meninos de 3 anos chegaram pela primeira vez, a maior parte deles proveniente de creches (8) enquanto dois chegam do contexto familiar. Em termos sócio-económicos, as características podem ser consultadas em Apêndice 2. A caracterização do grupo baseou-se na observação, tendo por referência as Áreas de Conteúdo definidas nas Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar (OCEPE), podendo resumir-se ao apresentado nos quadros seguintes: Áreas de Conteúdo das OCEPE
Principais características do grupo
Formação Pessoal e Social: Educação emocional
Grupo dos Pequenos: São crianças activas, que gostam de se envolver em diversas brincadeiras, essencialmente de carácter meramente lúdico; normalmente aderem com entusiasmo às propostas da educadora, embora necessitem de um reforço e acompanhamento individualizado para manterem a motivação e o empenho nas actividades, pois tendem a desorganizar-se; existem elementos menos participativos, que não colaboram em grande grupo a não ser que sejam solicitados (excepção do Guilherme, Rodrigo B. Rodrigo P. Santiago). Criança com NEE: O Tiago é uma criança muito inconstante e o seu comportamento está directamente relacionado com a sua disposição no dia; tanto pode estar calmo e permanecer em grande grupo com tranquilidade, como estar muito agitado, não conseguir estar sentado e chorar/gritar com frequência; no entanto, normalmente é uma criança muito meiga e bem aceite (e ajudada) pelos pares.
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Projecto Curricular 2010-2011 Grupo dos Grandes: Algumas crianças têm ainda dificuldades em respeitar os seus pares, nomeadamente dando-lhes tempo / espaço para intervir, tendendo a responder pelos outros (principalmente Tomás L., Pedro, Margarida). Identidade pessoal e auto-estima
Todas as crianças apresentam, à primeira vista, um nível normal de auto-estima, já se identificando a si próprias e aos outros como iguais e membros de um grupo.
Autonomia e responsabilidade
Grupo dos Grandes: Todas as crianças de 5 anos são autónomas na resolução das suas necessidades do dia-a-dia. Criança com NEE: Necessita de acompanhamento individualizado permanente para poder cumprir as suas rotinas e actividades, precisando de ajuda para se alimentar e para fazer a higiene (usa fralda). Grupo dos Pequenos: O grupo dos meninos mais novos apresenta já um nível de autonomia aceitável, sendo capazes de lanchar e ir à casa de banho com relativa eficácia, embora nem sempre o façam da forma mais correcta e necessitem do apoio do adulto para que tudo corra bem (o André tem dificuldades no controle dos esfíncteres).
Educação para os valores e para a cidadania
Grupo dos Grandes: Todas as crianças, habituadas desde o ano anterior, têm bem integrada a dinâmica da sala, que assenta numa construção cooperada, na negociação em grupo e no exercício da democracia; reconhecem os valores solidários como importantes e normalmente colocam-nos em prática; já têm alguma consciência do que devem e não devem fazer, bem como conseguem prever algumas consequências das suas acções; no entanto, há uma criança muito imatura, a quem custa ainda a assumir a responsabilidade pelos seus actos (Tomás L.); são capazes de chamar a atenção do adulto quando alguém não se comporta de acordo com as normas, estando também mais aptas a intervir directamente nessa situações mas, por vezes, quando envolvidas nas actividades, também contornam / desrespeitam as regras de modo a prosseguirem os seus objectivos (Tomás L., Pedro, Margarida). Criança com NEE: Não se aplica. Grupo dos Pequenos: Inclui crianças com muita dificuldade em estarem atentas e concentradas, a quem custa ainda adaptar o seu comportamento à situação vivenciada, nomeadamente prestando atenção a uma história e posteriormente na sua exploração (Tomás A., André, Rodrigo P., Santiago e, por vezes, Rodrigo B.); alguns destes elementos tendem a espalhar todos os materiais que utilizam, custando-lhes ainda muito a arrumá-los, assumindo as consequências dos seus actos.
Educação para a diversidade
Grupo dos Grandes: A consciência da diferença como inerente ao ser humano e o seu
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Projecto Curricular 2010-2011 reconhecimento no grupo é já uma realidade entre os mais velhos; Criança com NEE: Esta criança com Síndrome Dismórfico é reconhecida como diferente, mas também acarinhada e ajudada por todos, e participa no contexto ao nível das suas possibilidades (por exemplo, faz tarefas como os restantes elementos, apenas as indica seleccionando a imagem da tarefa que quer e não verbalizando, como os outros). Grupo dos Pequenos: Também os novos elementos do grupo acarinham o menino diferente e ajudam-no quando têm oportunidade. Educação sexual
Este grupo tem pouca heterogeneidade em termos de género, uma vez que existem apenas 3 meninas, num grupo de que fazem parte 14 rapazes. Têm todas 5 anos, mas a composição do grupo e a dinâmica actual (principalmente a estratégia dos padrinhos e afilhados) faz com que se diluam um pouco características que eram habituais no ano anterior, como gostarem de brincar mais umas com as outras; no entanto, isso acontece com o grupo dos rapazes, que partilham o gosto por brincadeiras e brinquedos semelhantes; na área do faz-de-conta não se observaram quaisquer indícios de preconceito entre os papéis sociais do homem e da mulher, uma vez que este ano não é muito frequentada pelas meninas e os meninos mais pequenos não conseguem ainda entrar no jogo simbólico.
Educação para a saúde
Grupo dos Grandes: Têm já várias noções de Educação para a Saúde, sendo normalmente cuidadosos na higiene pessoal quotidiana em contexto escolar. Criança com NEE: Não se aplicando a esta criança o desenvolvimento de noções de educação para a saúde, destaca-se o esforço que é feito para que se consiga alimentar da forma o mais autónoma possível, fazendo por si aquilo de que é capaz, (como picar a fruta com o garfo e levá-la à boca, ou comer o iogurte, sempre sob supervisão de um adulto) Grupo dos Pequenos: Foram já trabalhados com estas crianças conceitos de alimentação saudável, os quais integraram e aplicam no dia-a-dia, nomeadamente na hora do lanche, quando referem algum caso de um alimento menos saudável (com a excepção do Rafael, Mirian, André que por vezes se esquecem de trazer um lanche saudável).
Área a necessitar de atenção / intervenção principalmente para os seguintes elementos Conhecimento do Mundo: Conhecimento social
Todas as crianças do grupo parecem conhecer relativamente bem o meio em que se movimentam, fazendo-o com à vontade e confiança.
Educação ambiental
Grupo dos Grandes:
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Projecto Curricular 2010-2011 As crianças estão já despertas para a importância da separação selectiva dos lixos produzidos na sala, que continuam a fazer em contexto escolar. Criança com NEE: Participa na separação selectiva de resíduos à medida das suas possibilidades. Grupo dos Pequenos: Começa a despertar para o assunto, estando as crianças já envolvidas em tarefas quotidianas de separação de resíduos produzidos na sala. Conhecimento científico
Grupo dos Grandes: Embora denotem ter participado já em experiências de cariz científico, precisam consolidar o seu interesse por este tipo de actividades e manter a iniciativa de pesquisa e investigação sobre assuntos do seu interesse, através do questionamento e do envolvimento nesse tipo de tarefas. Criança com NEE: Não se aplica. Grupo dos Pequenos: Esporadicamente demonstram curiosidade por algumas questões e normalmente interessam-se por assuntos despoletados pelos seus colegas mais crescidos.
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Área a necessitar de atenção / intervenção principalmente para os seguintes elementos: Expressão e Comunicação: - Domínio das Expressões Expressão motora
Neste âmbito, todas crianças do grupo apresentam um desenvolvimento motor normal para a idade, sendo que na motricidade ampla não manifestam dificuldades ao nível das habilidades motoras de base, à excepção da criança com NEE que tem uma deficiente coordenação dinâmica geral; gostam de participar nas sessões de motricidade, embora se torne complicado ajustar as propostas a níveis de desenvolvimento tão distintos. Refira-se também a carência de um espaço/equipamentos adequados a este tipo de actividades. No que se refere à motricidade fina, as crianças do grupo dos pequenos precisam de trabalhar a precisão de manejo do lápis, da tesoura, do pincel e demais utensílios.
Expressão dramática
Dada a escassez de meninas no grupo, as actividades de jogo simbólico na área do faz-de-conta são ainda muito incipientes; regista-se também que esta área tem sido procurada essencialmente pelas crianças do grupo dos pequenos; no entanto as propostas de expressão dramática reúnem diversos adeptos e já é notória alguma desinibição.
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Projecto Curricular 2010-2011 Expressão plástica
Grupo de grandes: Todas as crianças de 5 anos representam graficamente as suas vivências e histórias de modo realista, embora nem sempre se empenhem à medida das suas capacidades; por outro lado, por vezes surpreendem com a criatividade que demonstram, se estiverem motivadas. No recorte e colagem não apresentam dificuldades de maior, embora se registem diferentes níveis de desempenho nas suas produções. Na pintura são já capazes de criar representações diversas, ora realistas, ora abstractas. Criança com NEE: Manipula os lápis com maior precisão, mas tal depende muito da sua disposição, pois normalmente tende a arremessar os objectos; o mesmo acontece na pintura, com os pincéis; não utiliza a tesoura, mas é capaz de rasgar papel. Grupo dos pequenos: Procuram o desenho com bastante frequência, mas todas as crianças se encontram ainda na fase da garatuja (o Guilherme é já capaz de representar com algum realismo, enquanto o Santiago, o Tiago R. e o Rodrigo B. já fazem os seus desenhos com intencionalidade e são capazes de interpretar o que fizeram). No recorte e colagem todas as crianças necessitam desenvolver a sua precisão e orientação espacial; Na pintura já vão demonstram maior à-vontade, embora as suas produções se situem no âmbito da arte abstracta, sendo poucos os que já conseguem reproduzir cenários mais realistas através da pintura (Rodrigo B., Guilherme, Tiago R., Santiago).
Expressão musical
As actividades musicais são do agrado de todos e as crianças não apresentam dificuldades a este nível dignas de registo, tirando alguma inibição (Tiago A., André, João);
Tecnologias da informação e comunicação
É já possível utilizar activamente com as crianças o computador, onde recorrem aos jogos didácticos disponíveis (que são poucos, pois não existe variedade de software educativo), mas como temos disponível uma ligação à internet no PC da sala, é possível contornar esta situação. A sala dispõe de um portfolio digital de grupo em formato de blogue, que tem obtido uma boa adesão, quer junto das crianças, quer dos seus familiares.
- Domínio da Linguagem Oral
Grupo de Grandes: Todas as crianças apresentam uma linguagem clara e expressiva, com boa construção frásica e alguma riqueza de vocabulário. Criança com NEE: O Tiago não tem ainda linguagem oral, apenas interage e emite alguns sons. Grupo dos Pequenos: São vários os casos de dificuldades de articulação facilmente perceptíveis (Rodrigo P., o mais notório e mais grave, para o qual foi pedida uma avaliação em terapia da fala; Tiago A. e André, estes últimos a diagnosticar com maior profundidade; Santiago, que tem dificuldades mais pontuais, fazendo trocas esporádicas de fonemas).
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- Domínio da Abordagem à Literacia
Grupo dos Grandes: Existe algum à-vontade nesta área por parte de várias crianças (principalmente Pedro, Margarida, Afonso, mas também Simone e Mirian que já escrevem o seu nome em letra IMPRESSA e estão a começar a fazê-lo em letra ) identificam palavras escritas familiares, pedem para escrever palavras significativas para copiarem, escrevem letras ditadas, descobrem letras que faltam para formar uma palavra, etc. Criança com NEE: Não se aplica. Grupo dos Pequenos: Ainda não reconhecem o seu nome escrito, apenas o fazem se estiver associado à sua fotografia; apenas o Guilherme já começou a reproduzir algumas letras do meu nome (GUI) e outras crianças demonstram intencionalidade em fazê-lo, fazendo alguns risquinhos no canto da folha de papel (Rodrigo P., André)
- Domínio da Matemática
Grupo dos grandes: São capazes de contar os meninos – sequência numérica até 17 (à excepção da Simone e do Tomás L., que são mais inconstantes, mas o Pedro, a Margarida e o Afonso já conseguem fazê-lo por cálculo mental) reconhecem, associam e nomeiam cores, formas e tamanhos, identificam algarismos, mesmo compostos, formam conjuntos por diversos atributos, seguem e criam padrões, lêem e preenchem quadros de entrada simples e dupla, fazem gráficos de barras e conseguem participar activamente em actividades de resolução de problemas de cariz matemático. Criança com NEE: Não se aplica. Grupo dos pequenos: Já são capazes de contar os meninos, alguns de forma autónoma, por correspondência termo a termo e outros só com ajuda do adulto (Rodrigo P., Tomás A., Tiago A., André). Começam a identificar e associar cores primárias e algumas secundárias, bem como tamanhos. Conseguem preencher um quadro de entrada dupla (mapa mensal de presenças) e ler um quadro de entrada simples (quadro de tarefas).
Área a necessitar de atenção / intervenção principalmente para os seguintes elementos:
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2.1.1 – IDENTIFICAÇÃO DE INTERESSES E NECESSIDADES Quanto aos interesses que as crianças revelam, o grupo manifesta características comuns, não sendo evidente uma diferenciação segundo o género, talvez devido ao reduzido número de crianças do sexo feminino, que são apenas três, todas de 5 anos de idade. Assim, meninas e meninos revelam interesses semelhantes, dando alguma preferência a actividades lúdicas nas áreas de jogos (de chão e de mesa) e nas áreas de expressão, com algum destaque inicialmente para a modelagem (no caso das crianças mais pequenas, que gostam muito de manipular plasticinas coloridas) e para o desenho / pintura (no caso das crianças finalistas), embora a área onde se realiza esta última esteja actualmente situada no exterior da sala, o que implica que as crianças (principalmente as do grupo dos pequenos) tenham de ser supervisionadas por um adulto. Na área do recorte e da colagem também costumam estar diversas crianças, mas os mais pequenos necessitam ainda de muito apoio, dado ainda não serem capazes de manipular a tesoura e o pincel/cola com autonomia e eficácia e tenderem a recortar aleatoriamente aquilo que encontram. No entanto, é uma área de interesse para muitos elementos do grupo, apenas precisam de apoio individualizado e orientação do adulto para executar as actividades com sentido e com princípio, meio e fim. Manifestam também entusiasmo pela informática, nomeadamente no que se refere ao12 conhecimento de histórias/animações através de vídeos e apresentações em PowerPoint e na execução de jogos didácticos disponíveis no computador. Gostam de visitar o blogue da sala e de explorar os seus diversos componentes, o que fazem já em número significativo também em contexto familiar. Também manifestam agrado nas visitas ao YouTube, onde gostam de observar vídeos de músicas infantis diversas e de as cantar, acompanhando a animação, bem como se empenham em pesquisas no Google, cada vez que surge essa oportunidade. Apreciam as actividades ao ar livre na Natureza, gostam de tudo o que é surpresa ou novidade e envolvem-se, à medida das suas possibilidades, em propostas desafiadoras. Como necessidades mais prementes do grupo em geral poderão destacar-se: O desenvolvimento dos níveis de autonomia e independência pessoal dos 10 elementos do grupo dos pequenos; Um planeamento individual mais rigoroso e responsável durante o tempo de trabalho nas áreas, evitando, no caso dos mais pequenos, que saltitem de área em área com demasiada frequência e, no caso dos mais velhos, procurando que cumpram o seu Plano Diário registado antecipadamente; A rotinização do ciclo planear, fazer, arrumar, mudar (colocar o cartão no Quadro de Actividades fazer a actividade e / ou brincar na área arrumar os materiais / espaços utilizados mudar o cartão no Quadro de Actividades) por parte das crianças do grupo dos pequenos;
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Projecto Curricular 2010-2011 O desenvolvimento da capacidade de partilha e da prática de trabalho colaborativo; O aumento da capacidade de atenção / concentração e do tempo de permanência nas actividades e tarefas, sejam propostas pelos adultos ou de iniciativa própria; O aumento do nível de envolvimento nas tarefas, que está relacionado com as duas anteriores; A resolução autónoma e pacífica de pequenos problemas/conflitos do dia-a-dia entre crianças. 2.1.2 – LEVANTAMENTO DE RECURSOS DISPONÍVEIS Os recursos disponíveis, em termos de espaço físico, serão descritos adiante num outro item (ver 5.2 – A organização do espaço, na pág. 24), bem como os recursos humanos (ver 5.4 – a organização da equipa, na pág. 27) No que se refere a recursos materiais, a sala de actividades encontra-se equipada com: 1 Computador com ligação à internet 1 Impressora multifunções 1 Rádio leitor de CD’s Para além disso o jardim de infância dispõe de: 2 Televisões 1 Leitor de Vídeo 1 Leitor de DVD (estes equipamentos encontram-se na sala de ATL) 1 Fotocopiadora 1 Máquina de laminar a quente 1 Telefone Os recursos da EB1 estão também à disposição, sempre que necessário: 1 Computador portátil 1 Projector multimédia 2 Quadros Interactivos Starboard (1 numa sala de aulas e outro na sala de TIC) 1 Computador 1 Impressora multifunções 1 Fotocopiadora 1 Retroprojector 1 Projector de slides 1 Máquina fotográfica 1 Telefone / fax
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2.1.3 - METAS E OBJECTIVOS A ATINGIR Os objectivos a atingir com este grupo são os definidos para a Educação Pré-escolar em geral, enunciados na Lei-quadro (lei nº 5/97 de 10 de Fevereiro), que estabelece "a educação pré-escolar como a primeira etapa da educação básica no processo de educação ao longo da vida, sendo complementar da acção educativa da família (…) favorecendo a formação e o desenvolvimento equilibrado da criança, tendo em vista a sua plena inserção na sociedade como ser autónomo, livre e solidário." São eles: a) Promover o desenvolvimento pessoal e social da criança com base em experiências de vida democrática, numa perspectiva de educação para a cidadania; b) Fomentar a inserção da criança em grupos sociais diversos, no respeito pela pluralidade das culturas, favorecendo uma progressiva consciência do seu papel como membro da sociedade; c) Contribuir para a igualdade de oportunidades no acesso à escola e para o sucesso da aprendizagem; d) Estimular o desenvolvimento global de cada criança, no respeito pelas suas características individuais, incutindo comportamentos que favoreçam aprendizagens significativas e
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diversificadas;
e) Desenvolver a expressão e a comunicação através da utilização de linguagens múltiplas como meios de relação, de informação, de sensibilização estética e de compreensão do mundo; f) Despertar a curiosidade e o pensamento crítico; g) Proporcionar a cada criança condições de bem-estar e de segurança, designadamente no âmbito da saúde individual e colectiva; h) Proceder à despistagem de inadaptações, deficiências e precocidades, promovendo a melhor orientação e encaminhamento da criança; i) Incentivar a participação das famílias no processo educativo e estabelecer relações de efectiva colaboração com a comunidade. Neste documento de carácter operativo procurar-se-ão explicitar mais detalhadamente de seguida os comportamentos esperados por parte das crianças ao nível das áreas de conteúdo: Áreas de Conteúdo das OCEPE Formação Pessoal e Social
Metas globais a atingir Ao nível desta área de conteúdo pretende-se que as crianças do grupo: Construam uma imagem positiva de si próprias, desenvolvendo uma auto-estima saudável, num ambiente onde se sintam valorizadas; Expressem os seus sentimentos e emoções de forma equilibrada e socialmente aceitável;
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Projecto Curricular 2010-2011 Sejam capazes de adequar os seus comportamentos às situações vivenciadas; Estabeleçam interacções de qualidade, baseadas no respeito mútuo e na colaboração, onde cada um seja valorizado por aquilo que é; Ancorem as suas acções em valores sólidos como o respeito, a paz, a amizade, a liberdade, a solidariedade, a democracia e a tolerância; Sejam autónomas nas actividades do dia-a-dia e capazes de resolver pequenos problemas sem recorrerem primeiro à ajuda do adulto; Sejam responsáveis pelas suas tarefas e capazes de assumir as consequências dos seus actos; Sejam capazes de partilhar e cooperar em grupo. Conhecimento do Mundo
Ao nível desta área de conteúdo pretende-se que as crianças do grupo: Conheçam melhor o seu ambiente natural e social; Respeitem o ambiente e sejam capazes de envolver também a sua família na prática quotidiana de atitudes ambientais correctas; Identifiquem os principais riscos para a saúde e saibam como preveni-los (má 15 alimentação, falta de higiene, tabaco, poluição), desenvolvendo hábitos adequados à manutenção da sua saúde; Se interessem pelo que as rodeia, tenham curiosidade e consigam envolver-se na procura de respostas para as suas perguntas; Participem com interesse e empenho nas actividades de experimentação científica que se venham a realizar.
Expressão e Comunicação
Ao nível desta área de conteúdo pretende-se que as crianças do grupo: Tenham um desenvolvimento motor equilibrado, aperfeiçoando as suas habilidades motoras de base e a sua motricidade fina; Sejam desinibidas, participando activamente em situações de desempenho de papéis, onde libertem a sua expressividade e criatividade; Se interessem pela expressão plástica, manipulem correctamente os utensílios necessários à elaboração das suas produções, criem e obtenham prazer no desenvolvimento dessas actividades; Gostem de cantar, dançar, bater ritmos e o façam de forma desinibida, adequada e criativa; Desenvolvam o interesse pelas expressões artísticas e apreciem o contacto com objectos culturais diversificados;
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Desenvolvam apetência pela linguagem informática e audiovisual, adquirindo algumas das competências necessárias à sua utilização quotidiana e encarando-a como meio de comunicação/interacção; Utilizem a linguagem oral expressiva para comunicar com correcção, de modo a que sejam compreendidos por todos; Compreendam a linguagem oral receptiva, descodificando/interpretando as mensagens que lhes são destinadas e respondendo-lhes adequadamente; Se interessem pelo código escrito, pelas suas regras e funções e consigam identificar e escrever palavras significativas; Desfrutem de actividades matemáticas de carácter essencialmente lúdico com prazer, empenho e curiosidade; Colaborem activamente na resolução de problemas e desafios; Desenvolvam conceitos matemáticos como os ligados à forma, à cor, ao sentido de número, à geometria e ao tratamento de dados; Adquiram noções espaciais e temporais básicas; Sejam capazes de agrupar objectos segundo alguns atributos e utilizem padrões.
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III – FUNDAMENTAÇÃO DAS OPÇÕES EDUCATIVAS Definido na Lei – Quadro da Educação Pré – Escolar está que esta constitui “ (...) a primeira etapa da educação básica no processo de educação ao longo da vida (...) ”, pelo que a responsabilidade atribuída ao Educador de Infância se encontra acrescida, na medida em se reconhece que dele depende: “ (...) a formação e o desenvolvimento equilibrado da criança, tendo em vista a sua plena inserção na sociedade como ser autónomo, livre e solidário”. Este princípio geral e os objectivos pedagógicos que dele derivam enquadram os fundamentos das OCEPE, que constituem a principal referência no apoio à prática pedagógica do Educador de Infância, na medida em que acentuam a importância de uma pedagogia estruturada e de uma organização intencional e sistemática do processo pedagógico, onde as três Áreas de Conteúdo definidas não surgem como compartimentos estanques, antes se interligam harmoniosamente com vista a uma construção articulada do saber. Para além deste documento, também os Textos de Apoio para Educadores de Infância (Brochuras de apoio à Operacionalização das OCEPE) publicados pela Direcção Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular (DGIDC) são encarados como referências na gestão curricular da Educação de Infância. Assim, compete ao Educador como construtor e gestor do currículo e no âmbito do Projecto Educativo de Agrupamento (PEA), articular o enunciado na documentação de referência com as necessidades do seu grupo e de cada uma das crianças, em colaboração alargada com os diversos parceiros educativos (pais, famílias, comunidade e outros níveis de ensino), num processo em espiral reflexiva de observação, planeamento, acção e avaliação. As opções educativas que toma constituem a sua filosofia de educação e têm vindo a ser consolidadas ao longo dos anos, alicerçando-se sempre nos valores, crenças e práticas que defende. Ancorado nestas convicções está o seu modo de fazer pedagógico, construído ao longo da carreira, que assenta na imagem de criança como “construtora de conhecimento, de identidade e de cultura (…) participante activa e co-construtora de significado, possuindo agência para levar a cabo tal participação” (Dahlberg, Moss & Pence, 1999, cit. por Oliveira-Formosinho, 2008, p. 16). Esta concepção de educação, inserida numa linha sócio-construtivista que aceita esta nova imagem da criança, que fala da sua “competência participativa e dos direitos a essa participação”, traz consigo a obrigação de promover contextos que a respeitem e sejam coerentes com as ideias defendidas. Assim, o ambiente educativo procurará corresponder aos princípios referidos por SirajBlatchford da aprendizagem activa1, entre os quais destacaria os seguintes:
1
Siraj-Bltachford, I. (1995, p. 17)
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Projecto Curricular 2010-2011 Fornecer às crianças actividades baseadas na experiência directa e que auxiliem a aprendizagem do currículo; Encorajar e desenvolver a aprendizagem cooperativa; Estimular a resolução de problemas baseada na observação do meio ambiente; Desenvolver a responsabilidade social das crianças através da dinâmica implementada; Criar, dentro da sala de actividades, um ambiente organizado, atractivo e estimulante. Indo de encontro ao articulado no PEA, encara a dimensão da socialização (entendida aqui também nas suas vertentes de inclusão e participação) como um aspecto fundamental nesta faixa etária, dado o Jardim de Infância constituir, na maioria das vezes, o primeiro contexto social extrafamiliar em que a criança se integra. Por isso, será fundamental que se concretize uma abordagem contextualizada e sistemática às regras básicas de convivência, ao saber-ser e saber-estar para além do mero saber-fazer e ao respeito pelos outros na sua diversidade, condições que, a não existirem, comprometem outras dimensões educativas (PEA: mapa estratégico, p. 7). Para além do atrás descrito, uma concepção de escola democrática, ancorada em atitudes e valores como a autonomia, o sentido crítico e a responsabilidade, a justiça e a solidariedade e ainda o respeito pela diferença, servirá também de base ao trabalho a desenvolver (PEA: valores, p. 5). São estes os pressupostos defendidos pela Educadora de Infância, os quais tem vindo a integrar de forma coerente, procurando ir de encontro às características que um docente competente deve possuir: “ser atento, curioso, investigador; escutar a criança e possibilitar muitos cenários de aprendizagem; aprender com a criança, com seus pares e com as famílias; saber que o conhecimento é mutante, imprevisível e nunca parar de estudar; reflectir sobre as hipóteses das crianças, sem antecipar respostas; respeitar e acolher as singularidades; dialogar com cada criança e com todas, construindo um grupo e fortalecendo as relações de compromisso entre todos; valorizar o colectivo como diversidade e trabalhar o sentido de pertença; fazer parte do grupo, sem perder a dimensão de responsabilidade como adulto”2. É neste contexto que surge este Projecto Curricular que, em termos operativos, se estabelece como percurso a seguir, não obstante ser um documento aberto e flexível, que não impede a integração de outros assuntos/problemáticas do interesse das crianças, à medida que ocorram. O mesmo foi desenvolvido após o necessário período de observação e avaliação diagnóstica do grupo, consulta aos pais e encarregados de educação3, leitura de documentos como o PEA e o Projecto Curricular do Agrupamento (PCA) e tendo ainda em conta o articulado na Circular nº 17/DSDC/DEPEB/2007 de 10/10/2007 do Ministério da Educação/DGIDC.
2
Ponzio, E. (2008). Recuperado de: http://rc-sp.forums-free.com/a-primavera-de-1945-reggio-emilia-t45.html
3
Ver Apêndice 3 – Contributos dos pais para a elaboração do PCG.
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Projecto Curricular 2010-2011
IV – METODOLOGIA A Educadora de Infância titular do grupo não fundamenta a estruturação do seu trabalho pedagógico num único modelo curricular, antes adopta uma metodologia mais abrangente, uma vez que considera que nenhum dos modelos estudados reúne todos os aspectos com que se identifica. Assim, recolhe de cada uma das metodologias aqueles que considera mais relevantes e com os quais têm obtido melhores resultados ao longo da sua prática docente. Assim, partindo da construção deste Projecto Curricular como documento orientador das práticas, contextualizado, abrangente e aberto, modelos como Escola Moderna Portuguesa (MEM), Modelo Pedagógico de Reggio Emilia e Modelo Curricular High Scope surgem como fontes não só de inspiração, mas também de recursos/instrumentos. No entanto, opta por ancorar o seu “modo de fazer pedagógico” na Metodologia de Trabalho de Projecto iniciada por John Dewey, recorrendo a uma gramática pedagógica que vai beber os seus fundamentos à Pedagogia da Participação defendida por Júlia Oliveira-Formosinho, à Pedagogia da Diversidade advogada por João Formosinho e à prática da Aprendizagem Partilhada sustentada por Vigostky. Permite-se adoptar esta metodologia mista dado sentir-se segura dos conhecimentos que possui, adquiridos ao longo de uma Pós-graduação em Metodologias e Supervisão em Educação de Infância na Universidade do Minho, os quais procura sempre consolidar, mantendo-se atenta às mais recentes investigações e publicações, pelo que se encontra actualmente a desenvolver o trabalho empírico para Dissertação de Mestrado em Supervisão Pedagógica. De seguida especifica em que aspectos se identifica com cada um dos modelos/metodologias que utiliza: O Modelo da Escola Moderna Portuguesa é a influência dominante e situa-se ao nível do ambiente educativo, que assenta numa base democrática, de partilha de poder entre todos os elementos do grupo. Partilha as concepções de Vigotsky sobre a prática da Aprendizagem Partilhada, quando este a considerava “o mais importante dos meios socioculturais de desenvolvimento; era, na sua opinião, o modo fundamental de aprender”4. Também diversos instrumentos de gestão partilhada (Mapas e Quadros de Responsabilidade) se inspiram nesta linha metodológica, embora tenham sido sujeitos a algumas adaptações: 1. Plano Diário (PD) (inspirado no Plano de Actividades MEM)
Rubtsov, V.(2009). A Prática da Aprendizagem Partilhada. In: Redescobrir Vigotsky. Destacável da Revista Noesis nº 77. Abril-Junho 2009, p. 13. 4
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Projecto Curricular 2010-2011 2. Quadro Mensal de Presenças (QMP) (derivado do Mapa de Presenças MEM);
3. Quadro de Tarefas (QT) (baseado no Mapa de Tarefas MEM)
4. Quadro de Regras (QR) (desenvolvido a partir de As regras do nosso grupo MEM)
5. Diário de Sala (DS) (baseado no Diário de Turma MEM).
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Projecto Curricular 2010-2011 Com o Currículo High Scope comunga a “grande finalidade piagetiana: a construção da autonomia intelectual da criança. Isto é verdade para a sua filosofia educacional, para a sua concepção de espaço e materiais (…) para a sua concepção do papel do adulto.” (OliveiraFormosinho, 1996, p. 65). Este modelo tem a sua influência concreta no que se refere à interacção adulto/criança, na qual o papel do adulto “ (…) é basicamente o de criar situações que desafiem o pensamento actual da criança e, assim, provoquem conflito cognitivo” (OliveiraFormosinho, 1996, p. 73). Ao Modelo Pedagógico de Reggio Emilia foi buscar um dos seus pilares essenciais: a imagem de educador que defende, na medida em que o considera como ouvinte e observador privilegiado, mediador dos desejos e das necessidades das crianças e não como protagonista; o protagonismo pertencerá às crianças, como activas e competentes, que tudo realizam através do diálogo e da interacção com os outros, tomando decisões e fazendo as suas próprias escolhas. Também a vertente artística e estética presente neste modelo lhe é muito sedutora, embora considere não ser fácil reunir as condições necessárias (físicas e humanas) para a colocar em prática; no entanto procura fazê-lo ao nível dos projectos individuais que as crianças vão desenvolvendo por sua iniciativa na Área dos Projectos. A Metodologia de Trabalho de Projecto será preferencialmente adoptada, sempre que se manifeste um interesse que possa ser ampliado neste formato de investigação participativa. Nela, todo o conhecimento emerge de uma construção pessoal e da socialização co-construída com o grupo de pares, pois “acredita-se que a criança tem um papel activo na construção do seu conhecimento do mundo. Ela é capaz de construir autonomamente significados através da experiencia diária da vida quotidiana” (Malaguzzi, cit. por Lino, 1996, p. 99). A marca de Reggio Emilia a este nível situa-se no que diz respeito ao papel da criança nos projectos: a criança é a autora dos projectos desenvolvidos, não uma mera participante. A Pedagogia da Participação que procura colocar em prática constitui, nas palavras da autora que a propôs, “uma pedagogia transformativa, que credita a criança com direitos, compreende a sua competência, escuta a sua voz, para transformar a acção pedagógica numa actividade compartilhada”. (Oliveira-Formosinho, 2007, p. 14). Numa perspectiva de Educação para a Diversidade, considera que a diferença (assuma ela qualquer forma) é inerente e indissociável ao ser humano e, acreditando no seu potencial educativo e no reconhecimento das diferenças pessoais e subjectivas das crianças, concebe a acção educativa de forma necessariamente distinta. Na verdade, alguns autores da actualidade (como João e Júlia Formosinho) têm vindo a defender a ideia de que a pedagogia da infância é necessariamente uma pedagogia da diversidade. É um facto que, ao aprender (em qualquer área do conhecimento) cada um atribui significados próprios àquilo que assimila, reconstruindo os
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Projecto Curricular 2010-2011 seus saberes a partir do que já conhece. Só compreendendo profundamente o que isto significa, se perceberá que a heterogeneidade, a diversidade, enfim, a diferença, é a maior riqueza que existe numa sala. E os mais pequenos também devem participar dessa construção de identidades, se o que se pretende é formá-los com consciência da diversidade, da solidariedade e do respeito pelas diversas diferenças. Mais ainda quando a sua sala de actividades integra uma criança com NEE, portadora de Síndrome Dismórfico, a qual está inserida no grupo à medida das suas possibilidades e dispõe de apoio individualizado, através de uma Educadora da Equipa de Educação Especial do Agrupamento, de uma Terapeuta Ocupacional, de uma Terapeuta da Fala e da Assistente Operacional da instituição, que cuida das suas necessidades básicas. A Pedagogia da Escuta denota a importância de dar voz à criança, de escutá-la para saber o que diz e como pensa. É a pedagogia que acolhe a criança competente e possibilita um professor competente. Que cria um contexto de escuta que legitima o outro e dá forma ao seu pensamento, sendo a escuta um acto de respeito. Nessa linha, procura registar as “vozes das crianças” como forma de compreender e documentar os seus processos de desenvolvimento, valorizando as suas competências participativas e o direito a serem ouvidas acerca daquilo que lhes diz directamente respeito, à imagem de Reggio Emilia. Como tão bem refere Rubem Alves, “para ouvir não basta ter ouvidos. É preciso parar de ter boca. Sábia, a expressão: sou todo ouvidos – deixei de ter boca. Minha função falante foi desligada. Não digo nada nem para mim mesmo. Se eu dissesse algo para mim mesmo enquanto você fala seria como se eu começasse a assobiar no meio do concerto.5” Busca, portanto, adoptar uma linha pedagógica baseada no construtivismo, que idealiza o jardim de infância como um espaço agradável, aberto às descobertas, interessante aos olhos da criança, um lugar de extensão, manipulação e experimentação do conhecimento, com material didáctico apropriado, onde a acção docente acontece através do recurso à investigação dialógica, com formação e socialização de experiências diversas inerentes a uma prática reflexiva, que se transforma e se reconstrói pela análise crítica. Um espaço-tempo onde a criança aprende por si, num ambiente propício ao levantamento de hipóteses, num processo contínuo de fazer e refazer, onde o indivíduo é o centro do seu próprio percurso.
5
Rubem Alves, recuperado de: http://www.scribd.com/doc/327024/Amor
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Projecto Curricular 2010-2011
V – A ORGANIZAÇÃO DO AMBIENTE EDUCATIVO
5.1 – A ORGANIZAÇÃO DO GRUPO A estrutura organizativa do grupo de crianças em contexto de sala permite que desenvolvam diversos
tipos
de
agrupamentos/interacções,
importantes
e
significativos
para
o
seu
desenvolvimento harmonioso: Momentos de actividade individual; Momentos de actividade em pares / pequenos grupos; Momentos de actividade em grande grupo. Paralelamente, estabelecem-se ainda relações com os adultos significativos da sala e da restante instituição (educadora, auxiliar, estagiárias e crianças da outra sala; professores e alunos da EB1, pessoal não docente) para além daquelas que são normalmente criadas com a restante comunidade.
5.2 – A ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO
Hall de entrada, comum à EB1; Hall interior, que inclui as áreas de pintura e areia; Duas salas de actividades lectivas; Uma sala polivalente, actualmente utilizada como sala de ATL, onde funciona o serviço da Componente de Apoio à Família e onde decorrem as sessões de motricidade; Uma “sala de TIC”, com um quadro interactivo; Um refeitório onde são também acolhidas as crianças da vizinha Escola do 1º ciclo; Uma cozinha equipada; Espaço exterior amplo, com parte coberta e logradouro espaçoso, sem quaisquer equipamentos de recreio destinados a crianças nesta faixa etária. Compartimentos para arrumos de material; A organização do espaço em áreas e a colocação dos diversos materiais nos locais onde são utilizados são a primeira forma de intervenção da Educadora ao nível do Currículo High Scope. Assim, a sala na qual este grupo se encontra, foi dividida em áreas de actividade diferenciadas, devidamente demarcadas e identificadas.
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Projecto Curricular 2010-2011 São elas: A Área da Mesa Grande, área de reunião do grande grupo e local onde funcionam áreas de expressão como o desenho, o recorte, a colagem, a modelagem; A Cozinha e o Quarto da Boneca, que compõem a Área da Casa da Boneca; A Área de Jogos formada por Jogos de Chão (Construções e encaixes) e Jogos de Mesa (calmos - dominós, enfiamentos, puzzles, lotos, padrões, etc.); Área da Biblioteca; Área dos Projectos; Área da Informática; Área da Pintura; Área de Areia. Desta forma permite-se à criança um mundo de experiências significativas, promovendo contextos privilegiados de aprendizagem activa. Para as referidas áreas foi definida pelo grupo (através da observação atenta dos espaços disponíveis e dos materiais existentes) uma lotação considerada adequada, que permite a distribuição privilegiada das crianças pelos espaços, de modo a que os materiais à disposição sejam suficientes para os elementos que os utilizam. Essa informação encontra-se registada no Quadro Diário de Actividades (QDA) onde as crianças fazem o seu planeamento, o qual exclui a possibilidade de excederem o limite definido em consenso.
5.3 – A ORGANIZAÇÃO DO TEMPO Se a dimensão espacial do contexto é um importante papel do Educador, tal é também verdade para a dimensão temporal. Aí o Educador deve proporcionar actividade à criança, alternando diferentes ritmos. Assim, a manhã e a tarde, bem como os cinco dias da semana, estão estruturados sob a forma de rotinas (diárias e semanais), negociadas em grande grupo e já integradas de forma mais ou menos consistente por todas as crianças. Na verdade, como definem as OCEPE, “a sucessão de cada dia tem um determinado ritmo existindo, deste modo, uma rotina que é educativa porque é intencional planeada pelo educador e porque é conhecida pelas crianças que sabem o que podem fazer nos vários momentos e prever a sua sucessão, tendo a liberdade de propor modificações. Nem todos os dias são iguais, as propostas do educador ou das crianças podem modificar o quotidiano habitual” (Silva, 1997, p. 53).
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Projecto Curricular 2010-2011
Como refere Júlia Formosinho, “criar uma rotina diária é basicamente isto: fazer com que o tempo seja um tempo de experiências educacionais ricas e interacções positivas (…) Assim, estabelece-se um fluir para o tempo diário que, tendo flexibilidade, é estável, o que permite à criança apropriar-se desse fluir” (Oliveira-Formosinho, 1996, p. 71) Os quadros seguintes demonstram a Rotina Diária/Semanal habitual (flexível segundo as necessidades/interesses) de forma clara:
2ª FEIRA
3ª FEIRA
4ª FEIRA
5ª FEIRA
6ª FEIRA
Acolhimento
Acolhimento
Acolhimento
Acolhimento
Acolhimento
Conversa em
Conversa em
Conversa em
Conversa em
Conversa em
grande grupo:
grande grupo.
grande grupo.
grande grupo
grande grupo
Rotina Semanal:
Rotina Semanal:
Rotina Semanal:
Rotina Semanal:
Rotina Semanal:
Contar as novidades
Dia das Surpresas
Visita ao blogue
Dia diferente:
Arrumação,
Desafios
contagem e registo
Até às 9h.15m
do fim-de-semana 9h.15m às 10h.15m
25
Fazer os textos
dos trabalhos
Rotina Diária:
Rotina Diária:
Rotina Diária:
Rotina Diária:
Rotina Diária:
Quadros de
Quadros de
Quadros de
Quadros de
Quadros de
responsabilidade:
responsabilidade:
responsabilidade:
responsabilidade:
responsabilidade:
(Presenças, Tarefas,
(Presenças, Tarefas,
(Presenças, Tarefas,
(Presenças, Tarefas,
(Presenças, Tarefas,
Semanal, Actividades)
Semanal, Actividades)
Semanal, Actividades)
Semanal, Actividades)
Semanal, Actividades)
10h.15m
Distribuição dos
Distribuição dos
Distribuição dos
Distribuição dos
Distribuição dos
às 10h.30m
Lanches
Lanches
Lanches
Lanches
Lanches
Planeamento
Planeamento
Planeamento
Planeamento
Planeamento
10h.30m
individual:
individual:
individual:
individual:
individual:
às 11h.45m
Actividades livres
Actividades livres
Actividades livres
Actividades livres
Actividades livres
Projectos.
Projectos.
Projectos.
11h.45m
Tempo de arrumar
Tempo de arrumar
Tempo de arrumar
Tempo de arrumar
Tempo de arrumar
às 12h
Higiene Pessoal
Higiene Pessoal
Higiene Pessoal
Higiene Pessoal
Higiene Pessoal
12h – 13h
Almoço
Almoço
Almoço
Almoço
Almoço
Projectos.
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Projectos.
Projecto Curricular 2010-2011
13h às 13h.30m
13h.30m às 14h
Recreio ao ar livre
Recreio ao ar livre
Recreio ao ar livre
Recreio ao ar livre
Recreio ao ar livre
Higiene Pessoal
Higiene Pessoal
Higiene Pessoal
Higiene Pessoal
Higiene Pessoal
Rotina Semanal:
Conversa em
Conversa em
Conversa em
Rotina Semanal:
“História Infantil”
grande grupo.
grande grupo.
grande grupo.
Avaliação da
Exploração e registo
Semana
individual
Planeamento da próxima
14h às 15h
15h
Planeamento
Planeamento
Rotina Semanal:
Planeamento
Planeamento
individual:
individual:
Sessão de
individual:
individual:
Actividades livres
Actividades livres
Motricidade
Actividades livres
Actividades livres
Projectos.
Projectos.
Projectos.
Projectos.
Tempo de arrumar
Tempo de arrumar
Tempo de arrumar
Tempo de arrumar
Tempo de arrumar
Síntese do dia
Síntese do dia
Síntese do dia
Síntese do dia
Síntese do dia
Leite Escolar
Leite Escolar
Leite Escolar
Leite Escolar
Leite Escolar
Preparar para ir
Preparar para ir
Preparar para ir
Preparar para ir
Preparar para ir
embora:
embora:
embora:
embora:
embora:
15h. 20m às 15h. 30m
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Distribuir vai-vens; Distribuir vai-vens; Distribuir vai-vens; Distribuir vai-vens; Distribuir vai-vens; Vestir casacos;
Vestir casacos;
Vestir casacos;
Vestir casacos;
Vestir casacos;
Colocar mochilas.
Colocar mochilas.
Colocar mochilas.
Colocar mochilas.
Colocar mochilas.
5.4 – A ORGANIZAÇÃO DA EQUIPA A equipa educativa desta instituição é formada por duas Educadoras de Infância titulares de grupo, uma Professora da Equipa de Educação Especial do Agrupamento (a tempo parcial) e a Educadora de Infância Coordenadora do Departamento do Pré-escolar (a tempo parcial). Existem ainda quatro docentes em exercício de funções na EB1. O pessoal não-docente é constituído por uma Animadora da Componente de Apoio à Família e uma Assistente Operacional, que apoiam o funcionamento das duas salas (esta última acumula ainda as funções de acompanhamento da criança com NEE), uma tarefeira com três horas diárias de serviços gerais, duas cozinheiras e uma outra tarefeira ao serviço da Cantina Escolar. As funções desempenhadas por cada um destes elementos são as inerentes aos cargos que desempenham.
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5.5 – A ORGANIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO A EB1/JI de Vila Franca possui uma docente que exerce as funções de Coordenadora de Estabelecimento. No que respeita mais especificamente à organização do mesmo, este aspecto poderá ser consultado, para além do que atrás foi dito e com mais riqueza de pormenor, no documento “Regimento Interno da EB1/JI de Calvário, Vila Franca”, no qual constam todas as especificações da organização funcional do mesmo.
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ORGANIGRAMA DO AMBIENTE EDUCATIVO DA SALA
FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA ACÇÃO PEDAGÓGICA Linha pedagógica construtivista
Metodologia de Trabalho de Projecto
Movimento da Escola Moderna
Modelo Pedagógico Reggio Emilia
Organização do Grupo-Turma
Planeamento
Avaliação
Instrumentos de gestão partilhada
Currículo High Scope
Pedagogias da Diversidade, Participação e Escuta
Organização do Espaço
Organização do Tempo
Áreas de actividade
Rotinas
28 Da Educadora: - Planificação semanal das propostas de actividades a apresentar; - Registo diário das actividades realizadas. Das crianças: - Diária; - Individual: No QDA; Em plano diário individual.
Da Educadora: - Alternativa: (portfolio); - Periódica; - Formativa;
- Quadro de Regras;
Das crianças: - Semanal; - Auto-avaliação; - Alternativa (portfolio); - Hetero - avaliação (das crianças pelos seus pares).
- Quadro Mensal de Presenças; - Quadro Diário de Tarefas; - Quadro Semanal (dia da semana, tempo que faz, ementa do dia); - Quadro Diário de Actividades; - Quadro de Aniversários; - Quadro da Rotina diária; - Quadro da Luzinha.
- Casa da Boneca (quarto e cozinha); - Jogos (de chão e de mesa); - Biblioteca; - Mesa Grande, que inclui: Desenho; Modelagem; Recorte e Colagem. - Projectos; - Informática; - Pintura; - Areia.
ROTINA SEMANAL 2ª FEIRA Novidades e notícias História Infantil
3ª FEIRA
4ª FEIRA
Dia das surpresas
Visita ao blogue Sessão de Motricidade
5ª FEIRA
Dia diferente: desafio
6ª FEIRA Arrumação, contagem e registo das produções individuais AvaliaçãoPlaneamento
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ROTINA DIÁRIA: - Acolhimento; - Reunião do Grande Grupo; - Lanche; - Planeamento; - Tempo de trabalho em pequenos grupos / pares / individual: em actividades livres e/ou projectos; - Tempo de Arrumar; - Higiene Pessoal; - Almoço; - Recreio ao ar livre; - Higiene Pessoal; - Reunião em Grande Grupo; - Tempo de trabalho em pequenos grupos / pares / individual: em actividades e/ou projectos; - Tempo de arrumar; - Preenchimento do diário de sala e do Quadro da Luzinha. - Leite escolar. - Preparação para ir embora.
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VI – INTENÇÕES DE TRABALHO PARA O ANO LECTIVO Neste ano escolar, como em qualquer outro, a Educadora de Infância pretende desempenhar o seu papel com competência, profissionalismo e abertura à mudança e inovação, aspectos que têm caracterizado o seu percurso profissional. Tem a intenção de continuar a investir na dinamização de um blogue de sala, estruturado em formato de Portfolio Digital de Grupo, onde divulga de forma interactiva actividades, estratégias, projectos e outras situações significativas para a vida deste grupo de crianças, promovendo o intercâmbio com outras instituições de educação de infância a nível nacional e despertando as crianças para a nova realidade da comunicação interactiva/multimédia na sociedade actual. Pretende ainda dar continuidade a um percurso que iniciou em 2008, com a apresentação de comunicações sobre a sua prática pedagógica, em encontros, seminários ou outras iniciativas de formação de educadores de infância para as quais seja solicitada. Tendo sido convidada pela DGIDC para integrar o Curso de Formação de Formadores no âmbito do lançamento de mais uma brochura de Textos de Apoio para Educadores de Infância, desta vez dedicado às Artes – Expressão Plástica e Musical e tendo concluído o referido curso, recebeu já a sua creditação como formadora, podendo iniciar a respectiva formação no Centro de Formação Contínua de Viana do Castelo, se a tal for solicitada, uma vez que a dita brochura “As artes no Jardim de Infância” foi já publicada. Finalmente, no que se refere ao desenvolvimento curricular, âmbito mais específico deste documento, as suas opções educativas estão estabelecidas de forma flexível e abrangente nas tabelas que apresenta de seguida, baseadas nas Áreas de Conteúdo definidas nas OCEPE e no PCA (p. 8).
6.1 - ESTRUTURA CURRICULAR DEFINIDA NAS ÁREAS DE CONTEÚDO DAS OCEPE: 6.1.1 – ÁREA DE FORMAÇÃO PESSOAL E SOCIAL É uma vasta área de conhecimento que integra a complexidade dos processos de construção da individualidade da criança e da formação de valores, cuja finalidade é o desenvolvimento pleno e harmonioso dos indivíduos, num mundo em permanente mudança. O défice de competências pessoais e sociais é um risco no desenvolvimento saudável das crianças, por isso o jardim de infância é um espaço educativo que se preocupa com a promoção do seu bem-estar, facilitador das suas aprendizagens e desenvolvimento pessoal, social e moral, para que se relacionem com respeito mútuo na escola, na família e na comunidade. Tornar-se uma pessoa singular é um processo lento de construção, com as principais raízes na infância. Por isso, esta é a área base de todo o currículo educativo. Assume-se como uma área integradora, pois é transversal a todas as outras.
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Áreas de Conteúdo / Conteúdos
Atitudes, Valores, Conhecimentos e Capacidades a promover através de experiências de aprendizagem nucleares
FORMAÇÃO PESSOAL E SOCIAL Educação Emocional
Favorecimento da construção de uma imagem positiva de si própria e de condições para o equilíbrio emocional, aspectos fundamentais para um desenvolvimento saudável e adaptado. Principais objectivos a atingir neste âmbito: Promover a auto-estima das crianças, para que aprendam a gostar de si próprias, a ter auto-confiança e a valorizar as conquistas que alcançam; Desenvolver a sua competência emocional, que lhes permitirá expressar de forma adequada as suas emoções, sejam elas positivas ou negativas; Incentivar o auto-controlo, através da aquisição de estratégias comportamentais, cognitivas e emocionais.
Autonomia, Valorização da independência pessoal, da resolução autónoma de pequenos Iniciativa e problemas, da assumpção de consequências dos seus actos e desenvolvimento de Responsabilidade um espírito crítico e interventivo. Principais objectivos a atingir neste âmbito: Desenvolver a iniciativa das crianças, incentivando as suas acções espontâneas em contexto de sala de actividades; Promover a sua autonomia, de modo a que sejam capazes de resolver as suas necessidades, conflitos e problemas do dia-a-dia, desde que essa resolução esteja ao seu alcance; Incentivar a responsabilidade, através do cumprimento de tarefas comuns e da assunção das consequências dos seus actos. Educação para os Valores e Cidadania
Promoção de bons hábitos sociais, incentivo a atitudes de paz, respeito, partilha, solidariedade, democracia, participação e espírito crítico. Inclui a Educação para a Saúde, para a Diversidade e a Educação Sexual. Principal objectivo a atingir neste âmbito: Promover a aquisição de competências sociais e de relacionamento com os outros, que permitam o funcionamento social das crianças, estabelecendo interacções positivas com as pessoas. Participar/implementar actividades conjuntas com a EB1, nomeadamente nas Assembleias de Escola periódicas.
Educação para a Saúde
Incentivo à criação de hábitos de vida saudável – a higiene, a alimentação saudável, a segurança e a prevenção de dependências. Principal objectivo a atingir: Sensibilizar as crianças para a importância da adopção de bons hábitos quotidianos (comportamentos saudáveis) a diversos níveis (alimentação, higiene, segurança infantil e rodoviária…), com vista à manutenção da sua saúde.
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Educação para a Diversidade
Respeito pelos diversos tipos de diferenças, favorecimento da multi e interculturalidade. Principal objectivo a atingir neste âmbito: Incentivar o respeito pelos outros, independentemente das suas diferenças (nomeadamente as existentes no contexto) e promovendo as suas capacidades de inserção, cooperação em grupo e entreajuda.
Educação Sexual
Promoção da igualdade de género e de oportunidades e prevenção do preconceito quanto aos papéis sociais do homem e da mulher. Principais objectivos a atingir neste âmbito: Motivar as crianças a experimentarem brinquedos / brincadeiras e outras coisas normalmente conotadas com o género oposto; Prevenir preconceitos e estereótipos quanto aos papéis sociais do homem e da mulher.
6.1.2 – ÁREA DO CONHECIMENTO DO MUNDO Esta área possibilita à criança conhecer melhor o meio que a rodeia, quer ao nível dos recursos humanos, quer dos físicos e materiais e também o contexto social em que se move. Permite articular as outras duas áreas de conteúdo, pois é através das relações com os outros
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que se vai construindo a própria identidade e se toma posição perante o mundo social e físico.
Área de Conteúdo
Atitudes, Valores, Conhecimentos e Capacidades a promover através de Experiências de Aprendizagem nucleares
Conhecimento do Mundo Conhecimento Científico
Abordagem contextualizada e essencialmente prática às suas diversas vertentes. Principal objectivo a atingir: Estimular e desenvolver a curiosidade da criança, confrontando-a com situações de descoberta e de exploração do mundo. Principais conteúdos a abordar: O meio próximo /o ambiente natural… A Filosofia (aprender a pensar…) A Físico-química (propriedades dos objectos, estados da água…) A Biologia (animais e plantas, o corpo humano…) A Meteorologia (o tempo atmosférico…) A Geografia (o país, o mundo…) A História (dias feriados e seus significados…). Principais atitudes/valores a incentivar: Curiosidade/desejo de saber; Cooperação/capacidade de trabalho em grupo;
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Projecto Curricular 2010-2011 Respeito pelos outros e pelos materiais; Partilha; Espírito/atitude crítica. Principais capacidades a promover: Competências investigativas como: Observar/explorar; Colocar questões; Discutir ideias; Comparar; Testar hipóteses; Resolver problemas; Registar; Explicar /comunicar resultados. Educação ambiental
Promoção da defesa do ambiente e preservação dos recursos naturais nosso planeta. Principais atitudes/valores a incentivar: Respeito pela natureza e pelo meio ambiente; Aquisição de hábitos ambientais correctos, como a separação selectiva de resíduos, a reciclagem e a reutilização de materiais em meio escolar.
32 6.1.3 – ÁREA DA EXPRESSÃO E COMUNICAÇÃO Engloba diferentes formas de linguagem e é a área central dos “conteúdos”. Como é uma área tão vasta, está dividida em três domínios fundamentais: Domínio das Expressões, com as vertentes de expressão motora, dramática, plástica e musical e integrando ainda a abordagem à linguagem audiovisual e multimédia. Domínio da Linguagem Oral e Literacia, que inclui as competências6 de comunicação ao nível expressivo e receptivo, bem como a sensibilização ao código escrito, suas funções e regras. Domínio da Matemática, considerado como uma outra forma de linguagem estruturante do pensamento. Sendo importante em si mesmo o domínio destas linguagens elas também são meios de relação, de sensibilização estética e de obtenção de informação. Deste modo, a área de Expressão e Comunicação constitui uma área básica, que contribui também para a Formação Pessoal e Social e para o Conhecimento do Mundo.
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“Adopta-se aqui uma noção ampla de competência, que integra conhecimentos, capacidades e atitudes e que pode ser entendida como o saber em acção ou em uso”. SIM-SIM, Inês (2008).
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Área de Conteúdo Expressão e Comunicação
Domínios
Atitudes, Valores, Conhecimentos e Capacidades a promover através de Experiências de Aprendizagem nucleares
Domínio das Expressões: - Expressão Motora;
Desenvolvimento físico-motor harmonioso - promoção da coordenação geral, motricidade fina, dominância lateral, etc. Principais objectivos a atingir neste âmbito: Desenvolver as habilidades motoras de base; Definir de forma consistente a sua lateralidade e reconhecer o seu lado dominante; Apurar a motricidade fina, ao nível de destrezas como desenhar, pintar, recortar, colar, abrir/fechar, encaixar…
- Expressão Dramática;
Desenvolvimento da criatividade, imaginação e expressão corporal - favorecimento da desinibição. Principal objectivo a atingir neste âmbito: Incentivar as capacidades de expressão da criança através do seu corpo.
- Expressão Plástica;
Incentivo à Educação Estética e criatividade artística -nas vertentes diversas da expressão plástica. Principais objectivos a atingir neste âmbito: Vivenciar a experiência artística através de 3 formas distintas: execução (aplicar técnicas), criação (fazer algo novo) e apreciação (contactando com obras de outros). Desenvolver a imaginação, a criatividade e as capacidades expressivas.
- Expressão Musical;
Sensibilização à música e ao reconhecimento de diferentes sonoridades / ritmos. Principais objectivos a atingir neste âmbito: Incentivar a discriminação auditiva; Desenvolver a noção de ritmo; Desenvolver habilidades de canto, utilização de instrumentos musicais e dança. Envolver as crianças em actividades musicais abrangentes na área das expressões artísticas.
- Tecnologias da Informação e Comunicação.
Iniciação ao código informático e multimédia. Principais objectivos a atingir neste âmbito: Exploração de instrumentos de comunicação baseados na tecnologia (computador, internet); Utilização de ferramentas de comunicação interactiva
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Projecto Curricular 2010-2011 (jogos didácticos, e-mail, blogue e ferramentas na Web 2.0). Domínio da Linguagem Aquisição/desenvolvimento da língua materna quanto à Oral linguagem expressiva - articulação, construção frásica, riqueza de vocabulário) e à linguagem receptiva - capacidade de interpretação das mensagens. Principais competências a desenvolver: Utilizar a língua materna para comunicar, aprender e pensar, nos seguintes âmbitos: - Desenvolvimento fonológico – a capacidade para discriminar e articular todos os sons da língua; - Desenvolvimento semântico – o conhecimento e o uso do significado dos enunciados linguísticos (palavras, frases, discurso); - Desenvolvimento sintáctico – o domínio de regras de organização das palavras em frases; - Desenvolvimento pragmático – a aquisição de regras do uso da língua. Abordagem à Literacia
Desenvolvimento do gosto pela leitura e pelo livro. Principais objectivos a atingir neste âmbito: Promover o gosto pelo livro e pela leitura em ambiente escolar; Envolver os pais e EE em actividades de incentivo à leitura em contexto familiar e escolar, também no âmbito do Plano Nacional de Leitura (PNL) Participar em possíveis visitas de escritores / ilustradores que se venham a realizar ao longo do ano, com a colaboração da Biblioteca Escolar a sede de Agrupamento. Promover o conhecimento do espaço da Biblioteca de Municipal de Viana do Castelo, se for possível transporte. Iniciação contextualizada ao código escrito – a escrita do nome próprio e de outras palavras significativas7. Cinco competências essenciais de referência a promover no âmbito da Abordagem à Literacia8: 1. Mobiliza diferentes funções da linguagem escrita, tanto na resolução de situações reais como em situações de jogo e
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Sempre de acordo com o nível etário das crianças que compõem o grupo. In: Mata, L. (2008). A descoberta da escrita. Lisboa: DGIDC, ME. (pp. 18, 49, 52, 81 e 83)
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Projecto Curricular 2010-2011 brincadeira: - Demonstra interesse pela funcionalidade; - Identifica funções; - Identifica características dos suportes; - Adequa a função à situação. 2. Distingue o código escrito de outros códigos (como o icónico), identificando algumas das suas características e utilizando-o de modo adequado e contextualizado: - Demonstra curiosidade; - Identifica características; - Diferencia códigos; - Adequa o código à situação. 3. Envolve-se com a escrita na resolução de situações concretas ou nas brincadeiras (brincando com ela e tentando escrever) podendo recorrer a formas de registo diferenciadas, mais ou menos convencionais: - Demonstra iniciativa; - Explora diferentes formas de escrita; - Envolve-se nas diferentes tarefas da escrita; - Adequa formas de escrita a contextos. 4. Está atenta à escrita envolvente no seu dia-a-dia, procurando activamente atribuir-lhe significado e reconhecendo algumas palavras em contexto (nome próprio e outras palavras familiares): - Está disponível e é curiosa; - Atribui mensagens aos textos; - Apresenta um vocabulário visual. 5. Ouve atentamente e com prazer histórias, rimas, poesias e outros textos, extraindo as suas ideias principais, fazendo comentários e/ou levantando questões em relação ao que ouviu: - Demonstra atitudes positivas e de prazer; - Selecciona informação; - Reflecte e estabelece relações.
Domínio da Matemática
Introdução lúdica à linguagem matemática. Aquisição de noções lógico-matemáticas diversas cromáticas, topológicas, temporais, de quantidade/número, de conjunto, de padrão, etc 9. Principais objectivos a atingir: Desenvolver capacidades de raciocínio lógico; Incrementar estratégias para resolver diversos tipos de problemas e situações novas;
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Sempre de acordo com o nível etário das crianças que compõem o grupo.
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Projecto Curricular 2010-2011 Adquirir noções relativas a cor, espaço, tempo e padrão; Trabalhar de forma lúdica o sentido do número; Incentivar as crianças a efectuarem actividades de tratamento de dados; Explorar noções de geometria; Adquirir o gosto pela matemática.
Estes objectivos serão necessariamente trabalhados de forma diferenciada e contextualizada, de acordo com as diferentes idades das crianças que integram o grupo e à medida das suas capacidades e ritmos de aprendizagem.
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VII – PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO Dos processos e dos seus efeitos: Encarando a avaliação no pré-escolar como um processo que envolve a observação regular e periódica da criança, numa grande variedade de circunstâncias que sejam representativas do seu comportamento ao longo do tempo, a mesma assentará em algumas linhas directrizes, das quais destacaria: Assenta em realizações reais e não em situações artificiais, criadas com o intuito de serem objecto de avaliação; Utiliza diversos instrumentos e processos, nos quais se incluem colecções de trabalhos representativos e registos de observações e conversas com as crianças; Reconhece a diversidade individual da aprendizagem, tendo em conta as diferenças de estilos e ritmos de aprendizagem e a teoria das inteligências múltiplas de Howard Gardner; Constitui-se como ponto de partida para ajustamentos ao currículo ou para a implementação de procedimentos mais individualizados; É o suporte do desenvolvimento e da aprendizagem da criança; Demonstra os aspectos positivos e os progressos das crianças, sem esconder as suas dificuldades; É feita com periodicidade, constituindo-se como um processo regular de partilha de informações entre educadores e pais, sobre o desenvolvimento e realizações das crianças. Será, de facto, esta a avaliação que equipa o educador com informação útil sobre cada uma, o que lhe vai permitir formular um planeamento adequado aos níveis de desenvolvimento dos diversos elementos do grupo. É neste contexto que surge o “Portfolio” individual, dossier a ser construído por elas próprias e pela Educadora, demonstrativo do seu processo de desenvolvimento ao longo do ano. Para todas as crianças do grupo será ainda feita uma súmula de avaliação periódica, traduzida num Registo Individual de Avaliação descritivo, destinado a pais e encarregados de educação. Todos os elementos do grupo serão ainda chamados a registarem oportunamente a sua auto-avaliação, para inserir no seu Portfolio. “Avaliar o processo e os efeitos implica tomar consciência da acção para adequar o processo educativo às necessidades das crianças e do grupo e à sua evolução” (Silva, 1997, p. 27) por isso a Educadora deve avaliar também o seu próprio desempenho como organizadora de todo o ambiente da sala e geradora de intencionalidade educativa. Procurará fazê-lo através do exercício de práticas reflexivas, bem como por meio do feed-back de pais e encarregados de educação, tanto oralmente (contactos informais do dia-a-dia, reuniões), como por escrito (através de solicitações feitas através do “Vai-Vem”, por e-mail ou por meio do Bloguefólio).
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Projecto Curricular 2010-2011 Fá-lo-á também, certamente, pela prática de trabalho colaborativo em que está envolvida, juntamente com uma colega que desempenha o papel de amigo crítico, para além da sua orientadora de Dissertação de Mestrado, que também tem uma palavra neste âmbito. Avaliação com as crianças: Diariamente as crianças avaliarão o seu desempenho individual e ouvirão o feed-back dos seus colegas, desenvolvendo-se um instrumento adequado ao seu registo (Quadro da Luzinha do Coração). Foram introduzidos mecanismos diferenciados de Planeamento Individual, de acordo com as idades, onde cada criança regista as suas intenções de trabalho/brincadeira nos diferentes espaços da sala e onde os finalistas assinalam o que concretizam, observando se cumpriram ou não o seu Plano Diário: as crianças mais novas utilizam o QDA comum e as mais velhas o PD individual (ver pág. 20). Diariamente proceder-se-á em grande grupo ao preenchimento do Diário de Sala (DS), que tem implícita uma reflexão/avaliação feita pelas crianças sobre as actividades desenvolvidas, com vista a identificar o que fizeram, o que mais gostaram, o que não gostaram e o que querem fazer, para que seja possível, com a participação cidadã de todas as crianças, ajudar a melhorar o planeamento e a intervenção educativa dos adultos, o qual ficará sempre afixado na sala. Avaliação com a equipa educativa: Tentar-se-á que os adultos intervenientes na acção educativa ao nível da sala tenham momentos semanais (formais ou informais) para trocas de pareceres, planeamento e avaliação das diversas situações. Avaliação com as famílias/comunidade educativa: As famílias serão chamadas a avaliar o trabalho desenvolvido sempre que oportuno, nomeadamente aquando da análise dos Portfolios dos seus filhos, bem como em contexto de reunião de pais. Podem ainda dar a sua opinião acerca de todas as matérias que envolvem os seus educandos, quer por via do “Vai-vem”, quer pelo Bloguefólio ou por e-mail, onde podem livremente e a qualquer altura comentar as actividades em que os seus filhos estão envolvidos, delas tomando conhecimento atempadamente e mantendo-se permanentemente actualizadas acerca das vivências pré-escolares das suas crianças. Assim poderão, para além de avaliar, interagir de forma mais próxima e adequada. Refira-se, a propósito, que todas as postagens no blogue são encaminhadas por e-mail para os endereços disponibilizados pelos encarregados de educação e que estes utilizam, já com alguma frequência, esta via para comunicação com a educadora. Também a restante comunidade educativa, incluindo a EB1, dispõe deste recurso para obter um conhecimento mais aprofundado sobre o que se passa, quando se passa e assim colaborar e manifestar as suas opiniões de forma mais fundamentada, numa verdadeira dinâmica de articulação. A avaliação é, no ponto de vista da educadora, a tarefa mais difícil. Por isso mesmo, talvez a mais desafiadora, dada importância e a visibilidade que tem assumido nos últimos tempos, nomeadamente agora que foram publicadas as Metas de aprendizagem definidas para o fim de ciclo da educação préescolar. Mais uma referência a ter em conta quando da avaliação das seis crianças finalistas da sala.
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VIII – A RELAÇÃO COM AS FAMÍLIAS E OUTROS PARCEIROS EDUCATIVOS A relação com os pais e encarregados de educação e outros familiares das crianças baseia-se essencialmente no contacto diário e informal nas horas de chegada e partida das crianças, isto para além do horário de atendimento semanal. Também o “Vai-vem”, um envelope de plástico individual, que leva a casa todos os recados, mensagens, informações necessárias, serve como veículo de contacto privilegiado entre a escola e a família. Esta estratégia pretende não só informar como obter uma maior colaboração dos pais, pois é essencialmente interactiva, solicitando a intervenção, ora dos mais pequenos, ora dos mais crescidos, para as diversas questões que vão surgindo. Sempre que possível e / ou necessário realizam-se reuniões gerais, a fim de serem discutidos e avaliados assuntos do interesse de toda a comunidade escolar. Uma delas efectuou-se no início deste ano lectivo, para tratar de assuntos gerais e decorreu já outra para apresentação do Plano Anual de Actividades e deste Projecto Curricular, o qual será disponibilizado on-line para consulta no blogue da sala, numa versão sem referência a nomes de crianças, como é óbvio, por razões de ética e privacidade. O Jardim de Infância colabora com a Escola do 1º ciclo em todas as actividades que possam ser partilhadas, pois integram o Plano Anual de Actividades do estabelecimento. A mesma disponibilidade mantém-se na colaboração com os outros Jardins de Infância do Agrupamento, através de intercâmbios, visitas e/ou vivências em comum, se possíveis de concretizar, tal como se pretende fazer em Março, com a Festa da Primavera, iniciativa do Departamento da Educação Préescolar para este ano lectivo. A sala tem mantido alguns intercâmbios com Jardins de Infância e Escolas do 1º ciclo de outras localidades do país, originados pela comunicação interactiva a partir dos blogues que as respectivas educadoras dinamizam, nomeadamente: Uma sala do JI de Monserrate, Viana do Castelo, que dinamiza o blogue Papel Principal, cujo endereço é http://portfoliodegrupo-graca.blogspot.com/ ; Uma sala da EB1/JI de Valejas, Barcarena, Oeiras, que mantém o blogue Pequenos Passos, em http://pequenospassos-luz.blogspot.com/; Uma outra sala de jardim de Infância da EB1/JI prof. João Dias Agudo, na Póvoa da Galega, Mafra,
que
dinamiza
o
blogue
Galega
Encarnada,
no
endereço
http://galegaencarnada1.blogspot.com/ A sala 4 do JI do Centro Escolar de Vila Nova de Cerveira, que tem um blogue chamado Sementes Mágicas, disponível em http://sementesmagicas.blogspot.com/; A EB1/JI Prof. Maximino F. Rocha, em Terra-Chã na Ilha Terceira, Açores, que dinamiza o blogue Blog@ndo na Escola, em http://blogandonaescola1.blogspot.com/, com a qual temos mantido um intercâmbio mais próximo, nomeadamente através do correio.
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IX – ARTICULAÇÃO CURRICULAR A articulação curricular é um dos vectores do Mapa Estratégico do PEA e, como tal, é encarada como uma prioridade. Entre a Educação de Infância e o Primeiro Ciclo do Ensino Básico devem, portanto, ser criadas condições para uma articulação efectiva, que passará, em primeiro lugar, pelo conhecimento das especificidades de cada um dos níveis de educação / ensino e pela identificação de princípios comuns a ambos. No entanto, ter-se-á em linha de conta o referido no Despacho n.º 5220/97, n.º2, pois “não se pretende que a educação pré-escolar se organize em função de uma preparação para a escolaridade obrigatória, mas que se perspective no sentido da educação ao longo da vida, devendo, contudo, a criança ter condições para abordar com sucesso a etapa seguinte”. Assim, da análise dos objectivos gerais, enunciados na Lei-Quadro para a EPE e na Lei de Bases do Sistema Educativo e, ainda, das Áreas de Conteúdo e do Programa do 1º ano, constata-se que existe, a nível legal, uma preocupação pela continuidade educativa. Esta fundamenta-se, sobretudo, numa mesma concepção de criança, que tem por referência um conjunto de teorias psico-pedagógicas da aprendizagem que se encontram subjacentes aos dois documentos legais. Ambos deixam transparecer uma perspectiva construtivista do saber, apelando a um ensino individualizado, em que existe o direito à diferença. O objectivo final será progredir de uma articulação curricular espontânea (aquela que acontece mesmo sem ser planeada), passando pela articulação curricular regulamentada (prevista nos diplomas legais) em direcção a uma articulação curricular efectiva e activa, que os docentes prosseguem e estão efectivamente empenhados em encontrar mecanismos para conseguir. O trabalho iniciado no final do ano lectivo anterior, que tem vindo a ser desenvolvido já este ano 2010-2011, incluiu a partilha de conhecimentos entre docentes de ambos os níveis e a reformulação do espaço das salas do 1º ano, para além da introdução de algumas alterações metodológicas, com vista a um maior direito à participação activa das crianças que iniciam a sua escolaridade obrigatória, dando seguimento às dinâmicas implementadas nos jardins de infância e dotando as crianças de maior autonomia e poder como agentes activos da sua aprendizagem. Termina este ponto parafraseando Teresa Vasconcelos (2009, p. 69) que define superiormente o que deveria ser a Articulação Curricular: “Trabalhando em terrenos de fronteira, os profissionais transcendem-se a si próprios e aos limites que lhes são colocados pelas respectivas estruturas institucionais. Trabalham para co-configurar (Daniels et al., 2007) objectivos de bem-estar e desenvolvimento infantil, qualidade de vida, independentemente de constrangimentos pessoais ou estruturais, tomando a criança como um projecto” (Zabalza, 1987).
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X - COMUNICAÇÃO DE RESULTADOS E DIVULGAÇÃO DA INFORMAÇÃO A questão da divulgação da informação ao longo do ano lectivo já foi abordada num dos pontos anteriores, onde se refere o recurso a contactos informais, ao horário de atendimento a pais e encarregados de educação, a reuniões gerais e ao “Vai-Vem”, para além de outras estratégias que possam vir a ser consideradas adequadas e pertinentes, conforme o tipo de informação a difundir. Desde há três anos que dinamiza, em formato de Portfolios Digitais de Grupo, blogues onde procura abrir a sua sala a toda a comunidade, não só local, mas nacional e até internacional. O blogue da Sala Fixe do JI de Vila Franca intitula-se Bloguefólio e encontra-se no endereço http://bloguefolio.blogspot.com e, desde que teve o seu início em Setembro 2009, já recebeu cerca de 98.000 visitas, recolhendo opiniões positivas e construtivas, de pais e familiares das crianças, bem como de outras instituições e profissionais de educação. No que se refere à avaliação formativa das crianças, a comunicação aos pais e encarregados de educação realizar-se-á no final de cada período e assumirá duas formas: a análise do Portfolio Individual da criança em contexto familiar e a consulta da sua Ficha Informativa de Avaliação. Quanto à articulação com o Primeiro Ciclo do Ensino Básico, ao nível da divulgação de informação útil para a transição/continuidade educativa, no final do ano será facultada ao docente responsável pelas crianças do 1º ano no ano lectivo seguinte, uma cópia da Ficha Informativa de Avaliação relativa ao 3º período.
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XI – PLANIFICAÇÃO DAS ACTIVIDADES A planificação do trabalho com intencionalidade pedagógica será semanal, para além de tudo o que ficou já definido neste Projecto Curricular. No entanto, para se fazer um planeamento que, de forma eficaz, vá ao encontro das necessidades de aprendizagem individuais, este deverá partir da observação quotidiana das crianças em acção. Depois de estabelecido aquilo que as crianças já sabem e são capazes de fazer, será possível articular esse conhecimento com as características do ambiente de aprendizagem, procurando que o planeamento tenha a ver “com a continuidade e a progressão entre um estádio de cada área de aprendizagem e o estádio que se segue” (Siraj-Blatchford, I. (2004:26). Assim, na sua perspectiva, a planificação não deverá assumir um formato a longo prazo, pois dependerá das circunstâncias e a elas deverá ser constantemente adequada, resultando num planeamento emergente. Refira-se ainda que, dada a opção por uma metodologia de cariz construtivista, a planificação não pode surgir como um documento estanque, antes assume a forma de uma proposta, pelo que utiliza um formato criado por si e procura concretizar diariamente o que, de facto, foi feito com as crianças, registando-o, com ajuda destas, na coluna “O que fizemos” do Diário de Sala. Em Apêndice 3 poder-se-á consultar o exemplar da grelha de planificação atrás referida.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CASTRO, Joana Pacheco de e RODRIGUES, Marina. (2008). Sentido do número e organização de dados - Textos de apoio para Educadores de Infância. Lisboa: Ministério da Educação de Portugal, Direcção Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular.
CRUSELLAS, L. e ALCOBIA, V. (s/d). Pré: Guia de Competências. Penafiel: Associação Prevenir (ONG Prevenção e Promoção da Saúde).
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GONÇALVES, Isabel Moreno (2008). Avaliação na Educação de Infância: das concepções às práticas. Penafiel: Editorial Novembro, 1ª Edição. ISBN 978-989-8136-26-8
MATA, Lurdes (2008). A descoberta da Escrita – Textos de apoio para Educadores de Infância. Lisboa: Ministério da Educação de Portugal, Direcção Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular.
MENDES, Maria de Fátima e DELGADO, Catarina Coutinho (2008). Geometria - Textos de apoio para Educadores de Infância. Lisboa: Ministério da Educação de Portugal, Direcção Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, Direcção Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular. (2007). Gestão do Currículo na Educação Pré-escolar. Circular nº 17/DSDC/DEPEB/2007, recuperado em 22 de Outubro de 2009 às 22.30h de: http://sitio.dgidc.min-edu.pt/pescolar/Documents/circular17_DSDC_DEPEB_2007.pdf
OLIVEIRA-FORMOSINHO, Júlia (2007). Pedagogia (s) da Infância: reconstruindo uma praxis de participação. In: OLIVEIRA-FORMOSINHO, J. (org.) (2007a). Pedagogias da Infância. São Paulo: Artmed. ISBN 978-85-363-0842-S.
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OLIVEIRA-FORMOSINHO, Júlia e ARAÚJO, Sara Barros (2007). Escutar as vozes das crianças como meio de (re) construção de conhecimento acerca da infância: algumas implicações metodológicas. In OLIVEIRA-FORMOSINHO, J. (org.) (2007b). A escola vista pelas crianças. Porto: Porto Editora.
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PROJECTO CURRICULAR DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE DARQUE (2008-2009) Recuperado
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APÊNDICES Neste ponto apresentam-se os documentos que, de alguma forma, estão relacionados com a elaboração e / ou implementação deste Projecto Curricular:
Em Apêndice1, a lista das crianças que compõem o grupo;
Em Apêndice 2, uma sucinta caracterização sócio-económica;
Em Apêndice 3, a Grelha de Planificação utilizada pela educadora;
Em Apêndice 4, as participações enviadas pelos pais e encarregados de educação para a construção deste Projecto Curricular 2010-2011.
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APÊNDICES
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Vila Franca, 20 de Dezembro de 2010, A Educadora de Infância titular de grupo,
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