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A COR DA PELE

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NAYDINE DE CASTRO DA MATA SEABRA DE ALMEIDA 22-12-92

São Tomé e Príncipe, numa humilde aldeia, numa pequena casinha de madeira, onde tudo cheira a terra. Vinda de uma infância muito turbulenta, marcada com episódios de violência, que de certa forma faz parte da educação africana. Filha de mãe solteira e filha do meio dos 6 irmãos. Esteticista, cosmetologista e estudante de psicologia.

Casada - com a pessoa mais paciente do mundo. Terapia - escrever. Quando escreve, liberta-se do subconsciente. Gosta de viajar em busca dos sonhos que ainda são apenas sonhos para alcançar. Pensamentos -Naydine, é uma página onde expõe os sentimentos. Tem amores e ama. É fã do Deus, da Terra do Mar e da Vida.

As pessoas precisam saber o quão bom é ser branco, amarelo, vermelho e preto. O quão bom é sermos quem somos!

A COR DA PELEA COR DA PELE

Quando o vento tocou no rosto e passou por mim senti uma leveza, só. O vento passou por todos sem olhar pela cor. Chuva molhou o negro, o branco e o velho.

O sol nasce muito amarelado e o céu azulado. O mar zumbia de alegria por causa do azul do céu. Talvez seja pela alegria ou ternura. Todos lado a lado.

Talvez, não sei... O que sei eu? E os homens? Desses não quero falar nem pensar... só pensam em bandeiras, raças, talvez seja etnia... NAYDINE CASTRO

Não sei. Esses falam de pessoas por cores, classe social... Classe média, alta e baixa... Até parece temperatura.

O homem possui coisas estranhas. Enquanto a árvore se curva diante do vento o homem curva-se diante do orgulho.

Ansiosa por amanhã, o hoje já se foi e não levou nada para além da esperança. Enfim... Estou diante de tudo e perto do nada.

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