POR JÚLIA TATIANE DE CAMPOS
ESPAÇOS COMPARTILHADOS DE TRABALHO
UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO
JÚLIA TATIANE DE CAMPOS 004201702842
ORIENTADOR :
RAUL PENTEADO NETO CAMPINAS 2021
De um traço nasce a arquitetura. E quando ele é bonito e cria surpresa, ela pode atingir, sendo bem conduzida, o nível superior de uma obra de arte."
AGRADECIMENTO Acredito que todas as coisas acontecem por uma razão, sou grata por cada momento, cada memória e por todos os motivos que me fizeram chegar até aqui. Primeiramente, obrigada Deus, pelo dom da vida. Ao meu noivo, que me escutou incansavelmente nos últimos cincos anos e sempre com muito carinho me deu forças para concluir a graduação. A minha mãe e ao meu irmão, que sempre estiveram ao meu lado, obrigada pelo suporte.
Também não poderia esquecer meus amigos da faculdade, trabalho e da vida, obrigada por todo apoio. Aos meus professores, em especial ao meu orientador Raul Penteado Neto, obrigada por compartilharem conhecimento e contribuírem para minha formação. Agradeço a todos que, direta ou indiretamente, estiveram comigo nesta jornada.
Lista de Figuras 01 – Larkin administration Building | PAG. 16 02 – Sede escritório Google em Palo Alto | PAG. 17 03 – Bernand De Koven | PAG. 17 04 – The Hub Brazil | PAG. 19 05 – WeWork Brazil | PAG. 19 06 – Worktiba Cine Passeio | PAG. 23 07 – Espaços de trabalho sede Worktiba Barigui | PAG 25 08 – Espaços de trabalho sede Worktiba Cine Passeio | PAG 25 09 – Macroescala e Microescala | PAG. 27 10 – Recorte e delimitação da área de estudo | PAG. 28 11 – Mapa de zoneamento | PAG. 32 12 – Diagrama de coeficiente de aproveitamento | PAG. 33
31 – Perspectiva topografia da área de estudo | PAG. 53 32 – Perspectiva topografia da área de estudo | PAG. 53 33 – Mapa de uso e ocupação de solo | PAG. 54 34 – Mapa de morfologia urbana | PAG. 56 35 – Morfologia urbana ocupação irregular | PAG. 57 36 – Morfologia urbana das principais avenidas | PAG. 57 37 – Morfologia urbana das demais ruas | PAG. 57 38 – Mapa de áreas verdes | PAG. 58 39 – Rua Monsenhor Antônio Mariano da Silva | PAG. 59 40 – Rua Serra das Mangabeiras | PAG. 59 41 – Mapa de hidrografia | PAG. 60 42 – Córrego do Proença | PAG. 61
61 – Mapa de diretrizes | PAG. 78 62 – Mapa de implantação geral | PAG. 80 63 - Mapa de coworkings de Campinas | PAG. 87 64 - Coworking Go On Campinas | PAG. 88 65 - Coworking WorkLounge Campinas | PAG. 88 66 - Coworking Oslo Campinas | PAG. 88 67 – Mapa de coworkings do entorno | PAG. 89 68 – Imagem aérea do lote | PAG. 93 69 – Mapa do entorno de inserção do projeto | PAG. 94 70 – Imagem do terreno | PAG. 95 71 – Imagem do terreno | PAG. 95 72 – Imagem do terreno | PAG. 95
13 – Diagrama de permeabilidade 0,1 | PAG. 34 14 – Diagrama de permeabilidade 0,2 | PAG. 34 15 – Diagrama recuos | PAG. 35 16 – Mapa de patrimônio | PAG. 36 17 – Linha férrea | PAG. 37 18 – Calçada de andorinhas | PAG. 37 19 – Ocupações irregulares | PAG. 38 20 – Ocupações irregulares | PAG. 38 21 – Ocupações irregulares | PAG. 38 22 – Ocupações irregulares | PAG. 38 23 – Mapa de ZEIS | PAG. 38
43 – Mapa de hierarquia viária | PAG. 62 44 – Mapa de mobilidade – fluxos | PAG. 64 45 – Mapa de mobilidade – linhas de ônibus | PAG. 66 46 – Mapa de mobilidade – caminhabilidade | PAG. 68 47 – Beco do trilho do trem | PAG. 69 48 – Acessibilidade linha do trem | PAG. 69 49 – Acessibilidade linha do trem | PAG. 69 50 – Beco do trilho do trem | PAG. 69 51 – Rua sem calçada e sem pavimentação | PAG. 69 52 – Rua sem calçada e sem pavimentação | PAG. 69 53 – Acesso escola sem acessibilidade | PAG. 69
73 – Topografia do lote | PAG. 96 74 – Diagrama de condicionantes climáticas | PAG. 97 75 – Evolução do lote | PAG. 99 76 – Edifício Corujas | PAG. 102 77 – Fachada Edifício Corujas | PAG. 103 78 – Passarelas Edifício Corujas | PAG. 103 79 – Área externa Edifício Corujas | PAG. 104 80 – Jardins privativos Edifício Corujas | PAG. 104 81 – Passarelas Edifício Corujas | PAG. 104 82– Planta pav. Inferior Edifício Corujas | PAG. 105 83 – Planta pav. Térreo Edifício Corujas | PAG. 105
24 – Mapa de diretrizes plano diretor 2018 | PAG. 40
54 – Acesso núcleo social sem acessibilidade | PAG. 69
84 – Planta 1º piso Edifício Corujas | PAG. 105
25 – Mapa de densidade demográfica | PAG. 42 26 – Mapa de distribuição de renda | PAG. 44 27 – Mapa de alfabetização | PAG. 46 28 – Mapa de gabarito | PAG. 48
55 – Mapa de mobiliário | PAG. 70 56 – Praça Maria Rosa Maciel dos Santos | PAG. 71 57 – Rua Elias de Oliveira Saboia | PAG. 71 58 – Mapa de pontos de interesse urbano | PAG. 72
85 – Planta 2º piso Edifício Corujas | PAG. 105 86 – Planta rooftop Edifício Corujas | PAG. 106 87 – Cortes Edifício Corujas | PAG. 106 88 – Elevações Edifício Corujas | PAG. 107
29 – Mapa de cheios e vazios | PAG. 50 30 – Mapa hipsométrico | PAG. 52
59 – Mapa de infraestrutura | PAG. 74 60 – Mapa de diagnóstico | PAG. 76
89 – Edifício Arcoworking | PAG. 108 90 – Circulação vertical Arcoworking | PAG. 109
91 – Espaço de trabalho Arcoworking | PAG. 109 92 – Fachada Arcoworking | PAG. 110 93 – Espaço de trabalho Arcoworking | PAG. 110 94 – Auditório Arcoworking | PAG. 110 95 – Planta subsolo 1 Arcoworking | PAG. 111 96 – Planta subsolo 2 Arcoworking | PAG. 111 97 – Planta térreo Arcoworking | PAG. 111 98 – Planta 1º pavimento Arcoworking | PAG. 112 99 – Planta pavimento tipo Arcoworking | PAG. 112 100 – Planta cobertura Arcoworking | PAG. 112 101 – Corte com circulações Arcoworking | PAG. 113 102 – Recepção Arcoworking | PAG. 113 103– Área de descompressão Arcoworking | PAG. 113 104 – Edifício The Corner | PAG. 114 105 – Layout The Corner | PAG. 115 106 – Design de cores The Corner | PAG. 115 107 – Fachada lateral The Corner | PAG. 116 108 – Espaço de trabalho The Corner | PAG. 116 109 – Copa The Corner | PAG. 116 110 – Planta térreo The Corner | PAG. 117 111 – Planta 1º pavimento The Corner | PAG. 117
Lista de Gráficos 01 – Relação de sexo de área de estudo | PAG. 43 02 – Relação da faixa etária da área de estudo | PAG. 43 03 – Evolução do coworking | PAG. 84 04 – Unidade de coworking por estado | PAG. 84 05 – Vizinhança predominante | PAG. 84 06 – Perfis dos coworkings nacionais | PAG. 85 07 – Evolução do coworking em Campinas | PAG. 86
08 – Idade dos participantes | PAG. 119 09 – Atividade remunerada | PAG. 119 10 – Ambiente de trabalho | PAG. 119 11 – Biblioteca | PAG. 120 12 – Auditório | PAG. 120 13 – Área Café | PAG. 120 14 – Refeitório | PAG. 120 15 – Vestiário | PAG. 120 16 – Área de Lazer | PAG. 120 17 – Espaço Soneca | PAG. 121 18 – Sala de Jogos | PAG. 121
Lista de Siglas PCJ IDHM USF PUC SANASA UNIP ZM ZC
Piracicaba/ Capivari/ Jundiaí Índice de desenvolvimento humano municipal Universidade São Francisco Pontifícia Universidade Católica Sistema de Abastecimento de Água e Saneamento Universidade Paulista Zona Mista Zona de Centralidade
HU HM
Habitação Unifamiliar Habitação Multifamiliar
HMH HMV CSEI HCSEI
Habitação Multifamiliar Horizontal Habitação Multifamiliar Vertical Comércio/ Serviço/ Institucional/ Industrial Habitação/ Comércio/ Serviço/ Institucional/ Industrial
CONDEPACC
Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Campinas
ZEIS EMDEC EUA
Zona Especiais de Interesse Social Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas Estados Unidos da América
SUMÁRIO 26. 12.
14.
Introdução Introdução
Tema 2.1 Coworking 2.2 História do coworking 2.3 Coworking público
82.
Área de Estudo 3.1 Delimitação da área de estudo 3.2 Evolução histórica 3.3 Levantamentos 3.4 Diagnóstico 3.5 Diretrizes 3.6 Detalhamento urbano
Justificativa 4.1 Público alvo 4.2 Evolução do coworking no Brasil 4.3 O coworking em Campinas 4.4 Inserção do coworking no Jardim Santa Eudoxia, Campinas/ SP
100. 90.
92.
Referências 7.1 Edifício Corujas 7.2 Arcoworking 7.3 The Corner
Objetivos Geral Específicos
118.
Terreno 6.1 Lote 6.2 Topografia 6.3 Condicionantes climáticas 6.4 Aspectos legais 6.5 Histórico do lote
168.
Projeto 8.1 Programa de Necessidades 8.2 Conceito e Partido 8.3 Fluxograma 8.4 Planta de Situação 8.5 Implantação 8.6 Plano de Massas 8.7. Diagramas de Estud 8.8 Projeto Arquitetônico 8.9 Sistema Estrutural 8.10 Conforto Ambiental 8.11 Materiais 8.12 Perspectivas
Bibliografia
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RESUMO A partir da crescente demanda do mercado nos últimos anos, especialmente no desenvolvimento econômico criativo, este estudo propõe um projeto de arquitetura de coworking público no bairro Jardim Santa Eudoxia, situado na região sudeste de Campinas/ SP. O terreno está localizado em uma área consolidada, próximo a universidades e com fácil acesso até a região central do município, permitindo uma integração direta com a cidade e enriquecendo as conexões urbanas com o projeto. A proposta é atender as necessidades de profissionais que buscam espaços formais de trabalho, sobretudo atendendo a uma grande expectativa de crescimento pós pandemia, possibilitando o ingresso da população no mercado de trabalho de forma acessível, em um ambiente que estimule a criatividade, empreendedorismo e promova a interação social entre profissionais.
Palavras-chave:
Coworking.
Espaços
compartilhados
de
trabalho.
Economia
colaborativa. Espaço formal de trabalho. Espaços flexíveis. Interação social. Inovação.
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ABSTRACT Based on the growing market demand in recent years, especially in creative economic development, this study proposes a public coworking architecture project in the Jardim Santa Eudoxia neighborhood, located in the southeastern region of Campinas / SP. The land is located in a consolidated area, close to universities and with easy access to the central region of the municipality, allowing a direct integration with the city and enriching the urban connections with the project. The proposal is to meet the needs of professionals who seek formal work spaces, especially meeting a high expectation of post-pandemic growth, enabling the population to enter the job market in an accessible way, in an environment that encourages creativity, entrepreneurship and promotes social interaction between professionals.
Keywords: Coworking. Shared work spaces. Collaborative economy. Formal workspace. Flexible spaces. Social interaction. Innovation.
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho final de graduação é resultante dos estudos desenvolvidos nas disciplinas de Projeto Integrado e Trabalho Final de Graduação do curso de Arquitetura e Urbanismo na universidade São Francisco, em Campinas/ SP. A primeira etapa consiste na escolha e delimitação da área de estudo, onde são realizados os levantamentos de dados para identificar as características da região, as problemáticas e as potencialidades. Após sintetizar as informações do levantamento, é elaborado um diagnóstico com diretrizes urbanas para solucionar os problemas apresentados. O diagnóstico e as diretrizes orientam na escolha do tema através de um estudo de viabilidade do projeto. Após a definição do tema, devese estabelecer o local onde o projeto será desenvolvido. A escolha do local é muito importante para desenvolver um projeto arquitetônico de qualidade, é preciso considerar diversos fatores como: topografia; orientação solar; condicionantes locais; entorno (gabarito, tipo de ocupação, mobilidade; morfologia urbana e pontos de interesse); histórico do lote e a legislação vigente. Posteriormente ao estudo preliminar e definição do local, é estruturado o programa de necessidades, fluxogramas e estudo da volumetria (plano de massas) através de pesquisas e referências projetuais. A última etapa deste trabalho consiste na elaboração de um anteprojeto, este processo é um aprofundamento de todo o estudo levantado anteriormente, onde será definido os aspectos mais técnicos, levando em consideração conceitos estruturais, hidrossanitários, elétricos, conforto ambiental e acústico, aplicação de materiais e estética formal.
A partir do diagnóstico e estudo de viabilidade realizados na região de intervenção definida, este trabalho propõe um projeto de coworking público no bairro Jardim Santa Eudoxia, situado na região sudeste do município de Campinas. Ao longo dos anos, o fenômeno da urbanização foi responsável por uma revolução na estrutura das nossas cidades. O considerável aumento da população urbana e o avanço da tecnologia impactam diretamente na sociedade e nas relações de espaço e trabalho. A economia é um dos fatores que definem a comunicação entre as pessoas, constantemente sofre processos de evolução e é dinâmica. Ambientes corporativos com tradições rígidas, muitas vezes, não conseguem acompanhar o progresso e o ritmo de mudança do mercado. A economia compartilhada ou criativa baseia-se no compartilhamento e está a cada dia ganhando mais destaque, é um novo conceito de como pensar o ambiente corporativo. O coworking é um movimento global que se consolidou nos anos 2000, e abrange uma nova conceituação do ambiente de trabalho. Coworking pode ser considerado um escritório de uso compartilhado entre múltiplas empresas, com um novo formato que procura atender aos interesses profissionais de uma crescente demanda no mercado, sejam empreendedores, startups, freelancers ou pequenas empresas em busca de um espaço formal de trabalho. O coworking está atribuído à economia compartilhada, construindo relações pessoais e profissionais saudáveis. Além disso, podemos citar como vantagens: preços acessíveis, ampliação da rede de contato entre profissionais e espaços flexíveis e descontraídos.
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2. TEMA
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2.1. COWORKING Coworking consiste em um novo formato de ambiente corporativo que se baseia no compartilhamento de espaços e recursos de uma estrutura física entre profissionais de diversos seguimentos. De acordo com Monica Arellano (2019), essa configuração possibilita o ingresso de pessoas no mercado de trabalho com poucos recursos financeiros e constrói relações pessoais e profissionais saudáveis.
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2.2. HISTÓRIA DO COWORKING 3091
Open Offices Segundo o site Coworking Brasil (2021), o início do século XX marcou a migração do campo para as cidades. Prédios e escritórios começam a ganhar destaque e dão impulso ao conceito de uma nova arquitetura comercial, buscando ambientes mais amplos, orgânicos e flexíveis. Em 1903, o arquiteto Frank Lloyd Wright deu início a projetos com novos conceitos, como o Larkin Administration Building, em Bufalo/ EUA. O edifício foi classificado como um dos primeiros “escritórios abertos”.
Figura 01 - Larkin Administration Buliding Fonte: Site Archdaily. Acesso em 2021.
O Pré-Coworking
Fonte: Site Coworking Brasil. Acesso em 2021. Adaptado pela autora.
0891
Em 1980 ocorreu uma forte recessão nos Estados Unidos e na Europa que obrigou empresas realizarem cortes de custos operacionais, acomodando mais colaboradores em um mesmo ambiente de trabalho. Na época esta ideia estava relacionada diretamente com uma necessidade financeira e não com a relação sociocultural de comunicação. Em paralelo, surgia a internet, viabilizando pela primeira vez o trabalho remoto. A internet é um fator crucial para a formação do coworking. Nos próximos 40 anos que sucedem, a evolução tecnológica possibilita o desenvolvimento de novas profissões.
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9991
Google No início de 1999, o Google ampliava seus escritórios para Palo Alto, na Califórnia. O conceito de escritório aberto ganhava mais forma. O espaço inspirava a equipe e possibilitava a comunicação constante entre os diversos níveis hierárquicos, todos no mesmo ambiente de trabalho.
Figura 02 - Sede escritório Google em Palo Alto Fonte: Site FACISC. Acesso em 2021.
Definição de coworking Bernard DeKoven (2000), um norte-americano desenvolvedor de jogos, inicia estudos sobre as relações do uso da tecnologia com o trabalho em equipe. Diversas fontes apontam-no como o primeiro a definir o termo coworking, que em suas palavras é definido como:
Figura 03 - Bernard DeKoven Fonte: Site Sound Cloud. Acesso em 2021.
Fonte: Site Coworking Brasil. Acesso em 2021. Adaptado pela autora.
Bernard não mencionava os espaços físicos, enfatizava somente o conceito. Em 2005 entrou em contato com o Movimento Coworking e notou que o termo se tratava de algo mais amplo, uma idealização de pessoas trabalhando em conjunto, como iguais, mas em projetos particulares.
0002
“CoWorking significa trabalhar juntos como iguais. É trabalhar fora da hierarquia, sem chefes. É assim que as pessoas trabalham quando há uma emergência. É um processo lento, mas inevitavelmente está se tornando a única maneira de trabalhar com eficácia.” (Fonte: https://coworkingbrasil.org/historia/ | Acesso em: abril de 2021).
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5002
O coworking moderno Novas tecnologias como o wireless e o desenvolvimento de baterias mais leves e portáteis marcaram a era da mobilidade. O trabalho remoto neste momento já é uma realidade. O San Francisco Coworking Space se torna o primeiro espaço de coworking com o registro oficial utilizando esta definição. Ainda em 2005, diversos espaços ao redor do mundo começam ganhar destaque, como o primeiro The Hub, em Londres.
Coletividade
Fonte: Site Coworking Brasil. Acesso em 2021. Adaptado pela autora.
7002
Seguindo a tendência americana, o movimento começa acelerar por toda Europa. O mundo já possuía aproximadamente 75 espaços de coworking. A primeira página sobre o termo é publicada pela Wikipedia, em inglês. O lançamento dos smartphones oferece uma flexibilização das ferramentas de trabalho e abrem portas para o universo mobile. No Brasil, inicia-se os primeiros esboços de coworking, com o lançamento do blog Hub São Paulo.
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8002
Primeiro coworking brasileiro Em agosto de 2008, Henrique Bussacos e Pablo Handl implantavam no Brasil a marca The Hub, se tornando o primeiro coworking no país da rede internacional. Três meses depois é fundado o Ponto de Contato, em São Paulo. De acordo com o site Coworking Brasil (2021), é o primeiro coworking genuinamente brasileiro. O artigo no Wikipedia oficializa a versão em português. No mundo, o modelo de coworking começa evoluir e experimentar novas possibilidades, como por exemplo a Cubes & Crayons, onde os pais possuem um espaço destinado a crianças.
Figura 04 - The Hub Brasil Fonte: Site Office Lovin. Acesso em 2021.
WeWork
Fonte: Site Coworking Brasil. Acesso em 2021. Adaptado pela autora.
0102
Figura 05 WeWork Brasil Fonte: Site WeWork. Acesso em 2021
A WeWork foi fundada por Adam Neumann e Miguel McKelvey, na região de SoHo, em Nova York. Atualmente é uma das principais marcas de coworking do mercado, segundo a Forbes (2017). Acontece a primeira edição da Cowroking Europe Conference, com a participação de 150 founders de todo o mundo. Neste ano são contabilizados 600 espaços.
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7102
4102
Ampliação dos espaços compartilhados de trabalho
1 Milhão
Em 2014, o site Coworking Brasil aponta que cerca de 295 mil pessoas frequentam espaços de coworking. Neste cenário são quase 6 mil espalhados por todo o globo. A WeWork amplia a rede de escritórios para Londres. No Brasil compreende 56 novos espaços de trabalho compartilhado. A Ponto de Contato se torna inativa.
2017 é o ano que atinge a marca de 1 milhão de usuários de coworking ao redor do mundo (IBGE – Censo 2017). No Brasil os dados apontam 810 unidades, representando um crescimento de mais de 100% em relação ao ano 2016.
Censo
O termo coworking atinge o ápice do interesse público em setembro de 2019. No Brasil 1.497 espaços são registrados (IBGE – Censo 2019). São Paulo se torna a cidade com maior número de espaços compartilhados de trabalho no mundo.
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Fonte: Site Coworking Brasil. Acesso em 2021. Adaptado pela autora.
O Ápice
5102
Pela primeira vez é realizado o Censo Coworking no Brasil, mapeando os dados do mercado de coworking brasileiro. Neste ano o país contava com 238 unidades em todo o território. O artigo pelo Wikipedia foi traduzido para 23 idiomas.
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0202
Pandemia A maior queda do mercado acontece logo após o seu ápice. Em 2020, com o início da pandemia da COVID2019 e da quarentena, o site Coworking Brasil aponta que cerca de 96% do mercado interrompe as atividades econômicas. No segundo trimestre do ano, 40% dos espaços são prejudicados com a perda de 75% do faturamento. Os impactos do coronavírus ainda são objeto de estudo. No entanto, para Fábio Bussacarini (2020), há uma expetativa e otimismo dos gestores quanto ao crescimento exponencial do mercado pós pandemia.
"Por que o novo coronavírus pode levar a WeWork ao fim" FORBES (2020)
"Setor de coworking sente baque da crise, fecha unidades e vislumbra transformação" ESTADÃO (2020) Fonte: Site Coworking Brasil. Acesso em 2021. Adaptado pela autora.
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2.3. COWORKING PÚBLICO As iniciativas para promover o coworking público no Brasil estão ganhando força e espaço. Novos projetos contam com o apoio e investimentos públicos, além de suporte das universidades e empresas privadas que apostam na inovação. Esta oportunidade é positiva para novos empreendedores. Os objetivos dos espaços compartilhados de trabalho públicos são: acelerar o empreendedorismo, auxiliar o crescimento de novas empresas e a longo prazo incentivar a geração de renda e emprego. A troca de experiências e conexões é uma tendência sustentável e introduz a sociedade na cultura colaborativa.
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Figura 06 Worktiba Cine Passeio Fonte: Site Workitiba. Acesso em 2021.
ABITKROW .1.3.2
Ficha Técnica: Nome da Obra: Worktiba Autor:
Prefeitura
Municipal
de
Curitiba Ano de Conclusão: 2019 Local: Curitiba/ PR Área: Sede Cine Passeio – 2.600m² Sede Parque Birigui – 225m²
As informações referente ao projeto Worktiba estão disponíveis no site do programa, desenvolvido pela Prefeitura Municipal de Curitiba/ PR. É o primeiro coworking público nacional. Dispõe de uma plataforma digital e de um ambiente físico, atuando de forma híbrida. O projeto promove as seguintes premissas: reurbanização e sustentabilidade, educação e empreendedorismo, integração e articulação, tecnologia, legislação e incentivos fiscais. Inaugurado em março de 2019, o Worktiba atua com duas sedes. A primeira ocupa um subsolo de um prédio histórico que foi revitalizado para receber o novo uso: o Complexo Cine Passeio, construído na década de 1930.
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O Cine Passeio contempla em seu programa 16 estações de trabalho, biblioteca, sala de reunião e é acessível para pessoas portadoras de necessidades especiais. A segunda sede está localizada dentro do Parque Barigui no anexo ao Salão de Atos do Parque, até então subutilizado. Este espaço possui 40 estações de trabalho, biblioteca, auditório, sala de reunião, estacionamento gratuito e acessibilidade. A seleção para ingressar no Worktiba é realizada através de editais públicos que estabelecem os critérios para participação.
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Figura 08 - Espaços de trabalho sede Workitiba Cine Passeio Fonte: Site Workitiba. Acesso em 2021.
Figura 07 - Espaços de trabalho sede Workitba Barigui Fonte: Site Workitiba. Acesso em 2021.
3. ÁREA DE ESTUDO
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O projeto será elaborado no município de Campinas, Estado de São Paulo. A cidade está inserida na Bacia do PCJ (Piracicaba/ Capivari/ Jundiaí). Possui grandes corpos d’água que atravessam a cidade como: rio Jaguari; rio Atibaia; rio Capivari e o rio Capivari-Mirim (localizado na divisa entre Campinas e Indaiatuba). Ocupa uma área de 801 km², faz divisa com os municípios: Paulínia, Jaguariúna e Pedreira, a norte; Morungaba, Itatiba e Valinhos, a leste; Itupeva, Indaiatuba e Monte Mor a sul; Hortolândia e Sumaré, a oeste. Atualmente conta com aproximadamente 1.213.792 habitantes e o IDHM é de 0,805 (Fonte: IBGE). A localização geográfica e a malha viária de Campinas são potencialidades do município, o acesso acontece através de diversos eixos como: SP 348 Rodovia dos Bandeirantes (Km 88); SP 65 Rodovia Dom Pedro I (Km 132, 135 e 139); SP 101 Rodovia Francisco Aguirre Proença (Campinas – Monte Mor); SP 332 Rodovia Professor Zeferino Vaz (Campinas – Paulínia); SP 340 Rodovia Dr. Ademar Pereira de Barros (Km 114); SP 75 Rodovia Santos Dumont (Km 77) e Anel viário Magalhães Teixeira (Campinas - Valinhos). Segundo o site ANPEI (2016), a cidade abriga sedes de 32 das 500 maiores empresas de tecnologia de informação mundiais, 18 instituições de ensino superior e 5 parques tecnológicos, tornando-se referência como polo tecnológico no Brasil.
Figura 09 Macroescala e Microescala Fonte: Elaborado pela autora em 2021.
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Figura 10 - Recorte e Delimitação da área de estudo Fonte: Google Earth editado pela autora em 2021.
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3.1. DELIMITAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO A definição da área de estudo foi dada pelo anseio em trabalhar com locais de classe baixa e média utilizando como parâmetro as possibilidades de empregar a infraestrutura existente para propor novas diretrizes urbanas e revitalizar as regiões precárias, aproveitando o potencial da área. O recorte foi determinado com base nas pesquisas e foi se ajustando conforme os desenvolvimentos dos levantamentos, compreendendo uma região com tipologias diversas. A área de estudo possui aproximadamente 6,30 km² e abrange os bairros: Jardim São Gabriel, Jardim do Vale, Vila Carminha, Jardim Cura d'Ars, Vila Santa Odila, Swift, Jardim Santa Eudoxia, Jardim Carlos Lourenço, Jardim Andorinhas, Jardim Itatiaia, Jardim Itavu, Jardim New York, Jardim São Pedro, Chácara São Domingos e Parque dos Cisnes.
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3.2. EVOLUÇÃO HISTÓRICA
4791
Instituição da SANASA
O Seminário Imaculada de Campinas passa ser sede da PUC (Pontifícia Universidade Católica de Campinas); Implantação da Rodovia Dom Pedro I
2791
Chegada de grandes indústrias em Campinas; Inicio da urbanização da região de estudo
0591
0391
Crise Econômica Cafeeira; Economia com perfil industrial e serviços; Consolidação do Jardim Esmeraldina
Construção do Seminário Imaculada de Campinas (atual sede da USF no Swift – Campinas)
5591
Implantação da Rodovia Anhanguera
8491
2781
Companhia Paulista de Estradas de Ferro
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0891
O setor de serviços da área ganha destaque
6002
Instituição da UNIP (Universidade Paulista)
8991
8891
8791
Implantação da Rodovia dos Bandeirantes
Implantação do primeiro loteamento fechado em área urbana da região
0002
Consolidação da primeira favela na região (Jardim São Fernando)
6991
Estabelece o primeiro condomínio fechado na região de São Pedro; Implantação da Rodovia Santos Dumont
Surgimento dos empreendimentos verticais
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3.3. LEVANTAMENTOS 3.3.1. ZONEAMENTO ZM2 - Zona Mista 2 (Média densidade)
ZC2 - Zona Central 2 (Média densidade)
Área fora do perímetro urbano
500 m N
ZM2 - Zona Mista 2 (Média densidade)
Figura 11 - Mapa de Zoneamento Fonte: Google Earth editado pela autora em 2021.
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A área de estudo possui dois zoneamentos distintos: ZM2 (Zona Mista 2) e ZC2 (Zona de Centralidade 2). Compreende os parâmetros urbanísticos destes zoneamentos: ZM2 - Zona Mista 2 - Residencial de média densidade (Uso residencial, misto e não-residencial de baixa e média incomodidade adequados a hierarquia viária). Coeficiente de Aproveitamento ZM2 - Mínimo 0,5 e Máximo 2,0 (ou seja, permitida a área de construção total de no mínimo metade da área total do lote e no máximo do dobro da área total do lote). ZC2 - Zona de Centralidade 2 - Definida pelos eixos do DOT (Desenvolvimento Orientado pelo transporte) de média densidade habitacional com mescla de usos residencial, misto e não residencial de baixa, média e alta incomodidade. Coeficiente de Aproveitamento ZC2 - Mínimo 0,5 e Máximo 2,0 (ou seja, permitida a área de construção total de no mínimo metade da área total do lote e no máximo do dobro da área total do lote.)
150 m N
Ampliação do Mapa de Zoneamento
Coeficiente de Aproveitamento Mínimo 0,5
Coeficiente de Aproveitamento Maximo 2,0
Figura 12 Diagrama de coeficiente de aproveitamento Fonte: Site Habitamos Arquitetura. Acesso em 2021.
34
USOS Usos na ZC2 (zona de centralidade 2) HU, HMV, CSEI e HCSEI
Tipologias de ocupação de acordo com a Lei de Uso e ocupação do solo: I - HU: habitação unifamiliar II - HM: habitação multifamiliar destinada a mais de uma habitação no lote, subdividindo-se em: a) HMH: habitação mutifamiliar horizontal, edificações residenciais isoladas ou geminadas; b) HMV: habitação multifamiliar vertical; III - CSEI: destinada ao comércio, serviço, institucional ou industrial; IV - HCSEI: mista, destinada à habitação, comércio, serviço, institucional e/ou industrial.
Usos na ZM2 (Zona Mista 2) HU, HMH, HMV, CSEI e HCSEI;
PERMEABILIDADE Permeabilidade na ZC2 (zona de centralidade 2) Para HU (Habitação unifamiliar) Lotes menores que 500,00m² - 0,1 Lotes maiores que 500,00m³ - 0,2 Para demais usos (Misto) Lotes menores que 400,00m² - 0,1 Figura 13 Diagrama de Permeabilidade 0,1 Fonte: Site Habitamos Arquitetura. Acesso em 2021.
Permeabilidade 0,1
Figura 14 Diagrama Permeabilidade 0,2 Fonte: Site Habitamos Arquitetura. Acesso em 2021.
Permeabilidade 0,2
Permeabilidade na ZM2 (Zona Mista 2) Para HU (Habitação unifamiliar) Lotes menores que 500,00m² - 0,1 Lotes maiores que 500,00m³ - 0,2 Para demais usos (Misto) Lotes menores que 5.000,00m² - 0,1 Lotes maiores que 5.000,00m³ - 0,2
35
RECUOS E AFASTAMENTOS a) para lotes com área menor ou igual a 5.000,00m² na ZM1 e ZM2: 1,50m (quando houver aberturas para todas as divisas do lote, vias particulares de circulação e áreas comuns); Figura 15 Diagrama recuos Fonte: Site Habitamos Arquitetura. Acesso em 2021.
b) para lotes com área maior que 5.000,00m² (cinco mil metros quadrados) na ZM1 e ZM2: 1. 1,50m (quando houver aberturas para todas as divisas do lote e áreas comuns); 2. 5,00m em relação a vias particulares frontais; 3. 2,00m em relação a vias particulares laterais; c) 6,00m frontalmente e 3,00m lateralmente entre agrupamentos de unidades habitacionais.
36
3.3.2. PATRIMÔNIO
LEGENDA USF - Universidade São Francisco EM ESTUDO PARA TOMBAMENTO Calçadas com andorinhas PASSÍVEL DE TOMBAMENTO Antiga fábrica SWIFT, PASSÍVEL DE TOMBAMENTO Linha Férrea PASSÍVEL DE TOMBAMENTO 500 m N
Figura 16 - Mapa de Patrimônio Fonte: Google Earth editado pela autora em 2021.
37
A área de estudo não está inserida próximo à bens tombados. O levantamento de patrimônio foi elaborado mediante aos bens em estudo de tombamento e aos bens passíveis de tombamento na região. O edifício sede da USF no Swift em Campinas é o antigo prédio do seminário Dom Nery, posteriormente ocupado pela PUC (Pontifícia Universidade Católica). A edificação está em estudo de tombamento, registrada pelo processo nº. 03/13 pelo CONDEPACC. Na região é possível identificar alguns elementos passíveis de tombamento como as calçadas em pedra portuguesa com desenho de andorinhas, que são símbolos da cidade de Campinas, conhecida como cidade das andorinhas que sobrevoavam o céu em grandes grupos. A área também abriga o prédio da antiga fábrica da Companhia SWIFT do Brasil, hoje em decadência, o complexo industrial que deu nome ao bairro foi posteriormente ocupado pela Coca-Cola, a Matarazzo, a Rações Anhanguera. Por fim, a linha férrea de Campinas, atualmente ativa, corta a área de estudo, dividindoa ao meio e se caracteriza como elemento histórico.
1 150 m N
2
Ampliação do Mapa de Patrimônio
1
2 Figura 17 - Linha Férrea Fonte: Google Maps (2021)
Figura 18 - Calçada de Andorinhas Fonte: Site FolhaGo (2021)
38
3.3.3. ZEIS
1
3
2
2 1
4
Figura 19 - Ocupações irregulares Fonte: Google Street View (2021)
3
Figura 20 - Ocupações irregulares Fonte: Google Street View (2021)
4
Figura 21 - Ocupações irregulares Fonte: Google Street View (2021)
Figura 22 - Ocupações irregulares Fonte: Google Street View (2021)
LEGENDA Áreas de ocupação irregular e ZEIS 500 m N
Figura 23 - Mapa de ZEIS Fonte: Google Earth editado pela autora em 2021,
39
N
É possível observar no recorte que há algumas ocupações irregulares, todas consolidadas em áreas de ZEIS.
150 m
Ampliação Mapa de ZEIS
40
3.3.4. DIRETRIZES PLANO DIRETOR 2018
LEGENDA Diretrizes viárias Parque Linear Corpo d'água 500 m N
Figura 24 - Mapa de diretrizes plano diretor 2018 Fonte: Google Earth editado pela autora em 2021.
41
O Plano Diretor de 2018 prevê algumas diretrizes de planejamento urbano para a área de estudo. As diretrizes viárias constituem planos estratégicos para implementação de novas vias e requalificação das existentes, cadastramento de glebas, na análise de parcelamentos de áreas e empreendimentos e no desenvolvimento de projetos executivos, devido a condicionantes ambientais e impactos no tráfego. No recorte também há diretrizes que regem os parques lineares, com sua forma longilínea seguindo o curso d’água. Os parques são uma ótima opção para garantir maior acessibilidade e assegurar as funções sociais e ecológicas concomitantemente, caracterizando-se como uma excelente alternativa de implantação de novas áreas verdes em áreas urbanas consolidadas.
150 m N
Ampliação do Mapa de diretrizes plano diretor 2018
42
3.3.5. DENSIDADE DEMOGRÁFICA
LEGENDA 0 - 2879 hab/km² 2880 - 5838 hab/km² 5839 - 10102 hab/km² 10103 - 20009 hab/km² 20010 - 636058 hab/km² 500 m N
densidade demográfica
3964,34 HAB/KM²
Figura 25 - Mapa de densidade demográfica Fonte: Google Earth editado pela autora em 2021.
43
O levantamento de densidade demográfica evidencia que a região norte do mapa possui um maior adensamento populacional. Gráfico 01 - Relação de sexo da área de estudo Fonte: Censo IBGE Elaborado pela autora em 2021.
48,1% MASCULINO
51,9% FEMININO
O recorte possui uma razão de sexo mista, 48,1% da população é constituída pelo sexo masculino e 51,9% feminino. 60 ou + 19.4% Gráfico 02 - Relação da faixa etária da área de estudo Fonte: Censo IBGE Elaborado pela autora em 2021.
0a5 8.6% 6 a 15 22.6%
24 a 59 25.3% 20 a 24 13.4%
16 a 19 10.7%
A faixa etária é bem diversificada, através dos dados levantados é possível constatar que a população é predominantemente jovem.
150 m N
Ampliação do mapa de densidade demográfica
44
3.3.6. DISTRIBUIÇÃO DE RENDA
LEGENDA Entre 1,4 e 3,5 salários mínimos Entre 3,5 e 5,1 salários mínimos Entre 5,1 e 8,1 salários mínimos Entre 8,1 e 44,3 salários mínimos Setor censitário com menos de 100 habitantes Setor censitário desabilitado 500 m N
Figura 26 - Mapa de distribuição de renda Fonte: Google Earth editado pela autora em 2021.
45
Este levantamento apresenta as informações mapeadas por setor censitário referente à renda média domiciliar. A distribuição socioespacial da renda na área de estudo é nítida: nas regiões sul e leste concentram-se grande parte da população de baixa renda. Ao norte encontra-se a população com renda mais elevada. As regiões com menor renda por domicílio há maior concentração de moradores e nas regiões de alta renda há uma incidência de menor número de moradores, exceto na região próximo a universidade UNIP, onde há uma grande concentração de pessoas com maior renda.
N
150 m
Ampliação Mapa de distribuição de renda
46
3.3.7. ALFABETIZAÇÃO
LEGENDA entre 80 e 93,6% entre 93,6 e 96,5% entre 96,5 e 98,3% acima de 98,3% escola setor com população idosa majoritariamente analfabeta (acima de 65%) 500 m N
Figura 27 - Mapa de alfabetização Fonte: Google Earth editado pela autora em 2021.
47
A distribuição socioespacial da alfabetização é muito semelhante à distribuição da renda: nas regiões sul e leste concentram um índice inferior de alfabetização em relação a região norte. Os ícones no mapa representam os setores censitários com população idosa predominantemente analfabeta (acima de 65%) e os pontos com equipamento de educação.
N
150 m
Ampliação do Mapa de alfabetização
48
3.3.8. GABARITO
LEGENDA 1 a 2 Pavimentos 3 a 5 Pavimentos 6 a 10 Pavimentos 11 a 15 Pavimentos 16 a 20 Pavimentos 21 Pavimentos 500 m N
Figura 28 - Mapa de gabarito Fonte: Google Earth editado pela autora em 2021.
49
O gabarito da área de estudo é composto por edificações entre 1 à 5 pavimentos predominantemente. Alguns pontos possuem um gabarito verticalizado, que são evidenciados na paisagem urbana em relação ao entorno. É possível avistar os edifícios verticais de diferentes pontos da região.
N
150 m
Ampliação do Mapa de gabarito
50
3.3.9. CHEIOS E VAZIOS
LEGENDA Cheios Vazios 500 m N
Figura 29 - Mapa de cheios e vazios Fonte: Google Earth editado pela autora em 2021.
51
N
No levantamento é possível verificar que o recorte é uma área consolidada e bem adensada. Constata-se também alguns vazios urbanos que tendem para os limites do recorte.
150 m
Ampliação do Mapa de cheios e vazios
52
3.3.10. TOPOGRAFIA
LEGENDA 770 a 785 m 755 a 765 m 740 a 750 m 725 a 735 m 710 a 720 m 695 a 705 m 680 a 690 m 660 a 675 m 500 m N
Figura 30 - Mapa hipsométrico Fonte: Google Earth editado pela autora em 2021.
53
A topografia da região é evidentemente acidentada, apresentando um desnível total de 115 metros. As cores mais quentes no mapa representam os pontos mais elevados, enquanto que as mais frias equivalem aos pontos mais baixos. Além disso, através da análise é possível verificar que o relevo topográfico impacta diretamente no desenho orgânico das vias. 150 m N
Figura 31 Perspectiva topografia da área de estudo Fonte: Elaborado pela autora (2021).
Ampliação mapa hipsométrico
Figura 32 Perspectiva topografia da área de estudo Fonte: Elaborado pela autora (2021).
54
3.3.11. USO E OCUPAÇÃO
LEGENDA Habitação Comércio Serviço Instituicional Área vede Vazio 500 m N
Figura 33 - Mapa de uso e ocupação de solo Fonte: Google Earth editado pela autora em 2021.
55
Observa-se que a predominância das ocupações da área é residencial, com a presença de diversos serviços na região oeste e sul e de várias instituições na região. O recorte também apresenta áreas consideráveis de vazios e conta com grandes áreas verdes ao leste.
N
150 m
Ampliação Mapa de uso e ocupação de solo
56
3.3.12. MORFOLOGIA URBANA
LEGENDA Áreas de Vulnerabilidade Vias Principais Demais Ruas 500 m N
Figura 34 - Mapa de morfologia urbana Fonte: Google Earth editado pela autora em 2021.
As tipologias dos lotes e ruas da região são classificadas em três principais, analisadas no local, levando em consideração uma média como parâmetro para definição.
57
Ocupação Irregular (Núcleo Familiar São Fernando) Os lotes não possuem definição nas dimensões ou testada, a autoconstrução é predominante nesta região, edificações construídas com tijolo cerâmico, grande parte sem reboco. Há existência de barracos de madeira. A maior parte das ruas estão sem pavimentação, não há separação entre as faixas de rolamento e o passeio público, é comum a presença de vielas entre as construções.
Principais Avenidas (Avenida Jorge Tibiriçá) · Tamanho de lote: 250 m²; · Testada do lote: 10 m; A maioria das edificações respeitam os recuos previstos na legislação municipal. Construções em alvenaria, rebocadas e pintadas, com muros baixos e portões com elementos vazados. Calçadas largas.
Demais Ruas (Rua Vitor Falson) · Tamanho de lote: 250 m²; · Testada do lote: 10 m. A maioria das edificações respeitam os recuos previstos na legislação municipal. Grande parte das construções são feitas em alvenaria, rebocadas e pintadas, com muros baixos e portões com elementos vazados.
Figura 35 Morfologia urbana ocupação irregular Fonte: Elaborado pela autora em 2021. Casas s/ padrão
R U A
≅4
Casas s/ padrão
m
App não preservada Corrego Proença
≅20
Casas s/ padrão
m
R U A
≅4
m
Figura 36 Morfologia urbana das principais avenidas Fonte: Elaborado pela autora em 2021. Calçada
≅3
m
Faixas de Rolamento
≅7
m
Canteiro Central
≅4
Faixas de Rolamento
≅7
m
Calçada
≅3
m
m
Figura 37 Morfologia urbana das demais ruas Fonte: Elaborado pela autora em 2021. Calçada
≅3
m
Faixas de Rolamento
≅8
m
Calçada
≅3
m
58
3.3.13. ÁREAS VERDES Parque Ecológico Monsenhor Emílio José Salim
Córrego do Proença
2
1
LEGENDA Curso D'agua Nascente APP Preservada APP Não Preservada Córrego São Pedro
Maciço Arbóreo Ribeirão Samanbaia
500 m N
Figura 38 - Mapa de áreas verdes Fonte: Google Earth editado pela autora em 2021.
59
1
A maior parte das áreas verdes do recorte acompanham a hidrografia. A região de estudo pode ser considerada predominantemente como área urbana.
2
Figura 39 - Rua Monsenhor Antônio Mariano da Silva Fonte: Google Earth (2021)
Figura 40 - Rua Serra das Mangabeiras Fonte: Google Earth (2021)
60
3.3.14. HIDROGRAFIA
Córrego do Proença
LEGENDA Curso D'agua Ponto de recorrencia de Inudação e Enchente Baixa Suscetibilidade a Inundação Média Suscetibilidade a Inundação
Córrego São Pedro
Alta Suscetibilidade a Inundação
Ribeirão Samanbaia
500 m N
Figura 41 - Mapa de hidrografia Fonte: Google Earth editado pela autora em 2021.
61
De acordo com as ocorrências registradas pela Defesa Civil de Campinas, existem atualmente 28 pontos de enchentes ou inundações no município. A avaliação e diagnóstico destas áreas críticas são elaborados pela Secretaria Municipal de Infraestrutura, e demonstrados no mapa de localização dos pontos críticos de alagamento e inundação. A área de estudo conta com dois pontos, sendo eles: - Jardim Santa Eudoxia: de baixa complexidade, com alagamentos no sistema viário e com a necessidade de adequação das travessias sob a Rua Elias de Oliveira Saboia. - Jardim Tamoio: Ocupação da planície de inundação por sub-habitações. O mapa também apresenta as áreas de suscetibilidade a inundação, separado por categorias definidas pela prefeitura municipal de Campinas.
Figura 42 - Córrego do Proença Fonte: Google Earth (2021)
62
3.3.15. HIERARQUIA VIÁRIA Rua da Abolição
Av. Alberto Medaljon Rodovia José Roberto Magalhães Teixeira
LEGENDA Rodovias Vias Arteriais Vias Coletoras Corpo D'água Diretriz via Arterial Diretriz via Coletora Av. Eng. Antonio Francisco de Paula Souza Rodovia Francisco Von Zuben
Av. Eng. Augusto Figueireido
500 m N
Figura 43 - Mapa de hierarquia viária Fonte: Google Earth editado pela autora em 2021.
63
Conforme levantamento é possível verificar alguns eixos viários importantes: Rodovia José Roberto Magalhães Teixeira, que conecta Campinas e Valinhos; Rua da Abolição e Avenida Jorge Tibiriçá, vias arteriais que conectam a região com demais pontos do município e Rodovia Francisco Von Zuben. Em vermelho, estão representadas as rodovias com média de 110km/h, que permitem os veículos transitarem sem controle de semáforos. As vias arteriais com média de 60km/h, são as linhas verdes onde é visível as conexões entre os bairros. São controladas por semáforos. Em amarelo, destaca-se as vias coletoras com média de 40km/h que fazem a conexão entre as vias locais e as vias arteriais. As vias locais, são as demais da área contendo sinalização para controle de velocidade sendo a média de 30km/h.
N
150 m
Ampliação do Mapa de hierarquia viária
64
3.3.16. MOBILIDADE - FLUXOS
LEGENDA Baixo Fluxo Médio Fluxo Alto Fluxo
500 m N
Figura 44 - Mapa de mobilidade fluxos Fonte: Google Earth editado pela autora em 2021.
65
As análises de fluxo na região levam em consideração as informações sobre trânsito do Google Maps nos dias 08/03/2021 (segunda-feira) às 20h15, dia 12/03/2021 (sexta-feira) às 10h45 e dia 14/03/2021 (domingo) às 19h24 (a cidade de Campinas se encontrava na fase vermelha da pandemia do Covid-19, podendo impactar diretamente nos fluxos da região) e a visita realizada no dia 13/03/2021 no horário entre 14hrs e 17hrs. As linhas verdes representam o baixo fluxo, o fator determinante destes fluxos se dá fato destas regiões serem predominantemente de uso residencial, as vias se tornam mais livres comparado com as linhas amarelas de médio fluxo e as vermelhas de alto fluxo, estas já possuem comércios, serviços e instituições como as universidades que geram fluxos intensos em determinados horários. É possível verificar que mesmo durante a fase vermelha da pandemia, as vias que dão acesso aos principais eixos viários do bairro e as universidades possuem um fluxo mais intenso de veículos.
N
150 m
Ampliação do Mapa de mobilidade fluxos
66
3.3.17. MOBILIDADE - LINHAS DE ÔNIBUS
LEGENDA
500 m N
Figura 45 - Mapa de mobilidade - linhas de ônibus Fonte: Google Earth e Moovit editado pela autora em 2021.
67
O transporte público em Campinas está dividido, segundo a EMDEC, em 4 áreas formando o Sistema InterCamp e a área de estudo está inserida na área operacional 3 (marcada em verde no mapa). As empresas responsáveis pela área 3 são: VB Transportes e Pádova. Atualmente é possível verificar a necessidade de alterar as rotas que se sobrepõem, equilibrar o atendimento entre as vias bem abastecidas e a distância das linhas de ônibus. Também seria adequado estender as rotas em direção aos bairros Jardim Cura D'ars, Jardim Santa Eudoxia e Jardim Tamoio.
N
150 m
Ampliação do Mapa de mobilidade linhas de ônibus
68
3.3.18. MOBILIDADE - CAMINHABILIDADE 5
1
2
LEGENDA
4
3
Quadras Ruas sem calçadas Caminhos criados
6 7
Trilho do trem Caminhabilidade precária/perigosa
8
Pontos de permanência 500 m N
Figura 46 - Mapa de mobilidade caminhabilidade Fonte: Google Earth editado pela autora em 2021.
69
1
1
2 Figura 48 Acessibilidade linha do trem Fonte: Google Earth (2021)
Figura 47 - Beco do Trilho do Trem Fonte: Google Earth (2021)
3 O levantamento evidencia que o trecho ao norte possui diversos fatores que dificultam a caminhabilidade e proporcionam insegurança. É possível observar alguns pontos onde não há infraestrutura adequada (pavimentação nas ruas, calçadas, mobiliários urbanos e acessibilidade), principalmente quando há uma certa distância entre os eixos viários principais e as vias locais. Os caminhos desenvolvidos pela comunidade também estão representados no mapa.
4 Figura 49 Acessibilidade linha do trem Fonte: Google Earth (2021)
5
Figura 50 - Beco do Trilho do Trem Fonte: Google Earth (2021)
6 Figura 51 - Rua sem calçada e sem pavimentação Fonte: Google Earth (2021)
7
Figura 52 - Rua sem calçada e sem pavimentação Fonte: Google Earth (2021)
8 Figura 53 - Acesso escola sem acessibilidade Fonte: Google Earth (2021)
Figura 54 - Acesso núcleo social sem acessibilidade Fonte: Google Earth (2021)
70
3.3.19. MOBILIÁRIO 2 1 LEGENDA Aréas de permanecia com mobiliários precários Área com mobiliários em boas condições Áréa sem sinalização vertical e horizontal Áreas com pouca iluminação Publica Linha do trem - sem sinalização e avisos sonoros 500 m N
Figura 55 - Mapa de mobiliário Fonte: Google Earth editado pela autora em 2021.
71
1 1
O recorte é carente de mobiliários urbanos, possui pouca quantidade e os que possui não apresentam boas condições para uso. Não existe um padrão para os mobiliários existentes.
Figura 56 - Praça Maria Rosa Maciel do Santos Fonte: Google Earth (2021)
2
Figura 57 - Rua Elias de Oliveira Sabóia Fonte: Google Earth (2021)
72
3.3.20. PONTOS DE INTERESSE URBANO LEGENDA Unidades de Educação e Raio de Influência ( Infantil 300m ; Fundamental 1500m Unidades assistencia e atendimento a saúde Área Ocupação Irregular Rede Supermercados Unidades de Educação Futuros Empreendimentos Imobiliários Transmissora Comunicações Segurança Pública Região de Feiras Parque Ecológico Linha do trem Linha de Corregos Rod. José Roberto Magalhães Teixeira Rod. Francisco Von Zuben R.Abolição Figura 58 - Mapa de pontos de interesse urbano Fonte: Google Earth editado pela autora em 2021.
500 m N
73
N
Neste mapa podemos observar alguns lugares, usos e equipamentos relevantes para a análise da área de estudo, entendendo o que já é ofertado e significativo para o contexto urbano.
150 m
Ampliação do mapa de pontos de interesse urbano
74
3.3.21. INFRAESTRUTURA LEGENDA ETA I e II (Estações de Tratamento de Água Sanasa) e DOMASA 3 ETE Samambia (Estação de tratamento de Esgoto) Área destinada a esgotamento Sistema Samambaia Área destinada a esgotamento Sistema Anhumas SE Andorinha (AND) - CPFL (Posto de transmissão elétrica) SE Andorinha (AND) - CPFL (Posto de transmissão elétrica)
P
Unidades de Policia / Delegacia / Postos de Viatura Reservatório de Água Sanasa Antena Transmissora Diretrizes viárias, futuros arruamentos
500 m N
Figura 59 - Mapa de infraestrutura Fonte: Google Earth editado pela autora em 2021.
Ruas não asfaltadas Linhas Principais de Recalque emissoras ETE Samambia Ribeirão anhumas e Ribeirão Samambia
75
O recorte abrange uma área constituída com boa infraestrutura. Alguns pontos devem ser levados em consideração para adequação como: as ruas sem pavimentação; calçadas sem acessibilidade; pontos de coleta de lixo; proposta de mobiliários urbanos e sinalização adequada e melhorias na iluminação pública em pontos específicos.
N
150 m
Ampliação do Mapa de infraestrutura
76
3.4. DIAGNÓSTICO LEGENDA Área de ocupação irregular, ZEIS de indução, área de preservação permanente (APP) ocupada, infraestrutura precária, escassez de espaços de lazer com bons mobiliários, sem pavimentação, alta densidade demográfica e baixa renda; Falta de equipamentos moderada;
de
educação,
infraestrutura
Área de ocupação irregular, APP ocupada em área de recorrência e suscetibilidade de Inundação; Gabarito alto, alta renda, densidade demográfica, próximo à grandes instituições; Área de fácil acesso a universidades com habitação unifamiliares, com gabarito baixo e acesso a infraestrutura, mobiliário. Média renda, alto índice de alfabetização; Presença de ecoponto, serviços de infraestrutura e comunicação; via de alto fluxo; novos empreendimentos na região; conexão Campinas - Valinhos; Áreas passíveis de expansão imobiliária - área vazia e sujeita a especulação imobiliária; Linha férrea - Barreira física. Falta de conexão viária, sem iluminação, sem sinalização, caminhabilidade precária e perigosa; Área predominantemente de habitação unifamiliares, com gabarito baixo e com acesso a infraestrutura. Média renda, alto índice de alfabetização;
500 m N
Figura 60 - Mapa de diagnóstico Fonte: Google Earth editado pela autora em 2021.
Vegetação degradada seguindo o Ribeirão Samambaia, que está em risco devido a sua má preservação e por falta de mata ciliar - falta de mobiliário urbano, falta de calçada, com muito mato, entulho - baixa caminhabilidade; Habitações unifamiliares, com gabarito baixo e com acesso a infraestrutura, , média renda. Alto índice de alfabetização com fácil acesso a rodovias; Área de ocupação na obra embargada, irregular Cursos d'água
77
Para Duarte (2012), o diagnóstico é uma das etapas do planejamento urbano e pode ser compreendido como uma análise de uma determinada situação a fim de estabelecer um cenário da realidade existente. O diagnóstico é a ferramenta que auxilia a leitura do ambiente na percepção do usuário. Segundo Lynch, “(...) as imagens do meio ambiente são o resultado de um processo bilateral entre o observador e o meio. O meio ambiente sugere distinções e relações, e o observador - com grande adaptação e à luz dos seus objetivos próprios -seleciona, organiza e dota de sentido aquilo que vê.” (Lynch,1982:16) Os resultados obtidos através dos levantamentos e coletas de dados permitem compreender as necessidades do recorte e elaborar o diagnóstico que constrói o conhecimento sobre o espaço. O mapa apresenta através de manchas o diagnóstico da área de estudo.
78
3.5. DIRETRIZES LEGENDA DIRETRIZES GERAIS HABITAÇÃO: -Requalificação das habitações precárias da região. MEIO AMBIENTE : -Criação de um Eixo verde em toda a região, através de Parque lineares ao longo dos córregos, grandes avenidas e praças. MOBILIDADE: -Requalificação de ruas e calçadas precárias. -Criação de novas vias de ligação entre bairros. EDUCAÇÃO: -Criação de novos equipamentos e programas de educação. LAZER: -Criação de novos equipamentos de lazer. -Recuperação dos equipamentos de lazer existentes.
DIRETRIZES ESPECÍFICAS Cursos d'água Criação de mobiliário com identidade para toda a a area Propor conexões entre as vias que percebemos a necessidade de melhorar a circulação entre os bairros, assim criando um fluxo sem desvios. Linha férrea - Inserção de equipamentos de iluminação e avisos sonoros Requalificação das passagens de pedestres sobre a linha do trem, com sinalização, acessibilidade, pontos de permanência e mobiliários adequados. Criação de passagens de automóveis conectando os bairros que estão separados pela linha do trem. Regulamentação de vias, pavimentação, sinalização, mobiliário e acessibilidade Criação de escolas e espaços educativos Estudo da obra embargada para que as melhores medidas sejam dadas tanto a construção quanto para as famílias que a ocupam. Regularização da área junto a prefeitura e criação de um projeto de assistencia tecnica. Remoção das casas próximas ao córrego, recuperação da mata ciliar e criação de parque linear, realocação de famílias e criação de uma ONG. Criação de um parque linear ao longo dos córregos, promovendo a recuperação da mata ciliar e a recuperação hídrica, gerando também um espaço de lazer e permanência em toda a região Criação de um parque linear ao longo das avenidas Área destinada a realocação das famílias.
500 m N
Figura 61 - Mapa de diretrizes Fonte: Google Earth editado pela autora em 2021.
Criação de Moradia estudantil para atender a demanda das universidades da região e cooworking comunitario Criação de FABLAB integrando diversos atores, promovendo novas oportunidades de emprego. Criação de um parque/praça para requalificar e proporcionar espaços de permanência ao local, conectados ao parque linear. Criação de equipamentos de cultura e lazer para estimular o convívio social e promover a integração com a comunidade Área de risco geotecnico com recorrencia de enchentes - realocação de população Sentido para onde as familias vão ser removidas Inserção de EcoPonto na região
79
As diretrizes projetuais da área foram elaboradas mediante ao resultado do diagnóstico do recorte. As gerais estão classificadas de acordo com os eixos principais das intervenções: habitação, meio ambiente, mobilidade, educação e lazer. As específicas são ramificações das diretrizes gerais e estão inseridas em um ou mais eixos, estão representadas através de manchas no mapa, propondo possíveis soluções para as problemáticas apresentadas posteriormente.
80
3.6. IMPLANTAÇÃO GERAL
Figura 62 - Mapa de implantação geral Fonte: Elaborado pela autora em 2021.
N
500 m
81
3.6.1. DETALHE PRÓXIMO AO LOTE DE INSERÇÃO DO PROJETO
LEGENDA
No detalhamento, consta uma passarela que irá proporcionar a conexão entre os bairros que são cortados pela linha férrea. A proposta é criar a transposição com segurança e sinalização. Na implantação também está presente todos as propostas de projetos para melhorias da área.
Calçadas requalificadas Linha férrea Vias requalificadas
IMPLANTAÇÃO - DETALHAMENTO URBANO 03
Área verde
A
M5 - Ponto de ônibus
Mobilidade pedestres
Linha férrea
Fabrica M2 - Sinalização vertical C3 - Passarela E5 - Fab Lab Estacionamento
C1 - Adequação de calçadas M1 - Iluminação pública
Caminhos para pedestres
AMPLIAÇÃO
L2 - Praça M5 - Ponto de ônibus V1 E V5 - Novas vias
A
V6 - Regularização de vielas
Passarela
N Passarela
3,5 m
Iluminação
Caminho para pedestres
A3 - Bosque
A4 - Vegetação
N
50 m
CORTE A-A
3,5 m
4. JUSTIFICATIVA
83
4.1. PÚBICO ALVO Este trabalho propõe um edifício corporativo público destinado a profissionais recém-formados, microempreendedores, startups, freelancers e autônomos. O objetivo é criar espaços flexíveis e descontraídos que atendam às necessidades dos usuários e proponha um ambiente inspirador e saudável. De acordo com o Censo Coworking Brasil em 2019, grande parte dos usuários são dos seguimentos de consultoria, publicidade, design, marketing e tecnologia. Verifica-se que as profissões que compõe o perfil dos usuários apresentam flexibilidade para realização de tarefas a distância. A faixa etária dos coworkers é entre 21 e 39 anos. O coworking oferece a estrutura física e a cultura colaborativa, os usuários valorizam a troca de informação, mesmo que de outras áreas profissionais.
84
4.2. EVOLUÇÃO DO COWORKING NO BRASIL Em 2019, a evolução do coworking no Brasil demonstra uma continuidade. De acordo com o Censo, houve o crescimento de 25% no número de unidades em relação ao ano de 2018. São Paulo é líder no ranking brasileiro, concentrando cada vez mais espaços na capital, que atendem perfis diversificados. O coworking está presente em 195 municípios, sendo Roraima o único estado que não possui um espaço efetivamente ativo.
O gráfico apresenta o crescimento e evolução de coworkings no Brasil em um período de 5 anos. Atualmente foi contabilizado 1.497 unidades de coworking em todo território nacional. O gráfico abaixo mostra a relação de unidades por estado. 750
500
250
0
1.500
SP RJ MG RS SC PR PE DF BA
De acordo com o Censo 2019, 60% dos espaços compartilhados de trabalho estão consolidados em áreas comerciais.
1.000
500
0
Gráfico 04 Unidades de coworking por estado Fonte: Censo 2019 Elaborado pela autora em 2021.
2015
2016
2017
2018
2019
Gráfico 03 Evolução do coworking Fonte: Censo 2019 Elaborado pela autora em 2021.
60% Localizados em áreas comerciais
Gráfico 05 Vizinhança predominante Fonte: Censo 2019 Elaborado pela autora em 2021.
85
4.2.1. PERFIL DOS ESCRITÓRIOS BRASILEIROS O mercado é extremamente dinâmico e sofre, ao longo dos anos, diversas evoluções almejando mais resultado para os negócios. Desta forma, é possível notar a consolidação de um programa de necessidades dos escritórios variado, com a consolidação de serviços extras, que geram renda indireta para os coworkings. De acordo com a pesquisa realizada pelo Censo 2019, os espaços apresentam, em percentual, os seguintes perfis de usos:
53% Possuem acessibilidade
46% Possuem atendimento bilíngue
36% Possuem biblioteca
O percentual de negócios demonstra que o mercado brasileiro no geral volta a aquecer em 2019. Cerca de 49% dos founders apontam uma lucratividade dentro do esperado, estes dados representam um amento de 29%. Apenas 10% dos negócios declaram não apresentar evolução. A pesquisa mostra que a principal dificuldade em iniciar no mercado é apresentar o conceito de coworking para a comunidade onde está inserido. É possível observar um salto da média de coworkers residentes por espaço, o número passa de 21 para 39. Pouco mais da metade dos usuários permanecem ao menos 6 meses nos espaços. Em 2019, os contratos fixados para uso dos espaços por 12 meses cresceram em 30% em relação ao ano anterior.
87%
95%
98%
Possuem espaços de convivência
Possuem copa ou cozinha
Possuem salas de reunião
Gráfico 06 - Perfis dos coworkings nacionais Fonte: Censo 2019 Elaborado pela autora em 2021.
86
4.3. O COWORKING EM CAMPINAS Em 2019, o município de Campinas contabilizou através do Censo 43 unidades de coworking privadas. É uma das cidades com maior destaque no mercado, estando a frente de algumas capitais como Brasília e Florianópolis. São Paulo é o estado que registra a maior quantidade de espaços no país, Campinas é a segunda cidade no ranking estadual, ficando atrás somente da capital. Os bairros que concentram a maior quantidade de espaços compartilhados de trabalho são: Cambuí, Botafogo e Villa Bella. O gráfico abaixo demonstra o crescimento e evolução dos coworkings em Campinas nos últimos três anos. A taxa de crescimento é de 46%.
50 40 30 20 10 0
2017
2018
2019
Gráfico 07 Evolução do coworking em Campinas Fonte: Censo 2019 Elaborado pela autora em 2021.
87
SANIPMAC ME SGNIKROWOC ED APAM
N
3,25 km
Figura 63 - Mapa de coworkings em Campinas/ SP Fonte: Site Coworking Brasil editado pela autora em 2021.
88
COWORKINGS DE CAMPINAS | REFERÊNCIAS
Figura 64 - Coworking Go On Campinas Fonte: Site Go On. Acesso em 2021.
Localizado na Vila Brandina, Campinas, o Go On se destaca pelo layout que conecta os espaços de trabalho com a natureza. Possui um programa completo e funciona como um ecossistema de negócios.
Figura 65 - Workspace da WorkLounge Fonte: Site WorkLounge. Acesso em 2021.
Figura 66 - Workspace Oslo Fonte: Site Oslo. Acesso em 2021.
A sede da WorkLounge está situada no bairro Residencial Villa Bella, na galeria comerical The Mall Campinas. A localização é um dos seus pontos mais fortes, oferecendo conveniência e praticidade.
A apenas 4 minutos da Avenida NorteSul em Campinas, o escritório possui decoração criativa e infraestrutura completa que atende a diversos seguimentos do mercado de trabalho.
89
4.4. INSERÇÃO DO COWORKING NO JARDIM SANTA EUDOXIA, CAMPINAS/ SP
LEGENDA Lote Brick Office CBO Coworking
N
1 KM
Figura 67 - Mapa de coworkings do entorno Fonte: Google Earth editado pela autora em 2021.
O espaço corporativo compartilhado mais próximo ao local de implantação está situado a 3km. A área carece de infraestrutura corporativa e possui grande potencial para o desenvolvimento econômico, já que está situado próximo a grandes universidades e eixos viários que permitem fácil acesso as demais regiões da cidade, proporcionando conexões urbanas com o projeto. Constata-se que a área não possui dependências como bibliotecas, espaços para exposições, auditórios ou qualquer outro equipamento que impulsione o empreendedorismo regional. A análise de toda a malha urbana e o conjunto das instituições corporativas, além dos fatores potenciais justifica a implantação de um coworking para atender a demanda da população local.
5. OBJETIVOS
91
GERAL
ESPECÍFICOS
Desenvolver um anteprojeto de arquitetura de um coworking que promova dinamismo, flexibilidade e criatividade que atenda às necessidades de profissionais que buscam por um espaço formal de trabalho. Propor um espaço composto por estações de trabalho compartilhadas; ateliês e bancadas para múltiplos usos; auditório para workshops,
Identificar o público-alvo e entender suas necessidades; Compreender a demanda dos profissionais de diversos segmentos; Atender a expectativa de crescimento do mercado pós pandemia; Amparar profissionais prejudicados pela pandemia; Apoiar microempreendedores, startups, freelancers e profissionais autônomos; Ofertar conhecimento profissional e qualidade de vida; Incentivar a troca de conhecimento e relacionamento entre os usuários;
palestras e cursos; espaços para eventos e exposições, proporcionando um caráter cultural
Incentivar conexões com o entorno urbano; Romper a formalidade dos escritórios corporativos tradicionais;
ao projeto; propor um espaço com infraestrutura para atender as necessidades diárias dos usuários; áreas de lazer e descompressão que irão contribuir com conforto e integração social.
Aumentar a flexibilidade nos espaços de trabalho; Aumentar a produtividade e incentivar o empreendedorismo através da arquitetura; Propor soluções que englobem cultura e lazer ao projeto.
6. TERRENO
93
D
E
ÇÁ
VA E IN D A E GN . UA G SU T IF O G IEU R E OD
NI E V A
RG O J A
RI I B I T
N Figura 68 - Imagem aérea do lote Fonte: Google Earth. Acesso em 2021.
94
6.1. LOTE LEGENDA Supermercado Extra Universidades Gabarito Verticalizado SANASA Av. Eng. Augusto Figueiredo Linha Férrea Avenida Jorge Tibiriçá Delimitação do Lote Figura 69 - Mapa do entorno de inserção do projeto Fonte: Google Earth editado pela autora em 2021.
N
500 m
O terreno selecionado está situado no bairro Jardim Santa Eudoxia, confrontando com a Avenida Jorge Tibiriçá no perímetro frontal, Avenida Engenheiro Augusto Figueiredo na divisa lateral a oeste, com a linha férrea a leste e faz divisa a sul com outros lotes. As dimensões dos perímetros são respectivamente 135m, 127m, 84m e 158m. A área total é de 17.574m². Atualmente o lote encontra-se como vazio urbano e possui uma densa vegetação espalhada em pontos específicos. A área situa-se em local estratégico, próximo as universidades mapeadas na região e defronte para uma avenida classificada como via arterial, que direciona o fluxo e estabelece conexões com demais bairros e regiões da cidade. O lote também é de fácil acesso através do transporte público e conta com diversos pontos de ônibus nas proximidades.
95
1
Figura 70 Imagem do terreno Fonte: Google Earth (2021)
1
2 2
Figura 71 - Imagem do terreno Fonte: Google Earth (2021)
3
N
3
Figura 72 Imagem do terreno Fonte: Google Earth (2021)
96
6.2. TOPOGRAFIA 50M N
O lote apresenta um grande desnível a leste, devido à proximidade com a linha férrea. Está em declive em relação ao nível da Avenida Jorge Tibiriçá e ao todo possui 10 metros de desnível. Alguns platôs já estão consolidados no local.
Figura 73 Topografia do lote Fonte: Prefeitura Municipal de Campinas. Acesso em 2021.
97
6.3. CONDICIONANTES CLIMÁTICAS Campinas possui um clima tropical. Os meses que registram as maiores temperaturas e o maior índice pluviométrico estão compreendidos entre dezembro à março. A duração do dia varia de acordo com a época do ano, o dia mais curto é 21 de junho, com 10 horas e 24 minutos de horas solar e o dia mais longo é 21 de dezembro, com 13 horas e 54 minutos de horas solar. Os ventos predominantes são da região norte e sudeste, variando de acordo com o período do ano e o local sazonal. O município está inserido na zona bioclimática 3, que define as diretrizes projetuais para proporcionar melhor conforto térmico nas edificações. Quanto as aberturas e ventilação é recomendado prever aberturas médias com sombreamento, de forma a permitir ventilação natural durante o verão e insolação durante o inverno. Os tipos de vedação sugeridos são alvenaria leves refletoras e coberturas leves isoladas. Como estratégias passivas de condicionamento térmico são indicadas durante o verão a ventilação cruzada e durante o inverno aquecimento solar da edificação através das aberturas e vedação interna pesada. A predominância dos ventos no lote de inserção tem origem na direção sudeste. Possui grande incidência solar voltada para as avenidas principais, Jorge Tibiriçá e Engenheiro Augusto Figueiredo.
Figura 74 Diagrama de condicionantes climáticas Fonte: Weather Spark Elaborado pela autora em 2021.
98
6.4. ASPECTOS LEGAIS TIPO: ÁREA DO LOTE: TAXA PERMEABILIDADE:
EDIFÍCIO CORPORATIVO 7.200 M² 20%
VAGAS: 1 A CADA 35M² 2% DO TOTAL 5% DO TOTAL
COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO:
2,0
ALTURA MÁXIMA:
37 m
TAXA DE OCUPAÇÃO:
65%
RECUOS MÍNIMOS: FRONTAL:
6,00 m
LATERAL:
1,50 m
FUNDOS:
1,50 m
99
6.5. HISTÓRICO DO LOTE Ao analisar a evolução do entorno urbano ao longo do tempo, nota-se que não há alterações relevantes na morfologia urbana nos últimos 16 anos. O lote atualmente é um vazio urbano, e através do levantamento histórico conclui-se que o mesmo sempre possuiu esta condição.
2005
2008
2012
2016
2021
Figura 75 Evolução do lote Fonte: Google Earth (2021)
7. REFERÊNCIAS
101
Para desenvolver um projeto arquitetônico adequado é fundamental identificar os problemas a serem resolvidos e propor soluções. A reflexão crítica das problemáticas relacionadas ao projeto está articulada com a percepção, questionamentos e com análises de referências projetuais, que possibilita incorporar ideias. Os projetos de referências escolhidos para orientar o desenvolvimento e aumentar o repertório de soluções deste trabalho foram: Edifício Corujas – São Paulo/ SP (FGMF Arquitetos); Arcoworking – Brasilia/ DF (Esquadra Arquitetos) e The Corner – São Paulo/ SP.
7.1.
E D I F Í C I O
C O R U J A S
Figura 76 - Edifício Corujas Fonte: Archdaily. Acesso em 2021.
103
EDIFÍCIO CORUJAS LOCAL: Vila Madalena - São Paulo/ SP
BRISE PERFURADO
AUTOR: FGMF Arquitetos ANO DE CONCLUSÃO: 2014 ÁREA: 6.880m²
As informações do projeto foram fornecidas pelos autores através da plataforma online Archdaily. O edifício possui escritórios de diversos tamanhos e formas. O projeto adota uma solução horizontal e propõe um espaço humanizado de trabalho com grandes áreas para reuniões externas, jardins privativos e rooftop. O pé direito duplo, usado em grande parte do projeto, aproveita a inclinação natural do terreno. O edifício foi concebido com estrutura pré-moldada em concreto, estrutura metálica e fechamento em vidro, a maior parte desta estrutura é deixada aparente. Em conjunto com as grandes aberturas e com os brises metálicos, a estrutura compõe o aspecto físico e proporciona leveza. O programa de necessidades inclui diversas áreas de convívio, bicicletário, vestiários comuns e um café.
Figura 77 - Fachada Edifício Corujas Fonte: Archdaily. Acesso em 2021.
PASSARELAS DE CIRCULAÇÃO
Figura 78 - Passarelas Edifício Corujas Fonte: Archdaily. Acesso em 2021.
104
ANÁLISE CRÍTICA O projeto mantém a topografia original do lote, se apropriando da condição para propor o espaço de estacionamento no subsolo. A solução da estrutura aparente compõe os aspectos visuais e otimiza o custo da obra. Os pátios privados e os rooftops funcionam como espaços de integração e convívio social.
Figura 80 - Jardins Privativos Edifício Corujas. Fonte: Archdaily. Acesso em 2021.
Figura 79 - Área Externa Edifício Corujas Fonte: Archdaily. Acesso em 2021.
Figura 81 - Passarelas Edifício Corujas Fonte: Archdaily. Acesso em 2021.
105
ACESSO VEÍCULOS
ACESSO PRINCIPAL Figura 82 - Planta Pav. Inferior Edifício Corujas Fonte: Archdaily. Acesso em 2021.
Figura 83 - Planta Pav. Térreo Edifício Corujas Fonte: Archdaily. Acesso em 2021.
Figura 84 - Planta 1º Piso Edifício Corujas Fonte: Archdaily. Acesso em 2021.
Figura 85 - Planta 2º Piso Edifício Corujas Fonte: Archdaily. Acesso em 2021.
LEGENDA Corporativo
Circulação Horizontal
Circulação Vertical
Serviços
Estacionamento
106
Figura 86 - Planta Rooftop Edifício Corujas Fonte: Archdaily. Acesso em 2021.
LEGENDA Pátios Circulação Vertical Figura 87 - Cortes Edifício Corujas Fonte: Archdaily. Acesso em 2021.
107
Figura 88 - Elevações Edifício Corujas Fonte: Archdaily. Acesso em 2021.
7.2.
A R C O W O R K I N G
Figura 89 - Edifício Arcoworking Fonte: Archdaily. Acesso em 2021.
109
ARCOWORKING LOCAL: Brasília/ DF
CIRCULAÇÃO ORIENTADA POR CORES
AUTOR: Esquadra Arquitetos ANO DE CONCLUSÃO: 2019 ÁREA: 1.167m²
As informações do projeto foram disponibilizadas pela equipe através da plataforma digital Archdaily. O escritório conta com dois subsolos, térreo e mais quatro pavimentos. A transição entre espaço público e privado do edifício acontece de forma gradual, na entrada há um café e posteriormente a recepção. O projeto possui uma identidade visual que trabalha com as cores, orientando os usuários quanto a circulação do complexo e seus diferentes usos. Os últimos três pavimentos são ocupados com os espaços de trabalho, é uma região livre de elementos estruturais e de fácil adaptação para qualquer ambiente corporativo. No primeiro pavimento concentra-se o espaço de convivência, que é utilizado como uma alternativa de trabalho e encontros rápidos, e o espaço de descompressão, destinado aos momentos de relaxamento. Os dois subsolos são designados a salas de reuniões e dois auditórios com capacidade para 60 pessoas. O edifício traz em sua composição formal brises metálicos com filtro de luz translucido, fomentando a identidade do projeto.
Figura 90 Circulação vertical Arcoworking Fonte: Archdaily. Acesso em 2021.
GRANDES BANCADAS DE TRABALHO Figura 91 - Espaço de trabalho Arcoworking Fonte: Archdaily. Acesso em 2021.
110
ANÁLISE CRÍTICA O ponto alto do projeto é a forma como a circulação do escritório é organizada através de cores. O primeiro pavimento possui uso híbrido, proporcionando integração dos usos público e privado. O programa de necessidades flexível, possibilitando diversificar os usos.
Figura 93 - Espaço de trabalho Arcoworking Fonte: Archdaily. Acesso em 2021.
Figura 92 Fachada Arcoworking Fonte: Archdaily. Acesso em 2021.
Figura 94 - Auditório Arcoworking Fonte: Archdaily. Acesso em 2021.
111
Figura 95 - Planta Subsolo 1 Arcoworking Fonte: Archdaily. Acesso em 2021.
Figura 96 - Planta Subsolo 2 Arcoworking Fonte: Archdaily. Acesso em 2021.
ACESSO PRINCIPAL
Figura 97 - Planta Térreo Arcoworking Fonte: Archdaily. Acesso em 2021.
LEGENDA Corporativo
Circulação Horizontal
Circulação Vertical
Serviços
Uso híbrido
112
Figura 98 - Planta 1º Pavimento Arcoworking Fonte: Archdaily. Acesso em 2021.
Figura 99 - Planta Pavimento Tipo Arcoworking Fonte: Archdaily. Acesso em 2021.
Figura 100 - Planta Cobertura Arcoworking Fonte: Archdaily. Acesso 2021.
LEGENDA Corporativo
Circulação Horizontal
Circulação Vertical
Serviços
113
Figura 101 - Corte com circulações Arcoworking Fonte: Archdaily. Acesso em 2021.
Figura 102 Recepção Arcoworking Fonte: Archdaily. Acesso em 2021.
Figura 103 - Área de descompressão Arcoworking Fonte: Archdaily. Acesso em 2021.
7.3.
T H E
C O R N E R
Figura 104 - Edifício The Corner Fonte: Archdaily. Acesso em 2021.
115
THE CORNER LOCAL: São Paulo/ SP AUTOR: Dea! Design, Meireles + Pavan Arquitetura ANO DE CONCLUSÃO: 2019
Segundo a descrição enviada pela equipe para a plataforma ArchDaily, o projeto apresenta uma linguagem moderna e urbana através do uso de cores fortes e vibrantes. O edifício The Corner possui trechos separados, então cada um dos quatro edifícios receberam um racional de cores diferenciado. O primeiro edifício é composto pela cor roxa. Em seu programa há salas privativas de trabalho, salas de reunião, copa e 3 consultórios. A cor laranja representa o segundo edifício, que possui um aspecto mais aberto, copa e salas de reunião. O terceiro edifício está decorado com a cor azul. O conceito dos espaços de trabalho é aberto e agrega uma sala de pilates em seu programa. Por fim, o último e menor prédio recebe a cor verde. Devido sua metragem possui conceito aberto e apenas uma pequena sala privativa.
LAYOUT DE FÁCIL MONTAGEM Figura 105 - Layout The Corner Fonte: Archdaily. Acesso em 2021.
USO DE CORES FORTES E VIBRANTES
Figura 106 - Design de cores The Corner Fonte: Archdaily. Acesso em 2021.
116
ANÁLISE CRÍTICA O escritório propõe um layout interessante. O uso das cores fortes é realizado de forma inteligente, em detalhes do interior do edifício, traz um ar divertido e descontraído ao projeto. A fachada é simples e não possui muitos elementos marcantes.
Figura 108 - Espaço de trabalho The Corner Fonte: Archdaily. Acesso em 2021.
Figura 109 - Copa The Corner Fonte: Archdaily. Acesso em 2021. Figura 107 - Fachada lateral The Corner Fonte: Archdaily. Acesso em 2021.
117
ACESSO PRINCIPAL
ACESSO PRINCIPAL ACESSO PRINCIPAL
Figura 110 - Planta Térreo The Corner Fonte: Archdaily. Acesso em. 2021
Figura 111 - Planta 1º Pavimento The Corner Fonte: Archdaily. Acesso em 2021.
8. PROJETO
119
8.1. PROGRAMA DE NECESSIDADES
2) ATUALMENTE VOCÊ EXERCE ALGUM TIPO DE ATIVIDADE REMUNERADA? Não 15.3%
8.1.1. PESQUISA Com o objetivo de auxiliar no desenvolvimento do programa de necessidades deste trabalho foi realizada uma pesquisa online, disponibilizada entre os dias 30/03/2021 e 30/04/2021 através da plataforma Google Forms. A pesquisa abrange as seguintes perguntas e resultados: .
Sim 84.7%
3) DENTRE AS OPÇÕES ABAIXO, ASSINALE DUAS QUE VOCÊ JULGA MAIS IMPORTANTE EM UM AMBIENTE DE TRABALHO:
1) QUAL É A SUA IDADE? Menor 18 0.9%
Maior 35 32.4%
Gráfico 09 - Atividade remunerada Fonte: Google Forms
Conforto e Estrutura Espaço Amplo Entre 19 e 25 37.8%
Ambiente tranquilo Compartilhar experiência e conhecimento Privacidade
Entre 26 e 35 28.8%
Gráfico 08 - Idade dos participantes Fonte: Google Forms
Flexibilidade 0
20
40
60
80
Gráfico 10 - Ambiente de trabalho Fonte: Google Forms
120
4) DE 1 A 5 CLASSIFIQUE A RELEVÂNCIA DOS AMBIENTES ABAIXO EM UM LOCAL DE TRABALHO: BIBLIOTECA
AUDITÓRIO
40
ÁREA PARA CAFÉ 100
50 40
30
75
30 50
20 20 10
0
Gráfico 11 - Biblioteca Fonte: Google Forms 1
2
3
4
5
25
10 0
Gráfico 12 - Auditório Fonte: Google Forms 1
2
3
REFEITÓRIO
4
0
5
Gráfico 13 - Área Café Fonte: Google Forms 1
2
VESTIÁRIO
5
40
40
75
4
ÁREA DE LAZER
50
100
3
30
30 20
50
20 25
0
Gráfico 14 - Refeitório Fonte: Google Forms 1
2
3
4
5
10
10 0
Gráfico 15 - Vestiário Fonte: Google Forms 1
2
3
4
5
0
Gráfico 16 - Área de Lazer Fonte: Google Forms 1
2
3
4
5
121
ESPAÇO PARA SONECA 40
30
20
10
0
Gráfico 17 - Espaço Soneca Fonte: Google Forms 1
2
3
4
5
SALA DE JOGOS 40
30
20
10
0
1
2
3
4
5
Gráfico 18 - Sala de Jogos Fonte: Google Forms
A pesquisa contou com a participação de 111 pessoas. Os resultados obtidos influenciaram diretamente na composição do programa de necessidades do projeto. É possível verificar que os participantes de forma geral priorizam no espaço corporativo um ambiente confortável, estruturado, que ofereça troca de experiência e conhecimento, com estrutura para palestras, workshops e cursos e uma infraestrutura adequada que atenda às necessidades individuais e coletivas dos usuários.
122
8.1.2. PROGRAMA DE NECESSIDADES SUBSOLO AMBIENTE
QUANTIDADE
DIMENSÃO (M)
VAGAS SERVIÇOS
2
3,10X10,30
VAGAS PNE / IDOSOS
9
3,70X5,00
VAGAS CARROS
71
2,50X5,00
VAGAS MOTOS
11
1,00X2,00
VAGAS BICICLETAS
25
ESTACIONAMENTO
PAVIMENTO TÉRREO AMBIENTE
ÁREA ÚTIL (M²) 2.825
ÁREA ÚTIL (M²)
QUANTIDADE
DIMENSÃO (M)
RECEPÇÃO
39
1
5,40X7,10
SALA DE REUNIÃO
8,30
1
3,45X2,40
W.C. RECEPÇÃO
4,30
1
1,80X2,40
ADMINISTRAÇÃO
14,30
1
3,80X3,75
7
1
3,80X1,85
DML RECEPÇÃO
123
AMBIENTE
ÁREA ÚTIL (M²)
QUANTIDADE
DIMENSÃO (M)
COFFEE
175
1
9,60X18,25
W.C. COFFEE
5
2
2,50X2,00
ATENDIMENTO
8,70
2
4,35X2,00
COZINHA INDUSTRIAL
50
2
9,60X5,20
REFEITÓRIO
125
1
9,60X12,70
W.C. REFEITÓRIO
15
2
3,80X3,80
W.C. REFEITÓRIO P.N.E.
4,50
1
1,85X2,45
DESCOMPRESSÃO
20,70
1
5,30X3,90
VESTIÁRIO
29,80
2
6,20X4,80
VESTIÁRIO P.N.E.
12
1
3,05X3,70
DML VESTIÁRIO
11,45
1
3,05X3,75
BIBLIOTECA
152
1
19,00X8,00
W.C. BIBLIO. / AUDIT.
32
2
8,00X4,00
124
FOYER
60,50
1
9,60X6,30
AUDITÓRIO
113,30
1
9,60X11,80
CENTRO DE EVENTOS
212,45
1
14,50X14,65
W.C. C. EVENTOS
35,30
2
4,90X7,20
PAVIMENTO SUPERIOR AMBIENTE
ÁREA ÚTIL (M²)
QUANTIDADE
DIMENSÃO (M)
W.C. SALA DE REUNIÃO
13,70
2
3,65X3,75
W.C. SALA REUN. P.N.E.
4,80
1
2,00X2,40
SALA DE REUNIÃO
20
2
5,00X4,00
WORKSPACE
451,20
1
9,60X47,00
W.C. WORKSPACE
19,70
2
4,80X4,10
W.C. WORKSPACE P.N.E.
5,90
1
2,10X2,80
12,30
1
3,00X4,10
55,50
1
7,30X7,60
DML SACADA EXTERNA
125
8.2. CONCEITO E PARTIDO 8.2.1. CONCEITO O conceito deste projeto é difundir tecnologia. Atrair pequenas empresas que precisam de suporte e incentivo. Concentrar e conectar pessoas de diversos seguimentos de mercado para troca de experiências.
8.2.2. PARTIDO O partido se dará através da criação de espaços de convívio entre usuários internos e externos, como: os pátios, café e o espaço de exposições. O coworking irá proporcionar um ambiente confortável, acolhedor e inspirador. Também haverá a utilização de materiais que garantam conforto térmico e a permeabilidade visual, proporcionando a integração do edifício com o entorno.
126
SALAS DE REUNIÃO
WORKSPACE
SALETA
WC'S
WC'S
SACADA EXTERNA
PAVIMENTO SUPERIOR
COZINHA
COZINHA
WC'S
COFFEE
ATENDIMENTO
ATENDIMENTO
REFEITÓRIO
ADMINISTRAÇÃO WC'S
VESTIÁRIOS
SALA DE REUNIÃO
CENTRO DE EVENTOS
WC'S
AUDITÓRIO
FOYER
AV. ENG. AUGUSTO FIGUEIREDO
WC'S
BIBLIOTECA
ATSOPORP AUR AVON
HALL
oãçarelecaseD ed axiaF
ÁÇIRIBIT EGROJ AUR
AMARGOXULF .3.8
DESCOMPRESSÃO
)OLOSBUS( OTNEMANOICATSE
SALETA
WC'S
8.4. PLANTA DE SITUAÇÃO
127
UA AR
LINHA FÉRREA
V NO
AVENIDA ENG. AUGUSTO FIGUEIREDO
ÁREA A CONSTRUIR:
DOM NERY | CONJUNTO HABITACIONAL ESTUDANTIL
N
AVENIDA JORGE TIBIRIÇÁ
PAVIMENTO INFERIOR: 2.925 M² PAVIMENTO TÉRREO: 1.840M² PAVIMENTO SUPERIOR: 940M² ÁREA TOTAL: 5.705M² ÁREA DO LOTE: 7.200 M² ÁREA PERMEÁVEL: 2.100M² TO: 0,4 CA: 0,8 TAXA PERM.: 29%
128
AVENIDA ENG. AUGUSTO FIGUEIREDO
8.5. IMPLANTAÇÃO
VA NO
LINHA
ACESSO ESTACIONAMENTO | SERVIÇOS (PAV. INFERIOR)
ACESSO PEDESTRE (SECUNDÁRIO)
DOM NERY | CONJUNTO HABITACIONAL ESTUDANTIL
N
ACESSO PEDESTRE (PRINCIPAL) ACESSO PEDESTRE (SECUNDÁRIO)
ACESSO PEDESTRE (SECUNDÁRIO)
AVENIDA JORGE
129
8.6. PLANO DE MASSAS
8.7. DIAGRAMAS DE ESTUDO
VOLUMETRIA
N
N
AVENIDA JORGE TIBIRIÇÁ
ACESSOS
AVENIDA JORGE TIBIRIÇÁ
CONDICIONANTES CLIMÁTICAS
ACESSO DE VEÍCULOS/ SERVIÇOS ATRAVÉS DO SUBSOLO
NOVA RUA LEGENDA
CENTRO DE EVENTOS
ALIMENTAÇÃO
AUDITÓRIO
CIRCULAÇÃO VERTICAL
USO PÚBLICO
RECEPÇÃO
BIBLIOTECA
ADMINISTRAÇÃO
N
USO PRIVADO (COWORKING)
N
ESTACIONAMENTO
AVENIDA JORGE TIBIRIÇÁ
AVENIDA JORGE TIBIRIÇÁ
B
F099
1. BANHEIROS 2. CENTRO DE EVENTOS 3. RECEPÇÃO 4. SALA DE REUNIÃO 5. ADMINISTRAÇÃO 6. DML 7. COFFEE 8. ATENDIMENTO 9. PRAÇA DE LIMPEZA 10. RECEBIMENTO 11. COZINHA INDUSTRIAL 12. REFEITÓRIO 13. CIRCULAÇÃO SERVIÇOS 14. CENTRAL DE GÁS 15. CENTRAL DE RESÍDUOS 16. DESCOMPRESSÃO 17. VESTIÁRIOS 18. BIBLIOTECA | SALAS DE ESTUDO 19. FOYER 20. AUDITÓRIO 21. ESPAÇO ZEN 22. REDÁRIO
RUA
22
+4,00
21 +2,00
i = 8,00%
i = 8,00%
D
i = 8,00%
D
i = 8,00%
D
D
i = 8,00%
D
i = 8,00%
D
i = 8,00%
D
i = 8,00%
D
i = 8,00%
D
i = 8,00%
D
2,60
0,00
8,00
+10,00
4,80
4,00
1,50 8,00
Espelho d'água H=0,70m
6,75
2,00
2,00
Espelho d'água H=0,70m
10
5,20
11
14
1 8
2,50
9 4,35
18,25
9,60
Espelho d'água H=0,70m 14,50
Esquadrias metálicas com pintura eletroestática preta
Pintura com tinta acrílica semi-brilho Cor Crômio - Suvinil
Porcelanato York SGR Hard 90X90cm Portinari
Floreira com palmeira bambu Banco 60cm em MDF BP Essencial Wood Itapuã Duratex
E LH A T DE
O RI Ó IT FE E R
Painel acústico Bancadas em estrutura Painel com ripas de madeira Walleasear - Tagg de madeira com formas vazado orgânicas MDF BP Essencial Wood Itapuã - Duratex (prever tratamento com lã rocha)
Placas indicadoras em chapa metálica preta (com iluminação em LED) Pintura com tinta acrílica semi-brilho Cor Crômio - Suvinil Porcelanato York SGR Hard 90X90cm Portinari
D
proj. pergolado metálico
9,60
Vidro Low-E (com resistência térmica)
---
11,80
4,10
20 +10,10
7,00
D
Espelho d'água H=0,70m
5,20
15
13
proj. pergolado metálico
7,40
10
19 9,60
proj. pergolado metálico
12,70
8 11
1
4,00
6,20
proj. pergolado metálico
2,50
8,15
1,50
1
3,05
+10,10
9
Reserevatório tubular metálico Capacidade: 5.000L
17
8,00
1
5,10
---
19,00 11,10
6,30
12
5,30
Reserevatório tubular metálico Caparicdade: 5.000L
proj. pergolado metálico
S
6
D
17
5,00
18 +10,10
4,80
16
3,05
6,20
1,90
9,60 ACESSO RESTRITO (COWORKERS)
17
3,75
1
3,90
3,80
3,80
5,30
5,80
1
1
2,45
1,85 3,80
3,80
3,70
proj. pergolado metálico 7,60
Placas indicadoras em chapa metálica preta
+3,90
ACESSO ESTACIONAMENTO | SERVIÇOS (PAV. INFERIOR)
A
Cozinha industrial
LEGENDA
F099
VA NO
ACESSO PEDESTRE (SECUNDÁRIO)
2,70
1,90
4,90
DE TA L
HE AU DI TÓ RI O
Pintura com tinta acrílica acabamento em cimento queimado - Suvinil Porta de madeira na cor preta de abertura dupla Placas indicadoras em chapa metálica de alumínio
+10,00
1
4
1
6
S
i = 5,50%
7,20
4,90 4,90
proj. pergolado metálico +10,00
Placas indicadoras em chapa metálica preta (com iluminação em LED) Placas indicadoras em chapa metálica de alumínio
Painel com ripas de madeira vazado MDF BP Essencial Wood Itapuã - Duratex
+10,00
Shaft descida de água pluvial Porcelanato York SGR Hard 90X90cm Portinari
S
+8,00
+10,20
S
ACESSO PEDESTRE (PRINCIPAL) ACESSO PEDESTRE (SECUNDÁRIO)
N ACESSO PEDESTRE (SECUNDÁRIO)
+7,00
F099
Porta de madeira na cor preta de abertura dupla
---
1,70
3
+9,20
A
Puffs na cor laranja
C
i = 2,50%
+9,00
+10,10
7,10
ACESSO RESTRITO (COWORKERS) 24,65
2
5,40
2,70
5
Revestimento de tijolinho branco
14,65
---
+10,30
3,45
1,80 2,40
3,75
S
C
1 3,80
7,20
7
i = 8,00%
130
8.8. PROJETO ARQUITETÔNICO
Painel com ripas de madeira vazado MDF BP Essencial Wood Itapuã - Duratex
AVENIDA JORGE TIBIRIÇÁ
B F099
+11,50
PAVIMENTO TÉRREO ESC. 1:500
TA DE
EB H L
IB
A EC T L IO
131 Laje steel frame | Espessura 20cm
Pintura com tinta acrílica semibrilho Cor Crômio - Suvinil Porta de acesso a escada
Esquadrias metálicas com pintura eletroestática preta
2,70
Pintura com tinta acrílica semi-brilho Cor Crômio - Suvinil
3,00
Placas indicadoras em chapa metálica de alumínio H = 10cm Placas indicadoras em chapa metálica de alumínio H = 5cm
0,30
Forro de gesso acartonado
Elevadores | Atlas Schindler 7000 - 1950Kg
Painel de chapa metálica preta perfurada
Placas indicadoras em chapa metálica de alumínio Painel com ripas de madeira vazado MDF BP Essencial Wood Itapuã Duratex
Vidro Low-E (com resistência térmica)
Laje steel frame | Espessura 20cm
Porcelanato York SGR Hard 90X90cm - Portinari
DE E
XP
Placas indicadoras em chapa metálica de alumínio H = 10cm Placas indicadoras em chapa metálica de alumínio H = 5cm
Porta de acesso a escada
OS IÇ ÕE S
Elevadores | Atlas Schindler 7000 - 1950Kg
3,00
Soleira em mármore branco
2,80
DE TA LH EC EN TR O
0,20
Forro de gesso acartonado
Pintura com tinta acrílica semibrilho Cor Crômio - Suvinil Laje steel frame | Espessura 20cm Cozinha industrial Forro de gesso acartonado Placas indicadoras em chapa metálica de alumínio Banco 60cm em MDF BP Essencial Wood Itapuã - Duratex com futons laranjas
Placas indicadoras em chapa metálica de alumínio H = 5cm
Porta de acesso a escada
Elevadores | Atlas Schindler 7000 - 1950Kg Pintura com tinta acrílica acabamento em cimento queimado - Suvinil
Floreira com palmeira ravenala Pintura com tinta acrílica semi-brilho Cor Crômio - Suvinil
DE TA LH EC OF FE E
4,00
Esquadrias metálicas com pintura eletroestática preta
Placas indicadoras em chapa metálica de alumínio H = 10cm
3,10
Vidro Low-E (com resistência térmica)
0,90
Painel com ripas de madeira vazado MDF BP Essencial Wood Itapuã - Duratex
Porta de acesso a escada Porcelanato York SGR Hard 90X90cm Portinari
Laje steel frame | Espessura 20cm
Fosso do Elevador (Acesso através de escada interna)
DETALHE CIRCULAÇÃO VERTICAL
B
132
LEGENDA
F099 +3,90
1. BANHEIROS 2. DML 3. VARANDA EXTERNA 4. WORKSPACE 5. SALAS DE REUNIÃO PRIVADAS 6. VAZIO (P.D. DUPLO)
ACESSO ESTACIONAMENTO | SERVIÇOS (PAV. INFERIOR)
A F099
Mesa com 6 lugares Lousa branca móvel para anotações TV 50"
0,00
Vidro Low-E (com resistência térmica)
Painel de madeira MDF BP Essencial Wood Itapuã - Duratex (prever lã rocha para isolamento acústica)
Esquadrias metálicas com pintura eletroestática preta
Móvel em MDF de apoio | Café
4,80
7,30
3,00
3
Divisória em vidro com isolamento acústico Porcelanato York SGR Hard 90X90cm - Portinari
D
+13,30
DE DE TAL RE HE UN SA IÃ LA O
7,60
ACESSO PAV. TÉRREO
4,10
4,80 9,60
2
1,50
4,10
2,80
2,10
1 1 1
4,10
Puffs laranjas
6
D
D
---
---
Painel com ripas de madeira vazado MDF BP Essencial Wood Itapuã Duratex
TV 32" Mesa de reunião com 4 lugares
4 ACESSO PEDESTRE (SECUNDÁRIO)
Vidro Low-E (com resistência térmica)
Esquadrias metálicas com pintura eletroestática preta Pintura com tinta acrílica semi-brilho Cor Crômio - Suvinil Móvel em MDF de apoio para impressora | Café
Porcelanato York SGR Hard 90X90cm - Portinari
6
1
1
3,65
3,75
3,65
C ---
E E L H P AC A T S DE ORK W
5
6
5,75
+13,30
5
24,65
ACESSO PEDESTRE (PAV. TÉRREO) ACESSO PEDESTRE (PAV. TÉRREO)
Frigobar Brastemp Retrô
Espaço de trabalho | mesa de reunião com 4 lugares
1,80
ACESSO PAV. TÉRREO
1
2,40
D 51,00
---
3,75
2,00
C
N
ACESSO PEDESTRE (PAV. TÉRREO) +11,50
+7,00
PAVIMENTO SUPERIOR A
B
F099
F099
ESC. 1:500
Espaços de trabalho com divisória | 4 lugares
LEGENDA
B F099 +3,90
1. REDÁRIO 2. ESPAÇO ZEN 3. BICICLETÁRIO
133 Pintura com tinta acrílica acabamento em cimento queimado - Suvinil Chapa metálica decorativa em alumínio
A F099
1
ACESSO ESTACIONAMENTO | SERVIÇOS
2
S +2,00
S
i = 8,00%
i = 8,00%
Rampa veículos i = 20,00%
3
i = 8,00%
S S
DE BI TAL CI CL HE ET ÁR IO
Projeção pergolado metálico
S
i = 8,00%
i = 8,00% S
S
Piso com acabamento em concreto polido
Espelho d'água H=1,00m
S
i = 8,00%
i = 8,00%
S
Vaga PNE | Idosos
i = 8,00% Vaga PNE | Idosos
Rampa veículos i = 20,00%
S
i = 8,00%
Suporte de chão para bicicletas em estrutura metálica preta
S
Vaga PNE | Idosos
i = 8,00%
Espelho d'água H=1,00m
0,00
Totem de estacionamento eletrônico
Placas indicadoras em chapa metálica preta
+4,00
+6,00
6,40
S
4,50
Vagas para moto 1,00x2,00m
4,50
4,38 4,38
Cobertura em esteira de bambu
4,38
D
Estrutura metálica com pintura eletrostática preta
4,50
4,38
+6,00
Vaga PNE | Vaga PNE | Idosos Idosos
4,50
Cobertura de vidro I=2% Vaga PNE | Vaga PNE | Idosos Idosos
+5,90
+6,00 ACESSO PÚBLICO Vaga PNE | Vaga PNE | Idosos Idosos
4,15
D
Balanço em estrutura metálica
O AD L GO ER P E LH ZEN A T DE AÇO P ES
Deck de madeira
D
---
--Reserevatório tubular metálico Caparicdade: 5.000L
S
ACESSO RESTRITO (SERVIÇOS) 5,90
Vaga P.N.E. | Idosos Dimensões: 3,70x5,00m com faixa de circulação
4,50
Vaga serviços 3,10x10,30m
4,80
+6,00
Vaga Comum Dimensões: 2,50x5,00m
2,50
1,20
2,50
2,50
4,50
Estrutura metálica preta para divisão das vagas
Piso com acabamento em granilite tipo fouget
5,00
5,00
+6,00 ACESSO PÚBLICO
5,70
1,50
6,40
5,00
C ---
S
4,15
---
Vaga serviços 3,10x10,30m
C
Placas indicadoras em chapa metálica preta
DETALHE VAGAS DE ESTACIONAMENTO N
PAVIMENTO INFERIOR ESC. 1:500 A
B
F099
F099
B
134
F135
PAISAGISMO A F135
ACEROLEIRA
ACESSO ESTACIONAMENTO | SERVIÇOS (PAV. INFERIOR)
Árvore perene, sol-pleno com frutos comestíveis.
PALMEIRA BAMBU
Árvore perene, sol-pleno com frutos comestíveis.
Palmeira de pequeno porte. Localizada nas floreiras do refeitório.
TELHA METÁLICA "SANDUÍCHE" I=5%
TELHA METÁLICA "SANDUÍCHE" I=5%
Árvore perene, sol-pleno com frutos comestíveis.
D F136
TELHA METÁLICA "SANDUÍCHE" I=5%
TELHA METÁLICA "SANDUÍCHE" I=5%
D
C
C
F136
F136
TREPADEIRA HERA
Árvore perene, sol-pleno, com frutos não comestíveis.
Espécie sol-pleno. Localizada nas floreiras intercaladas com brises metálicos amadeirados.
Árvore perene, sol-pleno; meia-sombra, com frutos comestíveis.
TELHA METÁLICA "SANDUÍCHE" I=5%
ARAÇÁ Árvore perene, sol-pleno, com frutos comestíveis. ACESSO PEDESTRE (PAV. TÉRREO)
B A F135
F135
Palmeira da espécie de pequeno porte. Lozalizada nas floreiras do coffee.
CAMBUCI
TELHA METÁLICA "SANDUÍCHE" I=5%
ACESSO PEDESTRE (PAV. TÉRREO)
PALMEIRA RAVENALA
CEREJEIRA JAPONESA
ACESSO PEDESTRE (SECUNDÁRIO)
ACESSO PEDESTRE (PAV. TÉRREO)
Planta de pequeno porte com flores brancas. Localizadas nos canteiros do projeto.
AMOREIRA
JABUTICABEIRA
F136
MORÉIA
N
PLANTA DE COBERTURA ESC. 1:500
GRAMA ESMERALDA Fácil manutenção. Localizada em todas as áreas gramadas do projeto.
135
Centro de Exposições
Telha Sanduíche i=5%
Platibanda H=0,60m
V idro Low-E (com resistência térmica)
Telha Sanduíche i=5%
Platiband a H=0,60m
+16,50
Laje Steel Deck Espessura = 20cm
3,00
Forro de madeira H=2,80m
+13,30
8,10 fixo
Forro de gesso H=2,80m
+10,10
3,00
Forro de madeira H=2,80m
+10,10
fixo
Laje Steel Deck Espessura = 20cm Viga metálica tipo "alma cheia" Catraca eletrônica para acesso ao estacionamento
Forro de gesso H=3,00m
+5,90
Fosso do elev ado r
PERFIL NATURAL
Forro de gesso H=3,00m
Floreira Brise de alumínio amadeira do com aletas flexiv eís Floreira
4,00
Viga metálica tipo "alma cheia"
Viga metálica tipo "alma cheia"
11,45
Fechamento com v idro temperado H=1,80m + Mureta H=0,50m H Total = 2,30m
3,00
Painel em alumínio amadeirado ripado
4,00
Letra caixa metálica em alumínio
Forro de madeira H=2,80m
Brise de alumínio amadeira do com aletas flexiv eís
Laje Steel Deck Espessura = 20cm
11,20
Fechamento com v idro temperado H=1,80m + Mureta H=0,50m H Total = 2,30m
3,00
V iga metálica tipo "alma cheia"
+5,90
+1,70
CORTE A-A Pergolado metálico (pérgolas internas com estrutura de madeira | prev er cobertura em v idro de proteção solar i=2%)
Painel acústico Walleasear Tagg
Bancadas em estrutura de madeira com formas orgânicas +15,00
Guarda-corpo de v idro H=1,10m
Fechamento com v idro temperado H=1,80m + Mureta H=0,50m H Total = 2,30m
Forro de gesso H=2,80m
Forro de madeira H=4,50m
4,70
Forro de madeira H=4,50m
Forro de gesso H=2,80m
4,70
5,50
Viga metálica
Forro de gesso H=2,80m
Jardim V ertical com manta de drenagem
Elemento arquitetônico em estrutura metálica + painel de madeira na face interna +10,30
Laje Steel Deck Espessura = 20cm V iga metálica
2,75
4,00
4,00
Forro de gesso H=3,00m +5,90
2,95
ESC. 1:300
Forro de gesso H=2,80m
Forro de madeira H=7,90m
Shaft descida de água pluv ial
Queda d'água
PERFIL NATURAL
CORTE B-B
Shaft descida de água pluv ial
Forro de madeira H=4,50m
+10,10
Redá rio
+4,00
Platibanda (v iga metálica inv ertida) H=0,80m
0,50
Laje Steel Deck Espessura = 20cm
Pergolado metálico (cobertura com esteira de bambu e v idro i= 2%)
+18,50
9,20
Telha Sanduíche i=5%
Painel com ripas de madeira v azado MDF BP Essencial Wood Itapuã - Duratex (prev er tratamento com lã rocha)
2,80
Painel com ripas de madeira v azado MDF BP Essencial Wood Itapuã - Duratex
Platibanda H=0,60m
Telha Sanduíche i=5%
8,00
ESC. 1:300
136
Telha Sanduíche i=5%
Guarda-corpo de alumínio H=1,10m
+13,30
Floreira
Brise de alumínio amadeirado com aletas flexiv eís
+10,10
Forro de madeira H=7,90m fixo
Forro de madeira H=2,80m
fixo
fixo
fixo
fixo
fixo
Elemento arquitetônico em estrutura metálica
Guarda-corpo de v idro H=1,10m
fixo
+10,30
+10,10
4,00
14,60
Floreira
fixo
Forro de gesso H=2,80m
Viga Metálic a
3,00
Fechamento com v idro temperado H=1,80m + Mureta H=0,50m H Total = 2,30m
Platibanda H=0,80m
8,00
Forro de madeira H=2,80m
V idro Low-E (com resistência térmica) +18,50
7,00
+13,30
3,00
Laje Steel Deck Espessura = 20cm Brise de alumínio amadeirado com aletas flexiv eís
+16,50
Telha Sanduíche i=5%
9,10
+16,50
Platibanda H=0,60m
Laje Steel Deck Espessura = 20cm Pergolado metálico (pérgolas internas com estrutura de madeira | prev er cobertura em v idro de proteção solar i=2%)
Forro de gesso H=3,00m
Portão de enrolar automático em estrutura metálica preta
Forro de gesso H=3,00m
+5,90
+5,90
+5,90
PERFIL NATURAL
Fosso do elev ador
+1,70
CORTE C-C ESC. 1:300
Centro de ev entos Painel com ripas de madeira v azado MDF BP Essencial Wood Itapuã - Duratex (prev er tratamento com lã rocha)
+10,10
fixo
Floreira
Forro de madeira H=2,80m
fixo
Platibanda H=0,60m
Floreira
Forro de gesso H=2,80m
+10,00
Reserev atório tubular metálico Capacidade: 5.000L
+10,10
Brise de alumínio amadeirado com aletas flexiv eís Espelho d'água H=0,70m
Forro de gesso H=3,00m
PERFIL NATURAL
CORTE D-D
Floreira Forro de gesso H=3,00m
4,00
4,00 +5,90
ESC. 1:300
fixo
+13,30
Laje Steel Deck Espessura = 20cm Viga metálica
Brise de alumínio amadeirado com aletas flexiv eís
9,90
Bancadas em estrutura de madeira com formas orgânicas
Viga metálica Forro de madeira H=4,50m
5,60
Painel acústico Walleasear - Tagg
Brise de alumínio amadeirado com aletas flexiv eís
3,00
Laje Steel Deck Espessura = 20cm
4,70
Reserev atório tubular metálico Capacidade: 5.000L
+15,00
+16,50
Platibanda H=0,60m
Pergolado metálico (pérgolas internas com estrutura de madeira | prev er cobertura em v idro de proteção solar i=2%)
3,00
Platibanda H=0,60m
Telha Sanduíche i=5%
7,10
Telha Sanduíche i=5%
V idro Low-E (com resistência térmica)
+5,90
Fechamento com v idro temperado H=1,80m + Mureta H=0,50m H Total = 2,30m
137
FACHADA NOROESTE ESC. 1:300
V idro Low-E (com resistência térmica)
Brise em aluminío amadeirado com aletas rotacionáv eis | flexív eis
V idro Low-E (com resistência térmica)
Viga metálica com pintura estrostática preta
Brise em aluminío amadeirado com aletas rotacionáv eis | flexív eis
Intercalar brises com floreiras compostas por trepadeiras de Hera
Viga metálica com pintura estrostática preta
Elemento arquitetônico em estrutura metálica
Pintura com tinta acrílica acabamento em cimento queimado - Suv inil
Pergolado metálico (pérgolas internas com estrutura de madeira | prev er cobertura em v idro de proteção solar i=2%)
Letra caixa metálica em alumínio preto
FACHADA SUDESTE ESC. 1:300
Vidro Low-E (com resistência térmica)
V iga metálica com pintura eletrostática preta
Guarda-corpo de v idro H=1,10m
Viga metálica com pintura eletrostática preta
V iga metálica aérea com pintura eletrostática preta
Letra caixa metálica em alumínio
Brise de alumínio amadeirado com aletas flexiv eís
Pergolado metálico (pérgolas internas com estrutura de madeira | prev er cobertura em v idro de proteção solar i=2%)
Fechamento com v idro temperado H=1,80m + Mureta H=0,50m H Total = 2,30m Portão de enrolar automático em estrutura metálica preta
138
FACHADA SUDOESTE ESC. 1:300
FACHADA NORDESTE ESC. 1:300
139
8.9. SISTEMA ESTRUTURAL V PA
OR RI E UP .S
O RE R TÉ
LEGENDA PILARES METÁLICOS
O OL S B SU
LAJE STEEL DECK COM 20CM DE
ESTRUTURA PARA CAIXA DE CIRCULAÇÃO VERTICAL MURO DE ARRIMO
S
A EM T IS
O ET L MP O C
140 A
B 4,00
C
D
6,00
E 6,00
F
G
H
6,00
I
J
K
10,00
L
M
12,00
N 5,00
2
PLANTA DE EIXOS ESTRUTURAIS
1 6,00
1
PAVIMENTO INFERIOR
2
3
4
4
6,00
3
5 4,00
5
6 6,00
6
7
9,00
7
8
9
9 10
4,00
10
1,30
8
11
12
12
6,00
11
13
14
14 10,00
13
15
15
16
16
LEGENDA 4,00
PILARES METÁLICOS 17
18
18
19
6,00
17
19
20
20
A
B
C
D
E
F
G
H
I
J
K
L
M
N
LAJE STEEL DECK COM 20CM DE
ESTRUTURA PARA CAIXA DE CIRCULAÇÃO VERTICAL MURO DE ARRIMO
141 A
B 4,00
4,00
E 6,00
F 3,00
G
H
6,00
I 5,00
J
K
3,00
L 5,50
M 5,50
N 5,00
1 3,00
1
2 3,00
2
3 4
3 4
4,00
PAVIMENTO TÉRREO
2,00
D
2,00
PLANTA DE EIXOS ESTRUTURAIS
C
5 4,00
5
6 6,00
6
7 6,00
7
11
11 12
4,00
12
10
4,00
10
9
2,00
9
8 1,30 3,00
8
13 3,50
13
14 3,50
14
15 3,00
15
LEGENDA 16
ESTRUTURA PARA CAIXA DE CIRCULAÇÃO VERTICAL
17 18 19
MURO DE ARRIMO
20
17
2,00 2,00 2,00
LAJE STEEL DECK COM 20CM DE
4,00
PILARES METÁLICOS
16
18 19 20
A
B
C
D
E
F
G
H
I
J
K
L
M
N
142
A
B
C
D
E
F
G
H
I
J
K
L
M
N
1
1
PLANTA DE EIXOS ESTRUTURAIS 2
2 4,00
2,00
4,00
6,00
3,00
PAVIMENTO SUPERIOR
6,00
3
4
4
6,00
3
5 4,00
5
6 6,00
6
7 6,00
7
8 3,00
8
12
13
11
2,00
11
10
12
7,50
10
9 5,30
9
13
15
14
6,50
14
15
16 4,00
16
19
2,00
18
PILARES METÁLICOS 17
LAJE STEEL DECK COM 20CM DE
18
4,00
17
LEGENDA
20
A
B
C
D
E
F
G
H
I
J
K
L
M
N
19
ESTRUTURA PARA CAIXA DE CIRCULAÇÃO VERTICAL
20
MURO DE ARRIMO
143
DETALHES CONEXÕES ESTRUTURAIS
Viga metálica de seção "I"
Pilar metálico seção 0,20x0,20m Graute de concreto
Solda nos flanges superior e inferior
Chumbador metálico FUNDAÇÃO X PILARES
PILARES X VIGAS
Trava em barra de aço para amarração da alvenaria de vedação à estrutura metálica Alvenaria de vedação externa Conector de cizalhamento Viga metálica perfil "I" de suporte
Chapas da mesma espessura da alma e do flange
Revestimento Rejunte flexível Contrapiso (regularização) Armadura soldada Parafuso de costura Laje Steel deck LAJE STEEL DECK X VIGAS
144
8.10. CONFORTO AMBIENTAL
VENTILAÇÃO CRUZADA Como estratégia para movimentar o ar do interior do edifício sem a indução de um sistema mecânico foi utilizada a ventilação cruzada. Essa troca ocorre pela diferença da pressão do ar, por ação dos ventos ou pela densidade do ar. O coworking apresenta, no bloco dos espaços de trabalho, aberturas em suas faces opostas que possibilitam o ar fluir pelo ambiente, renovando-o e proporcionando conforto térmico.
145
Telha metálica com pintura eletroestática branca
Enchimento com isopor ou poliuretano
Ambiente externo
Ambiente interno
SOL
Rad ia
ção incid solar en t e
PVB
Tran smit ida
Camada metalizada
Reflexão ABSORÇÃO Calor re-irradiado para o exterior
Calor re-irradiado para o interior
Faces do vidro
1 2
Gula
Cantoneira em aço galvanizado
Montante
Preenchimento em painel com lã de rocha
Chapa de gesso 12,5mm
Parafuso em aço carbono
3 4
146
DETALHE BRISE | FACHADAS Viga metálica preta
Moldura em alumínio amadeirado para dar acabamento e fixação dos brises
Esquadrias metálicas com pintura eletroestática preta
0,80
Brise em aluminío amadeirado com aletas rotacionáveis | flexíveis
Perfil Tubular
3,00
Bucha de PVC Anel de PVC
0,50
Vidro Low-E (com resistência térmica)
Painel em alumínio amadeirado
Intercalar brises com floreiras compostas por trepadeiras de Hera
2,70
Viga metálica preta
Parafuso com porca de segurança Porca de segurança
Bucha de PVC Barra de acionamento
0,50
Perfil Tubular
147 Deck de Madeira: O deck de madeira será aplicado no entorno do espaço zen trazendo aconchego e beleza ao projeto.
8.11. MATERIAIS Tinta Acrílica: A tinta acrílica será utilizada nos acabamentos da edificação, sua composição protege superfícies e pode ser utilizada tanto em ambientes internos como os externos. Na área externa será aplicado uma tinta acrílica emborrachada com efeito de cimento queimado, esse acabamento possui uma membrana flexível, capaz de resistir à retração e à dilatação diante do sol ou da chuva. Na parte interna do coworking será aplicada uma tinta lavável com semi-brilho, permitindo a manutenção com uso de esfregões e produtos de limpeza, sem que ela se desgaste.
Metal: A estrutura do complexo é composta por metal. Este material é um excelente isolante térmico, além de viabilizar um grande volume de carga estrutural. A tolerância aos erros de execução é baixíssima devido a precisão milimétrica da produção. Além de não incentivar o desmatamento, é 100% reciclável, o que o classifica como um material sustentável.
Alumínio amadeirado (ripados/ brises externos): Nas áreas externas todos os acabamentos amadeirados serão em alumínio, para evitar manutenções constantes. Essa solução une a resistência do alumínio com a elegância da madeira.
Viso Granilite Fulget: Devido sua composição com uma vasta quantidade de minérios, o piso em granilite se torna muito resistente e adequado para aplicações em áreas externas.
Telha Sanduíche com pintura eletrostática branca: Composta por duas chapas metálicas e um isolante térmico/ acústico internamente é ideal para garantir o conforto dos usuários da edificação.
Vidro Low-E: Este material possui em uma de suas faces um revestimento que é capaz de absorver raios infravermelhos. Ele possibilita o isolamento térmico sem impedir a passagem de luz natural.
Pedra Natural Ferro Preta: Essa pedra é um tipo de granito em sua forma bruta. Possui um toque áspero e a aparência rústica. Será utilizada para compor os muros de arrimo do complexo próximo ao espaço zen.
148
8.12. PERSPECTIVAS
PERSPECTIVA ISOMÉTRICA FRONTAL NORTE
149
PERSPECTIVA ISOMETRICA POSTERIOR LESTE
150
PERSPECTIVA ISOMÉTRICA POSTERIOR SUL
151
PERSPECTIVA ISÓMETRICA FRONTAL OESTE
152
FACHADA FRONTAL
153
FACHADA FRONTAL - BRISES
154
FACHADA FRONTAL - BRISES
155
PRAÇA CENTRAL
156
PRAÇA CENTRAL
157
ESPAÇO ZEN
158
FACHADA POSTERIOR
159
FACHADA POSTERIOR
160
WORKSPACE
161
WORKSPACE
162
COFFEE
163
COFFEE
164
REFEITÓRIO
165
RECEPÇÃO
166
BIBLIOTECA
167
AUDITÓRIO
9. BIBLIOGRAFIA
ARELLANO, Mónica. Como o “coworking” transformou nossos espaços de trabalho? 2019. ArchDaily Brasil. https://www.archdaily.com.br/br/925262/como-o-coworking-transformou-nossos-espacos-de-trabalho. Acesso em: 22/03/2021.
Disponível
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A história do Coworking. 2020. CoworkingBrasil.org. Disponível em: https://coworkingbrasil.org/historia/. Acesso em 29/03/2021. FISCHER, Rafael. O conceito: como ter ideias para um projeto http://comoprojetar.com.br/conceito-ideias-projeto/. Acesso em 29/03/2021. Edifício Corujas / FGMF Arquitetos. 2016. ArchDaily Brasil. Disponível em: arquitetos. Acesso em: 30/03/2021.
de
arquitetura?
Como
projetar.
Disponível
em:
https://www.archdaily.com.br/br/787289/edificio-corujas-fgmf-
Arcoworking / Esquadra Arquitetos. 2020. ArchDaily Brasil. Disponível em https://www.archdaily.com.br/br/952620/arcoworking-esquadraarquitetos Acesso em: 30/03/2021. Campinas é apontada como maior polo de tecnologia da América Latina. 2016. ANPEI News. Disponível em: https://anpei.org.br/campinas-eapontada-como-maior-polo-de-tecnologia-da-america-latina/. Acesso em: 02/04/2021. MALLMANN, Tuani. Coworkings públicos no Brasil: iniciativas começam a ganhar força. 2018. CoworkingBrasil.org. Disponível em: https://coworkingbrasil.org/news/coworkings-publicos-no-brasil/. Acesso em: 26/03/2021. São Paulo lança projeto pioneiro de coworking público. 2018. Site do estado de São Paulo. Disponível em: https://www.saopaulo.sp.gov.br/ultimasnoticias/sao-paulo-lanca-projeto-pioneiro-de-coworking-publico/. Acesso em: 26/03/2021.
Depois das capitais, Campinas é a cidade com mais coworkings no Brasil. 2018. Revista RMC. Disponível https://revistacampinas.com.br/depois-das-capitais-campinas-e-a-cidade-com-mais-coworkings-no-brasil/. Acesso em: 13/04/2021.
em:
Condições meteorológicas médias de Campinas. Weather Spark. Disponível em: https://pt.weatherspark.com/y/30024/Climacaracter%C3%ADstico-em-Campinas-Brasil-durante-oano#:~:text=Em%20Campinas%2C%20o%20ver%C3%A3o%20%C3%A9,superior%20a%2033%20%C2%B0C. Acesso em: 13/04/2021.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. PROJETO 02:135.07-001/13: Desempenho térmico de edificações Parte 3: Zoneamento bioclimático brasileiro e diretrizes construtivas para habitações unifamiliares de interesse social: ABNT, 2003. Disponível em: https://labeee.ufsc.br/sites/default/files/projetos/normalizacao/Termica_parte3_SET2004.pdf. Acesso em: 13/04/2021. Sobre a Worktiba. Worktiba. Disponível em: http://worktiba.com.br/ Acesso em: 30/03/2021. Censo cidades Campinas. 2020. IBGE. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/sp/campinas. Acesso em: 02/04/2021. GUIRAU, João. COworking CO-living – Compartilhando Espaços do Trabalho a Moradia. . 2017. São Paulo, SP. Disponível em: https://issuu.com/senacbau_201202/docs/joa__o_guirau. Acesso em: 30/03/2021. DUARTE, Ítalo. COWORKING – Complexo de Trabalho Compartilhado. 2019. Mogi das Cruzes, São https://issuu.com/duarteitalo/docs/coworking_-_complexo_de_trabalho_co_25aa76d67517b3. Acesso em: 30/03/2021.
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BASTOS, Andressa. Conexão Coworking – Espaço de Trabalho Colaborativo e Cultural em Salvador. 2020. Salvador, Bahia. Disponível em: https://issuu.com/andressabastos5/docs/conex_o_coworking_dossi_. Acesso em: 30/03/2021. LIMA, Nathalie. Coworking. 2020. Ribeirão Preto, São Paulo. Disponível em: https://issuu.com/nathaliedslima/docs/coworking. Acesso em: 30/03/2021. Coworking The Corner / Meireles + Pavan Arquitetura + Dea! Design. 2019. https://www.archdaily.com.br/br/919907/escritorio-the-corner-dea-design. Acesso em: 15/06/2021.
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