Ficha Técnica
Editorial
Propriedade
Escola Superior de Artes Aplicadas do Instituto Politécnico de Castelo Branco (ESART-IPCB)
Director
José Filomeno Raimundo
Comissão Científica
Doutor F. Moreira da Silva (CIAUD da FA-UTL) Doutor Eduardo Herrera (FBA-UPV) Doutor Joan Costa (Costa.Com) Doutor Karl Schawelka (BUW) Doutor Raul Cunca (FBAUL/ESART-IPCB) Doutor Hugo Ferrão (FBAUL) Doutor J. Filomeno Raimundo (ESART-IPCB)
Direcção de Projecto Editorial Daniel Raposo
Conselho Editorial
Especialistas doutorados nas diversas áreas de especialidade da revista, que avaliam os artigos de forma anónima.
Revisão
João Machado
Gestão de conteúdos Miguel Ferreira Tiago Marques Daniel Raposo
Contactos
Escola Superior de Artes Aplicadas Instituto Politécnico Castelo Branco Quinta da Sr.ª de Mércules 6000-909 Castelo Branco Portugal
Sendo a disseminação do conhecimento um dos desafios que se colocam ao ensino superior, no contexto de uma sociedade cada vez mais globalizada, tem vindo a Escola Superior de Artes Aplicadas (ESART) a editar, em edições IPCB, diversas obras na área das artes visuais e da música, quer em suporte de papel, quer em suporte electrónico. A partir de hoje, e tirando partido das novas tecnologias da informação e comunicação, a Revista "Convergências" constitui-se como meio privilegiado de partilha da informação e do conhecimento no domínio das artes, consubstanciando também, deste modo, o propósito inicial, que vai ao encontro do desígnio enfatizado pela Comissão Europeia quanto ao papel das instituições de ensino superior na Europa do conhecimento. Assumindo-se a ESART como promotora do projecto, não pode deixar de reivindicar um papel menor, talvez o mais simples: apenas o de disponibilizar os meios que assegurem a sua sobrevivência. A riqueza e a vitalidade da revista dependerão fundamentalmente de todos quantos a ela se queiram associar, contribuindo com as suas reflexões acerca das suas experiências e dos seus saberes enquanto professores, investigadores e profissionais. A revista já conta com a participação inestimável de inúmeras individualidades de diferentes instituições, a que virão, certamente, associar-se tantas outras, fazendo deste um projecto de todos quantos se interessam pelo universo das artes.
www.convergencias.esart.ipcb.pt email: convergencias@ipcb.pt Telef. (00351) 272 340 800 Fax. (00351) 272 340 809 E-ISSN: 1646-9054
Director José Filomeno Raimundo
Apoios:
© da edição, Convergências. © dos textos e imagens, os autores dos artigos responsáveis pela sua autoria ou gestão.
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Design Comunicação Diseñar es transformar las cosas en signos
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Design Comunicação Um olhar crítico sobre algumas edições modernas de música polifónica portuguesa dos séculos XVI e XVII
16 16
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Design Comunicação Um olhar crítico sobre algumas edições modernas de música polifónica portuguesa dos séculos XVI e XVII Design Equipamento O "consumidor" de moda um estudo de segmentação de Mercado
102 102
Design Equipamento Música entre 0 e 1
30 30
Design Equipamento A Música de Tradição Oral de Castelo Novo
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Design Equipamento A Música de Tradição Oral de Castelo Novo
59 59 67 67
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Design Comunicação Diseñar es transformar las cosas en signos
Design Equipamento Música entre 0 e 1
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Design Equipamento O "consumidor" de moda um estudo de segmentação de Mercado
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Sumário
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Design Moda & Têxtil O processo de criação como evocação de memórias Design Moda & Têxtil The Program in Electronic Music Composition and Musical Production at the School of the Arts of the Polytechnic Institute of Castelo Branco
História de Arte Raízes Portuguesas no Design Têxtil/Moda Musicologia Os abobadamentos pétreos na arquitectura tardo-medieval do Ciclo Bracarense - a influência do Norte de Espanha (Burgos) Musicologia Offenbach em Lisboa no Ano de 1868: A recepção na imprensa lisboeta
121 121 129 129
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Design Moda & Têxtil O processo de criação como evocação de memórias Design Moda & Têxtil The Program in Electronic Music Composition and Musical Production at the School of the Arts of the Polytechnic Institute of Castelo Branco
Musicologia Raízes Portuguesas no Design Têxtil/Moda
Sumário
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Design Comunicação Um olhar crítico sobre algumas edições modernas de música polifónica portuguesa dos séculos XVI e XVII Design Equipamento O "consumidor" de moda um estudo de segmentação de Mercado
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Design Comunicação Diseñar es transformar las cosas en signos
Design Comunicação Um olhar crítico sobre algumas edições modernas de música polifónica portuguesa dos séculos XVI e XVII Design Equipamento O "consumidor" de moda um estudo de segmentação de Mercado
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Design Equipamento Música entre 0 e 1
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Design Equipamento Música entre 0 e 1
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Design Equipamento A Música de Tradição Oral de Castelo Novo
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Design Equipamento A Música de Tradição Oral de Castelo Novo
169 169 174 174
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História de Arte O processo de criação como evocação de memórias Musicologia The Program in Electronic Music Composition and Musical Production at the School of the Arts of the Polytechnic Institute of Castelo Branco
Teoria e Ensino das Artes Raízes Portuguesas no Design Têxtil/Moda
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Design Moda & Têxtil O processo de criação como evocação de memórias Teoria e Ensino das Artes The Program in Electronic Music Composition and Musical Production at the School of the Arts of the Polytechnic Institute of Castelo Branco
Teoria e Ensino das Artes Raízes Portuguesas no Design Têxtil/Moda
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Design Comunicação Diseñar es transformar las cosas en signos
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Design Comunicação Um olhar crítico sobre algumas edições modernas de música polifónica portuguesa dos séculos XVI e XVII
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Design Equipamento O "consumidor" de moda um estudo de segmentação de Mercado
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Design Equipamento Música entre 0 e 1
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Design Equipamento A Música de Tradição Oral de Castelo Novo
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Design Moda & Têxtil O processo de criação como evocação de memórias Design Moda & Têxtil The Program in Electronic Music Composition and Musical Production at the School of the Arts of the Polytechnic Institute of Castelo Branco
História de Arte Raízes Portuguesas no Design Têxtil/Moda Musicologia Os abobadamentos pétreos na arquitectura tardo-medieval do Ciclo Bracarense - a influência do Norte de Espanha (Burgos) Musicologia Offenbach em Lisboa no Ano de 1868: A recepção na imprensa lisboeta
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Design Comunicação Design Comunicação
Os abobadamentos pétreos na arquitectura
Tardo-medieval do Ciclo Bracarense a influência do Norte de Espanha (Burgos). by: José Filomeno Raimundo Músico & Prof. Ensino Sup. Castelo Branco | Portugal
Resumo Um dos principais impulsionadores da arquitectura do início do século XVI é, sem sombra de dúvidas, Diogo Boytac. A acção construtiva deste mestre foi altamente valorizada por Reynaldo Santos [2], ao atribuir-lhe algumas obras que mais tarde se comprovavam, através das mais diversas investigações, não ser da sua lavra. Apesar da “(re)catalogação”, não podemos deixar de ressalvar a importância que Diogo Boytac adquire no panorama construtivo nacional na centúria de quinhentos, trazendo outra visão formal e dotando a nossa arquitectura de formulários construtivos que se aproximam às realizadas além fronteiras. É nesse pressuposto que pretendemos aludir aos modelos de conhecimento que constituíram a formação do mestre. Palabras Clave: Identidad de instituciones, imagen corporativa, comunicación corporativa, comunicación corporativa, símbolos institucionales.
Abstract Um dos principais impulsionadores da arquitectura do início do século XVI é, sem sombra de dúvidas, Diogo Boytac. A acção construtiva deste mestre foi altamente valorizada por Reynaldo Santos [2], ao atribuir-lhe algumas obras que mais tarde se comprovavam, através das mais diversas investigações, não ser da sua lavra. Apesar da “(re)catalogação”, não podemos deixar de ressalvar a importância que Diogo Boytac adquire no panorama construtivo nacional na centúria de quinhentos, trazendo outra visão formal e dotando a nossa arquitectura de formulários construtivos que se aproximam às realizadas além fronteiras. É nesse pressuposto que pretendemos aludir aos modelos de conhecimento que constituíram a formação do mestre. Keywords: Identity of institutions, corporate image, corporate communication, corporate communication, institutional symbols.
Um dos principais impulsionadores da arquitectura do início do século XVI é, sem sombra de dúvidas, Diogo Boytac. A acção construtiva deste mestre foi altamente valorizada por Reynaldo Santos2, ao atribuir-lhe algumas obras que mais tarde se comprovavam, através das mais diversas investigações, não ser da sua lavra. Apesar da “(re)catalogação”, não podemos deixar de ressalvar a importância que Diogo Boytac adquire no panorama construtivo nacional na centúria de quinhentos, trazendo outra visão formal e dotando a nossa arquitectura de formulários construtivos que se aproximam às realizadas além fronteiras. É nesse pressuposto que pretendemos aludir aos modelos de conhecimento que constituíram a formação do mestre. Uma das questões debatidas na historiografia, tal como aconteceu com o mestre Huguet, é a possível origem do mestre Boytac3 (c.1460? – 1528). Foram várias as hipóteses levadas à estampa e, para acompanhar a porfia da nacionalidade do dito mestre, surge, na diversa documentação, uma série de grafismos diferentes 4 que levam à teorização do local de origem do referido mestre. Porém, as crónicas que aludem ao Convento de Jesus de Setúbal, principalmente a que é escrita pela mão da clarissa Soror Leonor São João – fonte primária e que serve de base para as restantes crónicas –, dão a indicação de que o mestre era uindo das Italias às obras del Rey Dom João II, pella fama e engenho5. Não é nosso intuito entrar no debate sobre a origem de Boytac, pois esta pode ter um sentido lato, como assinalou devidamente José Custódio Vieira da Silva6 em trabalho dedicado ao Convento de Jesus de Setúbal. No entanto, não podemos deixar de apontar um dado 02 02
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Notas 1) O artigo que aqui se apresenta surge na sequência de um trabalho de investigação elaborado em conjunto com Javier Gómez Martínez (Univ. da Cantábria) e que foi dado à estampa sob o titulo, “De Huguet a Boytac y el Tardogótico Peninsular”, Actas do congresso internacional – O Largo Tempo do Renascimento. Arte, Propaganda e Poder (2004), Lisboa, Caleidoscópio, 2008. Aproveitando este ensejo gostaria de agradecer as frutuosas contribuições e reflexões do Professor Fernando Grilo (FLUL) com quem discutimos demoradamente o tema. Agradecemos também ao Prof. Dr. Vítor Serrão (FLUL) e ao Prof. Javier Gómez Martínez pela participação nos debates, informações em torno da temática da arquitectura tardo-medieval e pelas imagens cedidas. 2) SANTOS, Reinaldo, O Estilo Manuelino, Lisboa, 1952, p. 21 e ss..; Oito Séculos de Arte Portuguesa, vol. II, Lisboa, s/d., 127 e ss. 3) DIAS, Pedro, “A igreja de Jesus de Setúbal na evolução da arquitectura manuelina”, Belas Artes, 2ª série, 32, 1978, SILVA, José Custodio Vieira da, A Igreja de Jesus de Setúbal, Setúbal, Salpa, 1987 4) GOMES, Saul António, Vésperas Batalhinas. Estudos de História e Artes, Edições Magno, Leiria, 2000, pp.177 e ss
que pode trazer à tona novamente esta polémica. No livro de síntese que Vítor Serrão dedica ao Renascimento, é apontado – embora através de uma hipótese avançada por Jean-Louis Biget7 – que Boytac terá trabalhado em Albi, no célebre e monumental baldaquino da entrada da catedral 8 de Saint Cécile, obra que data de 1485 e é realizada pela encomenda de Louis I d’Amboise. Atendendo à informação anterior, podemos apontar duas possibilidades: ou se trata de um caso de homonímia, como acontece frequentemente com de Juan Castillo, ou então trata-se do nosso mestre Boytac e, se assim for, encontra-se a possibilidade de uma formação, ou pelo menos parte dela, na zona do Midi. A par da informação anterior, são diversos os autores que ressalvam a hipótese de este mestre ter integrado o estaleiro batalhino, juntando-se assim ao prestigiado mestre Mateus Fernandes I, que era um dos mais notáveis (obra do Panteão de D. Duarte) e, devido a tal, ganhou o privilégio raro de ser sepultado, em 1515, dentro da igreja monacal. É através deste enlace que se cria o nosso ponto de partida para atestar o foco toledano do nosso tardo-gótico boitaquiano. A igreja da Nossa Senhora do Pópulo, que se baliza entre 1485-1500, é obra erguida a mando da Rainha D. Leonor pelo mestre Mateus Fernandes
Fig. 1 Caldas da Rainha. Igreja de Nossa Senhora do Pópulo. Capela-Mor
5) SÃO JOÃO, Soror Leonor de, Tratado da Antiga e Curiosa Fundação do Convento de Jesus de Setúbal, 1630, B.N.L., Res. Cod. 7686. A entrada da clarissa para a casa religiosa em questão data de 1585 e obra de narração é concluída no ano 1630. Pode-se constatar que a disparidade temporal não é assim tão acentuada, o que pode ser uma mais valia à compreensão de todo o processo construtivo. 6) SILVA, José Custodio Vieira da, A Igreja de Jesus de Setúbal […] 7) BIGET, Jean-Louis, “Le Gothique Tardif et l’ entrée de la cathédrale d’ Albi. Restaurations et construction” De la création à la restauration –Travaux offerts à Marcel Durliat, Toulouse, 1992 8) SERRÃO, Vítor, O Renascimento e o Maneirismo (1500-1620), Editorial Presença, Lisboa, 2001, p. 37. No livro dedicado ao tardo-gótico em Portugal, José C. V. da Silva, quando salienta Albi não faz
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Fig. 5 Convento de Nossa Senhora da Pena. Sacristía
1) O artigo que aqui se apresenta surge na sequência de um trabalho de investigação elaborado em conjunto com Javier Gómez Martínez (Univ. da Cantábria) e que foi dado à estampa sob o titulo, “De Huguet a Boytac y el Tardogótico Peninsular”, Actas do congresso internacional – O Largo Tempo do Renascimento. Arte, Propaganda e Poder (2004), Lisboa, Caleidoscópio, 2008. Aproveitando este ensejo gostaria de agradecer as frutuosas contribuições e reflexões do Professor Fernando Grilo (FLUL) com quem discutimos demoradamente o tema. Agradecemos também ao Prof. Dr. Vítor Serrão (FLUL) e ao Prof. Javier Gómez Martínez pela participação nos debates, informações em torno da temática da arquitectura tardo-medieval e pelas imagens cedidas. 2) SANTOS, Reinaldo, O Estilo Manuelino, Lisboa, 1952, p. 21 e ss..; Oito Séculos de Arte Portuguesa, vol. II, Lisboa, s/d., 127 e ss.
Fig. 5 Convento de Nossa Senhora da Pena. Sacristía
Um dos principais impulsionadores da arquitectura do início do século XVI é, sem sombra de dúvidas, Diogo Boytac. A acção construtiva deste mestre foi altamente valorizada por Reynaldo Santos2, ao atribuir-lhe algumas obras que mais tarde se comprovavam, através das mais diversas investigações, não ser da sua lavra. Apesar da “(re)catalogação”, não podemos deixar de ressalvar a importância que Diogo Boytac adquire no panorama construtivo nacional na centúria de quinhentos, trazendo outra visão formal e dotando a nossa arquitectura de formulários construtivos que se aproximam às realizadas além fronteiras. É nesse pressuposto que pretendemos aludir aos modelos de conhecimento que constituíram a formação do mestre. Um dos principais impulsionadores da arquitectura do início do século XVI (...) Diogo Boytac. Uma das questões debatidas na historiografia, tal como aconteceu com o mestre Huguet, é a possível origem do mestre Boytac3 (c.1460? – 1528). Foram várias as hipóteses levadas à estampa e, para acompanhar a porfia da nacionalidade do dito mestre, surge, na diversa documentação, uma série de grafismos diferentes 4 que levam à teorização do local de origem do referido mestre. Porém, as crónicas que aludem ao Convento de Jesus de Setúbal, principalmente a que é escrita pela mão da clarissa Soror Leonor São João – fonte primária e que serve de base para as restantes crónicas –, dão a indicação de que o mestre era uindo das Italias às obras del Rey Dom João II, pella fama e engenho5. Não é nosso intuito entrar no debate sobre a origem de Boytac, pois esta pode ter um sentido lato, como assinalou devidamente José Custódio Vieira da Silva6 em trabalho dedicado ao Convento de Jesus de Setúbal. No entanto, não podemos deixar de apontar um dado que pode trazer à tona novamente esta polémica. No livro de síntese que Vítor Serrão dedica ao Renascimento, é apontado – embora através de
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3) DIAS, Pedro, “A igreja de Jesus de Setúbal na evolução da arquitectura manuelina”, Belas Artes, 2ª série, 32, 1978, SILVA, José Custodio Vieira da, A Igreja de Jesus de Setúbal, Setúbal, Salpa, 1987 4) GOMES, Saul António, Vésperas Batalhinas. Estudos de História e Artes, Edições Magno, Leiria, 2000, pp.177 e ss
Fig. 1 Caldas da Rainha. Igreja de Nossa Senhora do Pópulo. Capela-Mor
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uma hipótese avançada por Jean-Louis Biget7 – que Boytac terá trabalhado em Albi, no célebre e monumental baldaquino da entrada da catedral 8 de Saint Cécile, obra que data de 1485 e é realizada pela encomenda de Louis I d’Amboise. Atendendo à informação anterior, podemos apontar duas possibilidades: ou se trata de um caso de homonímia, como acontece frequentemente com de Juan Castillo, ou então trata-se do nosso mestre Boytac e, se assim for, encontra-se a possibilidade de uma formação, ou pelo menos parte dela, na zona do Midi. A par da informação anterior, são diversos os autores que ressalvam a hipótese de este mestre ter integrado o estaleiro batalhino, juntando-se assim ao prestigiado mestre Mateus Fernandes I, que era um dos mais notáveis (obra do Panteão de D. Duarte) e, devido a tal, ganhou o privilégio raro de ser sepultado, em 1515, dentro da igreja monacal. É através deste enlace que se cria o nosso ponto de partida para atestar o foco toledano do nosso tardo-gótico boitaquiano.
Fig. 1 Caldas da Rainha. Igreja de Nossa Senhora do Pópulo. Capela-Mor
5 SÃO JOÃO, Soror Leonor de, Tratado da Antiga e Curiosa Fundação do Convento de Jesus de Setúbal, 1630, B.N.L., Res. Cod. 7686. A entrada da clarissa para a casa religiosa em questão data de 1585 e obra de narração é concluída no ano 1630. Pode-se constatar que a disparidade temporal não é assim tão acentuada, o que pode ser uma mais valia à compreensão de todo o processo construtivo. 6) BIGET, Jean-Louis, “Le Gothique Tardif et l’ entrée de la cathédrale d’ Albi. Restaurations et construction” De la création à la restauration –Travaux offerts à Marcel Durliat, Toulouse, 1992 7) SERRÃO, Vítor, O Renascimento e o Maneirismo (1500-1620), Editorial Presença, Lisboa, 2001, p. 37. Perante tal, é importante voltar a relembrar que a informação carece de uma investigação mais concisa para a. avaliar qual a veracidade da informação veiculado pelo investigador e historiador Jean-Louis Biget. da Rainha, 1985, p. 46
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Os abobadamentos pétreos na arquitectura tardo-medieval do Ciclo Bracarense a influência do Norte de Espanha (Burgos).
by: José Filomeno Raimundo Músico & Prof. Ensino Sup. Castelo Branco | Portugal
Resumen Existen numerosos estudios teóricos y desarrollos prácticos de lo que serían las bases y comunicación de la identidad corporativa de las entidades comerciales, ante un escaso desarrollo y soluciones adecuadas para las instituciones y corporaciones fuera del ámbito de los negocios. La identidad comprende los aspectos conceptuales, físicos y actuaciones que determinan la existencia de una corporación. Se trata de un concepto, una idea, además de un tipo de edificios, unos dirigentes y empleados determinados, unas manifestaciones oficiales y públicas que vienen impregnadas de la actividad y el servicio que nos ofrecen. Se trata, en definitiva, del referente como conjunto de caracteres y valores que la definen, de sus activos potenciales y su personalidad. Por su parte, la imagen es la percepción que se tiene de ese referente, de esa realidad conceptual, física y que se manifiesta mediante los poderes que administra, la impresión sobre los servicios que atiende, la interacción con la gente y la trascendencia de las actuaciones y actitudes en general. Aquí se proponen una serie de orientaciones para abordar este importante sector, con unas consideraciones particulares que les distinguen entre la pléyade de corporaciones existentes.
Abstract There are many theoretical and practical developments of what would be the basis and communicating the corporate identity of business entities, with a little development and solutions for institutions and corporations outside the scope of business. The identity includes the conceptual, physical and actions that determine the existence of a corporation. It is a concept, an idea, and a type of building, some directors and certain employees, officers and public demonstrations that are impregnated with the activity and the service we offer. It is, in short, the referent as a set of characters and values that define their potential assets and personality. For its part, the image is the perception one has of the referent of that reality conceptual, physical and manifests itself through the powers given the impression of attending services, interaction with people and the significance of the actions and attitudes in general. Here we propose a series of guidelines to address this important sector, with some special considerations that distinguish them from the plethora of existing corporations. Keywords: Identity of institutions, corporate image, corporate communication, corporate communication, institutional symbols.
Palabras Clave: Identidad de instituciones, imagen corporativa, comunicación corporativa, comunicación corporativa, símbolos institucionales.
O Surgimento dos Retalhos Entre retalhos, uma busca na construção de um conto... A presente pesquisa se justificou propondo uma prática educativa não-formal no sítio paleontológico de madeira petrificada, localizado no Bairro Chácara das Flores na cidade de Santa Maria (RS), visando realizar uma pesquisa de design de moda e educação, tendo como referência um dos mais importantes registros de fósseis de árvores trificadas existentes na região central do Estado. Assim, utilizando um espaço alternativo propõe-se uma educação que tem como fundamento contribuir 06 06
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socialmente na preservação e valorização do patrimônio histórico a partir da pesquisa histórica, cultural, educacional da cidade através de um caráter prático educativo em design. Espera-se que esta pesquisa seja a favor da sociedade e que possa, principalmente, contribuir à comunidade como forma de conhecimento, de conscientização, de preservação patrimonial e de geração de renda, onde seu resultado reflita num novo olhar das pessoas sobre a importância do seu meio na construção da identidade cultural e suas possibilidades na criação
em design de moda voltada para a formação humana profissional das participantes da pesquisa. A investigação no ensino não-formal representa uma perspectiva educacional, onde temos maior acessibilidade, integridade, igualdade e, principalmente, oportunidade de incluir uma faixa populacional desfavorecida ou distante dos meios convencionais de ensino. Presenciamos dificuldades relacionadas à formação educacional contemporânea, trazendo problemas que refletem em questões humanitárias e barreiras culturais, fatores estes não apenas individuais, mas resultantes
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dessa carência e dificuldade no desenvolvimento da comunidade. A educação, segundo Freire (1981), que inclui ao mesmo tempo a consciência e o mundo, a palavra e o poder, o conhecimento e a política, a teoria e a prática, deixando clara a definição de educação não-formal como um problema não individual, mas coletivo que deve ser pensado e inventado através do conhecimento, leitura e prática. A procura por vínculos de ajuda e cooperação para a prática da educação não-formal é importante a partir do momento em que os problemas são encarados de forma coletiva e participativa, através de projetos e pesquisas que oportunizem a essas pessoas um caminho educativo, fazendo surgir conhecimentos e principalmente formando propostas para uma verdadeira cidadania. Esta pesquisa propôs a construção de novos olhares sobre o patrimônio histórico regional, recriando uma visão sobre a madeira petrificada e incluindo novos personagens à história e ao estudo das questões relacionadas ao patrimônio histórico existente na cidade de Santa Maria (RS) e sua comunidade. Alinhavando Retalhos na Construção de Saberes Neste momento, foram abordadas as seguintes temáticas que compõem o referencial teórico: Prática educativa não-formal, trazendo algumas características que completam as intenções fixadas neste contexto, entrelaçando uma metodologia de acordo com os espaços de atuação, Freire (1981, 1983, 1992, 1993, 1996), Gadotti (1991, 1997, 2000, 2001), Gohn (1999, 2004). Os fósseis de árvores petrificadas, apresentando elementos quanto seu
processo de fossilização, locais de afloramento, tipos de vegetais preservados, Malfatti e Agostini (2006), Sommer e Scherer (1999), Beltrão (1965). E o Design, pontuando questões gerais, como também algumas divisões no que diz respeito à linguagem visual, o processo criativo e o design de moda, Munari (1987, 1990), Redig (1983), Löbach (2001), Lipovetsky (2006), Moutinho e Valença (2000).
para este importante patrimônio natural. Sua divulgação através dos trabalhos realizados pelas três colaboradoras da pesquisa trouxe um novo aporte para as pessoas no que diz respeito a sua valorização e preservação.
As referências visuais analisadas nas madeiras petrificadas apóiam-se em uma abordagem que englobam fatores que contribuam no objetivo da pesquisa, neste caso, estas características foram uma avaliação formal, de texturas, de busca por cores, assim como as memórias das particiColcha de Retalhos pantes quanto a observação dos Revendo o caminho percorrido... fósseis. Neste período, que incidiram estes momentos na pesquisa, foram Ao rever a trajetória percorrida, realizadas construções de processos refletindo as possibilidades contidas criativos através de projetos de nesta prática, busco através de uma análise verificar os caminhos traçados design de moda, considerando alguns e as construções coletivas conquista- aspectos relevantes à pesquisa dos fósseis como sua idade aproximada, das. Penso ser este mais um passo seu processo de fossilização, tipos de neste percurso e não o fim de um vegetais, leis de proteção, assim caminho, pois é o momento de como as descobertas científicas em reflexão que ultrapassa os limites da torno do tema. pesquisa, e é capaz de chegar adiante, projetando novas possibilidades e novos olhares sobre uma mesma realidade. Nesta investigação teórica que objetivou uma prática educativa no ensino não-formal, tendo como referência os fósseis de árvores petrificadas no desenvolvimento de processos criativos em design de moda, buscou-se, através da valorização do patrimônio histórico situado na cidade de Santa Maria (RS), referências formais e visuais que subsidiassem possibilidades educacionais. Percebemos que a realização de uma prática educativa na área do design de moda, tendo como subsídio os fósseis localizados no sítio paleontológico do bairro Chácara das Flores, despertou a atenção da comunidade
Referências - BELTRÃO, Romeu. Paleontologia de Santa Maria e São Pedro do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil. Boletim do Instituto de Ciências Naturais da Universidade de Santa Maria, nº2, 1965. - FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981. - Educação e mudança. 13. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983. - Pedagogia da Esperança: um reencontro com a pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992. - Professora Sim, Tia Não – Cartas a quem ousa ensinar. São Paulo: Olho d’Água,1993.
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O Surgimento dos Retalhos Entre retalhos, uma busca na construção de um conto... A presente pesquisa se justificou propondo uma prática educativa nãoformal no sítio paleontológico de madeira petrificada, localizado no Bairro Chácara das Flores na cidade de Santa Maria (RS), visando realizar uma pesquisa de design de moda e educação, tendo como referência um dos mais importantes registros de fósseis de árvores trificadas existentes na região central do Estado. Assim, utilizando um espaço alternativo propõe-se uma educação que tem como fundamento contribuir socialmente na preservação e valorização do patrimônio histórico a partir da pesquisa histórica, cultural, educacional da cidade através de um caráter prático educativo em design. Espera-se que esta pesquisa seja a favor da sociedade e que possa, principalmente, contribuir à comunidade como forma de conhecimento, de conscientização, de preservação patrimonial e de geração de renda, onde seu resultado reflita num novo olhar das pessoas sobre a importância do seu meio na construção da identidade cultural e suas possibilidades na criação em design de moda voltada para a formação humana profissional das participantes da pesquisa.
A investigação no ensino não-formal representa uma perspectiva educacional, onde temos maior acessibilidade, integridade, igualdade e, principalmente, oportunidade de incluir uma faixa populacional desfavorecida ou distante dos meios convencionais de ensino. Presenciamos dificuldades relacionadas à formação educacional contemporânea, trazendo problemas que refletem em questões humanitárias e barreiras culturais, fatores estes não
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apenas individuais, mas resultantes dessa carência e dificuldade no desenvolvimento da comunidade. A educação, segundo Freire (1981), que inclui ao mesmo tempo a consciência e o mundo, a palavra e o poder, o conhecimento e a política, a teoria e a prática, deixando clara a definição de educação não-formal como um problema não individual, mas coletivo que deve ser pensado e inventado através do conhecimento, leitura e prática. Presenciamos dificuldades relacionadas à formação educacional contemporânea, trazendo problemas que refletem em questões humanitárias e barreiras culturais A procura por vínculos de ajuda e cooperação para a prática da educação não-formal é importante a partir do momento em que os problemas são encarados de forma coletiva e participativa, através de projetos e pesquisas que oportunizem a essas pessoas um caminho educativo, fazendo surgir conhecimentos e principalmente formando propostas para uma verdadeira cidadania. Esta pesquisa propôs a construção de novos olhares sobre o patrimônio histórico regional, recriando uma visão sobre a madeira petrificada e incluindo novos personagens à história e ao estudo das questões relacionadas ao patrimônio histórico existente na cidade de Santa Maria (RS) e sua comunidade. Alinhavando Retalhos na Construção de Saberes Neste momento, foram abordadas as seguintes temáticas que compõem o referencial teórico: Prática educativa não-formal, trazendo algumas características que completam as
intenções fixadas neste contexto, entrelaçando uma metodologia de acordo com os espaços de atuação, Freire (1981, 1983, 1992, 1993, 1996), Gadotti (1991, 1997, 2000, 2001), Gohn (1999, 2004). Os fósseis de árvores petrificadas, apresentando elementos quanto seu processo de fossilização, locais de afloramento, tipos de vegetais preservados, Malfatti e Agostini (2006), Sommer e Scherer (1999), Beltrão (1965). E o Design, pontuando questões gerais, como também algumas divisões no que diz respeito à linguagem visual, o processo criativo e o design de moda, Munari (1987, 1990), Redig (1983), Löbach (2001), Lipovetsky (2006), Moutinho e Valença (2000). Colcha de Retalhos Revendo o caminho percorrido... Percebemos que a realização de uma prática educativa na área do design de moda, tendo como subsídio os fósseis localizados no sítio paleontológico do bairro Chácara das Flores, despertou a atenção da comunidade para este importante patrimônio natural. Sua divulgação através dos trabalhos realizados pelas três colaboradoras da pesquisa trouxe um novo aporte para as pessoas no que diz respeito a sua valorização e preservação. As referências visuais analisadas nas madeiras petrificadas apóiam-se em uma abordagem que englobam fatores que contribuam no objetivo da pesquisa, neste caso, estas características foram uma avaliação formal, de texturas, de busca por cores, assim como as memórias das participantes quanto a observação dos fósseis. Neste período, que incidiram
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estes momentos na pesquisa, foram realizadas construções de processos criativos através de projetos de design de moda, considerando alguns aspectos relevantes à pesquisa dos fósseis como sua idade aproximada, seu processo de fossilização, tipos de vegetais, leis de proteção, assim como as descobertas científicas em torno do tema.
Presenciamos dificuldades relacionadas à formação educacional contemporânea, trazendo problemas que refletem em questões humanitárias e barreiras culturais
Ao rever a trajetória percorrida, refletindo as possibilidades contidas nesta prática, busco através de uma análise verificar os caminhos traçados e as construções coletivas conquistadas. Penso ser este mais um passo neste percurso e não o fim de um caminho, pois é o momento de reflexão que ultrapassa os limites da pesquisa, e é capaz de chegar adiante, projetando novas possibilidades e novos olhares sobre uma mesma realidade citação:
uma abordagem que englobam fatores que contribuam no objetivo da pesquisa, neste caso, estas características foram uma avaliação formal, de texturas, de busca por cores, assim como as memórias das participantes quanto a observação dos fósseis. Neste período, que incidiram Nesta investigação teórica que estes momentos na pesquisa, foram objetivou uma prática educativa no realizadas construções de processos ensino não-formal, tendo como criativos através de projetos de referência os fósseis de árvores design de moda, considerando alguns petrificadas no desenvolvimento de aspectos relevantes à pesquisa dos processos criativos em design de moda, fósseis como sua idade aproximada, buscou-se, através da valorização do seu processo de fossilização, tipos de patrimônio histórico situado na cidade vegetais, leis de proteção, assim de Santa Maria (RS), referências formais como as descobertas científicas em e visuais que subsidiassem possibilitorno do tema.
As referências visuais analisadas nas madeiras petrificadas apóiam-se em uma abordagem que englobam fatores que contribuam no objetivo da pesquisa, neste caso, estas características foram uma avaliação formal, de texturas, de busca por cores, assim como as memórias das participantes quanto a observação dos fósseis. Neste período, que incidiram estes momentos na pesquisa, foram realizadas construções de processos criativos através de projetos de design de moda, considerando alguns aspectos relevantes à pesquisa dos fósseis como sua idade aproximada, seu processo de fossilização, tipos de vegetais, leis de proteção, assim como as descobertas científicas em torno do tema. Percebemos que a realização de uma prática educativa na área do design de moda, tendo como subsídio os fósseis localizados no sítio paleont colaboradoras da pesquisa trouxe um novo aporte para as pessoas no que diz respeito a sua valorização e preservação.
dades educacionais.
Percebemos que a realização de uma prática educativa na área do design de moda, tendo como subsídio os fósseis localizados no sítio paleontológico do bairro Chácara das Flores, despertou a atenção da comunidade para este importante patrimônio natural s três colaboradoras da pesquisa trouxe um novo aporte para as pessoas no que diz respeito a sua valorização e preservação. As referências visuais analisadas nas madeiras petrificadas apóiam-se em
Percebemos que a realização de uma prática educativa na área do design de moda, a atenção da comunidade para este importante patrimônio tendo como subsídio os fósseis localizados no sítio paleontológico do bairro Chácara das Flores, despertou a atenção da comunidade para este importante patrimônio natural. Sua divulgação através dos trabalhos realizados pelas três colaboradoras da pesquisa trouxe um a atenção da comunidade para este importante patrimônio novo aporte para as pessoas valorização e preservação.
Referências - BELTRÃO, Romeu. Paleontologia de Santa Maria e São Pedro do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil. Boletim do Instituto de Ciências Naturais da Universidade de Santa Maria, nº2, 1965. - FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981. - Educação e mudança. 13. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983. - Pedagogia da Esperança: um reencontro com a pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992. - Professora Sim, Tia Não – Cartas a quem ousa ensinar. São Paulo: Olho d’Água,1993. - Pedagogia da Autonomia: Saberes Necessários à Prática Educativa. São Paulo: Paz e Terra S/A, 1996.
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Design Equipamento Design Equipamento
As Primeiras Patentes de Equipamentos para as Carruagens Ferroviárias Um Hibridismo Primitivo
by: Leire Fernández Iñurritegui Designer & Prof. Ensino Sup. Bilbao | España
Resumen Existen numerosos estudios teóricos y desarrollos prácticos de lo que serían las bases y comunicación de la identidad corporativa de las entidades comerciales, ante un escaso desarrollo y soluciones adecuadas para las instituciones y corporaciones fuera del ámbito de los negocios. La identidad comprende los aspectos conceptuales, físicos y actuaciones que determinan la existencia de una corporación. Se trata de un concepto, una idea, además de un tipo de edificios, unos dirigentes y empleados determinados, unas manifestaciones oficiales y públicas que vienen impregnadas de la actividad y el servicio que nos ofrecen. Se trata, en definitiva, del referente como conjunto de caracteres y valores que la definen, de sus activos potenciales y su personalidad. Por su parte, la imagen es la percepción que se tiene de ese referente, de esa realidad conceptual, física y que se manifiesta mediante los poderes que administra, la impresión sobre los servicios que atiende, la interacción con la gente y la trascendencia de las actuaciones y actitudes en general. Aquí se proponen una serie de orientaciones para abordar este importante sector, con unas consideraciones particulares que les distinguen entre la pléyade de corporaciones existentes.
Abstract There are many theoretical and practical developments of what would be the basis and communicating the corporate identity of business entities, with a little development and solutions for institutions and corporations outside the scope of business. The identity includes the conceptual, physical and actions that determine the existence of a corporation. It is a concept, an idea, and a type of building, some directors and certain employees, officers and public demonstrations that are impregnated with the activity and the service we offer. It is, in short, the referent as a set of characters and values that define their potential assets and personality. For its part, the image is the perception one has of the referent of that reality conceptual, physical and manifests itself through the powers given the impression of attending services, interaction with people and the significance of the actions and attitudes in general. Here we propose a series of guidelines to address this important sector, with some special considerations that distinguish them from the plethora of existing corporations.
Eduardo Herrera Fernández Designer & Prof. Ensino Sup. Bilbao | España
Keywords: Identity of institutions, corporate image, corporate communication, corporate communication, institutional symbols.
Palabras Clave: Identidad de instituciones, imagen corporativa, comunicación corporativa, comunicación corporativa, símbolos institucionales. Figure 1
Relações entre design e ceticismo This question implies that designers 'do' what they do with something that already exists: just as a cook cooks with food and a gas stove, they work with information. This notion, however, is fast losing its meaning. Since all interpersonal communication involves information of one kind or another, 10 10
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Design Comunicação
it would be better to talk about designing instructions for using a product. This could be an appliance or a tool or, equally, a service or a facility. A product may itself provide visual information. such as a clock, a calendar, a street map. a graph, a route indicator, a computer. But over and above this, the actual use of a product may entail additional visual information, such as can be found on a keyboard, a control panel, or in operating instructions. Which form? Today's motto is very much: 'function can take any form'. The phrase is an adaptation of the famous, sometimes disputed credo, 'form follows function. It crops up in every publication on this subject and the present one is no exception! It is usually attributed to the American architect Louis Sullivan, who introduced the proposition in a lecture given in 1896. In fact, historians trace it to Sullivan’s fellow-American, the sculptor Horatio Greenough, who had used it in Form and Function, written in 1851)1. Writing about the beauty of ships (he was thinking specifically of those superb, early-nineteenth-century motorized sailing ships the clippers), Greenough2 stated that it 'has been effected, first, by strict adaptation of forms to functions3, second, by the gradual elimination of all that is irrelevant and impertinent'. Beauty was thus equated with functionalism.
Commenting4 on this, the author4 of the book Industrial Design, John Heskett, remarked that “Clipper ships were certainly among the most beautiful creations of their age, but Greenough tended to ignore the degree of scientific calculation that went to determining their form. and the particular functional objectives for which they were designed . They were built for the opium trade with China, in which speed was necessary to evade government patrols and pirates alike; ... Calculations concerned with speed thus dictated the form of the hull, overriding optimum requirements for the inner working-structure and the organization of the ship, and in this secondary area, function had to be adapted to form”5. Another dogma of the period that saw the completion of Amsterdam's Schiphol Airport was that pictograms served only to produce communicative “noise” and as such were inferior to what was, after all, perfectly unambiguous text. Yet the first red Michelin guide (hotels and restaurants) published in 1900 had already demonstrated the advantage of pictograms, namely their compactness. (Connoisseurs' attention is directed to the first line from the top, where a stylized symbol of the telegraph machine, designed by the Frenchman Claude Chappe, indicates the presence of a telex, and to the black
1) Albers, J. – Search Versus Research, Hartford 1969 2) Kinross. R. – Modem Typography: An essay in critical history. London 1992 3) Owen, C, – Style, Styling and Design: Beyond Formalism: in: Design Processes Newsletter. 199 I, no. 3, pp. 7- 10 4) Heskett, j . – Industrial Design. London 1980. 1987 5) Patton, P. – Up from flatland: in: The New York Times Magazine, 19 january 1992. pp. 28- 3 I, 61
Fig. 1 Caldas da Rainha. Igreja de Nossa Senhora do Pópulo. Capela-Mor
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As Primeiras Patentes de Equipamentos para as Carruagens Ferroviárias Um Hibridismo Primitivo
by: Leire Fernández Iñurritegui Designer & Prof. Ensino Sup. Bilbao | España
Resumen Existen numerosos estudios teóricos y desarrollos prácticos de lo que serían las bases y comunicación de la identidad corporativa de las entidades comerciales, ante un escaso desarrollo y soluciones adecuadas para las instituciones y corporaciones fuera del ámbito de los negocios. La identidad comprende los aspectos conceptuales, físicos y actuaciones que determinan la existencia de una corporación. Se trata de un concepto, una idea, además de un tipo de edificios, unos dirigentes y empleados determinados, unas manifestaciones oficiales y públicas que vienen impregnadas de la actividad y el servicio que nos ofrecen. Se trata, en definitiva, del referente como conjunto de caracteres y valores que la definen, de sus activos potenciales y su personalidad. Por su parte, la imagen es la percepción que se tiene de ese referente, de esa realidad conceptual, física y que se manifiesta mediante los poderes que administra, la impresión sobre los servicios que atiende, la interacción con la gente y la trascendencia de las actuaciones y actitudes en general. Aquí se proponen una serie de orientaciones para abordar este importante sector, con unas consideraciones particulares que les distinguen entre la pléyade de corporaciones existentes.
Abstract There are many theoretical and practical developments of what would be the basis and communicating the corporate identity of business entities, with a little development and solutions for institutions and corporations outside the scope of business. The identity includes the conceptual, physical and actions that determine the existence of a corporation. It is a concept, an idea, and a type of building, some directors and certain employees, officers and public demonstrations that are impregnated with the activity and the service we offer. It is, in short, the referent as a set of characters and values that define their potential assets and personality. For its part, the image is the perception one has of the referent of that reality conceptual, physical and manifests itself through the powers given the impression of attending services, interaction with people and the significance of the actions and attitudes in general. Here we propose a series of guidelines to address this important sector, with some special considerations that distinguish them from the plethora of existing corporations.
Eduardo Herrera Fernández Designer & Prof. Ensino Sup. Bilbao | España
José Filomeno Raimundo Músico & Prof. Ensino Sup. Castelo Branco | Portugal
Keywords: Identity of institutions, corporate image, corporate communication, corporate communication, institutional symbols.
Palabras Clave: Identidad de instituciones, imagen corporativa, comunicación corporativa, comunicación corporativa, símbolos institucionales. Figure 1
Relações entre design e ceticismo This question implies that designers 'do' what they do with something that already exists: just as a cook cooks with food and a gas stove, they work with information. This notion, however, is fast losing its meaning. Since all interpersonal communication involves information of one kind or another, 12 12
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Hist贸ria de Arte
Fig. 4 Use of pictograms on the remote control of a Phil ips television Siemens appliances, and on a Dutch Rail sign board.
Fig. 5 Analogue dashboard gauges in an automobile. Dynamic route map on the display of a Bosch Page from the Arabic version of the operating Trovelpilot which can be mounted in any automobile. instructions for a Volvo 480. Other versions include spoken directions.
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Design Equipamento Design Equipamento Fig. 1 A locomotiva Atlantic que substituiu a Tom Thumb, em 1832.
As Primeiras Patentes de Equipamentos para as Carruagens Ferroviárias Um Hibridismo Primitivo
Resumen Existen numerosos estudios teóricos y desarrollos prácticos de lo que serían las bases y comunicación de la identidad corporativa de las entidades comerciales, ante un escaso desarrollo y soluciones adecuadas para las instituciones y corporaciones fuera del ámbito de los negocios. La identidad comprende los aspectos conceptuales, físicos y actuaciones que determinan la existencia de una corporación. Se trata de un concepto, una idea, además de un tipo de edificios, unos dirigentes y empleados determinados, unas manifestaciones oficiales y públicas que vienen impregnadas de la actividad y el servicio que nos ofrecen. Se trata, en definitiva, del referente como conjunto de caracteres y valores que la definen, de sus activos potenciales y su personalidad. Por su parte, la imagen es la percepción que se tiene de ese referente, de esa realidad conceptual, física y que se manifiesta mediante los poderes que administra, la impresión sobre los servicios que atiende, la interacción con la gente y la trascendencia de las actuaciones y actitudes en general. Aquí se proponen una serie de orientaciones para abordar este importante sector, con unas consideraciones particulares que les distinguen entre la pléyade de corporaciones existentes.
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Abstract There are many theoretical and practical developments of what would be the basis and communicating the corporate identity of business entities, with a little development and solutions for institutions and corporations outside the scope of business. The identity includes the conceptual, physical and actions that determine the existence of a corporation. It is a concept, an idea, and a type of building, some directors and certain employees, officers and public demonstrations that are impregnated with the activity and the service we offer. It is, in short, the referent as a set of characters and values that define their potential assets and personality. For its part, the image is the perception one has of the referent of that reality conceptual, physical and manifests itself through the powers given the impression of attending services, interaction with people and the significance of the actions and attitudes in general. Here we propose a series of guidelines to address this important sector, with some special considerations that distinguish them from the plethora of existing corporations.
by: Leire Fernández Iñurritegui Designer & Prof. Ensino Sup. Bilbao | España
Eduardo Herrera Fernández Designer & Prof. Ensino Sup. Bilbao | España
Palabras Clave: Identidad de instituciones, imagen corporativa, comunicación corporativa, comunicación corporativa, símbolos institucionales. Keywords: Identity of institutions, corporate image, corporate communication, corporate communication, institutional symbols.
Design Equipamento
Relações entre design e ceticismo This question implies that designers 'do' what they do with something that already exists: just as a cook cooks with food and a gas stove, they work with information. This notion, however, is fast losing its meaning. Since all interpersonal communication involves information of one kind or another, it would be better to talk about designing instructions for using a product. This could be an appliance or a tool or, equally, a service or a facility. A product may itself provide visual information. such as a clock, a calendar, a street map. a graph, a route indicator, a computer. But over and above this, the actual use of a product may entail additional visual information, such as can be found on a keyboard, a control panel, or in operating instructions. Which form? Today's motto is very much: 'function can take any form'. The phrase is an adaptation of the famous, sometimes disputed credo, 'form follows function. It crops up in every publication on this subject and the present one is no exception! It is usually attributed to the American architect Louis Sullivan,
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who introduced the proposition in a lecture given in 1896. In fact, historians trace it to Sullivan’s fellow-American, the sculptor Horatio Greenough, who had used it in Form and Function, written in 1851)1. Writing about the beauty of ships (he was thinking specifically of those superb, earlynineteenth-century motorized sailing ships the clippers), Greenough2 stated that it 'has been effected, first, by strict adaptation of forms to functions3, second, by the gradual elimination of all that is irrelevant and impertinent'. Beauty was thus equated with functionalism. Commenting4 on this, the author4 of the book Industrial Design, John Heskett, remarked that “Clipper ships were certainly among the most beautiful creations of their age, but Greenough tended to ignore the degree of scientific calculation that went to determining their form. and the particular functional objectives for which they were designed . They were built for the opium trade with China, in which speed was necessary to evade government patrols and pirates alike; ... Calculations concerned with speed thus dictated the form of the hull, overriding optimum requirements for the inner working-structure and the organization of the ship, and in this secondary area, function had to be adapted to form”5. Another dogma of the period that saw the completion of Amsterdam's Schiphol Airport was that pictograms served only to produce communicative “noise” and as such were inferior to what was, after all, perfectly unambiguous text. Yet the first red Michelin guide (hotels and restaurants) published in 1900 had already demonstrated the advantage of pictograms, namely their compactness. (Connoisseurs' attention is directed to the first line from the top, where a stylized symbol of the telegraph machine, designed by the Frenchman Claude Chappe, indicates the presence of a telex, and to the black diamond-shaped sign a few lines below this. indicating that the hotel has a darkroom.) Nevertheless, it was not until 1970 that Dutch Rail decided to introduce pictograms on a large scale in their station
1) Albers, J. – Search Versus Research, Hartford 1969 2) Kinross. R. – Modem Typography: An essay in critical history. London 1992 3) Owen, C, – Style, Styling and Design: Beyond Formalism: in: Design Processes Newsletter. 199 I, no. 3, pp. 7- 10 4) Heskett, j . – Industrial Design. London 1980. 1987 5) Patton, P. – Up from flatland: in: The New York Times Magazine, 19 january 1992. pp. 28- 3 I, 61
Fig. 2 Caldas da Rainha. Igreja de Nossa Senhora do Pópulo. Capela-Mor Fig. 3 1963 test models from the Road Research Laboratory in England. Researchers found that place names in small letters with initial capitals (right) were easier to recognize.
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it would be better to talk about designing instructions for using a product. This could be an appliance or a tool or, equally, a service or a facility. A product may itself provide visual information. such as a clock, a calendar, a street map. a graph, a route indicator, a computer. But over and above this, the actual use of a product may entail additional visual information, such as can be found on a keyboard, a control panel, or in operating instructions. Which form? Today's motto is very much: 'function can take any form'. The phrase is an adaptation of the famous, sometimes disputed credo, 'form follows function. It crops up in every publication on this subject and the present one is no exception! It is usually attributed to the American architect Louis Sullivan, who introduced the proposition in a lecture given in 1896. In fact, historians trace it to Sullivan’s fellow-American, the sculptor Horatio Greenough, who had used it in Form and Function, written in 1851)1. Writing about the beauty of ships (he was thinking specifically of those superb, early-nineteenth-century motorized sailing ships the clippers), Greenough2 stated that it 'has been effected, first, by strict adaptation of forms to functions3, second, by the gradual elimination of all that is irrelevant and impertinent'. Beauty was thus equated with functionalism.
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Commenting4 on this, the author4 of the book Industrial Design, John Heskett, remarked that “Clipper ships were certainly among the most beautiful creations of their age, but Greenough tended to ignore the degree of scientific calculation that went to determining their form. and the particular functional objectives for which they were designed . They were built for the opium trade with China, in which speed was necessary to evade government patrols and pirates alike; ... Calculations concerned with speed thus dictated the form of the hull, overriding optimum requirements for the inner working-structure and the organization of the ship, and in this secondary area, function had to be adapted to form”5.
1) Albers, J. – Search Versus Research, Hartford 1969 2) Kinross. R. – Modem Typography: An essay in critical history. London 1992 3) Owen, C, – Style, Styling and Design: Beyond Formalism: in: Design Processes Newsletter. 199 I, no. 3, pp. 7- 10 4) Heskett, j . – Industrial Design. London 1980. 1987 5) Patton, P. – Up from flatland: in: The New York Times Magazine, 19 january 1992. pp. 28- 3 I, 61
Another dogma of the period that saw the completion of Amsterdam's Schiphol Airport was that pictograms served only to produce communicative “noise” and as such were inferior to what was, after all, perfectly unambiguous text. Yet the first red Michelin guide (hotels and restaurants) published in 1900 had already demonstrated the advantage of pictograms, namely their compactness.
Fig. 1 Caldas da Rainha. Igreja de Nossa Senhora do Pópulo. Capela-Mor
Design Comunicação Design Comunicação
Os abobadamentos pétreos na arquitectura tardo-medieval do Ciclo Bracarense a influência do Norte de Espanha (Burgos).
by: José Filomeno Raimundo Músico & Prof. Ensino Sup. Castelo Branco | Portugal
Resumen Existen numerosos estudios teóricos y desarrollos prácticos de lo que serían las bases y comunicación de la identidad corporativa de las entidades comerciales, ante un escaso desarrollo y soluciones adecuadas para las instituciones y corporaciones fuera del ámbito de los negocios. La identidad comprende los aspectos conceptuales, físicos y actuaciones que determinan la existencia de una corporación. Se trata de un concepto, una idea, además de un tipo de edificios, unos dirigentes y empleados determinados, unas manifestaciones oficiales y públicas que vienen impregnadas de la actividad y el servicio que nos ofrecen. Se trata, en definitiva, del referente como conjunto de caracteres y valores que la definen, de sus activos potenciales y su personalidad. Por su parte, la imagen es la percepción que se tiene de ese referente, de esa realidad conceptual, física y que se manifiesta mediante los poderes que administra, la impresión sobre los servicios que atiende, la interacción con la gente y la trascendencia de las actuaciones y actitudes en general. Aquí se proponen una serie de orientaciones para abordar este importante sector, con unas consideraciones particulares que les distinguen entre la pléyade de corporaciones existentes.
Abstract There are many theoretical and practical developments of what would be the basis and communicating the corporate identity of business entities, with a little development and solutions for institutions and corporations outside the scope of business. The identity includes the conceptual, physical and actions that determine the existence of a corporation. It is a concept, an idea, and a type of building, some directors and certain employees, officers and public demonstrations that are impregnated with the activity and the service we offer. It is, in short, the referent as a set of characters and values that define their potential assets and personality. For its part, the image is the perception one has of the referent of that reality conceptual, physical and manifests itself through the powers given the impression of attending services, interaction with people and the significance of the actions and attitudes in general. Here we propose a series of guidelines to address this important sector, with some special considerations that distinguish them from the plethora of existing corporations. Keywords: Identity of institutions, corporate image, corporate communication, corporate communication, institutional symbols.
Palabras Clave: Identidad de instituciones, imagen corporativa, comunicación corporativa, comunicación corporativa, símbolos institucionales.
O Surgimento dos Retalhos Entre retalhos, uma busca na construção de um conto... A presente pesquisa se justificou propondo uma prática educativa não-formal no sítio paleontológico de madeira petrificada, localizado no Bairro Chácara das Flores na cidade de Santa Maria (RS), visando realizar uma pesquisa de design de moda e educação, tendo como referência um dos mais importantes registros de fósseis de árvores trificadas existentes na região central do Estado. Assim, utilizando um espaço alternativo propõe-se uma educação que tem como fundamento contribuir
socialmente na preservação e valorização do patrimônio histórico a partir da pesquisa histórica, cultural, educacional da cidade através de um caráter prático educativo em design. Espera-se que esta pesquisa seja a favor da sociedade e que possa, principalmente, contribuir à comunidade como forma de conhecimento, de conscientização, de preservação patrimonial e de geração de renda, onde seu resultado reflita num novo olhar das pessoas sobre a importância do seu meio na construção da identidade cultural e suas possibilidades na criação
em design de moda voltada para a formação humana profissional das participantes da pesquisa. A investigação no ensino não-formal representa uma perspectiva educacional, onde temos maior acessibilidade, integridade, igualdade e, principalmente, oportunidade de incluir uma faixa populacional desfavorecida ou distante dos meios convencionais de ensino. Presenciamos dificuldades relacionadas à formação educacional contemporânea, trazendo problemas que refletem em questões humanitárias e barreiras culturais, fatores estes não apenas individuais, mas resultantes 6
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