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Por uma ideia de criança

Para nalizar essa primeira edição, gostaríamos de convida-los a se encantar com essa linda poesia escrita pelo autor e pesquisador da infância Aldo Fortunati.

Aldo, que é Especialista em desenvolvimento infantil e políticas para a infância, inspira nossas pesquisas e estudos sobre a infância, com um olhar sensível nos mostra aspectos fundamentais para uma educação de respeito e qualidade. Autor de numerosos volumes e artigos sobre a infância, algumas de suas publicações mais recentes, “A educação infantil como um projeto da comunidade”, “A abordagem de San Miniato para a educação infantil” e “Por um currículo aberto ao possível” foram traduzidos em inglês, espanhol e português.

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Fortunati ainda é diretor das áreas educatica, social e cultural do Instituto dos Inocentes em Florença e presidente da La Bottega di Geppetto - Agência Internacional de Pesquisa e Documentação sobre a Infância Gloria Tognetti.

A Despertar colabora como parceira deste renomado centro de pesquisa desde 2010, apoiando a tradução e edição dos últimos livros. Em 2017, nossa diretora Paula Baggio foi convidada para fazer parte do comitê técnico-cientí co da La Bottega di Geppetto, representando a America Latina em diversos encontros.

Sintam-se a vontade para maravilhar-se neste encontro, entre poesia, estudo, desejo e realidade.

Por uma idéia de criança

Aldo Fortunati (2009)

Por uma ideia de criança rica, na encruzilhada do possível, que está presente e que transforma o presente em futuro.

Por uma ideia de criança ativa, guiada, na experiência, por uma extraordinária espécie de curiosidade que se veste de desejo e de prazer.

Por uma ideia de criança forte, que rejeita que sua identidade seja confundida com a do adulto, mas que a oferece a ele nas brincadeiras de cooperação.

Por uma ideia de criança sociável, capaz de se encontrar e se confrontar com outras crianças para construir novos pontos de vista e conhecimentos.

Por uma ideia de criança competente, artesã da própria experiência e do próprio saber perto e com o adulto.

Por uma ideia de criança curiosa, que aprende a conhecer e a entender não porque renuncie, mas porque nunca deixa de se abrir ao senso do espanto e da maravilha.

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