Imagens do Piauí . Paulo Barros

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IMAGENS do PIAUÍ

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Barros, Paulo Imagens do Piauí / Paulo Barros. - Teresina - PI, 2022. 152 (total de folhas antes da introdução em nº romano), 50 f.(total de folhas do trabalho): il. ; (caso tenha ilustrações) 29 cm.(tamanho do papel A4)

Imagens do Piauí, Teresina - PI, 2022. 1. Assunto. 2. Assunto. 3. Assunto. I. Título. II. Orientador (Sobrenome, Prenome). III. Universidade Federal do Vale do São Francisco. * CDD


Ro eaque dolor sust renis veliquaspidi odictest, exerum velia quis dolorates et a eossund itecto cor aut am atem quiassint quiatet essus dit quiam, optaestis pos ipicati orectati qui omnimusani rero cuscia voloreh enimus sus mod quasim qui cum eossunt quost, cus mod ero tem cuptatinctur maximet vel modi aut vero omniand aepudis tiaeped et faciantior sinctus iuritatis eum eos eaquass enistoratia seditatur millore ptatisq uatium dolut est, simi, sum ratem rerorecate invene inullate re porem imint quatur rem alitaque numquasped quis ut excea doluptaerum eum ium eatiis mi, consenis dollique pori beatur rem es enihil ipsant aut vidundit ent acid minctur? Ebis ex elenectiam con es mo optate nonsectatur? Mi, aut aut omnit, officaboreic totatquis autae as et lam faccus, nus, sundit untio. Millige ndandip suntio eatis eaquatque dent esciendunt ut mos et min essed modisit ut es naturibus apelest officiaecus eum faccaeptam apicide odit dis que la si autat et ipienitium renditatur? Mus ut quo es cum vit laccum, conseque dolore, sit utem ium quis quunt, sus explibus, consende doloren duntia net offictu

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VAQUEIROS Este menino? Eu me vejo nele, na idade dele! Coragem e mansidão, confiança e firmeza no olhar, alegria discreta… este cara sou eu! Nasci em Oeiras, mas fui criado no mato, entre a Umburana e Banco de Areia, que depois viraram a bela cidade de São Miguel do Fidalgo; e o povoado Costa, que quase não nos acostumamos chamar de cidade de Paes Landim. O meu sonho de menino era mesmo crescer e ser vaqueiro. Montar a cavalo e buscar a vaca parida no mato, tirar leite, ganhar corrida de cavalo, ganhar a minha cota parte do trabalho em bezerras… E, assim como fez meu avô, que começou vaqueiro; e, depois das suas sementes de gado, comprou uma terra e constituiu família, eu queria seguir a história… E onde eu vivia não tinha muitas oportunidades. Quem mudou minha vida foi a minha mãe e o apoio de tanta gente que me acolheu e me ajudou a ter condição de estudar.

A educação foi mesmo o alicerce da minha vida. A educação é o alicerce e abre portas para uma vida melhor, no campo ou na cidade. Tem o poder de transformar pessoas, famílias, municípios, um Estado e um país! A minha gratidão e admiração aos vaqueiros e vaqueiras, aos que trabalham no campo, de modo especial do meu Piauí. Hoje, olho para trás e vejo que eu não seria um bom vaqueiro, mas amo o campo! Olho para trás e peço a Deus nunca me deixar tirar os pés das minhas raízes, pois saindo de uma vida dura, mas cheio de sonhos - como vejo nos rostos destes vaqueiros e vaqueiras - e chegar aonde cheguei: após destacados mandatos no movimento sindical, em 10 anos sair de vereador de Teresina para deputado estadual e federal; e senador mais votado da história do Piauí; e 4 vezes governador do Piauí e, nas 4 vezes, vitórias no primeiro turno, o único entre 220 milhões de brasileiros e brasileiras a alcançar esta marca até agora… é um milagre de Deus! WELLINGTON DIAS

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JANELAS A porta é o lugar da chegada e da partida & a janela é o lugar de espiar e da espera. A namoradeira

“O mapa das saídas Quando lhe fecham portas Pense sempre nas janelas” (Climério Ferreira) in poesia mínima & frases amenas

está sempre lá na janela na esperança perene de que o amor aconteça do nada, quem sabe, vindo daquela esquina ali em frente. É nas janelas que o olhar capta as diferentes paisagens da nossa terra que, com o passar do tempo, irão compor nossa memória. E depois essas paisagens voltam, num misto de saudade e/ou lembrança, para acalmar nossa alma pela sensação de pertencimento. É dali que fomos e de lá que somos. CLIMÉRIO FERREIRA

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Paixão e sensibilidade

CARTÕES POSTAIS com as paisagens, cheiros, sabores, sentimentos e emoções que brotam das imagens.

Paulo Barros é um dos principais nomes da foto-

Agrupadas em oito temas, elas retratam o Piauí

grafia no Piauí. Por muitos anos, trabalhou nas

em suas belezas naturais e humanas e também em

redações dos jornais, retratando a realidade em seu

suas potencialidades.

dia a dia com rara sensibilidade.

São imagens que devem ser contempladas e ad-

Também já exerceu sua atividade profissional em

miradas em todas as suas perspectivas, mas elas

instituições corporativas, fotografando promoções,

expressam também a reclamação silenciosa e ao

festas e outros eventos cujos registros ganharam

mesmo tempo eloquente de um estado que busca

um brilho especial com os seus cliques.

a sua chance.

Há um bom tempo dedica-se a fotografar o Piauí,

Parabéns ao Paulo Barros por mais este trabalho,

em seus múltiplos aspectos, sempre com uma visão

feito com paixão e sensibilidade. Ele enriquece ain-

particular da terra e de sua gente.

da mais seu portfólio e, sobretudo, o Piauí!

Muitas de suas fotografias já foram estampadas em diversas publicações de referência e em exposições.

ZÓZIMO TAVARES

A presente publicação é uma seleção de seus tra-

(*) Zózimo Tavares é jornalista e presidente da Ac-

balhos mais recentes. O leitor vai se encantar

ademia Piauiense de Letras.

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COTIDIANO Fotografia é a arte de saber olhar. Nada está pronto na cena que ainda não se deu e talvez nunca estará posta. Nem mesmo o fotógrafo sabe se existirá. Mas, ele tem que estar posto a esse acaso feliz, ao impreciso milagre da intuição premiada. Paulo Barros é um desses iluminados para quem a beleza inusitada se desnuda. Suas fotos contam a história das gentes e dos lugares, sem que nada tenha sido planejado. O que na verdade há, são acúmulos de uma vida, fagulhas da memória ancestral que se agregam ao saber técnico e depurado de um profissional que se doa, em tempo integral, ao ofício de garimpar maravilhas. Seu olhar sensível esbarra nos caminhos de um sertão tão persistente em nosso imaginário nordestino, com suas cercas de faxina embrulhadas em bucólicas ramagens; com seu tecido verde de quintais de bananeiras; seus brejais de buritis ensombreados. Todas essas relíquias que nos povoam de saudades, num tempo e num lugar, que a vida moderna deixa para trás. No entanto, aqui nas

lentes de Paulo Barros, em sua arte de plasmar o instante devoluto, as imagens nos devolvem o sabor dessas vivências. Vivências de um Brasil profundo que se descostura no violento choque cultural, onde o inevitável se opodera da nossa frágil resistência. Um Brasil que, talvez, no futuro, só tenhamos nesses raros fragmentos de espelhos que nos suplicam a lembrar de nós mesmos. Poderíamos infererir que o habito da fotografia, nos dias atuais, alcançou a mais completa banalização: não há quem não possua no aparelho celular uma câmera de ótima qualidade. Acontece que a arte, em sua dimensão subjetiva, não habita apenas no instrumento de trabalho do artista, mas, no seu talento inato. Este é o caso do brilhante ensaio de Paulo Barros, que ora se transforma em livro, nos trazendo seu estado, o Piauí, com sua gente e sua paisagem luxuriante, num discurso sem palavras. SALGADO MARANHÃO

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