PSIQUE E ARQUITETURA - Neurociência aplicada a um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS)

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PSIQUE E ARQUITETURA

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Em primeiro lugar gostaria de Agradecer a Deus por ter me dado forças pra continuar e chegar onde estou, aos meus pais e irmã, Rosita, Rogério e Kauana que ao longo dessa caminhada sempre acreditaram no meu pontêncial e que mesmo de longe me dão todo amor, apoio, base e ensinamentos necessários para para que eu possa caminhar. Agradeço a familía Reis, em especial ao meu namorado Gabriel e a minha sogra Telma, que mesmo nos momentos difíceis me deram suporte e não me deixaram desistir, sempre me orientando, me mantendo em foco, me ajudando de todas a maneiras e que sem dúvidas são parte essêncial de tudo isso. Agradeço aos meus amigos e familia, principalmente a Carolina, Jair, Jaqueline, Ingred e Kethely. que estiveram comigo ao longo desses anos e que me ajudaram nesse trabalho e na minha carreira profissional, com mutuas trocas de conhecimento, experiência, opiniões e muitas outras “coisas” que nem sei como retribuir. Agradeço também a todos que estiveram comigo na minha carreira profissional e aos que estiveram comigo durante o periodo com que estive na CET, que além da parte profissional, se tornaram meu amigos, Alvaro, Augusto, Madeira, Victor e Flávio, sou eternamente grata por tudo. Agradeço aos meus professores, principalmente ao Professor Zico, que em uma conversa, me fez acender o amor que tenho por arquitetura novamente, me dando incentivo para realmente continuar e ser uma otima profissional, com garra e sede por fazer do futuro dessa profissão, algo melhor para todos. Para finalizar agradeço a todos que mesmo distante me acompanham e me transmitem sempre boas energias, esse trabalho é dedicado a todos vocês.



“A arquitetura é a arte que dispõe e adorna de tal forma as construções erguidas pelo homem, para qualquer uso, que vê-las pode contribuir para sua saúde mental, poder e prazer.”


resumo resumo


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LISTA DE FIGURAS


Figura 01: Capa - Psique e Arquitetura.....................................................................01 Figura 28: Atendimento coletivo.............................................................................53 Figura 02: De onde a coragem vem - Agradecimentos...........................................06 Figura 29: Cérebro e os sentido................................................................................54 Figura 03: Corredor interno de um hospicio............................................................21 Figura 30: ..............................58 Figura 04: Philippe Pinel liberta as alienadas de suas correntes em Salpêtriére Figura 31: Experiência de cor em relação a memória............................................59 (Tony Robert - Fleury 1795).......................................................................................23 Figura 32: ! " # $ ! % ! % .....................................60 Figura 05: Panóptico elaborado por Jeremy Bentham em 1785............................23 Figura 33: Efeito da exposição a luz ao corpo humano.........................................61 Figura 06: Planta baixa e corte da proposta de Poyet do Hôtel-Dieu....................24 Figura 34: & ! ' ! ...................................................62 Figura 07: Planta baixa e fachada norte do Hospital Saint Elizabeths baseado nos Figura 35: & ! ( % ! " ) ..64 conceitos Kirkride........................................................................................................27 Figura 36: Neuroimagens das frequências no nosso cérebro...............................66 Figura 08: Hospital Saint Elizabeths..........................................................................28 Figura 37: Fachada Centro Psiquiatríco - Friedrichshafen .................................69 Figura 09: Hospicio Pedro II por Bachelier, Séc. XIX.............................................29 Figura 38: Vista aérea do bairro de Farroupilha..........................................................70 Figura 10: Hospicio Pedro II séc. XIX Pieter Godfred Bertichen..........................29 Figura 39: Gabarito de altura - Cais Mental Centro .................................................70 Figura 11: Antigo Hospicio Pedro II atual Palácio UFRJ........................................29 Figura 40: Fachada Cais Mental Centro..................................................................71 Figura 12: Hospicio Pedro II. Planta Baixa e Fachada principal...........................31 Figura 41: Planta de Situação ..................................................................................72 Figura 13: Planta baixa. Hospital Maggiore em Milão. 1456.................................32 Figura 42: Planta de Agosto de 1952 - 1 concepção..............................................73 Figura 14: Hospital Maggiore em Milão por Friendrich, 1740..............................32 Figura 43: Planta de Novembro de 1952 - 2 concepção.......................................73 Figura 15: Hospital Psiquiátrico São Pedro...............................................................33 Figura 44: Fachada principal e cortes A e B...........................................................74 Figura 16: Fachada Hospital Psiquiátrico São Pedro...............................................33 Figura 45: Transformação da cass conforme plantas de 1952 e plantas atuais..74 Figura 17: Corredores internos do Hospício.........................................................34 Figura 46: Planta Térreo e 1 Pavimento CAIS - 2013.............................................76 Figura 18: Entrada das alas......................................................................................34 Figura 47: Planta de Setorização.............................................................................76 Figura 19: Quarto de dos paciêntes.........................................................................34 Figura 48: Sala de espera 1 pavimento...................................................................77 Figura 20: Entrada de um dos pátios centrais........................................................34 Figura 49: Recepção........................................................................................................77 Figura 21: Diagrama conceitual para edificações antes e pós Reforma PsiquiátriFigura 50: Enfermaria...............................................................................................77 ca.................................................................................................................38 Figura 51: Enfermaria - entrada...............................................................................78 Figura 22: Hospicio São Pedro ................................................................................38 Figura 52: Pátio principal........................................................................................78 Figura 23: Franco Basaglia ícone da Reforma Psiquiátrica..................................38 Figura 53: Sala de acolhimento................................................................................78 Figura 24: Bloco sem manicômio e sem prisão - RJ ............................................40 Figura 54: Refeitório.................................................................................................79 Figura 25: Fluxograma geralmente usado..............................................................46 Figura 55: Sala ambiente - CAD..............................................................................79 Figura 26: Oficinas geradoras de renda pelo CAPS..............................................53 Figura 56: Vista aéria da localização do Centro em Friedrichshafen.................80 Figura 27: Oficinas músical e artistica - apresentação de trabalhos...................53


Figura 57: !"#$!"%&'&().....................................................80 Figura 83: B#/# $ @ #( 7#+, -----------------------------...............................................96 Figura 58: Fundadores da ! " # $ % & ' .........................................81 Figura 84: B#/# * # # $#$ $ % " * " ................................................97 Figura 59: (# #) *# $ (#+, ......................................................................82 Figura 85: B#/# $ B ! ( $#$ -------------...................................................................99 Figura 60: (#+, #---------........................................................................82 Figura 86: B#/# $ C -----...............................................................................101 Figura 87: D #+, (# E $ * # ---........................................102 Figura 61: . # /# 0 .....................................................................................83 Figura 88: B#/# $ : / A F #-----..........................................................................103 Figura 62: 1# &#$# $ . # -----------.....................................................................83 Figura 89: B#/# $ G#!# $ %( #-----............................................................105 Figura 63: 2 ) 3 ------------------------------------------------------............................................83 Figura 90: B#/# $ H #* ------------------..........................................................107 Figura 64: 1 4 ........................................................................................................84 Figura 91: B#/# $ = /#* I !# ---.....................................................109 Figura 65: 1 4 " / -------------...........................................................................84 Figura 92: > $ =I / (# / ) # $ ", # ( ...................................110 Figura 66: "#(# $ #/ # ......................................................................................84 Figura 93: > $ =I / (# / ) # $ ", # ( ...................................110 Figura 67: 5# $ * $ /# 0 ---------------------------------------------.................................85 Figura 94: = #$# $ : --------------------...........................................................111 Figura 68: (# # $ 6*/(# #+, --........................................................................85 Figura 95: @#$ / $ ---------...............................................................111 Figura 69: " 7#+, /(# # 8 /#9--....................................................................85 Figura 96: : --------------------------------------------------------------........................................111 Figura 97: @#A -------------------------------------------................................................111 Figura 70: " 7#+, /(# # :; ------................................................................86 Figura 98: Calçada da fachada do parque ..........................................................112 Figura 71: " 7#+, /(# # 8 /#9----------..............................................................86 Figura 99: J # /# # # 9 $#$ K -....................................112 Figura 72: % < 7#$ -----...................................................................86 Figura 100: : (&# /# # # # (#$ $ /# ...............................112 Figura 73: = #$# (#+, -----------...................................................................87 Figura 101: E # $ /# # (#A --........................................................112 Figura 74: > ?# # @ -----------.................................................89 Figura 102: (#4A $ $ $# # $ 9 +, -----................................113 Figura 75: 6 $ / > " A#(---------------............................................90 Figura 103: J # $ -----..............................................................................113 Figura 76: (# # / > " A#(...............................................................90 Figura 104: : (&# /# # # # (#$ $ /# ...................................113 Figura 77: ) *#-----------.......................................................................91 Figura 105: E # $ $ * $ $ $ .................................113 Figura 78: 1# &#$#-----------------....................................................................................91 Figura 106: 1( K A #*# % " 666......................................................................115 Figura 107: E ( * # * #(-.....................................................113 Figura 79: : # B *! 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LISTA DE TABELAS

Figura 112: .............................................................................119 Figura 113: ! ..................................120 Figura 114: ! " # ! .............................121 Figura 115: $ % &' ! ................................................................122 Figura 116: !( ) *% + ..................................123 Figura 117: !( ) *% , .............................123 Figura 118: !( ) *% - ................................................................123 Figura 119: . / ) #*0 ................................................................124 Figura 120: 12 )* / 3 ! .............................124 Figura 121: 4 * ! %*!5 * ! ................................................................124 Figura 122: . / 3 /*0 6 /*%*/7 ..................................125 Figura 123: . / 3 /*0 *% .............................125 Figura 124: (! 666 8 0( 4*0( .............................................................127

Tabela 01: Modalidade dos Centro de Atenção Psicossocial. ..............................43 Tabela 02: Quadro de ambientes e m² das modalidades do CAPS ..............................47 Tabela 03: Quadro de ambientes e m² das modalidades do CAPS ..............................48 Tabela 04: Quadro de ambientes e m² das modalidades do CAPS ..............................49 Tabela 05: Programa de necessidades aderido pelo CAIS MENTAL ....................75 Tabela 06: Programa de necessidades - Caps III.....................................................114 Tabela 07: Programa de necessidades - Caps III.....................................................114

Figura 125: (! 666 .............................................................131


SUMÁRIO

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DO HO SP IC I O AO C A P S . . .. .. . .. .. .. .. . .. .. .. . 20

NE UR OCI Ê NCI A A PL IC A D A . .. .. .. . .. .. .. . .. .5 4

ES T UD O D E CA S O . . .. .. .. . .. .. .. . .. .. .. .. . .. .. 6 8

01.1 - PROCESSO DA ARQUITETURA PSIQUIATRICA NO

02.1 - OQUE É NEUROCIÊNCIA APLICADA ?.........................56

03.1- CAPS II CAIS MENTAL CENTRO - PORTO ALEGRE.......70

MUNDO ................................................................................22

02.2- NEUROARQUITETURA E SUAS VERTENTES ..............57

03.2- CENTRO PSIQUIATRÍCO FRIEDRICHSHAFEN.............80

01.1.1 - EUROPA ...................................................................23

02.2.1 - CORES E ILUMINAÇÃO...............................................58

01.1.2 - AMÉRICA DO NORTE.................................................26

02.2.2 - FORMAS....................................................................62

01.1.3 - BRASIL ....................................................................29

02.2.3 - CONFORTO AMBIENTAL...........................................64

01.2- OS ESPAÇOS DA REFORMA PSIQUIÁTRICA ................25

02.2.4 - AROMAS....................................................................67

01.3- ARQUITETURA ANTIMANICOMIAL NO BRASIL ............39 01.4- CAPS - CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSOCIAL .............42 01.4.1 - ESPAÇOS DO CAPS..................................................46 .


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REF ERÊNCI A PRO JET UA L. .. . . . . . . . . . .. .. . .. .8 8

P RO JE T O. .. . .. .. .. .. . .. .. .. . .. .. .. . .. .. .. .. . .. .. 9 2

04.1- ARQUITETURA SACRA NO SENEGAL..........................90

05.1 - ANÁLISE DO LOCAL ..................................................94

& C ON SI D ERAÇ Õ E S FI NAI S. .. .. .. . .. .. .. . .. .. .1 2 5

05.2- PROGRAMA DE NECESSIDADES.................................114 05.3- FLUXOGRAMA, PARTIDO E CONCEITO.......................115 05.4- IMPLANTAÇÃO...........................................................118 05.5- PLANTA TÉRREO.......................................................119 05.6- CORTES E ELEVAÇÕES.............................................120 05.7- VOLUMETRIA E RENDERIZAÇÕES.............................123

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Fonte: FSM ORKUEVI, 2020


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Figura 04 - Philippe Pinel liberta as alienadas de suas correntes em Salpêtriére (Tony Robert - Fleury 1876)

Figura 05 - Panóptico elaborado por Jeremy Bentham em 1785.

Fonte: Hora do povo, 2016

Fonte: Foucault, 2013


Figura 06 - Planta baixa e corte da proposta de Poyet do Hôtel-Dieu.

janelas, que permitem a observação irrestrita dos comportamentos á sua volta.” !"#$%&'()*!+,!-,$'.#/!0!#!1!234#!#453(','34#6!+,78 7#!)*/&*7(9:*;! !&4($)<&(*!0!)*$.,)(+*=!$#!&,4(>,4(#! 3/#! )*$7'439:*! ,/! #$,6?! $*! ),$'4*@! 3/#! '*44,?! ,7'#! 0!A#B#+#!+,!6#42#7!C#$,6#7!53,!7,!#D4,/!7*D4,!#!>#),! ($',4$#!+*!#$,6?!#!)*$7'439:*!&,4(>04()#!0!+(A(+(+#!,/! ),6#7@!)#+#!3/#!#'4#A,77#$+*!'*+#!#!,7&,7734#!+#!)*$8 7'439:*?! ,6#7! 'E/! +3#7! C#$,6#7@! 3/#! &#4#! *! ($',4(*4@! )*44,7&*$+,$+*!F7!C#$,6#7!+#!'*44,?!*3'4#@!53,!+G!&#4#! *!,H',4(*4@!&,4/(',!53,!#!63B!#'4#A,77,!#!),6#!+,!6#+*!#! 6#+*;!-#7'#!,$':*!)*6*)#4!3/!A(2(#!$#!'*44,!),$'4#6@!,! ,/!)#+#!),6#!'4#$)#4!3/!6*3)*@!3/!+*,$',@!3/!)*$8 +,$#+*@! 3/! *&,4G4(*! *3! 3/! ,7)*6#4;! IJ KLMKNO@! PQQ@!#&3+!RSTLTNS@! PQ @!!QUPV;

Havia a principio, uma preocupação funcional notável nessas construções, tanto no emprego das materialidades que também foi algo inovador Fonte: SILVA, 2001.

É então que o manicômio surge com a premissa de ser um local fora da cidade, em periferias, cercados por muros, em zonas afastadas da sociedade (BASAGLIA, 2005). A arquitetura destes espaços, como mostra a figura 06 acima e segundo (FOUCAULT, 1975, apud SIQUEIRA, 2020, pag. 145) “ O hospital-edificio se organiza pouco a pouco como instrumento de ação médica, deve permitir que se possa observar bem os doentes”. Das tipologias mais usadas temos a dos pan-ópticos, que foi proposta por Bentham, e que segundo (FONTES, 2005, pag. 3) Era “uma contrução em anel com uma torre em seu interior, vazada por grandes

e usadas abundantemente nesse modelo de edificação, como o ferro e o vidro, a questão da ventilação, da calefação, evacuação da água da chuvae vapores. Apesar do modelo arquitetonico de Bentham não ter sido seguido, serviu de influência para todas as construções feitas ali em diante, que tivesse como finalidade o controle ou disciplina de uma determinada população, fosse ela de cunho fabril, prisional, escolar, hospitalar ou manicomial (TADEU, 2008). Após a ideia inicial do panóptico, foi considerada uma nova tipologia, que seria a Pavilhonar, surgida no século XVIII, após o debate de novas propostas para o @!*$+,!/0+()*7!,!#453(','*7!&,$7#/!C3$'*7!,/!3/!$*A*! /*+,6*!+,!.*7&('#6@!53,!7,!)*$7(7'(#!,/!+(7&*7('(A*7!+(7)(&6($#4,7!,!)6(/G'()*7@! #&4,7,$'#$+*!#77(/!3/#!#453(','34#!($7'43/,$'#6;!L*/*!732,4,!"#6*/D($(=


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Partindo dessa premissa, é a partir desse momento que o hospital e o manicômio tomam rumos diferentes, onde o primeiro continuará sua evolução em busca da melhora nos parâmetros arquitetônicos e tecnológicos em busca da cura e o outro é destinado a congelar no tempo. Desde o século XVIII até o século XX, o manicômio se naturaliza cada vez mais como o lugar esquecido, destinado aos loucos alienados, mantendo suas práticas de tratamento e sua estrutura arquitetônica, fisica e espacial.

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01.1.2. AMÉRICA DO NORTE !"#$%&$!&'()%*!&+&"#$%&*!)!&%,&',-!$%,&.#"$%,/&%#$+&-!0120&3%(4+&

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O arquiteto Thomas U. Walters, com as ideias do plano de Kirkbride, projetou um dos primeiros manicômios em escala de grande porte (Figura 07), o Hospital Nacional dos Insanos, sendo chamado assim até 1916, quando tro-

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Figura 07 - Planta baixa e fachada norte do Hospital Saint Elizabeths baseado nos conceitos Kirkride.

Fonte: PALOMBINI, 2007.

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° µ ao conjunto. Em 1990 o edificio foi oficialmente declarado um Patrimônio histórico e oferece até hoje atendimento psiquiatrico, apesar de algumas alas terem sido abandonadas. Figura 08- Hospital Saint Elizabeths.

Fonte: Michael Neibauer, 2015.


01.1.3. BRASIL Agora partindo de encontro a arquitetura manicomial no Brasil, que só dividiam espaços com criminosos, onde também não se havia um tratamento, veio um tempo depois da Europa e da America do Norte, que enquanto no caso sugere REZENDE (1997, p. 36) “exclusão, eis aí, numa só palavra, a tendência da Europa a psiquiatria crescia e ia ao encontro dos loucos, no Brasil Colônia o central da assistência psiquiátrica brasileira, desde seus primórdios até os dias de desenvolvimento industrial e urbano ainda estava longe, o que se tinha eram pro- hoje.” longamentos de zonas rurais.

Quando se fala em arquitetura, o primeiro local exclusivamente pensan!"#$%&'()#*%+,"#-*#./%$0*(+/#*#1"23/4)#5"."#6$%+"3#7"38 Figura 09 - Hospicio Pedro II por 5/31+#/#($+3/9,"#-/#1"353:/#%/#;3:"6/#-/#!%+$<3$-/-*#*# Bachelier, Séc. XIX =-/-*# >'-$/)# /# $.6:*((,"# ./$(# ./:5/%+*# '# /# -*# 23*# /# -"*%9/#.*%+/1#%"#?:/($1#6/:*5*#+*:#6*:./%*5$-"#($1*%8 5$"(/#6":#.3$+"#+*.6")#(3/(#./%$0*(+/9@*(#-$13A-/(#%/# &/(+$-,"#-"#+*::$+B:$"#C:/($1*$:"DE#F7GHI;J)# KKL)#6D#LMN#

Figura 10- Hospicio Pedro II séc. XIX Pieter Godfred Bertichen

Não havia até então nenhum lugar instituido aos doentes mentais conforme dito por (MACHADO, 1978), por quase três séculos, eles se misturavam Fonte: Vilma Homero, 2018 aos índegenas, desordeiros e assim eram tratados como marginais, sofrendo as mesmas punições. Somente com a chegada da familia real em 1808, que se inicia uma urbanização e disciplina dos mesmos, pensadas de maneira a contribuir

Fonte: Vilma Homero, 2018

Figura 11 - Antigo Hospicio Pedro II atual Palácio UFRJ

para o avanço mercantil e para com as novas políticas do século XIX. Foi em 1830, que a sociedade de medicina, criada após o estabelecimento da corte no Brasil, incitou a expressão “Aos loucos o hospício”, onde teriam como destino as Santas Casas da Misericórdia, que abrigavam tanto os loucos como também indigentes em porões sem assistência e ainda sofrendo violência

Fonte: Vilma Homero, 2018

por meio de guardas e carcereiros, outro local de destino, seriam as prisões, onde


do nos doentes mentais, foi construido no final de 1852, na cidade do Rio de

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Janeiro, mais especificamente, na Praia Vermelha e é conhecido como !"!#$%&!'()*+!,+%!%-./%0($(!-+.!'+-'#%1+.!/02!#.1(3#4#'%$+.!/+0!5%-#4!

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A arquitetura é definida da seguinte maneira, uma planta retângular

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e simétrica (Figura 12), com alas e corredores envolvendo os pátios centrais, facilitando a ida dos enfermos aos pátios, que veremos ser bem comum nes-

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sa arquitetura manicomial brasileira, nessas alas, se dispõem quartos, áreas de

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serviço e administração, aqui nesse modelo também vemos a questão da sepa-

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ração dos mais agitados, sendo alocados mais longe da ala central, ficando nas

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regiões periféricas do edificio, a circulação vertical fica centralizada no meio,

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assim como cozinha, sala de banho, na laterais vemos as enfermarias (PALOM-

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BINI, 2007). Outro aspécto importante dessa edificação é o fato de sua similaridade com o Ospedale Maggiore de Milão (Figuras 13 e 14), projetado pelo arquiteto Filarete (1400-1469). F!/4(-+!3(.#(G(=.#!-78!$#.#-H+!'07'%,+08#!'+8!/:= 1%+!'#-10(4!<7#!.#/(0(G(!(.!$7(.!'07I#. !78(!#0(!(!#-= ,#08(0%(!$+.!H+8#-.!#!+710(!$(.!874H#0#.E!"!/0%-'%/(4! 71%4%$($#!$(!'07I!-+!$#.#-H+!#0(!$#!<7#!(!%?0#;(!&!'(..#! '#-10(4!#8!0#4()*+!(.!#-,#08(0%(. !/(0(!<7#!1+$+.!+.! /('%#-1#.!1%G#..#8!(!+/+017-%$($#!$#!+7G%0!(!8%..(!(! /(01%0! $(.! #-,#08(0%(.E! F! $#.#-H+! 1(8328! /#08%1%(! +!('#..+!$+.!/('%#-1#.!(+.!/:1%+.!.#8/0#!<7#!#..#.!.#!

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Figura 12 - Hospicio Pedro II. Planta Baixa e Fachada principal.

Fonte: PALOMBINI, 2007

Uma critica relacionada a essa edificação, com base à negligência de

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hospício de fato foi algo muito importante, pois era especialmente destinado

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aos loucos, porém cabia aos psiquiatras na época diretrizes para um ambiente

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realmente terapêutico. Então em janeiro de 1890, a Santa Casa se desvincula do

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Hospicio, sendo então sobe responsabilidade da administração pública e médica, que foi onde começou a ser chamado de Hospício Nacional de Alienados (MACHADO, 1978).

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Figura 13- Planta baixa. Hospital Maggiore em Milão. 1456

Figura 14 - Hospital Maggiore em Milão por Friendrich, 1740.

Fonte: AROUNDER, 2009.

Fonte: PALOMBINI, 2007

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privilegiada de sua arquitetura, tornando assim, objeto chave na paisagem urbana. Dessa forma passa a ser reconhecido como ferramente capaz de proporcionar a ci-

O complexo comporta seis pavilhões de dois pavimentos e porão, dade o controle moderno, concebido como monumento da razão. Impõe através de voltados para o sul, temos os quartos dos paciêntes, as áreas administrativas, ruas retas, arcos e elementos arquitetonicos, uma ação contra a confusão da mente áreas médicas e de serviços gerais, como sugere (PALOMBINI, 2007), além de dos loucos, que ali seriam realocados, (COSTA, 2007). um extenso eixo trasversão que liga os eixos leste-oeste, com cinco pátios internos, gerando uma planta com tipologia em pente, herdado da configuração Panóptico de Jeremy Bentham.

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Estilo arquitetonico neoclássico em planta e fachada, sendo de certa

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maneira afastado da avenida principal que o circunda, permite uma visão ")-/!#(!.#,;1)-,(!.#3#0"#1"6!..17);4#0",#0/!61,&#IJ);,/H+1!#K!.61 1!#G5!#2)(+!4#

Figura 15 - Hospital Psiquiátrico São Pedro.

Figura 16 -Fachada Hospital Psiquiátrico São Pedro.

Fonte: Edson Medeiros Cheuiche, 2019

Fonte: Edson Medeiros Cheuiche, 2019


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Figura 17 - Corredores internos do Hospício.

Fonte: Acervo pessoal de Cristiano Medeiros Dalbem, 2016.

Figura 18 - Entrada das alas.

Fonte: Acervo pessoal de Cristiano Medeiros Dalbem, 2016.

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Figura 19 - Quarto de dos paciêntes.

Fonte: Acervo pessoal de Cristiano Medeiros Dalbem, 2016.

Figura 20 - Entrada de um dos pátios centrais.

Fonte: Acervo pessoal de Cristiano Medeiros Dalbem, 2016.


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01.2. OS ESPAÇOS DA REFORMA PSIQUIÁTRICA A necessidade dos espaços da Reforma psiquiatrica vieram logo depois

próprio meio social, tais como escolar, profissional, familiar. A ideia seria de que a

dos periodos de Guerra, onde havia-se uma tentativa de reconstrução da ordem

passagem pelo hospital fosse apenas algo transitório e assim partindo para o âm-

social, politica e econômica no mundo, tentando assim remodelar o passado

bito do tratamento dentro da sociedade, por isso essa nova adaptação é chamada

fragilizado pelos traumas causados por ela. Uma das principais premissas, era

de Psiquiatria de Setor (AMARANTE, 1995).

a de criar um local para acolher esses soldados veteranos, que demandava uma atenção especial.

Entretanto, foi na década de 60, na Itália, que ocorre uma ruptura vivênciada até então, onde não se nega a doença mental, propondo um novo olhar,

Foi nesse momento em que vieram os questionamentos em relações

olhar esse que beneficiaria a complexidade da alienação, algo próprio da condição

aos espaços psiquiatricos, aproximadamente duzentos anos após a consolidação

humana, que vai muito além da própria psiquiátria. Como sugere (PICCININI,

da psiquiatria e dos ideais de Pinel, com a degradação e o abandono, tanto dos

2006 apud. PALOMBINI, 2007, p. 121)

doentes, quanto dos espaços, onde chegaram a estabelecer um paralelo entre estes e os campos de concentração nazistas, como os asilos, que mais contribuiam para agravar a doença, do que trata-las de fato (AMARANTE, 1995). Após vários questionamentos e experiências em relação a esses tratamentos por meio do espaço, veio a questão de que, não mais deveria pensar na cura do doente e sim de adapta-los a um grupo, além da questão de curar os espaços, que já não proporcionavam saúde a essas pessoas (PALOMBINI, 2007). As primeiras adaptações vieram na França do pós guerra, onde se tiravam os doentes dos espaços asilares e os levavam para um lugar , agora chamado de “extra-hospitalar”, que eram implantados nas próprias comunidades. Esses espaço eram pensados em deixar de lado a exclusão social, e integra-los ao seu

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-'! 64'! '71,)%! %$2#! 64'! *&#-48%! -#&5! ,#9&1/'()#5! /%$:',)%&5! /%,! %! &'"4,%! ;! %"'1)%.0#! -%! "#/*$')%! "%*%"1-%-'! -#! ,%<'&! *,1641;)&1"#! '/! '7*$1"%&! '! "#/*&''(-'&! #! 9'(=/'(#! $#4"4&%>,#9&1/'()#! *,?641"#5!%,,1/!&'-481-#!%#!"#("'1)#!-'!-#'(.%@! A!-#'(.%!'()&'!*%&+()',',!B5!%#!/',/#!)'/*#5!%! -'(C("1%!'!%!&4*)4&%!'*1,)'/#$D21"%!64'!,'!&'9'&'! %#!E-4*$#F!-%!-#'(.%!/'()%$5!1,)#!B5!%#!64'!(0#! B!*&D*&1#!-%!"#(-1.0#!',)%&!-#'()'5!/%,!-'!',)%&! 1(,)1)4"1#(%$18%-#! GAHAIAJKL5! MNNO5! *@! PQR@

a direção, é então que se começa a desinstitucionalização, pensando então na descontrução do manicômio, pensando em novas formas de abrigo para pessoas com doença mental. Começa-se, então, a substituição dos antigos edificios, por novos centros de saúde mental para cada parte da cidade, com cobertura boa para até 4o mil habitantes, tendo suas atividades por 24 horas por dia, com cerca de 80 a 100 pessoas, focadas em diversas atividades estabelecidas por esses centros, contanto com oito leitos para situações de crises. Além disso ainda haviam os grupos- apartamentos e as cooperativas, auxiliando assim o atendimento aos pacientes. O Hospital também entra como suporte aos novos centros, tendo em sua grade o serviço psiquiátrico para atender as situações de emergência, que depois o mesmo seria encaminhado aos centros, para continuação do tratamento. Então em 1978, a Itália institui a Lei n. 180, que consiste na proibição de novas internações por meio dos manicômios, determinando assim o esvaziamento dos mesmo e seu fechamento, garantindo assim o direito e deveres civis a esses usuários de serviços a saúde mental (ROTELLI, 2002 apud PALOMBINI, 2007). Basaglia propõe, que seja colocado entre parênteses o termo doença mental, voltando nossa atenção para o paciente/pessoa e utilizando de trabalhos interdisciplinares e psicossociais. O termo agora usado será a “existência-sofrimento” do sujeito em relação ao corpo social (ROTELLI, 1990 apud, PALOMBINI, 2007). !"#$#"%&!'()&'!*%&+()',',!%!-#'(.%!/'()%$!(0#! ,12(13!"%! %! ,4%! ('2%.0#5! (#! ,'()1-#! -'! ('2%.0#!

Esses ideais que se formam em um contexto pós-guerra em paises da Europa e Estados Unidos, serviram de influência para diversos outros países na desinstitucionalização da loucura do século passado, tendo em vista a revisão dos conceitos psiquiátricos e de seus espaços. A partir dos anos de 1970, o Brasil por meio das influências estrangeira, principalmente pera Psiquiátria Democrática Italiana, começa um movimento descrito como Antimanicomial em direção a reforma psiquiátrica Brasileira. A arquitetura Antes e depois da reforma (Figura 21) diz muito, onde uma tratava da exclusão social, do isolar o louco, não pensando em seu bem-estar, locais insalubres e segregativos, uma arquitetura “higiênica”, onde durante muito tempo permaneceu. Porém com a reforma esses espaços ganham novos sentidos, ao contrário do primeiro, a ídeia agora é a socialização e reintegração do paciente em meio a sociedade, sem muros, em espaços abertos e livres de grades (SILVA, 2008, p. 36). S&%("#! T%,%2$1%5! *,1641%)&%! 1)%$1%(#! 64'! &'U#$4: "1#(#4! %! I'9#&/%! V,1641;)&1"%5! %3!&/%! '/! ,4%! 9&%,'! /%1,! "B$'<&'! 64'! U1&#4! %! *&1("1*%$! <%(-'1:


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Figura 22 -Hospicio São Pedro

A partir dos anos de 1980, que a saúde mental no Brasil começa a ter grandes mudanças também, porém, de uma maneira diferente, devido a uma série de interesses de empresários, políticos e, principalmente, da indústria farmacêutica.

Fonte: PABLO VALENTE, 2018.

Figura 21 -Diagrama conceitual para edificações antes e pós Reforma Psiquiátrica

Figura 23 -Franco Basaglia ícone da Reforma Psiquiátrica

Fonte: Silva (2008. p.36), modificado pela autora. Fonte: PABLO VALENTE, 2018.


01.3. ARQUITETURA ANTIMANICOMIAL NO BRASIL Como tratado anteriormente, foi no periodo pós-guerra que surgiram

cionários, chamando então esse movimento de (MTSM) - Movimento dos Tra-

em âmbito mundial as experiências relacionadas a comunidade terapêutica

balhadores em Saúde Mental, que por meio do mesmo surgem as primeiras

na busca contra os sistemas manicomiais, tanto na Europa, como América do

denuncias e assim então os primeiros projetos paralelos alternativos destinado

Norte até chegarmos no Brasil, na década de 1970. A ídeia a a construção de

a doença mental. O segundo, na década de 80, vem com o principio de que a

uma saúde mental, através de vários artificíos, um deles a Arquitetura.

administração e as ciências médica poderiam tomar o problema para si e assim resolver as questões coletivas.

O Brasil no contexto da Reforma Psiquiátrica, tem sua história de maneira difirente das que já vimos até o momento, surge o “movimento sanitário”,

Com o intuito de proporcionar uma melhor assistência á essas pes-

que veio com intuito de transformar os modelos no âmbito da saúde metal.

soas, a (PS) Previdência Social, compra serviços de hospitais privados por meio

Dando inicio nos ultimo anos do regime militar, onde a população estava insat-

de convenios, com isso, houve uma estagnação em relação ao hospital público,

isfeita com a falta de liberdade e falta de participação social, em vários quesitos,

com isso surge o que se chamou de “industria da loucura”, que era mantida por

foi então que começaram a surgir varios movimentos sociais de oposição a esse

meio do estado (AMARANTE, 1995).

regime e outros questionamento, sendo um deles a saude mental. A industria da loucura, citada por Amarante (ibid), é o cenário em que Após algumas denuncias em relação aos tipos de tratamentos realiza-

começam a se ter uma ploriferação de clinícas psiquiátricas por meio do setor

dos dentro dos hospitais psiquiátricos e irregularidades, é trazido à tona a ver-

privado, que não se exigia uma qualidade e que já não havia direito aos seus

dade nua e crua por trás dessea modelos manicomiais. Os funcionários desses

úsuarios, facilitando então sua construção em qualquer tipo de local, que foi os

locais começam a falar sobre os acontecimentos não expostos antes, como os

casos de alguns galpões abandonados se transformarem em “enfermarias”. Os

estupro, agressão, trabalho escravo e até mortes sem esclarecimento, isso resul-

empresarios entendiam que não precisava haver uma mão de obra qualificada e

tou na união de diversas unidades e profissionais para promover uma ruptura

nem de um local com alta tecnologia para implantação dos mesmo.

nessas politicas de saúde (AMARANTE, 1995). O intuito não era a saúde de seu pacientes, mas sim os lucros arrecadaO primeiro passo da reforma então, consiste na união desses fun-

dos, então os números de manicômios apenas crescia e em dimensões maiores.


É nesse momento que são constatados maiores números de internações e em

surgem novos nomes nas politicas no âmbito da saúde mental. Como suge-

seu tempo de permanência, tais indices ultrapassavam oque era recomendado

re Palombini (ibid), como a associação de usuários e familiares, junto aos tra-

pela (OMS) Organização Mundial de Saúde. Após esse momento, com as ações

balhadores da MTSM, se tornando então um movimento de cidadãos, sob o

da política privada da Previdência Social, é causado um deéficit nos cofres pú-

lema “ por uma sociedade sem manicômios”.

blicos e dai surgem algumas táticas do governo, deixando de lado a privatização dos serviço médicos e entrando em cena a segunda parte da reforma Psiquiat-

Começa-se então a terceira fase da Reforma no Brasil, onde esse novo

rica Brasileira, que seria o plano do Conselho Consultivo de Administração de

movimento sugere a implantação de novos espaços onde a doença possa ser

Saúde Previdênciária (CONASP).

expressa, criando assim situações de subjetividades. Coloca-se então a doença entre parênteses, pensando na inserção do sujeito em meio a seu contexto urba-

Após 1985, após algumas mudanças e entrada novas politicas, o MTSM se fortalece e se renova para rever os rumos que a psiquiatria vem tomando no

no, passa a ser agora, além do que já foi falado, direito no que se diz espeço na cidade e da vida dos cidadãos (ROTELLI, 2001).

Brasil, sendo assim, com a I Conferência Nacional de Saúde Mental, é marcado o fim do modelo sanitarista no Brasil. Começa a partir desse ponto a desinstitucionalização no cotidiado das institucionalições, pensando em novas táticas

Figura 24 - Bloco sem manicômio e sem prisão - RJ

de lidar com a saúde mental e sofrimento psiquico (AMARANTE, 1995). Em Brasilia, a partir de 1986, ocorre a 8° Conferência Nacional de Saúde e com ela, a primeira participação pública, é dai que se começa a não ser apenas direito do Estado, mas também do Cidadão. Após isso foram acontecendo mais alguns eventos pelo MTSM, onde foram abordados temas como o problema da exclusão nas sociedades, priorizando a implantação de novas práticas assistenciais que se associassem a intervenções territoriais, pensando na ruptura de conceitos e práticas antes usadas pela psiquiatria (PALOMBINI, 2007). Em 1987, no Rio de Janeiro, com a Conferência de Saúde Mental,

Fonte: BLOCO SEM PRISÕES, 2017.


A partir dai surgem os novos modelos assistênciais, como alternati-

Neste momento, começa a redução progressiva do número de leitos

va ao modelo psiquiátrico tradicional. Surgindo então o primeiro Centro de

psiquiatricos, que constava em abundância nos modelos psiquiátrico antigos

Atenção Psicosocial (CAPS), em 1987, no estado de São Paulo, o mesmo tinha

(manicômios, asilos e afins), por meio de fiscalização e gestão, tais como o Pro-

como projeto original, um meio termo de atendimento entre o hospital e a pop-

grama Nacional de Avaliação do Sistema Hospitalar/Psiquiatrico (PNASH/

ulação. A ideia era de unir o atendimento e o acolhimento de pessoas com difi-

Psiquiatria) e o programa Anual de Reestruturação da Assistência Hospitalar

culdade de inserção social, com atividades auxiliares, como psocoterápicas, de

Psiquiátrico no SUS (PRH), com isso se começa o programa “Volta para Casa”,

maneira integral, falaremos mais pra frente sobre.

que consiste no incentivo da desisntitucionalização de pessoas com longos prazos de internação (PALOMBINI, 2007). Porém, o Brasil ainda está em constan-

Houve também a criação no NAPS, Núcleo de Atenção Psicossocial,

tes transformações ao que se diz respeito a saúde mental.

como forma de substituição entre os manicômios. É a partir da criação de Ambos ( CAPS e NAPS) que o ministério da saúde regulamenta, a implantação e o funcionamento de novos serviços dessa natureza , ampliando assim novos serviços de âmbito terapeutico com base na saúde mental da sociedade, tomando tais serviços como modelo para todo o país (AMARANTE, 1995). Foi com o projeto de Lei 3657/89, do Dep. Paulo Delgado (PT/MG) que começa a indicação de extinção aos manicômios públicos e privados, dando direto ao doente em relação ao tratamento. porém a lei tramitou doze anos no crongresso antes de ser promulgada (AMARANTE, 1997). Em 2001, a lei 3657/89, do Dep. Paulo Delgado é substituida pela Lei 10.216, que trata dos direito acometidos a pessoas que tiverem trastornos mentais, tais como a proteção dessas pessoas, sem discriminação, ser tratada preferencialmente em serviços comúnitarios de saúde mental, a internação será em ultimo caso, tais quais, os recursos extra-hospitalares se mostrarem insuficientes, entre outros direito acometidos (BRASIL, 2001).


01.4. CAPS - CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL Como vimos anteriormente, o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS),

(BRASIL, 2013). Conforme Tabela 01.

nasce em 1987 no estado de São Paulo, com a Reforma Psiquiátrica, onde se buscavam novas maneiras e espaços para essas pessoas com transtornos mentais,

As práticas são na modalidade “portas aberta”, de maneira acolhedora

na busca pela saúde e inserção dos mesmo a seu meio social, tendo seus direitos

e sendo inserida nos territórios das cidades e dos bairros. Os PTS, acompanham

revistos. Em 1989 foram criados, em Santos, os NAPS, com atenção 24hrs, poste-

o paciente de maneira com que abranja e entenda, sua cultura, história, proje-

riormente chamado de CAPS III (BRASIL, 2013).

tos, vida cotidiana, ultrapassando assim apenas oque se diz respeito ao próprio serviço.

Nos anos seguintes, vieram os CAPS nos demais municipios do país,

Algumas ações são realizadas de maneira coletivo, sendo elas em gru-

sendo assim um dispositivos estratégicos para a superação do modelo asilar e

pos, também podendo ser individual, outras já destinadas as familías, comu-

manicomial no país, visando um novo local para as pessoas que sofrem de algu-

nitárias, onde podem ser desenvolvidas no próprio local de implantação do

ma experiência de sofrimento, decorrentes de transtornos mentais, incluindo os

CAPS, nos contextos reais de vida das pessoas. Com base na Portaria SAS/MS

que fazem uso de substância psicoativos.

n. 854/2012 (BRASIL, 2012), poderão compor, de maneiras diversas, os PTS, de acordo com a necessidade de usuários e familiares, as seguintes estratégias:

O CAPS é um serviço de saúde de caráter aberto e comunitário, dentro do RAPS, que são Redes de Atenção Psicossocial no âmbito do Sistema Único de

Sendo o primeiro atendimento, por demanda por

Saúde (SUS), onde conta com uma equipe multidisciplinar para o atendimento

referencia ou de maneira espontânea, incluindo assim as situações de crise no

e tratamento de pessoas com transtornos mentais graves e persistentes, e as que

território; consistindo então na escuta qualificada, que reafirma a legitimidade da

fazem uso de substâncias psicoativas.

pessoa e/ou familiares que buscam o serviço e visa reintrerpretar as demandas , construindo um vinculo terapêutico inicial ou direcionar o mesmo ao acesso de

O tratamento é feito por meio de Projetos Terapêuticos Singular (PTS),

outros serviços, caso necessário.

construidos por meio dos profissionais, usuário e pela familia do mesmo. Existem

diversas modalidade de CAPS, sendo elas definidas pelo público alvo a que se

!" !" Consiste na ação de hospitalidade

destina, período de funcionamento e ao volume populacional a que será inserida

diurna e noturna, realizada pelos CAPS como recurso do projeto terapêutico


Tabela 01 - Modalidade dos Centro de Atenção Psicossocial.

! " " # " $% " são as ações desenvolvidas para contornar as situações de crise, nos quais englobam conflitos, relacionados com a familia do paciente, contextos, ambiência e vivência que causam intenso sofrimento e desorganização, e que, essas ações são entendidas como parte do processo de acompanhamento do usuário. &% ' ações densenvolvidas de maneira coletiva, pensando na sociabilidade, intermediação das relações, manejo das dificuldades relacionais, propiciando a experiência de construção compartilhada, vivência de pertencimento, troca de afetos, autoestima, autonomia e exercicio de cidadania. (%) $ " *'% "" " $ $ " métodos executados dentro ou fora do CAPS, que possibilitem ampliação da comunicação do individuo em meio a sociedade e promovendo também novos lugares sociais e a inserção no campo da cultura. ' % + , ações de acolhimento, de cunho individual e/ ou coletivo dos familiares,que garantem a corresponsabilização no que se trata do

Fonte: (BRASIL, 2013) Modificado pela autora.

singular de usuário objetivando a retomada, o resgate e o redimensionamento das relações interpessoais, o convivio familiar e comunitários.

cuidado, propiciando o compartilhamento de experiências e de informações. $ % ação desenvolvida na residência do usuário e/ou familiares, para entendimento do contexto em que o mesmo se encontra e de suas relações, analisando o caso e/ou em situações que impossibilitem outra modalidade

atenção direcionada ao paciênte, visando

de atendimento.

a elaboração do projeto terapêutico singular ou que dele derivam. Comporta diferente modalidades, incluindo o cuidado e acompanhamento nas situações clínicas de saúde, e deve responder ás necessidades de cada individuo.

# " % - ! '" $ "" $ desenvolvimento de iniciativas com os recursos do território nos campos do trabalho/economia solidária, habitação,


educação, cultura, direitos humanos, que garantam o exercicio de direitos de

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cidadania, com o objetivo de fortalecer o usuário e familiares, visando a pro-

3"$&,$' 73&$,&(+ *$!"%$,&#"$3&$3#')0''8&'$3&$) '"'$&$3"$!%")&''"$3&$+% 9 *:";$

dução de novas possibilidades para projetos de vida.

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diz respeito ao acompanhamnto do

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usuário em seu meio cotidiano, tais como - casa, trabalho, iniciativas de geração de renda, empreendimentos solidários, familia, contexto social e no território,

& ' # # diz respeito a os conjuntos de práticas e

visando a criação de novos campos de negociação de diálogo que garantam e

ações no campo da saúde e dos direito humanos, s realizadas de maneira articulada

propiciem a participação dos usuários em igualdade de oportunidades, a ampli-

inter e intrassetorialmente, que busca minimizar danos de natureza biopsicossocial

ação de redes sociais e sua autonomia.

decorrentes do uso de substâncias psicoativas, ampliar o cuidado e o acesso aos diversos pontos de atenção, inclúidos aqueles que não tem relação com o sistema

! " # # $ % # ativi-

de saúde.

dades que promovam a participação de usuários e familiares nos processos de gestão dos serviços e da rede, como assembleias de serviços, participação de

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conselhos, conferências e congressos, apropriação e a defesa dos direitos, criação

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de formas associativas de organização. A assembleia é um metódo que visa a im-

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portância para um melhor desenvolvimento do CAPS como local de convivência

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e de promoção de protagonismo de usuário e de familiares.

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& ' # # # # ações que pro-

&! # . # $ # 0 apoio presencial

movem a integração com outros pontos de atenção da rede da saúde, educação,

sistemático aos serviços residenciais de caráter transitório, que busque a manutenção

justiça, assistência social, direitos humanos e outros, assim como com os recur-

do vínculo, a responsabilidade compartilhada, o suporte técnico-institucional aos

sos comunitários presentes no território.

trabalhadores daqueles serviços, o monitoramento dos projetos terapêuticos, a promoção de articulação entre os pontos de atenção com foco no cuidado e nas ações

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intersetoriais, e que favoreça a integralidade das ações.


Com base na (Figura 37), vemos as modalidades dos centro de atenção

psiquiátra; 1 enfermeiro com formação em saúde mental; 1 médico clínico,

psicossocial, tais como, faixa etária, período de funcionamento, público de

responsável pela triagem, avaliação e acompanhamento das intercorrências

atendimento e para qual população do municipio de atendimento cada um se

clínicas, 4 profissionais de nível universitário e 6 profissionais de nível médio.

destina. Além disso ainda temos a equipe mínima para cada CAPS, com base (BRASIL, 2013).

! Conta com uma equipe mínima com 60 horas de profissionais médicos, dentre eles psiquiatras e clínicos com formação e/ou

Conta com uma equipe mínima composta por, 1 médico com

experiência em saúde mental, sendo o mínimo de 1 psiquiatra, 1 enfermeiro, 5

formação em saúde mental; 1 enfermeiro; 3 profissionais de nível universitário

profissionais de nível universitário, 4 técnicos de enfermagem, 4 profissionais

e 4 profissionais de nível médio.

de nível médio, 1 profissional de nível médio para realização de atividades de natureza administrativa.

Conta com uma equipe mínima composta por, 1 médico

Para períodos de acolhimento noturno, será adicionado a equipe

psiquiátra; 1 enfermeiro com formação em saúde mental; 4 profissionais de

os seguintes profissionais: 1 profissional de saúde de nível universitário, 2

nível universitário e 6 profissionais de nível médio.

técnicos de enfermagem e 1 profissional de nível fundamental ou médio para a realização de atividades de cunho administrativo.

Conta com uma equipe mínima composta por, 2 médico

Já no periodo diurno aos sábados, domingos e feriados, a equipe

psiquiátras; 1 enfermeiro com formação em saúde mental; 5 profissionais de

mínima será composta da seguinte maneira: 1 enfermeiro, 3 técnicos de en-

nível universitário e 8 profissionais de nível médio.

fermagem, 1 profissional e nível fundamental ou médio para a realização de

Para o período de acolhimento noturno, deve prever na equipe mais 3

atividades de natureza administrativa.

técnicos/auxiliares de enfermagem, sob supervisão do enfermeiro do serviço e 1 profissional de nível médio da área de apoio. Para as 12 horas diurnas, nos sábados, domingos e feriados, a equipe deve ser composta por 1 profissional de nível universitário, 3 técnicos/auxiliares

" Conta com uma equipe mínima composta por, 1 médico psiquiátra; 1 enfermeiro; 4 profissionais de nível universitário e 5 profissionais de nível médio.

de enfermagem, sob supervisão do enfermeiro do serviço e 1 profissional de nível médio da área de apoio. ! Conta com uma equipe mínima composta por, 1 médico


01.4.1. ESPAÇOS DO CAPS Com base nos objetivos estabelecidos pelos CAPS e as atividades a

um fluxograma com base e disponibilizado pelo (GÓIS, 2010).

serem desenvolvidas por ele como citado anteriormente, os espaços oferecidos pelo mesmo tornam-se elemento primordial, tendo como foco a substituição dos antigos modelos asilares e manicômiais, sendo referência nos territórios, comunitários, de livre acesso e locais de trocas sociais (SAÚDE, 2015).

Figura 25 - Fluxograma geralmente usado

Em tese, os serviços desenvolvidos como atenção psicossocial do SUS, tem como principio, não apenas cuidar das pessoas com experiências de sofrimento, mas de maneira conjunta, servindo também como espaço social no sentido de produção de projetos de vida. Pensando nisso, projetar os espaços do CAPS, deve se considerar as premissas, tais como, o serviço “portas abertas”, disponibilidade e o desenvolvimento de acolhimento, a ideia de que o cuidar, não seja como antes, delegando ao individuo sua liberdade entre outras já citadas nesse trabalho. Pensando nisso, veremos a seguir nas tabelas 02, 03 e 04, os ambiente necessários para criação de um CAPS, quantidades de cada e área mínima. No entanto a maioria dessas unidades ja implantadas no país são geralmente prédios adaptados (GÓIS, 2010). Além dos ambientes pré-estabelecidos, há também os espaços que auxiliam no tratamento terapeutico, podendo ser esses desenvolvidos fora ou dentro da estruturação do CAPS, como os ateliês de pintura, teatro, costura, culinária e esportes. Esses tem área mínima de 28,80m². Abaixo veremos também

Fonte: (GÓIS, 2010) Modificado pela autora.


Tabela 02 - Quadro de ambientes e m² das modalidades do CAPS.

Fonte: (SAÚDE, 2015) Modificado pela autora.


Tabela 03 - Quadro de ambientes e m² das modalidades do CAPS.

Fonte: (SAÚDE, 2015) Modificado pela autora.


Tabela 04- Quadro de ambientes e m² das modalidades do CAPS.

Fonte: (SAÚDE, 2015) Modificado pela autora.


atividades. Nesse caso é importante que seja um lugar com mobiliario flexível,

permitindo assim a formação de rodas, mini grupos, fileiras e afins entre os

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envolvido. Alguns do equipamentos que deve se pensar para esse ambiente são:

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equipamentos de projeção, TV, DVD, armário para recursos terapêuticos, pia de higienização e manipulação de materiais diversos, além das salas que poderão

É onde acontece o primeiro contato com o

contar com um espaço anexo destinado a guardar materiais.

usuário e/ou familiar com a unidade e seus profissionai e é diferente de uma sala de atendimento coletivo ou individual. São espaços acessiveis e acolhedores,

! !$ Destinados aos encontros entre familiares,

que em seu layout contam com sofás, poltronas, cadeiras para comportar as

usuários e profissionais do CAPS, assim também como a de visitantes, profis-

pessoas que chegam à unidade, mesas para a recepção e deverá ser próxima a

sionais ou mesmo de pessoas das instituições do território. Esse ambiente deve

sala de arquivos para fácil acesso à equipe.

ser projetado de maneira com que promova a circulação de pessoas, permitindo encontros informais, realização de momentos culturais e afins. É importante

! " # São onde acontecem as

lembrar que o ambiente não deve ser equivalente a corredore.

consultas, entrevistas, terpias, acolhimento e orientações. Deve ser um espaço acolhedor, garantindo a privacidade dos individuos junto a equipe multiprofis-

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sional. O layout para essa sala dele contes mesa com gavetas, cadeiras, sofá e

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armário, se for o caso, algum recurso terapêutico também, também é necessária

! # Ó $ %

em pelo menos uma dessas salas de atendimento a inclusão de uma pia para

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higienização das mão, maca disponivel, se necessário, para avaliações clinicas e ) + & , Õ

psiquiátricas.

% " ! ! São destinadas aos atendimentos em grupo, pensando no desenvolvimento de práticas corporais, expressivas e co-

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municativas, um dos espaços para realização de ações de reabilitação psicosso-

cial e de fortalecimento do protagonismo de usuários e de familiares; ações de

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suporte de cunho social e comunitário; reunião com familiares e mais algumas

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Figura 27 - Oficinas músical e artistica - apresentação de trabalhos.

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Fonte: Daniela Goulart/PMT, 2015.

Figura 26 - Oficinas geradoras de renda pelo CAPS.

Figura 28 - Atendimento coletivo.

Fonte: Victor Copola/PMJ, 2018.

Fonte: Fotográfos/PMJ, 2020.



Fonte: Elaborado pela autora, 2021.


2.1. OQUE É A NEUROCIÊNCIA APLICADA ? !"#$%&'()*'(+!+,-('+.+!+! %/$(0#0$%+1!&$!'&2&!3!'&*4#'(.+!,&,$5

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2.2. NEUROARQUITETURA E SUAS VERTENTES !"#$%&'%($)*#*$%'!+#!,'+#)'!-'+!%#.'/0#+!#-*%#!1#-*#!#!#+2'/&3!1'+!

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2.2.1. CORES !"#$%&!"#$'($%)&"*+ ,- ."/0123."!4$"&5&)&'6$!"78&"!&)9%&"&!6:;&%<)"

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Fonte: (PAIVA, 2019)

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Pensando em um ambiente sem natureza presente, Paiva (2019) cita que o uso de determinadas cores, pode levar nosso cerébro a interpretar e associar automáticamente com paisagens naturais, como exemplo, um piso cor de areia

Figura 31 - Experiência de cor em relação a memória.

ou em um verde que remeta a cor da grama, ativará muito mais memórias ligadas a natureza, que um piso cinza ou branco, uma parede em tons de azul, em um degradê que escuressa conforme chega ao forro, remeterá muito mais a memória do céu, que uma pintura azul chapada. Porém, devemos levar em consideração que essas questões não atingiram a todos, o estudo em relação as cores ainda está em desenvolvimento e não há um padrão que possamos levar de maneira padrão para todos os projetos, como citado anteriormente por (PAIVA, 2019), isso irá dependerá, não apenas da cultura, mas também das memórias e experiências que o utilizador daquele espaço tenha passado durante sua jornada de vida, mas vale levar em consideração a aplicação dessas cores de formas pontuais que levem a remeter a natureza.

Fonte: (BANNERT, 2013)

Com isso, a aplicação da neuroarquitetura para utilizar cores nos projetos é um pouco mais complexa, tem que se análisar primeiro questões culturais do local de inserção do projeto, público alvo que será envolvido nesse ambiente, pois tem que se levar em considerção essa interligação forte entre as cores, memórias e as emoções desses individuos (PAIVA, 2019).


2.2.1. ILUMINAÇÃO !" #$%" &$'()$*+,$" ($)" '-%$" ,-" -./0,$." 10-" +" %20'%3+45$" 6" 0'" ,$."

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Fonte: CNN, 2017

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Figura 33- Efeito da exposição a luz ao corpo humano

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Fonte: (GUERRA e MARQUES 2015).

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Fonte: BAULINIE, 2018.


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Figura 38 - Vista aéria do Bairro de Farroupilha.

Figura 39 - Gabarito de Altura - Entorno

Fonte: Google Earth, 2019 - Modificado pela autora

Fonte: Google Earth, 2019 - Modificado pela autora


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$ Fonte: Google Earth, 2019 - Modificado pela autora


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Figura 41 - Planta de Situação

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Fonte: (VIECELLI, 2013)

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Figura 42 - Planta de Agosto de 1952 - 1 concepção

Figura 43 - Planta de Novembro de 1952 - 2 concepção

Fonte: VIECELLI, 2013

Fonte: VIECELLI, 2013


Figura 44 - Fachada principal e cortes A e B.

Figura 45 - Transformação da cass conforme plantas de 1952 e plantas atuais

Fonte: VIECELI, 2013.

Fonte: (VIECELI, 2013) Modificado pela autora


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Tabela 05 - Programa de necessidades aderido pelo CAIS MENTAL

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As consequências disso são áreas mais adensadas, pois não estão preparadas para receber o público previsto no programa, além da falta de mobiliário e de poucos equipamentos de auxilio, também é visto que se tem menos que o mínimo de circulação e uma má distribuição dos espaços.


Figura 46 - Planta Térreo e 1 Pavimento CAIS - 2013

Figura 47 - Planta de Setorização

Fonte: (VIECELI, 2013) Modificado pela autora

Fonte: (VIECELI, 2013) Modificado pela autora


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Figura 49 - Recepção

Figura 50 - Enfermaria

Fonte: (VIECELI, 2013)

Fonte: (VIECELI, 2013)

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Figura 48 - Sala de espera 1 pavimento

Fonte: (VIECELI, 2013)


Figura 51 - Enfermaria - entrada

Figura 52 - Pátio principal

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Fonte: (VIECELI, 2013)

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Figura 53 - Sala de acolhimento

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Fonte: (VIECELI, 2013)

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Fonte: (VIECELI, 2013)

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Fonte: (VIECELI, 2013)


3.2. CENTRO PSIQUIÁTRICO - FRIEDRICHSHAF ! " #$ % "& '& % " ( " )*!+, - " &. "

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Figura 56 - Vista aéria da localização do Centro em Friedrichshafen

Figura 57 - ) " !% '& / " 5 A=0;@=0-B<B.C

Fonte: (Google Earth, 2019) Modificado pela autora

Fonte: BAU-LINIE, 2014


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=2(/+!$+'(+!"#$+/(&'(.!,+!A.'(/+8!7+"!&!$/.+-2$&)*+!,+0!&/12"(.(+! -+#!&!,.0-&/&-(./"W&)*+!,&!",."&!12.!(.#+0!,.!2#!4+0$"(&%8!&(.',.',+!&"',&! 0"#!+0!/.12"0"(+0!.D"@",+0!.!,.!0.@2/&')&!.!(/&W.',+!,.!#&'."/&!0X("%!2#!0"0(.5 #&!4+0$"(&%&/!12.!+7./.)&!2#!&#C".'(.!&-+%4.,+/!.!.0$&)+0!0.#.%4&'(.0!&+!,.! 2#!4+(.%!+2!,.!2#&!-&0&<! A+#! C&0.! '&! '+00&! .D$./"Y'-"&! &(E! Z! ,&(&8! /.-.C.5 #+0! 2#! .,"7B-"+! 12.8! &! %+'@+! $/&W+8! -2#$/.! #2"(+! C.#!+!$./?!%!,.!/.12"0"(+0!,.0.'>+%>",+!.#!-+'F2'(+! ,+! $+'(+! ,.! >"0(&! .-+'Q#"-+! .! .0(/2(2/&%<! H+! $+'(+! ,.!>"0(&!(./&$Y2("-+8!'P08!-+#+!#E,"-+08!/.-.C.#+0!&! .,"?!-&)*+!'.-.003/"&8!12.!'+!72(2/+!(./3!2#&!&/12"(.5 (2/&!"'0$"/&,+/&!-+#!02&!&/12"(.(2/&!.!#&/-&/3!'+>+0! &-.'(+0!'&!-2%(2/&!,+!(/&(&#.'(+!$0"12"3(/"-+!<!GBAULINIE, Dr. Asshauer8!M; NO

Fonte: WERNER HUTHMACHER, Berlin, 2015.


Figura 59 -

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Fonte: BAU-LINIE, 2014

Figura 60 - ! !

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Fonte: BAU-LINIE, 2014


Figura 61 -

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Ao centro, em meio a disposição dos quartos se tem os espaços de refeitório de ambos os lados (Figura 63), contando com um espaço amplo e com portas de vidro que se abrem para um deck, tendo assim a continuidade do Fonte: BAU-LINIE, 2014

espaço na parte exterior, são conjulgados também a uma sala de estar proxima

Figura 62 -Fachada do

Figura 63 - ! "

Fonte: BAU-LINIE, 2014

Fonte: BAU-LINIE, 2014


ao corredores e quartos. Os corredores por sua vez são amplos e rodeiam toda a edifi-

Figura 65 - !"# $

cação, as circulações verticais são bem distribuidas e em pontos cruciais para facilitar a locomoção dos pacientes e funcionários. Um Foyer é disposto próximo as circulações verticais (Figura 64 e 65), as áreas de convivência e as grandes salas de terapias são dispostas e abertas para o interior do edificio. As salas de terapia (Figura 66) tem o conceito aberto, sem muitos mobiliários para facilitar o desenvolvimento de diversas atividades sem limitações pré determinadas. A fachada interna do hospital também se conecta com o jardim pelos seus painéis de vidro, trazendo assim uma transparência ao conjunto que apesar de ser fechado nessa parte, deixa a sensação de que o paciente não está preso (Figura 67).

Fonte: BAU-LINIE, 2014

Figura 64 -

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Fonte: BAU-LINIE, 2014

Fonte: BAU-LINIE, 2014


Seguindo, segue as plantas e cortes para uma melhor análise em

Figura 68 - Planta de Implantação

relação a distribuição feita dentro do edificio, sendo no primeiro subsolo (figura 69), onde se tem as grandes salas de terapida e parte do apoio administrativo, vestiário de funcionários e uma parte mais restritiva para os funcionários, apesar de ser o piso mais baixo da edificação, ainda sim, é tão iluminado quanto os demais.

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Os corredores do subsolo, conforme Figura 69, se dispõem em grande parte para o pátio, proporcionando assim uma emolduração da vista natural do pátio (Figura 67). Outro ponto a se levar em consideração é a implantação da edificação (Figura 68), onde se observa o envoltório com sua declividade e arborização, além dos acessos ao !"#$%"&$!'$!(%'!'$! $)*+

Fonte: BAU-LINIE, 2014 - Modificado pela autora Figura 69 - ! "# $ %& '( $

Figura 67 -

Fonte: BAU-LINIE, 2014 Fonte: BAU-LINIE, 2014 - modificado pela autora


Figura 70 - %

Nas Figuras 70 e 71, temos o térreo e o 1 pavimento, que são os pisos onde temos em sua maior parcela, os quartos e as salas de convivência, além dos terraços jardim e do pátio como área de lazer, como pode-se análisar em planta, as circulações rodeiam todo o edificio, assim como os grandes planos de vidro, integrando a paisagem com o interior do prédio, assim como no subsolo. Nos cortes A e B (Figura 72), consegue-se observar as diferenças de pé direito simples e duplo, proporcionando a visão dos pacientes, funcionários e visitantes entre os 3 pisos da edificação, integrando dessa maneira os ambientes e desmistificando sensações de aprisionamento. Seguindo a Figura 73, as entradas principais, emergência e acessos, estan-

Fonte: BAU-LINIE, 2014 - modificado pela autora

do elas devidamente traduzidas em vermelho, sendo as entradas pelo Térreo, pelas

Figura 71 -

laterais, e uma entrada pelo meio da edificação para vistantes, do outro lado, se tem o acesso ao pátio, onde também há duas entradas para a edificação por meio dele.

Figura 72 - ! " # $ #

Fonte: BAU-LINIE, 2014 - modificado pela autora

Fonte: BAU-LINIE, 2014 - modificado pela autora


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Figura 73 -

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Fonte: COMPETITIONLINE, 2014 - modificado pela autora

Na ponta de uma das laterais, se encontra a saída de emergência onde fica o acesso até uma das escadas dentro do edificio.

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Fonte: (ARCHDAILY, 2017)


4.1. ARQUITETURA SACRA NO SENEGAL Partindo agora para o projeto referêncial que foi analisado, foi desenvolvi-

Equipe Cazachzi, (ARCHDAILY, 2017):

do para o concurso Kairo Looro, que teve como intuito criar um espaço voltado para o âmbito espiritual, prezando também materias de baixo custo e a sustentab-

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ilidade.

( '&'( )' ) *+ , - -./ ' *+,$-& +%./$,0 O projeto foi escolhido, não pelo seu uso, mas pelo conceito e materiali-

dades trazidas por ele, além da integração entre interior e exterior. Apesar de não

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ter sido escolhido como projeto vencedor, esteve entre os finalistas do concurso, e foi desenvolvido por uma equipe brasileira (ARCHDAILY, 2017).

Figura 75-

Figura 76- !

Fonte: (ARCHDAILY, 2017)

Fonte: (ARCHDAILY, 2017)


A concepção desse projeto se deu com as seguintes diretrizes, contexto local

Figura 77-

e cultural, suas condições climáticas e necessidades de seus usuários, além de ter sido pensado, como já dito anteriormente nas questões econômicas, (SOUZA, 2013). O Conceito foi elaborado com base nos quatro elementos da natureza, que um psiquiátra suiço, Carl Jung explica e os relaciona com as 4 funções psiquicas: !"#$$%!&'(!%!)#*)%+,'!-'$!(#.'!/%!#0-#$.(#*"%+,'1!%!234%! #)"2!$#5%&.'*%/%!&'(!'!)#*".(#*"'!#!#)".(45%!%)!#('+6#)1! .$7)! -%$%! -#*)%(#*"'! #! &'(-$##*),'! /#! "#'$.%)1! '! 8'3'! #)".(45%! %!.*"4.+,'!#!%!9%5'$.:%+,'!%"4%5!/')!#*).*%(#*"')!;!5')<;!&')=! #)-.$."4%.)!'4!('$%.)=!>?@AB =!CD EFG

Em tese, com base nessa relação e as diretrizes, os arquitetos fizeram por meio de uma forma (Figura 76 e 77), juntamente com a materialidade a conexão do individuo com esses elementos presentes na natureza. Assim como a vegetação rasteira em seu interior e a árvore (Figura 75), que representa o ciclo de vida na terra, a base sólida sendo o tronco, o equilibrio sendo os galhos, a mudança conforme as estações do ano e sua adaptabilidade, foi essa então a identidade e essência desse projeto, ( SOUZA, 2013). Os materiais utilizados nessa edificação, foram escolhidos também pelas

Fonte: (ARCHDAILY, 2017)

Figura 78 - ! "

questões sustentáveis e de serem considerados materiais de baixo custo, como a terra batida das paredes, a estrutura de pilares em bambu, telha de palha, referênciando as construções locais e além disso são construções que não precisam de mão de obra especializada, deixando assim a edificação de custo menos elevado, para um região que carece de recursos econômicos. Fonte: (ARCHDAILY, 2017)



Fonte: PMSP, 2015


4.1 - ANÁLISE DO LOCAL !"#$$#%&!'#!()*+,%",-.&!'&!*$&/#"&!'&!0#%"$&!'#!1"#%-.&!23(4&33&4(,+! #%3,',9!#!3#83!*$()#($&3!)&$,'&$#39!#)!38,!),(&$(,!;&$,)!'#!&$(C#)!*&'$#! 5!4,!+&4,+(6,'&!#)!7.&!2,8+&9!:8#!4&%;&$)#!<=>1?19!@AA B9!#)!3#8!,$"(C&!3&D$#! #!)(C$,%"#39!*$(%4(*,+)#%"#!'&!(%"#$(&$!#!',3!$#C(a#3!'&!?&$'#3"#!#!78+!'&! ,! '&#%-,! )#%",+9! 4(",! :8#! ,! 4(','#! "#)! E%'(4#3! '#! *$#F,+G%4(,! '#! "$,%3"&$%&3! \$,3(+P *3(:8(H"$(4&3!),(&$#3!:8#!&8"$&3!*,E3#3!4&)&!<0&+I)D(,9!JKL(4&!#!M3",'&3!N%(O '&3BP

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Figura 81 - Lago dos Patos

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Fonte: LENINHA SCHIAVINATTO, 2015.

Figura 82 - Moradora interagindo com os patos.

Figura 80 - Terreno de intervenção.

Fonte: Associação dos Condomínios do Morumbi Sul, 2015. Fonte: Geosampa (2017)


Figura 83 - Localização

Fonte: https: (Geosampa, 2017) Modificado pela Autora.


Figura 84 - Catalogação de Caps em São Paulo

Com base nos levantamentos feitos pelo portal da (SAÚDE, 2012), foram catalogados todos os CAPS a•vos dentro da capital de São Paulo, conforme iden•ficados dentro do mapa ao lado, diferenciados por seu público alvo, sendo eles: Adulto, Infan•l e para dependentes químicos. Dessa maneira, é possivel iden•ficar com mais clareza os pontos da cidade de São Paulo com maior défict em relação a esse •po de serviço, dentre eles, está a região do Jaraguá, Tremembé, Iguatemi e o Campo Limpo. Fazendo um compara•vo entre esses distritos e realizando o cálculo de cobertura em relação a densidade demográfica e demanda, a região do Campo Limpo se destaca com o menos percentual de Cobertura, juntamente com toda a região sul de São Paulo, que com base na tabela desenvolvida pelo SUS, tem uma porcentagem de 0,62%

Fonte: (SAÚDE, 2013, pag. 48) Modificado pela Autora L


4 - 1 - MOBILIDADE ° µ° µ µ ¾ µ À É ÌÑÑ ÒÓ Ô Õ Ö × Ø Ù Ó Ú µ Ú ° Û Ó Ø Ü ÝÑÑ ° × µ° Þ ß à Ìâ Õ ß µ ° ß µ µ À Éä ÝÒÓ ° Ó å À µ Þ Ó


Figura 85 - Mapa de mobilidade.

Fonte: (Geosampa, 2017) Modificado pela Autora.


4.2. PONTOS DE CONGESTIONAMENTO ° µ¾ À¾ É Ì¾Ñ Ò ¾ Ó Ô Õ Õ Ö × Ô Õ ° Õ Õ ØÉ Õ Ùµ


Figura 86 - Mapa de Congestionamentos

Fonte: (Geosampa, 2017) Modificado pela Autora.


4 - 3 - ASPECTOS NATURAIS Figura 87 - Orientação Solar e ventos predominantes

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Fonte: (INMET 2021) Modificado pela Autora.


Figura 88 - Mapa de Topografia.

Fonte: (Geosampa, 2017) Modificado pela Autora.


4 - 4 - GABARITO DE ALTURA !"#$%$"&'"($)$*+,!"-."(/*$"001"2'#!3"$"%*'&!#+4$45+$"&'"*'3+&647 5+$3"&'" "'"8"%$2+#'4,!39":/'"'#"3/$"#$+!*+$"3;!"5$3$3"&'"5/4<!"+**'(/=$*9"'" 3!)*$&!39" $!" '4,!*4!" &!" ,'**'4!9" ,'#!3" $=(/43" 5!4&!#+4+!39" :/'" 5!4>!*#'" 5+,$&!"$4,'*+!*#'4,'"."?'*$#"%$*,'"&$"%!%/=$@;!"&'"5=$33'"#A&+$"'"$=,$":/'"3'" #/&$*$#"%$*$"!")$+**!B C45=/3+2'" /#" &!3" 5!4&!#+4+!3" A" !" D!4&!#+4+!" E!*/#)+" F/=9" :/'" ."5$"=!(!"$"G*'4,'"&!",'**'4!"'"3'/3"#!*$&!*'3">$?'#"/3!"&$"H*'$"&'"5+#$"&!" %$*:/'" %$*$" *'$=+?$@;!" &'" 5$#+4<$&$39" %$33'+!3" '" /,+=+?$7=!" 5!#!" >!*#$" &'" =$?'*B I#"5!4,*$%$*,+&$9"$"%$*,'"&'")$+J!"&!"%$*:/'9"!4&'"."5$"!"=!5$="&'" +4,'*2'4@;!"&!"%*'3'4,'",*$)$=<!9"'3,H"&'(*$&$&$9"&'"#$4'+*$"5!#":/'"4;!"A" /,+=+?$&$"%!*"'33'3"5!4&!#+4!3"'"%!%/=$@;!"=!5$=B"K"H*'$",$#)A#",'#")$+J!" ($)$*+,!"'"%!*"='+9"%!&'73'"%*!%!*"'&+."5$@L'3"5!#"4!"#HJ+#!" "#',*!3"&'" $=,/*$B


Figura 89 - Mapa de Gabarito de altura.

Fonte: (Geosampa, 2017) Modificado pela Autora.


4 - 5 - LEGISLAÇÃO E EQUIPAMENTOS !"#$%!$&'()*+,%!-%#%!+./$#0$.12(!&$!$.'(./#%!$3!43%!567 8!9!5(.%! 6&-$'+%)!,$!7#(/$12(! 3:+$./%)!;4$!'(3!<%&$!.%!=$+!>?! @ A!B6!AAC DCA ! EFGH!7 I=HJ!7#$K$+/4#%!84.+'+-%)J!A L! 5(.%&!6&-$'+%+&!,$!7#(/$12(! 3:+$./$)!&2(!-(#1M$&!,(! /$##+/N#+(!,(!84.+'O-+(!,$&/+.%,%&!P!-#$&$#0%12(!$!-#(/$12(! ,(!-%/#+3Q.+(!%3:+$./%)J!;4$!/R3!'(3(!-#+.'+-%+&!%/#+:49 /(&!#$3%.$&'$./$&!,$!8%/%! /)S./+'%!$!(4/#%&!K(#3%1M$&!,$! 0$T$/%12(!.%/+0%J!%#:(#+U%12(!,$!#$)$0S.'+%!%3:+$./%)J!0$T9 $/%12(!&+T.+V!'%/+0%J!%)/(!O.,+'$!,$!-$#3$%:+)+,%,$!$!$W+&/R.9 '+%!,$!.%&'$./$&J!+.')4+.,(!(&!-%#;4$&!4#:%.(&!$W+&/$./$&!$! -)%.$X%,(&!$!(&!-%#;4$&!.%/4#%+&!-)%.$X%,(&J!;4$!-#$&/%3! #$)$0%./$&!&$#0+1(&!%3:+$./%+&J!$./#$!(&!;4%+&!%!'(.&$#0%12(! ,%!:+(,+0$#&+,%,$J!'(./#()$!,$!-#('$&&(&!$#(&+0(&!$!,$! +.4.,%12(J!-#(,412(!,$!"T4%!$!#$T4)%12(!3+'#(')+3"/+'%?! EFGH!7 I=HJ!A J! #/?! YL

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Figura 90 - Mapa de Zoneamento

Fonte: (Geosampa, 2017) Modificado pela Autora.


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Figura 91 - Mapa de Equipamentos Urbanos.

Fonte: (Geosampa, 2017) Modificado pela Autora.


Figura 92 - Projeto do CEU pela Prefeitura de São Paulo.

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Fonte: Ò Ô Ö Ò À Figura 93 - Projeto do CEU pela Prefeitura de São Paulo.

Fonte: Ò Ô Ö Ò À

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Figura 94 - Entrada do terreno

Figura 96 -Terreno.

Fonte: Acervo da Autora 2021 Fonte: !"#$%&'()'!*+&$)',-,

Figura 95 - Lado oposto ao terreno

Figura 97 - Lago interno

Fonte: !"#$%&'()'!*+&$)',-,

Fonte: !"#$%&'()'!*+&$)',-,


Figura 98 - Calçada da fachada do parque

Fonte: Acervo da Autora 2021

Figura 100 - Trilha para acesso ao outro lado do parque

Fonte: !"#$%&'()'!*+&$)' ,

Figura 99 - Área para atividades existente no terreno

Figura 101 - Vista do terreno para o lago

Fonte: !"#$%&'()'!*+&$)' ,

Fonte: !"#$%&'()'!*+&$)' ,


Figura 102 - Playground dentro da Área de intervenção.

Fonte: Acervo da Autora 2021

Figura 104 - Trilha para acesso ao outro lado do parque.

Fonte: !"#$%&'()'!*+&$)',-,

Figura 103 - Área do terreno

Figura 105 - Vista dos condominios de dentro do terreno.

Fonte: !"#$%&'()'!*+&$)',-,

Fonte: !"#$%&'()'!*+&$)',-,


5.1 PROGRAMA DE NECESSIDADES

SETOR ALIMENTÍCIO 246 M²

SETOR APOIO 122,5 M²

SETOR DE ATENDIMENTO E TERAPIA 885 M²

Tabela 06 - Programa de necessidades - CAPS III

AMBIENTES

ÁREA(M²) 40 M²

RECEPÇÃO RECEPÇ ÇÃO / ESPERA R

1

W.C. FEM., MASC. e PCD

1

20 M²

SALA DE MEDICAÇ MEDICAÇÃO ÇÃO FARMÁCIA

2 1

20 M² 20 M²

ENFERMARIA

2

20 M²

10

15 M²

4

30 M²

SALA DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL Sala de SALA DE ATENDIMENTO COLETIVO atendimento individualizado SALA DE ACOLHIMENTO LEITOS PROVISÓRIOS Sala de atividades QUARTO PLANTONISTA coletivas W.C. FEM., MASC. e PCD Depósito anexo ás OFICINAS salas de atividades coletivas SALA DE UTILIDADES Espaço internoALMOXA de ALMOXARIFADO X RIFADO conveniência (área de ROUPARIA estar para paciênte, acompanhante e LAV AVANDERIA LAVANDERIA visitante)

1

35 M²

10

25 M²

2

10 M²

1

20M²

4

30 M²

1

10 M²

1

20 M²

1

12,5 M²

1

17,5 M²

1

35 M²

VESTIÁRIOS FEM. E MASC. Sanitário PNE DML público masculino SEGURA R NÇA SEGURANÇA Sanitário PNE TRIAGEM público feminino Sala de aplicaçãoCOZINHA

1

50 M²

de medicamentos REFEITÓRIO (Sala de medicação) W.C. FEM., MASC. e PCD

1 1

80 M² 20 M²

COPA Posto de enfermagem W.C. FEM., MASC. e PCD

1

25 M²

1

20 M²

1 3

15 M² 12 M²

ESTOQUE SECO R FRIA CÂMARA

Fonte: Elaborado pela autora,

QNTD.

1 1 1

12,5 M² 15 M² 10 M²

! ! " # Ò ! Ò Ò µ° Ò $ " Ò Ò % & ' ! ( Ò # ) *É # " + , -" & Ò . $ /) 012 $ # Tabela 07 - Frograma de necessidade - CAPS III

ACESSOS ENTRETENIMENTO ADM 130 M² 200 M² 300 M²

° µ¾ À É À ̾ Ñ É Ò

RECEPÇÃO / ESPERA R

1

SECRETÁRIA

1

40 M² 17,5 M²

FINANCEIRO

1

10 M²

ADMINISTRAÇÃO ADMINISTRA R ÇÃO

1

SALA DE REUNIÕES

1

12,5 M² 20 M²

ARQUIVO Sala de W.C. FEM., MASC. e PCD atendimento HORTA COMUNITÁRIA individualizado MIRANTE MIRA R NTE

Sala de atividades V coletivas ÁREA RECREATIVA EMBARQUE E DESEMBARQUE Depósito anexo ás ESTACIONAMENTO salas de atividades AMBULÂNCIA coletivas

Fonte: *

1

10 M²

1

20 M²

1

50 M²

1

100 M²

1

150 M²

1

10 M²

1

150 M²

1

40 M²


FLUXOGRAMA

Figura 106 - Fluxograma

LEGENDA SETOR ATENDIMENTO / TERAPIA

ACESSO OFICINAS

SETOR ADMINISTRATIVO

ÁREA DE FUNCIONÁRIOS

AMBULÂNCIA

LEITOS

SETOR APOIO

JARDINS

ENTRADA FUNCIONÁRIOS

CIRCULAÇÃO FUNCIONÁRIOS E PACIENTE / FAMÍLIA (SEMI-PRIVADA)

SETOR ALIMENTICIO

OFICINAS

DOCA

CIRCULAÇÃO VISITANTES E PRÉ ATENDIMENTO (SEMI-PÚBLICA)

ENTRADA PRINCIPAL

CIRCULAÇÃO FUNCIONÁRIOS (PRIVADA)

LEITOS PROVISÓRIOS

SALAS DE ATEND. COLETIVO

W.C.

RECEPÇÃO

JARDIM

JARDIM

OFICINAS

JARDIM

SALAS DE ATEND. INDIVIDUAL

SALAS DE ATEND. COLETIVO

MEDICAÇÃO

JARDIM

JARDIM

ENFERMARIA

JARDIM

LEITOS PROVISÓRIOS

SALAS DE ATEND. INDIVIDUAL

JARDIM

JARDIM SENSORIAL

GUARITA

OFICINAS

JARDIM

GPL DML

VESTIÁRIO FUNCIONÁRIO

REFEITÓRIO COM DECK PARA FUNCIONÁRIOS

QUARTO PLANTONISTA

TRIAGEM

ROUPARIA

SEGURANÇA LAVANDERIA

Fonte: !"#$%"&$'()!"'*+,$%"'-.- /

ARQUIVO

JARDIM

ALMORARIFADO

REFEITÓRIO COM DECK

FINANCEIRO ADM

SECRETÁRIA

W.C.

SALA DE FARMÁCIA MEDICAÇÃO

ENFERMARIA

ENTRADA DE AMBULÂNCIA MACAS

REUNIÃO

ESTOQUE SECO

CAMARAS FRIAS

COZINHA

W.C.

SALA DE ACOLHIMENTO

RECEPÇÃO


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Figura 107 - Volumetria com conceito inicial

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Figura 109 - Croqui 02 - Conceito escolhido

Figura 108 - Croqui 01

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Figura 110 - Plantas Sensoriais

01

02

03

04

05

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13

14

15

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5.4 IMPLANTAÇÃO Figura 111 - Planta de Cobertura com implantação

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Ò Ì Ó Ô ÕÔ

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Acesso Privado ( Docas )

Û Ü

Acesso Privado (Funcionários)

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Acesso Semi-Publico (População)

Ý Þ ßà Ì ¾ âÑ Fonte: Ü

Acesso Semi-Privado (Ambulância) Acesso Semi-Publico (População)


5.5 PLANTA TÉRREO Figura 112 - Planta Térreo

À É Ì ° °

47

46

Ñ Ò É Ó

48

41

29 28

28

30

31

31

31

31

31

31

31

49

40

28 40

40

39

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34

28

32

32

10 36

28

45

29

28 28

32

39

08

32

40

31

35

42

28

33

28 38

28

30

32

43

37

39

37 13 26

18

19

18

17

30

26

25

24

22

23

15

07

09

08

14

27 20

10

12

21 20

04

16

20

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13

44

05 11

06

03 02 01

Fonte: Ô Ù

À ° ° ° Ò

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5.6 CORTES

Figura 113 - Cortes

Fonte:


5.6 CORTES E DETALHES

Figura 114 - Cortes e Detalhes

Fonte:


5.6 ELEVAÇÕES

Figura 115 - Elevações

Fonte:


5.7 IMAGENS 3D Figura 116 - Perspectiva 01

Figura 117 - Perspectiva 02

Fonte:

Figura 118 - Perspectiva 02

Fonte: Fonte:


5.7 IMAGENS 3D Figura 119- Sala de Acolhimento

Figura 121- Leitos Provisórios

Fonte: Figura 120 - Oficina de Artes

Fonte:

Fonte:


5.7 IMAGENS 3D Figura 122 - Sala de atendimento individual

Fonte:

Figura 123- Sala de atendimento Coletivo

Fonte:




6.1 - CONSIDERAÇÕES FINAIS !" #$%$&" '()%" '%" '*+,-%$%" .$-#'%" $" '" (/012/'" ($,'" 10!(/$$*340"%05/$"0"!06$,0"789:"*0";/'%-,&"0"(/$%$*#$"#/'5',<0" #$=$" 10!0" 05>$#-=0" (/-*1-(',&" %$" '(/0.2*6'/" *0" #$!'" '50/6'60&" 52%1'*60" %2'%" !'-0/$%" 6-?"12,6'6$%&" /$1,'!'3@$%&" ,01'-%" 6$" -*A %$/340&"B2'-%"%$2%"6$?"1#%&"$*#/$"02#/0%".'#0/$%"'B2-"'50/6'60%&"('/'" $,'50/'340" 60" C/'5',<0" D-*'," 6$" E/'62'340F" G-%'*60" '#$*6$/" '%" *$1$%%-6'6$%"$%#'5$,$1-6'%"($,'"($%B2-%'&"(0/"!$-0"6$"2!"(/0H/'!'" 6$" *$1$%%-6'6$%&" -*%$/340" 6'" (/0(0%#'" 10!" /$,'340" '" %01-$6'6$" $" !$-0"'"B2$"%$/+"-*%$/-60&",$H-%,'3@$%"=-H$*#$%&"$*#/$"02#/'%F :$H2*60" 6-/$#/-I$%" ,$='*#'6'%&" J" (0%%-=$," 6$?"*-/" 0" 10*A 1$-#0"60"(/0>$#0&"B2$"#$!"10!0"(/-*1-(-0&"'"=',0/-I'340"6$"$%('30%" =0,#'60%"('/'"0"%$/"<2!'*0&"(/-0/-I'*60"',J!"6'"$%#J#-1'&"0"5$!A$%A #'/"60"-*6-=-620"K"2%2+/-0&"%$*60"$B2-('!$*#0"'2L-,-'/"$"'H/$H'60/" *0"M!5-#0"#$/'($2#-10&"',J!"6$"%$/"(/0>$#'60"($*%'*60"#'!5J!"*'" 6-!-*2-340"6$"-!('1#0%"*'"*'#2/$I'F 8"'/B2-#$#2/'"'0",0*H0"60%"'*0%".0-"($/6$*60"%2'"/$',"$%%N*A 1-'"6$"%$/"($*%'6'"*'%"($%%0'%"$".0-"H/'*6$"(-=O"6$"6-%=$/%0%"6-%#2/A 5-0%"$"60$*3'%"B2$"=$!0%"<0>$&"($*%'*60"*-%%0&"0"H/'*6$"6$%'?"0" 6$%%$"#/'5',<0"$/'"1<$H'/"$!"2!"/$%2,#'60"B2$"6$".'#0"(0/"!$-0"6$" ($%B2-%'%".0%%$"(/0>$#'60"('/'"'"%'P6$"$!"2!"M!5-#0"H$/',F

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Fonte: http://www.usp.br/aun/index.php/2017/05/05/nova-nocao-de-territorio-para-saude-mental-e-proposta-na-usp/


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