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Iniciativa Fazenda Urbana de Michigan
Desafio
Um relatório de métricas alimentares de Detroit de 2017 mostrou que quase metade das residências de Detroit, estão carentes de acesso confiável a uma quantidade alimentos baratos e nutritivos. Ao mesmo tempo, a cidade em decrescimento tem dentro de seus limites uma área de lotes vagos equivalente área da cidade de Paris. Em face a estes desafios a cultura da agricultura urbana surgiu, e pôs Detroit na vanguarda desse conceito urbano inovador.
Contribuição
Localizada na vizinhança do bairro de North End em Detroit. O campus da Iniciativa Fazenda Urbana de Michigan (MUFI) abrange mais de 1 ha de área urbana.
Dentro de seus limites, o campus apresenta um conjunto de projetos, cada um em diferentes estágios de desenvolvimento. Aproximadamente um terço do campus é dedicado à agricultura de produção, outro terço à agricultura interativa, e restante para outros usos.
A organização sem fins lucrativos visa engajar membros da comunidade na agricultura sustentável. De acordo com a MUFI, os desafios exclusivos para comunidades urbanas como Detroit (terrenos vagos e segurança alimentar) apresentam uma oportunidade única para a agricultura apoiada pela comunidade. MUFI trabalha para capacitar as comunidades urbanas, utilizando a agricultura como plataforma para promover a educação, sustentabilidade e senso de comunidade ao mesmo tempo em que reduz a disparidade socioeconômica. O objetivo é potencialmente desenvolver um modelo mais amplo de desenvolvimento para outras comunidades urbanas sustentáveis. Em 2017 a MUFI começou a trabalhar no primeiro agrobairro urbano sustentável dos Estados Unidos. Um agrobairro é um modelo alternativo de crescimento de vizinhança, posicionando a agricultura como a peça central de um desenvolvimento de uso misto.
Origem/Equipe
Iniciativa Fazenda Urbana de Michigan
SAÚDE E BEM-ESTAR Garantir o acesso à saúde de qualidade e promover o bem-estar para todos, em todas as idades
Assegurar vidas saudáveis e promover bem-estar para todos é importante para a construção de sociedades prósperas. No entanto, apesar de grandes avanços na melhoria da saúde e bem-estar das pessoas nos últimos anos, as desigualdades no acesso aos cuidados de saúde ainda persistem.¹
São necessários muitos mais esforços para erradicar totalmente uma ampla gama de doenças e abordar várias questões de saúde persistentes e emergentes. Concentrando-se em proporcionar um financiamento mais eficiente dos sistemas de saúde, de saneamento e higiene, aumento de acesso a médicos e mais sugestões sobre formas de reduzir a poluição ambiental, um progresso significativo pode ser feito para ajudar a salvar a vida de milhões de pessoas.²
Para saber mais sobre o Objetivo 3, acesse: https://www.un.org/sustainabledevelopment/health/
1 Trecho traduzido do relatório da ONU “Porque importa – Boa saúde e bem-estar” – PDF
2 Trecho traduzido do original, disponível em: https://www.un.org/sustainabledevelopment/hunger/
A maioria das pessoas passa a maior parte de sua vida dentro de casa, fazendo o clima interno ser um fator que influencia a saúde.
Projeto de edificações deve permitir um ambiente interno com níveis saudáveis de iluminação, acústica, qualidade do ar e exposição à radiação e desgaseificação. Isto é importante em todos os edifícios, mas especialmente naqueles com usuários em situação vulnerável, como hospitais. O projeto do edifício deve evitar ainda, o uso de materiais e substâncias ambientalmente perigosas. Além disso, a transmissão de doenças e moléstias acontecem frequentemente no interior da construção, e o projeto de edifícios, bem como o layout dos assentamentos e áreas urbanas são cruciais para conter a propagação e exposição de bactérias.
Infraestrutura, instituições de saúde e áreas urbanas afetam o acesso dos cidadãos a exercícios físicos. Os edifícios, assentamentos e áreas urbanas devem, portanto, ser planejadas de forma a permitir e incentivar a atividade física. O desenho urbano também influencia o risco de acidentes, por exemplo no trânsito, e isso pode ser abordado por meio do projeto.
A arquitetura, em poucas palavras, desempenha um papel crucial na criação de um ambiente construído que apoia a saúde e o bem-estar. Exemplos disso podem ser encontrados em casas que reduzem o risco de infecção pela malária, em edifícios comunitários para pacientes e no projeto de equipamentos de exercício físico para parques públicos.