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Escolas Andarilhas
Desafio
A população trabalhadora sazonal da Índia está estimada em 100 milhões de pessoas por alguns pesquisadores do assunto. Enquanto a migração pode trazer benefícios econômicos às famílias, traz também riscos. Estes riscos são desproporcionalmente sentidos pelas crianças dos migrantes que frequentemente viajam junto de suas famílias à trabalho. Alguns estimam que por volta de 6 milhões de crianças na Índia participam de esquemas familiares de trabalho migrante todo o ano.
Contribuição
A Escola Andarilha aborda um dos desafios da mão-de-obra migrante da Índia: educação. A Escola Andarilha é uma serie de salas de aula móveis que são projetadas para flutuar, andar e se desdobrar, onde quer que sejam necessárias.
O projeto começou às beiras do rio Tiracol em Goa, Índia, como uma iniciativa de providenciar educação às crianças negligenciadas da comunidade de trabalhadores nômades de Karnataka, que trabalham com a extração de areia à beira rio. A primeira escola abriu em março de 2001. Em 2005 a quarta escola foi aberta sobre uma plataforma flutuante no rio. Já que os grupos se movem para diferentes locais de extração, foi lógico construir escolas flutuantes que podem se locomover junto com eles. Em 2007 o projeto se desenvolveu na versão terrestre da Escola Andarilha.
A escola “corredora” foi construída em junho 2008, sobre um chassis de trator de fazenda. Elas foram projetadas para moverem-se com os trabalhadores que constroem estradas ou trabalham em canteiros de obras. É desmontável, o chão e as paredes se dobram e permitndo expandir até duplicar o espaço interno, criando assim, uma sala de aula para 25 alunos.
A terceira interação da Escola Andarilha é a versão em forma de tenda projetada para as comunidades ribeirinhas do Gujarat. As tendas podem ser rapidamente montadas e vêm com equipamentos necessários ao ensino. Atualmente há diversas dessas tendas salas de aula, assim como estruturas semipermanentes do projeto Escola Andarilha e um albergue para meninos e meninas que abriu em 2012.