4 minute read

Estúdios Reutilizáveis

Next Article
AGRADECIMENTOS

AGRADECIMENTOS

Desafio

A urbanização está tomando conta do mundo todo, aumentando a demanda por habitação. Isto significa que cerca de 60% das novas áreas urbanas necessárias até 2030 não terão ainda sido construídas. Os resíduos da construção civil também representa um enorme recurso inexplorado e a reutilização e reciclagem de materiais construtivos devem torna-se um objetivopara a construção civil quando buscamos a redução de emissões de CO₂.

Contribuição

Os Estúdios Reutilizáveis foram projetados com a missão de construir uma área residencial com materiais reutilizados e materiais provenientes de resíduos sem comprometer a estética, qualidade e valor. A visão foi minimizar a pegada de carbono total do conjunto habitacional ao reutilizar resíduos como madeira descartada, concreto macerado e janelas descartadas de outros edifícios. Os Estúdios Reutilizáveis formam um vilarejo escandinavo sustentável, localizado em Ørestad, na periferia de Copenhague, Dinamarca. As casas foram construídas a partir de concreto, vidro e madeira reutilizados, e foram construídos nas condições do mercado e projetado com capacidade de expansão.

Quando renovamos edifícios, as janelas acabam sendo jogadas nos aterros sanitários ou maceradas e derretidas para outros propósitos usando muita energia. A equipe do projeto decidiu usar janelas velhas com esquadrias de madeira ao invés de alumínio, que de acordo com a equipe, reduziu em 95% da produção de CO₂ esperada. Para alcançar os padrões de isolamento térmico contemporâneos, as janelas enormes no edifício consistem de duas camadas de vidro reciclado. O piso em madeira, paredes e fachada também foram produzidas a partir de sobras da Dinesen, empresa Dinamarquesa de pisos em madeira. As casas foram criadas com alto grau de flexibilidade, tornando-as ideais à um grupo diverso de potenciais residentes, e em um mercado robusto cujo estilo de vida muda constantemente.

A interdisciplinaridade da equipe conferiu um desenvolvimento de reutilização com sucesso satisfatório, na estética dos materiais desde o início do projeto e toda implementação comercial. O projeto tem o potencial de mudar a percepção da reutilização na indústria da construção civil e entre os consumidores.

Origem/Equipe

Lendager Architects, NREP A/S, Arkitektgruppen A/S, MOE A/S, Norrecco A/S

Desafio

Nos próximos 40 anos é esperado que mais de 230 bilhões m² sejam construídos no mundo. A produção de materiais construtivos como aço e concreto contribui com a produção massiva de emissões de CO₂, tornando urgente a necessidade de introduzir materiais novos e mais sustentáveis para construção. Madeira é obviamente a escolha para a construção de edifícios verdes, por ter uma pegada de carbono menor, usar menos energia e água, e é 100% renovável se proveniente de florestas de administração sustentável. Isto coloca madeira à parte de outros materiais como concreto e aço.

Contribuição

Em Brumunddal, Noruega, a estrutura do edifício de madeira mais alto do mundo teve sua obra finalizada e abrirá suas as portas em 2019. Inspirando-se nas igrejas tradicionais de madeira construídas nos anos 1100, que ainda estão de pé, a equipe decidiu ir além dos limites do uso de madeira como material de construção. A madeira usada na construção de Mjøstårnet é de origem do local, região conhecida pelas suas florestas e indústria de madeira. Construir em madeira tem as suas vantagens em áreas com grande profusão e árvores por conta de seu consumo natural de CO₂ , neutralizando o edifício. Mesmo quando não sabemos as consequências ao longo prazo do florestamento a madeira é até certo ponto autorregenerativa, tornando-se um material de construção mais amigável do que o concreto e é um dos materiais mais sustentáveis.

Superfícies de madeira também dão um tom orgânico e suave na atmosfera dos ambientes comparado às superfícies de aço e concreto.

O edifício de 18 andares possui uma estrutura que consumiu 11 mil árvores, entretanto a equipe dop rojeto teve que utilizar concreto nas estruturas de suporte para evitar desconfortos por conta do balanço excessivo devido à baixa densidade da madeira. A altura máxima oficial do edifício é de 85,4 metros e a planta ocupa 17 metros de largura por 37,5 metros de comprimento.

Origem/Equipe

AB invest AS, Hent AS, Voll Arkitekter AS, Moelven Limtre AS, SWECO

A O Contra A Mudan A

Global Do Clima

Adotar medidas urgentes para combater as alterações climáticas e os seus impactos

As alterações climáticas estão afetando todos os países de todos os continentes. Prejudica as economias nacionais e afeta vidas, custando muito caro hoje às pessoas, comunidades e países, e custará mais caro amanhã. Os padrões meteorológicos estão mudando, o nível do mar subindo, os eventos climáticos tornando-se cada vez mais extremos e as emissões de gases com efeito de estufa estão agora nos seus níveis mais elevados em história. Sem ação, é provável que neste século, a temperatura média da superfície da Terra ultrapasse os 3°C. Os mais pobres e mais vulneráveis são as pessoas mais afetadas.

Soluções economicamente acessíveis e escaláveis estão agora disponíveis para permitir aos países saltar para economias mais limpas e resilientes. No entanto, a mudança climática é um desafio global que não respeita fronteiras nacionais. É uma questão que requer soluções que necessitam ser coordenadas a nível internacional para ajudar a desenvolver países para que avancem para uma economia de baixo carbono.

Para saber mais sobre o Objetivo 13, acesse: https://www.un.org/sustainabledevelopment/climate-chnage-2/

1 Trecho traduzido do original, disponível em: https://www.un.org/sustainabledevelopment/climate-change-2/

A pegada de CO₂ do ambiente construído deve ser reduzida, edifícios e povoações devem ser adaptados à mudança climática.

O impacto de CO₂ nos edifícios, povoações e cidades deve ser reduzido rapidamente. Podemos conseguir reduções através de renovações de energia, ao integrar a produção de energia renovável em edifícios, em expandir a sustentabilidade das infraestruturas de transporte, ao reduzir o transporte de materiais de construção, e ao enfatizar a utilização de materiais locais e renováveis. Além disso, a concepção de novos edifícios pode otimizar o conforto climático com um mínimo de consumo de energia para aquecimento, refrigeração e iluminação. Isto requer levar em conta clima local, projetar com luz e ventilação natural e considerar as propriedades térmicas das estruturas dos edifícios.

Ao mesmo tempo, as alterações climáticas já estão acontecendo, e os edifícios de assentamentos existentes devem ser adaptados às mudanças dessas condições, que incluem precipitações mais intensas, inundações, furacões, seca e ondas de calor. Isto requer novas soluções projetuais que sejam flexíveis a essas mudanças constantes. Soluções, que por sua vez, sejam sensíveis a cultura e topografia local assim como às condições climáticas. A quantidade necessária de adaptações é de enorme custo e dispendiosas e afetarão os assentamentos em cidades significativamente ao longo dos próximos anos. A arquitetura, planejamento e design tem uma responsabilidade especial no desenvolvimento de soluções de adaptação climática com mais benefícios, tais como bacias de extravasamento para período de chuva extrema que se tornam uma área recreativa quando não estiver chovendo.

This article is from: