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Linha de Luminárias “Augusta”
Desafio
Ao criar arquitetura sustentável devemos prestar atenção em todos os componentes do edifício, em seus materiais, no processo de produção, na decomposição e na estética. 20% de todo o plástico produzido é usado na construção. Isso apresenta um desafio, mas também um grande potencial ao usar plástico reciclado em construções.
Contribuição
Fischer Lighting criou uma nova linha de iluminação LED projetada para ser instalada em pontos de alto consumo de energia. Desse modo a conversão para o uso de iluminação de baixo consumo elétrico pode ser feito sem gastar energia nem materiais em opções caras. O design da nova lâmpada teve atenção cuidadosa nos princípios de economia circular e a possibilidade de reutilizar e reciclar todos os seus componentes. Todas as lâmpadas são recuperadas ao fim de sua vida útil e metabolizada em componentes e material que são reciclados para ser utilizados em novas lâmpadas.
A primeira luminária, Augusta, foi feita a partir de redes de pescar velhas da indústria de pesca. Abandonadas, perdidas ou descartadas, essas redes de pesca estão prejudicando a vida marinha pelo mundo inteiro, e agora estão sendo reutilizadas em produtos de iluminação de alta qualidade. De acordo com a ONU as chamadas “redes fantasmas” presentes nos oceanos compõem 10% de todo lixo presente nos mares, causando problemas como “pesca fantasma”, onde tartarugas marinhas, aves, e mamíferos morrem ao enroscar-se com essas redes. Uma das soluções foi melhorar a coleta, descarte e reciclagem de todo material descartado de pesca. As lâmpadas foram instaladas no aquário nacional da Dinamarca, que apresenta como seu propósito conscientizar sobre a vida aquática e é profundamente engajado na luta contra a poluição com plásticos dos nossos oceanos.
Origem/Equipe Fischer Lighting, 3XN/GXN, Plastix
VIDA TERRESTRE Proteger,
O objetivo é de administrar de maneira sustentável nossas florestas, combater desertificação para e restaurar terrenos degredados e parar com a perda de biodiversidade.
Florestas cobrem 30,7% da superfície da Terra, provendo comida e abrigo, elementos chaves no combate à mudança climática. Proporciona a biodiversidade e lar para várias tribos indígenas. Ao proteger florestas, fortalecemos uma administração melhor dos recursos naturais e aumentamos a produtividade por terreno.
Atualmente, 13 milhões de hectares de florestas são perdidas anualmente enquanto uma degradação de terras secas tem levado à desertificação de 3.6 bilhões de hectares. Mesmo que 15% da terra esteja sob alguma proteção, biodiversidade continua em risco.¹
Para saber mais sobre o Objetivo 15, acesse: https://www.un.org/sustainabledevelopment/biodiversity/
1 Trecho traduzido do original, disponível em: https://www.un.org/sustainabledevelopment/biodiversity/
A quantidade de edificações, comunidades e cidades ocupando novas terras cresce rapidamente.
Ecossistemas e biodiversidade estão sob pressão imensa devido ao crescimento das cidades e comunidades, fazendas, mineração e em função das mudanças climáticas. Para proteger, restaurar e manter os ecossistemas e biodiversidade, construções e comunidades devem incluir habitats para plantas, insetos e animais. Isso exige que desenvolvimentos de pastos verdes devem ser mantidos ao mínimo e que o planejamento e desenvolvimento de todas as comunidades devem garantir condições sustentáveis para todos os ecossistemas locais, flora e fauna; redes naturais que permitem que plantas se desenvolvam em comunidades e áreas urbanas existentes, a fim de que insetos e animais coexistam com a construção civil. Exemplos disso são encontrados em todas as escalas, de parques de bolso e “hotéis para insetos” à projetos de planejamento de larga-escala a fim de estabelecer redes naturais em cidades grandes.
Além disso, a indústria da construção civil pode ajudar a promover o reflorestamento sustentável e combater o desmatamento ao usar somente madeira de proveniência sustentável e usando materiais que são renováveis e produzidos de maneira sustentável e que não comprometem a biodiversidade e habitats naturais. A flora e fauna local devem ser a base do planejamento paisagístico na construção e em comunidades, incluindo gramados e plantas de interiores, para que plantas interajam e mantenham os ecossistemas locais. Por fim, edifícios localizados em ecossistemas vulneráveis ou em parques de vida silvestre podem contribuir à preservação através do turismo sustentável e conscientização da população.