Jornal do DCE 2018.1
Gestão Executiva Coordenadores Gerais Manuella Mirella Nunes da Silva - Quimica SEDE João Paulo Honorato da Silva- Eng Pesca - UAST Coordenador de Finanças Fábio Wanderson Silva Gomes - Ciências Sociais - SEDE 1º Tesoureiro Clédir dos Santos Lima - Med. Veterinária - SEDE Secretário Geral Édipo Simões Nunes da Hora - História - SEDE Diretor de Combate às Opressões Emanuel George Bezerra da Silva - Química - SEDE 2º Secretária Isa Gabriela Sena Rodrigues - Gastronomia - SEDE Diretor de Comunicação Lucas Martins Castelo Branco - Eng Elétrica - UACSA Diretor de Ensino, Pesquisa e Extensão Phillipe Ricardo Silva Araújo - Letras - SEDE Diretor de Cultura Will Jones Moura Soares da Silva Diretor de Planejamento Gessé da Silva Rodrigues Diretor de Assistência Estudantil Brenda Silva Oliveira
QUEM VEM COM TUDO NÃO CANSA QUEM TEM UM SONHO NÃO DANÇA No dia 23 de Novembro de 2017 foi eleita a nova diretoria do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UFRPE, entidade de representação máxima estudantil dentro de nossa universidade. Nossa gestão se chama “Quem Vem Com Tudo Não Cansa” e é composta por 109 membros distribuídos entre as três unidades acadêmicas (UAG, UAST e UACSA) e o campus sede (Recife).
O que nos motivou a ser DCE foi principalmente a indignação de ver a educação e os direitos básicos da população brasileira em risco com a emenda 95 que, por exemplo, congela por 20 anos os investimentos em saúde, educação e segurança; a possibilidade de perda dos direitos a assistência estudantil, a manutenção de uma UFRPE de qualidade, os espaços do DCE UFRPE abandonados e sem gestão há mais de um ano, e a vontade de construir um DCE que represente de verdade os anseios dos e das estudantes da UFRPE.
Eleitos com 1266 votos iniciamos nossa gestão com vários desafios, entre eles destacamos: - a revitalização e abertura dos espaços destinados aos\as estudantes, através de mutirões de limpeza abertos ao público conseguimos tornar reutilizáveis espaços como a sede e a quadra do DCE, ambos localizados em Recife, - realizamos a nossa posse no Salão Nobre da Universidade e nos dias seguintes fizemos o primeiro seminário de gestão do DCE para traçarmos os planejamentos de nossas diretorias, - inauguramos a xerox do DCE na Unidade Acadêmica do Cabo de Santo Agostinho (UACSA), além de reunir com a direção e estudantes como proposto em nossa campanha DCE itinerante, e ainda adquirirmos mais um espaço para os/as estudantes que será o espaço vivência dessa unidade, - realizamos através de muita luta a diminuição do valor do almoço oferecido para os/as estudantes da Unidade Acadêmica de Serra Talhada (UAST), unidade que infelizmente ainda não inaugurou o RU, - realizamos o 1º Fórum de Diretórios Acadêmicos (DA) da Sede para realização do nosso festival de cultura com o tema Inquietações. É assim que a nossa gestão se organiza dentro da universidade. Somos a galera que luta por uma UFRPE que caibam todos e todas, sem opressões, com muita qualidade, oportunidade de estágios, que garanta a permanência com assistência estudantil, pois quem entrou quer ficar, e que entenda que somos uma universidade centenária e que o maior patrimônio da universidade é o vivo e portanto somos nós estudantes, distribuídos do Sertão ao Litoral. Em diálogo com os Diretórios Acadêmicos convidamos todos e todas a conhecer e construir o DCE da UFRPE e se somar a essa gestão que já conquistou grandes vitórias, mas que ainda tem muito a conquistar ao longo de 2018.
Vamos de mãos dadas!
QUEM ENTROU QUER FICAR, PERMANECER E TRANSFORMAR!!! As políticas de assistência estudantil visam garantir a permanência dos/as estudantes e a qualidade da formação acadêmica através de programas que nos ajudam a estar na Universidade. Estes programas têm como objetivo auxiliar os/as estudantes que necessitam de subsídios específicos para permanência, construindo assim mais condições para o ingresso e egresso no ensino superior público brasileiro.
As bolsas são pensadas a partir de medidas que buscam combater situações de repetência e evasão, podemos destacar a Casa do Estudante, o Restaurante Universitário, as bolsas PAI e PAD etc. Vale salientar que o programa de assistência estudantil é um direito garantido pelo Plano Nacional de Assistência Estudantil (PNAES), um documento construído por muitas mãos e que foi pauta conquistada do Movimento Estudantil. Nessa perspectiva, a gestão “Quem Vem Com Tudo Não Cansa” entende que a pauta de assistência estudantil é fundamental na busca por uma universidade pública, democrática e de qualidade, em que de fato proporcione condições básicas para nossa formação. Nesse sentido lutamos por nenhum direito a menos na Assistência Estudantil. Nos comprometemos a lutar para que os programas oferecidos sejam continuamente melhorados e/ou ampliados, e que novas políticas sejam implementadas, visando uma Universidade cada vez mais pluralizada e que garanta não apenas o acesso, mas a permanência de ingressantes da UFRPE.
A UNIÃO FAZ A FORÇA! PLANEJAR A GESTÃO PARA AVANÇAR NAS CONQUISTAS A Diretoria de Planejamento do DCE UFRPE Odijas Carvalho de Souza - Gestão Quem Vem Com Tudo Não Cansa à convite da PROPLAN (Pró Reitoria de Planejamento) participou no dia 21 de fevereiro de 2018 de um encontro no qual se estabeleceu uma parceria para construção de um plano de ação que norteará, durante nossa gestão, as atividades propostas por todas as diretorias que compõe o DCE.
Segundo o Diretor Executivo de Planejamento, Gessé Rodrigues (Estudante de Administração UFRPE- Sede) “aceitamos o convite da PROPLAN com muito prazer por entendermos a real importância de um planejamento para as diretorias da nossa entidade estudantil e saber que ele vai facilitar a colheita de bons resultados almejados por todos os Diretores”. A parceria logo tomou forma e a Pró Reitora Carolina Raposo agendou um segundo encontro com as demais Diretorias do DCE e a participação do vice-reitor, professor Marcelo Brito Carneiro Leão, que foi realizado no dia 07 de março de 2018, onde explicou a importância do planejamento e o caminho a ser trilhado para construção do plano de ação. Diante do entusiasmo dos membros do DCE foi possível o início do planejamento ainda no segundo encontro, onde foram elaboradas de modo profissional a Missão e a Visão do DCE UFRPE durante sua gestão e ao seu fim, respectivamente. No dia 20 de Março, o terceiro encontro foi marcado pela elaboração e conclusão do plano de ação, onde estabelece quais atividades serão realizadas pelas diretorias e os seus respectivos prazos, e pode ser conferido na sala do DCE situada no Campus Sede, assim como em espaços físicos do DCE nas Unidades Acadêmicas. A construção do planejamento do DCE em parceria com a PROPLAN nos rendeu muito aprendizado e disposição para cumprir tudo aquilo que foi planejado por todas as diretorias. Somos muito gratos a Pró Reitora Carolina Raposo pelo seu excelente trabalho.
NENHUM RETROCESSO: DCE na luta contra às Opressões. Opressão aponta para a transformação das diferenças em desigualdades, a fim de colocar determinado grupo social em desvantagem, e assim aumentar ainda mais a exploração sobre esse grupo. O atual sistema econômico, o capitalista, traz em sua construção de nação uma história estruturada pelo massacre dos povos originários, mortes de negros/as, indiginas, sertanejos, população periférica urbana etc. A atual universidade pública brasileira traz em sua essência uma pluralidade de povos, estilos e estéticas. Seja na pele, na roupa ou no comportamento, toda essa diversidade deve ser respeitada. Pois, é a libertação dos corpos que transforma o sistema. Lutar contra a LGBTfobia, o Racismo, a Misoginia, o Machismo e as demais opressões, é a resistência da universidade contra a sistemática do mundo atual. Essa luta nos UNE. “Sonha e serás livre de espírito... luta e serás livre na vida.” (Che Guevara)
PROJETO ESCOLA MULTICULTURAL No dia 28 de fevereiro aconteceu o primeiro evento do projeto escola multicultural. Nesse encontro 96 alunos das escolas públicas Lions Parnamirim, Candido Duarte e Silva Jardim estiveram presentes na UFRPE para um dia de aulas nada convencional. Além de conhecer alguns pontos da nossa universidade, os alunos puderam participar de oficinas e debates. Nossa próxima excursão será a fundação Joaquim Nabuco, programada para acontecer no mês de maio. O “PEMC” tem como objetivo principal a inclusão social de jovens estudantes da rede pública, entendendo que falta incentivo por parte do estado para que esses jovens, em sua grande maioria de periferia, tenha acesso aos espaços de cultura e arte oferecidos pelo governo, que na sua maioria acaba sendo consumido por turistas e por um público seleto, elitizado. Defendemos uma educação democrática e uniforme para todos os/as brasileiros/as, sem distinção de classe, cor ou religião. Participe do projeto conosco!
EMANCIPAÇÃO DAS UNIDADES ACADÊMICAS DA UFRPE: conheça a opinião dos campi UAG-UFRPE A Unidade Acadêmica de Garanhuns (UAG-UFRPE) é uma unidade em desenvolvimento, nesse sentido podemos destacar, por exemplo, a falta de estrutura básica como o Restaurante Universitário (RU) e a Biblioteca. Além disso há também deficiências estruturais nos prédios que já existem e deficiências materiais. Contudo a proposta de emancipação sugerida pelo MEC, colocou o brilho nos olhos de quem viu a oportunidade de desenvolvimento para a UAG. Também levantou o seguinte questionamento: “será uma manobra para sucatear a nova universidade e abrir as portas para a privatização numa época de diminuição de gastos?”. É importante destacar que não houve nenhuma solicitação de emancipação por parte da UAG ou UFRPE, o nome da unidade foi adicionado ao processo de emancipação sugerido diretamente pelo MEC. Após isso uma grande movimentação foi realizada na unidade, aulas foram suspensas e todas as categorias se envolveram em um debate acerca desse processo de emancipação. Foi acordado que a comunidade acadêmica decidiria o rumo do processo, ou seja, se continuaria com a emancipação ou não. Após semanas de debates e ocorrida a votação, foi obtido o resultado favorável para emancipar. Apesar do resultado favorável a comunidade acadêmica ainda continua preocupada com o futuro de nossa Universidade. A atual conjuntura politica em que nosso país se encontra é muito preocupante, cada dia é mais evidente o sucateamento das instituições federais e o corte de verbas nos deixa cada dia mais próximo da privatização. Para o correto desenvolvimento da nova unidade, uma comissão com várias subdivisões foi formada para regulamentar o funcionamento desse processo, comissão essa composta por membros do corpo docente, discente e técnicos administrativos da UAG. Porém esse processo ainda não está bem claro para a comunidade acadêmica. O projeto de lei da Câmara, PLC 6/2018 terá de voltar para nova análise da Câmara dos Deputados. Isso porque o projeto original criava apenas a Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar), que surge a partir do campus da Universidade Federal do Piauí (UFPI) em Parnaíba, mas os senadores incluíram no texto a criação da Universidade Federal do Agreste de Pernambuco (UfAPE), que nasce da Unidade Acadêmica de Garanhuns (UAG-UFRPE). O vislumbre da independência institucional mistura-se com o medo da privatização nesse caminho desenvolvimentista.
Emancipação política da UAST! O projeto de lei 5.173/2016, de autoria do Deputado Federal Kaio Maniçoba (PMDB) deixou a comunidade acadêmica da UAST (Unidade Acadêmica de Serra Talhada) assustada, surpresa e com muita insatisfação, pois não ocorreu uma discussão preliminar sobre o tema com a comunidade em nenhum dos seus níveis. O projeto de lei visa emancipar a unidade da UFRPE (Universidade Federal Rural de Pernambuco), propõe a emancipação com a criação da Universidade Federal do Sertão a partir da estrutura física da unidade. O PL apresentado em maio de 2016 gerou polêmicas, sobretudo pela forma que foi proposto, diante disso, de 2016 para 2018, a comunidade acadêmica por entender que não houve diálogo, que o projeto é impositivo e antidemocrático, construiu uma série de ações, que vão contra o projeto de lei, desde nota lançada pela direção declarando que os representantes legais da UFRPE não foram convidados a discutir ou opinar sobre o tema, até a solicitação da suspensão do trâmite, abaixo assinado, reuniões convocadas pela direção geral/acadêmica e o conselho técnico administrativo (CTA), reuniões com o fórum de diretório acadêmicos (entidades de representações de cada curso), até paralizações locais na avenida (Av/Gregório Ferraz) que dá acesso a unidade. Nesse sentido, a gestão local e a gestão superior, representadas exclusivamente pela diretora da UAST Profa. Drª Katya Sousa, e pela Magnifica Reitora da UFRPE Profa. Maria José de Sena, convidaram o Prof. Dr. Ricardo Luiz Lange Ness, reitor Pró-tempore da Universidade Federal do Cariri, para uma reunião aberta, dando continuidade as discussões sobre emancipação, os pós e contras, pontos positivos e negativos, reunião essa que não aconteceu ainda. O Diretório Central dos Estudantes – DCE/UFRPE, gestão “Quem vem com tudo não cansa” realizou no início de fevereiro de 2018 uma reunião aberta com os/as estudantes da unidade com o objetivo de discutir o histórico de emancipação política da unidade, proposta encaminhada e aprovada durante uma reunião do CTA e CGCD (Colegiado Geral de Coordenação Didática) no mês anterior. A profa. Nicole Pontes, membro do CTA foi quem se dispôs a fazer um levantamento histórico desse processo. Enquanto o processo segue em tramitação, a comunidade aguarda a chegada do reitor pró tempore do cariri com um formulário no qual constam as perguntas elaboradas pela comunidade, nas discussões de 2016 até 2018. Emancipação é um processo natural, e entende-se o poder de uma universidade autônoma, porém, precisa-se levar em consideração a situação do país mediante os cortes na educação, aprovação da PEC 241/55 por exemplo, a região do sertão de Pernambuco quer crescer, precisa crescer, mais precisa crescer com qualidade, congelamentos de investimentos em educação por vinte anos não garante a manutenção ou solução dos problemas estruturais da unidade, problemas que podem ser resolvidos com mais investimentos e não com cortes.
RESISTIR É CRIAR, RESISTIR É TRANSFORMAR: o grito ecoado no Fórum Social Mundial (FSM 2018) Os principais movimentos sociais, populares e sindicais do mundo participaram do dia 13 ao 17 de março do FSM em Salvador - BA. O evento iniciou com uma grande caminhada do Campo Grande até a praça Castro Alves, no centro antigo da cidade, conhecida como Praça do Povo e palco das maiores manifestações de luta e resistência baiana. Concebido como um espaço de troca, na edição de 2018 o FSM procurou definir estratégias de resistência às políticas neoliberais de desmonte dos direitos sociais e ao enfrentamento aos golpes antidemocráticos que acontecem na América Latina nos últimos anos. Dentro das diversas atividades podemos destacar as discussões acerca do estado de exceção no Brasil e as desigualdades, a fragilidade democrática e o poder das elites, a judicialização da política e a politização da justiça, o preconceito racial, violência e discriminação dos direitos humanos no Brasil do golpe, e principalmente os desafios da atualidade: a luta pela unidade em um futuro incerto. Durante o evento aconteceu o assassinato da vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes, fatalidade que comoveu todo o país e tornou-se assunto central no fórum, trazida a discussão na fala do ex-presidente Lula no ato em defesa da Democracia e na Assembléia Mundial das Mulheres. O DCE UFRPE - Odijas Carvalho de Souza esteve presente no Fórum e levou uma caravana da nossa universidade. O FSM foi um momento de buscar solidariedade mundial para o retorno de um pensamento mais progressista, e para o comprometimento com um projeto nacional, ou seja, com a defesa do povo e dos seus direitos.
“Mulheres contra o MACHISMO Mulheres contra o CAPITAL Mulheres contra o MACHISMO e o capitalismo neoliberal” Não basta ser mulher! Tem que ter 70 anos e ainda sofrer tentativa de estupro no onibus. Não basta ser mulher! Tem que ter 55 anos e não saber quando vai poder se aposentar. Não basta ser mulher! Tem que ter 40 anos e saber que seu companheiro de trabalho ganha mais que você só pelo fato de ser homem. Não basta ser mulher! Tem que ter 35 anos, estar cursando o doutorado e ver que você ainda é a única mulher naquela sala de aula e que todos os seus professores são homens. Não basta ser mulher! Tem que entender que é espantoso para muitos, no século XXI, a capacidade de mulheres serem atuantes e protagonistas na política. Não basta ser mulher! Tem que ter 27 anos, tirar licença maternidade sabendo que quando voltar será demitida, e se ver como mas uma mãe desempregada. Não basta ser mulher! Tem que entender que você vai sofrer violência obstétrica na hora do parto, pelo simples fato de que você escolheu parir. Não basta ser mulher! Tem que saber que as pessoas não vão entender o fato de que você não nasceu mulher, mas se descobriu uma ao longo do tempo. Não basta ser mulher! Tem que ter postura/imagem/aparência/pose/comportamento do que todo mundo julga ser uma vivência feminina. Não basta ser mulher! Tem que entender que você vai passar por inúmeros tipos de violências só pelo fato de amar outra mulher. Não basta ser mulher! Tem que entender que você vai sofrer inúmeros tipos de violência PELO SIMPLES FATO DE SER MULHER! Não basta ser mulher! Tem que almejar família, filhos e casamento, mesmo que isso não passe nem perto do que você deseja para sua vida. Não basta ser mulher! Tem que crescer sabendo que seus brinquedos serão apenas bonecas e coisas de cozinha, que futebol, correr na rua, andar de bicicleta é coisa de menino.
Não basta ser mulher! Tem que nascer e já ter as orelhas furadas para demarcar que ali existe uma menina, e se sua mãe não fizer isso com você ela terá que aguentar os questionamentos. Não basta sermos mulheres! Temos que lutar todos os dias pela nossa sobrevivência. Fomos obrigadas ao longo da historia da humanidade a sempre termos que nos reafirmar enquanto alguém merecedora de respeito, merecedoras de direitos. Tivemos que queimar nossos sutiãs para ouvirem que somos alguém. Tivemos que gritar, bater, xingar e quebrar para poderem entender que eramos, uma maioria na sociedade, aptas a votar. Lutamos até hoje para termos direito ao NOSSO corpo. Lutamos até hoje para que tenhamos direito a NOSSA VIDA!
PAREM DE MATAR AS MULHERES! Lutamos para que reconheçam que não somos obrigadas a estarmos sempre no ambiente privado (mães, donas de casa), mas se quisermos isso que seja por escolha, não por imposição, que podemos sim ser mulheres bombeiras, policiais, cientistas, jogadoras de futebol, arquitetas, médicas, advogadas com excelência! Tivemos que ser queimadas, vivas, dentro de uma fábrica para que as pessoas, hoje, reconheçam nossa luta, pelo menos por um dia! Lutamos todos os dias pela equidade entre homens e mulheres, por uma sociedade mais justa para TODOS! Uma sociedade onde nossas crianças possam ser livres para brincarem do que quiserem e quando quiserem, onde meninos e meninas não verão diferença entre si, onde todas e todos as/os jovens tenham as mesmas oportunidades independente de seu gênero, que possam escolher livremente a profissão que querem seguir, a pessoa a quem querem amar, o tipo de família que querem ter e a maneira como vão viver! Um mundo onde o dia internacional da mulher seja lembrado por suas inúmeras vitórias e não apenas pelas lutas que ainda temos que travar!
Você é forte, você é guerreira, você pode ser o que você quiser. VOCÊ É MULHER!
Desde 1944 lutando pelos estudantes do agreste ao sertĂŁo!