MINHA PRIMEIRA OBRA (4a ed. 2019)

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Edição 4

Danielle Fonseca Flavya Mutran Keyla Sobral

04 AGOSTO A PARTIR DAS 10H

Projeto

minha

PRIMEIRA OBRA


Projeto

minha

PRIMEIRA O projeto “Minha Primeira Obra”, idealizado pela Kamara Kó Galeria, promove sua 4ª Edição a partir do primeiro Domingo de Agosto, no dia 04 das 10h às 18h.

OBRA

“Minha Primeira Obra” é uma exposição coletiva que tem como proposta democratizar o acesso à cultura, flexibilizando a aquisição de fotografias de artistas renomados a preços acessíveis, permitindo impulsionar aqueles que apreciam a arte a adquirir sua primeira obra, incentivando assim, o colecionismo na região Norte. Em 2019, o projeto completa 4 anos, e tem aproximado o público a uma seleção de peças escolhidas a partir de um minucioso olhar curatorial da galerista, Makiko Akao, destacando as produções dos artistas convidados. A mostra reúne nomes bastante experientes e reconhecidos, trazendo Danielle Fonseca, Flavya Mutran e Keyla Sobral com criações de inspirações variadas ao salão da Kamara Kó Galeria. Os visitantes terão oportunidade de conferir trabalhos de cada artista, que estarão com 30% de desconto no valor inicial

das obras em exposição. Caso a obra do seu interesse já tenha sido arrematada, ela ainda estará disponível mas passará a ter seu valor original. Não perca tempo! Adquira sua obra!


Na quarta edição do projeto Minha Primeira Obra (2019), a Kamara-Kó Galeria apresenta trabalhos de Danielle Fonseca, Flavya Mutran e Keyla Sobral que, cada uma a seu modo explora o universo das trocas simbólicas de mensagens mediadas por diferentes meios de comunicação. São desenhos, fotografias e objetos que respondem - ou questionam? – as muitas tentativas humanas de vencer a distância e o tempo pela via postal. A delicada relação entre remetente e destinatário continua sendo fonte inesgotável de tensão, seja qual for o meio que se empregue para tal, e nesse sentido é que as silhuetas e reflexos de écrans de Flavya, os caça-palavras de Danielle ou as mensagens em display de Keyla expõem esses desejos de interlocução entre remetente e destinatário, tão antigos e mutáveis quanto a própria escolha da linguagem. Como uma espécie de posta-restante de correspondências improváveis para serem saboreadas sem pressa, essa mostra reúne palavras e imagens à espera do destinatário ideal, que saiba ou queira atentar e atender aos muitos significados latentes de cada obra, tão diferentes entre si e tão próximas numa única intenção que se repete: foram feitas para chegar até alguém como você, atenciosamente.


ARTISTAS

DANIELLE FONSECA FLAVYA MUTRAN KEYLA SOBRAL


DANIELLE FONSECA

Sua poética é composta a partir de elementos da literatura, poesia, filosofia, música e paisagem. Danielle trabalha com poesia, esculturas, objetos, pinturas, fotografia e videoarte. Desde 2007 vem criando caixas de correspondências em aço e alumínio que dialogam com algum escritor ou escritora, mas principalmente com o público diante da obra e da possibilidade de interagir no trabalho pelo meio de cartas que são depositadas nas caixas. Virgínia Woolf, Edmond Jabés e Ana Cristina César são alguns dos escritores para quem a artistas já fez caixas de correspondências. Danielle foi indicada ao Prêmio PIPA em 2016 atualmente está em cartaz em três exposições, respectivamente, “Experiência Vertigem-Novas Aquisições da Coleção Amazoniana de Arte da UFPA” (MUFPA-PA), “24° Salão Anapolino de Arte” (Galeria Antônio Sibassoly, Anápolis-GO) e “Exposição VAIVÉM” (CCBB-Centro Cultural Banco do Brasil-SP) e já participou de festivais no Brasil, Escócia, Espanha, Lituânia, Finlândia e Portugal, e de mostras e salões dentre os quais destacam-se: “Nossos passos fazem jorrar a sede” – II Mostra do Programa de Exposições do Centro Cultural São Paulo (SP, 2015); “Pororoca: A Amazônia no MAR”, Museu de Arte do Rio (Rio de Janeiro, RJ, 2014); “Deslize”, Museu de Arte do Rio (Rio de Janeiro, RJ, 2013); “Amazônia – lugar da experiência”, Museu da UFPA (Belém, PA, 2012, 2013); “Outra natureza”, Espaço Cultural BASA (Belém, PA, 2013) entre outros.


Querid_s amig_s, Que tempos, não?! Acham que é o tempo de voltar às cartas? Sempre que crio uma nova caixa-de-correspondências me pergunto a respeito. Aliás, escrever de próprio punho tem sido um exercício físico, de manutenção da grafia e de reconhecimento da própria letra (que anda terrível). Bom, não acredito que o tempo seja o de voltar a escrever cartas, mas talvez de reservar um tempo a elas. Tempo esse, senhor tão bonito. Talvez por isso, as palavras de Caetano Veloso agora estejam gravadas nesta placa de aço, como um apelo permanente, um pedido a ser fixado na memória: Maria Bethânia please send me a letter I wish to know things are getting better. Soube que ele gravou essa canção para a irmã quando exilado em Londres, em 1971. Naqueles quase sete minutos de “Maria Bethânia” está a maior revelação da revolta de Caetano contra a ditadura, sabiam?! E aquela batida de um bumbo imitando um coração?! E o baixo surgindo para fazer o momento onde o coração bate mais forte, seguido pelo violão?! É lindo e é triste, não acham?! O trecho escolhido para a placa de aço da caixa é uma referência, mas também é um convite, não exatamente à Maria Bethânia (bem que eu queria), mas a vocês e ao espectador. Então, Por favor, me escrevam uma carta, eu preciso acreditar que as coisas vão melhorar. E vocês, não?! Abraços, Danielle Fonseca


Artista: Danielle Fonseca “Por favor, me escreva uma carta” Objeto em aço e alumínio Dimensões: 26,3 cm x 32,5 cm Tiragem: 1/10



Artista: Danielle Fonseca Imagens Cruzadas: “tudo estĂĄ dito" II Fotografia em metacrilato Tamanho: 21,0 x 29,7 cm 2019 Tiragem: 1/10


FLAVYA MUTRAN

Flavya Mutran nasceu em 1968, em Marabá (PA). É doutora pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais pela UFRGS (Porto Alegre), onde atualmente vive e trabalha. Atua no campo da fotografia desde 1989. Iniciou na Associação Fotoativa (Belém) e, desde então, participa de exposições individuais e coletivas, salões de arte e grupos de pesquisa sobre imagem, arte e comunicação. Possui obras em diversos acervos, como da Coleção Pirelli MASP de Fotografia (São Paulo), da Coleção Joaquim Paiva, da Fundação Romulo Maiorana (Belém), do MACRS e do MARGS (Porto Alegre) e da Fundação Biblioteca Nacional (Rio de Janeiro). Sua pesquisa Pretérito imperfeito de territórios móveis foi contemplada com o 11º Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia (2010).


Em THERE’S NO PLACE LIKE 127.0.0.1, Flavya aborda o corpo como lugar, como verdadeiro território da mobilidade. “A frase que nomeia as imagens desta série representa muito da postura do internauta e sua relação com o lugar. É através do localhost (127.0.0.1), ou IP local dos computadores, que o internauta estabelece uma espécie de lugar utópico, como um intervalo no tempo e no espaço, em que realidade e ficção são projeções invertidas de uma mesma imagem”, explica. A série é composta de fragmentos visuais desses ambientes, em imagens coloridas de grande formato, feitas a partir de projeções para além dos monitores RGB, em superficies de espelhos, paredes, portas, escadas e páginas de livros. Dominik Giusti


Artista: Flavya Mutran Série THERE’S NO PLACE LIKE 127.0.0.1 (1) Porto Alegre/RS, 2011 Pigmentos minerais / jato de tinta UltraChrome K3 em papel fotográfico matte Tamanho: 60 x 60 cm / 100 X 100 cm Tiragem: 01/10

Obra sem Moldura*

Currículo da Obra Integra a Mostra PRETÉRITO IMPERFEITO DE TERRITÓRIOS MÓVEIS, exibida em Porto Alegre (Galeria Xico Stockinger, CCMQ, abril 2011),em Belém/PA (Espaço Cultural Banco da Amazônia, outubro/nov 2011). O projeto PRETÉRITO IMPERFEITO DE TERRITÓRIOS MÓVEIS foicontemplado com o XI Prêmio FUNARTE Marc Ferrez de Fotografia 2010 e com o edital de ocupação do Banco da Amazônia em 2011.


Artista: Flavya Mutran Série THERE’S NO PLACE LIKE 127.0.0.1 (2) Porto Alegre/RS, 2011 Pigmentos minerais / jato de tinta UltraChrome K3 em papel fotográfico matte Tamanho: 60 x 60 cm / 100 X 100 cm Tiragem: 01/10

Obra sem Moldura* Currículo da Obra Integra a Mostra PRETÉRITO IMPERFEITO DE TERRITÓRIOS MÓVEIS, exibida em Porto Alegre (Galeria Xico Stockinger, CCMQ, abril 2011),em Belém/PA (Espaço Cultural Banco da Amazônia, outubro/nov 2011). O projeto PRETÉRITO IMPERFEITO DE TERRITÓRIOS MÓVEIS foicontemplado com o XI Prêmio FUNARTE Marc Ferrez de Fotografia 2010 e com o edital de ocupação do Banco da Amazônia em 2011.


Artista: Flavya Mutran Série THERE’S NO PLACE LIKE 127.0.0.1 (3) Porto Alegre/RS, 2011 Pigmentos minerais / jato de tinta UltraChrome K3 em papel fotográfico matte Tamanho: 60 x 60 cm / 100 X 100 cm Tiragem: 01/10

Currículo da Obra Integra a Mostra PRETÉRITO IMPERFEITO DE TERRITÓRIOS MÓVEIS, exibida em Porto Alegre (Galeria Xico Stockinger, CCMQ, abril 2011),em Belém/PA (Espaço Cultural Banco da Amazônia, outubro/nov 2011). O projeto PRETÉRITO IMPERFEITO DE TERRITÓRIOS MÓVEIS foicontemplado com o XI Prêmio FUNARTE Marc Ferrez de Fotografia 2010 e com o edital de ocupação do Banco da Amazônia em 2011.


KEYLA SOBRAL

Keyla Sobral. Belém-Pa. Artista Visual e Mestre em Artes pela Universidade Federal do Pará. Atualmente é Doutoranda em Artes pela UFPA. Como artista tem participado de exposições e projetos no Brasil e no exterior, como: Outra Margem Outro Um, Casa das Artes, Belém, 2018; O Designo e a Matéria (Sesc Juazeiro do Norte, Alagoas e Fortaleza) – 2018; Salão Arte Pará - 2017; Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia – 2017, 2014 e 2011; O Designo e a Matéria (Sesc Palmas e São Paulo) - 2017; No Limite/ Am Limit, Museu da UFPA – 2017; Extremos, Galeria Guaçuí, Juiz de Fora – 2017; Amazonian Video Art, The Centre for Contemporary Arts – Glasgow, Escócia - 2016; Para ver se o tempo volta,Galeria Fauna, São Paulo, 2015; Alastramento, Ateliê 397, São Paulo, 2015; Meu Coração (Teu) Território, projeto premiado com o edital Bolsa FUNARTE de Artes Visuais 2014 – 2015, entre outros. Entre Premiações, Bolsas e Residências, destaca: Prêmio Bolsa de Pesquisa e Criação da Fundação Cultural do Pará (2018), Menção Honrosa no 35º Salão Arte Pará 2016, Bolsa Funarte de Estímulo à Produção em Artes Visuais - 2014; Residência Artística do Centro Cultural São Paulo, sendo realizado no Instituto Hilda Hilst e Atelier Aberto em Campinas – SP - 2014; Bolsa de pesquisa, criação e experimentação – Instituto de Artes do Pará – 2014; Prêmio Mídias Locativas Vivo Art Mov Eco Região Amazônica – 2012; Prêmio Aquisição Salão Pequenos Formatos Unama – PA - 2012; Prêmio Aquisição do Salão Arte Pará - 2011; Bolsa de Pesquisa, Criação e Experimentação – Instituto de Artes do Pará - 2011; Bolsa de Pesquisa em Arte da Fundação Ipiranga - 2009; Bolsa de Residência artistica – IAP + Kunsthaus; Alemanha- 2006. Mapeada pelo projeto RUMOS ITAÚ CULTURAL - 2005/2006. Presença em Coleções: Museu de Arte do Rio Grande do Sul, Sesc Nacional, Amazoniana de Arte, Museu Casa das Onze Janelas e Fundo Z.


Artista: Keyla Sobral Titulo: S/ Título, 2019 (1) Técnica: Desenho Tamanho: 21 x 29,7 cm Tiragem única


Artista: Keyla Sobral Titulo: S/ Título, 2019 (2) Técnica: Desenho Tamanho: 21 x 29,7 cm Tiragem única


Artista: Keyla Sobral Titulo: S/ Título, 2019 (3) Técnica: Desenho Tamanho: 21 x 29,7 cm Tiragem única


Artista: Keyla Sobral “Toda piscina que transborda é um oceano “, 2019 Técnica: Desenho Tamanho: 21 x 29,7 cm Tiragem Única


Artista: Keyla Sobral Titulo: S/ Título, 2019 (5) Técnica: Desenho Tamanho: 21 x 29,7 cm Tiragem única


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